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PELE Continuação Foliculite Impetigo: pústulas superficiais encontradas na parte ventral do animal. Animais jovens com esquema vacinal não completo. Por deitar com a barriga para baixo vai ter contaminação. Com a ruptura da pústula, o local fica avermelhado (eritema) por conta da capsula ser sensível e se romper com facilidade. Na microscopia: como tem pus (exsudato purulento) se trata de infecção secundário. Infiltrado grande de neutrófilos. Por se tratar de processo superficial, nem há necessidade de uso de AB. A pele vai ser regenerada por não ter destruição da membrana basal no tecido e por conta da pele realizar mitose. A foliculite pode avançar para furúnculo (abcesso), e neste caso vai haver cicatrização. Furúnculo é mais profundo – exsudato em maior quantidade, atinge as áreas mais profundas da pele. Essas áreas não são indicadas para biopsia, por já ser uma área ulcerada. Doenças fúngicas Dermatofitose micose superficial cutânea por Microsporum e Trichophyton. Fácil de diagnosticar, é só aproximar a lâmpada de wood e o animal fica fluorescente. Lesão característica é arredondada, denominada de “ring worm”. e quando retira o pelo, é encontrada uma área de secreção avermelhada, com os pelos aderidos por se tratar de exsudato. Se quiser coletar material é por imprint. Em contato com o ar, vai ressecar, tendo crostas ressecadas, que com o tempo vai descamar. Dermatomicose O fungo responsável é Malassezia spp, e é característico de conduto auditivo e parte genital. Coça muito, o local fica avermelhado, cerume preto e escuro. Difícil de controlar até com corticoides. Esporotricose Micose subcutânea e o fungo responsável é o Sporothrix schenckii. Contaminação através de contato ex: arranhadura de gato. A esporotricose tem várias fases: cutânea (nódulos arredondados) → cutânea linfática (cordoes de pérolas – inflamados) → sistêmica. As lesões são todas ulceradas pelo corpo todo. Deve realizar diagnostico diferenciado de criptococose, carcinoma epidermoide e leishmaniose. Na citologia observa-se leveduras em formato ovalado (formato de charuto). Deve fazer imprint. Vai ter formação de granuloma, por presença de corpo estranho, sendo um processo inflamatório crônico. No início da esporotricose não tem ulceração característica. Criptococose doença classificada como micose sistêmica, causada por fungos do gênero Cryptococcus. deve fazer diagnostico diferenciado de esporotricose. Fungo arredondado. Normalmente acomete mais os imunocomprometidos. As lesões são as mesmas da esporotricose: ulceração, exsudato avermelhado / amarronzado. Tratamento com itraconazol. o fungo se mantém na natureza através da sua multiplicação no próprio ambiente, e não em um hospedeiro animal vertebrado (9). A principal forma de instalação é por via inalatória, tanto em seres humanos como em animais. Processos alérgicos Dermatite atópica Hipersensibilidade do tipo 1, anticorpo envolvido é o IgE que fica na superfície dos mastócitos, que possui grânulos de histamina e heparina. A liberação de Histamina faz vasodilatação – local fica avermelhado, hiperemico, eritema, prurido, lesão e coceira. Leva a uma infecção secundária, podendo levar a um choque anafilático. Dermatite alimentar Mesmo processo anterior. Dermatite de contato Ex: material de limpeza, substâncias químicas, contato com coleira anti carrapato e pulgas. Processo mais crônico. Hipersensibilidade do tipo 4 / tardia. Processo longo e de reação tardia pelo sistema imunológico. Vai haver alopecia, hiperpigmentação, lambeduras, erosão. O processo se torna sistêmico principalmente interdigital. DAPP Sensibilidade a saliva da pulga. Lesão dorso monosacral. Lesões de pele na cauda, porque é onde o animal consegue morder. Pelo escurecido porque a saliva escurece o pelo, alopecia. Se o animal estiver infestado faz anemia. Neoplasias Melanoma Neoplasia dos melanócitos. Normalmente é preto. Na Histopatologia, observa a superfície epidérmica com muito pigmento de melanina, células com pleomorfismo celular, com mitoses atípicas (células indiferenciadas). O melanoma é exceção a regra com relação a nomenclatura: deve especificar se é maligno ou benigno. mastocitoma normalmente vai estar hiperemico e com uma área de erosão / ulceração que o animal coça muito a região. Deve fazer um imprint. Na área de cirurgia faz uma margem de segurança ampla. Se ficar mexendo muito, vai liberar mais histamina e por se tratar de neoplasia, esse animal vai apresentar dificuldade de coagulação sanguínea (hemorragia) e ulcera gástrica. Histamina estimula células parietais do estomago a produzir Hcl. Heparina também é liberada e se trata de um anticoagulante, com isso vai levar a hemorragia. Sempre deve retirar o mastocitoma e depois encaminha para avaliação. Grau 1 tem muito granulo e é denominado “bem diferenciado” e é o que vai demonstrar mais sinais (tem comportamento maligno). Grau 2 menos diferenciado por ter menos grânulos de histamina. Sistema circulatório O coração é órgão principal do sistema circulatório e é envolvido por um saco denominado “saco pericárdio” que é dividido em três porções: 1. pericárdio fibroso 2. Seroso folheto parietal 3. Seroso folheto visceral (epicárdio) Entre os folhetos partietal e visceral há presença de liquido, que deve ser avaliado porque pode encontrar patologias, processos inflamatórios (pericardite crônicas que levam a sequelas no saco pericárdico) e alterações no liquido. Sístole: contração dos ventrículos – esvaziamento – valva atrioventricular fechadas e semilunares aberta. Diástole: dilatação dos ventrículos – enchimento- valva atrioventricular aberta e semilunar fechada. Alterações patológicas do epicárdico Hidropericárdio Aumento da quantidade de liquido no pericárdio → edema (é sempre secundário, tem alguma motivação. Ex: animal com ascite; edema de membros) Esse Liquido é considerado transudato – não tem relação com processo inflamatório. Vai haver pouca proteína e poucos leucócitos, com baixa densidade. Esse liquido é ralo, transparente e seroso. Forças de Starling provocando edema, diminuição da pressão osmótica → relacionada a hipoproteinemia (reduz pressão osmótica, extravasamento dos vasos). ICC: Aumento da pressão hidrostática → aumenta o volume de sangue no vaso → extravasamento de liquido → edema. Animal renal (IRC) → proteinúria → Diminuição da pressão oncótica → edema. Compromete a diástole por conta do coração está cheio de liquido ao redor. O Saco pericárdico apresenta, normalmente, uma pequena quantidade de fluido seroso e claro para lubrificação dos folhetos. O hidropericárdio é o acúmulo excessivo de líquido dentro do saco pericárdico e é considerado um transudato, devendo, portanto, ser diferenciado de um exsudato que acompanha processos inflamatórios do pericárdio. O hidropericárdio apresenta-se como fluido aquoso, claro, transparente ou ligeiramente amarelado, pobre em proteínas e que não se coagula quando exposto ao ar. Processos patológicos que levam ao aumento de pressão hidrostática, aumento de permeabilidade vascular, diminuição da pressão oncótica ou de drenagem linfática são as causas desse tipo de alteração. Entre elas estão doenças crônicas caquetizantes, como verminoses, subnutrição, insuficiência renal crônica, insuficiência cardíaca direita ou bilateral ou massas neoplásicas implantadas principalmente na base do coração. As consequências de um hidropericárdio dependerão da velocidade e quantidade do líquido acumulado. O acúmulo lento e em grande quantidade pode causar hipertrofia concêntrica do coração, a qual, com o tempo, pode progredir para insuficiência cardíaca. Quando o líquido se acumula rapidamente, pode ocasionar um tamponamento cardíaco agudo, devido à dificuldade de enchimento do ventrículo direito durantea diástole, levando o animal à morte por choque cardiogênico. (Fonte: https://www.vetvocation.com.br/2020/04/02/ alteracoes-pericardicas-resumo/) Hemopericardio Extravasamento de sangue no saco pericárdico. (pode ser em decorrência de ruptura do miocárdio, injeção ultra cardíaco, neoplasia – angiosarcoma). Vai comprometer a diástole. Qualquer força que esteja impedindo o funcionamento do coração causa tamponamento cardíaco, podendo levar o animal ao óbito. Pericardite Normalmente são secundárias (ex: pneumonia). em grandes animais é comum ver reticulo pericardite traumática: o bovino não é seletivo ao se alimentar, podendo ingerir corpos estranhos (cortantes), e esse corpo estranho vai se alojar no reticulo (cavidade mais cranial do animal), perfurando o reticulo, fígado, diafragma e chega ao coração, levando a pericardite e ao óbito. Na necropsia vai visualizar o coração cheio de fibrinas ao redor, por se tratar de um processo crônico. As pericardites são classificadas de acordo com o exsudato: Seroso: mais liquido/fluido. Normalmente indica processo inflamatório inicial, que pode se proliferar. Quando prolifera fica mais espesso por conta da maior quantidade de fibrina/ proteína (proliferação de tecido conjuntivo). O único ponto que o saco pericárdico se adere o coração é a base, não pode ter nenhum ponto de fixação em outra área, mas na pericardite vai ser encontrado outros pontos de fixação (aderência do pericárdio seroso visceral ao parietal), com isso vai dificultar a sístole por estar aderido na parede no momento da contração. Pericardite granulomatosa Granuloma é identificado principalmente na microscopia, sendo uma doença crônica. Vai haver uma área de lesão, onde vai ser encontrado células de defesa combatendo, porem vão estar atrasadas (imunidade retardada / tardia / hipersensibilidade do tipo IV). Como a resposta é tardia, as células de defesa se organizam ao redor da lesão (células mononucleares – principalmente macrófagos que vão ser bem alongados, denominados macrófagos epiteliais). Na microscopia visualiza-se área de necrose caseosa, macrófagos epitelioides e células gigantes multinucleadas. Tuberculose: granuloma causado por m.o de baixa toxicidade, por isso é uma doença que normalmente inicia assintomática, de forma lenta e com resposta imune tardia (hipersensibilidade do tipo IV). Alterações patológicas do miocárdio Infarto do miocárdio Infarto – obrigatoriamente teve morte – necrose. O coração é o órgão que mais infarta, e o que levou esse órgão a morte foi uma isquemia (falta de sangue e oxigênio). Os vasos sanguíneos que levam sangue e o² ao órgão são as artérias, e nesse caso teve obstrução de artéria, por isso é denominado “infarto branco” (devido a falta de sangue pela obstrução da artéria). Arteriosclerose (placa de arteroma): o que mais causa infarto em humanos. Se trata de uma placa de colesterol (principalmente LDL), com o tempo essa placa vai aumentando e ainda causa trombose em conjunto a placa. Lesão endotelial (destruição da túnica intima) + alteração do fluxo de sangue = alto risco de agregação plaquetária → ativa cascata de coagulação → solidificação do sangue → formação de trombo. Trombo + placa de ateroma = obstrução de artéria coronária → infarto do miocárdio. Em animais as principais causas de infarto: insuficiência de válvula mitral ou semilunar aórtica. Fibra muscular estriada cardíaca não faz mitose, por isso não regenera e sim cicatriza. (cicatrização de segunda intenção) Miocardiopatia dilatada Ventrículo está dilatando porque tem acumulo de sangue, sendo secundário a alguma lesão de válvula. Com esse acumulo de sangue nos ventrículos, o coração vai aumentar a força de contração porque tem necessidade de eliminar. Com isso, as fibras musculares aumentam em tamanho (hipertrofia cardíaca) por conta do trabalho forçado do coração. → miocardiopatia dilatada (comum em gatos). Qualquer estimulo que aumente a força de contração do coração, vai haver hipertrofia cardíaca. Esse aumento em conjunto com a dilatação de câmara tem limite. As hipertrofias são classificadas: 1. Concêntrica: hipertrofia com diminuição da luz da câmara. 2. Excêntrica: hipertrofia com acumulo de sangue. A hipertrofia inicia concêntrica para se tornar excêntrica. Ex: IRC → hipertrofia de ventrículo esquerdo. ENDOCARDIO Na avaliação de coração pode ser encontrado coágulos nas cavidades do coração. Normalmente, o local onde é mais encontrado coágulos é no ventrículo direito. A morte ocorre na sístole (esvaziamento do ventrículo). No ventrículo esquerdo não encontra coágulos somente se houve sofrimento na morte do animal (ex: animal caquético, em fase final de um câncer ou animal com diarreia e vomito – qualquer doença que tenha sofrimento) ou algum tipo de insuficiência cardíaca. No ventrículo direito encontra-se resíduos de sangue, é um coagulo cruóricos (rico em hemácias). Os coágulos lardáceos (mais amarelado devido a ter menos hemácias) são encontrados em animais com anemia ou que morreram em sofrimento. Tem menos hemácias. Em equino é normal encontrar esse tipo de coagulo. Mesmo que se morra em sístole, algum resíduo de sangue se encontra no VD porque não esvazia totalmente e por ter uma parede mais fina. Coagulo x trombo: coagulo não se adere ao local de formação, brilhante e gelatinoso. Coagulo pode ocorrer em vida ou morte. É formado em áreas de hemorragia – sangue parado se coagula (ex: hematoma, coleta de sangue sem anticoagulante ou no óbito). Trombo é friável, ressecado, se esfarela com facilidade e se fixa ao local de formação. Trombo só ocorre em vida. Processos degenerativos Endocardiose espessamento das válvulas cardíacas, especialmente as cúspides. Com o passar do tempo (idade), vai haver destruição das fibras colágenas e elásticas das valvas cardíacas (que formam o citoesqueleto), que gera um acumulo de substancias que são denominadas de mucopolissacarídeos, tornando a valva mais espessada. No cão ocorre devido ao envelhecimento e tártaro (odontolitiase). Com a tartarectomia e o sangramento, vai haver absorção sublingual e as bactérias são absorvidas e se alojam nas valvas espessadas. Além da endocardiose, o animal vai ter um processo inflamatório com a presença desse m.o nas valvas cardíacas (endocardiose e endocardite por conta do tártaro). Por isso deve se prescrever antibiótico terapia profilático três dias antes de realizar a limpeza da cavidade oral do animal, visando prevenir a endocardite (que vai agravar a endocardiose). A valva mais afetada é a mitral (atrioventricular esquerda). Insuficiência cardíaca esquerda (sangue arterial que vem do pulmão oxigenado através das veias pulmonares – valva mitral – ventrículo esquerdo – artéria aorta), podendo levar a um edema pulmonar / congestão pulmonar até uma isquemia do corpo todo. Se há lesão na valva, pode ter deposição de cálcio nessa valva, levando a uma calcificação da mitral, sendo uma calcificação distrófica. Vai ter uma alteração no fluxo da valva para o ventrículo, e com isso, vai haver uma situação de hipercoagulabilidade, com altas chances de formação de trombo, que vai se fragmentar (por ser friável) e tais fragmentos podem ser levados pela artéria aorta, sendo considerados êmbolos (que podem estacionar em uma artéria coronária – obstrução – isquemia – infarto agudo do miocárdio / podem estacionar no cérebro – causando isquemia cerebral – AVC isquêmico sem hemorragia – necrose liquefativa – animal com alterações neurológicas). Animal com ICE que pode ter formação de trombos (que podem não ter sintomas) – o trombo fragmenta – se torna embolo – estaciona em qualquer área do organismo – o trombo é levado pela circulação até chegar em uma artéria de calibre pequeno que não pode passar, levando a uma isquemia (necrose de coagulação) – embolo asséptico (não tempresença de bactérias). Lembrando que no cérebro, se trata de uma necrose liquefativa, e na extremidade do corpo se trata de uma necrose granguenosa. Se o embolo tiver m.o, se trata de um embolo séptico e onde estacionar pode haver proliferação bacteriana e processo inflamatório, logo, vai haver a formação de um abcesso onde o embolo estacionar. Endocardite Inflamações: endocardites valvares. Vegetativas ou verrucosas / ulcerativas. Causa: geral ou bacteriana (via hematogênica). Cães: Streptococcus sp; Staphylococcus sp; Escherichia coli; letptospirose; urêmicas. Consequências das endocardites: 1. Embolia: pode gerar formação de embolo por fragmento do trombo. Se for embolo asséptico – infarto – isquemia – mata o órgão (rins, cérebro, coração). Se for embolo séptico – processo inflamatório – abcesso. 2. Estenose da valva: diminui a passagem do sangue do átrio para ventrículo – refluxo para o átrio – aumento do trabalho cardíaco – hipertrofia do ventrículo (hipertrofia compensatória – força o trabalho). 3. Consequências das veias pulmonares e pulmão: dificuldade na passagem do sangue do átrio para o ventrículo – acumulo de sangue no átrio – acumulo de sangue nas veias pulmonares e pulmão – congestão pulmonar – alteração nas forças de Starling – aumento na pressão hidrostática – expulsa liquido do pulmão – presença de espuma significa liquido nos alvéolos – animal espuma pela boca e narinas (edema pulmonar). Por isso, no tratamento desse animal vai ter prescrição de diuréticos, normalmente furosemida (porque o animal com ICE faz edema pulmonar). 4. Valva aórtica: congestão VE - hipertrofia VE - AE – pulmão. Pulmão cheio de sangue por conta ICE – dificuldade de fazer troca gasosa – continua considerando como sangue venoso. 5. Valva pulmonar: hipertrofia VD – AD – congestão das veias cavas (cranial e caudal) – ascite por ICD – em casos graves pode haver congestão do sistema nervoso central por conta da congestão da veia cava cranial (acumulo de sangue venoso), levando o animal a sincopes e convulsões. Dirofilaria Immitis As microfilarias estão circulantes no coração, o adulto se localiza normalmente no VD, AD, veias cavas, artéria pulmonar e cavidade abdominal livre. Microfilarias causam glomerulonefrites porque é no glomérulo que tem a filtração do sangue. filtra o sangue, a microfilaria faz lesão e por isso, a glmoerulonefrite. Adultos no coração → insuficiência cardíaca congestiva direita → hipertrofia direita → veia cava caudal traz sangue venoso do coração → vai haver dificuldade de retorno venoso – congestão da veia cava caudal e hepática (acumulo de sangue venoso no fígado) – hipoxia (diminuição dos níveis de oxigênio). Com isso, esse animal pode ter lipidose hepática. Em um primeiro momento esse fígado vai ter aumento de tamanho, esteatose e congestão hepática, conhecido como fígado cardíaco (fígado em noz moscada). Se não tratar, vai ser uma agressão crônica e pode desenvolver uma cirrose cardíaca. Contudo, por conta da dirofilaria, dificilmente o animal chegará a esse quadro por ir a óbito antes de fazer cirrose. O que vai encontrar antes do óbito é ascite, por conta do aumento da pressão hidrostática. Na coleta vai ter um liquido transudato. Em relação ao pulmonar, vai ter cor pulmonale quando encontra dirofilaria na artéria pulmonar (por ter parasito dentro das artérias, e isso é um embolo). Vai haver dificuldade de bombear sangue do coração direito para o pulmão, fazendo hipertrofia cardíaca, e o animal pode ir a óbito por isso. O animal também pode ir a óbito por conta de uma trombose (lesão endotelial na túnica intima dessas artérias). Esse animal pode ter morte súbita. Sistema respiratório Pulmão Hiperemia ativa é ligada a processo inflamatório, fazendo com que o pulmão fique avermelhado (aumento de fluxo de sangue arterial – por isso é hiperemia ativa). A inflamação leva a liberação de histamina que faz vasodilatação e aumenta a quantidade de sangue arterial. Hiperemia passiva (congestão) se trata de acumulo de sangue venoso, ligado a insuficiência cardíaca esquerda (insuficiência de mitral ou semilunar aórtica). Normalmente o ventrículo esquerdo hipertrofia porque está trabalhando mais. Em lesão de mitral, na sístole tem refluxo para o átrio e para as veias pulmonares, com isso, vai ter refluxo no pulmão. Ou seja, a drenagem sanguínea do pulmão diminui, e o sangue acumulado no pulmão é venoso (dificuldade respiratória, tosse seca, dificuldade de deitar em decúbito lateral, parece que está sempre engasgado. Se tem dificuldade respiratória não faz hematose de forma correta, por isso é sangue venoso – hiperemia passiva – congestão). Fazendo congestão, os capilares sanguíneos estão cheios, aumenta a pressão hidrostática). O animal faz uso de furosemida por conta do edema, fazendo drenagem do edema. Deve associar ao broncodilatador, digitálico, e inibidor de ECA (para não fazer vasodilatação periférica). O aumento de pressão hidrostática provoca edema pulmonar. Se o animal se estressar começa a espumar pela boca e nariz (presença de espuma → edema secundário). Nesse caso, o edema é secundário a congestão, que é secundária a insuficiência cardíaca. O que leva a morte do animal nessa situação é o edema. EDEMA É SEMPRE SECUNDÁRIO, a única exceção é quando há morte por afogamento. Pulmão com congestão e edema é conhecido como “pulmão hepatizado”. É parecido com o fígado por ter congestão e edema (fica brilhoso, sendo um sinal de edema). Exemplo do gato que morreu na anestesia: Processo anafilático – hipersensibilidade do tipo 1: mastócitos tem IgE na superfície, se liga ao antígeno e vai ter desgranulação → liberação de histamina sistêmica → vasodilatação sistêmica – aumenta a permeabilidade dos vasos – sangue acumulado no pulmão – edema. Traumatismo craniano: quando o trauma é muito intenso, ocorre resposta vaso motora rápida (trauma → vasodilatação intensa → hipotensão → desmaio). Sonolência indica que a lesão do snc é intensa / vai haver vomito em jato por conta do traumatismo craniano que altera bulbo e ponto. Trauma abdominal também pode levar ao choque neurogênico, isso porque ativa nervo vago. Presença de liquido → edema. Para ser edema não é obrigatório ter espuma. Se o animal for congelado, com o tempo a espuma se desfaz. Teste de docimasia hidrostática: pega fragmentos do pulmão e insere na agua. Pulmão normalmente sofre crepitação por conta da presença de ar (densidade de ar baixa), o normal é quando fizer o teste que o fragmento fique na superfície (teste com resultado negativo). Na presença de liquido, o fragmento deve afundar (densidade alta – teste positivo). Liquido avermelhado: além do edema, teve extravasamento de hemácias (hemorragia). No pulmão normal, a luz do alvéolo não vai ter conteúdo nenhum. Na rotina, encontra conteúdo rosado / acidófilo na luz do alvéolo, que significa edema pulmonar. Pode encontrar macrófagos alveolares com pigmentos acastanhado (pigmento de hemossiderina) o que significa que teve hemorragia Atelectasia: obstrução dos alvéolos, impedindo a troca gasosa. O teste de docimasia hidrostática é positivo. quando precisa descobrir se o filhote nasceu morto ou se nasceu depois morreu é só fazer o teste de docimasia hidrostática: se respirou depois morreu, vai boiar (teste negativo). Ao redor de uma área de atelectasia, tem sobrecarga de ar naquelas áreas que ainda estão respirando, os alvéolos rompem os septos alveolares, o ar entra sem fazer troca gasosa e fica acumulado → enfisema pulmonar. Ex: Fumante faz antacrose, que obstrui pulmão e faz fibrose. Vai haver dificuldade respiratória. Ou seja, enfisema se trata de acumulo de ar no pulmão, o que prejudica ainda mais a respiração é porque não faz troca gasosa. O enfisema é sempre secundário a qualquer processo obstrutivo, esforço respiratório e sempre vai teratelectasia. Quando trata o individuo vai cicatrizar a área. Acontece muito em idosos. Neoplasia pulmonar: normalmente é secundária, oriunda de metástase e são múltiplos nódulos – o pulmão é órgão sitio de metástase por ser muito vascularizado. Pode ser primária (extremamente rara), se o animal inalar produtos cancerígenos. Sistema digestório Cavidade oral Dentes A maior parte do dente é formada pela dentina (coroa e raiz). Na coroa a dentina é cobrada pelo esmalte, e na raiz é coberta por cimento (que fixa o dento ao osso alveolar – o osso depende do dente). 1. Placa dentária x tártaro: Placa: massa bacteriana + restos alimentares + fermentação. Deposição colo dentário; Odor desagradável; Gengivite. 2. Periodonite: Periodonto de sustentação: ligamento, osso alveolar e cemento. Efeitos sistêmicos: glomerulonefrite, hepatite, endocardite bacteriana. Odontolitiase (tártaro): placa + mineralização. Deve prescrever antibiótico antes da tartarectomia, isso porque há manipulação de bactérias e no procedimento vai haver hemorragia. Absorção sublingual e essas bactérias tem local de eleição / fixação na valva mitral (lado esquerdo do coração) que leva a longo prazo endocardiose e endocardite. Pode levar a glomerulonefrite porque as bactérias estão circulando, onde estacionarem vai haver processo inflamatório. Por isso, o uso do AB antes, durante e depois do procedimento. O tártaro se forma na região do colo e vai em direção a raiz e coroa. Com a limpeza de tártaro, principalmente na região da coroa, o dente está abaulado e vai perder o dente. Esôfago Esôfago é órgão de passagem, deve estar sem conteúdo na avaliação. Se tiver conteúdo, tem algum processo patológico envolvido. Alterações na luz esofagiana: Causas: Compressão; Neoplasia; retrações cicatriciais. Consequências: 1. Divertículos: Dilatação localizada → saculação (rompimento de musculatura); Resíduos alimentares; CE → esofagite → ulceração e perfuração. 2. Megaesôfago: dilatação total e uniforme; 2-3 vezes diâmetro normal; flácido. Presença de resíduo de alimento. Regurgitação após refeição, odor fétido, emagrecimento; pneumonia por aspiração (secundária). Dilatação de todo esôfago (maior que o diâmetro da traqueia) – acumulo de alimento – fermentação – odor. Nesse caso, o animal regurgita (não vomita porque o alimento não foi digerido – relato do tutor é que vomitou o alimento inteiro). Causas: alteração no cárdia, dilatação da musculatura que perdeu o tônus muscular. Consequências: emagrecimento. Em alguns casos, pode fazer falsa via e faz pneumonia por aspiração. Acomete animais jovens. Necropsia: observa esôfago cervical e torácico dilatado. A traqueia e o esôfago dilatados e com conteúdo não digerido. Estomago 1. Dilatação gástrica: É uma das patologias que mais levam os animais a óbito. 1.1. Primária: nutrição – ingestão alimentar fermentáveis (grãos). Comum em ruminantes e equinos. Lembra ao timpanismo. 1.2. Secundária: a causa é o impedimento físico ou funcional do esvaziamento do estomago. Obstrução física: C.E, neoplasias. Obstrução funcional: espasmos do piloro. Obstrução do I.D. Dilatação – acumulo de gás – faz com que a musculatura da parede perca o tônus - atonia – agrava o processo de timpanismo. Quando dilata a musculatura, tem a torção gástrica. Principal causa é alimentação uma vez ao dia (faz aerofagia – não mastiga – ração não fermenta no estomago – dilata). Mais comum em cães de grande porte. O estomago dilata muito – estenose de veia cava – estenose veia cava caudal: diminui retorno venoso para o coração – o fígado fica pálido – isquemia do fígado. todos os órgãos abdominais ficam vermelho escuro → congestão por bloqueio da veia cava caudal (acumulo do sangue venoso em todos os órgãos, com exceção do fígado que vai ficar isquêmico – pálido e esbranquiçado – o fígado sofreu compressão e não entrou sangue no fígado). Como tem congestão abdominal, vai ter edema porque aumentou a pressão hidrostática em todos os órgãos abdominais, pélvicos e membros posteriores → extravasamento de liquido dentro do estomago e intestino. Liquido avermelhado já que a pressão hidrostática está muito aumentada, extravasa sangue. hiperemia passiva muito intensa. Estomago dilatado comprimi diafragma e tórax – faz atelectasia por compressão. Redução de DC → choque hipovolêmico associado ao cardiogênico. Intestino 1. Torção do intestino ou volvo: pode ser por presença de C.E; parasitismo intenso (infestação por ascarídeos); íleo paralitico – alteração no peristaltismo (porção em atonia); Área que invaginou / torceu é a área mais escura (quando a porção torce, mesentério torce junto e com isso, bloqueia totalmente a veia e parcialmente as artérias. A área fica vermelha escura – sangue acumulado – hiperemia – congestão. Essa área vai estar com falta de o² - hipoxia. Necrose por acumulo de sangue – infarto vermelho / infarto hemorrágico. Hernia tem anel, saco e conteúdo, se estrangular vai destruir a porção, que vai sofrer infarto vermelho. Fígado 1. Lipidose / esteatose: Acumulo de triglicerídeos em citoplasma do hepatócito. Causas: ¹ Dieta rica em gorduras; ² final da gestação ou lactação: aumenta a mobilização do tecido adiposo (aporte excessivo). A femea emagrece e está produzindo leite (gordura), emagrece porque vai mobilizar muita gordura (reserva) para produzir leite; ³ na anemia severa, o animal sofre de hipoxia – a falta de oxigênio no fígado faz com que o animal tenha acidose metabólica. ICD compromete o fígado; intoxicações: dificulta o funcionamento das mitocôndrias. Gatos obesos e anoréxico: icterícia e insuficiência hepática. Diabetes mellitus causa lipidose: tendo em vista que utiliza a gordura (A.G) como fonte de energia. Fígado com lipidose: tonalidade mais clara, consistência amolecida, aumenta de tamanho, coloração amarelada/ esbranquiçada (depende da gordura acumulada) 2. Fígado cardíaco: o animal tem insuficiência do coração direito (ICC direita). Caso clássico de dirofilaria, o animal tem dificuldade de retorno venoso, o fígado vai sofrer muito, por conta do sistema porta-hepático. O fígado vai acumular sangue e em um processo agudo inicial: vai aumentar muito de tamanho, ficando vermelho escuro principalmente ao redor das áreas de veias centrolobulares. Em um processo crônico, o fígado sofrerá hipoxia → esteatose. Fígado em noz-moscada porque tem áreas com acumulo de sangue venoso nos capilares sinusoides. As células hepáticas sofrem fibrose hepática (cirrose cardíaca). Se não tratar o coração, a lipidose se torna crônica – cicatrização – alto grau de destruição do tecido – necrose hemorrágica porque tem congestão – Cirrose cardíaca. Fígado em noz-moscada: entre os lóbulos hepáticos vai haver o sistema porta hepático. Presença de hemácias no interior dos capilares sinusoides, o que significa congestão. 3. Cirrose: Qualquer agressão crônica pode levar a cicatrização, pode ser agressão por medicamentos, alimentação ou alcoolitico – p. ex: hepatite, intoxicação. Substituição do tecido hepático por tecido conjuntivo fibroso. O fígado fica endurecido, superfície irregular, com vários nódulos, nódulos em regeneração. Na microscopia, vai ter muito tecido conjuntivo fibroso. NÃO REGENERA, se torna tecido conjuntivo denso fibroso (rico em colágeno). Esse animal vai ter icterícia hepática, porque se tem cirrose (perdeu função do fígado) não consegue conjugar bilirrubina lipossolúvel em hidrossolúvel; faz hipoalbuminemia reduzindo a pressão oncótica, levando a edema, ascite. Vai ter presença de Transudato, processos hemorrágicos, melena (hemorragia do TGI alto), hematoquezia (vermelho vivo). Alterações renais Rins Função do rim: filtração do sangue Função do fígado: retiraresíduos tóxicos (desintoxica o sangue). Anomalias do desenvolvimento 1. Cistos renais: cisto é uma capsula, e seu conteúdo é liquido transparente. Quando é na superfície da pele, se trata de bolha ou vesícula. Quando é no parênquima do órgão é cisto. Os cistos renais normalmente são de origem congênita (hereditária). 1.1 cisto solitário: único; cães e gatos; geralmente em um dos polos (cortical); uni ou multioculares (divisões internas); presença de liquido semelhante a urina; causa: não fusão dos túbulos contorcidos com os coletores; MI: membrana conjuntiva revestida por epitélio pavimentoso ou cilíndrico. Pode encontrar mais de um cisto solitário, mas é longe um do outro. Durante a embriogênese não tem a fusão dos túbulos contorcidos e túbulos coletores. O sangue é filtrado no glomérulo e vai ser levado ate o ponto de interrupção e se acumula (geralmente vai encontrar na região cortical). Dependendo do tamanho do cisto, pode comprometer o funcionamento do rim. O outro rim que não tem cisto, vai compensar a diminuição de função do rim comprometido. 1.2 rins policísticos: doença policística renal ou doença renal familiar. Nefropatia familiar: bull terrier, chow chow, Cocker spaniel, doberman, pinscher, lhasa apso, gato persa. Localização: cortical ou medular. Múltiplos e pequenos; conteúdo semelhante a urina. Evolução: fibrose das estruturas adjacentes. O rim policístico pode se apresentar de várias formas, podendo ser unilateral (o outro rim compensa → hipertrofia e hiperplasia – aumenta a quantidade de nefrons e principalmente os glomérulos aumentam de tamanho). Em casos graves: só vai ter a pelve, recessos pélvicos e capsula. Não vê cortical nem medular. Se for bilateral é incompatível com a vida. 1.3 cisto de retenção: adquirido; lesões no parênquima renal; inflamação com destruição do parênquima (fibrose, estenose tubular); acumulo de urina; pequenos e múltiplos. Nefrite crônica → diminui tamanho do rim, superfície irregular, cistos múltiplos. A fibrose leva a obstrução do fluxo de urina (desde a cortical ate a pelve) e ali se forma um cisto (em consequência da lesão renal – cisto adquirido – cisto de retenção). 2. Distúrbios circulatórios 2.1 infarto: oclusões embólicas ou trombóticas artéria renal ou ramos. Obstrução de artéria renal → isquemia → necrose de coagulação → Infarto (morte de tecido por falta de sangue e oxigênio) Principal causa de isquemia renal: embolo oriundo do coração esquerdo. Consequência: nº de vasos ocluídos; calibre dos vasos; trombos sépticos → abcessos; Trombos assépticos: infartos típicos (três fases). Fase 1: duração de três dias (infarto hemorrágico). MA: área vermelho escura; forma de cunha. MI: Hemorragia difusa e lesões degenerativas. (quase não é descrita). Aos poucos, por conta da isquemia se torna esbranquiçada (fase 2). Fase 2: área pálida (infarto branco típico) M.A: opaco, halo hiperemico ao redor. MI: necrose de coagulação (túbulos, glomérulos, tecido intersticial). Fase 3: cicatrização – diminui a função renal (renal crônico). MA: Area deprimida e irregular / MI: tecido conjuntivo e hemossiderina. Quase não tem diagnostico, porque o animal faz crise renal e não é identificado. O rim é um órgão muito vascularizado e o embolo sempre entra pela artéria renal, que vai se ramificando. Quanto mais próximo a cortical, menor a área de isquemia. Quanto mais próximo da área de entrada da artéria renal, maior a área de isquemia. 3. Processos inflamatórios 3.1 Glomerulonefrite: inflamação primarias dos glomérulos. Influencia na filtração. Pode ter um animal com proteinúria por conta da lesão glomerular. Etiologia: vírus (adenovírus canino, leucemia felina, PIF); Bactérias (Borrelia, piometrite); helmintos (dirofilaria). MA: pálido, edematoso, aumentado. Glomérulos visíveis (pontos finos vermelhos); aguda: capsula solta facilmente; crônica: capsula aderida, presença de cistos de retenção. Para verificar que o rim está edemaciado na necropsia: corta o rim no meio e fecha, se o rim estiver bocelado é porque tem edema. Quando puxa a capsula, vai sair com facilidade e tem aumento de brilho. 3.2 nefrite intersticial: agregados de células inflamatórias no interstício. Doenças infecciosas sistêmicas (leptospirose, hepatite infecciosa canina, medicamentosa); substancias toxicas. Aguda: hiperemia, edemaciado (esbranquiçado); aspecto mesclado; superfície lisa; brilhante; capsula solta com facilidade. Crônica: diminui tamanho do rim, endurecido, esbranquiçado, superfície irregular, capsula aderida ao parênquima, podendo ocorrer cisto de retenção. 4. Pelve 4.1 litíase: urolitiase: cálculos vias urinárias. Urolitos: cálculos. Mecanismo de formação: precipitação de sais de urina + matriz orgânica (núcleo – proteína). Fatores pré disponentes: o Ph da urina: determinados ph favorecem a precipitação de sais; Urina acida: silicatos e oxalatos. Urina alcalina: carbonatos e fosfatos. o Ingestão insuficiente de água (concentra urina) o Infecção bacteriana: colônias bacterianas; ep esfoliado; leucócitos→ núcleo precipitação de sais; infecções bacterianas: causas ou consequências urolitiase. o Fatores nutricionais: alimentos ricos em fosfato; deficiência de vitamina A: Aumenta a descamação ep e metaplasia ep. Dietas desbalanceadas: Ca, Fosfato e Mg. o Medicamentos: sulfa – eliminada em formato de cristais. (se administra sulfa, deve ingerir muita agua) o Distúrbios metabólicos: dálmatas – alteração na uricase hepática: enzima no fígado que transforma ácido úrico em alantoina; formação de cálculo de urato. O dálmata tem dificuldade nessa transformação e acumula ácido úrico que é transformado em urato que forma cálculo. Difícil de desobstruir. 4.2 Hidronefrose: Dilatação da pelve e cálices renais + atrofia progressiva e aumento cístico do rim. Causa: obstrução completa ou incompleta (uretra a pelve). Anomalia – desenvolvimento; Cálculos; aumento prostático; compressão dos ureteres (inflamação adjacente, neoplasias); deslocamento da bexiga em hernias. MA: dilatação progressiva → cistos multiloculares Rim: saco parede fina, fina camada de parênquima cortical atrófica. Hipertrofia compensatória: unilateral. Ruptura da pelve → conteúdo peritônio (uroperitônio). Processo bilateral: uremia. Processo unilateral: hidronefrose unilateral com hipertrofia compensatória do outro rim). Sempre o rim esquerdo é afetado primeiramente, por estar posicionado mais caudalmente. Quando há contaminação: pionefrose. 4.3 Inflamação: pelite – pelve. Pielonefrite: pelve + parênquima renal. Infecção ascendente (TUI) por retenção urinaria. Via hematogênica rara. Incidência: femeas. 4.4 Parasita: Dioctophime renale Carnívoros selvagens Homem H.I: peixes. Analídeo oligoqueta das brânquias 5. Ureter 5.1 inflamação: ureterite; rara, pois trata-se de órgão de passagem. Calculo e esteatese: agressão mecânica 5.2 urolitiase: retido → hidroureter. 6. Bexiga: 6.1 Inflamação – cistite: Causas: cálculos, infecções. Aguda: exsudato, hiperemia, estrias de sangue. Crônica: espessamento; hiperplasia; tecido conjuntivo. Leva a obstrução da uretra.