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PRINCÍPIOS DE ANESTESIOLOGIA
P R O F . M A U R I C I O D A H E R
Estratégia
MED
Prof. Mauricio Daher | Princípios de anestesiologia 2CIRURGIA
PROF. MAURICIO
DAHER
APRESENTAÇÃO:
@estrategiamed
/estrategiamedEstratégia MED
t.me/estrategiamed
@prof.mauriciodanhe
Prezado(a) colega, meu nome é Mauricio Daher e é com 
muita alegria que eu te apresento o resumo do Curso Extensivo 
Estratégia MED - Princípios de Anestesiologia.
A descoberta da anestesia, há 175 anos atrás, permitiu um 
enorme desenvolvimento na técnica cirúrgica, inaugurando a era 
moderna da Cirurgia. Devido a isso, é considerada por muitos 
como uma das maiores evoluções de toda a história da Medicina.
Na prática atual, diferentes técnicas anestésicas são 
empregadas para promover as melhores condições operatórias 
para os cirurgiões, oferecendo, ao mesmo tempo, segurança 
e conforto para os pacientes. O trabalho do anestesiologista 
moderno evoluiu para não se limitar apenas ao intraoperatório. O 
cuidado hoje se inicia na avaliação pré-anestésica, cujo objetivo 
é coletar informações para que um planejamento anestésico 
personalizado seja formulado. Além disso, o anestesiologista se 
tornou um perito no manejo da dor pós-operatória, contribuindo 
enormemente para a recuperação dos pacientes.
Para seu estudo montei um resumo dos principais temas 
da Anestesiologia, focando naqueles que mais são cobrados nas 
provas de residência. Meu objetivo é te ajudar a superar mais essa, 
das muitas etapas que você já venceu ao longo da sua formação 
médica. Mantenha o foco e se dedique e pode acreditar que as 
coisas vão acontecer!
Conte comigo na sua trajetória!
@estrategiamed
https://www.instagram.com/estrategiamed/?hl=pt
https://www.facebook.com/estrategiamed1
https://www.youtube.com/channel/UCyNuIBnEwzsgA05XK1P6Dmw
https://t.me/estrategiamed
http://@prof.mauriciodanher
Estratégia
MED
Princípios da Anestesiologia
Prof. Mauricio Daher | Resumo Estratégico | 2023
CIRURGIA
3
SUMÁRIO
1.0 AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA (APA) 4
2.0 AGENTES ANESTÉSICOS 10
2.1 ANESTÉSICOS INALATÓRIOS 11
2.2 AGENTES INTRAVENOSOS 13
2.2.1 OPIOIDES 14
2.2.2 ANESTÉSICOS VENOSOS NÃO OPIOIDES 15
3.0 BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES 17
4.0 ANESTÉSICOS LOCAIS 19
5.0 ANESTESIA DO NEUROEIXO 23
6.0 MONITORIZAÇÃO ANESTÉSICA 25
7.0 DOR AGUDA PÓS-OPERATÓRIA 26
8.0 RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA 29
9.0 LISTA DE QUESTÕES 31
10.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 32
11.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS 33
Estratégia
MED
Princípios da Anestesiologia
Prof. Mauricio Daher | Resumo Estratégico | 2023
CIRURGIA
4
A APA bem conduzida é capaz de diminuir a incidência de 
complicações. Doenças descompensadas e outras não identificadas 
previamente podem ser detectadas pelo anestesiologista, que 
focará em condições que, quando tratadas, podem diminuir o risco 
cirúrgico-anestésico.
A realização de uma APA adequada diminui a ansiedade e 
Avaliação pré-anestésica
Condição passíveis de
otimização
• Encaminhar para especialistas
• Ajuste de medicamentos
• Novos exames
• Terapia para diminuição de riscos
Paciente otimizado
• Orientações pré-anestésicas
Prosseguir com
procedimentos
Vantagens
• Diminuição de complicações
• Maior satisfação do paciente
• Melhor utilização de recursos
• Diminuição dos custos
aumenta a satisfação do paciente em relação ao ato anestésico.
O planejamento anestésico apropriado otimiza os recursos 
dos estabelecimentos de saúde, permitindo a indicação precisa 
de equipamentos e cuidados para os pacientes que serão os mais 
beneficiados com sua utilização.
CAPÍTULO
1.0 AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA (APA)
Estratégia
MED
Princípios da Anestesiologia
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CIRURGIA
5
Um aspecto fundamental da APA é a avaliação das vias 
aéreas, focando na identificação de sinais de dificuldade de 
ventilação e de intubação por laringoscopia. 
Os sinais que indicam dificuldade de ventilação sob máscara 
são: ausência de dentes, presença de barba, síndrome da apneia 
obstrutiva do sono e aumento de tecidos moles da face, como em 
obesidade, acromegalia e síndrome de Cushing.
A tabela 1.1 apresenta os sinais que predizem dificuldade de 
intubação por laringoscopia. A classificação de Mallampati é uma 
parte importante da avaliação das vias aéreas, sendo que as classes 
III e IV estão associadas à dificuldade de visualização das cordas 
vocais na laringoscopia (figura 1.1).
Parâmetros Sinais de via aérea difícil
Comprimento dos incisivos superiores Incisivos muito proeminentes
Protrusão voluntária da mandíbula Dentes inferiores não ultrapassam a linha dos superiores
Distância entre incisivos < 3 cm
Classificação de Mallampati Classes III e IV
Distância tireomento < 5 cm ou < 3 polpas digitais
Complacência submandibular Rigidez aumentada
Comprimento do pescoço Avaliação subjetiva
Largura do pescoço Avaliação subjetiva
Mobilidade atlanto-occiptal Extensão da cabeça < 80°
Tabela 1.1 – Sinais clínicos de dificuldade de visualização das cordas vocais por laringoscopia.
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CIRURGIA
6
Figura 1.1 - Classificação de Mallampati.
 CLASSIFICAÇÃO DE CORMACK-LEHANE
No momento da laringoscopia, a visualização da anatomia das vias aéreas permitirá definir a classificação de Cormack e Lehane 
do paciente. Essa é uma classificação utilizada no diagnóstico de via aérea difícil, sendo que os graus III e IV estão associados 
à dificuldade de intubação por laringoscopia (figura 1.2). A identificação de anatomia desfavorável pode sugerir que métodos 
alternativos de intubação sejam empregados, como o uso de um videolaringoscópio.
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Figura 1.2 – Classificação de Cormack-Lehane. No grau 1, é visualizada a maior parte da glote; no grau 2, apenas parte da glote é vista; no grau 3, a glote não é 
visualizada, mas a epiglote sim; no grau 4, nem mesmo a epiglote é vista.
EXAMES COMPLEMENTARES
A solicitação de exames complementares é baseada em 
características do paciente e do procedimento proposto. 
De forma geral, pacientes sem doenças sistêmicas que 
realizarão cirurgias de baixo risco não necessitam de nenhum 
exame complementar. 
Os exames para pacientes com doenças sistêmicas devem 
avaliar a função dos órgãos comprometidos, mas apenas se o 
resultado alterado implicar em mudança no plano cirúrgico-
anestésico. A validade de 6 meses é geralmente considerada 
adequada para exames pré-operatórios. No caso de cirurgias com 
risco de sangramento aumentado (> 500 mL), é importante realizar 
a tipagem sanguínea do paciente.
AVALIAÇÃO DE RISCO
A ferramenta mais utilizada para auxiliar na avaliação de 
risco é a classificação de estado físico, da Sociedade Americana de 
Anestesiologistas (American Society of Anesthesiologists – ASA). A 
classificação ASA leva em consideração a presença e a gravidade de 
doenças sistêmicas do paciente e se o procedimento possui caráter 
de emergência ou não.
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CIRURGIA
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Classificação Definição Comentários e exemplos
ASA I
Paciente sem doenças sistêmicas, não 
tabagista e mínimo consumo de álcool
Indivíduo saudável
ASA II Presença de doença sistêmica leve
Doença compensada que não causa 
limitação funcional (p. ex.: hipertensão 
compensada, gestação normal, obesidade 
IMC > 30 e < 40 kg/m2)
ASA III Presença de doença sistêmica grave
Limitação funcional presente (p. ex.: 
insuficiência renal em diálise, obesidade 
mórbida com IMC > 40 kg/m2)
ASA IV
Presença de doença sistêmica grave, que 
apresenta ameaça constante à vida do 
paciente
Geralmente o paciente já está hospitalizado 
pela doença (p. ex.: angina instável, 
insuficiência cardíaca descompensada)
ASA V
Paciente moribundo, sem expectativa de vida 
caso a cirurgia não seja realizadaPaciente em estado crítico (p. ex.: 
politraumatizado apresentando choque 
hemorrágico)
ASA VI Indivíduo com morte encefálica Cirurgia para retirada de órgãos
E Cirurgia em caráter de emergência
Letra E é acrescentada após o numeral da 
classificação (p. ex.: ASA IV E)
Tabela 1.2 – Classificação de risco pela ASA.
ASA I corresponde ao indivíduo saudável, que não fuma, não 
é obeso e não bebe (ou bebe minimamente).
ASA II inclui indivíduos com obesidade (IMC > 30 e < 40 kg/
m2), tabagistas e etilistas sociais. Devido às alterações fisiológicas 
da gestação, as grávidas saudáveis também são ASA II. Grávidas 
com doenças leves também são classificadas como ASA II.
ASA III inclui indivíduos com obesidade mórbida (IMC > 40 
kg/m2) e etilistas pesados. Os pacientes com histórico distante (> 
3 meses) de síndromes coronarianas agudas, acidente vascular 
cerebral (AVC), ataque isquêmico transitório (AIT) e procedimentos 
endovasculares com colocação de stents também são ASA III.
ASA IV inclui pacientes com histórico recente (< 3 meses) 
de síndromes coronarianas agudas, AVC, AIT e procedimentos 
endovasculares com colocação de stents.
JEJUM PRÉ-ANESTÉSICO
O objetivo do jejum pré-anestésico é manter o estômago 
vazio no momento da indução anestésica, prevenindo a 
regurgitação e broncoaspiração de conteúdo gástrico. A 
recomendação do tempo de jejum leva em consideração o tipo de 
alimento ingerido, segundo descrito na tabela a seguir: 
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Alimento Tempo de jejum
Água e líquidos sem resíduos (“líquidos claros”) 2 horas
Leite materno 4 horas
Leite não humano ou fórmula infantil 6 horas
Refeição leve 6 horas
Refeição completa 8 horas
Tabela 1.3 – Recomendações de jejum pré-anestésico.
Perceba na tabela que são todos valores pares de 2 a 8, 
começando com 2h para os líquidos que requerem o mínimo 
de digestão (água, chá e café); em seguida, 4h apenas para leite 
materno (todos os outros leites exigem jejum de 6 horas); depois, 
6h para alimentos leves (bolachinhas com café); e, por fim, 8h para 
uma alimentação completa (uma “pratada” de almoço).
ANESTESIA AMBULATORIAL
No regime ambulatorial, os pacientes recebem alta das 
unidades de saúde no mesmo dia de realização do procedimento. 
Para que um procedimento possa ser realizado em regime 
ambulatorial, certos critérios devem ser preenchidos, como 
descrito a seguir:
• classificação de estado físico ASA I ou II;
• extensão e localização do procedimento a ser realizado 
permitem o tratamento com internação de curta permanência;
• não há necessidade de procedimentos especializados e 
controles estritos no pós-operatório; 
• o paciente deve estar acompanhado de pessoa adulta, 
lúcida e responsável; 
• o paciente deve aceitar o tratamento proposto. 
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10
CAPÍTULO
2.0 AGENTES ANESTÉSICOS
A sedação e a anestesia geral são caracterizadas pela administração de drogas com efeito sistêmico, que induzem de forma gradativa 
a diminuição do nível de consciência. 
O estado anestésico é caracterizado por quatro componentes – hipnose, analgesia, bloqueio neuromuscular e inibição dos reflexos 
autonômicos.
Figura 2.1 - Componentes da técnica de anestesia geral.
O transcurso da anestesia geral pode ser dividido em três fases: indução, manutenção e recuperação (ou reversão).
Indução
Transição do estado de vigília
para o anestesiado
Manutenção
Anestesia mantida e ajustada
de acordo com a necessidade
do procedimento e os sinais 
vitais do paciente
Recuperação
Supervisão do estado do paciente
enquanto o efeito das drogas 
desaparece
A indução é, na maioria dos casos, realizada pela administração de agentes venosos. A indução utilizando anestésicos inalatórios 
é uma modalidade muito empregada para a anestesia de crianças, pois permite que um acesso venoso seja puncionado após o início da 
anestesia, evitando a agitação adicional das crianças, que já são pouco colaborativas.
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2.1 ANESTÉSICOS INALATÓRIOS
O termo "anestésico inalatório" pode referir-se tanto a um 
grupo de compostos líquidos e voláteis (também chamados de 
halogenados, em função de sua estrutura química) quanto ao óxido 
nitroso, um gás de uso medicinal. 
Os anestésicos halogenados são capazes de produzir os 
principais componentes de uma anestesia geral.
Os efeitos farmacológicos dos anestésicos inalatórios 
dependem diretamente da concentração alveolar desses agentes. 
Os principais determinantes da dose do anestésico 
inalatório e as velocidades de início e término dos efeitos são:
• Solubilidade sanguínea e tecidual do agente. Quanto 
maior a solubilidade de um agente anestésico, mais potente ele 
será e menor será a dose necessária para que se obtenha os 
efeitos clínicos.
• Ventilação alveolar e composição da mistura de gases. 
Quanto maior a ventilação e a concentração do agente, mais 
rápido será o efeito.
• Relação ventilação e perfusão. O aumento da perfusão 
do tecido pulmonar torna mais lento o início dos efeitos dos 
anestésicos inalatórios. 
A definição de concentração alveolar mínima (CAM) é 
a concentração alveolar de um agente anestésico que produz 
imobilidade em 50% dos indivíduos de uma população exposta a 
um estímulo doloroso (incisão cirúrgica).
Lipossolubilidade alta
• Potência alta
• CAM baixa
• Início e término de efeitos lentos
• Ex: halotano
Lipossolubilidade baixa
• Potência baixa
• CAM alta
• Início e término de efeitos lentos
• Ex: sevoflurano
EFEITOS SISTÊMICOS
Sistema cardiovascular. Com exceção do óxido nitroso, 
os agentes inalatórios causam diminuição dose dependente da 
pressão arterial média por vasodilatação.
Sistema respiratório. Todos os agentes produzem aumento 
da frequência respiratória e diminuição do volume corrente.
Sistema nervoso. Com exceção do óxido nitroso, os 
anestésicos inalatórios produzem diminuição da taxa metabólica 
cerebral, vasodilatação cerebral, aumento do fluxo sanguíneo 
cerebral (FSC) e aumento da pressão intracraniana, de forma dose 
dependente.
Função hepática. Os anestésicos inalatórios causam 
diminuição do fluxo sanguíneo hepático.
Função renal. Todos os agentes halogenados causam 
diminuição do fluxo sanguíneo renal, da taxa de filtração 
glomerular e do débito urinário.
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Princípios da Anestesiologia
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Características Óxido nitroso Halotano Isoflurano Desflurano Sevoflurano
Lipossolubilidade Muito baixa Alta Intermediária Baixa Baixa
Velocidades de 
início e término
Muito 
elevadas
Lentas Intermediárias Elevadas Elevadas
Potência Muito baixa Alta Intermediária Baixa Muito Baixa
Indução inalatória Não Sim Não Não Sim
Complicações
Náuseas, 
dilatação de 
cavidades
Depressão 
miocárdica, 
arritmias, 
hepatotoxicidade
Taquicardia
Agitação 
em 
crianças
Agitação em 
crianças
Tabela 2.1 – Resumo das propriedades dos anestésicos inalatórios.
HIPERTERMIA MALIGNA
A hipertermia maligna (HM) é uma condição genética rara, 
com herança autossômica dominante, associada a anestésicos 
inalatórios halogenados e succinilcolina. O quadro é caracterizado 
por taquicardia, rigidez muscular, arritmias, hipercarbia, sudorese 
e hipertermia.
Observa-se hipermetabolismo celular dos músculos e 
disfunção em múltiplos sistemas orgânicos. Se o quadro não for 
adequadamente tratado, podem ocorrer: coagulação intravascular 
disseminada, edema cerebral, falência de múltiplos órgãos e morte.
O tratamento consiste na interrupção imediata do agente de 
gatilho, medidas de suporte (correção de eletrólitos, resfriamento) 
e administração de dantroleno (ou dantrolene) na dose de 2 a 3 
mg/kg a cada 5 minutos, até resolução do quadro (dose máximade 
10 mg/kg).
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2.2 AGENTES INTRAVENOSOS
A anestesia venosa apresenta como vantagens indução e 
despertar mais suaves e menor incidência de náuseas e vômitos 
no pós-operatório. 
De maneira geral, a fase de recuperação da anestesia 
venosa é mais rápida e com menos efeitos colaterais, permitindo 
alta mais precoce da sala de recuperação. A principal desvantagem 
da anestesia venosa é o custo mais elevado.
De maneira geral, os anestésicos venosos são divididos em 
fármacos opioides e não opioides.
ANESTESIA VENOSA
Vantagens
• Efeito antiemético
• Despertar suave
• Recuperação rápida
Desvantagens
• Requer equipamentos específicos
• Custo elevado
ANESTESIA INALATÓRIA
Vantagens
• Permite punção venosa após
indução
• Rápida titulação da dose
Desvantagens
• Risco de agitação e náuseas e
vômitos
• Recuperação lenta
VS
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2.2.1 OPIOIDES
Opioides intravenosos são usados para fornecer o 
componente de analgesia durante uma anestesia geral ou sedação 
e são os agentes mais amplamente usados para o tratamento da 
dor aguda no período pós-operatório imediato. 
Os opioides produzem inibição direta da transmissão dos 
impulsos de nociceptores (receptores de estímulos dolorosos) na 
coluna dorsal da medula, além de causarem ativação de circuitos 
inibitórios para as vias da dor.
Além de analgesia, os opioides causam diversos efeitos 
sistêmicos, sendo alguns deles associados a complicações por 
vezes importantes (tabela 2.2). O efeito colateral mais temido dos 
opioides é a depressão ventilatória.
Efeitos Observações
Sistema cardiovascular
Frequência cardíaca SE ou  (doses elevadas)
Efeito secundário a  tônus simpático ou vasodilatação 
por liberação de histamina (morfina) 
Contratilidade SE 
Pressão arterial SE ou 
Sistema respiratório
Frequência respiratória 
O efeito depressor da respiração pode atingir seu pico 
após o pico do efeito analgésico
PaCO2 
Resposta à hipercarbia 
Sistema nervoso
Taxa metabólica cerebral  (discreta)
PIC pode subir devido à hipercarbia
Pressão intracraniana 
Sistema digestivo
Motilidade 
Risco de íleo paralítico aumentado
Náuseas e vômitos 
Sistema urinário
Retenção urinária  Risco de bexigoma aumentado
Tabela 2.2 – Efeitos sistêmicos dos opioides. SE – sem efeito.
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OPIOIDES ESPECÍFICOS
Morfina: Pacientes com insuficiência renal apresentam 
aumento da duração dos efeitos da morfina. Está associada à 
liberação de histamina, podendo resultar em rash cutâneo.
Fentanil: Frequentemente utilizado no procedimento de 
indução anestésica e intubação orotraqueal.
Naloxona: É utilizada como antídoto em quadros de 
sobredose e depressão respiratória associados ao uso de opioides.
2.2.2 ANESTÉSICOS VENOSOS NÃO OPIOIDES
Esse grupo de anestésicos é composto pelos barbitúricos, 
os benzodiazepínicos, o etomidato, a cetamina e o propofol. São 
chamados de hipnóticos.
Propofol: O principal efeito adverso é induzir à hipotensão 
devido a sua ação vasodilatadora e depressora da contratilidade 
miocárdica. Causa diminuição da atividade neuronal, da taxa 
metabólica cerebral, do fluxo sanguíneo cerebral e da pressão 
intracraniana. É uma boa escolha para manutenção da anestesia 
em procedimentos de neurocirurgia.
Benzodiazepínicos: Possuem ação ansiolítica e causam 
amnésia. Os agentes mais frequentemente utilizados são o 
diazepam e o midazolam. Dependem da função hepática para 
metabolismo. O flumazenil é um benzodiazepínico com ação 
antagonista e seu uso é indicado para reverter a sedação induzida 
por drogas dessa classe.
Barbitúricos: O uso de tiopental causa depressão da 
contratilidade miocárdica, vasodilatação, hipotensão arterial, 
liberação de histamina e diminuições na atividade, no metabolismo 
e no fluxo sanguíneo cerebrais.
Etomidato: Hipnótico que oferece maior estabilidade 
hemodinâmica. Seu efeito adverso mais relevante é a supressão 
da produção de cortisol pela glândula adrenal.
Cetamina: Possui ação analgésica potente, além de 
promover broncodilatação. Sua administração causa liberação de 
catecolaminas. Causa aumento do metabolismo do SNC, do fluxo 
sanguíneo cerebral e da pressão intracraniana. Seu uso não é 
recomendado em situações de aumento da pressão intracraniana. 
Uma complicação frequente é a indução de alucinações.
Os efeitos sistêmicos dos agentes hipnóticos estão resumidos 
na tabela a seguir:
Propofol Etomidato Cetamina Midazolam Tiopental
Frequência cardíaca SE ou  SE  SE 
Contratilidade miocárdica  SE  SE 
Pressão arterial  SE ou   SE ou  
Ventilação   SE  
Metabolismo cerebral     
Fluxo sanguíneo cerebral     
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16
A tabela a seguir resume as principais características dos agentes mais frequentemente usados na indução para intubação:
Agentes Vantagens Efeitos adversos Quando usar Quando evitar
Propofol
Broncodilatação
Antiemético
Diminuição da PIC
Queda do débito 
cardíaco
Hipotensão
Asmáticos
Risco elevado de 
náuseas e vômitos 
Neurocirurgia
Instabilidade 
hemodinâmica
Cetamina
Broncodilatação
Ativação simpática
Analgesia
Aumento do consumo 
de O2 no miocárdio
Elevação da PIC
Alucinações
Asmáticos
Instabilidade 
hemodinâmica
TCE/neurocirurgia
Psiquiátricos
Síndromes 
coronarianas
Etomidato
Estabilidade 
hemodinâmica
Supressão de cortisol
Instabilidade 
hemodinâmica
Insuficiência 
adrenal
Fentanil
Analgesia
Supressão 
de reflexos 
autonômicos
Bradicardia (doses 
altas)
Rigidez torácica
Frequentemente 
usado na indução 
em sequência 
rápida 
Bradicardia
Succinilcolina
Rápido e profundo 
bloqueio 
neuromuscular
Elevação do K+
Hipertermia maligna 
(raro)
Agente de escolha 
na indução em 
sequência rápida
Hipercalemia
Queimados
Acamados
Rocurônio
Adequado 
bloqueio 
neuromuscular
Reação alérgica (raro)
Presença de 
contraindicação 
para succinilcolina
Histórico de alergia 
a rocurônio
Tabela 2.4 – Resumo das drogas usadas no procedimento de intubação.
Pressão intracraniana   SE ou  SE 
Náuseas e vômitos   SE  
Tabela 2.3 – Efeitos sistêmicos dos anestésicos venosos. SE – sem efeito.
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17
CAPÍTULO
3.0 BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES 
O relaxamento da musculatura esquelética durante a 
anestesia facilita muito o procedimento de intubação orotraqueal, 
além de possibilitar o adequado manejo e exposição cirúrgica. 
O bloqueio farmacológico da junção neuromuscular 
pode ocorrer por meio de dois mecanismos: despolarizante e 
adespolarizante.
BLOQUEADOR DESPOLARIZANTE (SUCCINILCOLINA)
A succinilcolina é o BNM que apresenta o início de efeito 
mais rápido, sendo a droga de escolha para indução em sequência 
rápida, quando existe risco aumentado de aspiração de conteúdo 
gástrico. 
A administração de succinilcolina está associada a 
importantes efeitos adversos, como a hipercalemia e a hipertermia 
maligna. O risco encontra-se aumentado em situações que levam a 
aumento da quantidade de receptores de acetilcolina na membrana 
da célula muscular, como ocorre em pacientes traumatizados, 
queimados e paraplégicos.
BLOQUEADORES ADESPOLARIZANTES
Atracúrio: Possui início e duração de efeitos intermediários. 
Seu metabolismo ocorre no plasma, de forma independente da 
função hepática ou renal. Sua administração resulta em liberação 
de histamina.
Cisatracúrio: Corresponde a um isômero do atracúrio e 
possui propriedades farmacológicas semelhantes. Não produz 
liberação de histamina.
Pancurônio: BNM com maior duração deefeito.
Vecurônio: BNM com início e duração de efeitos 
intermediários.
Rocurônio: BNM adespolarizante que produz o mais 
rápido relaxamento muscular, possibilitando o uso na indução em 
sequência rápida como substituto da succinilcolina. Os efeitos 
cardiovasculares são mínimos e não resultam em liberação de 
histamina.
As principais propriedades farmacológicas dos BNM estão 
resumidas na tabela a seguir:
Dose de intubação (mg/kg) Início do efeito (min) Duração (min) Eliminação
Bloqueador despolarizante
Succinilcolina 0,5 - 1 0,5 - 1 10 - 12
Enzimas 
plasmáticas
Bloqueadores adespolarizantes
Atracúrio 0,5 3 - 4 55 - 80
Degradação 
plasmática
Cisatracúrio 0,15 2 - 3 60 - 90
Degradação 
plasmática
Pancurônio 0,1 3 - 4 130 - 220
Renal (85%)
Hepática (15%)
Vecurônio 0,1 3 - 4 50 - 80
Renal (40 - 50%)
Hepática (50 - 60%)
Rocurônio 0,6 - 1,2 1 - 2 55 - 80
Renal (10 - 25%)
Hepática (> 70%)
Tabela 3.1 – Propriedades farmacológicas dos bloqueadores neuromusculares.
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CAPÍTULO
4.0 ANESTÉSICOS LOCAIS 
Os AL podem ser classificados em dois grupos baseados na composição da cadeia intermediária – grupo amida ou grupo éster. 
 O diâmetro e a mielinização da fibra nervosa também 
influenciam a ação dos AL. Fibras mielinizadas de menor diâmetro 
e fibras não mielinizadas são as mais facilmente bloqueadas 
(tabela 4.1).
O bloqueio das fibras ocorre gradualmente, iniciando com a 
perda de sensibilidade à dor, em seguida à temperatura, ao toque, 
à propriocepção e, por fim, ocorrendo a perda do tônus muscular. 
A recuperação ocorre na ordem inversa.
 Caso apareça alguma questão que compara os dois grupos de anestésicos locais, amidas e ésteres, provavelmente 
aparecerá algo relacionado ao risco de alergias. Nesse caso, lembre-se de que o risco de alergia é aumentado em AL do 
grupo éster!
A potência dos AL é determinada, principalmente, pela lipossolubilidade. 
O pKa dos AL determina a proporção de formas ionizadas e não ionizadas que são encontradas em um determinado pH. Essa 
característica dos AL influencia diretamente a velocidade de instalação dos efeitos (latência) de cada droga da seguinte forma:
 pKa =>  Concentração de formas não ionizadas =>  Permeabilidade na membrana =>  Tempo para ínicio dos efeitos
pKa
Quando menor o pKa, mais rápido
o bloqueio inicia
Ligação proteica
Quanto mais ligado, maior é a
duração do bloqueio
Ionização
Quanto mais ionizado, mais tempo
leva para instalação do bloqueio
Lipossolubilidade Quanto mais lipossolúvel, maior
a potência
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Fibras A-alfa A-beta A-gama A-delta B C
Mielina Sim Sim Sim Sim Sim Não
Diâmetro 
(µm)
12 - 20 5 - 12 3 - 6 2 - 5 < 3 0,4 - 1,2
Velocidade 
(m/seg)
70 - 
120
30 - 70 15 - 30 12 - 30 3 - 15 0,5 - 2
Modalidade
neurológica
Função 
motora
Tato 
discriminativo
Reflexos 
motores
Dor aguda e 
temperatura
Fibras 
autonômicas
Dor 
profunda
Tabela 4.1 – Propriedades das diferentes fibras nervosas.
A duração do bloqueio anestésico apresenta relação direta com a solubilidade lipídica e com o grau de ligação proteica do AL.
É importante que você se lembre da sequência de bloqueio pelos AL:
Sensação dolorosa Sensação térmica  Sensação de toque  Fibras motoras
Criei um mnemônico para ajudá-lo: Não DOrme (dor) e TEnha (temperatura) TOda (toque) a MOtivação (motor)
Os anestésicos locais mais utilizados na prática da anestesia atualmente são: lidocaína, bupivacaína e ropivacaína (tabela 4.2).
pKa Aplicação clínica Latência
Ligação proteica 
(%)
D u r a ç ã o 
(h)
Dose tóxica
Lidocaína 7.9
Bloq. perif.
Raqui.
Peridural
Rápida
Rápida
Rápida
65
1 – 3
0,5 – 1
1 – 2
4,5 mg/kg
7 mg/kg (c/ 
epi)
Bupivacaína 8.1
Bloq. perif.
Raqui.
Peridural
Lenta
Rápida
Moderada
95
4 – 12
1 – 4
2 – 5
2,5 mg/kg
3 mg/kg (c/ 
epi)
Ropivacaína 8.1
Bloq. perif.
Peridural
Lenta
Moderada
90 - 95
5 – 8
2 – 6
3 mg/kg
Tabela 4.2 – Características farmacológicas de anestésicos locais.
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DROGAS COADJUVANTES
A droga mais frequentemente associada aos AL é a adrenalina. Seus efeitos são aumento da duração do bloqueio e diminuição do 
risco de toxicidade. O bicarbonato de sódio, os opioides e a clonidina também são usados como adjuvantes dos AL. A tabela 4.3 a seguir 
resume as características das drogas coadjuvantes de AL:
Droga adjuvante Efeitos sobre o AL Observações
Epinefrina  absorção e toxicidade,  duração e 
qualidade do bloqueio
Associação muito frequente
Bicarbonato de sódio  fração não ionizada de AL,  latência Alcaliniza a solução de AL
Opioides  duração e qualidade do bloqueio Promove analgesia após o bloqueio
Clonidina  duração e qualidade do bloqueio Promove analgesia após o bloqueio
Tabela 4.3 – Características de drogas adjuvantes dos anestésicos locais.
TOXICIDADE DE ANESTÉSICOS LOCAIS
A toxicidade dos AL ocorre pelo aumento da concentração 
plasmática da droga, que então exercerá efeitos em territórios 
indesejados. Esses efeitos adversos terão maiores repercussões 
clínicas no sistema nervoso central e no sistema cardiovascular.
Os sintomas neurológicos centrais são precoces. Os 
primeiros que surgem são discretas alterações sensoriais. Em 
seguida, surgem sintomas excitatórios (convulsões), devido ao 
bloqueio de vias inibitórias do SNC. Por fim, surgem os sintomas 
depressores, que podem levar o paciente a um estado de coma.
No sistema cardiovascular, pode ocorrer elevação transitória 
da frequência cardíaca e da pressão arterial em função dos 
efeitos excitatórios no SNC. Posteriormente, ocorrem depressão 
miocárdica dose dependente, hipotensão e arritmias.
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Figura 4.3 – Sintomas observados na toxicidade cardiovascular e neurológica dos AL.
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CAPÍTULO
5.0 ANESTESIA DO NEUROEIXO 
Os dois tipos de bloqueios de neuroeixo que são realizados 
são o bloqueio subaracnóideo, comumente chamado de 
raquianestesia, e o bloqueio peridural. 
Na raquianestesia, a injeção do fármaco ocorre diretamente 
dentro do sistema nervoso central (o espaço subaracnóideo). 
É importante que você se lembre da sequência de planos 
que a agulha atravessa: 
PeleSubcutâneoLigamento supraespinhoso 
Ligamento interespinhoso  Ligamento amarelo  Espaço 
peridural  Dura-máter e aracnoide  Espaço subaracnoide
Na anestesia peridural, o anestésico local é depositado 
no espaço peridural e entra em contato com as raízes nervosas 
quando estas saem da medula.
Apesar das similaridades entre essas duas técnicas, cada 
uma apresenta características próprias, fazendo com que possuam 
indicações específicas (tabela 5.1).
Características Raquianestesia Anestesia peridural
Tipo de agulha Fina Calibrosa
Latência Rápida Lenta
Volume de AL Pequeno (3 a 5 mL) Elevado (15 a 20 mL)
Intensidade do bloqueio Pronunciada Menos pronunciada
Uso de cateter Raro Frequente
Tabela 5.1 – Diferenças entre a raquianestesia e a anestesia peridural.
EFEITOS SISTÊMICOS
Sistema cardiovascular: Produz vasodilatação, diminuição 
do retorno venoso, hipotensão e taquicardia reflexa. A peridural 
torácica alta (acima de T5) resulta em bradicardia, diminuição da 
força contrátil e queda do débito cardíaco. 
Função neuroendócrina: Ocorre diminuição da resposta 
inflamatória associada ao trauma cirúrgico. 
Sistema urinário: Resulta em atonia vesical, um efeito que 
pode resultar no aparecimento de bexigoma.
COMPLICAÇÕES
• Hipotensão arterial: É frequente a ocorrência de 
hipotensão após anestesia do neuroeixo.
• Cefaleia após punção dural: Ocorre mais frequentementeem mulheres jovens, sendo particularmente frequente após 
raquianestesia para cesariana. Caracterizada por cefaleia 1 a 3 
dias após a punção, normalmente intensa, sendo exacerbada 
por movimentos súbitos, como se levantar e sentar. Pode 
ser acompanhada de alterações visuais e auditivas, náuseas 
e vômitos. A causa da dor é o extravasamento de liquor. 
Normalmente, é bem controlada com analgésicos e manutenção 
da hidratação. Casos refratários são normalmente tratados com 
tampão sanguíneo (blood patch).
• Hematoma peridural: Pode causar compressão medular 
ou de raízes nervosas, produzindo sintomas de disfunção 
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neurológica.
• Raquianestesia total: Bloqueio de toda (ou praticamente 
toda) medula espinhal, com vasodilatação em todo o corpo e 
profunda hipotensão. Caso também atinja o cérebro, podem 
ocorrer parada respiratória e perda de consciência.
• Intoxicação por AL.
• Lesão neurológica.
A anestesia do neuroeixo é contraindicada quando o 
paciente apresenta alergia a AL, quando existe infecção no local 
da punção ou na presença de alguma situação que predisponha 
ao surgimento de complicações graves, como descrito na tabela 
abaixo:
Contraindicação Complicação associada
Coagulopatia ou uso de anticoagulantes Hematoma peridural
Cardiopatia grave ou instabilidade hemodinâmica Hipotensão arterial grave
Presença de deformidades ou cirurgias prévias da coluna Lesão de estruturas
Tabela 5.2 – Contraindicações dos bloqueios de neuroeixo.
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CAPÍTULO
6.0 MONITORIZAÇÃO ANESTÉSICA 
Os parâmetros mínimos de monitorização durante a 
anestesia são:
• Oximetria de pulso, frequência cardíaca, pressão arterial 
e ritmo cardíaco por eletrocardiografia, que devem ser 
avaliados em todos os procedimentos.
• A temperatura deve ser avaliada em procedimentos com 
duração superior a 60 minutos, ou quando o risco de alterações 
da temperatura é elevado.
• A avaliação da ventilação, inclusive com capnografia, deve 
ser feita em todos os procedimentos com uma via aérea artificial 
(p. ex.: intubação traqueal), com ventilação artificial ou quando 
ocorre exposição a agentes que podem causar hipertermia 
maligna.
O capnógrafo é um instrumento que mede, de forma 
contínua, o CO2 expirado, apresentando esse parâmetro tanto 
em forma de gráfico quanto em valor numérico. Ele permite a 
detecção de problemas ventilatórios e circulatórios como: falha de 
intubação, desconexão do circuito ventilatório, hipotensão arterial 
e broncoespasmo (figura 6.1).
Figura 6.1 – Diferentes padrões de curva de capnografia.
MONITORIZAÇÃO DA PROFUNDIDADE ANESTÉSICA
Diferentes monitores foram desenvolvidos para avaliação 
do nível de consciência de pacientes sob anestesia geral. As 
bases para o desenvolvimento desses monitores são os dados do 
eletroencefalograma, que são então processados e correlacionados 
com diferentes níveis de consciência. Entre esses monitores de EEG 
processado, um dos mais utilizados é o BIS. A faixa entre 40 e 60 do 
valor do BIS é geralmente usada como alvo para manutenção do 
estado de anestesia geral.
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CAPÍTULO
7.0 DOR AGUDA PÓS-OPERATÓRIA 
A dor no pós-operatório, além de causar sofrimento para o paciente, também causa piora da recuperação, aumento do risco de 
complicações pós-operatórias e piores resultados cirúrgicos. A tabela a seguir revisa as complicações sistêmicas associadas à dor aguda pós-
operatória:
Efeito da dor Complicações associadas
Sistema cardiovascular
Taquicardia, hipertensão,
aumento do consumo de O2
Arritmias, isquemia e infarto
Sistema respiratório
Diminuição da ventilação e da 
complacência pulmonar
Atraso na deambulação
Atelectasia, pneumonia
Trombose venosa profunda e 
tromboembolismo pulmonar
Metabolismo Liberação de mediadores de estresse
Hiperglicemia, catabolismo 
proteico
Sistema digestivo Hipomotilidade Íleo paralítico, náuseas e vômitos
Sistema urinário Hipomotilidade Retenção urinária
Tabela 7.1 – Complicações sistêmicas da dor aguda.
O processamento da dor nociceptiva compreende quatro etapas: transdução, transmissão, modulação e percepção. As drogas 
analgésicas apresentam ação em diferentes etapas da via de sinalização e processamento da dor (figura 7.1).
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Figura 7.1 – Processamento da dor e analgésicos que atuam em cada etapa desse processo. 
O controle analgésico adequado oferece conforto para 
o paciente, inibe a resposta ao estresse, melhora o padrão 
respiratório e a movimentação do paciente.
O planejamento da analgesia deve incluir o uso de 
diferentes agentes farmacológicos e técnicas analgésicas (como 
bloqueio de nervos periféricos), buscando o sinergismo entre 
esses componentes. Essa abordagem recebe a denominação de 
analgesia multimodal.
Outra estratégia importante é a analgesia preemptiva. Ela é 
caracterizada pela administração de analgésicos ou pela realização 
de bloqueios anestésicos antes da ocorrência de estímulos 
dolorosos. Essa abordagem diminui a intensidade da dor pós-
operatória.
Pela abordagem de analgesia multimodal, o tratamento da 
dor é feito de forma escalonada, de acordo com a intensidade 
da dor referida pelo paciente, por uma combinação de terapias 
analgésicas. Os objetivos são promover controle adequado da dor 
e, ao mesmo tempo, evitar o uso de opioides.
As dores de leve intensidade são tratadas com uma 
combinação de analgésicos e anti-inflamatórios não esteroidais 
(AINES). No caso de dores de moderada intensidade, são 
incluídos opioides fracos à terapêutica com analgésicos e AINES. 
Dores intensas são tratadas primariamente com opioides fortes 
combinados aos analgésicos e AINES.
Os quadros de dor intensa refratária ou recorrente podem 
ser abordados pela realização de procedimentos intervencionistas 
para interromper o estímulo doloroso.
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Dor refratária - Procedimentos
intervencionistas + Analgésicos + AINES
Dor intensa - Opioides fortes + Analgésicos +
AINES
Dor moderada - Opioides fracos + Analgésicos + AINES
Dor leve - Analgésicos + AINES
Drogas adjuvantes
Figura 7.2 – Terapia multimodal da dor aguda pós-operatória.
A abordagem multimodal também recomenda a inclusão 
de drogas com ação adjuvante, como: corticosteroides, 
antidepressivos, anticonvulsivantes, magnésio, agonistas do 
receptor α-2 adrenérgico e cetamina.
DROGAS COM EFEITO ANALGÉSICO
Analgésicos: Correspondem à dipirona e ao paracetamol. 
Essas drogas potencializam a analgesia de AINES e diminuem a 
necessidade de opioides. O uso de paracetamol está associado à 
disfunção hepática.
Anti-inflamatórios não esteroides: Reduzem a síntese 
de prostaglandinas, diminuindo a inflamação e promovendo 
analgesia. Podemos citar como exemplos o diclofenaco, o 
ibuprofeno e o tenoxicam. Os AINES diminuem a utilização de 
opioides. Os efeitos colaterais mais importantes são aumento 
do risco de sangramento (principalmente gastrointestinal), 
vasoconstrição renal e diminuição da taxa de filtração glomerular.
Opioides fracos: Nessa categoria estão incluídos a codeína 
e o tramadol. A codeína apresenta potência de aproximadamente 
10% da morfina. O uso de tramadol está associado a náuseas e 
vômitos, além de poder predispor a convulsões.
Opioides fortes: Correspondem ao principal tratamento de 
dores intensas no pós-operatório. Os agentes mais utilizados para 
controle da dor aguda pós-operatória são, normalmente, o fentanil 
e a morfina. 
Também podem ser utilizadas a metadona e a meperidina. 
A metadona possui potência analgésicaequivalente à morfina, 
apresentando longa meia-vida (15 a 50 horas) e excreção que 
independe da função renal. O uso de meperidina é indicado 
especialmente em casos de dor associada à hipotermia e a 
tremores, porém está associada a um risco aumentado de delirium 
e convulsões.
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CAPÍTULO
8.0 RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
A recuperação pós-anestésica corresponde à fase final 
da anestesia, que dura desde o momento em que as drogas 
anestésicas são interrompidas até quando não existem mais 
efeitos residuais desses agentes.
Na maioria dos casos, a recuperação anestésica transcorre 
de forma tranquila, entretanto importantes complicações podem 
ocorrer e, inclusive, levar o paciente a óbito. 
A condição clínica prévia, o porte e o tipo de cirurgia, a 
técnica e a duração da anestesia são todos fatores que podem 
influenciar a incidência e a gravidade das complicações no período 
pós-operatório imediato. 
As complicações mais graves geralmente são relacionadas 
aos sistemas respiratório (depressão respiratória) ou cardiovascular 
(choque), porém, felizmente, são de rara ocorrência. Duas 
complicações frequentemente observadas na SRPA são hipotermia 
e náuseas e vômitos pós-operatórios.
HIPOTERMIA
A hipotermia é definida por uma temperatura central – a 
temperatura dos órgãos internos – abaixo de 36 °C. A incidência é 
aumentada nos extremos de idade, em procedimentos abdominais 
com grande exposição de vísceras e em procedimentos de longa 
duração.
A queda da temperatura corporal causa disfunção de 
diversos sistemas orgânicos, sendo bastante deletéria para o 
paciente cirúrgico (tabela 8.1).
Sistemas afetados Hipotermia leve Hipotermia intensa
Cardiovascular
Taquicardia e hipertensão 
(tremores)
Bradicardia, queda do débito 
cardíaco, arritmias
Respiratório Taquipneia (tremores) Depressão ventilatória
Nervoso
Aumento do efeito sedativo de 
drogas anestésicas
Queda do nível de consciência
Outros
Aumento do sangramento
Risco aumentado de infecção 
Hiperglicemia
Coagulação intravascular 
disseminada
Acidose metabólica
Oligúria
Tabela 8.1 – Complicações da hipotermia perioperatória.
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No pós-operatório, os tremores associados à hipotermia 
podem aumentar em até cinco vezes o consumo de oxigênio, 
aumentando o risco de complicações cardiovasculares e infarto do 
miocárdio. Adicionalmente, diversas pesquisas já demonstraram a 
associação entre hipotermia e aumento do risco de infecção do 
sítio cirúrgico.
A anestesia geral e a anestesia do neuroeixo causam 
importante desregulação dos mecanismos de termorregulação, 
aumentando o risco de hipotermia associada à cirurgia.
Ao invés de tratada, o melhor é que a hipotermia 
perioperatória seja prevenida, idealmente pela utilização de 
mantas de aquecimento ativo que utilizam ar ou água aquecidos.
NÁUSEAS E VÔMITOS PÓS-OPERATÓRIOS
As náuseas e vômitos, além de serem sintomas desagradáveis 
para os pacientes, também podem resultar em outras complicações, 
como deiscência de suturas, broncoaspiração e elevação da 
pressão intracraniana.
Os fatores de risco para náuseas e vômitos pós-operatórios 
(NVPO) podem estar relacionados ao paciente, à cirurgia e à 
anestesia (tabela 8.2). 
Paciente Cirurgia Anestesia
Sexo feminino
Adultos jovens
Ansiedade
Obesidade
Gravidez
Não ser fumante
Doenças gastrintestinais
Doenças metabólicas
Histórico de cinetose
Cirurgia abdominal laparoscópica
Neurocirurgia
Cirurgia do ouvido interno
Correção de estrabismo
Procedimento longo
Cirurgia de nariz e laringe
Opioides
Anestésicos halogenados
Etomidato
Cetamina
Neostigmina
Óxido nitroso
Dor
Tabela 8.2 – Fatores de risco para náuseas e vômitos pós-operatórios.
É recomendado que os pacientes que apresentam risco 
elevado para NVPO recebam terapia profilática no intraoperatório 
com, pelo menos, dois tipos de agentes farmacológicos. 
As drogas mais frequentemente utilizadas para esse fim 
são a dexametasona e um antagonista serotoninérgico (p. ex.: 
ondansetrona). Outros fármacos que também podem ser utilizados 
para a profilaxia e o tratamento de NVPO são: metoclopramida, 
droperidol, anti-histamínicos, benzodiazepínicos e propofol.
O tratamento dos pacientes que estão apresentando NVPO 
compreende a remoção da condição desencadeante (sempre que 
possível) e a administração de fármacos com ação antiemética.
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CAPÍTULO 
10.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Bagatini, A. et al. Bases do Ensino da Anestesiologia. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Anestesiologia/SBA, 2016.
2. Azevedo, MP.; Mattos, SLL.; Nunes, RR. Anestesiologia, Dor e Medicina Paliativa: Um Enfoque para a Graduação. 1ª Ed. Rio de Janeiro: 
Sociedade Brasileira de Anestesiologia/SBA, 2018.
3. Butterworth, JF.; Mackey, DC.; Wasnick, JD. Morgan & Mikhail’s Clinical Anesthesiology. 5th Ed. McGraw-Hill Education, 2013.
4. Alexander, JC.; Casserly, E. Perioperative uses of intravenous opioids: Specific agents. UpToDate. [online] Disponível em: < https://www.
uptodate.com/contents/perioperative-uses-of-intravenous-opioids-specific-agents > [Acessado 14 de Abril de 2021].
5. Mariano, E. Management of acute perioperative pain. UpToDate. [online] Disponível em: < https://www.uptodate.com/contents/
management-of-acute-perioperative-pain > [Acessado 15 de Abril de 2021].
6. Urman, RD.; Ehrenfeld, JM. Pocket Anesthesia. 3rd Ed. Philadelphia: Wolters Kluwer, 2017.
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11.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Conte comigo e um grande abraço!
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	1.0 AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA (APA)
	2.0 AGENTES ANESTÉSICOS
	2.1 ANESTÉSICOS INALATÓRIOS
	2.2 AGENTES INTRAVENOSOS
	2.2.1 OPIOIDES
	2.2.2 ANESTÉSICOS VENOSOS NÃO OPIOIDES
	3.0 BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES 
	4.0 ANESTÉSICOS LOCAIS 
	5.0 ANESTESIADO NEUROEIXO 
	6.0 MONITORIZAÇÃO ANESTÉSICA 
	7.0 DOR AGUDA PÓS-OPERATÓRIA 
	8.0 RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA
	9.0 LISTA DE QUESTÕES
	10.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	11.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS

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