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Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Amapá Governo do Estado do Amapá Secretaria de Estado da Educação Governo do Estado do Amapá Secretaria de Estado da Educação CURRÍCULO MÍNIMO DE EDUCAÇÃO DE JOVES E ADULTOS – EJA O Direito a Educação não se reduz somente a estar na escola, mas sim em aprender, e, aprender para tomar consciência de seu estado de opressão, para que assim possa se libertar daqueles que o oprimem. (Freire, 1987) A Educação de Jovens, Adultos e Idosos vem assumindo concepções e práticas bastante diferenciadas, tornando uma possibilidade de acesso ao direito a Educação escolar sob a perspectiva do “direito promotor da cidadania”. Nesta perspectiva o currículo mais apropriado é aquele que dialoga com a cultura do aluno EJA, considerando suas características e seu universo cultural rompendo a visão reducionista que limitava o educando ao mundo do trabalho, bem como a padronização do ensino regular que era a única proposta curricular disponibilizada para todos os professores da rede, independente do segmento de atuação. Em virtude da necessidade de um currículo especifico e mais próximo da realidade dos educandos jovens, adultos e idosos, tornou-se necessário definir um currículo que não fosse tão extenso, que estabeleça orientações institucionais aos profissionais do ensino sobre as competências mínimas que os alunos da EJA devem desenvolver a cada ano de escolaridade e em cada componente curricular, imprimindo-se, assim, uma consistente linha de trabalho. Nesse sentido, foram realizados encontros entre os técnicos do Núcleo de Educação de Jovens e Adultos para estudos de uma proposta curricular , a fim de subsidiar a elaboração do referido documento em conjunto com os professores da rede estadual de ensino que atuam na modalidade EJA, em encontros organizados por componentes curriculares. A soma dos esforços de todos os envolvidos, resultou na primeira proposta curricular para modalidade EJA. LÍNGUA PORTUGUESA APRESENTAÇÃO O componente curricular de Língua Portuguesa permeia as outras áreas do conhecimento, pois a nossa Língua é o principal instrumento que temos para interagir com as outras pessoas, para termos acesso às informações, aos saberes, enfim, à cultura da qual fazemos parte. O ensino da Língua Portuguesa, de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNS (2001, p.35), pauta-se nas quatro habilidades fundamentais que devem ser trabalhadas em continuo: falar, ouvir, ler e escrever. É justamente dessas habilidades que decorrem os eixos organizadores: uso da Língua (oral e escrita) e reflexão sobre a Língua. A Comunicação é, pois, um fato atual. Os homens entendem-se, comunicam- se e, na linguagem, está o instrumento para exercer essa comunicação. Ao comunicar-se através da escrita, o homem exterioriza suas ideias, reflexões, sentimentos, enfim, tudo aquilo que faz parte do mundo interior. O Currículo Mínimo do componente curricular de Língua Portuguesa da modalidade de Ensino de jovens e Adultos - EJA prioriza esta comunicação de forma mais prazerosa e eficaz através dos eixos selecionados no decorrer das etapas e bimestres do Ensino Fundamental e Médio. Incluímos diversos gêneros textuais que privilegiam o raciocínio, o senso crítico e, despertam o interesse pela linguagem culta respeitando os fenômenos da língua. Distribuímos as classes gramaticais no decorrer das etapas para que sejam contextualizadas com os gêneros de cada eixo para melhor domínio do mecanismo básico da estrutura gramatical da língua. Afinal, a gramática ainda sustenta um bom texto. Para ampliar o conhecimento do aluno, serão trabalhados vários gêneros textuais do seu cotidiano que, servirão de interpretação, reflexão e reelaboração dos gêneros em foco. EMENTA A linguagem como manifestação da cultura e como construidora dos sujeitos sociais. A identidade da linguagem no grupo e o reconhecimento de outras linguagens. A importância da leitura. Tipologia textual. A língua padrão e seu funcionamento social fonético e fonologia. Morfologia, texto literário e texto não literário. A literatura como manifesto cultural de uma sociedade especifica, gênero textuais. OBJETIVO GERAL Utilizar a língua oral e escrita para expressar sentimentos, experiências e ideias, acolhendo, interpretando, considerando e respeitando os diferentes níveis de expressão veiculados no sistema de comunicação, escrevendo textos com coesão e coerência, respeitando o sistema de pontuação e ortografia convencional buscando as informações necessárias para compreensão da língua na elaboração e produção de textos (orais e escritos), considerando características dos gêneros literários, revisando os próprios textos e valorizando a leitura como fonte de fruição estética, entretenimento e cultura, e a escrita, como registro da oralidade, bem como suas possibilidades de participação social no exercício da cidadania. Lingua Portuguesa - 3ª ETAPA – Ens. Fundamental 1° BIMESTRE EIXO LEITURA, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS: HISTÓRIA EM QUADRINHOS, GIBIS, PIADAS E ANEDOTAS. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS Origem e evolução da língua; - Ler para desenvolver a compreensão e composição criadora oral e escrita, - Ler e construir Histórias em Quadrinhos; - Identificar expressões que produzam efeitos humorísticos; - Identificar a relação entre pronomes e nomes como elemento promotor de coesão textual; - Reconhecer onomatopeias e interjeições; - Reconhecer e diferenciar numerais e artigos nos gêneros estudados; - Reconhecer o padrão de acentuação das palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas; - Apresentar oralmente os textos produzidos; - Identificar e corrigir as dificuldades ortográficas recorrentes; - Transformar pequenas narrativas em Histórias em Quadrinhos, fazendo uso de legendas, balões, onomatopeias e sinais gráficos; - Distinguir os verbos nocionais dos verbos de ligação, demonstrando a diferenciação em diversas ordens frasais. ESTRUTURA CURRICULAR Lingua Portuguesa - 3ª ETAPA – Ens. Fundamental 2° BIMESTRE EIXO BULA, RECEITA E MANUAL HABILIDADES E COMPETÊNCIAS - Reconhecer a finalidade dos textos injuntivos; - Utilizar as informações textuais para solucionar situações problemas; - Inferir o significado de palavras a partir do conhecimento compartilhado entre emissor e receptor; - Relacionar o texto verbal ao não verbal, como suporte para a compreensão textual; - Reconhecer sentidos criados pela pontuação expressiva; - Reconhecer e diferenciar os tempos verbais; - Identificar e corrigir dificuldades ortográficas recorrentes; - Reconhecer as marcas de registro coloquial e de variedade; - Usar os sinais de pontuação como indicadores de sentido; - Identificar e corrigir as dificuldades ortográficas recorrentes; - Elaborar escritas e reescritas de bulas, manuais e receitas; - Produzir e reproduzir, por escrito, receitas, regras e manual; - Pesquisar remédios caseiros e criar bulas a partir das informações adquiridas. Lingua Portuguesa - 3ª ETAPA – Ens. Fundamental 3° BIMESTRE EIXO ESTUDOS DE NARRATIVAS/CONTOS E FÁBULAS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS - Relacionar o título do texto a sua compreensão; - Analisar os elementos que auxiliam na construção do enredo: introdução, trama, clímax e desenlace; - Distinguir os diferentes tipos de pronomes: pessoais, demonstrativos e possessivos; - Criar uma pequena narrativa dos gêneros estudados; - Identificar os recursos usados para criação de efeitos de suspense; - Identificar pontos de convergência entre textos de narrativas tradicionais e suas versões adaptadas e reescritas de forma moderna; - Inferir o significado de uma expressão a partir do contexto; - Estudar textos diversos com complementos e das locuções dos verbos. -Empregar corretamente o uso do mal / mau; -Trabalhar o uso adequado dos substantivos (próprio, comum, simples, composto, primitivo, derivado e coletivo) - Reconhecer o valor expressivo do adjetivo em descrições de cenários e caracterizações de personagens. - Diferenciar sentido denotativo e conotativo. - Identificar a estrutura de diálogo presente nas narrativas; - Identificar e corrigir dificuldades ortográficas recorrentes - Empregar corretamente sinais gráficos para diálogos. - Elaborar resumos ou novas versões de narrativas dos gêneros estudados no bimestre. - Reconhecer e diferenciar o sujeito simples e composto. ESTRUTURA CURRICULAR LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA (INGLÊS, FRANCÊS e ESPANHOL) INGLÊS APRESENTAÇÃO Em consonância com a proposta de currículo mínimo da EJA/2012, no que dispõe o caderno, vol. 2 do MEC, a Secretaria de Estado de Educação do Amapá apresenta o currículo mínimo de LEM, o qual traz em seu bojo, um novo olhar para a construção das matrizes de ensino e aprendizagem da Língua Inglesa. É sabido que cada vez mais o homem contemporâneo encontra-se atento diante das mudanças sociais, no que se refere à globalização. A partir disso, essa proposta persiste no cunho de aprendizado da língua estrangeira, entendendo-se como um direito básico de todos e uma resposta ás necessidade do acesso a uma ampla rede de comunicação e á inserção no mundo do trabalho. Lingua Portuguesa - 3ª ETAPA – Ens. Fundamental 4° BIMESTRE EIXO POEMA HABILIDADES E COMPETÊNCIAS - Observar os aspectos formais relacionados ao verso, à estrofe e à exploração gráfica de espaços em textos poéticos nacionais, regionais e /ou de origem africana; - Identificar o efeito de sentido gerado pela repetição de sons e palavras; - Identificar o sentido de palavras e/ou expressões a partir do contexto; - Identificar os recursos para construção da rima; - Diferenciar e produzir poema e prosa; - Usar adequadamente o dicionário; - Reconhecer a estruturação do poema em versos e estrofes; - Reconhecer e utilizar sinônimos e antônimos como recursos de coesão e de construção do texto poético; - Identificar e valorizar a ocorrência de variações linguísticas; - Identificar e corrigir dificuldades ortográficas recorrentes; - Elaborar textos do gênero estudado no bimestre; - Reconhecer os termos essenciais da oração; - Reconhecer e utilizar adequadamente as regras de concordância nominal e verbal O ensino da Língua Inglesa também absorve, por meio desse currículo mínimo, o desenvolvimento de habilidades centradas em bases textuais que engendram gêneros diversos, semelhante ao que decorre com o ensino da língua aterna. Tomar como parâmetro, a orientação voltada para os gêneros discursivos, consiste em afirmar o reconhecimento plural e significativo das situações comunicativas e de interação. Torna-se possível com o trabalho de gêneros discursivos, perceber melhor as situações reais de comunicação, com práticas relacionadas ao contexto real do aluno. A facilidade em fazer um trabalho interdisciplinar, amplia o conceito e o aprendizado, deixando de lado a concepção de um ensino sistêmico da língua. EMENTA O plano de trabalho elaborado para LE (Língua Estrangeira) incide basicamente na compreensão, interação e praticidade no uso da língua. A modalidade de ensino fundamental tomará por base a apresentação de palavras e expressões em outras língua por meio de empréstimos linguísticos, possibilitando a comunicação com falantes de outras línguas e observação do uso dos recursos verbais e não-verbais. No ensino médio, a construção textual também constará da tentativa de estruturação de elementos e de sua organização (recursos gramaticais), assim como a elaboração de produção textual e seu sentido. A partir do rol de conteúdos, o aluno possuirá um alicerce de conhecimento que o encaminhará para uma interação linguística, no âmbito oral e escrito, proporcionando competências e habilidades que orientem o sujeito para o mundo do trabalho. OBJETIVO GERAL Proporcionar habilidades necessárias ao universo linguístico do aluno a fim de que sejam desenvolvidas as competências de compreensão e expressão no que tange a LEM, possibilitando, dessa forma, um interesse e conhecimento do campo multilíngue e multicultural, assim como o surgimento de agentes de transformação no mundo do trabalho. ESTRUTURA CURRICULAR INGLÊS _ 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL EIXO CENTRAL- RECEPÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS ORAIS E ESCRITOS DE GÊNEROS TEXTUAIS DIVERSIFICADOS 1º BIMESTRE EIXO I- DIÁLOGOS HABILIDADES E COMPETENCIAS 1- Foco linguístico - Identificar a marcas linguísticas expressas na linguagem verbal e não verbal; - Fazer uso adequado dos greetings para efeito de situação comunicativa. 2- Compreensão escrita e oral - Utilizar a linguagem oral adequando seu uso á situação comunicativa; - Estabelecer relação entre conhecimento prévio e as informações do texto. 3- Produção escrita e oral - Produzir uma situação comunicativa do seu cotidiano; - Dramatizar uma situação do uso dos greetins em sala de aula. INGLÊS _ 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 2º BIMESTRE EIXO II- CONTAR E DESCREVER- TRECHOS DE LENDAS E AUTOBIOGRAFIA HABILIDADES E COMPETENCIAS 1- Foco linguístico - Reconhecer os recursos linguísticos pronominais; - Utilizar o verbo to be- simple present em contextos significativos; 2- Compreensão escrita e oral - Compreender os elementos básicos de narrativas diversas; - Produção escrita e oral - Registrar o trecho de uma lenda em inglês; - Produzir um mini texto referente a sua autobiografia; INGLÊS _ 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 3º BIMESTRE EIXO III- REGRAS E INSTRUÇÕES HABILIDADES E COMPETENCIAS 1- Foco linguístico - Reconhecer a estratégia de enumeração na sequencia dos fatos referente ao gênero instrutivo; - Perceber o uso dos modos imperativos e infinitivo nas estruturas do gênero, assim como, o desenvolvimento vocabular; 2- Compreensão escrita e oral - Absorver uma situação-problema sequenciada a fim de solucioná-la; - Compreender a descrição de imagens sobre ações do cotidiano; 3- Produção escrita e oral - Produzir uma receita local, fazendo uso da sequencia do gênero; - Fazer a descrição oral de um jogo, estabelecendo as regras em inglês. ESTRUTURA CURRICULAR REFERÊNCIAS ARAÚJO, José Carlos Souza; GUARATO, Monica. Alfabetização de Jovens e Adultos; a experiência do Mobral em Uberlandia. Cadernos de Historia da Educação- vol. 1- nº 1- jan./dez. 2002. COLLINS, English Dictionary, London; Collins, London e Glascow, 2002. DIAS, R; CRISTOVÃO, V.L.L.- Org. O livro didático de língua estrangeira- múltiplas perspectivas. Campinas- Mercado de Letras, 2009 DIAS, Reinildes. Ingles Instrumental. Reading criticalliy in English. Belo Horizonte- editor da UFMG, 2003. LÍNGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS/Secretaria de Educação Média e Tecnologia-Basilia: MEC;SEMTE,PCN+ Ensino Medio: Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais.Brasilia: MEC; SEMTE, 2002. LÍNGUA ESTRANGEIRA NA EJA Vol 02.- MEC.gov.br/secad/arquivo/pdf/eja>,acessado em 02/10/2014 MARCUSCHI, Luís Antônio. Generos Textuais; definição e funcionalidade. SP,2000 INGLÊS _ 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 4º BIMESTRE EIXO IV- COMUNICAÇÃO DIGITAL- E-MAIL, REDES SOCIAIS E OUTROS HABILIDADES E COMPETENCIAS 1- Foco linguístico - Reconhecer a função social dos gêneros digitais, estabelecendo a linguagem formal e não formal diante dos suportes textuais; - Comunicar-se, fazendo uso dos wh questions na linguagem digital. 2- Compreensão escrita e oral - Perceber como o gênero digital habilita a linguagem verbal e não- verbal em sua construção; - Reconhecer a agilidade sócio-comunicativa do gênero. 3- Produção escrita e oral - Registraruma comunicação via-email nas modalidades formal e informal. LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA (INGLÊS, FRANCÊS e ESPANHOL) FRANCES APRESENTAÇÃO O ensino da Língua Estrangeira na educação brasileira, tornou-se indispensável na formação do indivíduo, uma vez que na sociedade atual, o domínio de um novo idioma tende a ampliar as possibilidades de acesso ao conhecimento cultural, científico e tecnológico produzido. Dedicar-se ao estudo de um novo idioma é a abertura de um caminho para o crescimento profissional, intelectual e social do indivíduo que passará a entender novos pensamentos, culturas e costumes. A crescente internacionalização dos mercados exigiu que nações adotassem o uso de uma segunda língua, fazendo com que a procura pela aprendizagem se tornasse corriqueira, pois surgia então, um caso de sobrevivência e integração global. Vale ressaltar, que o conhecimento de uma nova língua facilita na compreensão de situações de consulta presentes no dia a dia, como um manual de produtos importados, consulta de classificados e entrevistas de emprego e etc. O francês (français) é um dos principais idiomas do mundo, e uma das mais importantes línguas românicas, com um número de falantes apenas inferior ao dos espanhóis e dos portugueses. É uma língua falada nos cinco continentes e oficial de 33 países, sendo portanto a nona mais falada no mundo, e assim como o inglês, também é ensinada no mundo todo. No Brasil, a partir da chegada da família real portuguesa, foram implantadas as línguas inglesa e francesa, estas, introduzidas oficialmente no currículo, sendo que durante o período colonial a língua francesa era ministrada somente nas escolas militares. Atualmente, com as transações comerciais, o domínio da Língua francesa na região de fronteira do nosso estado (Amapá), tornou-se uma necessidade básica na formação dos indivíduos, principalmente, com a construção da ponte binacional. Além disso, existem projetos de instituições superiores e técnicas desse país, que oferecem intercâmbio, exigindo assim, que os alunos tenham domínio da Língua Francesa. Em Macapá, foi criado o “Centro Estadual de Língua e Cultura Francesa Danielle Miterrand”, visando a formação de professores para a ampliação de mais uma língua estrangeira, em atendimento a lei vigente. Com isso, o curso, tem como finalidade, o conhecimento da cultura e o domínio da língua francesa, proporcionando crescimento intelectual, bem como estreitando relações com o nosso país vizinho, Guiana Francesa. EMENTA O plano de trabalho elaborado para LE (Língua Estrangeira) incide basicamente na compreensão, interação e praticidade no uso da língua. A modalidade de ensino fundamental tomará por base a apresentação de palavras e expressões em outras línguas por meio de empréstimos linguísticos, possibilitando a comunicação com falantes de outras línguas e observação do uso dos recursos verbais e não-verbais. No ensino médio, a construção textual também constará da tentativa de estruturação de elementos de sua organização (recursos gramaticais), assim como a elaboração de produção textual e seu sentido. A partir do rol de conteúdos, o aluno possuirá um alicerce de conhecimento que o encaminhará para uma interação linguística, no âmbito oral e escrito, proporcionando competências e habilidades que orientem o sujeito para o mundo do trabalho. OBJETIVO GERAL Compreender no universo que o cerca, as línguas estrangeiras que cooperam nos sistemas de comunicação, percebendo-se como parte integrante de um mundo plunlíngue e compreendendo o papel hegemônico que algumas línguas desempenham em determinado momento histórico, possibilitando assim o acesso a bens culturais da humanidade, construídos em outras partes do mundo, utilizando-se de outras habilidades comunicativas de modo a poder atuar em situações diversas dentro da sociedade. ESTRUTURA CURRICULAR FRANCES - 3ª ETAPA - ENS FUNDAMENTAL 1° BIMESTRE EIXO (SATUTATIONS, COLEURS, HEURES, TEMPS, SAISONS ET MOIS DE L’ANNÉE, JOURS DE LA SEMAINE) HABILIDADES E COMPETENCIAS 1- Compreensão escrita e oral - Reconhecer os diferentes textos e formas de comunicação. - Identificar e utilizar expressões cotidianas e frases simples. - Compreender frases e expressões de uso frequente, relacionadas a informações pessoais e simples. A Língua em uso - Reconhecer as formas corretas em estudo para o êxito no processo de comunicação. 2- Produção escrita e oral - Realizar uma exposição com figuras, frases e nomes com os termos em estudo FRANCES - 3ª ETAPA - ENS FUNDAMENTAL 2° BIMESTRE EIXO LES PAS, LA MODE, TOURISM, ANIMAUX, ALIMENTS, FAMILLE, CORP HUMAIN, HEURES HABILIDADES E COMPETENCIAS 1- Compreensão escrita e oral - Compreender a importância de cada palavra nas diversas situações apresentadas no cotidiano. - Interagir em situações de comunicação (orais e escritas) na Língua Francesa. - Fortalecer o espírito de colaboração do aluno em seu processo de aprendizagem. 2- Produção escrita e oral Montar um dicionário ilustrado com os nomes e figuras em estudo. ESTRUTURA CURRICULAR FRANCES - 3ª ETAPA - ENS FUNDAMENTAL 3° BIMESTRE EIXO LES TEXTES: MENSAGENS INSTANTÂNEAS, TORPEDOS, BILHETES E RECADOS. (LES PHRASES= AFFIRMATIVE, NEGATIVE, INTERROGATIVE, EXCLAMATIVE) HABILIDADES E COMPETENCIAS 1- Compreensão escrita e oral - Identificar os tipos de frases - Compreender os diferentes tipos de frases para o emprego correto das mesmas - Les phrases= affirmative, negative, interrogative, exclamative A Língua em uso - Reconhecer os recursos linguísticos e gramaticais para o emprego da entonação - Comunicar-se de forma simples, com interlocutores que falem clara e pausadamente 2-Produção escrita e oral - Produção escrita e oral de textos, utilizando-se de frases diversas para a compreensão da entonação das mesmas. FRANCES - 3ª ETAPA - ENS FUNDAMENTAL 4° BIMESTRE EIXO LES VERBES ( MENSAGENS INSTANTÂNEAS, TORPEDOS, WHATSAPP, BILHETES) HABILIDADES E COMPETENCIAS 1- Compreensão escrita e oral - Compreender os recursos gramaticais para expressar-se espontaneamente com fluência e exatidão A Língua em uso - Utilizar o idioma de maneira eficaz em sua vida social, acadêmica e profissional. - Tratar de assuntos complexos de forma clara e bem estruturada, dominando a articulação e a coesão do discurso. 2- Produção escrita e oral - Produzir textos com mensagens instantâneas tipo: torpedos, whatsApp, bilhetes. REFERÊNCIA FERREIRA, Júlia Simone. A contribuição da Língua Francesa para a Língua Portuguesa. Disponível em: <http://www.filologia.org.br/v_jnlflp/01.pdf>. Acesso em 15 de junho de 2015. LÍNGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS/Secretaria de Educação Média e Tecnologia-Brasília: MEC; SEMTE,PCN+ Ensino Médio:Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC; SEMTE, 2002 LÍNGUA ESTRANGEIRA NA EJA Vol 02. <mec.gov.br/secad/arquivo/pdf/eja>,Acessado em 10/06/2015. PRETA, Luciana de Magalhães Catta. A Língua Espanhola na Educação de Jovens e Adultos. <www.bdtd.ndc.uff.br/tde> Acessado e 10/06/2015. Orientação Técnica nº01/2011 – Sobre a implantação da Língua Espanhola nas Escolas Estaduais do Amapá. Resolução nº 134/2009. Conselho Estadual de Educação. SANTIAGO, Silviano. Presença da língua e da literatura francesa no Brasil: para Uma história dos afetos culturais franco-brasileiros Disponível em:<http://w3.ufsm.br/revistaletras/artigos_r39/artigo39_001.pdf>. Acesso em 14 junho.2015 LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA (INGLÊS, FRANCÊS e ESPANHOL) ESPANHOL APRESENTAÇÃO O ensino de LE (Língua Estrangeira) na educação brasileira sempre esteve atreladoao desenvolvimento econômico e social do país, fato este observado na história da educação brasileira. Desde a colonização do Brasil, o ensino de língua estrangeira esteve veiculado a esses interesses comerciais. Foi assim com os Jesuitas, quando aqui chegaram e passaram a ensinar a Língua Portuguesa aos indígenas. Com a chegada da família real em 1808, criaram a disciplina Inglês e Francês, a fim de melhorar as instruções e de atender as demandas advindas da abertura dos portos ao comércio estrangeiro. Com a globalização o domínio de uma língua estrangeira, tornou-se um fator importante na transação comercial e também na formação educacional dos indivíduos. Segundo as orientações do Caderno Vol 02 de Língua Estrangeira da EJA do MEC,o conhecimento de línguas estrangeiras torna-se imprescindível para desenvolver e ampliar as possibilidades de acesso ao conhecimento cientifico e tecnológico produzido. No contexto atual o aprendizado de uma LE (Língua Estrangeira), principalmente em estado brasileiro de fronteira, tornou-se uma necessidade básica na formação educacional dos alunos, oportunizando jovens e adultos a ter uma inserção no mundo do trabalho, promovendo assim a participação social. Além disso, possibilita ao aluno da EJA, interpretar o quadro político, social e cultural exposto pela mídia, bem como compreender e respeitar as diversidades culturais dos mesmos. A LE (Língua Estrangeira) também tem seu papel no desenvolvimento linguístico dos alunos, levando-os a prática da leitura e também da escrita, compreendendo as estruturas linguísticas da sua própria língua. Na prática, o acesso a uma LE (Língua Estrangeira), na educação de jovens e adultos facilita o acesso à informação de consulta de classificados, elaboração de currículo, leitura de manuais de eletro eletrônico, entrevista de emprego, maior aproveitamento de leitura de livros, revistas, jornais, filmes, documentário, entrevistas. Este aspecto aumenta seu interesse no universo sócio comunicativo, ampliando sua percepção da realidade e desenvolvendo habilidades autênticas ao seu contexto social. Além disso, o presente currículo segue também orientações do documento Marco Comum Europeu do Ensino de Línguas Estrangeiras, no qual prioriza o ato comunicativo, fato este fundamental para quem ensina e estuda uma língua estrangeira. Diante dessas premissas, o presente currículo apresenta proposta que venha atender as necessidades pedagógicas dessa clientela oriundas de uma formação marcada de atribulações, norteando os professores que atuam com esse público, a terem uma prática pedagógica mais contextualizada a sua realidade. EMENTA O plano de trabalho elaborado para LE (Língua Estrangeiro) incide basicamente na compreensão, interação e praticidade no uso da língua. A modalidade de ensino fundamental tomará por base a apresentação de palavras e expressões em outras línguas por meio de empréstimos linguísticos, possibilitando a comunicação com falantes de outras línguas e observação do uso dos recursos verbais e não-verbais. No ensino médio, a construção textual também constará da tentativa de estruturação de elementos de sua organização (recursos gramaticais), assim como a elaboração de produção textual e seu sentido. A partir do rol de conteúdos, o aluno possuirá um alicerce de conhecimento que o encaminhará para uma interação linguística, âmbito oral e escrito, proporcionando competências e habilidades que orientem o sujeito para o mundo do trabalho. OBJETIVO GERAL Vivenciar uma experiência de comunicação humana no que se refere a novas maneiras de se expressar e de ver o mundo, refletindo sobre os costumes e possibilitando maior entendimento do seu próprio papel, reconhecendo que o aprendizado de uma ou mais línguas lhe possibilita o acesso a bens culturais respeitando assim suas adversidades, sejam elas econômicas e sociais. ESTRUTURA CURRICULAR ESPANHOL - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 1° BIMESTRE EIXO HISTÓRIAS EM QUADRINHOS/ TIRINHAS HABILIDADES E COMPETENCIAS - Depreender a interação existente entre o leitor, o discurso, o elemento icônico assim o uso dos recursos linguísticos; - Compreender a natureza do Humor presente no gênero. 1- Compreensão escrita e oral - Depreender a interação existente entre o leitor, o discurso, o elemento icônico assim o uso dos recursos linguísticos; - Compreender a natureza do Humor presente no gênero. - Reconhecer marcas linguísticas de registro coloquial e não-coloquial; - Reconhecer os recursos linguísticos para a descrição de pessoas e elementos caracterizadores de diálogos neste gênero tais como perguntas, respostas estruturas verbais. 2- Produção escrita oral - Produzir uma história em quadrinhos/tirinha a partir de uma situação cotidiana e / ou inventada; - Dramatizar os diálogos pertencentes as Histórias em quadrinhos/tirinhas. ESPANHOL - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 2° BIMESTRE EIXO REGRAS DE JOGO OU RECEITA CULINÁRIA /MANUAL HABILIDADES E COMPETENCIAS 1- Compreensão escrita e oral - Apreender articulações textuais na forma de enumeração de passo/ estágios com finalidade de solucionar situações-problemas; - Compreender as relações entre imagem e propósito do texto. - Reconhecer recursos linguísticos característicos do gênero ( vocabulário), verbos nas formas do imperativo, infinitivo e presente simples; - Reconhecer estratégias de enumeração e sequência do gênero. 2- Produção escrita e oral - Produzir um jogo, elaborar suas regras e apresenta-las oralmente; - Reproduzir por escrito receitas culinárias de países onde se fala LE e apresenta-las oralmente. ESPANHOL - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 3° BIMESTRE EIXO AGENDA, DIÁRIO/BLOG HABILIDADES E COMPETENCIAS 1- Compreensão escrita e oral - Compreender elementos específicos que contribuem para a percepção do registro oral e escrito. A língua em uso - Reconhecer o uso dos tempos verbais para registro de acontecimentos em Diários e Blogs; - Reconhecer recursos linguísticos para introduzir interpretações pessoais, opiniões, sentimentos e pensamentos. - Reconhecer o caráter confessional e não ficcional do gênero diário. - Reconhecer o caráter público do gênero agenda; - Reconhecer o gênero blog(digital) como o diário público interativo e intertextual. 2- Produção escrita e oral - Produzir uma narrativa de diário, valorizando as experiências que achar mais significativas; - Organizar um blog da turma hospedando-o em servidor da internet; - Sintetizar oralmente sua rotina semanal e de fim de semana. ESPANHOL - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 4° BIMESTRE EIXO CANÇÃO E POEMA HABILIDADES E COMPETÊNCIAS 1- Compreensão escrita e oral - Compreender as afinidades e diferenças entre letra de musica e poema; - Compreender o efeito de sentido gerado pela repetição de sons e palavras no texto. A língua em uso - Reconhecer e valorizar a ocorrência de variação na língua: registro oral/escrito formal/não-formal, verbal/não-verbal; - Reconhecer os mecanismos de construção da linguagem figuradas através das figuras de linguagem. 2- Produção escrita e oral - Escrever paródias de músicas conhecidas e apresenta-las oralmente em um show de calouros. - Escrever poemas a partir de registros de experiências mais subjetivas e apresentá-las oralmente para a turma. REFERÊNCIAS LÍNGUAGEM, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS/Secretaria de Educação Média e Tecnologia-Basilia: MEC;SEMTE,PCN+ Ensino Medio: Orientações Educacionais Complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais.Brasilia: MEC; SEMTE, 2002. LÍNGUA ESTRANGEIRA NA EJA Vol 02.<mec.gov.br/secad/arquivo/pdf/eja>,Acessado em 02/10/2014. PRETA, Luciana de Magalhães Catta. A Língua Espanhola na Educação de Jovens e Adultos. <www.bdtd.ndc.uff.br/tde> Acessado e 10/09/2012. OrientaçãoTécnica nº01/2011 – Sobre a implantação da Língua Espanhola nas Escolas Estaduais do Amapá. SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO. Resolução nº 134/2009. Conselho Estadual de Educação ARTES APRESENTAÇÃO A arte é o ponto de intersecção entre o indivíduo e o mundo que o cerca e possibilita o acesso informações plenas de significados. Ela é inerente ao ser humano, ou seja, desde os primórdios o homem já utilizava a arte como meio de se expressar e se comunicar com seu grupo social. Um dosexemplos são as pinturas rupestres. A arte como tal, se insere na produção cultural que ocorre de forma contínua na sociedade, transmitindo ideias e emoções que determinada sociedade constrói em uma determinada época histórica. Os educandos da EJA podem desenvolver competências em arte, na medida em que a vivenciam em seu cotidiano, ransformando conhecimentos estéticos e artísticos em compreensões mais amplas e o prazer de conviver com a arte. Nesse sentido, podemos construir uma metodologia em arte com ênfase nas trocas, no movimento, na reciprocidade, possibilitando uma abertura ao outro, a partir do exercício do sentir, do olhar e do fazer, enfatizando as experiências individuais fundamentais para a construção do saber coletivo. O processo de ensino aprendizagem em arte deve, portanto, proporcionar a humanização dos estudantes a fim de que sejam cidadãos sensíveis, reflexívos, criativos e responsáveis por melhores qualidades culturais e respeito pela diversidade. EMENTA A disciplina Arte aborda as concepções e procedimentos metodológicos do ensino das linguagens artísticas desenvolvidas no Ensino Fundamental e no Ensino Médio da Modalidade EJA. Ensino Fundamental - 3ª Etapa: Fundamentação e história da arte; Arte egipcia; Elementos da linguagem visual: ponto, linha, desenho e pintura; Estudo das cores: estudo das cores, tipos de cores, a utilidade das cores na pintura e classificação das cores, a importância das cores no cotidiano; a arte amapaense: influência indígena, africana e europeia. OBJETIVO GERAL O Ensino da Arte na EJA tem como objetivo experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística, valorizando a pluralidade cultural e as diversas manifestações existentes no Amapá, propiciando desenvolver o olhar crítico dos alunos, que muitas vezes não tiveram essa oportunidade anteriormente e ampliar suas possibilidades de expressão. ESTRUTURA CURRICULAR - ARTE ARTES - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 1° BIMESTRE EIXO CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA E FUNDAMENTAÇÃA DA ARTE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS - Compreender que a arte está inserida em um contexto histórico exercendo influência sobre ele; - Refletir sobre a diversidade criadora presente na produção artística ao longo da história; - Analisar ilustrações dos livros didáticos de história como exposição de arte; - Observar imagens de épocas, lugares e artistas diferentes para perceber que o mesmo tema pode ser trabalhado de forma diferente; - Elaborar citações recriando a partir de obras de arte de vários períodos da história; - Exercitar o fazer criativo partindo de um mesmo tema para perceber as várias formas de criação. ARTES - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 2° BIMESTRE EIXO MATRIZES CULTURAIS E ELEMENTOS DE VISUALIDADE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS - Identificar a presença da arte africana e indígena e suas contribuições na vida cultural de nosso país. - Compreender a utilização dos elementos visuais: ponto, linha, e formas geométricas na produção artística. - Analisar os valores simbólicos e socioculturais das artes africanas e indígenas. - Perceber o emprego dos elementos gráficos e das formas geométricas ao longo da história da arte e no cotidiano. - Produzir máscaras utilizando formas geométricas, pontos e linhas em sua pintura. - Criar artisticamente utilizando os temas transversais como o trânsito. REFERÊNCIAS _______. Arte-Educação no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1978. ABRAMOWICZ, Anete In: Desafios para a prática pedagógica”. BARBOSA, Maria de Assunção e SILVÉRIO, Valter Roberto (Org.). Educação como prática da diferença. Campinas: Armazém do Ipê, 2006, p. 21-40. BARBOSA, A. M. Arte educação: conflitos/acertos. São Paulo: Ática, 1995. BATTISTONE, Duílio – Breve História da Arte – 7ª edição - SP. Ed. Ática. BERTELLO, Maria Augusta – Minimanual de Pesquisa – Arte. Palavra em ação. Ed. Clarato. 2004. BOSI, A. Reflexões sobre a Arte. São Paulo: Ática, 1998. COLL, César e TEBEROSKY, Ana. Apredendo Arte. Editora Atica. São Paulo: 2000. COSTA, Cristina. Questões de Arte. Editora Moderna. ARTES - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 3° BIMESTRE EIXO COR E COMUNICAÇÃO HABILIDADES E COMPETÊNCIAS - Compreender os tipos de cores e a utilização da cor luz e cor pigmento ao longo da história; - Conhecer as misturas cromáticas e sua classificação, além de fundamentos como monocromia e policromia; - Perceber a influência da cor nos costumes afro-indígenas; - Experimentar a criação de pigmentos a partir de substâncias naturais e suas misturas. - Produzir artisticamente tendo como inspiração a pintura corporal indígena. ARTES - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 4° BIMESTRE EIXO PATRIMÔNIO CULTURAL HABILIDADES E COMPETÊNCIAS - Apresentar obras de artistas regionais e locais, debater sobre a temática utilizada e o contexto sociocultural do artista; - Reconhecer o patrimônio cultural material e imaterial da região resguardando a memória da comunidade; - Valorizar a cultura local e regional a partir da observação e leitura de obras de artistas regionais investigando seu processo criativo; - Conduzir uma investigação sobre o patrimônio cultural local; - Conhecer o papel dos museus. DONDIS, Dondis A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 2000.Coleção pitágoras - “Artes” - Ensino Médio. FEITOSA, Charles. Explicando a Filosofia com Arte. Editora Ediouro; Rio de Janeiro; 2004. Ferraz, M H. C. de T e FUSARI, M. F. de R. Metodologia do Ensino da Arte. São Paulo: Cortez, 19997. GOMBRICH, E. H. A história da Arte. 16. E. Rio de Janeiro: LTC. GOMES, Nilma Lino. “Diversidade cultura, currículo e questão racial. GOMES, Nilma Lino. Educação e relações raciais: discutindo algumas estratégias de atuação”. In: MUNANGA, Kabengele (org.). Superando o racismo na escola. Brasília: MEC, 1999. HADDAD, Denise Akel; Morbin, Dulce Gonçalves – A Arte de Fazer Arte – 5ª, 6ª e 7ª série. Ed. Saraiva; http://pt.wikipedia.org/wiki/Historia da arte Itaú Cultural – Enciclopédia de Artes Visuais – São Paulo MAGALDI, sábato, Iniciação ao Teatro, série Fundamento, Editora Ática, 3ª Edição. MATRINS, M. C. et alii. didática do ensino da arte: poetizar, fruir e conhecer Arte. São Paulo: FTD, 1998. MATTOS, Paula Berfot - A arte – Ed. AB MATTOS, Paula de Vicenzo fidelis Belfort. A Arte de Educar: Cartilha de Arte e Educação para professores do ensino fundamental e médio, editora AB Antonio Bellini: 2003. MCCLOUD, Scott – Descrevendo os Quadrinhos – Ed. M. Books PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Ensino fundamental e Médio: Arte. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Fundamental, 1998. PROENÇA, Proença. Descobrindo A História da Arte. Editora Ática; São Paulo: 2007 Revistaescola.abril.com.br/arte VALADARES, Solange e Diniz, Célia – Arte no cotidiano Escolar - Ed. FAPI; PCN`s – ensino Fundamental e Médio. VENTRELLA, Roseli. Jaqueline Arruda – Link da Arte – 5ª, 6ª e 7ª série. Ed. Morena. SP. 20002; www.itaucultural.org.br. EDUCAÇÃO FÍSICA APRESENTAÇÃO A disciplina de Educação Fisica é uma prática pedagógica que possibilita o contato com a cultura corporal de movimento, por meio de linguagens que favoreçam a expressão das idéias, sentimentos e crenças pelo movimento, oportunizandoao educando refletir sobre sua história pessoal e sobre como esta é “cravada” e desenhada em seu corpo ao longo do tempo. Deste modo, entende-se a Educação Fisica escolar como uma disciplina que introduz e integra o aluno na cultura corporal de movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, reproduzi-la e transformá-la, instrumentalizando-o para ususfruir de jogos, esportes, danças, lutas e das ginásticas em benefício do exercício crítico da cidadania e da melhoria da qualidade de vida (BRASIL, 2002). A Educação Física na Educação de Jovens e adultos deve oportunizar aos educandos a experimentação de práticas corporais que possibilitem a inclusão, a diversidade e a ligação com o cotidiano, dos valores hegemônicos presentes na mídia em relação à Educação Física e Saúde, Ética, Esporte, lazer e outros, sempre buscando uma reflexão crítica e contextual. Neste sentido, a proposta curricular da Educação Física para a Educação de Jovens e Adultos está pautada na concepção Crítico-Superadora (COLETIVO DE AUTORES, 1992; 2012), na perspectiva da ação-reflexão-nova ação1, implicando em perceber e estimular iniciativas em parceria com outros saberes escolares na direção da interdisciplinaridade e da multidisciplinaridade. EMENTA A proposta em questão, parte-se da utilização de eixos norteadores, com base na dimensão dialógica e problematizadora, visando promover a interpretação e construção de conceitos, relações e teorias que comporão a cultura corporal de movimento no que diz respeito à ginástica, à luta, à dança, ao jogo e ao esporte, que de forma integrada possibilitam melhor compreender os temas em questão. A cultura corporal deve ser ensinada pelo educador e aprendida pelos educandos na dimensão do saber (tentar) fazer, mas também deve incluir o agir e o saber sobre esses conteúdos. Isso significa vivenciar as práticas corporais e refletir sobre suas relações com o mundo, a cultura, a política, a economia e a sociedade em geral, desenvolvendo conhecimentos ampliados sobre o racismo, a ética, as questões de gênero e orientação sexual, sobre seu próprio corpo, os padrões de beleza, a competição exacerbada, o individualismo, a exclusão, as várias formas de violências, o uso de drogas, o doping, a prevenção de doenças, a melhoria da saúde, o meio-ambiente, a pluralidade cultural, a vivencia do tempo, do lazer e outras questões fundamentais. OBJETIVO GERAL Propiciar competências e habilidades que permitam vivenciar, conhecer, reconhecer, respeitar e compreender criticamente a pluralidade das manifestações da cultura corporal de movimento por meio de práticas corporais que estimulem a reflexão sobre o mundo, a cultura, a política, a economia e a sociedade em geral. ESTRUTURA CURRICULAR EDUCAÇÃO FISICA - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 1° BIMESTRE EIXO LINGUAGEM E INTERAÇÃO COMPETÊNCIAS E HABILIDADES - Valorização da atividade física enquanto hábito saudável, vivenciando formas de desenvolvimento das capacidades físicas básicas. - Refletir sobre a influência da mídia nas escolhas dos alunos, compreendendo criticamente as diferenças entre as práticas corporais verificadas na mídia e aquelas que podemos praticar no dia a dia. - Compreensão das relações entre as capacidades físicas e as práticas da cultura corporal de movimento. EDUCAÇÃO FISICA - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 3° BIMESTRE EIXO MEIO AMBIENTE E DIVERSIDADE CULTURAL COMPETÊNCIAS E HABILIDADES - Identificar, sistematizar, ampliar e aprofundar o conhecimento dos jogos (populares, de salão e esportivos) relacionando-os e entendendo a sua importância para o Lazer, a Educação, a Saúde, o Trabalho e na exploração de espaços existentes na comunidade; - Identificar os jogos e brincadeiras da comunidade local e Compreender a importância das brincadeiras na vida dos sujeitos. - Identificar, sistematizar, ampliar e aprofundar os Jogos (populares, de salão e esportivos) em eventos com a comunidade. EDUCAÇÃO FISICA - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 4° BIMESTRE EIXO ESTÉTICA DA LINGUAGEM CORPORAL COMPETÊNCIAS E HABILIDADES - Identificar, sistematizar, ampliar e aprofundar a dança a partir de sua classificação: clássica, teatral, erudita, popular, folclórica, de salão, de massa, contemporânea, de rua e outros. - Identificar, sistematizar, ampliar e aprofundar sequências coreográficas de dança contextualizadas por realidades percebidas do cotidiano vivido. - Identificar, sistematizar, ampliar e aprofundar nos festivais, mostras e eventos de cultura corporal, os diversos tipos de dança. ESTRUTURA CURRICULAR EDUCAÇÃO FISICA - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 2° BIMESTRE EIXO PRÁTICAS SOCIAIS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES - Identificar e vivenciar as práticas esportivas presentes em sua comunidade; - Atribuir sentido e significado ao esporte com relação à educação para o lazer, trabalho e saúde; - Identificar, sistematizar, ampliar e aprofundar atividades esportivas possíveis de serem realizadas em equipamentos/espaços de lazer e culturais existentes na comunidade. REFERÊNCIAS BROTTO, Fábio. Jogos cooperativos.Campinas: Editora Unicamp, [s.d.] COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo: Cortez, 1992. Educação Física / vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006. –248 p. ISBN: 85-85380-32-2 1. Educação física. 2. Ensino médio. 3. Esporte. 4. Dança. 5. Ginástica. 6. Jogos. 7. Lutas. I. Folhas. II. Material de apoio pedagógico. III. Material de apoio teórico. IV. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. V. Título. CDU 796+373.5 FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo:Paz e Terra, 1997 Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes curriculares para o ensino médio, 1999. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais: ensino médio, 2002. NAHAS, Markus V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 3. ed. Londrina: Midiograf, 2003. Parâmetros Curriculares de Educação Física – Educação de Jovens e Adultos/2013. Proposta Curricular do Estado de Pernambuco. Educação de Jovens e Adultos – Ensino Fundamental e Médio / 2013 Proposta Curricular Educação Física do Estado de Minas Gerais – CBC. Ensino Fundamental e Médio EJA Referencial Curricular do Estado de Rondônia. Educação de Jovens e Adultos – Ensino Fundamental e Médio – 2013. MATEMÁTICA APRESENTAÇÃO As propostas de Currículo Mínimo para o Ensino Fundamental (3ª e 4ª etapas) e Ensino Médio para Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Amapá está fundamentada nas Diretrizes e Parâmetros Curriculares Nacionais. Sua proposição busca construir um Currículo Mínimo na área de Matemática, buscando um ensino interdisciplinar e contextualizado. Neste trabalho busca-se estabelecer um prévio diagnóstico da situação de aprendizagem dos educandos da EJA, como forma de orientar a elaboração do planejamento educacional. A estrutura desta proposta de currículo está organizada em Eixos Temáticos e suas respectivas Habilidades e Competências, que certamente, estarão propensas às adaptações necessárias ao longo do tempo, uma vez que o trabalho curricular nunca estará pronto, carecendo ao longo de sua aplicação as necessárias adaptações que são impostas por uma realidade que sempre se modifica à medida que as transformações sociais norteiam o nosso modo de trabalhar com a educação. O Currículo Mínimo se propõe a harmonizar os diversos saberes presentes em uma rede de ensino múltipla e diversa, tendo na EJA um seguimento de ensino que carece de um olhar mais aprofundado e sensível por ter uma clientela que possui uma história de vida de exclusão. Finalmente,esta proposta será construída a cada dia por cada professor, cada aluno e demais agentes presentes na escola, fazendo a sua crítica construtiva, podando seus excessos e acrescentando a este currículo aquilo que não foi possível colocar neste documento. EMENTA Estabelece o desenvolvimento da compreensão dos conceitos matemáticos a partir das experiências em educação não formal ou escolar, na construção do raciocínio lógico e na resolução de problemas, através das relações interdisciplinares, com foco no cotidiano, na sociedade, no trabalho e na cultura, como práticas de autonomia e emancipação. OBJETIVO GERAL Que os educandos sejam capazes de: Valorizar a Matemática como instrumento para interpretar informações sobre o mundo, reconhecendo sua importância em nossa cultura, apreciando o caráter de jogo intelectual da Matemática, reconhecendo-o como estímulo à resolução de problemas, através de intervenções relacionadas à vida cotidiana, aplicando noções e procedimentos de resolução de problemas individual e coletivamente, de forma à aperfeiçoar a compreensão do espaço, identificando, representando e classificando formas geométricas, observando seus elementos, suas propriedades, coletando e analisando dados, construindo e interpretando tabelas e gráficos e suas relações. ESTRUTURA CURRICULAR MATEMATICA - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 1° BIMESTRE EIXO ARITMÉTICA E SUA APLICAÇÃO NO COTIDIANO HABILIDADES E COMPETÊNCIAS - Identificar, associar e adquirir conhecimento a partir de conceitos, representações, podendo enfatizar a matemática como cotidiano da sociedade e utilizá-la como instrumento de raciocínio, adequado o seu uso de acordo com cada situação do seu dia-a-dia; - Identificar e associar elementos dos conjuntos naturais e inteiros e suas representações simbólicas; - Reconhecer os diversos tipos de numerais e inteiros, do uso diário; o Reconhecer os elementos de uma operação, o seu resultado, aplicando essas habilidades na resolução de expressões e problemas; - Adquirir habilidades na resolução de expressões com números naturais e inteiros, seguindo alguns modelos ou por sua iniciativa própria; MATEMATICA - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 4° BIMESTRE EIXO INTRODUÇÃO A GEOMETRIA E A RELAÇÃO COM ESPAÇO FÍSICO E O TRABALHO HABILIDADES E COMPETÊNCIAS - Desenvolver a capacidade de medir áreas de figuras geométricas planas - Reconhecer grandezas como comprimento, capacidade, superfície, ângulo e tempo fazendo usos de terminologias próprias. ESTRUTURA CURRICULAR MATEMATICA - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 2° BIMESTRE EIXO ARITMÉTICA E SUA APLICAÇÃO NO COTIDIANO HABILIDADES E COMPETÊNCIAS - Assimilar o conceito de fração e numeração decimal, interpretar graficamente e realizar operações fundamentais; - Compreender e utilizar as regras do sistema de numeração decimal e fracionária; - Reconhecer e compreender o conceito de potencias e raiz quadrada e utilizar corretamente as técnicas fundamentais de resoluções. MATEMATICA - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 3° BIMESTRE EIXO INTRODUÇÃO A ÁLGEBRA: ABSTRAÇÃO E APLICAÇÃO PRATICA. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS - Reconhecer uma equação do 1º grau como uma equação com uma incógnita X e conjunto universo R que pode reduzida por meio de operações elementares à forma a X O. - Resolver algumas equações do primeiro grau. - Resolver problemas do primeiro grau com uma variável usando a equação do primeiro grau. - Reconhecer um sistema de equações do 1º grau com duas variáveis. - Resolver alguns sistemas de equações do primeiro grau com duas variáveis pelo método da substituição ou pelo método da adição. - Resolver problemas do primeiro grau com duas variáveis usando o sistema de equações. - Coletar, organizar e escrever dados que envolvam porcentagens; - Explorar a ideia de regra de três em situações problemas simples; - Identificar possíveis maneiras de cálculo e contabilização usando estratégias pessoais REFERÊNCIAS D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Da realidade à ação: reflexões sobre educação matemática. Campinas Unicamp, 1986 FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. PARRA, Cecilia & SAIZ, Ilma ( org). Didatica da matemática:reflexões psicopedagógicas. Porto Alegre. Artmed.1996. VYGOSTSKY, Lev S. Pensamento e linguagem. Lisboa, Antídoto, 1979. ÁREA DO CONHECIMENTO: CIÊNCIAS DA NATUREZA CIÊNCIAS E BIOLOGIA APRESENTAÇÃO Com a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s), em 1998, pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), uma série de mudanças foram propostas para a Educação Básica. Na área de Ciências da Natureza, essas mudanças, não só no conceito, mas também nos “procedimentos, atitudes e valores humanos”, que priorizem a compreensão do processo de produção do conhecimento cientifico e do desenvolvimento tecnológico contemporâneo, suas relações com as demais áreas da Ciência, seu papel na vida humana, sua presença no cotidiano e seus impactos na vida social. Na Educação de Jovens e Adultos, adota-se o Currículo Mínimo. Nessa estrutura, devem ser selecionados os conhecimentos do ensino formal, de alta relevância, considerados essenciais para que os alunos compreendam as questões científicas, tecnológicas e humanas, presentes na vida familiar, social e profissional de todos. O ensino de Ciências e Biologia na Educação de Jovens e Adultos – EJA, deve contribuir para que os discentes possam compreender o mundo em que vivem, os aspectos relacionais ao homem com o meio físico e ambiental, o conhecimento do próprio corpo, os hábitos ligados à saúde individual e coletiva, tomar decisões relacionadas à Ciência, Tecnologias, Sociedade e Ambiente e, agir em prol de uma sustentabilidade sócio ambiental do planeta e de uma melhor qualidade de vida para a humanidade. Este documento apresenta uma proposta de Currículo Mínimo de Ciências (para o Ensino Fundamental) e Biologia (para o Ensino Médio), para o público da Educação de Jovens e Adultos (EJA), construído coletivamente entre os técnicos do Núcleo de Assessoramento Técnico Pedagógico (NATEP) e do Núcleo de Educação de Jovens e Adultos (NEJA), da Secretaria de Estado da Educação do Amapá, e os professores das referidas disciplinas da Rede Estadual de ensino do Amapá. Assim, esta proposta objetiva orientar e apresentar aos professores da Rede Estadual de Ensino do Amapá, que atuam na EJA, o Currículo Mínimo de Ciências e Biologia, que foi estruturado para ser trabalhada bimestralmente, nos diferentes anos e séries do Ensino Fundamental e Médio, através de Eixos Temáticos, possibilitando ao professor a escolha mais adequada dos conteúdos, de acordo com a diversidade cultural dos alunos e com a realidade de cada escola/aluno. EMENTA 3ª etapa – Ciências Constituição e funcionamento de um ecossistema, com ênfase aos ecossistemas do Estado do Amapá. As relações ecológicas entre os organismos vivos num ambiente. Os elementos abióticos (água, ar e solo) e suas relações com os seres vivos e a saúde. Os biomas brasileiros e amapaenses e as relações estabelecidas com o modo de vida das populações. O homem como ser transformador do ambiente. O surgimento e a evolução da vida na Terra. A seleção natural e sua importância para o sucesso reprodutivo e adaptação de uma espécie. Classificação biológica dos seres vivos. Os seres vivos organizados em reinos. Vírus, um grupo sem reino. As características gerais, os aspectos econômicos e patológicos do reino Monera, Protoctista, Fungi, Vegetal e Animal. Os aspectos como controle biológico, plantas medicinais, biopirataria, patentes, transgênicos, transformações ambientais e os seres em riscode extinção. O desenvolvimento da vida na Terra. A relação do movimento do ar com fenômenos naturais. A importância dos conhecimentos sobre a previsão do tempo e sua relação com a vida. OBJETIVO GERAL - O ensino das Ciências na Educação de Jovens e Adultos visa desenvolver competências e habilidades que permitam ao aluno compreender o mundo que o cerca e sua relação com a vida e seus fenômenos, influenciado por um pensamento historicamente construído de forma crítica e atual; relacionando o conhecimento adquirido com o seu cotidiano, no sentido de melhoria da qualidade de vida, propiciando, assim, um aprendizado útil à vida e ao trabalho dentro da concepção e importância do desenvolvimento sustentável e a manutenção saudável do planeta Terra. - O ensino da Biologia na Educação de Jovens e Adultos está pautado no fenômeno da vida, ou seja, permite ao aluno compreender o mundo em que vive, o funcionamento dos ambientes, como a vida se mantém e se renova; contribuindo, assim, para a formação da cidadania, utilizando-se os conhecimentos de natureza científica, biológica e tecnológica de forma crítica e atual, além de promover o desenvolvimento de valores e atitudes relacionadas aos cuidados com a saúde, o corpo e o ambiente. ESTRUTURA CURRICULAR CIENCIAS - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 1° BIMESTRE EIXO VIDA E AMBIENTE; SER HUMANO E SAÚDE HABILIDADES E COMPETENCIAS - Reconhecer os diferentes tipos de ecossistemas brasileiros, em especial os do Estado do Amapá; - Identificar os componentes naturais e sociais dos ecossistemas; - Identificar métodos para obtenção de nutrientes e energia que variam entre os organismos, associando-os ao modo de vida e aos ambientes onde habitam; - Reconhecer os fatores de risco para o desequilíbrio na teia alimentar; - Elaborar propostas para a preservação das espécies e ambientes ameaçados; - Diferenciar e identificar as relações harmônicas e desarmônicas estabelecidas entre os seres vivos em um ambiente; - Compreender o papel da água para a vida e para a humanidade; - Discutir definição, formação e importância sócio-ambiental das bacias hidrográficas; - Analisar a trajetória da água e suas consequências para a saúde humana; - Compreender a relação existente entre o retorno de certas doenças, como a dengue, e o cuidado individual, coletivo e governamental com o ambiente; - Discutir as propriedades do ar e sua relação com a vida; - Discutir os problemas de poluição do ar, efeito estufa e degradação da camada de ozônio e suas consequências para os seres vivos; - Debater os métodos de conservação do solo utilizado pelo homem; - Discutir o papel do homem na degradação e agressão ao solo e suas consequências para o ambiente (desmatamento, queimada, erosão, contaminação, etc); - Reconhecer que recursos como água doce, ar e solo não são inesgotáveis; - Levantar os principais problemas ambientais de sua comunidade escolar e entorno; - Discutir possibilidades de intervenção regional, na busca de alternativas naturais e tecnológicas para a conservação do meio ambiente e manutenção dos recursos do planeta; - Conceituar bioma; - Conhecer os tipos de biomas existentes, reconhecendo os existentes no território brasileiro e sua importância; - Conhecer e identificar os biomas amapaenses, associando ao modo de vida das populações existente no Estado ESTRUTURA CURRICULAR CIENCIAS - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 2° BIMESTRE EIXO VIDA E AMBIENTE; MATÉRIA E ENERGIA HABILIDADES E COMPETENCIAS - Analisar as diferentes explicações sobre a existência da vida e do ser humano; - Compreender as ideias sobre a origem da vida, a organização dos materiais e os elementos químicos dispersos na atmosfera inicial; - Discutir o desenvolvimento da vida na Terra, a expansão pelos ecossistemas aquáticos e a conquista do ambiente terrestre; - Conhecer as teorias evolutivas; - Analisar a importância dos fosseis como marcos do processo evolutivo, elucidando as descobertas recentes feitas em regiões do Estado do Amapá; - Compreender a seleção natural através das evidencias adaptativas e das relações entre o sucesso reprodutivo de uma espécie e sua adaptação ao ambiente; - Reconhecer a diversidade de seres vivos existentes na biosfera, identificando diferenças morfológicas e relacionando-as, sempre que possível, aos aspectos evolutivos; - Perceber a necessidade do uso de critérios nos sistemas de classificação biológica como modo de organizar e sistematizar a diversidade dos seres vivos. CIENCIAS - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 3° BIMESTRE EIXO VIDA E AMBIENTE; SER HUMANO E SAÚDE; SOCIEDADE E TECNOLOGIA HABILIDADES E COMPETENCIAS - Entender a sistemática e a classificação como tentativas de ordenar a diversidade; - Relacionar as características dos seres vivos, classificando-os em reinos e principais categorias taxonômicas; - Discutir as diversidades biológicas, apontando para evolução, organização e adaptações; - Conhecer as características e organização dos vírus e o porquê da sua não inclusão dentro do reino de seres vivos; - Descrever as características gerais, aspectos econômicos e patologias dos principais grupos Monera, Protoctista, Fungi, Vegetal e Animal; - Discutir e apontar medidas preventivas no combate às doenças causadas pelos agentes patológicos (vírus, bactérias, protozoários, fungos e vermes); - Debater o impacto e a importância ecológica e econômica da ação humana e dos manejos sustentados; - Entender as relações entre os seres vivos e a saúde; - Discutir aspectos como controle biológico, plantas medicinais, biopirataria, patentes, transgênicos, transformações ambientais e seres em risco de extinção ESTRUTURA CURRICULAR REFERÊNCIAS AMAPÁ. Biologia e Prática Pedagógica. Estudo em Discussão, 2006. AMORIM, Antônio Carlos Rodrigues de. O que foge do olhar das reformas curriculares: nas aulas de Biologia, o professor como escritor das relações entre ciência, tecnologia e sociedade. Ciência & Educação, v.7, n.1, p. 47-65, 2001. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v7n1/04.pdf>. Acesso em: 20 de fev. 2015. CAIN, M. L.; BOWMAN, W. D.; HACKER, S. D. Ecologia. 1. ed. São Paulo: Artmed, 2012. CAMPOS, L. M. L.; DINIZ, R. E. S. A prática como fonte de aprendizagem e o saber da experiência: o que dizem professores de Ciências e de Biologia. Investigações em Ensino de Ciências, v.06(1), p. 79-96, abr. 2001 HAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E Biologia Vegetal. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2014. FUTUYMA, D. Biologia Evolutiva. Tradução de M. de Vivo. Ribeirão Preto – SP: Sociedade Brasileira de Genética/CNPq, 1992. GRIFFITHS, A.J.F. Introdução à Genética. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. JUNQUEIRA, J.; CARNEIRO, L.C. Biologia Celular e Molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. KRASILCHIK, Myriam. Prática de ensino de Biologia. 4. ed. São Paulo: EDUSP, 2004. KREUZER, H.; MASSEY, A. Engenharia Genética e Biotecnologia. 2. ed. São Paulo: Artmed, 2002. CIENCIAS - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 4° BIMESTRE EIXO TERRA E UNIVERSO; SOCIEDADE E TECNOLOGIA HABILIDADES E COMPETENCIAS - Compreender as zonas climáticas como resultado da forma esférica da Terra e de como os raios solares atingem o planeta, discutindo suas consequências para a vida no planeta; - Analisar as características da Terra que possibilitaram o desenvolvimento da vida; - Conhecer o que são massas de ar e como seu movimento pode ocasionar alteração no tempo de uma região; - Entender como o sentido da direção e a velocidade do vento são fundamentais para o estudo das condições do tempo e como o movimento do ar pode ocasionar fenômenos como ciclone, furacões, tornado e outros; - Compreender a importância do serviço das estações meteorológicas e como os dados do tempo podem contribuir para a prevenção de acidentes;- Reconhecer como as mudanças no tempo podem interferir em diversas atividades humanas, como a agricultura. MONTES CLAROS, Secretaria Municipal de Educação. Proposta Curricular do Sistema Municipal de Ensino de Montes Claros – Educação de Jovens e Adultos. Montes Claros/MG: 2012. MORAIS, Francisco Alexandro de. O ensino de Ciências e Biologia nas turmas de eja: experiências no município de Sorriso – MT. Revista Iberoamericana de Educacion, n.48/6, marzo de 2009. Disponível em: <http://www.rieoei.org/expe/2612Morais.pdf>. Acesso em: 20 de jun. 2015. MOREIRA, Adelson Fernandes; FERREIRA, Leonardo Augusto Gonçalves. Abordagem temática e contextos de vida em uma prática educativa em ciências e biologia na EJA. Ciênc. Educ. (Bauru), v. 17, n. 3, p. 603-624.2011. disponível em: <http://www.scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516- 73132011000300006&lng=pt&nrm=iso&tlng=en>.Acesso em:20dejun.2015. ODUM, E.P. Basic Ecology. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. ORR, E. T. Biologia dos Vertebrados. 5. ed. São Paulo: Editora Roca, 1986. PRIMACK. Biologia da Conservação. Londrina/PR: Editora Planta, 2001. SÃO PAULO, Governo do Estado. Proposta Curricular do Estado de São Paulo: Biologia.São Paulo: SEE, 2008. SÃO PAULO, Prefeitura do Município. Caderno de Orientações Didáticas para EJA. Ciências: Etapas Complementares e Final. São Paulo: SME, 2010. SECRETARIA de Educação do Distrito Federal. Currículo em movimento – Educação de Jovens e Adultos. 2013. Disponível em:<http://www.cre.se.df.gov.br/ascom/documentos/curric_mov/cad_curric/7eja.pdf>. Acesso em: 19 de jun. 2015. SNUSTAD, D.P.; SIMMONS, M.J. Fundamentos de Genética. 1. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. XAVIER, Márcia Cristina Fernandes; FREIRE, Alexandre de Sá; MORAES, Milton Ozório. A nova (moderna) Biologia e a Genética nos livros didáticos de Biologia no Ensino Médio.Ciencias & Educação, v.12, n. 3, p. 275-289. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ciedu/v12n3/03.pdf>. Acesso em: 20 de fev. 2015. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-73132011000300006&lng=pt&nrm=iso&tlng=en HISTÓRIA APRESENTAÇÃO A História passou a existir no Brasil, como disciplina escolar com a criação do Colégio Pedro II, em 1837. No mesmo ano, foi criado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), que instituiu a História como disciplina acadêmica. Foram construídos os programas escolares, os manuais didáticos e as orientações dos conteúdos que seriam ensinados, elaborados sob influência da História do positivismo e orientada pela linearidade dos fatos, pelo uso restrito dos documentos oficiais como fonte e verdade histórica e, por fim, pela perspectiva da valorização política dos heróis. A disciplina História limitava-se a narrativa de causas e consequências, deixando de verificar o processo histórico em volta dessa relação. Desde a sua instituição como disciplina, o seu ensino passou por um longo processo de permanência, mudanças e rupturas e, até mesmo em dados momentos, em contradições com a própria ciência. Assim, o ensino da disciplina História deve rejeitar a História trabalhada como verdade pronta e definitiva, atrelada uma única vertente do pensamento humano, sem diálogo com outras. A História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Também, se deve considerar como objeto de estudo, as relações dos seres humanos com os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época e local. Neste sentido, a disciplina História esta presente no currículo escolar para que o aluno possa compreender as ações e relações humanas (culturais, de trabalho e de poder) que compõem o processo histórico que é dinâmico, considerando a diversidade cultural e a memória da população local. O estudo da História na Educação Básica, na modalidade EJA deve partir das diferenças sociais e culturais existentes entre os alunos para que estes possam compreender o meio em que vivem, bem como sua própria história. Para tanto, é necessário explorar e ampliar as possibilidades de recortes temporais, de conceitos, de sujeitos e de suas experiências, favorecendo o aluno a elaborar conceitos que o ajudam a j refletir sobre processos históricos. Nesse contexto, foi elaborada a proposta do currículo minimo a ser adotado na rede estadual de ensino, na modalidade EJA. A elaboração desta proposta partiu da pesquisa realizada pela equipe nos currículos utilizados na rede, bem como em outros estados, além de pesquisa bibliográfica. EMENTA Dispõe sobre a proposta de currículo mínimo da disciplina História a ser trabalhada na rede estadual de ensino do Estado do Amapá, na modalidade da Educação de Jovens e Adultos - EJA, visando nortear os professores da disciplina História sobre os eixos a serem abordados em sala de aula. A construção histórica das comunidades, sociedades e seus processos de trabalho; A formação da cultura das civilizações; Relações entre as diversas sociedades e culturas; A história do Brasil e do Amapá; A análise de fontes e sua historicidade; Aspectos Sociais e Econômicos do Brasil. Desenvolver conceitos históricos contextualizados e interdisciplinares, mediante a articulação passado-presente, incorporando e (re)significando conteúdos e conhecimentos produzidos ao longo do Ens. Fundamental e na vivência do aluno: História: o tempo e o homem; Tempo físico e tempo histórico; Pluralidade e circularidade cultural; Identidade social (eu e o outro); Religiosidade e política; Hierarquização social; O mundo rural: ontem e hoje. Estado, poder e representatividade; A cultura e suas manifestações; Pluralidade e circularidade cultural. Estado, poder e representatividade; Construção de identidade nacional. Estado, poder e representatividade; Economia e trabalho; Vida e cotidiano social. ; Lutas e guerras; Revolução e reforma; Estado, nação e sociedade; Os direitos sociais e suas dimensões; Cultura e transformação; Ideologias e hegemonias; Nacionalismos e lutas sociais; Indústria cultural; Mídias e discursos; Ditadura e democracia; Lutas e tensões políticas; Estado, poder e representatividade; Cultura e resistência; Globalização e exclusão social; Neoliberalismo; História: continuidade e reconstruções. OBJETIVO GERAL Desenvolver no aluno a capacidade de identificar os processos históricos e reconhecer as relações de poder existente entre eles, de modo que sejam capazes de se constituírem sujeitos críticos, protagonistas de sua própria história. ESTRUTURA CURRICULAR HISTORIA - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 1° BIMESTRE EIXO COMPREENSÃO DA HISTÓRIA HABILIDADES E COMPETENCIAS - Compreender a noção de História - Analisar o conceito de fonte histórica: suas diferenças e a natureza especifica de cada uma delas - Identificar diversas formas de medidas do tempo. EIXO ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO EM SOCIEDADE HABILIDADES E COMPETENCIAS - Reconhecer o homem como resultado do processo evolutivo; - Comparar as diversas características das primeiras sociedades coletoras e produtoras; - Compreender conceitos e noções de nomadismo, sedentarismo e divisão do trabalho. EIXO CIVILIZAÇÕES DA ANTIGUIDADE: EGITO E MESOPOTÂMIA HABILIDADES E COMPETENCIAS - Compreender o conceito de civilização; - Compreender a importância dos recursos naturais na formação das sociedades; - Analisar as semelhanças e diferenças entre as aldeias e as primeiras cidades, em termos tecnológicos, culturais e estruturais; - Analisar narrativas mitológicas (escritas e iconográficas); - Contextualizar a relaçãoentre política e religião, na formação das primeiras cidades e dos impérios teocráticos do mundo antigo; - Compreender os conceitos e noções de politeísmo e escravidão HISTORIA - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 3° BIMESTRE EIXO A SOCIEDADE FEUDAL HABILIDADES E COMPETENCIAS - Compreender as relações de trabalho na Idade Média; - Analisar as relações de poder na sociedade estamental; - Entender o papel da Igreja na concepção de mundo da sociedade medieval; - Identificar os elementos da crise do século XV. EIXO RENASCIMENTO HABILIDADES E COMPETENCIAS - Compreender os princípios norteadores do pensamento renascentista; - Entender o Renascimento no contexto da transição do período Medieval para o Moderno. EIXO REFORMAS RELIGIOSAS: LUTERANISMO, CALVINISMO, ANGLICANISMO E CONTRA-REFORMA HABILIDADES E COMPETENCIAS - Identificar as principais ideias Protestantes; - Compreender a dimensão política das Reformas Religiosas; - Promover o desenvolvimento de atitudes de respeito e tolerância à diversidade religiosa EIXO FORMAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS MODERNOS: ABSOLUTISMO E MERCANTILISMO HABILIDADES E COMPETENCIAS - Compreender o processo de concentração dos poderes nas mãos do rei; - Discutir o conceito de Estado Moderno; - Analisar as práticas mercantilistas. HISTORIA - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 2° BIMESTRE EIXO A ANTIGUIDADE CLÁSSICA E GRECIA HABILIDADES E COMPETENCIAS - Compreender os conceitos e noções de cidade-Estado (polis) e democracia, escravidão e politeísmo; - Perceber a contribuição do comércio marítimo para formação da civilização ocidental; - Compreender a influência da cultura grega na formação do Mundo Ocidental; - Comparar as narrativas míticas e o pensamento filosófico grego. EIXO A ANTIGUIDADE CLÁSSICA II: ROMA HABILIDADES E COMPETENCIAS - Compreender o conceito de República e Império; - Identificar os diferentes grupos sociais e suas relações em Roma; - Comparar as diversas lutas sociais na República e no Império; - Compreender conceito de cidadania; - Contextualizar o surgimento do Cristianismo e sua expansão; - Perceber as visões greco-romanas em relação ao “outro” e estimular o respeito à diversidade cultural. HISTORIA - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 4° BIMESTRE EIXO EXPANSÃO MARÍTIMA HABILIDADES E COMPETENCIAS - Relacionar o Mercantilismo com a Expansão Marítima; - Relacionar a Expansão Marítima ao Renascimento identificando a importância da técnica e da tecnologia; - Correlacionar a Expansão Marítima à conquista de diversos povos e a apropriação de novos territórios. EIXO O ENCONTRO DE CULTURAS: ÁFRICA E AMÉRICA HABILIDADES E COMPETENCIAS - Caracterizar as sociedades africanas e americanas, valorizando a diversidade dos patrimônios etnoculturais; - Desenvolver atitudes de respeito e tolerância às diversidades e diferenças culturais. EIXO A COLONIZAÇÃO EUROPEIA NA AMÉRICA: A AMÉRICA ESPANHOLA E A AMÉRICA INGLESA HABILIDADES E COMPETENCIAS - Compreender as relações político-administrativas no período colonial; - Entender o processo de ocupação do território colonial; - Identificar elementos da cultura brasileira atual relacionando-os ao processo histórico de formação da nossa sociedade. EIXO A AMÉRICA PORTUGUESA HABILIDADES E COMPETENCIAS - Compreender as relações político-administrativas no período colonial; - Entender o processo de ocupação do território colonial; - Identificar elementos da cultura brasileira atual relacionando-os ao processo histórico de formação da nossa sociedade. ESTRUTURA CURRICULAR REFERÊNCIAS ABREU, Adriana & EMANUEL, Herbert. Macapá – A capital do meio do meio do mundo. São Paulo. Editora Cortez, 2008. AQUINO, Rubim. História das Sociedades. Ed. ao livro técnico, 1980. CAMILO. Janaína. Homens e pedras do desenho das fronteiras. A construção da Fortaleza de São José de Macapá (1764-1782). Brasília. Senado Federal, Conselho Editorial, 2009. GRECES. Crescimento do Jovem na Comunidade Cristã. Ed. salesiana, 1992. MOCELLIN, Renato. Para Aprender a História. Editora do Brasil, 1997. MORAIS, Paulo Dias & MORAIS, Jurandir Dias. O AMAPA EM PESPECTIVA. Editora Gráfica J.M. Macapá – AP-2005. PRIORE, Mary Del & VENÂNCIO, Renato Pinto. LIVRO DE OURO DA HISTORIA DO BRASIL e Renato Pinto Venâncio. Editora Ediouro. R.J, Rio de Janeiro REIS, Athur Cézar Ferreira. Limites e demarcações na Amazônia. Cecut. RODRIGUES, Joelma Éster. História em documento: imagem e texto. 2° Ed. – São Paulo. SANTOS, Fernando Rodrigues. História do Amapá: da autonomia territorial ao fim do janarismo-1943 a 1970. Belém: Grafinorte Ind. E Comércio, 2006. GEOGRAFIA APRESENTAÇÃO O currículo de geografia sofreu transformações desde a institucionalização da geografia como disciplina. Pode-se destacar três momentos: o período tradicional, no qual se privilegiou a geografia física, revelando seu caráter positivista e funcional, marcada pelo padrão natureza-homem-economia. O segundo momento, iniciado em meados da década de 80, a geografia tradicional passou a sofrer críticas baseadas na teoria marxista e esse fato influenciou diretamente os conteúdos curriculares da geografia na escola, mas não foi capaz de romper com a estrutura natureza-homem-economia. No entanto, propõe que se estude o espaço físico de forma integrada, envolvendo o humano e econômico em sua dimensão social e histórica. Essas mudanças provocaram a inserção de novos conteúdos no currículo da disciplina. O terceiro momento seria marcado não por uma desvinculação dos anteriores, na realidade, seria um aperfeiçoamento do segundo. No qual a geografia teve seus conteúdos alargados e por ganhar esse caráter dinâmico, passou a abordar temas até então considerados exclusivos de outras ciências como a história, economia e sociologia. Os conteúdos da disciplina geografia passaram a ter dimensões que ultrapassaram os limites, até então bem definidos, da geografia. A marca deste período seria a interdisciplinaridade, que permita ao aluno enxergar o espaço físico como um todo, onde ocorre as interações históricas, culturais, sociais e naturais, a partir da construção de conceitos como território, espaço, região, paisagem, natureza e sociedade. Nesse sentido, construir um currículo que tenha esse caráter interdisciplinar e que possibilite o aluno analisar seu espaço de forma crítica é um desafio, pois propor conteúdo a serem trabalhos em sala de aula exige o cuidado e a sensibilidade para não formar um currículo que tenha um fim em sim mesmo. A seleção de conteúdos deve atender a uma finalidade maior que é despertar o senso crítico no aluno. Durante a construção da proposta de um currículo mínimo da disciplina geografia para a modalidade da Educação de Jovens e Adultos da rede estadual de ensino do Estado do Amapá tivemos algumas dificuldades como tempo e a necessidade de dialogar com outros pares, mas buscamos utilizar o que já vem sendo trabalhado em sala, bem como ousamos propor novas formas de pensar e compreender a organização do espaço vivido pelo aluno da EJA. Além desta preocupação em escolher temas que despertem o senso crítico do aluno, também se pensou na seleção de conteúdos como forma de atrair a atenção do aluno, haja vista que é expressiva a evasão escolar nessa modalidade. Assim, elegeu-se eixos que permitam o aluno se enxergar dentro deste espaço como sujeito que contribui para as transformações do meio em que vive. Nesse contexto, foi elaborada a proposta do currículo mínimo a ser adotado na rede estadual de ensino, na modalidade EJA. A elaboração desta proposta partiu da pesquisa realizada pela equipe nos currículosutilizados na rede, bem como em outros estados, além de pesquisa bibliográfica. EMENTA Dispõe sobre a proposta de currículo mínimo da disciplina Geografia a ser trabalhada na rede estadual de ensino do Estado do Amapá, na modalidade da Educação de Jovens e Adultos - EJA, visando nortear os professores da disciplina História sobre os eixos a serem abordados em sala de aula. OBJETIVO GERAL Desenvolver no aluno atitudes cognitivas e sensoriais (refletir, criticar, sentir) para que o mesmo possa agir conscientemente nesse espaço integrado que hoje vivemos GEOGRAFIA - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 1° BIMESTRE EIXO ANÁLISE DAS PAISAGENS GEOGRÁFICAS HABILIDADES E COMPETENCIAS - Identificar a partir de fotos, trabalhos de campo e entrevistas de moradores as principais características e dos atores envolvidos no processo de produção do espaço vivido pelo aluno. - reconhecer com base em relatos, fotos, desenhos, redação, construção de mapas mentais etc, aspectos que revelam a identidade do aluno com seu lugar de vivência (a escola, o bairro, a cidade) - Identificar, através da observação de fotos, trabalhos de campo, filmes etc, as marcas da ação humana que distinguem as paisagens terrestres. - Reconhecer, em fotos, trabalhos de campo, filmes etc, as impressões deixadas pelas sociedades humanas na paisagem através dos tempos. - Reconhecer a importância do trabalho humano na transformação do espaço geográfico, identificando e diferenciando as principais atividades econômicas desenvolvidas pelo homem. - Identificar as paisagens vegetais e relacioná-las aos tipos climáticos existentes. - identificar e diferenciar os biomas terrestres, em fotos, filmes, etc, destacando as dinâmicas características de cada um. GEOGRAFIA - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 2° BIMESTRE EIXO ORIENTAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E AS DIVERSAS REPRESENTAÇÕES CARTOGRÁFICAS HABILIDADES E COMPETENCIAS - Do desenho ao mapa: reconhecer os elementos do mapa (título, legenda, norte geográfico/rosa dos ventos, coordenadas, escala) e sua importância para a leitura de mapas, através da construção de mapas mentais e/ou da análise de mapas antigos e atuais. - Localizar pontos na superfície terrestre, através da leitura de mapas e utilização do sistema de coordenadas geográficas. - Identificar a orientação na superfície terrestre com base na utilização de elementos da natureza e dos pontos cardeais. - Ler mapas, de base e temáticos, para reconhecimento da importância da cartografia como instrumental de análise socioespacial. - Reconhecer, através da observação de esquemas, filmes didáticos, experiências, as especificidades dos movimentos da Terra (rotação e translação) e identificar sua relação com a definição de dias e noites e as estações do ano ESTRUTURA CURRICULAR GEOGRAFIA - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 3° BIMESTRE EIXO ESTRUTURA INTERNA DA TERRA HABILIDADES E COMPETENCIAS - Reconhecer a estrutura interna da Terra e identificar sua relação com a formação do relevo terrestre, falhas, dobramentos, e a ocorrência de fenômenos naturais, a partir da observação de esquemas, filmes didáticos etc. - Entender os movimentos das placas tectônicas e a Teoria da Deriva Continental. - Entender o surgimento dos abalos sísmicos, tsunamis GEOGRAFIA - 3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 4° BIMESTRE EIXO SOCIEDADE E NATUREZA NA PERSPECTIVA AMBIENTAL HABILIDADES E COMPETENCIAS - Reconhecer o homem como elemento da natureza, através da leitura e textos, observação de fotos etc. - Identificar os efeitos mútuos e reversos da ação humana, a partir da leitura de reportagens, filmes etc, em relação às dinâmicas naturais. - Identificar, a partir de relatos dos alunos, da leitura de reportagens etc, os principais problemas ambientais (enchentes, deslizamentos, contaminação do solo, poluição da água, etc.) - Elencar, a partir da leitura de reportagens, relatórios oficiais etc, as medidas adotadas no sentido de solucionar ou minimizar estes problemas. - Compreender o significado de desenvolvimento sustentável e identificar as possibilidades de interação homem-meio a partir desta proposição ESTRUTURA CURRICULAR REFERÊNCIAS AGUIAR, J. S. Educação Inclusiva: Jogos para o ensino de conceitos. Campinas: Papirus,2013 ALENTEJANO, Paulo R.R.; ROCHA-LEÃO, Otávio M. O trabalho de campo, uma ferramenta essencial para os geógrafos ou um instrumento banalizado? Boletim Paulista de Geografia. São Paulo: AGB/SP n.84.pp.51-67, jul.2006 ALMEIDA, R. D. Cartografia Escolar. São Paulo: Contexto, 2008. ALMEIDA, R. D. Do Desenho ao Mapa: Iniciação cartográfica na escola. São Paulo: Contexto, 2006. ANTONELLO, I.; MOURA, J. D. P.; TSUKAMOTO, R. Y. Múltiplas Geografias: ensino- pesquisa-reflexão. Vol. II, Londrina: Ed. Humanidades, 2005. ANTONELLO, I.; MOURA, J. D. P.; TSUKAMOTO, R. Y. Múltiplas Geografias: ensino- pesquisa-reflexão. Vol. III, Londrina: Ed. Humanidades, 2006. ARCHELA, R. S.; CALVENTE, M. C. M. H. Ensino de Geografia: tecnologias digitais e outras técnicas passo a passo. Londrina: Eduel, 2008. DINIZ, Flávio G; ARAÚJO, Thyago F. de. O uso de filmes no ensino de geografia: uma discussão sobre a representação da África.10ºEncontro Nacional de Prática de Ensino em Geografia, Porto Alegre: 2009. FRANCISCHETT, M. N. A Cartografia no Ensino de Geografia: construindo os caminhos do cotidiano. Rio de Janeiro: Litteris Ed.: Kroart, 2002. FRANCISCHETT, M. N. A Cartografia no ensino de Geografia: aprendizagem mediada. Cascavel: EDUNIOESTE, 2004. VESENTINI, J. W. (Org.) Geografia e Ensino: texto críticos. Campinas: Papirus, 1989 VESENTINI, J. W. (Org.) O Ensino de Geografia no Século XXI. Campinas: Papirus,2004 ENSINO RELIGIOSO APRESENTAÇÃO O Ensino Religioso oferecido nas escolas da Rede Pública do Estado do Amapá, tem caráter epistemológico centrado no fenômeno religioso. É fundamentado no Art. 210 da Constituição Federal, 1988; na Lei nº 9475/97 (2009), que deu nova redação ao Art. 33 da Lei 9394/96 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1988; 1996). A nível estadual, é garantido através da Constituição Estado do Amapá, em seu Art. 283, § 5º e na Resolução nº 14/06- CEE/AP, na EJA, a disciplina é respaldada na Resolução 27, Art. 18, § 4º e 5º (AMAPÁ, 1991; 2006; 2015). A regulamentação assegura o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil e do Amapá, vedadas quaisquer formas de proselitismo. Devendo a escola estabelecer articulação entre o Ensino Fundamental e a Vida Cidadã, através de seus vários aspectos como: Saúde, Educação Sexual, Educação Ambiental, Educação para o Trânsito, Vida Familiar e Social, Trabalho, Cultura, Linguagens, Ciências e Tecnologia. O Ensino Religioso na escola não visa a doutrinação, tão pouco, impor rituais ou orações, mas o saber sobre o fenômeno religioso, as sociedades humanas e sobre autoconhecimento. O Ensino Religioso deve proporcionar uma metodologia dialógica e proativa, essencialmente interdisciplinar, em que todos têm direito à voz e se educam mutuamente (FREIRE, 1996), que promova a síntese entre a fé e cultura, com analise dos conhecimentos contemporâneos sob a ótica da relação com o transcendente, promovendo uma reflexão sobre a religiosidade no cotidiano. Porem, é preciso interpenetrar teoria e prática adequando as atividades, textos e linguagens aos educandos da EJA, buscando respeitar suas limitações e histórias de vida já construídas; cultivando esperanças naquilo que a escola precisa desenvolver no educando: capacidade de observação, reflexão,criação, discernimento, julgamento, comunicação, convpivio, cooperação, decisão e ação frente à realidade ao longo da vida. EMENTA De forma pedagógica, os conteúdos de Ensino Religioso são propostos, partindo do fenômeno religioso, conhecimento a qual os educandos tem acesso fora da escola por meio da cultura da comunicação, da observação do meio ambiente ou da experiência familiar. - Identidade e fundamentos do Ensino Religioso - Eu, ser social e histórico - História das religiões - Ethos - Espaços sagrados - Símbolos e identidades religiosas - Religião e meo ambiente - Cultura religiosa amapaense - Respostas norteadoras do sentido da vida - Mitos e ritos nas culturas religiosas - As manifestações do transcendente - Os gêneros nas tradições religiosas - A saúde e a doença nas tradições religiosas Os eixos e conteúdos do Ensino Religioso apresentam proposta educativa que ultrapassam a estrutura institucional das tradições religiosas, percebendo o “ ser humano como um ser transcendente”. OBJETIVO GERAL O Ensino Religioso como parte da educação cidadã, visa desenvolver o saber cientifico e a humanização, a superação de preconceitos e rivalidades derivados da ignorância ante as múltiplas formas de crer ou não, como consequência do fenômeno religioso e expressão da consciência e da resposta pessoal e comunitária; fomentando o respeito a diversidade religiosa de cada cultura. ESTRUTURA CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO -3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 4° BIMESTRE EIXO MITOS E RITOS NAS CULTURAS RELIGIOSAS HABILIDADES E COMPETENCIAS - Analisar as narrativas das tradições religiosas e suas liturgias. ENSINO RELIGIOSO -3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL !° BIMESTRE EIXO CULTURA RELIGIOSA AMAPAENSE HABILIDADES COMPETENCIAS - Aprofundar e valorizar a cultura religiosa Amapaense em suas especificidades e contribuições para a cultura Brasileira. ENSINO RELIGIOSO -3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 2° BIMESTRE EIXO RESPOSTAS NORTEADORAS DO SENTIDO DA VIDA HABILIDADES COMPETENCIAS - Oportunizar o conhecimento das diferentes manifestações religiosas como entendimento da morte ENSINO RELIGIOSO -3ª ETAPA – ENS. FUNDAMENTAL 3° BIMESTRE EIXO PERSPECTIVAS RELIGIOSAS NA CONTEMPORANEIDADE HABILIDADES E COMPETENCIAS - Dialogar com as perspectivas religiosas na realidade contemporânea, promovendo a tolerância e o respeito mútuo. REFERÊNCIAS AMAPÁ. Constituição do Estado do Amapá. Macapá, Assembleia Legislativa, 1991. ______. Resolução nº 14/2006. Dispõe sobre a oferta do ensino religioso no nível fundamental do sistema educacional do estado do Amapá. Conselho do Estado do Amapá,Macapá, 2006. ______. Resolução nº 27/2015. Fixa normas para a educação de jovens e adultos (EJA) no Sistema Estadual de Ensino do Amapá e revoga a resolução nº 026/2013-CEE/AP. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1988. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Ministério da Educação, Brasília, DF, 1996. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. Parâmetros Curriculares Nacionais– Ensino Religioso/Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso, São Paulo: Mundo Mirin, 2009 ESTUDOS AMAPAENSES E AMAZÔNICOS APRESENTAÇÃO A proposta elaborada do componente curricular Estudos Amapaenses e Amazônicos para o ensino da EJA (Educação de Jovens e Adultos) de 3° Etapa e 4º Etapa, vem contextualizar conhecimentos específico regional e local, mais não exclui o contexto global. O referido componente vem contribuir para formação de identidade, amazonense e amapaense, oportunizando uma nova visão de sua realidade, onde esse cidadão venha participar ativamente do meio em que vive e valorizar o que é dessas terras tucujus. O componente curricular Estudos Amazônicos e Amapaenses vem atender aquela parte do currículo que trata da particularidade de cada região brasileira. Diferente dos Componentes da Base Nacional Comum, componente Estudos Amapaenses, atende a parte diversificada na qual vem referendar as características curriculares do Estado do Amapá, que é localizado na Região Amazônica O referido componente, também vem com a proposta de buscar despertar o interesse para esse maior patrimônio natural do planeta Terra, a Amazônia, que faz parte do território brasileiro, um novo olhar ao que é nosso, do povo amapaense, expressadas, representadas por meio da arte, arquitetura, musica, tradições, saberes, costumes, culinária, os movimentos religiosos etc...Da história dos antepassados, e sendo fundamental para esse processo educacional o respeito e valorização ao que alunos dessa modalidade já trazem de conhecimento. Vem enfocar também, o reconhecimento dessa história, das etnias, índio, negros e brancos, pertencentes na construção do Estado do Amapá, promovendo a inserção significativa desses grupos étnicos O Amapá apresenta referencias importantes que fazem parte de seu patrimônio histórico-cultural, Fortaleza de São José de Macapá, construída as margens esquerda do rio Amazonas, defesa territorial (19 de março de 1782); o Marabaixo; História de Mazagão velho, onde ocorre a Festa de São Tiago; Divisão hemisférica o Marco Zero do Equador; Museu Sacaca; Suas lendas , Igreja de São José de Macapá, ordem religiosa que iniciou a catequese na Amazônia, inaugurada no dia 6 de março de 1671; A Pororoca, fenômeno natural produzido pelo encontro das correntes fluviais, do maior rio do mundo, o nosso Amazonas e o grande oceano Atlântico; etc. Fazem parte dessa herança da sociedade amapaense, herança território região amazônica, e brasileira. Isso vem ser uma pequena parte destas riquezas para serem conhecidas, reconhecidas existentes em terras tucujus. O objetivo desse componente visa desenvolver um trabalho valoroso e significativo para formação dos os alunos da EJA, através de conhecimentos que correspondam a questão regional, local, desenvolva uma consciência para sua vida e para a vida visando, inclusive o reconhecimento de suas possibilidades para contribuir na resolução dos problemas locais e instigar o sentimento de pertencimento desses alunos pela seu Estado. A importância desse componente para a educação de jovens e adultos-EJA, incide na própria reciprocidade entre os conteúdos que contemplam o componente e o próprio legado de vida dos alunos da EJA. O saber local enriquecerá e ampliará o universo acadêmico do aluno e fortalecerá sua participação no referido componente curricular. Conhecer para preservar, preservar para conhecer eis o nosso desafio. EMENTA Contextualizar a Amazônia e Amapá, sua história, espaço geográfico, sua estruturação, sua formação, abrangendo também aspectos peculiares da vida desses povos, a diversidade étnico-cultural, sua biodiversidade, sua magia, sua exuberância e suas riquezas as quais devem ser preservadas OBJETIVO Oferecer conteúdos significativos para os alunos, de preferência, vivenciados no seu cotidiano comunitário, enfim que tenha concretude em suas vidas e que ao ser socializado provoque o interesse, amplie seus conhecimentos e contribua para melhorar e solucionar questões coletivas. Promover a valorização histórica e cultural das diversidades regionais e étnicos/raciais, de modo que promova a divulgação e produção de conhecimentos,a formação de atitudes, posturas que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento. ESTRUTURA CURRICULAR EST. AMAPAENSE E AMAZONICO - 3ª ETAPA- ENS. FUNDAMENTAL 1º BIMESTRE EIXO TEMÁTICO ESPAÇO GEOGRÁFICO, MAPAS; REGISTROS VISUAL, SONORO E ORAL; DOCUMENTOS HISTÓRICOS; PRODUÇÕES ARTESANAIS DE ARTEFATOS, DOCUMENTÁRIOS E FILMES. HABILIDADES E COMPETÊNCIAS - Reconhecer a localização geográfica da Amazônia na superfície terrestre, identificando seus limites naturais a partir da leitura e produção de mapas; - Conhecer o bioma Amazônico, seu tipo climático, formações vegetais, relevo e bacias hidrográficas a partir da observação e análise de imagens documentários, filmes e interpretações de mapas. EST. AMAPAENSE E AMAZONICO - 3ª ETAPA- ENS. FUNDAMENTAL 2º BIMESTRE EIXO TEMÁTICO OS PRIMEIROS HABITANTES DA AMAZÔNIA HABILIDADES E COMPETÊNCIAS - Identificar as marcas ainda visíveis deixadas pelos povos que habitavam a região amazônica (Sambaquis, geoglifos, megalíticos, tesos, arte rupestre) e seu significado para a construção de sua história a partir da observação de imagens e documentários; - Conhecer a forma de organização dos grupos humanos e sua interação com o meio ambiente através da utilização de técnicas primária de subsistência e a produção de artefatos orgânicos e inorgânicos; - Compreender que através da observação e interação com o meio houve a sistematização na utilização de elementos da flora e fauna para a produção de alimentos e a prevenção e tratamento de doenças; EST. AMAPAENSE E AMAZONICO - 3ª ETAPA- ENS. FUNDAMENTAL 3º BIMESTRE EIXO TEMÁTICO O AMAPÁ NO PERÍODO COLONIAL HABILIDADES E COMPETÊNCIAS - Identificar as estratégias de consolidação do domínio português em terras amapaenses e os conflitos dele gerado; - Analisar as diversas formas de ocupação da região, levando em consideração a política colonialista e as relações sociais, econômicas, políticas e culturais que se formaram; - Conhecer que a formação da cidade de Macapá deu-se em meio ao esforço dos portugueses para garantir sua posse, aos conflitos indígenas para proteger seus domínios e o deslocamento dos religiosos, militares, escravizados africanos e açorianos; - Relacionar a origem e formação da vila de Mazagão com a colônia Portuguesa Africana; ESTRUTURA CURRICULAR REFERÊNCIAS AIROZA, Otávio Viana. MOURÃO, Leila. SANTANA, Stela Rodrigues. Coleção estudos Amazônicos; v.1. As marcas da Amazônia Antiga. 1ª edição, Belém – PA, Samauma Editorial, 2012. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais. Geografia. Ministério da Educação, Brasília, DF: 2002. CAMBRAIA, Paulo. LOBATO, Sidney. Rios de Histórias: ensaios de história do Amapá e da Amazônia. 1ª ed. Editora Multifoco, RJ, 2013. LINS, Cristóvão. Amazônia as raízes do atraso. Rio de Janeiro: Daudt Design Editora, 2012. MORAIS, Paulo Dias. Amapá: lendas regionais – 2ª ed. Macapá – Ap., JM Gráfica, 2009. MORAIS, Paulo Dias. Governadores do Amapá: principais realizações. Macapá – Ap., JM Gráfica, 2005. MORAIS, Paulo Dias. História do Amapá: o passado é o espelho do presente. Macapá – Ap., JM Gráfica, 2009. MORAIS, Paulo Dias. MORAIS, Jurandir Dias. Geografia do Amapá: Macapá – AP, JM Editora Gráfica, 2011. MORAIS, Paulo Dias. MORAIS, Jurandir Dias. História e Geografia do Amapá em perspectiva – Municípios do Amapá. Macapá – AP, JM Editora Gráfica, 2009. MORAIS, Paulo Dias. ROSÁRIO, Ivoneide Santos do. Amapá: de Capitania a Território. Macapá – Ap., JM Gráfica, 1999. EST. AMAPAENSE E AMAZONICO - 3ª ETAPA- ENS. FUNDAMENTAL 4º BIMESTRE EIXO TEMÁTICO PATRIMÔNIO CULTURAL MATERIAL E IMATERIAL HABILIDADES E COMPETÊNCIAS - Refletir a importância cultural do índio, negro e branco na formação da sociedade amapaense e no desenvolvimento das vilas e cidades; - Reconhecer na arquitetura local expressões visíveis da cultura social amapaense e nos movimentos folclóricos e religiosos a preservação de valores que constituem em reflexos históricos; - Valorizar a cultura local através de uma investigação sobre o patrimônio cultural local registrado por meio da linguagem fotográfica. MORAIS, Paulo Dias. ROSÁRIO, Ivoneide Santos do. MORAIS, Jurandir Dias. O Amapá na mira estrangeira: dos primórdios do lugar ao lado suíço. Macapá-Amapá: JM gráfica. 2006 MORAIS, Paulo Dias; DEUS, Maria José Silva de. Amapá: Lendas Regionais. 2ª ed. Macapá-AP: JM Editora Gráfica, 2009. NUNES FILHO, Edinaldo Pinheiro. Pesquisa Arqueológica no Amapá. Amapá – Macapá: 2ª ed. Gráfica B-A-BÁ, 2005. RAIOL, Osvaldino da Silva. A utopia da terra na fronteira da Amazônia; A geopolítica e o conflito pela posse da terra no Amapá. Macapá – AP, Editora Gráfica O DIA Ltda, 1992. SANTOS, Antônio Carlos Rodrigues dos. Geografia do Amapá: A Reprodução do Espaço Amapaense e seus Contrastes. 3ª ed. Macapá – AP, gráfica RVS, 2005. SANTOS, Fernando Rodrigues dos. História da Conquista do Amapá. Fortaleza: Premius, 2013. SANTOS, Milton. A natureza do espaço. São Paulo: Hucitec, 1996.