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Exame físico pediátrico
respiratório
Exame físico pediátrico
respiratório
BEATRIZ, JOANA, LAILA, YASMIM
ANTUNES E YASMIN ARAÚJO
SumárioSumário
Introdução
Inspeção
Palpação 
Percussão
Ausculta 
Referências
Introdução
Inspeção
Palpação 
Percussão
Ausculta 
Referências
1
2
3
4
5
6
IntroduçãoIntrodução
O exame do aparelho
respiratório na criança deve
obedecer às normas básicas
do semiotécnica: inspeção
estática e dinâmica, palpação,
percussão e ausculta. 
Porém, sabemos que ao
examinar uma criança nem
sempre é possível realizar
essa sequência, devendo-se
adequar a ordem do exame
físico. 
O objetivo do exame do aparelho respiratório é identificar
problemas respiratórios, como asma, bronquite, pneumonia e
outras doenças pulmonares, tanto do trato respiratório superior
como do trato respiratório inferior. 
Particularidades importantes: língua maior, mandíbula menor,
respiração nasal, formato da laringe ("funil"), musculatura menos
desenvolvida, diafragma horizontal, maior frequência
respiratória e maior suscetibilidade à fadiga. 
Como
realizar o
exame
físico?
Como
realizar o
exame
físico?
Devem ser retiradas as roupas da metade
superior do corpo da criança.
A região anterior e as laterais são mais bem
examinadas com a criança em decúbito dorsal, e
a posterior, com a criança sentada. Todas as
regiões podem ser bem avaliadas estando a
criança no colo do responsável, o que representa
uma tranquilidade adicional, facilitando para o
examinador.
A boa postura do tronco é
indispensável para a correta
realização do exame. 
AVALIAÇÃO DO
ESTADO GERAL
DO PACIENTE
Inspeção
geral
Inspeção
geral -Estado nutricional-Estado nutricional
-Atitude-Atitude
-Coloração da pele e
das mucosas
Cianose
-Coloração da pele e
das mucosas
Cianose
-Fácies-Fácies
-Hidratação-Hidratação
AVALIAÇÃO DO
ESTADO GERAL
DO PACIENTE
Sinais 
vitais
Sinais 
vitais
-Sat O2-Sat O2
-Frequência cardíaca-Frequência cardíaca
-Frequência
respiratória
-Frequência
respiratória
-Temperatura-Temperatura
-Pressão arterial-Pressão arterial
Exame físico do aparelho respiratório
Inspeção do tóraxInspeção do tórax
Avaliação da pele: presença de manchas e cicatrizes.
Formato do tórax: vai se modificando com o avançar da idade. 
TÓRAX ATÍPICO
 RN: o tórax é redondo - o diâmetro anteroposterior e o transverso são
praticamente perpendiculares à coluna vertebral. 
 LACTENTE: o tórax é elíptico - com o crescimento, as costelas tornam-se
oblíquas e se dirigem para baixo e para frente, aumentando o diâmetro transverso
em relação ao anteroposterior. 
 CRIANÇAS MAIORES: o tórax é cilíndrico - a partir dos 7 anos torna-se
semelhante ao do adulto. 
Inspeção do tóraxInspeção do tórax
 TÓRAX TÍPICO
 
Inspeção do tóraxInspeção do tórax
Faça a inspeção em
2 incidências
(tangencial e
frontal).
Inspeção do tóraxInspeção do tórax
ASSIMETRIAS
Em geral são adquiridas, sendo raras as formas
congênitas. 
Tórax assimétrico: pode ser encontrado em
lactentes prematuros, associado a assimetria da
cabeça. 
Rosário raquítico: espessamento na junção
osteocartilaginosa das costelas, com a formação de
nódulos na linha mediana. Achado típico do
raquitismo. 
Inspeção do tóraxInspeção do tórax
ASSIMETRIAS
Rosário do escorbuto infantil: articulação costocondral 
saliente e angular por causa de subluxação provocada
pelo deslocamento do esterno para trás. 
Abaulamento: encontrado em casos de derrame pleural e
enfisema obstrutivo. 
Retrações: em casos de atelectasia unilateral, que seria o
colapso do tecido pulmonar com diminuição de volume. 
Inspeção do tóraxInspeção do tórax
PADRÕES RESPIRATÓRIOS
Devemos observar as expansões inspiratórias e expiratórias, que variam com
a idade. 
RN: a respiração é nasal. 
LACTENTE: respiração predominantemente abdominal. A parede
abdominal anterior se eleva à inspiração e deprime à expiração.
PRÉ-ESCOLAR E ESCOLAR: há combinação do tipos abdominal e
torácico.
APÓS O 7° ANO: a respiração é torácica como no adulto. 
Inspeção do tóraxInspeção do tórax
PADRÕES RESPIRATÓRIOS
 A partir da idade pré-escolar, a hipertrofia
das adenoides pode levar à respiração bucal,
acompanhada de fácies características, que também
já podemos perceber durante a inspeção geral. 
Inspeção do tóraxInspeção do tórax
RITMOS RESPIRATÓRIOS
Inspeção do tóraxInspeção do tórax
Anormalidades que podem ser encontradas são:
Dispneia suspirosa: ritmo entrecortado por uma inspiração
profunda, às vezes com ruído laríngeo.
RITMOS RESPIRATÓRIOS
Inspeção do tóraxInspeção do tórax
Ritmo de Cantani: aumento da amplitude da inspiração e
expiração, sem períodos de apneia. Presente na fase inicial da
acidose metabólica. 
RITMOS RESPIRATÓRIOS
Inspeção do tóraxInspeção do tórax
Ritmo de Kussmaul: fases de apneias inspiratórias e expiratórias.
Expressa acidose metabólica grave. 
RITMOS RESPIRATÓRIOS
Inspeção do tóraxInspeção do tórax
Ritmo de Cheyne-Stockes: fases de apneia e hiperapneia
crescente e decrescente. Entre as causas está insuficência
cardíaca e hemorragia cerebral.
RITMOS RESPIRATÓRIOS
Inspeção do tóraxInspeção do tórax
Ritmo de Biot: irregularidade nos intervalos, nas amplitudes e nas
apneias. Corresponde a grave sofrimento cerebral. 
RITMOS RESPIRATÓRIOS
Inspeção do tóraxInspeção do tórax
Crises de apneia: parada respiratória com duração igual ou superior
a 20 segundos, acompanhada de cianose, palidez, bradicardia ou
colapso. Comum na prematuridade e hipertrofia adenoideana grave,
por exemplo.
Frequência respiratóriaFrequência respiratória
Deve ser contada durante
1 minuto, observando-se
o tórax do paciente ou
com a palma da mão
sobre a face anterior na
porção superior e inferior
do tórax, dependendo do
padrão respiratório. 
Medida da FR em incursões
respiratórias por minuto (IRPM)
segundo as faixas etárias é:
RN: 40 a 45 IRPM.
LACTENTE: 25 a 35 IRPM
PRÉ-ESCOLAR: 20 a 25 IRPM
ESCOLAR: 18 a 20 IRPM.
Frequência respiratóriaFrequência respiratória
EUPNEIA: ritmo normal. 
TAQUIPENIA: ritmo aumentado. 
BRADIPNEIA: ritmo diminuído.
HIPERAPNEIA: ritmo
aumentado e profundo. 
Respiração forte.
DISPNEIA: movimentos
respiratórios dificultados. 
Sinais de esforço respiratórioSinais de esforço respiratório
TIRAGEM INTERCOSTAL:
movimento de retração da
musculatura entre as costelas
durante a inspiração, enquanto
a parede do tórax e o abdome
se expandem. 
Sinais de esforço respiratórioSinais de esforço respiratório
BATIMENTO DE ASAS
NASAIS: alargamento das
narinas em cada movimento
inspiratório. 
Sinais de esforço respiratórioSinais de esforço respiratório
RETRAÇÕES:
INTERCOSTAL: retração entre as costelas.
SUBCOSTAL: retração do abdome, imediatamente abaixo do
gradil costal.
SUBESTERNAL: retração do abdome, abaixo do esterno.
SUPRAESTERNAL: retração no tórax, imediatamente acima do
esterno.
SUPRACLAVICULAR: retração no pescoço, acima da clavícula.
Sinais de esforço respiratórioSinais de esforço respiratório
USO DE MUSCULATURA
ACESSÓRIA: como os músculos
esternocleidomastoideo,
escalenos e peitoral menor.
Sinais de esforço respiratórioSinais de esforço respiratório
GEMIDO EXPIRATÓRIO
BALANÇAR DA CABEÇA: elevação do queixo e
extensão do pescoço na inspiração, queda do queixo
para frente durante a expiração. 
Sinais de esforço respiratórioSinais de esforço respiratório
Palpação do tóraxPalpação do tórax
A palpação deve ser realizada
preferencialmente com o paciente
de pé ou sentado. A mão deve estar
com uma temperatura adequada.
Realiza-se a palpação de cima para
baixo, fazendo a comparação
simultânea dos dois lados do tórax. 
Palpação do tóraxPalpação do tórax
EXPANSIBILIDADE DO TÓRAX: com as mãos percebem-se as expansões
inspiratórias e expiratórias, podendo-se avaliar a simetria do
deslocamento de ar entre os dois lados. 
Palpa-se as regiões
infraclavicular, interescapular,
infraescapular e hipocôndrios. 
Palpação do tóraxPalpação do tórax
FRÊMITO TORACOVOCAL (FTV): é a sensação tátilda vibração da
parede torácica produzida pela voz. 
Nas crianças pequenas, pode-se aproveitar o momento do choro para
esse passo do exame e nas crianças maiores pode-se pedir para que
digam o número “33”. 
-Quando está diminuído ou ausente: obstáculos para a propagação do
som nas vias respiratórias, diminuição da densidade do parênquima
(enfisema), obesidade. 
-Quando está aumentado: aumento da massa pulmonar, obstrução do
brônquio do lobo superior direito. 
Percussão do tóraxPercussão do tórax
A percussão deve ser realizada individualmente em cada hemitórax,
do ápice para a base, de forma dígito-digital. 
As regiões anterior, lateral e posterior devem ser analisadas
simetricamente com as mãos do paciente colocadas sobre a cabeça. 
Também deve-se encontrar as seguintes áreas e seus limites: 
CORAÇÃO: área de submacicez.
ESPAÇO DE TRAUBE: área de timpanismo entre o 6° e o 10° espaços
intercostais esquerdos. Área gasosa do fundo gástrico.
LIMITE SUPERIOR DO FÍGADO: incialmente submaciço e depois maciço. 
Percussão do tóraxPercussão do tórax
SOM MACIÇO: característico de quando se percute uma região sólida,
desprovida de ar, como o fígado. Na região pulmonar: derrame pleural,
pneumonias. 
SOM SUBMACIÇO: é produzido em regiões com quantidade restrita de ar,
como a região de transição entre o parênquima pulmonar e o fígado.
Transição. Na região pulmonar: pneumonias, infiltrações, atelectasias. 
SOM TIMPÂNICO: é identificado quando percutimos regiões cheias de ar,
como o estõmago e as alças intestinais. Na região pulmonar: pneumotórax.
HIPERSONORIDADE: aparece no enfisema pulmonar. 
Percussão do tóraxPercussão do tórax
SOM CLARO PULMONAR OU ATIMPÂNICO
Ausculta do tóraxAusculta do tórax
Deve ser realizada em local silencioso, com a
cabeça do médico sempre elevada com relação ao
tórax e a cabeça da criança em posição central.
Também deve abranger toda a extensão dos
pulmões - faces anterior, lateral e posterior - e de
forma simétrica. Inicialmente deve ser feita com a
respiração natural, tranquila e depois
profundamente, tossindo ou conversando. 
Ausculta do tóraxAusculta do tórax
SONS ANORMAIS: RUÍDOS ADVENTÍCIOS
Podem ser de origem pleural (atrito), de origem brônquica (estertores
secos) ou de origem bronquiolar e pulmonar (estertores úmidos). 
ESTERTORES SECOS (RONCOS E SIBILOS)
São provocados por estenose ou obstrução parcial da luz brônquica,
como por edema, secreção e compressão. 
Ausculta do tóraxAusculta do tórax
RONCOS
Traduzem estenose ou
secreção aderida em
brônquios de grande calibre. 
Ruídos intensos, contínuos e
ocupam geralmente a
inspiração e a expiração.
Podem desaparecer com a
tosse ou inspiração profunda. 
SIBILOS
Produzidos por edema,
secreção espessa aderida à
parede ou espasmo da
musculatura brônquica.
Compromete mais brônquios de
pequeno calibre. 
São intensos, agudos e
contínuos nas duas fases da
respiração. 
Ausculta do tóraxAusculta do tórax
ESTERTORES ÚMIDOS: CREPITANTES E SUBCREPITANTES
CREPITANTES
Provocados pelo deslocamento
das paredes alveolares à
inspiração, determinado pelo
líquido neles existente.
São finas bolhas no final da
inspiração.
Indicam lesão alveolar: presentes
em pneumonias. 
SUBCREPITANTES
São ruídos brônquicos ou bronquiolares,
determinados pela passagem de ar com a mistura
de líquido ali existente. 
O ruído pode ser de grossa, média ou fina bolha. 
Bolhas são mais intensas, graves, desiguais entre
si e aparecem na inspiração e na expiração.
Sua quantidade pode se modificar ou mesmo
desaparecer. 
Ausculta do tóraxAusculta do tórax
ESTERTORES ÚMIDOS: CREPITANTES E SUBCREPITANTES
Ausculta do tóraxAusculta do tórax
Ausculta do tóraxAusculta do tórax
ATRITO PLEURAL
Ruído entre a superfície das pleuras semelhante ao
ranger de couro.
Aparece em inflamações agudas e fibrinosas da
pleura.
Ruído seco, geralmente no terço inferior das pleuras
e na face lateral e posterior. 
Não se altera com a tosse ou respiração.
Aparece no final da inspiração e início da expiração. 
Ausculta do tóraxAusculta do tórax
OUTROS SONS
SOPRO TUBÁRIO
Respiração brônquica
anormal.
Ruído intenso inspiratório e
expiratório, ou somente
expiratório, sempre com a
expiração maos prolongada. 
RESSONÂNCIA VOCAL
Transmissão de palavras,
choro e tosse em vários
pontos do tórax. 
Pode estar aumentado de
consolidação pulmonar e
diminuída em casos de
enfisema pulmonar. 
Ausculta do tóraxAusculta do tórax
OUTROS SONS
ESTRIDOR OU CORNAGEM
Obstáculo por espasmo, edema ou
inflamação das vias aéreas superiores, em
especial a laringe. 
Ausculta do tóraxAusculta do tórax
AUSCULTA PULMONAR - LINK
ReferênciasReferências
DUTRA, Adauto. Semiologia Pediátrica. Rio de Janeiro:
Rubio, 2010. 
RODRIGUES, Yvon T; RODRIGUES, Pedro Paulo B.
Semiologia Pediátrica. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2009.

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