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A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo evidenciar dentro do contexto da EJA a história daeducação de jovens e adultos, abordando a trajetória e os desafios até os dias atuais. Relataa busca pelo qual os jovens procuram tanto conhecimento como também uma melhorqualidade de vida para seus dependentes já que por inúmeros fatores não concluíram aeducação básica em ensino regular hoje em dia a educação de jovens e adultos é muitobuscado pelas mulheres, e idosos
Palavras-chave: (EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS,JOVENS,CONHECIMENTO)
1. INTRODUÇÃO
 Este tema tem como objetivo salientar a importância da contextualização histórica,econômica e sociocultural dos sujeitos da EJA. Com o foco em analisar como procedeu ahistória da educação da EJA, buscando saber quem são os sujeitos que podem integrar-se naeducação de jovens e adultos, investigar como a EJA contribui na vida da sociedade. Relatarcomo é aprendizagem dos idosos na modalidade da EJA, como também a inserção dos jovensno mercado de trabalho.
 A fundamentação teórica tem embasamento a partir da obra de Maria Antônia DeSouza(1° edição em 2012), Leandro Jesus Basegio e Renato da Luz Medeiros ( 1° edição em2012), Leandro Jesus Baségio e Márcia de Castro Borges ( 1° edição 2013), MARIA CLARADI PIERRO, ORLANDO JOIA e VERA MASAGÃO RIBEIRO( NOVEMBRO DE 2001).
 Este paper está organizado em cinco capítulos: o primeiro abordará a história daeducação da EJA, o s egundo relata quem são os sujeitos da EJA, o terceiro irá abordar sobreoque o sujeito busca na EJA , o quarto mostrará quem são os sujeitos que podem frequentarestá modalidade de ensino, e por fim o quinto traz a questão da inserção das pessoas idosas naeducação de jovens e adultos .
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 Partindo do princípio em que foram as políticas públicas nacionais de educaçãoescolar para adultos que propagaram pelo Brasil a campanha de alfabetização. A primeiracampanha oficial nomeou-se Campanha de Alfabetização de Adolescentes e Adultos. Amesma iniciou-se em 1947 até meados dos Anos 50. Procedeu porque o governo Federalpassou a ter um olhar amplo para os adolescentes e Adultos que não tiveram acesso àescolarização na idade normal de 7 a 10 anos propondo a educação Base proposta paraindivíduos que não foram escolarizados na idade certa, sendo destinada para os paísesdesenvolvidos. Juntamente com essa campanha será agregada a Campanha de Educação Ruraliniciada em (1952), voltada para a saúde e agricultura. 
 Foi formulada com a concepção daextinção da Malária e o equilíbrio de Endemias Rurais.A educação foi proposta nesta modalidade com o propósito de viabilizar que o Estadogarantisse ao educando a aprendizagem qualificada para a inserção no mundo do trabalho,para que a partir do sistema econômico diminui-se o analfabetismo no país.
[...]” A sua operacionalização tem-s e feito, fundamentalmente, no quadro das políticasdo emprego e de requalificação profissional” (NÓVOA ,2009, P.82)
 Nos anos de 1967 foi criado o Mobral (Movimento Brasileiro de alfabetização) direcionadoao público na faixa etária de 15 á 30 anos focado na aprendizagem de leitura, escrita, cálculoscom o objetrivo de direcionar o docente para conviver na sociedade. No ano de 1970, foiinserido no sistema regular de ensino, abarcando as séries iniciais como também ens inos ádistâncias.Em 1983 foi constituído 80 centros, sendo extinto em 1985, foi convertido pela Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos conhecida como Fundação Educar,programa destinado aqueles que obteram acess o á educação, ou foram excluídos da mesma,sendo a Instituição apoiada pelos governos e associações.
[...]” Permeando todo o processo de desenvolvimento infantil, que é global, está aafetividade, ou seja, a relação de amor, carinho, enfim, os sentimentos que se estabelecemnaturalmente entre as pessoas”. (MOBRAL, 1982, p. 12
A educação de jovens e adultos recebeu muitas críticas do estado no seu existem naexperiência e análise que demandam as regras de escolarização. Elas abrangem o processo deaprendizagem sendo vista á qualificação da inserção no mercado de trabalho, sendo oprocesso de educação de jovens e adultos restringido sem incentivo político na práticaeducativa dos alunos. Esta modalidade está em constante transformação, ocorre em espaçosescolarizados, como também em espaços informais que tem a pers pectiva de ampliar oconhecimento profissional. Para incentivar esses alunos foram instituídos programasarticulados a EJA:PROEJA: instituído no âmbito federal, o Programa Nacional de Integração daEducação Profissional com a Educação Básica na modalidade de Educação de Jovens eAdultos oferece a oportunidade da conclusão da educação básica, juntamente com a formaçãoprofissional a àqueles que não obterão acesso ao ensino médio na idade regularA desordem e o caos não estão somente situados, estão exemplificados: à topologiaimaginária, s imbólica, associa-se um conjunto de figuras que manifestam sua ação dentro dopróprio espaço policiado. Figuras ordinárias, no sentido de que se encontram banalmentepresentes dentro da sociedade, mas em situação de ambivalência por aquilo que é dito delas eaquilo que elas designam. Complementar e subordinada mente, elas são o outro objeto dedesconfiança e de medo em razão de s ua diferença e de seu status inferior, causa de suspeita egeralmente vítima de acusação (BALANDIER, 1997, p. 103).Muitos sujeitos, principalmente mulheres interrompem s eus estudos por diversosmotivos, que foram excluídos da escola, ou incluídos no mercado de trabalho muito cedo pornecessidade do sustento familiar ,não tiveram a oportunidade de ter conhecimento, após aidade regular decidem retomar os estudos com o objetivo de buscar novos conhecimento, oupara possibilitar uma formação aos seus dependentes por esses fatores ingressam namodalidade eja para conclusão da escolarização em curto prazo. Segundo CONFINTIA (2011) com o objetivo de proporcionar a alfabetização aao público feminino, povo indígena, pessoas que são tratadas com desigualdadesocial, pessoas que não tem o direito da liberdade, com foco nas populações rurais.
Os sujeitos da modalidade eja eram os adultos que se encontravam na área rural onde escolasmantinham a percepção de que para exercer o trabalho braçal não era exigido frequencia jáescola. Os governantes cederam aos brasileiros que migrassem para as cidades para aprrendera ler e a escrever, e desconsiderar a crença de que o adulto que não obteve o conhecimento daleitura e da escrita era consideradodeficiente, preconceito visto até hoje considerado fracassoescolar que não deve ser designado ao educando.A EJA é constituída por pessoas que não frequentaram a escola na idade certa, indivíduoscom alto índice de repetência, como também trabalhadores, na busca de emprego integrandopessoas com baixa escolaridade que desejar retomar os estudos e alcançar aceitação nasociedade aonde vive.A alfabetização da história oficial, via campanhas ouvia ensino público regular, tem sido planejado a partir deuma fala apropriada de grupos de trabalhadores e, por isso, nada mais tem significado, na prática, do que umaalfabetização mecânica, funcional em que o ato de ler e de escrever tem se transformado em simples aquisição dealgumas habilidades t écnicas, motoras, cujo o objetivo tem sido direcionado para o aumento da produtividade dosistema. A alfabetização como mero valor de produtividade tem condicionado os trabalhadores a aceitarem, emmuitos momentos, as regras e as imposições do capital. Tem- se armado, portanto, um jogo de linguagem em quea apropriação e a submissão têm adquirido várias faces (MELO ,1997, P.41).A EJA nos dias atuais é a modalidade voltada para a juventude que por alguns fatores nãoconseguem concluir o ensino básico regular, procuram esse curso com a possibilidade debuscar conhecimentos e concluírem o ensino.A partir do século XX e XXI foi desenvolvido por Paulo Freire o Movimento deAlfabetização (MOVA) desenvolvidas pelas s edes, conforme a necessidade de inserção dosjovens no mercado de trabalho, a EJA vem cada vez mais s olucionando estes problemasrelacionados ao desemprego pela defasagem do conhecimento de cada individuo tem o intuitode explanar o conteúdo que é ministrado no ensino regular de forma resumida em um curtoprazo, cada etapa de duração das séries é de um semestre com um flexibilidade maior deconteúdos proporcionando que o aluno conclua seus estudos na metade do período que seriaestimado no ensino regular, todos esses conceitos devem ser ministrados conforme a realidadedos alunos.Segundo O liveira (1999) O público que frequentam a modalidade de ensino EJA s ão os maispobres com baixo nível de escolarização, incapazes de ter o domínio da leitura, interpretaçãoseus conhecimentos eram apenas para escrever nome próprio, tendo como visão na EJA umcaminho para o certificado de conclusão do curso.
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A EJA é um espaço não direcionada apenas para jovens e adultos que não obterão aaprendizagem, como os idosos, proporcionando novas convivências, já que nem todos tiverama oportunidade de frequentar a escola quando jovens, priorizavam a criação seus dependentes,sustentação do lar.Hoje com maior possibilidade buscam a aprendizagem na modalidade EJA, com o objetivo desair da depressão, do abandono, sendo proporcionado muitas vezes, pelos lares de idosos.Os idosos representam a maior taxa do analfabetismo do país.
“[...]A política Nacional do idoso tem por objetivo assegurar os direitos sociais do idoso,criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na++sociedade”. (Lei n° 8.842.ART.1º).
Os idosos procuram pela Educação de jovens e Adultos, ofertada para pessoas que não temacesso á leitura, sem compreender, o letramento, e por consequência s ão excluidos dasociedade.Na alfabetização desses indivíduos a EJA, infantiliza os conteúdos curriculares para estaspessoas, muitas vezes não fazendo parte da realidade dos alunos da Educação de Jovens eAdultos, a leitura nesta modalidade deve unir o que os alunos sabem e acrescentar na suaaprendizagem. Os educadores estão s ubstituindo o método tradicional de lecionar as aulas,tentando torna-las mais atrativas e ao mesmo tempo construtiva desconstruindo o método deque só é válida a aprendizagem no caderno, sendo vinculados ao dia a dia dos alunos. Segundo Paulo Freire (2003) a partir de que os sujeitos frequentam a escola, tem acesso aoconhecimento que auxiliam no seu dia- a –dia, através da aprendizagem de operaçõesmatemática, ou de aprimoramento sobre novas tecnologias, sendo a inclusão social fornecidapelas escolas.Os idosos veem sendo considerado um desafio para os educadores, pois historicamente temsido desmerecido, precária em seu desenvolvimento educacional, conquistando aos poucos oreconhecimento como ser humano, tendo inserção perante as leis que garante os direitosescolares, como também a construção da igualdade e cidadania.
[...] A perspectiva da educação em direitos humanos que defendemos, é esta, de umasociedade menos injusta, para aos poucos, ficar mais justa. Uma sociedade em que a gentetenha gosto de viver, de sonhar, de namorar, de amar, de querer bem. Esta tem que ser umaeducação corajosa, curiosa, despertadora de curiosidade, por isso mesmo uma educação que, tanto quanto possível, vai pres ervando a menina que você foi, sem deixar que a suamaturidade a mate. (FREIRE, 2001). 
 MATERIAIS E MÉTODOS
Esta imagem foi escolhida por retratar o início das conquistas pela Educação de jovens eAdultos, onde a mesma era voltada para os trabalhos manuais realizados pelos índios, comintuito de gerar economia.Depois de 1878, o ensino, era apenas para as pessoas do sexo masculino, analfabetos noperíodo noturno.Tornou-se permitida para todos a partir da década de 1940, sendo obrigratória no ensinofundamental. Fonte : colegioweb.com.br aceso em 23 de março de 2020. A segunda imagem relaciona-se as mulheres que tiveram oportunidade de iniciar s eus estudosapós os homens abandonando-os por fatores de terem que cuidar dos seus filhos, o que erapapel somente das mesmas no século passado não poderão ter acess o ao ensino regular nesteperíodo. Hoje com a possibilidade de tempo conseguem retomar os seus conhecimentos, paraconclusão do ensino, e muitas buscam uma qualidade de vida melhor sendo inseridas noensino superior.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As teorias contribuem com a práticas, pois é através das mesmas temos um p arâmetrode conhecer a história da educação da EJA desd e quando iniciou, como os desafios quenela existe, contribuindo para prática de forma ampla através da teoria que podemostrabalhar e aprimorar os conceitos.Este tema é visto em nossa rotina desde quando alguns antepassados presenciaram o quese prescreve na prática como a educação de jovens e ad ultos para os idososdisponibilizado por várias escolas a oportunidade de alfabetizar esses sujeitos que nãotiveram a oportunidade ou delas foram extintos. Percebe-se a teoria na prática desde que os idosos que antigamente não eram vistos pelapopulação hoje eles são bem acolhidos pelas escolas como qualquer outro aluno que seinsere naeducação de jovens e adultos.
CONCLUSÃO
Diante do que foi exposto nesta produção acadêmica, pode-se observar que o ensino damodalidade EJA está cada vez mais evoluindo e apto para receber os alunos que nelesprocuram uma forma de obter uma qualidade de vida profissional.
Foi descoberto como iniciou-se a história da EJA no Brasil, como a rejeição dos governospara a a aceitação do ensino de modalidade EJA fosse incluído nas escolas.Essa pesquisa teve relevância pois foi investigado além da sua trajetória, quem são os sujeitosque desejam buscar conhecimento na EJA.Conforme o que foi pesquisado pode-se ress altar que cada vez mais as pessoas estãointegradas na EJA para obter conhecimento após a idade de ensino regular, voltada para osindivíduos, os docentes aprimorando seus conhecimentos para saber como alfabetizar estepúblico.
REFERÊNCIAS
 Listar todas as obrs utilizadas!WILLIAMS, Raimond. Cultura e sociedade, 1780-1950. São Paulo: Comp. Ed.Nacional, 1969.
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