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CRIPTOSPORIDIOSE: QUAL O IMPACTO NA SAÚDE ANIMAL? 
Larissa Giuriatti, Suelem Compagnoni Veronesea, Victória Gonçalves de Borba, Diane 
Lima* 
Curso de Medicina Veterinária, Centro Universitário da Serra Gaúcha, Caxias do Sul, RS 
 
 
*Diane Lima, endereço: Rua Os Dezoito do 
Forte, 2366. 
Caxias do Sul – RS. CEP: 95020-472. 
E-mail: diane.lima@fsg.edu.br 
 
 
Palavras-chave: 
Cryptosporidiumsp. 
Zoonose. 
Parasita. 
 
Resumo 
A criptosporidiose é uma doença gastrintestinal causada pelo 
protozoário Cryptosporidium sp. que possui diversos 
hospedeiros, como os mamíferos, as aves, os répteis e os 
anfíbios. A enfermidade é caracterizada como uma zoonose, a 
qual acomete principalmente pessoas imunocomprometidas. A 
forma principal de transmissão é pela rota fecal-oral. O 
Cryptosporidium sp. apresenta ciclo monoxeno com duas fases, 
uma de reprodução assexuada seguida por fase sexuada. Para o 
diagnóstico, é utilizada a técnica de flutuação em solução de 
sacarose. Até o presente, não há tratamento eficaz contra a 
criptosporidiose. Por essa razão, o emprego de medidas de 
higiene pessoal e do ambiente em que os animais ocupam são 
essenciais para que não ocorram surtos da enfermidade. 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
A Criptosporidiose é classificada como uma doença emergente. Seu agente etiológico é o 
Cryptosporidium spp. de caráter cosmopolita que possui diversos hospedeiros, como os mamíferos, 
as aves, os répteis e os anfíbios. Ele causa infecções subclínicas e clínicas com sinais gastrointestinais, 
principalmente a diarreia. É uma doença de caráter zoonótico de grande relevância, a qual acomete 
pessoas imunocomprometidas como pacientes oncológicos, aidéticos e até mesmo idosos e as 
crianças (MADRID et al., 2015). 
 
 
 
 
X Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG 
& VIII Salão de Extensão 
 
http://ojs.fsg.br/index.php/pesquisaextensao 
ISSN 2318-8014 
mailto:diane.lima@fsg.edu.br
http://ojs.fsg.br/index.php/pesquisaextensao
Caxias do Sul – RS, 26 a 29 setembro de 2022 
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X Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG & VIII Salão de Extensão 
 
 
 
 
Protozoários do gênero Cryptosporidium sp. são considerados parasitas intracelulares 
obrigatórios, ou seja, necessitam de um hospedeiro para se multiplicar e se desenvolvem normalmente 
nas vilosidades do epitélio gastrointestinal. A parasitose está ligada a população de baixa renda com 
precárias condições de saneamento básico e da qualidade da água, visto que a transmissão de animais 
para os seres humanos ocorre através da pela ingestão de água ou alimentos contaminados com restos 
fecais contendo oocistos do protozoário (BRESCIANI et al., 2013). 
O aparecimento dos sinais clínicos em animais está relacionado a idade e a imunidade do 
hospedeiro. Normalmente, a doença causa problemas mais graves em animais imunossuprimidos e 
jovens. Pode ocasionar grandes perdas econômicas na pecuária, devido aos tratamentos pouco 
efetivos e ao aumento da mortalidade de terneiros quando a doença se associa a outros agentes 
oportunistas, incluindo vírus e bactérias. (TEIXEIRA et al., 2019). 
O presente trabalho tem por objetivo abordar a importância da criptosporidiose para a saúde 
humana e animal. Dessa forma, serão abordados os principais aspectos relacionados ao agente 
etiológico, ciclo biológico do parasita, meios de transmissão entre os animais, patogenia, sinais 
clínicos e métodos diagnósticos. 
 
 
2 MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 
No presente trabalho, foi desenvolvida uma pesquisa qualitativa, por observação, 
compreensão e compilação de dados de trabalhos diversos relacionados à Criptosporidiose. Para a 
revisão utilizamos cerca de 10 artigos, desde artigos de revisão bibliográfica até os de assuntos 
específicos de uma área da parasitose, com data de publicação dos últimos 15 anos, ou seja, de 2007 
até 2021. As plataformas utilizadas na pesquisa incluíram a SciELO, Lume (UFRGS), e Google 
Acadêmico. Os indexadores usados na procura pelos artigos foram criptosporidiose bovina, 
criptosporidiose em animais, revisão bibliográfica de criptosporidiose. 
 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
3.1 Agente etiológico 
 
 
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A criptosporidiose é causada por um protozoário do gênero Cryptosporidium que engloba 26 
espécies e mais de 61 genótipos, possuindo uma grande variabilidade genética. São parasitas 
intracelulares obrigatórios, que em condições ideais, podem se manter infectantes por vários meses 
no ambiente, podendo voltar a infectar o hospedeiro, porém a maioria é excretada nas fezes. 
(MADRID et al., 2015; GALVÃO et al., 2012) 
As espécies Cryptosporidium parvum e Cryptosporidium meleagridis são as que mais 
acometem os humanos, e estão associadas com o contato com animais ou contaminação hídrica ou 
alimentar. Os oocistos do C. parvum podem permanecer infecciosos por seis meses ou mais em 
ambientes úmidos com temperatura em torno de 20ºC. A grande quantidade de oocistos infectantes 
no ambiente, sua resistência ambiental e a alta infectividade dos oocistos já que, teoricamente, 
somente um oocisto é capaz de infectar um hospedeiro, contribuem para a infecção e manutenção do 
parasita. (MADRID et al., 2015). O Cryptosporidium parvum além dos humanos acometem os 
mamíferos, assim como o C. muris. O C. meleagridis e C. bailevi acometem as aves, o C. felis os 
felinos, o C. canis os cães, o C. nasorum os peixes e o C. serpentis os répteis. (MONTEIRO, 2017) 
 
3.2 Transmissão 
 
 
A principal forma de transmissão é através da rota fecal-oral, podendo ser direta ou 
indiretamente. Em humanos a transmissão direta se deve principalmente à falta de higiene de 
membros de uma mesma família, trabalhadores de hospitais, creches ou de fazenda. E a transmissão 
indireta se dá pelo consumo de alimentos e água contaminados, tanto água de consumo quanto a de 
recreação como a água de piscinas. Os alimentos podem ser contaminados por resíduos de esterco, 
água contaminada ou mesmo por manuseio inadequado durante o preparo (MADRID et al., 2015). 
Outra forma de transmissão se dá pelos animais doentes ou portadores assintomáticos, esses 
funcionam como reservatórios da infecção e causam uma grande contaminação ambiental. Animais 
jovens doentes são os que mais liberam oocistos no ambiente. Já os animais considerados portadores 
assintomáticos liberam menores quantidades. Outro aspecto importante na disseminação do agente é 
o fato de os oocistos já estão esporulados no momento da eliminação, ou seja, já possuem capacidade 
infectante. Dessa forma, a infecção pode se espalhar rapidamente de animal para outro, especialmente 
quando os mesmos estão alojados em pequenas instalações, ou em locais com superpopulação de 
animais. No caso dos bovinos, as vacas podem contaminar o úbere com fezes ao se deitar nas 
 
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instalações, possibilitando a contaminação dos terneiros durante o aleitamento (OLIVEIRA et al., 
2012). 
 
3.3 Ciclo biológico 
 
O ciclo evolutivo do Cryptosporidium é monoxeno, mas algumas espécies são capazes de 
infectar vários hospedeiros vertebrados (MADRID et al, 2015). O hospedeiro se infecta pela ingestão 
dos oocistos esporulados liberados nas fezes de outro animal doente. Após a ingestão, os oocistos 
liberam os esporozoítos e esses invadem os enterócitos. Nas células intestinais ocorre evolução para 
esquizontes e merócitos, com 4 a 8 merozoítos no seu interior. Os merócitos se rompem e os 
merozoítos são liberados para infectar novas células, todas essas diferenciações ocorrem por 
reprodução assexuada chamada esquizogonia. Após duas gerações de esquizogonia, ocorre 
reprodução sexuada e nessa fase os merozoítos de segunda geração se diferenciam em macro e micro- 
gametas.Após invadir um novo enterócito, ocorre a fusão de macro e microgametas resultando em 
uma célula ovo que se diferencia em oocisto. Os oocistos esporulam ainda dentro do hospedeiro e ao 
esporular cada oocisto apresenta quatro esporozoítos. Estes oocistos podem apresentar parede fina, 
que rompem no interior do hospedeiro e causam autoinfecção, ou ainda possuir parede espessa, os 
quais são liberados no ambiente (OLIVEIRA et al., 2012). 
Os oocistos são pequenos e esféricos quando comparados a outros gêneros de protozoários 
como toxoplasma. O parasita é considerado de grande relevância pela sua infectividade, pela excreção 
de grandes quantidades de oocistos no ambiente, gerando alta contaminação ambiental, e pela 
resistência desses no ambiente. É importante ressaltar que a infecção em hospedeiros suscetíveis pode 
ocorrer através da ingestão de um único oocisto infetante de Cryptosporidium (MADRID et al., 2015). 
 
3.4 Patogenia e sinais clínicos 
 
 
3.4.1 Ruminantes 
 
 
Em bezerros, a criptosporidiose pode se manifestar de duas formas: a) enterite aguda com 
diarreia, levando a desidratação e perda de peso, acometendo especialmente animais em lactação; b) 
apresentação subclínica, acometendo jovens adultos que apresentam apenas uma queda na produção. 
 
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(OLIVEIRA et al., 2012). Essa doença pode causar prejuízos econômicos devido ao retardo no 
crescimento, aumento nas taxas de mortalidade e gastos com medicamentos. A Cryptosporidium 
parvum também possui grande relevância quando se trata de cordeiros e cabritos, causando enterite 
grave junto com diarreia que pode levar muitos desses animais à morte. Além disso, os animais 
infectados por esse parasita também podem apresentar apatia, anorexia e dores na região do abdômen 
(OLIVEIRA et al., 2012). 
A diarreia observada pode ser originada por dois mecanismos: má absorção de nutrientes, 
visto que os esquizontes se desenvolvem em um invólucro derivado das vilosidades intestinais, com 
a ruptura do invólucro ocorre atrofia, intumescimento e fusão das microvilosidades. O outro 
mecanismo relacionado à ocorrência de diarreia se deve ao baixo nível da enzima lactase, a qual é 
secretada pelos enterócitos maduros. Dessa forma, a lactose não é absorvida como deveria 
proporcionando fermentação bacteriana e ocorrência de diarreia pela pressão osmótica no interior do 
lúmen intestinal (OLIVEIRA et al., 2012). 
O quadro causado por C. parvum em bezerros de quatro a 30 dias apresenta uma morbidade 
variando entre 9 e 85%, mas a mortalidade é considerada baixa, exceto quando há associação do C. 
parvum com outro agente patogênico. Em bezerros de 3 a 11 meses de idade, estima-se que a taxa de 
infecção varia de 9 a 66% a presença de do parasita Cryptosporidium, com predominância da espécie 
C. bovis (OLIVEIRA et al., 2012). 
 
 
3.4.2 Cães e gatos 
 
 
Em cães, a parasitose é identificada em animais com doenças crônicas ou imunossupressão, 
sendo o C. parvum e o C. canis as espécies mais encontradas. Em felinos, as espécies C. parvum e C. 
felis são identificadas, sendo que esses animais podem ser assintomáticos ou sintomáticos com 
diarreia persistente, anorexia e perda de peso. Estudos apontam que a maioria dos animais infectados, 
são os que tinham acesso a rua ou pátio e que se alimentavam com comida caseira fornecida pelos 
seus tutores (MADRID, 2015; GALVÃO, 2012). 
 
 
3.4.3 Aves 
 
 
 
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O Criptosporidium é facilmente disseminados por aves migratórias, visto que sua locomoção, 
distribuição e a facilidade de formar grandes grupos. As espécies mais encontradas nesses animais 
são o C. meleagridis, C. baileyi e C. galli e cada uma age de uma forma no organismo da ave. O C. 
meleagridis irá acometer o intestino, ocasionando diarreia moderada ou severa, levando a 
desidratação, perda de peso e fraqueza. Já o C baileyi ataca principalmente o sistema respiratório, 
gerando tosse, espirros, descarga nasal e dispneia, tornando uma doença severa. Em compensação, o 
C. galli está associado com a alta mortalidade, visto que irá se desenvolver nas células epiteliais do 
pró-ventrículo (WARTCHOW, 2017). 
Segundo estudos, a espécie mais regularmente diagnosticada em aves é o C. baileyi, em 
segundo C. galli e em terceiro o C. meleagridis (WARTCHOW,2017). 
 
 
3.4.4 Humanos 
 
 
O Cryptosporidium sp. era mais reconhecido como um patógeno oportunista em pacientes 
imunocomprometidos, como as pessoas portadoras do vírus HIV que desenvolviam a AIDS que 
causava uma infecção mais grave devido ao paciente já estar debilitado. Em indivíduos 
imunocompetentes, as infecções tendem a apresentar curta duração, resolvendo-se dentro de uma a 
duas semanas. Entretanto, a falta de medicamentos para terapia da criptosporidiose coloca em risco 
crianças e idosos, especialmente em casos com diarreia aquosa severa. Regiões geográficas em 
desenvolvimento ou com menores condições higiênico-sanitária têm maior propensão a surtos da 
doença, devido a água e alimentos contaminados com fezes contendo protozoários do gênero 
Cryptosporidium (MADRID et al., 2015) 
 
3.5 Formas de diagnóstico 
 
Os oocistos de Cryptosporidium sp. são difíceis de serem identificados em exames de fezes 
devido ao seu pequeno diâmetro. Para a pesquisa dos oocistos, usa-se a técnica de flutuação em 
solução de sacarose. Outra alternativa de diagnóstico é a inoculação do material suspeito em animais 
de laboratório, como camundongos neonatos, e após realiza-se um exame histopatológico, o qual 
também pode ser usado como diagnóstico post mortem em bovinos. Além disso, podem ser realizados 
testes de imunodiagnóstico, como a imunofluorescência indireta e imunofluorescência direta a partir 
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do esfregaço fecal, e o ELISA para a pesquisa de coproantígeno. Outra possibilidade é o uso de 
diagnóstico molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR) (OLIVEIRA et.al. 2012). 
 
3.6 Tratamento 
 
 
Não há nenhum tratamento eficaz e disponível no mercado capaz de curar a criptosporidiose. 
A localização do Cryptosporidium sp. dentro da célula pode ser responsável pela não efetividade dos 
fármacos. Porém, algumas drogas como o lactato de halofuginone, a paromomicina e o decoquinato 
tem obtido bons resultados em alguns experimentos (OLIVEIRA et.al. 2012). 
 
3.7 Prevenção e controle 
 
A disseminação do parasita é facilitada pela falta de profilaxia e de tratamento eficaz 
aos humanos e aos animais. Boas práticas higiênicas como lavar as mãos antes de preparar os 
alimentos, usar o banheiro, trocar fraldas de crianças ou auxiliar pessoas doentes com diarreia, tocar 
em animais ou após a jardinagem. são medidas de controle e prevenção da criptosporidiose em 
humanos. Além disso, não ingerir água de piscinas, rios ou lagos, tratar e filtrar a água de consumo 
para inativar ou remover o parasita. O Cryptosporidium é resistente ao cloro, portanto, alimentos 
consumidos crus, como verduras e legumes, somente higienizados com ele, podem estar propícios à 
infecção. Já o aquecimento é responsável pela inativação do parasita. (MADRID, et.al. 2015). 
As medidas de prevenção da doença entre os animais, incluem o isolamento dos indivíduos 
enfermos diarreia dos demais, limpeza das instalações antes da introdução de novos animais, remoção 
e eliminação adequada das fezes e da cama no caso dos ruminantes, equinos e suínos. Além disso, é 
necessário realizar a higienização dos comedouros e bebedouros, fornecer adequadamente colostro e 
uso de probióticos visando minimizar o estabelecimento de infecções intestinais. (OLIVEIRA, et al.2012) 
 
4 CONCLUSÃO 
 
Contudo, a Criptosporidiose possui grande relevância tanto no contexto da saúde pública, em 
razão de ser uma zoonose, quanto na saúde animal. A doença acomete muitas espécies de animais e 
causa grandes perdas econômicas, principalmente na produção de bovinos. Dessa forma, o 
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conhecimento sobre a epidemiologia da criptosporidiose é essencial para que sejam estabelecidas 
medidas de prevenção e controle da doença. 
 
5 REFERÊNCIAS 
 
BRESCIANI, K. D.S; AQUINO, M.C.C; ZUCATTO, A.S; INÁCIO, S.V; NETO, L.S; 
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GALVÃO, André Luiz Batista et al. IMPORT NCIA DA CRIPTOSPORIDIOSE COMO 
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MADRID, D. M. C.; BASTOS, T. S. A.; JAYME, V. S. Emergência da criptosporidiose e 
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MONTEIRO, S.G. Parasitologia na Medicina Veterinária. 2.ed - Rio de Janeiro: Roca, 2017 
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TEIXEIRA, W. F.P; VIEIRA, D. S; LOPES, W. D. Z; ESPERANÇA, M.F; BRESCIANI, 
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WARTCHOW, B.S; Pesquisa de parasitoses gastrointestinais em aves marinhas e 
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da graduação em Medicina Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 
https://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/178264 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://dx.doi.org/10.5380/avs.v17i2.21556
http://www.researchgate.net/profile/Fernanda-Rosalinski-
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/178264
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/178264

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