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Ultrassom Nível 1
—
MEDIÇÃO DE ESPESSURA
Alexandre Galiani
Recursos Humanos/Universidade Petrobras
Material:
Geraldo Carlos Pedrosa de Castro
Marcio Humberto Silva Siqueira
Ricardo Aurélio Fragoso de Souza
Wallace Silva Carmona
US-N1-ME: Agenda
Segunda feira:
Processo de certificação – Introdução
Documentos relativos à certificação US-N1-ME (NA-001, IT-072, IT-114, 
PR-036)
Teoria do ensaio de ME por US
Exercícios
Terça Feira:
Teoria do ensaio de ME por US (continuação)
Processos de fabricação e soldagem
Exercícios
Quarta Feira: 
Conhecimentos básicos de END (EV, LP, PM, US, ER)
Aparelhos para ME
Procedimento PR-036
Exercícios
Quinta Feira:
Treinamento teórico e prático
Sexta Feira:
Avaliação prática 
Avaliação teórica.
A ordem de 
apresentação
dos tópicos pode 
variar!!!
Processos de Certificação
—
POR QUE ESTAMOS FAZENDO ESSE TREINAMENTO? NR-13
Reconhecimento;
Novos desafios;
Meta pessoal;
Aprendizado contínuo.
Processos de Certificação
—
POR QUE ESTAMOS FAZENDO ESSE TREINAMENTO? NR-13
Processos de Certificação
—
POR QUE ESTAMOS FAZENDO ESSE TREINAMENTO? NR-13
Processos de Certificação
—
POR QUE ESTAMOS FAZENDO ESSE TREINAMENTO? NR-13
– Portaria 349: Regulamento Técnico da Qualidade para SPIE, item 4.2.2.3: “(...) 
A contratação de mão de obra ou serviços deve restringir-se às situações de 
pico de serviços ou serviços especializados. São exemplos de serviços que 
podem ser contratados:
a) ensaios mecânicos, metalográficos e não destrutivos. Os ensaios de 
líquido penetrante e medição de espessura, somente podem ser 
contratados em caso de pico de serviço;
(...)
Processos de Certificação
—
Mas por que precisa certificar?
Processos de Certificação
—
Terminologia 
3.5
certificação
procedimento usado pelo organismo de certificação 
para confirmar que as exigências de qualificação 
para um método, Nível e setor foram atendidas, 
resultando na emissão de um certificado.
Nota: A emissão de um certificado não autoriza seu portador 
a exercer a função. Essa autorização só pode ser dada pelo 
seu empregador.
3.25
qualificação
demonstração de aptidão física, conhecimento, 
habilidade, treinamento e experiência necessários 
para o correto desempenho das tarefas de END.
3.3
certificado
documento emitido pelo organismo de certificação 
sob as condições desta Norma, indicando que a 
pessoa identificada demonstrou as competências 
definidas no certificado.
3.4
organismo de certificação
organismo que administra os 
procedimentos para a certificação de 
acordo com as exigências desta Norma.
3.7
centro de exame
um centro aprovado pelo organismo de 
certificação onde são realizados os 
exames de qualificação.
3.2
candidato
indivíduo que busca a qualificação e 
certificação e que obtém experiência 
sob supervisão de pessoal devidamente 
qualificado.
Processos de Certificação
—
Atribuições segundo ABNT NBR NM ISO 9712:2014
Nível 1
6.1.1 Uma pessoa certificada no Nível 1 deve demonstrar 
competência para realizar um END de acordo com as instruções 
escritas e sob a supervisão de um profissional de Nível 2 ou 3. Dentro 
do escopo de competência definido no certificado, o profissional de 
Nível 1 pode ser autorizado pelo empregador a realizar as seguintes 
tarefas, de acordo com as instruções do END:
a) preparar o equipamento de END;
b) realizar os ensaios;
c) registrar e classificar os resultados dos ensaios de acordo com os 
critérios escritos;
d) relatar os resultados.
6.1.2 O profissional certificado em Nível 1 não pode ser responsável 
pela escolha do método ou técnica do ensaio a ser usada, e nem pela 
interpretação dos resultados.
Processos de Certificação
—
Atribuições segundo ABNT NBR NM ISO 9712:2014
Nível 2
Uma pessoa certificada no Nível 2 deve demonstrar competência para 
realizar um END de acordo com os procedimentos estabelecidos.
Dentro do escopo de competência definido no certificado, o profissional de 
Nível 2 pode ser autorizado pelo empregador a:
a) selecionar a técnica de END para o método de ensaio a ser usado;
b) definir as limitações da aplicação do método de ensaio;
c) traduzir códigos do END, normas, especificações e procedimentos em 
instruções de END adaptadas às condições reais de trabalho;
d) preparar e verificar os ajustes dos equipamentos;
e) realizar e supervisionar os ensaios;
f) interpretar e avaliar os resultados de acordo com os códigos, normas, 
especificações ou procedimentos aplicáveis;
g) realizar e supervisionar todas as tarefas de Nível 2 ou menor;
h) prover orientação aos profissionais de Nível 2 ou menor;
i) relatar os resultados dos END.
Processos de Certificação
—
Atribuições segundo ABNT NBR NM ISO 9712:2014
Nível 3
6.3.1 Uma pessoa certificada no Nível 3 deve demonstrar competência para 
realizar e conduzir as operações de END para as quais está certificado. Os 
profissionais de Nível 3 devem demonstrar:
a) competência para avaliar e interpretar os resultados referentes aos códigos, 
normas, especificações e procedimentos existentes;
b) conhecimento prático suficiente dos materiais aplicáveis, tecnologia de fabricação, 
processo e produtos aplicáveis para escolher os métodos de END, estabelecer 
técnicas de END e auxiliar assistência no estabelecimento de critérios de aceitação 
quando não existirem outros critérios disponíveis;
c) familiaridade geral com outros métodos de END.
6.3.2 Dentro do escopo de competência definido no certificado, um 
profissional certificado para Nível 3 pode ser autorizado a:
a) assumir inteira responsabilidade por uma instalação de ensaio ou centro de exame 
e seu pessoal;
b) estabelecer, avaliar e validar instruções e procedimentos de END quanto ao 
conteúdo para verificar sua exatidão editorial e técnica;
c) interpretar códigos, normas, especificações e procedimentos;
d) designar os métodos específicos para o ensaio, procedimentos e instruções de END 
a serem utilizados;
e) realizar e supervisionar todas as tarefas de todos os níveis;
f) orientar os profissionais de END de todos os níveis.
Processos de Certificação
—
Mas por que precisa certificar pelo SNQC/END?
Processos de Certificação
—
Mas por que precisa certificar pelo SNQC/END?
Processos de Certificação
—
Certificação de Produto
Processos de Certificação
—
Certificação de Produto
Processos de Certificação
—
Mas por que precisa certificar pela ABENDI?
Documentos / Certificação US-N1-ME
—
Mas como é o Processo de Certificação?
1. Atender aos requisitos de visão 
2. Preencher documentos de solicitação e código de ética
3. Atender aos requisitos de treinamento
NA-001.pdf
Documentos / Certificação US-N1-ME
—
Mas como é o Processo de Certificação?
6.2.3.5 Para a certificação em US-N1-ME a experiência necessária é de 50% do 
total definido na Tabela 3. 
6.4.1 O candidato a nível 1 deve ter concluído o ensino médio.
6.4.2 O candidato a nível 2 deve ter concluído o curso técnico de nível médio, 
conforme relação de títulos profissionais aprovados pela Abendi.
Documentos / Certificação US-N1-ME
—
Mas como é o Processo de Certificação?
7.1 Tipos de Exames
Os candidatos a níveis 1 e 2 devem ser submetidos aos seguintes exames 
de qualificação:
a) Exame geral;
b) Exame específico;
c) Exame prático.
Exame Geral: 40 questões, duração: 1h (70%)
Princípios fundamentais do ensaio relativo ao método de END 
aplicável; 
Conhecimentos básicos de outros métodos de END (US, ER, LP, PM); 
Conhecimentos básicos de materiais, processos de fabricação e 
descontinuidades; 
Regras básicas de qualificação e certificação da Abendi.
Documentos / Certificação US-N1-ME
—
Mas como é o Processo de Certificação?
Exame específico: 20 questões, duração: 1h (70%)
Equipamentos;
Procedimento de ultrassom: PR-036;
Técnicas operacionais.
Exame prático: 01:30h (80%)
O exame prático consta da demonstração de habilidades gerais e 
específicas conforme indicado a seguir:Ajuste de velocidade sônica do aparelho medidor de espessura;
Calibração do aparelho medidor de espessura para espessuras e 
materiais diferentes;
Verificação da técnica de acoplamento em superfícies curvas;
Medição de espessura em um conjunto de 8 tarugos;
Medição e Laudo em 2 tubos com diâmetro nominal de 3” a 6”.
Notas: O exame poderá ser realizado com consulta ao manual do aparelho.
Documentos / Certificação US-N1-ME
—
Alguns Outros Pontos Importantes da NA-001
7.5.2 Um candidato que não consiga obter a nota de aprovação para qualquer 
parte do exame, pode ser reexaminado duas vezes na parte ou partes nas quais 
tenha sido reprovado, desde que o reexame seja realizado após o período de um 
mês, a não ser que treinamento específico adicional aceito pela Abendi tenha sido 
completado nem nível satisfatório. Os exames devem ser completados no máximo 
de dois anos do exame original.
8.3 Validade
8.3.1 O período máximo de validade do certificado é cinco anos. O período de 
validade inicial (data de emissão da certificação) quando todos os requisitos 
para a certificação (treinamento, experiência, acuidade visual, aprovação no 
exame) são cumpridos.
8.5 Renovação
8.5.1 Antes do término do primeiro período de validade da certificação e a 
cada 10 anos após este primeiro período, a certificação pode ser renovada pela 
Abendi por um novo período de cinco anos, após o profissional atender 
satisfatoriamente aos seguintes requisitos:
Evidência documental de acuidade visual satisfatória durante 12 meses anteriores.
Evidência documental verificável de atividade operacional satisfatória continua sem 
interrupção significativa no método e setor para a qual a renovação é pretendida. 
Documentos / Certificação US-N1-ME
—
Alguns Outros Pontos Importantes da NA-001
8.6 Recertificação
(...)
É de responsabilidade do profissional certificado iniciar o processo requerido para obter 
recertificação. Caso a recertificação seja requerida após 12 meses da data de vencimento do 
período de validade, um exame completo (geral, específico e prático) para o Nível 1 e Nível 2, e 
um exame de método principal para Nível 3 deve ser refeito e aprovado.
8.6.1 Nível 1 e 2
(...)
8.6.1.2 O profissional deve completar satisfatoriamente um exame prático que demostre 
competência continuada para executar o trabalho dentro do escopo do certificado. Isto deve 
incluir corpos de prova apropriados ao escopo da cerificação e, para o Nível 2, a elaboração de 
uma instrução escrita aplicável para o uso de profissionais de Nível 1. Caso o profissional não 
alcance uma nota mínima de 70% para cada etapa do exame, são permitidos dois reexames 
completos de recertificação após um período mínimo de 7 dias e dentro de seis meses da 
primeira tentativa de retificação.
2.2.21 Interrupção Significativa
Ausência ou mudança de atividade que impeça o profissional certificado de exercer as atribuições 
correspondentes ao nível no método e setor para o qual está certificado, seja por um período 
contínuo superior a um ano ou dois ou mais períodos, por um tempo total que exceda dois anos.
Nota: Férias e feriados previstos na lei ou períodos de afastamento por doença ou treinamento 
com duração inferior a 30 dias não devem ser considerados para o cálculo do tempo de 
interrupção.
Documentos / Certificação US-N1-ME
—
Condutas Vedadas Segundo RI-005 (Código de Ética)
5. Das Condutas Vedadas
5.1 Realizar tarefas de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção sem que esteja certificado no nível e nas 
técnicas envolvidas.
5.2 Executar atividades em modalidades ou subnível/setor industrial para o qual não esteja certificado.
5.3 Realizar relatórios profissionais com informações que possam levar a conclusão ou entendimentos 
incorretos.
5.4 Omitir informações em relatórios profissionais indispensáveis a conclusão ou entendimento corretos.
5.5 Expressar opinião como testemunha técnica sem o conhecimento adequado dos fatos.
5.6 Assinar documentos de trabalho para os quais não tenha conhecimento profissional próprio e 
controle de supervisão técnica direta, quando exigida.
5.7 Realizar atividades ou entabular negociações conflitantes aos interesses de seu empregador ou 
cliente.
5.8 Aceitar compensação financeira ou de qualquer outra natureza de fornecedores de materiais ou 
equipamentos para especificar seus produtos.
5.9 Solicitar ou aceitar ajuda financeira ou benefícios de qualquer natureza de fornecedores de 
materias ou equipamento para especificar seus produtos.
5.10 Solicitar ou aceitar gratificações, diretas ou indiretas, dos contratantes, de seus representantes ou 
outras partes que tratam com o cliente ou empregador, que estejam relacionados com o trabalho para o 
qual é responsável.
5.11 Solicitar ou oferecer, direta ou indiretamente, qualquer suborno ou comissão para obter emprego, 
com exceção do pagamento da comissão usual para assegurar posições assalariadas através de agências 
de emprego licenciadas.
5.12 Permitir o uso de seu nome ou manter relações de qualquer natureza com pessoa ou empresa que 
se tenha razões para acreditar de estar envolvida em negócios ou práticas profissionais de natureza 
fraudulenta ou desonesta.
5.13 Falsificar ou permitir a adulteração de sua qualificação acadêmica ou profissional.
Documentos / Certificação US-N1-ME
—
Medidas Punitivas Segundo DC-027 (Aplicação de Medidas Punitivas)
4.1 Advertência
A advertência tem caráter preventivo com relação à reincidência pelo período de 5 
anos.
4.2 Suspensão
Havendo a aplicação da pena de suspensão que pode vigorar pelo prazo de 3 a 11 
meses, dependendo da infração, o infrator só pode voltar a exercer as funções 
como profissional certificado após concluir um retreinamento supervisionado por 
um profissional nível 3 no método respectivo, na forma e duração a serem definidas 
pelo Bureau de Certificação.
No caso de modalidades que não possuem a certificação de um profissional nível 3, 
o retreinamento deve ser feito em um Organismo que possua seu treinamento 
reconhecido pela Abendi.
4.3 Cancelamento
No caso de cancelamento, o Conselho de Certificação deve deliberar sobre o 
afastamento do infrator do quadro de profissionais certificados pelo prazo de 1 a 5 
anos, findo o qual este pode reiniciar novo processo de certificação.
4.4 Exclusão do Candidato
O candidato excluído fica proibido de prosseguir com sua participação no Processo 
de Certificação, devendo aguardar mais 1 ano para iniciar um novo processo de 
certificação.
Documentos / Certificação US-N1-ME
—
Alguns Outros Pontos Importantes da NA-001
Documentos / Certificação US-N1-ME
—
Alguns Outros Pontos Importantes DA NA-001
Documentos / Certificação US-N1-ME
—
IT-114.pdf
IT-072.pdf
Tudo certo até então?
Mas quando que a gente vai medir espessura mesmo?
Certificação SNQC/END
—
Praticando
Procedimento utilizado pela Abendi para confirmar
que os requisitos de qualificação para um método,
nível e setor tenham sido atendidas, resultando na
emissão de um certificado, é chamado?
a) Exame Geral
b) Instrução de END
c) Procedimento de END
d) Certificação
Medição de Espessura por Ultrassom
—
Medição de Espessura por Ultrassom
—
E Por Que Medir Espessura?
Medição de Espessura por Ultrassom
—
Medição de Espessura por Ultrassom
—
Medição de Espessura por Ultrassom
—
Sumário
Aplicações 
Vantagens
Desvantagens (limitações)
Introdução aos princípios físicos
Tipo de ondas
Comportamento das Ondas 
Geração e Recepção das ondas Ultrassônicas 
Técnicas de Inspeção 
Aparelho de Ultrassom 
Blocos V1 e V2 
Verificação da Aparelhagem 
Calibração da Sensibilidade 
Aparelho de Medição de Espessura 
Acoplante
Critério de Aceitação 
ME POR US
—
Medicina Estética
Limpeza
Soldagem
Inspeção
Aplicações do US
ME POR US
—
Laminados
Forjados
Aplicações do US
Fundidos
Soldados
ME POR US
—
Aplicações do US
Nas industrias, técnicas ultrassônicas são utilizadas com diversas finalidades:Detecção e avaliação de descontinuidades internas; 
Detecção de descontinuidades superficiais; 
Medição de espessuras;
Avaliação de corrosão; 
Determinação de propriedades físicas: 
Estrutura; 
Tamanho; 
Constantes elásticas. 
ME POR US
—
Aplicações do US
O método ultrassônico possui alta sensibilidade na detectabilidade de 
pequenas descontinuidades internas, como trincas devido a 
tratamento térmico, fissuras e outros de difícil detecção por ensaio 
de radiações penetrantes (radiografia ou gamagrafia). 
Para interpretação das indicações, dispensa processos 
intermediários, agilizando a inspeção. No caso de radiografia ou 
gamagrafia, existe a necessidade do processo de revelação do filme, 
que via de regra demanda tempo do informe de resultados.
ME POR US
—
Vantagens
O ensaio ultrassônico não requer planos especiais de segurança ou aumenta 
os riscos à saúde do operador, ao contrário do ensaio radiográfico. 
A localização, avaliação do tamanho e interpretação das descontinuidades 
encontradas são fatores intrínsecos ao exame ultrassônico, enquanto que 
outros exames não definem tais fatores. Por exemplo, um defeito mostrado 
num filme radiográfico define o tamanho mas não sua profundidade e em 
muitos casos este é um fator importante para proceder um reparo.
Equipamentos portáteis e requer acesso apenas por um dos lados da peça.
ME POR US
—
Vantagens
ME POR US
—
Desvantagens
Requer grande conhecimento teórico e experiência por parte do inspetor;
O registro permanente do teste não é facilmente obtido;
Geometrias complexas, superfícies irregulares e faixas de espessuras 
muito finas constituem uma dificuldade para aplicação do método;
Requer o preparo da superfície para sua aplicação. Em alguns casos de 
inspeção de solda, existe a necessidade da remoção total do reforço da 
solda, que demanda tempo de fábrica;
Limitações quanto a temperaturas;
Requer blocos de referências e blocos padrões.
ME POR US
—
Introdução aos Princípios Físicos
ME POR US
—
Introdução aos Princípios Físicos
ME POR US
—
Introdução aos Princípios Físicos
ME POR US
—
Introdução aos Princípios Físicos
ME POR US
—
Introdução aos Princípios Físicos
Ondas mecânicas ou acústicas;
Oscilações de partículas no meio em que se propaga;
Movimento oscilatório em torno da posição de equilíbrio;
Amplitude diminui com o tempo em decorrência da perda de 
energia por atritos e atenuações.
ME POR US - Introdução aos Princípios Físicos
—
Propriedades de uma Onda Plana
Frequência:
As ondas acústicas ou som propriamente dito, são classificados de acordo
com suas frequências e medidos em ciclos por segundo, ou seja o número de
ondas que passam por segundo pelo nossos ouvidos. A unidade “ciclos por
segundos” é normalmente conhecido por “Hertz”, abreviatura “Hz”.
Assim sendo se tivermos um som com 280 Hz, significa que por segundo
passam 280 ciclos ou ondas por nossos ouvidos. Note que frequências acima
de 20.000 Hz são inaudíveis denominadas frequência ultrassônica.
ME POR US - Introdução aos Princípios Físicos
—
Propriedades de uma Onda Plana
Velocidade de propagação:
Existem várias maneiras de uma onda sônica se propagar (tipos de onda), e
cada uma com características particulares de vibrações diferentes.
Definimos “Velocidade de propagação” como sendo a distância percorrida
pela onda sônica por unidade de tempo.
É importante lembrar que a velocidade de propagação é uma característica
do meio, sendo uma constante, independente da frequência.
ME POR US - Introdução aos Princípios Físicos
—
Propriedades de uma Onda Plana
Relação entre velocidade, comprimento de onda e frequência.
Considerando uma onda sônica se propagando num determinado material
com velocidade V, frequência f, e comprimento de onda λ, temos a
seguinte relação:
Em geral, utiliza-se esta relação para definir o comprimento de onda, uma
vez que a velocidade do som no material normalmente é conhecida e a
frequência depende somente da fonte emissora, que é conhecida.
fV  
ME POR US - Introdução aos Princípios Físicos
—
ME POR US - Introdução aos Princípios Físicos
—
Exemplo de aplicação:
Uma onda longitudinal ultrassônica, com frequência 2 MHz é utilizada 
para examinar uma peça de aço. Qual o comprimento de onda gerado 
no material ?
ME POR US - Introdução aos Princípios Físicos
—
Exemplo de aplicação:
Uma onda longitudinal ultrassônica, com frequência 2 MHz é utilizada 
para examinar uma peça de aço. Qual o comprimento de onda gerado 
no material ?
Solução: 
f = 2 x 106 Hz
V = 5900 m/s
Como V = λ . f ---> λ = V / f
λ = 5900 / (2 x 106) = 2,95 x 10-3 m = 2,95mm
ME POR US - Introdução aos Princípios Físicos
—
O conhecimento do comprimento de onda é muito importante, pois
relaciona-se diretamente com o tamanho do defeito a ser
detectado.
Em geral, o menor diâmetro de uma descontinuidade a ser detectada
no material deve ser da ordem de λ /2.
Assim se inspecionarmos um material de velocidade de propagação de
5900 m/s com uma frequência de 2 MHz, a mínima descontinuidade
que poderemos detectar será de aproximadamente 1,5 mm de
diâmetro.
ME POR US
—
Praticando mais um pouco...
As ondas de som com frequência superior à máxima 
que pode ser captada pelo ouvido humano são 
chamadas de ondas ultrassônicas. Este termo se 
aplica a todas as ondas com frequência superior a:
a) 2 megaciclos por segundo.
b) 2 quilociclos por segundo.
c) 20.000 ciclos por segundo.
d) 200 quilociclos por segundo.
A maioria dos exames por meio de ultrassom é
feita na frequência de:
a) de 1 a 25 megaciclos.
b) de 1 a 25 quilociclos.
c) de 1 a 1000 quilociclos.
d) de 15 a 100 megaciclos.
ME POR US
—
Tipos de Ondas
ME POR US
—
Tipos de Ondas
ME POR US - Tipos de Ondas
—
Ondas Longitudinais ou de Compressão
São ondas cujas partículas oscilam na direção de propagação da onda,
podendo ser transmitidas a sólidos, líquidos e gases.
Nota-se que aparecerá “zonas de compressão” e “zonas diluídas”. As
distâncias entre duas zonas de compressão determinam o comprimento de
onda (λ).
Em decorrência do processo de propagação, este tipo de onda possui uma alta
velocidade de propagação, característica do meio.
https://youtu.be/GIkeGBXqWW0
ME POR US - Tipos de Ondas
—
Ondas Longitudinais ou de Compressão
E n s a i o p o r U l t r a - S o m R i c a r d o A n d r e u c c i 8
Em decorrência do processo de propagação, este tipo de onda possui uma alta
velocidade de propagação, característica do meio.
Velocidades de Propagação das Ondas Longitudinais
Material Velocidade m/s
Ar 330
Alumínio 6300
Cobre 4700
Ouro 3200
Aço 5900
Aço inoxidável 5800
Nylon 2600
Óleo(SAE30) 1700
Água 1480
Prata 3600
Titânio 6100
Níquel 5600
Tungstênio 5200
Magnésio 5.800
Acrílico 2.700
Aço Inoxidável 5.800
Aço Fundido 4.800
Ondas transversais (ou ondas de cizalhamento):
Uma onda transversal é definida, quando as partículas do meio vibram na direção
perpendicular ao de propagação. Neste caso, observamos que os planos de
partículas, mantém-se na mesma distância um do outro, movendo-se apenas
verticalmente.
repouso
Onda transversal
ME POR US - Tipos de Ondas
—
Ondas Transversais ou de Cisalhamento
São ondas cujas partículas do meio vibram na direção perpendicular ao de 
propagação. Neste caso, observamos que os planos de partículas, mantêm-se 
na mesma distância um do outro, movendo-se apenas verticalmente.
Podendo ser transmitidas somente a sólidos. As ondas transversais são 
praticamente incapazes de se propagarem nos líquidos e gases, pela 
características das ligações entre partículas, destes meios. O comprimento de 
onda é a distância entre dois “vales” ou dois “picos”.
E n s a i o p o r U l t r a - S o m R i c a r d o A n d r e u c c i 8
Em decorrência do processo de propagação, este tipo de onda possui uma alta
velocidade de propagação,característica do meio.
Velocidades de Propagação das Ondas Longitudinais
Material Velocidade m/s
Ar 330
Alumínio 6300
Cobre 4700
Ouro 3200
Aço 5900
Aço inoxidável 5800
Nylon 2600
Óleo(SAE30) 1700
Água 1480
Prata 3600
Titânio 6100
Níquel 5600
Tungstênio 5200
Magnésio 5.800
Acrílico 2.700
Aço Inoxidável 5.800
Aço Fundido 4.800
Ondas transversais (ou ondas de cizalhamento):
Uma onda transversal é definida, quando as partículas do meio vibram na direção
perpendicular ao de propagação. Neste caso, observamos que os planos de
partículas, mantém-se na mesma distância um do outro, movendo-se apenas
verticalmente.
repouso
Onda transversal
https://youtu.be/y66PSaiGH7Y
ME POR US - Tipos de Ondas
—
Ondas Transversais ou de Cisalhamento
E n s a i o p o r U l t r a - S o m R i c a r d o A n d r e u c c i 9
As partículas oscilam na direção transversal a direção de propagação, podendo
ser transmitidas somente a sólidos. As ondas transversais são praticamente
incapazes de se propagarem nos líquidos e gases, pela características das
ligações entre partículas, destes meios . O comprimento de onda é a distância
entre dois “vales” ou dois “picos”.
Velocidades de Propagação das Ondas Transversais
Material Velocidade m/s
Ar -
Alumínio 3100
Cobre 2300
Acrílico 1100
Alumínio 3100
Ouro 1200
Aço 3200
Aço Inoxidável 3100
Aço Fundido 2400
Nylon 1100
Óleo(SAE30) -
Água -
Prata 1600
Titânio 3100
Níquel 3000
Magnésio 3000
 Fonte: Ultrasonic Testing, Krautkramer
Ondas superficiais ou Ondas de Rayleigh.
São assim chamadas, pela características de se propagar na superfície dos
sólidos. Devido ao complexo movimento oscilatório das partículas da superfície, a
velocidade de propagação da onda superficial entre duas fases diferentes é de
aproximadamente 10% inferior que a de uma onda transversal.
Para o tipo de onda superficial que não possui a componente normal, portanto se
propaga em movimento paralelo a superfície e transversal em relação a direção de
propagação recebe a denominação de ondas de “Love”.
Sua aplicação se restringe ao exame de finas camadas de material que recobrem
outros materiais.
Para ondas superficiais que se propagam com comprimento de onda próxima a
espessura da chapa ensaiada, neste caso a inspeção não se restringe somente a
superfície, mas todo o material e para esta particularidade denominamos as ondas
de “Lamb”.
A velocidade da onda transversal é 
aproximadamente 50% da longitudinal.
ME POR US - Tipos de Ondas
—
E n s a i o p o r U l t r a - S o m R i c a r d o A n d r e u c c i 8
Em decorrência do processo de propagação, este tipo de onda possui uma alta
velocidade de propagação, característica do meio.
Velocidades de Propagação das Ondas Longitudinais
Material Velocidade m/s
Ar 330
Alumínio 6300
Cobre 4700
Ouro 3200
Aço 5900
Aço inoxidável 5800
Nylon 2600
Óleo(SAE30) 1700
Água 1480
Prata 3600
Titânio 6100
Níquel 5600
Tungstênio 5200
Magnésio 5.800
Acrílico 2.700
Aço Inoxidável 5.800
Aço Fundido 4.800
Ondas transversais (ou ondas de cizalhamento):
Uma onda transversal é definida, quando as partículas do meio vibram na direção
perpendicular ao de propagação. Neste caso, observamos que os planos de
partículas, mantém-se na mesma distância um do outro, movendo-se apenas
verticalmente.
repouso
Onda transversal
E n s a i o p o r U l t r a - S o m R i c a r d o A n d r e u c c i 9
As partículas oscilam na direção transversal a direção de propagação, podendo
ser transmitidas somente a sólidos. As ondas transversais são praticamente
incapazes de se propagarem nos líquidos e gases, pela características das
ligações entre partículas, destes meios . O comprimento de onda é a distância
entre dois “vales” ou dois “picos”.
Velocidades de Propagação das Ondas Transversais
Material Velocidade m/s
Ar -
Alumínio 3100
Cobre 2300
Acrílico 1100
Alumínio 3100
Ouro 1200
Aço 3200
Aço Inoxidável 3100
Aço Fundido 2400
Nylon 1100
Óleo(SAE30) -
Água -
Prata 1600
Titânio 3100
Níquel 3000
Magnésio 3000
 Fonte: Ultrasonic Testing, Krautkramer
Ondas superficiais ou Ondas de Rayleigh.
São assim chamadas, pela características de se propagar na superfície dos
sólidos. Devido ao complexo movimento oscilatório das partículas da superfície, a
velocidade de propagação da onda superficial entre duas fases diferentes é de
aproximadamente 10% inferior que a de uma onda transversal.
Para o tipo de onda superficial que não possui a componente normal, portanto se
propaga em movimento paralelo a superfície e transversal em relação a direção de
propagação recebe a denominação de ondas de “Love”.
Sua aplicação se restringe ao exame de finas camadas de material que recobrem
outros materiais.
Para ondas superficiais que se propagam com comprimento de onda próxima a
espessura da chapa ensaiada, neste caso a inspeção não se restringe somente a
superfície, mas todo o material e para esta particularidade denominamos as ondas
de “Lamb”.
ME POR US - Tipos de Ondas
—
Ondas Superficiais
São caracterizadas pelo movimento das ondas ao longo da interface
entre um corpo sólido e um gás (ar). Pequenas trincas superficiais e
descontinuidades localizadas próximas a superfície podem ser
detectadas por estas ondas, porém, em geral, elas possuem pequeno
alcance por serem fortemente atenuadas.
Existem dois tipos de ondas superficiais: Creeping e Rayleigh.
ME POR US - Tipos de Ondas
—
Ondas Superficiais
Ondas de Creeping: geradas quando uma onda 
longitudinal percorre a superfície do material 
sólido (primeiro ângulo crítico). 
Existem cabeçotes projetados especialmente 
para produzir este tipo de onda para detecção de 
descontinuidades sub-superficiais em soldas. 
São fortemente atenuadas, pois a cada ponto 
em seu deslocamento são geradas ondas 
transversais para o interior do material.
ME POR US - Tipos de Ondas
—
Ondas Superficiais
Ondas de Rayleigh: geradas quando uma onda transversal percorre a
superfície do material sólido. Sua penetração é da ordem de um
comprimento de onda e devido a sua divergência também percorre a
região sub-superficial. VRayleigh = 90% VTransversal = 45% VLongitudinal
Quando seu movimento é perpendicular ao deslocamento da onda,
porém paralelo a superfície, são chamadas de ondas de Love.
Praticando
ME POR US - Tipos de Ondas
—
Dois feixes de ondas ultrassônicas longitudinais, 
com as mesmas características, exceto a 
frequência, se propagam no mesmo meio. 
A velocidade de propagação:
a) Do feixe de frequência mais alta é maior.
b) É a mesma para os dois feixes.
c) Do feixe de frequência mais baixa é maior.
d) Do feixe de frequência mais baixa é maior
quando a densidade do meio de propagação é
menor do que 2.710 kg/mm3, passando a ser
menor para densidades mais altas.
Praticando
ME POR US - Tipos de Ondas
—
Em geral as ondas transversais são mais sensíveis
a pequenas descontinuidades do que as ondas
longitudinais, para a mesma frequência e o
mesmo material, porque:
a) As ondas transversais possuem menor 
comprimento de onda.
b) b) As ondas transversais não são facilmente 
dispersadas no material.
c) c) O sentido em que as partículas vibram quando 
estimuladas por ondas transversais permite 
detectar as descontinuidades com maior 
eficiência.
d) d) As ondas transversais possuem maior 
comprimento de onda
Impedância Acústica
Comportamento das Ondas
—
Quando as ondas que percorrem o material atingem a interface com
um segundo material, parte da energia acústica incidente é refletida
de volta para o meio e o restante é transmitido para o segundo meio.
A característica que determina a quantidade de energia refletida ou
transmitida é a impedância acústica dos materiais que compõem a
interface. Se as impedâncias acústicas dos dois materiais forem
iguais, não haverá reflexão, e toda a energia será transmitida;se as
impedâncias forem muito diferentes (como na interface metal-ar, por
exemplo), haverá apenas reflexão.
Impedância Acústica
Comportamento das Ondas
—
A impedância acústica é utilizada no ensaio de US para calcular a quantidade 
de energia refletida e transmitida por descontinuidades e para selecionar 
materiais adequados para uma efetiva transmissão de energia acústica entre 
componentes.
A impedância acústica (Z – kg/m2s) é definida como o produto da massa 
específica (r - kg/m3) pela velocidade sônica do material (V – m/s):
Z = r . V
A porcentagem de energia que será transmitida pela interface depende da 
razão entre as impedâncias acústicas (Z2/Z1) e do ângulo de incidência (a).
Comportamento das Ondas
—
Material
Peso específico 
(kg/m3)
Velocidade
longitudinal
(M/s)
Impedância acústica
(106 kg/m2s)
% Para 
aço
aço carbono 7850 5920 46,472 100%
aço baixa liga 7850 5940 46,629 100%
aço inoxidável 
304L
7900 5640 44,556 96%
aço inoxidável 410 7670 5390 41,3413 89%
acrílico 1180 2730 3,2214 7%
água gelo 900 3980 3,582 8%
água 20ºC 1000 1480 1,48 3%
alumínio 2700 6320 17,064 37%
ferro fundido 6900 5300 36,57 79%
https://www.nde-ed.org/EducationResources/CommunityCollege/Ultrasonics/Physics/applet_2_6/applet_2_6.htm
Comportamento das Ondas
—
!
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Para incidência normal, o coeficiente de reflexão (R – razão entre 
o feixe incidente e o feixe refletido) e o coeficiente de 
transmissão (T – razão entre o feixe incidente e o transmitido), 
podem ser expressos pelas seguintes equações:
 
 212
2
12
ZZ
ZZ
R



 
 212
124
ZZ
ZZ
T



Z1
Z2
Comportamento das Ondas
—
Se tivéssemos uma peça imersa em água, como se comportaria o 
feixe sônico? Quanto de energia seria transmitida e refletida?
Zágua = 1,48 
Zaço = 46,472 
R=
Z2 - Z1( )
2
Z2 + Z1( )
2
 
 212
124
ZZ
ZZ
T



Comportamento das Ondas
—
Se tivéssemos uma peça imersa em água, como se comportaria o 
feixe sônico? Quanto de energia seria transmitida e refletida?
Zágua = 1,48 
Zaço = 46,472 
 
 
 
 
88,0
48,1472,46
48,1472,46
2
2
2
12
2
12
1 






ZZ
ZZ
R
 
 
12,01
4
2
12
12
1 


 R
ZZ
ZZ
T
105,088,0*12,02 R
014,012,0*12,02 T
093,088,0*105,03 R
013,012,0*105,03 T
R1
T1
R2
T2
R3
T3
E se Z1 = Z2?
Comportamento das Ondas
—
Comportamento das Ondas
—
Com a incidência normal, ocorre apenas a transmissão e/ou reflexão 
da onda (sem a mudança na direção do feixe sônico). 
Contudo, quando ocorre uma incidência em qualquer outro ângulo, os 
fenômenos de conversão de modo (mudança do tipo de onda) e 
refração (mudança na direção de propagação) deverão ser 
considerados.
https://www.nde-ed.org/EducationResources/CommunityCollege/Ultrasonics/Physics/applet_2_8/applet_2_8.htm
Meio 1
Meio 2
Incidência
Reflexão
Refração
Longitudinal Longitudinal
Longitudinal
Transversal
Transversal
Superficial
Fonte: Adaptado de Ultrassom. Técnica e Aplicação. Jorge Luiz Santin. 2º edição. 2003 (Modificado).
Comportamento das Ondas
—
Reflexão / Refração
Comportamento das Ondas
—
Lei de Snell
A lei geral que descreve este comportamento das ondas sônicas é conhecida como Lei 
de Snell. Embora originalmente ter sido concebida para ondas de luz, a mesma se 
aplica a ondas sonoras e outros tipos de ondas, sendo expressa como:
Meio 1
Meio 2
sen a( )
sen b( )
=
V1
V2
Incidência
α
Refraçãoβ
Comportamento das Ondas
—
Exemplo 1
Água
Aço 
  2
1
V
V
sen
sen


a
V1=VLongitudinalÁgua
= 1480m/s
V2=VLongitudinalAço
= 5920m/s
 
 
  





 4410.
1480
5920
5920
148010


senasen
sen
sen
Calcule o ângulo de propagação da onda longitudinal no aço para o caso 
abaixo.
Longitudinal
44°
Longitudinal
10°
Comportamento das Ondas
—
Exemplo 2
Calcule o ângulo de propagação da onda longitudinal no aço para o caso 
abaixo.
Acrílico
Aço 
  2
1
V
V
sen
sen


a
V1=VLongitudinalAcrílico
= 2730m/s
V2=VLongitudinalAço
= 5920m/s
 
 
  





 6625.
2730
5920
5920
273025


senasen
sen
sen
Longitudinal
25°
Longitudinal66°
Comportamento das Ondas
—
Exemplo 3
Mas e se a velocidade fosse a da onda transversal no aço?
Acrílico
Aço
 
  2
1
V
V
sen
sen


a
V1=VLongitudinalAcrílico
= 2730m/s
V2=VTransversalAço
= 3250m/s
 
 
  





 3025.
2730
3250
3250
273025


senasen
sen
sen
Longitudinal
25°
Transversal
30°
Comportamento das Ondas
—
Ângulos Críticos
Acrílico
Aço
Considerando uma onda longitudinal incidente, se o ângulo de incidência for 
pequeno, haverá conversão de modo na interface, resultando na propagação 
simultânea de ondas longitudinais e transversais no segundo meio.
Longitudinal
25°
Transversal
30°
Longitudinal66°
Comportamento das Ondas
—
Ângulos Críticos
Qual seria o valor do primeiro ângulo crítico para um cabeçote com cunha 
em acrílico emitindo ondas em uma peça de aço carbono? Ou seja, qual o 
valor do ângulo da cunha de acrílico para que a onda longitudinal gerada no 
aço seja superficial? 
 
  2
1
V
V
sen
sen


a
 
  2730
592090

sen
sen






 46125,27
5920
2730
asen
V1=VLongitudinalAcrílico
= 2730m/s
Qual é o nome deste tipo de onda?
V2=VLongitudinalAço
= 5920m/s
Comportamento das Ondas
—
Ângulos Críticos
Acrílico
Longitudinal
Transversal
Creeping
Aço
Se o ângulo de incidência for aumentado, o ângulo da onda longitudinal refratada se 
aproximará da interface. 
Para um determinado ângulo de incidência, o ângulo da onda refratada será 
exatamente 90o, ficando no segundo meio apenas a onda transversal refratada. Este 
ângulo da onda incidente é chamado de primeiro ângulo crítico (onda de Creeping).
Comportamento das Ondas
—
Ângulos Críticos
Sendo assim, qual seria o valor do ângulo da onda transversal 
gerada?
 
  2730
325090

sen
sen






 29,33)90(
3250
2730
senasena
V1=VLongitudinalAcrílico
= 2730m/s
V2=VTransversalAço
= 3250m/s
 
  2
1
V
V
sen
sen


a
Qual é o nome deste tipo de onda?
Comportamento das Ondas
—
Ângulos Críticos
Acrílico
Aço
Longitudinal
Rayleigh
Se o ângulo de incidência continuar a ser aumentado além do primeiro 
ângulo crítico, a onda transversal refratada irá rotacionar até alcançar a 
superfície da interface. Quando isto acontecer, temos o segundo ângulo 
crítico (onda de Rayleigh).
Comportamento das Ondas
—
Modos de Propagação
Diferentes modos de propagação podem coexistir dentro do material.
Ex. Transdutor de acrílico com sapata de 25,7º.
 
 
 





 
1
1
21
2
2
1
2
1 aa
a
a
sen
v
v
sen
v
v
sen
sen
smv
AcrílicoL 2730
smv
AçoL 5920
smv
AçoT 3250
Onda longitudinal no aço
  








  70251
2 sen
v
v
sen
Acrílico
Aço
L
L
a
  








  31251
2 sen
v
v
sen
Acrílico
Aço
T
L
a
Onda transversal no aço
Comportamento das Ondas
—
Modos de Propagação
Onda longitudinal 70º
Comportamento das Ondas
—
Modos de Propagação
Onda transversal 31º
Comportamento das Ondas
—
Modos de Propagação
Ondas longitudinal 70º e transversal 31º
Comportamento das Ondas - Modos de Propagação
—
Sobreposição de sinaisSomente longitudinal
Somente transversal
Somente longitudinal
Comportamento das Ondas
—
Conversão de Modo
Os ângulos críticos são de extrema importância no ensaio por
ultrassom. Valores de ângulo de incidência entre o primeiro e o
segundo ângulos críticos são os utilizados na inspeção com feixe
angular (cabeçotes angulares).
Na realização dos ensaios convencionais é desejável ter apenas um
tipo de onda propagando no material. A razão está em que as ondas
longitudinais e transversais propagam-se com diferentes velocidades,
podendo originar ecos de difícil interpretação e erros de julgamento.
Em geral, a inspeção é feita com ângulo de incidência calculado de
modo a obter uma onda transversal refratada com ângulo de 45o, 60o
ou 70o.
Comportamento das Ondas
—
Conversão de Modo
Fonte: Adaptado de Ultrassom. Técnica e Aplicação. Jorge Luiz Santin. 2º edição. 2003 (Modificado).
20°
T
L
T
T
T
L
Comportamento das Ondas
—
Conversão de Modo
Fonte: Adaptado de Ultrassom. Técnica e Aplicação. Jorge Luiz Santin. 2º edição. 2003 (Modificado).
T
T
L
Localização aparente da descontinuidade
Praticando
Comportamento das Ondas
—
O produto da velocidade do som num material pela 
densidade deste material é conhecido por:
a) Valor da refração do material.
b) Constante elástica do material.
c) Impedância acústica do material.
d) Coeficiente de Poisson do material.
Numa interface entre água e aço, o ângulo de
incidência na água é de 20 graus, o modo de
vibração principal que existe no aço é:
a) Ondas longitudinais.
b) Ondas longitudinal e transversal.
c) Ondas superficiais.
d) Ondas transversais.
Atenuação
Definição:
Perda gradual de energia ultrassônica que ocorre a medida que o 
feixe se propaga em uma peça.
Fatores:
Perda por transmissão;
Efeito de interferência;
Dispersão do feixe.
Comportamento das Ondas
—
Perdas por Transmissão: Impedância Acústica
Comportamento das Ondas - Atenuação
—
Perdas por Transmissão: Absorção (Atrito)
Comportamento das Ondas - Atenuação
—
Perdas por Transmissão: Espalhamento
Comportamento das Ondas - Atenuação
—
Efeitos de Interferência: Difração
Comportamento das Ondas - Atenuação
—
Dispersão: Geometria do Feixe
Comportamento das Ondas - Atenuação
—
Curva de Atenuação
Comportamento das Ondas - Atenuação
—
Definição de “Bel”
O bel (símbolo B) é uma unidade de medida de razões. 
Ele é principalmente usado nas telecomunicações, eletrônica, e acústica. 
Foi inventado por engenheiros do Bell Labs para quantificar a redução no 
nível acústico sobre um cabo telefônico padrão com 1 milha de 
comprimento. 
Originalmente era chamado de unidade de transmissão ou TU, mas foi 
renomeado entre 1923 e 1924 em homenagem ao fundador do 
laboratório Alexander Graham Bell.
Comportamento das Ondas - Atenuação
—
O Nível de intensidade sonora (NIS) é medido em Bel:
Comportamento das Ondas - Atenuação
—
I =
A2
2rV
Cálculo
Exemplo de aplicação: 
Quais são os ganhos correspondentes a uma queda de 50 % e 20 % nas 
amplitudes de dois sinais na tela do aparelho de ultrassom, como 
mostrado na figura abaixo?
Comportamento das Ondas - Atenuação
—
 R . A n d r e u c c i C o n t r o l e d a Q u a l i d a d e I I E d . J u l . / 2 0 0 8 
 
5 4 
 
 
 ! = 2950 x 106 m ou ! = 2,95 mm 
 
 
O conhecimento do comprimento de onda é de significante importância, pois relaciona-se diretamente com o tamanho do defeito a ser 
detectado. Em geral , o menor diâmetro de uma descontinuidade a ser detectada no material deve ser da ordem de ! /2. Assim se 
inspecionarmos um material de velocidade de propagação de 5900 m/s com uma frequência de 1 MHz , a mínima decontinuidade que 
poderemos detectar será de aproximadamente 2,95 mm de diâmetro. 
 
 
3.4. Definições de Bell e Decibell , Ganho 
 
 
Nível de Intensidade Sonora: 
 
O “Bell”abreviado “B”é uma grandeza que define o nível de intensidade sonora (NIS) que compara as intensidades de dois sons 
quaisquer, como segue: 
 
 N.I.S. = log I B 
 I0 
 
Onde I e Io são duas intensidades sonoras medidas em Watts por centímetros quadrados (W/cm2). 
 
Por outro lado, o decibell equivale a 1/10 do Bell e em geral é normalmente utilizado para medidas de N.I.S., e portanto a equação 
será: 
 
 N.I.S. = 10 log I dB 
 I0 
 
Entretanto, a teoria dos movimentos harmonicos na propagação ondulatória nos ensina que a intensidade de vibração é proporcional ao 
quadrado da amplitude sonora , I = (A)2 ,e portanto devemos reescrever na forma de N.A.S (nível de amplitude sonora): 
 
 N.A.S. = 10log (A)2 dB (Nível de amplitude sonora). 
 (A0)
2 
 
 N.A.S. = 20 log A dB 
 A0 
 
Esta relação pode ser entendida como sendo a comparação efetuada por um sistema eletrônico de duas amplitudes de sinais, emitida e 
recebida pelo transdutor ultra-sônico, ou simplesmente conhecido por “Ganho”. 
 
Exemplo de aplicação: 
Quais são os ganhos correspondentes a uma queda de 50 % e 20 % nas amplitudes de dois sinais na tela do aparelho de ultra-som , 
como mostrado na figura abaixo? 
 
 
 
Comportamento das Ondas - Atenuação
—
O fenômeno da atenuação é importante quando inspecionamos peças 
em que este fator pode inviabilizar o ensaio. 
É o caso de soldas em aços inoxidáveis austeníticos, peças forjadas 
em aços inoxidáveis, que são exemplos clássicos desta dificuldade.
O controle e avaliação da atenuação nestes casos é razão para 
justificar procedimentos de ensaio especiais.
 R . A n d r e u c c i C o n t r o l e d a Q u a l i d a d e I I E d . J u l . / 2 0 0 8 
 
5 5 
 
a) para variação de 50% G = 20 log 0,50 dB 
 G = - 6 dB 
 
b) para variação de 20 % G = 20 log 0,20 dB 
 G = -14 dB 
 
 
A partir do exemplo acima, podemos verificar a calibração vertical do aparelho de ultra-som, executando no controle de ganho as 
variações acima descritas , e verificando na tela do aparelho , as amplitudes dos ecos correspondentes. Algumas normas e 
especificações descrevem este procedimento com maiores detalhes. Caso a amplitude dos ecos não corresponderem ao esperado, 
calculado matematicamente, deve-se concluir que o aparelho necessita de manutenção , e deve ser enviado à assistência técnica 
especializada. 
 
 
 
3.5. Propagação das Ondas Acústicas no Material 
 
 
Atenuação Sônica: 
 
A onda sônica ao percorrer um material qualquer sofre, em sua trajetória efeitos de dispersão e absorção , resultando na redução da 
sua energia ao percorrer um material qualquer. 
 
A dispersão deve-se ao fato da matéria não ser totalmente homogênea, contendo interfaces naturais de sua própria estrutura ou 
processo de fabricação. Por exemplo fundidos, que apresentam grãos de grafite e ferrita com propriedades elásticas distintas. Para esta 
mudança das características elásticas de ponto num mesmo material denominamos anisotropia , que é mais significativo quando o 
tamanho de grão for 1/10 do comprimento de onda. 
 
O fenômeno da absorção ocorre sempre que uma vibração acústica percorre um meio elástico. É a energia cedida pela onda para que 
cada partícula do meio execute um movimento de oscilação , transmitindo a vibração às outras partículas do próprio meio. 
 
Portanto , o resultado dos efeitos de dispersão e absorção quando somados resultam na atenuação sônica. Na prática, este fenômeno 
poderá ser visualizado, quando observamos na tela do aparelho de ultra-som, vários ecos de reflexão de fundo provenientes de uma 
peça comsuperfícies paralelas. As alturas dos ecos diminuem com a distância percorrida pela onda. 
 
O fenômeno da atenuação é importante quando inspecionamos peças em que este fator pode inviabilizar o ensaio. É o caso de soldas 
em aços inoxidáveis austeníticos , peças forjadas em aços inoxidáveis , que são exemplos clássicos desta dificuldade. O controle e 
avaliação da atenuação nestes casos é razão para justificar procedimentos de ensaio especiais. 
 
A tabela abaixo , apresenta alguns valores de atenuação. 
 
Tabela 3.3 
Material aço Cr-Ni Atenuação Sônica em ( dB/mm) 
Forjados 0,009 a 0,010 
Laminados 0,018 
Fundidos 0,040 a 0,080 
 
3.6. Geração das Ondas Ultra-Sônicas 
 
Efeito Piezelétrico: 
 
As ondas ultra-sônicas são geradas ou introduzidas no material através de um elemento emissor com uma determinada dimensão e que 
vibra com uma certa frequência. Este emissor pode se apresentar com determinadas formas (circular, retangular).Tanto o elemento 
emissor e receptor, são denominados transdutores, também designados por cabeçotes. 
 
Diversos materiais (cristais) apresentam o efeito piezelétrico. Se tomarmos uma lâmina de certo formato (placa) e aplicarmos uma 
pressão sobre o mesmo, surgem em sua superfície cargas elétricas. O efeito inverso também é verdadeiro: se aplicarmos dois eletrodos 
ME POR US – Geração e Recepção das Ondas
EFEITO PIEZOELÉTRICO 
TIPOS DE CRISTAIS 
CAMPO PRÓXIMO
TRANSDUTORES 
Efeito Piezoelétrico
Propriedade que certos cristais possuem de transformar energia elétrica em 
energia mecânica e mecânica em elétrica.
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—
Efeito Piezoelétrico
ME POR US – Geração e Recepção das Ondas
—
Tipos de Cristais 
ME POR US – Geração e Recepção das Ondas
—
Tipos de Cristais 
ME POR US – Geração e Recepção das Ondas
—
Tipos de Cristais 
ME POR US – Geração e Recepção das Ondas
—
emissor
Tendência ao
envelhecimento
Tipos de Cristais 
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—
emissor
Elevado amortecimento
interno (pulsos curtos)
Baixa resistência
mecânica
TITANATO ZIRCONATO 
DE CHUMBO
Excelente emissor sônico
Baixo amortecimento
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—
Transmissor Receptor
Transmissor e 
Receptor
Resolução
Quartzo 5º 3º 5º 3º
Metaniobato de 
Chumbo
3º 4º 3º 2º
Sulfato de Lítio 4º 1º 4º 1º
Titanato de 
Bário
2º 5º 2º 5º
Titanato 
Zirconato de 
Chumbo
1º 2º 1º 4º
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—
Campo Próximo
ME POR US – Geração e Recepção das Ondas
—
Campo Próximo
ME POR US – Geração e Recepção das Ondas
—
Campo Próximo
ME POR US – Geração e Recepção das Ondas
—
Campo Próximo
ME POR US – Geração e Recepção das Ondas
—
Campo Próximo
Definição do campo próximo
Amplitude do furo 
(linha central) mais 
próximo -4,8dB do 
furo mais distante
Nota: Premissa de 
que a amplitude 
máxima é oriunda 
do centro da 
descontinuidade 
nem sempre é 
verdadeira.
Curso END Não convencional - Efeito de campo próximo - 2D - Feixe Sônico - 02 SDH
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—
Campo Próximo
https://www.nde-ed.org/EducationResources/CommunityCollege/Ultrasonics/Graphics/Flash/UTPlan75a.swf
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—
Ângulo de Divergência
ME POR US – Geração e Recepção das Ondas
—
Ângulo de Divergência
ME POR US – Geração e Recepção das Ondas
—
Tipos de Transdutores 
A frequência ultrassônica gerada pelo cristal dependerá da sua espessura, 
cerca de 1 mm para 4 MHz e 2 mm para 2 MHz.
Os cristais mencionados são montados sobre uma base de suporte (bloco 
amortecedor) e junto com os eletrodos e a carcaça externa constituem o 
transdutor ou cabeçote propriamente dito. Existem três tipos usuais de 
transdutores: Reto ou Normal, o angular e o duplo - cristal.
ME POR US – Geração e Recepção das Ondas
—
Transdutores Normais ou 0°
São assim chamados os cabeçotes monocristal geradores de ondas
longitudinais normal a superfície de acoplamento.
Os transdutores normais são construídos a partir de um cristal
piezelétrico colado num bloco rígido denominado de amortecedor e
sua parte livre protegida por uma membrana de borracha ou uma
resina especial. O bloco amortecedor tem função de servir de apoio
para o cristal e absorver as ondas emitidas pela face colada a ele.
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—
Transdutores 0°
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—
Transdutores 0°
ME POR US – Geração e Recepção das Ondas
—
Transdutores 0°
O transdutor emite um pulso ultrassônico que atravessa o material a 
inspecionar e reflete nas interfaces, originando o que chamamos ecos. 
Estes ecos retornam ao transdutor e geram, no mesmo, o sinal elétrico 
correspondente.
A face de contato do transdutor com a peça deve ser protegida contra 
desgastes mecânicos podendo utilizar membranas de borracha finas e 
resistentes ou camadas fixas de epóxi enriquecido com óxido de alumínio.
Em geral os transdutores normais são circulares, com diâmetro de 5 a 24 
mm, com frequência de 0,5; 1; 2; 2,5; 4; 5; 6 MHz. Outros diâmetros e 
frequências existem, porém para aplicações especiais.
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—
Transdutores Angulares 
A rigor, diferem dos transdutores retos ou normais pelo fato do cristal formar 
um determinado ângulo com a superfície do material. 
O ângulo é obtido, inserindo uma cunha de plástico entre o cristal 
piezelétrico e a superfície. A cunha pode ser fixa, sendo então englobada pela 
carcaça ou intercambiável. Neste último caso temos um transdutor normal 
que é preso com parafusos que fixam a cunha à carcaça. Como na prática 
operamos normalmente com diversos ângulos (35, 45, 60, 70 e 80 graus) esta 
solução é mais econômica já que um único transdutor com várias cunhas é de 
custo inferior, porém necessitam de maiores cuidados no manuseio.
ME POR US – Geração e Recepção das Ondas
—
Transdutores Angulares 
ME POR US – Geração e Recepção das Ondas
—
Transdutores Angulares 
ME POR US – Geração e Recepção das Ondas
—
Transdutores Angulares 
ME POR US – Geração e Recepção das Ondas
—
Transdutores Angulares 
ME POR US – Geração e Recepção das Ondas
—
Transdutores Duplo Cristal ou SE 
Neste caso, somente um transdutor que separa a emissão da recepção pode
ajudar. Para tanto, desenvolveu-se o transdutor de duplo-cristal, no qual dois
cristais são incorporados na mesma carcaça, separados por um material
acústico isolante e levemente inclinados em relação à superfície de contato.
Cada um deles funciona somente como emissor ou somente como receptor,
sendo indiferente qual deles exerce qual função. São conectados ao aparelho
de ultrassom por uma cabo duplo; o aparelho deve ser ajustado para
trabalhar com 2 cristais.
ME POR US – Geração e Recepção das Ondas
—
Transdutores SE (Sender-Empfänger) 
ME POR US – Geração e Recepção das Ondas
—
Transdutores SE (Sender-Empfänger) 
ME POR US – Geração e Recepção das Ondas
—
Transdutores SE
Os cristais são montados sobre blocos de plástico especial de baixa
atenuação. Devido a esta inclinação, os transdutores duplos não podem ser
usados para qualquer distância (profundidade). Possuem sempre uma faixa de
inspeção ótima, que deve ser observada. Fora desta zona a sensibilidade se
reduz. Em certos casos, estes transdutores duplos são utilizados com
“focalização”, isto é, o feixe é concentrado em uma determinada zona do
material para a qual se deseja máxima sensibilidade.
O transdutor duplo-cristal é o mais indicado e largamente utilizado nos
procedimentos de medição de espessura por ultrassom.
ME POR US – Geração e Recepção das Ondas
—
Transdutores
ME POR US – Geração e Recepção das Ondas
—
Transdutores
ME POR US – Geração e Recepção das Ondas
—
Transdutores
Praticando
ME POR US
—
À medida que a frequência aumenta no teste 
ultrassônico, o ângulo da divergência do feixe de 
ondas produzido por um cristal(Sen α = KV/Def x F):
a) Permanece inalterado.
b) Aumenta.
c) Diminui.
d) Varia uniformemente através de cada comprimento de 
onda.
No aço, a velocidade do som é maior em qual dos 
seguintes modos de vibração?
a) Ondas de corte.
b) Ondas superficiais.
c) Ondas longitudinais.
d) A velocidade do som é a mesma em todos os modos 
de vibração, num dado material.
Praticando
ME POR US
—
A divergência do feixe é função das dimensões de 
um cristal e do comprimento de onda do feixe 
transmitido através de um meio, e...:
a) Aumenta-se a frequência ou o diâmetro do 
cristal diminuem.
b) Diminui-se a frequência ou o diâmetro do 
cristal diminuem.
c) Aumenta-se a frequência se o diâmetro do 
cristal diminui.
d) Diminui-se a frequência se o diâmetro do 
cristal diminui.
Praticando
ME POR US
—
A divergência de um cristal de quartzo é função 
principalmente:
a) Do tipo de exame que está sendo executado.
b) Do aperto com que o cristal é montado no 
cabeçote.
c) Da duração do pulso.
d) Do tamanho e da frequência do cristal.
ME POR US
—
Técnicas de Inspeção
ME POR US
—
Técnicas de Inspeção
ME POR US - Técnicas de Inspeção
—
Técnica da Transparência
ME POR US - Técnicas de Inspeção
—
ME POR US - Técnicas de Inspeção
—
Técnica Tandem
ME POR US - Técnicas de Inspeção
—
Ressonância
Espessura da ordem de 
grandeza do comprimento 
de onda
Uma onda entra em ressonância quando a espessura é igual a um número inteiro de 
meios comprimentos de onda (exame por meio de onda contínua). 
A frequência é variada até que a peça entre em ressonância (sistema ressonante - motor 
que modifica frequência ou modificada por processo eletrônico)
ME POR US - Técnicas de Inspeção
—
Técnica ToFD
ME POR US - Técnicas de Inspeção
—
Técnica Phased Array
ME POR US - Técnicas de Inspeção
—
Por Contato
ME POR US - Técnicas de Inspeção
—
Imersão
Evitar que ecos de descontinuidades sejam
mascarados pelo eco da coluna d’água.
Praticando
ME POR US
—
A indicação na tela do osciloscópio que representa 
a superfície oposta àquela em que se apoia o 
cabeçote na peça em exame é denominada:
a) Pico.
b) Pulso inicial.
c) Eco de fundo.
d) Eco principal.
A profundidade de uma descontinuidade não pode 
ser determinada:
a) Quando a peça for examinada pelo método da 
transparência.
b) Quando for usado cabeçote normal.
c) Quando a peça for examinada com ondas 
superficiais.
d) Quando for usado cabeçote angular.
Praticando
ME POR US
—
Ao examinar uma peça por meio de ultrassom, 
usando a técnica de imersão, pode ocorrer que o 
eco inicial tenha a aparência de uma reflexão 
múltipla da superfície da peça próxima do 
cabeçote. Isto pode ser eliminado:
a) Aumentando a espessura da camada de água 
entre o cabeçote e a peça em exame.
b) Reduzindo a sensibilidade do aparelho.
c) Usando um dispositivo curvo para correção na 
frente do cabeçote.
d) Usando uma frequência diferente.
Praticando
ME POR US
—
O princípio da ressonância ultrassônica é 
geralmente usado para:
a) Medir a espessura da parede.
b) Detectar grandes descontinuidades.
c) Detectar porosidade.
d) Nenhuma das respostas citadas está correta.
A perda gradual da energia sônica que ocorre à 
medida que um feixe de ondas ultrassônicas se 
propaga numa peça é denominada:
a) Reflexão.
b) Reprodutibilidade.
c) Atenuação.
d) Refração.
Esquema de Funcionamento
ME POR US - Aparelho de US
—
Mostradores de Sinal
Mostrador tipo A-Scan
ME POR US - Aparelho de US
—
ME POR US - Aparelho de US
—
Mostradores de Sinal
Mostrador tipo B-Scan
ME POR US - Aparelho de US
—
Mostradores de Sinal
Mostrador tipo C-Scan
ME POR US - Aparelho de US
—
ME POR US - Aparelho de US
—
Analógico
ME POR US - Aparelho de US
—
Simuladores
ME POR US - Aparelho de US
—
Analógico / Digital
ME POR US - Aparelho de US
—
Digital
ME POR US - Blocos
—
Blocos V1
ME POR US - Blocos
—
Blocos V1
ME POR US - Blocos
—
Blocos V2
ME POR US - Blocos
—
Blocos V2
ME POR US - Blocos
—
ASME V T-434.2.1 (Non-piping) – “ASME 20”
ME POR US - Blocos
—
ASME V T-434.3.1 (Piping)
ME POR US - Blocos
—
Blocos para ME – ASTM E797
ME POR US - Verificações e Calibrações
—
Tela do Aparelho
MDE
MDE = MENOR DIVISÃO DA ESCALA
ME POR US - Verificações e Calibrações
—
Calibração da Escala Horizontal
Escala desejada: 100mm
Quantidade de picos na tela
Posição dos picos
MDE?
ME POR US - Verificações e Calibrações
—
Calibração da Escala Horizontal
MDE MDE
MDE
MDE
ME POR US - Verificações e Calibrações
—
Calibração da Escala Horizontal
ME POR US - Verificações e Calibrações
—
Calibração da Escala Horizontal
ME POR US - Verificações e Calibrações
—
Outras Calibrações
ME POR US - Verificações e Calibrações
—
Outras Calibrações
ME POR US - Verificações e Calibrações
—
Outras Calibrações
Praticando
ME POR US
—
A principal finalidade dos blocos de referência é:
a) Reproduzir as condições da peça em exame, 
podendo ou não conter defeitos naturais ou 
artificiais.
b) Obter o máximo de reflexão da superfície 
posterior.
c) Obter a maior sensibilidade possível do 
aparelho.
d) Nenhuma destas respostas está correta.
O processo para comparação do instrumento ou
dispositivo com um padrão é denominado:
a) Calibração.
b) Correlação.
c) Conformação.
d) Angulação.
ME POR US
—
ME POR US
—
Aparelhos
ME POR US
—
Aparelhos
São aparelhos bastante úteis para medição de espessuras de chapas, tubos, 
taxas de corrosão em equipamentos industriais, porém para a obtenção de 
bons resultados é necessário sua calibração antes do uso, usando blocos com 
espessuras calibradas e de mesmo material a ser medido, com o ajuste 
correto da velocidade de propagação do som do aparelho.
Os aparelhos medidores modernos de espessura digitais são dotados de 
circuitos de memória que podem armazenar centenas de dados referente a 
espessuras medidas e após, conectando na impressora, pode-se obter um 
relatório completo das medidas efetuadas e as condições usadas.
ME POR US
—
Tipos de Aparelhos (Classificação Olympus)
Corrosão (SE)Precisão (0°)
ME POR US
—
Calibração por um Ponto (Ajuste de Velocidade) 
10,0
5920m/s
9,8
5800
5,4
3200
Aparelho não faz ajustes dos 
delays (0 offset)
ME POR US
—
Calibração por um Ponto (Ajuste de Velocidade) 
ME POR US
—
Calibração Recomendada (2 Pontos)
ME POR US
—
Acoplantes
Ao encostarmos o transdutor sobre a peça a ser inspecionada, imediatamente 
estabelece uma camada de ar entre a sapata do transdutor e a superfície da 
peça. 
Esta camada ar impede que as vibrações mecânicas produzidas pelo 
transdutor se propaguem para a peça em razão das características acústicas 
(impedância acústica) muito diferente do material a inspecionar. 
Por esta razão, deve-se usar um líquido que estabeleça uma redução desta 
diferença e permita a passagem das vibrações para a peça. Tais líquidos, 
denominados líquidos acoplantes são escolhidos em função do acabamento 
superficial da peça, condições técnicas, tipo da peça. 
ME POR US
—
Acoplantes
ME POR US
—
Medição de Espessura a Quente
Danos nos equipamentos
Riscos de queimaduras
Incertezas nas medições
http://www.olympus-ims.com/en/ndt-tutorials/flaw-detection/high-temp-testing/
Conventional ultrasonic transducers will tolerate temperatures up to approximately
50° C or 125° F. At higher temperatures, they will eventually suffer permanent
damage due to internal disbonding caused by thermal expansion. Thus if the
material being tested is hotter than approximately 50° C or 125° F, then high
temperature transducers and special test techniques should be employed.
Sound velocity in all materials changes with temperature, slowing down as the
material heats up. In steel, this velocity change is approximately 1% per 55° C or
100° F change in temperature. (The exact value varies depending on the alloy).ME POR US
—
Medição de Espessura a Quente
ME POR US
—
Medição de Espessura a Quente
Metodo A (teórico)
ME POR US
—
Medição de Espessura a Quente
Metodo B (preciso)
ME POR US
—
Medição de Espessura Sobre Película
Velocidade das ondas longitudinais no aço ~ 5.900 m/s
Velocidade das ondas longitudinais em revestimento (tinta) ~ 2.500 m/s
Caso seja considerada a espessura total, ocorrerá um erro na medição:
1
0
0
,5
http://www.olympus-ims.com/en/applications/measuring-metal-thickness-paint/
ME POR US
—
Medição de Espessura Sobre Película
Para corrigir este fator, existem aparelhos microprocessados que realizam a 
correção da medida, eliminando a camada de tinta. Para este processo, os 
aparelhos desconsideram o primeiro eco de fundo (referente à camada de tinta).
Existem dois métodos típicos: 
Medição eco a eco;
Tecnologias patentes (processamento).
Limitações para tipo de revestimento (devem ser não metálicos) e espessura 
mínima (0,125mm), acabamento superficial, transdutores especiais e limites de 
temperatura (50°C), limites quanto a corrosão (reflexão).
http://www.olympus-ims.com/en/applications/measuring-metal-thickness-paint/
Praticando
ME POR US
—
O processo para comparação do instrumento ou 
dispositivo com um padrão é denominado:
a) Calibração.
b) Correlação.
c) Conformação.
d) Angulação.
O movimento de um cabeçote ao longo de uma 
superfície, produzido por processo manual ou 
mecânico, é denominado:
a) Atenuação.
b) Angulação.
c) Varredura.
d) Ressonamento.
Praticando
ME POR US
—
O fator que determina a quantidade de energia 
refletida na interface de dois materiais 
dissimilares é:
a) O índice de refração.
b) A frequência das ondas ultrassônicas.
c) A impedância acústica específica.
d) O módulo de Young.
Na tela de um aparelho com representação do 
tipo “A-scan”, uma linha horizontal é marcada na 
tela fluorescente do tubo de raios catódicos pelo 
movimento uniforme e repetido de um feixe de 
elétrons. Esta linha é denominada:
a) Marcador.
b) Escala DGS.
c) Onda quadrada.
d) Linha de varredura.
Procedimento PR-036
ME POR US
—
PR-036.pdf
Critério de Aceitação
ME POR US
—
Critério de Aceitação
ME POR US
—
http://www.ndt.net/article/wt1097/hammond/hammond.htm
Processos de Fabricação
Processos de Fabricação
—
Fundição;
Conformação:
Laminação;
Forjamento.
Soldagem;
Usinagem.
Processos de Fabricação
—
Descontinuidades de Fabricação
Por que conhecer?
Sequência das operações:
Detectar;
Identificar;
Avaliar;
Registrar.
Processos de Fabricação
—
Fabricação do Aço
Conversor a Oxigênio ou Processo Linz-Donawitz ou LD
Injeção de oxigênio 
para remoção carbono 
na forma CO e CO2.
Redução do 
minério de ferro 
Fe2O3 para Fe 
com alto teor de 
C (ferro gusa).
Processos de Fabricação
—
Solidificação dos Metais
Contração:
Contração no 
estado líquido
corresponde ao 
abaixamento da 
temperatura até o 
início da 
solidificação.
Contração de 
solidificação
corresponde a variação 
de volume que ocorre 
durante a mudança do 
estado líquido para 
sólido.
Contração no 
estado sólido
corresponde à 
variação de volume 
que ocorre já no 
estado sólido, 
desde a 
temperatura final 
de solidificação até 
a temperatura 
ambiente.
Processos de Fabricação
—
Solidificação dos Metais
Região com elementos químicos diferentes.
Inclusões não metálicas:
Silicatos.
Óxidos;
Sulfetos;
Alumina;
Segregação:
Processos de Fabricação
—
Fundição
Conformação de um metal ou liga metálica no estado líquido.
Processos de Fabricação
—
Fundição – Descontinuidades Típicas
Características:
Vazios arredondados de paredes lisas.
Localização:
Geralmente interna.
Causas:
Alta velocidade de solidificação que impede a saída 
de gases.
Bolsa de Gás (Porosidade)
Processos de Fabricação
—
Fundição – Descontinuidades Típicas
Processos de Fabricação
—
Fundição – Descontinuidades Típicas
Características:
Gota aderida a superfície da peça.
Localização:
Superficial.
Causas:
Gota de metal que respingou e se solidificou na superfície 
interna do molde.
Gota fria
Processos de Fabricação
—
Fundição – Descontinuidades Típicas
Gota fria
AA
Processos de Fabricação
—
Fundição – Descontinuidades Típicas
Inclusão de Areia
Características:
Areia que soltou do molde ficando aprisionada na peça.
Localização:
Internas.
Causas:
Falta de compactação ou limpeza.
Processos de Fabricação
—
Fundição – Descontinuidades Típicas
Processos de Fabricação
—
Fundição – Descontinuidades Típicas
Junta Fria
Características:
Interface entre duas frentes de solidificação preenchida com 
óxido.
Localização:
Qualquer.
Causas:
Baixa temperatura no encontro de correntes de metal líquido.
Processos de Fabricação
—
Fundição – Descontinuidades Típicas
Junta Fria
Metal fundido Metal fundido
Molde
Processos de Fabricação
—
Fundição – Descontinuidades Típicas
Junta Fria
Processos de Fabricação
—
Fundição – Descontinuidades Típicas
Rechupe
Características:
Vazios de diversos tipos e formas.
Localização:
Região superior interna.
Causas:
Contração, segregação.
Processos de Fabricação
—
Fundição – Descontinuidades Típicas
Rechupe
RechupeCabeça
Região de 
segregação
Processos de Fabricação
—
Fundição – Descontinuidades Típicas
Rechupe
Processos de Fabricação
—
Fundição – Descontinuidades Típicas
Trincas de Contração
Características:
Intercristalinas, irregulares e de grande extensão.
Localização:
Regiões de variação brusca de seção.
Causas:
Altas tensões de contração (seção mais fina solidifica antes da 
mais grossa).
Processos de Fabricação
—
Fundição – Descontinuidades Típicas
Trincas de Contração
Processos de Fabricação
—
Fundição – Descontinuidades Típicas
Trincas de Tensão
Características:
Transgranulares, geralmente retas e passantes.
Localização:
Superficiais.
Causas:
Tensões residuais.
Processos de Fabricação
—
Fundição – Descontinuidades Típicas
Trincas de Tensão
Processos de Fabricação
—
Forjamento
Conformação de um metal ou 
liga metálica no estado sólido 
por martelo ou prensa.
Processos de Fabricação
—
Dobra
Forjamento – Descontinuidades Típicas
Características:
Lâmina fina dobrada sobre a superfície.
Localização:
Superficial.
Causas:
Desalinhamento das matrizes ou grande variação de seção.
Processos de Fabricação
—
Forjamento – Descontinuidades Típicas
Dobra de 
forjamento
Dobra
Processos de Fabricação
—
Trinca de Flocos
Forjamento – Descontinuidades Típicas
Características:
Como chocolate no sorvete de flocos.
Causas:
Presença de hidrogênio.
Localização:
Nos contornos dos grãos.
Processos de Fabricação
—
Forjamento – Descontinuidades Típicas
Laminação
Processos de Fabricação
—
Produto da transformação mecânica de um lingote, 
forçando-se sua passagem entre dois cilindros.
Processos de Fabricação
—
Dobra
Laminação – Descontinuidades Típicas
Características:
Bidimensional quase paralelo a superfície.
Localização:
Superficial.
Causas:
Deformação excessiva.
Processos de Fabricação
—
Dobra
Laminação – Descontinuidades Típicas
Processos de Fabricação
—
Dupla Laminação
Laminação – Descontinuidades Típicas
Características:
Bidimensional paralela a superfície.
Localização:
Interna, geralmente no meio da chapa.
Processos de Fabricação
—
Dupla Laminação
Laminação – Descontinuidades Típicas
Processos de Fabricação
—
Laminação – Descontinuidades Típicas
Inclusão não metálicas
Porosidade
Processos de Fabricação
—
Soldagem
Processos de Fabricação
—
Soldagem - Terminologia
Tipos de juntas Tipos de soldas
De aresta
Sobreposta
De topo
De ângulo
De aresta
Em ângulo
De topo
Em ângulo
Em ângulo
Em quina
Em L
Em T
Processos de Fabricação
—
Fonte: Paulo J. Modenesi. Terminologia Usual de Soldagem e Símbolos de Soldagem - UFMG.
Processos de Fabricação
—
Juntas de topo
Juntas de cantoFonte: Paulo J. Modenesi. Terminologia Usual de Soldagem e Símbolos de Soldagem - UFMG.
Processos de Fabricação
—
Juntas de aresta
Juntas de ângulo
Juntas 
sobrepostas
Fonte: Paulo J. Modenesi. Terminologia Usual de Soldagem e Símbolos de Soldagem - UFMG.
Processos de Fabricação
—
Soldagem - Terminologia
Face de Fusão
Margem
Margem
Zona de ligação
Face
Raiz
ZAC
Zona fundida
MBMB
Processos de Fabricação
—
Soldagem - Descontinuidades Típicas
Processos de Fabricação
—
Soldagem - Descontinuidades Típicas
Concavidade 
excessiva
Convexidade 
excessiva
Deformação 
angular
Processos de Fabricação
—
Soldagem - Descontinuidades Típicas
Desalinhamento
Embicamento
Processos de Fabricação
—
Soldagem - Descontinuidades Típicas
Reforço excessivo
Respingos
Processos de Fabricação
—
Soldagem - Descontinuidades Típicas
Processos de Fabricação
—
Soldagem - Descontinuidades Típicas
Processos de Fabricação
—
Soldagem - Descontinuidades Típicas
Processos de Fabricação
—
Soldagem - Descontinuidades Típicas
Processos de Fabricação
—
Soldagem - Descontinuidades Típicas
Fim
—

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