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Dentistica
Restauração em Amalgama 
Classe I
Classe II
Amalgama: material restaurador, formado quando o mercúrio liquido à temperatura ambiente, é misturado a uma liga metálica composta basicamente por prata, estanho, e cobre, a reação da mistura é chamada de AMALGMAÇÃO.
Reação da Amalgmação
Forma simplificada: 
Fase Gama: corresponde a liga não reagida com mercúrio. 
Fase gama 1 e 2: corresponde a matriz formada pela reação entre mercúrio, estanho e prata.
GAMA
Gama 1 - 5x menos resistente que a GAMA
Gama 2 – 8X menos resistente que a gama 1.
Teor de cobre:			
· Ligas convencionais com baixo teor de cobre.
· Ligas convencionais enriquecidas.
· Ligas metálicas com alto teor de cobre fase única.
A redução ou eliminação da fase Gama 2 resulta em um amalgama mais resistente à compressão, a corrosão e menos sujeito a deformação sob pressão – graças a redução do creep.
Tamanho das partículas:
· Finas – escultura facilitada/ excelente acabamento final/ maior necessidade de mercúrio para reagir com a liga/maior formação da fase gama 1 e gama 2 propriedades mecânicas inferiores.
· Media – (geralmente mais utilizada)
· Grossas – maior dificuldade de escultura/ partículas facilmente deslocadas da superfície durante a cristalização inicial/ superfície mais porosa/ difícil polimento.
Forma das partículas:
· Tipo limalha: forma irregular / mais mercúrio - condensador com menor diâmetro.
· Tipo esférica: superfície lisa/ menos mercúrio – condensador de maior diâmetro. (Melhor)///
O formato das partículas por si só parece não influenciar no sucesso das restaurações. Depende mais da execução da técnica.
Dentro da capsula: mercúrio + limalha.
- corrosão
- escoamento – creep.
- rigidez.
Vantagens:
· Resistência ao desgaste: próximo ao da estrutura dental.
· Técnica menos crítica/ menor tempo de execução. 
· Experiência clínica, bom desempenho a longo prazo.
· Custo, inferior quando comparados a resinas compostas.
Limitações:
· Estética
· Presença de mercúrio 
· Ausência de adesão a estrutura dental.
· Friável.
· Predisposição a manchas e corrosão.
· Baixa resistência à tração (ângulo cavo superficial próximo 90°).
· Preocupação quanto ao processo de descarte do amalgama no lixo liquido.
Indicação:
· Restauração direta em dentes posteriores Classe 1 e Classe 2.
PROTOCOLO CLÍNICO:
Condensação: inicia-se pelas áreas com acesso mais restritos (ângulos). Em cavidades classe II, iniciar pelas caixas proximais. 
Aplicação de pequenas porções na cavidade com porta – amalgama.
Deve ser realizada de forma vigorosa.
Objetivo: compactar as partículas na cavidade, reduzir a porosidade e o excesso de mercúrio e aumentar a resistência. 
Brunimento pré – escultura: deslizar o brunidor com forte pressão em movimentos do centro para as margens da restauração.
Objetivo: remover excesso de mercúrio superficial, reduzir a porosidade, melhor adaptação nas margens e diminuir a rugosidade.
Escultura: utilizar o esculpidor de Hollemback com a lamina da ponta ativa paralelas vertentes das cúspides e apoiada a superfície dentaria. 
Iniciar quando a liga oferecer uma resistência inicial (grito do amalgama)
Evitar a escultura de sulcos profundos.
 Objetivo: devolver a anatomia adequada ao dente.
Acabamento e polimento: após no mínimo 24 horas, brocas multilaminadas em baixa rotação, borrachas abrasivas em ordem decrescente de granulação (marrom, verde e zul).
Tiras de lixa metálica nas faces proximais das cavidades classe I, polimento com escova de Robinson e pasta para polimento, polimento na face proximal com: tira de lixa de graulação fina e pastas para polimento.
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