Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

AULAAULAAULA 444
Após essa aula o aluno será capaz de analisar avanços e
retrocessos nas políticas educacionais brasileiras
Discutir as principais políticas de educação implementadas no Brasil desde
a chegada dos Jesuítas, no Brasil Colônia, até o Governo Temer.
Demonstrar que a educação como direito social subjetivo é fruto de um pro
cesso histórico marcado por avanços e retrocessos, por perdas e ganhos.
A história da educação
como políticas
públicas e a educação
como direito social
no Brasil
META
OBJETIVOS
1. INTRODUÇÃO
Agora que já estamos familiarizados com os conceitos principais que
nortearão as discussões ao longo da disciplina, vamos voltar nossa
atenção para as políticas públicas em educação, no contexto brasileiro,
especificamente.
Começaremos por uma retrospectiva, apontando as principais ações de
políticas públicas implementadas nos diversos períodos de nossa história.
Na primeira seção, discutiremos as políticas educacionais do Brasil
Colônia (a educação jesuíta e a reforma pombalina). Na segunda,
abordaremos as políticas educacionais do Império (Primeiro Reinado,
Período Regencial e Segundo Reinado) à Primeira República. Na terceira,
o foco será a Era Vargas (Governo Provisório, Governo Constitucional e
Estado Novo). Na quarta, temos as políticas do governo militar, em
evidência. Na quinta, discutimos as políticas públicas em educação, após a
Constituição Federal de 1988, passando pelos governos Collor, Itamar,
FHC, Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro.
Na sexta seção, apresentamos as considerações finais e, na sétima, as
referências utilizadas para a confecção deste material.
Leia atentamente o material didático!
Leia também os textos indicados para complementação do conteúdo desta
aula! Tire suas dúvidas com as tutoras. Bons Estudos!!!
2. AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS NO BRASIL COLÔNIA
2.1 - 210 anos de educação jesuíta
A história da educação brasileira tem como marco o ‘Regimento de D. João
III entregue a Thomé de Souza’, quando de sua viagem para o Brasil, para
assumir o posto de Governador Geral. Nesse documento, o Rei D. João III
orientava todas as ações (políticas públicas) de Thomé de Souza. No
tocante à educação, determinava a conversão (catequização) dos povos
indígenas à fé cristã.
Em 1549, seguindo os
‘Regimentos’ e as orientações do
Governador Geral, os Jesuítas,
liderados pelo Padre Manuel da
Nóbrega, deram início aos
trabalhos educacionais, a partir de
um plano de ensino dividido em
duas etapas: a primeira consistia basicamente no ensino da doutrina cristã,
da língua portuguesa e na alfabetização (escola de ler e escrever); na
segunda, opcional, o educando poderia escolher o ensino profissionalizante
e o ensino médio (gramática latina, para aqueles que pretendiam continuar
os estudos na Europa, mais especificamente na Universidade de Coimbra).
Em 1599, o plano de ensino desenvolvido por Manuel da Nóbrega foi
substituído pelo Ratio atque Institutio Studiorum (ou simplesmente Ratio
Studiorum), uma proposta
educacional pedagógica
universalista (adotada por todas
as escolas jesuítas do mundo
inteiro) e elitista. Nas escolas
tradicionais, cujo número aumentou significativamente, a partir de 1564,
com a aprovação da redízima1, os filhos dos colonos e dos proprietários de
terras tinham acesso ao curso de humanidades (Língua, literatura, poesia,
história, retórica, lógica, combinados com matemática, geografia, filosofia
ciências naturais), enquanto nas escolas transitórias, os índios e os negros
eram catequizados.
2.2 - Reformas Pombalinas: O Iluminismo e Positivismo nas Políticas
Educacionais Brasileiras
Entre 1750 e 1777, o Marquês de Pombal, primeiro Ministro português, sob
a influência do iluminismo e do positivismo implementou uma série de
reformas com vistas aos interesses econômicos do Estado. No campo da
educação, seu objetivo era implementar o ensino laico e público, acessível
aos filhos da elite dirigente. Nesse sentido, em 1759 expulsou os jesuítas,
fechou suas escolas e introduziu as ‘aulas régias’ de Latim, Grego e
Retórica (correspondente ao nível secundário), ministradas por professores
específicos, de formação precária, de forma autônoma e isolada. Segundo
Saviani (2008, p.9),
(...) a responsabilidade do Estado limitava-se ao pagamento do salário
do professor e às diretrizes curriculares da matéria a ser ensinada,
deixando a cargo do próprio professor a provisão das condições materiais
relativas ao local, geralmente sua própria casa, e à sua infraestrutura,
assim como aos recursos pedagógicos a serem utilizados no
desenvolvimento do ensino.
A Reforma Pombalina instituiu uma educação elitista, pois as ‘aulas régias’
eram restritas a alunos que já dominavam conhecimentos básicos próprios
1 Destinação de 10% de todos os impostos arrecadados na colônia para o financiamento das escolas
jesuítas.
das séries iniciais (a chamada escola de primeiras letras), e excludente (os
nativos foram excluídos do processo).
Teoricamente a política educacional pombalina perdurou até 15 de Outubro
1827, quando foi aprovada, pelo Império, a Lei da Escola de Primeiras
Letras, elaborada com base nos princípios da Constituição de 1824 que
estabelecia o desenvolvimento de um sistema nacional de educação e a
oferta de instrução primária e gratuita para todos os cidadãos, incluindo a
população feminina (Art. 179).
3. POLÍTICAS EDUCACIONAIS DO PERÍODO IMPERIAL À
PRIMEIRA REPÚBLICA
3.1 - Do I Reinado ao Período Regencial: Os primeiros passos em direção
à regionalização do ensino
A Lei da Escola de Primeiras Letras é a política educacional que marca o I
Reinado. Previa a instalação de escolas em todas as cidades, vilas e lugares
mais populosos, com o objetivo de ensinar a população a ler e escrever, as
quatro operações básicas da matemática, fração, decimais, proporções,
noções de geometria, gramática da língua nacional, princípios da moral
cristã e da doutrina da religião católica apostólica romana (tradução
nossa)2.
No entanto, na prática essa Lei - inovadora - não chegou a ser
implementada (SAVIANI, 2008), porque as províncias não dispunham de
recursos para financiar a educação pública, gratuita e universal. Na prática
o que se viu foi um retrocesso: a escola voltou a ser uma instituição
comprometida com a moral cristã seguindo os ritos da igreja católica, e se
manteve elistista.
Em 1834, o Ato Adicional à Constituição
do Império transferiu do Estado Nacional
para as províncias a responsabilidade do
ensino primário, dando início ao processo
de regionalização do ensino. Como
consequência desse processo, surgem as
primeiras Escolas Normais – em Niterói (1835), na Bahia (1842) e em São
Paulo (1847) – com vistas à formação profissional e moral de professores
para atuarem no ensino primário.
Por falta de investimento público [no caso da Escola paulista também em
decorrência da aposentadoria do único professor regente], as Escolas
Normais acabaram fechadas, refletindo o fato de que as províncias não
estavam financeira e tecnicamente preparadas para assumirem a
responsabilidade do ensino primário, levando Saviani (2008, p. 9) a afirmar
que “atravessamos o século XIX sem que a educação pública fosse
incrementada”.
2 Artigo 6º da Lei das Escolas de Primeiras Letras, disponível em https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei_sn/1824-
1899/lei-38398-15-outubro-1827-566692- publicacaooriginal-90222-pl.html
3.2 - Do segundo Reinado à Primeira Republica: o nascimento da escola
pública no Brasil
Durante todo o segundo reinado (1840 a 1888), os
investimentos na educação permaneceram irrisórios; a
educação seguia sem diretrizes nacionais e o país foi
acumulando “um grande déficit histórico, em matéria de
educação” (SAVIANI, 2008, p. 9). No entanto, na visão
de Saviani (2015), o início do período Republicano foi
muito fecundo no que diz respeito à criação de uma
escola pública, propriamente dita.
Com a Proclamação da República e a adoção do
federalismo, o poder que até então era centralizadono
imperador foi dividido entre o presidente e os
governadores. A Constituição de 1891 (da Primeira
República) determinou a União responsável pela
educação do Distrito Federal e transferiu para os
governadores a responsabilidade sobre a educação, nos
seus respectivos Estados, concluindo, assim, o processo
de regionalização do ensino, iniciado no período
imperial. Nesse sentido, os estados se viram
praticamente ‘forçados” a reformularem seus sistemas de
ensino e a maioria das reformas ocorreu durante os anos
1920, tendo como referência a bem sucedida Reforma
Paulista.
Por concentrar o maior número de reformas dos sistemas
estaduais de ensino, a década de 1920 pode ser
considerada um período marcado pela implementação de
Reforma Paulista
(1890)
Tentativa de romper com
a tradição humanística e
implementar uma
educação com base nos
princípios do positivismo
(conhecimento
científico), o que na
prática se restringiu à
inclusão de novas
disciplinas no currículo.
Inicia-se com a
reabertura da Escola
Normal (1880) e se
consolida com a
instituição das ‘Escolas
Modelo’; construção de
grupos escolares;
implementação do ensino
seriado, enciclopédico,
obrigatório e gratuito; e
com a adoção de normas
de admissão de
professores, que
passaram a ser
remunerados pelo Estado.
Alavancou, através das
‘Escolas Modelo’, a
formação de professores
no Brasil, pois além de
oferecerem o ensino
primário contribuíam
para o aperfeiçoamento
da formação docente, ao
oportunizarem estágios
para as normalistas.
Introdução da
metodologia intuitiva
(método Pestalozzi) e
inclusão de disciplinas
pedagógicas
várias políticas educacionais, em vários estados brasileiros,
simultaneamente (SAVIANI, 2015).
4. AS POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO ENTRE 1930-1945
A Revolução de 1930 põe fim à Primeira República e Getúlio Vargas, que
contava com o apoio dos militares e da nova classe dominante, assume a
presidência, cargo em que se manteve até 19453.
O nacional-desenvolvimentismo de Vargas, e o seu interesse em
desenvolver a indústria nacional, proporcionaram mudanças significativas
na educação, ao longo de toda a Era Vargas, a começar pela criação do
Ministério de Educação e Saúde, em 1930, que como uma de suas
primeiras ações criou a Universidade Brasileira, a partir da unificação das
faculdades isoladas até então implementadas.
Apesar de ter sido eleito com o apoio dos adeptos da ‘Escola Nova’,
Getúlio implementou, em 1931, a Reforma Francisco Campos através da
qual regulou, em âmbito nacional, o ensino primário, secundário e superior;
criou o Conselho Nacional de Educação; e segmentou o ensino médio nas
modalidades secundário, para as classes dirigentes, e profissionalizante,
para as classes trabalhadoras, com o objetivo de formar mão de obra para a
indústria iminente. Contudo, se “com o incremento da industrialização e
urbanização, começa a haver, também, um incremento correspondente nos
índices de escolarização” (SAVIANI, 2008, p.10), este se mantém “em
ritmo aquém do necessário à vista dos escassos investimentos” (idem).
3 Esse período é dividido em três fases: governo provisório (1930-1934), governo constitucional (1934-
1937), e Estado Novo (1937-1945).
Em resposta à ação getulista, os integrantes da Escola Nova no Brasil
publicaram, em 1932, o Manifesto dos Pioneiros, com a finalidade de
oferecerem diretrizes para uma política de educação diferente daquela que
havia sido implementada. Nesse documento, os adeptos da Escola Nova
apresentam uma série de críticas à Reforma Capanema, como se pode
observar no trecho transcrito do texto original:
A situação actual, creada pela successão periodica
de reformas parciaes e frequentemente arbitrárias,
lançadas sem solidez economica e sem uma visão
geral do problema, em todos os seus aspectos, nos
deixa antes a impressão desoladora de construcções
isoladas, algumas já em ruína, outras abandonas em
seus alicerces, e as melhores, ainda não em termos
de serem despojadas de seus andaimes... (Revista
Brasileira de Estudos Pedagógicos, Brasília, 65
(150), p. 407).
O manifesto era, na realidade, um robusto
projeto de reestruturação da educação no país baseado (i) na
universalização da educação - pública, obrigatória, gratuita, laica e igual -
para todas as crianças entre 5 e17 anos de idade; (ii) na adoção de
propostas pedagógicas modernas; (iii) na autonomia das escolas; e (iv) na
descentralização do ensino.
Era uma proposta inovadora e audaciosa, que infelizmente não foi
considerada pelo governo à época, que optou por uma política pública mais
conservadora para a educação.
Na segunda fase da Era Vargas, a Constituição de 1934 estabeleceu o
ensino primário público e gratuito como uma obrigação do Estado, tornou a
União responsável pela criação de um Plano Nacional de Educação que
abrangesse todos os níveis de ensino, e incluiu a Educação Moral e Política
nos currículos escolares.
Principais representantes da
Escola Nova no Brasil:
Fernando de Azevedo
Anísio Teixeira
Lourenço Filho
Roquette Pinto
Delgado de Carvalho
Hermes Lima
Cecília Meireles
Uma ação inovadora, introduzida por esta Constituição diz respeito à
vinculação orçamentária para financiamento da educação pública no país.
O Art. 156 desta Lei estabelece que “a União e os Municípios deveriam
aplicar nunca menos de 10% e os Estados 20% da arrecadação de impostos
na manutenção e desenvolvimento dos sistemas educacionais”.
Na terceira fase, a Constituição (ditatorial) de 1937, manteve o ensino
primário público e gratuito como uma obrigação do Estado, consolidou a
segmentação do ensino (secundário x profissionalizante), criou a União
Nacional dos Estudantes (UNE), porém suspendeu a vinculação
orçamentária.
Em 1942 veio a Reforma Capanema e com ela a reestruturação do ensino
secundário, o fortalecimento do Ensino Superior e do Ensino
Profissionalizante, com a criação do Sistema ‘S’.
Com a segmentação do ensino (secundário x profissionalizante), o governo
pretendia reduzir a tensão entre a classe empresarial e classe trabalhadora.
A educação para o empresariado tinha o propósito de formar lideranças
nacionais; para os trabalhadores, de formar profissionais qualificados e
passivos. Nesse sentido, a educação, ao invés de estar sendo utilizada como
uma política pública para reduzir as diferenças sociais, estava sendo
utilizada para reforçar a divisão de classes.
Uma crítica às políticas educacionais da Era Vargas, principalmente
àquelas implementadas durante o Estado Novo, é que, de modo geral, na
prática, tais políticas ao invés de priorizarem a universalização do ensino,
objetivavam “formar uma elite de alta qualidade e estabelecer formas de
educação profissionalizante” (ABRUCIO, 2018, p. 45).
5. DA NOVA REPÚBLICA AO GOVERNO MILITAR: DUAS
LDB’s
Entre as duas ditaduras – Vargas e Militar – houve um curto período de
redemocratização, com a promulgação, em 1946, da Constituição da Nova
República.
No tocante à educação, o texto constitucional determinou a obrigatoriedade
da escola primária, manteve a divisão do ensino de nível secundário
(aprendizado científico e técnico), reintroduziu a vinculação obrigatória
para o financiamento da educação pública (fixou em 20% a obrigação
mínima dos estados e municípios e em 10% a obrigação mínima da União)
e delegou à União a responsabilidade de implementar a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, que foi promulgada em 1961.
Em 1964 foi instaurado, por meio de golpe de Estado, o regime militar e
com ele inauguramos, em 1967, uma nova Constituição a qual, para início
de conversa, exclui a vinculação orçamentária destinada a financiar a
educação pública.
Durante o governo militar, a educação reduziu-se à prática tecnicista de
transferência de conhecimento de professores para alunos, tendo como foco
a ‘preparação’ de mão de obra para o mercado de trabalho.
Para mencionar algumas realizações importantes, durante o governo militar
foi criado o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), visandoa
erradicação do analfabetismo; foi realizada a reforma universitária (Lei
5.540/1968), e promulgada a nova Lei de Diretrizes e Bases (Lei
5692/1972)4 , considerada retrógrada e conservadora.
6. A EDUCAÇÃO COMO DIREITO SOCIAL
Com o fortalecimento de governos liberais por todo o mundo e com a
pressão política interna do Movimento ‘Diretas Já’, realizou-se, em 1º de
Janeiro de 1985, eleições indiretas para Presidente, com a eleição da chapa
Tancredo Neves e José Sarney.
Uma das primeiras ações de José Sarney [vice-presidente que assumiu o
cargo em 15 de março de 1985, em virtude do falecimento de Tancredo] foi
justamente convocar uma Assembleia Nacional Constituinte.
Em 1988, com a promulgação da Constituição Federal, finaliza-se,
oficialmente, o governo militar. A Constituição Cidadã, como é conhecida,
ampliou significativamente os direitos sociais do cidadão brasileiro, dentre
os quais destacamos a educação, que também passou a ser considerada
direito subjetivo.
Direitos subjetivos são aqueles efetivamente garantidos ao indivíduo pela
Lei. Seu descumprimento implica em responsabilização das autoridades
competentes.
6.1 – AS POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO DURANTE OS
ANOS 90:
Durante a década de 1990 o Brasil teve três Presidentes: Fernando Collor
de Mello (1990-1992), Itamar Franco (1992-1995) e Fernando Henrique
Cardoso (1995-2003) e as políticas educacionais variaram
significativamente entre um governo e outro.
6.1.1. Políticas Educacionais no Governo Collor de Melo
Segundo Veloso (1992) apud Yanaguita (s/d, p.3), durante o governo
Collor as políticas educacionais foram marcadas “por forte clientelismo,
privatização e enfoques fragmentados” e por “muito discurso e pouca ação”
[ARELARO (2000), FRANÇA (2005) apud Yanaguita (s/d, p.3)].
Collor lançou, em 1990, o Programa Nacional de Alfabetização e
Cidadania (PNAC), objetivando no prazo de 5 anos a redução, em 70%, do
número de analfabetos no país. Para o longo prazo, o documento explicita
não apenas a intenção de erradicar o analfabetismo mas também a de
universalizar o ensino fundamental.
Além do PNAC, foi lançado o “Programa Setorial de Ação do Governo
Collor na área de Educação (1991-1995)”, documento no qual o governo
explicitava sua política educacional, fixava metas para a educação, definia
recursos para o seu financiamento e previa a gestão democrática do ensino.
O objetivo principal deste Programa era inserir o país na revolução
tecnológica, através da introdução, na área da educação, dos princípios de
equidade, eficiência, qualidade e competitividade.
Visando o sucesso do seu Projeto de Reconstrução Nacional (1991), buscou
adequar a oferta da educação à demanda (quantidade) e às necessidades da
população brasileira e nesse sentido buscou desenvolver mecanismos de
integração e articulação entre governo, sociedade e iniciativa privada.
6.1.2. Políticas Educacionais no Governo Itamar Franco
No governo Itamar Franco foi elaborado o Plano Decenal de Educação para
Todos, para o decênio 1993-2003. Este documento, além de ser um
diagnóstico da situação do ensino fundamental no Brasil, naquele momento,
identificava os problemas da educação brasileira e apontava estratégias a
serem implementadas visando a minimização/eliminação dos mesmos,
assim como sugeria estratégias a serem adotadas para garantir a
“universalização da educação fundamental e a erradicação do
analfabetismo”, admitindo-se uma ação integrada entre as três esferas
governamentais (SAVIANI, 1999).
O Plano explicitava, também, uma visão descentralizadora para as políticas
educacionais na medida em que previa a modernização da gestão, baseada
na concessão de autonomia financeira, administrativa e pedagógica,
visando o aumento da produtividade e da competitividade das instituições
de ensino.
Objetivando a universalização do ensino básico, a erradicação do
analfabetismo e a melhoria da qualidade da educação, o Plano explicitava a
intenção de aumentar os recursos financeiros para o financiamento e de
definir “instrumentos para controle dos gastos públicos em educação de
forma a evitar que os recursos, que legal e constitucionalmente eram
destinados a essa área fossem aplicados em outros programas”
(YANAGUITA, s/d, p. 5).
Infelizmente, segundo Saviani (1999), esse plano nunca chegou a ser
implementado, limitando-se apenas a orientar algumas ações da esfera
federal no âmbito da educação.
6.1.3. Políticas Educacionais no Governo FHC
Em 1995, o Presidente Fernando Henrique Cardoso assume a Presidência
da República e, segundo Yanaguita (s/d, p. 5), “os eixos da política
educacional permearam o estabelecimento de um mecanismo objetivo e
universalista de arrecadação e repasse de recursos mínimos para as escolas”,
o que condiz com as propostas do Estado em reduzir sua área de atuação e
transferir para o setor privado parte dos serviços que até então estavam,
prioritariamente, sob a responsabilidade do setor público. Segundo Durham
(2010), a maioria das políticas educacionais implementadas pelo governo
FHC foram orientadas pela LDB – Lei 9394/96.
No documento “Mãos à obra Brasil” a União redefine, com base no
princípio da descentralização, as atribuições das três esferas de governo, na
oferta dos serviços de educação: a União passou a ser responsável pela
coordenação e gerenciamento das políticas educacionais; e Estados e
Municípios se tornaram responsáveis por sua execução, desfrutando de
certa flexibilidade e autonomia na implementação das ações.
No entanto, segundo Pinto (2000), Arelaro (2004) e Rodriguez (2001) apud
Yanaguita (s/d, p.8), “esta descentralização foi feita de modo inadequado
(sem planejamento nem prioridade claras), visto que boa parte dos
municípios não se encontrava preparada administrativa e
pedagogicamente” para assumir tal responsabilidade.
Durante o governo FHC foi criado o Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério
(FUNDEF)4; implementada a nova LDB - Lei 9496/1996 e o novo sistema
de avaliação da educação brasileira.
Uma crítica às políticas educacionais no período FHC diz respeito aos
efeitos perversos da focalização das políticas – e, portanto, do investimento
público - no ensino fundamental: redução do número de vagas e perda da
qualidade do ensino infantil, médio e da Educação para Jovens e Adultos.
A educação superior continuou sob a responsabilidade da União, muito
embora, tenham surgido várias Universidades Estaduais, inclusive como
uma tentativa dos governos estaduais de cobrirem as lacunas do ensino
superior, tendo em vista seu relativo abandono/sucateamento, durante o
governo FHC.
Verificou-se também um aumento do número de Instituições privadas de
Ensino Superior as quais, segundo Durham (2010), não foram diretamente
beneficiadas com nenhuma política governamental. Pelo contrário, tais
instituições perderam a vantagem da isenção fiscal e foram submetidas ao
Provão, o que acirrou a competição entre elas. Importante ressaltar que, em
2001, foi criado o Fundo de Financiamento ao estudante do Ensino
Superior (FIES), uma política de financiamento que beneficia,
indiretamente, as instituições privadas.
Em relação ao ensino técnico-profissionalizante, o governo FHC separou a
formação técnica para o mercado de trabalho da formação propedêutica;
4 O financiamento da educação brasileira e a avaliação do sistema educacional serão abordados em
aulas específicas.
em grande parte essa medida deveu-se ao fato de que os cursos oferecidos
pelas Escolas Técnicas Federais, que além do curso técnico contavam com
formação propedêutica de excelente qualidade, estavam sendo usados, por
grande parte dos alunos, principalmente aqueles de classe social mais
elevada, como um pré-vestibular para ingresso nas Universidades Federais.
Ao implementar esta medida FHC afastou das Escolas Técnicas os alunos
interessados no curso superior.
6.2 - AS POLÍTICAS PÚBLICAS EM EDUCAÇÃO APÓS OS ANOS
2000
Nos anos 2000 temosquatro presidentes com mandatos já concluídos: Luiz
Inácio Lula da Silva (2003-2011); Dilma Rousseff (2012-2016); Michel
Temer (2016-2018); e Jair Messias Bolsonaro (2019-2022).
Nesse ano de 2023, o Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, que venceu o pleito
eleitoral de 2022, volta ao cargo. Porém, como se trata de um governo
incipiente, este não será abordado nesta aula.
6.2.1 – Os governos Lula e Dilma
Durante os anos 2000 (2003 a 2016) o Brasil foi governado por dois
Presidentes – Lula e Dilma – ligados ao Partido dos Trabalhadores. Ambos
os governos caracterizaram-se por um maior intervencionismo, inclusive na
área da educação, cujas políticas focalizaram o ensino técnico
profissionalizante e o ensino superior.
Em relação ao primeiro, chama a atenção a expansão da Rede Federal de
Educação Profissional, Científica e Tecnológica, em todo o território
nacional: “entre 2003 e 2016, o Ministério da Educação concretizou a
construção de mais de 500 novas unidades referentes ao plano de expansão
da educação profissional, totalizando 644 campi em funcionamento”
(BRASIL, MEC, 2017).
FIGURA 1: BRASIL - Distribuição espacial, segundo a UF, das
Instituições que formam a Rede Federal de Educação Profissional,
Científica e Tecnológica (2017)
Fonte: http://redefederal.mec.gov.br/instituicoes. Acesso dia 10/02/2023
Em relação à educação superior, também verificou-se a expansão da rede
federal com a criação de novas Universidades e inauguração de novos
Campi, tendo havido, inclusive, uma forte política de interiorização do
ensino superior no Brasil (Programa REUNI).
Além de manter o FIES (após reestruturações), implementou o Programa
Universidade Para Todos (PROUNI), com a finalidade de conceder bolsas
de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais, em
instituições de ensino superior privadas, principalmente para a população
de baixa renda, e adotou medidas – Bolsa Permanência, FIES e PNAES -
para garantir a permanência dos estudantes no ensino superior.
O governo Dilma deu continuidade a todas as políticas educacionais do
governo Lula, e buscou ampliar ainda mais o acesso da população ao
ensino, através da implementação do Programa Nacional de Acesso ao
Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC e PRONATEC-EJA), com o
objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a educação profissional e
tecnológica no país.
6.2.2 – O governo Temer
O governo Temer representou um enorme
retrocesso para a educação brasileira, na medida
em que esvaziou as políticas educacionais que
estavam em curso no país e buscou promover
mudanças estruturais que favoreciam
significativamente o setor privado. Uma das
mudanças – felizmente não aprovada pelo
Congresso Nacional – dizia respeito à destinação
de recursos do FUNDEB para as Instituições
privadas. Na prática isto significaria menos
recursos públicos para as escolas públicas e
injeção de recursos públicos nas escolas privadas.
Principais pontos da reforma
do ensino médio
O Currículo do ensino médio será
definido pela BNCC.
Carga horária do ensino médio
será dividida da seguinte forma:
60% da carga horária para
conteúdos comuns; 40% para
assuntos específicos, de acordo
com o itinerário formativo
escolhido pelo estudante
(disciplinas eletivas).
Itinerários formativos:
(1) linguagens;
(2) matemática;
(3) ciências da natureza;
(4) ciências humanas; e
(5) formação técnica.
As escolas devem oferecer pelo
menos um itinerário formativo.
Inglês passa a ser disciplina
obrigatória a partir do 6º ano do
ensino fundamental. Se a escola
ofertar segunda língua,
preferencialmente deve ser o
espanhol.
Português e Matemática são
disciplinas obrigatórias nos 3
anos do ensino médio.
“A privatização, o desmonte das leis educacionais como a Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional, a desconstrução da educação infantil, a
prevalência da agenda de reforma empresarial e o descumprimento do
PNE” (DANIEL CARA, 2017 apud UCZAK et al, 2020, s/p), assim como
o esvaziamento do FIES, do PROUNI e a redução dos mecanismos de
participação e controle social constituíam a agenda de políticas públicas em
educação deste governo.
Em 2017, o governo aprovou a reforma do ensino médio (Lei 13.415/2017),
que tem como principal justificativa o grande contingente de evasão escolar
no ensino médio e também o elevado número de “egressos/as do ensino
médio que não prosseguem os estudos no ensino superior e nem conseguem
uma colocação profissional” (CÁSSIO e GOULART, 2022).
Segundo Jacomini (2022, p. 267), trata-se de uma reforma de grandes
proporções, estabelecida de cima para baixo (política top-down), com
participação restrita ao setor privado.
Apesar de ter sido aprovada no governo Temer, o processo de
implementação da reforma do ensino médio teve início no governo de Jair
Bolsonaro, ressaltando-se que apesar das diretrizes nacionais serem de
responsabilidade do Ministério da Educação (MEC), os Estados é que são
os responsáveis diretos pela implementação da mesma, dado que, de acordo
com o §3º do Art. 209 da Constituição Federal brasileira de 1988, “Os
Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no ensino fundamental
e médio”.
O Estado de São Paulo foi o primeiro a dar início à implementação do novo
ensino médio, em 2021, em meio à pandemia e durante o isolamento social,
porém na maioria dos Estados brasileiros tal processo teve início no
primeiro semestre de 20225.
6.2.3 - O governo Jair Bolsonaro
No período do governo Bolsonaro experimentamos, mais uma vez, uma
série de retrocessos na área da educação, a começar pelo
contingenciamento de verbas para a educação básica e para a educação
superior.
Um outro ponto que marca as políticas públicas em educação deste governo
é, na visão e Lobo (2020), diz respeito à quebra da autonomia - política,
pedagógica, de gestão e financeira - das instituições de ensino em todos os
níveis. Como exemplo mencionamos o Programa Nacional das Escolas
Cívico-Militares e o Programa Future-se. No primeiro os militares
assumiriam a gestão escolar; no segundo a gestão seria compartilhada entre
as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) e as Fundações de
5 A reforma do Ensino Médio será estudada mais aprofundadamente em aula específica. Nessa ocasião
trataremos do conteúdo da reforma, da visão de pesquisadores sobre as consequências desta reforma e
do processo de implementação do novo ensino médio nos Estados brasileiros, principalmente no Estado
do Rio de Janeiro.
Apoio à Pesquisa, por meio da assinatura de um contrato de resultados
firmado entre as IFES e o MEC. Segundo Lobo (2020, p.5) “, o contrato de
resultado equivaleria, na prática, a um contrato de gestão, onde o controle e
a avaliação de desempenho das IFES e dos servidores serviria como forma
de coerção.
Outro prejuízo para a educação, que se repercute em várias outras áreas e
na qualidade de vida da sociedade - foi a política de enfraquecimento das
atividades de pesquisa e extensão, nas universidades. Segundo Lobo (2020,
p. 5),
“no projeto Future-se a produção científica está atrelada aos interesses estritos
do mercado. (...) Pesquisas “aceitáveis” nesse programa são aquelas que
apresentem resultados em curto prazo e produzam “produtos” a serem
comercializados na bolsa de valores”.
São também apontados por Lobo (2020) como prejuízos para a educação
brasileira, ao longo do governo Bolsonaro: (i) o fortalecimento do setor
educacional privado, vis a vis o enfraquecimento do setor público,
principalmente via corte de verbas; (ii) a mudança de foco na formação
continuada de professores, de uma formação teórica e prática visando a
formação de um docente com autonomia intelectual, para uma formação
técnica-instrumental, para um sistema tradicional, na tentativa de expurgar
o método paulo-freiriano de ensino.
Outra marca das políticas educacionais deste governo é o estímulo ao
empreendedorismo, em um cenário de precarização das relações
trabalhistas e de recrudescimento de oportunidades no mercadode trabalho,
e a defesa do ensino domiciliar (modalidade de ensino realizado em casa,
sem vínculo com instituição de ensino, em que pais ou responsáveis ou
tutores assumem o papel de professor).
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esperamos ao final desta aula, que você compreenda que as políticas em
educação não são definitivas; não são imutáveis. Pelo contrário, as ações do
Estado na educação brasileira variam significativamente ao longo do tempo
e de um governo para outro, isso porque muitas políticas públicas em
educação não são políticas de Estado.
É importante observar que em alguns momentos prevaleceram ações
voltadas para a universalização do ensino, em outros, as políticas públicas
em educação se revelaram excludentes e elitistas. Na realidade,
considerando todo o percurso histórico das políticas públicas em educação,
pode-se dizer que a exclusão e a elitização são a regra; a universalização, a
exceção.
Outro ponto importante a se destacar é que a história das políticas públicas
em educação é marcada por avanços e retrocessos. E, por esses motivos,
continuamos acumulando um “grande déficit histórico em educação”
(SAVIANI, 2008, p.9).
8. REFERÊNCIAS
ABRUCIO, F. L. Uma breve história da educação como política pública no
Brasil. In DALMON, D. L, SIQUEIRA, C., BRAGA, F. M. (orgs).
Políticas Educacionais no Brasil: o que podemos aprender com casos reais
de implementação? São Paulo. Edições SM, 2018.
CÁSSIO, Fernando; GOULART. Débora Cristina. A implementação do
Novo Ensino Médio nos estados: das promessas da reforma ao ensino
médio nem-nem. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 16, n. 35, p. 285-
293, mai./ago. 2022. Disponível em:v. 16 n. 35 (2022): A implementação
do Novo Ensino Médio nos estados | Retratos da Escola (emnuvens.com.br)
DURHAM, E. R. A Política Educacional do Governo Fernando Henrique
Cardoso: Uma visão comparada. NOVOS ESTUDOS/NOVEMBRO 2010.
Disponível em:
https://www.scielo.br/j/nec/a/ZqWdPJCGT5C6QnCWp6pFQLf/abstract/?l
ang=pt
JACOMINI, Márcia Aparecida. Novo Ensino Médio na prática: a
implementação da reforma na maior rede de ensino básico do país. Revista
Retratos da Escola, Brasília, v. 16, n. 35, p. 285-293, mai./ago. 2022.
Disponível em:v. 16 n. 35 (2022): A implementação do Novo Ensino
Médio nos estados | Retratos da Escola (emnuvens.com.br)
LOBO, Sônia A. Políticas para educação sob o Governo Bolsonaro e seus
impactos sobre a formação de professores. Disponível em LOBO.-Sonia-
A.-Políticas-para-educação-sob-o-Governo-Bolsonaro-e-seus-impactos-
sobre-a-formação-de-professores.pdf (sintef.org.br). Acesso: 12/02/2023.
MELO, J. M. S. História da Educação: Licenciatura em Matemática.
UAB/IFCE, Fortaleza, 2012. Disponível em
https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/207142/2/Historia%20da%2
0educa%C3%A7%C3%A3o.pdf
SAVIANI, D. Sistemas de ensino e planos de educação: O âmbito dos
municípios. Educação & Sociedade, ano XX, nº 69, Dezembro/99.
Disponível em:
https://www.scielo.br/j/es/a/J56mswq8VnMPzwWwPJSKvJG/?format=pdf
〈 =pt
SAVIANI, D. Política Educacional Brasileira: Limites e Perspectivas.
Revista de Educação PUC-Campinas, Campinas, n. 24, p. 7-16, junho 2008.
Disponível em:
https://periodicos.puc
campinas.edu.br/seer/index.php/reveducacao/article/
view/108
UCZAK, L. H, BERNARDI, L.M., ROSSI, A.J. O governo Temer e a
Asfixia dos Processos de Democratização da Educação. Educação (UFSM),
Educação, v. 45, 2020 – Jan./Dez. – Publicação contínua. Disponível em:
https://periodicos.ufsm.br/reveducacao/rt/printerFriendly/33740/0
https://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/issue/view/45
https://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/issue/view/45
https://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/issue/view/45
https://retratosdaescola.emnuvens.com.br/rde/issue/view/45
https://sintef.org.br/wp/wp-content/uploads/2020/06/LOBO.-Sonia-A.-Pol%C3%ADticas-para-educa%C3%A7%C3%A3o-sob-o-Governo-Bolsonaro-e-seus-impactos-sobre-a-forma%C3%A7%C3%A3o-de-professores.pdf
https://sintef.org.br/wp/wp-content/uploads/2020/06/LOBO.-Sonia-A.-Pol%C3%ADticas-para-educa%C3%A7%C3%A3o-sob-o-Governo-Bolsonaro-e-seus-impactos-sobre-a-forma%C3%A7%C3%A3o-de-professores.pdf
https://sintef.org.br/wp/wp-content/uploads/2020/06/LOBO.-Sonia-A.-Pol%C3%ADticas-para-educa%C3%A7%C3%A3o-sob-o-Governo-Bolsonaro-e-seus-impactos-sobre-a-forma%C3%A7%C3%A3o-de-professores.pdf
YANAGUITA, A. I. As políticas educacionais no Brasil nos anos 1990.
Disponível em:
https://www.anpae.org.br/simposio2011/cdrom2011/PDFs/trabalhosCompl
etos/comunicacoesRelatos/0004.pdf

Mais conteúdos dessa disciplina