Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

FORMAÇÃO DE 
PROFESSORES 
PARA O PROGRAMA 
APRENDER VALOR
PERCURSO IAV – INTRODUÇÃO AO APRENDER VALOR
2
Sumário
PERCURSO 1 – INTRODUÇÃO AO APRENDER VALOR: O PROGRAMA NA 
Aula 1 – O programa Aprender Valor e o protagonismo docente ............................................9
Aula 2 – A Educação Financeira e os Temas Contemporâneos Transversais na BNCC .. 18
Aula 3 – Itinerário formativo em Educação Financeira ..............................................................28
PERSPECTIVA DO PROFESSOR.....................................................................................8
3
Percurso 1 – Introdução ao Aprender Valor: 
o programa na perspectiva do professor
 H CARGA HORÁRIA: 15 HORAS
Apresentação 
Professor, você já parou para pensar sobre o quanto as suas escolhas financeiras têm influência direta em sua 
vida, na de sua família e na sociedade como um todo?
Você certamente já deve ter recebido, em algum momento, propostas que afetam o seu bolso. Essas propostas 
vêm em forma de panfletos, ligações telefônicas, mensagens virtuais, anúncios, entre outros.
Refletir sobre essas decisões financeiras e sobre o gerenciamento dos próprios recursos tem se tornado uma 
questão cada vez mais urgente e necessária, no Brasil ou em qualquer parte do mundo.
Por isso, o foco do Aprender Valor está na Educação Financeira comportamental. Ela propõe uma mudança 
de atitude em relação ao dinheiro, incentivando a adoção de hábitos e posturas responsáveis, autônomas e 
conscientes. 
O desafio de trazer esse debate para o espaço escolar aparece, inclusive, nos documentos orientadores, como 
é o caso da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Mais do que saber calcular juros e porcentagens, o Aprender Valor quer ajudar a preparar os estudantes para 
tomarem boas decisões financeiras no cotidiano, de modo a atingir os seus objetivos de vida.
É com essa perspectiva que apresentamos a você, nesta Introdução, o desenho previsto para o programa e o 
seu papel na execução do Aprender Valor.
Além disso, são abordadas reflexões sobre os temas contemporâneos transversais na BNCC e, ainda, como a 
gestão de finanças pessoais pode ser uma importante aliada no seu trabalho com o tema.
Assim, você será capaz de executar projetos escolares com Educação Financeira de maneira autônoma e 
representativa. Afinal de contas, você é o protagonista das ações educativas em sala de aula!
4
Formação de Professores
AULA 1 – O PROGRAMA APRENDER VALOR E O 
PROTAGONISMO DOCENTE
 I Apresentação
Professor, o programa Aprender Valor oferece projetos escolares com Educação Financeira e busca apoiá-lo 
na execução desses projetos em sala de aula. 
Esta primeira aula sistematiza as principais informações sobre a inserção do programa na escola, a fim de 
ajudá-lo a melhor organizar o trabalho necessário para garantir o sucesso dos projetos.
Além disso, apresenta o seu percurso formativo neste Desenvolvimento Profissional. Aqui, estão descritas as 
etapas do seu itinerário: a formação necessária para executar as ações do Aprender Valor na sala de aula e a 
formação em Educação Financeira pessoal.
 t Objetivo
Sintetizar a proposta do programa Aprender Valor e o protagonismo docente nas ações do programa.
 t Ao final desta aula, você deve ser capaz de:
• Identificar as principais características, os objetivos e a estrutura do programa Aprender Valor.
• Reconhecer as ações esperadas do professor no âmbito do programa.
• Compreender o percurso formativo do Desenvolvimento Profissional para professores.
 t Recurso(s) complementar(es):
• Matrizes de competências de Educação Financeira (P
• Matriz de referência de Educação Financeira (Primeira versão, 2020).
rimeira versão, 2020);
10
SumárioFormação de Professores
Informações gerais sobre o Aprender Valor 
Com o intuito de apresentar a você a estrutura do Aprender Valor, trazemos um conjunto de informações úteis 
para as atividades a serem desempenhadas no programa. Essas informações estão estruturadas em forma de 
perguntas e respostas para facilitar o seu acesso a este conteúdo, sempre que necessário. Incluindo o 
orçamento na sua rotina: o cuidado com o seu dinheiro.
t Qual é o objetivo do Aprender Valor?
O objetivo central é levar o tema contemporâneo Educação Financeira, de forma transversal e integrada a 
outros componentes curriculares, como prevê a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), aos estudantes 
de Ensino Fundamental de escolas públicas brasileiras.
 t O que o programa coloca à disposição dos professores?
O programa disponibiliza orientações, formações, 
avaliações, materiais didáticos (projetos escolares) para 
que você possa incluir ações relacionadas à Educação 
Financeira no cotidiano da sala de aula.
Essas ações têm como horizonte o desenvolvimento 
das habilidades e competências referentes à Educação 
Financeira para cada ano do Ensino Fundamental, com 
base numa matriz de competências específica 
para o tema.
 t O itinerário formativo do desenvolvimento profissional 
O percurso formativo para professores
Diante do seu desafio de acompanhar a implementação do programa Aprender Valor na escola, é importante 
conhecer os aspectos gerais que dizem respeito ao percurso formativo que será oferecido aos professores. 
Essa formação está dividida em dois cursos:
1) Formação de Professores
Introdução ao Aprender Valor: o programa na perspectiva do professor
Aqui, são apresentados, em formato de aulas, o desenho do programa, 
a Educação Financeira como tema transversal na BNCC e a importância 
da formação em finanças pessoais, inclusive para o trabalho pedagógico 
com o tema Educação Financeira.
11
SumárioFormação de Professores
Na parte 1 do percurso, são abordados tanto a estrutura dos projetos escolares com Educação Financeira 
quanto o referencial de base para estruturar esses projetos (transversalidade, habilidades socioemocionais 
e a primeira versão da matriz de competências de Educação Financeira, de 2020).
Na etapa 2, são oferecidas informações práticas de como implementar os projetos escolares com 
Educação Financeira nas turmas de Ensino Fundamental dos Anos Iniciais e dos Anos Finais, de acordo 
com cada componente curricular e etapa. Nesse final do seu itinerário formativo, na parte que chamamos 
de específica, você poderá escolher entre algumas opções: c omo aplicar projetos escolares c om 
Educação Financeira para as turmas dos Anos Iniciais, em que há maior integração entre os componentes 
curriculares (principalmente Língua Portuguesa e Matemática); ou como aplicar projetos escolares para 
turmas dos Anos Finais, em Língua Portuguesa ou Matemática ou Ciências Humanas. Atenção: para o 
5º ano, por ser uma etapa de transição, os projetos escolares foram criados com a mesma lógica dos 
Anos Finais, ou seja, para o 5º ano, o programa oferece projetos escolares de Língua Portuguesa, ou de 
Matemática, ou de Ciências Humanas, todos com Educação Financeira.
Ao fim desse percurso formativo, você terá uma perspectiva do Aprender Valor e do seu papel na escola 
em relação ao programa. Seja qual for seu contexto, a escola tem papel fundamental na formação de 
cidadãos e o aprendizado da Educação Financeira é parte importante nesse processo.
O programa é seu aliado nesse desafio. Contamos com seu protagonismo e sua responsabilidade social 
para levar Educação Financeira às salas de aula, consciente de que esse é um passo importante, capaz 
de mudar trajetórias e multiplicar sonhos.
Aprender Valor na sala de aula: proposta de execução de projetos escolares 
com Educação Financeira
E, por fim, voltada para o ensino da Educação Financeira em sala de aula, 
está prevista uma formação mais prática, dividida em duas etapas: uma 
geral sobre Educação Financeira e projetos escolares transversais; e outra 
específica, escolhida pelo professor, conforme a(s) turma(s) e o(s) componente(s) 
curricular(es) em que leciona.
2) Educação Financeira Pessoal: ação estratégica para
desenvolvercompetências e promover mudanças
No percurso formativo em Educação Financeira pessoal, são abordados os 
fundamentos básicos do tema: o que é (e o que não é) Educação Financeira; a 
importância de falar sobre o dinheiro; os custos de oportunidade na sociedade; 
o papel das nossas emoções e dos nossos desejos nas decisões que envolvem 
o dinheiro; a relação entre ganhos e gastos; a importância de planejar o uso
de recursos, poupar ativamente e gerenciar o uso do crédito. Esse percurso de
finanças pessoais também é extensivo aos gestores, de forma opcional.
12
SumárioFormação de Professores
Quem participa do programa?
O programa Aprender Valor está sendo implementado desde 2020. Começou como uma experiência 
piloto, com estados e escolas selecionados, Em junho de 2021, ele foi aberto para a participação de todas 
as redes de ensino estaduais e municipais e das escolas públicas de Ensino Fundamental do Brasil. A partir 
de 2024, o Aprender Valor abriu suas portas para todas as escolas brasileiras, públicas e privadas
Dessa forma, professores, diretores e técnicos de secretarias das escolas que 
aderirem ao programa serão os responsáveis por viabilizar a implementação 
do programa Aprender Valor, junto aos estudantes de todo o país.
Não se esqueça: o seu comprometimento e a sua responsabilidade são fundamentais para que os objetivos do 
programa sejam alcançados e para que ele seja aprimorado com as suas ideias, fazendo com que cada vez 
mais escolas, professores e estudantes possam se beneficiar dessa iniciativa.
 t Por que a parceria entre a escola e o Aprender Valor é importante?
Porque aproxima o tema Educação Financeira dos estudantes, de você e dos gestores escolares, de 
modo a ampliar a consciência das escolhas e do gerenciamento dos recursos financeiros em suas vidas, 
considerando que esses conhecimentos são essenciais para uma vida financeira saudável e sustentável.
Como o Aprender Valor apoia o trabalho 
pedagógico na escola? 
Professor, o seu trabalho em sala de aula é fundamental para o sucesso dos projetos escolares. É você quem dá 
vida à Educação Financeira na escola, produzindo e difundindo o conhecimento financeiro entre os estudantes.
O programa Aprender Valor tem duplo papel no sentido de apoiar o trabalho pedagógico das escolas. Primeiro, 
porque é uma maneira de facilitar a implementação da própria BNCC, já que as competências e habilidades 
previstas pelos projetos de Educação Financeira foram estabelecidas tendo a BNCC como referência.
Em segundo lugar, o Aprender Valor contribui para que as práticas pedagógicas em sala de aula sejam 
repensadas e transformadas. As atividades de ensino propostas favorecem a interdisciplinaridade e a 
transversalidade. Desse modo, colabora para o trabalho da equipe escolar a fim de garantir o direito de 
aprender dos estudantes.
O programa oferece diversos recursos educacionais que podem apoiar a atividade docente, por meio de um 
tema contemporâneo que é primordial para a sociedade como um todo.
13
SumárioFormação de Professores
O que são as matrizes de Educação 
Financeira do Aprender Valor?
Para a implementação do programa Aprender Valor em sala de aula, foi elaborada, em 2020, a primeira versão 
da matriz de competências de Educação Financeira. Essa matriz traz um conjunto de habilidades
de Educação Financeira para cada etapa do Ensino Fundamental.
MATRIZ DE REFERÊNCIA
O termo matriz de referência, adotado no contexto da avaliação 
educacional, diz respeito ao documento em que são elencadas 
as habilidades a serem avaliadas nos testes padronizados de 
desempenho (denominadas descritores). 
O documento norteia a elaboração dos itens e também as 
devolutivas pedagógicas, ao descrever as habilidades essenciais 
para desenvolvimento e passíveis de serem medidas em itens 
unidimensionais de múltipla escolha.
Como os projetos escolares com Educação Financeira 
do Aprender Valor estão organizados?
Apropriar-se da organização dos projetos escolares com Educação Financeira é uma ação indispensável para 
que você possa aplicá-los em sala de aula e, com isso, realizar um movimento consistente de gestão do 
currículo.
Os projetos estão disponíveis em forma de sequências didáticas, que mobilizam, de maneira integrada, 
habilidades da BNCC e habilidades de Educação Financeira definidas na matriz de competências do Aprender 
Valor, desenvolvendo ainda habilidades socioemocionais a elas relacionadas.
São duas as categorias de projetos escolares elaborados pelo Aprender Valor. A primeira abarca os 
‘projetos gerais’, que servem como introdução à Educação Financeira e perpassam os três grandes tópicos – 
planejamento e uso dos recursos (PLA), poupança ativa (POU) e uso do crédito (CRE) – com carga horária de 8 
horas em sala de aula cada um. A outra categoria de projetos contempla o que chamamos de 
‘específicos’. São aqueles que podem trazer apenas um dos tópicos de Educação Financeira, de maneira 
mais aprofundada, com carga horária entre 8 e 10 horas cada projeto.
14
SumárioFormação de Professores
O ideal é que, para que uma turma tenha acesso a um dos projetos específicos, ela já tenha passado 
por um projeto geral, para que conheça, mesmo que de forma menos aprofundada, os três grandes 
tópicos. É importante esclarecer que os projetos estão distribuídos também de acordo com a etapa do 
Ensino Fundamental (1º ao 9º anos) e com o(s) componente(s) curricular(es) ao(s) qual(is) se referem (Língua 
Portuguesa, Matemática, Ciências Humanas).
Ao definir o projeto a ser trabalhado, você tem em mãos um material estruturado com os dados que identificam 
o projeto, os objetos e as habilidades a serem trabalhados, as informações gerais sobre ele e, por fim, o
detalhamento das sequências didáticas (as aulas previstas).
Qual é o papel das avaliações de desempenho 
do Aprender Valor?
Durante cada ciclo avaliativo, os alunos participantes de algumas das etapas escolares do programa serão 
submetidos a duas avaliações de aprendizagem (uma de entrada e outra somativa). Idealmente, são avaliadas 
turmas de 3º, 5º, 7º e 9º anos.
As avaliações serão compostas de dois cadernos de testes: um de Língua Portuguesa e Matemática, e um 
de Letramento Financeiro. Essas avaliações servem também como diagnóstico da aprendizagem dos alunos 
na escola.
Então, lembre-se: sua escola deve se preparar para os dias de aplicação dos testes nas turmas de etapas 
avaliadas que estiverem participando do Aprender Valor. O diretor da escola é o responsável por 
organizar o processo avaliativo e, posteriormente, compartilhar os resultados das avaliações e os gabaritos 
com a equipe pedagógica.
Avaliação de entrada É uma avaliação realizada antes do processo de aprendizagem, com a função de 
obter informações sobre os conhecimentos, as aptidões e as competências dos 
estudantes na linha de base. No programa Aprender Valor, tem como objetivo 
diagnosticar as competências dos estudantes em Língua Portuguesa, Matemática 
e Letramento Financeiro antes da implementação dos projetos escolares.
Avaliação somativa É um tipo de avaliação que ocorre, em geral, ao final do processo de aprendizagem, 
com a finalidade de verificar o que o aluno efetivamente aprendeu. No caso do 
Aprender Valor, terá como foco Língua Portuguesa, Matemática e Letramento 
Financeiro.
As avaliações têm o objetivo de analisar o efeito do processo de aprendizagem nos níveis de conhecimento 
dos estudantes, além de permitir identificar eventuais lacunas e oportunidades de aprimoramento no desenho 
do programa.
15
SumárioFormação de Professores
Qual é a sequência de execução do programa?
Na qualidade de um amplo programa que visa difundir a Educação Financeira nas escolas públicas brasileiras, 
o Aprender Valor está organizado em várias frentes de trabalho para a sua plena implementação e execução.
Você, professor(a), deve identificar a sua participação e se organizar segundo o planejamento a seguir.
Formação de gestores e professoresA Formação de Gestores para o programa Aprender Valor é uma iniciativa de desenvolvimento 
profissional que reúne reflexões e informações que auxiliam na implementação, na execução e no 
monitoramento do programa. Ela foi elaborada especialmente para gestores, tanto das escolas como 
das redes de ensino.
A Formação de Professores tem como foco a apresentação da estrutura do Aprender Valor, a 
relação do programa com a BNCC e a formação em Educação Financeira pessoal. Esse itinerário 
formativo focaliza também os fundamentos dos projetos escolares com Educação Financeira e o 
processo de implementação desses projetos em sala de aula nos componentes Língua Portuguesa, 
Matemática e Ciências Humanas, com orientações específicas para cada etapa do Ensino 
Fundamental. O enfoque é na abordagem transversal da Educação Financeira em sala de aula, a 
partir dos recursos educacionais do programa Aprender Valor.
Avaliação de entrada
Aplicação da avaliação de entrada. A depender do cronograma de cada ciclo avaliativo, pode ocorrer 
antes ou depois da liberação das formações de gestores e professores.
Implementação de projetos escolares
Na plataforma do programa, está disponiível um conjunto de projetos escolares com Educação
Financeira integrados aos componentes curriculares e alinhados à BNCC. Esses projetos, com carga 
horária variada (de 8 a 10 horas/aula), poderão ser implementados pelos professores em diferentes 
turmas do Ensino Fundamental.
Os projetos foram elaborados e revisados por professores de escolas públicas, em conjunto com uma 
equipe transdisciplinar de especialistas do Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação 
(CAEd/UFJF) e do Banco Central do Brasil. As equipes são formadas por especialistas em
Educação Financeira, habilidades socioemocionais, Matemática, Língua Portuguesa e Ciências 
Humanas.
Avaliação de saída
Aplicação dos de saída no final do ano letivo.
16
SumárioFormação de Professores
Quais são, então, as suas atribuições no programa?
• Realizar os itinerários formativos na plataforma da EV.G.
• Aplicar em sala de aula os projetos com Educação Financeira.
• Registrar, na plataforma do Aprender Valor, a realização dos projetos escolares selecionados e
aplicados.
• Aplicar os testes das avaliações de aprendizagem.
• Registrar, na plataforma do Aprender Valor, como foi a aplicação das avaliações.
INFORMAÇÕES SOBRE A PRÓXIMA AULA
Na Aula 2, vamos abordar a Educação Financeira como tema transversal e a sua presença na Base 
Nacional Comum Curricular (BNCC).
I Referências
Não há.
18
SumárioFormação de Professores
AULA 2 – A EDUCAÇÃO FINANCEIRA E OS TEMAS 
CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS NA BNCC
Apresentação
Nesta aula, abordamos os aspectos gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), especialmente 
aqueles relacionados aos chamados temas contemporâneos transversais. Entre esses temas, ganha destaque 
a Educação Financeira.
A BNCC está sendo implementada em todas as escolas de educação básica no Brasil. Essa ação constitui 
importante referência para se avaliar a qualidade da educação e garantir o direito de aprender a todos os 
estudantes. 
O professor tem o desafio de adequar as suas propostas pedagógicas às orientações curriculares presentes 
na BNCC. Diante desse desafio, a Educação Financeira é uma das principais referências sugeridas como parte 
dos temas contemporâneos transversais, na tentativa de conciliar os aspectos científicos do currículo aos temas 
que estão no cotidiano dos alunos, professores e gestores escolares.
 t Objetivo
Discutir a abordagem da Educação Financeira como um dos temas contemporâneos transversais 
destacados pela BNCC.
 t Ao final desta aula, você deve ser capaz de:
• Compreender o papel da BNCC na garantia do direito à aprendizagem.
• Identificar a relevância dos temas contemporâneos transversais para o trabalho em sala de aula.
• Reconhecer a importância da implementação da Educação Financeira no currículo escolar de modo
transversal.
 t Recurso(s) complementar(es):
• Guia de Implementação da Base Nacional Comum Curricular ;
• Podcast;
• Texto “A escola, o currículo e os temas transversais” (anexo)
19
SumárioFormação de Professores
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
A BNCC propõe uma nova maneira de pensar a construção do currículo escolar. Ela incorpora a ideia da 
escola como espaço de interações intencionais e responsabilidades definidas e estabelece o que todos os 
estudantes, independentemente da classe social ou localidade geográfica, devem aprender.
 t Vamos relembrar, em linhas gerais, o que caracteriza a BNCC?
A BNCC estabelece um conjunto de competências gerais, que devem ser desenvolvidas por todos 
os estudantes durante a formação na educação básica. Dessas competências gerais, derivam as 
competências específicas de cada área do conhecimento – Linguagens, Matemática, Ciências da 
Natureza, Ciências Humanas e Ensino Religioso – e dos componentes curriculares – Língua Portuguesa, 
Arte, Educação Física, Língua Inglesa, Matemática, Ciências, Geografia, História e Ensino Religioso. Cada 
componente curricular, por sua vez, está dividido em unidades temáticas, que são organizadas em objetos 
de conhecimento e, por fim, expressos em habilidades. O infográfico abaixo ilustra esta relação.
COMPETÊNCIAS GERAIS
ÁREAS DO CONHECIMENTO
COMPONENTES CURRICULARES
UNIDADES TEMÁTICAS
OBJETOS DE CONHECIMENTO
HABILIDADES
COMPETÊNCIAS GERAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
O desenvolvimento de competências gerais, previstas na BNCC, é descrito por meio de critérios que 
possuem uma clara indicação do que os estudantes devem “saber” – ou seja, ter conhecimentos, 
habilidades, atitudes e valores – e, sobretudo, do que devem “saber fazer” – considerando a 
mobilização desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas da 
vida cotidiana, realizar o pleno exercício da cidadania e garantir a inserção no mundo do trabalho.
ÁREAS DO CONHECIMENTO 
O Ensino Fundamental está organizado em cinco áreas do conhecimento: Linguagens, Matemática, 
Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Ensino Religioso. Elas favorecem a comunicação entre 
os conhecimentos e saberes dos diferentes componentes curriculares.
20
SumárioFormação de Professores
COMPONENTES CURRICULARES
Cada componente curricular apresenta um conjunto de habilidades, para garantir o desenvolvimento 
das competências específicas. Essas habilidades estão relacionadas a diferentes objetos de 
conhecimento.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DAS UNIDADES TEMÁTICAS
As unidades temáticas definem um arranjo dos objetos de conhecimento ao longo do Ensino 
Fundamental adequado às especificidades dos diferentes componentes curriculares. Cada 
unidade temática contempla uma gama maior ou menor de objetos de conhecimento.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
Objetos de conhecimento são entendidos como conteúdos, conceitos e processos. Cada objeto de 
conhecimento se relaciona a um número variável de habilidades.
HABILIDADES
As habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais) expressam as aprendizagens essenciais 
que devem ser asseguradas aos alunos nos diferentes contextos escolares.
Ao definir o conjunto de aprendizagens essenciais, a BNCC salienta a urgência em vincular o que é 
realizado na escola: a elaboração do currículo escolar, a formação de professores, a revisão dos 
instrumentos avaliativos, dos materiais didáticos e do projeto político-pedagógico. 
Um dos principais desafios colocados a você, professor(a), visando à implementação da BNCC em sala de 
aula, está na necessidade de combinar as dimensões estruturais do currículo – a partir das orientações 
comuns a todas as escolas do Brasil –, com as propostas particulares à sua escola (projeto político-
pedagógico), construídas colaborativamente e adequadas ao contexto da sala de aula. Esse movimento 
não pode ignorar o peso conferido à noção de competências.
 t Do que falamos exatamente quando nos referimos a competências?
O desenvolvimentoda noção de competências comuns, previstas na BNCC, é descrito por meio de critérios 
que possuem uma clara indicação do que os estudantes devem “saber” – ou seja, ter conhecimentos, 
habilidades, atitudes e valores – e, sobretudo, do que devem “saber fazer” – considerando a mobilização 
desses conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver demandas da vida cotidiana, realizar 
o pleno exercício da cidadania e garantir a inserção no mundo do trabalho.
21
SumárioFormação de Professores
Sugestão de leitura...
Para auxiliá-los nesse importante desafio, recomendamos a leitura do Guia de Implementação da 
Base Nacional Comum Curricular. Vale ressaltar que a BNCC define o que é essencial a todos os 
alunos em termos de desenvolvimento e aprendizado, porém mantém a sua autonomia para o 
planejamento das aulas. Consulte, sempre que necessário, o texto integral da BNCC.
Uma possível aproximação entre as dimensões mais universais do currículo (comuns a todas as escolas) com as 
propostas particulares à sua instituição está na abordagem dos temas contemporâneos transversais propostos 
na BNCC.
 t Sobre os temas contemporâneos transversais
São pensados como um método pedagógico específico para o currículo da 
educação básica.
Devem integrar os componentes curriculares tradicionais, relacionando-os 
aos assuntos mais significativos da sociedade contemporânea.
Além das habilidades cognitivas, privilegiam outros aspectos do 
desenvolvimento humano, como aqueles relacionados à cidadania, aos 
valores, às emoções e ao comportamento.
EXEMPLO
A questão ambiental precisa ser compreendida a partir das contribuições da Geografia e também da 
História, das Ciências Naturais, da Sociologia, da Demografia, da Economia, entre outros. Isso ocorre 
do mesmo modo com a Educação Financeira, em que cabe tratamento por competências e habilidades 
específicas da Matemática, da Língua Portuguesa, da Geografia e da História.
22
SumárioFormação de Professores
Por que tratamos de transversalidade quando 
discutimos os temas contemporâneos?
Quando usamos o termo transversal, é importante ter clareza do que isso significa. Outros conceitos aparecem 
sempre nas questões que dizem respeito ao currículo e saber diferenciá-los faz diferença na preparação da aula.
TRANSDISCIPLINARIDADE INTERDISCIPLINARIDADE TRANSVERSALIDADE
É a coordenação do conhecimento 
em um sistema lógico, que permite 
o livre trânsito de um campo de
saber para outro, ultrapassando a
concepção de disciplina e enfatizando o
desenvolvimento de todas as nuances e
aspectos do comportamento humano.
Significa a interdependência, 
interação e comunicação entre 
campos do saber ou disciplinas, 
o que possibilita a integração do
conhecimento em áreas significativas.
A transversalidade orienta para 
que determinados aspectos da 
realidade e da cultura, que não são 
compreensíveis de forma isolada, 
se façam presentes nas diferentes 
áreas do conhecimento, devendo ser 
tratados de modo transversal, dada a 
sua relevância e complexidade.
Leia a transcrição a seguir ou, se possível, ouça o podcast (na EV.G), no qual a professora Hilda Micarello, que
integrou a equipe de elaboração da BNCC, fala sobre a presença dos temas contemporâneos transversais 
(TCT) no documento orientador e na prática escolar.
Convidada: Profª. Hilda Aparecida Linhares Micarello
Professora associada da Faculdade de Educação da UFJF. Coordenou a equipe 
de assessores da 1ª e 2ª versões da Base Nacional Comum Curricular
Tema: Os Temas Contemporâneos Transversais (TCT) na Base Nacional Comum 
Curricular (BNCC)
Foto: reprodução/Tribuna de Minas.
Olá, eu sou Hilda Micarello; sou professora da Universidade Federal de Juiz de Fora. E, hoje, estou aqui 
para conversar com vocês sobre os temas contemporâneos transversais, em especial, o tema da Educação 
Financeira; e o modo como esse tema é tratado na Base Nacional Comum Curricular.
Bom, uma primeira questão a considerar, nessa nossa conversa, é a natureza desse documento, que é a 
BNCC. A BNCC é um documento que tem por finalidade subsidiar os sistemas de ensino na definição dos 
seus currículos e das suas propostas pedagógicas. E essa definição deve se fazer considerando aqueles 
elementos que, a despeito da diversidade regional e das especificidades de cada contexto, devam fazer 
parte da formação de todos os estudantes da educação básica.
23
SumárioFormação de Professores
Esse é um objetivo bastante ambicioso, porque se pretende que, por meio desse documento, que é a 
BNCC, tenha-se um projeto de formação dos estudantes brasileiros, ao longo da educação básica, que seja 
convergente com as necessidades e com um projeto de país como um todo. Então, a gente está falando 
aqui de uma formação que precisa contemplar não apenas habilidades e objetos de conhecimento, mas, 
principalmente, uma forma de se portar em sociedade, um modo de se perceber como cidadão numa 
sociedade que demanda algumas habilidades importantes e de saber se portar nessa sociedade de 
modo a prover não apenas o seu próprio bem-estar, mas o bem comum.
É aí que se insere o tema da Educação Financeira e os temas contemporâneos transversais de um 
modo geral. A BNCC destaca que a definição e a abordagem desses temas devam ser competência dos 
sistemas de ensino. Então, é importante que em cada contexto se tenha clareza de quais temas privilegiar 
e do modo como tratá-los. Entretanto, apesar dessa indicação da BNCC de que os sistemas definam esse 
tratamento, há elementos na Base que orientam sobre como esses temas devam ser tratados. Quais 
seriam, então, esses elementos?
O primeiro deles a se considerar são as competências gerais da educação básica, que estão descritas 
no documento introdutório à Base Nacional Comum Curricular. Vamos tomar como exemplo a primeira 
dessas competências gerais; nela, lê-se o seguinte: “Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente 
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar 
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva”.
Nessa primeira competência, já está implícita a necessidade de a formação dos estudantes contemplar os 
conhecimentos e as habilidades que fazem parte dessa formação e o modo como esses conhecimentos 
e habilidades vão ser utilizados pelos estudantes para a construção dessa sociedade mais justa, mais 
democrática, mais inclusiva.
Isso diz respeito, de forma muito direta, à Educação Financeira, porque o foco da Educação Financeira 
deve ser um certo tratamento dos temas a ela relacionados de modo que o sujeito possa ter uma postura 
crítica e, principalmente, proativa, em relação às decisões que vai tomar, não apenas com relação à sua 
vida financeira, mas da sua comunidade.
Para além das competências gerais da educação básica, cada área define as suas competências específicas 
enquanto área de conhecimento. Então, é muito importante buscar também, nessas competências 
específicas de cada área de conhecimento, os elementos que poderão balizar o tratamento a ser dado 
aos temas relacionados à Educação Financeira.
Então, o que eu gostaria de deixar marcado nessa nossa conversa de hoje é que, quando formos olhar 
a BNCC e tomá-la como elemento balizador na definição de currículos, tenhamos a preocupação e 
o cuidado de atentarmos para essas competências gerais, da própria Base, e para as específicas de
cada área de conhecimento. Essas competências trazem elementos para se pensar num projeto mais
amplo de formação dos estudantes e, portanto, elementos para se pensar na abordagem dos temas
contemporâneos transversais.
Eu espero ter contribuído um pouco para essa reflexão. Um forte abraço!
24
SumárioFormação de Professores
Os temas contemporâneos transversais na BNCC
Desde a sua inserção nas referências curriculares brasileiras, os temas contemporâneos transversais se 
caracterizam por envolver diversos aspectos e fenômenosda vida humana – manifestados em escala local, 
regional e global – e extrapolar os conteúdos dos componentes curriculares tradicionais. 
A inclusão de questões sociais para aprendizagem e reflexão dos estudantes, não sendo preocupação inédita, 
propõe que o currículo escolar seja capaz de contemplar a complexidade do mundo contemporâneo.
Confira o trecho original da BNCC:
[...] cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas 
respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às 
propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam 
a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma 
transversal e integradora. Entre esses temas, destacam-se: direitos da criança e 
do adolescente (Lei nº 8.069/1990), educação para o trânsito (Lei nº 9.503/1997), 
educação ambiental (Lei nº 9.795/1999, Parecer CNE/CP nº 14/2012 e Resolução 
CNE/CP nº 2/2012), educação alimentar e nutricional (Lei nº 11.947/2009), 
processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso (Lei nº 10.741/2003), 
educação em direitos humanos (Decreto nº 7.037/2009, Parecer CNE/CP nº 
8/2012 e Resolução CNE/CP nº 1/2012), educação das relações étnico-raciais 
e ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e indígena (Leis nº 
10.639/2003 e 11.645/2008, Parecer CNE/CP nº 3/2004 e Resolução CNE/CP 
nº 1/2004), bem como saúde, vida familiar e social, educação para o consumo, 
educação financeira e fiscal, trabalho, ciência e tecnologia e diversidade 
cultural (Parecer CNE/CEB nº 11/2010 e Resolução CNE/CEB nº 7/2010). Na 
BNCC, essas temáticas são contempladas em habilidades dos componentes 
curriculares, cabendo aos sistemas de ensino e escolas, de acordo com suas 
especificidades, tratá-las de forma contextualizada (BNCC, p. 19-20, grifo nosso). 
Como é possível perceber, os temas contemporâneos transversais oferecem uma possibilidade para que as 
escolas possam diminuir a distância existente entre o caráter científico do currículo e os diversos assuntos que 
fazem parte do cotidiano e das características da sociedade brasileira, favorecendo, assim, uma aprendizagem 
mais significativa e envolvente com os estudantes. 
Essa não é uma tarefa simples para você, professor(a). Por isso, é importante que você reflita inicialmente sobre 
quais são os principais assuntos que permeiam o dia a dia de seus estudantes e suas famílias. Você já parou 
para pensar nisso? Quais são as demandas de seus estudantes? Para sistematizar um pouco essa reflexão, 
convidamos você a realizar uma atividade.
25
SumárioFormação de Professores
 M PARTE 1 – Minha escola trabalha com tema transversal?
Assinale os temas contemporâneos transversais mais relevantes para o contexto de sala de aula e, em 
seguida, descreva o motivo.
TEMA MOTIVO
Educação Financeira
Educação para o consumo
Trabalho, ciência, tecnologia e diversidade cultural
Direitos da criança e do adolescente
Educação ambiental
Educação em direitos humanos
Educação alimentar e nutricional
Saúde, vida familiar e social
Educação das relações étnico-raciais e ensino de 
história e cultura afro-brasileira, africana e indígena
COMENTÁRIO
Em geral, quando a liderança da escola se propõe a realizar o exercício de pensar sobre a vida 
extraescolar, assuntos diversos e, muitas vezes, complexos vão aparecer. É natural e compreensível que 
a escola não esteja preparada para discutir as demandas da sociedade. Contudo, é exatamente nesse 
ponto que a proposta de trabalho com os temas contemporâneos transversais pode ser incorporada, pois 
eles atravessam os diferentes componentes curriculares da educação básica e podem ser abordados 
por meio de diferentes metodologias pedagógicas/epistemológicas.
26
SumárioFormação de Professores
 M PARTE 2 – Minhas aulas e a perspectiva integradora dos TCT
Depois de ter realizado a primeira parte da atividade, reflita agora sobre como esses temas, em uma 
perspectiva integradora, estão associados, em alguma medida, à relação das pessoas com o dinheiro.
TEMA RELAÇÃO COM O DINHEIRO
Educação Financeira
Educação para o consumo
Trabalho, ciência, tecnologia e diversidade cultural
Direitos da criança e do adolescente
Educação ambiental
Educação em direitos humanos
Educação alimentar e nutricional
Saúde, vida familiar e social
Educação das relações étnico-raciais e ensino de 
história e cultura afro-brasileira, africana e indígena
COMENTÁRIO
Provavelmente, entre os assuntos indicados por você, há aqueles que dizem respeito direta ou indiretamente 
à relação das pessoas com o dinheiro. Isso porque, em maior ou menor grau, os temas exemplificados na 
atividade têm correlação com Educação Financeira. Discussões sobre educação ambiental, por exemplo, 
envolvem debates sobre a reciclagem para a redução de despesas, a preservação e a economia de 
recursos naturais, o reaproveitamento de materiais a fim de evitar desperdícios, entre outros.
 t Qual a expectativa de professores e gestores sobre 
os temas contemporâneos transversais?
Uma pesquisa1 feita pelo Aprender Valor traz um importante diagnóstico sobre a abordagem de temas 
transversais na escola. Os resultados dessa pesquisa mostram que 92% dos professores entrevistados 
consideram importante o ensino de temas transversais como parte dos componentes curriculares 
tradicionais e acreditam que tais temas causam impacto positivo nos alunos. Mais do que isso, a maioria 
(81%) dos que responderam à pesquisa se sente motivada a trabalhar os temas contemporâneos 
transversais em sala de aula.
Entre os diretores, o entusiasmo é ainda maior: 97% dos entrevistados consideram importante o ensino 
de temas transversais como parte das disciplinas tradicionais da escola e 98% deles acreditam que tais 
temas causam impacto positivo nos alunos. A pesquisa revela, ainda, que na visão de 70% dos diretores, 
os professores estão engajados para trabalhar os temas contemporâneos transversais na escola.
1 A pesquisa foi realizada em novembro e dezembro de 2019. Com métodos qualitativos e quantitativos, ela teve como público-alvo diretores e professores de 
escolas públicas de Ensino Fundamental, de sete unidades federativas: Ceará, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná e São Paulo. 
Os dados referem-se às respostas de, aproximadamente, 4.500 participantes.
27
SumárioFormação de Professores
Essas evidências apontam que a implementação do Aprender Valor na escola tem todas as condições 
para dar certo.
Sugestão de leitura...
O texto “A escola, o currículo e os temas transversais”, das pesquisadoras Maria Corcetti e Maria Trevisol, 
trata da origem histórica e da fundamentação pedagógica dos temas transversais no currículo 
).
INFORMAÇÕES SOBRE A PRÓXIMA AULA
Na próxima aula, abordamos o seu itinerário formativo em Educação Financeira, enfatizando a importância 
dessa formação para o seu trabalho com o tema transversal.
 I Referências
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.
mec.gov.br/. Acesso em: 25 jan. de 2020.
BRASIL. Guia de Implementação da Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2019.
CORCETTI, Maria Lucinda; TREVISOL, Maria Teresa Ceron. A escola, o currículo e os temas transversais. 
Revista Espaço Pedagógico, v. 11, n. 2, Passo Fundo, p. 28-46, jul./dez. 2004.
GALLO, Sílvio. Transversalidade e Meio Ambiente. Ciclo de Palestras sobre Meio Ambiente – Programa 
Conheça a Educação do Cibec/Inep – MEC/SEF/COEA, 2001. Disponível em: http://download.inep.gov.br/
download/cibec/pce/2001/15-26.pdf. Acesso em: 12 fev. 2020.
NICOLESCU, Basarab. O Manifesto da transdisciplinaridade. São Paulo: Triom, 1999. 
PERRENOUD, Philippe. Construir as Competências desde a Escola. Porto Alegre: Artmed Editora, 1999.
escolar. (anexo)
28
SumárioFormação de Professores
AULA 3 – ITINERÁRIO FORMATIVO EM EDUCAÇÃO 
FINANCEIRA
Apresentação
Professor(a), você é fundamentalpara a promoção da Educação Financeira e, consequentemente, para o 
incentivo às mudanças comportamentais em relação às finanças. Assim, você e seus alunos podem exercer 
direitos e deveres que lhes permitam gerenciar bem seus recursos financeiros.
Mas, afinal, como é possível ter uma melhor relação com as finanças pessoais? De que forma a incontornável 
dependência que temos do dinheiro pode definir aquilo que realmente tem “valor” em nossas vidas? Como a 
Educação Financeira pessoal pode contribuir para o sucesso do programa Aprender Valor? Qual abordagem 
de Educação Financeira queremos que seja levada à sala de aula?
voltada aos profissionais envolvidos diretamente com os projetos escolares com Educação Financeira.
Nesta aula, apresentamos a você as pesquisas que embasam o argumento de que a formação em finanças 
pessoais do professor traz segurança para abordar o tema em sala de aula e melhora o desempenho dos 
estudantes nas competências de Educação Financeira. Por fim, descrevemos, em linhas gerais, o percurso 
 t Objetivo
Reconhecer a importância da formação em finanças pessoais do professor para o trabalho com o tema 
transversal Educação Financeira.
 t Ao final desta aula, você deve ser capaz de:
• Identificar as evidências que apontam a necessidade da formação do professor em Educação
Financeira pessoal para o trabalho com o tema transversal Educação Financeira e para o sucesso do
Aprender Valor.
•
 t Recurso(s) complementar(es):
• ).
Conhecer o curso de educação financeira pessoal do Aprender Valor.
Recomendações da OCDE (anexo).
Para responder a essas perguntas, o Aprender Valor estruturou um curso de Educação Financeira pessoal,
formativo em Educação Financeira pessoal e te convidamos a participar também dessa formação do Aprender
Valor na EVG.
29
SumárioFormação de Professores
A importância da formação em Educação 
Financeira pessoal para o trabalho docente
As definições de Educação Financeira, em geral, enfatizam a ideia de aumentar o Letramento Financeiro por 
meio de competências necessárias para a vida das pessoas, relacionadas à compreensão e ao poder de 
escolha e de decisão sobre os riscos e as oportunidades financeiras.
Letramento ou literacia 
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) define literacia 
como a capacidade para identificar, compreender, interpretar, criar, comunicar e usar novas tecnologias, 
de acordo com os diversos contextos; envolve um processo contínuo de aprendizagem que permite que 
os indivíduos alcancem os seus objetivos, desenvolvam o seu conhecimento, as suas potencialidades e 
participem de forma plena na comunidade e de forma mais ampla na sociedade (UNESCO, 2005).
A adoção de estratégias que visam à Educação Financeira em instituições de ensino é uma 
das recomendações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) (– Anexo E),
que leva em conta, entre outros motivos, os baixos índices de letramento financeiro dos países que 
compõem a própria OCDE.
O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) – que é um estudo comparativo realizado 
pela OCDE – de 2018 mostra que os estudantes brasileiros, em geral, apresentam indicadores ainda 
menores de proficiência em letramento financeiro, quando comparados com a média dos 10 países da 
OCDE que participaram da avaliação.
em relação ao de 2015 (de 393 para 420 pontos), alcançando uma média de crescimento superior à dos 
países-membros da OCDE, que foi de 3,1%. O país ocupa a 17ª posição no ranking dos 20 países que 
participaram da avaliação. Apesar da melhoria no desempenho, a média do Brasil ainda é muito baixa e 
indica que, com esse nível de Letramento Financeiro, possivelmente nossos jovens enfrentarão dificuldades 
para lidar com questões financeiras.
Dentre os cinco diferentes níveis de proficiência em Letramento Financeiro, que vão desde as habilidades 
e competências mais simples (Nível 1) às mais complexas (Nível 5), a maior parte dos estudantes do Brasil 
(44%) apresenta desempenho no Nível 1 ou abaixo dele; e 28% está no Nível 2.
A edição de 2018 do PISA mostrou que o desempenho apurado pelo Brasil foi 6,4% maior
30
SumárioFormação de Professores
Gráfico 1 – Percentual de estudantes em cada nível de proficiência em Letramento Financeiro do PISA 2018 
(Brasil e alguns países selecionados)
Além disso, a partir dos resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) de 2017, constatou-se 
que cerca de 50% dos alunos do 5º ano das escolas brasileiras provavelmente não são capazes de “converter 
uma quantia dada em moedas de 5, 25 e 50 centavos e 1 real em cédulas de real”.
Diante do desempenho dos estudantes brasileiros no PISA e da recomendação da OCDE sobre a necessidade 
de conscientização financeira, a escola se constitui como um espaço estratégico de abordagem da Educação 
Financeira, com o intuito de promover o bem-estar das pessoas em relação ao dinheiro.
Por isso, a participação dos professores no programa Aprender Valor é fundamental para o sucesso dele; o que 
implica aproximar os docentes do tema, especialmente para que se sintam mais confortáveis para abordá-lo 
com os seus alunos.
Além do mais, precisamos levar em conta que, em nossos dias, as demandas por decisões financeiras 
importantes são exigidas de nós a todo o momento, acarretando, em alguns casos, consequências negativas 
de longa duração. Esse processo é intensificado pelo fato de que os produtos e serviços financeiros estão 
se tornando cada vez mais complexos e ainda mais acessíveis em função das tecnologias digitais (LUSARDI; 
HASLER, 2019).
Essa proximidade ocasionada pela disseminação de informações financeiras está muito presente em nosso 
cotidiano, seja nos anúncios que precedem os vídeos do YouTube, nos e-mails com ofertas “salvacionistas” 
ou nas propostas que recebemos pelos aplicativos de mensagens instantâneas. Logo, essas novas práticas 
não podem passar ao largo das preocupações da instituição escolar, principalmente, em razão do objetivo de 
formar indivíduos autônomos e conscientes.
 t Evidências que justificam a formação docente em finanças pessoais
e a mudança de atitudes e comportamentos em relação ao dinheiro. Tem, ainda, a intenção de tornar a 
abordagem do tema em sala de aula mais significativa para os estudantes. O debate em torno do direito 
de aprender, você sabe bem, orienta esse investimento nos profissionais que respondem pela gestão da 
aprendizagem na escola: professores e gestores.
A proposta de curso voltado à Educação Financeira pessoal objetiva promover a conscientização
Fonte: OECD, PISA 2018 Database, Table IV.B1.2.4. Para saber mais sobre o PISA, consulte o site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP)
https://www.gov.br/inep/pt-br/centrais-de-conteudo/acervo-linha-editorial/publicacoes-institucionais/avaliacoes-e-exames-da-educacao-basica/relatorio-brasil-no-pisa-2018
31
SumárioFormação de Professores
Necessidade de ampliar a conscientização sobre Educação Financeira
Um estudo recente do Centro Global de Excelência em Letramento Financeiro (GFLEC, 2019), com 
professores e não professores estadunidenses, reforça a necessidade de ampliar a conscientização 
sobre Educação Financeira na sociedade, sendo que a quase totalidade dos entrevistados dessa 
pesquisa entende que o tema deve ser uma prioridade na escola. Outros resultados importantes desse 
mesmo estudo indicam que, de acordo com os professores participantes:
• o desenvolvimento profissional é um caminho para melhorar a confiança do professor em tópicos
determinados, com vistas a auxiliá-los na elaboração de estratégias de ensino específicas;
• os formuladores de políticas públicas devem se concentrar em alavancar o desenvolvimento
profissional dos professores no campo de finanças pessoais, com foco em aumentar a motivação
desses profissionais.
Programas de Educação Financeira são eficazes
O artigo da pesquisadora peruanaVerónica Frisancho (2019) investiga se a empolgação com os programas 
de Educação Financeira é justificada. Ela destaca que os programas destinados a melhorar os níveis de 
alfabetização financeira de crianças e jovens são muito eficazes, especialmente quando o conteúdo é 
ministrado dentro das aulas regulares na escola e integrado aos componentes curriculares oficiais. 
Alfabetização financeira melhora o conhecimento financeiro de alunos
Da mesma forma, há evidências crescentes de que a alfabetização financeira, quando fornecida por 
professores bem treinados, usando bons materiais curriculares e testes válidos, pode melhorar o 
conhecimento financeiro de alunos de diferentes idades (WAGNER; WALSTAD, 2018).
Participação de professores em programas de Educação Financeira aumenta a própria proficiência
Outras evidências também têm demonstrado que a participação dos professores nos programas de 
Educação Financeira implica o aumento da própria proficiência desses educadores, a partir das formações 
intensivas. Essa participação traria, ainda, efeitos positivos em relação aos traços da personalidade, pois, 
segundo a pesquisa, os docentes passam a ter maiores chances de serem avessos ao risco e relatam 
níveis mais baixos de impulsividade, por exemplo (FRISANCHO, 2018).
Formação em finanças pessoais no âmbito do Aprender Valor
A justificativa para essa formação é tornar você capaz de refletir sobre sua relação com o dinheiro, o que 
lhe permite ter condições mais efetivas para o desenvolvimento de propostas pedagógicas que tratem da 
abordagem da Educação Financeira como tema transversal.
 
gestão de suas finanças pessoais. Com essa ação, você pode não apenas melhorar a relação pessoal que 
mantém com o dinheiro e ter condições concretas para obter mais qualidade de vida, mas também dispor de 
recursos pedagógicos mais apropriados para desenvolver os projetos escolares com Educação Financeira em 
sala de aula.
Por meio desse curso, pretendemos apresentar ferramentas simples e práticas, que podem viabilizar melhor
32
SumárioFormação de Professores
 t Estrutura da formação em Educação Financeira pessoal
É importante que você saiba, desde o início, que a formação em finanças pessoais não é uma fórmula 
mágica para fazer com que as pessoas fiquem ricas, nem uma proposta para induzi-las a deixar de fazer 
ou de adquirir aquilo que lhes dá prazer. 
exercícios práticos, que têm por objetivo fazer com que as pessoas possam tomar decisões financeiras 
mais assertivas, de maneira consciente, estabelecendo objetivos, metas e ações em torno daquilo que, 
de fato, tenha valor para elas.
Partindo da premissa de que cada indivíduo tem desejos e necessidades diferentes, a formação procura 
se pautar naquilo que é comum a todos. Muito embora esteja voltada para a aplicação na vida pessoal, é 
importante que você tenha sempre no horizonte a noção de que esse conhecimento contribui para torná-
lo mais bem preparado para acompanhar e executar os projetos escolares com seus alunos. 
A formação em Educação Financeira pessoal está organizada em duas etapas:
Etapa 1 – Nossa relação com o dinheiro
Etapa 2 – Planejar os recursos, poupar ativamente e usar o crédito
INFORMAÇÕES SOBRE O PRÓXIMO PERCURSO
a todos, independentemente da condição econômica de cada um. É um convite para uma reflexão de 
O curso oferecido no programa Aprender Valor se apoia em um conjunto de reflexões e
Esse curso inclui atividades interativas e propostas de reflexão sobre o seu comportamento
financeiro, a fim de que você possa se inspirar, reavaliar sua relação com o dinheiro e, ainda, implementar,
com maior confiança, os projetos escolares com Educação Financeira.
 
Finalizamos essa aula deixando o convite à você professor: complete a sua formação no Programa
Aprender Valor realizando também o curso de Educação Financeira Pessoal disponível na EVG.
O Aprender Valor na Sala de Aula é o segundo e último percurso da sua formação, traz pra você
explicações e exemplos práticos da aplicação dos projetos escolares com educação financeira
Antes do próximo percurso, realize o questionário avaliativo do percurso Introdução ao Aprender Valor!
33
SumárioFormação de Professores
 I Referências
FRISANCHO, Verónica. The impact of school-based financial education on high school students and their 
teachers: experimental evidence from Peru. IDB Working Paper Series, n. 871, mar. 2018.
FRISANCHO, Verónica. The Impact of Financial Education for Youth. IDB Working Paper Series, n. 1038, jul. 
2019.
GLOBAL FINANCIAL LITERACY EXCELLENCE CENTER. Raising awareness of the importance of personal 
finance in school: new insights. Washington: GFLEC, 2019.
LUSARDI, Annamaria; HASLER, Andrea. Millennials’ engagement with online financial education resources 
and tools: new survey insights and recommendations. Washington: GFLEC, 2019.
ORGANISATION FOR ECONOMIC COOPERATION AND DEVELOPMENT. PISA 2018 Results (Volume IV): are 
students smart about money? Paris: OECD Publishing, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1787/48ebd1ba-
en. Acesso em: 02 jul. 2021.
ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO. Recomendação sobre os 
princípios e as boas práticas de educação e conscientização financeira. [S. l.]: OCDE/CVM, 2015.
UNITED NATIONS EDUCATIONAL, SCIENTIFIC AND CULTURAL ORGANIZATION. Aspects of Literacy 
Assessment: topics and issues from the UNESCO Expert Meeting. Paris: Unesco, 2005. Disponível em: http://
unesdoc.unesco.org/images/0014/001401/140125eo.pdf. Acesso em: 25 maio 2020.
WAGNER, Jamie; WALSTAD, William B. The effects of financial education on short‐term and long‐term financial 
behaviors. The Journal of Consumer Affairs, v. 53, n. 1, 2019.
28
REP - Revista Espaço Pedagógico, v. 11, n. 2, Passo Fundo, p. 28-46 - jul./dez. - 2004
28
A escola, o currículo e os temas 
transversais
Maria Lucinda Corcetti* 
Maria Teresa Ceron Trevisol** 
morais para a construção de cidadãos 
que saibam valorizar a natureza, o 
homem e os sentimentos? O presen-
te artigo objetiva discutir a inserção 
dos temas transversais na escola, 
sua transversalização na organização 
curri cular e a compreensão destes pe-
los professores. 
Palavras-chave: currículo, temas trans- 
trans ver sais, parâmetros curriculares, 
trans ver salidade.
Resumo
Com a aprovação da nova Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Na-
cional, lei nº 9 394/96, foram elabora-
dos os Parâmetros Curriculares Na-
cionais, com o objetivo de que todas 
as regiões do Brasil tenham diretrizes 
curriculares comuns, voltadas espe-
cialmente para o ensino fundamental. 
Com a elaboração dos PCNs, vieram os 
temas transversais, que, de certa ma-
neira, estão sendo institucionalizados 
e regulamentados, pois a escola, de 
alguma forma, no seu projeto educa-
tivo, já contempla uma série de ações 
voltadas ao desenvolvimento de valo-
res morais e sociais. Vale, no entanto, 
ressaltar a dificuldade de adequar o 
currículo a essa nova proposta, como 
elaborar um currículo voltado para 
o desenvolvimento das capacidades
intelectuais dos alunos e, ao mesmo
tempo, transversalizá-lo com temas
que demandem novas posturas, tan-
to dos alunos quanto dos docentes e
de toda a escola. Como, efetivamente,
elaborar um currículo que atenda não
só às exigências legais, mas, sobretu-
do, às exigências humanas, sociais e
* Mestranda em Educação na Unoesc - Joaçaba. Atual-
mente, secretária municipal da Educação, Cultura e
Esportes de Capinzal - SC.
** Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento 
Humano (IP/USP). Professora da Universidade do 
Oeste de Santa Catarina - Programa de Mestrado em 
Educação - Joaçaba - SC.
29
REP - Revista Espaço Pedagógico, v. 11, n. 2, Passo Fundo, p. 28-46 - jul./dez. - 2004
A escola, o currículo e os...
Introdução
[...] o currículo e a pedagogia não po-
dem agir nem pensar como antes, os 
professorese os alunos não podem 
educar nem ser educados como até 
en tão.
Corazza
A modernidade vem modificando 
sensivelmente a finalidade do conheci-
mento. A humanidade foi percebendo 
que determinados conhecimentos ad-
quiridos não são mais suficientes para 
dar conta das necessidades do mundo 
moderno, nem estão dando conta de 
subsidiar as decisões feitas pelo indi-
víduo durante sua vida. Dependendo 
dos caminhos, ele precisa de novos co-
nhecimentos, isto é, de novas formas 
de lidar com o tempo, com a vida e com 
as coisas.
Em face de tantas mudanças, a 
escola, como instituição de educação 
formal, ainda é vista como lugar de 
grandes possibilidades. O professor 
é considerado o responsável por ga-
rantir a formação das pessoas que 
necessitam saber conviver e produzir 
na sociedade. Neste século XXI, obser-
vamos ain da que é preciso que, de algu-
ma maneira, a escola se potencialize na 
construção/elaboração de um currículo 
que possa efetivamente fazer emergir 
numa escola cidadã para preparar o 
aluno também para uma vida cidadã, 
que é a tônica do trabalho escolar.
Professor e escola têm como fun-
ção principal auxiliar na formação de 
seres humanos felizes e equilibrados, 
promovendo o alcance dos objetivos 
da educação, que estão baseados nos 
princípios de justiça e solidariedade. 
Entendemos que é necessário pa rar e 
pensar: que características a escola de 
hoje possui? As pessoas anseiam in-
cessantemente por novidades, pois a 
evolução não pára. E a escola tem cla-
reza de seu papel neste mundo rápido e 
instável? O que realmente busca nesse 
emaranhado de avanços? Ou prefere 
ficar na ciranda deixando-se simples-
mente levar?
É fundamental que a escola de hoje 
reflita sobre o que realmente deve en-
sinar, como deve ensinar, que projetos 
devem ser desenvolvidos com o intuito 
de garantir a eficiência da educação, a 
mudança. Essa é uma das tarefas mais 
fáceis a serem executadas, mas com-
plexa, importante e necessária. 
O presente artigo realiza uma 
discussão sobre o currículo enquanto 
organizador do projeto pedagógico es-
colar. É necessário que se reflita sobre 
o papel que o currículo exerce perante
as mudanças ocorridas após a nova
Lei de Diretrizes e Base da Educação
Nacional. Aborda também os temas
transversais e a necessidade de trans-
versalizá-los no decorrer do currículo,
além de verificar como os temas estão
sendo compreendidos pela escola e pe-
lo professor.
Essas reflexões merecem ser discu-
tidas, investigadas, objetivando as re-
formulações necessárias para o sucesso 
da escola, alunos, professores, pais e 
toda a comunidade escolar. Portanto, 
“é preciso que os professores se capaci-
tem para essa nova forma de ver a rea-
30
REP - Revista Espaço Pedagógico, v. 11, n. 2, Passo Fundo, p. 28-46 - jul./dez. - 2004
30
lidade e de trabalhar o conhecimento. 
As escolas também precisam investir e 
incentivar os professores para a tarefa. 
Afinal, a educação não se resume na 
relação entre educador e educando na 
sala de aula” (SUNG, 2002, p. 56).
Ao escrevermos este artigo, bus-
camos entender um pouco mais o que 
os professores pensam sobre os PCNs. 
Com esse objetivo, entrevistamos uma 
professora do ensino fundamental do 
município de Capinzal, colhendo dados 
sobre que conhecimento possui com 
relação ao documento dos Parâmetros 
Curriculares Nacionais e sobre o do-
cumento que se refere aos temas trans-
versais. 
A fala da professora, que está enri-
quecendo este artigo, foi coletada atra-
vés de uma entrevista com o seguinte 
roteiro: inicialmente, procuramos saber 
a sua habilitação, o tempo de serviço, a 
carga horária, se é efetiva ou contra-
tada e com que série do ensino funda-
mental trabalha, situando, assim, sua 
vida funcional. As questões que compu-
seram o instrumento de coleta de dados 
foram: a) O que você conhece sobre os 
Parâmetros Curriculares Nacionais?; 
b) O que eles signi ficam na educa-
ção brasileira?; c) O que são os temas
transversais?; d) Gostaria de conhecê-
los melhor?; e) De que maneira os te-
mas transversais auxiliam o professor
na sua prática?; f) Como planeja suas
atividades inserindo os temas trans-
versais nelas?
Destacamos a fala da professora 
em dois momentos: a transversalida-
de como proposta metodológica e a 
escola transversal, para compreender 
o entendimento dos professores dos
PCNs.
A intenção ao escrever este artigo 
não é esgotar o assunto; ao contrário, 
representa “uma aproximação” a esse 
tema importante da realidade escolar 
e não suficientemente discutido. Al-
mejamos propiciar um panorama das 
questões que envolvem a temática.
O currículo no Brasil
A intenção com este trabalho é 
realizar uma rápida incursão pelo cur-
rículo, conhecendo rapidamente, ou 
re lembrando a história da educação 
brasileira. Destacamos, a partir deste 
pré-estudo sobre currículo, a importân-
cia do conhecimento por parte do pro-
fessor sobre a organização curricular 
da educação brasileira, reportando-se 
aos Parâmetros Curriculares Nacio-
nais, sua inclusão e aproveitamento no 
cotidiano escolar.
Quando se fala em currículo, lo-
go vem a idéia de uma seqüência de 
disciplinas colocadas em ordem de 
importância, onde desfilam uma série 
de conteúdos colocados nos planos de 
trabalho, qualificados e selecionados 
pelo professor (compete somente a 
ele), o que ensinará em primeiro, se-
gundo, terceiro lugar... Ele estrutura 
e organiza seu trabalho, ou melhor, 
suas aulas, acreditando saber o que 
efetivamente seus alunos precisam 
aprender.
Assim, desde a institucionaliza-
ção da educação feita pela invenção da 
escola, enquanto lugar “especial” de 
31
REP - Revista Espaço Pedagógico, v. 11, n. 2, Passo Fundo, p. 28-46 - jul./dez. - 2004
A escola, o currículo e os...
reunião de estudantes para aprender, 
a pedagogia e o currículo constituem-
se histórica e politicamente no projeto 
educativo (CORAZZA, 2002, p. 45).
Portanto, não é possível deixar o 
currículo de lado, pois é um fator im-
portante para a construção de um pro-
jeto de educação para uma escola, mu-
nicípio, estado ou país. Para Englund 
(apud SAVIANI, 1994), o currículo 
“tem a responsabilidade específica de 
analisar o significado das diferentes 
práticas educativas numa perspectiva 
histórica, [...] compreender as distin-
tas interpretações, as contradições e 
as transformações (históricas e atuais) 
nos currículos” (p. 14). Visto dessa 
for ma, podemos entender o currículo 
como algo que se move ininterrupta-
mente na prática escolar, examinando 
desde o discurso pedagógico até as mu-
danças ocorridas pelo impacto que a 
proposta curricular possa ter provoca-
do no campo educacional, identifican-
do “fatores mais diretamente ligados 
a mudanças de conteúdos e método 
de ensino” (SANTOS apud SAVIANI, 
1994, p. 15).
A discussão sobre currículo no 
Brasil teve seu início na década de 20 
e com ela seguem a evolução e a ten-
tativa de construção de um sistema 
educacional que atenda às demandas 
sociais e pedagógica. Mais ou menos 
até 1980, o currí culo foi discutido 
com base em teorizações americanas, 
de modo geral, segundo perspectivas 
funcionalistas, fundamentadas nos 
acor dos entre os governos brasileiros 
e norte-americanos através do progra-
ma de ajuda à América Latina. Na 
década de 1980, ganharam força no 
pensamento curricular brasileiro as 
vertentes marxistas, surgindo, assim, 
dois grupos nacionais: a pedagogia 
histórico-crítica e a pedagogia do opri-
mido – que buscava espaços nos dis-
cursos educacionais. Os estudos dos 
pesquisadores brasileiros buscavam 
referência no pensamento crítico atra-
vés das traduções de textos ligados à 
“nova sociologia da educação ingle-
sa”. Essa ligação entre o pensamento 
curricular brasileiro e a produção do 
mundo internacional permitiu tam-
bém a influência do pensamento da 
literatura francesa e de teóricos do 
marxismo europeu.
Na década de 90, os estudos curri-
culares viveram todas essas influên cias 
e acabaram assumindo um enfoque 
sociológico, em contraposição aopensa-
mento psicológico que até então era do-
minante no currículo. Nesse período de 
intensa discussão e de novas proposi-
ções curriculares, vários pensamentos 
entrelaçaram-se. A discussão central 
deu-se entre o currículo e o conheci-
mento. Aqui aparece a Associação Na-
cional de Pós-graduação e Pesquisa 
em Educação (Anped), que aprofundou 
questões referentes às “relações entre 
conhecimento científico, conhecimento 
escolar, saber popular e senso comum; 
aos processos de seleção dos conteúdos, 
componentes do currículo; às relações 
[...] sintonizadas com o entendimento 
mais geral do currículo como constru-
ção social do conhecimento” (LOPES; 
MACEDO, 2002, p. 15). 
Como afirma Silva (apud LOPES; 
MACEDO, 2002), “o conhecimento e o 
32
REP - Revista Espaço Pedagógico, v. 11, n. 2, Passo Fundo, p. 28-46 - jul./dez. - 2004
32
saber constituem fontes de libertação, 
esclarecimento e autonomia” (p. 26). 
Explica ainda Silva que não existe o 
não-poder, mas um permanente deba-
te contra posições e relações de poder, 
isto é, é preciso aprender a conviver 
com a multiplicidade dos discursos e 
das realidades formadas por estes.
Vários são os pensamentos sobre 
currículo e cada momento enfoca uma 
tendência. A partir da elaboração da 
lei nº 9 394/96, Lei de Diretrizes e 
Base da Educação Nacional, que de-
fende uma base comum nacional, a 
preocupação volta-se à superação do 
enfoque disciplinar no espaço escolar 
para o chamado “currículo vivo”, onde 
as disciplinas não fiquem expostas 
como gavetas e os conhecimentos pos-
sam transpassá-las, dependendo da 
ousadia e criatividade da escola, do 
professor e da professora. 
Assim, aqui aparece a idéia de 
eixos curriculares como espaços coleti-
vos de discussão e ação que perpassam 
as disciplinas do currículo, fazendo 
emergir propostas educativas coleti-
vas e proporcionando a recuperação 
do conhecimento na sua totalidade.
Os eixos curriculares, atravessando to-
das as disciplinas existentes (ou que vie-
rem a existir), permitem criar um “cam-
po de ação” no qual, mantidas as carac-
terísticas específicas, os conteúdos e os 
métodos próprios, bem como o ritmo e as 
características de cada professor, propos-
tas coletivas possam ser desenvolvidas 
por conjuntos de professores, de turmas, 
de séries, de alunos e outros. Isto sem o 
artificialismo dos “centros de interesse” 
ou “conteúdos integrados” (ALVES apud 
LOPES; MACEDO, 2002, p. 32).
Cabe ressaltar que “a questão 
curricular implica, necessariamente, 
o estudo mais atento das questões
referentes à seleção, construção e dis-
tribuição do que é considerado conhe-
cimento, bem como porque certas for-
mas de conhecimento são excluídas”
(LOPES, 1998, p. 60).
Nos tempos atuais, mudaram as 
condições sociais, os espaços, as rela-
ções, as identidades, as culturas; por 
isso, também mudou a escola, mudou 
o currículo, mudaram os professores e
alunos. Este século, talvez, deva ser
tratado como o século dos grandes de-
safios na educação. Tudo o que nos cer-
ca atesta a existência dos diferentes,
que estão por aí povoando as ruas, as
escolas, pátios, recreios, dias e noites.
Ao tratar de “diferente”, não nos refe-
rimos somente àquele que é diferente
por ser portador de alguma deficiência
física ou mental, mas ao diferente so-
cial, ao diferente afetivo, ao diferente
econômico, ao diferente vazio de valo-
res morais, éticos e cristãos.
Portanto, “a construção do currí-
culo não pode ficar restrita ao socio-
econômico, é importante os contextos 
cultural, educacional e pessoal – a 
vida dos diversos atores de cada con-
texto que serão capazes de modificar 
ou reforçar propostas curriculares” 
(LOPES, 1998, p. 62).
33
REP - Revista Espaço Pedagógico, v. 11, n. 2, Passo Fundo, p. 28-46 - jul./dez. - 2004
A escola, o currículo e os...
O currículo e os 
Parâmetros Curriculares 
Nacionais
A Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional, nº 9 394/96, no seu 
artigo 13, remete-nos para a proposta 
pedagógica inserida nos Parâmetros 
Curriculares Nacionais, que abordam 
quatro tipos de currículo:
1. Currículo proposto – é a própria
proposta pedagógica que a esco-
la deseja desenvolver;
2. Currículo em ação – é a transfe-
rência da proposta diretamente
para a sala de aula;
3. Currículo oculto – é a aplicação
da flexibilidade do planejamento
em sala de aula, a versatilidade
do currículo;
4. Currículo-desafio – pertinente
ao professor, é o ultrapassar do
que é exigido pela proposta pe-
dagógica, criando-se a excelên-
cia da escola (WEBER, 2001, p.
18-19).
A lei é clara quando prevê que 
toda proposta pedagógica, assim como 
qualquer projeto, tenha vida própria. 
Inúmeros fatores podem afetar a exe-
cução de uma proposta educacional, 
principalmente porque às vezes não é 
feita por aqueles que realmente vivem 
o dia-a-dia de todo o processo. É preciso
que as eventuais mudanças e ajustes
sejam aceitos; uma proposta que não
aceita mudanças, que é rígida e não
admite adaptações, não terá chances
de sobreviver e de obter sucesso numa
escola.
Por outro lado, uma proposta que 
aceita “qualquer tipo de mudança”, 
que vai pela onda dos “modismos edu-
cacionais”, será inútil e estará fadada, 
com o tempo, ao esquecimento, sendo 
desacreditada pelos atores do proces-
so, isto é, alunos, pais, professores e 
comunidade. O ideal, então, é saber 
dosar os campos de avanços, mas tam-
bém de recuos e desvios, quando se 
fizer necessário. Entendam-se recuos 
e desvios como paradas para avalia-
ções com o objetivo de replanejar para 
retomar sempre; significa olhar para 
as várias direções, não somente para 
um mesmo lado, sem, contudo, perder 
de vista o objetivo que deseja atingir. 
Portanto, a execução de uma proposta 
pedagógica deve contemplar princípios 
epistemológicos, a estética da sensibi-
lidade, a política da igualdade e a ética 
da identidade (WEBER, 2001, p. 19).
Assim, o currículo se constitui 
num importante elemento da organiza-
ção escolar. Deve estar transparente a 
interação entre os sujeitos que têm os 
mesmos objetivos e clara a opção por 
um referencial teórico que dê sustenta-
ção às ações. Portanto, é uma constru-
ção social do conhecimento, pressupon-
do a sistematização dos meios para que 
essa construção se realize (MACHA-
DO, 1998, p. 77).
Na organização do currículo é 
preciso que a escola esteja atenta em 
alguns pontos. Para Machado (1998, 
p. 77), “o currículo reflete a concepção
de homem e de sociedade que se quer
formar, o que definirá entre outros a
forma de organização do trabalho nas
escolas, as posturas dos educadores, a
34
REP - Revista Espaço Pedagógico, v. 11, n. 2, Passo Fundo, p. 28-46 - jul./dez. - 2004
34
seleção e organização dos conteúdos, a 
metodologia de trabalho na escola e o 
sistema de avaliação”. Vale ressaltar 
ainda na organização curricular três 
pontos básicos: 
O currículo não é um instrumento neutro 
(passa ideologia); o currículo não pode 
ser separado do contexto social, uma 
vez que ele é, historicamente, situado e 
culturalmente determinado; o currículo 
reduz o isolamento entre as diferentes 
disciplinas curriculares, agrupando-as 
em um todo mais amplo (MACHADO, 
1998, p. 77). 
Com a aprovação da Lei de Di-
retrizes e Bases da Educação Nacio-
nal, foram propostos para o momento 
educacional do país os Parâmetros 
Curri culares Nacionais, cujo objeti-
vo é fundamentar todas as propostas 
pedagógicas dos estados e municípios. 
Com isso, volta-se novamente a estu-
dar o papel do currículo diante do que 
é proposto pelos PCNs ao longo das 
oito séries do ensino fundamental. Os 
PCNs têm claros seus objetivos, que 
vão desde a formação da cidadania até 
aos conteúdos específicos das áreas 
curriculares, em número de doze:
1. Apropriar-se dos conteúdos abordados
pelas áreas curriculares, utilizando-os
de maneira adequada em situações so-
ciais.
2. Utilizar as diferentes linguagens, ver-
bal, matemática, gráfica, plástica e cor-
poral como meio para expressar e comu-
nicar suas idéias, interpretar e usufruir
as produçõesda cultura.
3. Utilizar a Língua portuguesa para
com preender e produzir, em contextos
públicos e privados, mensagens orais
e escritas, atendendo a diferentes in-
tenções e contextos de comunicação.
4. Saber utilizar diferentes fontes de in-
formação e recursos tecnológicos para
adquirir e construir conhecimentos.
5. Conhecer e cuidar do próprio corpo, va-
lorizando e adotando hábitos saudáveis
como um dos aspectos básicos da quali-
dade de vida e agindo com responsabili-
dade em relação à sua saúde e à saúde
coletiva.
6. Compreender a cidadania como um
conjunto de direitos e deveres políticos, 
civis e sociais, adotando, no dia-a-dia,
atitudes de participação, solidarieda-
de, cooperação e repúdio às injustiças
e discriminações, respeitando o outro
e exigindo para si o mesmo respeito.
7. Posicionar-se de maneira críti ca, res-
ponsável e construtiva nas diferentes 
situações sociais, respeitando a opi-
nião e o conhecimento produzido pelo
outro, utilizando o diálogo como forma
de resolver conflitos e de tomar deci-
sões coletivas.
8. Perceber-se integrante, dependente
e agente transformador do ambiente
natural, identificando seus elementos 
e as interações entre eles, contribuin-
do ativamente para o desenvolvimen-
to sustentável e melhoria do meio am-
biente.
9. Conhecer e valorizar a pluralida de do 
patrimônio sociocultural brasileiro,
posicionando-se contra qualquer dis-
criminação baseada em diferenças cul-
turais, de classe social, crenças, sexo,
raça e outras características indivi-
duais e sociais.
10. Conhecer características fundamentais 
do Brasil nas dimensões sociais, mate-
riais e culturais como meio para cons-
truir progressivamente a noção de iden-
tidade nacional e pessoal e o sentimen-
to de pertinência ao país.
11. Desenvolver o conhecimento ajus tado
a si mesmo e o sentimento de confian-
ça em suas capacidades afetivas, físi-
ca, cognitiva, ética, estética, de inter-
35
REP - Revista Espaço Pedagógico, v. 11, n. 2, Passo Fundo, p. 28-46 - jul./dez. - 2004
A escola, o currículo e os...
relação pessoal e de inserção social, 
para agir com perseverança na busca 
de conhecimento e no exercício da ci-
dadania.
12. Questionar a realidade, formulando
problemas e tratando de resolvê-los,
utilizando para isso o pensamento ló-
gico, a criatividade, a intuição, a capa-
cidade de análise crítica, selecionan-
do procedimentos e verificando sua
adequação” (MALTA apud F. NETO,
1998, p. 73).
Quando nos referimos à elaboração 
de currículo, é preciso salientar as fon tes 
do currículo, que são os conheci mentos 
necessários para definir as intenções 
(conteúdos e objetivos) e a proposta 
de ação. Temos as seguintes fontes de 
acordo com o pensamento de Machado 
(apud F. NETO, 1998, p. 78):
• Sociológica – permite identificar
as formas culturais ou conteúdos
(conhecimentos, habilidades, ati-
tudes, valores, normas), sendo a
aprendizagem importante para
a formação do aluno como mem-
bro ativo da sociedade e agente
de criação cultural;
• Psicológica – responsável pelas
informações concernentes aos fa-
tores e processos que influenciam
no desenvolvimento do aluno,
auxiliando na definição da forma
mais eficaz da ação pedagógica;
• Epistemológica – contribui para
a orientação e entendimento so-
bre a construção do conhecimen-
to como resultado das relações
que o homem estabelece com os
outros homens, com o mundo e
consigo mesmo, instrumentali-
zando-se para a intervenção na 
transformação da realidade e as-
similação significativa;
• Pedagógica – incorporação de
experiências exitosas e manu-
tenção da prática como critério
principal de avaliação da pro-
posta curricular – ação-reflexão-
ação. Interação do que se apren-
de na escola e o que se traz para
a escola, garantindo uma apren-
dizagem significativa.
Para uma mudança educacional 
não é possível somente se pensar nu-
ma reforma curricular; um projeto 
 cur ri cular não surge do nada. Segundo 
Coll, “o currículo é um elo entre a de-
claração de princípios gerais e sua tra-
dução operacional, entre a teoria edu-
cacional e a prática pedagógica, entre 
o planejamento e a ação, entre o que é
prescrito e o que realmente sucede nas
salas de aula” (2002, p. 33-34).
O currículo deve servir para pre-
ver a maioria das ações dos elementos 
do processo; é saber claramente qual é 
o ponto de partida deste e quais serão
as chances de sucesso na formação de
um novo cidadão e de uma nova so-
ciedade. É necessário que o currículo
contemple as condições reais que o
projeto curricular vai ser realizado. É
sua função evitar o hiato entre a ação
dos professores e os princípios e orien-
tações curriculares, mas deve deixar
claras a iniciativa e a responsabilida-
de dos professores para não transfor-
má-los em meros instrumentos de exe-
cução de planos previamente estabele-
cidos. É de fundamental importância
36
REP - Revista Espaço Pedagógico, v. 11, n. 2, Passo Fundo, p. 28-46 - jul./dez. - 2004
36
que no projeto curricular os seguintes 
elementos estejam contemplados: “o 
que ensinar, quando ensinar, como en-
sinar, que, como e quando avaliar”.
Nossa intenção não é nos limitar 
à reflexão sobre currículo, Parâme-
tros Curriculares Nacionais e escola. 
Queremos também referendar o que 
chamamos de “parâmetros curricula-
res nacionais transversais”, que têm 
como objetivo, além dos elencados, 
a formação integral do educando. E 
para que ocorra essa formação inte-
gral, é preciso recheá-la de uma série 
de reflexões e discussões entre todas 
as pessoas que desejam melhorar a es-
cola, isto é, professores, técnicos, alu-
nos, equipe pedagógica, pais, respon-
sáveis, secretarias da Educação é que 
devem planejar a melhor maneira de 
propor um novo currículo ou a refor-
mulação daquele que já existe diante 
das transformações sociais, políticas, 
econômicas, ideológicas que estão ine-
rentes nas ações do cotidiano.
É importante ressaltar que, ao 
falar de temas transversais, não esta-
mos falando de disciplinas a mais no 
currículo. Os temas transversais per-
passam o currículo e podem ser abor-
dados dentro de cada disciplina, com 
vários professores trabalhando em 
conjunto; podem também ser traba-
lhados através de projetos, palestras, 
apresentações, dependendo de como 
está planejado. O essencial é que toda 
a escola aborde, de forma rica, clara e 
significativa, esses temas, provocando 
reflexões sobre posturas do cotidiano, 
valores morais e sociais que emergem 
da vida em sociedade.
Incluir os temas transversais no 
currículo de uma escola exige muita 
coragem e uma tomada de posição 
diante dos problemas fundamentais e 
urgentes da vida social. É preciso que 
os atores do processo tenham clareza 
que terão de manifestar sua posição, 
abrir-se aos outros (alunos, pais, cole-
gas, comunidade), de sair do seu mun-
do. A partir do trabalho com os temas 
transversais na escola, a “neutralida-
de” que muitos professores dizem ter, 
e a indiferença junto aos tantos outros 
problemas sociais deixarão de existir. 
A escola passará a ter uma marca re-
gistrada, diferenciada, sustentando-
se com uma base curricular próxima 
de todos. 
A transversalidade como 
proposta metodológica
Os Parâmetros Curriculares Nacio-
nais enfatizam a importância da contex-
tualização do novo currículo, ou seja, se 
o conteúdo trabalhado com o aluno tiver
relação com a sua vida, as atividades
proporcionarão uma aprendizagem mais
consistente, mais duradoura.
Em linhas gerais, os Parâmetros 
Curriculares Nacionais propõem:
• união de esforços entre governos
e sociedade como apoiadores da
escola na tarefa educativa;
• maior participação da comuni-
dade na escola, voltando-se para
uma prática comprometida com
37
REP - Revista Espaço Pedagógico, v. 11, n. 2, Passo Fundo, p. 28-46 - jul./dez. - 2004
A escola, o currículo e os...
o cidadão desde o início de sua
escolaridade;
• aprendizagem com sentido e sig-
nificado evidente para que o aluno
tenha compromisso e responsabi-
lidades com sua própria aprendi-
zagem;
• todos são capazes de aprendere a escola deve ser o local que
proporcione a construção de co-
nhecimentos e desenvolvimento
de inteligências e competências,
base para a construção da cida-
dania e identidade;
• projeto educativo claro, com au-
tonomia capaz de atingir as me-
tas;
• visão de conteúdos ampliados
além de atitudes e valores;
• tratar de temas sociais em todas
as áreas curriculares e no conví-
vio escolar;
• usar a tecnologia como meio de
apropriação de conhecimento e
desenvolvimento da cidadania;
• valorização do professorado como
os principais produtores, articula-
dores, planejadores e mediadores 
do conhecimento socialmente pro-
du zido (BRASIL, 1998).
De acordo com as linhas gerais 
evidenciadas do documento introdu-
tó rio da Secretaria de Educação Fun-
damental sobre os Parâmetros Cur ri-
culares Nacionais, fica clara a necessi-
dade da redefinição do papel da escola 
na sociedade brasileira, os objetivos 
que deverão ser perseguidos durante 
os primeiros oito anos de escolaridade 
das crianças e adolescentes brasilei-
ros.
Os Parâmetros Curriculares Na-
cionais estão dispostos como eixo da 
educação brasileira de norte a sul do 
país, para suscitar debates com re-
lação à função da escola e reflexões 
envolvendo não só esta, mas, sobre-
tudo, pais, governo e sociedade. Fica 
evidente nos Parâmetros Curriculares 
Nacionais a necessidade também de 
refletir sempre sobre o quê, quando, 
como e para que ensinar e aprender, 
transportando essas discussões para 
todo o entorno da escola, envolvendo 
ao máximo o maior número de pessoas 
possíveis para auxiliar na construção 
de um projeto educativo de qualidade.
Ao entrevistarmos uma professo-
ra com dez anos de magistério sobre o 
que conhece dos PCNs, ouvimos a se-
guinte fala: “[...] só conheço o que estu-
dei na graduação. Não li o documento 
inteiro. Conheci alguns específicos (re-
feria-se às disciplinas de história, geo-
grafia e ciências que vira somente no 
estágio). Acredito que, para a educa-
ção, os PCNs são um ponto de partida 
para avançar no projeto educativo de 
qualquer escola brasileira.” 
Assim, com o objetivo de ajustar 
as necessidades do país frente aos pro-
blemas a serem resolvidos, os Parâme-
tros Curriculares Nacionais tornaram-
se um instrumento para a qualidade do 
ensino; apresentam princípios educati-
vos e uma proposta de articulação entre 
objetivos, conteúdos, orientações didá-
ticas e critérios de avaliação, buscando 
contribuir para o aperfeiçoamento da 
prática pedagógica, sem criar novas 
disciplinas ou se revestir de caráter de 
obrigatoriedade. A inserção dos temas 
38
REP - Revista Espaço Pedagógico, v. 11, n. 2, Passo Fundo, p. 28-46 - jul./dez. - 2004
38
transversais nos Parâmetros Curri-
culares e na proposta pedagógica da 
escola objetiva a formação integral 
do educando, a flexibilização dos con-
teúdos e a harmonia entre o currículo 
formal e o currículo, que possibilite a 
troca de experiências, a vivência dos 
atores educativos, humanizando a prá-
tica educativa dentro e fora da escola, 
reafirmando a função social da escola 
de formar cidadãos capazes de intervir 
criticamente na sociedade em que vi-
vem.
Dessa maneira, há que se salien-
tar que “área e transversal, isto é, 
conteúdo formal e temas transversais 
complementam-se no espaço didático. 
[...] elementos que são comuns e com-
plementares em todas as matérias se 
manifestam” (GAVÍDIA, 1998, p. 54).
A proposta de incluir na estrutu-
ra curricular da educação básica bra-
sileira os chamados “temas transver-
sais” levanta um questionamento so-
bre a estrutura curricular tradicional 
das escolas, que privilegiam somente 
os aspectos cognitivos do desenvolvi-
mento humano, negligenciando outros 
temas, ligados, por exemplo, à cidada-
nia e aos sentimentos. “De maneira 
geral, a escola sempre respondeu a 
esses temas de uma forma marginal, 
episódica, com freqüência unicamente 
restrita a determinadas campanhas 
ou efemérides relacionadas com algum 
desses temas” (YUS, 1998, p. 9).
Questionada sobre o que são te-
mas transversais, a professora entre-
vistada, com franqueza, relatou que 
não fez a leitura do documento que 
trata dos temas transversais, mas 
ouviu falar sobre meio ambiente e se-
xualidade na escola com seus colegas. 
Apontou, contudo, que “seria muito 
importante todos conhecerem para o 
desenvolvimento de um trabalho ain-
da mais voltado ao aluno e às questões 
sociais. Percebemos espaços entre um 
conteúdo e outro, entre uma disciplina 
e outra, que bem poderia ser recheado 
pelos temas transversais”.
Na fala da professora fica eviden-
te que, mesmo não conhecendo com 
mais profundidade sobre o assunto, 
é capaz de perceber as lacunas que 
existem entre as aulas (podemos dizer 
“conteúdos”). Quanto aos temas trans-
versais, se bem trabalhados, podem 
funcionar como pontos de interligação 
entre um conhecimento e outro.
A transversalidade surgiu como 
proposta no momento da reestrutura-
ção do sistema escolar espanhol, com o 
objetivo de “diminuir o fosso existente 
entre o desenvolvimento tecnológico 
e a cidadania, tão buscada, tão fala-
da, mas pouco vivenciada”. No Brasil 
não é diferente, esclarece o profes-
sor Ulisses Ferreira Araújo (1996, p. 
36). Como aponta Yus, “para se levar 
adiante à transversalidade é preciso ir 
construin do uma nova cultura acadê-
mica, o que levaria consigo novas es-
truturas de acordo com as exigências 
de implementação e mudanças de ge-
ração na forma de entender a função e 
a tarefa da escola” (1998, p. 10).
A transversalidade é um desa-
fio muito importante, é uma opção 
de tra balho metodológico no proces-
so educativo escolar. Ainda, segundo 
Gavídia, podemos entender que “a 
39
REP - Revista Espaço Pedagógico, v. 11, n. 2, Passo Fundo, p. 28-46 - jul./dez. - 2004
A escola, o currículo e os...
transversa lidade con siste em uma colo-
cação séria, integradora, não-repetiti-
va, contextualizado ra da problemática 
que as pessoas, co mo indivíduos e como 
grupos, possuem no momento” (1998, 
p. 54).
Por isso, os temas transversais 
devem ser trabalhados dentro do coti-
diano escolar, articulados com os con-
teúdos a serem desenvolvidos; devem 
contribuir para a construção de uma 
sociedade mais justa pelo caráter de-
mocratizante de acesso ao desenvolvi-
mento pessoal exercido pela escola na 
sociedade contemporânea.
Existe muitas vezes confusão 
entre os conceitos de interdisciplinari-
dade e transversalida de pelos próprios 
docentes, o que gera inversões. São dois 
conceitos que aparecem nos PCNs nos 
temas transversais, mas têm diferen-
ças. Ambos se fundamentam no crité-
rio de uma concepção de conhecimento, 
apontam a complexidade do real e a ne-
cessidade de se valorizar a teia de rela-
ções entre seus diferentes e contraditó-
rios aspectos, contudo diferem entre si, 
isto é, a interdisciplinaridade refere-se 
a uma abordagem epistemológica dos 
objetos de conhecimento, questiona a 
segmentação entre os diferentes cam-
pos de conhecimento, a visão compar-
timentada (disciplinar) da realidade 
sobre a escola, como é conhecida e como 
historicamente se constituiu. Por sua 
vez, a transversalidade diz respeito so-
bretudo à dimensão didática, à possi-
bilidade de se estabelecer uma relação 
entre aprender conhecimentos teorica-
mente sistematizados – aprender sobre 
a realidade e o que implica na vida real 
e suas transformações, aprender na 
rea lidade e da realidade.
Na prática educativa, ambas se ali-
mentam mutuamente. Os temas trans-
versais, ao tratarem as questões por ele 
envolvidas, expõem as inter-relações 
entre os objetos de conhecimento, tor-
nando impossível um trabalho pautado 
na transversalidade, tendo como supor-
te uma perspectiva disciplinar rígida. 
A transversalidade fomenta uma com-
preensão ampla dos diferentes obje tos 
de conhecimento, bem como a percep-
ção da implicação do sujeito de conhe-
cimento na sua produção, superando a 
dicotomia entre ambos. Por esse viés, 
a transversalidade abre espaços para 
a inclusão de saberes extra-escolares,permitindo a referência a sistemas de 
significados construídos na realidade 
dos alunos. Assim, os temas transver-
sais dão sentido social àquilo que se 
convencionou chamar procedimentos 
e conceitos, superando o aprender pela 
necessidade escolar de “passar de ano” 
(BRASIL, 1998, p. 29-30).
Nessa ótica nasce a importância 
do desenvolvimento da transversalida-
de nos conteúdos ditos “obrigatórios” 
ou “tradicionais” com outros temas de 
extrema relevância para a formação 
humana do sujeito, para o desenvolvi-
mento de posturas de justiça, igualda-
de, solidariedade, democracia, respeito 
mútuo, preservação da saúde e do am-
biente etc. E a escola parece ser o local 
mais apropriado para trabalhar esses 
temas, com o intuito de contribuir na 
construção de uma sociedade planetá-
ria. O Estado, junto com toda a socieda-
de, deve, portanto, incentivar todas as 
40
REP - Revista Espaço Pedagógico, v. 11, n. 2, Passo Fundo, p. 28-46 - jul./dez. - 2004
40
pessoas envolvidas com educação para 
que permaneçam no firme propósito de 
transformar essa sociedade.
Quando a escola, no planejamen-
to com seus professores, consegue unir 
os conteúdos das matérias curricula-
res tradicionais e, ao mesmo tempo, 
relacioná-los com os temas transver-
sais, todos (Matemática, língua portu-
guesa, história, geografia, ciências...) 
passam a ter uma evidente utilidade 
aos olhos dos alunos e alunas, uma 
vez que não estão mais soltos, longe 
da realidade, frios e temidos, mas, 
sim, estão recheados de significados 
para suas vivências. Assim, como diz 
Moreno, “o científico e o cotidiano vão 
se aproximando na prática escolar” 
(1999, p. 14).
É com esse princípio de perseguir 
o equilíbrio entre o científico e a vivên-
cia que nos Parâmetros Curriculares
Nacionais os temas transversais en-
contram seu papel de destaque e rele-
vância na educação brasileira. Não nos
cabe, neste momento, descobrir como
a escola desenvolve na sua prática a
transversalidade; é preciso, sim, um
trabalho mais profundo sobre o traba-
lho e a atuação dos atores do processo
educativo. Contudo, o importante é
proporcionar reflexões sobre uma di-
ferente possibilidade de encantamen-
to dos alunos pela escola. Fazendo uso
dos temas transversais, como recurso
metodológico, o professor estará, de
certa forma, alimentando e proporcio-
nando maneiras diferentes de pensar
e agir de seus alunos.
Como observa Coll, “não se pode 
separar o que cabe ao professor – as 
aulas – do que é responsabilidade dos 
alunos – o conhecimento prévio e a 
atividade”. “O professor pode e deve 
ajudar seu aluno. Mas não pode pen-
sar ou agir por ele; não pode resolver 
os problemas por ele” (2002, p. 18). A 
prioridade é que o aluno aprenda, mas 
que o professor tenha clareza do que 
está ensinando, ou seja, o foco princi-
pal sai dos conteúdos para a maneira 
como o professor fará chegar ao aluno 
esse conteúdo de forma a garantir a 
aprendizagem. Esses conteúdos de-
vem estar sempre impregnados, car-
regados de outros conteúdos atrativos 
e atraentes aos olhos do alunado. Syl-
via Gouveia, do Conselho Nacional de 
Educação, afirma que, “se o conteúdo 
trabalhado tiver relação com a vida 
do aluno, o êxito será maior” (2002, 
p. 22).
Fica claro, portanto, que na ela-
boração de mudanças na educação, ou 
na (re)criação de uma proposta curri-
cular está contido um projeto social 
cultural, um papel para a sociedade 
e para as pessoas que se pretende 
promover, auxiliar com a intervenção 
escolar. Assim, a educação escolar é, 
sobretudo, uma atividade de natureza 
extremamente social, com função es-
sencialmente socializadora. 
Uma renovação curricular não 
pode ficar atrelada apenas a mudar 
por mudar o que se ensina e o que se 
aprende na escola; é mais importante 
ficar compreensível como se ensina e 
como se aprende. Os dois processos são 
41
REP - Revista Espaço Pedagógico, v. 11, n. 2, Passo Fundo, p. 28-46 - jul./dez. - 2004
A escola, o currículo e os...
absolutamente indissociáveis, pois o 
que os alunos aprendem depende mui-
to de como aprendem, e o que o profes-
sor ensina fundamentalmente depende 
de como ensina (COLL, 2002). 
No entanto, é necessário e impres-
cindível que o professor compreenda o 
que significa transversal e, sobretudo, 
o que é e como trabalhar transversal-
mente os temas elencados nos Parâ-
metros Curriculares Nacionais, assim
explicitados por Machado (1998):
• Ética - reflexões sobre condutas
humanas. Eixos de reflexão: res-
peito mútuo, justiça, diálogo e
solidariedade (princípios da dig-
nidade do ser humano);
• Saúde - trata das relações com
o meio físico, social e cultural.
Envolve qualidade do ar, con-
sumismo desenfreado, miséria,
degradação social, desnutrição,
formas de trabalho, estilos de
vida, atitudes e condições favo-
ráveis ou desfavoráveis à saúde
(compreensão da saúde como di-
reito e responsabilidade pessoal
e social);
• Meio ambiente - trata do cresci-
mento cultural, da qualidade de
vida e do equilíbrio ambiental;
• Orientação sexual - intervenção
pedagógica para orientar quanto
ao desenvolvimento da sexuali-
dade, a valores, conhecimentos
com base científica, prevenção
às doenças, combate às discri-
minações, contribuindo, assim,
para a adoção de condutas por
parte dos jovens;
• Pluralidade cultural - superação
da discriminação, respeito aos
diferentes grupos e culturas da
sociedade;
• Estudos econômicos - relaciona-
se com a vida econômica; infor-
mações e reflexões sobre juros,
inflação, custo de vida, fontes de
renda, salários, emprego e tudo
que interfere economicamente
no desenvolvimento do indiví-
duo ou do grupo a que pertence;
• Temas locais - temas que tomam
importante papel no desenvol-
vimento de uma comunidade.
Fatos ou situações que precisam
ser refletidas para conhecimen-
to de todos, como a segurança e
trânsito da localidade onde mora
(1996, p. 41).
De acordo também com o do-
cumento introdutório dos Parâmetros 
Curriculares Nacionais para o Ensi-
no Fundamental, temos bem claras 
a seqüência e explicação do que ver-
dadeiramente são os temas transver-
sais para auxiliar na modificação da 
educação brasileira não como repasse 
de informações, mas como ações para 
desenvolver as competências necessá-
rias ao debate da própria realidade, 
resgatando os eixos perdidos da totali-
dade da vida, da escola, enfim, de cada 
um que quer ser sujeito da existência.
É muito importante a escola ter 
cuidado ao escolher, dentro do seu 
projeto político-pedagógico, os temas 
transversais que irá trabalhar para 
não cair no espontaneísmo, em que 
cada um faz o que quer e o processo 
42
REP - Revista Espaço Pedagógico, v. 11, n. 2, Passo Fundo, p. 28-46 - jul./dez. - 2004
42
ensino e aprendizagem não leva a lu-
gar nenhum; cuidado também para 
que o professor não se transforme num 
contador de fatos, ficando somente no 
conhecimento de senso comum, mas 
desenvolva suas aulas num constante 
ir e vir (transversalidade) e na cienti-
ficidade do conhecimento, envolvendo 
a todos num clima de curiosidade, res-
ponsabilidade, investigação e prazer 
em aprender e ensinar.
Portanto, ao se optar por uma 
nova proposta curricular para o ensi-
no, é necessário muita prudência para 
não cair na tentação de copiar propos-
tas de livros ou de experiências que 
deram certo em determinados locais 
e aplicá-las num sistema educacional 
totalmente diferente do qual teve ori-
gem e para o qual foi elaborada. Qual-
quer reforma educacional tem tudo 
para dar certo e obter sucesso se o seu 
planejamento levar em consideração 
a realidade do sistema educacional a 
que aspira transformar.
Com essa visão, os Parâmetros 
Curriculares Nacionais tornam-se um 
referencial para fomentar a reflexão, 
estabelecer referenciais que busquem 
orientar e garantir as políticas de me-
lhoria da qualidade de ensino, socia-
lizando discussões, pesquisas e reco-
mendações; subsidiando a participação 
de todos, principalmente dos que se 
encontram mais isolados, com menor 
contato com a produção pedagógica 
atual. Configuram-se,portanto, numa 
proposta aberta e flexível (BRASIL, 
1998).
A partir dos PCNs, os temas 
trans versais devem atravessar o en-
sino, apontar caminhos e meios para 
a aquisição e desenvolvimento das di-
versas capacidades dos alunos, a fim 
de que possam ser sujeitos de sua pró-
pria formação, num complexo proces-
so interativo entre alunos, professores 
e conhecimento.
Para que os temas transversais 
sejam vistos realmente como meios e 
como recursos ou estratégia do profes-
sor para auxiliar no desenvolvimento 
das habilidades dos alunos, é preciso 
compreender o que é transversalidade. 
É necessário entender como trabalhar 
com os temas transversais; é preciso 
ter clareza que transversalidade na 
educação é a qualidade que um con-
teúdo ou tema (assunto do cotidiano) 
tem em apresentar, repassar, trans-
passar no interior e ao entorno de con-
teúdos curriculares, sem diminuir sua 
cientificidade, mas dando-lhe mais 
significado, tornando a aprendizagem 
mais doce, mais significativa para a 
construção de seres humanos respon-
sáveis, justos e solidários.
Trabalhar com os temas transver-
sais exige postura nova do educador e 
da escola; requer engajamento pessoal 
e mudança de concepções e de para-
digmas; exige um novo olhar para a 
educação, para o aluno, para a escola 
e, sobretudo, para o seu próprio inte-
rior, para sentir-se livre daquilo que 
acreditou ser a melhor e única manei-
ra de ensinar e de possibilidades de 
ocorrência da aprendizagem.
43
REP - Revista Espaço Pedagógico, v. 11, n. 2, Passo Fundo, p. 28-46 - jul./dez. - 2004
A escola, o currículo e os...
A escola transversal
Para a construção de uma escola 
transversal, o importante a se enten-
der é que os Parâmetros Curriculares 
Nacionais não estão buscando uma 
uniformização ou padronização da 
instituição escolar brasileira. O obje-
tivo principal é identificar os aspectos 
desejáveis e comuns a todas as escolas 
responsáveis pela educação funda-
mental, respeitando a história, suas 
peculiaridades e identidade. 
O documento não traz em seu 
bojo os temas transversais para que 
sejam consideradas novas disciplinas, 
para “inchar” mais ainda o currículo, 
mas são cenários que se abrem, panos 
de fundo que dão novo colorido, pontos 
referenciais onde estudos serão desen-
cadeados, principalmente ao se en-
xergar a realidade com outros óculos. 
Que outros óculos serão esses? A quem 
pertencerá essa nova lente? Os óculos 
ou novas lentes serão a capacidade 
que a escola, juntamente com seus pa-
res, terá ao redefinir seus princípios e 
objetivos no projeto pedagógico, tendo 
como princípio básico evitar a lacuna 
entre o ensino e a vida do aluno, a vida 
da escola na comunidade.
É reconstruir a visão de mundo, de 
pessoa, de vida; é construir uma pos-
tura pedagógica interdisciplinar, que 
não só ensine, mas se viva, resultando 
em engajamento que não só avalia a 
realidade, mas percebe a necessidade 
de transformá-la. É enxergar a reali-
dade na sua totalidade; é enxergar o 
ser humano também na sua totalida-
de, este que não só aprende pelo cére-
bro, mas que é corpo inteiro na escola, 
na família e na comunidade, com todos 
seus envolvimentos afetivos, do gostar 
ou do não gostar, de partilhar e coope-
rar, de capacitar-se a dizer sim ou não, 
de ser honesto e responsável, de saber 
viver de maneira coletiva, buscando o 
bem comum ao preservar sua vida e o 
meio que vive.
Os temas transversais não podem 
transformar-se em conteúdos rígidos, 
pois cairíamos novamente no mesmo 
erro do que até hoje foi desenvolvido; 
devem ser considerados a oportunida-
de de reformular a educação, campos 
abertos de trabalho, espaço vivo de in-
teração aberto ao real, síntese de múl-
tiplas determinações. Nesse contexto, 
aluno e professor realizam uma expe-
riência educativa em que o processo do 
conhecimento se faz integrado ao que 
se vive, não somente ficar à margem, 
assistindo ao desenrolar da educação, 
que ainda está muito impregnada de 
um conteudismo solto, de um saber 
fragmentado, enxergando o aluno so-
mente como cérebro, não como corpo, 
sentimentos e emoções.
A escola que deseja ser transver-
sal deve trabalhar os temas transver-
sais como vivência numa perspectiva 
interdisciplinar. É questão de postura 
pedagógica que acredita na construção 
do conhecimento; por isso, não pode fi-
car esperando que as cabeças mudem 
por milagre. É preciso ir alterando as 
relações pedagógicas, ir desenhando 
novas metodologias, com embasamen-
tos filosóficos, psicológicos, antropoló-
gicos e sociais. No jogo de ser ou não 
ser transversal, torna-se fundamental 
44
REP - Revista Espaço Pedagógico, v. 11, n. 2, Passo Fundo, p. 28-46 - jul./dez. - 2004
44
que a escola, junto com seus professo-
res, tome a postura de:
• mudar a dinâmica da sala de
aula –, não só como espaço físi-
co, mas na diversificação de téc-
nicas e estratégias de ensino; na
redefinição de como se ensina e
como se aprende. Como afirma
Piaget, “não existe aprendiza-
gem sem interação”;
• redefinir a função do professor,
isto é, entender que precisa estu-
dar sempre, ser um pesquisador,
interagir com o aluno, conheci-
mento e realidade;
• trabalhar o ensino e aprendiza-
gem de forma ativa –, propondo
a elaboração de projetos interdis-
ciplinares que trabalhem no teci-
do dos temas transversais com a
participação de toda a comunida-
de (SANTOS, 1998, p. 40).
É importante ressaltar o que diz o 
documento dos Parâmetros Curricula-
res Nacionais: “Os conhecimentos que 
se transmitem e se recriam na escola 
ganham sentidos [...] entre o saber 
escolar e os demais saberes, [...] num 
processo contínuo e permanente de 
aquisição, no qual interferem fatores 
políticos, sociais, culturais e psicológi-
cos” (1998, p. 46).
Vale ainda evidenciar que, na es-
cola transversal, o professor deve ex-
plicitar as relações entre os conteúdos 
de área e os temas, articulando a fina-
lidade do estudo escolar com as ques-
tões sociais, possibilitando aos alunos 
o uso de conhecimentos escolares em
sua vida extra-escolar. Não se trata
de trabalhá-los paralelamente, mas
de trazer para os conteúdos e para a 
metodologia da área a perspectiva dos 
temas transversais (BRASIL, 1998). 
“Caberá aos professores mobilizar tais 
conteúdos em torno de temáticas esco-
lhidas, de forma que as diversas áreas 
não representem continentes isola-
dos, mas digam respeito aos diversos 
aspectos que compõem o exercício da 
cidadania” (BRASIL, 1998, p. 28).
Perguntei, ainda, para a professo-
ra se ela planeja suas aulas utilizando 
os temas transversais. A resposta foi 
a seguinte: 
Não tenho condições de utilizar os temas 
transversais para planejar as minhas 
aulas. Sempre parto do conteúdo formal 
e às vezes lembro de abordar temas de 
mais interesse da turma. Tem atividades 
que tranqüilamente posso envolver os 
temas transversais, mas não dou prefe-
rência, fico no conteúdo pelo conteúdo. 
Trabalhar envolvendo os temas transver-
sais, o professor compromete-se muito 
mais. É mais difícil. Leva-se mais tempo 
de estudo e pesquisa.
A escola, enquanto função sociali-
zadora, remete-nos a dois aspectos do 
desenvolvimento: o desenvolvimento 
individual e o contexto sociocultural. 
Na perspectiva de construção de cida-
dania, precisa assumir a valorização 
da cultura de sua própria comunida-
de e, ao mesmo tempo, buscar ultra-
passar seus limites, oportunizando a 
todos, mesmo sendo de diferentes gru-
pos sociais, o acesso ao saber tanto nos 
conhecimentos universalmente consi-
derados patrimônios da humanidade 
como nos conhecimentos socialmente 
importantes da cultura brasileira na-
cional, regional e local. Em resumo, 
45
REP - Revista Espaço Pedagógico, v. 11, n. 2, Passo Fundo, p. 28-46 - jul./dez. - 2004
A escola, o currículo e os...
como aponta Yus (1998), necessitamos 
de outra forma de escola:
Uma escola com outra forma de contem-
plar a cultura, mais aberta e permeável 
à realidade pluricultural dos países mo-
dernos, [...] em que se vivenciem valores 
próprios de uma éticacívica ou ética de 
mínimos que admita o pluralismo axio-
lógico [...] através do estabelecimento 
de conflitos e do exercício da razão dia-
lógica, do espírito crítico e do fenômeno 
da auto-estima e da auto-regulação dos 
indivíduos, que se comprometa com os 
problemas reais de seu entorno imedia-
to e analise nosso papel nos problemas 
globais que atingem a humanidade. Para 
avançar nessa direção, a escola deverá 
inclinar-se por uma forma alternativa de 
conceber o currículo e os temas transver-
sais, que remetem inexoravelmente ao 
conceito de globalidade curricular, deve-
rão iluminar o caminho que precisamos 
percorrer para situarmo-nos nessa dinâ-
mica (p. 11).
Abstract
When the new law number 9.394, 
concerning bases and guidelines to 
national education, was approved in 
1996, the national curricular parame-
ters were created in order to give all 
Brazilian states common educational 
rules, which focused mainly elemen-
tary education. With the NPC’s (na-
tional curricular parameters), the 
trans verse issues were introduced. 
These issues have been institutiona-
lized and regulated, once the national 
education, in a certain way, applies 
in its educational project a sort of 
actions to promote social and moral 
values development. Nevertheless, it 
is worth saying it has not been easy 
to draw up a school curriculum to the 
new educational proposal, concerning 
the intellectual ability development of 
students and, at the same time, trans-
versalize it with new issues which be 
able to demand new behavior such 
from the students and the teachers, 
and, in a whole context, from all the 
education institutions. Moreover, the 
school curriculum is supposed to be 
concerned not only the legal demands 
but also human, moral and social 
requirements, allowing in this way 
peo ple improve themselves, respec-
ting nature, the mankind and the 
feelings. This article aims to discuss 
the insertion of transverse issues in 
school system, its transversalization 
in school curricular organization and 
the general understanding of these 
phenomena by the teachers.
Key words: school curriculum, trans-
verse issues, curricular parameters, 
transversalidade.
46
REP - Revista Espaço Pedagógico, v. 11, n. 2, Passo Fundo, p. 28-46 - jul./dez. - 2004
46
Referências
ÁLVAREZ, Maria Nieves et al. Valores e te-
mas transversais no currículo. Porto Alegre: 
Artmed, 2002. (Coleção Inovação Pedagó-
gica, 5).
ARAUJO, Ulisses Ferreira de. Ética, moral, 
cidadania: a importância dos temas trans-
versais na escola. AMAE – Educando, Belo 
Horizonte, n. 262, p. 36-37, set. 1996.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamen-
tal. Introdução aos parâmetros curriculares 
nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998.
_______. Secretaria de Educação Funda-
mental. Parâmetros curriculares nacionais. 
Apresentação dos temas transversais. Bra-
sília: MEC/SEF, 1998.
BUSQUETS, Maria Dolors et al. Temas 
transversais em educação: bases para uma 
formação integral. 6. ed. São Paulo: Ática, 
2001. (Série Fundamentos, 138).
COLL, César. Psicologia e currículo: uma 
aproximação psicopedagógica à elaboração 
do currículo escolar. 5. ed. São Paulo: Ática, 
2002. (Série Fundamentos, 123).
CORAZZA, Sandra Mara. Pedagogia e currí-
culo em três tempos. Pátio Pedagógica, Porto 
Alegre, n. 21, p. 44-47, maio/jul. 2002.
GAVÍDIA, Valentin. A construção do conceito 
de transversalidade. Pátio Pedagógica, Por-
to Alegre, n. 5, p. 53-55, maio/jul. 1998.
MACEDO, Elizabeth; LOPES, Alice C. 
(Org.). Currículo: debates contemporâneos. 
São Paulo: Cortez, 2002. (Série Cultura, Me-
mória e Currículo, 2).
MACHADO, Maria A. de Araújo. Concepção 
de currículo. In: F. NETO, Augusto. Proposta 
pedagógica da escola comunitária: reflexões 
e princípios para ação. 2. ed. Belo Horizonte: 
CNEC, [1998]. p. 77-80.
_______. Parâmetros curriculares nacionais. 
AMAE – Educando, Belo Horizonte, n. 273, 
p. 41, mar. 1998.
MALTA, Gilmar G. M. Parâmetros curri-
culares nacionais. In: F. NETO, Augusto. 
Proposta pedagógica da escola comunitária: 
reflexões e princípios para ação. 2. ed. Belo 
Horizonte: CNEC, [1998]. p. 73-76.
MORENO Montserrat. Falemos de sentimen-
tos: a afetividade como um tema transver-
sal. São Paulo: Moderna, 1999. (Educação 
em pauta: temas transversais).
REY, Bernard. As competências transversais 
em questão. Porto Alegre: Artmed, 2002.
SANTOS, Maria T. C. Teixeira. Tema trans-
versal exige postura nova do educador: in-
terdisciplinaridade não é receita mágica; 
requer engajamento pessoal e mudança de 
valores. AMAE – Educando, Belo Horizonte, 
n. 273, p. 36-40, mar. 1998.
SAVIANI, Nereide. Currículo e matérias es-
colares: a importância de estudar sua histó-
ria. São Paulo: Autores Associados, 1994.
SANCHO, Juana M. O currículo e os temas 
transversais: misturar água e azeite ou pro-
curar uma nova “solução”? Pátio Pedagógica, 
Porto Alegre, n. 5, p. 13-17, maio/jul. 1998.
SUNG, Jung Mo. Conhecimento e solidarie-
dade: educar para a superação da exclusão 
social. São Paulo: Salesiana, 2002. (Coleção 
Viva voz, 5).
WEBER, Marly. Proposta pedagógica em ação. 
Profissão Mestre, Curitiba, n. 27, p. 18-21, dez. 
2001.
YUS, Rafael. Temas transversais: em busca 
de uma nova escola. Porto Alegre: Artmed, 
1998.
_______. Temas transversais: a escola da 
ultramodernidade. Pátio Pedagógico, Porto 
Ale gre, n. 5, p. 9-11, maio/jul. 1998.
Banco Central Aprender Valor - Avaliação Diagnóstica
■ MATRIZ DE REFERÊNCIA
Letramento Financeiro | 3º ano do ensino FundamentaL
i. PLaneJar o uso de recursos
D01 Identificar o preço de produtos do cotidiano.
D02 Reconhecer as formas que o dinheiro assume (moedas e notas).
D03 Corresponder valores de cédulas e/ou moedas do Sistema Monetário Brasileiro.
D04 Identificar a finalidade de textos relacionados à vida financeira.
D05 Identificar produtos utilizando os conceitos de mais caro e mais barato.
D06 Ordenar produtos utilizando os conceitos de mais caro e mais barato.
D08 Identificar características do orçamento pessoal e/ou familiar.
ii. PouPar atiVamente
D20 Reconhecer a função da poupança como meio de realização de planos e sonhos.
Banco Central Aprender Valor - Avaliação Diagnóstica
■ MATRIZ DE REFERÊNCIA
Letramento Financeiro | 5º ano do ensino FundamentaL
i. PLaneJar o uso de recursos
D03 Corresponder valores de cédulas e/ou moedas do Sistema Monetário Brasileiro.
D04 Identificar a finalidade de textos relacionados à vida financeira.
D08 Identificar características do orçamento pessoal e/ou familiar.
D09 Identificar o gênero de textos relacionados à vida financeira.
D11 Identificar vantagens ou desvantagens de diferentes métodos de pagamento.
D12 Identificar situação de desconto/troco em uma transação comercial.
D18
Reconhecer o impacto da pesquisa de preços dos produtos em diferentes estabelecimentos comerciais no orçamento 
financeiro.
ii. PouPar atiVamente
D20 Reconhecer a função da poupança como meio de realização de planos e sonhos.
iii. uso do crÉdito
D21 Identificar as especificidades de diferentes tipos de crédito (empréstimo, parcelamento, pagamento parcial da fatura do cartão).
Banco Central Aprender Valor - Avaliação Diagnóstica 
■ MATRIZ DE REFERÊNCIA
Letramento Financeiro | 7º ano do ensino FundamentaL
i. PLaneJar o uso de recursos
D04 Identificar a finalidade de textos relacionados à vida financeira.
D09 Identificar o gênero de textos relacionados à vida financeira.
D10 Identificar situações financeiramente responsáveis.
D11 Identificar vantagens ou desvantagens de diferentes métodos de pagamento.
D13 Identificar situação de desconto/troco/lucro em uma transação comercial.
D14 Identificar exemplos de atividades empreendedoras.
D15 Identificar situações de potenciais danos à natureza e à paisagem decorrentes de atividades econômicas.
D17 Comparar dois textos jornalísticos que tratem sobre a economia e/ou questões financeiras da população.
D18
Reconhecer o impacto da pesquisa de preços dos produtos em diferentes estabelecimentos comerciaisno orçamento 
financeiro.
ii. PouPar atiVamente
D20 Reconhecer a função da poupança como meio de realização de planos e sonhos.
iii. uso do crÉdito
D21 Identificar as especificidades de diferentes tipos de crédito (empréstimo, parcelamento, pagamento parcial da fatura do cartão).
D22 Calcular os custos do pagamento parcial de uma fatura de cartão de crédito.
Banco Central Aprender Valor - Avaliação Diagnóstica
■ MATRIZ DE REFERÊNCIA
Letramento Financeiro | 9º ano do ensino FundamentaL
i. PLaneJar o uso de recursos
D04 Identificar a finalidade de textos relacionados à vida financeira.
D10 Identificar situações financeiramente responsáveis.
D13 Identificar situação de desconto/troco/lucro em uma transação comercial.
D15 Identificar situações de potenciais danos à natureza e à paisagem decorrentes de atividades econômicas.
D16
Reconhecer a inflação como fator que influencia a variação dos preços com base no momento da compra ou ao longo do 
tempo.
D17 Comparar dois textos jornalísticos que tratem sobre a economia e/ou questões financeiras da população.
D18
Reconhecer o impacto da pesquisa de preços dos produtos em diferentes estabelecimentos comerciais no orçamento 
financeiro.
D19 Relacionar ações de curto ou de longo prazo ao planejamento financeiro.
ii. PouPar atiVamente
D20 Reconhecer a função da poupança como meio de realização de planos e sonhos.
iii. uso do crÉdito
D23 Identificar contextos de endividamento.
 
 
Centro OCDE/CVM de Educação e Alfabetização Financeira para 
América Latina e o Caribe 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Recomendação sobre os Princípios e as Boas Práticas de Educação e 
Conscientização Financeira 
 
 
RECOMENDAÇÃO DO CONSELHO DA ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E 
DESENVOLVIMENTO ECONÓMICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Julho 2005 
 
 
 
Esta tradução é publicada por acordo com a OCDE. Não é uma tradução oficial da OCDE. 
A qualidade da tradução e sua coerência com o texto na língua original da obra são da 
exclusiva responsabilidade dos autores da tradução. Em caso de qualquer discrepância 
entre o trabalho original em inglês e tradução ao português, somente será considerado 
válido o texto do trabalho original: www.oecd.org/finance/financial-
education/35108560.pdf 
 
RECOMENDAÇÃO SOBRE OS PRINCÍPIOS E AS BOAS PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO E 
CONSCIENTIZAÇÃO FINANCEIRA 
 
 
O CONSELHO, 
 
Considerando o artigo 5 b) da Convenção que instituiu a Organização para a Cooperação e 
Desenvolvimento Econômico (OCDE), de 14 de dezembro de 1960; 
 
Considerando que a educação financeira sempre foi importante para ajudar consumidores a orçar e 
administrar suas receitas, poupar e investir de forma eficiente, e evitar tornarem-se vítimas de fraude; 
 
Considerando que à medida que o mercado financeiro fica cada vez mais sofisticado e as famílias 
assumem mais responsabilidades e risco por decisões financeiras, especialmente na área de previdência, é 
preciso haver indivíduos financeiramente educados para assegurar níveis suficientes de proteção do 
investidor e do consumidor, bem como o bom funcionamento não só do mercado financeiro, mas também 
da economia. 
 
Considerando que as enquetes de alfabetização financeira feitas nos últimos anos nos países da 
OCDE mostram que os consumidores possuem baixos níveis de alfabetização financeira e carecem de 
conscientização sobre a necessidade de serem financeiramente educados; 
 
Considerando que governos e instituições públicas e privadas pertinentes (em nível nacional e 
subnacional, incluindo organismos de regulação e supervisão) de países membros e não membros da 
OCDE podem se beneficiar da orientação internacional sobre princípios e boas práticas de educação e 
conscientização financeira; 
 
Considerando que sua implementação deverá observar vários fatores econômicos, sociais, 
demográficos e culturais e, portanto, poderá variar de um país a outro e que também há diversos métodos 
para desenvolver com sucesso a educação financeira para um público alvo específico; 
 
Considerando também que a implementação das boas práticas relacionadas a instituições 
financeiras deve levar em conta a diversidade das instituições financeiras, que estas diretrizes não 
impedem as atividades de negócio relevantes e que se espera que as associações nacionais de instituições 
financeiras sejam os principais atores deste subconjunto de boas práticas; 
 
Com base na proposta do Comitê de Mercados Financeiros: 
 
RECOMENDA que os países membros promovam educação e conscientização financeira e, nesse 
contexto, que governos e instituições públicas e privadas pertinentes levem em conta e coloquem em 
prática os princípios e as melhores práticas para educação e conscientização financeira estabelecidos no 
anexo desta Recomendação e que fazem parte deste documento. 
 
CONVIDA os países membros a disseminarem estes princípios e boas práticas entre as 
instituições públicas e privadas (com e sem fins lucrativos) envolvidas em educação e conscientização 
financeira. 
 
CONVIDA os países não membros a levarem em consideração esta Recomendação e 
disseminarem estes princípios e boas práticas entre as instituições públicas e privadas (com e sem fins 
lucrativos) envolvidas em educação e conscientização financeira. 
 
CONVIDA os países membros, por meio de sua participação no Comitê de Mercados Financeiros, 
no Comitê de Seguros e seu Grupo de Trabalho sobre Previdência Privada a identificar boas práticas 
adicionais nas áreas de educação financeira, de seguros e previdenciária, respectivamente. 
 
INSTRUI o Comitê de Mercados Financeiros a trocar informações sobre os progressos e as 
experiências relativos à aplicação desta Recomendação, a analisar estas informações e a informar ao 
Conselho em até três anos após sua adoção e, se for o caso, depois.
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO 
 
PRINCÍPIOS E BOAS PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO 
FINANCEIRA 
 
 
 
 
I. PRINCÍPIOS 
 
1. A educação financeira pode ser definida como "o processo pelo qual 
consumidores/investidores financeiros aprimoram sua compreensão sobre produtos, 
conceitos e riscos financeiros e, por meio de informação, instrução e/ou 
aconselhamento objetivo, desenvolvem as habilidades e a confiança para se tornarem 
mais conscientes de riscos e oportunidades financeiras, a fazer escolhas informadas, a 
saber onde buscar ajuda, e a tomar outras medidas efetivas para melhorar seu bem-
estar financeiro". Educação financeira, portanto, vai além do fornecimento de 
informações e aconselhamento financeiro, o que deve ser regulado, como geralmente 
já é o caso, especialmente para a proteção de clientes financeiros (por exemplo, 
consumidores em relações contratuais). 
 
2. Essa construção de capacidade financeira, baseada em informação e instrução 
financeira adequada, deve ser promovida. A educação financeira deve ser oferecida 
de forma justa e imparcial. Os programas devem ser coordenados e desenvolvidos 
com eficiência. 
 
3. Os programas de educação financeira devem se concentrar em questões de alta 
prioridade que, a depender das circunstâncias nacionais, podem envolver aspectos 
importantes do planejamento da vida financeira, como poupança básica, gestão da 
dívida privada ou seguro, bem como pré-requisitos para conscientização financeira, 
como noções de matemática financeira e economia. Deve-se estimular a 
conscientização dos futuros aposentados sobre a necessidade de avaliar a adequação 
financeira dos seus regimes atuais de previdência pública e privada e de tomar as 
medidas apropriadas quando necessário. 
 
4. A educação financeira deve ser considerada no arcabouço regulador e administrativo 
e deve ser tida como ferramenta para promover crescimento econômico, confiança e 
estabilidade, juntamente com a regulação das instituições financeiras e a proteção do 
consumidor (incluindo a regulação sobre informação e aconselhamento). A promoção 
da educação financeira não deve ser substituída por regulação financeira, queé 
essencial para proteger o consumidor (por exemplo, contra fraude) e que se espera 
que a educação financeira possa complementar. 
 
5. Devem ser tomadas as medidas apropriadas quando a capacidade financeira é 
essencial, mas há deficiências identificadas. Outras ferramentas de políticas públicas a 
considerar são a proteção do consumidor e a regulação das instituições financeiras. 
Sem limitar a liberdade de contrato, devem ser considerados mecanismos de falência 
que levem em consideração educação financeira inadequada ou comportamento 
passivo/inerte. 
 
 
6. Deve-se promover o papel das instituições financeiras na educação financeira e esta 
deve tornar-se parte da boa governança daquelas, no que concerne a seus clientes 
financeiros. A prestação de contas e a responsabilidade das instituições financeiras 
deve ser incentivada, não apenas para fornecer informações e orientações sobre 
questões financeiras, mas também para promover a conscientização financeira dos 
clientes, especialmente para compromissos de longo prazo e compromissos que 
representem uma parcela substancial de sua renda atual e futura. 
 
7. Devem ser desenhados programas de educação financeira para atender as necessidades 
e o nível de alfabetização financeira do público alvo dos programas e que reflitam a 
forma como esse público alvo prefere receber informação financeira. A educação 
financeira deve ser vista como um processo contínuo, permanente e vitalício, 
especialmente a fim de capturar a maior sofisticação dos mercados, as necessidades 
variáveis em diferentes fases da vida e informações cada vez mais complexas. 
 
 
II. BOAS PRÁTICAS 
 
 
A. Ação pública para a educação financeira 
 
8. Devem ser estimuladas campanhas nacionais para aumentar a conscientização da 
população sobre a necessidade de melhorar sua compreensão acerca de riscos 
financeiros e formas de se proteger contra riscos financeiros por meio de instrumentos 
adequados de poupança, seguro e educação financeira. 
 
9. A educação financeira deve começar na escola. As pessoas devem ser educadas sobre 
questões financeiras o mais cedo possível em suas vidas. 
 
10. Deve-se considerar incluir a educação financeira em programas estatais de bem-estar 
social. 
 
11. Devem ser promovidas estruturas especializadas apropriadas (possivelmente 
incorporadas às autoridades existentes) responsáveis pela promoção e coordenação da 
educação financeira em nível nacional e regional, além de iniciativas locais, públicas e 
privadas, o mais próximo possível da população. 
 
12. Devem ser promovidos websites específicos para oferecer informação financeira 
relevante e acessível para o público. Serviços de informação gratuitos devem ser 
desenvolvidos. Devem ser promovidos sistemas de alerta por organizações 
profissionais, de consumidores ou outras em questões de alto risco que podem ser 
prejudiciais para os interesses do consumidor financeiro (incluindo fraude). 
 
13. Deve ser promovida cooperação internacional em educação financeira, incluindo o 
uso da OCDE como um fórum internacional de intercâmbio de informações sobre 
experiências nacionais recentes em educação financeira. 
 
 
B. O papel das instituições financeiras na educação financeira 
 
14. Devem ser estimulados requisitos para especificar os tipos de informação (inclusive
onde encontrar informações e o fornecimento de informações gerais objetivas e
comparativas sobre os riscos e retornos de diferentes tipos de produtos) que as
instituições financeiras precisam fornecer aos clientes sobre produtos e serviços
financeiros.
15. Deve-se incentivar as instituições financeiras a distinguir claramente entre educação
financeira e informações financeiras e orientação financeira "comercial". Qualquer
orientação financeira para fins comerciais deve ser transparente e divulgar claramente
sua natureza comercial se for promovida como uma iniciativa de educação financeira.
Para os serviços financeiros que envolvem compromissos de longo prazo ou têm
consequências financeiras significativas, as instituições financeiras devem ser
encorajadas a verificar se as informações fornecidas aos seus clientes são lidas e
compreendidas.
16. Deve-se incentivar as instituições financeiras a fornecer informações em vários níveis
diferentes para melhor atender as necessidades dos consumidores. Impressos pequenos
e de difícil compreensão devem ser evitados.
17. A educação financeira fornecida por instituições financeiras deve ser avaliada
regularmente para garantir que atenda às necessidades do consumidor. Isso pode ser
alcançado por meio de parcerias com entidades independentes de assessoria
financeira, sem fins lucrativos, que possam ter melhor conexão com o consumidor,
particularmente aquelas que enfrentam desvantagens para participar dos mercados
financeiros.
18. As instituições financeiras devem ser incentivadas a capacitar seu pessoal em
educação financeira e desenvolver códigos de conduta para o aconselhamento geral
sobre investimentos e empréstimos, sem vinculação ao fornecimento de um produto
específico.
C. Educação financeira para poupança de aposentadoria
19. Para indivíduos em planos de previdência privada, deve ser promovido o
fornecimento, por parte das instituições financeiras, de informação e educação
financeira adequada para a gestão de sua poupança e renda da aposentadoria futura.
20. No que diz respeito planos de previdência corporativos (para os quais devem ser
fornecidas informações e educação de forma consistente referente aos planos), deve
ser promovida a educação financeira e a conscientização dos empregados e
ferramentas de política correspondentes, tanto para as contribuições definidas como
para os planos de benefícios dos planos.
D. Programas de educação financeira
21. Devem ser promovidos programas de educação financeira que ajudem o consumidor
financeiro a encontrar informações e entender os prós e contras, bem como os riscos
dos diferentes tipos de produtos e serviços financeiros. Deve ser promovida a pesquisa
em economia comportamental.
22. O desenvolvimento de metodologias para avaliar programas existentes de educação
financeira deve ser promovido. O reconhecimento oficial de programas de educação
financeira que atendem aos critérios relevantes deve ser considerado.
23. Devem ser promovidos programas de educação financeira que desenvolvam diretrizes
para conteúdo educativo e nível de desempenho para cada programa de educação
financeiro e para cada subgrupo populacional.
24. A fim de alcançar uma maior cobertura e exposição, deve-se promover o uso de todos
os meios de divulgação de mensagens de educação.
25. A fim de considerar os vários contextos de investidores/consumidores, deve-se
promover uma educação financeira que crie diferentes programas específicos para
subgrupos específicos de investidores/consumidores (por exemplo, jovens e grupos
menos escolarizados ou menos favorecidos). A educação financeira deve estar
relacionada com as circunstâncias individuais, por meio de seminários de educação
financeira e programas de aconselhamento financeiro personalizados.
26. Para os programas que demandam o uso de salas de aula, deve-se promover
treinamento e capacitação dos educadores. A esse respeito, deve-se estimular o
desenvolvimento de programas para "educar os educadores" e o fornecimento de
materiais e ferramentas de informações específicas para esses educadores.
1
Banco Central Aprender Valor
■ MATRIZ EDUCAÇÃO FINANCEIRA
1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
PLANEJAMENTO 
DO USO DE 
RECURSOS
Funções do 
Dinheiro
(EF01PLA01) Compreender os benefícios que a Educação 
Financeira pode trazer para a vida financeira de longo prazo 
das pessoas
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela 
literatura, a proposta 
mais aceita é a 
de se trabalharprimordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental 
I, para só depois 
começar a se inserir as 
demais habilidades.
MATEMÁTICA
(EF01MA01) Utilizar números naturais como indicador de quantidade ou 
de ordem em diferentes situações cotidianas e reconhecer situações 
em que os números não indicam contagem nem ordem, mas sim 
código de identificação.(EF01PLA02) Definir bens e serviços, relacionando-os a 
situações do cotidiano dos alunos
(EF01PLA03) Reconhecer que pessoas têm necessidades 
de bens e serviços, identificando o termo consumo em seu 
conceito mais amplo como uma atividade humana
(EF01MA02) Contar de maneira exata ou aproximada, utilizando 
diferentes estratégias como o pareamento e outros agrupamentos.
(EF01MA03) Estimar e comparar quantidades de objetos de dois 
conjuntos (em torno de 20 elementos), por estimativa e/ou por 
correspondência (um a um, dois a dois) para indicar “tem mais”, “tem 
menos” ou “tem a mesma quantidade”.
(EF01PLA04) Compreender o papel e função do dinheiro, 
identificando o dinheiro como meio de troca
(EF01MA04) Contar a quantidade de objetos de coleções até 100 
unidades e apresentar o resultado por registros verbais e simbólicos, 
em situações de seu interesse, como jogos, brincadeiras, materiais da 
sala de aula, entre outros.
Valor do Dinheiro
(EF01PLA05) Entender que o valor do dinheiro é determinado 
por nossa capacidade de comprar coisas com ele, 
posicionando o dinheiro como unidade de valor
(EF01MA05) Comparar números naturais de até duas ordens em 
situações cotidianas, com e sem suporte da reta numérica.
(EF01PLA06) Apontar o preço de produtos de itens aos quais os 
alunos estejam familiarizados, bem como suas variações, de 
forma a se examinar o conceito de caro e barato
(EF01MA06) Construir fatos básicos da adição e utilizá-los em 
procedimentos de cálculo para resolver problemas.
(EF01MA07) Compor e decompor número de até duas ordens, por 
meio de diferentes adições, com o suporte de material manipulável, 
contribuindo para a compreensão de características do sistema de 
numeração decimal e o desenvolvimento de estratégias de cálculo.
Valor do Dinheiro / 
Priorizar e escolher
(EF01PLA07) Distinguir entre valor atribuído a um bem ou 
serviço e sua real utilidade, demonstrando o papel dos bens 
nas relações de consumo
(EF01MA08) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, 
envolvendo números de até dois algarismos, com os significados de 
juntar, acrescentar, separar e retirar, com o suporte de imagens e/
ou material manipulável, utilizando estratégias e formas de registro 
pessoais.
Priorizar e escolher
(EF01PLA08) Identificar escolhas de consumo que as pessoas 
fazem no dia-a-dia, em especial, escolhas de consumo ligadas 
à vida de um estudante de 1º ano
Dinheiro e suas 
formas
(EF01PLA09) Distinguir as formas que o dinheiro assume: 
moedas e notas
(EF01MA19) Reconhecer e relacionar valores de moedas e cédulas 
do sistema monetário brasileiro para resolver situações simples do 
cotidiano do estudante.
Valor do Dinheiro 
/ Dinheiro e suas 
formas
(EF01PLA10) Identificar notas e moedas e seu respectivo valor, 
relacionando-os com preços do cotidiano dos alunos
2
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
PLANEJAMENTO 
DO USO DE 
RECURSOS
Gastar
(EF01PLA11) Identificar mensagens transmitidas por 
propagandas, permitindo a identificação de diferentes textos 
publicitários e seus objetivos
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela 
literatura, a proposta 
mais aceita é a 
de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental 
I, para só depois 
começar a se inserir as 
demais habilidades.
LÍNGUA 
PORTUGUESA
(EF12LP15) Identificar a forma de composição de slogans publicitários.
(EF12LP09) Ler e compreender, em colaboração com os colegas e 
com a ajuda do professor, slogans, anúncios publicitários e textos 
de campanhas de conscientização destinados ao público infantil, 
dentre outros gêneros do campo publicitário, considerando a situação 
comunicativa e o tema/assunto do texto.(EF01PLA12) Empregar instrumentos de pesquisa de preço e 
decisão de compra, usando como ilustração situações ligadas 
aos itens mais consumidos pelos alunos e suas famílias
MATEMÁTICA
(EF01MA22) Realizar pesquisa, envolvendo até duas variáveis 
categóricas de seu interesse e universo de até 30 elementos, e 
organizar dados por meio de representações pessoais.
(EF01PLA13) Reunir e avaliar dados de preços de produtos, 
comunicando aos colegas suas percepções sobre preços e 
utilidade dos produtos
LÍNGUA 
PORTUGUESA
(EF01LP17) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com 
a ajuda do professor, listas, agendas, calendários, avisos, convites, 
receitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou 
ilustrações (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo 
da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/
assunto/ finalidade do texto.
(EF01LP23) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com 
a ajuda do professor, entrevistas, curiosidades, dentre outros gêneros 
do campo investigativo, que possam ser repassados oralmente por 
meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a 
situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
Ganhar
(EF01PLA14) Definir trabalho, relacionando ao conceito de 
profissões e salários GEOGRAFIA
(EF01GE07) Descrever atividades de trabalho relacionadas com o dia a 
dia da sua comunidade.
(EF01PLA15) Mostrar possíveis fontes de renda, aplicando o 
conceito dentro da comunidade 
HISTÓRIA
(EF01HI04) Identificar as diferenças entre os variados ambientes em 
que vive (doméstico, escolar e da comunidade), reconhecendo as 
especificidades dos hábitos e das regras que os regem.(EF01PLA16) Diferenciar dinheiro ganho como renda do dinheiro 
recebido de presentes, mesada ou outras formas
3
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
POUPANÇA ATIVA
Ganhar / Gastar / 
Priorizar e escolher
(EF01POU01) Apontar a poupança como uma alternativa ao 
consumo, identificando as diferenças entre gastar e poupar
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela 
literatura, a proposta 
mais aceita é a 
de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental 
I, para só depois 
começar a se inserir as 
demais habilidades.
MATEMÁTICA
(EF01MA06) Construir fatos básicos da adição e utilizá-los em 
procedimentos de cálculo para resolver problemas.
(EF01MA08) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, 
envolvendo números de até dois algarismos, com os significados de 
juntar, acrescentar, separar e retirar, com o suporte de imagens e/
ou material manipulável, utilizando estratégias e formas de registro 
pessoais.
(EF01POU02) Distinguir entre consumo presente e consumo 
futuro, identificando razões para se poupar
(EF01MA17) Reconhecer e relacionar períodos do dia, dias da semana e 
meses do ano, utilizando calendário, quando necessário.
Priorizar e escolher 
/ Tempo / Sonhos e 
projetos 
(EF01POU03) Definir metas e relacionar este conceito com 
consumo e poupança, identificando a dimensão temporal das 
metas estabelecidas e relacionando as mesmas com situações 
do cotidiano de um estudante do 1º ano
(EF01MA18) Produzir a escrita de uma data, apresentando o dia, o 
mês e o ano, e indicar o dia da semana de uma data, consultandocalendários.
(EF01MA20) Classificar eventos envolvendo o acaso, tais como 
“acontecerá com certeza”, “talvez aconteça” e “é impossível 
acontecer”, em situações do cotidiano.
(EF01MA21) Ler dados expressos em tabelas e em gráficos de colunas 
simples.
(EF01POU04) Examinar o conceito de custo de oportunidade 
e seus desdobramentos para nossas decisões, debatendo as 
escolhas que fazemos 
LÍNGUA 
PORTUGUESA
(EF01LP17) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com 
a ajuda do professor, listas, agendas, calendários, avisos, convites, 
receitas, instruções de montagem e legendas para álbuns, fotos ou 
ilustrações (digitais ou impressos), dentre outros gêneros do campo 
da vida cotidiana, considerando a situação comunicativa e o tema/
assunto/ finalidade do texto.
(EF01POU05) Traçar metas que envolvam atividades de 
consumo, identificando a dimensão temporal de tais metas e 
utilizando de meios apropriados para comunica-las à turma
(EF01LP23) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas e com 
a ajuda do professor, entrevistas, curiosidades, dentre outros gêneros 
do campo investigativo, que possam ser repassados oralmente por 
meio de ferramentas digitais, em áudio ou vídeo, considerando a 
situação comunicativa e o tema/assunto/finalidade do texto.
4
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
USO DO CRÉDITO
Gastar / Priorizar e 
escolher / Tempo
(EF01CRE01) Descrever a necessidade de crédito, apontando a 
relação entre o crédito e as decisões de consumo
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela 
literatura, a proposta 
mais aceita é a 
de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental 
I, para só depois 
começar a se inserir as 
demais habilidades.
MATEMÁTICA
(EF01MA20) Classificar eventos envolvendo o acaso, tais como 
“acontecerá com certeza”, “talvez aconteça” e “é impossível 
acontecer”, em situações do cotidiano.
(EF01CRE02) Examinar situações nas quais as pessoas pegam 
dinheiro emprestado, apreciando tais situações sob a ótica das 
escolhas e consequências temporais
(EF01MA17) Reconhecer e relacionar períodos do dia, dias da semana e 
meses do ano, utilizando calendário, quando necessário.
(EF01MA18) Produzir a escrita de uma data, apresentando o dia, o 
mês e o ano, e indicar o dia da semana de uma data, consultando 
calendários.
(EF01CRE03) Compreender que existem custos em uma 
decisão de crédito, e tais custos geram impactos ao longo do 
tempo
(EF01MA21) Ler dados expressos em tabelas e em gráficos de colunas 
simples.
(EF01MA22) Realizar pesquisa, envolvendo até duas variáveis 
categóricas de seu interesse e universo de até 30 elementos, e 
organizar dados por meio de representações pessoais.
GERAL (PLA, POU 
E CRE)
TODOS
EF19PPC01 Reconhecer o dinheiro como elemento importante 
na realização de sonhos e planos de curto, médio e longo 
prazos.
MATEMÁTICA 
E LÍNGUA 
PORTUGUESA
LIVRE (respeitando as habilidades da BNCC listadas acima para este 
ano)
EF19PPC02 Entender como o planejamento pode auxiliar na 
realização de sonhos e planos, de curto, médio e longo prazos, 
que dependam de recursos financeiros. 
EF19PPC03 Refletir sobre a importância do hábito de poupar, e 
como a poupança pode contribuir para a realização de sonhos 
e planos de curto, médio e longo prazos.
EF19PPC04 Compreender o conceito de crédito e as 
implicações de seu uso no dia-a-dia, relacionando-o com o 
planejamento do uso de recursos.
1
Banco Central Aprender Valor
 ■ MATRIZ EDUCAÇÃO FINANCEIRA
2º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
PLANEJAMENTO 
DO USO DE 
RECURSOS
Funções do 
Dinheiro / Valor do 
Dinheiro
(EF02PLA01) Compreender os benefícios que a Educação 
Financeira pode trazer para a vida financeira de longo prazo 
das pessoas
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela 
literatura, a proposta 
mais aceita é a 
de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental 
I, para só depois 
começar a se inserir as 
demais habilidades.
MATEMÁTICA
(EF02MA01) Comparar e ordenar números naturais (até a ordem 
de centenas) pela compreensão de características do sistema de 
numeração decimal (valor posicional e função do zero).
(EF02PLA02) Examinar os conceitos de desejos e 
necessidades, sabendo distingui-los de maneira crítica
Valor do Dinheiro / 
Gastar
(EF02PLA03) Identificar custos associados à satisfação 
dos desejos e necessidades, comparando e classificando 
situações ligadas a decisões de compras
(EF02MA02) Fazer estimativas por meio de estratégias diversas a 
respeito da quantidade de objetos de coleções e registrar o resultado 
da contagem desses objetos (até 1000 unidades).
(EF02PLA04) Apresentar os conceitos de preço à vista e preço 
a prazo, identificando a dimensão temporal de ambos os 
preços e comparando ordens de grandeza
(EF02MA03) Comparar quantidades de objetos de dois conjuntos, por 
estimativa e/ou por correspondência (um a um, dois a dois, entre outros), 
para indicar “tem mais”, “tem menos” ou “tem a mesma quantidade”, 
indicando, quando for o caso, quantos a mais e quantos a menos.
(EF02PLA05) Examinar o conceito de parcelamentos ou 
compras parceladas, suas características e impactos em sua 
dimensão monetária e temporal
(EF02MA04) Compor e decompor números naturais de até três ordens, 
com suporte de material manipulável, por meio de diferentes adições.
(EF02MA05) Construir fatos básicos da adição e subtração e utilizá-los 
no cálculo mental ou escrito.
(EF02PLA06) Distinguir e contrastar os conceitos de preço 
unitário e pacote/combo, reforçando os conceitos de caro e 
barato e a relação entre grandezas diferentes
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, 
envolvendo números de até três ordens, com os significados de juntar, 
acrescentar, separar, retirar, utilizando estratégias pessoais.
Valor do Dinheiro / 
Gastar / Priorizar e 
escolher
(EF02PLA07) Esquematizar elementos para comparação 
de preços, especialmente em produtos com diferentes 
características como, por exemplo, peso e tamanho
(EF02MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4 
e 5) com a ideia de adição de parcelas iguais por meio de estratégias e 
formas de registro pessoais, utilizando ou não suporte de imagens e/ou 
material manipulável.
(EF02MA08) Resolver e elaborar problemas envolvendo dobro, metade, 
triplo e terça parte, com o suporte de imagens ou material manipulável, 
utilizando estratégias pessoais.
2
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
PLANEJAMENTO 
DO USO DE 
RECURSOS
Dinheiro e suas 
formas
(EF02PLA08) Distinguir entre os diferentes meios de 
pagamento: dinheiro, cheque, cartões
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela 
literatura, a proposta 
mais aceita é a 
de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental 
I, para só depois 
começar a se inserir as 
demais habilidades.
MATEMÁTICA
(EF02MA09) Construir sequências de números naturais em ordem 
crescente ou decrescente a partir de um número qualquer, utilizando 
uma regularidade estabelecida.
(EF02MA17) Estimar, medir e comparar capacidade e massa, utilizando 
estratégias pessoais e unidades de medidanão padronizadas ou 
padronizadas (litro, mililitro, grama e quilograma).
(EF02PLA09) Compreender o papel dos bancos dentro do 
sistema financeiro de um país
(EF02PLA10) Explicar o conceito de conta bancária e sua 
utilidade (EF02MA20) Estabelecer a equivalência de valores entre moedas 
e cédulas do sistema monetário brasileiro para resolver situações 
cotidianas.(EF02PLA11) Relacionar dinheiro gasto em cheques e cartões e 
dinheiro mantido em uma conta bancária
Valor do Dinheiro / 
Gastar / Priorizar e 
escolher
(EF02PLA12) Produzir instrumentos de pesquisa de preço e 
decisão de compra, bem como metodologia de comunicação 
com a família sobre tais instrumentos
(EF02MA23) Realizar pesquisa em universo de até 30 elementos, 
escolhendo até três variáveis categóricas de seu interesse, organizando 
os dados coletados em listas, tabelas e gráficos de colunas simples.
LÍNGUA 
PORTUGUESA
(EF02LP14) Planejar e produzir pequenos relatos de observação 
de processos, de fatos, de experiências pessoais, mantendo as 
características do gênero, considerando a situação comunicativa e o 
tema/assunto do texto.
(EF02LP20) Reconhecer a função de textos utilizados para apresentar 
informações coletadas em atividades de pesquisa (enquetes, pequenas 
entrevistas, registros de experimentações).
(EF02PLA13) Distinguir aspectos financeiros e aspectos 
comportamentais nas escolhas que as pessoas fazem no 
dia-a-dia
(EF02LP23) Planejar e produzir, com certa autonomia, pequenos 
registros de observação de resultados de pesquisa, coerentes com um 
tema investigado.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, 
preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a 
palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.
Ganhar
(EF02PLA14) Compreender a existência de empregos públicos, 
privados e empreendedores
HISTÓRIA
(EF02HI10) Identificar diferentes formas de trabalho existentes na 
comunidade em que vive, seus significados, suas especificidades e 
importância.
Gastar / Priorizar e 
escolher 
(EF02PLA15) Identificar possíveis danos da atividade 
empresarial sobre o ambiente e compreender o papel do 
consumo consciente sobre a questão
(EF02HI11) Identificar impactos no ambiente causados pelas diferentes 
formas de trabalho existentes na comunidade em que vive.
(EF02PLA16) Discutir o impacto do consumo sobre os recursos 
disponíveis e a necessidade de se consumir de maneira 
consciente
GEOGRAFIA
(EF02GE11) Reconhecer a importância do solo e da água para a vida, 
identificando seus diferentes usos (plantação e extração de materiais, 
entre outras possibilidades) e os impactos desses usos no cotidiano da 
cidade e do campo.
Sonhos e projetos 
(EF02PLA17) Examinar a diferença entre estilos de vida e 
hábitos de consumo, empregando o conceito de custo de vida 
e as escolhas derivadas desse conceito
(EF02GE04) Reconhecer semelhanças e diferenças nos hábitos, nas 
relações com a natureza e no modo de viver de pessoas em diferentes 
lugares.
3
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
POUPANÇA ATIVA
Gastar / Priorizar e 
escolher 
(EF02POU01) Diferenciar depósitos e saques em uma conta 
bancária
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela 
literatura, a proposta 
mais aceita é a 
de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental 
I, para só depois 
começar a se inserir as 
demais habilidades.
MATEMÁTICA
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, 
envolvendo números de até três ordens, com os significados de juntar, 
acrescentar, separar, retirar, utilizando estratégias pessoais.
Tempo / Priorizar e 
escolher
(EF02POU02) Identificar o significado de curto, médio e longo 
prazo na vida financeira
(EF02MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 4 
e 5) com a ideia de adição de parcelas iguais por meio de estratégias e 
formas de registro pessoais, utilizando ou não suporte de imagens e/ou 
material manipulável.
(EF02POU03) Distinguir entre consumo presente e consumo 
futuro e reconhecer que o ato de poupar é um ato de espera
(EF02MA18) Indicar a duração de intervalos de tempo entre duas datas, 
como dias da semana e meses do ano, utilizando calendário, para 
planejamentos e organização de agenda.
(EF02MA21) Classificar resultados de eventos cotidianos aleatórios 
como “pouco prováveis”, “muito prováveis”, “improváveis” e 
“impossíveis”.
(EF02POU04) Explorar impacto das decisões de poupança ao 
longo do tempo, ilustrando como o ato de poupar pode ajudar 
a satisfazer necessidades futuras
(EF02MA22) Comparar informações de pesquisas apresentadas por 
meio de tabelas de dupla entrada e em gráficos de colunas simples ou 
barras, para melhor compreender aspectos da realidade próxima.
Gastar / Priorizar e 
escolher 
(E02POU05) Preparar um plano de poupança, identificando 
metas, custo de cada meta e horizonte de tempo
LÍNGUA 
PORTUGUESA
(EF02LP14) Planejar e produzir pequenos relatos de observação 
de processos, de fatos, de experiências pessoais, mantendo as 
características do gênero, considerando a situação comunicativa e o 
tema/assunto do texto.
(EF02LP20) Reconhecer a função de textos utilizados para apresentar 
informações coletadas em atividades de pesquisa (enquetes, pequenas 
entrevistas, registros de experimentações).
(EF02POU06) Organizar o planejamento de poupança de 
forma a ser compartilhado e comunicado o com a família
(EF02LP23) Planejar e produzir, com certa autonomia, pequenos 
registros de observação de resultados de pesquisa, coerentes com um 
tema investigado.
(EF15LP09) Expressar-se em situações de intercâmbio oral com clareza, 
preocupando-se em ser compreendido pelo interlocutor e usando a 
palavra com tom de voz audível, boa articulação e ritmo adequado.
USO DO CRÉDITO
Gastar / Priorizar e 
escolher / Tempo
(EF02CRE01) Aprofundar a descrição de necessidade de 
crédito, apontando a relação entre o crédito e as decisões de 
consumo
MATEMÁTICA
(EF02MA21) Classificar resultados de eventos cotidianos aleatórios 
como “pouco prováveis”, “muito prováveis”, “improváveis” e 
“impossíveis”.
(EF02CRE02) Identificar as semelhanças entre uma situação 
de compra parcelada e um empréstimo, explorando as 
consequências temporais de ambos
(EF02MA22) Comparar informações de pesquisas apresentadas por 
meio de tabelas de dupla entrada e em gráficos de colunas simples ou 
barras, para melhor compreender aspectos da realidade próxima.
(EF02CRE03) Identificar que o crédito permite satisfazer 
necessidades no presente, mas tem seus custos no futuro
(EF02MA23) Realizar pesquisa em universo de até 30 elementos, 
escolhendo até três variáveis categóricas de seu interesse, organizando 
os dados coletados em listas, tabelas e gráficos de colunas simples.
4
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
GERAL (PLA, POU 
E CRE)
TODOS
EF19PPC01 Reconhecer o dinheiro como elemento importante 
na realização de sonhos e planos de curto, médio e longo 
prazos.
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela 
literatura, a proposta 
mais aceita é a 
de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental 
I, para só depois 
começar a se inserir as 
demais habilidades.
MATEMÁTICA 
E LÍNGUA 
PORTUGUESA
LIVRE (respeitando as habilidades da BNCC listadas acima para este 
ano)
EF19PPC02 Entender como o planejamento pode auxiliar 
na realização de sonhos e planos, de curto, médio e longo 
prazos, que dependam de recursos financeiros.EF19PPC03 Refletir sobre a importância do hábito de poupar, e 
como a poupança pode contribuir para a realização de sonhos 
e planos de curto, médio e longo prazos.
EF19PPC04 Compreender o conceito de crédito e as 
implicações de seu uso no dia-a-dia, relacionando-o com o 
planejamento do uso de recursos.
1
Banco Central Aprender Valor
 ■ MATRIZ EDUCAÇÃO FINANCEIRA
3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
PLANEJAMENTO 
DO USO DE 
RECURSOS
Gastar
(EF03PLA01) Compreender os benefícios que a Educação 
Financeira pode trazer para a vida financeira de longo prazo 
das pessoas
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela 
literatura, a proposta 
mais aceita é a 
de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental 
I, para só depois 
começar a se inserir as 
demais habilidades.
MATEMÁTICA
(EF03MA01) Ler, escrever e comparar números naturais de até a ordem 
de unidade de milhar, estabelecendo relações entre os registros 
numéricos e em língua materna.
(EF03PLA02) Comparar e contrastar gastos individuais com 
gastos em grupo ou em família
(EF03MA02) Identificar características do sistema de numeração 
decimal, utilizando a composição e a decomposição de número natural 
de até quatro ordens.
(EF03PLA03) Comparar decisões diversas de despesas, 
notando suas semelhanças, diferenças e impactos ao longo 
do tempo
(EF03MA03) Construir e utilizar fatos básicos da adição e da 
multiplicação para o cálculo mental ou escrito.
(EF03MA04) Estabelecer a relação entre números naturais e pontos 
da reta numérica para utilizá-la na ordenação dos números naturais 
e também na construção de fatos da adição e da subtração, 
relacionando-os com deslocamentos para a direita ou para a 
esquerda.
Valor do Dinheiro / 
Gastar / Priorizar e 
escolher
(EF03PLA04) Compreender o conceito de escassez e seus 
impactos sobre nossas decisões de compra
(EF03MA05) Utilizar diferentes procedimentos de cálculo mental 
e escrito, inclusive os convencionais, para resolver problemas 
significativos envolvendo adição e subtração com números naturais.
(EF03MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e subtração 
com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, comparar 
e completar quantidades, utilizando diferentes estratégias de cálculo 
exato ou aproximado, incluindo cálculo mental.
(EF03PLA05) Compreender os conceitos de oferta e demanda 
de bens e serviços e seu desdobramento sobre nível de preços (EF03MA07) Resolver e elaborar problemas de multiplicação (por 2, 3, 
4, 5 e 10) com os significados de adição de parcelas iguais e elementos 
apresentados em disposição retangular, utilizando diferentes 
estratégias de cálculo e registros.
2
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
PLANEJAMENTO 
DO USO DE 
RECURSOS
Valor do Dinheiro / 
Gastar / Priorizar e 
escolher
(EF03PLA06) Relacionar os conceitos de escassez, oferta e 
demanda com a necessidade de se fazer escolhas
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela 
literatura, a proposta 
mais aceita é a 
de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental 
I, para só depois 
começar a se inserir as 
demais habilidades.
MATEMÁTICA
(EF03MA08) Resolver e elaborar problemas de divisão de um número 
natural por outro (até 10), com resto zero e com resto diferente de zero, 
com os significados de repartição equitativa e de medida, por meio de 
estratégias e registros pessoais.
(EF03MA09) Associar o quociente de uma divisão com resto zero 
de um número natural por 2, 3, 4, 5 e 10 às ideias de metade, terça, 
quarta, quinta e décima partes.
(EF03PLA07) Discutir o conceito de custo e benefício atrelados 
a uma decisão de compra, identificando o conceito de custo de 
oportunidade atrelado ao consumo
(EF03MA10) Identificar regularidades em sequências ordenadas de 
números naturais, resultantes da realização de adições ou subtrações 
sucessivas, por um mesmo número, descrever uma regra de formação 
da sequência e determinar elementos faltantes ou seguintes.
(EF03MA11) Compreender a ideia de igualdade para escrever 
diferentes sentenças de adições ou de subtrações de dois números 
naturais que resultem na mesma soma ou diferença.
(EF03PLA08) Identificar as diferenças e comparar preços de 
produtos semelhantes vendidos em unidades de medidas 
diferentes, localizando em rótulos em embalagens informações 
que possam amparar o processo de decisão de compras
(EF03MA20) Estimar e medir capacidade e massa, utilizando unidades 
de medida não padronizadas e padronizadas mais usuais (litro, mililitro, 
quilograma, grama e miligrama), reconhecendo-as em leitura de rótulos 
e embalagens, entre outros.
(EF03MA24) Resolver e elaborar problemas que envolvam a 
comparação e a equivalência de valores monetários do sistema 
brasileiro em situações de compra, venda e troca.
HISTÓRIA
(EF03HI11) Identificar diferenças entre formas de trabalho realizadas na 
cidade e no campo, considerando também o uso da tecnologia nesses 
diferentes contextos. 
Ganhar
(EF03PLA09) Compreender a diferença entre empregos na 
cidade e no campo
GEOGRAFIA
(EF03GE02) Identificar, em seus lugares de vivência, marcas de 
contribuição cultural e econômica de grupos de diferentes origens.
(EF03PLA10) Mostrar a conexão entre capital humano, trabalho 
e renda
(EF03PLA11) Identificar modos nos quais as pessoas investem 
seu capital humano
(EF03GE05) Identificar alimentos, minerais e outros produtos cultivados 
e extraídos da natureza, comparando as atividades de trabalho em 
diferentes lugares. 
(EF03PLA12) Compreender a diferença entre produtos e 
atividades empresariais na cidade e no campo
(EF03GE08) Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos 
problemas causados pelo consumo excessivo e construir propostas 
para o consumo consciente, considerando a ampliação de hábitos de 
redução, reúso e reciclagem/descarte de materiais consumidos em 
casa, na escola e/ou no entorno. 
Gastar / Priorizar e 
escolher
(EF03PLA13) Reconhecer o consumismo como um fenômeno 
danoso à sociedade e seus possíveis impactos
(EF03GE11) Comparar impactos das atividades econômicas urbanas 
e rurais sobre o ambiente físico natural, assim como os riscos 
provenientes do uso de ferramentas e máquinas. 
3
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
PLANEJAMENTO 
DO USO DE 
RECURSOS
Gastar / Priorizar e 
escolher
(EF03PLA14) Identificar o propósito das propagandas e a 
maneira como afetam nossa comportamento de compras
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela 
literatura, a proposta 
mais aceita é a 
de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental 
I, para só depois 
começar a se inserir as 
demais habilidades.
LÍNGUA 
PORTUGUESA
(EF03LP19) Identificar e discutir o propósito do uso de recursos de 
persuasão (cores, imagens, escolha de palavras, jogo de palavras, 
tamanho de letras) em textos publicitários e de propaganda, como 
elementos de convencimento.
(EF03LP21) Produzir anúncios publicitários, textos de campanhas de 
conscientização destinados ao público infantil, observando os recursos 
de persuasão utilizados nos textos publicitários e de propaganda(cores, imagens, slogan, escolha de palavras, jogo de palavras, 
tamanho e tipo de letras, diagramação).
(EF03PLA15) Criar textos/peças publicitários que se enquadrem 
no contexto das atividades empresariais da comunidade em 
que o estudante vive
(EF03LP22) Planejar e produzir, em colaboração com os colegas, 
telejornal para público infantil com algumas notícias e textos de 
campanhas que possam ser repassados oralmente ou em meio 
digital, em áudio ou vídeo, considerando a situação comunicativa, 
a organização específica da fala nesses gêneros e o tema/assunto/ 
finalidade dos textos.
(EF03LP25) Planejar e produzir textos para apresentar resultados de 
observações e de pesquisas em fontes de informações, incluindo, 
quando pertinente, imagens, diagramas e gráficos ou tabelas simples, 
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
POUPANÇA ATIVA
Ganhar / Risco / 
Tempo
(EF03POU01) Compreender o conceito de remuneração vinda 
dos rendimentos de aplicações financeiras
MATEMÁTICA
(EF03MA25) Identificar, em eventos familiares aleatórios, todos os 
resultados possíveis, estimando os que têm maiores ou menores 
chances de ocorrência.(EF03POU02) Distinguir entre consumo presente e consumo 
futuro e reconhecer que o ato de poupar é um ato de espera
(EF03POU03) Identificar o impacto do tempo sobre o tempo de 
poupança
(EF03MA26) Resolver problemas cujos dados estão apresentados em 
tabelas de dupla entrada, gráficos de barras ou de colunas.
(EF03POU04) Definir a caderneta de poupança como uma 
alternativa para se guardar dinheiro, apontando suas principais 
características
(EF03MA27) Ler, interpretar e comparar dados apresentados 
em tabelas de dupla entrada, gráficos de barras ou de colunas, 
envolvendo resultados de pesquisas significativas, utilizando termos 
como maior e menor frequência, apropriando-se desse tipo de 
linguagem para compreender aspectos da realidade sociocultural 
significativos.
Ganhar / Sonhos e 
projetos
(EF03POU05) Comparar, com o auxílio de gráficos, montantes 
aplicados em uma caderneta de poupança com o montantes 
guardados em casa
(EF03POU06) Preparar um plano de aplicação em caderneta 
depoupança, com metas, custo de cada meta, horizonte de 
tempo e estratégias (plano de ação) para cada uma das metas, 
comparando com um plano sem investimento do dinheiro
(EF03MA28) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas 
em um universo de até 50 elementos, organizar os dados coletados 
utilizando listas, tabelas simples ou de dupla entrada e representá-los 
em gráficos de colunas simples, com e sem uso de tecnologias digitais.
4
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
USO DO CRÉDITO
Gastar / Priorizar e 
escolher / Tempo
(EF03CRE01) Identificar necessidades de empréstimos em 
eventos ligados a empresas
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela 
literatura, a proposta 
mais aceita é a 
de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental 
I, para só depois 
começar a se inserir as 
demais habilidades.
MATEMÁTICA
(EF03MA25) Identificar, em eventos familiares aleatórios, todos os 
resultados possíveis, estimando os que têm maiores ou menores 
chances de ocorrência.
(EF03CRE02) Identificar necessidades de empréstimos em 
eventos ligados a famílias
(EF03MA26) Resolver problemas cujos dados estão apresentados em 
tabelas de dupla entrada, gráficos de barras ou de colunas.(EF03CRE03) Explorar impacto das decisões de crédito ao 
longo do tempo
GERAL (PLA, POU 
E CRE)
TODOS
EF19PPC01 Reconhecer o dinheiro como elemento importante 
na realização de sonhos e planos de curto, médio e longo 
prazos.
MATEMÁTICA 
E LÍNGUA 
PORTUGUESA
LIVRE (respeitando as habilidades da BNCC listadas acima para este 
ano)
EF19PPC02 Entender como o planejamento pode auxiliar 
na realização de sonhos e planos, de curto, médio e longo 
prazos, que dependam de recursos financeiros. 
EF19PPC03 Refletir sobre a importância do hábito de poupar, e 
como a poupança pode contribuir para a realização de sonhos 
e planos de curto, médio e longo prazos.
EF19PPC04 Compreender o conceito de crédito e as 
implicações de seu uso no dia-a-dia, relacionando-o com o 
planejamento do uso de recursos.
1
Banco Central Aprender Valor
 ■ MATRIZ EDUCAÇÃO FINANCEIRA
4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
PLANEJAMENTO 
DO USO DE 
RECURSOS
Funções do 
Dinheiro / Valor do 
Dinheiro / Gastar
(EF04PLA01) Compreender os benefícios que a Educação 
Financeira pode trazer para a vida financeira de longo 
prazo das pessoas
Dentre as habilidades 
socioemocionais mapeadas 
pela literatura, a proposta 
mais aceita é a de se 
trabalhar primordialmente 
as habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos iniciais 
do Fundamental I, para só 
depois começar a se inserir 
as demais habilidades. 
Nesse sentido, a partir do 
4º ano, em escala gradual 
e com pesos diferentes, 
o olhar se volta para o 
outro, para as habilidades 
ligadas a relacionamento, 
sem deixar de lado 
aquelas já trabalhadas do 
1º ao 3º anos. Entram em 
cena, nesse momento, as 
habilidades de “Consciência 
Social”, “Habilidades de 
relacionamento” e “Tomada 
de decisão responsável”. 
MATEMÁTICA
(EF04MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem de 
dezenas de milhar.
(EF04PLA02) Reforçar a lógica de desejos x necessidades, 
aproveitando de habilidades de operações matemáticas 
com ordem de grandeza maior para reforçar o impacto de 
más decisões de compras sobre as finanças
(EF04MA02) Mostrar, por decomposição e composição, que todo 
número natural pode ser escrito por meio de adições e multiplicações 
por potências de dez, para compreender o sistema de numeração 
decimal e desenvolver estratégias de cálculo.
Dineiro e suas 
formas / Gastar
(EF04PLA03) Identificar vantagens e desvantagens de 
diferentes métodos de pagamento
(EF04MA03) Resolver e elaborar problemas com números naturais 
envolvendo adição e subtração, utilizando estratégias diversas, como 
cálculo, cálculo mental e algoritmos, além de fazer estimativas do 
resultado.
(EF04MA04) Utilizar as relações entre adição e subtração, bem como 
entre multiplicação e divisão, para ampliar as estratégias de cálculo.
(EF04PLA04) Compreender por que cartões de crédito não 
são considerados dinheiro
(EF04MA05) Utilizar as propriedades das operações para desenvolver 
estratégias de cálculo.
(EF04PLA05) Esclarecer como o pagamento é feito quando 
um consumidor usa um cartão de crédito, relacionando 
com saldo em conta bancária
(EF04MA06) Resolver e elaborar problemas envolvendo diferentes 
significados da multiplicação (adição de parcelas iguais, organização 
retangular e proporcionalidade), utilizando estratégias diversas, como 
cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
2
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
PLANEJAMENTO 
DO USO DE 
RECURSOS
Dineiro e suas 
formas / Gastar
(EF04PLA06) Compreender que as empresas de cartão de 
crédito pagam aos negócios pelos itens comprados por um 
portador do cartão e depois cobram o portador do cartão 
por esses itens
Dentre as habilidades 
socioemocionais mapeadas 
pela literatura, a proposta 
mais aceita é a de se 
trabalhar primordialmente 
as habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos iniciaisdo Fundamental I, para só 
depois começar a se inserir 
as demais habilidades. 
Nesse sentido, a partir do 
4º ano, em escala gradual 
e com pesos diferentes, 
o olhar se volta para o 
outro, para as habilidades 
ligadas a relacionamento, 
sem deixar de lado 
aquelas já trabalhadas do 
1º ao 3º anos. Entram em 
cena, nesse momento, as 
habilidades de “Consciência 
Social”, “Habilidades de 
relacionamento” e “Tomada 
de decisão responsável”.
MATEMÁTICA
(EF04MA07) Resolver e elaborar problemas de divisão cujo divisor 
tenha no máximo dois algarismos, envolvendo os significados de 
repartição equitativa e de medida, utilizando estratégias diversas, 
como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
(EF04MA08) Resolver, com o suporte de imagem e/ou material 
manipulável, problemas simples de contagem, como a determinação 
do número de agrupamentos possíveis ao se combinar cada elemento 
de uma coleção com todos os elementos de outra, utilizando 
estratégias e formas de registro pessoais.
Gastar / Priorizar e 
escolher 
(EF04PLA07) Identificar variações de preços de produtos, 
promoções e maneiras diferentes de se exibir um preço 
(Preço total, preço parcelado, preços terminados em 9, em 
5, etc.), explorando as diferenças entre as maneiras de se 
exibir um preço e os propósitos dessas diferenças (EF04MA09) Reconhecer as frações unitárias mais usuais (1/2, 1/3, 
1/4, 1/5, 1/10 e 1/100) como unidades de medida menores do que uma 
unidade, utilizando a reta numérica como recurso.
(EF04MA10) Reconhecer que as regras do sistema de numeração 
decimal podem ser estendidas para a representação decimal de 
um número racional e relacionar décimos e centésimos com a 
representação do sistema monetário brasileiro.(EF04PLA08) Reconhecer/reforçar que, em situações de 
consumo, escolher é abdicar, explorando o conceito de 
custo de oportunidade e seus desdobramentos temporais (EF04MA12) Reconhecer, por meio de investigações, que há grupos 
de números naturais para os quais as divisões por um determinado 
número resultam em restos iguais, identificando regularidades.
(EF04PLA09) Relacionar a variação de preços de pacotes 
de produtos (combos) e as diferentes maneiras de se 
exibir os preços em anúncios a aspectos comportamentais 
ligados a decisões de compras , identificando armadilhas 
contidas nas mensagens e nas diferentes maneiras de se 
exibir um preço
(EF04MA13) Reconhecer, por meio de investigações, utilizando a 
calculadora quando necessário, as relações inversas entre as 
operações de adição e de subtração e de multiplicação e de divisão, 
para aplicá-las na resolução de problemas.
(EF04MA14) Reconhecer e mostrar, por meio de exemplos, que a 
relação de igualdade existente entre dois termos permanece quando 
se adiciona ou se subtrai um mesmo número a cada um desses termos.
(EF04PLA10) Identificar os termos desconto e troco em uma 
transação comercial
(EF04MA15) Determinar o número desconhecido que torna verdadeira 
uma igualdade que envolve as operações fundamentais com números 
naturais.
3
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
PLANEJAMENTO 
DO USO DE 
RECURSOS
Gastar / Priorizar e 
escolher
(EF04PLA11) Compreender como trocas comerciais éticas 
são importantes, identificando o papel de diversos agentes 
para que isso ocorra, como vendedores, compradores e 
governo
Dentre as habilidades 
socioemocionais mapeadas 
pela literatura, a proposta 
mais aceita é a de se 
trabalhar primordialmente 
as habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos iniciais 
do Fundamental I, para só 
depois começar a se inserir 
as demais habilidades. 
Nesse sentido, a partir do 
4º ano, em escala gradual 
e com pesos diferentes, 
o olhar se volta para o 
outro, para as habilidades 
ligadas a relacionamento, 
sem deixar de lado 
aquelas já trabalhadas do 
1º ao 3º anos. Entram em 
cena, nesse momento, as 
habilidades de “Consciência 
Social”, “Habilidades de 
relacionamento” e “Tomada 
de decisão responsável”.
MATEMÁTICA
(EF04MA25) Resolver e elaborar problemas que envolvam situações de 
compra e venda e formas de pagamento, utilizando termos como troco 
e desconto, enfatizando o consumo ético, consciente e responsável.
HISTÓRIA
(EF04HI03) Identificar as transformações ocorridas na cidade ao longo 
do tempo e discutir suas interferências nos modos de vida de seus 
habitantes, tomando como ponto de partida o presente. 
Ganhar / Gastar
(EF04PLA12) Compreender a origem dos produtos e da 
circulação de mercadorias, identificando características do 
comércio, agricultura e indústria e das ocupações ligadas 
a cada um deles
(EF04HI06) Identificar as transformações ocorridas nos processos de 
deslocamento das pessoas e mercadorias, analisando as formas de 
adaptação ou marginalização. 
GEOGRAFIA
(EF04GE04) Reconhecer especificidades e analisar a interdependência 
do campo e da cidade, considerando fluxos econômicos, de 
informações, de ideias e de pessoas. 
(EF04GE07) Comparar as características do trabalho no campo e na 
cidade. 
(EF04GE08) Descrever e discutir o processo de produção 
(transformação de matérias- primas), circulação e consumo de 
diferentes produtos. 
POUPANÇA ATIVA
Ganhar / Risco / 
Tempo / Priorizar e 
escolher
(EF04POU01) Compreender o conceito de risco e relacionar 
o mesmo ao conceito de rendimentos de aplicações 
financeiras
MATEMÁTICA
(EF04MA27) Analisar dados apresentados em tabelas simples ou de 
dupla entrada e em gráficos de colunas ou pictóricos, com base em 
informações das diferentes áreas do conhecimento, e produzir texto 
com a síntese de sua análise.(EF04POU02) Compreender que o ato de investir também 
envolve custos
(EF04POU03) Compreender os benefícios de se poupar 
para o futuro, identificando o conceito de necessidades 
futuras de recursos (EF04MA28) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e 
numéricas e organizar dados coletados por meio de tabelas e gráficos 
de colunas simples ou agrupadas, com e sem uso de tecnologias 
digitais.
(EF04POU04) Identificar alternativas para o caso de metas 
não serem atingidas e o planejamento de poupança não 
se concretizar
Gastar / Priorizar e 
escolher 
(EF04POU05) Identificar alguns termos comumente usados 
para designar custos de investimentos, como taxa de 
administração e imposto sobre operações financeiras
LÍNGUA 
PORTUGUESA
(EF35LP03) Identificar a ideia central do texto, demonstrando 
compreensão global.
(EF35LP05) Inferir o sentido de palavras ou expressões desconhecidas 
em textos, com base no contexto da frase ou do texto.
(EF04LP20) Reconhecer a função de gráficos, diagramas e tabelas em 
textos, como forma de apresentação de dados e informações.
(EF04LP24) Identificar e reproduzir, em seu formato, tabelas, diagramas 
e gráficos em relatórios de observação e pesquisa, como forma de 
apresentação de dados e informações.
4
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
USO DO CRÉDITO
Gastar / Priorizar e 
escolher / Risco
(EF04CRE01) Relacionar o conceito de confiança a uma 
situação de empréstimos, com seus desdobramentos em 
risco e custos
Dentre as habilidades 
socioemocionais mapeadas 
pela literatura, a proposta 
mais aceita é a de se 
trabalhar primordialmente 
as habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos iniciais 
do Fundamental I, para só 
depois começar a se inserir 
as demais habilidades. 
Nesse sentido, a partir do 
4º ano, em escala gradual 
e com pesos diferentes, 
o olhar se volta para o 
outro, para as habilidades 
ligadas a relacionamento, 
sem deixar de lado 
aquelas já trabalhadas do 
1º ao 3º anos. Entramem 
cena, nesse momento, as 
habilidades de “Consciência 
Social”, “Habilidades de 
relacionamento” e “Tomada 
de decisão responsável”.
MATEMÁTICA
(EF04MA26) Identificar, entre eventos aleatórios cotidianos, aqueles 
que têm maior chance de ocorrência, reconhecendo características de 
resultados mais prováveis, sem utilizar frações.
(EF04CRE02) Identificar os custos e benefícios de se 
emprestar algo (EF04MA28) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e 
numéricas e organizar dados coletados por meio de tabelas e gráficos 
de colunas simples ou agrupadas, com e sem uso de tecnologias 
digitais.
(EF04CRE03) Identificar os custos e benefícios de se pegar 
algo emprestado
(EF04CRE04) Realizar busca de empréstimos para 
situações cotidianas, como a compra de um bem de 
consumo durável ou não durável 
LÍNGUA 
PORTUGUESA
(EF35LP15) Opinar e defender ponto de vista sobre tema polêmico 
relacionado a situações vivenciadas na escola e/ou na comunidade, 
utilizando registro formal e estrutura adequada à argumentação, 
considerando a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF04CRE05) Compreender os impactos associados a uma 
decisão de crédito/parcelamento (EF04LP14) Identificar, em notícias, fatos, participantes, local e momento/
tempo da ocorrência do fato noticiado.
GERAL (PLA, POU 
E CRE)
TODOS
EF19PPC01 Reconhecer o dinheiro como elemento 
importante na realização de sonhos e planos de curto, 
médio e longo prazos.
MATEMÁTICA 
E LÍNGUA 
PORTUGUESA
LIVRE (respeitando as habilidades da BNCC listadas acima para este 
ano)
EF19PPC02 Entender como o planejamento pode auxiliar 
na realização de sonhos e planos, de curto, médio e longo 
prazos, que dependam de recursos financeiros. 
EF19PPC03 Refletir sobre a importância do hábito de 
poupar, e como a poupança pode contribuir para a 
realização de sonhos e planos de curto, médio e longo 
prazos.
EF19PPC04 Compreender o conceito de crédito e as 
implicações de seu uso no dia-a-dia, relacionando-o com o 
planejamento do uso de recursos.
1
Banco Central Aprender Valor
 ■ MATRIZ EDUCAÇÃO FINANCEIRA
5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
PLANEJAMENTO 
DO USO DE 
RECURSOS
Dinheiro e suas 
formas / Gastar
(EF05PLA01) Compreender os benefícios que a Educação 
Financeira pode trazer para a vida financeira de longo 
prazo das pessoas
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela literatura, 
a proposta mais aceita 
é a de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental I, 
para só depois começar 
a se inserir as demais 
habilidades. Nesse 
sentido, a partir do 4º 
ano, em escala gradual 
e com pesos diferentes, 
o olhar se volta para o 
outro, para as habilidades 
ligadas a relacionamento, 
sem deixar de lado 
aquelas já trabalhadas 
do 1º ao 3º anos. 
Entram em cena, nesse 
momento, as habilidades 
de “Consciência 
Social”, “Habilidades 
de relacionamento” e 
“Tomada de decisão 
responsável”. 
MATEMÁTICA
(EF05MA01) Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem das centenas 
de milhar com compreensão das principais características do sistema de 
numeração decimal.
(EF05PLA02) Identificar barreiras comportamentais para 
se seguir um planejamento financeiro e as principais 
maneiras de superar tais barreiras
(EF05MA02) Ler, escrever e ordenar números racionais na forma decimal com 
compreensão das principais características do sistema de numeração decimal, 
utilizando, como recursos, a composição e decomposição e a reta numérica.
(EF05PLA03) Identificar as funções e formas que 
assumem alguns demonstrativos financeiros comumente 
utilizados pela família, como extratos bancários e faturas 
de cartão de crédito
(EF05MA03) Identificar e representar frações (menores e maiores que a 
unidade), associando-as ao resultado de uma divisão ou à ideia de parte de um 
todo, utilizando a reta numérica como recurso.
Valor do 
Dinheiro 
/ Gastar / 
Priorizar e 
escolher 
(EF05PLA04) Definir o orçamento como uma peça 
importante de planejamento financeiro pessoal, 
apresentando suas principais características e 
estratégias de uso
(EF05MA04) Identificar frações equivalentes.
(EF05MA05) Comparar e ordenar números racionais positivos (representações 
fracionária e decimal), relacionando-os a pontos na reta numérica.
(EF05PLA05) Identificar os componentes de um 
orçamento e sua dimensão temporal, diferenciando 
receitas de despesas fixas e variáveis
(EF05MA06) Associar as representações 10%, 25%, 50%, 75% e 100% 
respectivamente à décima parte, quarta parte, metade, três quartos e um inteiro, 
para calcular porcentagens, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e 
calculadora, em contextos de educação financeira, entre outros.
(EF05PLA06) Discernir entre situações de desconto 
e parcelamento, identificando as vantagens e 
desvantagens de cada uma, bem como os custos 
implícitos na decisão escolhida
(EF05MA07) Resolver e elaborar problemas de adição e subtração com 
números naturais e com números racionais, cuja representação decimal seja 
finita, utilizando estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo 
mental e algoritmos.
(EF05PLA07) Compreender a necessidade de se adotar 
critérios para uma compra, examinando o conceito de 
pesquisa de compras e matriz de decisão ligada a uma 
compra
(EF05MA08) Resolver e elaborar problemas de multiplicação e divisão com 
números naturais e com números racionais cuja representação decimal é finita 
(com multiplicador natural e divisor natural e diferente de zero), utilizando 
estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
(EF05MA09) Resolver e elaborar problemas simples de contagem envolvendo 
o princípio multiplicativo, como a determinação do número de agrupamentos 
possíveis ao se combinar cada elemento de uma coleção com todos os 
elementos de outra coleção, por meio de diagramas de árvore ou por tabelas.(EF05PLA08) Analisar as diferenças entre um pagamento 
utilizando cartão de débito e cartão de crédito, 
identificando sua relação com a conta bancária e com o 
orçamento
(EF05MA10) Concluir, por meio de investigações, que a relação de igualdade 
existente entre dois membros permanece ao adicionar, subtrair, multiplicar ou 
dividir cada um desses membros por um mesmo número, para construir a noção 
de equivalência.
2
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
PLANEJAMENTO 
DO USO DE 
RECURSOS
Valor do 
Dinheiro 
/ Gastar / 
Priorizar e 
escolher
(EF05PLA09) Calcular os custos do pagamento parcial 
de uma fatura de cartão de crédito, identificando seus 
impactos sobre as finanças de um indivíduo ou família
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela literatura, 
a proposta mais aceita 
é a de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental I, 
para só depois começar 
a se inserir as demais 
habilidades. Nesse 
sentido, a partir do 4º 
ano, em escala gradual 
e com pesos diferentes, 
o olhar se volta para o 
outro, para as habilidades 
ligadas a relacionamento, 
sem deixar de lado 
aquelas já trabalhadas 
do 1º ao 3º anos. 
Entram em cena, nesse 
momento, as habilidades 
de “Consciência 
Social”, “Habilidades 
de relacionamento” e 
“Tomada de decisão 
responsável”.
MATEMÁTICA
(EF05MA11) Resolver e elaborar problemas cuja conversão em sentença 
matemática seja uma igualdade com uma operação em que um dos termos é 
desconhecido.
(EF05MA12) Resolver problemas que envolvam variação de proporcionalidadedireta entre duas grandezas, para associar a quantidade de um produto ao valor 
a pagar, alterar as quantidades de ingredientes de receitas, ampliar ou reduzir 
escala em mapas, entre outros.(EF05PA10) Analisar criticamente a importância do 
planejamento de compras sobre a saúde financeira de 
um indivíduo ou família (EF05MA13) Resolver problemas envolvendo a partilha de uma quantidade em 
duas partes desiguais, tais como dividir uma quantidade em duas partes, de 
modo que uma seja o dobro da outra, com compreensão da ideia de razão 
entre as partes e delas com o todo.
Priorizar e 
escolher / 
Sonhos e 
projetos
(EF05PLA11) Compreender o conceito de cidadania 
financeira e sua importância para uma boa gestão de 
recursos
HISTÓRIA
(EF05HI02) Identificar os mecanismos de organização do poder político com 
vistas à compreensão da ideia de Estado e/ou de outras formas de ordenação 
social. 
(EF05HI05) Associar o conceito de cidadania à conquista de direitos dos povos 
e das sociedades, compreendendo-o como conquista histórica. 
(EF05PLA12) Identificar órgãos de participação social 
que possam auxiliar para a promoção de um comércio 
justo, para a proteção das relações de consumo e 
seus desdobramentos sobre a promoção da cidadania 
financeira
GEOGRAFIA
(EF05GE12) Identificar órgãos do poder público e canais de participação social 
responsáveis por buscar soluções para a melhoria da qualidade de vida (em 
áreas como meio ambiente, mobilidade, moradia e direito à cidade) e discutir as 
propostas implementadas por esses órgãos que afetam a comunidade em que 
vive. 
(EF05PLA13) Identificar a evolução e o impacto do 
crescimento das cidades sobre as relações comerciais 
e seus potenciais desdobramentos sobre nosso 
comportamento de consumo
(EF05GE03) Identificar as formas e funções das cidades e analisar as mudanças 
sociais, econômicas e ambientais provocadas pelo seu crescimento. 
(EF05GE05) Identificar e comparar as mudanças dos tipos de trabalho e 
desenvolvimento tecnológico na agropecuária, na indústria, no comércio e nos 
serviços. 
LÍNGUA 
PORTUGUESA
(EF05LP05) Identificar a expressão de presente, passado e futuro em tempos 
verbais do modo indicativo.
(EF05LP19) Argumentar oralmente sobre acontecimentos de interesse social, 
com base em conhecimentos sobre fatos divulgados em TV, rádio, mídia 
impressa e digital, respeitando pontos de vista diferentes.
3
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
POUPANÇA 
ATIVA
Ganhar / 
Risco / Tempo 
/ Sonhos e 
projetos
(EF05POU01) Compreender o funcionamento de um 
fundo de investimentos, comparando-o com a caderneta 
de poupança
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela literatura, 
a proposta mais aceita 
é a de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental I, 
para só depois começar 
a se inserir as demais 
habilidades. Nesse 
sentido, a partir do 4º 
ano, em escala gradual 
e com pesos diferentes, 
o olhar se volta para o 
outro, para as habilidades 
ligadas a relacionamento, 
sem deixar de lado 
aquelas já trabalhadas 
do 1º ao 3º anos. 
Entram em cena, nesse 
momento, as habilidades 
de “Consciência 
Social”, “Habilidades 
de relacionamento” e 
“Tomada de decisão 
responsável”.
MATEMÁTICA
(EF05MA22) Apresentar todos os possíveis resultados de um experimento 
aleatório, estimando se esses resultados são igualmente prováveis ou não.
(EF05POU02) Identificar a relação entre risco e potencial 
retorno de uma aplicação financeira
(EF05MA23) Determinar a probabilidade de ocorrência de um resultado em 
eventos aleatórios, quando todos os resultados possíveis têm a mesma chance 
de ocorrer (equiprováveis).
(EF05POU03) Compreender os benefícios de se poupar 
para o futuro, identificando o conceito de necessidades 
futuras de recursos
(EF05POU04) Preparar um plano de poupança para o 
horizonte de médio prazo, com metas, custo de cada 
meta, horizonte de tempo e estratégias, identificando 
alternativas de investimentos e seus custos
(EF05MA24) Interpretar dados estatísticos apresentados em textos, tabelas e 
gráficos (colunas ou linhas), referentes a outras áreas do conhecimento ou a 
outros contextos, como saúde e trânsito, e produzir textos com o objetivo de 
sintetizar conclusões.
(EF05POU05) Identificar alternativas para o caso 
de metas não serem atingidas e o planejamento de 
poupança não se concretizar, analisando cenários e 
desdobramentos
(EF05MA25) Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e numéricas, 
organizar dados coletados por meio de tabelas, gráficos de colunas, pictóricos 
e de linhas, com e sem uso de tecnologias digitais, e apresentar texto escrito 
sobre a finalidade da pesquisa e a síntese dos resultados.
USO DO 
CRÉDITO
Gastar / 
Priorizar e 
escolher / Risco 
/ Tempo
(EF05CRE01) Compreender que crédito permite satisfazer 
necessidades no presente, mas tem seus custos no 
futuro
MATEMÁTICA
(EF05MA06) Associar as representações 10%, 25%, 50%, 75% e 100% 
respectivamente à décima parte, quarta parte, metade, três quartos e um inteiro, 
para calcular porcentagens, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e 
calculadora, em contextos de educação financeira, entre outros.(EF05CRE02) Compreender os custos associados a uma 
decisão de crédito/parcelamento
(EF05MA08) Resolver e elaborar problemas de multiplicação e divisão com 
números naturais e com números racionais cuja representação decimal é finita 
(com multiplicador natural e divisor natural e diferente de zero), utilizando 
estratégias diversas, como cálculo por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
(EF05CRE03) Compreender o funcionamento de uma 
operação de empréstimo, desde o momento da tomada 
até sua quitação
(EF05CRE04) Saber identificar semelhanças entre uma 
situação de compra parcelada e um empréstimo
LÍNGUA 
PORTUGUESA
(EF05LP23) Comparar informações apresentadas em gráficos ou tabelas.
(EF05CRE05) Compreender que o não pagamento de 
uma fatura de cartão de crédito se configura como uma 
operação de empréstimo
(EF05LP24) Planejar e produzir texto sobre tema de interesse, organizando 
resultados de pesquisa em fontes de informação impressas ou digitais, incluindo 
imagens e gráficos ou tabelas, considerando a situação comunicativa e o tema/
assunto do texto.
4
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
GERAL (PLA, 
POU E CRE)
TODOS
EF19PPC01 Reconhecer o dinheiro como elemento 
importante na realização de sonhos e planos de curto, 
médio e longo prazos.
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela literatura, 
a proposta mais aceita 
é a de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental I, 
para só depois começar 
a se inserir as demais 
habilidades. Nesse 
sentido, a partir do 4º 
ano, em escala gradual 
e com pesos diferentes, 
o olhar se volta para o 
outro, para as habilidades 
ligadas a relacionamento, 
sem deixar de lado 
aquelas já trabalhadas 
do 1º ao 3º anos. 
Entram em cena, nesse 
momento, as habilidades 
de “Consciência 
Social”, “Habilidades 
de relacionamento” e 
“Tomada de decisão 
responsável”.
MATEMÁTICA 
E LÍNGUA 
PORTUGUESA
LIVRE (respeitando as habilidades da BNCC listadas acima para este ano)
EF19PPC02 Entender como o planejamento pode auxiliar 
na realização de sonhos e planos, de curto, médio e 
longo prazos, que dependam de recursos financeiros. 
EF19PPC03 Refletir sobre a importância do hábito de 
poupar, e como a poupança pode contribuir para a 
realização de sonhos e planos de curto, médioe longo 
prazos.
EF19PPC04 Compreender o conceito de crédito e as 
implicações de seu uso no dia-a-dia, relacionando-o com 
o planejamento do uso de recursos.
1
Banco Central Aprender Valor
 ■ MATRIZ EDUCAÇÃO FINANCEIRA
6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
PLANEJAMENTO 
DO USO DE 
RECURSOS
Gastar / Priorizar 
e escolher / 
Risco / Tempo
(EF06PLA01) Compreender os benefícios que a 
Educação Financeira pode trazer para a vida 
financeira de longo prazo das pessoas
Dentre as habilidades 
socioemocionais mapeadas 
pela literatura, a proposta 
mais aceita é a de se 
trabalhar primordialmente 
as habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos iniciais 
do Fundamental I, para só 
depois começar a se inserir 
as demais habilidades. 
Nesse sentido, a partir do 
4º ano, em escala gradual 
e com pesos diferentes, 
o olhar se volta para o 
outro, para as habilidades 
ligadas a relacionamento, 
sem deixar de lado 
aquelas já trabalhadas do 
1º ao 3º anos. Entram em 
cena, nesse momento, as 
habilidades de “Consciência 
Social”, “Habilidades de 
relacionamento” e “Tomada 
de decisão responsável”. 
MATEMÁTICA
(EF06MA01) Comparar, ordenar, ler e escrever números naturais e números 
racionais cuja representação decimal é finita, fazendo uso da reta numérica.
(EF06PLA02) Identificar barreiras comportamentais 
para se seguir um planejamento financeiro e as 
principais maneiras de superar tais barreiras
(EF06MA02) Reconhecer o sistema de numeração decimal, como o que 
prevaleceu no mundo ocidental, e destacar semelhanças e diferenças 
com outros sistemas, de modo a sistematizar suas principais características 
(base, valor posicional e função do zero), utilizando, inclusive, a composição 
e decomposição de números naturais e números racionais em sua 
representação decimal.
(EF06PLA03) Definir e fornecer exemplos de recursos 
naturais, recursos humanos, recursos de capital 
e a presença de atividades empreendedoras na 
comunidade em que vive
(EF06PLA04) Relacionar o fato de que, como os 
recursos são escassos, devemos pagar um preço pelo 
uso deles
(EF06MA03) Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculos (mentais 
ou escritos, exatos ou aproximados) com números naturais, por meio de 
estratégias variadas, com compreensão dos processos neles envolvidos com 
e sem uso de calculadora.
(EF06MA04) Construir algoritmo em linguagem natural e representá-lo por 
fluxograma que indique a resolução de um problema simples (por exemplo, se 
um número natural qualquer é par).
(EF06PLA05) Definir custo de produção e identificar 
a relação entre o mesmo e o uso de recursos, sejam 
eles humanos, naturais ou de capital
(EF06MA05) Classificar números naturais em primos e compostos, estabelecer 
relações entre números, expressas pelos termos “é múltiplo de”, “é divisor de”, 
“é fator de”, e estabelecer, por meio de investigações, critérios de divisibilidade 
por 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 100 e 1000.
(EF06PLA06) Compreender que o uso de recursos de 
capital pode aumentar a produtividade, relacionando 
tal fato com conceitos de escassez, oferta, demanda e 
custo de oportunidade
(EF06MA06) Resolver e elaborar problemas que envolvam as ideias de 
múltiplo e de divisor.
(EF06MA07) Compreender, comparar e ordenar frações associadas às ideias 
de partes de inteiros e resultado de divisão, identificando frações equivalentes.
(EF06MA08) Reconhecer que os números racionais positivos podem ser 
expressos nas formas fracionária e decimal, estabelecer relações entre essas 
representações, passando de uma representação para outra, e relacioná-los a 
pontos na reta numérica.
(EF06MA09) Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo da fração 
de uma quantidade e cujo resultado seja um número natural, com e sem uso 
de calculadora.
2
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
PLANEJAMENTO 
DO USO DE 
RECURSOS
Gastar / Priorizar 
e escolher / 
Risco / Tempo
(EF06PLA07) Distinguir entre os diversos custos de 
uma atividade empresarial, como custo com produtos, 
folha de pagamentos, impostos, entre outros, 
diferenciando dos recursos advindos de vendas de 
bens e serviços
Dentre as habilidades 
socioemocionais mapeadas 
pela literatura, a proposta 
mais aceita é a de se 
trabalhar primordialmente 
as habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos iniciais 
do Fundamental I, para só 
depois começar a se inserir 
as demais habilidades. 
Nesse sentido, a partir do 
4º ano, em escala gradual 
e com pesos diferentes, 
o olhar se volta para o 
outro, para as habilidades 
ligadas a relacionamento, 
sem deixar de lado 
aquelas já trabalhadas do 
1º ao 3º anos. Entram em 
cena, nesse momento, as 
habilidades de “Consciência 
Social”, “Habilidades de 
relacionamento” e “Tomada 
de decisão responsável”.
MATEMÁTICA
(EF06MA10) Resolver e elaborar problemas que envolvam adição ou subtração 
com números racionais positivos na representação fracionária.
(EF06MA11) Resolver e elaborar problemas com números racionais positivos 
na representação decimal, envolvendo as quatro operações fundamentais 
e a potenciação, por meio de estratégias diversas, utilizando estimativas e 
arredondamentos para verificar a razoabilidade de respostas, com e sem uso 
de calculadora.
Ganhar / 
Priorizar e 
escolher / Risco / 
Tempo 
(EF06PLA08) Compreender o conceito de lucro 
como sendo uma subtração entre receitas e custos e 
despesas de uma organização
(EF06MA12) Fazer estimativas de quantidades e aproximar números para 
múltiplos da potência de 10 mais próxima.
(EF06MA13) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, 
com base na ideia de proporcionalidade, sem fazer uso da “regra de três”, 
utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em contextos de 
educação financeira, entre outros.
(EF06MA14) Reconhecer que a relação de igualdade matemática não se 
altera ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir os seus dois membros por um 
mesmo número e utilizar essa noção para determinar valores desconhecidos 
na resolução de problemas.
(EF06MA15) Resolver e elaborar problemas que envolvam a partilha de 
uma quantidade em duas partes desiguais, envolvendo relações aditivas e 
multiplicativas, bem como a razão entre as partes e entre uma das partes e o 
todo.(EF06PLA09) Identificar a relação entre as variáveis 
preço e quantidade sobre o lucro de uma atividade 
empresarial, relacionando com suas percepções 
sobre tamanho de empresas e participação de 
mercado
(EF06MA24) Resolver e elaborar problemas que envolvam as grandezas 
comprimento, massa, tempo, temperatura, área (triângulos e retângulos), 
capacidade e volume (sólidos formados por blocos retangulares), sem uso de 
fórmulas, inseridos, sempre que possível, em contextos oriundos de situações 
reais e/ou relacionadas às outras áreas do conhecimento.
3
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
PLANEJAMENTO 
DO USO DE 
RECURSOS
Priorizar e 
escolher / 
Sonhos e 
projetos
(EF06PLA10) Compreender as dimensões 
“Participação”e “Proteção ao consumidor”presentes 
no conceito de cidadania financeira e sua importância 
para uma boa gestão de recursos
Dentre as habilidades 
socioemocionais mapeadas 
pela literatura, a proposta 
mais aceita é a de se 
trabalhar primordialmente 
as habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dosanos iniciais 
do Fundamental I, para só 
depois começar a se inserir 
as demais habilidades. 
Nesse sentido, a partir do 
4º ano, em escala gradual 
e com pesos diferentes, 
o olhar se volta para o 
outro, para as habilidades 
ligadas a relacionamento, 
sem deixar de lado 
aquelas já trabalhadas do 
1º ao 3º anos. Entram em 
cena, nesse momento, as 
habilidades de “Consciência 
Social”, “Habilidades de 
relacionamento” e “Tomada 
de decisão responsável”.
MATEMÁTICA
(EF06MA32) Interpretar e resolver situações que envolvam dados de pesquisas 
sobre contextos ambientais, sustentabilidade, trânsito, consumo responsável, 
entre outros, apresentadas pela mídia em tabelas e em diferentes tipos de 
gráficos e redigir textos escritos com o objetivo de sintetizar conclusões.
LÍNGUA 
PORTUGUESA
(EF67LP02) Explorar o espaço reservado ao leitor nos jornais, revistas, 
impressos e on-line, sites noticiosos etc., destacando notícias, 
fotorreportagens, entrevistas, charges, assuntos, temas, debates em foco, 
posicionando-se de maneira ética e respeitosa frente a esses textos e opiniões 
a eles relacionadas, e publicar notícias, notas jornalísticas, fotorreportagem de 
interesse geral nesses espaços do leitor.
(EF67LP16) Explorar e analisar espaços de reclamação de direitos e de envio 
de solicitações (tais como ouvidorias, SAC, canais ligados a órgãos públicos, 
plataformas do consumidor, plataformas de reclamação), bem como de 
textos pertencentes a gêneros que circulam nesses espaços, reclamação 
ou carta de reclamação, solicitação ou carta de solicitação, como forma de 
ampliar as possibilidades de produção desses textos em casos que remetam 
a reivindicações que envolvam a escola, a comunidade ou algum de seus 
membros como forma de se engajar na busca de solução de problemas 
pessoais, dos outros e coletivos.(EF06PLA11) Localizar iniciativas de participação no 
sistema financeiro e participação em sua comunidade, 
descrevendo sua atuação para a proteção das 
relações de consumo e sua contribuição para a 
promoção da cidadania financeira
(EF67LP17) Analisar, a partir do contexto de produção, a forma de organização 
das cartas de solicitação e de reclamação (datação, forma de início, 
apresentação contextualizada do pedido ou da reclamação, em geral, 
acompanhada de explicações, argumentos e/ou relatos do problema, fórmula 
de finalização mais ou menos cordata, dependendo do tipo de carta e 
subscrição) e algumas das marcas linguísticas relacionadas à argumentação, 
explicação ou relato de fatos, como forma de possibilitar a escrita 
fundamentada de cartas como essas ou de postagens em canais próprios de 
reclamações e solicitações em situações que envolvam questões relativas à 
escola, à comunidade ou a algum dos seus membros.
(EF06PLA12) Criar notícas/textos/peças publicitários 
que relatem relações comerciais justas e de respeito 
ao consumidor/cidadão percebidas no contexto das 
atividades empresariais da comunidade em que o 
estudante vive
(EF67LP09) Planejar notícia impressa e para circulação em outras mídias (rádio 
ou TV/vídeo), tendo em vista as condições de produção, do texto – objetivo, 
leitores/espectadores, veículos e mídia de circulação etc. –, a partir da escolha 
do fato a ser noticiado (de relevância para a turma, escola ou comunidade), 
do levantamento de dados e informações sobre o fato – que pode envolver 
entrevistas com envolvidos ou com especialistas, consultas a fontes, análise 
de documentos, cobertura de eventos etc.–, do registro dessas informações 
e dados, da escolha de fotos ou imagens a produzir ou a utilizar etc. e a 
previsão de uma estrutura hipertextual (no caso de publicação em sites ou 
blogs noticiosos).
(EF67LP13) Produzir, revisar e editar textos publicitários, levando em conta 
o contexto de produção dado, explorando recursos multissemióticos, 
relacionando elementos verbais e visuais, utilizando adequadamente 
estratégias discursivas de persuasão e/ou convencimento e criando título ou 
slogan que façam o leitor motivar-se a interagir com o texto produzido e se 
sinta atraído pelo serviço, ideia ou produto em questão.
4
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
PLANEJAMENTO 
DO USO DE 
RECURSOS
Priorizar e 
escolher / 
Sonhos e 
projetos
(EF06PLA13) Identificar potenciais danos à natureza e 
à paisagem decorrentes de atividades empresariais 
presentes na comunidade em que o estudante vive
Dentre as habilidades 
socioemocionais mapeadas 
pela literatura, a proposta 
mais aceita é a de se 
trabalhar primordialmente 
as habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos iniciais 
do Fundamental I, para só 
depois começar a se inserir 
as demais habilidades. 
Nesse sentido, a partir do 
4º ano, em escala gradual 
e com pesos diferentes, 
o olhar se volta para o 
outro, para as habilidades 
ligadas a relacionamento, 
sem deixar de lado 
aquelas já trabalhadas do 
1º ao 3º anos. Entram em 
cena, nesse momento, as 
habilidades de “Consciência 
Social”, “Habilidades de 
relacionamento” e “Tomada 
de decisão responsável”.
GEOGRAFIA
(EF06GE06) Identificar as características das paisagens transformadas pelo 
trabalho humano a partir do desenvolvimento da agropecuária e do processo 
de industrialização. 
(EF06GE07) Explicar as mudanças na interação humana com a natureza a 
partir do surgimento das cidades. 
POUPANÇA ATIVA
Ganhar / 
Priorizar e 
escolher / Risco / 
Tempo / Sonhos 
e projetos
(EF06POU01) Compreender o conceito de resiliência 
financeira e seus desdobramentos para a vida 
financeira de longo prazo
MATEMÁTICA
(EF06MA30) Calcular a probabilidade de um evento aleatório, expressando-a 
por número racional (forma fracionária, decimal e percentual) e comparar esse 
número com a probabilidade obtida por meio de experimentos sucessivos.(EF06POU02) Compreender que um investidor 
de longo prazo se preocupa com sua resiliência 
financeira
(EF06POU03) Identificar os benefícios da geração de 
poupança de longo prazo
(EF06MA31) Identificar as variáveis e suas frequências e os elementos 
constitutivos (título, eixos, legendas, fontes e datas) em diferentes tipos de 
gráfico.
(EF06POU04) Compreender que a geração de 
poupança de longo prazo é um aliado na realização 
de projetos de vida
(EF06MA33) Planejar e coletar dados de pesquisa referente a práticas sociais 
escolhidas pelos alunos e fazer uso de planilhas eletrônicas para registro, 
representação e interpretação das informações, em tabelas, vários tipos de 
gráficos e texto.
(EF06POU05) Relacionar risco e longo prazo em 
investimentos financeiros, identificando aspectos 
comportamentais da tomada de decisões em situação 
de risco
USO DO CRÉDITO
Gastar / Priorizar 
e escolher / 
Risco / Tempo
(EF06CRE01) Identificar crédito em atividades 
empresariais
MATEMÁTICA
(EF06MA33) Planejar e coletar dados de pesquisa referente a práticas sociais 
escolhidas pelos alunos e fazer uso de planilhas eletrônicas para registro, 
representação e interpretação das informações, em tabelas, vários tipos de 
gráficos e texto.
(EF06CRE02) Relacionar aspectos comportamentais à 
tomada de decisões de crédito
(EF06CRE03) Distinguir entre empréstimos de curto 
e longo prazo, identificando suas características e 
diferenças principais (EF06MA34) Interpretar e desenvolver fluxogramas simples, identificando as 
relações entre os objetos representados (por exemplo, posição de cidades 
considerando as estradas que as unem, hierarquia dos funcionários de uma 
empresa etc.).
(EF06CRE04) Compreender o fluxo de recursos na 
economia, a presença de agentes superavitários, 
deficitários e os intermediários financeiros
5
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionaisdesenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
GERAL (PLA, POU 
E CRE)
TODOS
EF19PPC01 Reconhecer o dinheiro como elemento 
importante na realização de sonhos e planos de curto, 
médio e longo prazos.
Dentre as habilidades 
socioemocionais mapeadas 
pela literatura, a proposta 
mais aceita é a de se 
trabalhar primordialmente 
as habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos iniciais 
do Fundamental I, para só 
depois começar a se inserir 
as demais habilidades. 
Nesse sentido, a partir do 
4º ano, em escala gradual 
e com pesos diferentes, 
o olhar se volta para o 
outro, para as habilidades 
ligadas a relacionamento, 
sem deixar de lado 
aquelas já trabalhadas do 
1º ao 3º anos. Entram em 
cena, nesse momento, as 
habilidades de “Consciência 
Social”, “Habilidades de 
relacionamento” e “Tomada 
de decisão responsável”.
MATEMÁTICA 
E LÍNGUA 
PORTUGUESA
LIVRE (respeitando as habilidades da BNCC listadas acima para este ano)
EF19PPC02 Entender como o planejamento pode 
auxiliar na realização de sonhos e planos, de curto, 
médio e longo prazos, que dependam de recursos 
financeiros. 
EF19PPC03 Refletir sobre a importância do hábito 
de poupar, e como a poupança pode contribuir para 
a realização de sonhos e planos de curto, médio e 
longo prazos.
EF19PPC04 Compreender o conceito de crédito e as 
implicações de seu uso no dia-a-dia, relacionando-o 
com o planejamento do uso de recursos.
1
Banco Central Aprender Valor
 ■ MATRIZ EDUCAÇÃO FINANCEIRA
7º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
PLANEJAMENTO 
DO USO DE 
RECURSOS
Ganhar / Gastar / 
Priorizar e escolher 
/ Tempo / Sonhos e 
projetos 
(EF07PLA01) Compreender os benefícios que a 
Educação Financeira pode trazer para a vida 
financeira de longo prazo das pessoas
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela literatura, 
a proposta mais aceita 
é a de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental I, 
para só depois começar 
a se inserir as demais 
habilidades. Nesse 
sentido, a partir do 4º 
ano, em escala gradual 
e com pesos diferentes, 
o olhar se volta para o 
outro, para as habilidades 
ligadas a relacionamento, 
sem deixar de lado 
aquelas já trabalhadas 
do 1º ao 3º anos. 
Entram em cena, nesse 
momento, as habilidades 
de “Consciência 
Social”, “Habilidades 
de relacionamento” e 
“Tomada de decisão 
responsável”. 
MATEMÁTICA
(EF07MA01) Resolver e elaborar problemas com números naturais, envolvendo as 
noções de divisor e de múltiplo, podendo incluir máximo divisor comum ou mínimo 
múltiplo comum, por meio de estratégias diversas, sem a aplicação de algoritmos.
(EF07PLA02) Discutir o conceito de curto e 
longo prazo aliado ao ato de se planejar 
financeiramente, relaciondo com o conceito de 
trocas intertemporais
(EF07MA02) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, como os 
que lidam com acréscimos e decréscimos simples, utilizando estratégias pessoais, 
cálculo mental e calculadora, no contexto de educação financeira, entre outros.
(EF07PLA03) Identificar barreiras 
comportamentais para se seguir um 
planejamento financeiro e as principais maneiras 
de superar tais barreiras
(EF07MA03) Comparar e ordenar números inteiros em diferentes contextos, 
incluindo o histórico, associá-los a pontos da reta numérica e utilizá-los em 
situações que envolvam adição e subtração.
(EF07MA04) Resolver e elaborar problemas que envolvam operações com 
números inteiros.
(EF07PLA04) Apresentar o conceito de matriz 
de decisão como uma forma de identificar 
prioridades e auxiliar no planejamento financeiro 
dos indivíduos, relacionando com o conceito de 
trocas intertemporais 
(EF07MA05) Resolver um mesmo problema utilizando diferentes algoritmos. 
(EF07MA06) Reconhecer que as resoluções de um grupo de problemas que têm a 
mesma estrutura podem ser obtidas utilizando os mesmos procedimentos.
(EF07MA07) Representar por meio de um fluxograma os passos utilizados para 
resolver um grupo de problemas.
(EF07MA08) Comparar e ordenar frações associadas às ideias de partes de 
inteiros, resultado da divisão, razão e operador.
(EF07MA09) Utilizar, na resolução de problemas, a associação entre razão 
e fração, como a fração 2/3 para expressar a razão de duas partes de uma 
grandeza para três partes da mesma ou três partes de outra grandeza.
(EF07PLA05) Aplicar o conceito de matriz de 
decisão a fatos cotidianos, como pesquisa 
de preços de produtos e a construção de 
orçamento do indivíduo ou família 
(EF07MA10) Comparar e ordenar números racionais em diferentes contextos e 
associá-los a pontos da reta numérica.
(EF07MA11) Compreender e utilizar a multiplicação e a divisão de números 
racionais, a relação entre elas e suas propriedades operatórias.
(EF07MA12) Resolver e elaborar problemas que envolvam as operações com 
números racionais.
(EF07MA13) Compreender a ideia de variável, representada por letra ou símbolo, 
para expressar relação entre duas grandezas, diferenciando-a da ideia de 
incógnita.
2
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
PLANEJAMENTO 
DO USO DE 
RECURSOS
Ganhar / Gastar / 
Priorizar e escolher 
/ Tempo / Sonhos e 
projetos
(EF07PLA05) Aplicar o conceito de matriz de 
decisão a fatos cotidianos, como pesquisa 
de preços de produtos e a construção de 
orçamento do indivíduo ou família
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela literatura, 
a proposta mais aceita 
é a de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental I, 
para só depois começar 
a se inserir as demais 
habilidades. Nesse 
sentido, a partir do 4º 
ano, em escala gradual 
e com pesos diferentes, 
o olhar se volta para o 
outro, para as habilidades 
ligadas a relacionamento, 
sem deixar de lado 
aquelas já trabalhadas 
do 1º ao 3º anos. 
Entram em cena, nesse 
momento, as habilidades 
de “Consciência 
Social”, “Habilidades 
de relacionamento” e 
“Tomada de decisão 
responsável”.
MATEMÁTICA
(EF07MA14) Classificar sequências em recursivas e não recursivas, reconhecendo 
que o conceito de recursão está presente não apenas na matemática, mas 
também nas artes e na literatura.
(EF07MA15) Utilizar a simbologia algébrica para expressar regularidades 
encontradas em sequências numéricas.
Valor do Dinheiro / 
Gastar / Tempo
(EF07PLA06) Identificar a inflação como a 
variação de preços de produtos no tempo, 
relacionando com suas causas e os impactos 
sobre o planejamento financeiro de uma família
(EF07MA16) Reconhecer se duas expressões algébricas obtidas para descrever a 
regularidade de uma mesma sequência numérica são ou não equivalentes.
(EF07MA17) Resolver e elaborar problemas que envolvam variação de 
proporcionalidade direta e de proporcionalidade inversa entre duas grandezas, 
utilizando sentença algébrica para expressar a relação entre elas.
(EF07MA18) Resolver e elaborar problemas que possam ser representados por 
equações polinomiais de 1o grau, redutíveis à forma ax + b = c, fazendo uso das 
propriedades da igualdade.
(EF07MA29) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de grandezas 
inseridos em contextos oriundos de situações cotidianas ou de outras áreas do 
conhecimento, reconhecendo que toda medida empírica é aproximada.
(EF07PLA07) Reconhecer o consumismo como 
um fenômeno danoso à sociedade e seus 
possíveis impactos
LÍNGUA 
PORTUGUESA
(EF69LP02) Analisar e comparar peças publicitárias variadas(cartazes, folhetos, 
outdoor, anúncios e propagandas em diferentes mídias, spots, jingle, vídeos etc.), 
de forma a perceber a articulação entre elas em campanhas, as especificidades 
das várias semioses e mídias, a adequação dessas peças ao público-alvo, aos 
objetivos do anunciante e/ou da campanha e à construção composicional e 
estilo dos gêneros em questão, como forma de ampliar suas possibilidades de 
compreensão (e produção) de textos pertencentes a esses gêneros.
Valor do Dinheiro 
/ Ganhar / Gastar / 
Priorizar e escolher 
/ Sonhos e projetos 
(EF07PLA08) Identificar o propósito das 
propagandas e a maneira como afetam nossa 
comportamento de compras
(EF69LP04) Identificar e analisar os efeitos de sentido que fortalecem a persuasão 
nos textos publicitários, relacionando as estratégias de persuasão e apelo ao 
consumo com os recursos linguístico-discursivos utilizados, como imagens, tempo 
verbal, jogos de palavras, figuras de linguagem etc., com vistas a fomentar 
práticas de consumo conscientes.
(EF69LP06) Produzir e publicar notícias, fotodenúncias, fotorreportagens, 
reportagens, reportagens multimidiáticas, infográficos, podcasts noticiosos, 
entrevistas, cartas de leitor, comentários, artigos de opinião de interesse local ou 
global, textos de apresentação e apreciação de produção cultural – resenhas e 
outros próprios das formas de expressão das culturas juvenis, tais como vlogs e 
podcasts culturais, gameplay, detonado etc.– e cartazes, anúncios, propagandas, 
spots, jingles de campanhas sociais, dentre outros em várias mídias, vivenciando 
de forma significativa o papel de repórter, de comentador, de analista, de crítico, 
de editor ou articulista, de booktuber, de vlogger (vlogueiro) etc., como forma 
de compreender as condições de produção que envolvem a circulação desses 
textos e poder participar e vislumbrar possibilidades de participação nas práticas 
de linguagem do campo jornalístico e do campo midiático de forma ética e 
responsável, levando-se em consideração o contexto da Web 2.0, que amplia a 
possibilidade de circulação desses textos e “funde” os papéis de leitor e autor, de 
consumidor e produtor.
(EF07PLA09) Criar textos/peças publicitários 
que se enquadrem no contexto das atividades 
empresariais da comunidade em que o 
estudante vive
3
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
PLANEJAMENTO 
DO USO DE 
RECURSOS
Valor do Dinheiro 
/ Ganhar / Gastar / 
Priorizar e escolher 
/ Sonhos e projetos
(EF07PLA10) Identificar e comparar notícias que 
envolvam a economia e questões financeiras da 
população da cidade onde reside 
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela literatura, 
a proposta mais aceita 
é a de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental I, 
para só depois começar 
a se inserir as demais 
habilidades. Nesse 
sentido, a partir do 4º 
ano, em escala gradual 
e com pesos diferentes, 
o olhar se volta para o 
outro, para as habilidades 
ligadas a relacionamento, 
sem deixar de lado 
aquelas já trabalhadas 
do 1º ao 3º anos. 
Entram em cena, nesse 
momento, as habilidades 
de “Consciência 
Social”, “Habilidades 
de relacionamento” e 
“Tomada de decisão 
responsável”.
LÍNGUA 
PORTUGUESA
(EF69LP17) Perceber e analisar os recursos estilísticos e semióticos dos gêneros 
jornalísticos e publicitários, os aspectos relativos ao tratamento da informação 
em notícias, como a ordenação dos eventos, as escolhas lexicais, o efeito 
de imparcialidade do relato, a morfologia do verbo, em textos noticiosos e 
argumentativos, reconhecendo marcas de pessoa, número, tempo, modo, a 
distribuição dos verbos nos gêneros textuais (por exemplo, as formas de pretérito 
em relatos; as formas de presente e futuro em gêneros argumentativos; as formas 
de imperativo em gêneros publicitários), o uso de recursos persuasivos em 
textos argumentativos diversos (como a elaboração do título, escolhas lexicais, 
construções metafóricas, a explicitação ou a ocultação de fontes de informação) 
e as estratégias de persuasão e apelo ao consumo com os recursos linguístico-
discursivos utilizados (tempo verbal, jogos de palavras, metáforas, imagens).
(EF07PLA11) Produzir notícias, a partir de 
pesquisas realizadas em fontes diversas, sobre 
problemas financeiros percebidos na população 
da cidade onde reside
(EF07LP02) Comparar notícias e reportagens sobre um mesmo fato divulgadas em 
diferentes mídias, analisando as especificidades das mídias, os processos de (re)
elaboração dos textos e a convergência das mídias em notícias ou reportagens 
multissemióticas.
HISTÓRIA (EF07HI17) Discutir as razões da passagem do mercantilismo para o capitalismo. 
GEOGRAFIA
(EF07GE02) Analisar a influência dos fluxos econômicos e populacionais na 
formação socioeconômica e territorial do Brasil, compreendendo os conflitos e as 
tensões históricas e contemporâneas. 
(EF07GE05) Analisar fatos e situações representativas das alterações ocorridas 
entre o período mercantilista e o advento do capitalismo. 
(EF07GE06) Discutir em que medida a produção, a circulação e o consumo de 
mercadorias provocam impactos ambientais, assim como influem na distribuição 
de riquezas, em diferentes lugares. 
(EF07GE08) Estabelecer relações entre os processos de industrialização e 
inovação tecnológica com as transformações socioeconômicas do território 
brasileiro. 
(EF07GE10) Elaborar e interpretar gráficos de barras, gráficos de setores e 
histogramas, com base em dados socioeconômicos das regiões brasileiras. 
4
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
POUPANÇA ATIVA
Ganhar / Priorizar 
e escolher / Risco / 
Tempo / Sonhos e 
projetos 
(EF07POU01) Diferenciar características de 
investimento de curto e longo prazo no que 
tange a risco e retorno
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela literatura, 
a proposta mais aceita 
é a de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental I, 
para só depois começar 
a se inserir as demais 
habilidades. Nesse 
sentido, a partir do 4º 
ano, em escala gradual 
e com pesos diferentes, 
o olhar se volta para o 
outro, para as habilidades 
ligadas a relacionamento, 
sem deixar de lado 
aquelas já trabalhadas 
do 1º ao 3º anos. 
Entram em cena, nesse 
momento, as habilidades 
de “Consciência 
Social”, “Habilidades 
de relacionamento” e 
“Tomada de decisão 
responsável”.
MATEMÁTICA
(EF07MA17) Resolver e elaborar problemas que envolvam variação de 
proporcionalidade direta e de proporcionalidade inversa entre duas grandezas, 
utilizando sentença algébrica para expressar a relação entre elas.
(EF07POU02) Identificar aspectos 
comportamentais de um investidor que se 
preocupa com o longo prazo
(EF07MA18) Resolver e elaborar problemas que possam ser representados por 
equações polinomiais de 1o grau, redutíveis à forma ax + b = c, fazendo uso das 
propriedades da igualdade.
(EF07POU03) Compreender a contribuição de 
um comportamento de poupança de longo prazo 
para o alcance de sonhos
(EF07MA29) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de grandezas 
inseridos em contextos oriundos de situações cotidianas ou de outras áreas do 
conhecimento, reconhecendo que toda medida empírica é aproximada.
(EF07POU04) Compreender que ações são 
títulos que além de permitir às empresas a 
capitalização, podem se configurar como 
oportunidades de investimentos
(EF07MA34) Planejar e realizar experimentos aleatórios ou simulações que 
envolvem cálculo de probabilidadesou estimativas por meio de frequência de 
ocorrências.
(EF07MA35) Compreender, em contextos significativos, o significado de média 
estatística como indicador da tendência de uma pesquisa, calcular seu valor e 
relacioná-lo, intuitivamente, com a amplitude do conjunto de dados.
(EF07POU05) Identificar o risco do investimento 
em ações, bem como seus desdobramentos 
temporais e monetários sobre o patrimônio das 
pessoas (EF07MA36) Planejar e realizar pesquisa envolvendo tema da realidade social, 
identificando a necessidade de ser censitária ou de usar amostra, e interpretar os 
dados para comunicá-los por meio de relatório escrito, tabelas e gráficos, com o 
apoio de planilhas eletrônicas.
(EF07POU06) Compreender os ganhos e custos 
de um investimento em ações 
USO DO CRÉDITO
Gastar / Priorizar e 
escolher / Risco / 
Tempo
(EF07CRE01) Identificar as características de um 
empréstimo estudantil
MATEMÁTICA
(EF07MA29) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de grandezas 
inseridos em contextos oriundos de situações cotidianas ou de outras áreas do 
conhecimento, reconhecendo que toda medida empírica é aproximada.
(EF07CRE02) Relacionar aspectos 
comportamentais à tomada de decisões de 
crédito
(EF07CRE03) Compreender o fluxo de 
recursos na economia, a presença de agentes 
superavitários, deficitários e os intermediários 
financeiros
(EF07MA37) Interpretar e analisar dados apresentados em gráfico de setores 
divulgados pela mídia e compreender quando é possível ou conveniente sua 
utilização.
(EF07CRE04) Identificar o mercado acionário 
como uma fonte de crédito para as atividades 
empresariais
LÍNGUA 
PORTUGUESA
(EF07LP02) Comparar notícias e reportagens sobre um mesmo fato divulgadas em 
diferentes mídias, analisando as especificidades das mídias, os processos de (re)
elaboração dos textos e a convergência das mídias em notícias ou reportagens 
multissemióticas.
5
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
GERAL (PLA, POU 
E CRE)
TODOS
EF19PPC01 Reconhecer o dinheiro como 
elemento importante na realização de sonhos e 
planos de curto, médio e longo prazos.
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela literatura, 
a proposta mais aceita 
é a de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental I, 
para só depois começar 
a se inserir as demais 
habilidades. Nesse 
sentido, a partir do 4º 
ano, em escala gradual 
e com pesos diferentes, 
o olhar se volta para o 
outro, para as habilidades 
ligadas a relacionamento, 
sem deixar de lado 
aquelas já trabalhadas 
do 1º ao 3º anos. 
Entram em cena, nesse 
momento, as habilidades 
de “Consciência 
Social”, “Habilidades 
de relacionamento” e 
“Tomada de decisão 
responsável”.
MATEMÁTICA 
E LÍNGUA 
PORTUGUESA
LIVRE (respeitando as habilidades da BNCC listadas acima para este ano)
EF19PPC02 Entender como o planejamento 
pode auxiliar na realização de sonhos e planos, 
de curto, médio e longo prazos, que dependam 
de recursos financeiros. 
EF19PPC03 Refletir sobre a importância do 
hábito de poupar, e como a poupança pode 
contribuir para a realização de sonhos e planos 
de curto, médio e longo prazos.
EF19PPC04 Compreender o conceito de crédito 
e as implicações de seu uso no dia-a-dia, 
relacionando-o com o planejamento do uso de 
recursos.
1
Banco Central Aprender Valor
 ■ MATRIZ EDUCAÇÃO FINANCEIRA
8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
PLANEJAMENTO 
DO USO DE 
RECURSOS
Valor do Dinheiro 
/ Ganhar / Gastar / 
Priorizar e escolher 
(EF08PLA01) Compreender os benefícios que a 
Educação Financeira pode trazer para a vida 
financeira de longo prazo das pessoas
Dentre as habilidades 
socioemocionais mapeadas 
pela literatura, a proposta 
mais aceita é a de se 
trabalhar primordialmente 
as habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos iniciais 
do Fundamental I, para só 
depois começar a se inserir 
as demais habilidades. 
Nesse sentido, a partir do 
4º ano, em escala gradual 
e com pesos diferentes, 
o olhar se volta para o 
outro, para as habilidades 
ligadas a relacionamento, 
sem deixar de lado 
aquelas já trabalhadas do 
1º ao 3º anos. Entram em 
cena, nesse momento, as 
habilidades de “Consciência 
Social”, “Habilidades de 
relacionamento” e “Tomada 
de decisão responsável”. 
MATEMÁTICA
(EF08MA01) Efetuar cálculos com potências de expoentes inteiros e aplicar esse 
conhecimento na representação de números em notação científica.
(EF08PLA02) Identificar barreiras 
comportamentais para se seguir um 
planejamento financeiro e as principais maneiras 
de superar tais barreiras, relacionando com o 
conceito de necessidades e desejos ligados ao 
processo de compras
(EF08MA02) Resolver e elaborar problemas usando a relação entre potenciação 
e radiciação, para representar uma raiz como potência de expoente fracionário.
(EF08MA03) Resolver e elaborar problemas de contagem cuja resolução 
envolva a aplicação do princípio multiplicativo.
(EF08MA04) Resolver e elaborar problemas, envolvendo cálculo de 
porcentagens, incluindo o uso de tecnologias digitais.
(EF08PLA03) Identificar exemplos de como as 
boas decisões financeiras podem gerar impacto 
na vida financeira no curto e longo prazos
(EF08MA06) Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculo do valor 
numérico de expressões algébricas, utilizando as propriedades das operações.
(EF08MA08) Resolver e elaborar problemas relacionados ao seu contexto 
próximo, que possam ser representados por sistemas de equações de 1o grau 
com duas incógnitas e interpretá-los, utilizando, inclusive, o plano cartesiano 
como recurso.
(EF08PLA04) Discutir o conceito de custo 
e benefício atrelados a uma decisão de 
compra, identificando o conceito de custo de 
oportunidade atrelado ao consumo
(EF08MA10) Identificar a regularidade de uma sequência numérica ou figural 
não recursiva e construir um algoritmo por meio de um fluxograma que permita 
indicar os números ou as figuras seguintes.
(EF08MA11) Identificar a regularidade de uma sequência numérica recursiva 
e construir um algoritmo por meio de um fluxograma que permita indicar os 
números seguintes.
(EF08PLA05) Empregar instrumentos de 
pesquisa de preço e decisão de compra, usando 
como ilustração situações ligadas aos itens mais 
consumidos pelos alunos e suas famílias
(EF08MA12) Identificar a natureza da variação de duas grandezas, diretamente, 
inversamente proporcionais ou não proporcionais, expressando a relação 
existente por meio de sentença algébrica e representá-la no plano cartesiano.
(EF08MA13) Resolver e elaborar problemas que envolvam grandezas 
diretamente ou inversamente proporcionais, por meio de estratégias variadas.
2
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
PLANEJAMENTO 
DO USO DE 
RECURSOS
Valor do Dinheiro 
/ Ganhar / Gastar / 
Priorizar e escolher
(EF08PLA06) Compreender o conceito de 
inflação como a variação de preço de um 
produto em um período de tempo e seus 
desdobramentos sobre a vida financeira dos 
indivíduos
Dentre as habilidades 
socioemocionais mapeadas 
pela literatura, a proposta 
mais aceita é a de se 
trabalhar primordialmente 
as habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos iniciais 
do Fundamental I, para só 
depois começar a se inserir 
as demais habilidades. 
Nesse sentido, a partir do4º ano, em escala gradual 
e com pesos diferentes, 
o olhar se volta para o 
outro, para as habilidades 
ligadas a relacionamento, 
sem deixar de lado 
aquelas já trabalhadas do 
1º ao 3º anos. Entram em 
cena, nesse momento, as 
habilidades de “Consciência 
Social”, “Habilidades de 
relacionamento” e “Tomada 
de decisão responsável”.
MATEMÁTICA
(EF08MA22) Calcular a probabilidade de eventos, com base na construção do 
espaço amostral, utilizando o princípio multiplicativo, e reconhecer que a soma 
das probabilidades de todos os elementos do espaço amostral é igual a 1.
(EF08MA23) Avaliar a adequação de diferentes tipos de gráficos para 
representar um conjunto de dados de uma pesquisa.
(EF08MA24) Classificar as frequências de uma variável contínua de uma 
pesquisa em classes, de modo que resumam os dados de maneira adequada 
para a tomada de decisões.
Valor do Dinheiro 
/ Ganhar / Gastar / 
Priorizar e escolher 
/ Sonhos e projetos 
(EF08PLA07) Identificar as variações de preços 
dos produtos em diferentes estabelecimentos 
comerciais, de forma a compreender a 
importância da pesquisa de preços para o 
orçamento financeiro pessoal
(EF08MA25) Obter os valores de medidas de tendência central de uma pesquisa 
estatística (média, moda e mediana) com a compreensão de seus significados e 
relacioná-los com a dispersão de dados, indicada pela amplitude.
(EF08MA26) Selecionar razões, de diferentes naturezas (física, ética ou 
econômica), que justificam a realização de pesquisas amostrais e não 
censitárias, e reconhecer que a seleção da amostra pode ser feita de diferentes 
maneiras (amostra casual simples, sistemática e estratificada).(EF08PLA08) Compreender o conceito de 
variação de preços com base em momento da 
compra (época do ano, safra, promoções, entre 
outros)
(EF08MA27) Planejar e executar pesquisa amostral, selecionando uma técnica 
de amostragem adequada, e escrever relatório que contenha os gráficos 
apropriados para representar os conjuntos de dados, destacando aspectos 
como as medidas de tendência central, a amplitude e as conclusões.
(EF08PLA09) Produzir textos/artigos/reportagens 
de jornal ou site/instrumentos de comunicação 
de forma a tratar do conceito de planejamento 
financeiro, seus desdobramentos e vantagens 
para os estudantes da escola
LÍNGUA 
PORTUGUESA
(EF69LP14) Formular perguntas e decompor, com a ajuda dos colegas e dos 
professores, tema/questão polêmica, explicações e ou argumentos relativos ao 
objeto de discussão para análise mais minuciosa e buscar em fontes diversas 
informações ou dados que permitam analisar partes da questão e compartilhá-
los com a turma.
(EF08LP03) Produzir artigos de opinião, tendo em vista o contexto de produção 
dado, a defesa de um ponto de vista, utilizando argumentos e contra-
argumentos e articuladores de coesão que marquem relações de oposição, 
contraste, exemplificação, ênfase.
(EF08PLA10) Identificar questões de 
desigualdade de renda e seus impactos 
sobre as finanças dos indivíduos e sobre sua 
capacidade de planejar a vida financeira
GEOGRAFIA
(EF08GE09) Analisar os padrões econômicos mundiais de produção, distribuição 
e intercâmbio dos produtos agrícolas e industrializados, tendo como referência 
os Estados Unidos da América e os países denominados de Brics (Brasil, Rússia, 
Índia, China e África do Sul). 
(EF08GE13) Analisar a influência do desenvolvimento científico e tecnológico 
na caracterização dos tipos de trabalho e na economia dos espaços urbanos e 
rurais da América e da África. 
(EF08GE20) Analisar características de países e grupos de países da América 
e da África no que se refere aos aspectos populacionais, urbanos, políticos e 
econômicos, e discutir as desigualdades sociais e econômicas e as pressões 
sobre a natureza e suas riquezas (sua apropriação e valoração na produção e 
circulação), o que resulta na espoliação desses povos. 
3
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
POUPANÇA ATIVA
Ganhar / Priorizar 
e escolher / Risco / 
Tempo / Sonhos e 
projetos 
(EF08POU01) Compreender o conceito de 
resiliência financeira e seus desdobramentos 
para a vida financeira de longo prazo
Dentre as habilidades 
socioemocionais mapeadas 
pela literatura, a proposta 
mais aceita é a de se 
trabalhar primordialmente 
as habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos iniciais 
do Fundamental I, para só 
depois começar a se inserir 
as demais habilidades. 
Nesse sentido, a partir do 
4º ano, em escala gradual 
e com pesos diferentes, 
o olhar se volta para o 
outro, para as habilidades 
ligadas a relacionamento, 
sem deixar de lado 
aquelas já trabalhadas do 
1º ao 3º anos. Entram em 
cena, nesse momento, as 
habilidades de “Consciência 
Social”, “Habilidades de 
relacionamento” e “Tomada 
de decisão responsável”.
LÍNGUA 
PORTUGUESA
(EF69LP33) Articular o verbal com os esquemas, infográficos, imagens variadas 
etc. na (re)construção dos sentidos dos textos de divulgação científica e 
retextualizar do discursivo para o esquemático – infográfico, esquema, tabela, 
gráfico, ilustração etc. – e, ao contrário, transformar o conteúdo das tabelas, 
esquemas, infográficos, ilustrações etc. em texto discursivo, como forma 
de ampliar as possibilidades de compreensão desses textos e analisar as 
características das multissemioses e dos gêneros em questão.
(EF69LP38) Organizar os dados e informações pesquisados em painéis ou 
slides de apresentação, levando em conta o contexto de produção, o tempo 
disponível, as características do gênero apresentação oral, a multissemiose, 
as mídias e tecnologias que serão utilizadas, ensaiar a apresentação, 
considerando também elementos paralinguísticos e cinésicos e proceder à 
exposição oral de resultados de estudos e pesquisas, no tempo determinado, 
a partir do planejamento e da definição de diferentes formas de uso da fala – 
memorizada, com apoio da leitura ou fala espontânea.
(EF08POU02) Identificar questões 
comportamentais ligadas à construção de 
resiliência financeira
(EF08POU03) Compreender a importância de se 
proteger o patrimônio e seus benefícios de curto 
e longo prazo
MATEMÁTICA
(EF08MA26) Selecionar razões, de diferentes naturezas (física, ética ou 
econômica), que justificam a realização de pesquisas amostrais e não 
censitárias, e reconhecer que a seleção da amostra pode ser feita de diferentes 
maneiras (amostra casual simples, sistemática e estratificada).
(EF08MA27) Planejar e executar pesquisa amostral, selecionando uma técnica 
de amostragem adequada, e escrever relatório que contenha os gráficos 
apropriados para representar os conjuntos de dados, destacando aspectos 
como as medidas de tendência central, a amplitude e as conclusões.
(EF08POU04) Compreender o conceito de 
seguros, seus principais tipos, características e 
benefícios
4
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
USO DO CRÉDITO
Gastar / Priorizar e 
escolher / Risco / 
Tempo / Sonhos e 
projetos 
(EF08CRE01) Identificar principais motivações 
para se tomar crédito
Dentre as habilidades 
socioemocionais mapeadas 
pela literatura, a proposta 
mais aceita é a de se 
trabalhar primordialmente 
as habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos iniciais 
do Fundamental I, para só 
depois começar a se inserir 
as demais habilidades. 
Nesse sentido, a partir do 
4º ano, em escala gradual 
e com pesos diferentes, 
o olhar se volta para o 
outro, para as habilidades 
ligadas a relacionamento, 
sem deixar de lado 
aquelas já trabalhadas do 
1º ao 3º anos. Entram em 
cena, nesse momento, as 
habilidades de “ConsciênciaSocial”, “Habilidades de 
relacionamento” e “Tomada 
de decisão responsável”.
MATEMÁTICA
(EF08MA26) Selecionar razões, de diferentes naturezas (física, ética ou 
econômica), que justificam a realização de pesquisas amostrais e não 
censitárias, e reconhecer que a seleção da amostra pode ser feita de diferentes 
maneiras (amostra casual simples, sistemática e estratificada).
(EF08CRE02) Distinguir entre empréstimos 
de curto e longo prazo, identificando suas 
características e diferenças principais
(EF08MA27) Planejar e executar pesquisa amostral, selecionando uma técnica 
de amostragem adequada, e escrever relatório que contenha os gráficos 
apropriados para representar os conjuntos de dados, destacando aspectos 
como as medidas de tendência central, a amplitude e as conclusões.
(EF08CRE03) Compreender os riscos do 
endividamento exagerado 
LÍNGUA 
PORTUGUESA
(EF69LP03) Identificar, em notícias, o fato central, suas principais circunstâncias e 
eventuais decorrências; em reportagens e fotorreportagens o fato ou a temática 
retratada e a perspectiva de abordagem, em entrevistas os principais temas/
subtemas abordados, explicações dadas ou teses defendidas em relação a 
esses subtemas; em tirinhas, memes, charge, a crítica, ironia ou humor presente.
(EF08CRE04) Analisar de maneira critica 
o endividamento da população como um 
fenômeno do mundo contemporâneo e seus 
desdobramentos sobre a resiliência financeira 
das famílias
(EF69LP09) Planejar uma campanha publicitária sobre questões/problemas, 
temas, causas significativas para a escola e/ou comunidade, a partir de um 
levantamento de material sobre o tema ou evento, da definição do público-alvo, 
do texto ou peça a ser produzido – cartaz, banner, folheto, panfleto, anúncio 
impresso e para internet, spot, propaganda de rádio, TV etc. –, da ferramenta de 
edição de texto, áudio ou vídeo que será utilizada, do recorte e enfoque a ser 
dado, das estratégias de persuasão que serão utilizadas etc.
(EF69LP13) Engajar-se e contribuir com a busca de conclusões comuns relativas 
a problemas, temas ou questões polêmicas de interesse da turma e/ou de 
relevância social.
GERAL (PLA, POU 
E CRE)
TODOS
EF19PPC01 Reconhecer o dinheiro como 
elemento importante na realização de sonhos e 
planos de curto, médio e longo prazos.
MATEMÁTICA 
E LÍNGUA 
PORTUGUESA
LIVRE (respeitando as habilidades da BNCC listadas acima para este ano)
EF19PPC02 Entender como o planejamento 
pode auxiliar na realização de sonhos e planos, 
de curto, médio e longo prazos, que dependam 
de recursos financeiros. 
EF19PPC03 Refletir sobre a importância do 
hábito de poupar, e como a poupança pode 
contribuir para a realização de sonhos e planos 
de curto, médio e longo prazos.
EF19PPC04 Compreender o conceito de crédito 
e as implicações de seu uso no dia-a-dia, 
relacionando-o com o planejamento do uso de 
recursos.
1
Banco Central Aprender Valor
 ■ MATRIZ EDUCAÇÃO FINANCEIRA
9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
PLANEJAMENTO 
DO USO DE 
RECURSOS
Ganhar / 
Priorizar e 
escolher / Risco 
/ Tempo
(EF09PLA01) Compreender os benefícios que a 
Educação Financeira pode trazer para a vida 
financeira de longo prazo das pessoas
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela 
literatura, a proposta 
mais aceita é a 
de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental 
I, para só depois 
começar a se inserir 
as demais habilidades. 
Nesse sentido, a partir 
do 4º ano, em escala 
gradual e com pesos 
diferentes, o olhar se 
volta para o outro, para 
as habilidades ligadas 
a relacionamento, sem 
deixar de lado aquelas 
já trabalhadas do 1º 
ao 3º anos. Entram em 
cena, nesse momento, 
as habilidades de 
“Consciência Social”, 
“Habilidades de 
relacionamento” e 
“Tomada de decisão 
responsável”. 
MATEMÁTICA
(EF09MA03) Efetuar cálculos com números reais, inclusive potências com expoentes 
fracionários.
(EF09MA04) Resolver e elaborar problemas com números reais, inclusive em notação 
científica, envolvendo diferentes operações.
(EF09MA05) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, com 
a ideia de aplicação de percentuais sucessivos e a determinação das taxas 
percentuais, preferencialmente com o uso de tecnologias digitais, no contexto da 
educação financeira.
(EF09PLA02) Identificar barreiras comportamentais 
para se seguir um planejamento financeiro e as 
principais maneiras de superar tais barreiras, 
relacionando com o conceito de necessidades e 
desejos ligados ao processo de compras
(EF09MA06) Compreender as funções como relações de dependência unívoca 
entre duas variáveis e suas representações numérica, algébrica e gráfica e utilizar 
esse conceito para analisar situações que envolvam relações funcionais entre duas 
variáveis.
(EF09PLA03) Relacionar capital humano e renda e 
compreender como as duas variáveis se relacionam 
no contexto da cidade onde o aluno reside
(EF09MA07) Resolver problemas que envolvam a razão entre duas grandezas de 
espécies diferentes, como velocidade e densidade demográfica.
(EF09MA08) Resolver e elaborar problemas que envolvam relações de 
proporcionalidade direta e inversa entre duas ou mais grandezas, inclusive escalas, 
divisão em partes proporcionais e taxa de variação, em contextos socioculturais, 
ambientais e de outras áreas.
(EF09PLA04) Relacionar tempo de permanência na 
escola e renda potencial no futuro, identificando os 
impactos de um maior número de anos de estudo 
sobre a vida financeira das pessoas
(EF09MA09) Compreender os processos de fatoração de expressões algébricas, 
com base em suas relações com os produtos notáveis, para resolver e elaborar 
problemas que possam ser representados por equações polinomiais do 2o grau.
(EF09MA20) Reconhecer, em experimentos aleatórios, eventos independentes e 
dependentes e calcular a probabilidade de sua ocorrência, nos dois casos.
(EF09PLA05) Pesquisar e apresentar dados ligados a 
trabalho e renda na cidade/região onde vive
(EF09MA21) Analisar e identificar, em gráficos divulgados pela mídia, os elementos 
que podem induzir, às vezes propositadamente, erros de leitura, como escalas 
inapropriadas, legendas não explicitadas corretamente, omissão de informações 
importantes (fontes e datas), entre outros.
(EF09MA22) Escolher e construir o gráfico mais adequado (colunas, setores, linhas), 
com ou sem uso de planilhas eletrônicas, para apresentar um determinado conjunto 
de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência central.
(EF09MA23) Planejar e executar pesquisa amostral envolvendo tema da realidade 
social e comunicar os resultados por meio de relatório contendo avaliação de 
medidas de tendência central e da amplitude, tabelas e gráficos adequados, 
construídos com o apoio de planilhas eletrônicas.
2
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
PLANEJAMENTO 
DO USO DE 
RECURSOS
Valor do 
Dinheiro 
/ Gastar / 
Priorizar e 
escolher 
/ Sonhos e 
projetos 
(EF09PLA06) Identificar o propósito das propagandas 
e a maneira como afetam nossa comportamento de 
compras
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela 
literatura, a proposta 
mais aceita é a 
de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental 
I, para só depois 
começar a se inserir 
as demais habilidades. 
Nesse sentido, a partir 
do 4º ano, em escala 
gradual e com pesos 
diferentes, o olhar se 
volta para o outro, para 
as habilidades ligadas 
a relacionamento,sem 
deixar de lado aquelas 
já trabalhadas do 1º 
ao 3º anos. Entram em 
cena, nesse momento, 
as habilidades de 
“Consciência Social”, 
“Habilidades de 
relacionamento” e 
“Tomada de decisão 
responsável”.
LÍNGUA 
PORTUGUESA
(EF89LP11) Produzir, revisar e editar peças e campanhas publicitárias, envolvendo 
o uso articulado e complementar de diferentes peças publicitárias: cartaz, banner, 
indoor, folheto, panfleto, anúncio de jornal/revista, para internet, spot, propaganda de 
rádio, TV, a partir da escolha da questão/problema/causa significativa para a escola 
e/ou a comunidade escolar, da definição do público-alvo, das peças que serão 
produzidas, das estratégias de persuasão e convencimento que serão utilizadas.
(EF09PLA07) Criar notícas/textos/peças publicitários 
que relatem relações comerciais justas e de respeito 
ao consumidor/cidadão percebidas no contexto das 
atividades empresariais da comunidade em que o 
estudante vive
(EF69LP20) Identificar, tendo em vista o contexto de produção, a forma de 
organização dos textos normativos e legais, a lógica de hierarquização de seus 
itens e subitens e suas partes: parte inicial (título – nome e data – e ementa), blocos 
de artigos (parte, livro, capítulo, seção, subseção), artigos (caput e parágrafos e 
incisos) e parte final (disposições pertinentes à sua implementação) e analisar efeitos 
de sentido causados pelo uso de vocabulário técnico, pelo uso do imperativo, de 
palavras e expressões que indicam circunstâncias, como advérbios e locuções 
adverbiais, de palavras que indicam generalidade, como alguns pronomes 
indefinidos, de forma a poder compreender o caráter imperativo, coercitivo e 
generalista das leis e de outras formas de regulamentação.
(EF09PLA08) Compreender as dimensões 
“Participação”e “Proteção ao consumidor”presentes 
no conceito de cidadania financeira e sua importância 
para uma boa gestão de recursos
(EF09PLA09) Identificar os principais organismos de 
proteção ao consumidor e as principais normas que 
regulam relações comerciais
(EF89LP21) Realizar enquetes e pesquisas de opinião, de forma a levantar 
prioridades, problemas a resolver ou propostas que possam contribuir para melhoria 
da escola ou da comunidade, caracterizar demanda/necessidade, documentando-a 
de diferentes maneiras por meio de diferentes procedimentos, gêneros e mídias e, 
quando for o caso, selecionar informações e dados relevantes de fontes pertinentes 
diversas (sites, impressos, vídeos etc.), avaliando a qualidade e a utilidade dessas 
fontes, que possam servir de contextualização e fundamentação de propostas, 
de forma a justificar a proposição de propostas, projetos culturais e ações de 
intervenção.
(EF09PLA10) Localizar iniciativas de participação no 
sistema financeiro e participação em sua comunidade, 
descrevendo sua atuação para a proteção das 
relações de consumo e sua contribuição para a 
promoção da cidadania financeira
(EF69LP22) Produzir, revisar e editar textos reivindicatórios ou propositivos sobre 
problemas que afetam a vida escolar ou da comunidade, justificando pontos de vista, 
reivindicações e detalhando propostas ( justificativa, objetivos, ações previstas etc.), 
levando em conta seu contexto de produção e as características dos gêneros em 
questão.
(EF09PLA11) Identificar na comunidade casos reais que 
envolvam problemas em relações de consumo e como 
tais casos foram tratados, identificando de maneira 
crítica seus desdobramentos
(EF69LP24) Discutir casos, reais ou simulações, submetidos a juízo, que envolvam 
(supostos) desrespeitos a artigos, do ECA, do Código de Defesa do Consumidor, 
do Código Nacional de Trânsito, de regulamentações do mercado publicitário etc., 
como forma de criar familiaridade com textos legais – seu vocabulário, formas de 
organização, marcas de estilo etc. -, de maneira a facilitar a compreensão de leis, 
fortalecer a defesa de direitos, fomentar a escrita de textos normativos (se e quando 
isso for necessário) e possibilitar a compreensão do caráter interpretativo das leis e 
as várias perspectivas que podem estar em jogo.
3
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
PLANEJAMENTO 
DO USO DE 
RECURSOS
Dinheiro e 
suas formas / 
Ganhar / Gastar 
/ Priorizar e 
escolher
(EF09PLA12) Identificar as diferenças entre empregos 
na cidade e no campo e a renda média em diversos 
tipos de atividade Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela 
literatura, a proposta 
mais aceita é a 
de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental 
I, para só depois 
começar a se inserir 
as demais habilidades. 
Nesse sentido, a partir 
do 4º ano, em escala 
gradual e com pesos 
diferentes, o olhar se 
volta para o outro, para 
as habilidades ligadas 
a relacionamento, sem 
deixar de lado aquelas 
já trabalhadas do 1º 
ao 3º anos. Entram em 
cena, nesse momento, 
as habilidades de 
“Consciência Social”, 
“Habilidades de 
relacionamento” e 
“Tomada de decisão 
responsável”.
HISTÓRIA
(EF09HI05) Identificar os processos de urbanização e modernização da sociedade 
brasileira e avaliar suas contradições e impactos na região em que vive. 
(EF09HI27) Relacionar aspectos das mudanças econômicas, culturais e sociais 
ocorridas no Brasil a partir da década de 1990 ao papel do País no cenário 
internacional na era da globalização. 
GEOGRAFIA
(EF09GE02) Analisar a atuação das corporações internacionais e das organizações 
econômicas mundiais na vida da população em relação ao consumo, à cultura e à 
mobilidade. (EF09PLA13) Reconhecer o consumismo como um 
fenômeno danoso à sociedade e seus possíveis 
impactos (EF09GE05) Analisar fatos e situações para compreender a integração mundial 
(econômica, política e cultural), comparando as diferentes interpretações: 
globalização e mundialização. 
(EF09PLA14) Analisar de maneira crítica o sistema 
financeiro do país, suas funções e desdobramentos da 
atuação de corporações financeiras
(EF09GE11) Relacionar as mudanças técnicas e científicas decorrentes do processo 
de industrialização com as transformações no trabalho em diferentes regiões do 
mundo e suas consequências no Brasil. 
(EF09GE12) Relacionar o processo de urbanização às transformações da produção 
agropecuária, à expansão do desemprego estrutural e ao papel crescente do capital 
financeiro em diferentes países, com destaque para o Brasil. 
(EF09PLA15) Compreender o papel do Banco Central 
do Brasil dentro do sistema financeiro (EF09GE15) Comparar e classificar diferentes regiões do mundo com base em 
informações populacionais, econômicas e socioambientais representadas em mapas 
temáticos e com diferentes projeções cartográficas. 
POUPANÇA 
ATIVA
Ganhar / 
Priorizar e 
escolher / 
Risco / Tempo 
/ Sonhos e 
projetos 
(EF09POU01) Identificar os benefícios de se poupar 
para objetivos de longo prazo, relacionando com o 
conceito de resiliência financeira
MATEMÁTICA
(EF09MA22) Escolher e construir o gráfico mais adequado (colunas, setores, linhas), 
com ou sem uso de planilhas eletrônicas, para apresentar um determinado conjunto 
de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência central.(EF09POU02) Identificar aspectos comportamentais de 
um investidor que se preocupa com o longo prazo
(EF09POU03) Compreender a contribuição de um 
comportamento de poupança de longo prazo para o 
alcance de sonhos (EF09MA23) Planejar e executar pesquisa amostral envolvendo tema da realidade 
social e comunicar os resultados por meio de relatório contendo avaliação de 
medidas de tendência central e da amplitude, tabelas e gráficos adequados, 
construídos com o apoio de planilhas eletrônicas.
(EF09POU04) Preparar um plano de investimentos 
de longo prazo, identificando objetivose metas, seus 
custos, plano de ação e investimentos escolhidos para 
cada objetivo
4
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
USO DO 
CRÉDITO
Gastar / 
Priorizar e 
escolher / 
Risco / Tempo 
/ Sonhos e 
projetos 
(EF09CRE01) Analisar os possíveis impactos de um 
empréstimo estudantil sobre a vida financeira de longo 
prazo de um estudante
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela 
literatura, a proposta 
mais aceita é a 
de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental 
I, para só depois 
começar a se inserir 
as demais habilidades. 
Nesse sentido, a partir 
do 4º ano, em escala 
gradual e com pesos 
diferentes, o olhar se 
volta para o outro, para 
as habilidades ligadas 
a relacionamento, sem 
deixar de lado aquelas 
já trabalhadas do 1º 
ao 3º anos. Entram em 
cena, nesse momento, 
as habilidades de 
“Consciência Social”, 
“Habilidades de 
relacionamento” e 
“Tomada de decisão 
responsável”.
MATEMÁTICA
(EF09MA22) Escolher e construir o gráfico mais adequado (colunas, setores, linhas), 
com ou sem uso de planilhas eletrônicas, para apresentar um determinado conjunto 
de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência central.
(EF09MA23) Planejar e executar pesquisa amostral envolvendo tema da realidade 
social e comunicar os resultados por meio de relatório contendo avaliação de 
medidas de tendência central e da amplitude, tabelas e gráficos adequados, 
construídos com o apoio de planilhas eletrônicas.
(EF09CRE02) Compreender os custos de um 
empréstimo estudantil
(EF09CRE03) Analisar o endividamento da população 
como um fenômeno do mundo contemporâneo e seus 
desdobramentos sobre a resiliência financeira das 
famílias
LÍNGUA 
PORTUGUESA
(EF89LP08) Planejar reportagem impressa e em outras mídias (rádio ou TV/vídeo, 
sites), tendo em vista as condições de produção do texto – objetivo, leitores/
espectadores, veículos e mídia de circulação etc. – a partir da escolha do fato a 
ser aprofundado ou do tema a ser focado (de relevância para a turma, escola ou 
comunidade), do levantamento de dados e informações sobre o fato ou tema – que 
pode envolver entrevistas com envolvidos ou com especialistas, consultas a fontes 
diversas, análise de documentos, cobertura de eventos etc. -, do registro dessas 
informações e dados, da escolha de fotos ou imagens a produzir ou a utilizar etc., da 
produção de infográficos, quando for o caso, e da organização hipertextual (no caso 
a publicação em sites ou blogs noticiosos ou mesmo de jornais impressos, por meio 
de boxes variados).
(EF89LP10) Planejar artigos de opinião, tendo em vista as condições de produção 
do texto – objetivo, leitores/espectadores, veículos e mídia de circulação etc. –, a 
partir da escolha do tema ou questão a ser discutido(a), da relevância para a turma, 
escola ou comunidade, do levantamento de dados e informações sobre a questão, 
de argumentos relacionados a diferentes posicionamentos em jogo, da definição – o 
que pode envolver consultas a fontes diversas, entrevistas com especialistas, análise 
de textos, organização esquemática das informações e argumentos – dos (tipos de) 
argumentos e estratégias que pretende utilizar para convencer os leitores.
(EF09CRE04) Refletir criticamente sobre soluções para 
a questão do endividamento exagerado da população, 
produzindo ferramentas de conscientização da 
comunidade escolar sobre o problema
(EF89LP12) Planejar coletivamente a realização de um debate sobre tema 
previamente definido, de interesse coletivo, com regras acordadas e planejar, 
em grupo, participação em debate a partir do levantamento de informações e 
argumentos que possam sustentar o posicionamento a ser defendido (o que pode 
envolver entrevistas com especialistas, consultas a fontes diversas, o registro das 
informações e dados obtidos etc.), tendo em vista as condições de produção do 
debate – perfil dos ouvintes e demais participantes, objetivos do debate, motivações 
para sua realização, argumentos e estratégias de convencimento mais eficazes 
etc. e participar de debates regrados, na condição de membro de uma equipe de 
debatedor, apresentador/mediador, espectador (com ou sem direito a perguntas), e/
ou de juiz/avaliador, como forma de compreender o funcionamento do debate, e 
poder participar de forma convincente, ética, respeitosa e crítica e desenvolver uma 
atitude de respeito e diálogo para com as ideias divergentes.
5
Competências 
gerais de 
Educação 
Financeira
Objetos de 
Conhecimento 
Educação 
Financeira
Habilidades EF desenvolvidas
Habilidades 
Socioemocionais 
desenvolvidas
Área de 
conhecimento 
BNCC
Habilidades BNCC
GERAL (PLA, 
POU E CRE)
TODOS
EF19PPC01 Reconhecer o dinheiro como elemento 
importante na realização de sonhos e planos de curto, 
médio e longo prazos.
Dentre as habilidades 
socioemocionais 
mapeadas pela 
literatura, a proposta 
mais aceita é a 
de se trabalhar 
primordialmente as 
habilidades ligadas 
a autogestão e 
autoconsciência e seus 
desdobramentos com 
estudantes dos anos 
iniciais do Fundamental 
I, para só depois 
começar a se inserir 
as demais habilidades. 
Nesse sentido, a partir 
do 4º ano, em escala 
gradual e com pesos 
diferentes, o olhar se 
volta para o outro, para 
as habilidades ligadas 
a relacionamento, sem 
deixar de lado aquelas 
já trabalhadas do 1º 
ao 3º anos. Entram em 
cena, nesse momento, 
as habilidades de 
“Consciência Social”, 
“Habilidades de 
relacionamento” e 
“Tomada de decisão 
responsável”.
MATEMÁTICA 
E LÍNGUA 
PORTUGUESA
LIVRE (respeitando as habilidades da BNCC listadas acima para este ano)
EF19PPC02 Entender como o planejamento pode 
auxiliar na realização de sonhos e planos, de curto, 
médio e longo prazos, que dependam de recursos 
financeiros. 
EF19PPC03 Refletir sobre a importância do hábito de 
poupar, e como a poupança pode contribuir para a 
realização de sonhos e planos de curto, médio e longo 
prazos.
EF19PPC04 Compreender o conceito de crédito e as 
implicações de seu uso no dia-a-dia, relacionando-o 
com o planejamento do uso de recursos.

Mais conteúdos dessa disciplina