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FAP 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL E OS 
DIFERENTES TIPOS DE 
NECESSIDADES ESPECIAIS 
 
 
 FAP 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 
Para que a educação seja realmente uma realidade no qual todos aprendam o 
verdadeiro sentido de se tornar um cidadão pleno, antes temos um ideal que é o de elevar o 
conhecimento cultural a todos, sem exceção. Isso inclui, é claro, os portadores de necessidades 
especiais. Mas, antes, temos que esclarecer o que é educação especial e educação inclusiva. 
 
A diferença entre os dois conceitos reside no termo ‘inclusão’. A educação especial 
atende apenas às crianças e discentes com deficiências ou altas habilidades. Já a educação 
inclusiva é uma proposta, agora no Brasil vigorado em lei, na qual as escolas devem 
disponibilizar o acesso de alunos e alunas com deficiências ou altas habilidades no ensino 
regular. 
 
A educação especial atua nas especificidades das deficiências e especificidades 
dos/das alunos/as no processo educacional passando a integrar a proposta pedagógica da 
escola regular, ou seja, relaciona-se com o ensino regular orientando o atendimento às 
necessidades educacionais dos/das alunos/as com deficiência, transtornos globais de 
desenvolvimento e altas habilidades. 
 
 FAP 
 
 
3 
 
 
A ideia da inclusão é mais do que somente garantir o acesso à entrada de alunos e 
alunas nas instituições de ensino. O objetivo é eliminar obstáculos que limitam a aprendizagem 
e participação discente no processo educativo. A Resolução CNE/CEB nº 2/2001, no artigo 2º, 
determina que os “sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas 
organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, 
assegurando as condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.” 
(MEC/SEESP, 2001). 
 
A Educação Especial e Inclusiva são peças importantes de um mesmo processo 
educacional, no qual se coloca em foco a escolarização de alunos com deficiências. 
Independente de ser esta ou aquela, as duas primam pelo bem estar do alunado e o mais 
importante coloca os mesmos no seio da sociedade. 
 
A Educação Especial é o ramo da Educação que se ocupa do atendimento e da 
educação de pessoas com deficiência, preferencialmente em escolas regulares, ou em 
ambientes especializados tais como escolas para surdos, escolas para cegos ou escolas para 
atender pessoas com deficiência intelectual. Dependendo do país, a educação especial é feita 
fora do sistema regular de ensino. Nessa abordagem, as demais necessidades educativas 
especiais que não se classificam como deficiência não estão incluídas. Não é o caso do Brasil, 
que tem uma Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva 
(2008) e que inclui outros tipos de alunos, além dos que apresentam deficiências. 
 
 FAP 
 
 
4 
 
 
A educação especial é uma educação organizada para atender especifica e 
exclusivamente alunos com determinadas necessidades especiais. Algumas escolas dedicam-
se apenas a um tipo de necessidade, enquanto outras se dedicam a vários. O ensino especial 
tem sido alvo de criticas por não promover o convívio entre as crianças especiais e as demais 
crianças. Por outro lado, a escola direcionada para a educação especial conta com materiais, 
equipamentos e professores especializados. O sistema regular de ensino precisa ser adaptado 
e pedagogicamente transformado para atender de forma inclusiva. 
 
O termo "educação especial" denomina tanto uma área de conhecimento quanto um 
campo de atuação profissional. De um modo geral, a educação especial lida com aqueles 
fenômenos de ensino e aprendizagem que não têm sido ocupação do sistema de educação 
regular, porém têm entrado na pauta nas últimas duas décadas, devido ao movimento de 
educação inclusiva. Historicamente, a educação especial vem lidando com a educação e 
aperfeiçoamento de indivíduos que não se beneficiaram dos métodos e procedimentos usados 
pela educação regular. Dentro de tal conceituação, no Brasil, inclui-se em educação especial 
desde o ensino de pessoas com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas 
habilidades/superdotação, passando pelo ensino de jovens e adultos, alunos do campo, 
quilombolas e indígenas, até mesmo o ensino de competências profissionais. 
 
 
 FAP 
 
 
5 
 
Dentre os profissionais que trabalham ou atuam em educação especial, estão 
educador físico, professor, psicólogo, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional, 
psicopedagogo, entre outros. 
 
Sendo assim, é necessário antes de tudo, tornar reais os requisitos para que a escola 
seja verdadeiramente inclusiva, e não excludente. 
 
 
 
CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS 
 
 
Crianças com necessidades especiais são aquelas que, por alguma diferença no seu 
desenvolvimento, requerem certas modificações ou adaptações complementares ou 
suplementares no programa educacional, visando torná-las autônomas e capazes de serem 
mais independentes possíveis para que possam atingir todo seu potencial. As diferenças podem 
advir de condições visuais, auditivas, mentais, intelectuais ou motores singulares, de condições 
ambientais desfavoráveis, de condições de desenvolvimento neurológico, psicológico ou 
psiquiátrico específicos. 
 
Reuven Feuerstein afirma que a inteligência pode ser "ensinada". A Teoria da 
modificabilidade cognitiva estrutural, elaborada por ele, afirma que a inteligência pode ser 
 
 FAP 
 
 
6 
 
estimulada em qualquer fase da vida, concedendo ao indivíduo (mesmo considerado inapto) a 
capacidade de aprender. Seu próprio neto (portador de síndrome de Down) foi auxiliado por 
seus métodos. 
 
No Brasil, muitas são as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com necessidades 
especiais, dificuldades de acessibilidade e falta de tecnologias assistivas, principalmente nas 
escolas que estão realizando a inclusão de alunos com deficiências no ensino regular. 
 
Ser uma criança especial é ser uma criança diferente, e essa diferença esta também 
no professor atuante na área ou seja fazer e ser diferente. 
 
 
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – AEE 
 
 
O Atendimento Educacional Especializado, ou AEE, é um serviço da Educação 
Especial na perspectiva da educação inclusiva, de caráter complementar ou suplementar à 
formação dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas 
habilidades/ superdotação, considerando o seu necessidades específicas de forma a promover 
acesso, participação e interação nas atividades escolares no ensino regular. É realizado no 
turno inverso ao da sala de aula comum nas salas de recursos multifuncionais. O atendimento 
na sala de recursos multifuncionais não é um reforço escolar, visa desenvolver as habilidades 
 
 FAP 
 
 
7 
 
dos alunos nas suas especificidades, sendo importante a realização de um plano de 
desenvolvimento individual (PDI). 
 
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL 
 
 
Almeida (Abril-2002 Revista Pedagógica), nos da uma ideia da verdadeira educação 
especial, seguindo os referenciais teóricos e práticos da educação. 
 
Educação Especial é uma modalidade de ensino que visa promover o 
desenvolvimento das potencialidades de pessoas portadoras de necessidades especiais, 
condutas típicas ou altas habilidades e, que abrange os diferentes níveis e graus do sistema de 
ensino. Fundamenta-se em referenciais teóricos e práticos compatíveis com as necessidades 
específicas de seu alunado. 
 
A educação especial se trata de uma educação voltada para os portadores de 
deficiências, como deficiências auditivas, visuais, intelectual, física, sensorial, surdo cegueira e 
as múltiplas deficiências. 
 
 
 FAP 
 
 
8 
 
Para que esses educandos tão especiais possam ser educados e reabilitados, é deextrema importância a participação deles em escolas e instituições especializadas. E que eles 
disponham de tudo o que for necessário para o seu desenvolvimento cognitivo. 
 
A Classe Especial é uma sala de aula preferencialmente distribuída na educação 
infantil e ensino fundamental, organizada de forma a se constituir em ambiente próprio e 
adequado ao processo ensino/aprendizagem do educando portador de necessidades 
educacionais especiais. 
 
Na Classe Especial tentamos encontrar caminhos e meios facilitadores para a 
aprendizagem dos educandos com necessidades educacionais especiais, através de uma 
política de ação pedagógica, recursos educacionais mais individualizados e conta com o 
professor especializado. 
 
A educação especial faz parte de "um todo" que é a educação, e ter o seu valor 
reconhecido é de fundamental importância para que os educandos tenham seu crescimento e 
desempenho educacional satisfatório. 
 
O ensino especial tem sido alvo de criticas, por não promover o convívio entre as 
crianças especiais e as demais crianças. Por outro lado, a escola direcionada para a educação 
especial conta com materiais, equipamentos e professores especializados. O sistema regular de 
ensino precisa ser adaptado e pedagogicamente transformado para atender de forma inclusiva. 
 
 FAP 
 
 
9 
 
 
EDUCAÇÃO INCLUSIVA 
 
 
O conceito de educação inclusiva surgiu a partir de 1994, com a Declaração de 
Salamanca. A ideia é que as crianças com necessidades educativas especiais sejam incluídas 
em escolas de ensino regular. O objetivo da inclusão demonstra uma evolução da cultura 
ocidental, defendendo que nenhuma criança deve ser separada das outras por apresentar 
alguma espécie de deficiência. 
 
A educação inclusiva é uma educação voltada de TODOS PARA TODOS onde os 
ditos "normais" e os portadores de algum tipo de deficiência poderão aprender uns com os 
outros. Uma depende da outra para que realmente exista uma educação de qualidade. A 
educação inclusiva no Brasil é um desafio a todos os profissionais de educação. 
 
 
 
O CONCEITO DE INCLUSÃO É: 
 
 
- atender aos estudantes portadores de necessidades especiais na vizinhança da sua 
residência. 
 
 FAP 
 
 
10 
 
 
- propiciar a ampliação do acesso destes alunos às classes regulares. 
 
- propiciar aos professores da classe regular um suporte técnico. - perceber que as 
crianças podem aprender juntas, embora tendo objetivos e processos diferentes. 
 
- levar os professores a estabelecer formas criativas de atuação com as crianças 
portadoras de deficiência. 
 
- propiciar um atendimento integrado ao professor de classe comum do ensino 
regular. 
 
 
 
O CONCEITO DE INCLUSÃO NÃO É: 
 
 
 
- levar crianças às classes comuns sem o acompanhamento do professor 
especializado. 
 
 
 FAP 
 
 
11 
 
- ignorar as necessidades específicas da criança. - fazer as crianças seguirem um 
processo único de desenvolvimento, ao mesmo tempo e para todas as idades. 
 
- extinguir o atendimento de educação especial antes do tempo. - esperar que os 
professores de classe regular ensinem as crianças portadoras de necessidades especiais sem 
um suporte técnico. 
 
A educação inclusiva tem de atender esses educandos com qualidade, mas tem que 
dar condições e especializações aos profissionais, para que os objetivos e o desenvolvimento 
aconteçam. 
 
Percebemos ao longo da história e, também na atualidade, que a maioria dos 
profissionais envolvidos na educação não sabe ou desconhecem a importância e a diferença da 
educação especial e educação inclusiva. 
 
Primeiramente, quando descobrimos uma determinada deficiência em uma pessoa 
ela deveria ser encaminhada aos profissionais especializados: psicólogos, neuropediatras, 
fonoaudiólogos, fisioterapeutas e pedagogos especializados, entre outros. Isso é de extrema 
importância para o desenvolvimento físico e também cognitivo desse educando tão especial. 
 
Segundo Sá (http://www.espacoacademico.com.br/ julho de 2002), a educação 
destas pessoas tem sido objeto de inquietações e constitui um sistema paralelo de instituições e 
 
 FAP 
 
 
12 
 
serviços especializados no qual a inclusão escolar desponta como um ideal utópico e inviável. 
Para autora, o sujeito com deficiência é um "aluno especial", cujas necessidades específicas 
demandam recursos, equipamentos e níveis de especialização definidos de acordo com a 
condição física, sensorial ou intelectual. 
 
Mudando a postura e as concepções por parte de nós educadores, consideramos as 
diferenças como sendo atributos naturais da humanidade. 
 
 
 
DIFERENTES TIPOS DE NECESSIDADES ESPECIAIS 
 
Desde sempre, todas as sociedades têm recorrido a práticas reguladoras face à 
diferença. Neste contexto, as crianças com Necessidades Educativas Especiais não 
constituíram exceção. 
 
A História revela uma orientação para medidas extremas e desumanas no sentido de 
banir da sociedade estas crianças. Na Antiga Grécia, em Esparta, as crianças com deficiências 
físicas eram isoladas em montanhas, ao passo que na antiga Roma, eram atiradas aos rios. 
 
Durante a maior parte da história conhecida reinaram estas tendências resultantes de 
 
 FAP 
 
 
13 
 
regimes absolutistas e ignorantes. É já no século XVIII que pela primeira vez se olha de um 
modo diferente para a criança deficiente, com o surgimento das teorias mais complacentes e 
humanistas de Locke e de Rousseau. As primeiras tentativas concretas de recuperação da 
criança com deficiências datam do século XIX. O objetivo primordial seria ajustar o indivíduo 
diferente à sociedade, com vista a ultrapassar preconceitos. Basicamente, tratava-se de um 
processo de socialização, que serviria o propósito de eliminar algumas das qualidades 
negativas, fossem elas reais ou imaginárias. 
 
Ainda no final do século XIX, médicos e indivíduos de outros campos científicos, ter-se-ão 
mobilizado para o estudo desses indivíduos inadaptados e diferentes - os deficientes, como na 
altura eram chamados. 
 
Itard, muitas vezes rotulado de “pai da educação Especial”, foi o primeiro a sistematizar 
as necessidades educativas de crianças afetadas por esta problemática, ao ter dedicado a sua 
vida à recuperação de Victor, uma criança encontrada numa floresta francesa e que padecia de 
uma deficiência mental profunda. 
 
No início do século XX, a teoria psicanalítica de Freud e os testes de Galton para a 
medição da capacidade intelectual a partir da realização de tarefas sensório-motoras, 
contribuíram de modo significativo para a expansão do conhecimento. Surge o conceito de 
“idade mental” e os testes de inteligência de Binet e Simon, ferramentas que possibilitariam a 
identificação de situações de atrasos mentais. 
 
 FAP 
 
 
14 
 
 
Como resultado dessa identificação, verifica-se uma tendência para criar escolas 
especiais, destinadas a crianças que não estariam a tirar benefícios do sistema educativo 
normal. A esta altura, verificava-se globalmente uma política segregacionista, que remetia a 
criança com Necessidades Educativas Especiais para “instituições especiais”, asilos, isolando-
as assim do grupo maioritário da sociedade. Mesmo nas situações em que as escolas públicas 
assumiam alguma responsabilidade na educação da criança com NEE, a exclusão manter-se-ia, 
sendo criadas “classes especiais”, que funcionariam à margem das “classes regulares”. 
 
Estas tendências só começariam a ser invertida já na segunda metade do século XX, 
consequência das grandes transformações sociais e intelectuais que tomaram lugar a esta 
altura da História. A crescente expansão dos conceitos de liberdade, justiça e igualdade vai 
desencadear reações de contestação por parte das famílias de crianças com NEE, no que toca 
às políticas de exclusão ou à falta de programas educativos adequados. 
 
Estas convulsões sociais resultariam numareconstrução do conceito de Educação 
Especial, através de toda uma série de medidas legais de atualmente visam assegurar um 
princípio à partida bastante simples: a escola encontra-se à disposição de todas as crianças em 
uniformidade de circunstâncias, e cabe à comunidade assegurar a existência de programas 
adequados a qualquer necessidade. 
 
 
 
 FAP 
 
 
15 
 
 
TIPOS DE NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS 
 
 
 
Segundo Brennan (in Correia, 1999, p. 48) ”Há uma necessidade educativa especial 
quando um problema físico, sensorial, intelectual, emocional ou social (…) afeta a aprendizagem 
ao ponto de serem necessários acessos especiais ao currículo (…) para que o aluno possa 
receber uma educação apropriada.” 
 
As Necessidades Educativas podem ser de dois tipos: permanentes ou 
temporárias. 
 
As permanentes exigem uma modificação generalizada do currículo, que se mantém 
durante todo ou grande parte do percurso escolar do aluno. Neste grupo inserem-se as crianças 
e adolescentes cujas alterações significativas no seu desenvolvimento foram provocadas por 
problemas orgânicos, funcionais, ou por défices socioculturais e económicos graves. 
 
Uma Necessidade Educativa Especial temporária exige uma modificação parcial do 
currículo de acordo com as características do aluno, que se mantém durante determinada fase 
do seu percurso escolar. Podem traduzir-se em problemas de leitura, escrita ou cálculo ou em 
dificuldades ao nível do desenvolvimento motor, perceptivo, linguístico ou socioemocional. 
 
 FAP 
 
 
16 
 
 
 
Segundo Luís de Miranda Correia (Correia, 1999, p.51) as Necessidades Educativas 
Especiais podem ser de: 
 
 
• CARÁCTER INTELECTUAL: enquadram-se neste grupo alunos com deficiência 
mental, que manifestam problemas globais de aprendizagem, bem como os indivíduos dotados 
e sobre dotados, cujo potencial de aprendizagem é superior à média. 
 
 
• CARÁCTER PROCESSOLÓGICO: abrange crianças e adolescentes com dificuldades 
de aprendizagem relacionadas com a recepção, organização e expressão de informação. Estes 
alunos caracterizam-se por um desempenho abaixo da média em apenas algumas áreas 
académicas, e não em todas, como no caso anterior. 
 
 
• CARÁCTER EMOCIONAL: Neste grupo encontram-se os alunos com perturbações 
emocionais ou comportamentais graves (ex: psicoses) que põe em causa o sucesso escolar e a 
segurança dos que o rodeiam. 
 
 
 
 FAP 
 
 
17 
 
• CARÁCTER MOTOR: Esta categoria abarca crianças e adolescentes cujas 
capacidades físicas foram alteradas por um problema de origem orgânica ou ambiental, que 
lhes provocou incapacidades do tipo manual e/ou de mobilidade. Podemos citar a paralisia 
cerebral, a espinha bífida, a distrofia muscular, amputações, poliomielite e acidentes que afetam 
a mobilidade. 
 
 
• CARÁCTER SENSORIAL: Este grupo abrange crianças e adolescentes cujas 
capacidades visuais ou auditivas estão afetadas. Quanto aos problemas de visão podemos 
considerar os cegos (não lhes é possível ler, e por isso utilizam o sistema Braille) e os 
amblíopes (são capazes de ler dependendo do tamanho das letras). 
 
Relativamente aos problemas de audição, temos os surdos (cuja perda auditiva é maior 
ou igual a 90 decibéis) e os hipoacústicos (cuja perda auditiva se situa entre os 26 e os 89 
decibéis). Para além destes grupos podemos ainda indicar as crianças e adolescentes com 
problemas de saúde (que podem estar na origem dificuldades de aprendizagem - diabetes, 
asma, hemofilia, SIDA), com problemas provocados por traumatismo craniano e os autistas. 
 
 
De modo facilitar a comunicação entre aqueles que lidam com estas crianças, agrupam-
se geralmente as Necessidades Educativas Especiais nas seguintes categorias: 
 
 
 FAP 
 
 
18 
 
 
 Problemas motores 
 
 Dificuldades de aprendizagem 
 
 Cegos-surdos 
 
 Deficiência mental 
 
 Deficiência auditiva o Perturbações emocionais graves 
 
 Problemas de comunicação 
 
 Deficiência visual 
 
 Multideficiência 
 
 Dotados e sobredotados 
 
 Autismo 
 
 Traumatismo craniano 
 
 FAP 
 
 
19 
 
 
 Outros problemas de saúde. 
 
 
 
ATENDIMENTO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS 
 
 
Segundo Piaget, Bruner e Hunt o desenvolvimento das crianças e adolescentes com 
necessidades educativas especiais processa-se através de uma sequência de estádios idêntica 
à dos alunos “normais”. Contudo, este desenvolvimento dá- se a um ritmo mais lento nas áreas 
de aprendizagem em estas crianças e adolescentes apresentam problemas. 
 
Segundo estes autores o seu desenvolvimento será favorecido por um ambiente de 
aprendizagem ativo e está condicionado pelo tipo de interação com o meio que a rodeia. Piaget 
defende ainda que deve existir um ajustamento construtivo entre o estádio de desenvolvimento 
da criança e o ambiente de aprendizagem, através de uma prática educativa cuidada designada 
por “processo de equilibração”. 
 
Os estudos desenvolvidos por Harold Skeels ou pelo Programa Perry para a Pré- escolar 
indicam que o funcionamento intelectual e o desenvolvimento geral das crianças com NEE 
podem ser influenciados por um ambiente rico e estimulante que induz aumentos consideráveis 
 
 FAP 
 
 
20 
 
no funcionamento cognitivo destas crianças. Assim, os objetivos educativos para as crianças 
com Necessidades Educativas Especiais devem ser semelhantes aos objetivos educacionais 
das outras crianças, ou seja: melhorar a cognição e a capacidade de resolução de problemas. 
 
 
 
 
 
 
 
A INTEGRAÇÃO E O PRINCÍPIO DA INCLUSÃO 
 
 
 
A Educação integrada é entendida como o atendimento educativo específico prestado a 
crianças e adolescentes com NEE no meio familiar, no pré-escolar, na escola regular ou noutras 
estruturas em que a criança ou o adolescente estejam inseridos (Correia, 1999, p.19). 
 
Neste contexto, a escola surge como espaço educativo aberto e diversificado apto a 
proporcionar respostas adequadas à individualidade e à diferença das crianças com 
Necessidades Educativas Especiais. Deste modo e segundo a filosofia de integração só se 
deverá recorrer às classes especiais quando as necessidades da criança não são satisfeitas 
 
 FAP 
 
 
21 
 
num meio que inclua crianças normais, mesmo na presença de apoios de serviços 
suplementares. 
 
Na década de 80 surge nos Estados Unidos da América o conceito de Inclusão, que 
defende a inserção do aluno com qualquer tipo de Necessidade Educativa Especial na classe 
regular, independentemente dos seus níveis académico e social, com o apoio dos serviços de 
educação especial. Segundo esta perspectiva, desde que a escola regular forneça os serviços 
adequados e apoios suplementares, o aluno com Necessidades Educativas Especiais (incluindo 
aquele com NEE moderada e severa) pode atingir os objetivos que lhe foram traçados de 
acordo com as suas características. 
 
A óptica da inclusão assume que a heterogeneidade existente entre os alunos é um fator 
positivo, que maximiza o potencial do aluno com NEE. O conceito de inclusão advoga uma 
educação adequada e apropriada, que respeite as características e necessidades específicas 
dos alunos. 
 
 
A INTEGRAÇÃO DE ALUNOS SURDOS 
 
CARACTERIZAÇÃO DA DEFICIÊNCIA AUDITIVA 
 
A deficiência auditiva é a incapacidade total ou parcial de audição. Se a incapacidade for 
 
 FAP 
 
 
22 
 
total o indivíduo designa-se como surdo, podendo ser classificado como pré-linguístico (quando 
perde audição antes dos três anos e assim não consegue desenvolver a fala) ou como pós-
linguístico (quando perde audição depois dos três anos e ainda conseguiu desenvolver a fala). 
 
Um indivíduo designa-se por hipoacústico se a sua audição, ainda que deficiente é 
funcional no seu dia a dia, com ou sem aparelho auditivo. Existem quatro tipos de deficiência 
auditiva: o Deficiênciade condução, em que há uma dificuldade ou impedimento na passagem 
de vibrações sonoras para o ouvido. o Deficiência sensório-motora, que tem origem no ouvido 
interno e é consequência de doenças ou malformações de origem hereditária. Também pode 
ser provocada por fatores tóxicos, traumas ou excessiva exposição do ouvido a níveis elevados 
de poluição sonora. 
 
 
Normalmente também é designada como surdez de percepção, nervosa ou de ouvido 
interno. 
 
 Deficiência mista, em que o ouvido médio ou interno sofre lesões ou alterações 
que lhes estão associadas. 
 
 Deficiência central, que tem origem numa disfunção ou mal desenvolvimento das 
vias auditivas do sistema nervoso central. 
 
 
 FAP 
 
 
23 
 
 
A deficiência auditiva pode ser de dois tipos: congénita ou adquirida. 
 
 
A surdez congénita pode ser consequência de fatores hereditários (devido unicamente a 
características transmitidas pelos genes), fatores pré-natais (devido a situações que ocorrem 
durante a gravidez, como resultado por exemplo de doenças que afetam a mãe - rubéola, 
taxoplasmose, etc.), e factores peri-natais (consequência de alterações durante o parto ou até 
às primeiras horas de vida do bebé, como por exemplo falta de oxigénio no cérebro, peso 
reduzido, etc.). 
 
A surdez adquirida é aquela que afeta as crianças com audição normal à nascença e 
que pode ser provocada por lesões, como por exemplo traumas acústicos devido a pancadas 
nos ouvidos, infecções virais (otites) ou então devido a toxicidade farmacológica, como por 
exemplo Ototoxitose (utilização prolongada de antibióticos). 
 
Existem diferentes graus de surdez e como tal a surdez pode ser considerada leve, 
moderada, severa ou profunda. Existem muitas diferenças entre uma criança que nasce a ouvir 
corretamente e a que nasce com deficiência auditiva. 
 
Uma criança sem problemas auditivos desde muito cedo começa a reagir aos ruídos 
sonoros que a rodeiam. Esta relação com o meio vai evoluindo e aos três/quatro meses a 
 
 FAP 
 
 
24 
 
criança já demonstra determinadas reações face a sons específicos. Aos cinco meses inicia um 
processo de interação com a mãe, isto é compreende e reage aos diferentes sons que a mão 
emite. 
 
Com a criança que nasce surda todo este processo decorre de outra forma. A criança 
desenvolve uma sequência evolutiva na aquisição da sua própria linguagem: a língua gestual. 
No primeiro ano de vida, uma criança surda tem um comportamento igual ao de uma criança 
que ouve. Reflecte somente as suas necessidades e a satisfação dos seus desejos. Contudo, a 
partir do segundo ano de vida esta situação altera-se e muitos surdos podem torna-se rebeldes 
e agressivos, isto porque geralmente não conseguem dizer aos outros o que estão a sentir ou a 
pensar, ou então porque não percebem os que os outros lhes tentam dizer, sentindo-se assim 
discriminados. É nesta altura que a rápida detecção da capacidade auditiva é fundamental, para 
que se facilite e favoreça deste muito cedo o desenvolvimento cognitivo da criança com 
deficiência auditiva. 
 
 
 FAP 
 
 
25 
 
 
A educação é crucial no crescimento da pessoa. A educação da criança surda é um 
direito, faz parte da sua condição como ser humano, e o dever de educar é uma exigência da 
pessoa adulta, do pai e do educador. Para a criança surda, tal como para a criança ouvinte, o 
pleno desenvolvimento das suas capacidades linguísticas, emocionais e sociais é uma condição 
imprescindível para o seu desenvolvimento. 
 
É por meio dos relacionamentos sociais que descobrimos o que é necessário para viver 
na sociedade. O primeiro contato social da criança é no meio familiar. Segundo Santana e 
Bergamo (2005),os surdos foram durante muito tempo condenados por sua condição, 
considerados doentes, pela falta da comunicação oral e escondidos da sociedade pela sua 
família. A língua de sinais era proibida. Recentemente, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) [4] 
foi reconhecida como língua materna dos surdos, através da Lei Nº 10.436, de 24 de abril de 
2002, o que proporcionou aos mesmos um reconhecimento perante a sociedade.O Decreto 
Federal n° 5.626[5], de 22 de dezembro de 2005, estabelece que os alunos com deficiência 
auditiva tenha direito a educação da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a língua portuguesa 
como sua segunda língua; logo as crianças devem ter acesso a língua especial o mais cedo 
possível, o que em geral acontece nas escolas. 
 
No ano de 2006 e 2009, o ministério da educação (MEC) certificou mais de 5.000 
interpretes da língua de sinais. Mais de 7,6 mil cursos superiores como pedagogia, 
fonoaudiologia e letras oferecem a disciplina, porém o número para atender a demanda das 
 
 FAP 
 
 
26 
 
escolas é muito pequeno. São Paulo contém apenas 19 interpretes para atender mais de 200 
alunos; Estimasse que no Brasil exista 230 interpretes capacitados em sala de aula. A inclusão 
das Libras no cotidiano da sociedade, principalmente nas escolas, seria indispensável para o 
desenvolvimento social do surdo. É importante para os surdos que as pessoas consigam 
comunicar-se com eles através das Libras. Serviços básicos como saúde, educação e comércio 
em geral muitas vezes não possuem pessoas qualificadas para o atendimento ao surdo, 
fazendo com que ele se sinta ainda mais excluído. 
 
Nas escolas é fundamental os recursos visuais para ajudar o desenvolvimento dos 
surdos, sempre com materiais pedagógicos ilustrados e com maior quantidade possível de 
referências que possam ajudar como: caderno de vocabulário, dicionário, manuais em libras, 
etc, devem também oferecer apoio no contra turno. 
 
A utilização de Libras nas escolas deve ser obrigada, as crianças com deficiência têm a 
necessidade de aprender o quanto antes, o aprendizado da língua deve ser incentivado 
tornando a educação dos surdos facilitada e incluída na educação brasileira. A aprendizagem 
social ou educacional precisa de contribuições desde o nascimento da criança, sendo 
compreendida pelas suas características. O relacionamento interpessoal familiar, faz diferença 
no modo como essa criança irá se identificar enquanto parte das relações sociais. 
 
 
 
 
 FAP 
 
 
27 
 
RELAÇÃO COM A FAMÍLIA 
 
 
Os pais dos alunos com deficiência auditiva interagem positivamente com a unidade, 
visitando com frequência a escola e preocupando-se com tudo o que diz respeito aos seus filhos 
e à evolução que demonstram. A escola proporciona aos pais a aprendizagem da língua 
gestual, para que assim eles se possam sentir mais próximos dos seus filhos e também para 
facilitar a comunicação familiar. 
 
 
 
 
 
INTEGRAÇÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA MENTAL CONGÉNITA 
 
 
CARACTERIZAÇÃO DA DEFICIÊNCIA MENTAL CONGÉNITA 
 
 
Segundo a AAMR (Associação Americana de Deficiência Mental) entende-se por 
deficiência mental o estado de redução notável do funcionamento intelectual associado a 
limitações em pelo menos em dois aspectos do funcionamento adaptativo: comunicação, 
 
 FAP 
 
 
28 
 
cuidados pessoais, competências domésticas, habilidades sociais, utilização dos recursos 
comunitários, autonomia, saúde e segurança, aptidões escolares, lazer e trabalho. A deficiência 
mental é caracterizada por um quociente de inteligência (QI) inferior a 70, ou por um 
desfasamento cognitivo em relação às respostas esperadas para a idade e realidade 
sociocultural, segundo provas e escalas, durante o desenvolvimento infantil. 
 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, até 1976 essas pessoas eram 
classificadas como portadoras de deficiência mental leve, moderada, severa e profunda. 
Contudo, atualmente estamos perante uma tendência que procura não enquadrar a pessoa com 
deficiência mental numa categoria baseada em generalizações de comportamentos previstos 
para determinada faixa etária. Pensa-se que o nível de desenvolvimento que o indivíduo podealcançar depende não só do grau de da deficiência mental, mas também da sua história de vida, 
com relevância para o apoio familiar. 
 
CAUSAS DA DEFICIÊNCIA MENTAL 
 
 
Segundo a Organização Mundial de Saúde, nos países em desenvolvimento 5% da 
população é portadora de deficiência mental. 
 
 
Apesar de ser difícil definir com precisão as causas da deficiência mental, podemos 
 
 FAP 
 
 
29 
 
agrupá-las em 3 categorias: 
 
• Causas Pré-Natais, que tem lugar desde a concepção até o início do trabalho de parto. 
Como exemplos podemos citar: 
 
 Desnutrição materna 
 
 Má assistência à mãe 
 
 Doenças infecciosas como a sífilis, rubéola ou toxoplasmose 
 
 Toxicidade derivada do alcoolismo, consumo de drogas, efeitos 
secundários de medicamentos, poluição ambiental ou tabagismo 
 
 Motivos genéticos tais como alterações cromossómicas (como o 
Síndrome de Down e o Síndrome de Matin Bell) ou alterações 
génicas (como Síndrome de Williams ou esclerose tuberosa). 
 
 
• Causas Peri–Natais, que tem lugar desde o início do trabalho de parto até o 30.º dia de 
vida do bebé. Podem ser: 
 
 
 FAP 
 
 
30 
 
 Má assistência e traumas de parto o hipóxia ou anóxia (oxigenação 
cerebral insuficiente) 
 
 Prematuridade e baixo peso o Icterícia grave do recém-nascido – 
kernicterus (incompatibilidade RH/ABO) 
 
 
• Causas Pós-Natais, que vão incidir desde 30.º dia de vida até o final da adolescência. 
Podem ser derivadas de: 
 
 
 Desnutrição, desidratação grave, carência de estimulação global 
 
 Infecções como meningoencefalites e sarampo 
 
 Intoxicações exógenas (envenenamento) por medicamentos, 
inseticidas ou produtos químicos como o chumbo ou o mercúrio 
 
 Acidentes como por exemplo choque eléctrico, asfixia ou quedas o 
Infestações como a neurocisticircose (larva da Taenia Solium). 
 
 
 
 FAP 
 
 
31 
 
TECNOLOGIAS ESPECIAIS PARA CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS 
 
 
A Educação Especial desenvolve-se em torno da igualdade de oportunidades, em que 
todos os indivíduos, independentemente das suas diferenças, deverão ter acesso a uma 
educação com qualidade, capaz de responder a todas as suas necessidades. Desta forma, a 
educação deve-se desenvolver de forma especial, numa tentativa de atender às diferenças 
individuais de cada criança, através de uma adaptação do sistema educativo. 
 
A evolução das tecnologias permite cada vez mais a integração de crianças com 
necessidades especiais nas nossas escolas, facilitando todo o seu processo educacional e 
visando a sua formação integral. No fundo, surge como uma resposta fundamental à inclusão de 
crianças com necessidades educativas especiais num ambiente educativo. 
 
Como uma das respostas a estas necessidades surge a utilização da tecnologia, com o 
desenvolvimento da Informática veio a se abrir um novo mundo recheado de possibilidades 
comunicativas e de acesso à informação, manifestando-se como um auxílio a pessoas com 
necessidades educativas especiais. 
 
Partindo do pressuposto que aprender é fazer, a tecnologia deve ser encarada como um 
elemento cognitivo capaz de facilitar a estruturação de um trabalho viabilizando a descoberta, 
garantindo condições propícias para a construção do conhecimento. Na verdade são inúmeras 
 
 FAP 
 
 
32 
 
as vantagens que advêm do uso das tecnologias no campo do ensino – aprendizagem no que 
diz respeito a crianças especiais. 
 
Assim, o uso da tecnologia pode despertar em crianças especiais um interesse e a 
motivação pela descoberta do conhecimento tendo em base as necessidades e interesses das 
crianças. A deficiência deve ser encarada não como uma impossibilidade, mas como uma força, 
onde o uso das tecnologias desempenha um papel significativo. 
 
 
VANTAGENS 
 
 
O uso das tecnologias no campo do ensino-aprendizagem traz inúmeras vantagens no 
que respeita às crianças com necessidades especiais, permitindo: 
 
 Alargar horizontes levando o mundo para dentro da sala de aula; 
 Aprender fazendo; 
 Melhorar capacidades intelectuais, tais como a criatividade e a eficácia; 
 Permitir que um professor ensine simultaneamente em mais de um local; 
 Permitir vários ritmos de aprendizagem numa mesma turma; 
 Motivar o aluno a aprender continuamente, pois utiliza um meio com que ele se 
identifica; 
 
 FAP 
 
 
33 
 
 Proporcionar ao aluno os conhecimentos tecnológicos necessários para ocupar o 
seu lugar no mundo do trabalho; 
 Aliviar a carga administrativa do professor, deixando mais tempo livre para dedicar 
ao ensino e à ajuda a nível individual; 
 Estabelecer a ponte entre a comunidade e a sala de aula. 
 
 
A ADAPTAÇÃO DO SISTEMA EDUCATIVO 
 
 
A adaptação do sistema educativo a crianças com necessidades especiais deve procurar: 
 
 
 Incentivar e promover a aplicação das tecnologias da informação e comunicação ao 
sistema de ensino. Promover a utilização de computadores pelas crianças e jovens com 
necessidades especiais integrados no ensino regular, criar áreas curriculares específicas 
para crianças e jovens de fraca incidência e aplicar o tele ensino dirigido a crianças e 
jovens impossibilitados de frequentar o ensino regular. 
 
 
 Adaptar o ensino das novas tecnologias às crianças com necessidades especiais, 
preparando as escolas com os equipamentos necessários e promovendo a adaptação 
 
 FAP 
 
 
34 
 
dos programas escolares às novas funcionalidades disponibilizadas por estes 
equipamentos. 
 
 Promover a criação de um programa de formação sobre a utilização das tecnologias da 
informação no apoio às crianças com necessidades especiais, destinados a médicos, 
terapeutas, professores, auxiliares e outros agentes envolvidos na adequação da 
tecnologia às necessidades das crianças. 
 
 
PERSPECTIVAS HISTÓRICAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL 
 
 
Estas perspectivas históricas levam em conta a evolução do pensamento acerca das 
necessidades educativas especiais ao longo dos últimos cinquenta anos. No entanto, elas não 
se desenvolvem simultaneamente em todos os países, e consequentemente retrata uma visão 
histórica global que não corresponde ao mesmo estágio evolutivo de cada sociedade. Estas 
perspectivas são descritas por Peter Clough. 
 
 
O LEGADO PSICOMÉDICO: (predominou na década de 50) vê o indivíduo como tendo 
de algum modo um déficit, e por sua vez, defende a necessidade de uma educação especial 
para aqueles indivíduos. 
 
 FAP 
 
 
35 
 
A RESPOSTA SOCIOLÓGICA: (predominou na década de 60) representa a crítica ao 
legado psicomédico, e defende uma construção social de necessidades educativas especiais. 
 
 
 
ABORDAGENS CURRICULARES: (predominou na década de 70) enfatiza o papel do 
currículo na solução - e, para alguns escritores, eficazmente criando - dificuldades de 
aprendizagem. 
 
 
ESTRATÉGIAS DE MELHORIA DA ESCOLA: (predominou na década de 80) enfatiza a 
importância da organização sistêmica detalhada na busca de educar verdadeiramente. 
 
 
 
CRÍTICA AOS ESTUDOS DA DEFICIÊNCIA: (predominou na década de 90) 
frequentemente elaborada por agentes externos à educação, elabora uma resposta política aos 
efeitos do modelo exclusionista do legado psicomédico. 
 
 
 
 
 
 FAP 
 
 
36 
 
PERSPECTIVA ATUAL 
 
 
CONVENÇÃO DA DEFICIÊNCIA 
 
 
Um acordo foi celebrado em 25 de agosto de 2006 em Nova Iorque, por diversos Estados 
em uma convenção preliminar das Nações Unidas sobre os direitos da pessoa com deficiência, 
o qual realça, no artigo 24, a Educação inclusiva como um direito de todos. 
 
O artigo foi substancialmente revisado e fortalecido durante as negociações que 
começaram há cinco anos. Em estágio avançado das negociações, a opção de educação 
especial (segregada do ensino regular) foi removida da convenção, e entre 14 e 25 agosto de 
2006, esforços perduraram até os últimos dias para remover um outro textoque poderia 
justificar a segregação de estudantes com deficiência. 
 
Após longas negociações, o objetivo da inclusão plena foi finalmente alcançado e a nova 
redação do parágrafo 2, do artigo 24 foi definida sem objeção. Cerca de sessenta delegações 
de Estado e a Liga Internacional da Deficiência (International Disability Caucus), que representa 
cerca de 70 organizações não governamentais (ONGs), apoiaram uma emenda proposta pelo 
Panamá que obriga os governos a assegurar que: as medidas efetivas de apoio individualizado 
sejam garantidas nos estabelecimentos que priorizam o desenvolvimento acadêmico e social, 
 
 FAP 
 
 
37 
 
em sintonia com o objetivo da inclusão plena. 
 
A Convenção preliminar antecede a assembleia geral da ONU para sua adoção, que se 
realizará no final deste ano. A convenção estará então aberta para assinatura e ratificação por 
todos os países membros, necessitando de 20 ratificações para ser validada. A Convenção da 
Deficiência é o primeiro tratado dos direitos humanos do Século XXI e é amplamente 
reconhecida como tendo uma participação da sociedade civil sem precedentes na história, 
particularmente de organizações de pessoas com deficiência. 
 
 
ELEMENTOS SIGNIFICATIVOS DO ARTIGO 24 DA INSTRUÇÃO DO ESBOÇO 
 
 
 Nenhuma exclusão do sistema de ensino regular por motivo de deficiência 
 Acesso para estudantes com deficiência à educação inclusiva em suas 
comunidades locais 
 Acomodação razoável das exigências individuais 
 O suporte necessário dentro do sistema de ensino regular para possibilitar a 
aprendizagem, inclusive medidas eficazes de apoio individualizado 
 
 
 
 
 FAP 
 
 
38 
 
INCLUSÃO 
 
 
Entendemos por Inclusão o ato ou efeito de incluir. 
 
O conceito de educação inclusiva ganhou maior notoriedade a partir de 1994, com a 
Declaração de Salamanca. No que diz respeito às escolas, a ideia é de que as crianças com 
necessidades educativas especiais sejam incluídas em escolas de ensino regular e para isto 
todo o sistema regular de ensino precisa ser revisto, de modo a atender as demandas 
individuais de todos os estudantes. O objetivo da inclusão demonstra uma evolução da 
cultura ocidental, defendendo que nenhuma criança deve ser separada das outras por 
apresentar alguma diferença ou necessidade especial. 
 
Do ponto de vista pedagógico esta integração assume a vantagem de existir interação 
entre crianças, procurando um desenvolvimento conjunto, com igualdade de oportunidades 
para todos e respeito à diversidade humana e cultural. No entanto, a inclusão tem 
encontrado imensa dificuldade de avançar, especialmente devido as resistências por parte 
das escolas regulares, em se adaptarem de modo a conseguirem integrar as crianças com 
necessidades especiais, devido principalmente aos altos custos para se criar as condições 
adequadas. Além disto, alguns educadores resistem a este novo paradigma, que exige 
destes uma formação mais ampla e uma atuação profissional diferente da que têm 
experiência. Durante diversas etapas da história da educação, foram os educadores 
 
 FAP 
 
 
39 
 
especiais que defenderam a integração de seus alunos em sistemas regulares, porém, o 
movimento ganhou corpo quando a educação regular passou a aceitar sua responsabilidade 
nesse processo, e iniciativas inclusivistas começaram a história da educação inclusiva ao 
redor do mundo. 
 
Tais crianças deverão fazer atividades no contra turno escolar. 
 
Hoje as pessoas especiais têm seus direitos garantidos por várias leis, basta estar 
cientes delas. Não são mais consideradas "doidas", e sim pessoas especiais. Elas estão 
sendo incluídas na sociedade e no trabalho. Nos concursos têm direito a 5% das vagas, em 
moradia, novelas, em escolas, etc. O mundo está adaptando a essas pessoas os ônibus, 
calçadas, escolas, etc. 
 
 
 FAP 
 
 
40 
 
 
LEGISLAÇÃO QUE REGULAMENTA A EDUCAÇÃO ESPECIAL NO BRASIL 
 
 
 Constituição Federal de 1988 - Educação Especial 
 Lei nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBN - Educação 
Especial 
 Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - Educação Especial 
 Lei nº 8859/94 - Estágio 
 Lei nº 10.098/94 - Acessibilidade 
 Lei nº 10.436/02 - Libras 
 Lei nº 7.853/89 - CORDE - Apoio às pessoas portadoras de deficiência 
 Lei n.º 8.899, de 29 de junho de 1994 - Passe Livre 
 Lei nº 9424 de 24 de dezembro de 1996 - FUNDEF 
 Lei nº 10.845, de 5 de março de 2004 - Programa de Complementação ao Atendimento 
Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência 
 Lei nº 10.216 de 4 de junho de 2001 - Direitos e proteção às pessoas acometidas de 
transtorno mental 
 
 FAP 
 
 
41 
 
 Plano Nacional de Educação - Educação Especial 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 
 
Atualmente é proporcionada aos alunos com Necessidades Educativas Especiais uma 
educação mais adequada às suas características individuais. 
 
Em contato com esta realidade e como frequentamos um curso de ensino, consideramos 
importante desenvolver estratégias de ensino capazes de motivar e ajudar os alunos com 
Necessidades Educativas Especiais. 
 
O professor deve ser capaz de incrementar atividades de ensino individualizado, 
acompanhar eficazmente os outros elementos da turma e promover a interação entre todos os 
alunos. 
 
Contudo, o professor, não sendo especializado em NEEs, desconhece muitas vezes as 
implicações destas problemáticas na aprendizagem e não consegue prestar o apoio apropriado 
a estes alunos. Deverá então existir um esforço por parte da comunidade escolar, em especial 
 
 FAP 
 
 
42 
 
por parte dos docentes na promoção da integração das crianças e adolescentes com 
Necessidades Educativas Especiais no ensino regular para que esta se processe de um modo 
salutar. 
 
Aquando da inserção destes alunos na classe regular os seus direitos devem ser 
salvaguardados e as suas características e necessidades individuais respeitadas. Também na 
escola regular as crianças e adolescentes com NEEs desenvolvem relações interpessoais com 
a comunidade e aprendem a viver integrados. Assim, a integração também pode trazer 
vantagens para a comunidade educativa na medida em que se aprende a viver com a diferença 
e a aceitá-la. 
 
 
 
 
 
[Digite texto] 
 FAP 
 
43 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
KANNER, L. Psiquiatria infantil. Buenos Aires: Paidos, 1971. 
 
MAHLER, M. As psicoses infantis e outros estudos. In: FACION, J. R. 
Transtornos invasivos do desenvolvimento associados a graves problemas 
do comportamento: reflexões sobre um modelo integrativo. Brasília: Ministério 
da Justiça, 2002. 
 
FACION, J. R. Transtornos invasivos do desenvolvimento associados a graves 
problemas do comportamento: reflexões sobre um modelo integrativo. Brasília: 
Ministério da Justiça, 2002. 
 
 
MAHLER, M. As psicoses infantis e outros estudos. Porto Alegre: 'Artes 
Médicas, 1983. 
 
TUSTIN, F. Autismo e psicose infantil. Rio de Janeiro: Imago, 1975. 
 
 
GAUDERER, Ch. (Org.). Autismo e outros atrasos do desenvolvimento. 
2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1997. 
 
CID-10. Organização Mundial da Saúde. Classificação de transtornos mentais 
[Digite texto] 
 FAP 
 
44 
 
e de comportamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. 
 
DSM-IV-TR™. Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 
Trad. C. Dornelles. 4. ed. rev. Porto Alegre: Artmed, 2003. 
 
ROHDE, L. A.; BENCZIK, E. Transtorno de déficit de atenção/ hiperatividade: O 
que é? Como ajudar? Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. 
 
CYPEL, S. A criança com déficit de atenção e hiperatividade. São Paulo: Lemos, 
2000. 
 
HOLMES, D. S. Psicologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artes 
Médicas, 1997. 
 
 
HACK, L. E. et al. Transtorno de comportamento disruptivo. Trabalho apresentado 
para a disciplina de Psicopatologia, sob a coordenação de J. 
 
R. Facion, Cursode Psicologia, Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba 
 
CORREIA, L.; “Alunos com Necessidades Educativas Especiais nas classes 
regulares.”; Porto Editora; Porto, 1999. o 
 
FREIRE, CÉSAR; “Escola inclusiva: Percursos para a sua concretização” 
[Digite texto] 
 FAP 
 
45 
 
http://cie.fc.ul.pt/membros/mcesar/textos%202001/Escola%20inclusiva.pdf (consulta 
em Maio de 2006) o http://www.granvox.com.br/informativo.htm (consulta em Junho 
de 2006) o http://www.eps-cruz-pau.rcts.pt/index.htm (consulta em Maio de 2006) o 
http://www.biosound.com.br/informacoes_causasdasurdez.htm (consulta em Maio de 
2006) o http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?402 (consulta em Maio de 2006) 
o http://www.entreamigos.com.br/textos/defmenta/defmetnova.htm (consulta em 
Junho de 2006) o http://www.geocities.com/oribes/defimental.htm (consulta em 
Junho de 2006) o http://www.efdeportes.com/efd54/integra.htm (consulta em Maio de 
2006) o http://www.educare.pt/NEDESP/N_artigosnees.asp (consulta em Maio de 
2006) o 
 
http://www.educare.pt/NEDESP/N_artigosnees.asp?fich=NED_20050323_
2642 (consulta em Maio de 2006) o 
 
http://www.educare.pt/NEDESP/N_artigosnees.asp?fich=NED_20050921_
2644 (consulta em Maio de 2006) o 
 
http://www.educare.pt/pdf/Estruturacaoprogramaseducativos.pdf (consulta 
em Maio de 2006) 
 
 
 
 
 
[Digite texto] 
 FAP 
 
46 
 
EDUCAÇÃO ESPECIAL E OS DIFERENTES TIPOS DE 
NECESSIDADES ESPECIAIS 
 
Cursista :_________________________________________________________________ 
 Assinatura : ______________________________________________________________ 
 RG:_________________________ Órgão/Estado:_____________ 
 
Nota:_________________ Data:_______________ 
 
Após responder as atividades favor enviar o cartão resposta preenchido e assinado: 
 Cartão resposta 
 
Questão 01 
(A) (B) (C) (D) 
 
Questão 02 
(A) (B) (C) (D) 
 
Questão 03 
(A) (B) (C) (D) 
 
Questão 04 
(A) (B) (C) (D) 
 
Questão 05 
(A) (B) (C) (D) 
 
Questão 06 
(A) (B) (C) (D) 
 
Questão 07 
(A) (B) (C) (D) 
 
Questão 08 
(A) (B) (C) (D) 
 
Questão 09 
(A) (B) (C) (D) 
 
Questão 10 
(A) (B) (C) (D) 
 
 
 
Observações: ________________________________________________________ 
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________ 
 
[Digite texto] 
 FAP 
 
47 
 
Atividades: 
 Os exercícios a seguir, são de múltipla escolha. Assinale a alternativa correta. Em 
seguida, preencha corretamente o Cartão Resposta. Boa Sorte! 
 
1- A educação especial atende apenas: 
 
( A ) Crianças com altas habilidades. 
( B ) Às crianças e discentes com deficiências ou altas habilidades. 
( C ) Crianças com baixa estima. 
( D ) Todas as alternativas acima estão corretas. 
 
 
2 - Já a educação inclusiva é uma proposta, agora no Brasil vigorado em lei, 
na qual as escolas devem disponibilizar: 
 
( A ) O não acesso de alunos e alunas com deficiências ou altas habilidades no 
ensino regular. 
( B ) O acesso de alunos e alunas com deficiências nas escolas. 
( C ) O acesso de alunos e alunas com deficiências ou altas habilidades no 
ensino regular. 
( D ) Todas as alternativas acima estão erradas. 
 
 
[Digite texto] 
 FAP 
 
48 
 
3 - A Classe Especial é uma sala de aula preferencialmente distribuída na 
educação infantil e ensino fundamental, organizada de forma a se 
constituir em ambiente próprio e adequado: 
( A ) Ao processo ensino/aprendizagem do educando portador de 
necessidades educacionais especiais. 
( B ) Ao processo ensino/aprendizagem do educando portador de 
cegueira. 
( C ) Ao processo ensino/aprendizagem do educando portador de 
Síndrome de Down. 
( D ) Todas as alternativas acima estão corretas. 
. 
 
 
 
4 – Segundo Brennan (in Correia, 1999, p. 48) ”Há uma necessidade 
educativa especial quando um problema físico, sensorial, intelectual, 
emocional ou social (…)”: 
 
 
( A ) Afeta a aprendizagem ao ponto de serem necessários acessos 
intermediários ao currículo. 
 
( B ) Afeta a aprendizagem ao ponto de serem necessárias intervenções. 
 
( C ) Afeta a aprendizagem ao ponto de serem necessários acessos especiais 
ao currículo. 
 
( D ) Prejudica o educando. 
 
 
 
5 – A deficiência auditiva pode ser de dois tipos: 
 
[Digite texto] 
 FAP 
 
49 
 
( A ) Natural ou patológica. 
( B ) Congênita ou adquirida. 
( C ) Disforme ou normal. 
( D ) Todas as alternativas acima estão erradas. 
 
6 - Segundo a Organização Mundial de Saúde, nos países em 
desenvolvimento: 
 
( A ) 15% da população é portadora de deficiência mental. 
( B ) 25% da população é portadora de deficiência mental. 
 ( C ) 5% da população é portadora de deficiência mental. 
( D ) 2% da população é portadora de deficiência mental. 
 
7 - A Educação Especial desenvolve-se em torno da igualdade de 
oportunidades, em que todos os indivíduos, independentemente das suas 
diferenças: 
( A ) Não deverão ter acesso a uma educação com qualidade, capaz de 
responder a todas as suas necessidades. 
( B ) Deverão ter acesso a uma educação sem qualidade, capaz de responder a 
todas as suas necessidades. 
( C ) Deverão ter acesso a uma educação com qualidade, incapaz de responder 
a todas as suas necessidades. 
( D ) Deverão ter acesso a uma educação com qualidade, capaz de responder a 
todas as suas necessidades. 
 
8 – Segundo Peter Clough, O Legado Psicomédico: 
[Digite texto] 
 FAP 
 
50 
 
 
( A ) Vê o indivíduo como tendo de algum modo um problema. 
 
( B ) Vê o grupo como tendo de algum modo um déficit. 
 ( C ) Vê o indivíduo como tendo de algum modo um déficit. 
 ( D ) Não consegue analisar patologicamente o indivíduo. 
 
 
9 – O conceito de educação inclusiva ganhou maior notoriedade a partir de 
1994, com: 
( A ) A Declaração de Inclusão. 
( B ) A Declaração de Salamanca. 
( C ) Lei da Inclusão. 
( D ) Todas as alternativas acima estão corretas. 
 
10 – O professor que trabalha com inclusão, deve ser capaz de incrementar atividades 
de ensino individualizado, e: 
 
( A ) Acompanhar eficazmente os outros elementos da turma e promover a 
interação entre todos os alunos. 
( B ) Acompanhar, com pouca eficácia, os outros elementos da turma e 
promover a interação entre todos os alunos. 
( C ) Além de contribuir para deixar o ambiente escolar mais indisciplinado, 
favorecer a aprendizagem. 
( D ) Promover a aprendizagem.

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