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Unidade IV
Neuroeducação e os 
distúrbios físicos e mentais
Neuroeducação 
e Tecnologias 
Educacionais
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Gerente Editorial 
ALESSANDRA VANESSA FERREIRA DOS SANTOS
Projeto Gráfico 
TIAGO DA ROCHA
Autoria 
MILENA BARBOSA DE MELO
AUTORIA
Milena Barbosa de Melo
Olá! Sou bacharel em Direito pela Universidade Estadual da Paraíba 
(2004). Doutora em Direito Internacional pela Universidade de Coimbra. 
Mestre e especialista em Direito Comunitário pela Universidade de Coimbra. 
Atualmente, sou professora universitária e conteudista. Como jurista, atuo 
principalmente nas seguintes áreas: direito à saúde, direito internacional 
público e privado, jurisdição internacional, direito empresarial, direito do 
desenvolvimento, direito da propriedade intelectual e direito digital.
Fui convidada pela Editora Telesapiens a integrar seu elenco de 
autores independentes. Estou muito feliz em poder ajudar você nesta fase 
de muito estudo e trabalho. Conte comigo!
ICONOGRÁFICOS
Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez 
que:
OBJETIVO:
para o início do 
desenvolvimento 
de uma nova 
competência;
DEFINIÇÃO:
houver necessidade 
de apresentar um 
novo conceito;
NOTA:
quando necessárias 
observações ou 
complementações 
para o seu 
conhecimento;
IMPORTANTE:
as observações 
escritas tiveram que 
ser priorizadas para 
você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado ou 
detalhado;
VOCÊ SABIA?
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas 
e links para 
aprofundamento do 
seu conhecimento;
REFLITA:
se houver a 
necessidade de 
chamar a atenção 
sobre algo a ser 
refletido ou discutido;
ACESSE: 
se for preciso acessar 
um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO:
quando for preciso 
fazer um resumo 
acumulativo das 
últimas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma 
atividade de 
autoaprendizagem 
for aplicada;
TESTANDO:
quando uma 
competência for 
concluída e questões 
forem explicadas;
SUMÁRIO
Neuroeducação e as Doenças e Distúrbios da Mente ................. 10
Contribuições da Neuroeducação com Ajuda da Neurociência ................ 10
Neuroeducação na dislexia, na discalculia, na gagueira, na 
desordem de atenção e na hiperatividade ......................................20
Dislexia .................................................................................................................................................. 20
Discalculia .............................................................................................................................................23
Gagueira ...............................................................................................................................................26
Desordem de Atenção ................................................................................................................27
Neuroeducação e os distúrbios mentais e motores ....................30
Deficiência Intelectual ................................................................................................................. 30
Deficiências de Visão e Audição .......................................................................................... 31
Lesão Cerebral ..................................................................................................................................33
Dispraxia .................................................................................................................................................35
Depressão e Ansiedade ............................................................................................................ 36
Programa de Neuroeducação para a felicidade ...........................38
A Felicidade de Mãos Dadas com a Neuroeducação ....................................... 38
7
UNIDADE
04
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
8
INTRODUÇÃO
Você sabia que a área da Neuroeducação é uma das mais 
inovadoras e é responsável por promover a melhoria na aprendizagem 
das pessoas? Pois é isso mesmo. E essa área vai muito além, pois é 
fácil elaborar métodos alternativos de aprendizagem para alunos que 
não possuem nenhuma doença ou distúrbio da mente, mas e os que 
possuem? A Neuroeducação também se preocupa com essas pessoas e 
é sobre esse tema que iremos estudar ao longo dessa unidade. E vamos 
um pouco além disso, trataremos também da felicidade e do quanto ela 
anda de mãos dadas com a Neuroeducação, todos sabem o quanto uma 
pessoa feliz consegue fazer as coisas de uma forma melhor, mas nem 
todos sabem o quanto ela pode ajudar no processo de aprendizagem. Ao 
longo dessa unidade, mergulharemos nesse universo e veremos o quanto 
podemos ajudar as outras pessoas.
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
9
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 4. Nosso objetivo é auxiliar 
você no desenvolvimento das seguintes competências profissionais até o 
término desta etapa de estudos:
1. Identificar as contribuições da Neuroeducação, bem como os 
distúrbios da mente que ela ajuda. 
2. Compreender como a Neuroeducação ajuda os alunos com dislexia, 
discalculia, gagueira, desordem de atenção e hiperatividade.
3. Entender como Neuroeducação ajuda alunos com deficiência 
intelectual, deficiências da visão e audição, lesão cerebral, 
dispraxia e doenças mentais como depressão e ansiedade.
4. Explicar como a felicidade ajuda no processo de aprendizagem.
Então? Preparado para adquirir conhecimento sobre um assunto 
fascinante e inovador como esse? Vamos lá!
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
10
Neuroeducação e as Doenças e Distúrbios 
da Mente
OBJETIVO:
Ao término deste capítulo, você será capaz de entender que 
a Neuroeducação possui uma importância que transcende 
uma simples mudança em sala de aula para que os 
alunos tenham outros métodos de aprendizagem. Com a 
ajuda da Neurociência, ela vai além, estuda os elementos 
biológicos dos alunos para que possa, de fato, de acordo 
com cada perfil de aluno, ajudar na aprendizagem e no 
desenvolvimento. Vocês estão empolgados? Vamos lá. 
Avante!.
Contribuições da Neuroeducação com 
Ajuda da Neurociência 
A Neuroeducação é uma área interdisciplinar formada pela 
Neurociência, Psicologia e Pedagogia, que possui como principal 
finalidade o melhoramento dos métodos de ensino, pois garante que 
cada pessoa, com forma diferente de aprendizado, deve ser estimulada 
de maneira distinta. Graças a Neuroeducação, foram realizados grandes 
avanços com relação à aprendizagem.
A Neuroeducação contribuiu não só com a modificação de ensino, 
estabelecendo o ingresso de novos métodos em sala de aula, ela também 
contribuiu para que pudessem ser traçados perfis mais consistentes com 
as aptidões e limitações de cada aluno, indo além de suas capacidades 
cognitivas e comportamentais, levando em conta também os fatores 
biológicos de cada pessoa.
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
11
A Neurociência, que é um dos pilares da Neuroeducação, 
tem conhecimento sobre o sistema nervoso central, tratando que é 
nesse sistema que acontece, além dos pensamentos, as emoções, os 
comportamentos e a mobilidade. Foi a partir desse conhecimento sobre o 
que acontece no sistema nervoso central que a Neurociência conseguiu 
avanços e melhorias possibilitando uma melhor qualidade de vida para 
as pessoas, trazendo tratamentos definitivamente efetivos para vários 
distúrbios tanto neurológicos, quanto mentais e físicos, sendo de suma 
importância para a Neuroeducação.
Trinta anos atrás, os educadores prestavam pouca atenção 
ao trabalho dos cientistas cognitivos, e os pesquisadores 
do nascente campo da ciência cognitiva trabalhavam 
bastante afastados das salas de aula. Atualmente, os 
pesquisadores cognitivos estão dedicando mais tempo 
ao trabalho com os professores, testando e refinandosuas 
teorias em salas de aula reais, onde podem ver como 
os diversos ambientes e as interações nas salas de aula 
influenciam as aplicações das suas teorias. Hoje, o que 
talvez seja mais extraordinário são as diversas abordagens 
e técnicas de pesquisa que foram desenvolvidas, e a 
maneira pela qual começam a convergir as descobertas 
provenientes de ramos muito distintos da Ciência. 
(BRANSFORD, 2007, p. 19).
Segundo Oliveira (2016), foi nos Estados Unidos, devido a uma 
grande preocupação do governo com a frequência e gravidade 
das doenças neurológicas, que foi desencadeado um programa de 
pesquisas em Neurociência, sendo chamada “década do cérebro”, que, 
posteriormente, emergiu para os outros países, onde foi estudado como 
o cérebro dos indivíduos funciona (Figura 1).
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
12
Figura 1 – Estudo do cérebro
Fonte: Freepik
A Neurociência só conseguiu avançar graças a tecnologia da 
neuroimagem, pois ela apresenta resultados, não só sobre a anatomia 
cerebral, mas do funcionamento desse órgão, permitindo ver como 
o cérebro de cada pessoa aprende. Indo além, estudando também os 
cérebros das pessoas com problemas biológicos.
Alguns anos atrás, as salas de aula ainda não sabiam como lidar com 
a diversidade, todavia a Constituição federal traz em seu art 5º os direitos 
fundamentais de cada cidadão, estando entre eles o direito ao estudo. 
Assim, pessoas com dislexia, deficiência da visão e audição, retardamento 
mental, desordem de atenção e hiperatividade, entre outros, hoje tem mais 
chances de aprendizagem e maior abertura nas instituições de ensino, 
graças aos estudos da Neurociência e da contribuição da Neuroeducação.
Além de garantir o direito ao estudo, o art. 5.º da Constituição 
diz que todos são iguais perante a lei, assim, as pessoas que possuem 
distúrbios não devem ser afastadas da sala de aula e a aprendizagem que 
se oferece a uma pessoa deve ser dada a outra, mantendo sempre a união 
entre os indivíduos (Figura 2) Todavia, isso não quer dizer que as pessoas 
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
13
com distúrbios devem ser ensinadas igual às outras, o que a lei garante 
são as oportunidades que devem ser iguais. Como seria isso, então?
Figura 2 – Igualdade na escola
Fonte: Freepik
Trazendo isso para a área da educação, essa igualdade trata que as 
pessoas com distúrbios devem ter a mesma oportunidade de aprender 
que as pessoas que não possuem e, devido a sua doença, precisam de 
uma atenção especial. Isso é garantido pelo art. 208, III, da Constituição 
federal que traz em seu texto que é dever do Estado garantir, junto 
à educação, o atendimento especializado às pessoas que possuam 
deficiência, também garantido no art. 227, § 1.º, II, que é dever do Estado 
promover programas de assistência integral de prevenção e atendimento 
especializado às pessoas com deficiência física, sensorial ou mental, 
devendo também promover a integração social do adolescente e do 
jovem com deficiência mental, mediante treinamento para o trabalho e a 
convivência, e a facilitação do acesso para os bens e serviços coletivos, 
com a eliminação de obstáculos e de todas as formas de discriminação.
Ribeiro (2013) diz que:
O ensino é quase sempre fundado em opções teóricas, 
tradições, ideologias ou opiniões qualitativas. Ainda está 
por se construir uma ciência educacional capaz de ser 
testada e continuamente melhorada de forma empírica e 
quantitativa. Se não chegarmos a uma pedagogia científica 
capaz de alavancar o aprendizado dos mais necessitados, 
é provável que continue aumentando a desigualdade 
educacional do planeta (RIBEIRO, 2013, p.10).
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
14
Assim, não importa o aluno, não importa a doença, todos têm direito 
a educação e a aprendizagem. Devem, então, ser elaborados métodos 
diferenciados para essa inclusão.
VOCÊ SABIA?
Sidarta Ribeiro (2013), em seu artigo Tempo de cérebro, 
fala que existe uma Escola Latino-Americana de Ciências 
Educacionais, Cognitivas e Neurais, que reúne professores 
e alunos de pós-graduação oriundos de diversos países 
para estudar, discutir e imaginar o futuro da educação. 
O foco dessa escola é o aperfeiçoamento e a criação de 
métodos de ensino testados de forma quantitativa em sala 
de aula.
Para facilitar e ajudar os professores com as pessoas que possuem 
distúrbios mentais e comportamentais, a tecnologia traz oportunidades de 
estudar os processos cerebrais e mentais que possuem mais relevância no 
processo de educação, do desenvolvimento por meio da aprendizagem, 
coisa que antes não era nem mesmo imaginada.
REFLITA:
Quantas vezes você, aluno, já viu pessoas com problemas 
mentais serem colocadas para baixo? Pessoas dizendo que 
elas nunca seriam capazes de aprender e até mesmo as 
chamando de loucas? Quantas pessoas não duvidaram de 
Walt Disney por ele ter dislexia? E você, qual sua reação 
ao saber que Albert Einstein possuía dislexia e é um dos 
maiores gênios do mundo?
O que as pessoas com distúrbios e transtornos mentais querem é 
apoio (Figura 3), que acreditem neles, para que assim elas possam ter 
mais confiança em si mesmo. Professores que preparam planos de aula 
diferentes, assim como manda a Neuroeducação, mostra que a arte de 
aprender significa mudar comportamentos.
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
15
E ainda, a Neurociência garante que é relevante para a melhoria 
da educação o incentivo e a motivação, pois a capacidade cerebral está 
intimamente ligada a esses estímulos.
Figura 3 – Apoio à criança
Fonte: Pixabay
Os três pilares da Neuroeducação são: diagnósticos, atendimento 
e acompanhamento. Dessa forma, deve haver uma análise para definir 
um mapeamento das dificuldades de aprendizagem de cada aluno, um 
atendimento para montar um plano de intervenções que possa servir 
para otimização de funcionamento das matrizes de inteligência e, após os 
diagnósticos e as intervenções, deve sempre haver encontros para saber 
dos avanços e melhorar os resultados. 
De acordo com Pinto e Gonçalves (2016), a Neuroeducação 
contribuiu na aprendizagem:
 • Ajudando a identificar as condições de saúde que podem afetar a 
aprendizagem.
 • Permitindo auxiliar a metodologia educacional de intervenção e 
também caracterizar o perfil cognitivo do aluno
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
16
 • Auxiliando na formação do prognóstico que tenha realidade com 
o processo educacional, não causando sobrecarga no aluno e 
provendo seu desempenho.
É fundamental que os professores entendam sobre a dimensão 
emocional que possui uma aprendizagem positiva ou negativa, entendendo 
que o aluno é uma pessoa emocional, que pensa. Dessa forma, é importante 
que o professor consiga interpretar as emoções dos alunos, para que assim 
possa investir em uma relação pedagógica adequada.
Cada pessoa tem sua forma diferenciada de aprender, pois cada um 
possui suas próprias características psicológicas, neurológicas e sociais 
específicas e, são essas características que condicionam o processo de 
aprendizagem, indo ao encontro dos aspectos biológicos, cognitivos e 
emocionais.
As pessoas com distúrbios e problemas mentais não são diferentes, 
possuindo sua forma distinta de aprender como qualquer pessoa, a 
diferença é que elas precisam de um pouco mais de atenção (Figura 4), 
devido a sua doença ou distúrbio. 
Figura 4 – Atenção do professor em sala de aula
Fonte: Freepik
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
17
SAIBA MAIS:
Gladys Mariotto desenvolveu um teste para saber qual o 
principal estilo de aprendizagem de cada pessoa, podendo 
ser visual, auditivo ou cinestésico, para assim adaptar sua 
estratégia de estudo. Caso você tenha interesse, faça o 
teste clicando aqui. 
É difícil em um mundo com tantas desigualdades, com tantos 
problemas novos que vêm surgindo, criar um método de ensino que 
agrade todos os seus alunos, cada dia um problema novo é descoberto e 
um novo desafio surge, tanto para a Neurociência quanto para a Psicologiae para a Educação, o estudo do cérebro é complexo e influencia todo o 
futuro da pessoa.
Desse modo, Silva (2015) diz: 
De maneira geral a Neuroeducação vem para auxiliar nas 
aprendizagens de todos os sujeitos, mostrando subsídios 
para os profissionais da educação compreender e intervir 
com mais significado visando o desenvolvimento integral 
do sujeito cerebral. A aprendizagem é um processo que é 
executado no sistema nervoso central e a Neuroeducação 
visa auxiliar os professores em sua atuação em turma 
regular com os estudantes típicos e atípicos, não para 
dispensar auxílio de um profissional especializado, mas 
para o docente estar preparado para auxiliar no processo 
de aprendizagem dos estudantes com dificuldades (SILVA, 
2015, p. 5).
NOTA:
Estudaremos cada uma dessas doenças e como a 
Neuroeducação ajudou as pessoas que as possuem. Para 
realizarmos esse estudo, separamos as doenças em dois 
capítulos diferentes. O primeiro será tratado a dislexia, 
discalculia, gagueira, desordem de atenção e hiperatividade 
e, o segundo, as demais doenças.
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
https://www.uai.com.br/app/noticia/saude/2015/10/13/noticias-saude,186934/educadora-com-tdah-cria-metodo-para-ensinar-pessoas-a-estudarem-sozinh.shtml
18
De acordo com o exposto sobre doenças e métodos de 
aprendizagem, sabendo que cada pessoa aprende de uma forma 
diferente e que devemos oferecer mais atenção as que possuem 
problemas, estudaremos a seguir as principais doenças que englobam a 
Neuroeducação, sendo elas:
 • Dislexia.
 • Discalculia.
 • Gagueira.
 • Desordem de atenção e hiperatividade.
 • Deficiência intelectual.
 • Deficiências da visão e audição.
 • Lesão cerebral.
 • Dispraxia.
 • Doenças mentais como depressão, ansiedade.
 • Doenças sistêmicas com comprometimento cognitivo, como 
anemia, mixedema, desnutrição.
Além dessas doenças, é de suma importância frisar que a má 
nutrição afeta de forma significativa a aprendizagem, Ribeiro (2013) relata 
que o cérebro é o órgão que mais consome glicose, e é a administração 
da glicose, antes do aprendizado, que fortalece a memória. Então, 
independentemente do método que o professor utilize na sala de aula, a 
má nutrição irá afetar o aprendizado. 
Dessa forma, é de suma importância, para uma melhor aprendizagem 
do aluno, que este mantenha uma boa alimentação. Todavia, existe o 
dilema das pessoas que não possuem condição financeira, então entra 
o governo nas escolas públicas, que deve fornecer alimentação, não 
possuindo papel de combater a desnutrição com essa alimentação 
escolar, mas, pelo menos, proporcionando bem-estar e conforto ao 
indivíduo que está em fase de aprendizagem.
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
19
A merenda escolar também irá proporcionar ao aluno menos 
dispersão na aula devido à fome, sem levar em consideração que é a 
merenda a motivação de vários alunos a irem para o colégio, porque, para 
muitos, essa é sua única refeição do dia.
RESUMINDO:
Neste capítulo, trouxemos as contribuições que a 
Neuroeducação em conjunto com a Neurociência 
trouxe para compreender o processo de aprendizagem. 
Abordamos o fato da educação ser para todos, assim 
mesmo quem possui alguma doença de distúrbio tem 
o direito a ir para escola e aprender, é neste ponto que a 
Neuroeducação também colabora, pois, pelos métodos 
tradicionais, se as pessoas que não possuem doenças 
muitas vezes não aprendem, como as que possuem vão 
aprender? A Neuroeducação vem para auxiliar em métodos 
diferenciados para que todos possam aprender.
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
20
Neuroeducação na dislexia, na discalculia, 
na gagueira, na desordem de atenção e 
na hiperatividade
OBJETIVO:
Neste capítulo, estudaremos sobre parte das doenças 
que a Neuroeducação oferece sua contribuição para 
melhorar a aprendizagem. Espero que ao final do capítulo, 
você, aluno, compreenda a complexidade das doenças e 
a importância que a Neuroeducação exerce para que as 
pessoas portadoras de necessidades especiais obtenham 
maior êxito..
Dislexia 
Começamos com uma indagação: de que forma inovadora de ensino 
os neurocientistas, em conjunto com os especialistas em Neuroeducação, 
podem contribuir, aplicando seus conhecimentos sobre o cérebro, para 
superar as dificuldades de aprendizagem dos portadores de dislexia?
Primeiro, devemos estudar o que é a dislexia. A dislexia é considerada 
um distúrbio genético, assim a pessoa tem dificuldade em aprender, ler 
e escrever (Figura 5). O cérebro do disléxico tem dificuldade em juntar as 
letras para formar palavras e, também, não consegue relacionar os sons 
das linguagens formadas. Assim, esse distúrbio está atrelado à morfologia 
das palavras, não influenciando nas demais capacidades cognitivas. 
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
21
Figura 5 – Criança com dislexia
Fonte: Pixabay
De acordo com os estudos de imagens (como mencionado acima, 
foi graças a essas imagens que os estudos puderam evoluir), e com 
Gelione e Camargo (2018), o cérebro da pessoa que possui dislexia tem 
uma ativação anormal no córtex occipito-temporal esquerdo e no lóbulo 
parietal inferior, essas regiões interferem na decodificação, representação 
fonológica e na atenção.
Demonstrado o que é a dislexia, vem a pergunta: como a 
Neuroeducação pode ajudar os educadores a melhorar seu método de 
ensino para essas pessoas?
A Neurociência já descobriu quais são os principais circuitos 
cerebrais que fazem parte da aprendizagem da leitura. Assim, deu suporte 
a Neuroeducação, estimulando que, na fase inicial da aprendizagem da 
leitura, a decodificação fonética exerce um papel fundamental, devendo 
seguir uma série de princípios, sendo eles: ensinamento direto do alfabeto 
em sua forma simples; ensinamento das letras mais importantes antes; 
ensinar a compor as palavras e também escrevê-las, pois facilita a 
aprendizagem; facilitar a maneira de mecanização da leitura, treinando 
sempre; escolher de forma racional os exemplos e os exercícios de acordo 
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
22
com o nível do aluno; controlar os desafios, devendo colocar o adequado 
para cada aprendiz para que possa se tornar protagonista.
NOTA:
Assim, é importante os educadores estarem preocupados 
em chamar atenção para as letras e para os sons produzidos 
em uma palavra, e não para a palavra como forma global.
Os professores ficam incumbidos da responsabilidade de gerar os 
estímulos adequados nas pessoas disléxicas, para que possam alcançar 
o exercício mental adequado, assim haverá impacto de forma positiva 
na alteração do sistema nervoso, fazendo com que superem suas 
dificuldades.
Como você já deve ter conhecimento, a atenção é de suma 
importância no processo de aprendizagem, constituindo um fator 
primordial, pois para processar as informações que chegam ao cérebro 
temos um limite, devemos saber o momento certo da ativação neuronal 
para que se possa alcançar os estímulos que deseja.
Os pais, alunos e os professores devem trabalhar juntos para 
que ocorra uma aprendizagem na pessoa com dislexia, os pais devem 
incentivá-los, o aluno deve dar seu melhor e os professores devem saber 
desafiar e motivar.
IMPORTANTE:
O principal problema para a pessoa disléxica, é aprender a 
ler, tendo em vista que está associado à fala e à memória 
verbal. Para uma pessoa não disléxica, aprender a ler deve 
captar os sons da linguagem e os atributos visuais (que são 
as letras).
Esse problema não é identificado facilmente se não fizer um exame. 
Quando o responsável, ou até mesmo o professor em sala de aula, 
perceber as dificuldades da criança, deve levá-lo ao especialista para que 
assim possa ter certeza que a criança tenha educação da forma correta. Os 
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
23
principais sintomas que os professores ou pais podem perceber em uma 
criança disléxica para que se preocupem e a levem para um especialista, 
de acordo com Massi (2004, p. 4), são:
 • Dificuldade na leitura.• Troca constante das letras.
 • Dificuldade para identificar a sonorização das palavras.
 • Dificuldades em se expressar e também em escrever.
 • Dificuldades para ler, fazendo uma leitura demorada.
As medidas tomadas pelo professor para que o aluno aprenda, nos 
moldes da Neuroeducação, facilitando a aprendizagem dos disléxicos, é 
incentivar os alunos, elogiando sempre a criança por todo o seu esforço, 
fazendo atividades orais para que, assim, a fala seja estimulada, fazer 
exercícios que sejam estimulados os sentidos (olfato, audição, visão, 
paladar e tato) para que ela possa aprender.
SAIBA MAIS:
A tecnologia também auxilia na aprendizagem para os 
disléxicos, existem jogos que auxiliam nos problemas dos 
dessas pessoas. Para saber mais acesse aqui. 
Com a ajuda correta do professor e fazendo o tratamento certo, 
a dislexia, mesmo sem cura, pode ser amenizada, um exemplo de uma 
pessoa conhecida que superou esse problema foi Leonardo da Vinci.
Discalculia
A discalculia, de acordo com Bernardi e Stobaus (2011) é um 
distúrbio que, assim como a dislexia, vem da genética da pessoa, só 
que na discalculia afeta a aprendizagem em matemática e aritmética 
(Figura 6), a dificuldade da pessoa com esse distúrbio está centrada 
em compreender os símbolos numéricos e as operações como adição, 
subtração, multiplicação e divisão. 
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
https://neurosaber.com.br/dislexia-como-estimular-leitura-com-jogos/
24
Figura 6 – Cérebro da pessoa com discalculia
1 2 3 1 2 
1+5 = 6
3+4 = 7
6+4 = 10
10-3 = 7 
9-7 = 2
4+5 = 9
2+1 = 3
10-5 = 5
8-2 = 6
20-2 = ...
Fonte: Editorial Telesapiens
Na discalculia, há uma disfunção neuronal no sulco 
intraparietalneuronal do cérebro, que desenvolve uma carência em 
habilidades como: concentração, atenção dividida, memória operacional, 
memória de curto prazo, nomeação, planejamento e velocidade de 
processamento. 
IMPORTANTE:
A discalculia é considerada a dislexia da área de Exatas; 
dessa forma, não possui cura, mas pode ser controlada.
Agora vem o questionamento: de acordo com o que sabemos 
sobre Neuroeducação e suas técnicas novas de aprendizagem, o que os 
professores podem fazer para os alunos com discalculia aprenderem?
Primeiro, o professor, caso a criança ainda não tenha sido 
diagnosticada, deve observá-la, como: dificuldade para aprender a 
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
25
contar, na compreensão de números, para classificar e medir, reconhecer 
símbolos associados aos números, erro ao copiar os números, erros ao 
pronunciar os números, esquecimento da ordem dos números, dificuldade 
para aprender ou lembrar estruturas básicas da matemática, entre outras.
SAIBA MAIS:
Você pode encontrar todos os sintomas da discalculia 
separado por cada faixa etária acessando aqui.
Em seguida, ao ser identificado um aluno com discalculia, o 
professor deve ter muita paciência, devendo fazer uma lista de todas as 
dificuldades do aluno e utilizar nele uma técnica de ensino diferenciada, 
relacionando os problemas com situações do cotidiano. Como medida 
alternativa, o professor pode utilizar de jogos como o bingo, que irá 
trabalhar na criança a percepção com os números.
VOCÊ SABIA?
No Enem de 2018, a aluna Beatriz, devido ao seu problema 
de discalculia, obteve o direito de fazer a prova com o 
auxílio de calculadora e, além disso, foi concedido a ela 
uma hora mais para fazer a prova e uma pessoa para ler 
suas questões.
Ficou curioso? Leia a reportagem a respeito aqui. 
Gagueira 
A gagueira, segundo Friedman (2004), é caracterizada como um 
distúrbio no tempo de execução dos sons, sílabas, palavras e frases, 
que afeta a comunicação e a forma de falar. Todo som tem seu tempo 
certo para ser falado, o que influencia nesse tempo é a região onde a 
fala é produzida, na gagueira, algumas palavras excedem esse tempo, 
interferindo na sua fluência. 
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
https://www.cognifit.com/br/pathology/dyscalculia
https://g1.globo.com/educacao/enem/2018/noticia/2018/11/08/transtorno-dos-numeros-candidata-fara-enem-sem-nocao-de-contas-faceis-ou-de-tempo-entenda-o-que-e-a-discalculia.ghtml 
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Quanto a fluidez, nas pessoas que não possuem esse distúrbio, 
as palavras e frases saem automaticamente de forma espontânea, já 
nas pessoas com gagueira a produção da fala acontece de forma mais 
dificultosa e a junção dos sons, sílabas, frases e palavras não acontecem 
automaticamente.
Ao contrário da dislexia e da discalculia, a gagueira, além de 
ser genética, pode se dar por causa de condições médicas (lesões no 
cérebro, AVC, febre reumática, entre outros), fator social (a pessoa tendo 
predisposição a gagueira é inserida em um ambiente escolar ou familiar 
que facilita o desencadeamento da gagueira).
A pergunta chave de cada ponto desse capítulo, o que o professor 
deve fazer ao ter em sua sala um aluno com gagueira?
Primeiro, ele deve identificar se o aluno possui ou não esse 
distúrbio, pois, muitas vezes, não se encontra nítido e é na sala de aula 
que é descoberto. Então, o professor deve prestar atenção se o aluno: 
prolonga os sons das frases por mais tempo que o esperado, bloqueio 
os sons, quando ele repete sons e sílabas, troca as palavras durante 
sua pronúncia, decide simplificar as frases para não gaguejar, possui 
dificuldade para iniciar uma frase, uma palavra ou uma expressão, quando 
o aluno fica muito tenso antes de pronunciar alguma palavra ou som, 
ansiedade ao falar, possui uma capacidade limitada para se comunicar 
de forma eficiente, quando o aluno ao falar, fica produzindo movimentos 
involuntários (tremores nos lábios, mandíbula, pisca constantemente os 
olhos, entre outros). 
Para melhorar o aprendizado das pessoas com esse distúrbio, 
o professor deve primeiramente tratar o aluno como os demais, dando 
sempre atenção ao que ele diz e se ele estiver ansioso, dizer que tem 
tempo. Quando ele apresentar mais facilidade para falar, o professor deve 
incentivá-lo. Tornar sempre a conversa natural, repetindo o que o aluno 
diz e ao conversar falar em velocidade reduzida. Quando tiver exercício 
que envolva a oralidade, deve ser feito utilizando poucas palavras, até que 
ele se sinta à vontade com a turma. Deve-se incentivar leitura em dupla 
ou grupal, pois as pessoas com gagueira, segundo pesquisas, tornam-se 
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
27
mais fluentes lendo acompanhada, isso porque, o ritmo da leitura se torna 
previsível.
Assim, como modo de aprendizagem diferenciado, o professor 
deve sempre incentivar jogos com leitura em dupla, jogos digitais que 
façam o aluno ficar repetindo frases ditas pelo computador, estimulando 
o aluno com gagueira a desenvolver a sua fluidez na fala.
SAIBA MAIS:
A associação brasileira de gagueira lançou a oficina 
de fluência, em que junta crianças, família, escola e a 
sociedade. Essa oficina junta crianças, adolescentes e 
familiares para aprender mais sobre a gagueira, podendo 
compartilhar seus sentimentos e praticar estratégias para 
aprimorar a comunicação e fluência. Para saber mais, 
acesse aqui. 
Desordem de Atenção
A desordem de atenção, também conhecida como Transtorno de 
Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), segundo Viegas e Oliveira 
(2014), é um transtorno neurobiológico crônico e tem como característica 
a falta de atenção, a impulsividade e a falta de sossego. É um distúrbio 
genético e ocorre por causa de alterações nos neurotransmissores, que 
fazem as conexões entre os neurônios na região frontal do cérebro.
VOCÊ SABIA?
Esse distúrbio afeta de 3% a 5% das crianças que estão na 
escola, e afeta mais os meninos do que as meninas.
Esse distúrbio aparece na infância, mas ele não é caracterizado 
como um distúrbio que traga dificuldades para o aprendizado, o seu 
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
http://www.abragagueira.org.br/2017/11/07/a-gagueira-infantil-numa-abordagem-integrada-criancas-familia-escola-e-sociedade-na-oficina-de-fluencia/
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problema é adificuldade do portador em manter o foco e a atenção 
durante um tempo.
Assim, antes de saber as medidas que devem ser tomadas pelos 
professores para que os alunos mantenham seu foco e assim possam 
aprender melhor, precisamos perguntar: como o professor saberá que a 
criança tem desordem de atenção?
A TDAH pode ser dividida em três tipos, de acordo com Viegas e 
Oliveira (2014):
 • TDAH com predomínio de sintomas de desatenção – nesse tipo, 
podemos identificar os seguintes sintomas: falta de atenção aos 
detalhes, dificuldade para manter o foco, ser desatento ou ausente, 
concluir atividades com falhas, desorganização, dificuldade em 
executar tarefas que exigem esforço mental, perca de objetos com 
facilidade, fácil distração, esquecer compromissos facilmente.
 • TDAH com predomínio de sintomas de hiperatividade – nesse 
tipo, podemos identificar os seguintes sintomas: movimentos 
agitados nas mãos e nos pés, problema em se manter sentado e 
em silêncio, em momentos inapropriados decidir correr ou escalar 
objetos, falar muito, não consegue se comunicar com calma, 
intromete-se na fala dos outros, interrompe as atividades que 
outras pessoas estão executando, problema em esperar sua vez.
 • TDAH combinada – já nesse tipo, a pessoa possui a combinação 
dos sintomas da TDAH com predomínio de sintomas de atenção e 
TDAH com predomínio de sintomas de hiperatividade.
Quando a criança for diagnosticada com TDAH, é de suma 
importância que o professor fique sabendo qual é a maior dificuldade do 
aluno, para que assim, possa elaborar atividades diferenciadas para uma 
melhor aprendizagem. 
Então, o que o professor pode fazer para que os portadores de 
TDAH possam aprender mais e de forma diferente de acordo com sua 
dificuldade?
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
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Primeiro, é de suma importância que o professor deixe a sala limpa 
com a menor quantidade possível de informações nas paredes, para que 
não tire a atenção dos alunos, assim como mantê-los longe das janelas. 
Geralmente, os alunos com TDAH demoraram mais para fazer uma 
prova, o professor pode concedê-los mais tempo ou elaborar métodos 
avaliativos diferentes, que tratam do assunto da prova, mas farão com que 
eles possam responder de forma mais tranquila, por exemplo: fazer um 
jogo de perguntas e respostas.
Quando for explicar, o professor tem que ser o mais breve e claro 
possível, dessa forma, também é bom o professor procurar métodos 
alternativos de fixação de conteúdo, como músicas que prendem a 
atenção.
É importante que o professor comece sua aula com aquilo que 
requer mais atenção do aluno, para em seguida trabalhar de forma mais 
estimulante. Atividades em dupla, trabalhos em computadores, tudo isso 
contribui para melhorar a aprendizagem do aluno com TDAH.
RESUMINDO:
Nesta unidade, tratamos de algumas doenças que 
englobam a Neuroeducação, trazendo o que caracteriza 
cada uma e o melhor método alternativo que os 
professores devem utilizar para que os alunos consigam 
aprender, descrevemos os sintomas de cada doença para 
facilitar a identificação e, ainda, trouxemos alguns métodos 
alternativos para que sejam seguidos em sala de aula.
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
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Neuroeducação e os distúrbios mentais e 
motores
OBJETIVO:
Neste capítulo, finalizaremos o estudo das doenças que a 
Neuroeducação contribui para melhorar a aprendizagem. 
Separamos de forma a ser menos cansativo para você, 
aluno, compreender. Espero que ao fim do capítulo, você 
possa compreender a importância da Neuroeducação.
Deficiência Intelectual
A deficiência intelectual, de acordo com Vasconselos (2004), é 
caracterizado como uma condição, que geralmente é irreversível, em 
que as pessoas possuem uma capacidade intelectual inferior, possuindo 
dificuldades na aprendizagem e na adaptação social. A criança, 
geralmente, já nasce com ela ou ela se manifesta nos primeiros anos da 
infância.
Geralmente, a criança nasce com essa condição devido ao uso 
de drogas, consumo excessivo de drogas, radioterapia e má nutrição da 
mãe na gravidez. Também pode ser proveniente de um parto prematuro, 
traumatismo crânio-encefálico ou, até mesmo, por pouco oxigênio 
durante o parto.
Para saber se a criança possui deficiência intelectual, é necessário 
fazer o teste de quociente de inteligência (QI), de acordo com Vasconselos 
(2004).
 • QI entre 52 e 68 – é caracterizado como retardo mental leve. 
Possuem pouca capacidade de interação social. Elas conseguem 
aprender as práticas educacionais básicas, mas podem apresentar 
epilepsia.
 • QI entre 36 e 51 – é caracterizado como deficiência intelectual 
moderada. São mais lentas para aprender a falar e a sentar, 
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
31
devendo receber treinamento e apoio adequados para conseguir 
viver com alguma independência.
 • QI entre 20 e 35 – é caracterizado como deficiência intelectual 
grave. Possuem incapacidade de aprendizagem, a criança 
não aprende, não fala, nem compreende, devendo ter apoio 
profissional especializado.
Quais os métodos que os professores podem utilizar para que esses 
alunos aprendam?
Para se obter uma solução alternativa, primeiramente é importante 
que o professor saiba dar maior atenção a eles, devendo ser calmos, 
apresentar de maneira calma uma atividade e uma brincadeira, sempre 
estar prontos para conduzi-los a uma situação, pois tudo isso reflete no 
resultado final.
O site NeuroSaber lista algumas técnicas para uma melhor 
aprendizagem para esses alunos, sendo elas:
 • Objetos com tintas, carrinhos, massinhas, estimulam a coordenação 
viso-motora e aprimoram as habilidades de compreensão.
 • Utilizar instrumentos ou brinquedos que a criança se interesse, 
estimulando assim a categorização, o agrupamento, a classificação, 
a ordenação, as noções de conjunto e quantidade.
 • Também é uma opção para os professores, objetos que fazem 
parte do dia a dia da criança. Ajudando na compreensão e 
percepção de medidas, desenvolvendo também suas variações 
de forma eficaz.
 • Utilizar encartes de revistas como quebra-cabeça, possibilitando 
noções de posição no espaço.
 • Brinquedos que incentivam a leitura.
Mas, o mais importante, é que o professor conheça cada aluno e 
suas especificidades para que assim possa fazer um plano individual de 
ensino..
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
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Deficiências de Visão e Audição
 • Deficiência de visão
A deficiência visual, de acordo com Masini (1993), é caracterizada 
pela limitação ou perda das atividades do olho e do sistema visual, pode 
ser tanto a pessoa com baixa visão quanto a cega.
Uma pessoa com cegueira total, é caracterizada pela perda total 
da visão em que não se percebe nem luz nem forma, precisa do Sistema 
Braille, é um sistema de escrita e leitura em relevo. Já a pessoa com 
baixa visão, geralmente é caracterizada por uma visão que não pode ser 
corrigida totalmente por óculos, causando assim interferência nas suas 
atividades do dia a dia, necessitando de óculos, lentes, lupas.
Para o professor lidar com esses alunos em sala de aula, melhorando 
sua aprendizagem e fazendo ela de forma diferente, que é o intuito da 
Neuroeducação, primeiramente, ele precisa ter softwares leitores de tela 
e livros digitais acessíveis. Como medida alternativa, o professor pode 
realizar brincadeiras que incluam a pessoa com deficiência visual e faça 
o restante da sala compreender o problema do colega. Os exemplos de 
brincadeiras são:
 • Cabra cega –uma pessoa ficará com os olhos vendados tentando 
pegar a outra para ser a cabra cega. Essa brincadeira fará os outros 
alunos entenderem a falta de visão.
 • Identificação de objetos – o professor venda os alunos e faz com 
que eles adivinhem o objeto que ele entrega. Servindo para 
ensinar os objetos aos cegos e inclui-los na aprendizagem.
Além disso, o professor poderá colocar música, que fará o aluno 
adquirir mais conhecimento.
 • Deficiência da audição
Existe a deficiência auditiva e a surdez. A primeiratem a ver com a 
perda parcial ou total da aptidão de detectar sons, podendo ser causado 
por má formação, composição do aparelho auditivo ou lesão na orelha. Já a 
surdez, é aquela pessoa que não consegue ouvir, podendo também, uma 
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
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pessoa ser considerada parcialmente surda, quando mesmo deficiente, 
sua capacidade de ouvir se torna funcional com ou sem a utilização da 
prótese auditiva. 
O aluno com deficiência auditiva tem a opção de escolher ou por 
meio de Libras, que é a linguagem de sinal brasileira, ou por meio da 
língua portuguesa, podendo ser nas modalidades oral e escrita.
Esse é o momento que você, aluno, se pergunta: o que o professor 
pode fazer para melhorar a aprendizagem dos alunos com esse problema?
Bem, a gente sabe que para todos os distúrbios e doenças, os 
professores devem se manter sempre atualizados, manter uma relação 
de cumplicidade com seus alunos, deve desenvolver métodos de 
comunicação com o aluno de acordo com o que sabe.
O professor deve incentivar a memória visual nesses alunos, 
fazendo eles observarem sempre detalhes da escrita e das ilustrações, 
um exemplo de exercício para isso é o professor colocar figuras com 
legendas na parede, alguns dias depois, deve retirar as legendas e pedir 
aos alunos para escrevê-las.
Deve incentivar a memorização da escrita, você deve se perguntar 
como fazer isso. É simples, basta fazer crachás para cada aluno com o 
nome de todos para serem utilizados durante a aula, isso fará o aluno 
surdo prestar atenção na escrita dos nomes e ir associando. Outra forma 
de aprendizagem, é ao ensinar as cores, copiar o nome delas da cor 
escrita, escrevendo dessa forma, o nome rosa, com a cor rosa.
Lesão Cerebral
A lesão cerebral é caracterizada como um dano cerebral, que ocorre 
devido a destruição ou degeneração do cérebro, podendo produzir na 
pessoa uma deficiência significativa, como déficits e sintomas cognitivos 
que envolvem a atenção, a disfunção motora e a memória, de acordo com 
Geniole e Camargo (2018). 
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
34
As causas mais comuns de lesão cerebral são: acidentes vasculares 
cerebrais (AVC), hipóxia cerebral, traumatismo crânio-encefálicos, lesões 
na cabeça, derrame cerebral, tumores, encefalite. 
A lesão cerebral nem sempre resulta em uma deficiente ou incapacidade 
que durará para sempre, quando acontece casos sérios, a pessoa pode ficar 
com sua incapacidade permanente, com alucinações, déficit neurocoginitivo, 
problemas no movimento e na fala, podendo inclusive, deixar a pessoa em 
estado vegetativo, ou em coma e até mesmo resultar na morte.
Muitas pessoas, após uma lesão cerebral, ficam com o seu 
funcionamento mental debilitado e suas dificuldades ficam evidentes, 
tendo sua capacidade de raciocinar, lembrar, cuidar e decidir debilitada. 
Outras pessoas, ficam com o funcionamento debilitado de forma sútil, 
fazendo com que as pessoas ao seu redor achem que estão com preguiça 
ou desânimo, porque aparentam estar bem, mas não conseguem ser 
bem-sucedidas na vida.
Dessa forma, existem lesões cerebrais que ainda não foram detectadas 
e o primeiro passo que o professor pode fazer ao ver um aluno diferente, para 
saber se este possui uma lesão cerebral, é observar os sintomas:
 • Físicos – dificuldade na coordenação motora e equilíbrio, perda de 
sensações, lentidão no corpo, menor força física, problemas com 
movimento, perda de energia.
 • Cognitivos – possui dificuldade em manter atenção, se distrai 
facilmente, dificuldade para compreender o que é falado, 
dificuldade para falar, dificuldade em compreender e organizar 
as informações sensoriais, dificuldade na memória, para resolver 
problemas e para organizar e planejar as atividades.
 • Emocionais – depressão, alterações de humor, irritabilidade, 
ansiedade.
 • Comportamentais – paranoia, agressividade, falta de iniciativa, 
impulsividade e apatia.
Após diagnosticado, o professor deve procurar saber de que 
a criança com lesão cerebral gosta, para que assim possa traçar a 
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
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metodologia de ensino para ela, apesar de suas limitações. Deve adaptar 
seus materiais de uso em sala de aula, criar condições físicas, ambientais 
e materiais para que essas crianças possam participar na sala de aula.
Um exemplo de atividade alternativa para o professor é se a criança 
possuir, por exemplo, dificuldades motoras devido a lesão cerebral, ele 
pode ser o redator da criança ou, até mesmo, optar por atividades que não 
exijam a escrita, fazendo brincadeiras como soletrando, em que o aluno 
mostrará que sabe escrever, mas não precisará escrever.
Dispraxia
Também conhecida como “síndrome do desastrado”, de acordo 
com Mezzono, Vargas e Souza (2011), a dispraxia tem como característica 
uma disfunção neurológica que atua diretamente nas ações do cérebro, 
exatamente na parte que é responsável pelos movimentos motores, 
verbais e espacial, assim, quem possui esse distúrbio costuma não 
conseguir manter a postura, o equilíbrio, e algumas vezes, tem dificuldade 
em falar.
Sua causa se dá devido a traumas ou lesões cerebrais, atraso 
em seu desenvolvimento neurológico, hereditariedade ou, até mesmo, 
acidente vascular.
Devem ser observados os seguintes sintomas para saber se a 
criança possui dispraxia: dificuldades em andar, pular, desenhar ou 
pintar, pentear-se, correr, executar movimentos voluntários, lentidão em 
atividades que exigem coordenação motora.
Assim, o professor deve observar esses sinais nos alunos e, quando 
diagnosticado, deve lembrar que esse problema não quer dizer que o 
aluno tenha déficit cognitivo, isto é, que ele seja menos inteligente que os 
demais colegas de sala, mas sim, que em alguns exercícios de sala ele 
terá dificuldade em realizar.
Então, o que o professor deve saber para melhorar o processo de 
aprendizagem desses alunos?
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
36
Como essas crianças não possuem déficit cognitivo, o professor 
deve se preocupar com sua inclusão em sala de aula e em ajudá-los a 
desenvolver seus movimentos. Uma alternativa são os computadores, 
passar atividades em computadores estimulará a coordenação e será 
mais fácil do que escrever manualmente. Desenvolver brincadeiras que 
mexem com a coordenação motora, estilo atire e acerte o alvo.
NOTA:
O professor tem um papel muito importante na vida dos 
alunos com dispraxia, pois pode estimular com métodos 
alternativos de aprendizagem as suas dificuldades. 
Depressão e Ansiedade
Hoje, a depressão e a ansiedade são consideradas os transtornos 
que mais afetam as pessoas em todo o mundo. Ambas afetam o humor 
e as emoções, possuindo manifestações físicas como: fadiga, pouca 
concentração, inquietude. 
A depressão tem como principal característica uma tristeza 
constante, falta de prazer e de interesse nas atividades cotidianas, baixa 
autoestima, possuindo sentimento de culpa. As pessoas com esse 
transtorno geralmente ficam com distúrbio do sono e apetite, alterações 
de humor, dificuldade de planejar o futuro.
A ansiedade se dá por meio da própria ansiedade que as pessoas têm 
e de preocupações excessivas, que são constantes e duradouras. Possuindo 
como sintomas: dores de cabeça, falta de ar, tensão e dores físicas.
As pessoas com depressão e ansiedade tendem a ter dificuldade 
na aprendizagem, isso porque possuem dificuldades em se concentrar e 
assimilar as informações ditas pelos professores.
Então, considerando o que foi estudado, qual método você acha 
que o professor deve desenvolver para que o aluno com esse transtorno 
posso aprender?
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
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O primeiro passo para o professor, nesse caso, é realizar atividades 
de relaxamento, para que os alunos tentem esquecer os problemas e se 
concentrem melhor. É indicado também realizar atividades que prendam 
a atenção dos alunos e que façam eles se animarem, como brincadeiras 
do show do milhão, de perguntas e respostas, fazendo-osinteragirem 
com os outros alunos e se animarem. Assim, eles poderão adquirir 
conhecimentos e também esquecer os seus problemas pessoais.
Após analisar todas essas doenças que contam com a ajuda da 
Neuroeducação, o professor também deve considerar outro fator em 
sala de aula, que também contribui para a aprendizagem das pessoas: os 
amigos de sala de aula.
Adicionar métodos novos para aprendizagem é muito importante 
e ajuda muito as pessoas, todavia, também é preciso trabalhar com 
os colegas de sala sobre o quanto a pessoa com doença necessita de 
atividade especiais e o quanto a ajuda deles é importante. Os colegas de 
sala devem sempre ajudar os que mais precisam de atenção, hoje existe 
muito a figura do bullying e isso faz com que o processo de aprendizagem 
se torne ainda mais lento.
Dessa forma, além de atividades diferentes adaptadas para cada 
necessidade do indivíduo, o professor deve manter uma sala de aula em 
que os alunos sejam amigos e se ajudem, para que assim todos possam 
aprender.
Sabe-se também que o educador deve educar e obter ajuda além 
da sala de aula, assim, é importante manter contato com os pais, pedindo 
a ajuda deles, pois a aprendizagem ultrapassa a escola, os pais devem 
contribuir para que o indivíduo possa aprender efetivamente.
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
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RESUMINDO:
Nesta unidade, terminamos de estudar as doenças em 
que a Neuroeducação pode oferecer sua contribuição 
para que as pessoas que possuem, possam aprender de 
maneira diferente, conseguindo adquirir aprendizagem, já 
que para muitas essa é uma tarefa mais complicada. Ao 
analisarmos as duas unidades, vemos o quanto o papel do 
professor é importante, não só para aprendizagem desses 
alunos, como para ajudar a perceber que eles têm esses 
problemas. O professor, muitas vezes, é o responsável por 
não deixar que as doenças evoluam e por fazer com essas 
pessoas consigam viver bem em sociedade.
Programa de Neuroeducação para a 
felicidade
OBJETIVO:
Neste capítulo, trataremos sobre a felicidade, após 
estudarmos sobre a Neuroeducação e as doenças que ela 
ajuda para um melhor aprendizado, agora estudaremos o 
quanto o estado de felicidade também é essencial para 
que as pessoas possam aprender mais. Estão prontos? 
Vamos juntos!
A Felicidade de Mãos Dadas com a 
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
39
Neuroeducação 
O que vem a ser felicidade? Talvez essa seja uma resposta pessoal, 
o que é felicidade para uma pessoa pode não ser considerada para outra.
Para você aluno, o que é felicidade?
Para grandes pesquisadores, a felicidade (Figura 7) é considerada 
um estado de plenitude durável, que traz satisfação e equilíbrio físico 
e psíquico, na qual a inquietude e o sofrimento são transformados em 
sentimentos ou emoções que desenvolvem o contentamento podendo 
chegar até a uma alegria intensa. Pode ser considerada um estado de 
bem-estar espiritual que causa paz interior. Dessa forma, a felicidade se 
baseia no prazer, na alegria, no estado de êxtase do ser humano, no seu 
contentamento.
Figura 7 - Felicidade
Fonte: Pixabay
O estado de felicidade é aquele em que temos tudo para aprender 
melhor, pois ele contém todos os requisitos ditos pela Neuroeducação 
para uma melhor aprendizagem, como: com a felicidade não tem stress, 
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
40
ansiedade, depressão, a pessoa feliz se comunica mais, suas emoções e 
seu humor estão bons. 
Além disso, as pessoas que possuem doenças também aprendem 
melhor quando estão mais felizes, isso porque, independentemente da 
doença, a felicidade causa os mesmos sintomas em todas as pessoas, 
trazendo para todos os mesmos benefícios.
Você já se perguntou por que várias pessoas, quando eram crianças, 
eram bastante inteligentes e ao crescer começaram a ter dificuldades 
para aprender?
Quando criança, somos estimulados a aprender, cada nova 
conquista é uma comemoração diferente, os pais estimulam, ajudam, dão 
abraços, beijos. Ao crescer, esse contato vai diminuindo, aumentam as 
cobranças, a pressão, as perguntas do que cada pessoa quer para o futuro. 
Muitas vezes é essa mudança que causa bloqueio na aprendizagem.
Como já foi visto, cada pessoa aprende de uma forma diferente, 
mas o que todos têm em comum é o desejo pela felicidade e o quanto 
uma pessoa mais feliz consegue adquirir mais conhecimento e ativar 
todos os neurônios que ajudam na hora de aprender. Foi seguindo esses 
conceitos e vendo o quanto o estado de felicidade é importante para o 
indivíduo que foi criado o Programa de Neuroeducação para a Felicidade 
(PNF), que, de acordo com Rodrigues (2015), sugere alguns exercícios de 
treino com base nos seguintes pressupostos:
 • Implementar uma prática regular de exercício físico.
É na atividade física que há a liberação de dopamina e da serotonina 
no cérebro humano. 
A dopamina é liberada no corpo em decorrência de uma 
experiência agradável, gerando uma sensação de prazer e aumentando 
os níveis de memória e vigília. Quando o corpo está com baixo nível de 
dopamina, a tendência é de a pessoa ter menos interesse no processo de 
aprendizagem, diminuindo também a sua motivação e sua memorização.
A serotonina tem como função modular o humor da pessoa, sendo 
ela responsável pelas sensações de bem-estar e felicidade.
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
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Quem nunca ouviu ou até mesmo falou: vou treinar para liberar 
hormônios? Ou vou treinar para diminuir os estresses? E, ao treinar, você 
realmente se sente melhor? Para mim, estudar após treinar e tomar um 
banho faz eu adquirir muito mais conhecimento. Para você, isso funciona?
 • Aumentar o contato com a natureza e a exposição à luz solar.
A luz solar é um importante estimulante de produção da serotonina, 
como estudado acima, modula o humor da pessoa, além disso, a luz do 
sol diminui os sintomas que são associados a depressão e a ansiedade.
 • Amor, carinho e apoio da família ou grupo.
Esses são componentes importantes para o desenvolvimento 
neuronal, ao receber amor, carinho e apoio, a pessoa libera oxitocina 
que é um estimulante das sensações de confiança, fazendo-a se sentir 
bem e seguro, e assim, promove o seu bem-estar e equilíbrio emocional. 
Também aumenta a liberação de dopamina.
O quanto você se sente bem ao receber carinho, amor e apoio 
familiar? Trazemos aqui, como exemplo, o vestibular. às vezes, os pais 
querem que os filhos façam um curso determinado e ele estuda para 
satisfazer o prazer dos pais e, não o seu próprio, no fim se transformando, 
muitas vezes, em profissionais frustrados. Em contrapartida, veja as 
pessoas que possuem apoio familiar na sua escolha, sendo motivado para 
seguir seu sonho, essas pessoas costumam aprender de forma melhor, 
acarretando no futuro, um profissional feliz e de boa com a vida.
 • Promover o elogio pelo esforço, e não pela inteligência/sucesso.
Quando as crianças costumam receber mais elogios, quando seus 
resultados são positivos, tendem a quando fracassar ter mais dificuldade 
em lidar com a situação. Em contrapartida, as crianças que são elogiadas 
pelos seus esforços, tendem a sempre aceitar novos desafios, com uma 
maior motivação.
Devemos aprender com os erros, sendo apoiados quando eles 
acontecem e não sendo crucificados por pelo menos uma vez ter errado. 
As pessoas devem sempre levar em consideração o esforço e elogiá-lo, 
para que sempre haja uma aprendizagem melhor.
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
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 • Estimular uma cultura de otimismo e positivismo.
Para que as crianças possam sempre conseguir enfrentar novos 
problemas e desafios sem medos, é necessário que desde cedo seja 
trabalhado o otimismo e o positivismo, com esses sentimentos elas 
aumentam os seus níveis de felicidade.
 • Incentivar a partilhar/gestos de bondade e caridade.
Uma das melhoras formas de ser feliz é partilhando algo com as 
outras pessoas ou ajudando-as, pois esses gestos estimula a liberação 
de dopamina.
REFLITA:
Você, aluno, já ajudou alguém?Já teve essa sensação 
indescritível que é promover o bem ajudando o próximo? 
Se ainda não tiver feito isso, faça pelo menos uma vez e 
verá o quanto isso o fará feliz, fazendo com que deseje 
fazer isso sempre.
 • Não punir/lamentar os erros.
Para que se possa aprender, é necessário errar. Dessa forma, o erro 
é uma das etapas que compõe o processo de aprendizagem, dando a 
pessoa mais experiência. Mesmo que haja consequência a curto prazo 
devido ao erro, deve-se observar os benefícios que trará para o futuro. O 
erro não deve ser punido, mas sim, disciplinado.
 • Incentivar as interações sociais e desenvolver a empatia.
Você sabe o que é empatia?
A empatia é você se colocar no lugar do outro, sentir o que sentiria 
uma outra pessoa, caso estivesse na mesma situação que ela está. É 
compreender ou tentar compreender a dor do outro, seus sentimentos e 
suas emoções.
Assim, as pessoas que possuem mais facilidade em se comunicar 
com outras pessoas têm mais receptores de oxitocina e de dopamina, 
proporcionando a ela maior sensação de felicidade. Interagir com outras 
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
43
pessoas aumenta, inclusive, as possibilidades de uma carreira de sucesso 
no futuro, além disso, também faz a pessoa ser bem-sucedida em seu 
nível pessoal.
 • Aprender a desfrutar/saborear as pequenas coisas boas.
Quando desfrutamos os sabores de pequenos momentos, mesmo 
que não tenha um grande significado, nós conseguimos aumentar nossos 
níveis de felicidade e o nosso otimismo em relação a nossa vida.
Feliz é aquele que encontra em pequenos momentos grandes 
realizações, que vê o lado bom até nas pequenas coisas da vida, como 
o cheiro de café passado na hora, o sorriso de felicidade da mãe quando 
fazemos algo que ela gosta, um abraço do pai. Pequenos momentos, 
quando bem aproveitados, podem trazer mais felicidade do que grandes 
momentos.
 • Proporcionar significado e objetivos à vida.
São as pessoas que possuem maior significado e objetivos na vida 
que são consideradas mais felizes, pois elas estão mais satisfeitas.
Dessa forma, é importante proporcionar às pessoas experiências 
em que possam descobrir os seus interesses e talentos. Muitas vezes, 
quando não temos objetivos na vida, existe uma maior probabilidade de 
desistir, pois há uma queda dos níveis de serotonina e dopamina.
NOTA:
A PNF traz esses pressupostos porque eles proporcionam 
uma melhor aprendizagem para as pessoas. Sendo 
explicado o porquê de cada pressuposto.
Você, aluno, segue algum desses pressupostos ou mais de um 
deles? Lembrem-se de não se cobrem demais, a felicidade é essencial, 
não só para uma melhor aprendizagem como também para viver bem. 
Pratique atividade física, abracem, beijem, parem para olhar um simples 
pôr do sol, partilhem e, principalmente, sejam otimistas, o otimismo nos 
leva para a frente. Acredite sempre em você, porque você ainda vai longe!
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
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O programa PNF, além dos pressupostos apresentados, privilegia 
cinco vetores que são fundamentais, devem ser incentivados no decorrer 
de todo o programa, são eles:
 • Saborear – a cada dia devemos saborear mais a vida, observando 
todas as coisas boas que se encontram a nossa volta e aproveitar 
o momento, fazendo com que ele se prolongue, dessa forma, a 
experiência prazerosa dure o maior tempo possível. Se estamos 
em um momento estressante com a família, parar e contar uma 
piada, fazendo com que todos riam e apreciem o momento. Ao 
abraçar, sinta o abraço e o calor da outra pessoa. 
As pessoas que costumam apreciar mais os pequenos momentos 
são bem mais felizes, tornando-se também mais otimistas e tendo mais 
satisfação com o modo de vida.
Se juntar com velhos amigos (Figura 8) e relembrar momentos 
felizes do passado é uma das melhores maneiras de saborear a vida.
Figura 8 – Felicidade amigos reunidos
Fonte: Freepik
 • Agradecer – contemplar o mundo aumenta a autoconfiança e o 
otimismo, pois sabemos que várias pessoas que nos rodeiam, 
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estão ali por nós. Um exemplo é as pessoas que tinham brigado, 
mas que sempre se gostaram, conversarem e pedirem perdão, 
agradecendo por sempre lembrarem o quanto uma é importante 
para outra, faz com que os níveis de felicidade aumentem e 
diminui os sintomas depressivos.
VOCÊ SABIA?
O site de jornalismo O popular divulgou que a gratidão pode 
aumentar os níveis de felicidade. O exercício da gratidão 
produz benefícios fisiológicos e emocionais, aumentando 
a oxitocina e acionando o sistema parassimpático que 
contribui para elevar a imunidade e aumentar a sensação 
de bem-estar.
A gratidão nos faz dormir melhor, faz a nossa vida ser mais leve, 
aumenta nossa felicidade e o nosso bem-estar. Desenvolver o exercício 
da gratidão, até mesmo nos momentos ruins como na dor, na tristeza, na 
doença, faz com que a pessoa leve uma vida mais feliz. Devendo ser grato 
por tudo. 
 • Desejar – ter esperança, possuir um objetivo, ter opinião, cria 
um significado para vida e torna as pessoas mais felizes e mais 
satisfeitas. Ser otimista torna os desafios mais fáceis de serem 
superados e, assim, o objetivo se torna mais fácil de ser atingido. 
Uma pessoa que possui mais esperança e que acredita nos seus 
resultados, tem menos estresse e, consequentemente, tem sua 
autoestima e vitalidade aumentada.
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 • Dar e partilhar – a arte de compartilhar ou dar algo a alguém 
torna os outros mais felizes (Figura 9), mas a pessoa que está 
compartilhando tem seus níveis de felicidade maior do que a 
pessoa que está recebendo. A gentileza deixa as pessoas menos 
estressadas, mais felizes, com uma maior ligação com o mundo e 
abertos para novas experiências.
Figura 9 – Dar e partilhar
Fonte: Freepik
 • Empatizar – como já tratamos o que vem a ser empatia, devemos 
falar agora que, ao sentir a empatia, a pessoa se torna menos crítica, 
menos frustrada, irritada e, até mesmo, menos decepcionada. 
Estabelece a solidificação nos laços com as pessoas mais próximas. 
Sentindo compaixão, nossas redes neuronais são alteradas, 
causando uma sensação de bem-estar sem igual, as pessoas que 
têm mais compaixão possuem uma vida mais saudável e mais 
produtiva do que aquelas pessoas que só sabem criticar.
Você deve estar se perguntando o porquê de termos estudado 
todos esses requisitos sobre felicidade. Se não tivermos deixado claro, 
queremos reforçar o quanto a felicidade anda de mãos dadas com a 
Neuroeducação, pois, como a Neuroeducação estuda a forma que 
Neuroeducação e Tecnologias Educacionais
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o cérebro adquire melhor a aprendizagem, ajudando a promover as 
melhores formas para que uma pessoa possa aprender, a felicidade se 
torna um dos principais meios para que ocorra essa melhor aprendizagem.
Indo além da sala de aula, é importante tratar desse tema com os 
pais do indivíduo, pois muitos dos requisitos citados acima devem ser 
trabalhados em casa e com a ajuda dos pais. Deve ser sempre lembrado: 
a aprendizagem vai além da sala de aula, o educador deve fazer sua parte, 
mas é essencial que a família também faça.
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RESUMINDO:
Neste capítulo, para trazer uma conclusão geral, trouxemos 
a importância de estimular a felicidade nas pessoas, pois a 
felicidade é o melhor combustível para uma aprendizagem 
mais rápida e mais fácil. Abordamos os pontos elaborados 
pelo Programa de Neuroeducação para a Felicidade, 
pontos esses presentes em nosso dia a dia que são de 
fácil estimulação. Pessoa feliz aprende melhor, pessoa 
feliz ajuda mais. É importante essa reflexão, que além de 
ajudar na aprendizagem, também leva para vida o quão 
importante é a felicidade.
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