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Roteiros 
Imunologia Clínica
Orientações gerais sobre as aulas práticas/relatório e atividades obrigatórias
 � Leia atentamente todos os roteiros. 
 � As normas para entrada nos laboratórios devem ser respeitadas; caso contrário, o 
aluno não poderá participar das aulas (leia a seguir as normas de biossegurança).
 � Para elaboração do relatório, leia com atenção o manual de orientações de aulas 
práticas disponível no AVA.
 � O relatório deve ser elaborado segundo as normas da ABNT.
 � O prazo para postagem do relatório é de 7 dias a contar da última aula prática da 
disciplina, sendo realizada uma única postagem.
 � Observar se o arquivo do relatório foi corretamente anexado, se não está 
corrompido, em branco, se está disponível e se corresponde à disciplina correta. 
Relatórios com tais erros/falhas não serão considerados para a correção e será atribuída 
nota zero.
 � Do relatório fazem parte as atividades obrigatórias que só poderão ser anexadas e 
vistadas pelo professor responsável pela(s) aula(s) prática(s).
 � O aluno deve imprimir as folhas com as questões, responder no campo destinado e 
entregar ao docente para vistar durante a aula prática.
 � O professor responsável pela prática deve vistar preferencialmente as atividades 
sempre após o final do período de aula correspondente. 
 � O professor não assinará folhas em branco sob nenhuma circunstância.
 � Folhas com assinaturas do docente rasuradas não serão aceitas.
 � Relatórios que não contarem com as atividades obrigatórias não serão validados.
 � O aluno deve anexar somente as atividades referentes às aulas práticas que 
participou, da mesma forma que deve descrever no relatório somente os 
procedimentos que participou.
 � O número de atividades obrigatórias varia de acordo com a carga horária de cada 
disciplina prática. 
 � Serão confrontados o relatório e as questões entregues com a frequência registrada 
em sistema; por esse motivo, não deixar de registrar frequência no polo. A nota é 
proporcional à frequência registrada em sistema.
 � O relatório deve ser confeccionado na seguinte ordem: 1. capa; 2. atividades 
obrigatórias; 3. resultados e discussão; 4. referências.
 � Estão descritas na tabela a seguir as orientações para confecção de cada uma das 
etapas necessárias ao relatório. 
 � Para maiores informações/orientações, consulte (AVA>disciplina>manual de 
orientações para a prática).
Itens Critérios Pontuação
Atividades obrigatórias
 � Respostas devem estar à caneta.
 � Não apresentar rasuras.
 � Vistadas pelo docente.
 � Anexar somente as atividades obrigatórias 
referentes aos roteiros de prática que realizou.
4,0
Resultados e discussão
 � Descrever os resultados por roteiro 
realizado, relacionando os achados à teoria e 
referenciando-os.
 � Anexar desenhos, fotos, diagramas, esquemas, 
tabelas, dentre outros recursos que melhor 
ilustrem e descrevam os resultados.
5,0
Elementos pré-textuais 
(capa) e pós-textuais 
(referências)
 � Apresentar capa conforme modelo 
disponibilizado, contendo nome, RA, polo de 
matrícula, polo de prática, data das aulas e nome 
do docente e disciplina. 
 � Apresentar em ordem alfabética as referências 
utilizadas seguindo normas da ABNT.
1,0
Regras básicas de segurança no laboratório
1. Durante a aula prática, mantenha sempre atenção ao roteiro, tendo-o sempre próximo 
a você. Pode ser efetuada marcação com caneta sob cada item realizado do experimento de 
forma a não se perder durante a execução.
2. Leia sempre o roteiro antes de iniciar a prática e mesmo antes das explicações do 
professor.
3. Observe a localização do material e dos equipamentos de emergência (chuveiro, 
lava-olhos etc.).
4. Não abra qualquer recipiente antes de reconhecer seu conteúdo pelo rótulo.
5. Não pipete líquidos diretamente com a boca, use pipetas adequadas.
6. Não tente identificar um produto químico pelo odor ou pelo sabor.
7. Não deixe de utilizar os equipamentos de proteção.
8. Não adicione água aos ácidos, mas os ácidos à água.
9. Não trabalhe com sandálias, chinelos ou sapatos abertos e com salto no laboratório.
10. Sempre identifique o conteúdo presente nos frascos ou nos tubos utilizados no 
experimento com caneta para vidros. Isso facilita seu descarte adequado por parte dos 
responsáveis pelo laboratório.
11. Mantenha os solventes em recipientes adequados e devidamente tampados, bem 
como materiais inflamáveis longe de fontes de calor (bico de Bunsen).
12. Utilize a capela sempre que manipular reagentes ou solventes que liberem vapores.
13. Conheça as propriedades tóxicas das substâncias químicas antes de empregá-las 
pela primeira vez no laboratório. Caso tenha dúvidas, consulte o professor ou o técnico a 
respeito.
14. Se tiver cabelo longo, prenda-o ao realizar qualquer experiência no laboratório. Não 
se alimente e nem ingira líquidos nos laboratórios.
Instituto de 
Ciências da Saúde
Disciplina: Imunologia clínica
Título da Aula: Visualização de células sanguíneas
AULA 1
ROTEIRO 1
Objetivos
Proporcionar a identificação dos elementos figurados do sangue e a diferenciação das 
principais células de defesa do sistema imune presentes na circulação sanguínea. Fazer 
correlação da morfologia com a função dessas células.
Procedimento
 � Os microscópios devem estar em superfícies isentas de vibrações.
 � Não trocar os microscópios de lugar.
 � Colocar a objetiva de menor aumento na direção da luz por meio de movimento do 
revólver.
 � Colocar a lâmina (com lamínula para cima) na platina, encaixando-a no charriot.
 � Encostar o condensador na lâmina e ligar a luz.
 � Por meio do movimento do parafuso macrométrico, focalizar o esfregaço sanguíneo 
em imagem nítida.
 � Aperfeiçoar o foco com o parafuso micrométrico e observar a imagem e os 
elementos figurados que podem ser detectados nesse aumento.
 � Repetir o processo utilizando as outras objetivas até a objetiva de 40X, porém não 
utilizar nela mais o parafuso macrométrico para foco, e sim o parafuso micrométrico.
 � Ajustar a iluminação.
 � Nessa objetiva já é possível diferenciar glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos 
brancos e também observar os diferentes tipos de leucócitos pela lâmina.
 � Na objetiva de 100X, adicionar previamente uma gota do óleo de imersão na lâmina 
(ajustar a iluminação e o foco com parafuso micrométrico).
 � Nesse aumento, identificar as diferenças morfológicas entre neutrófilos, linfócitos, 
monócitos, eosinófilos e, se encontrados, basófilos. Não é possível verificar diferenças 
morfológicas entre linfócito T, linfócito B e células NK, apesar de possuírem funções 
bastante distintas na resposta imune.
Limpeza do microscópio
 � Ao finalizar a análise, limpar as lentes do microscópio, iniciando da lente de menor 
aumento para finalizar com a de maior aumento, evitando que as objetivas de menor 
aumento fiquem sujas com o óleo de imersão utilizado na objetiva de 100X.
Materiais Quantidades
Lâminas para leitura 
(lâminas de esfregaço sanguíneo)
2-3 por grupo
Óleo de imersão Qsp
Microscópio 1 por grupo
Descarte do material utilizado conforme normas internacionais de segurança.
Instituto de 
Ciências da Saúde
Disciplina: Imunologia clínica
Título da Aula: Técnicas de diluição
AULA 1
ROTEIRO 2
Introdução
A diluição é o ato de tornar mais fraca uma dada solução. Isso é conseguido geralmente 
adicionando-se a uma solução que se pretende diluir um diluente tal como água ou cloreto 
de sódio a 0,85%. Usualmente se expressam as diluições como uma unidade da solução 
original sobre o total de unidades da solução final. Portanto, uma solução diluição 1/10 
significa que uma unidade da solução concentrada foi diluída para um volume total de 
10 unidades, ou seja, uma unidade em um total de 10 unidades. As diluições não devem 
ser interpretadas como significando uma unidade mais 10 unidades. As diluições podem 
ser representadas como 1:10, 1:50 etc. Quando colocamos, por exemplo, 0,5 mL de NaCla 0,85% em um tubo e adicionamos a essa solução 0,5 mL de soro, ficamos com uma 
diluição do soro a 1:2, pois há 0,5 mL de soro em um volume total de 1,0 mL de solução, 
portanto, uma diluição de 1:2 ou 1/2. Em imunologia clínica, o título indica a concentração 
de anticorpo no soro do paciente. O título de anticorpo de um soro é a diluição mais alta 
de soro que reage com o antígeno. Por exemplo, se o último tubo que demonstra reação 
contém um volume de 1 mL e o soro nesse tubo é uma parte em um total de 640 partes, o 
título é 640 unidade/mL de soro.
Diluição em múltiplos de 10
Diluição a 1/10: 1 mL (solução concentrada) + 9 mL (diluente) ou 0,1 mL + 0,9 mL 
Diluição a 1/50: 1 mL (solução concentrada) + 49 mL (diluente) ou 0,1 mL + 4,9 mL ou 
1 mL da diluição 1/10 + 4 mL do diluente
Diluição 1/100: 1 mL (solução concentrada) + 99 mL (diluente) ou 0,1 mL + 9,9 mL ou 
1 mL de 1/10 + 9 mL
Diluição 1/500: 1 mL (solução concentrada) 1/100 + 4 mL (diluente) 
Diluição 1/5000: 1 mL 1/1000 + 4 mL do diluente
Diluição 1/10000: 1 mL 1/1000 + 9 mL do diluente
Diluições variadas
Diluição a 1/5 = 1 mL (solução concentrada) + 4 mL (diluente)
Diluição a 1/15 = 1 mL (solução concentrada) + 14 mL (diluente) ou 0,1 mL + 1,4 mL 
Diluição a 1/20 = 1 mL (solução concentrada) + 19 mL (diluente) ou 0,1 mL + 1,9 mL 
Diluição a 1/25 = 1 mL (solução concentrada) + 24 mL (diluente) ou 0,1 mL + 2,4 mL
Diluições sequenciais ou seriadas
Nessa técnica se transfere sucessivamente volume determinado de um tubo para o tubo 
seguinte, ao qual se adicionou uma certa quantidade de diluente. A quantificação dos 
anticorpos, ou a sua titulação, faz-se pela diluição sequencial do soro.
Exemplo: diluições sucessivas na razão igual a 4.
1. Distribuir uma série de tubos de 3,0 mL do diluente em cada tubo.
2. Ao tubo 1, adicionar 1 mL da solução corante (a ser diluída), homogeneizar com o 
auxílio de uma pipeta.
3. Transferir 1 mL do tubo 1 para o tubo 2, homogeneizar.
4. Transferir 1 mL do tubo 2 para o tubo 3, homogeneizar.
5. Prosseguir da mesma maneira até o último tubo da série, desprezando 1 mL do 
último tubo. As diluições obtidas serão: 1/4; 1/16; 1/64; 1/256; 1/1024 etc.
Objetivo
Mostrar ao aluno as técnicas de diluição.
Materiais Quantidades
Meio de cultura 200 mL
Tubos de ensaio 1 por grupo
Água 200 mL
Equipamentos Quantidades
Pipeta 10 mL 1 por grupo
Estante para tubos 1 por grupo
Recipiente para descarte de material 1 por grupo
Procedimento
Preparo de diluições seriadas 1:2
1. Separar 5 recipientes de igual volume (tubos de ensaio).
2. Pipetar 10 mL do diluente em todos os tubos.
3. Adicionar 10 mL da solução concentrada ao primeiro tubo. 
4. Homogeneizar.
5. Transferir 10 mL do primeiro tubo para o segundo tubo. 
6. Homogeneizar.
7. Repetir o procedimento anterior até o tubo 5.
8. Descartar os 10 mL após homogeneização do tubo 5 (para todos os tubos ficarem 
com igual volume).
Preparo de diluições seriadas 1:10
1. Separar 5 recipientes de igual volume (tubos de ensaio).
2. Pipetar 9 mL do diluente em todos os tubos.
3. Adicionar 1 mL da solução concentrada ao primeiro tubo. 
4. Homogeneizar.
5. Transferir 1 mL do primeiro tubo para o segundo tubo. 
6. Homogeneizar.
7. Repetir o procedimento anterior até o tubo 5.
8. Descartar 1 mL após homogeneização do tubo 5 (para todos os tubos ficarem com 
igual volume).
Descarte do material utilizado conforme normas internacionais de segurança.
Instituto de 
Ciências da Saúde
Disciplina: Imunologia clínica
Título da Aula: Aglutinação
AULA 2
ROTEIRO 1
Objetivo
Mostrar ao aluno reações de formação do complexo antígeno-anticorpo in vitro.
Aglutinação passiva: determinação de proteína C-Reativa.
Finalidade: teste de aglutinação passiva para detecção da Proteína C-Reativa no soro 
humano. A Proteína C-Reativa (PCR) em altas concentrações está associada a infecções 
agudas, situações necróticas e a uma variedade de estados inflamatórios. A monitorização 
dos níveis de PCR nos permite avaliar a eficácia do tratamento e a recuperação do paciente.
Princípio: as partículas de látex são sensibilizadas com anticorpos humanos anti-PCR. 
Quando se mistura a suspensão de látex contendo elevados níveis de PCR, irá produzir uma 
aglutinação nítida em um período máximo de 2 minutos.
Procedimento
Teste qualitativo
1) Em cada círculo da placa colocar:
Círculo número 1 Círculo número 2 Círculo número 3 Círculo número 4
Controle negativo 50 µl - - -
Controle positivo - 50 µl - -
Amostra número 1 - - 50 µl -
**Látex FR 1 gota 1 gota 1 gota 1 gota
2) Misturar com auxílio de espátula utilizando toda a extensão de cada círculo da 
lâmina.
3) Agitar a lâmina com movimentos circulares por dois minutos.
4) Observar os resultados.
Reação positiva: nítida aglutinação.
Reação negativa: ausência de aglutinação (suspensão homogênea).
Aglutinação passiva: determinação de fator reumatoide.
Finalidade: teste de aglutinação passiva para o diagnóstico de fator reumatoide (FR).
Princípio: partículas de látex sensibilizadas com IgG. A aglutinação é visível em 
amostra com concentração de FR igual ou superior a 8 UI/mL, de acordo com as referências 
estabelecidas.
Materiais Quantidades
Descarte com hipoclorito qsp
Placa de fundo escuro (acompanha o kit) qsp
Palito para homogeneizar os 
reagentes (acompanha o kit)
qsp
Pipeta automática de 5 µl-20 µl 1 por grupo
Ponteiras amarelas (menor volume) 10 por grupo
Descarte do material utilizado conforme normas internacionais de segurança.
Instituto de 
Ciências da Saúde
Disciplina: Imunologia clínica
Título da Aula: Aglutinação – hemaglutinação
AULA 2
ROTEIRO 2
Hemaglutinação passiva para Doença de Chagas.
Finalidade: teste de hemaglutinação passiva para o diagnóstico sorológico da Doença 
de Chagas.
Princípio: hemácias de aves estabilizadas e sensibilizadas com antígenos totais de 
Trypanosoma cruzi (antígenos solúveis) são aglutinadas quando colocadas em contato com 
diluições de soros de pacientes chagásicos.
Procedimento
Teste quantitativo
a) Em um tubo de ensaio, diluir a amostra a 1/40 a ensaiar e os soros controle positivo 
(R3) e negativo (R4), adicionando: 10 mL de amostra + 0,4 µL de diluente (R2A).
b) Adicionar na microplaca a partir da 2ª cavidade 50µl de diluente (R2A).
c) Transferir 50µl da amostra diluída para a 1ª cavidade.
d) Transferir 50µl da amostra diluída para a 2ª cavidade, homogeneizar e transferir 
50µl para a 3ª cavidade, homogeneizar e transferir 50µl para a 4ª cavidade e assim 
sucessivamente até a 8ª cavidade, em que após a homogeneização 50µl serão desprezados 
(observar esquema).
e) Controle positivo: seguir o mesmo esquema de diluição (item d), até a 6ª cavidade, 
em que após a homogeneização 50µl serão desprezados (observar esquema).
f) Controle negativo: adicionar 50µl do controle diluído nas 7ª e 8ª cavidades.
g) Homogeneizar bem a suspensão de hemácias (R1) por agitação delicada do frasco e 
adicionar 25µl a cada cavidade.
h) Bater levemente nas laterais da placa para homogeneização dos reagentes.
i) Deixar a placa em repouso por 1 hora, à temperatura ambiente, em local isento de 
vibrações.
j) Efetuar leitura ao final da incubação.
Resultado
O título será a maior diluição que ainda fornecer um resultado positivo. Para validar o 
teste, deve-se encontrar nas mesmas condições de leitura: o título do soro positivo (R3) 
indicado na etiqueta ± 1 diluição.
Reação positiva: véu uniforme de hemácias recobrindo toda a cavidade, podendo estar 
às vezes parcialmente retraído nas bordas.
Reação fracamente positiva: véu pouco nítido, apresentando pequeno depósito de 
hemácias no fundo da cavidade.
Reação negativa: botão compacto de hemácias no fundo da cavidade.
Esquema geral
Cavidade 
da placa
1 2 3 4 5 6 7 8
Diluente (R2A) µl - 50 50 50 50 50 50 50
Amostra diluída 
a 1/40 (µl)
50 50
Transferir 50µl 50μl 50μl 50μl 50μl 50μl 50μl
50μl 
desprezar
Hemácias (R1) µl 25 25 25 25 25 25 25 25
Título do soro40 80 160 320 640 1280 2560 5120
Interpretação dos resultados
Título do soro menor que 1/40: soro não reagente – indivíduo não parasitado.
Título do soro maior ou igual a 1/40: soro reagente – indivíduo com suspeita da 
parasitose.
Hemaglutinação passiva para toxoplasmose
Finalidade: teste de hemaglutinação passiva para o diagnóstico sorológico da 
toxoplasmose.
Princípio: hemácias de aves estabilizadas e sensibilizadas com antígenos totais de 
Toxoplasma gondii (antígenos solúveis) são aglutinadas quando colocadas em contato com 
diluições de soros com anticorpos específicos.
Procedimento
Teste quantitativo
a) Em um tubo de ensaio, diluir a amostra a 1/16 a ensaiar e os soros controle positivo 
e negativo, adicionando: 25 µl de amostra + 0,4 mL de diluente.
b) Adicionar na microplaca a partir da 2ª cavidade 50 µl de diluente.
c) Transferir 50 µl da amostra diluída para a 1ª cavidade.
d) Transferir 50 µl da amostra diluída a 2ª cavidade e homogeneizar e transferir 50 µl para 
a 3ª cavidade, homogeneizar e transferir 50 µl para a 4ª cavidade e assim sucessivamente até 
a 8ª cavidade, em que após a homogeneização 50 µl serão desprezados (observar esquema).
e) Controle positivo: seguir o mesmo esquema de diluição (item d), até a 6ª cavidade, 
em que após a homogeneização 50 µl serão desprezados (observar esquema).
f) Controle negativo: adicionar 50 µl do controle diluído nas 7ª e 8ª cavidades.
g) Homogeneizar bem a suspensão de hemácias por agitação delicada do frasco e 
adicionar 25 µl a cada cavidade.
h) Bater levemente nas laterais da placa para homogeneização dos reagentes.
i) Deixar a placa em repouso por 1 hora, à temperatura ambiente, em local isento de 
vibrações.
j) Efetuar leitura ao final da incubação.
Resultado
O título será a maior diluição que ainda fornecer um resultado positivo. Para validar o 
teste, deve-se encontrar nas mesmas condições de leitura: o título do soro positivo indicado 
na etiqueta ± 1 diluição.
Reação positiva: véu uniforme de hemácias recobrindo toda a cavidade, podendo estar 
às vezes parcialmente retraído nas bordas.
Reação fracamente positiva: véu pouco nítido, apresentando pequeno depósito de 
hemácias no fundo da cavidade.
Reação negativa: botão compacto de hemácias no fundo da cavidade.
Esquema geral
Cavidade 
da placa
1 2 3 4 5 6 7 8
Diluente (R2) µl - 50 50 50 50 50 50 50
Amostra diluída 
a 1/16 (µl)
50 50
Transferir 50µl 50μl 50μl 50μl 50μl 50μl 50μl
50μl 
desprezar
Hemácias (R1) µl 25 25 25 25 25 25 25 25
Título do soro 16 32 64 128 256 512 1024 2048
Interpretação dos resultados
Verificar a máxima aglutinação.
Materiais Quantidades
Descarte com hipoclorito
Pipeta automática de 25 µl, 50 µl
Kits conforme descrito 1 kit de cada para cada 30 alunos em média
Descarte do material utilizado conforme normas internacionais de segurança.
Instituto de 
Ciências da Saúde
Disciplina: Imunologia clínica
Título da Aula: Enzimático – ELISA para HIV
AULA 3
ROTEIRO 1
Objetivo
Mostrar ao aluno reações de formação do complexo antígeno-anticorpo in vitro com o 
emprego de um teste enzimático aplicado na prática de diagnóstico e triagem.
Princípio
A amostra é diluída no suporte no qual se encontra o antígeno imobilizado. Se ela 
contiver os anticorpos específicos, eles formarão um complexo com os antígenos e 
permanecerão unidos. A fração não unida é eliminada por lavagem. Adicionar os anticorpos 
anti-imunoglobulina humana marcados pela enzima (conjugado). Se ocorrer a reação na 
primeira etapa do processo, o conjugado se unirá ao anticorpo da amostra. Após uma nova 
lavagem, adiciona-se o substrato cromogênico. Nos casos em que o conjugado tiver se 
unido, haverá surgimento de coloração celeste. A reação se detém com ácido sulfúrico, em 
que a coloração azul-celeste se torna amarela.
Procedimento
1. Estabelecer o plano de distribuição e identificação das amostras e dos controles.
2. Pipetar 200µl do diluente + 10µl dos controles positivo, negativo e amostra. Fazer 
um controle branco no qual serão adicionados somente 200µl do diluente.
3. Bater levemente nas laterais da placa.
4. Incubar por 30 minutos a 37 ºC.
5. Desprezar o líquido de cada poço e lavar 5 vezes com tampão de lavagem.
6. Distribuir 50µl do conjugado anti-Ig humano peroxidase.
7. Incubar por 30 minutos a 37 ºC.
8. Lavar como no item 5.
9. Distribuir 50µl do revelador A + 50µl do revelador B (uma gota de cada e cada um 
dos poços).
10. Incubar por 30 minutos a 37 ºC.
11. Distribuir 50µl do stoper em cada poço.
Leitura: proceder à leitura da reação em espectrofotômetro para microplacas utilizando 
filtro 450.
Materiais Quantidades
Descarte com hipoclorito qsp
Pipeta automática de 
5 µl, 25 µl, 50 µl, 100 µl, 500 µl
1 de cada por grupo
Proveta de 50 mL (para diluir tampão de lavagem) qsp
Balão volumétrico de 200 mL 
(para diluir tampão de lavagem)
qsp
Ponteiras amarelas (volume até 200 µl) qsp
Ponteiras azuis (volume até 1000 µl) qsp
Béquer de 200 mL (para solução de lavagem) qsp
Pipeta Pasteur de plástico ou vidro (para lavagem) qsp
Equipamento Quantidade
Leitora de placas (ELISA) Bancada
Descarte do material utilizado conforme normas internacionais de segurança: 
antes de descartar as placas usadas, autoclavar.
Instituto de 
Ciências da Saúde
Disciplina: Imunologia clínica
Título da Aula: Discussão de casos clínicos
AULA 4
ROTEIRO 1
Caso clínico 1
G.F.M.F., sexo masculino, solteiro, 43 anos, hipertenso controlado, marcou uma 
teleconsulta com seu clínico geral de confiança. Durante a consulta, relatou ao médico que 
um morador de seu prédio havia testado positivo para o novo coronavírus, motivo pelo 
qual se encontrava muito ansioso, embora não apresentasse nenhum sintoma respiratório 
ou outra queixa.
Estava preocupado, apesar de não ter havido nenhum contato com esse vizinho e 
estivesse totalmente isolado dentro de casa há quase dois meses (recordava-se apenas de 
ter saído de casa há uma semana para tomar a vacina contra a gripe no posto de saúde). 
Informou que já havia realizado, por iniciativa própria, um “teste rápido” em domicílio 
feito por um laboratório da rede particular e que o resultado já se encontrava disponível. 
O motivo principal da consulta seria para que ele pudesse tirar algumas dúvidas sobre o 
resultado desse exame sorológico. Seu médico o informou que, em virtude de sua história 
clínico-epidemiológica, não havia nenhuma recomendação de realização da sorologia, mas 
já que havia feito, solicitou então que mostrasse o exame.
Para a surpresa do médico, o resultado do exame apresentava uma IgM reagente, com IgG 
não reagente. Frente a esse resultado, o paciente foi informado que havia a possibilidade de 
estar no curso de uma infecção aguda/recente pelo novo coronavírus. Já que se encontrava 
totalmente assintomático, foi orientado a permanecer em isolamento social domiciliar, 
com monitoramento periódico de sinais vitais. Foi solicitada uma nova sorologia em 14 
dias, a fim de verificar a soroconversão. Foi informado sobre a necessidade de reavaliação 
do seu quadro clínico, em dias alternados, por meio de teleconsulta.
Durante todo o período recomendado de isolamento, o paciente permaneceu sem 
sintomas respiratórios e sem queixas. Realizou então nova sorologia (“teste rápido”) duas 
semanas após o primeiro e entrou em contato com seu médico para mostrar o resultado. 
Novamente, para espanto do médico, o resultado de ambas as imunoglobulinas (IgM e IgG) 
veio não reagente.
Qual a provável causa da reatividade transitória e isolada da IgM? Justifique sua resposta.
Infecção aguda pelo SARS-CoV-2
Troca de amostra
Reação cruzada (falso-positivo)
Paciente teve a doença, mas não soroconverteu
Caso clínico 2
P.C.F., sexo feminino, 5 anos, parda, natural e procedente de Salvador, católica, febre 
e manchas pelo corpo há 2 dias. Paciente procurou a UPA, trazida pela genitora, a qual 
referiu que há dois dias começou a apresentar febre não aferida, associadaa exantemas 
que iniciaram na cabeça e que se disseminaram rapidamente pelos braços, pernas e tronco; 
dor de garganta e dor de cabeça.
Geral: afirma febre. 
Cabeça: refere cefaleia.
Paciente nega outros sintomas nos demais sistemas.
Nascida de parto natural, sem intercorrências, a termo, Apgar 8, perímetro cefálico 
33 cm, 43 cm de comprimento e 3,0 kg ao nascer. Refere ter tido catapora no ano anterior. 
Nega alergias e outras comorbidades. Não sabe informar sobre o calendário vacinal.
Antecedentes familiares
Pai hipertenso. Mãe sem comorbidades. Avô paterno diabético e hipertenso.
Hábitos de vida
Compõe uma família de classe média com casa própria, água encanada, saneamento 
básico. Encontra-se matriculada na série G4, não possui animais de estimação. Aleitamento 
materno exclusivo até os 6 meses de idade.
Exame físico geral
Ao exame físico encontra-se em estado geral regular, lúcida, orientada, hidratada, 
mucosas coradas e febril a 38,2 ºC, temperatura axilar. Apresenta exantema maculopapular 
e puntiforme, difusamente pela face e pelo corpo, e linfonodos retroauriculares, occipital 
e cervical presentes. Orofaringe levemente eritematosa, sem placa de pus. Ao exame físico 
segmentar, apresenta:
Cabeça e pescoço – implantação e distribuição dos cabelos normais; linfonodos palpáveis 
em cadeias retroauricular, occipital e cervical posterior.
Sistema cardiovascular – bulhas rítmicas, normofonéticas, em dois tempos e sem sopros. 
Sistema respiratório – murmúrios vesiculares bem distribuídos e sem ruídos adventícios. 
Abdome – flácido, globoso e simétrico; som timpânico à percussão abdominal.
Extremidades – sem deformidades, bem perfundidas e sem edemas.
Foi orientada a necessidade de isolamento social em domicílio e prescrita medicação 
para dor e febre. Sugerida realização de exames laboratoriais para confirmação de hipótese 
diagnóstica.
Os exames solicitados foram: sorologia para algumas doenças exantemáticas, entre 
elas: rubéola, sarampo e dengue. Retornou ao ambulatório com os resultados dos exames 
negativos para sorologia dessas doenças, exceto o de rubéola que se apresentou positivo, 
com o valor de IgM 2,10. O tratamento recomendado foi um tratamento sintomático para 
alívio das manifestações apresentadas pelo paciente.
Questões para orientar a discussão do caso
1. Qual o quadro clínico característico da rubéola?
2. Quais os possíveis diagnósticos diferenciais para esse caso clínico?
3. Qual o motivo do isolamento social?
4. Qual o tratamento para rubéola?
Caso clínico 3
Paciente com 21 anos, sexo masculino. Procurou Unidade de Pronto-atendimento após 
notar o aparecimento de uma lesão no pênis, próximo à glande há aproximadamente 15 
dias.
Segundo ele, a lesão teve início como um pequeno caroço (sic) na pele, que depois de 
4 dias progrediu com características de uma úlcera com bordas endurecidas não dolorosa, 
negou a presença de qualquer outro sintoma.
O paciente afirma ter vida sexual ativa e relacionamento estável, mas revelou ter 
mantido relações sexuais desprotegidas com outra pessoa enquanto a parceira estava em 
uma viagem de intercâmbio. Busca o auxílio médico, pois sua namorada está retornando 
de viagem e ele teme que ela descubra a traição.
 
Exame físico
Paciente lúcido, orientado em tempo e espaço. Bom estado geral.
Sinais vitais: FC: 80 bpm; FR: 14 irpm; PA: 120 x 80 mmHg, temperatura: 36,5 ºC.
Pele, fâneros e mucosas: pele corada e mucosas coradas, unhas e pelos sem alterações.
Apresenta lesão ulcerosa com características de cancro no pênis próximo à glande.
Cabeça e pescoço: linfonodo submentoniano palpável sem características de malignidade. 
Sem mais alterações.
Sistema respiratório: tórax simétrico com expansibilidade preservada, frêmito toracovocal 
normal, som claro pulmonar à percussão, murmúrio vesicular preservado sem roncos ou 
sibilos.
Sistema cardiovascular: tórax simétrico sem abaulamentos, ictus cordis palpável no 5º 
EIC LMCE. Ritmo cardíaco regular. Pulsos simétricos de amplitude normal.
Aparelho gastrointestinal: abdome plano, sem lesões de pele, cicatrizes, circulação 
colateral ou herniações. Pulsações arteriais e peristalse não identificáveis à palpação. 
Peristalse normal, presente nos quatro quadrantes e ausência de sopros em focos arteriais 
abdominais à ausculta.
Hepatimetria medindo cerca de 10 cm (lobo direito) e 6 cm (lobo esquerdo). Traube livre.
Abdome timpânico. Sem visceromegalias e sinais de irritação peritoneal.
Exames complementares.
Exame de campo escuro positivo.
(Presença de várias espiroquetas em esfregaço da base de um cancro).
Questões para orientar a discussão do caso
 � Pela história da moléstia atual, exames físicos e exames complementares, qual a 
suspeita de diagnóstico?
 � Quais os diagnósticos diferenciais mais comuns?
 � Qual o tratamento indicado para esse paciente?
Nome:__________________________________________________ RA:____________________ 
Data:______/_____/_____ 
ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 1
1- Descreva quais as principais características e funções de granulócitos.
2- Descreva resumidamente o que expressa a figura abaixo e sua importância
Visto do docente: _________________________________
Nome:__________________________________________________ RA:____________________ 
Data:______/_____/_____ 
ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 2
1- Nos testes de hemaglutinação para toxoplasmose e Doença de Chagas, pede-se: Qual suporte foi 
empregado? Realizou-se a pesquisa de anticorpos. Que tipo de antígeno foi empregado?
2- Qual o valor da pesquisa de IgG para a toxoplasmose? Explique avidez.
Visto do docente: _________________________________
Nome:__________________________________________________ RA:____________________ 
Data:______/_____/_____ 
ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 3
1- O que é o conjugado empregado no teste ELISA para a pesquisa de anticorpos?
2- Qual o princípio do teste de Western Blotting – WB? Explique. Por que devemos realizar as etapas de 
lavagem? Qual o objetivo?
Visto do docente: _________________________________
Nome:__________________________________________________ RA:____________________ 
Data:______/_____/_____ 
ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 4
1- Com base no caso clínico 2, quais exames podem ser utilizados para diagnóstico de rubéola em especial 
a congênita?
2- Com base no caso clínico 3, quais são os tipos mais comuns de apresentação dessa doença?
Visto do docente: _________________________________

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