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Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira Departamento de F́ısica e Qúımica Laboratório de F́ısica 3 Luiz Francisco Malmonge REFLEXÃO E REFRAÇÃO Murilo Francisco Parpinelli - R.A.: 201054728 Leońıdio Neto Saturnino de Souza - R.A.: 211053211 Gabriel Granze Soares - R.A.: 211050751 Ilha Solteira, SP 3 de abril de 2024 Sumário 1 OBJETIVO DO EXPERIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 2 EXPERIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 2.1 Materiais Utilizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 2.2 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 2.2.1 Lente de acŕılico semi-circular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 2.2.2 Prismas de 60◦ (vidro e acŕılico) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 2.2.3 Lente semi-circular e Prisma de 45◦ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 3.1 Lente de acŕılico semi-circular . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 3.2 Prismas de 60◦ (vidro e acŕılico) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 3.3 Lente semi-circular e Prisma de 45◦ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 3.4 ▷ O ângulo de refração será sempre menor que o ângulo de in- cidência? Por que? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 3.5 ▷ Podemos utilizar a refração para separarmos comprimentos de ondas (corees) da luz viśıvel (branca)? Por quê e como? . . . . . . . 10 4 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 2 1 Objetivo do Experimento Verificar experimentalmente as leis de reflexão e refração e determinar o ı́ndice de refração do vidro e do acŕılico. [1]. 3 2 Experimento 2.1 Materiais Utilizados Os materiais utilizados neste experimento foram: • Fonte de luz LASER He-Ne (λ = 6328 o A); • Lente de acŕılico semi-circular; • Prismas de 45◦ e 60◦ de acŕılico; • Prismas de 60◦ de vidro; • Transferidor/Goniômetro; 2.2 Metodologia Neste caṕıtulo será descrito a metodologia do experimento o qual foi dividido em 3 seções: Lente de acŕılico semi-circular, prismas de 60◦ (vidro e acŕılico) e lente semi- circular e primas de 45◦. 2.2.1 Lente de acŕılico semi-circular Para a lente de acŕılico semi-circular foi iniciado o procedimento experimental mon- tando o sistema mostrado na Figura 1. Figura 1 – Esquema do experimento para determinar o ı́ndice de refração de um material (n2) (Vista Superior). Fonte: [1] 2.2. METODOLOGIA 4 Neste sistema, a lente de acŕılico deve ser posicionada no centro do goniômetro de forma que a superficie faceada da lente coincida com o ”zero”do goniômetro. Feito isso, a fonte de luz LASER deve incidir exatamente no centro do goniômetro. O próximo passo então é girar o goniômetro para obter os valores de θi (ângulo de incidência) e θr (ângulo de refraçâo), para pelo menos 5 medidas distintas (7 neste experi- mento). Estes valores foram então disponibilizados em uma tabela e com eles foi traçado um gráfico de sin(θi) versus sin(θr). Além disso, a partir da Lei de Snell 2.1 [2] foi determinado o ı́ndice de refração (n2) do acŕılico. n1 · sin(θ1) = n2 · sin(θ2) (2.1) 2.2.2 Prismas de 60◦ (vidro e acŕılico) Para o prisma de acŕılico, o procedimento experimental foi iniciado montando o sistema representado na figura 2. Figura 2 – Esquema dos raios incidente e emergente no prisma de 60◦ para determinação do ângulo de desvio mı́nimo (vista superior). Fonte: [1] Neste sistema, o prisma de 60◦ de acŕılico deve ser posicionado no centro do goniômetro de forma que o centro do prisma coincida com o ”zero”do goniômetro. Feito isso, a fonte de luz LASER deve incidir exatamente no centro do goniômetro. O próximo passo então é girar o goniômetro até que seja atingido a condição de desvio mı́nimo (ângulo de incidência θi igual ao ângulo de refração θr) como mostra o esquema da figura 2. Feito isso, foi medido o valor de ϕ no goniômetro. 2.2. METODOLOGIA 5 Com este valor de ϕ e sabendo que o prisma possui como base do prisma um triângulo equilátero (ângulos internos φ = 60◦) substitúımos na equação 2.2 para assim determi- narmos o valor do ı́ndice de refração (n) do acŕılico. n = sin(φ+ϕ 2 ) sin(φ 2 ) (2.2) Feito isso, foi repetido esta metodologia para a determinação do ı́ndice de refração do prisma de 60◦ de vidro. 2.2.3 Lente semi-circular e Prisma de 45◦ Estes dois elementos foram utilizados para ser observados o fenômeno de reflexão interna total (quando o raio ded luz é totalmente refletido, ver figura 3. Para isto foi montado o sistema representado pela figura 3 com a lente semi-circular de acŕılico no centro do goniômetro. Feito isso o próximo passo foi girar a lente circular até que ocorresse a reflexão interna total do raio de luz (θX = 90◦). Com a reflexão interna total, foi obtido o ângulo cŕıtico (θL) do goniômetro. Feito isso, o pórximo passo então foi compará-lo com o ângulo cŕıtico encontrado pela Lei de Snell 2.1 utilizando o ı́ndice de refração do acŕılico obtido no item (2.2.1). Além disso, foi verificado qualitativamente a reflexão total interna no prisma de 45◦. Figura 3 – Esquema do experimento para determinar o ângulo cŕıtico na reflexão interna total (θL) para diferentes materiais Fonte: [1] 6 3 Resultados e Discussão Neste caṕıtulo, apresentaremos os resultados obtidos a partir das metodologias men- cionadas no Caṕıtulo 2. Para isso, dividiremos este caṕıtulo em três seções: Lente de acŕılico semi-circular, Prismas de 60◦ (vidro e acŕılico) e Lente semi-circular. 3.1 Lente de acŕılico semi-circular Nesta seção estão apresentados os resultados obtidos pela metologia descrita na seção 2.2.1. Desta forma os ângulos obtidos de incidência e refração através do goniômetro durante o experimento estão registrados na tabela 1. Tabela 1 – Ângulos de incidência e de refração obtidos de acordo com o item 2.2.1. θi θr 10◦ 6, 5◦ 20◦ 13, 5◦ 30◦ 20◦ 40◦ 25, 6◦ 50◦ 31◦ 60◦ 35, 5◦ 70◦ 39, 4◦ Fonte: Elaborada pelo autor Com os valores obtidos na tabela 1 foi traçado o gráfico de sin(θi)×sin(θr) apresentado na figura 4. A partir deste gráfico e da equação 3.1 foi obtido a inclinação desta reta que, de acordo com a lei de snell 2.1, é numericamente igual ao coeficiente de refração do acŕılico (nacrílico = 1, 469). nacrílico = ∆sin(θi) ∆sin(θr) = sin(θi(2))− sin(θi(1)) sin(θr(2))− sin(θr(1)) ⇒ (3.1) ⇒ nacrílico = sin(70◦)− sin(10◦) sin(39, 4◦)− sin(6, 5◦) ⇒ (3.2) ∴ nacrílico = 1, 469 (3.3) Este valor do ı́ndice de refração do acŕılico obtido experimentalmente 3.3 foi utilizado então para calcular o erro percentual em comparação ao ı́ndice de refração do acŕılico teórico (nteórico = 1, 490) fornecido pela referência [3]. 3.2. PRISMAS DE 60◦ (VIDRO E ACRÍLICO) 7 Figura 4 – Gráfico sin(θi)× sin(θr) Fonte: Autoria própia E% = ∣∣∣∣nteorico − nexperimental nteorico ∣∣∣∣× 100% ⇒ (3.4) E% = ∣∣∣∣1, 490− 1, 469 1, 490 ∣∣∣∣× 100% ⇒ (3.5) E% = 1, 41% (3.6) Portanto, através da equação 3.4 o erro percentual entre os valores dos ı́ndices de refração teórico e experimental foi de 1, 41%. Assim os resultados obtidos para o ı́ndice de refração do acŕılico mostram uma boa concordância com o valor teórico. O erro percentual de 1,41% indica uma boa precisão experimental. No entanto, algumas fontes de erro podem ter contribúıdo para essa dis- crepância. Por exemplo, imprecisões na medição dos ângulos de incidência e refração podem ter afetado os resultados. Além disso, variações na intensidade ou no alinhamento do objeto e da fonte de luz LASER podem ter influenciado nas leituras do goniômetro. 3.2 Prismas de 60◦ (vidro e acŕılico) Nesta seção estãoapresentados os resultados obtidos pela metologia descrita na seção 2.2.2. Desta forma os ângulos obtidos com a condição de desvio mı́nimo através do goniômetro durante o experimento estão registrados na tabela 2. Com os valores obtidos na tabela 2 e através da equação 2.2 obtemos os valores dos ı́ndices de refração do acŕılico: nacrilico = sin(60+36 2 ) sin(60 2 ) ⇒ (3.7) 3.2. PRISMAS DE 60◦ (VIDRO E ACRÍLICO) 8 Tabela 2 – Ângulos para cada material obtido de acordo com a condição de desvio mı́nimo. ϕacŕılico 36◦ φacŕılico 60◦ ϕvidro 40◦ φvidro 60◦ Fonte: Elaborada pelo autor ⇒ nacrilico = sin(48) sin(30) ⇒ (3.8) ⇒ nacrilico = 0.7431 0.5 (3.9) ∴ nacrilico = 1, 486 (3.10) E do vidro: nvidro = sin(60+40 2 ) sin(60 2 ) ⇒ (3.11) ⇒ nvidro = sin(50) sin(30) ⇒ (3.12) ⇒ nvidro = 0.7660 0.5 (3.13) ∴ nvidro = 1, 53 (3.14) Assim como no item anterior, calculamos o erro percentual entre os ı́ndices de refração obtidos experimentalmente neste item e fornecidos teoricamente nas referências [2, 3]. Eacrilico% = ∣∣∣∣1, 490− 1, 486 1, 490 ∣∣∣∣× 100% = 0, 23% (3.15) Evidro% = ∣∣∣∣1, 520− 1, 530 1, 520 ∣∣∣∣× 100% = 0, 66% (3.16) Desta forma os erros percentuais para o ı́ndice de refração do acŕılico e do vidro são respectivamente 0,23% e 0,66%. Assim, os resultados para os prismas de 60◦ mostram que os valores experimentais dos ı́ndices de refração estão muito próximos dos valores teóricos. Os erros percentuais de 0,23% para o acŕılico e 0,66% para o vidro indicam uma excelente concordância en- tre os resultados experimentais e teóricos. No entanto, ainda é importante considerar posśıveis fontes de erro, como a precisão na medição dos ângulos ou pequenas variações nas propriedades ópticas dos materiais. 3.3. LENTE SEMI-CIRCULAR E PRISMA DE 45◦ 9 3.3 Lente semi-circular e Prisma de 45◦ Nesta seção estão apresentados os resultados obtidos pela metologia descrita na seção 2.2.3. Desta forma o ângulo cŕıtico obtido experimentalmente na reflexão interna total através do goniômetro foi de θL = 45◦. Além disso, através da equação 2.1 obtemos este valor do ângulo cŕıtico teórico: n1 · sin(θ1) = n2 · sin(θ2) ⇒ 1, 469 · sin(θteorico) = 1 · sin(90◦) ⇒ (3.17) ⇒ sin(θteorico) = 1 1, 469 ⇒ θteorico = sin−1 = 0, 681 ⇒ (3.18) ∴ θteorico = 42, 92◦ (3.19) Assim, com os valores do ângulo cŕıtico de reflexão interna total experimental (θL) e teórico (θteorico) calculamos o erro percentual: E% = ∣∣∣∣θteorico − θL θteorico ∣∣∣∣× 100% ⇒ (3.20) E% = ∣∣∣∣42, 92− 45 42, 92 ∣∣∣∣× 100% = 4, 84% (3.21) Assim, encontramos que o erro percentual entre os valores do ângulo cŕıtico na reflexão interna total obtidos experimentalmente e teoricamente é de 4,84%. Assim, os resultados obtidos para o ângulo cŕıtico na reflexão interna total mostram um pequeno desvio em relação ao valor teórico. O erro percentual de 4,84% indica que pode haver algumas imprecisões experimentais ou limitações na metodologia utilizada. Uma posśıvel fonte de erro pode estar relacionada ao posicionamento e alinhamento do objeto ou do LASER, além da calibração do goniômetro ou a variações na qualidade da superf́ıcie dos materiais. Além disso, o próprio fenômeno de reflexão interna total pode ser senśıvel a pequenas variações no ambiente experimental. Em geral, os resultados obtidos neste estudo demonstram uma boa concordância com os valores teóricos esperados. No entanto, é importante reconhecer as limitações experi- mentais e considerar posśıveis fontes de erro ao interpretar os resultados. 3.4 ▷ O ângulo de refração será sempre menor que o ângulo de incidência? Por que? A resposta é não, o ângulo de refração nem sempre será menor que o ângulo de incidência. O ângulo de refração pode ser maior, menor ou igual ao ângulo de incidência, dependendo das propriedades dos meios envolvidos e do ângulo de incidência. 3.5. ▷ PODEMOS UTILIZAR A REFRAÇÃO PARA SEPARARMOS COMPRIMENTOS DE ONDAS (COREES) DA LUZ VISÍVEL (BRANCA)? POR QUÊ E COMO? 10 O ângulo de refração é determinado pelas leis da refração, que afirmam que, quando a luz passa de um meio para outro (como do ar para a água ou do ar para o vidro), ela muda de direção, e a relação entre os ângulos de incidência e refração é governada pela lei de Snell 2.1. Se o ı́ndice de refração do meio 2 for menor que o ı́ndice de refração do meio 1 (ou seja, n2 < n1), então o ângulo de refração será maior que o ângulo de incidência (θ2 > θ1). Isso é chamado de refração em direção à normal. Por outro lado, se o ı́ndice de refração do meio 2 for maior que o ı́ndice de refração do meio 1 (ou seja, n2 > n1), então o ângulo de refração será menor que o ângulo de incidência (θ2 < θ1). Isso é chamado de refração afastando-se da normal. Em alguns casos especiais, quando os ı́ndices de refração são iguais, o ângulo de refração será igual ao ângulo de incidência. Portanto, o ângulo de refração não é sempre menor que o ângulo de incidência, mas depende das condições espećıficas de refração. 3.5 ▷ Podemos utilizar a refração para separarmos comprimentos de ondas (corees) da luz viśıvel (branca)? Por quê e como? A resposta é sim, podemos usar a refração para separar os comprimentos de onda da luz viśıvel, o que resulta na dispersão das cores. Esse fenômeno é comumente observado em prismas ou em gotas de água que causam o arco-́ıris. A dispersão ocorre porque a velocidade da luz varia em diferentes meios devido aos seus diferentes ı́ndices de refração, e essa variação é dependente do comprimento de onda da luz. Quando a luz branca passa de um meio para outro com ı́ndice de refração variável, como ocorre ao atravessar um prisma, os diferentes comprimentos de onda que compõem a luz branca são refratados em ângulos ligeiramente diferentes, devido à dependência do ı́ndice de refração com a frequência da luz. Os comprimentos de onda mais curtos, como o azul e o violeta, sofrem uma refração mais acentuada, enquanto os comprimentos de onda mais longos, como o vermelho, so- frem uma refração menos pronunciada. Isso faz com que os diferentes comprimentos de onda se separem espacialmente, resultando na decomposição da luz branca em suas cores constituintes. Portanto, a refração pode ser utilizada para separar os comprimentos de onda da luz viśıvel, permitindo-nos observar as diferentes cores que compõem a luz branca. 11 4 Conclusão O experimento teve como objetivo principal verificar experimentalmente as leis de reflexão e refração, além de determinar o ı́ndice de refração do vidro e do acŕılico. Através das metodologias utilizadas, foi posśıvel obter resultados que corroboram com as leis ópticas estabelecidas, demonstrando a validade experimental desses prinćıpios f́ısicos. Ao analisar os resultados obtidos, observou-se que os valores experimentais dos ı́ndices de refração para o acŕılico e o vidro apresentaram uma excelente concordância com os valores teóricos, o que ressalta a precisão dos experimentos realizados. Isso evidencia a eficácia das técnicas experimentais empregadas na determinação das propriedades ópticas dos materiais estudados. Apesar disso, é importante reconhecer que houve um pequeno desvio no ângulo cŕıtico na reflexão interna total em relação ao valor teórico esperado. Esse desvio pode ser atribúıdo a algumas imprecisões experimentais ou limitações na metodologia utilizada, como a calibração do equipamento ou variações na qualidade da superf́ıcie dos materiais. Em suma, este estudo contribui para o entendimento das leis de reflexão e refração da luz e destaca a importância da precisão experimental na obtenção de resultados confiáveis. Futuros trabalhos podem explorar metodologias alternativas ou abordar questões adicio- nais para aprofundarnosso conhecimento nessas áreas. 12 Referências [1] Luiz Francisco Malmonge e Victor Solano Reynoso Yukimitu. Fundamentos de Óptica (fis0935). Apostila, Ilha Solteira - SP. [2] Luiz Francisco Malmonge. Aula 2 - fundamentos de Óptica - mecânica (935-sp2-m). Aula, Ilha Solteira - SP. [3] Rafael Helerbrock. Refração da luz. Brasil Escola, Sem data. Acesso em 03 de abril de 2024. 5 Figura 5 Objetivo do Experimento Experimento Materiais Utilizados Metodologia Lente de acrílico semi-circular Prismas de 60 (vidro e acrílico) Lente semi-circular e Prisma de 45 Resultados e Discussão Lente de acrílico semi-circular Prismas de 60 (vidro e acrílico) Lente semi-circular e Prisma de 45 O ângulo de refração será sempre menor que o ângulo de incidência? Por que? Podemos utilizar a refração para separarmos comprimentos de ondas (corees) da luz visível (branca)? Por quê e como? Conclusão Referências