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a) Sim,porquenãoimpôsnenhumarestriçãoà acapacidadeou odireitodo advogadodeexercer aadvocacia,mas funcionavaapenascomoumacláusuladeseleçãodeforoemumcontra to. b) Sim,porqueaadvogadasabiaquepoderiaganharcasos futuros independentemente do foro ou local. c) Não,porquemesmolimitaracapacidadedoadvogadode procurar foro ou foro em casos futuros para outros demandantes seria uma restrição inadmissível à capacidade do advogado de exercer a advocacia. d) Não, porque o autor não pode concordar com condiçõesdeliquidaçãoquepossamafetaroutros demandantesqueaindanãoresolveramsuasreivindicações. Colo.ÉticaOp.92(1993) 377. AConglomerateCorporationfoiréemlitígiomultidistrital e o advogado do demandante representou muitos demandantes diferentes nesses casos relacionados contra a Conglomerate. O advogado e o Conglomerado chegaram a um acordo para um grupo de reclamantes. O acordo foi generosoparacomessesdemandantes,masincluiuumacordo do advogado para retirar-se como advogado da representação dos outros demandantes em casos relacionados que aindanãohaviamresolvidosuasreivindicações.Oadvogado está correto ao acreditar que seria impróprio assinar este acordo com este grupo de demandantes? a) Sim,porquecriaumconflitodeinteressesnãoconsentido entre os diferentes demandantes que o advogado representa. b) Sim,porqueoacordoseriaum restriçãoinadmissívelaodireitodeexerceraadvocacia. c) Não,massomenteseoadvogadodevolverqualquerparcela não utilizada dos honorários já pagos pelos clientes. d) Não,porquedesistirderepresentar clientescujasreclamaçõesjáforamapresentadasnão constitui uma restrição futura ao direito de exercer a advocacia. Ala.ÉticaOp.92-01(1992) 378. Um advogado representou um demandante num caso de homicídioculposodecorrentedeummotimnaprisão,queincluiu muitas reclamações e reivindicações cruzadas. O caso terminouemacordo.Aofertadeacordodoréuincluía duas condições:primeiro,aexigênciacomumdequeoadvogadoe oclientenãodivulgassemovalordoacordo;esegundo,queo advogado entregue ao réu todo o seu arquivo para mantê- losobsigilo,oquesignificaqueoadvogadonãopoderia manter cópias de seu arquivo. próprioprodutodetrabalhonocaso.Elateriaqueentregar suasanotaçõespessoaisememorandosinternosno arquivo de seus estagiários e associados. Seria apropriadoqueoadvogadoconcordassecomissocomo condiçãoparaumgrandeacordomonetárioparaseu cliente? a) Sim, porque a entrega do processo de um processo concluídonãoimpõerestriçõesaofuturoexercício da advocacia por um advogado. b) Sim,porqueédointeressedoclienteaceitaroacordo,eo produtodetrabalhodeumcasonãoteriavalornofuturo nãorelacionado casos. c) Não,porqueviolaasRegrasModelomanterum arquivo sob selo. d) Não,porqueaperdadoprodutodetrabalhodopróprio advogado no caso poderia restringir sua futura prática jurídica em casos semelhantes. ÉticaNMOp.1985-5(1985) 379. Umadvogadorepresentaumgranderéu corporativo em uma ação de responsabilidade civil por uma linha de produtos defeituosa. A ação atual é a primeira de muitas ações judiciais desse tipo, mas os problemas com sua linhadeprodutosaindanãoreceberamatençãodamídia,então a empresa decide resolver o assunto discretamente. Reconhecendoquetemodeverdeprotegerosinteresses jurídicos do seu cliente, o advogado pede três condições no acordo. Primeiro, o requerente concorda com a renúnciaeliberaçãodestaedequaisqueroutrasreivindicações decorrentes do uso deste produto, pelo menos até aquele momento.Emsegundolugar,orequerenteeoadvogadodevem concordar em não divulgar o valor do acordo a ninguém. Terceiro,oadvogadododemandantedeveconcordaremnão usar qualquer informação obtida na representação atualemqualquerrepresentaçãofuturacontraaempresa demandada, seja em litígio ou em questões transacionais.Oadvogadoreconhecequenãopodehaver restriçõesaodireitodoadvogadodeexerceraadvocacia, porissonãopedeaoadvogadoqueseabstenhaderepresentar outros demandantes contra a corporação, mas apenas que as informações deste caso não sejam transferidas para outros casos não relacionados. . O advogado também ressalta ao advogado adversário que as regras de conflito de interesses já proibiriam o advogado de usar qualquer informação obtida em uma representação contra o cliente. Da mesma forma, a regra de confidencialidade proíbe a divulgação (sem o consentimentodocliente)deinformaçõesconfidenciais obtidas de qualquer fonte durante a representação. Assim,acondiçãodoacordosobrepõe-seaoutrasrestrições de divulgação que as Regras Modelo impõem ao outro advogado. O advogado da oposição é um notório advogado de demandantesnaquelaregião,sendofrequentementerepreendido por violações éticas por parte do 149 barra estadual. O advogado tem a reputação de trazer à tonaevidências irrelevantes, mas inflamatórias, de outros casosem seus julgamentos, dizendo ao júri: “Você não acreditariano que esta mesma empresa fez ao meu outro cliente!”Pareceu apropriado, portanto, que o advogado deste réusolicitasse condições de acordo que reconhecessem o maucomportamento anterior deste advogado. O advogado estácorreto? a) Sim, dado o histórico do outro advogado, é adequado solicitaruma condição de acordo na qual ele concorda em não utilizarasinformaçõesdestecasoemoutroscasos. b) Sim, assumindo que o cliente também concorda com issocondição, e a condição não é adversa a qualquer interesselegal ou financeiro de qualquer uma das partes no caso. c) Não, a proibição da divulgação do valor da liquidação funcionacomo uma restrição inadmissível ao direito de exercer aprofissão do advogado, pois ele não pode informar outros potenciais demandantes sobre quanto poderãoobter em suas próprias ações. d) Não,proibindooadvogadodeutilizarqualquer a informação apreendida na representação constitui umarestrição inadmissível ao direito do advogado de exercer aprofissão. Opçãoformalda ABA.00-417(2000); Chi.ÉticaOp. 12-10(2013) advogados mais velhos e mais experientes da profissãojurídica. RegraModelo5.6(a) 381. A Conglomerate Corporation tem uma regra em seudepartamento jurídico contra “agitações paralelas”, ou seja, seuadvogados que trabalham paralelamente em casos de clientesprivados, mesmo numa base pro bono. A regra, queconsubstanciou no seu contrato de trabalho com todos osadvogados internos que lá trabalham, tornou-se uma política lá quando o Conselho Geral tinha como alvo um determinadofuncionário do departamento jurídico, por motivos puramentepessoais, e precisava criar uma desculpa para demitir oadvogado. Esta regra é adequada? a) Sim,éumaexceçãouniversalmentereconhecidaàregracontra restrições ao direito do advogado de exercer aadvocacia que os departamentos jurídicos corporativospossam exigir que os advogados internos limitem toda a suaprática jurídica aos assuntos jurídicos da organização. b) Sim, porque o empregador não é um escritório de advogados; éuma empresa normal com um departamento jurídico interno. c) Não,porquecolocaumasituaçãoinadmissível restriçãoaodireitodosadvogadosdeexerceraadvocacia. d) Não, porque se tornou uma política apenas como umpretexto para o Conselho Geral visar um indivíduocom quem tinha um problema interpessoal. 380. Umadvogadodeumapequenasociedadedecidiuque era hora de se aposentar. O acordo de parceria tinha disposiçõesclaras para a aposentadoria dos sócios, em que a parceriacompraria a parte do sócio aposentado, incluindo um valorrateado por hora para trabalhos em assuntos que ainda estavampendentes e ainda não geravam honorários divisíveis. Asprovisões para aposentadoria também proporcionavam umapensão substancial para o companheiro que se aposentava,aquisição de uma apólice de seguro de vida de prazo únicoepagamentosseparadosdeumaanuidade.Uma condição para esses benefícios de aposentadoria era que o sócioabandonassedefinitivamente o exercício da advocacia. Estacondiçãoéadequada? a) Sim,porquesãopermitidasrestriçõesaodireitodeexercera advocaciacomocondiçãoparabenefíciosdereforma.b) Sim,esta condição seria adequada mesmo que o advogado não seaposentasse porque as parcerias constituem uma exceçãoespecial à regra habitual contra as restrições ao direito deexercer a advocacia. c) Não,porqueissoconstituiumatoinadmissível restrição ao direito do advogado de atuar pro bono em suaaposentadoria. d) Não, porque as disposições de reforma que obrigamadvogados abandonarem o exercício da advocacia são, defacto, discriminação por idade, reduzindo o número de REAfirmação§13 382. Um arguido criminal recebeu uma sentença de morte após asua condenação por homicídio. O advogado do réu, um advogado nomeado pelo tribunal que representa o réu às custasdo Estado, já tinha representado o réu num caso anterior de homicídio culposo (não capital), que ele estava tratando numabase pro bono. Neste outro caso de homicídio culposo, oadvogado apresentou uma petição alegando novas provas de inocência, com o objetivo de eliminar um dos agravantesque também justificava a pena de morte no caso capital. O estado então decidiu desqualificar o advogado derepresentar o réu no caso capital, argumentando que oadvogado nomeado pelo estado não poderia representar um réucapital em mais de um processo ao mesmo tempo. Uma leiestadual proibia um advogado de capital nomeado pelo estadode representar um réu capital em um processo não capital àscustas do Estado. O advogado pode evitar a desqualificaçãoporque está lidando pro bono com o caso não capital? a) Sim, porque o Estado está a preparar-se para executar esteindivíduo, pelo que a sua responsabilidade no outro casoem breve se tornará discutível. b) Sim, porque a extensão do estatuto à representação pro bonodo réu capital noutros 150 casos constituiriam uma restrição inadmissível aodireito de exercer a advocacia. c) Não, porque o estatuto se aplica claramente ao que esteadvogado está fazendo. d) Não,porqueoobjectivodoestatutoé garantir que os réus capitais tenham toda a atenção de seusadvogados, para que seus advogados não devam trabalharem nenhum outro caso para nenhum cliente. Melton v. Estado, 56 So.3d 868, 873 (Fl. App. 2011) garantirqueosclientestivesseminformaçõesadequadas sobre a inaplicabilidade das Regras de CondutaProfissional. b) O advogado tem o ónus da prova de demonstrar que tomou medidas razoáveisnascircunstânciasparacomunicaroentendimentodes ejado. c) Cabe à autoridade disciplinar o ónus de demonstrar que oadvogado não tomou medidas razoáveis para garantirque os clientes tivessem informação adequada sobre ainaplicabilidade das Regras de Conduta Profissional. d) Cabe à imprensa demonstrar que o advogado não tomoumedidas razoáveis para garantir que os clientestivessem informação adequada sobre a inaplicabilidadedas Normas de Conduta Profissional. Regra 5.7 - Responsabilidades relativas a serviços jurídicos 383. Um advogado pratica a legislação de valores mobiliárioscorporativos em uma empresa de Wall Street. O advogadotambém é um dos três proprietários de uma empresa deconsultoria em previsões financeiras, Trends Tomorrow, que emprega vários economistas e analistas financeirosrenomados. O advogado encaminha os clientes para estaempresa quando eles precisam de consultores para aconselhá-los sobre o momento de novas ofertas de ações, projeções depreço das ações e previsões de lucro, e assim por diante. Aadvogada informa devidamente aos clientes, antes de encaminhá-los, que é co-proprietária da consultoria e que eles têm liberdadepara pesquisar e contratar outros consultores, se preferirem; elatambém explica que o Trends Tomorrow não é um escritório deadvocacia e presta apenas serviços de previsão financeira. O Trends Tomorrow fica no prédio ao lado do escritório deadvocacia em Wall Street e, quando os clientes vão até lá, oTrends Tomorrow explica, como parte de seu contrato deserviço, que não presta serviços jurídicos. Eventualmente, surgem reclamações de que a TrendsTomorrow tem vazado informações confidenciais de clientes para a imprensa e que a empresa de consultoria tempotenciais conflitos de interesse, aconselhando clientes concorrentessobre estratégias para invadir a participação de mercado uns dosoutros. O advogado enfrenta acusações disciplinares por essasviolações, mas afirma que os clientes reclamantes precisamdemonstrar que as divulgações fornecidas foram inadequadas parainformá-los do fato de que as Regras de Conduta Profissional paraadvogados não se aplicariam ao Trends Tomorrow. Quem tem oónusdaprovanestaquestão? a) Aos clientes cabe o ónus da prova de demonstrar que o advogadonão tomou medidas razoáveis para 384. Um advogado desenvolveu experiência na área de éticajurídica e negligência jurídica. Outra empresa contratou oadvogado para testemunhar como especialista em uma decisãosobre a razoabilidade dos honorários da empresa. O advogadotestemunhou como especialista em honorários advocatícios e ética jurídica em diversas ocasiões anteriores.Durante o interrogatório do advogado que representa a partecontrária, o advogado teve que responder a perguntas que o obrigaram a revelar algumas informações desfavoráveis sobre ocliente do escritório que o contratou como perito. O advogado não objetou que a informação fosse confidencial nem tentoureivindicar privilégio; ele respondeu às perguntas com franquezae objetividade. Se ele estivesse representando o clientediretamente, as divulgações teriam claramente violado o seudever de confidencialidade. As respostas foram um revés aos interesses da parte que o contratou, e os advogados e o seu clienteficaram chateados. O advogado poderia estar sujeito a medidasdisciplinaresporsuasaçõesenquantotestemunhassecomop erito? a) Sim, o advogado tinha o dever de preservar oconfidencialidade das informações do cliente durante o depoimento como perito, por se tratar de um serviçojurídico. b) Sim, o advogado manteve relação cliente-advogado com ocliente enquanto atuava como perito e, portanto,deveria ter feito valer o privilégio advogado- cliente. c) Não, um advogado que preste depoimento como perito não épresta serviços jurídicos e não mantém relação cliente-advogado com quem o contratou. d) Não, o advogado que preste depoimento como perito não estávinculado a nenhum dos deveres éticos inerentes aoexercício da advocacia. Opção formal da ABA. 97-407 151