Prévia do material em texto
Imposto sobre operações relativas a circulação de mercadorias e serviços de transportes intermunicipais e interestaduais e comunicações - ICMS Professor: Ms. Leni Regina Segura 2 Conceito Tributos indiretos são aqueles que incidem sobre os produtos e serviços que as pessoas consomem. São cobrados de produtores e comerciantes, porém acabam atingindo indiretamente os consumidores, pois são repassados para os preços destes produtos e serviços (“repercussão”) 3 Conceito ICMS Competência Estadual 26 Estados e o DF Art. 155, II da CF Competência Extraordinária Da União Art. 154, II, CF Competência do Senado Art. 155,§2º, IV e V, CF Função Fiscal - Proporcional Plurifásico – Sobre o Valor Agregado Real: Condições da Pessoa São Irrelevantes Proporcional: Caráter fiscal 4 Conceitoo • Competência Tributária e Capacidade Contributiva • Legalidade • Anterioridade e Regra da Noventena • Seletividade • Não cumulatividade 5 Princípios Básicos • Competência Tributária e Capacidade Contributiva • Legalidade • Anterioridade e Regra da Noventena • Seletividade • Não cumulatividade 6 Fato Gerador: Circulação de Mercadorias O fato gerador do ICMS é a Circulação de Mercadorias ou a prestação de serviços interestadual ou intermunicipal de transporte e de comunicação, ainda que iniciado no exterior 7 Fato Gerador: Circulação de Mercadorias Circulação de Mercadorias: Considera-se ocorrido o fato gerador no momento da saída da mercadoria do estabelecimento do contribuinte, ainda que para estabelecimento do mesmo contribuinte 8 Fato Gerador: Circulação de Mercadorias Circulação de Mercadorias: Considera-se ocorrido o fato gerador no momento da saída da mercadoria do estabelecimento do contribuinte, ainda que para estabelecimento do mesmo contribuinte 9 Fato Gerador: Circulação de Mercadorias • O fato gerador ocorre qualquer que seja a natureza jurídica que provoque a saída da mercadoria: venda, transferência de matriz para filial, permuta ou doação. • O que faz nascer a obrigatoriedade de pagar o ICMS não é o negócio jurídico da venda da mercadoria. Mas o fato de saída das mercadorias do estabelecimento, o que pode ocorrer sem que seja realizada uma venda. 10 Fato Gerador: Circulação de Mercadorias • O fato gerador ocorre qualquer que seja a natureza jurídica que provoque a saída da mercadoria: venda, transferência de matriz para filial, permuta ou doação. • O que faz nascer a obrigatoriedade de pagar o ICMS não é o negócio jurídico da venda da mercadoria. Mas o fato de saída das mercadorias do estabelecimento, o que pode ocorrer sem que seja realizada uma venda. 11 Fato Gerador: Exercício 1 A empresa Alfa firmou com a empresa Beta contrato para produção e entrega de 5.000 unidades de produtos “X” no dia 01 abril de abril. As unidades foram produzidas nos meses de fevereiro e março, saíram do estabelecimento de Alfa no dia 31/03 e chegaram à empresa Beta no dia 01/04. O pagamento foi combinado para o dia 05/05 e foi devidamente efetuado por Beta. Quando o ocorreu o fato gerador do ICMS? 12 Fato Gerador: Circulação de Meracadorias - Resumo ICMS Saída da mercadoria, a qualquer título do estabelecimento do contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular Saída do estabelecimento do industrializador, em retorno ao do encomendam-te, no caso de industrialização por encomenda 13 Fato Gerador: • Entrada de bens e mercadorias exportadas do exterior por pessoas físicas e jurídicas, ainda que não contribuinte habitual do tributo; • Sobre a entrada, no território do estado destinatário, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos ou gasosos derivados do petróleo; e energia elétrica, quando não destinados a industrialização/comercialização 14 Fato Gerador: Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal por qualquer via 1. Entre dois Estados: No início da prestação dos serviços, pertencendo o imposto ao Estado em que se iniciou a prestação 2. Quando há coleta de pessoas, bens e etc. em mais de um Estado. Devido em cada Estado com base no preço de cada prestação de serviços. 3. Iniciado no Exterior e contratado em etapas: incide sobre o serviço prestado no território brasileiro 15 Fato Gerador: Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal por qualquer via – Exercício 2 A empresa Green foi contratada para transportar através de rodovias uma carga de produtos alimentícios industrializados da indústria no Estado do Paraná para a distribuidora no Estado do Espírito Santo. O transporte da carga passará pelos Estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Espirito Santo. Para que Estado é devido o ICMS? 16 Fato Gerador: Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal por qualquer via – Exercício 3 A empresa SPA faz o transporte de passageiros através de ônibus leito entre os Estados da Bahia e São Paulo. Os passageiros pode adquirir passagens com itinerários diversos: BA – SP; BA – ES; BA-RJ; ES-SP; ES-RJ; e RJ-SP. Para qual(is) Estado(s) é devido o ICMS e em qual montante? 17 Fato Gerador: Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal por qualquer via – Exercício 4 A empresa American Airlines realizado o transporte de passageiros entre Brasil e E.U.A. O voo advindo de São Paulo e com destino a NY faz escala em Natal e na Colômbia. O voo advindo de NY faz escala na Colômbia e em Natal. Há incidência de ICMS. Se sim, sob qual trecho? 18 Fato Gerador: Prestação de Serviços de Comunicação • Apenas sobre a prestação onerosa de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive geração. Emissão, recepção, transmissão, retransmissão, repetição e ampliação de comunicação de qualquer natureza. • Prestação de serviços para mais de um Estado da Federação: recolher em parcelas iguais para as unidades da federação em que estiverem localizados o prestador e o tomador (Art. 11 da LC 87/96) • Quando via satélite: estabelecimento ou domicilio do tomador (Art. 11 §6º da LC 87/96) 19 Fato Gerador: Prestação de Serviços de Comunicação – Exercício 5 Uma empresa de telefonia localizada em São Paulo presta serviços de telefonia fixa para um tomador de serviços em Manaus. O serviço é pago mensalmente e com base medição efetuada. Para que Estado deve ser pago o ICMS? 20 Fato Gerador: Prestação de Serviços de Comunicação – Exercício 6 Uma empresa de TV por assinatura localizada em São Paulo presta serviços de fornecimento de pacotes de canais por assinatura via satélite para um tomador de serviços em Salvador. O serviço é pago mensalmente e com base medição efetuada. Para que Estado deve ser pago o ICMS? 21 Fato Gerador: Entrada de Mercadoria ou Bens importados • Entrada de Mercadoria ou Bem Importado por pessoa física ou Jurídica (independentemente da sua condição: comércio, indústria, pessoa física) • Independe da finalidade ou destinação (industrialização, comercialização, consumo ou ativo imobilizado) • Fato gerador: desembaraço aduaneiro • Estado competente: estabelecimento onde ocorre a entrada física ou domicílio do adquirente 22 Fato Gerador: Entrada de Mercadoria ou Bens importados – Exercício 7 A empresa XWM Arquitetura Ltda. importou dos E.U.A, via porto de Itajaí-SC, uma impressora 3D para utilização como ativo fixo. A sede da empresa XWM é no Rio de Janeiro. Para que estado será devido o ICMS dessa operação? 23 Fato Gerador: Prestação de Serviços de Comunicação – Exercício 8 Uma empresa de TV por assinatura localizada em São Paulo presta serviços de fornecimento de pacotes de canais por assinatura via satélite para um tomador de serviços em Salvador. O serviço é pago mensalmente e com base medição efetuada. Para que Estado deve ser pago o ICMS? 24 Venda à Ordem RICMS RJ: “O fato gerador do ICMS ocorre também na transmissãode propriedade de mercadoria, ou de título que a represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo estabelecimento transmitente” Ex: Empresa Casino adquire mercadorias de Coelho e manda que essa entregue as mercadorias em África: ÁfricaCasinoCoelho • ICMS na saída física • NF com destaque para Casino • NF sem destaque (simples remessa) para Àfrica • Escriturar a entrada e a Saida (simbólica da mercadoria) • NF com destaque para África Escritura a entrada de mercadoria Com base na nota de Casino 25 Nota Fiscal Esse é um documento de emissão obrigatória sempre que ocorre circulação de mercadorias. Pode ser em uma operação de compra e venda, por exemplo, mas também na devolução de um item ou remessa. 26 Nota Fiscal de Remessa Saída: quando há saída de mercadoria do estabelecimento sem que isso represente uma transação comercial: envio de um item para conserto, consignação, remessa de amostra grátis, brindes, remessa para industrialização por encomenda; Entrada: quando há entrada de mercadoria com suspensão de impostos, como nos casos de amostras grátis, consignação, brindes, etc. 27 Base de Cálculo a) o valor da operação, em se tratando de operação de circulação de mercadoria; b) O preço do serviço, em se tratando de transporte (interurbano e interestadual) e de comunicação; c) O valor da mercadoria ou bem importado, constante em documento de importação, convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada para o cálculo do imposto de importação, acrescido do IPI, IOF. II e das despesas aduaneiras 28 Base de Cálculo: Valor da Operação de Circulação de Mercadoria – Venda para Indústria e Comércio Valor da Mercadoria Frete e Seguro cobrados pelo Vendedor Descontos Incondicionais Demais despesas acessórias + + - Base de Cálculo – Indústria e Comércio = 29 Base de Cálculo: Valor da Operação de Circulação de Mercadoria – Venda para Consumidor Final Valor da Mercadoria Frete e Seguro e Outros cobrados pelo Vendedor Descontos Incondicionais Imposto sobre Produtos Industrializados + + - Base de Cálculo – Consumidor Final = 30 Base de Cálculo: Valor da Operação de Circulação de Mercadoria – Exercício 9 Suponha que a Cia Salamanca (Industria) efetue a venda para uma empresa comercial de 500 unidades de um produto de R$ 10,00 cada, com frete de R$ 250,00 e seguro de R$ 50,00, cobrados na nota fiscal. Além disso, foi dado um desconto incondicional de R$ 1,00 por unidade de produto. Suponha que a alíquota de ICMS é 18% e IPI 10%. Calcule a base de cálculo e o ICMS nos casos de compra para revenda e compra pelo consumidor final. 31 Base de Cálculo: Valor da Operação de Circulação de Mercadoria – Exercício 10 Suponha que a Cia Salamanca (Industria) efetue a venda para uma empresa comercial de 500 unidades de um produto de R$ 10,00 cada, com frete de R$ 250,00 e seguro de R$ 50,00, cobrados na nota fiscal. Além disso, foi dado um desconto incondicional de R$ 1,00 por unidade de produto. Suponha que a alíquota de ICMS é 18% e IPI 10%. Calcule a base de cálculo e o ICMS nos casos de compra para revenda e compra pelo consumidor final. 32 Base de Cálculo a) o valor da operação, em se tratando de operação de circulação de mercadoria; b) O preço do serviço, em se tratando de transporte (interurbano e interestadual) e de comunicação; c) O valor da mercadoria ou bem importado, constante em documento de importação, convertido em moeda nacional pela mesma taxa de câmbio utilizada para o cálculo do imposto de importação, acrescido do IPI, IOF. II e das despesas aduaneiras 33 Base de Cálculo: Importação Valor da Mercadoria constante dos documentos de importação IPI, IOF, II Demais aduaneiras e taxas até o desembaraço aduaneiro da mercadoria + + Base de Cálculo – Importação = 34 Base de Cálculo: Importação – Exercício 12 A empresa Rainha adquiriu um equipamento para seu ativo imobilizado pelo valor de USD 9.000,00 o frete e seguro até o porto por conta do adquirente foi de USD 1.000,00. A autoridade aduaneira fixou o valor de USD 10.000,00 para base de cálculo do Imposto de Importação. Considerando a alíquota de II – 10%; IPI de 12%, R$ 800,00 de despesas aduaneiras e taxa de câmbio 1USD = R$ 2,00. Determine a base de cálculo do ICMS. 35 Base de Cálculo Reduzida Redução da Base de Cálculo: Previsão na Legislação do Estado – RICMS: a) Redução percentual b) Redução de Carga tributária c) Redução para um percentual determinado 36 Base de Cálculo Reduzida Percentual Um determinado estado permite uma redução da base de cálculo em 20%, então neste caso a base de cálculo de ICMS será calculada sobre os 80% não reduzidos. Exemplo: Nota cujo valor da operação é R$ 10.000,00 com essa redução de 20%, o valor de base de cálculo que será utilizado será de R$ 8.000,00. 37 Base de Cálculo Reduzida Redução da Carga Tributária A redução da carga tributária é uma forma de redução de base de cálculo, onde o Estado quer que o contribuinte reduza sua base de cálculo para atingir um determinado percentual de carga tributária. 38 Base de Cálculo Reduzida Redução da Carga Tributária Convênio ICMS nº 52/1991 - SP Fica reduzida a Base de Cálculo (BC) do ICMS nas operações com as máquinas, aparelhos e equipamentos industriais arrolados no Anexo I do Convênio ICMS nº 52/1991, de forma que a carga tributária seja equivalente aos percentuais a seguir: nas operações interestaduais: 5,14% (cinco inteiros e catorze centésimos por cento), nas operações de saída dos Estados das Regiões Sul e Sudeste, exclusive Espírito Santo, com destino aos Estados das Regiões Norte, Nordeste e Centro- Oeste ou ao Estado do Espírito Santo; 8,80% (oito inteiros e oitenta centésimos por cento), nas demais operações interestaduais. 8,80% (oito inteiros e oitenta centésimos por cento), nas operações internas. 39 Base de Cálculo Reduzida Redução da Carga Tributária Alíquotas RICMS SP Regra geral, nas operações com máquinas, aparelhos e equipamentos industriais e com máquinas e implementos agrícolas serão aplicadas as seguinte alíquotas do ICMS: Operações internas: 12% (doze por cento), quando se tratar de operações com as mercadorias relacionadas nos Anexos I e II da Resolução SF nº 4/1998 (1); 18% (dezoito por cento), quando se tratar de operações não abrangidas pela letra "a.i"; Operações interestaduais: 12% (doze por cento), nas operações cujos destinatários estejam localizados nos Estados das regiões Sul e Sudeste, exceto o Estado do Espírito Santo; 7% (sete por cento), nas operações cujo destinatários estejam localizados nos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo; https://www.valor.srv.br/matTecs/matTecsIndex.php?idMatTec=176#nota.1 40 Base de Cálculo Reduzida Redução da Carga Tributária Operações cujo destinatários estejam localizados nos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e no Estado do Espírito Santo: 100% Base de Cálculo = Alíquota de 7% BC Reduzida = Alíquota de 5, 14% BC Reduzida = 5,14X 100/ 7 = 73,43 Operações cujos destinatários estejam localizados nos Estados das regiões Sul e Sudeste, exceto o Estado do Espírito Santo ou Operações internas com alíquota de 12% 100% Base de Cálculo = Alíquota de 12% BC Reduzida = Alíquota de 8.8% BC Reduzida = 8.8 X100/ 12 = 73,33% 41 Base de Cálculo Reduzida Redução da Carga Tributária Máquinas, aparelhos e equipamentos industriais Operação Alíquota BC Normal Redução de BC BC Reduzida (ou tributável) Carga Tributária Interestadual. 7% 100% 26,57% 73,43% 5,14% 12% 100% 26,67% 73,33% 8,80% Interna (Dentro do Estado de São Paulo). 12% 100% 26,67% 73,33% 8,80% 18% 100% 51,11% 48,89% 8,80% 42 Base de Cálculo Reduzida Redução da Carga Tributária Máquinas, aparelhos e equipamentos industriais Operação Alíquota BC Normal Reduçãode BC BC Reduzida (ou tributável) Carga Tributári a Interestadual. 7% 100% 26,57% 73,43% 5,14% 12% 100% 26,67% 73,33% 8,80% Interna (Dentro do Estado de São Paulo). 12% 100% 26,67% 73,33% 8,80% 18% 100% 51,11% 48,89% 8,80% 43 Base de Cálculo Reduzida Redução a um percentual A terceira forma de redução, é parecida com a primeira, mas com uma importante diferença, o percentual a ser aplicado neste caso é para deixar a base de cálculo com o mesmo percentual definido na legislação estadual. Digamos que o estado defina que a base de cálculo será reduzida a 30% do valor da operação, então a base de cálculo a ser utilizada será reduzida até atingir 30% de seu total. 44 Base de Cálculo Reduzida Determinada empresa, localizada no Estado de São Paulo, vende uma máquina cuja NCM e descrição do bem esteja relacionada no Anexo I do Convênio ICMS nº 52/1991 para um cliente também localizado em território paulista (operação interna). Considerando que o valor negociado entre as partes seja de R$ 100.000,00 (cem mil reais) e que o bem está sujeito à alíquota de 12% (doze por cento). Qual a base de cálculo e o ICMS devido na operação? 45 Base de Cálculo Reduzida Exercício A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, D E C R E T A: Art. 1º Sem prejuízo dos demais benefícios estabelecidos pela Lei Estadual nº 4.173, de 29 de setembro de 2003, fica concedida à empresa enquadrada no Programa de Fomento ao Comércio Atacadista e Centrais de Distribuição do Estado do Rio de Janeiro - RIOLOG, os seguintes incentivos: I - concede redução da base de cálculo do ICMS nas operações internas, de forma que a incidência do imposto resulte no percentual de 14% (quatorze por cento), sendo 2% (dois por cento) destinado ao Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais – FECP Qual a Base de Cálculo a ser Utilizada? http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/b5cd092d9617fceb83256db1007261af?OpenDocument&Highlight=0,4173 http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/c8aa0900025feef6032564ec0060dfff/b5cd092d9617fceb83256db1007261af?OpenDocument&Highlight=0,4173 46 ALÍQUOTAS INTERNAS • Aplicadas livremente pelos Estados • A menor nunca pode ser inferior a 7% Exemplo: Alíquota básica interna do Estado do Rio de Janeiro é de 18% e o Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza tem incidência na maior parte dos produtos é de 2%, totalizando a alíquota básica de 20% 47 ALÍQUOTAS INTERNAS Fonte: Infosystem 48 Alíquotas Interestaduais . Sul e Sudeste Exceto o Espirito Santo Norte, Nordeste, Centro Oeste e Espirito Santo 7% Norte, Nordeste, Centro Oeste e Espirito Santo Sul e Sudeste Exceto o Espirito Santo Sul e Sudeste Exceto o Espirito Santo 12% Todos os Estados, incluído o DF 12% 49 Cadeia Produtiva e Não Cumulatividade . Cadeia do produto Compra Aliquota ICMS S/ Compra Venda Aliquota ICMS s/venda ICMS pago Cia A - SP 5.000,00R$ 12% 600,00R$ 600,00R$ Cia B - MG 5.000,00R$ 12% 600,00R$ 8.800,00R$ 7% 616,00R$ 16,00R$ Cia C - GO 8.800,00R$ 7% 616,00R$ 10.500,00R$ 12% 1.260,00R$ 644,00R$ Cia D - MS 10.500,00R$ 12% 1.260,00R$ 11.000,00R$ 12% 1.320,00R$ 60,00R$ Cia E - PR 11.000,00R$ 12% 1.320,00R$ 12.000,00R$ 18% 2.160,00R$ 840,00R$ 2.160,00R$ Total de ICMS recolhido no processo produtivo 50 Simples Nacional Para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2009, as pessoas jurídicas e aquelas a elas equiparadas pela legislação tributária, não optantes pelo Simples Nacional, terão direito a crédito correspondente ao ICMS incidente sobre as suas aquisições de mercadorias de ME ou EPP optante pelo Simples Nacional. 51 Simples Nacional CONDIÇÕES As mercadorias adquiridas só gerarão créditos aos adquirentes se destinadas à comercialização ou industrialização e observado, como limite, o ICMS efetivamente devido pelas optantes pelo Simples Nacional em relação a essas aquisições. 52 Simples Nacional INDICAÇÃO NA NOTA FISCAL A ME ou EPP optante pelo Simples Nacional que emitir documento fiscal com direito ao crédito do ICMS, consignará no campo destinado às informações complementares ou, em sua falta, no corpo do documento, por qualquer meio gráfico indelével, a expressão: "PERMITE O APROVEITAMENTO DO CRÉDITO DE ICMS NO VALOR DE R$...; CORRESPONDENTE À ALÍQUOTA DE ...%, NOS TERMOS DO ARTIGO 23 DA LC 123". . 53 Simples Nacional Nota Fiscal Eletrônica Na hipótese de emissão de nota fiscal eletrônica (NF-e), e respectivo Documento Auxiliar (Danfe), o valor correspondente ao crédito e à alíquota deverão ser informados nos campos próprios do documento fiscal, conforme estabelecido no manual de especificações e critérios técnicos da NF-e. 54 Simples Nacional Nota Fiscal Eletrônica Na hipótese de emissão de nota fiscal eletrônica (NF-e), e respectivo Documento Auxiliar (Danfe), o valor correspondente ao crédito e à alíquota deverão ser informados nos campos próprios do documento fiscal, conforme estabelecido no manual de especificações e critérios técnicos da NF-e. 55 Simples Nacional – Tabela II . Faixa Alíquota Valor a Deduzir (em R$) Receita Bruta em 12 Meses (em R$) 1a Faixa 4,50% - Até 180.000,00 2a Faixa 7,80% 5.940,00 De 180.000,01 a 360.000,00 3a Faixa 10,00% 13.860,00 De 360.000,01 a 720.000,00 4a Faixa 11,20% 22.500,00 De 720.000,01 a 1.800.000,00 5a Faixa 14,70% 85.500,00 De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 6a Faixa 30,00% 720.000,00 De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 56 Simples Nacional – Tabela II . CPP IPI CSLL ICMS IRPJ Cofins Faixas PIS/Pasep 37,50% 7,50% 3,50% 32,00% 5,50% 11,51% 1a Faixa 2,49% 37,50% 7,50% 3,50% 32,00% 5,50% 11,51% 2a Faixa 2,49% 37,50% 7,50% 3,50% 32,00% 5,50% 11,51% 3a Faixa 2,49% 37,50% 7,50% 3,50% 32,00% 5,50% 11,51% 4a Faixa 2,49% 37,50% 7,50% 3,50% 32,00% 5,50% 11,51% 5a Faixa 2,49% 23,50% 35,00% 7,50% - 8,50% 20,96% 6a Faixa 4,54% 57 Não incidência Não incidirá ICMS, conforme Art. 155, § 2º, X: • Sobre operações de venda de mercadorias e serviços ao exterior, aproveitando o montante do imposto pago nas operações anteriores; • Sobre operações que destinem ao outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos, gasosos e energia elétrica • Sobre ouro, conforme definido pela C.F • Prestação de serviços de comunicação e radiodifusão sonora e de sons e imagens com recepção gratuita. 58 Não incidência • Remessa de mercadorias para demonstração ou consignação • Integralização de bens pela pessoa jurídica para constituição ou ampliação de uma outra pessoa jurídica • Mudança integral do estabelecimento da pessoa jurídica, com deslocamento do seu patrimônio para outro local 59 IMUNIDADE • Operações com livros, jornais, periódicos e papel destinados a sua impressão • Operações de arrendamento mercantil não compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário; • Fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras de autores brasileiros 60 Isenção Criada por Lei, a isenção é data em hipóteses determinadas nas quais haveria a incidência do tributo mas o Estado decidiu por não cobra-lo. É a dispensa legal do pagamento do ICMS, via de regra concedida em face de relevante interesse social ou econômico regional, setorial ou nacional. Ex: O governador João Doria assinou medida que prorroga até 30 abril de 2020 a isenção do ICMS concedida na aquisição de veículos utilizados como táxi. O Decreto nº 64.200/2019, publicado nesta sexta-feira (26) no Diário Oficial, beneficia os taxistas profissionais autônomos e também os que atuam como Microempreendedor Individual – MEI no Estado de São Paulo. 61 Isenção A isenção do imposto – de 12% no Estado de São Paulo – terá vigência para as saídas promovidaspelos fabricantes de automóvel e para as vendas realizadas pelas concessionárias de veículos com motor até 2.0. A prorrogação da isenção foi autorizada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) por meio do Convênio ICMS 28/2019. Para usufruir da isenção, é necessário que o profissional exerça há pelo menos um ano a atividade de condutor autônomo de automóvel de passageiros, na categoria de aluguel (táxi), e que não tenha comprado nos últimos dois anos veículo com isenção do ICMS . 62 Suspensão É o instituto pelo qual a legislação permite que o contribuinte postergue (ou adie) o pagamento do ICMS para uma etapa ulterior do processo de circulação de uma mercadoria, entretanto, sem o deslocamento (ou transferência) da responsabilidade tributária para terceiros. Dessa forma, o mesmo contribuinte que realizou a saída com suspensão irá recolher o imposto futuramente. Vide material de Apoio 63 Suspensão Hipóteses: • Saída para demonstração • Saída para industrialização por encomenda • Saída em consignação • Outras previstas em Lei 64 Diferimento Previsão no RICMS do Estado. Contribuinte normalmente dá a saída da mercadoria do seu estabelecimento, mas não recolhe o imposto em virtude de haver disposição legal determinando que esse imposto seja recolhido apenas em etapa posterior da cadeia de circulação da mercadoria. Portanto, podemos concluir que o diferimento é o adiamento do lançamento do imposto para momento posterior ao da ocorrência do fato gerador. 65 Diferencial de Alíquotas Emenda Constitucional nº 87/15 Nas operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final, contribuinte ou não do imposto, localizado em outro Estado, adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao Estado de localização do destinatário o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna do Estado destinatário e a alíquota Estadual. 66 Diferencial de Alíquotas Emenda Constitucional nº 87/15 – Art. 155,§ 2º: “O imposto previsto no inciso II atenderá ao seguinte: VIII – a responsabilidade pelo recolhimento do imposto corresponde à diferença entre a alíquota interna e a interestadual de que trata o inciso VII será atribuída: a) Ao destinatário, quando este for contribuinte do imposto; b) Ao remetente, quando o destinatário não for contribuinte do imposto.” 67 Diferencial de Alíquotas Em resumo: Responsável “Venda” para Consumidor Final Contribuinte Alíquota interestadual na Origem 7% e 12% Diferencial de Alíquota no Destino 68 Diferencial de Alíquotas Em resumo: Responsável “Venda” para Consumidor Final Não Contribuinte Alíquota interestadual na Origem 7% e 12% Diferencial de Alíquota na Origem 69 DIFAL Dever decorrente de Obrigação própria ano Percentual de aliquota de ICMS para a Origem ⁺ Percentual sobre Difal para a Origem E Percentual sobre o DiFAL para o Destino 2015 Alíquota Interestadual origem ⁺ E 2016 Alíquota Interestadual origem ⁺ 60% E 40% 2017 Alíquota Interestadual origem ⁺ 40% E 60% 2018 Alíquota Interestadual origem ⁺ 20% E 80% 2019 Alíquota Interestadual origem ⁺ 0% E 100% Situação Geral: Consumidor Final não contribuinte - Operações Interestaduais ICMS Dever decorrente de responsabilidade tributária Fonte: Manual De Direito Tributário – Eduardo Sabag, 2018 70 DIFAL – Exercício Em Março de 2017 uma concessionária de caminhões sediada no Recife-PE vende um veículo por R$ 100.000,00 a uma fazendeiro da cidade de Arapiraca no Estado de Alagoas. Calcule o ICMS da Operação considerando as seguintes alíquotas para cálculo do imposto. Determine a Estado e quanto deverá ser recolhido. Alíquota interna Pernambuco: 17% Alíquota Interna Alagoas: 18% Alíquota interestadual: 6% 71 DIFAL – Exercício Uma loja da cidade de Campinas-SP, em janeiro de 2018, vende por R$ 1000,00 um aparelho domestico a um consumidor pessoa jurídica da cidade de Uberlandia – MG, devendo ser entregue em seu domicilio. Calcule o ICMS na operação, supondo as seguintes alíquotas: a) Interna SP = 18%; Interna MG = 17%; Interestadual = 12%. Quem é o responsável ou quem são os responsáveis pelo recolhimento do tributo e em que proporção? Calcule o tributo o DIFAL e quanto ficará para cada Estado. 72 DIFAL – Exercício Em Março de 2017 uma concessionária de caminhões sediada no Recife-PE vende um veículo por R$ 100.000,00 a uma fazendeiro da cidade de Arapiraca no Estado de Alagoas. Calcule o ICMS da Operação considerando as seguintes alíquotas para cálculo do imposto. Determine a Estado e quanto deverá ser recolhido. Alíquota interna Pernambuco: 17% Alíquota Interna Alagoas: 18% Alíquota interestadual: 6% 73 DIFAL – Exercício A empresa Piraquê, famosa indústria de biscoitos localizada no Estado do Rio de Janeiro, realiza 3 vendas em novembro de 2.018. As três vendas tiveram o valor de R$ 1.000,00 e foram para contribuintes localizados no Estado de SP: a) Venda para o Carrefour para revenda; b) Venda para as Casas Bahia, para uso e consumo e não para revenda; e c) venda para uma empresa prestadora de serviços, não contribuinte do ICMS, para consumo. Calcule o ICMS a ser recolhido em cada operação e informe como se comporta o DIFAL em cada caso. 74 Substituição Tributária Na substituição tributária, o Fisco deixa de lado o contribuinte real, atribuindo o encargo do imposto a um substituto, que deve ser pessoa vinculada de alguma forma ao fato gerador. EC nº 03/93: “ A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize oi fato gerador”. 75 Substituição Tributária 76 Substituição Tributária Conceito • Característica: pagamento do tributo “totalmente” no início da cadeia” • Contribuinte substituto: responsável pelo recolhimento do tributo; • Contribuinte substituído: adquirente da mercadoria • O contribuinte substituído não será responsável caso o substituto não recolha o tributo, a não ser que não tenha sido efetuada a retenção. • MVA é a Margem de Valor Agregado. É uma porcentagem determinada pelas Secretarias da Fazenda dos Governos Estaduais para os produtos, ou grupo de produtos, a fim de calcular o ICMS que deve ser pago por substituição 77 Substituição Tributária Objetivo O objetivo desse regime é antecipar a receita para o Estado e facilitar a fiscalização de recolhimento desses impostos. Vale lembrar que este regime só é válido para o processo de distribuição do produto até o seu consumidor final, ou seja, se o produto for repassado a um agente com a finalidade de ser usado como um insumo não existe o recolhimento por substituição tributária. 78 Margem de Valor Agregado Conceito • Para que a substituição tributária ocorra é necessário que o agente primário no caso do nosso exemplo a indústria, saiba o valor final do produto que será entregue ao consumidor. Para isso foi elaborado um fator para todos os produtos classificados em substituição tributária, esse fator é chamado de MVA, esse fator é variável em cada estado, pois ele é definido por cada estado para cada produto separadamente. Com isso o MVA se torna a base de cálculo de um produto classificado em substituição tributária. • IVA: Indice de Valor Adicionado é sinônimo de MVA • MVA é a Margem de Valor Agregado. É uma porcentagem determinada pelas Secretarias da Fazenda dos Governos Estaduais para os produtos, ou grupo de produtos, a fim de calcular o ICMS que deve ser pago por substituição. https://cefis.com.br/curso/icms-substituicao-tributaria/456 79 Margem de Valor Agregado Exemplo As empresas Cia Cerveja e Cia Distribuição são ambas localizadas no Estado do Rio de Janeiro, com alíquota de 12% de ICMS. ConformeAnexo I Livro I da Protocolo ICMS 11/91 do Rio de Janeiro, o MVA para veda entre o Engarrafador e o distribuidor é de 140%. O valor da venda de mercadorias é de R$ 2.000,00. Calcular o ICMS. • ICMS Próprio: Valor da Venda = 2.000 x 12% = R$ 240,00 • ICMS Substituição Base x 1+MVA = 2000 x (1+1,40) = 4800,00 Base X Alíquota = 4800 X 12% =576,00 ICMS total – ICMS próprio = 576,00 – 240,00 ICMS ST = R$ 336,00 80 Margem de Valor Agregado Exemplo – Emissão da Nota/Contabilização • Nota a ser emitida pela Cia Cerveja – R$ 2.576,00 Destaques: ICMS próprio – R$ 240,00 Destaque: ICMS-ST: R$ 336,00 Contabilização na Cia Cerveja: D – Caixa 2.336,00 D – ICMS s/ Vendas 240,00 C – Receita De Vendas 2.000,00 C – ICMS a Recolher 240,00 C – ICMS ST a Recolher 336,00 Cia Distribuição D – Estoques R$ 2.336,00 C – Caixa R$ 2.336,00 Informação importante: Se houver devolução de vendas, a Cia Cerveja poderá registrar a parcela devolvida no ativo como ICMS a Recuperar Caso a Venda pela Cia Distribuição não seja realizada em virtude de perda, roubo ou extravio, a Cia Bucha poderá pedir a restituição ao estado referente ao ICMS-ST 81 IPI, ICMS, Desconto e Cálculo do ST Uma indústria X, localizada em São Paulo, vendeu mercadoria para o comércio W , localizado no Rio de Janeiro, por 17000,00, cuja composição seria a seguinte: (+) Preço de Venda R$ 15.000,00 (+) Frete +Seguro R$ 1.000,00 (-) Desconto Incondicional R$ 500,00 (+) IPI R$ 1.500,00 Base do ICMS Próprio = 15.500,00 X 12% = 1.860,00 82 IPI, ICMS, Desconto e Cálculo do ST (+) Preço de Venda R$ 15.000,00 (+) Frete +Seguro R$ 1.000,00 (+) IPI R$ 1.500,00 (=) Base para o MVA R$ 17.500,00 Margem de Valor Agregado(40%) R$ 7000,00 Base da Substituição Tributária R$ 24500,00 Alíquota no RJ 18% ICMS Total R$ 4.410,00 ICMS ST = ICMS Total – ICMS Próprio = 2550,00 83 Cadeia do ST A Cia Rosa vende tinta para Cia Lilás por R$ 1000, com desconto 9incondicional de R$100,00. Em seguida a Cia Lilás revende a tinta para Cia Cinza por R$ 1.000,00. A Cia Cinza irá revender ao consumidor final por R$ 1.300. MVA = 300,00 Preço de venda (sem desconto) = 1000 (+) MVA = 30% = 300 Base do ST =1300 Alíquota = 18% = 234 (- ) ICMS Próprio = 162 (=) ICMS ST = 72 Venda para a Cia Lilás = R$ 1.000,00 (preço) – R$ 100,00 (desconto) + 72 (ST) = 972,00 84 Cadeia do ST A Cia Lilás não tem nada a recolhe a título de ICMS, entretanto, deve repassar para a Cia Cinza a sobra do ICMS da Operação: Vendendo por R$ 1000, o ICMS a ser recolhido pela Cia Lilás seria 18,00 Assim, se ela pagou 72,00 na compra da Cia Rosa, deve repassar para a Cia Cinza a diferença (72-18 = 54,00). A nota será emitida para a Cia Cinza será de R$ 1054,00 = R$ 1000,00 (mercadoria) + R$ 54,00 de ST A Cia Cinza vende ao consumidor final sem qualquer pagamento de tributo por R$ 1300,00, lucrando, na verdade R$ 246,00 85 Exercício A Cia São João é uma indústria de biscoitos localizada em Minas Gerais e vende seus produtos para a Cia São Padro, que é uma empresa comercial varejista localizada no mesmo estado. A Cia São João vendeu biscoitos para a Cia São Pedro por R$ 3.000,00 mais frete de R$ 200,00, com um desconto incondicional de R$ 50,00, além da inclusão do ICMS ST. Aliquota para biscoitos em MG e 20% e o MVA é de 40% o ICMS ST nessa operação será de? 86 Exercícioo A Cia São Caetano é uma indústria de chocolates localizada no Rio de Janeiro e vende seus produtos para a Cia Diadema, que é uma empresa comercial varejista localizada no mesmo estado. A Cia São Caetano vendeu para a Cia São Pedro por R$ 2.000,00 mais frete de R$ 200,00, com um desconto incondicional de R$ 50,00, além da inclusão do ICMS ST. Aliquota para chocolates no RJ é de 20% e o MVA é de 30% o ICMS ST nessa operação será de? 87 Industrialização por Encomenda A industrialização por encomenda caracteriza-se como uma operação em que, determinado estabelecimento remete insumos (matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem) a um estabelecimento industrial, para que este submeta estes insumos a um processo industrial e retorne esses produtos industrializados ao estabelecimento encomendante. A prática mais frequente neste tipo de operação, é a situação em que o próprio estabelecimento encomendante remete os insumos ao estabelecimento industrial e este retorna o produto acabado ao estabelecimento encomendante 88 Industrialização por Encomenda 89 CST, CFOP e CSOSN CST é a sigla para Código de Situação Tributária e deve ser informado de acordo com a aplicação da tributação da mercadoria ou serviço. CFOP é a sigla para o Código Fiscal de Operações e Prestações. Neste caso, as informações devem ser de acordo com a operação que está sendo realizada. CSOSN é a sigla para o Código de Situação da Operação do Simples Nacional, uma numeração utilizada para identificar operações realizadas por empresas optantes pelo Simples Nacional 90 CST - parte 1 91 CST - parte 2 92 CST - parte 2 93 CFOP 94 CFOP - Exercício Uma empresa adquiriu mercadoria para uso e consumo em operação interestadual. No documento fiscal de origem, a empresa fornecedora irá emitir com o CFOP de saída que corresponde à operação que ela está realizando, que neste caso seria o CFOP 6101 (venda de produção do estabelecimento). Neste caso, como a finalidade do adquirente será para uso e consumo como o adquirente irá escriturar essa entrada? 95 CSOSN . 101 Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação da alíquota do ICMS devido no Simples Nacional e o valor do crédito correspondente. 102 Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito Classificam-se neste código as operações que não permitem a indicação da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não estejam abrangidas nas hipóteses dos códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900. 103 Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional contemplados com isenção concedida para faixa de receita bruta nos termos da Lei Complementar Nº 123, de 2006. 201 Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição tributária Classificam-se neste código as operações que permitem a indicação da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e com cobrança do ICMS por substituição tributária. 202 Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com cobrança do ICMS por substituição tributária Classificam-se neste código as operações que não permitem a indicação da alíquota do ICMS devido pelo Simples Nacional e do valor do crédito, e não estejam abrangidas nas hipóteses dos códigos 103, 203, 300, 400, 500 e 900, e com cobrança do ICMS por substituição tributária. 96 CSOSN . 203 Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta e com cobrança do ICMS por substituição tributária Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional contemplados com isenção para faixa de receita bruta nos termos da Lei Complementar Nº 123, de 2006, e com cobrança do ICMS por substituição tributária. 300 Imune Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional contempladas com imunidade do ICMS. 400 Não tributada pelo Simples Nacional Classificam-se neste código as operações praticadas por optantes pelo Simples Nacional não sujeitas à tributação pelo ICMS dentro do Simples Nacional. 500 ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária (substituído) ou por antecipação Classificam-se neste código as operações sujeitasexclusivamente ao regime de substituição tributária na condição de substituído tributário ou no caso de antecipações. 900 Outros Classificam-se neste código as demais operações que não se enquadrem nos códigos 101, 102, 103, 201, 202, 203, 300, 400 e 500. 97 Cancelamento de Nota “Cláusula décima segunda - Em prazo não superior a vinte e quatro horas, contado do momento em que foi concedida a Autorização de Uso da NF-e, de que trata o inciso III da cláusula sétima, o emitente poderá solicitar o cancelamento da respectiva NF-e, desde que não tenha havido a circulação da mercadoria ou a prestação de serviço e observadas as normas constantes na cláusula décima terceira. Parágrafo único. A critério de cada unidade federada, em casos excepcionais, poderá ser recepcionado o pedido de cancelamento de forma extemporânea. Cláusula décima terceira - O cancelamento de que trata a cláusula décima segunda será efetuado por meio do registro de evento correspondente. § 3º - O Pedido de Cancelamento de NFe deverá ser assinado pelo emitente com assinatura digital certificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, contendo o nº do CNPJ de qualquer dos estabelecimentos do contribuinte, a fim de garantir a autoria do documento digital. (redação do § 3º dada pelo Ajuste SINIEF 11/08, ceap de 01/10/08)” 98 Recolhimento do ICMS • Cada Estado da Federação tem normas próprias quanto ao Recolhimento do ICMS, informando através do RICMS o prazo para pagamento, os encargos por atraso, o tipo de guia a ser utilizado e etc. • O Estado do Rio de Janeiro possui guias próprias de recolhimento: DARJ Contribuinte inscritos no Estado do RJ GNRE Contribuintes não estabelecidos no Estado do Rio de Janeiro Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90 Slide 91 Slide 92 Slide 93 Slide 94 Slide 95 Slide 96 Slide 97 Slide 98