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Nome:____________________________________________________________ Este material não pode ser copiado, reproduzido, reimpresso, utilizado em filmes ou gravações de vídeo ou armazenado em dispositivos eletrônicos sem a permissão escrita dos detentores dos direitos de copyright. O material não pode ser incorporado em programas de treinamento com exceção da supervisão de algum instrutor da Escola EDTI. Autores: Ademir J Petenate, Escola EDTI Marcelo M Petenate, Escola EDTI Publicado por Escola EDTI® Campinas, São Paulo Impresso no Brasil Sumário Lean Six Sigma 05 Introdução 06 Organização como um sistema 15 O Modelo de Melhoria: 3 Questões Fundamentais 18 O Modelo de Melhoria: PDSA 29 Estruturação do trabalho em equipe 37 Estatística 53 Probabilidade 54 Distribuições de probabilidade 60 Medidas de localização e de variação 64 Modelos probabilísticos para v.a. discretas 69 Modelos probabilísticos para v.a. contínuas 76 Estudo de uma população 90 Teste de hipóteses 94 Define 102 Contrato do Projeto de Melhoria 103 SIPOC 109 Diagrama direcionador 112 Measure 116 Fluxograma 117 Sistema de medição 121 Tipos de variáveis 126 Análise da variação 129 Gráfico de tendência e causas de variação 131 Análise de indicadores 140 Gráficos de frequência: histograma e Dot-Plot 144 Estatísticas descritivas 146 Gráfico de barras e tabelas 153 Gráfico de Pareto 155 Estratificação 160 Gráfico de Controle 162 Capabilidade 180 Transformação de variáveis 202 Análise do sistema de medição 212 Analyse 243 Diagrama de causa e efeito 245 Introdução ao Lean 248 Fluxo contínuo 254 Sistemas puxados 256 Kanban 262 Transparência 266 Trabalho padrão 267 5S 270 Desconexões 289 Diagrama ECRS 291 Balanceamento de linha 293 Diagrama de espaguete 298 VSM – Value Stream Mapping 301 Poka-Yoke 304 Uso de Tecnologia 309 Uso de criatividade 311 Uso de conceitos de mudança 316 Correlação entre variáveis 319 DOE – introdução 330 DOE – Estudo de uma população 334 DOE – Experimento completamente aleatorizado 342 DOE – Experimento aleatorizado em blocos 352 DOE – Experimento antes e depois 358 DOE – Experimento fatorial completo 362 DOE – Experimento fatorial fracionado 371 Regressão linear 386 Improve – Teste de mudanças 410 Control – Implementação de Mudanças 416 Escola EDTI Apresentação A Escola EDTI • Desenvolvimento pelo prof. Dr. Ademir José Petenate do mestrado profissional em qualidade da Unicamp me 1990, em parceria com a IBM; • Criação pelo prof. Dr. Ademir José Petenate em 1998 do programa de Six-Sigma da Unicamp, em parceria com a Compaq; • Fundação da Escola EDTI em 2009, para atender a demanda crescente por implantação de programas de Six-Sigma em indústrias como HP, TRW, Fumagalli, Burigotto, Microsoft entre outras; • A equipe da Escola EDTI foi responsável pela formação de mais de 5.000 profissionais. 2 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 1 Qualificação dos instrutores • Ademir Petenate: sócio da Escola EDTI, Phd pela Iowa State University e professor do Departamento de Estatística da Unicamp desde 1974, é um dos estatísticos aplicados mais respeitados do Brasil e no Mundo. Atualmente coordena todos os programas da Escola EDTI. • Marcelo Petenate: sócio da Escola EDTI, estatística e mestre em estatística pela USP, é Master Black Belt pela Unicamp, onde também leciona no programa de Six-Sigma e especialização em gestão. • Henrique Leme Felizatti: possui graduação e mestrado em Estatística pela Unicamp, formação em Black Belt e trabalha com estatística a mais de 10 anos. É ex-professor de estatística na Universidade Federal de Goiás e durante sua experiência profissional participou da formação de mais de 1.000 profissionais incluindo Green e Black Belt. 3 Qualificação dos instrutores • Malu Cassiano Dias: mestranda e pesquisadora no LALT/Unicamp, Engenheira de Produção pela UFSCar e com MBA em SCM pela FIPECAFI/USP. Atualmente é Consultora na área, professora de pós graduação no curso Gestão da Cadeia de Suprimentos e Logística (Unicamp) e professora da Escola EDTI. • Gabriel Franco: mestrando em estatística pelo IMECC, Unicamp. Realiza pesquisas em parceria com a Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp nas áreas de bioestatística e melhoria. Também é autor do blog da Escola EDTI e do blog de estatística Manipulando Dados. 4 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 2 Qualificação dos instrutores • Alexandre Feletti Dias: estatístico pela Unicamp e Mestre em Administração pela ESPM, atua há mais de 18 nas áreas de vendas e gestão de negócios nas empresas Nortel, FW distribuidora e Grupo DPaschoal, onde também executou projetos Lean Six-Sigma. É professor da Escola EDTI desde 2014. • Anderson Barbosa: engenheiro de produção e pós graduado em gestão da qualidade total pela Universidade Federal Fluminense (UFF) é professor de cursos da área de melhoria no SENAI e da Escola EDTI, tem mais de 5 anos de experiência na indústria gráfica, onde realiza a gestão de indicadores e melhoria de processos visando a redução de custos. 5 Depois de 1 hora Depois de 2 dias Depois de 30 dias Esquecemos 50% Esquecemos 80% Esquecemos 90% Compromisso do aluno 6 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 3 Avaliação 7 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 4 Lean Six Sigma Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 5 Introdução Lean Six Sigma Melhorar é uma necessidade 12 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 6 O que é Lean Six Sigma AC-1750: Era dos artesãos 1750: Revolução industrial (mecanização) 1800: Eli Whitney; 1875: Taylorismo; 1900-1930: Fordismo 1930s: Shewhart (CEP) 1950s: Deming, Juran e Ishikawa 1980s: ISO, Lean; Six- sigma 1990: Modelo de Melhoria; Lean Six Sigma 13 O que é Lean Six Sigma O Six Sigma mudou a GE para sempre. Todos acreditam no Six Sigma, a maneira pela qual a companhia trabalha atualmente. Uma empresa 6-sigma é a única opção do cliente quando colocar seu próximo pedido - este deverá ser o futuro da General Eletrics. Nos colocamos uma meta de nos tornar uma companhia Six Sigma nos anos 2000, ou seja, uma companhia onde os produtos, serviços e transações são virtualmente livres de defeitos. JACK WELCH, Ex-CEO da GE 14 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 7 O que é Lean Six-Sigma Nível Sigma PPM Rendimento 1 691.460 30,85% Não competitivo 2 308.540 69,14% 3 66.807 93,32% Competitivo 4 6.210 99,38% 5 233 99,98% Classe mundial 6 3,4 99,99966% 15 O roteiro DMAIC O Problema/ oportunidade Objetivos Entender a situação atual Desenvolver Mudanças Testar Mudanças Implementar Mudanças Projeto realizado P I S C Organização Organização 16 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 8 O roteiro DMAIC O Problema/ oportunidade Objetivos Restrições D M A I C Projeto realizado P I S C Organização Organização 17 Roteiro DMAIC 18 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 9 O roteiro DMAIC 19 Papeis e funções dentro do Lean Six Sigma • White Belt: entende os conceitos básicos de melhoria e auxilia times na execução desses projetos. • Yellow Belt: pode ser integrante em projetos 6-Sigma e lidera esforços de baixa complexidade. • Green Belt: lidera projetos de média complexidade e geralmente precisa da orientação de um Black Belt. Normalmente dedica-se a outras funções além de projetos de melhoria. • Black Belt: lidera projetos de alta complexidade. Orienta e treina times de melhoria. • Master Black Belt: treina e orienta BB e GB. Geralmente ajuda no desenvolvimento das estratégias dosprojetos e funciona como um consultor (sensei) dos projetos. • Patrocinador: traz a visão, missão e metas da companhia ajudando a alinhar e identificar projetos. Identifica recursos e ajuda na superação das dificuldades organizacionais. 20 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 10 Papeis e funções dentro do Lean Six Sigma Patrocinador (Champion) Coaching: MBB ou BB Líder: BB ou GB GB, YB ou WB Conselho de gestão Lean Six-Sigma 21 Melhoria Melhorar processos e produtos é uma necessidade permanente de qualquer organização Como realizar melhorias? 22 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 11 Estruturação para a Melhoria Método Estrutura Estratégia Para que essa estrutura seja criada é preciso considerar três disciplinas 23 Sistema Observações e teorias (visões do mundo) T1 T2 T3 . Teoria do Conhecimento Entendimento de Variação Psicologia Eventos que ocorrem em uma organização 24 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 12 Sistema de Conhecimento Profundo W. E. Deming 25 Conhecimentos Necessários para Melhoria Conhecimento da Ciência da Melhoria Conhecimento Específico do Assunto Ciência da Melhoria: A interação das teorias de sistemas, variação, conhecimento e psicologia. Conhecimento Específico do Assunto: Conhecimento básico das coisas que fazemos na vida. Conhecimento Profissional. 26 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 13 Conhecimento para Melhoria Melhoria ocorre quando aprendemos como combinar de forma criativa o conhecimento específico e a ciência da melhoria para desenvolver ideais efetivas de mudança. Conhecimento da Ciência da Melhoria Conhecimento Específico 27 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 14 Organização como um sistema Lean Six Sigma Organização vista como um Organograma 30 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 15 Figure 1. Production viewed as a System. Improvement of quality envelops the entire production line, from incoming materials to the consumer, and redesign of product and service for the future. This chart was used in Japan in August, 1950. Copied from Deming, W.E. (1993). The New Economics for Industry, Government, Education, p. 60. Second edition. Cambridge, MA: MIT Center for Advanced Engineering Study. Organização como um Sistema 31 Processo Um processo é um conjunto de causas e condições que se unem repetidamente em uma série de passos para transformar entradas em resultados. Processo é a unidade básica do Sistema FORNECEDORES ENTRADAS TRANSFORMAÇÕES RESULTADOS CLIENTES S I P O C 32 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 16 Sistema e Processos: exemplo 33 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 17 O Modelo de Melhoria: 3 Questões Fundamentais Lean Six Sigma Mudança e Melhoria Mudança Melhoria nem sempre resulta em requer Conceito fundamental ≠ 36 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 18 Modelo de Melhoria Q1. O que estamos tentando realizar? Q2. Como saberemos se uma mudança é uma melhoria? Q3. Que mudanças podemos fazer que resultarão em melhoria? 37 Exemplos de utilização – Iniciativas de Melhoria Exemplo 1: Melhoria em um Processo de Compras Uma empresa tem um departamento responsável por realizar por realizar compras (material permanente, material de consumo etc.) a organização. O departamento está recebendo uma grande quantidade de reclamações dos usuários, a maior parte delas relacionada com atrasos nas compras realizadas por ela. A Diretoria da empresa decidiu realizar uma iniciativa para melhorar o desempenho do processo de compras. 38 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 19 Exemplos de utilização – Iniciativas de Melhoria • Q1. O que estamos tentando realizar ? Reduzir o tempo para realizar compras. • Q2. Como saberemos se uma mudança é uma melhoria? Quando o tempo para realizar compras for significativamente reduzido. • Q3. Que mudanças podemos fazer que resultarão em melhoria? Hoje, o tratamento das filas de pedidos segue a sequência por ordem de entrada. Poderíamos classificar os pedidos de compra na origem conforme a complexidade e faixa de investimento, e simplificar o processo para compras de baixa complexidade e de baixo preço, otimizando a fila de entrada (exemplo). 39 Atividade Em um banco há uma divisão chamada "Divisão Comercial para Empresas". Essa divisão está enfrentando dificuldades em aumentar a lucratividade bem como o número de clientes. Dentro da Divisão há uma área responsável pela implementação de produtos para os clientes (empresas). Os clientes estão reclamando da quantidade de interações com o banco e com o tempo para completar a implementação dos produtos. Muitos clientes cancelam o processo de implementação devido a essa insatisfação, procurando satisfazer essa necessidade na concorrência. A Diretoria dessa divisão resolveu realizar uma iniciativa para melhorar o desempenho do processo de implementação de produtos em empresas clientes. 40 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 20 Atividade Q1. O que estamos tentando realizar realizar? Q2. Como saberemos se uma mudança é uma melhoria? 41 Como estruturar as Três Questões: Q1 Q1. O que estamos tentando realizar? Ao lidar com a primeira questão, tenha em mente: Uma descrição geral do contexto Os resultados esperados As fronteiras para as atividades 42 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 21 Resultados Esperados e Indicadores Cuidado: Ao estabelecer objetivos é comum as pessoas confundirem: Objetivo do projeto com Atividade do Projeto • Exemplos de atividades: coletar dados, criar uma base de dados, mapear processos, fazer um diagrama de causa e efeito, etc. Objetivo do Projeto com Ideia de Mudança (solução) • Exemplo de ideias de mudanças: eliminar passos do processo, reduzir classificações de itens, implementar checklist, implementar dispositivo à prova de erro, aproximar passos do processo, etc 43 Como estruturar as Três Questões: Q2 Q2. Como saberemos se uma mudança é uma melhoria? No caso de sistemas simples, podemos discernir se uma mudança é uma melhoria apenas observando informalmente o que acontecia antes e o que aconteceu após a mudança. Em processos e sistemas mais complexos necessitamos mostrar se uma mudança é melhoria com evidência, em geral utilizando dados coletados formalmente nos processos. 44 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 22 As três questões fundamentais – Q2 O Modelo de Melhoria Medidas antes e depois NEWVAR3 C Y C L E 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Medida Antes Medida Depois MUDANÇA Medida na semana 4 Medida na semana 11 Objetivo: reduzir o tempo de ciclo 45 Semana Cenário 1 Cenário 2 Cenário 3 Cenário 4 Cenário 5 Cenário 6 1 6 6 9 8 6 3 2 9 2 9 9 9 4 3 7 3 6 7 7 2 4 8 8 8 8 8 8 5 6 4 7 6 3 3 6 7 2 6 7 2 2 7 9 9 6 9 4 4 8 2 7 4 2 3 2 9 3 3 4 1 2 3 10 4 7 3 3 4 4 11 3 3 3 3 3 3 12 3 6 2 5 2 3 13 4 9 3 8 4 4 14 2 4 2 9 3 3 46 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 23 Caso 1 SEMANA C yc le ti m e ( h s) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 MUDANÇA Caso 2 SEMANA C yc le ti m e ( h s) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 MUDANÇA Caso 3 SEMANA C yc le T im e ( h s) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 MUDANÇA Caso 4 SEMANA C yc le T im e ( h s) 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 MUDANÇA Caso 5 SEMANA C yc le T im e ( h s) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 MUDANÇA Caso 6 SEMANA C yc leT im e ( h s) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 MUDANÇA Como saber se uma Mudança é uma Melhoria? 47 Definição Operacional de Melhoria 48 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 24 Antes Depois Foram feitas mudanças? As mudanças resultaram em melhoria? Como saber se uma mudança é uma melhoria? 49 Antes Uma semana depois As mudanças resultaram em melhoria? Duas semanas depois Como saber se uma mudança é uma melhoria? 50 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 25 As mudanças resultam em melhoria? Antes Uma semana depois Duas semanas depois Três semanas depois Quatro semanas depois Cinco semanas depois Como saber se uma mudança é uma melhoria? 51 Definição de Melhoria • Mudanças fundamentais que resultam em melhoria: • Alteram a maneira como o trabalho ou a atividade é feita ou a composição de um produto; • Produzem diferenças visíveis e positivas nos resultados referentes a padrões históricos; • Têm um impacto duradouro. 52 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 26 Tipos de indicadores Medidas de resultado: As mudanças estão levando à melhoria? Medidas de processo: Estamos fazendo as coisas certas para atingir nosso objetivo? Medidas de equilíbrio: Contra-indicadores 53 Como Saberemos se uma mudança é uma Melhoria? “Você não pode engordar uma vaca pesando-a” - Provérbio Palestino Melhoria não se trata apenas de medição! No entanto, sem a medição, você terá dificuldade em saber se a mudança realmente resulta em melhoria! 54 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 27 Como estruturar as Três Questões: Q3 Q3. Que mudanças podemos fazer que resultarão em melhoria? Um bom processo é aquele em que as pessoas têm facilidade de fazer as coisas certas e dificuldade de cometer erros. Isto também vale para produtos. As ideias para obtermos boas mudanças nos produtos e processos podem vir de 4 meios: • Análise crítica sobre processo/produto atual • Uso de novas tecnologias • Pensamento criativo • Uso de conceitos de mudança 55 As 3 Questões Fundamentais O que estamos tentando realizar? Como saberemos se uma mudança é uma melhoria? Que mudanças podemos fazer que resultarão em melhoria? 56 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 28 Modelo de Melhoria: PDSA Lean Six Sigma Melhoria vs. Conhecimento • Boas mudanças resultam da aplicação de conhecimento sobre o processo • Conhecimento é fruto de aprendizado • O aprendizado das pessoas sobre os processos é realizado de forma mais eficiente e eficaz pelo uso do Método Científico • O Ciclo PDSA é o componente do Modelo de Melhoria que guia o aprendizado 58 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 29 Passos do Método Científico 1. Observar um evento 2. Formular uma teoria para a causa do evento; fazer predições com base na teoria 3. Testar a teoria através de um experimento 4. Analisar os resultados do experimento e concluir a respeito da teoria 5. Relatar os resultados à comunidade científica (publicar o trabalho) 59 Método Científico nas Organizações (Ciclo PDSA) 1. Observar um evento 2. Formular uma teoria para a causa do evento; fazer predições com base na teoria 3. Testar a teoria através de um experimento 4. Analisar os resultados do experimento e concluir a respeito da teoria 5. Aplicar o conhecimento obtido para realizar mudanças que resultem em melhoria 60 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 30 Ciclo PDSA Adaptado do livro “The Improvement Guide” Plan •Objetivo •Questões e Predições •Plano para coletar dados (O que, Onde, Quando) Do •Executar o Plano •Observar e anotar eventos não planejados •Iniciar a análise dos dados Study •Completar a análise dos dados •Comparar resultados com as predições •Resumir o aprendizado Act •Executar ações em função dos resultados •Outro ciclo? 61 Rascunho de Deming do Ciclo de Shewhart - 1985 Walter Shewhart (1891 – 1967) 62 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 31 Quando usar um PDSA? • Construir conhecimento para ajudar a responder qualquer uma das 3 questões fundamentais • Testar uma mudança • Implementar uma mudança O PDSA é útil para aprender sobre algum aspecto do processo ou de uma atividade de rotina. Por exemplo, uma coleta de dados de um processo, um teste de mudança, uma pesquisa com clientes, etc. 63 Usando PDSA em sequência • Em um iniciativa de melhoria, ciclos PDSA são utilizados para entender a situação atual de um processo, e para desenvolver, testar e implementar mudanças – um ciclo puxa o outro. 64 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 32 PDSA: Exemplo Questões 1. Como é a distribuição dos valores das compras? 2. Quais tipos de compras são mais freqüentes? Predições 1. A maior parte das compras está entre R$ 2.000 e R$ 3.000 2. O tipo de compra mais freqüente é o Me o p eço . Pou as o p as são do tipo Rese vado Objetivo: Conhecer como se comporta a demanda para o setor de compras Plano de coleta de dados De uma amostra de 200 compras realizadas nos últimos seis meses anotar o valor e o tipo de compras O Alberto é responsável por coletar os dados. Instruí-lo sobre como amostrar, anotar os valores e digitar em uma planilha A Madalena deve preparar um gráfico de frequência dos valores das compras e um gráfico de barras com as porcentagens por tipo de compra A equipe deve se reunir para analisar os gráficos DO Coletar os dados Observar e anotar anomalias durante o processo de coleta dos dados PLAN 65 Planilha de dados (24 primeiras linhas) Amostra Número processo Status Protocolo Emissão OF Total (dias) Valor 1 05/06453 menor preco 8/26/05 9/6/05 7 R$ 333.90 2 05/06463 menor preco 8/24/05 8/31/05 5 R$ 384.79 3 05/06464 reservado 8/24/05 8/31/05 5 R$ 2,880.00 4 05/06465 menor preco 8/25/05 8/30/05 3 R$ 612.00 5 05/06479 menor preco 8/26/05 9/27/05 21 R$ 58.05 6 05/06483 reservado 8/26/05 9/8/05 8 R$ 629.10 7 05/06484 reservado 8/26/05 8/31/05 3 R$ 7,980.00 8 05/06485 reservado 8/29/05 9/12/05 9 R$ 8,343.31 9 05/06486 reservado 8/26/05 9/1/05 4 R$ 892.00 10 05/06487 reservado 8/26/05 9/9/05 9 R$ 4,990.50 11 05/06503 reservado 8/4/05 9/12/05 28 R$ 48.00 12 05/06529 reservado 8/29/05 9/12/05 9 R$ 1,046.00 13 05/06540 reservado 8/30/05 9/15/05 11 R$ 428.91 14 05/06542 reservado 8/29/05 9/9/05 8 R$ 122.50 15 05/06544 reservado 8/29/05 9/6/05 6 R$ 7,024.00 16 05/06545 reservado 8/31/05 9/1/05 1 R$ 20,563.75 17 05/06546 reservado 8/29/05 9/30/05 23 R$ 17,000.00 18 05/06548 reservado 8/30/05 11/7/05 48 R$ 800.00 19 05/06562 reservado 9/1/05 9/5/05 2 R$ 300.00 20 05/06565 reservado 8/31/05 9/22/05 15 R$ 2,048.80 21 05/06566 reservado 8/31/05 9/20/05 13 R$ 7,600.00 22 05/06583 reservado 8/30/05 9/8/05 6 R$ 2,300.00 23 05/06584 menor preco 8/30/05 9/14/05 10 R$ 1,600.00 24 05/06586 menor preco 8/30/05 9/13/05 9 R$ 1,667.00 66 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 33 PDSA: Exemplo STUDY Mais de 80% dos valores estão abaixo de R$2K, sugerindo que um processo mais simples pode ser desenvolvido para essas compras ACT 1. Entrevistar os compradores para entender as causas de demora em aquisições abaixo de R$2K 2. Iniciar um novo ciclo PDSA para avaliar se existe diferenças no tempo médio de aquisição e t e Rese vado e Me o p eço 50% das o p as é do tipo Rese vado , contradizendo a predição inicial 67 Formulário para documentação de PDSA em projeto PDSA Pergunta(s) a serem respondidas Dados que preciso coletar para responder à(s) perguntas(s) Responsável (quem) e quando terei os dados Aprendizados 68 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 34 PDSA vs. PDCA Fase EDTI DMAIC PDCA 1 Entender Define Plan Measure 2 Desenvolver Analyse3 Testar Improve Do 4 Implementar Control Check Act • O PDCA é um roteiro de projeto, alternativo ao DMAIC e útil em projetos de baixa complexidade • O PDSA é roteiro de aprendizado. • Vários PDSA são realizados durante um projeto 69 Modelo de Melhoria Adaptado do “The Improvement Guide” 70 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 35 As Três Categorias de Melhoria Reduzir ou eliminar problemas, sem aumentar custos Reduzir significativamente os custos, ao mesmo tempo que a qualidade é mantida ou melhorada Aumentar as expectativas dos clientes 71 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 36 Estruturação do trabalho em equipe Trabalho em Equipe 74 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 37 Equipes de Melhoria Um pequeno grupo de pessoas com habilidades complementares, que aprenderam a trabalhar em conjunto para alcançar um objetivo comum, mantendo-se mutuamente responsáveis pelo mesmo. 75 Início do trabalho • Formação da equipe • Identificar os componentes da equipe • Atribuir papéis e responsabilidades • Compreender as equipes e trabalho em equipe • Os ciclos de desenvolvimento de equipes • Estruturação do trabalho 76 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 38 Iniciando um novo esforço de melhoria • Coisas para ter em mente quando se inicia um novo esforço de melhoria: • Comunique às pessoas da organização porque o projeto foi selecionado e as estratégias organizacionais que estão alinhadas com o os objetivos do projeto. • Oriente as pessoas sobre o apoio disponível dentro e fora da organização. • Faça os acertos necessários para assegurar que seja disponibilizado tempo para que as pessoas atuem no projeto. • Forneça treinamento e outros recursos necessários para os esforços de melhoria. 77 Quatro Condições para que a equipe tenha Sucesso Baseado no trabalho de Lewin, Weisbord (1987): • Interdependência • Liderança • Decisão conjunta • Igual Influência 78 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 39 Etapas no Desenvolvimento de Equipes Perform Form Norm Storm Desenv. da equipe Tuckman,1955 79 Fases do desenvolvimento • Cada estágio é importante para o desenvolvimento da equipe • Liderança e habilidades de facilitação do trabalho em equipe ajudam a equipe a atravessar cada estágio 16 80 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 40 Estruturação do trabalho em equipe - Modelo GRPI • Esclareça a esfera de atuação do projeto, ordens e autorizações, missão e objetivos, e assegure-se de que todos os membros da equipe os compreendam e apoiem. Questione se essa é a equipe adequada para o projeto ou se são necessárias pessoas adicionais para a equipe Objetivos (Goals) • Esclareça os papéis e as responsabilidades de todos os envolvidos na Iniciativa, incluindo os patrocinadores (veja o RACI abaixo), e certifique-se de que todos os membros os entendam e tenham as competências necessárias. Certifique-se de que há recursos suficientes e de que se necessário as pessoas terão treinamento. Papéis (Roles) • Estabeleça normas para o grupo sobre como a equipe trabalhará em conjunto, e defina os métodos de resolução de problemas. Garanta que os processos sejam claros, compreendidos, aceitáveis, fáceis de seguir, e de que eles são seguidos Processos (Processes) • Defina comportamentos de apoio da equipe (inclusive aqueles definidos pelos Valores Corporativos), e planeje atividades iniciais para desenvolver um alto nível de confiança e de aceitação de diferenças Relações interpessoais (Interpersonal Relationships) 81 Papéis de pessoas na equipe de melhoria • Patrocinador: ajuda a legitimar o trabalho da equipe; fornece tempo para trabalhar no projeto e recursos, quando necessário; exerce o papel de revisor objetivo do progresso da equipe. • Líder: conduz as iniciativas de melhoria. Dedica metade de seu tempo para o projeto. Gestor de projetos, especialista em processos, sabe sobre melhoria. • Proprietário do processo: atua diretamente no processo; sabe como as coisas realmente funcionam no processo; tem ideias de mudança; testa as mudanças. • Especialistas domina o conhecimento específico; ajuda a desenvolver protocolos e mudanças baseadas em evidências; lidera mudança na cultura. • Facilitador: conhecimento de ciência melhoria, incluindo a medição. Presta consulta para a equipe. Seu papel no projeto se reduz à medida que a equipe progride com o projeto. 82 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 41 Planilha RACI RACI N0 Tarefa Responsável Acountable Consultado Informado A pessoa que realiza a ação A pessoa que é, em última instancia, responsável Pessoa que é consultada antes da ação ser realizada Pessoa que é informada depois que a decisão final é tomada 83 Métodos para a Tomada de Decisão Método Quando Usar Este Método Vantagens Desvantagens A decisão é tomada por uma pessoa, sem discussão com outros prazo criticamente curto decisões de rotina uma pessoa possui todo o conhecimento necessário método mais rápido não há aprendizado o apoio é normalmente limitado A decisão é tomada por uma pessoa após discussão com outros prazo curto decisões de rotina método rápido algum compartilhamento de conhecimento pouco aprendizado o apoio pode ser limitado Votação ou decisão por maioria número maior de pessoas envolvido permite entradas de todos não toma muito tempo normalmente contraria uma parte da equipe Consenso decisão afeta muitas pessoas aprendizado é um aspecto importante da atividade ênfase na melhoria a longo prazo aprendizado é maximizado equipe apóia a decisão 100% decisão toma tempo necessária uma certa maturidade profissional por parte da equipe 84 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 42 Pulsação: manter o projeto • Assuntos diversos: 5 min, stand-up, status diário de PDSA e próximos passos. • Reuniões de equipe (1-2 semanas): revisar os resultados e cronograma, palnejar ciclos de mudança. • Revisão com Patrocinador (1-3 x por mês): rever o progresso e os planos no nível de resultado. 85 Cultura e Melhoria Cultura é direcionada por pressuposições… que dizem aos membros da equipe como perceber, pensar e sentir sobre as coisas Edgar H.Schein, Organizational Culture and Leadership, 2010 86 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 43 C5 C1 C4 C6 C7 C2 C8 C3 C9 Muitas microculturas que não estão integradas Uma cultura dentro de microculturas integradas C5 C1 C4 C6 C7 C2 C8 C3 C9 Cultura e Melhoria Quantas culturas existem em sua organização? 87 Componentes Organizacionais Que Influenciam Como a Cultura é Criada Medição e Informação Incentivos Projeto Organizacional Cultura (Normas e Comportamentos) • Recrutamento • Treinamento • Desenvolvimento • Atitudes • Valores • Desempenho • Avaliações • Recompensas • Celebrações • Compensações • Dados para avaliação • Dados para ação • Métodos e ferramentas comuns • Comunicação • Educação • Informação •Estruturas de apoio • Liderança Que tipo de cultura de melhoria da qualidade você quer criar? Questões de Recursos Humanos Fonte: R. Lloyd. Quality Health Care: A Guide to Developing and Using Indicators. Jones and Bartlett Publishers, 2004. 88 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 44 89 Q X A = E Qualidade da Solução X Aceitação da Solução = Eficácia da Solução Discussão e Dialogo Senge (1990) contrastou as ideias de discussão e diálogo… No aprendizado da equipe, a discussão é a contrapartida necessária ao diálogo. Numa discussão, diferentespontos de vista são defendidos e ... isso pode fornecer uma análise útil da situação como um todo. No diálogo, diferentes pontos de vista são apresentados como meio de descobrir uma nova visão. Numa discussão são tomadas decisões. Num diálogo, problemas complexos são explorados. Quando uma equipe precisa chegar a um acordo e tomar decisões, será necessária uma discussão. 90 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 45 Características do Diálogo… • Oposição é minimizada A participação neste "pool de sentido comum" é aumentada Constante desenvolvimento e mudança guia as palavras Nenhum propósito pré-estabelecido e uma novo propósito pode surgir Nenhum membro é excluído e nenhum conteúdo específico é excluído Surge a consciência da natureza das relações Ocorre a transformação das relações Há um início de um diálogo que não tem fim 91 Regras para o feedback Quem fala Quem ouve • Comece com aspectos positivos • Ouça seus próprios sentimentos • Fala aberta e honesta • Dirija-se à pessoa diretamente • Seja conciso • Não especule • Ouça sem retrucar • Não justifique • Questões de compreensão são permitidas • Use o feedback para seu desenvolvimento pessoal 92 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 46 Três das principais ameaças para a construção de um diálogo • The Ladder of Inference (A escada da inferência) • Conversas Difíceis • Pensamento de grupo 93 Conversas Difíceis “A conversa difícil é aquele que você não quer ter!" Cada conversa difícil são realmente três conversas separadas: 1. A conversa "O que aconteceu?" (os fatos objetivos) 2. A conversa “Sentimentos” (meus sentimentos, bem como as dos outros)? 3. A conversa “Identidade” (uma conversa com nós mesmos sobre o que esta situação significa para nós) 94 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 47 A Escada da Inferência "Vivemos em um mundo de crenças autogeradas que permanecem em geral não testadas. Adotamos essas crenças porque eles são baseados em conclusões que são inferidas a partir do que observamos, além de nossa experiência passada Nossa capacidade de atingir os resultados que verdadeiramente desejamos é corroída pelos certeza de que: • Nossas crenças são as verdadeiras! • A verdade é óbvia! • Nossas crenças são baseadas em dados reais! • Os dados que selecionamos são os dados reais! Fonte: Senge, P. et. al. The Fifth Discipline Fieldbook. Doubleday, New York, 1994, page 242. 95 A Escada da )nferência" foi inicialmente desenvolvida pelo Dr. Chris Argyris, e subsequentemente apresentada por Peter Senge's no livro A Quinta Disciplina – Caderno de Campo." 96 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 48 A Escada da Inferência Como escapar do loop da Escada da Inferência e melhorar a qualidade de nossas decisões 1. Questione suas suposições e conclusões 2. Procure por dados que contrariam suas suposições e conclusões 97 Exemplos da Escada da Inferência Sara, sua performance não chega perto do desejável, fala o diretor O diretor iniciou o processo de fritura de Sara O diretor pensa que o trabalho de Sara é inaceitável Ele implica com Sara por que ela é mulher O diretor não deveria ter mulheres na equipe Nas duas ultimas reuniões marcadas Angela não pareceu Elas são marcadas com antecedência suficiente e ela não pode alegar que não sabia Fiquei sabendo que Angela já faltou a outras reuniões Angela é descompromissada e sem interesse 98 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 49 “Um modo de pensar no qual as pessoas se empenham quando estão profundamente envolvidas num círculo coeso, quando os esforços dos membros em prol da unanimidade sobrepujam suas motivações para avaliar realisticamente cursos de ação alternativos. " Dr. Irving Janis Groupthink! (Pensamento de Grupo) 99 Os oito sintomas do Pensamento de Grupo • Sintoma 1: Ilusão de invulnerabilidade • Sintoma 2: A crença na moralidade inerente do grupo • Sintoma 3: Racionalização • Sintoma 4: Visão distorcida dos inimigos Sintoma 5: Autocensura • Sintoma 6: Pressão direta sobre os membros • Sintoma 7: Proteção da Mente (contra informações negativas) • Sintoma 8: Ilusão de Unanimidade 100 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 50 Quatro Maneiras de evitar o Pensamento de Grupo 1. Criar um clima aberto para discussão e debate (Estilo aberto de liderança, pensamento divergente e não julgamento de atitudes) 2. Evite o isolamento do grupo (Traga perspectivas externas) 3. Atribuir a membros da equipe o papel da Avaliador Crítico (Cada membro do grupo deve ser um avaliador crítico; desafiar as "vacas sagradas") 4. Evitar ser demasiado diretivo (Os líderes precisam ser menos diretivo e recorrer ao grupo para tomar decisões) 101 Exercício: questões para estabelecer um diálogo sobre Pensamento de Grupo 1. Quem tem a responsabilidade primária em uma discussão em grupo, o líder ou os membros da equipe? 2. Que tipo de decisões se prestam a uma decisão de consenso? Que tipo de decisões se prestam a uma decisão de comando por um gerente, supervisor ou qualquer outro líder? 3. Você já fez parte de uma decisão de grupo que deu errado? Você era a favor da decisão final ou um crítico? 4. Quem define o clima ou o tom em reuniões de grupo na maioria das organizações? Em sua? O clima de uma reunião pode afetar a forma como as decisões são tomadas? Você pode oferecer um exemplo de como isso ocorreu? 5. Quando um indivíduo fala contra um consenso do grupo em sua organização, qual é o resultado provável? O indivíduo será recompensado ou censurado? 102 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 51 As lentes do Conhecimento Profundo: uma ferramenta para o diálogo O sistema de conhecimento profundo proporciona uma lente. Ele fornece uma nova teoria para compreender e otimizar nossas organizações. Ele fornece uma oportunidade para o diálogo! Visão Sistêmica Entendimento de Variação Teoria do Conhecimento O Lado Humano da Mudança MC 103 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 52 Estatística Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 53 Probabilidade Estatística Incerteza e intuição • A intuição humana é mal adaptada a situações que envolvem incerteza. • Pesquisas recentes mostram que em situações que envolvem o acaso nossos processos cerebrais costumam ser gravemente deficientes. • Os processos aleatórios são fundamentais na natureza, e onipresentes em nossa vida cotidiana; ainda assim, a maioria das pessoas não os compreende nem pensa muito a respeito. 108 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 54 Um pouco de História • A teoria da probabilidade tal como a conhecemos hoje, foi em grande parte desenvolvida por cientistas como Girolamo Cardamo (1501-1576), Galileu Galilei (1564-1642), Blaise Pascal (1623-1662), Pierre de Fermat (1601-1665), Jackob Bernoulli (1654-1705), Abraham de Moivre (1667-1754), entre outros. • O desenvolvimento da teoria da probabilidade é muitas vezes associado com os jogos de azar em famosos cassinos europeus, como o que está em Monte Carlo. • Muitos livros sobre probabilidade e estatística contam a história de Chevalier de Mère, um jogador francês, que contou com a ajuda de Pascal em um esforço para obter as probabilidades de ganhar em certos jogos de azar, desenvolvendo assim esse campo do conhecimento. 109 Um pouco de História • Os gregos da Antiguidade se destacam por terem inventado a maneira como a matemática é levada a cabo: por meio de axiomas, provas, teoremas etc. • Por que motivo eles não criaram uma teoria para demonstrar que se jogamos dois dados seria pouco sábio apostar uma grande quantia na possibilidade de que ambos caiam com o número6? • O futuro se desvelava conforme a vontade dos Deuses • Insistência na verdade absoluta, provada pela lógica e sustentada pelos axiomas • Desconhecimento da aritmética; ausência de um sistema de representação numérica fácil de trabalhar. Imagine tentar subtrair de . A notação base 10 só começa a ser usada no século VII d.C. • Ausência do zero (só surgiu no século IX d.C.) • O sinal de igual só foi inventado no início do século XVI 110 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 55 Conceitos básicos • O que significa Probabilidade? • É uma medida de incerteza. • A probabilidade de um evento é uma medida numérica da chance de ocorrência do evento • Probabilidade é medida por um número que varia entre 0 e 1 (0 é a probabilidade de um evento impossível e 1 a probabilidade de um evento certo) 111 Experimento aleatório • Um experimento aleatório é um processo que tem como resultado um de um conjunto possível de resultados. O resultado é uma observação ou medição documentada. • Exemplos • Pagar a conta no prazo: {Sim, Não} • Tempo para completar uma ligação: {t: t>0} • Número de cartões de crédito que um cliente possui: {0, 1, 2...} 112 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 56 Evento e espaço amostral • Cada resultado possível de um experimento aleatório é um evento simples • O espaço amostral é a coleção de todos os eventos simples • Um espaço amostral pode ser finito, finito enumerável ou infinito não enumerável • Um evento é um subconjunto do espaço amostral (um conjunto com um ou mais eventos simples) • O evento vazio é o conjunto com nenhum evento simples (conjunto vazio) • A probabilidade de um evento é a soma das probabilidades dos eventos simples que formam o evento • A probabilidade do evento vazio é zero 113 União e intersecção de eventos • A união de dois eventos A e B é o evento formado por todos os resultados que estão em A ou B: Notação AB • A intersecção de dois eventos A e B é o evento formado por todos os resultados que estão em A e B: Notação AB • O evento complementar de um evento A é formado pelos resultados que não estão em A: Notação A´ ou AC • Dois eventos A e B tal que a intersecção deles é vazia são mutuamente excludentes ou disjuntos 114 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 57 União e intersecção de eventos AB AB A´ A 115 Axiomas de probabilidade 1. P (S) = 1, S o espaço amostral 2. Qualquer que seja o evento 3. Se A 1 e A 2 são dois eventos que disjuntos = ∅ , então = + • Generalizando, se A1, A2, ... , Ak são eventos mutuamente disjuntos, então … = + + … + 4. Se A1 e A2 são dois eventos quaisquer, então = + − 116 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 58 Notação • Denotaremos eventos por letras maiúsculas , , … • Seja um evento • Ex1: : evento dos números pares no jogo de dados = , , • Ex2: : evento onde o tempo para responder a uma solicitação de crédito é maior que 9 dias úteis = : > 117 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 59 Distribuições de probabilidade Estatística Variáveis aleatórias • Uma variável aleatória (v.a.) é uma função que atribui um número real a cada resultado do espaço amostral de um experimento aleatório • Variável aleatória discreta • Assume valores em um conjunto finito ou infinito enumerável • Variável aleatória contínua • Assume valores em um intervalo finito ou infinito de números reais • Notação: em geral a v.a. é denotada por uma letra maiúscula do final do alfabeto X, Y, Z, … ; 120 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 60 Exemplo • U a o lassifi a seus lie tes o o e tável , eut o , ão e tável . Na ase de lie tes, a p opo ção é a segui te: • Seja X a v.a. definida como: 1 se cliente é R; 0 se cliente é N e -1 se cliente é NR. Distribuição de X: Classificação Porcentagem R 50% N 40% NR 10% X Prob -1 0.1 0 0.4 1 0.5 121 Distribuição de probabilidade discreta • Exemplo: em um censo é coletado o número de filhos do casal • Para uma família escolhida ao acaso, qual a probabilidade que ela tenha 2 filhos? Nº de Filhos %. 0 10% 1 30% 2 35% 3 20% 4 5% 122 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 61 Distribuição de probabilidade discreta • Para uma variável aleatória discreta X com valores x1, x2, ..., xn a distribuição de probabilidade é dada por = = • A distribuição de probabilidade satisfaz = 123 Distribuição de probabilidade discreta • Seja o número de filhos do casal; • = { , , , , } • = = { . , . , . , . , . }, para = { , , , , } • é uma v.a. discreta • = � = 124 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 62 Distribuição de probabilidade discreta • Distribuição de probabilidade da variável aleatória X 0 1 2 3 4 Soma P(X=xi) 0.10 0.30 0.35 0.20 0.05 1 0.00 0.05 0.10 0.15 0.20 0.25 0.30 0.35 0.40 P (X ) 0 1 2 3 4 X Distribuição: Número de filhos 125 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 63 Medidas de localização e de variação Estatística Média ou valor esperado • Seja v.a. discreta com distribuição { , ; � = , , … }, onde = = então, E � = é � = × � � , ou = = = 128 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 64 Exercício • Calcule o valor esperado da variável aleatória que representa o número de filhos do exemplo anterior X 0 1 2 3 4 Soma P(X) 0.10 0.30 0.35 0.20 0.05 1 129 Interpretação do valor esperado • Suponha que você invista no mercado de ações e seja a variável aleatória que representa o resultado desse investimento; ={− , }; • Calcule Ganho (g) 120,00 -27,00 Total P(g) 0.20 0.80 1.00 gP(g) 24,00 -21,60 2.40 130 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 65 Exercício • Uma empresa de seguros vende uma apólice para 1500 proprietários de um modelo de bicicleta mountain bike que protege contra roubo por dois anos. O custo de reposição dessa bicicleta é $300.00. Suponha que a probabilidade de um indivíduo ser roubado durante o período de proteção é 0.15. Assuma que a probabilidade de mais de um roubo por indivíduo é zero e que os eventos são independentes. a.Qual é o preço de venda da apólice para que haja um equilíbrio para a empresa(ganho zero, perda zero)? b.Se a probabilidade de roubo for 0.10, qual é o ganho esperado por apólice dado o valor de venda determinado em (a)? 131 Aplicação do valor esperado em processos decisórios • Uma fábrica de móveis deve decidir se realiza uma ampliação da capacidade instalada agora ou se aguarda mais um ano. • Uma análise econômica diz que se ela expande agora e as condições econômicas permanecerem boas, ela realizará um lucro de R$328.000,00 no próximo ano; caso haja uma recessão, ela terá um prejuízo de R$80.000,00. • Se ela adia a expansão para o próximo ano, ela terá um lucro de R$160.000,00 se as condições permanecerem boas e terá um lucro de R$16.000,00 se houver recessão. • Se as chances de que ocorra uma recessão é de 2/3, qual é a decisão que maximiza seu lucro? 132 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 66 Propriedades da média (valor esperado) • Seja e duas constantes e e duas variáveis aleatórias. Então: A. = B. = C. + = + D. + = + ) 133 Variância • Fornece uma medida de dispersão (variação) dos valores em torno da média � = � = − � ã = � = � • Pode-se mostrar que � = − onde = 134 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 67 Propriedades da variância • Seja a e b duas constantes e e duas variáveis aleatórias.Então: A. � B. � = C. � + = � D. � = � E. � + = � F. � ± = � + � , ã í � � 135 Exercício Um sistema de envasamento consiste em encher um vidro com líquido. Os vidros utilizados tem peso médio de 20g e desvio padrão 0.5g. A quantidade de líquido em peso que é colocada no litro pode ser regulada, sendo o valor nominal igual a 185g. O desvio padrão do sistema de envasamento é 2g. 1. Qual é o peso médio e o desvio padrão do vidro cheio? 136 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 68 Modelos probabilísticos para v.a. discretas Estatística Introdução •Modelos são utilizados em todos os campos da ciência. •Devem simplificar a realidade ao mesmo tempo que representam suas principais características. Todos os modelos estão incorretos, mas alguns são úteis (George Box) 138 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 69 Distribuição Discreta Uniforme • O modelo mais simples de distribuição discreta é o uniforme f x = /n sendo n= número de valores que a variável aleatória pode assumir 139 Ensaios de Bernoulli •Considere repetições sucessivas de um ensaio (ou teste) com apenas dois resultados possíveis que respeite as seguintes regras: a) Em cada ensaio podem ocorrer somente dois resultados possíveis (Sucesso (S) e Fracasso (F)). b) A probabilidade de sucesso ( ) e de fracasso ( − = ) é mantida em todos os testes. c) Cada ensaio é independente. 140 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 70 Experimento Binomial Propriedades: 1. O experimento consiste de um sequencia de n ensaios idênticos 2. Dois resultados são possíveis em cada ensaio: Sucesso e Fracasso (Ensaio de Bernoulli) 3. p=P(S) não muda de ensaio para ensaio 4. Os ensaios são independentes 141 Distribuição Binomial • Considere um experimento Binomial • Seja X o número de Sucessos nos n ensaios • A variável pode assumir os valores , , , . . , . • Então, = = − onde = !! − !, para = , , , … , • Denotamos ~ � , 142 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 71 Propriedades da B(n,p) 1. = = 2. � = � = − 143 Exercício • Um gerente de conta especial faz vinte ligações por dia para clientes para oferecer um novo produto. De experiência passada ele estima que a chance de vender o produto para um cliente é 0.10. a) Se sua meta diária é realizar 4 vendas, qual é a probabilidade que ele atinja a meta em um determinado dia? b) Qual é o número médio de vendas que ele realiza por dia? c) Qual é o desvio padrão do número de vendas? d) Qual é o valor mais provável de venda? 144 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 72 Distribuição de Poisson • Um evento S ocorre no tempo (ou espaço) obedecendo os seguintes postulados: a) Independência: o número de vezes que S ocorre em qualquer intervalo de tempo é independente do número de ocorrências de S em qualquer outro intervalo de tempo disjunto. b) Falta de agrupamento: a chance de duas ou mais ocorrências de S simultâneas pode ser assumida como sendo zero. c) Razão: a número médio de ocorrências de S por unidade de tempo é uma constante, denotada por l, e ela não muda com o tempo. 145 Distribuição de Poisson •Seja X o número de ocorrências de S por unidade de tempo. Se os postulados anteriores são válidos, então ~ e = = − �! , = , , , . . . onde é o parâmetro que indica o número médio de ocorrências de X em um intervalo de tempo unitário 146 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 73 Propriedades da Distribuição de Poisson 1. = 2. � = λ 147 Exercício • Ao enlatar leite em pó, é necessário acrescentar um dosador. A não inclusão do dosador é considerada uma falha. O número de falhas que ocorrem em um lote produzido tem distribuição de Poisson com número médio de falhas igual a 5. 1. Qual é a probabilidade que em um lote: a) Uma lata esteja sem o dosador? b) Duas ou mais latas estejam sem o dosador? 2. Qual é o número mais provável de falhas que ocorrem em um lote? 148 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 74 Exercício • A experiência passada indica que um número médio de 6 clientes por hora chegam ao caixa do banco para serem atendidos. A. Qual é a probabilidade de 3 clientes chegarem em qualquer hora? B. Qual é a probabilidade de 3 clientes ou menos chegarem em qualquer hora? C. Qual é a média e o desvio padrão para esta distribuição? 149 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 75 Modelos probabilísticos para v.a. contínuas Estatística Variável aleatória contínua • Em um Call Center o tempo de atendimento de um cliente é monitorado. Os valores possíveis são em princípio, infinitos dentro de um intervalo (a,b), a<b. • Nesse caso, não faz sentido perguntar qual é a probabilidade de que o tempo de atendimento seja igual a um valor to . Na realidade, essa probabilidade é igual a zero • O que se pode perguntar é qual é a probabilidade que o tempo de atendimento esteja dentro de um intervalo (x,y), ou seja, P(x<t<y) 152 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 76 Variável aleatória contínua • A figura abaixo mostra o histograma de amostras de tamanho 20, 100, 1000 e 10000 da mesma distribuição com uma função contínua f(x) aproximando o histograma. Observe que quanto maior o tamanho da amostra, melhor a aproximação. A porcentagem de valores abaixo de 9 é aproximada pela área sob a curva à esquerda de 9. Quanto maior o tamanho da amostra, melhor a aproximação • % t < ≅ −∞ 153 Exemplo Valores % de valores (histograma) Probabilidade (distribuição) (Y < 60) < = . P( Y < 60) = 0.167 (Y >70 > = . P (Y > 70) = 0.146 60 ≤ y ≤70 = . P(60 y 70) = 0.687 154 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 77 Função densidade de probabilidade • Propriedades da fdp 1. , ∀ 2. A área sob a curva definida por f(x) é igual a 1, ou seja, =∞ −∞ 3. = á , ou seja, 155 Média e variância de v.a. contínuas • Uma variável aleatória contínua , em geral, também tem uma média e uma variância com o mesmo significado e as mesmas interpretações discutidas anteriormente para o caso discreto, mas o seu cálculo envolve integrais e não serão objeto de nosso trabalho aqui. • Para as distribuições que estudaremos aqui, a média e a variância serão fornecidas em cada caso. 156 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 78 A distribuição Normal (Gaussiana) • Dentre as muitas distribuições contínuas usadas em estatística, a mais importante é a Distribuição Normal ou Gaussiana. • Ela tem a forma de um sino e está associada com os nomes de Pierre Laplace e Carl Gauss. • Seu estudo remonta ao século XVIII 157 A distribuição Normal (Gaussiana) • Importância • O efeito central do limite . • A robustez ou insensibilidade dos procedimentos estatísticos mais comumente usados a desvios da suposição de distribuição normal. 158 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 79 O Efeito Central do Limite • Seja � o erro total de medição • Sob certas condições, geralmente encontradas no mundo da experimentação, podemos escrever � como a soma dos seus componentes � = � + ⋯+ � • Exemplo: • �: �çã • � : • � : í � • � : � �çã • etc... 159 O Efeito Central do Limite • Se a porcentagem individual de contribuição é pequena e o número de componente é grande, a distribuição dos erros tende a ser normal 160 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 80 O Efeito Central do Limite - exemplo • A distribuição de médias de amostras pode ser aproximada pela Distribuição Normal Distribuição da média dos resultados de lançamento de n dados. 161 Teorema Central do Limite •Resultado Importante: Seja X1, X2,..., Xn uma amostra aleatória de uma variável aleatória X com média , variância 2 e distribuição F(x) e seja a média da amostra dada por = Então a distribuição de converge para a distribuição Normal com média e variância 2/n, ou seja, ~ , � 162 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 81 Procedimentos robustos derivados da suposição de normalidade • Muitas técnicas estatísticas são derivadas da suposição de normalidade das observações originais. • Em muitos casos, aproximação, em vez de normalidade exata, é tudo que se requer para que estes métodos sejam aplicáveis. • Considerando isto, eles são ditos robustos à não-normalidade. • Desta forma, a menos que seja especificamente alertado, não se deve ter excessiva preocupação acerca de normalidade exata. 163 Distribuição Normal Muitas características de qualidade contínuas tem distribuição razoavelmente simétrica e podem ser aproximadas por uma curva em forma de sino conhecida como Curva Normal, que corresponde à distribuição Normal ou Gaussiana; D e n si ty 207205204203202201200199198197196195 0.4 0.3 0.2 0.1 0.0 Normal 164 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 82 Definição de uma Curva Normal Toda Curva Normal é definida por dois números: 1) Média: medida do centro. 2) Desvio padrão: medida de dispersão. 165 Distribuição Normal Utilizamos a notação ~ , � A fdp de X é dada por = �� − � �− −∞ ∞, −∞ ∞, � > 166 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 83 Propriedades da Distribuição Normal Para qualquer Distribuição Normal temos: 167 Cálculo de probabilidades com a curva normal Quando �~ , , chamamos distribuição normal padrão e as probabilidades encontram-se tabeladas Softwares, como o Excel, também possuem fórmulas que realizam esse cálculo 168 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 84 169 Cálculo de probabilidades com a , � • Seja ~ , � • Considere = �−� . Pode-se mostrar que tem distribuição normal e = � = Portanto, ~ , 170 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 85 Cálculo de probabilidades com a , � • Se quisermos calcular < fazemos < = −� < −� = < onde = −� • Procuramos na tabela , o valor 171 Exemplo O diâmetro de uma peça pode ser aproximado pela distribuição Normal com média 0.2508 e desvio padrão 0.0005. A especificação para do diâmetro da peça é 0.2500±0.0015. Qual é a proporção de peças que são produzidas dentro da especificação? 92%0.919240.000000.91024 4.6)P(Z1.4)P(Z1.4)Z4.6P( 0.0005 0.2508-0.2515 Z 0.0005 0.2508-0.2485 P0.2515)XP(0.2485 172 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 86 Propriedade da distribuição Normal • O seguinte resultado é útil quando temos de trabalhar com a soma de duas ou mais variáveis aleatórias Normais. • Se Xi ~ N(μi,σi 2) , i=1,2,...,n são variáveis aleatórias independentes e a1, a2, ... an constantes. Então ~ , � ou seja, a combinação de variáveis com distribuição Normal também tem distribuição Normal. 173 Exercício • O peso bruto de um produto é a soma do peso líquido mais o peso da embalagem. Suponha que a máquina que embala o produto é tal que o peso líquido colocado na embalagem tem distribuição Normal com média igual a 300 g e desvio padrão igual a 2 gramas. O peso da embalagem tem distribuição Normal com média igual a 5 g e desvio padrão igual a 0.5 g. a) Qual é a distribuição do peso bruto do produto? b) Qual dos dois processos é mais preciso? 174 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 87 Distribuição exponencial • A distribuição exponencial é muito utilizada quando trabalhamos com tempo para ocorrência de um evento, por exemplo, tempo para atendimento de uma chamada) = � −�� onde x 0 1086420 2.0 1.5 1.0 0.5 0.0 X D e n si ty 0.5 1 2 Alfa Distribution Plot Exponential 175 Distribuição exponencial - propriedades • Se ~ � , então: = � � = � 176 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 88 Relação entre a Poisson e a Exponencial • Quando usamos a distribuição de Poisson para modelar, por exemplo, o número de ligações em um intervalo de tempo é possível mostrar que o tempo entre duas ligações sucessivas terá distribuição exponencial, ou seja, sob certas condições: Seja : o número de chamadas e : tempo entre essas chamadas ~ ⇔ ~ 177 Exercício • Suponha que o tempo entre duas ligações seja modelada por uma distribuição exponencial de parâmetro 1 minuto. • Qual a chance de não acontecerem mais do que 3 ligações em um minuto? 178 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 89 Estudo de uma população Estatística Inferência • Considere uma população ou um processo e uma variável de interesse medida em uma amostra • Os dados da amostra podem ser usados para realizar inferências sobre a população ou o processo • As características (parâmetros) de interesse são em geral • A forma da distribuição da variável • A média • O desvio padrão 180 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 90 Inferência sobre a média e o desvio padrão • A inferência sobre a média e o desvio padrão da população pode ser feita de três formas: • Estimação pontual • Intervalo de confiança • Teste de hipóteses • Obs.: • Essas inferências só fazem sentido se os dados se ajustam a uma distribuição e se o processo está estável • É importante fazer inicialmente o gráfico de controle e em seguida o gráfico probabilístico) 181 Estimação pontual • Representa-se os valores de uma amostra de tamanho n por x1, x2, ... , xn. • A estimação pontual da média e do desvio padrão da população são dados pela média amostral e pelo desvio padrão respectivamente 1n )x(x s :Padrão Desvio n x x :Média 2 i i 182 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 91 Intervalo de confiança para a média • A estimação pontual não fornece informação sobre a precisão da estimativa • A precisão de uma estimativa pode ser medida através da margem de erro • A margem de erro da estimativa pontual da média é dada por *2M.E. n s 183 Intervalo de confiança para a média ) n s * tx , n s *tx( 1)(n0.025,1)(n0.025, n s *t*2 1)(n0.025, t0.025,(n-1) é o percentil 2.5% da distribuição t-Student com (n-1) graus de liberdade Um intervalo de confiança de 95% para a média populacional é dado por A amplitude do intervalo de confiança é dada por 184 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 92 Intervalo de confiança para o desvio padrão 2 0.975 2 0.025 χ 1)-(n s , χ 1)-(n s X2 0.025,(n-1) e X2 0.025,(n-1) são os percentis 2.5% e 97.5% respectivamente da distribuição Qui-quadrado com (n-1) graus de livberdade Um intervalo de confiança de 95% para o desvio padrão populacional é dado por 185 Exemplo 7654321 Median Mean 5.004.754.504.254.003.753.50 1st Q uartile 3.0775 Median 4.3000 3rd Q uartile 5.4075 Maximum 7.1900 3.6055 4.7912 3.4452 4.9665 1.2644 2.1342 A -Squared 0.22 P-V alue 0.813 Mean 4.1983 StDev 1.5876 V ariance 2.5205 Skewness 0.026119 Kurtosis -0.694410 N 30 Minimum 1.2200 A nderson-Darling Normality Test 95% C onfidence Interv al for Mean 95% C onfidence Interv al for Median 95% C onfidence Interv al for StDev 95% Confidence Intervals Summary for tempo de atendimento 186 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 93 Teste de hipóteses Estatística Exemplo 1: trajeto • Você utiliza um determinado trajeto para o trabalho todos os dias. • Você coleta os tempos de deslocamento dos últimos 2 anos 188 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 94 Exemplo 1: trajeto • Um colega lhe propõe um novo trajeto (supostamente mais rápido) • Passo1: formalização do teste � : . ��: < 189 Exemplo 1: trajeto • No dia seguinte você utiliza o trajeto sugerido e gasta 29 minutos • Qual a sua decisão? Devemos coletar mais dados! 190 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 95 Exemplo 1: trajeto • 9 observações são coletadas = • � ã ≈ çã = � • A precisão de pode ser calculado como � = � = � = � • Quanto maior a amostra, maior a precisão! 191 Exemplo 1: trajeto • Critério: ∗ = − • Precisamos corrigir o critério pela precisão = −�/ • Supondo � = = −/ = − • Qual a sua decisão? esta suficientemente afastado? 192 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 96 Exemplo 1: trajeto • Como visto anteriormente, ~ , / ⇒ ~ , • Calculamos < − utilizando a tabela da , • Quanto menor for < − maior a evidência de �� e, portanto, rejeitamos � -3 0 − = < − = . 193 Exemplo 1: trajeto • Dessa forma completamos os 4 passos: 1. Teste: � : = . ��: < 2. Critério: = � −�/ 3. Distribuição de referência: ~ , 4. Nível de significância: − = . 194 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 97 Exemplo 1: trajeto • Caso � tenha que ser estimado por = − − • O critério fica = −/ ~ − obs: − = t de student com − graus de liberdade 195 Exemplo 1: trajeto • Suponha que na realização dos 9 trajetos os tempos tenham sido: . , . , . , . , . , . , . , . , . • Nesse caso: = = . = −/ = − . < − . = . 196 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 98 Exemplo 1: trajeto • Observação: Uma diferença que é estatisticamente significante pode não ser significante do ponto de vista prático! 197 Exemplo Chamada Tempo Chamada Tempo Chamada Tempo 1 2.53 11 5.57 21 4.81 2 5.52 12 4.60 22 4.82 3 3.53 13 3.84 23 7.19 4 3.26 14 5.37 24 2.39 5 6.31 15 3.42 25 5.52 6 4.04 16 4.51 26 5.01 7 4.09 17 1.84 27 1.94 8 1.22 18 6.89 28 4.60 9 3.42 19 3.53 29 2.35 10 5.01 20 6.75 30 2.07 Voltando ao exemplo anterior, uma empresa monitorou o tempo gasto para atender uma chamada de um cliente em um call center. Trinta atendimentos forma medidos. Os dados obtidos encontram- se na tabela abaixo. 198 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 99 Teste de hipóteses • No exemplo, suponha que o objetivo era que o tempo médio de atendimento fosse igual a 3.50 minutos. O objetivo estava sendo alcançado? • Teste de Hipótese Ho: 0 = 3.50 vs. H1: 0 3.50 n s μy t: testedo Critério 0 0 199 Teste de hipóteses • Calculando o critério • p-valor = 0.023 Há evidência para rejeitar H0 • OBS.: o gráfico de controle deve ser feito antes do cálculo do p-valor. Caso haja causas especiais atuando no processo, não se deve calcular o p-valor 2.41 30 1.5876 .5034.1983 n s μy t 0 0 200 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 100 Passos para se testar hipóteses • Formalização do teste, ou tradução do problema a ser resolvido na forma de um teste de hipóteses: formule as hipótese nula e alternativa (P) • Construção de um critério para realizar o teste (P) • Planeje a coleta de dados (P) • Realize a coleta de dados (D) • Calcule a estatística (critério) (S) • Compare o critério com uma distribuição de referência e calcule a evidência contra a hipótese nula (p-valor – nível de significância) (S) • Decida o que fazer (A) 201 Análise do p-valor • Se o p-valor for menor que 1%, rejeita-se a hipótese nula • Se o p-valor for maior que 10%, não rejeita-se a hipótese nula • Se o p-valor estiver entre 1% e 10%, deve-se considerar outros fatores para se tomar uma decisão, como o risco, custo, etc. Obs. As recomendações acima são as usuais e são adequadas para a maior parte dos casos. Porém, a decisão de rejeitar ou não uma hipótese deve ser feita levando em consideração os riscos e custos associados com a decisão. Significância estatística não é a mesma coisa que importância! 202 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 101 Define Define • Objetivo • Definir e comunicar o foco e os indicadores do projeto ao grupo de melhoria • Atividades • Fazer o SIPOC do processo • Fazer o CONTRATO do projeto • Construir o DIAGRAMA DIRECIONADOR inicial do projeto 204 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 102 Contrato do Projeto de Melhoria Define Contrato de Projeto • O que é? • Contrato é um acordo entre o patrocinador e o time de melhoria sobre o que é esperado do projeto • Deve conter uma descrição clara do incômodo que se pretende aliviar • Tem o objeto de alinhar o escopo do projeto • Quando utilizar? • Todo projeto Lean Six Sigma deve ter um contrato 206 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 103 Contrato 207 Business Case Descrição do problema o ue está e ado Meta Qua to deve se o i pa to + Resulta no Business Case ual o e efí io do i pa to o egó io Exemplo: A redução de entregas atrasadas em 15% para 3% irá aumentar a satisfação dos clientes e reduzirá custos de multas contratuais em R$350.000,00 em um ano 208 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 104 Exemplo – Reduzir tempo de parada de máquina 209 Exemplo – Reduzir tempo de parada de máquina 210 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 105 Cuidados com metas Metas podem causar problemas sistêmicos nas organizações devido a • Estreitamento do foco • Comportamento antiético • Aumento de assunção de riscos • Diminuição da cooperação • Diminuição da motivação intrínseca. Tenha cuidado ao aplicar metas na sua organização 211 Cuidados com metas • Possíveis consequências do uso inadequado de metas numéricas • Falsificar dados ou distorcer o sistema de medição • Atingir a meta em detrimento do sistema • Metas devem ser • 1. Desafiadoras • 2. Possíveis Atribuir uma meta para alguém sem fornecer um método é uma crueldade! Deming 212 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 106 Cuidados com metas • A Toyota se baseia nos resultados da experimentação para aprender o que funciona e o que não funciona, mas esse processo não terá êxito se os funcionários sentirem que têm de ocultar notícias desfavoráveis ou fabricar resultados positivos. • A definição de objetivos que são arrojados e aparentemente impossíveis funciona pari passu com a cultura da experimentação, em que a recompensa real não é o êxito ou o fracasso, mas sim o conhecimento acumulado a partir de diversas experiências de aprendizagem de alta qualidade 213 Cuidados com metas Desenvolver um carro dos sonhos, que limpa o ar, evita acidentes, torna mais saudáveis e mais felizes todos os que o dirigem e atravessa o globo com um tanque de combustível. Permear ambições grandiosas através de toda a organização é a missão mais importante da administração Katsuaki Watanabe, Ex-CEO da Toyota Os funcionários podem melhorar facilmente de 5 a 10%. Por isso eu não gosto de objetivos que podem ser medidos como 100%, tendo eles sido completos ou não. Prefiro definir metas desafiadoras, em que as pessoas atingem menos, e avaliar a estratégia utilizada, ainda que eles não tenham conseguido realizá-las a tempo. 214 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 107 Cuidados com metas • Algumas formas de estabelecer metas: • Observar outras organizações que tenham realizado objetivos similares. • Dê alguns conceitos básicos ou ideias que poderiam resultar na realização do objetivo. • Extrair ideias dos próprios participantes, fazendo perguntas, tais como, "O que seria necessário para obter uma redução de 50 por cento no tempo de enviar uma encomenda? " 215 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 108 SIPOC Define SIPOC • O que é? • Uma ferramentas para representaros aspectos relevantes do processo que será foco de melhoria • Objetivo • Identificar e documentar em um diagrama os aspectos relevantes do processo • Quando utilizar? • Sempre que existir falta de compreensão sobre o processo por algum integrante da equipe ou stakeholder do projeto 218 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 109 SIPOC F O R N E C E D O R E S Saídas Entradas Processo C L IE N T E S S I P O C 219 SIPOC: Formulário Fornecedores Entradas Processo Saídas Clientes Passos do Processo 220 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 110 Exemplo de SIPOC Fornecedores Inputs Processo Outputs Clientes Paciente Agulhas Laboratório Resultado Médico Realizar exame de sangue Médico Recebe paciente e requisição Prepara paciente Retira sangue Analisa sangue Preenche relatório Passos do Processo Seringas Álcool Outros materiais Requisição 221 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 111 Diagrama direcionador Define Diagrama direcionador • O que é? • Organiza as ideias e teorias a respeito das possíveis mudanças que resultarão em melhoria. • O diagrama direcionador inicial irá refletir os conhecimentos da equipe sobre o sistema de causas que então poderão ser testados. • O diagrama deve ser atualizado conforme o conhecimento da equipe à respeito do problema também evolui. • Quando utilizar? • Depois de preencher o Contrato e o SIPOC é o momento da equipe colocar seu conhecimento atual, teorias e primeiras atividades no diagrama direcionador. 224 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 112 Nível de detalhe Problema ou oportunidade Diagrama direcionador 225 Exemplo – reduzir custo com descarte V1 (inicial) 226 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 113 Exemplo – reduzir custo com descarte V2 (intermediária) 227 Exemplo – reduzir custo com descarte V3 (final) 228 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 114 Exemplo 229 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 115 Measure Measure • Objetivo • Conhecer o processo em detalhes (Porta do Processo) • Avaliar o desempenho do processo através de dados (Porta de Dados) • Atividades • Fazer o Fluxograma do processo • Identificar variáveis a serem medidas • Desenvolver planos para coletar e analisar dados • Verificar a estabilidade do processo • Calcular a Capabilidade do processo 232 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 116 Fluxograma Measure Fluxograma • O que é? • Ferramenta que tem diferentes utilidades, dependendo da fase do projeto: • Conhecimento sobre o Processo (MEASURE) • Identificação de pontos de medição (MEASURE) • Identificação de complexidades (ANALYSE) • Desafiar atividades (ANALYSE) • Projeto ou Modificação do Processo (IMPROVE) • Padronização de Procedimentos (CONTROL) • Quando utilizar • Se o projeto tem objetivo de melhorar um processo (fluxo) essa ferramenta provavelmente será útil 234 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 117 Fluxograma S I C O P 235 SIMBOLOGIA UTILIZADA: Indica que uma atividade está sendo desenvolvida. Indica um ponto de decisão no processo. Indica que um documento deu entrada ou saída do processo. Indica fim e início do processo. EMITIR CHEQUE P/ PGTO VALOR CORRETO? ENTREGAR AO CAIXA FIM SIM NÃO Indica uma conexão com ramificações do processo. Indica o fluxo do processo. Fluxograma 236 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 118 Macro Midi Mini Fluxograma: nível de detalhes 237 Fluxograma – vertical Processo de avaliação de solicitação de empréstimo 238 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 119 Fluxograma – multifuncional Multifuncional (desdobrado) 239 Fluxograma – versões de um processo O que o gerente pensa que é O que é realmente O que deveria ser O que poderia ser n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n n Foque aqui durante a fase Analyse Foque aqui durante a fase Improve 240 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 120 Sistema de medição Measure Característica e medida O Variáveis de Input Variáveis de Processo Variáveis de Output P I X1,, X2 , ... , Xk Y S C Y = f(X1,, X2 , ... , Xk) 242 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 121 Processo de medição Mundo Físico Mundo Comportamental Mundo Sensorial Observar e/ou Medir Observações e Medições Documentadas Dados A medição é um processo que atribui um valor a uma característica Características Processo de Medição Resultado 243 Processo de medição • Método que estabelece relação entre uma propriedade e um valor em uma escala Processo de Medição • Questionários • Instrumentos • etc. Método de mensuração 244 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 122 Exemplos de características e medição Mundo Físico: Execução de uma tarefa Medir: Tempo gasto para realizar a tarefa Instrumento de medição: Cronômetro Medida: Minutos gasto na realização da tarefa Mundo Comportamental: Realização de uma reunião Medir: Atitude das pessoas na reunião Instrumento de medição: Observação Medida: Atitude positiva, atitude negativa, atitude neutra Mundo sensorial: Provar um alimento Medir: Aroma Instrumento de medição: Provadores Medida: Ruim, regular, bom, excelente 245 Definição Operacional • Atividades comuns em qualidade • Verificar se um produto é defeituoso • Contar o número de defeitos em um produto ou serviço • Medir uma característica de qualidade • Questões: • O que é um defeito? • Como medir um defeito? • Como medir uma característica de qualidade? 246 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 123 Uma Definição Operacional... Fornece um sentido comunicável a um conceito É clara e inequívoca Especifica métodos e equipamento s de medição Identifica critérios precisos de decisão A Definição Operacional é um componente essencial do Processo de Medição É uma descrição, em termos quantificáveis , do que medir e os passos a seguir para medi-lo de forma consistente 247 Como você define esses conceitos? Falha no desenvolvimento de uma definição operacional clara leva, muitas vezes, à confusão e mal-entendido Um imposto justo Ser rico Ser pobre Estar desempregado Estar limpo Férias boas Chegar no prazo Área urbana Aquecimento global Estar contaminado 248 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 124 Definição Operacional • Componentes • Objetivo • Característica de interesse • Instrumento de medição • Procedimento • Critério 249 Definições operacionais de chegada no prazo • Objetivo • Verificar se uma aeronave chegou no horário no aeroporto • Característica de interesse • Horário de chegada da aeronave no aeroporto • Instrumento de medição • Relógio referenciado com o relógio da torre de controle • Procedimento: • O horário de chegada de um voo será o horário em que o trem de pouso da aeronave tocar a pista de pouso • Critério • A aeronave está no prazo se o horário de chegada for igual ao horário programado mais ou menos 15 minutos 250 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 125 Tipos de variáveis Measure Tipos de Variáveis • Variáveis Numéricas (Quantitativa) • São as variáveisque podem ser medidas em uma escala quantitativa, ou seja, apresentam valores numéricos que fazem sentido. Podem ser contínuas ou discretas. • Variáveis Categóricas (Qualitativa) • São as variáveis que não possuem valores quantitativos, mas, ao contrário, são definidas por várias categorias, ou seja, representam uma classificação dos indivíduos. Podem ser nominais ou ordinais. 252 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 126 Classificação de dados (simplificada) Tipo de Variáveis Característica de Qualidade Dado registrado Categóricas (Qualitativo) Classificação Desempenho da entrega Entrega no prazo/atrasado Retrabalho Sem/Com Arranhões Sem/Com Numérico (Quantitativo ) Contagem Mudanças Número de mudanças/projeto Acidentes Número de acidentes/por mês Arranhões Número de arranhões/ superfície Contínuos Tempo Minutos atrasados Peso Gramas Arranhões Tamanho em cm do arranhão Variáveis de Classificação ou Contagem são também chamados de Atributos 253 Classifique cada uma das seguintes variáveis como classificatória, contagem ou contínua • Número de estrelas de hotéis • Quantidade de calorias de um produto alimentício • Número de bolhas em uma garrafa de vidro • Tempo médio de espera para se atendido em um Call Center • Número de atendentes em um Call Center • Número de ligações perdidas em um Call Center • Motivos para ligações perdidas em um Call Center • Fontes de consumo de água em uma residência • Consumo de água em uma residência • Número de telefones por domicílio • Número de chamadas de longa distância realizadas por mês • Duração de cada chamada de longa distância • Cor do telefone utilizado com mais frequência • Se existe uma linha conectada ao modem na residência • Quantia gasta com livros • Tempo gasto na livraria por mês • Se é filiado a algum Partido Político • Caso seja, a que Partido Político é filiado • Satisfação com um determinado produto 254 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 127 Custo, tempo e informação Tipo de variável Tempo para medir Custo para medir Informação por unidade medida Tamanho da amostra para a mesma quantidade de informação Classificação - Contagem Contínua + Não há uma única forma de medir. A decisão depende de vários fatores A forma de medir usual, que pode ser adequada para operações de rotina, pode não ser adequada em projetos de melhoria 255 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 128 Análise da variação Measure Variabilidade e Estatística A variação é inerente a todos os processos 258 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 129 Percepção da Variação A variação pode ser percebida através dos dados 259 Reação à variação • Uma das funções de um gestor é tomar decisões que são baseadas na interpretação da variação nos indicadores • Há 3 meses que as vendas estão abaixo do previsto. Esses dados indicam uma tendência? É necessário agir? • Há diferenças de desempenhos das pessoas na organização. Há alguém que realmente necessita de uma assistência especial? Há alguém que merece um reconhecimento especial? • O número de acidentes foi maior que no ano passado. É preciso fazer mudanças no ambiente de trabalho? Fazer uma campanha sobre segurança no trabalho? 260 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 130 Gráfico de Tendência e Causas de Variação Measure Gráfico de tendência • O que é • Ferramentas para analisar um indicador coletado ao longo do tempo • Quando utilizar • Sempre que coletar dados ao longo do tempo 262 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 131 Gráfico de Tendência • O gráfico de tendência é um gráfico simples e fácil de construir • Eixo horizontal: tempo • Eixo vertical: variável sendo monitorada 263 Análise da variação – causas de variação 24222018161412108642 20 15 10 5 0 -5 -10 -15 -20 Dia M in u to s 0 Gráfico de Controle: Hora de Chegada 24222018161412108642 20 15 10 5 0 -5 -10 -15 -20 Dia M in u to s 0 Gráfico de Controle: Hora de Chegada 24222018161412108642 20 15 10 5 0 -5 -10 -15 -20 Dia M in u to s 0 Gráfico de Controle: Hora de Chegada 24222018161412108642 20 15 10 5 0 -5 -10 -15 -20 Dia M in u to s 0 Gráfico de Controle: Hora de Chegada 24222018161412108642 20 15 10 5 0 -5 -10 -15 -20 Dia M in u to s 0 Gráfico de Controle: Hora de Chegada 264 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 132 Causas de variação (Shewhart 1931) - Atividade 265 Causas de variação (Shewhart) • Causas comuns • Causas que são inerentes ao processo todo o tempo, afetam todos que atuam no processo, e afetam todos os resultados do processo • Causas especiais • Causas que não atuam no processo todo o tempo ou não afetam todo mundo, mas que surgem devido a circunstâncias especiais 266 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 133 Como descrever a variação (VOP)? Mes Inventario (em mil US$) Mes Inventario (em mil US$) jan/2003 19 jan/2004 20 fev/2003 27 fev/2004 22 mar/2003 20 mar/2004 19 abr/2003 16 abr/2004 16 mai/2003 18 mai/2004 22 jun/2003 25 jun/2004 19 jul/2003 22 jul/2004 25 ago/2003 24 ago/2004 22 set/2003 17 set/2004 18 out/2003 25 out/2004 20 nov/2003 15 nov/2004 16 dez/2003 17 dez/2004 17 267 Como descrever a variação (VOP)? Visão Estática Estatísticas Descritivas Média, Mediana, Quartis, Mínimo, Máximo Amplitude, Desvio Padrão Histograma 2826242220181614 25 20 15 10 5 0 Inventario (em mil US$) P er ce n t Histogram of Inventario (em mil US$) Inventário (em mil US$) N Mean StDev Mínimo Q1 Mediana Q3 Máximo 24 20.04 3.40 15 17 19.5 22 27 268 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 134 Como descrever a variação (VOP)? Visão Dinâmica Gráfico de Tendência Gráfico de Controle (Gráfico ao longo do tempo) R at e pe r 1 00 E D P at ie nt s Unplanned Returns to Ed w/in 72 Hours M 41.78 17 A 43.89 26 M 39.86 13 J 40.03 16 J 38.01 24 A 43.43 27 S 39.21 19 O 41.90 14 N 41.78 33 D 43.00 20 J 39.66 17 F 40.03 22 M 48.21 29 A 43.89 17 M 39.86 36 J 36.21 19 J 41.78 22 A 43.89 24 S 31.45 22 Month ED/100 Returns u chart 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2 UCL = 0.88 Mean = 0.54 LCL = 0.19 no v/ 20 04 se t/ 20 04 ju l / 20 04 m ai /2 00 4 m ar /2 00 4 ja n/ 20 04 no v/ 20 03 se t/ 20 03 ju l/ 20 03 m ai/ 200 3 m ar/ 20 03 ja n/ 20 03 35 30 25 20 15 10 Mes In d iv id u al V al u e _ X=20.04 UCL=31.61 LCL=8.48 I Chart of Inventario (em mil US$) 269 Causas de variação • Diferentes estratégias são necessárias para melhorar um processo estável (somente causas comuns atuam) ou um processo instável (causas especiais também atuam). • Método de identificação: Gráfico de Tendência (ou Gráfico de Controle.) 270 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 135 Regras para distinção de causas de variação Gráfico de tendência: Minutos adiantados ou atrasados em relação ao especificado Um ponto muito afastado dos demais Sequencia de oito ou mais pontos abaixo ou acima da média Sequencia de seis ou mais pontos crescente ou decrescente 271 Gráfico de Controle 272 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 136 Regras para distinção de causas de variação com gráfico de controle 273 Exercício 1 • Os dados do último mês são o resultado de causas comuns ou especiais? Por que? • A diretora de recursos humanos tomou a providência adequada? • O que ela deveria esperar que fossem seus custos mensais de treinamento? A diretora de recursos humanos estava examinando suas despesas com treinamento dos últimos dois anos. Baseada nos últimos 12 meses, ela haviacolocado no orçamento um custo médio de $ 98.000 por mês; mas as despesas do último mês foram de $ 105.000. Ela queria saber o que havia de diferente com o último mês e pediu à sua equipe para descobrir o que aconteceu, para que pudessem evitar o problema no futuro 274 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 137 Exercício 2 Uma linha de embalagem teve, em média, 4 horas de interrupções por semana, de 8 de março a 23 de agosto. Já que muitos dos problemas estavam relacionados a quedas na energia elétrica, os técnicos suspeitaram que o equipamento de proteção da rede elétrica estivesse funcionando mal. Eles o substituíram no final de janeiro e então continuaram a coletar dados por mais oito semanas. • Acaso o novo equipamento de proteção da rede ajudou? • Em caso afirmativo, em que semana eles tiveram seu primeiro sinal? Há outros sinais de uma mudança no processo? 275 Exercício 3 Um fornecedor de bens de consumo acompanha os pedidos que chegam via EDI. Ele quer usar esses dados para ajudar a planejar o orçamento para o novo ano. Se o processo for estável, os gerentes poderão estimar em média quantos pedidos serão recebidos a cada dia. Mas primeiro eles precisam saber se há quaisquer indicações de causas especiais no processo. • Os dados indicam a presença de causa especial ou a variação é toda ela resultado de causas comuns? Por que? • Qual o número médio de pedidos que deveriam esperar por dia? • Qual o número máximo de pedidos que deveriam esperar receber por dia? 276 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 138 Exercício 4 Uma fábrica que produz cartões de plástico (cartões de crédito, cartões de identificação de seguro médico, etiquetas de embalagem etc.) usa água de um rio próximo para refrigerar o equipamento usado no processo de aquecimento. Eles podem reciclar a água e devolvê-la ao rio, contanto que esta não contenha mais de 50 mg de impurezas. Um técnico monitora o volume de impurezas em uma amostra que é tirada todos os dias. • Os dados indicam a presença de uma causa especial ou a variação é, toda ela, resultado de causas comuns? • Se há uma causa especial, qual amostra assinala isso primeiro? 277 Exercício 5 O gráfico abaixo apresenta o número de bagagens perdidas num vôo entre os dias 1 de março e 3 de abril. • Qual a amplitude de dados que deve ser esperada para perda de bagagem em um único dia? • Existem quaisquer indicações de causas especiais? • A companhia aérea deveria usar ações de causa comum ou causa especial para responder ao número de bagagens perdidas no dia 31 de Março? 278 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 139 Análise de indicadores Measure Abordagens comuns em análise de dados • É comum comparar a porcentagem da diferença em relação à média • A interpretação da porcentagem de variação em relação à média depende • Do valor da média (10% de 50 é diferente de 10% de 500) • Da quantidade de variação presente nos dados: 2% de variação da média pode ser causa especial e 20% pode ser causa comum 280 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 140 Um relatório gerencial típico Indicadores Depto Valor Atual Média Mensal % Dif. Qualidade Entregas no prazo (%) 20 91.0 91.3 –0.3 Aprovação na primeira vez (%) 12 54 70 –23.0 Sucata/por 1000 Kg produzidos) 19 124 129 –3.9 Produção Volume Produzido (1000 Kg) 13 34.5 33 +4.5 Custo Total de Produção/100 Kg 13 280.83 278.82 +0.7 Inventário em processo (100 Kg) 17 28 19.7 +42.0 Operações % Faturam. no prazo 06 74.3 95 –21.8 281 ju n/ 20 05 m ar /2 00 5 de z/ 20 04 se t/ 20 04 ju n/ 20 04 m ar /2 00 4 de z/ 20 03 se t/ 20 03 ju n/ 20 03 m ar /2 00 3 35 30 25 20 15 10 5 0 mes in v e n ta ri o Gráfico de Tendência: Inventario Uma forma melhor: analise a série Adaptado de Donald Wheeler, Understanding Variation: The Key to Managing Chaos. SPC Press: 1993. Julho/05 é uma causa especial? 282 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 141 Princípios da teoria da variação 1. Devemos esperar que as coisas variem. Elas sempre variam 2. Entendimento da variação nos diz o que esperar em termos de resultados 3. Trabalhe sempre nas causas de variação, as quais são sempre encontradas no sistema 4. Entendimento de variação nos diz quando algo especial aconteceu 283 IPC-Fipe recua para 0,08% em outubro (05.11.2007 ; 05h44), Agência Estado O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), da USP, fechou o mês de outubro com variação de 0,08% na cidade de São Paulo. O índice apresentou significativo recuo ante a taxa setembro (0,24%) e ficou abaixo das expectativas dos analistas consultados pela Agência Estado, que iam de 0,11% a 0,16%. Na terceira quadrissemana de outubro, o IPC foi de 0,15%. Deu no portal Exame... out/07set/07 0,25 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00 Mês % 0,08 0,24 Índice Geral da Fipe A inflação está caindo? As variações são grandes ou pequenas? Em relação a quê? O que esperar para o mês seguinte? 284 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 142 Quatro meses depois ... Mês Fipe jan/06 0.50 fev/06 -0.03 mar/06 0.14 abr/06 0.01 mai/06 -0.22 jun/06 -0.31 jul/06 0.21 ago/06 0.12 set/06 0.25 out/06 0.39 nov/06 0.42 dez/06 1.04 jan/07 0.66 fev/07 0.33 mar/07 0.11 abr/07 0.33 mai/07 0.36 jun/07 0.55 jul/07 0.27 ago/07 0.07 set/07 0.24 out/07 0.08 nov/07 0.47 dez/07 0.82 jan/08 0.52 fev/08 0.19 285 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 143 Gráficos de frequência: histograma e Dot-Plot Measure Gráfico de Freqüência: Dot Plot Mês Gasto Mês Gasto jan/2001 97 jan/2002 96 fev/2001 104 fev/2002 100 mar/2001 99 mar/2002 99 abr/2001 94 abr/2002 96 mai/2001 100 mai/2002 103 jun/2001 99 jun/2002 97 jul/2001 96 jul/2002 96 ago/2001 96 ago/2002 91 set/2001 94 set/2002 98 out/2001 96 out/2002 96 nov/2001 98 nov/2002 95 dez/2001 99 dez/2002 105 288 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 144 Gráfico de Freqüência: Histograma 3074.32 1184.04 631.14 970.81 1126.45 86.00 694.34 757.04 778.88 107.78 809.86 711.36 1403.13 1172.68 197.84 92.50 602.36 489.40 1033.09 732.89 760.71 1275.38 338.41 6.99 253.61 191.21 1249.77 793.21 516.11 27.19 474.35 666.90 43.15 608.39 707.19 2837.39 954.81 15.40 574.56 2106.47 1243.20 933.57 651.78 79.80 1076.80 320.45 3065.79 890.95 928.44 306.15 807.55 2566.06 1063.25 193.04 779.07 1252.07 154.55 629.59 357.53 1132.04 209.84 1239.65 429.08 383.45 1121.12 1142.27 295.61 1689.13 891.68 349.22 3005.68 1572.08 959.55 906.96 453.15 587.72 436.04 623.76 521.65 2589.97 2705.86 458.13 401.17 60.45 2415.94 1503.63 280.52 20.37 1052.25 1348.63 538.09 858.61 347.03 1469.26 891.91 33.00 234.90 1047.04 693.39 513.15 159.12 364.84 3239.65 3637.38 1633.70 176.02 494.01 857.72 1261.66 409.74 27.11 1685.12 1688.66 1065.77 175.59 1449.60 413.37 403.72 1851.64 3711.79 23.84 326.36 592.99 26.40 3689.57 1258.30 934.65 730.77 602.71 386.14 358.21 413.78 208.51 283.67 380.95 2541.23 122.40 414.68 51.22 2.00 601.91 1669.42 987.59 692.49 924.84 245.54 150.13 3850.09 431.53 190.56 537.33 611.32 713.29 2202.69 123.86 45.58 167.57 1768.33 732.66 1218.76 1088.302.06 861.27 1014.46 2020.19 1263.97 3042.79 406.31 1561.42 1562.89 400.46 727.84 728.29 775.67 2166.44 368.39 89.54 2076.58 1532.15 571.24 778.95 154.25 702.29 30.00 785.85 141.17 853.03 2100.70 134.10 648.24 1622.95 424.75 185.93 1609.05 4187.47 2478.63 203.56 238.76 451.58 283.78 Considere os dados de gasto mensal com cartão de crédito de 200 clientes de uma operadora 289 Gráfico de Freqüência: Histograma 290 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 145 Estatísticas descritivas Measure Medidas de localização • São medidas numéricas que estabelecem • Entre que valores os dados ocorreram • Mínimo e Máximo • Qual é centro dos dados • Média e Mediana • Qual é o valor abaixo do qual temos uma certa porcentagem dos dados • Quartis (Quartil 1 e Quartil 3) e Percentis 292 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 146 Medidas de localização: Mínimo, Máximo e Média • Denote os valores do conjunto de dados por , , … , • Mínimo: � = í � , , … , • Máximo: = á � , , … , • Média: = � +� +⋯+� = �= • Mediana: valor central � = + , é � / + + / , é 293 Medidas de localização: Mediana • Exemplo (para n impar): Considere os seguintes valores: 71, 70, 70, 72 e 70 • Os valores ordenados são: 70 70 70 71 72 • A mediana é 70 • Exemplo (para n par): Considere os seguintes valores: 500 550 550 550 600 700 750 2000 • Mediana = (550+600)/2=575 294 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 147 Média, Mediana e forma da Distribuição Média =15.20 Mediana = 11.64 Média =15.036 Mediana = 15.035 Distribuição simétrica Distribuição assimétrica 295 Medidas de localização: Quartis • O quartil 1: 25% do valores estão abaixo da quartil 1 e 75% dos valores estão acima do quartil 1 • O quartil 3: 25% do valores estão acima da quartil 3 e 75% dos valores estão abaixo do quartil 3 296 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 148 Medidas de Variação • Suponha duas linhas de produção, onde medimos o comprimento. Os valores aceitáveis são entre 8 e 12. As linhas são equivalentes? Duas formas de se medir variação: Amplitude = Máximo-Mínimo Desvio padrão 297 Medidas de Variação: Desvio Padrão • Considere os seguintes dados 70 71 73 74 77 -3 -2 0 1 4 • A média é 73. Os desvios em relação à média estão na tabela abaixo • A soma dos desvio é zero (de fato, a soma dos desvios em relação à média é zero para qualquer conjunto de dados) 298 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 149 Medidas de Variação: Desvio Padrão • Para calcular o desvio padrão, inicialmente eleva-se os desvios ao quadrado (contribuição de cada desvio) 9 4 0 1 16 (9 + 4 + 0 + 1 + 16) / 4 = 7.5 • O próximo passo é somar a contribuição de cada desvio e dividir pelo total de valores menos 1 • O último passo é calcular a raiz quadrada da variância amostral que é o desvio padrão . . = . = . 299 Resumo: caracterização de uma variável numérica Estatísticas Descritivas: N_Vendas N 60 Média 201.47 Mediana 201.00 Desvio Padrão 16.73 Quartil 1 191.00 Mínimo 170.00 Quartil 3 210.75 Máximo 243.00 Amp.Interq (IQR) 19.75 Amplitude 73.00 300 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 150 O que a média e o desvio padrão não mostram • Observe os quatro conjuntos de números ao lado • Todos tem mesma média e mesmo desvio padrão • Os conjuntos são iguais? N Conj 1 Conj 2 Conj 3 Conj 4 1 40.50 41.64 35.00 44.50 2 41.50 58.36 37.00 45.00 3 42.50 42.29 42.00 45.50 4 43.50 57.71 53.90 46.00 5 44.50 42.93 53.00 46.50 6 45.50 57.07 50.60 47.00 7 46.50 43.57 50.50 47.50 8 47.50 56.43 53.80 48.00 9 48.50 44.21 52.50 48.50 10 49.50 55.79 53.60 49.00 11 50.50 44.86 50.40 49.50 12 51.50 55.14 52.20 50.00 13 52.50 45.50 52.70 50.50 14 53.50 54.50 52.40 51.00 15 54.50 46.14 52.70 51.50 16 55.50 53.86 51.40 52.00 17 56.50 46.79 53.80 52.50 18 57.50 53.21 52.90 53.00 19 58.50 47.43 56.81 72.71 20 59.50 52.57 42.79 49.79 Média 50.00 50.00 50.00 50.00 Desv. Pad. 5.92 5.92 5.92 5.92 301 O que a média e o desvio padrão não mostram Index C o n j 1 20161284 70 60 50 40 Index C o n j 2 20161284 70 60 50 40 Index C o n j 3 20161284 70 60 50 40 Index C o n j 4 20161284 70 60 50 40 Time Series Plot of Conj 1 Time Series Plot of Conj 2 Time Series Plot of Conj 3 Time Series Plot of Conj 4 302 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 151 Cenário • A porcentagem de pacientes da emergência com dor no peito atendidos por um cardiologista em até 10 min foi medida durante 24 semanas. Uma mudanças foi feita após a semana 12. O resumo comparando as 12 primeiras semanas com as doze últimas está na tabela abaixo. A mudança foi melhoria? Pequena ou alta? Semana 1-12 Média 80% Max 94% Min 67% Semana 13-24 Média 84% Max 95% Min 79% 20 /m ar 06 /m ar 21 /f ev 07 /f ev 24 /ja n 10 /ja n 20 /d ez 06 /d ez 22 /n ov 08 /n ov 24 /o ut 10 /o ut 100.00% 90.00% 80.00% 70.00% 60.00% Data P o rc Gráfico de Tendência: Porcentagem 303 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 152 Gráficos de barras e tabelas Measure Gráfico de barras e tabelas • O que é? • Ferramenta para estudar a distribuição de dados classificatórios • Quando utilizar? • Sempre que os dados coletados forem classificatórios (qualitativos) 306 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 153 Dados classificatórios: Tabelas e Gráficos • Clientes de uma instituição de crédito são classificados como BOM , MAU e OUTROS . Status Freq Porc. BOM 5139 51.7% MAU 379 3.8% OUTROS 4428 44.5% Total 9946 100.0% 44.5% 3.8% 51.7% Category BOM MAU OUTROS Pie Chart of Freq vs Status Status P e rc e n t OUTROSMAUBOM 50 40 30 20 10 0 Chart of Status Percent within all data. 307 Dados classificatórios: Gráfico de Tendência Uma empresa de logística amostrou sessenta entregas por semana durante vinte semanas e avaliou cada entrega se foi feita no prazo ou fora do prazo. Semana % fora do prazo 1 8.33 2 3.33 3 3.33 4 10.00 5 11.67 6 8.33 7 13.33 8 6.67 9 3.33 10 8.33 11 6.67 12 1.67 13 5.00 14 15.00 15 13.33 16 6.67 17 8.33 18 3.33 19 10.00 20 13.33 308 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 154 Gráfico de Pareto Measure Gráfico de Pareto • O que é? • Um gráfico de barras ordenada • Serve para dar foco em esforços de melhoria • Conhecida como regra 80/20 ou Vitais vs. Triviais • Quando utilizar? • Se o objetivo é reduzir defeitos, então faça um gráfico de Pareto dos defeitos para encontrar os vitais. 310 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 155 Exemplo: Defeitos em Manufatura V alor Cumul. V alue Diagrama de P areto V ariável: Número de defeitos Tipos de Defeitos V a lo re s P o rc e n ta g e m 1 2 3 4 5 6 7 1 2 3 4 5 6 7 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 0 20 40 60 80 100 120 140 1 2 3 4 5 6 7 311 O Princípio de Pareto O Princípio de Pareto se aplica O Princípio de Pareto não se aplica 312 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 156 Cuidados ao Fazer o Gráfico O eixo vertical deve ter altura igual à soma de todas as freqüências313 Estratificação Tipo de erro Vendas RH Manuf. Eng. Finan. Trein. Total Falta assinatura Funcionári o 2 3 3 2 10 Gerente 25 1 40 1 2 1 70 V.P. 2 2 2 6 Falta recibo Taxi 3 1 3 1 8 Refeição 3 3 6 Estacion. 33 26 1 60 Comb. 2 2 1 5 Total de erros 68 3 76 9 6 3 165 Erros em relatório de despesas 314 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 157 Pareto por local e estratificação freq 76 68 9 6 6 Percent 46.1 41.2 5.5 3.6 3.6 Cum % 46.1 87.3 92.7 96.4 100.0 local OtherFinan.Eng.VendasManuf. 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 100 80 60 40 20 0 fr e q P e rc e n t Pareto Chart of local Venda e Manuf 65 59 6 4 4 6 Percent 45.1 41.0 4.2 2.8 2.8 4.2 Cum % 45.1 86.1 90.3 93.1 95.8 100.0 Tipo Oth er Fa lta r ec ib o co m b. Fa lta a ss in .V .P . Fa lta r ec ib o re fe içã o Fa lta re ci bo e st ac io n. Fa lta a ss in .g er en te 160 140 120 100 80 60 40 20 0 100 80 60 40 20 0 V e n d a e M a n u f P e rc e n t Pareto Chart of Tipo: Vendas+Manuf. 315 Modificações no Gráfico de Pareto • Três alternativas importantes para o eixo vertical são: • Valor monetário • Tempo • Contribuição percentual de cada classificação para o total (tempo, ocorrências, dinheiro etc.) 316 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 158 Estreitando o Foco (Macro para Micro) 317 Estabilidade na Análise de Pareto Se o processo for instável, deve ser feita a estratificação dos dados para separar os dados obtidos quando causas especiais estavam presentes dos dados 318 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 159 Estratificação Measure Estratificação • O que é? • separação e classificação dos dados, de acordo com fatores ou variáveis selecionados. • O objetivo é encontrar padrões que auxiliem na compreensão dos mecanismos causais de um processo. • Quando utilizar? • Sempre que houver interesse de se estudar se o comportamento é o mesmo em todos os grupos definidos pelos fatores ou variáveis 320 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 160 Exemplo 282624222018 tempo de set-up 282624222018 A B tempo de set-up T u rn o 3024181261 30 25 20 15 Index te m p o d e s e t- u p A B Turno Dotplot of tempo de set-up Dotplot of tempo de set-up por turno Gráfico de tendência tempo de set-up por turno Tempo de setup Turno A Turno B 20 24 19 23 21 28 21 22 22 24 18 24 20 23 20 21 19 25 19 23 23 26 21 27 19 22 20 22 22 25 18 26 O tempo de setup de uma máquina foi medido em dois turnos. Os tempos estão na tabela ao lado. 321 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 161 Gráfico de Controle Measure Gráfico de Controle • O que é? • Um Gráfico de Controle é um Gráfico de Tendência com limites de controle calculados com base estatística • Ajudam a identificar causas comuns e especiais de variação • Inicialmente utilizado na linha de produção, pode ser aplicado a qualquer indicador • Quando utilizar? • Devemos montar um gráfico de controle para todos os indicadores 324 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 162 Gráfico de Controle de Shewhart 325 Estrutura de um Gráfico de Controle 326 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 163 Tipos de variáveis Dados Contínuos Dados de Atributo Defeitos? (contagem) Defeituoso? (classificação) Sim! Sim! Quantos? 2! Defeito Item produzido Seleção do Gráfico deControle 328 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 164 Gráficos P Gráfico de Controle Gráfico P • Quando utilizar? • Sempre que contamos o número de unidades defeituosas • O indicador é uma proporção • Obs: nem todo dado de porcentagem é dado de classificação (razões entre dados contínuos, por exemplo) 330 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 165 Exemplo de Gráfico P Dados sobre absenteísmo – 90 funcionários Dia Total de Ausências p Ausências Não Justificadas p 1 10 0.11 2 0.02 2 8 0.09 3 0.03 3 14 0.16 1 0.01 4 6 0.07 1 0.01 5 8 0.09 1 0.01 6 7 0.08 2 0.02 7 16 0.18 0 0.00 8 12 0.13 3 0.03 9 10 0.11 1 0.01 10 9 0.10 8 0.09 11 12 0.13 1 0.01 12 10 0.11 2 0.02 13 14 0.16 0 0.00 14 4 0.04 4 0.04 15 8 0.09 3 0.03 16 12 0.13 1 0.01 17 9 0.10 0 0.00 18 5 0.06 2 0.02 19 14 0.16 1 0.01 20 10 0.11 0 0.00 Sample P ro p o rt io n 191715131197531 0.20 0.15 0.10 0.05 0.00 _ P=0.11 UCL=0.2089 LCL=0.0111 P Chart of total de ausencias Sample P ro p o rt io n 191715131197531 0.09 0.08 0.07 0.06 0.05 0.04 0.03 0.02 0.01 0.00 _ P=0.02 UCL=0.06427 LCL=0 1 P Chart of ausencias nao justificadas 331 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 166 Gráficos U Gráfico de Controle Gráfico U • Quando utilizar? • Sempre que contamos o número de defeitos • O indicador é uma taxa 334 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 167 Exemplo Mês/Ano (oportunidade) Número de acidentes (C) Mês/Ano (oportunidade) Número de acidentes (C) Janeiro 1989 6 Janeiro 1990 10 Fevereiro 2 Fevereiro 5 Março 4 Março 9 Abril 8 Abril 4 Maio 5 Maio 3 Junho 4 Junho 2 Julho 23 Julho 2 Agosto 7 Agosto 1 Setembro 3 Setembro 3 Outubro 15 Outubro 4 Novembro 12 Novembro 3 Dezembro 7 Dezembro 1 335 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 168 Gráfico de Individuais Gráfico de Controle Gráfico I • Quando utilizar? • Sempre que os dados são contínuos • Quando o tamanho do subgrupo é 1 • Quando a distribuição dos dados é Normal 338 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 169 Gráfico de Individuais: exemplo Inventário em processo Adapted from Donald Wheeler, Understanding Variation: The Key to Managing Chaos. SPC Press: 1993. Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec 1990 19 27 20 16 18 25 22 24 17 25 15 17 1991 20 22 19 16 22 19 25 22 18 20 16 17 1993 20 15 27 25 17 19 28 339 Gráfico de Individuais • Os limites de controle em um gráfico de individuais são calculados sob a suposição de que os dados podem ser modelados pela distribuição Normal (Gaussiana) • Se a distribuição dos dados é assimétrica (no caso de medições de tempo de ciclo, por exemplo), o gráfico de individuais apontará muitos pontos fora dos limites de controle, sendo que esses pontos não necessariamente apontam possíveis causas especiais • Se a distribuição é assimétrica, é útil transformar os dados (transformação logarítmica, por exemplo) e fazer o Gráfico dos dados transformados 340 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 170 Gráfico de Individuais e distribuição Normal Observe os histogramas e respectivos gráficos de controle de Individuais. A distribuição da variável Tempo é assimétrica e o gráfico de controle aponta 3 pontos acima do limite superior de controle A distribuição do logaritmo do tempo é simétrica e o gráfico de controle respectivo não aponta possíveis causas especiais 341 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 171 Gráficos X-barra/S ou X- barra/R Gráfico de Controle Gráficos X-barra/R • Quando utilizar? • Quando dados contínuos são coletados em subgrupos (amostras) de tamanho constante • Nesse caso constrói-se dois gráficos • Gráfico X-barra: Médias de dados dos subgrupos • Gráfico R: amplitude dados dentro de cada subgrupo 344 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 172 Gráficos X-barra/R: exemplo Semana Amostra 1 45 48 48 2 46 46 44 3 41 47 47 4 41 44 45 5 43 50 41 6 41 45 47 7 48 46 46 8 48 44 45 9 49 45 46 10 46 50 44 11 42 46 48 12 42 49 4713 54 56 49 14 43 44 45 15 42 45 59 16 44 47 44 17 46 51 45 18 44 42 40 19 45 45 46 20 42 47 43 O tempo de ciclo de uma operação, foi medido três vezes por semana durante 20 semanas. Os dados estão na tabela ao lado e os respectivos gráficos X-barra/R estão abaixo Cada ponto neste gráfico é a média de um subgrupo. Cada ponto neste gráfico é a amplitude dentro do mesmo subgrupo. 345 Gráficos X-barra/S • Quando utilizar? • O gráfico X-barra/S é similar ao gráfico X-barra/R • É usado quando dados contínuos são coletados em subgrupos (amostras) de tamanho constante ou variável • Nesse caso constrói-se dois gráficos • Gráfico X-barra: Médias de dados dos subgrupos • Gráfico S: desvio padrão dos dados dentro de cada subgrupo 346 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 173 Gráficos X-barra/S: exemplo Semana Amostra 1 45 48 48 2 46 46 44 3 41 47 47 4 41 44 45 5 43 50 41 6 41 45 47 7 48 46 46 8 48 44 45 9 49 45 46 10 46 50 44 11 42 46 48 12 42 49 47 13 54 56 49 14 43 44 45 15 42 45 59 16 44 47 44 17 46 51 45 18 44 42 40 19 45 45 46 20 42 47 43 Cada ponto neste gráfico é a média de um subgrupo. Cada ponto neste gráfico é o desvio padrão dentro do mesmo subgrupo. 347 Gráfico X-barra/R ou X-barra/S • O uso do gráfico X-barra/R tem razões históricas • No passado, sem a disponibilidade de recursos computacionais, era mais fácil calcular a amplitude (R) do subgrupo do que o desvio padrão (S) • Essa razão não existe mais se o gráfico é feito com o auxílio de um software 348 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 174 Regras para causas especiais, alteração dos limites e erros de decisão Gráfico de Controle Regras para causas especiais Uma observação além de um limite de controle Uma sequência de oito ou mais pontos acima ou abaixo da média Uma sequência de seis ou mais pontos crescentes ou decrescentes Há inúmeras regras apontar possíveis causa especiais O princípio básico por trás de todas elas e apontar padrões com baixa probabilidade de ocorrer se somente causas comuns estiverem atuando (processo estável) 350 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 175 Alteração dos limites de controle Os limites de controle refletem o comportamento do processo e só devem ser alterados se há evidência de que houve alteração significante no comportamento do processo. O exemplo seguinte mostra uma situação típica onde ocorre uma alteração nos limites de controle. Após uma seqüência de oito ou mais pontos abaixo da média os limites de controle são recalculados. 351 Gráfico de Controle: Tipos de Erros • ERRO 1: • Reagir a um resultado como se viesse de uma causa especial, quando na verdade vem de causas comuns de variação. • ERRO 2: • Tratar um resultado como se viesse de causas comuns de variação, quando na verdade vem de uma causa especial • Erros de decisão são intrínsecos ao G.C. • A proposta de Shewhart (limites de controle) procura um equilíbrio entre os dois tipos de erros 352 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 176 Consequências de ações com base no G.C. Causa especial Agir com base nas diferenças entre pontos individuais Causa comum Estudar todos os dados e realizar mudanças no sistema TIPO DE AÇÃO T IP O D E V A R IA Ç Ã O C au sa es p ec ia l C au sa co m u m Aumento da variação Redução da variação Redução da variação Perda de tempo para resolver o problema 353 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 177 Limite de Controle e Limite de Especificação Gráfico de Controle Limites de Especificação vs. Limites de Controle • Limites de Especificação • Vêm de exigências da engenharia ou dos clientes • Representam o que alguém quer que o processo faça • Podem ser alterados por exigência do cliente • Limites de Controle • São calculados com os dados do processo • Representam o que um processo é realmente capaz de fazer • Só podem ser alterados quando mudanças no processo alteram o comportamento dos indicadores (produzem impacto) • Limites de Especificações não devem ser usadas em um gráfico de controle 356 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 178 Limites de Especificação vs. Limites de Controle 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 LSC = 50.0 LIC = 20.2 X = 35.1 Especif. Superior do Cliente = 40 Especif. Inferior do Cliente = 30 Como se pode atender as especificações do cliente? Trabalhe com clientes para expandir as especificações de entre e para entre e . Inspecione cada item e rejeite ou descarte uma quantidade previsível Melhore o processo reduzindo a variação de causa comum. 357 Instável ( sem controle ) Estável (controlada) Dentro das especificações LSE LIE LSC LIC Fora das especificações LSE LSE LSE LIE LIE LIE LSC LSC LSC LIC LIC LIC Qual situação é adequada? Limites de Especificação e Limites de Controle 358 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 179 Capabilidade Measure Capabilidade • O que é? • São medidas que indicam a capacidade de um processo atender às especificações de clientes • Permitem comparar diferentes processos entre si e o mesmo processo ao longo do tempo • Permitem avaliar se os esforços de melhoria estão produzindo os resultados desejados • Permitem priorizar projetos de melhoria • Quando utilizar? • Sempre que existir especificações é possível calcular a Capabilidade do processo 360 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 180 Tipos de variáveis Dados Contínuos Dados de Atributo Defeitos? (contagem) Defeituoso? (classificação) Sim! Sim! Quantos? 2! Defeito Item produzido Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 181 Capabilidade para Atributos Capabilidade Capabilidade para atributos: Definições • Unidade • Um item que está sendo processado ou um bem ou serviço (produto) final entregue ao consumidor • Defeito • Qualquer parte de um produto ou serviço que não atende uma especificação ou requerimento ou causa insatisfação ao cliente ou não atende requisitos funcionais • Oportunidade • Cada especificação necessária à satisfação do consumidor • Defeituoso • Uma unidade do produto que apresenta um ou mais defeitos 364 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 182 Indicadores baseados em Defeituosos • Os indicadores baseados em defeituosos não levam em consideração o número de defeitos • Os indicadores utilizados são Métricas Fórmulas P = Percentual de defeituosos PPM Rendimento final Número de defeituosos Número de unidades avaliadas x 100 P = 100 – proporção de defeituosos YFinal = P x 10000 PPM = 365 Exercício 106 impressoras (de um total de 850 avaliadas) são defeituosas P = PPM= 37 placas de circuito impresso (de um total de 1250 avaliadas) são defeituosas P = PPM= 81 solicitações de pagamento de seguro-saúde (de um total de 450 avaliadas) são defeituosas P = PPM= 73 extratos de cartão de crédito (de um total de 200 avaliados) são defeituosas P = PPM= 366 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 183 Indicadores baseados em defeitos • Os indicadores baseados em defeitos levam em consideração o número de defeitos. Isto é: um defeituoso que possui um defeito não é equivalente a um defeituoso que apresenta cem defeitos • Definições • O = número de oportunidades de defeitos por unidade • U = número de unidades processadas • D = Número total de defeitos feitos 367 Indicadores baseados em defeitos • DPU: Defeitos por Unidades • DPO: Defeitos por Oportunidade • DPMO: Defeitos por Milhão de Oportunidades DPMO = DPOx 106 DPU = # de Defeitos # de Unidade Avaliadas = D U DPO = # de Defeitos # de Unid. Aval.x # Oport. = D U*O 368 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 184 Exercício 110 defeitos e 850 impressoras avaliadas. 10 oportunidades de defeitos por impressora. 37defeituosas PPM= DPU= DPO= DPMO= 198 defeitos em 1250 placas de circuito impresso avaliadas. 120 oportunidades de defeitos por placa. 37defeituosos PPM= DPU= DPO= DPMO= 463 defeitos em 450 solicitações de pagamento de seguro-saúde avaliadas. 13 oportunidades de defeitos por solicitação. 81 defeituosos PPM= DPU= DPO= DPMO= 369 Indicador absoluto ou relativo? Se o seu médico lhe disser que estudos altamente confiáveis têm demonstrado que tomar um certo remédio reduz o risco de contrair uma doença grave em 50% você tomaria? Suponha que ele acrescenta que o risco é de 2% para as pessoas que não tomam o remédio e 1% para os que tomam. Será que você ainda tomaria? E o que você faria se ele lhe disser que apenas um em cada 100 pacientes que tomam a droga vai realmente beneficiar-se dele? 370 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 185 Indicador absoluto ou relativo? É preciso ter atenção quando se decide pelo uso de uma medida de atributo principalmente quando será usada para comparações. Considere o seguinte exemplo: Dados de acidentes durante o ano de 2010 foram coletados de 14 empresas de transporte. Os caminhões são de porte semelhante, carregam cargas semelhantes e trafegam essencialmente nas mesmas estradas Empresa Num. de Acidentes A 21 B 5 C 22 D 24 E 17 F 22 G 8 H 15 I 5 J 16 K 6 L 11 M 20 N 8 A medida Número de acidentes é absoluta. Podemos comparar o desempenho das empresas com base nessa medida? 371 Indicador absoluto ou relativo? Certamente não! Uma informação importante é o número de quilômetros rodados pelos caminhões de cada empresa. Os dados de quilômetros rodados estão na tabela. Se queremos comparar o desempenho das empresas devemos pelo menos calcular a taxa de acidentes (Num. de acid./km rodados) A taxa permite comparar o desempenho das empresas Empresa km_rodados (milhoes) Num. de Acidentes Taxa de acidentes (Média) A 9.3 21 2.26 B 4.1 5 1.22 C 9.6 22 2.29 D 7.8 24 3.08 E 8 17 2.13 F 11.1 22 1.98 G 8.6 8 0.93 H 8.4 15 1.79 I 4.2 5 1.19 J 5 16 3.20 K 5.3 6 1.13 L 4.7 11 2.34 M 9.2 20 2.17 N 6.9 8 1.16 372 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 186 1. O centro avante de um time de futebol anotou quantos chutes ele deu que acertaram o gol e desses quantos entraram. Em uma temporada em que jogou 78 partidas os resultados foram: a) 3,7 chutes corretos por jogo; b) 0,8 gols por jogo Esses números são taxas ou porcentagens? Taxa ou porcentagem? Absoluto ou relativo? 2. Discursos de dois políticos adversários disputando uma eleição Candidato A (oposição): 60% das escolas de segundo grau do estado tiveram um desempenho pior esse ano comparado com o do ano passado Candidato B (situação): 80% dos estudantes do segundo grau do estado tiveram desempenho melhor esse ano comparado com o do ano passado. Quem está falando a verdade? Quem está mentindo? 373 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 187 Capabilidade para Variáveis (contínuas) Capabilidade Distribuição Estatística • O Histograma é uma forma de representar graficamente a distribuição dos dados de uma amostra • Histogramas de dados contínuos podem ser aproximados por uma curva continua tiempo Fr e q u e n cy 403530252015105 35 30 25 20 15 10 5 0 Mean 20.94 StDev 6.389 N 200 Histogram of tiempo Normal Tiempo P e rc e n t 50403020100 40 30 20 10 0 Loc 2.269 Scale 0.6845 N 100 Histogram of Tiempo Lognormal 376 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 188 Variável aleatória contínua • Em um Call Center o tempo de atendimento de um cliente é monitorado. Os valores possíveis são em princípio, infinitos dentro de um intervalo de tempo (a,b), a<b. • Nesse caso, não faz sentido perguntar qual é a probabilidade de que o tempo de atendimento seja igual a um valor to . Na realidade, essa probabilidade é igual a zero • O que se pode perguntar é qual é a probabilidade que o tempo de atendimento esteja dentro de um intervalo (x,y), ou seja, P(x<t<y) 377 A figura abaixo mostra o histograma de amostras de tamanho 20, 100, 1000 e 10000 da mesma distribuição com uma função contínua f(x) aproximando o histograma. Observe que quanto maior o tamanho da amostra, melhor a aproximação. A porcentagem de valores abaixo de 9 é aproximada pela área sob a curva à esquerda de 9. Quanto maior o tamanho da amostra, melhor a aproximação % t < ≅ −∞ Variável aleatória contínua 378 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 189 Exemplo Valores % de valores (histograma) Probabilidade (distribuição) (Y < 60) < = . P( Y < 60) = 0.167 (Y >70 > = . P (Y > 70) = 0.146 60 ≤ y ≤70 = . P(60 y 70) = 0.687 379 A distribuição Normal (Gaussiana) • Dentre as muitas distribuições contínuas usadas em estatística, a mais importante é a Distribuição Normal ou Gaussiana. • Ela tem a forma de um sino e está associada com os nomes de Pierre Laplace e Carl Gauss. • Seu estudo remonta ao século XVIII 380 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 190 Definição de uma Curva Normal Toda Curva Normal é definida por dois números: 1) Média (µ): medida do centro. 2) Desvio padrão ( ): medida de dispersão. Utilizamos a notação ~ , � 381 Propriedades da Distribuição Normal Para qualquer Distribuição Normal temos: 382 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 191 tiempo Fr e q u e n cy 403530252015105 35 30 25 20 15 10 5 0 Mean 20.94 StDev 6.389 N 200 Histogram of tiempo Normal Distribuição Normal • Geralmente o histograma de uma variável contínua medida em uma amostra pode ser aproximada por uma Curva Norma • Mas nem toda distribuição pode ser modelada pela Curva Normal tiempo1 P e rc e n t 15129630-3 30 25 20 15 10 5 0 Mean 1.672 StDev 2.030 N 1000 Histogram of tiempo1 Normal 383 Como saber se a Curva Normal é uma boa aproximação? Uma forma: Olhe o Histograma Distribuição Normal tiempo Fr e q u e n cy 403530252015105 35 30 25 20 15 10 5 0 Mean 20.94 StDev 6.389 N 200 Histogram of tiempo Normal tiempo1 P e rc e n t 15129630-3 30 25 20 15 10 5 0 Mean 1.672 StDev 2.030 N 1000 Histogram of tiempo1 Normal Sim Não 384 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 192 Tipos de Especificações • Nominal é Melhor (NM) • Existe um Limite Superior e um Limite Inferior de Especificação • Quanto Maior Melhor (QMM) • Existe um Limite Inferior de Especificação • Quanto menor melhor (Qmm) • Existe um Limite Superior de Especificação LIE LSE NM LSE Qmm LIE QMM 385 Capabilidade para variáveis contínuas • Existem duas formas de medir a Capabilidade de uma variável contínua • % ou PPM • Índice de Capabilidade 386 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 193 Capabilidade para variáveis contínuas Porc. de defeituosos Abaixo Porc. de defeituosos Acima Tempo de Entrega LIE LSE % de Defeituosos = % Abaixo + % Acima PPM = % de Defeituosos x 10.000 Performance observada: PPM de itens fora da especificação na amostra Performance esperada: PPM calculado com a Curva Normal aproximada 387 Capabilidade para variáveis contínuas • Índice de Capabilidade (Nominal é Melhor) • Tolerância (Tol) = LSE-LIE • Variação Natural do Processo = 6xD.P. 6xD.P. LISLSE 6xD.P. Tol Cp Tolerância LIE LSE Variação Natural 3xD.P. LIEMédia ,3xD.P. MédiaLSE minCpk 388 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 194 Exemplo – situação 1 197 200 203 202 201 198 199 LIE LSE Cp = Uma empresa produz pacotes de biscoito cujo peso liquido declarado é 200 g. As especificações são: LIE =197g e LSE = 203g (Voz do Cliente). Situação 1: De uma amostra de pacotes produzidos obteve-se Média=200g e desvio padrão=1g (Voz do Processo) PPM = Cpk = 389 Exemplo – situação 2 194 197 200 199 198 195 196 LIE LSE 201 202 203 Uma empresa produz pacotes de biscoito cujo peso liquido declarado é 200 g. As especificações são: LIE =197g e LSE = 203g (Voz do Cliente). Situação 2: De uma amostra do pacotes produzidos obteve-se: Média=197g e desvio padrão=1g (Voz do Processo) Cp = PPM = Cpk = 390 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 195 Comparação entre Cp e Cpk (NM) Cp Baixo Alto Cpk Baixo Alto Diminuir a variação Ajustar a média no valor nominal Impossível O.K. 391 Capabilidade para variáveis contínuas 3xD.P. LIEMédia Cpk LIE Quanto Maior Melhor Índice de Capabilidade para especificação unilateral Quanto menor melhor 3xD.P. MédiaLSE Cpk LSE 392 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 196 Observações • Calcule a Capabilidade do processo somente quando o processo está estável • Se o processo não está estável, você pode calcular a Capabilidade, mas cuidado especial deve ser tomado na interpretação e utilização do resultado • Se o processo não está sob controle estatístico é preciso primeiro estabilizá-lo antes de se calcular os índices de Capabilidade 393 Capabilidade e Estabilidade VOP Situação Processo estável Processo instável VOC Situação Capabilidade alta O.K. Estabilizar o processo Capabilidade baixa NM - Ajustar a média e diminuir a variação QMM – Aumentar a média/reduzir a variação Qmm – Reduzir a média/reduzir a variação Necessita muitas melhorias 394 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 197 Tabela de conversão de PPM (ou DPMO) em Sigma PPM Yield % Sigma PPM Yield % Sigma PPM Yield % Sigma 3.4 99.9997 6.00 6210 99.3790 4.00 308000 69.2000 2.00 5 99.9995 5.92 8190 99.1810 3.90 344000 65.6000 1.90 8 99.9992 5.81 10700 98.9300 3.80 382000 61.8000 1.80 10 99.9990 5.76 13900 98.6100 3.70 420000 58.0000 1.70 20 99.9980 5.61 17800 98.2200 3.60 460000 54.0000 1.60 30 99.9970 5.51 22700 97.7300 3.50 500000 50.0000 1.50 40 99.9960 5.44 28700 97.1300 3.40 540000 46.0000 1.40 70 99.9930 5.31 35900 96.4100 3.30 570000 43.0000 1.32 100 99.9900 5.22 44600 95.5400 3.20 610000 39.0000 1.22 150 99.9850 5.12 54800 94.5200 3.10 650000 35.0000 1.11 230 99.9770 5.00 66800 93.3200 3.00 690000 31.0000 1.00 330 99.9670 4.91 80800 91.9200 2.90 720000 28.0000 0.92 480 99.9520 4.80 96800 90.3200 2.80 750000 25.0000 0.83 680 99.9320 4.70 115000 88.5000 2.70 780000 22.0000 0.73 960 99.9040 4.60 135000 86.5000 2.60 810000 19.0000 0.62 1350 99.8650 4.50 158000 84.2000 2.50 840000 16.0000 0.51 1860 99.8140 4.40 184000 81.6000 2.40 860000 14.0000 0.42 2550 99.7450 4.30 212000 78.8000 2.30 880000 12.0000 0.33 3460 99.6540 4.20 242000 75.8000 2.20 900000 10.0000 0.22 4660 99.5340 4.10 274000 72.6000 2.10 920000 8.0000 0.09 395 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 198 Estar dentro das especificações é o suficiente? Capabilidade O caso FORD • Em 1983 as transmissões da Ford eram obtidas de duas fontes: da planta de Batavia nos Estados Unidos e da Mazda no Japão, todas produzidas com o mesmo projeto. • A percepção dos clientes era clara: as transmissões produzidas pela Mazda eram melhores (os clientes estavam mais satisfeitos com seus veículos, e a proporção de reclamações de garantia da transmissão eram menores). BataviaMazda Custo com garantia 398 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 199 O caso FORD A Ford realizou um estudo detalhado com dez transmissões produzidas em Batavia e dez produzidas pela Mazda. Cada transmissão foi avaliada em bancada de testes antes de serem desmontadas. Cada característica de performance estava dentro das especificações para as vinte transmissões. As medidas obtidas das transmissões produzidas pela Ford apresentavam geralmente uma dispersão maior cobrindo quase totalmente a faixa de tolerância (em torno de 70%). Para as transmissões produzidas pela Mazda a dispersão era menor, cobrindo em torno de 25% da faixa de tolerância, sendo que para algumas dimensões críticas não era possível detectar variação. 399 O caso FORD E ua to esta os a gu e ta do so e o o peças oas deve ia se , eles estavam trabalhando duro para fazê-las todas iguais. Nós estávamos preocupados com especificações, eles com uniformidade. Enquanto estávamos satisfeitos e orgulhosos se as peças estavam dentro das especificações e preocupados em mantê-las dentro das especificações eles começaram com as especificações e trabalhavam em melhoria o tí ua pa a u ifo iza as peças (John Betti – Vice President of Power Train and Chassis Operation, Ford Batavia). 400 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 200 O caso FORD • Pode-se concluir que atender as especificações não é um critério suficiente para julgar qualidade. • É uma contradição com a abordagem de melhoria contínua. • A abordagem com base no atendimento da especificação • Não é errada, apenas não é suficiente. • Não encoraja a melhoria contínua 401 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 201 Transformação de variáveis Measure A distribuição Normal (Gaussiana) Dentre as muitas distribuições contínuas usadas em estatística, a mais importante é a Distribuição Normal ou Gaussiana. Ela tem a forma de um sino e está associada com os nomes de Pierre Laplace e Carl Gauss. Seu estudo remonta ao século XVIII Muitas características de qualidade contínuas tem distribuição razoavelmente simétrica e podem ser aproximadas pela Distribuição Normal 404 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 202 Definição de uma Curva Normal Toda Curva Normal é definida por dois números: 1) Média (µ): medida do centro. 2) Desvio padrão (): medida de dispersão. Utilizamos a notação ~ , � 405 Propriedades da Distribuição Normal Para qualquer Distribuição Normal temos: 406 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 203 Distribuição Normal Padrão –3 0 +3 +2 +1 –2 –1 Normal Padrão: Média = 0; Desvio Padrão = 1 407 Importância da Distribuição Normal • Muitas técnicas de análise de dados dependem de que a variável sendo analisada possa ser bem aproximada por uma Distribuição Normal • Gráfico de controle (individuais) • Índices de Capabilidade (Cp, Cpk, Sigma) • Regressão Linear • Etc. 408 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 204 Distribuição Normal • Como saber se a Curva Normal é uma boa aproximação? • Uma forma: Olhe o Histograma tiempo Fr e q u e n cy 403530252015105 35 30 25 20 15 10 5 0 Mean 20.94 StDev 6.389 N 200 Histogram of tiempo Normal tiempo1 P e rc e n t 15129630-3 30 25 20 15 10 5 0 Mean 1.672 StDev 2.030 N 1000 Histogram of tiempo1 Normal Sim Não 409 35 40 45 50 55 60 65 70 75 0 1 2 3 4 5 6 C1 30 35 40 45 50 55 60 65 0 1 2 3 4 5 6 7 8 C2 35 40 45 50 55 60 65 0 1 2 3 4 5 6 7 C3 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 0 1 2 3 4 5 6 C4 35 40 45 50 55 60 65 70 75 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 C5 30 35 40 45 50 55 60 65 0 1 2 3 4 5 6 7 C6 35 40 45 50 55 60 65 0 1 2 3 4 5 6 7 C7 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 0 1 2 3 4 5 6 C8 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 0 1 2 3 4 5 6 C9 Qual delas pode ser aproximada por uma distribuição Normal? Nove Histogramas de Amostras de Tamanho 25 410Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 205 20 30 40 50 60 70 80 0 10 20 C21 20 30 40 50 60 70 80 0 10 20 C22 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 0 10 20 C23 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 0 10 20 30 C24 30 40 50 60 70 80 90 0 10 20 C25 20 30 40 50 60 70 80 0 10 20 C26 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 0 10 20 C27 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 0 5 10 15 20 25 C28 20 30 40 50 60 70 80 0 10 20 C29 Nove Histogramas de Amostras de Tamanho 100 Qual delas pode ser aproximada por uma distribuição Normal? 411 Exponencial Poisson Uniforme 25 50 100 T a m a n h o d a a m o s tr a 0 1 2 3 4 5 6 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 C31 0 1 2 3 4 5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 C32 F re qu en cy 0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 0 1 2 3 4 C33 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 4.5 5.0 0 5 10 C34 0 1 2 3 4 5 6 0 5 10 15 C35 0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 0 1 2 3 4 5 6 7 C36 0 1 2 3 4 0 5 10 15 C37 0 1 2 3 4 5 6 0 10 20 30 C38 0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0 0 5 10 15 C39 Histogramas de Amostras de Outras Distribuições 412 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 206 Gráfico probabilístico normal Como saber se a Curva Normal é uma boa aproximação? Use o Gráfico Probabilístico Normal. 413 X P e rc e n t 3210-1-2-3-4 99 95 90 80 70 60 50 40 30 20 10 5 1 Probability Plot of X Normal - 95% CI Gráfico probabilístico normal Pontos alinhados com a reta central indicam distribuição normal 414 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 207 X Y -1.6245 0.1970 0.4001 1.4920 -1.6631 0.1895 -0.0024 0.9976 -1.9902 0.1367 0.4476 1.5646 -1.0564 0.3477 1.6507 5.2104 -0.6148 0.5408 -0.3855 0.6801 0.6744 1.9629 -0.6713 0.5110 1.2229 3.3969 -0.4550 0.6344 -0.4050 0.6670 -1.0347 0.3553 0.0776 1.0806 -0.1372 0.8718 -1.6101 0.1999 -0.1330 0.8754 0.0685 1.0709 -1.0885 0.3367 0.5012 1.6507 0.2120 1.2362 2.3542 10.5300 0.9572 2.6044 -0.4615 0.6303 1.8076 6.0957 0.7742 2.1689 -0.6469 0.5237 Gráfico probabilístico normal X Y Qual Pode Ser Aproximada pela Distribuição Normal? 415 24 34 44 54 64 74 84 1 5 10 20 30 40 50 60 70 80 90 95 99 Data Normal Probability Plot for C1 ML Estimates Mean: StDev: 53.4797 9.60017 25 35 45 55 65 75 1 5 10 20 30 40 50 60 70 80 90 95 99 Data Normal Probability Plot for C2 ML Estimates Mean: StDev: 49.1024 8.04855 25 35 45 55 65 75 1 5 10 20 30 40 50 60 70 80 90 95 99 Data Normal Probability Plot for C3 ML Estimates Mean: StDev: 51.8801 8.35164 20 30 40 50 60 70 80 1 5 10 20 30 40 50 60 70 80 90 95 99 Data Normal Probability Plot for C4 ML Estimates Mean: StDev: 48.8893 10.2680 25 35 45 55 65 75 85 1 5 10 20 30 40 50 60 70 80 90 95 99 Data Normal Probability Plot for C5 ML Estimates Mean: StDev: 54.3933 9.50359 25 35 45 55 65 75 1 5 10 20 30 40 50 60 70 80 90 95 99 Data Normal Probability Plot for C6 ML Estimates Mean: StDev: 48.9405 8.79949 25 35 45 55 65 75 1 5 10 20 30 40 50 60 70 80 90 95 99 Data Normal Probability Plot for C7 ML Estimates Mean: StDev: 49.4396 8.98477 20 30 40 50 60 70 80 1 5 10 20 30 40 50 60 70 80 90 95 99 Data Normal Probability Plot for C8 ML Estimates Mean: StDev: 47.1290 10.6092 20 30 40 50 60 70 80 1 5 10 20 30 40 50 60 70 80 90 95 99 Data Normal Probability Plot for C9 ML Estimates Mean: StDev: 50.2510 10.4661 Gráficos Probabilísticos para as Nove Amostras de Tamanho 25 416 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 208 Distribuição Normal • Quais as possíveis razões para que a distribuição de uma amostra de dados não possa ser aproximada por uma Distribuição Normal? • Presença de observações discrepantes (causas especiais) • Os dados da amostra provem de dois ou mais processos diferentes (turno, máquina, operador, etc.) • Os dados seguem outra distribuição que não a Normal 417 Transformação de variáveis – Box-Cox • Uma transformação é uma re-expressão dos dados em outra escala. • Exemplo simples: • Transformar minutos em segundos: • 1 min = 60 segs • Transformar Graus Centígrados em Graus Fahrenheit: • �� °C+32 = °F 418 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 209 Transformação de variáveis – Box-Cox Histograma of Y 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 0 10 20 Y Histograma de SQRT(Y) 1 2 3 4 5 0 5 10 15 SQRT(Y) YYT YT denota a variável transformada 419 Transformação de variáveis – Box-Cox Escala original Escala Log 1000 3 100 2 10 1 1 0 0.1 -1 0.01 -2 0.001 -3 420 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 210 Transformação de variáveis – Box-Cox Como escolher qual transformação é adequada? Tentar uma transformação dentre um conjunto de possibilidades Usar a técnica de transformação Box- Cox 421 Transformação de variáveis – Box-Cox • A transformação de Box- Cox é o tipo = , onde é a variável transformada. • O valor de é calculado pelo Minitab (ou outro software estatística). Aí basta olhar na tabela Y Nome -2 2Y 1 Inversa ao quadrado -1 Y 1 Inversa -0.5 Y 1 Inversa raiz Quadrada 0 Log(Y) Logarítmica 0.5 Y Raiz Quadrada 1 Sem Transformação 2 Y2 Quadrado 422 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 211 Análise do sistema de medição MSA Measure Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 212 Variáveis contínuas Análise do sistema de medição Processo de Medição Mundo Físico Mundo Comportamental Mundo Sensorial Observar e/ou Medir Observações e Medições Documentadas Dados Processo que estabelece relação entre uma propriedade e um valor em uma escala 426 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 213 Processo de Medição ...o que se registra ao final de uma determinada operação de medição é o último produto de uma longa série de operações, desde a matéria prima até a operação de medição propriamente dita. A medição é, portanto, parte vital desse processo. Assim, do mesmo modo como é vital controlar estatisticamente as outras partes do processo, é vital controlar-se estatisticamente o processo de medição; caso contrário, não há medida que tenha significado comunicável Deming 427 Sistema de Medição • Conjunto de operadores, procedimentos, dispositivos de medição, equipamentos, softwares, definições operacionais e pessoal usado para atribuir um valor a uma característica sendo medida 428 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 214 Terminologia • Viés: diferença entre a média observada das medidas e o valor de referência (padrão) • Precisão: quantificação da quantidade de variação de um sistema de medição, usualmente medida pelo desvio padrão • Componentes da Variação (precisão) • Repetibilidade repê : é a variação observada quando o mesmo operador mede a mesma peça repetidamente com o mesmo dispositivo • Reprodutibilidade reprô : é a variação observada quando diferentes operadores medem a mesma peça usando o mesmo dispositivo 429 Exemplo A figura abaixo apresenta dados de quatro sistemas de medição Sistema de Medição Preciso? Viesado? NÃO SIM NÃO NÃO SIM SIM SIM NÃO 430 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 215 Terminologia • Linearidade • Uma medida de como a dimensão das peças afetam o sistema de medição • Relativo ao comportamento do viés na faixa de operação • Estabilidade • Comportamento do viés e da precisão ao longo do tempo. O SM é estável se está sob controle estatístico431 Sistema de Medição • Um Sistema de Medição pode ser avaliado por suas propriedades estatísticas • O Sistema tem que estar sob controle estatístico • O Sistema não deve apresentar viés de medição • A variabilidade do sistema de medição deve ser pequena comparado com a variabilidade do processo de fabricação • A variabilidade do sistema de medição deve ser pequena comparado com a tolerância do produto 432 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 216 Consequências de um SM não Satisfatório Erro Tipo I Tipo II Produto Rejeitar peça boa Aceitar peça ruim Processo Tratar causa comum como especial Tratar causa especial como comum 433 Consequências de um SM não Satisfatório • Itens conformes podem ser rejeitados • Itens não conformes podem ser aprovados • Erro na estimativa da capabilidade do processo • Causas comuns podem ser identificadas como causas especiais • Causas especiais podem ser identificadas como causas comuns • Gastos desnecessários tentando identificar o que parece ser um problema com o processo produtivo 434 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 217 Fontes de Variação A variação observada em uma variável medida em uma característica é devida a vários fatores Mão-de-obra Máquinas Métodos Meio ambiente Materiais Medição Variação observada em nas medições de uma característica 435 Componentes da Variação Variabilidade Total das observações Variabilidade inerente do processo Variabilidade do Sistema de Medição Repetibilidade Reprodutibilidade 436 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 218 Componentes da Variação ilidadeReprodutib da Variânciaσ dadeRepetibili da Variânciaσ Medição de Sistema do Variânciaσ Processo do Variânciaσ Total Variânciaσ 2 Repro 2 Repe 2 R&R 2 P 2 T O Desvio Padrão é a Raiz Quadrada da Variância 437 Componentes da Variação 2 Repro 2 Repe 2 P 2 R&R 2 P 2 T σσσ σσσ Observe que a equação é em termos da variância. A variâncias se somam, não os desvios padrões As estimativas dos componentes da variação são obtidos através de um estudo R&R 438 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 219 Indicadores para Avaliar o SM • Porcentagem da variação total consumida por Repe e Repro (%R&R) • Desejável: % R&R < 10 % • Aceitável: % R&R < 30 % 100 σ σ R&R % T R&R 439 %R&R relativa à variação total 440 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 220 Indicadores para Avaliar o SM • Razão da Precisão pela Tolerância • LIE = Limite Inferior de Especificação • LSE = Limite Superior de Especificação • T = Tolerância = LSE - LIE • O fator 5.15 é tal que 5.15* corresponde na distribuição Normal a 99% da área em torno da média • Desejável: P / T <10 % LIELSE σ*5.15 T P R&R 441 Indicadores para Avaliar o SM • Número de categorias distintas ú � = �� & × . • Mede o numero de categorias distintas dentro do processo que o sistema de medição é capaz de distinguir • Desejável: # de categorias distintas 442 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 221 Representação do número de categorias Variação Total Variação R&R 443 Indicadores para Avaliar o SM • Se o número de categorias distintas < 2 o Sistema de Medição não tem validade • Se o número de categorias distintas = 2 os itens sendo medidos podem ser divididos em dois grupos: alto e baixo (grande e pequeno) • Se o número de categorias distintas = 3 os dados podem ser divididos em três grupos: pequeno, médio e grande 444 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 222 SM com Discriminação Inadequada • A identificação da variação do processo é questionável • A identificação dos itens é questionável • Procure por um dispositivo de medição mais adequado, ou calibre o sistema atual (se for o caso) • Identifique se os operadores necessitam de treinamento no Sistema de Medição. 445 Preparação para um Estudo R&R • Planejamento do estudo • Selecione o número de operadores, número de itens e número de repetições • Pelo menos 2 operadores (para avaliar Repro) • Pelo menos 10 itens (recomendado) • Pelo menos duas repetições para cada item (para avaliar Repe) 446 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 223 Preparação para um Estudo R&R • Planejamento do estudo (cont.) • Selecione itens que cubram o range de operação • Aleatorize a seqüência de medições • Meça os itens em seqüência aleatória • Faça as repetições em seqüência aleatória • Os operadores • Não devem saber qual item estão medindo • Devem usar o mesmo dispositivo de medição 447 Tipos de Estudo R&R • Estudos R&R pode ser • Cruzados • Cada item é medido mais de uma vez por cada operador • Hierárquicos • Cata item é medido apenas uma vez e por um único operador (exemplo: testes destrutivos • Estudos de R&R requerem planos experimentais balanceados (número igual de observações por operador, por item e por replicação) 448 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 224 Exemplo Operador 1 Operador 2 Peça Medida 1 Medida 2 Medida 1 Medida 2 1 8.00 8.01 8.03 8.02 2 8.10 8.08 8.12 8.12 3 8.05 8.04 8.07 8.07 4 8.01 7.99 8.04 8.03 5 8.02 8.01 8.04 8.04 6 7.98 7.98 8.01 8.01 7 8.00 8.00 8.01 8.02 8 8.01 8.01 8.05 8.04 9 8.05 8.04 8.07 8.07 10 8.06 8.07 8.10 8.10 Dados de um estudo R&R com dois operadores, dez peças e duas repetições 449 Análise do S.M: Estimativa dos Componentes de Variação • Existem dois métodos para estimar os componentes de variação • X-barra/R • Utiliza amplitudes para estimar o desvio padrão • ANOVA (Analysis of Variance) • Usa um plano experimental fatorial com dois fatores: operadores e itens • Pode ser realizado com apenas um operador • É o mais recomendado se há disponibilidade de um software 450 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 225 Análise do S.M.: Gráficos • Components of Variation (Indicadores da qualidade do SM) • Mostra a razão percentual dos componentes de variação (já discutido anteriormente) • Quanto mais altas as barras de Gage R&R, Repeat e Repro, pior é o Sistema de medição 451 Análise do S.M.: Gráficos • A análise pelo método ANOVA produz alguns gráficos que fornecem um excelente diagnóstico do sistema de medição • R Chart by operator • Plota as amplitudes da medidas do mesmo operador na mesma peça, por operador • Fornece informação de Repe para cada operador e permite comparar operadores com respeito a Repe 452 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 226 Análise do S.M.: Gráficos • Xbar Chart by operator • Plota as médias por peça para cada operador • Os limites de controle são calculados com a variação de Repe. Quanto mais pontos estiverem fora de controle, maior é variação relativa das peças comparada com Repe, o que indica que o SM é adequado. Se a maior parte dos pontos está sob controle o SM é inadequado 453 Análise do S.M.: Gráficos • Measure by Part • Plota todas as medidas de todas as peças e a média de cada peça, por peça • Permite visualizar Repe e Repro. Dispersão em torno da média relativamente grande (comparado com a dispersão entre as médias) indica que o sistema de medição não é adequado e vice versa. 454 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 227 Análise do S.M.: Gráficos • Operator by Part Interaction • Plota o perfil das médias das peças por operador • Permite visualizar se existe interação entre operador e o item sendo medido. Caso os perfis sejam razoavelmente paralelos não há indicação de interação, ou seja as diferenças entre operadores não dependem das peça. 455 Estudo R&R: exemplo Gage R&R %Contribution Source VarComp (of VarComp) TotalGage R&R 0.0004195 25.44 Repeatability 0.0000435 2.64 Reproducibility 0.0003759 22.80 operador 0.0003759 22.80 Part-To-Part 0.0012295 74.56 Total Variation 0.0016489 100.00 Study Var %Study Var Source StdDev (SD) (6 * SD) (%SV) Total Gage R&R 0.0204813 0.122888 50.44 (1) Repeatability 0.0065981 0.039588 16.25 Reproducibility 0.0193894 0.116336 47.75 operador 0.0193894 0.116336 47.75 Part-To-Part 0.0350637 0.210382 86.35 Total Variation 0.0406072 0.243643 100.00 Number of Distinct Categories = 2 (2) 456 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 228 Estudo R&R: exemplo Gage R&R %Contribution Source VarComp (of VarComp) Total Gage R&R 0.0004195 25.44 Repeatability 0.0000435 2.64 Reproducibility 0.0003759 22.80 operador 0.0003759 22.80 Part-To-Part 0.0012295 74.56 Total Variation 0.0016489 100.00 Study Var %Study Var Source StdDev (SD) (6 * SD) (%SV) Total Gage R&R 0.0204813 0.122888 50.44 (1) Repeatability 0.0065981 0.039588 16.25 Reproducibility 0.0193894 0.116336 47.75 operador 0.0193894 0.116336 47.75 Part-To-Part 0.0350637 0.210382 86.35 Total Variation 0.0406072 0.243643 100.00 Number of Distinct Categories = 2 (2) Part-To-Part Variation Variation Due To Gage "Repeatability" Operator Operator By Part "Interaction" Variation Due To Operators "Reproducibility" Measurement System Variation Overall Variation Interação não significante nesse exemplo 457 Estudo R&R: exemplo • A % de Contribuição de R&R é 50.44%. O SM não é aceitável (>30%) e precisa de melhorias • O número de categorias distintas é 2, indicando que o sistema só consegue separar peças em pequenas e grandes 458 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 229 Observações Usar “6” em vez de “5.15” aumenta 10% GR&R para 11.7%; 20% para 23.3% e 30% para 35.0%. 459 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 230 Estabilidade, Viés e Linearidade Análise do sistema de medição Estabilidade • Sistema de medição está sob a ação somente de causas comuns de variação • Gráficos de controle é uma técnica adequada para avaliar a estabilidade do SM • Procedimento • Obter uma peça de referência • Medir a peça de referência periodicamente um certo número de vezes • Usar o gráfico X-barra/R para avaliar a estabilidade do SM 462 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 231 Viés ou Tendência • Diferença entre a média dos valores medidos e o valor de referência • Procedimento • Medir n vezes uma peça mestre (valor real=0) • Verificar se as medições estão sob controle • Construir um IC de 95% para a média das medições realizadas • Rejeitar que o viés é zero se o IC não contiver o valor zero • Alternativamente, testar a hipótese H0: = 0 463 Linearidade • Linearidade é a diferença em valores de desvios através da amplitude esperada de variação de um instrumento • Procedimento • Selecionar 5 ou mais peças de tal forma que suas dimensões cubram a faixa de operação do instrumento • Medir cada peça por inspeção de lay-out para determinar o valor de referência 464 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 232 Linearidade • Escolher peças ao longo da faixa de operação do dispositivo • Medir cada peça 10 ou mais vezes por um operador que normalmente utiliza o instrumento • Calcular o viés de cada medição e o viés médio de cada peça • Fazer um gráfico de dispersão do viés de cada medição e do viés médio de cada peça versus o valor de referência • Ajustar uma reta de regressão do viés versus o valor de referência 465 Linearidade • Avaliar os resíduos do ajuste quanto a estabilidade ou outras tendências • Avaliar o gráfico de dispersão tendo como referência a a linha horizontal y=0 • Testar a hipótese de que o coeficiente angular da reta é zero • Testar a hipótese que o coeficiente linear da reta é zero 466 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 233 Estudo de Linearidade: Exemplo Master Repetição 2 4 6 8 10 1 2.7 5.1 5.8 7.6 9.1 2 2.5 3.9 5.7 7.7 9.3 3 2.4 4.2 5.9 7.8 9.5 4 2.5 5.0 5.9 7.7 9.3 5 2.7 3.8 6.0 7.8 9.4 6 2.3 3.9 6.1 7.8 9.5 7 2.5 3.9 6.0 7.8 9.5 8 2.5 3.9 6.1 7.7 9.5 9 2.4 3.9 6.4 7.8 9.6 10 2.4 4.0 6.3 7.5 9.2 11 2.6 4.1 6.0 7.6 9.3 12 2.4 3.8 6.1 7.7 9.4 Cinco peças com dimensões 2, 4, 6, 8 e 10 foram medidas 12 vezes. Os resultados estão na tabela abaixo (MSA_estudo_linearidade.mtw) 467 Estudo de Linearidade: MINITAB Reference Value B ia s 108642 1.0 0.5 0.0 -0.5 -1.0 0 Regression 95% CI Data Avg Bias Gage Linearity S lope -0.13167 0.01093 0.000 Predictor C oef SE C oef P C onstant 0.73667 0.07252 0.000 S 0.239540 R-Sq 71.4% Gage Bias 0.000 4 0.125000 0.293 6 0.025000 0.688 8 -0.291667 0.000 Reference 10 -0.616667 0.000 Bias P A v erage -0.053333 0.040 2 0.491667 Gage name: Date of study : Reported by : Tolerance: Misc: Gage Linearity and Bias Study for Response 468 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 234 Estudo de Linearidade: MINITAB • Conclusões • O gráfico dos desvios em relação ao mestre mostram um forte efeito linear: itens menores são medidos com viés positivo; itens maiores são medidos com viés negativo • A tendência linear (-0.1367) é significante (p-valor<0.001) • O viés só não é significante para os itens mestres com valores 4 e 6 • O Sistema de Medição necessita de melhorias 469 Possíveis causa de falta de linearidade • Dispositivo de medição não calibrado adequadamente nos extremos da faixa de operação • Erro no padrão no mínimo e no máximo • Dispositivo de medição gasto • Problema com o projeto do dispositivo 470 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 235 Avaliar Exatidão com o MINITAB • O procedimento do MINITAB pode ser adaptado caso se queira avaliar a exatidão do SM para único item mestre • Considere, no exemplo anterior, que o único mestre de interesse tem valor 2 • O mestre foi medido 12 vezes • O gráfico do MINITAB é mostrado no slide seguinte 471 Avaliar Exatidão com o MINITAB Reference Value B ia s 2.502.252.001.751.50 0.7 0.6 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 0.0 0 Data Avg Bias Gage Bias 0.000 Reference Bias P Average 0.491667 0.000 2 0.491667 Gage name: Date of study : Reported by : Tolerance: Misc: Gage Linearity and Bias Study for r A estimativa do viés é 0.491667 e é significativamente diferente de zero (p- valor<0.001 O Sistema de medição precisa ser calibrado. Esse procedimento não avalia a variabilidade do SM 472 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 236 Variáveis de atributo Análise do sistema de medição MSA - Atributos • Quando a resposta de um processo de medição é uma variável classificatória, a análise do Sistema de Medição é conhecida como avaliação por atributo • A medição por atributo geralmente é feita por pessoas que separam peças que se supõem estarem defeituosas de peças que se supõem estarem perfeitas • Pode ser feito também por um dispositivo de medição do tipo passa/não passa 474 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 237 MSA - Atributos • Essas classificações de itens podem ser consideradas como • Corretas: classificar um item não conforme como não conforme ou item conforme como conforme • Incorretas: classificar um item não conforme como conforme(falha) ou um item conforme como não conforme (falso alarme). 475 MSA - Atributos • A avaliação desse sistema de medição é feita estudando-se a capacidade do operador em classificar os itens corretamente • Para isso, é feito um experimento em que itens conformes e não conformes são julgados pelos operadores • Selecione itens que cobrem toda a faixa de variação. • Use pelo menos dois avaliadores. • Cada avaliador deve inspecionar cada item pelo menos duas vezes 476 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 238 MSA - Atributos • Vale ressaltar que um aspecto importante desse processo de medição é estabelecer definições operacionais claras do que é um item defeituoso • Se há uma boa concordância entre os avaliadores existe uma possibilidade (não uma garantia) de que a classificação é acurada • Se não há uma boa concordância entre os avaliadores, o sistema de medição deve ser modificado 477 MSA - Atributos decisao de desoportunida de totalnúmero acertos de total EF O desempenho do sistema de medição é feito através dos seguintes índices: Taxa de falha (TF): taxa que itens defeituosos não são rejeitados sdefeituoso itens de totalnúmero (falha) bons como ruins itens de çõesclassifica de número TF Taxa de alarmes falsos (AF): taxa que itens bons são rejeitados bons itens de totalnúmero falsos) (alarmes ruins como bons itens de çãoclassifica de número AF Eficácia (EF): capacidade de classificação correta dos itens pelo operador 478 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 239 MSA – Atributos: Exemplo Médico 1 Médico 2 Chapa Paciente Exame1 Exame2 Exame3 Exame1 Exame2 Exame3 1 Doente D D D D D D 2 São S S S S S S 3 São S S S S S S 4 Doente D D D D D D 5 Doente D D D D D D 6 São D S D D D D 7 Doente D D D S S S 8 São D D D S S S 9 Doente D D D D D D 10 São S S S S S S 11 Doente D D D S D D 12 São S S S S S S 13 Doente D D D S S S 14 São S S S S S S 15 Doente D D D D S D 16 São S S S S S S 17 Doente D D D S D D 18 Doente D D D D D D 19 São S S S S S S 20 Doente D D D S S S Dois Médicos avaliam três vezes uma radiografia de um paciente e classificam o paciente como doente (D) ou são(S). No total foram avaliadas 20 radiografias. Os resultados estão ao lado 479 MSA – Atributos: Exemplo # Aval # Rep # itens # D # S 2 3 20 11 9 Médico Total acertos # Falhas # Alarme Falso 1 18 0 1 2 13 3 1 Total 31 3 2 Médico EF TF AF 1 18/20=0,90 0/11=0.0 1/11=0,11 2 13/20=0,65 3/11=0.27 1/11=0,11 Cálculos 480 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 240 MSA – Atributos: Exemplo Classificação Índice Aceitável Sofrível Inaceitável EF >0,90 0,80 a 0,90 <0,80 TF <0,02 0,02 a 0,05 >0,05 AF <0,05 0,05 a 0,10 >0,10 Critérios para avaliação dos resultados 481 MSA – Atributos: Exemplo • Além disso, podemos calcular índices que representam a repê e a reprô. • A repê para cada médico será o número de itens que ele julgou consistentemente (o mesmo julgamento nas três tentativas) pelo número de itens a julgar. • Repê (médico 1) = 19/20 = 95% • Repê (médico 2) = 17/20 = 85% • Repê global = 36/40 = 90% 482 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 241 MSA – Atributos: Exemplo • A reprô será o número de concordâncias entre os operadores, nesse caso 12/20=0.6 ou 60%, denominado de Grau efetivo do sistema (System % Effective Score). • A porcentagem de escore versus padrão mede a concordância dos avaliadores entre si e com o padrão. Nesse exemplo esse valor é 12/20=0.60 ou 60%. 483 MSA – Atributos: Exemplo • Conclusões • O médico 1 tem EF e TF aceitável, mas AF é inaceitável. Ele diagnostica pacientes S como D em demasia. • O médico 2 tem EF , TF e AF inaceitáveis, isto é, ele está diagnosticando muitos pacientes D como S e muitos S com D. 484 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 242 Analyse Fase ANALYSE • Objetivo: desenvolver mudanças. • Atividades • Encontrar a causa raiz do problema • Desenvolver mudanças 486 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 243 Problemas no desenvolvimento de uma Mudança • Fazer mais do mesmo : mais pessoas, mais dinheiro, mais exortações • Procurar a perfeição síndrome da utopia e síndrome da paralisia 487 Comparação entre os dois tipos de mudanças 1a Ordem 2a Ordem Sistema Não é alterado É alterado Percepção do cliente Solução do problema Melhoria Prazo Imediato, curto Médio, longo Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 244 Diagrama de causa e efeito Analyse Diagrama de Causa e Efeito • O que é? • Técnica para descobrir, organizar e resumir conhecimento de um grupo a respeito das causas que contribuem para uma determinado efeito • Também conhecido como Diagrama Espinha de Peixe ou Diagrama de Ishikawa • Quando utilizar? • No início do desenvolvimento de mudanças para alinhar o conhecimento da equipe à respeito do problema 490 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 245 Diagrama de Causa e Efeito - exemplo 491 Os "Cinco Por quês" • Para cada causa, pergunte por que o problema ocorreu? para descobrir as causas que contribuíram para o problema ocorrer. • Continue perguntando por que o problema ocorreu? para descobrir níveis adicionais de causas. • Cinco não é um número mágico. Algumas vezes é suficiente usar dois ou três Por Que . 492 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 246 Causa e Efeito: Observações • causas comuns : método, mão-de-obra, máquina, meio- ambiente, material e medição • As causas identificadas no diagrama são, nesse momento, teorias que as pessoas têm sobre as possíveis causas • É necessário testar essas teorias • Uma forma de testar é reunir evidências, geralmente com dados • Outra forma mais adequada é realizar experimentos 493 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 247 Introdução ao Lean Analyse Lean e o TPS 1896: Desenvolvimento de teares mecânicos 1920: visita da família Toyoda a planta da Ford nos EUA 1946: Taiichi Ohno assume a planta da Toyota 1950: Deming e Juran são enviados ao Japão 1970: crise do petróleo 1980: Estudo sobre a indústria automobilística (MIT) 1990: A Máquina que mudou o mundo 496 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 248 Os 4 P’s e os 14 princípios do TPS Philosophy (Filosofia) 1. Basear as decisões administrativas em uma filosofia de longo prazo, mesmo em detrimento de metas financeiras de curto prazo. Process (processo) 2. Criar o fluxo de processo contínuo para trazer os problemas à tona. 3. Usar sistemas puxados para evitar a superprodução. 4. Nivelar a carga de trabalho (heijunka). Trabalhar como tartaruga, não como lebre. 5. Construir uma cultura de parar e resolver os problemas, obtendo a qualidade logo na primeira tentativa. 6. Tarefas padronizadas são a base para a melhoria contínua e a capacitação dos funcionários. 7. Usar controle visual para que nenhum problema fique oculto. 8. Usar somente tecnologia confiável e completamente testada que atenda aos funcionários e processos. People and partners (pessoas e parceiros) 9. Desenvolver líderes que compreendam completamente o trabalho, que vivam a filosofia e a ensinem aos outros 10. Desenvolver pessoas e equipes excepcionais e que sigam a filosofia da empresa. 11. Respeitar sua rede de parceiros e de fornecedores desafiando-os e ajudando-os a melhorar. Problem solving (melhoria contínua) 12. Ver por si mesmo para compreender completamente a situação (Gemba). 13. Tomar decisões lentamente por consenso, considerando completamente todas as ações; implementá-las com rapidez. 14. Tornar-se de uma organização de aprendizagem através da reflexão incansável (hansei) e da melhoriacontínua (kaizen). 497 Os 7 desperdícios Superprodução: é fazer mais produto do que você consegue vender ou fazer antes da hora. É o mais importante dos desperdícios, pois ele agrava todos os outros 6. Por exemplo, você terá que transportá-lo e armazená-lo. Espera: trabalhos não trabalhando por qualquer razão como, por exemplo, não ter matéria-prima para operar. Transporte: transportar peças pela fábrica e ocorre entre etapas do processo, entre linhas, ou para transportar para o estoque Excesso de processamento: quando processamos mais do que o cliente gostaria. Por exemplo, quando um engenheiro define especificações acima das expectativas do cliente Movimentação: movimentação desnecessária de pessoas, seja procurando ferramentas, ou qualquer outra movimentação que não agregue valor Estoque: o mais clássico dos desperdícios. Pode ser na forma de matéria prima, WIP (não acabado) ou produto acabado. Defeito: é o desperdício de produzir refugo, pelo custo da matéria-prima e do tempo gasto para produz 498 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 249 Análise de Valor Valor Reflete no preço do produto São definidas pela ótica do cliente É percebido pelo cliente 499 Valor • Atividade que agrega valor (AV) • Atividade necessária para produzir um produto ou um serviço e que adiciona valor sob o ponto de vista do cliente • Atividade que não agrega valor (NAV) • Atividade realizada para produzir um produto ou um serviço mas que não adiciona valor sob o ponto de vista do cliente • Podem ser separadas em três categorias • São realizadas para direcionar ou apoiar as atividades que agregam valor (financeiro, RH, planejamento etc.) • Foram incorporados ao sistema para: • Detectar erros, omissões e defeitos • Corrigir erros, omissões e defeitos • Acomodar desperdícios no sistema como: demoras, tempos de espera, etc • São puro desperdício (podem ser simplesmente eliminadas) 500 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 250 Árvore de Valor Atividade AV NAV Necessária Desnecessária Reduza Acerte o fluxo Elimine Coloque as atividade em uma sequência natural Reduza essas atividades e sua interferência no fluxo de valor 501 Atividades que agregam valor (5%) Atividades que não agregam valor e desnecessárias (60%) Atividades necessárias que não agregam valor (35%) Tipos de atividades em um processo - manufatura (Hines e Taylor, 2000) 502 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 251 Atividades que agregam valor (1%) Atividades que não agregam valor e desnecessárias (49%) Atividades necessárias que não agregam valor (50%) Tipos de atividades em um processo – serviços (Hines e Taylor, 2000) 503 Redução do leadtime • O Lead Time é o TEMPO total de PRODUÇÃO de um item, incluindo todas as etapas produtivas e tempos de espera. • É a métrica central do TPS Tudo o que estamos fazendo é olhar desde o tempo que o cliente nos dá uma ordem até o momento que coletamos o dinheiro ... E estamos tentando reduzir esse tempo removendo os desperdício que não agregam valor Taiichi Ohno 504 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 252 Redução do leadtime • É atingido por meio da redução do desperdícios • Permite a empresa ser responsiva e flexível • Traz uma grande vantagem no fluxo de caixa 505 A casa do Lean JIT • Sistemas puxados / Kanban • Operações balanceadas no Tempo Takt • Redução de lead time •Células •Mínimos tamanhos de lote Jidoka • Poka-yoke • Autonomação • Andon Objetivo ↓ CUSTO Estabilidade e Baixa Variação • Melhoria realizada por todos • Six Sigma • Trabalho padrão & 5S 506 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 253 Fluxo contínuo Analyse Fluxo contínuo • Peças e subconjuntos não devem parar, a não ser para serem processadas por atividades que agregam valor • Mais um conceito do que uma realidade • Uma das principais ferramentas para reduzir lead time • O layout ideal seria uma célula, com nenhum estoque intermediário • O estado ideal seria o fluxo unitário de peças, com 100% de atividades que agregam valor 508 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 254 Fluxo contínuo • Criação de fluxo: Concentre-se no que está fluindo através do processo Não se limite por fronteiras organizacionais Elimine os gargalos, minimize amortecedores de falta de balanceamento (inventários intermediários) 509 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 255 Sistemas puxados Analyse Sistema puxado • Sistema Empurrado - cada atividade entrega o resultado quando está pronto • Resulta em acúmulo de lotes com muito inventário; mercadorias defeituosas se acumulam • Sistema Puxado - cada atividade entrega o resultado apenas quando a próxima atividade precisa de sua entrada • Disparado pelo cliente (externo e interno) • Minimiza o inventário e retrabalho devido a defeitos • Há pouco desperdícios em um sistema puxado • Sistemas puxados são ágeis em responder à demanda do cliente 512 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 256 Sistema puxado Regra de operação: • Só trabalhar se o processo a jusante precisar • Perceba isso vendo que eles não têm inventário Tarefa 1 Tarefa 2 Tarefa 3 Tarefa 4 Entrada de itens Saída de Produto 513 Inventário em todas as tarefas: nenhum trabalho a ser feito Tarefa 1 Tarefa 2 Tarefa 3 Tarefa 4 Entrada de itens Saída de Produto 514 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 257 Cliente compra produto Tarefa 1 Tarefa 2 Tarefa 3 Tarefa 4 Entrada de itens Saída de Produto 515 Sinaliza tarefa 4 para processar Tarefa 4 Tarefa 1 Tarefa 2 Tarefa 3 Entrada de itens Saída de Produto 516 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 258 Sinaliza tarefa 3 para processar Tarefa 4 Tarefa 1 Tarefa 2 Tarefa 3 Entrada de itens Saída de Produto 517 Sinaliza tarefa 2 para processar Tarefa 4 Tarefa 1 Tarefa 2 Tarefa 3 Entrada de itens Saída de Produto 518 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 259 Sinaliza tarefa 1 para processar Tarefa 4 Tarefa 1 Tarefa 2 Tarefa 3 Entrada de itens Saída de Produto 519 Assim que as tarefas mais rápidas terminam elas sabem parar Idealmente, todas as tarefas são equilibrados e param ao mesmo tempo Pequenas variações são absorvidos automaticamente pela regra de puxar Grandes variações requerem ações de melhoria Tarefa 4 Tarefa 1 Tarefa 2 Tarefa 3 Entrada de itens Saída de Produto Já fiz Já fiz 520 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 260 Inventário em todas as tarefas: nenhum trabalho a ser feito Tarefa 1 Tarefa 2 Tarefa 3 Tarefa 4 Entrada de itens Saída de Produto 521 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 261 Kanban Analyse O que é Kanban • É um dispositivo sinalizador que fornece instruções para a produção, retirada ou transporte de itens. 524 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 262 Exemplo • Exemplo de um cartão kanban: 525 KANBAN DE PRODUÇÃO PINTURA MODELO: ALPHA 2 P/N: XZZA-A03 PEÇAS/CAIXA: 32 Este kanban autoriza a produção de uma embalagem com 32 peças do modelo Alpha 2 pela Pintura PINTURA MONTAGEM 1 Novo produto Transporte do produto Supermercado Exemplos 526 Produto AB 33.405 - 00190 AB Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 263 Exemplos 527 Exemplos 528 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 264 As regras do Kanban Regra Função 1: O processo cliente somente retira peças do supermercado quando isto realmente for necessário, nas quantidades indicadas pelo cartão Cria sistemas puxados 2: O processo fornecedorsó pode produzir itens dos quais possuir Kanbans de produção e nas quantidades definidas nestes; Evita superprodução 3: Nenhum item é feito ou transportado sem um Kanban Previne superprodução e transporte excessivo 4: Sempre colocar um Kanban em mercadorias Serve como uma ordem de produção 5: Somente peças boas podem ser colocadas em supermercados. Previne que peças defeituosas prossigam; identifica processos que produzem defeitos 6: Reduzir o número de Kanbans aumenta sua sensitividade Redução de inventário reduz desperdício e torna o sistema mais sensitivo 529 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 265 Transparência Analyse Transparência (gestão visual) • Devemos ser capazes de ver a performance do processo apenas observando-o, sem precisar entrar em sistemas, por exemplo. • Ajuda a sustentar os ganhos de melhorias. • Utiliza controles visuais • Andon: um dispositivo de aviso, geralmente luzes e sons, que informam sinais de anormalidade • Quadros Heijunka: quadro de planejamento da produção que serve como nivelamento da produção • Marcações (ferramentas 5S) 532 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 266 Trabalho padrão Analyse Trabalho Padrão • Exercício: • Desenho um porco em qualquer pedaço de papel • Você tem 5 minutos para realizar essa atividade 534 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 267 Trabalho Padrão • Trabalho Padrão é a base das operações para a produção de produtos corretos, do modo mais seguro, fácil e eficaz a partir das tecnologias e dos processos existentes. • A padronização é a base para a melhoria contínua, serve como base de comparação. • São procedimentos exatos para o trabalho de cada operador e está baseado em três elementos: • Takt time e tempo de ciclo; • Sequência de trabalho; • Estoque padrão (estoque em processo). 535 Trabalho Padrão • Desenvolver trabalho padrão é uma das disciplinas mais difíceis do Lean • No entanto, se desenvolvido de forma eficiente, deve permitir que virtualmente qualquer pessoa execute o trabalho com pouca variação. • Facilita a gestão da operação. 536 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 268 Trabalho Padrão • Benefícios: • Documentação do processo atual • Redução de variação • Treinamento mais fácil de novos operadores • Reduções de acidentes e lesões • Linha de base para as atividades de melhoria. • Adiciona disciplina na cultura • Uma ferramenta de aprendizagem que apoia a auditoria, promove a resolução de problemas 537 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 269 5S Analyse 5S • Seiri: Senso de utilização.: É a prática de verificar todas as ferramentas e materiais necessários para o trabalho e manter somente o que for utilizar na área de trabalho. Tudo o mais é guardado ou descartado. Este processo conduz a uma diminuição dos obstáculos à produtividade do trabalho. • Seiton: Senso de ordenação, ou seja, ter um espaço organizado.: A organização, neste sentido, refere-se à disposição das ferramentas e equipamentos em uma ordem que permita o fluxo do trabalho. Ferramentas e equipamentos deverão ser deixados nos lugares onde serão posteriormente usados. (Há estudos que indicam que a desorganização gera estresse, que, quando acumulado a outros fatores, pode desencadear doenças como as cardíacas e as psicológicas.) • Seiso: Senso de limpeza. :Designa a necessidade de manter o mais limpo possível o espaço de trabalho. No Japão, ao fim de cada dia de trabalho, o ambiente é limpo e tudo é recolocado em seus lugares. O foco deste procedimento é lembrar que a limpeza deve ser parte do trabalho diário e não uma mera atividade ocasional quando os objetos estão muito desordenados. • Seiketsu: Senso de Normalização.: Criar normas e sistemáticas em que todos devem cumprir. Tudo deve ser devidamente documentado. Esse senso é muito parecido com o que prega a ISO 9001. • Shitsuke: Senso de autodisciplina.: Refere-se à manutenção e revisão dos padrões. Uma vez que os 4 Ss anteriores tenham sido estabelecidos, transformam-se numa nova maneira de trabalhar, não permitindo um regresso às antigas práticas. Por outro lado, novas formas de se trabalhar são bem-vindas. É a melhoria contínua. 540 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 270 http://www.templum.com.br/iso-9001/ Introdução •Esta é uma atividade para mostrar como executar 5S enfatizando alguns pontos chave importantes •Espero que você ache que é um desafio (como o do mundo real) e se divertir Créditos Esse exercício é baseado em um exercício que se encontra em www.superteams.com o qual foi adaptado de um exercício criado por Kirt Tassmer of Stanley Fastening Systems. O jogo original foi desenvolvido porRWD Technologies, Ltd. 541 Agenda •Estado inicial – Rodada 1 •Sort – Rodada 2 •Set-in-Order – Rodada 3 •Shine •Standardize •Sustain – Rodada 4 •Benefícios – Rodada 5 542 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 271 Instruções – Rodada 1 • Por favor, espere até ouvir as todas as instruções antes de começar - não vire a página até que seja pedido para fazê-lo • Individualmente, com uma caneta ou lápis localizar e marcar os números de 1 a 50 em ordem sequencial (1, 2, 3, 4, 5 ...) • Você terá 30 segundos para concluir esta tarefa 543 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 272 1 2 3 4 5 6 7 8 10 11 12 14 15 17 19 22 24 25 27 28 31 32 33 35 37 38 41 42 43 45 46 48 51 53 54 56 57 58 59 63 64 65 66 70 71 72 76 77 78 79 84 85 87 89 94 95 96 97 100 545 •Como foi realizar a atividade? Como você se sentiu? •Como podemos aplicar isso à vida cotidiana? Ocorreu algum problema de qualidade? 546 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 273 1 2 3 4 5 6 7 8 10 11 12 14 15 17 19 22 24 25 27 28 31 32 33 35 37 38 41 42 43 45 46 48 51 53 54 56 57 58 59 63 64 65 66 70 71 72 76 77 78 79 84 85 87 89 94 95 96 97 100 Vamos colocar uma etiqueta vermelha nos números que não necessitamos (51-100) e o valor duplicado 39. 547 1 2 3 4 5 6 7 8 10 11 12 14 15 17 19 22 24 25 27 28 31 32 33 35 37 38 41 42 43 45 46 48 51 53 54 56 57 58 59 63 64 65 66 70 71 72 76 77 78 79 84 85 87 89 94 95 96 97 100 548 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 274 1 2 3 4 5 6 7 8 10 11 12 14 15 17 19 22 24 25 27 28 31 32 33 35 37 38 41 42 43 45 46 48 51 53 54 56 57 58 59 63 64 65 66 70 71 72 76 77 78 79 84 85 87 89 94 95 96 97 100 Agora vamos move-los para a área Etiqueta Vermelha. 549 Instruções - Rodada 2 • Vamos fazer o mesmo exercício com os itens desnecessários removidos da área de trabalho - com uma caneta ou lápis localizar e marcar os números de 1 a 50 em ordem sequencial (1, 2, 3, 4, 5 ...) • Você terá 30 segundos para concluir esta tarefa 550 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 275 1 2 3 4 5 6 7 8 10 11 12 14 15 17 19 22 24 25 27 28 31 32 33 35 37 38 41 42 43 45 46 48 551 Resultados e relatos – Rodada 2 • Como foi realizar a atividade dessa vez? Como você se sentiu? • O que podemos aprender com isso? 552 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 276 Set-in-Order (colocar em ordem) • Agora que a área foi limpa de itens desnecessários, é hora de encontrar uma "casa" para os itens que permanecerão • Diretriz: Qualquer item que você deseja manter após a etapa 5S Etiqueta Vermelha precisa ter um local específico • "Um lugar para tudo e tudo em seu lugar." • Organizar itenspara que seja fácil encontrá-los e organizá-los • Use controles visuais para ajudar neste processo (sinais, linhas, etiquetas de código, de cores, etc.) 553 Instruções - Rodada 3 • Vamos fazer o mesmo exercício com os números melhor organizados – com uma caneta ou lápis localize e marque os números de a e ordem sequencial , , , , … • Você tem 30 segundos para completar a tarefa 554 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 277 1 2 3 4 5 6 7 8 10 11 12 14 15 17 19 22 24 25 27 28 31 32 33 35 37 38 41 42 43 45 46 48 555 Resultados e relatos– Rodada 3 • Como foi realizar a atividade dessa vez? Como você se sentiu? • O que podemos aprender com isso? 556 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 278 Shine (limpeza) • Agora que a área foi limpa de itens desnecessários, é hora de "brilhar" os itens que permanecem • Orientação: Reforme os itens para uma condição de como novo" • "Limpe e inspecione ou inspecionar através de limpeza" • Todos participam, Obtenha de forma fácil materiais de limpeza e agende a atividade! • Se você encontrar algo que pode se tornar um problema, corrija-o ou faça com que alguém faça a correção 557 1 2 3 4 5 6 7 8 10 11 12 14 15 17 19 22 24 25 27 28 31 32 33 35 37 38 41 42 43 45 46 48 Para o “Shine” vamos nos certificar de que os números estejam em bom estado de funcionamento. Então, vamos limpar essa bagunça! 558 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 279 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 39 20 559 Standardize (padronização) • Precisamos ter normas e padrões para os três primeiros S de: Sort, Set-in-Order e Shine • Orientação: Faça-se as regras para os três primeiros S e depois de siga-as e force sua aplicação. • "Faça-se as regras e depois siga-as" • Não se esqueça de considerar as políticas da empresa como codificação de cores, sinalização, reposição, etc. • Faça as regras fáceis de seguir 560 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 280 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 39 20 Depois de olhar para todos os estilos de fonte e tamanhos a equipe determinou que alguns desses itens podem ser padronizados. 561 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 39 20 562 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 281 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 39 20 Vamos adicionar mais alguns recursos visuais, como codificação de cores e linhas 563 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 39 20 564 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 282 Instruções – Rodada 4 • Para sustentar nossos ganhos, devemos ser capazes de reconhecer condições anormais • Vamos fazer uma auditoria 5S rápida da área • Círculo qualquer "defeito" que você encontrar • Você terá 30 segundos para concluir esta tarefa 565 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 283 1 3 4 5 6 7 8 9 10 12 11 13 14 15 16 17 18 19 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 40 41 42 43 44 45 47 48 49 50 20 567 Resultados e relatos – Round 4 Quantos você encontrou? • O está perdido • 9 está de ponta para baixo • 11 e 12 estão misturados • não está completamente dentro da sua célula • 24 e 34 estão em posições erradas • 9 está perdido • 46 está torto Como você soube? 568 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 284 1 3 4 5 6 7 8 9 10 12 11 13 14 15 16 17 18 19 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 40 41 42 43 44 45 47 48 49 50 20 569 Instruções– Round 5 • Vamos fazer o mesmo exercício depois de aplicar o 5S – com uma caneta ou lápis marque sequencialmente os números de 1 a 50 (1, 2, , , … • Você terá 30 segundos para completar a tarefa 570 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 285 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 39 20 GO! 571 Resultados e relatos – Round 5 • Registre o maior valor e comente no formulário de registro • O valor da equipe é o menor valor obtido • Como foi executar a tarefa dessa vez? • Que benefícios você vê no Senso de utilização (Sort) e no de Ordenação Set-in-Order)? • Como você pode aplicar em seu dia a dia? 572 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 286 Situação Antes e Depois Antes • Excesso de material • Tempo excessivo de busca • Muito espaço ocupado • Tudo misturado • Difícil • Depois • Materiais arrumados e corretos • Pouco tempo para localizar • Redução de área • Ambiente organizado, limpo • Fácil 573 1 2 3 4 5 6 7 8 10 11 12 14 15 17 19 22 24 25 27 28 31 32 33 35 37 38 41 42 43 45 46 48 51 53 54 56 57 58 59 63 64 65 66 70 71 72 76 77 78 79 84 85 87 89 94 95 96 97 100 Antes 574 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 287 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 39 20 Depois 575 576 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 288 Desconexões Analyse Desconexão • O que é? • Uma desconexão é um desvio, erro ou não conformidade que impede o alcance de uma situação desejada. • São os fios desligados do processo: entradas e saídas faltantes, redundantes ou ilógicas que podem afetar o processo • Desconexões podem ser identificadas com uma análise detalhada do Fluxograma • Quando utilizar? • Se o projeto tem o objetivo de melhorar o fluxo de um processo, a análise detalhada do fluxograma para identificar desconexões poderá gerar oportunidades de melhoria 578 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 289 Tratando as desconexões • As desconexões e/ou oportunidades de melhorias identificadas durante o mapeamento do processo e suas respectivas sugestões de implantação, se surgirem, deve ser registradas numa Planilha de Desconexões DESCONEXÕES SUGESTÕES 579 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 290 Diagrama ECRS Analyse Diagrama ECRS • O que é? • Ferramenta para identificar oportunidades de melhoria em fluxo de processo • E (Eliminar) • C (Combinar) • R (Reduzir) • S (Simplificar) • Quando utilizar? • Se o projeto tem o objetivo de melhorar o fluxo de um processo o Diagrama ECRS poderá ajudar 582 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 291 Diagrama ECRS Etapa # Etapa AV NAV Nec. NAV Desn. E C R S Mudança/ ações 583 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 292 Balanceamento de linha Analyse Balanceamento de linha • O que é? • Ferramenta para diminuir os desperdícios de espera, superprodução e estoque. • Permite que todas as operações levem o mesmo tempo. • Quando utilizar? • Sempre que existir uma linha ou célula de produção o balanceamento de linha é uma possibilidade para aumentar a produtividade. 586 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 293 Tempo Takt: medindo a demanda do cliente Da palavra alemã “Taktzeit” (takt – batida; zeit - tempo) Um número de referência que fornece o ritmo para o processo Exemplo O tempo disponível é 240 dias. O número de pedidos é40 Tempo takt = 240/40 = 6 dias � �� = � � í�� � � � 587 Tempo takt: exercício • Suponha que a demanda seja de 1.000 peças ao dia; • Suponha que o tempo disponível seja de 15 horas; • Qual o tempo takt em segundos? 588 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 294 Formulário para o estudo do tempo Operação Atividade # Atividade Tempo mediano 589 Exemplo de estudo do tempo 590 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 295 Estudo de balanceamento • Balanceamento de processo é uma forma de "equilibrar" o tempo das diferentes etapas do processo • Permite visualizar, principalmente, os desperdícios de espera e superprodução • Para sua construção é necessário o formulário de tempo. 591 Balanceando operação • A primeira etapa para a redução dos desperdícios é a eliminação das atividades NAV e desnecessárias (o diagrama ECRS pode ajudar). • O segundo passo é balancear as operações por meio da redistribuição das atividades 592 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 296 Exemplos de estudos de balanceamento Tempo de ciclo maior do que tempo Takt. Devemos tentar reduzir o tempo de ciclo. Tempo de ciclo menor do que tempo Takt. Devemos tentar aumentar i tempo de ciclo. 593 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 297 Diagrama de espaguete Analyse Diagrama espaguete • O que é • Método poderoso para visualizar os desperdícios de movimentação e transporte • Um método que utiliza uma linha contínua para rastrear o caminho percorrido por um item ou por pessoas durante a realização de um processo • A imagem produzida comumente se parece com um prato de espaguete • Pode ser usado para mostrar fluxo de informações, material ou pessoas • Quando utilizar? • Para reorganização de layouts ou organização de transportes e movimentações internas. 596 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 298 Outros tipos de fluxos: Diagrama espaguete 597 Diagrama espaguete • Como criar • Obtenha um mapa do espaço de trabalho (layout) • Liste os passos do processo • Marque no mapa onde acontece o primeiro passo do processo e ligue através de uma linha onde ocorre o segundo passo do processos • Continue ligando os passos do processo com linhas na sequência em que eles ocorrem 598 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 299 Diagrama espaguete • Análise • Se há muitos cruzamentos de linha, considere alterações no layout • Se há muito retorno a um ponto, considere a possibilidade de fazer todas parte das operações em uma única passada • Passagem de mão em mão adicionam tempo de espera, provocam atrasos e possivelmente gargalos. Verifique a possibilidade de reduzir passagem de mão em mão com alterações de funções e de layout 599 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 300 VSM – Value Stream Mapping Analyse Outros tipos de fluxos: Mapa do Fluxo de Valor (VSM) • O que é • Um mapa que mostra o fluxo de trabalho, materiais e informações através do processo e métricas importantes como tempo de set-up, tempo de processamento, tempo de espera, unidades em estoque, tempo takt, porcentagem de defeituosos, número de pessoas na atividade ou estação de trabalho, etc. • Facilita a identificação de desperdícios, atividades que não agregam valor, gargalos, custos, etc • Quando utilizar • Quando o mapeamento for ser realizado em uma linha de produção pode ser útil identificar as oportunidades em um VSM 602 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 301 PCP Programa MRP Info Info Info Info Produto Fornec. Processo Processo Processo Processo xxx xxx xxx xxx xxx Processo Cliente Programa Pedidos Pedidos xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx xxx Fluxo de Material Fluxo de Informação Mapeamento do Fluxo de Valor 603 Símbolos utilizados no VSM 604 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 302 Compart. T/C: 1 seg.. T/R: 60 min Disp: 85% Dedicada T/C: 39 seg.. T/R: 10 min Disp:100% Dedicada T/C: 46 seg.. T/R: 0 min Disp: 80% Dedicada T/C: 62 seg.. T/R: 0 min Disp: 100% Dedicada T/C: 40 seg.. T/R: 0 min Disp: 100% Estamparia Solda I Solda II Montagem I Montagem II 5 Dias 4600 LE 2400 LD 1100 LE 600 LD 1600 LE 850 LD 1200 LE 640 LD 2770 LE 1440 LD Bobinas 500 Pés Aços São Paulo 3ªs e 5ªs Expedição 12000 LE 6400 LD 2 turnos 20 sup/band Montadora São Jorge Mensal Diariamente PCPM MRP Programa Semanal Previsão 6 Semanas 5 Dias 7,6 Dias 1,8 Dias 2,7 Dias 2 Dias 4,6 Dias 23,6 Dias 1 Seg 39 Seg 46 Seg 62 Seg 40 Seg 188 Seg 605 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 303 Poka-Yoke Analyse Exemplo 608 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 304 Erros • Uma fonte comum de problemas são os chamados erros • Os erros ocorrem quando as ações não estão de acordo com as intenções, mesmo que a pessoa seja capaz de realizar a tarefa com sucesso • Embora os erros sejam resultado de ações humanas, eles ocorrem através da interação das pessoas com o sistema • Alguns sistemas são mais propensos a erros que outros 609 Exercício: Inspeção • Conte o número de vezes que a sexta letra do alfabeto aparece no seguinte texto. Você tem um minuto. The necessity of training farm hands for first class farms in the fatherly handling of farm live stock is foremost in the eyes of farm owners. Since the forefathers of the farm owners trained the farm hands for first class farms in the fatherly handling of farm live stock, the farm owners feel they should carry on with the family tradition of training farm hands of first class farmers in the fatherly handling of farm live stock because they believe it is the basis of good fundamental farm management 610 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 305 A prova de erros • Usa dispositivos de baixo custo ou técnicas que permitem inspecionar 100% como meio de eliminar defeitos • Assume que mesmo o funcionário mais consciente e bem treinado irá ocasionalmente cometer erros • Previne que erros se transformem em produtos defeituosos • É uma parte de um sistema de inspeção R&S Tornar fácil fazer certo e impossível fazer errado 611 Poka Yoke: Tipos • Elimina a possibilidade de ocorrência da falha ou defeito específico, através do projeto. A Prova de Erro Preventivo • Detecta a falha ou defeito, caso ocorra, e previne que a não-conformidade continue no processo. A Prova de Falha Detectivo 612 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 306 À prova de erros (Preventivo): • Exemplos do dia-a-dia: • Micro-ondas não funciona com porta aberta; • Moto não liga se estiver engrenada e com o pezinho abaixado; • Boia da caixa d’água evita que água vaze da caixa; • Farol dos carros se apaga quando a chave é retirada do contato 613 À prova de falhas (Detectivo): • Exemplos do dia-a-dia : • Indicador no painel dos automóveis, que indica que o motorista não está usando o cinto de segurança; • Carros que emitem som ao abrir a porta quando o farol está aceso e o veículo desligado. 614 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 307 Métodos para Poka Yoke • Lembretes • Diferenciações • Restrições • Exibições 615 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 308 Uso de tecnologia Analyse Meios para Desenvolver Mudanças: Tecnologia • Aplicação prática da ciência, incluindo equipamentos, materiais, sistemas de informação e métodos • Alguns aspectos: • Se bem empregadas, dão à empresa a oportunida de de grandes melhorias, aplicando o que os outros já desenvolveram; • Requerem $ e tempo; • É necessário testar em pequena escala p/ minimizar o risco; • Como toda mudanças, sofrerá resistência das pessoas; • É necessário ter plano de transiçãodo velho para o novo. 618 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 309 Meios para Desenvolver Mudanças: Tecnologia • Cuidados nas mudanças que envolvem tecnologia: • Não automatize um sistema ruim: erros ocorrerão mais rápido e custo serão mais altos • Reserve soluções tecnológicas p/ melhorar sistemas estáveis em vez de solucionar causas especiais; • Concentre as mudanças nos gargalos • Uma tecnologia não confiável é pior que nenhuma tecnologia. 619 Uso de Tecnologia 620 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 310 Uso de criatividade Analyse Meios para Desenvolver Mudanças: Criatividade • A mente é um sistema de informação que se auto organiza • Conforme experiências e percepções ocorrem, a mente tenta encontrar significado e ordem 622 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 311 Ligar todos os pontos com quatro segmentos de reta sem levantar a caneta e sem retraçar segmentos 623 Três dos copos abaixo estão cheios com suco de laranja e os outros três são vazio. Movendo apenas um copo, você pode organizar os copos de tal forma que os copos cheios e vazios se alternem na sequencia? 624 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 312 Usar de Criatividade Conhecimento Atual Possíveis Mudanças Caminho Normal Conhecimento Atual Possíveis Mudanças Caminho Normal Resultado = “mais do mesmo” Resultado = Novas idéias de mudança Padrão normal de pensamento Uso de criatividade 625 Usar de Criatividade • Modos de pensamento utilizados quando mudanças são desenvolvidas: • Criativo • Resulta em novas ideias e possibilidades • Sem ele, em geral resulta em mais do mesmo • Lógico Positivo • Como fazer novas ideias funcionarem • Sem ele mudanças não serão práticas e funcionais • Lógico Negativo (Crítico) • Busca por falhas na nova ideia. • Sem ele problemas podem não vir à tona • Usar um modo de pensamento de cada vez, dependendo do estágio de desenvolvimento da mudança 626 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 313 Triângulo do conceito Qual é o problema? 627 Fazer o animal se movimentar Propósito Usar a cenoura como estimulo Ideia inicial Estimular com alimento Conceito Usar torrão de açúcar Usar espiga de milho Alternativas Triângulo do conceito 628 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 314 Fazer o animal se movimentar Propósito Chicotear o animal Ideia inicial Punição Conceito Bater com um pau Usar um ferro em brasa Alternativas Triângulo do conceito 629 Métodos para provocar novos padrões de pensamento • Dedique um tempo para gerar ideias • Esteja no lugar certo na hora certa • Desafie as fronteiras em que a mudança pode ser desenvolvida • Use objetivos irrealistas • Concentre-se na necessidade 630 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 315 Uso de conceitos de mudança Analyse Meios para Desenvolver Mudanças: Conceitos de Mudança • Conceito • Uma noção abstrata que é aplicada através de uma idéia mais específica • Conceito de mudança • Uma noção geral para desenvolver mudança que tem se mostrado útil no desenvolvimento de idéias específicas para mudanças que resultam em melhoria 632 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 316 Meios para Desenvolver Mudanças: Conceitos de Mudança • Bons conceitos geram muitas idéias ou alternativas de como se realizar uma determinada atividade ou resolver um problema • Muitos conceitos de mudança são baseados nos elementos do Sistema de saber Profundo de Deming e outros foram desenvolvidos ao longo do tempo com base em projetos de melhoria bem sucedidos 633 Alternativas O Triângulo do Conceito Alternatives p. 9 Propósito Idéia Inicial (uma alternativa) Mais Alternativas Conceito/ Ponto Fixo 634 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 317 Exemplos de alguns conceitos de mudança 12. Sincronize 16. Encontre e remova gargalos 19. Execute tarefas em paralelo 20. Considere as pessoas como parte do mesmo sistema 24. Utilize sistemas “puxados” 41. Use um coordenador 51. Padronize (crie um processo formal) 53. Desenvolva definições operacionais 635 Meios para Desenvolver Mudanças: Conceitos de Mudança • Como Usar os Conceitos de Mudança • Leia conceito a conceito e escolha 5 que você pensa que pode ser aproveitados. • Em uma reunião com seu grupo discuta quais mudanças poderiam ser geradas a partir de cada conceito. 636 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 318 Correlação entre variáveis Analyse Estudo de relações entre variáveis O Variáveis de Input Variáveis de Processo Variáveis de Output P I X1,, X2 , ... , Xk Y Y = f(X1,, X2 , ... , Xk) S C 638 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 319 Estudo de relações entre variáveis Y numérica Y categórica X numérica • Gráfico de dispersão • Gráfico de dispersão estratificado • Dot-plot estratificado • Gráfico de Tendência estratificado X categórica • Dot-plot estratificado • Gráfico de Tendência estratificado • Tabela de contingência • Gráfico de barras 639 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 320 Associação entre variáveis Y: Numérica X: Numérica Correlação entre variáveis Associação entre variáveis Projeto Dias de atraso Índice Satisfação Projeto Dias de atraso Índice Satisfação 1 -3 3.90 13 -8 3.91 2 -6 3.42 14 8 3.57 3 -1 3.10 15 -15 4.40 4 0 2.95 16 -15 4.63 5 4 1.83 17 10 2.98 6 5 2.25 18 -11 4.11 7 9 1.92 19 11 1.83 8 11 3.15 20 -13 4.57 9 19 2.85 21 4 2.92 10 12 3.00 22 0 3.70 11 -5 2.64 23 10 2.63 12 -6 3.96 24 -7 4.51 Dados sobre satisfação e atraso de 24 projetos. A satisfação depende do atraso? 642 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 321 Gráfico de Dispersão 643 Análise de Gráficos de Dispersão Aspectos a serem observados em um Gráfico de Dispersão n Direção n Forma n Força 644 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 322 Coeficiente de correlação linear • Fórmula = − − − − - r • Obs: • O coeficiente r mede o grau de associação linear entre duas variáveis. Valor de r baixo (próximo de zero) não indica que as variáveis não estão relacionadas. Não interprete o valor de r sem o gráfico de dispersão • A interpretação de r (se é alto ou baixo) depende do contexto 645 Gráfico de Dispersão Estratificado Rigidez Fornecedor A Fornecedor B AD-079 Produto A Fornecedor A Fornecedor B AD-079 Produto B F o rç a p a ra r o m p e r R a p id e z d e r o m p e r Rigidez Há relação para cada fornecedor mas não há no total Não há relação para cada fornecedor mas há no conjunto 646 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 323 Correlação e causalidade EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO DE OLDENBURG E DO NÚMERO DE CEGONHAS (1930-1936) NÚMERO DE CEGONHAS P O P U L A Ç Ã O ( E M M IL H A R E S ) 54 58 62 66 70 74 78 120 140 160 180 200 220 240 260 647 Correlação e causalidade Relação entre N. de Doentes Mentais e N. apar. de rádio Nú m e ro d e a p a re lh o s d e rá d io (e m m i l h õ e s ) N ú m e ro d e d o e n te s m e n ta is 6 1 0 1 4 1 8 2 2 2 6 0 2 0 0 0 4 0 0 0 6 0 0 0 8 0 0 0 1 0 0 0 0 Entre os anos 1920 e 1935 foram coletados os dados relativos ao número de aparelhos de rádio e número de doentes mentais por 100.000 habitantes na Inglaterra. 648 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 324 Associação entre variáveis Y: Numérica X: Classificatória Correlação entre variáveis Y: Numérica, X Classificatória (com variável de tempo) Se a variável numérica é medida ao longo do tempo, há duas possibilidades: 1. A variável categórica define duas ou maisfases, antes e depois de, por exemplo, uma mudança. Nesse caso, é adequado fazer um gráfico de tendência estratificado por fases. 2. A variável numérica é medida em duas condições diferentes nos mesmos tempos. Nesse caso é adequado fazer um gráfico de tendência com a variável resposta superposta. Se os dados estão em regiões significativamente diferentes dizemos que há correlação entre as variáveis Dia Te m p o 28252219161310741 25 20 15 10 5 0 antes depois Gráfico de Tendência por fase 04/201102/201112/201010/201008/201006/201004/201002/2010 28 26 24 22 20 18 Data V e n d a s Filial A Filial B Variable Grafico de tendência: Vendas por filial 650 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 325 Y: Numérica, X Classificatória (sem variável de tempo) Se a ordem em que os dados foram coletados não for relevante, ou mesmo sendo relevante, o processo está estável, uma forma de visualizar os dados é por meio da comparação das distribuições de frequência (dot plot ou histograma) da variável numérica estratificadas pela variável classificatória. TEMPO fa se 1816141210864 antes depois Dotplot of TEMPO vs fase 651 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 326 Associação entre variáveis Y: Classificatória X: Classificatória Correlação entre variáveis Tabela de contingência Quando as variáveis X e Y são categóricas, o estudo de correlação é feito através de tabelas de contingência Tabela de Contingência Variável A Categorias A1 A2 Total B1 n11 n12 n1+ Variável B B2 n21 n22 n2+ Total n+1 n+2 n++ Definições n11 Freqüência de indivíduos nas categorias A1 e B1 n12 Freqüência de indivíduos nas categorias A2 e B1 n21 Freqüência de indivíduos nas categorias A1 e B2 n22 Freqüência de indivíduos nas categorias A2 e B2 n1+ Freqüência de indivíduos nas categorias B1 n2+ Freqüência de indivíduos nas categorias B2 n+1 Freqüência de indivíduos nas categorias A1 n+2 Freqüência de indivíduos nas categorias A2 n++ Total de indivíduos na amostra Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 327 Tabela de contingência Resultado Tratamento N S Total Ciclosporina 15 (40.54%) 22 (59.46%) 37 (100%) Placebo 23 (67.65%) 11 (32.35%) 34 (100%) P e rc e n t Tratamento Melhorou? PlaceboCiclosporina SNSN 70 60 50 40 30 20 10 0 Melhorou? N S Chart of Tratamento; Melhorou? Percent within levels of Tratamento. Gráfico de Barras Tabelas de Contingência 655 Cuidado com tabelas O procedimento de um hospital era aplicar antibiótico antes da cirurgia em pacientes para minimizar a chance de infecção hospitalar. Com o objetivo de avaliar a eficácia de três tipos de antibióticos, foram coletados dados de 100 pacientes que desenvolveram infecção após a cirurgia. A tabela abaixo apresenta a frequência por tipo de antibiótico. Qual é o melhor antibiótico? Antibiótico Infecção A 12 B 60 C 28 Total 100 656 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 328 Cuidados com tabelas Infecção Antibiótico Sim Não A 12 10 B 60 20 C 28 70 A tabela abaixo apresenta dados sobre 100 pacientes que desenvolveram infecção e 100 que não desenvolveram infecção após cirurgia e tipo de antibiótico administrado. Qual antibiótico é melhor? Ao construirmos tabelas cruzadas, devemos apresentar todas as categorias de cada variável 657 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 329 DOE - Introdução Analyse Relação entre fatores e respostas Fatores de entrada z1 z2 z r Variáveis de bloco e1 e2 es Variáveis de ruído Xp+1 Xp+2 x p+q Fatores de processo x1 x2 xp Saídas Y Variável resposta Representação de um Sistema Processo de transformação 660 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 330 Exemplo Uma empresa usa um provedor B para acesso à Internet . Ao longo de um dia a empresa faz 10 downloads de um pacote padrão e mede o tempo de cada. Os downloads foram realizados durante um dia normal de operações. Os dados obtidos estão mostrados no gráfico abaixo 661 Exemplo • Fatores que podem afetar o tempo de download • Trafego na rede • Computadores acessando o site • Outras tarefas sendo feita no computador • Sistema do provedor • O dia da semana • Velocidade do processador • Quantidade de memória • Etc 662 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 331 Exemplo A empresa resolve testar outro provador, denominado provedor A. Dez downloads do mesmo pacote são realizados com o provedor A num dia normal de operações. Os dados comparativos entre os dois provedores estão na figura abaixo O que se pode concluir com o experimento? 663 Definições Definições Variável resposta Unidade experimental Fatores Replicação Níveis dos fatores Repetição Tratamento Interação 664 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 332 Princípios básicos de experimentação • Replicação • Importante para gerar informação sobre o erro experimental • Aleatorização • Importante para gerar uma distribuição de referência válida para realizar comparação (relação sinal/ruído) • Blocagem • Importante para controlar fontes de variação conhecidas, reduzindo o erro experimental e aumentando a sensibilidade do experimento (aumentar a relação sinal ruído) 665 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 333 DOE - Estudo de uma população Analyse Inferência • Considere uma população ou um processo e uma variável de interesse medida em uma amostra • Os dados da amostra podem ser usados para realizar inferências sobre a população ou o processo • As características (parâmetros) de interesse são em geral • A forma da distribuição da variável • A média • O desvio padrão 668 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 334 Inferência sobre a forma • O objetivo é identificar se existe uma distribuição conhecida que pode ser usada para aproximar a distribuição dos valores, como por exemplo a Distribuição Normal, ou Log Normal, ou Weibull • Isso pode ser feito ajustando-se o gráfico probabilístico de uma determinada distribuição aos dados. Caso o gráfico seja aproximadamente uma reta, a distribuição correspondente pode ser usada. 669 Exemplo Chamada Tempo Chamada Tempo Chamada Tempo 1 2.53 11 5.57 21 4.81 2 5.52 12 4.60 22 4.82 3 3.53 13 3.84 23 7.19 4 3.26 14 5.37 24 2.39 5 6.31 15 3.42 25 5.52 6 4.04 16 4.51 26 5.01 7 4.09 17 1.84 27 1.94 8 1.22 18 6.89 28 4.60 9 3.42 19 3.53 29 2.35 10 5.01 20 6.75 30 2.07 Uma empresa monitorou o tempo gasto para atender uma chamada de um cliente em um call center. Trinta atendimentos forma medidos. Os dados obtidos encontram-se na tabela abaixo. 670 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 335 Análise: Gráfico de Controle e Histograma Observation In d iv id u a l V a lu e 28252219161310741 10 8 6 4 2 0 _ X=4.20 UCL=9.65 LCL=-1.25 I Chart of tempo de atendimento Não há evidência de que o processo não esteja sob controle O gráfico Probabilístico Normal indica que a distribuição Normal é adequada para descrever a distribuição do tempo de atendimento tempo de atendimento P e rc e n t 1086420 99 95 90 80 70 60 50 40 30 20 10 5 1 Mean 4.198 StDev 1.588 N 30 AD 0.222 P-Value 0.813 Probability Plot of tempo de atendimento Normal - 95% CI 671 Inferência sobre a média e o desvio padrão • A inferência sobre a média e o desvio padrão da população pode ser feita de três formas: • Estimação pontual • Intervalo de confiança • Teste de hipóteses • Obs.: • Essas inferências só fazem sentido se os dados se ajustam a uma distribuição e se o processo está estável • É importante fazer inicialmente o gráfico de controle e em seguida o gráfico probabilístico) 672 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 336 Estimação pontual •Representa-se os valores de uma amostra de tamanho n por x1, x2, ... , xn. • A estimação pontual da média e do desvio padrão da população são dados pela média amostral e pelo desvio padrão respectivamente 1n )x(x s :Padrão Desvio n x x :Média 2 i i 673 Intervalo de confiança para a média • A estimação pontual não fornece informação sobre a precisão da estimativa • A precisão de uma estimativa pode ser medida através da margem de erro • A margem de erro da estimativa pontual da média é dada por *2M.E. n s 674 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 337 Intervalo de confiança para a média ) n s *t x , n s *tx( 1)(n0.025,1)(n0.025, n s *t*2 1)(n0.025, t0.025,(n-1) é o percentil 2.5% da distribuição t-Student com (n-1) graus de livberdade Um intervalo de confiança de 95% para a média populacional é dado por A amplitude do intervalo de confiança é dada por 675 Intervalo de confiança para o desvio padrão 2 0.975 2 0.025 χ 1)-(n s , χ 1)-(n s X2 0.025,(n-1) e X2 0.025,(n-1) são os percentis 2.5% e 97.5% respectivamente da distribuição Qui-quadrado com (n-1) graus de livberdade Um intervalo de confiança de 95% para o desvio padrão populacional é dado por 676 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 338 Exemplo 7654321 Median Mean 5.004.754.504.254.003.753.50 1st Q uartile 3.0775 Median 4.3000 3rd Q uartile 5.4075 Maximum 7.1900 3.6055 4.7912 3.4452 4.9665 1.2644 2.1342 A -Squared 0.22 P-V alue 0.813 Mean 4.1983 StDev 1.5876 V ariance 2.5205 Skewness 0.026119 Kurtosis -0.694410 N 30 Minimum 1.2200 A nderson-Darling Normality Test 95% C onfidence Interv al for Mean 95% C onfidence Interv al for Median 95% C onfidence Interv al for StDev 95% Confidence Intervals Summary for tempo de atendimento 677 Teste de hipóteses No exemplo, suponha que o objetivo era que o tempo médio de atendimento fosse igual a 3.50 minutos. O objetivo estava sendo alcançado? Comparação com um valor de referência ou valor nominal Teste de Hipótese Ho: 0 = 3.50 H1: 0 3.50 n s μy t: testedo Critério 0 0 678 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 339 Teste de hipóteses • Calculando o critério • p-valor = 0.023 • Há evidência para rejeitar H0 • OBS. O gráfico de controle deve ser feito antes do cálculo do p-valor. Caso haja causas especiais atuando no processo, não se deve calcular o p-valor 2.41 30 1.5876 .5034.1983 n s μy t 0 0 679 Análise com o MINITAB One-Sample T: tempo de atendimento Test of mu = 3.5 vs not = 3.5 Variable tempo de atendimento N Mean StDev SE Mean 30 4.19833 1.58760 0.28985 95% CI T p (3.60551; 4.79115) 2.41 0.023 680 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 340 Passos para se testar hipóteses • Formule as hipótese nula e alternativa (P) • Planeje o experimento (P) • Realize o experimento obtendo uma amostra aleatória (D) • Calcule uma estatística apropriada (critério) (S) • Compare o critério com uma distribuição de referência e calcule a evidência contra a hipótese nula (o p-valor) (S) • Decida o que fazer (A) 681 Análise do p-valor • Se o p-valor for menor que 1%, rejeita-se a hipótese nula • Se o p-valor for maior que 10%, não rejeita-se a hipótese nula • Se o p-valor estiver entre 1% e 10%, deve-se considerar outros fatores para se tomar uma decisão, como o risco, custo, etc. Obs. As recomendações acima são as usuais e são adequadas para a maior parte dos casos. Porém, a decisão de rejeitar ou não uma hipótese deve ser feita levando em consideração os riscos e custos associados com a decisão. Significância estatística não é a mesma coisa que importância 682 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 341 DOE - Experimento completamente aleatorizado Analyse Observação • A expressão comparar tratamentos ou populações não é específica o suficiente • Trataremos aqui de comparações de médias ou comparações de variâncias • A especificação do que será comparado deve ser feita em cada caso 684 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 342 Exemplo: comparação de médias • Uma empresa usava o provedor B para acesso à Internet . Um outro provedor A contatou a empresa e afirmou que seu serviço era mais rápido. A velocidade nominal prometida pelos dois era a mesma. A empresa resolveu realizar um teste comparativo entre os fornecedores. • O teste foi realizado durante um dia normal de operações. Foram feitos 15 downloads, 7 com o provedor A e 8 com o provedor B. • Considere A e B o tempo médio de cada provedor. Então, a hipótese a ser testada é: H0: A = B versus HA: A ≠ B 685 Exemplo: comparação de médias • Fator: Provedor • Níveis: A e B • Tratamento: cada nível do fator • Unidades experimentais: downlodas (15) • Replicações: 7 para o nível A e 8 para o nível B • Aleatorização: as unidades experimentais foram alocadas de forma aleatória aos tratamentos • Experimento: completamente aleatorizado (CRD) 686 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 343 Exemplo: comparação de médias • O primeiro passo é alocar as unidades experimentais (seqüência de downloads) aos tratamentos (provedores). A seqüência de downloads foi numerada de 1 a 15 e dentro de uma urna são colocadas 15 bolas numeradas de 1 a 15. Sete bolas são retiradas ao acaso, e os números sorteados correspondem aos downloads que serão processados com o provedor A. Os outros download são processados com o provedor B. Esse plano experimental é denominado de plano completamente aleatorizado (CRD) 687 Comparação da média de dois tratamentos Num. do downl. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Provedor A B B A B A A B B A B B A A B Tempo (min) 17.2 17.1 17.2 16.9 17.3 16.8 17.2 17.5 17.2 17.3 17.1 16.9 17.1 17.2 17.3 Prov. A Prov. B 17.2 17.1 16.9 17.2 16.8 17.3 17.2 17.5 17.3 17.2 17.1 17.1 17.2 16.9 17.3 nA = 7 nB = 8 yA 119 7. yB 137 6. yA 171. yB 17 2. 688 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 344 Análise • As técnicas mais comuns para se analisar esse tipo de experimento são: • Cálculo da média e desvio padrão para cada tratamento • Dot plot comparativo por tratamento • Gráfico de tendência ou de controle comparativo por tratamento • Teste de hipóteses • Na maior parte das vezes o Gráfico de Controle é suficiente para fornecer o grau de convicção sobre se as médias são diferentes 689 Análise gráfica 17,517,417,317,217,117,016,916,8 A B tempo p ro v e d o r Dotplot do tempo por provedor 690 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 345 Teste de Hipóteses para igualdade de médias • Hipóteses • H0: A = B • HA: A ≠ B 691 Teste de Hipóteses para igualdade de médias One-way ANOVA: tempo versus Provedor Source DF SS MS F P Provedor 1 0.0373 0.0373 1.16 0.302 Error 13 0.4200 0.0323 Total 14 0.4573 S = 0.1797 R-Sq = 8.16% R-Sq(adj) = 1.10% Individual 95% CIs For Mean Based on Pooled StDev Level N Mean StDev -----+---------+---------+---------+---- A 7 17.100 0.183 (--------------*--------------) B 8 17.200 0.177 (-------------*-------------) -----+---------+---------+---------+---- 17.00 17.10 17.20 17.30 Pooled StDev = 0.180 Não há evidência para rejeitar H0 692 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 346 Teste da hipótese de igualdade das variâncias • Hipóteses: • H0: 2 A = 2 B (hipótese nula) • H1: 2 A ≠2 B (hipótese alternativa) 693 Teste da hipótese de igualdade das variâncias pr ov ed or 95% Bonferroni Confidence Intervals for StDevs B A 0.50.40.30.20.1 pr ov ed or tempo B A 17.517.417.317.217.117.016.916.8 F-Test 0.961 Test Statistic 1.06 P-Value 0.926 Levene's Test Test Statistic 0.00 P-Value Test for Equal Variances for tempo Não há evidência para rejeitar H0 694 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 347 Teste da hipótese de igualdade das variâncias • O Minitab calcula dois p-valores para testar a igualdade de variância: teste de Bartlett e o teste de Levene onde a hipótese nula é de variações iguais contra a alternativa de não todas as variações que são iguais . Se houver somente dois níveis, um F-teste é executado no lugar do teste de Bartlett. • Use o teste de Bartlett quando os dados vêm de distribuições normais. O teste de Bartlett não é robusto a afastamentos da distribuição Normal • Use o teste de Levene quando os dados seguem uma distribuição contínua, mas não necessariamente normal. 695 Análise • Não há evidência de que os provedores tenham desempenho diferente com respeito à variação. • Cuidado! • Comparar variação com um gráfico de controle ou com um dot plot é sempre mais difícil • Diferenças que parecem grandes em um gráfico não indicam necessariamente que os desvio padrões dos tratamentos sejam significativamente diferentes • É preciso que a diferença visual seja grande para podermos declarar que existe diferença entre os tratamentos com respeito à quantidade de variação • Um teste de hipóteses pode ajudar a decidir 696 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 348 Os quatro quadrantes 697 Análise dos resíduos • Na realização de um experimento podem ocorrer causa especiais que afetam os resultados e cujo efeito pode ser confundido com os efeitos dos tratamentos • A identificação de possíveis causas especiais é importante para poder validar as conclusões do estudo • Caso haja causas especiais é necessário desenvolver algumas ações • As ações irão depender do tipo de causa especial presente 698 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 349 Análise dos resíduos • O gráfico de tendências das respostas pode identificar causas especiais • Uma técnica utilizada é a análise dos resíduos • Definições • O valor ajustado de um tratamento ou de um nível de um fator é igual à média das respostas obtidas para aquele tratamento • O resíduo de cada resposta do experimento é igual à resposta menos o valor ajustado para o tratamento correspondente 699 Gráficos para análise dos resíduos • Dot plot ou Histograma dos resíduos • Verificar se a distribuição dos resíduos é aproximadamente normal • Verificar se não há causas especiais • Gráfico probabilístico normal dos resíduos • Verificar se a distribuição dos resíduos é aproximadamente normal • Verificar se não há causas especiais 700 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 350 Gráficos para análise dos resíduos • Resíduos versus (valor ajustado, ordem, tempo) • Verificar se há indícios de causas especiais. Caso positivo, tentar associar com a ordem ou com alguma efeito temporal • Verificar se a variabilidade é essencialmente a mesma para cada tratamento • Gráfico de tendência dos resíduos: • verificar se há indícios de causas especiais 701 Gráficos para análise dos resíduos Não há evidência da presença de causas especiais durante a realização do estudo Residual P er ce nt 0.500.250.00-0.25-0.50 99 90 50 10 1 Fitted Value R es id ua l 17.20017.17517.15017.12517.100 0.30 0.15 0.00 -0.15 -0.30 Residual Fr eq ue nc y 0.30.20.10.0-0.1-0.2-0.3 4.8 3.6 2.4 1.2 0.0 Observation Order R es id ua l 151413121110987654321 0.30 0.15 0.00 -0.15 -0.30 Normal Probability Plot of the Residuals Residuals Versus the Fitted Values Histogram of the Residuals Residuals Versus the Order of the Data Residual Plots for tempo 702 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 351 DOE - Experimento aleatorizado em blocos Analyse Experimento aleatorizado em blocos • Em muitas situações de planejamento de experimentos, existem fatores que sabemos que influenciam na variável resposta e que necessitam ser controlados • Nesses casos, a estratégia de formar blocos de unidades experimentais homogêneas deve ser utilizada • Experimentos com essa característica são chamados de experimentos em blocos 704 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 352 Experimento aleatorizado em blocos • Em experimentos em blocos temos dois tipos de fatores: • Fatores que são de interesse do pesquisador • Fatores cujo efeito deseja-se controlar para remover seu efeito do erro experimental 705 Experimento aleatorizado em blocos • Box (1978) apresenta um experimento interessante. • O objetivo do experimento era comparar dois tipos de material utilizados na fabricação de sola de tênis com respeito ao desgaste médio. O experimento era para ser realizado com meninos, que receberiam tênis com solados feitos com os materiais A ou B. Eles usariam livremente os tênis por um período de tempo, após o qual os tênis seriam recolhidos para medir o desgaste. Como realizar o experimento? 706 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 353 Experimento aleatorizado em blocos • Uma grande fonte de variabilidade é o nível de atividade dos garotos. • Para controlar essa fonte , e consequentemente remove-la do erro experimental, o experimento foi planejado da seguinte forma. • Cada garoto recebeu um pé do tênis com solado feito com o material A e o outro pé com solado feito com o material B. • Foi decidido por sorteio se o pé esquerdo ou o direito do menino recebeu o material A. 707 Experimento aleatorizado em blocos TABELA - Dados sobre a quantidade de desgaste das solas dos sapatos Menino Material A Material B B - A Diferença D 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 13.2 (E) 8.2 (E) 10.9 (D) 14.3 (E) 10.7 (D) 6.6 (E) 9.5 (E) 10.8 (E) 8.8 (D) 13.3 (E) 14.0 (D) 8.8 (D) 11.2 (E) 14.2 (D) 11.8 (E) 6.4 (D) 9.8 (D) 11.3 (D) 9.3 (E) 13.6 (D) 0.8 0.6 0.3 -0.1 1.1 -0.2 0.3 0.5 0.5 0.3 Diferença média 0.41 *(E) indica que este material foi usado no pé esquerdo; (D), que ele foi usado no pé direito 708 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 354 Experimento aleatorizado em blocos: análise Menino Y -D a ta 109876543210 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 Variable Material A Material B Scatterplot of Material A, Material B vs Menino Menino D if : B -A 1086420 1.2 0.9 0.6 0.3 0.0 0 Scatterplot of Dif vs Menino Dos dez pares de pontos, em apenas dois o material A apresenta valor maior do que o material B. Existe evidência para afirmar que o Material B apresenta maior desgaste 709 Teste de Hipóteses para igualdade de médias • Hipóteses • H0: A = B • HA: A ≠ B 710 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 355 Experimento aleatorizado em blocos: análise Teste de hipóteses: ANOVA Two-way Há evidência para afirmar que o Material B apresenta maior desgaste Results for: DOE_GAROTOS_SOLA DE SAPATO.MTW Two-way ANOVA: Desgaste versus Garoto; Material Source DF SS MS F P Garoto 9 110.491 12.2767 163.81 0.000 Material 1 0.840 0.8405 11.21 0.009 Error 9 0.675 0.0749 Total 19 112.005 S = 0.2738 R-Sq = 99.40% R-Sq(adj) = 98.73% Individual 95% CIs For Mean Based on Pooled StDev Material Mean ---+---------+---------+---------+------ A 10.63 (-------*-------) B 11.04 (-------*------) ---+---------+---------+---------+------10.50 10.75 11.00 11.25 711 Análise dos resíduos 0.500.250.00-0.25-0.50 99 90 50 10 1 Residual P er ce nt 14121086 0.4 0.2 0.0 -0.2 -0.4 Fitted Value R es id ua l 0.30.20.10.0-0.1-0.2-0.3 4 3 2 1 0 Residual Fr eq ue nc y 2018161412108642 0.4 0.2 0.0 -0.2 -0.4 Observation Order R es id ua l Normal Probability Plot Versus Fits Histogram Versus Order Residual Plots for Desgaste Não há evidência de causas especiais 712 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 356 Experimento aleatorizado em blocos • O experimento dos garotos é um exemplo de um experimento em blocos • Nesse experimento temos um fator com dois níveis (dois tratamentos) e um fator de bloco • Os blocos são formados por duas unidades experimentais, agrupadas de acordo com uma variável de bloco 713 Experimento aleatorizado em blocos • Cada unidade experimental dentro de cada bloco recebe um dos dois tratamentos • A alocação dos tratamentos às unidades dentro de cada bloco deve ser feita de forma aleatória • Esse plano experimental é denominada Experimento Aleatorizado em Blocos 714 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 357 DOE - Experimento antes e depois Analyse Comparação antes e depois • Num processo de peças estampadas, uma das características de qualidade da peça é a altura de uma lingüeta que a peça possui. O processo vem apresentando resultados de rejeito por baixa altura da lingüeta, apesar desse problema não aparecer na carta de controle colocada após o processo de repuxo. Veja um fluxograma simplificado do processo: • Há suspeitas de que o processo de tamboreamento (shaving com material abrasivo) altera o ângulo da lingüeta, alterando a sua altura, também. 716 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 358 Comparação antes e depois • Um experimento de comparação de duas médias de duas populações independentes poderia ter sido realizado da seguinte forma: retira-se uma amostra de peças antes do tamboreamento e mede-se a altura e retira-se uma amostra após o tamboreamento medindo-se a altura da lingüeta. • Como existe variação na altura da lingüeta antes do tamboreamento, e essa variação é considerável, utilizou-se o seguinte procedimento para controlar o efeito dessa variação no estudo do efeito do tamboreamento. Marcou-se 2 peças sorteadas de cada um de 10 lotes sorteados para o estudo. Cada peça foi medida antes e após o tamboreamento de seu lote. 717 Análise gráfica peça alt ant alt depois 1 0.447 0.424 2 0.464 0.438 3 0.367 0.388 4 0.501 0.502 5 0.475 0.409 6 0.431 0.390 7 0.483 0.474 8 0.434 0.385 9 0.342 0.340 10 0.446 0.466 11 0.477 0.402 12 0.474 0.472 13 0.455 0.435 14 0.460 0.452 15 0.467 0.450 16 0.488 0.495 17 0.421 0.426 18 0.440 0.356 19 0.419 0.436 20 0.451 0.356 Pode-se observar que o tamboreamento tende a reduzir a altura da lingüeta A lt u ra 0.48 0.42 0.36 Mean Mean 0.48 0.42 0.36 0.48 0.42 0.36 Mean 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 situacao A D Gráfico comparativo de antes e depois, por peça 718 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 359 Teste de Hipóteses para igualdade de médias • Hipóteses • H0: antes = depois • HA: antes ≠ depois 719 Análise no MINITAB Two-way ANOVA: altura versus peça; condição Source DF SS MS F P peça 19 0.0574699 0.0030247 4.90 0.001 condição 1 0.0049729 0.0049729 8.06 0.010 Error 19 0.0117251 0.0006171 Total 39 0.0741679 S = 0.02484 R-Sq = 84.19% R-Sq(adj) = 67.55% Two-way ANOVA: altura versus peça; condição Source DF SS MS F P peça 19 0.0574699 0.0030247 4.90 0.001 condição 1 0.0049729 0.0049729 8.06 0.010 Error 19 0.0117251 0.0006171 Total 39 0.0741679 S = 0.02484 R-Sq = 84.19% R-Sq(adj) = 67.55% Individual 95% CIs For Mean Based on Pooled StDev condição Mean ------+---------+---------+---------+--- antes 0.4471 (---------*--------) depois 0.4248 (---------*---------) ------+---------+---------+---------+--- 0.420 0.432 0.444 0.456 720 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 360 Análise dos resíduos 0.0500.0250.000-0.025-0.050 99 90 50 10 1 Residual P er ce nt 0.500.450.400.35 0.04 0.02 0.00 -0.02 -0.04 Fitted Value R es id ua l 0.040.020.00-0.02-0.04 8 6 4 2 0 Residual Fr eq ue nc y 4035302520151051 0.04 0.02 0.00 -0.02 -0.04 Observation Order R es id ua l Normal Probability Plot Versus Fits Histogram Versus Order Residual Plots for altura Não há evidências de causas especiais 721 Conclusão Há evidência de que o tamboreamento altera a altura da lingueta (diminui) Com esse experimento, o pessoal da fábrica mudou o ponto de medição da carta de controle para após o tamboreamento e aumentou em 0.02mm a altura da lingueta no projeto de peça, reduzindo dramaticamente o refugo 722 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 361 DOE – Experimento Fatorial Completo Analyse Sistema de causas O Variáveis de Input Variáveis de Processo Variáveis de Output P I X1,, X2 , ... , Xk Y Y = f(X1,, X2 , ... , Xk) 724 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 362 Sistema de causas • Uma forma de estudar o sistema de causas é utilizar dados históricos do processo. Limitações dessa abordagem: • A qualidade dos dados não é adequada • Nem todas as variáveis (Xs) foram medidas • As variáveis Xs são controladas durante a operação • Não permite estabelecer relação de causa e efeito mesmo que exista correlação com a variável resposta 725 Um exemplo Níveis Fatores (X) (-) (+) Tipo de papel 75 g 120 g Comprimento da Asa 3 cm 6 cm Largura do corpo 5 cm 8 cm Comprimento da perna 4 cm 10 cm Largura da perna 2 cm 3 cm Quais fatores efetivamente afetam o tempo de permanência no ar? Como realizar um experimento para avaliar o efeito dos fatores? 726 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 363 Possível estratégia: variar um fator de cada vez X2 X1 Y X3 Y Variar 1 fator de cada vez Vários níveis Escolhe os ápices Y 727 Exemplo 1: Um fator de cada vez Trat Comp Asa Larg corpo Tempo 1 3 5 1.7 2 3 8 1.2 3 6 5 2.0 4 6 8 1.5 1. Fixe o Comp da Asa em 3 e varie a Larg do Corpo 2. O melhor valor para a larg do corpo é 5 3. Fixe a Larg do Corpo em 5 e varie o Comp da Asa 4. O melhor valor para o Comp da Asa é 6 5. A Melhor combinação é (6,5)! 728 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 364 Exemplo 2: Um fator de cada vez Trat Comp Asa Larg corpo Tempo 1 3 5 1.7 2 3 8 1.5 3 6 5 2.0 4 6 8 1.2 1. Fixe a Larg do Corpo em 8 e varie o Comp da Asa 2. O melhor valor para a Comp da Asa é 3 3. Fixe a Comp da Asa em 3 e varie a Larg do Corpo 4. O melhor valor para Larg do Corpo 5 5. A Melhor combinação é (3,5) ? NÃO! 729 Experimentos fatoriais: introdução 2n Número de níveis (+, -) Número de fatores Como começar? Identifique a variável resposta, os fatores e seus 2 níveis Representação 730 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 365 Número de testes exigidos para um Fatorial de 2 Níveis com k Fatores Nº de Fatores (k) 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 . . . 15 . . . 20 Nº de Testes (2 k ) 2 4 8 16 32 64 128 256 512 1024 . . . 32,768 . . . 1,048,576 731 Vantagens É fácil de ser analisado Menos experimentos Versátil 732 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 366 Fatorial 22 : Cálculo de efeitos principais • Calculo do efeitodo fator A Trat A B Y 1 - - 1.2 2 + - 1.6 3 - + 1.2 4 + + 1.8 A M e a n o f y 4 1-1 1.7 1.6 1.5 1.4 1.3 1.2 Main Effects Plot YA(+)= (1.6 + 1.8)/2 = 1.7 YA(-) = (1.2 +1.2)/2 = 1.2 Efeito de A = [1.7 – 1.2] = 0.5 • Observe que o efeito de um fator é o produto da coluna do fator pela coluna de respostas dividido pela quantidade de linhas com sinal (+) • O efeito do fator A pode ser mostrado graficamente 733 Fatorial 22 : Cálculo de efeitos principais • Calculo do efeito do fator B Trat A B Y 1 - - 1.2 2 + - 1.6 3 - + 1.2 4 + + 1.8 +- 1,50 1,45 1,40 B M e a n Main Effects Plot for Y Data Means YB(+)= (1.2 + 1.8)/2 = 1.5 YB(-) = (1.6 +1.2)/2 = 1.4 Efeito de B = [1.5 – 1.4] = 0.1 • Observe que o efeito de um fator é o produto da coluna do fator pela coluna de respostas dividido pela quantidade de linhas com sinal (+) • O efeito do fator A pode ser mostrado graficamente 734 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 367 Fatorial 22 : Cálculo do efeito da interação • Considere novamente o exemplo Trat A B Y 1 - - 1.2 2 + - 1.6 3 - + 1.2 4 + + 1.8 Efeito de A para B=(+) AB=(+) = 1.8 – 1.2 = 0.6 Efeito de A para B=(-) AB=(-) = 1.6 – 1.2 = 0.4 Interação de A com B AB = (AB=(+) - AB=(-))/2 = (0.6 – 0.4)/2 = 0.1 735 Interação • Se multiplicarmos os sinais das colunas A e B e denominarmos por AB obtemos • O efeito da interação de A com B é igual ao produto da coluna AB pela coluna de respostas dividido pela quantidade de linhas com sinal (+) Trat A B AB Y 1 - - + 1.2 2 + - - 1.6 3 - + - 1.2 4 + + + 1.8 AB=[(1.8-1.2)-(1.6-1.2)]/2=[1.8-1.2-1.6+1.8]/2 =0.1 736 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 368 Exemplos de gráficos de interações BB M e a n 1-1 2.00 1.75 1.50 1.25 1.00 A -1 1 BB M e a n 1-1 2.00 1.75 1.50 1.25 1.00 A -1 1 BB M e a n 1-1 2.00 1.75 1.50 1.25 1.00 A -1 1 BB M e a n 1-1 2.00 1.75 1.50 1.25 1.00 A -1 1 Interaction Plot Sem Interação Interaction Plot Interação moderada Interaction Plot Interação moderada Interaction Plot Interação forte 737 Fatorial 22 : Exercício Veloc Avanço V_cod A_cod Rugosidade 100 4 -1 -1 216 120 4 1 -1 221 100 6 -1 1 235 120 6 1 1 223 Calcular: 1. Efeito de Veloc 2. Efeito de Avanço 3. Interação Veloc*Avanço Fazer: 1. Gráfico dos Efeitos principais 2. Gráfico da Interação 738 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 369 Fases de um Experimento Planejado Plan 1. Estabelecer o objetivo do experimento 2. Formular as questões que se pretende responder 3. Identificar a variável resposta 4. Identificar os fatores 5. Escolher os níveis dos fatores 6. Decidir sobre o plano experimental 7. Aleatorizar as corridas experimentais Do 8. Realizar o Experimento 9. Observar e anotar outros eventos que ocorram durante a realização do experimento Study 10. Analisar os dados 11. Determinar a melhor combinação 12. Confirmar os resultados Act 13. Responder as questões 14. Consolidar o aprendizado 15. Decidir que ações serão realizadas 739 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 370 DOE – Experimento Fatorial Fracionado Analyse Experimento fatorial 25 FATORES E NÍVEIS Fatores + 1 –1 Níveis A: Alinhamento Paralelo B: Procedimento C: Máquina D: Pré-aquecimento E: Potencia Não Padrão A Não 3 Sim Novo B Sim 5 Um experimento 25 completo foi realizado para avaliar o efeito de cinco fatores na resistência de um ponto de solda em uma placa de circuito. Os dados estão no arquivo 12_DOE_SOLDA_COMPLETO.mtw. Analise-os. 742 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 371 Eficiência de um experimento fatorial 25 completo • Um experimento 25 completo requer 32 rodadas experimentais • Do experimento pode-se estimar: • 5 efeitos principais • 10 interações de 2 fatores • 10 interações de 3 fatores • 5 interações de 4 fatores • 1 interação de 5 fatores • Interações de 3 ou mais fatores são quase sempre não significantes • Portanto, o interesse é obter informação sobre os 5 efeitos principais e as 10 interações de 2 fatores (total de 5 efeitos fatoriais) 743 Eficiência de um experimento fatorial 25 completo • É possível realizar apenas uma parte das 32 combinações do fatorial 25? • Considere que no experimento anterior somente 16 das 32 combinações possíveis foram realizadas • As 16 combinações e os resultados do experimento estão na tabela seguinte 744 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 372 Experimento fatorial 25 FATORES E NÍVEIS Fatores + 1 –1 Níveis A: Alinhamento Paralelo B: Procedimento C: Máquina D: Pré-aquecimento E: Potencia Não Padrão A Não 3 Sim Novo B Sim 5 Um experimento foi realizado para avaliar o efeito de cinco fatores na resistência de um ponto de solda em uma placa de circuito, dessa vez com 16 corridas experimentais. 745 ½ Fração de um fatorial 25 Trat Paralelo Proced Maquina PreAquec Pot Resist 2 1 -1 -1 -1 -1 49 3 -1 1 -1 -1 -1 37 5 -1 -1 1 -1 -1 44 8 1 1 1 -1 -1 31 9 -1 -1 -1 1 -1 38 12 1 1 -1 1 -1 51 14 1 -1 1 1 -1 30 15 -1 1 1 1 -1 41 17 -1 -1 -1 -1 1 38 20 1 1 -1 -1 1 52 22 1 -1 1 -1 1 29 23 -1 1 1 -1 1 44 26 1 -1 -1 1 1 52 27 -1 1 -1 1 1 37 29 -1 -1 1 1 1 43 32 1 1 1 1 1 30 Observe que 1. Cada coluna tem a mesma quantidade de (-) e (+) 2. Para cada par de colunas a proporção de (-,-), (-,+), (+,-) e (+,+) é a mesma, e assim por diante Os efeitos principais e as interações são calculadas da mesma forma que em um fatorial 2k completo Os dados estão no arquivo 13_doe_solda_metade.mtw. Analise-os. 746 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 373 Conclusões • Você obtém as mesmas conclusões em ambas as situações, realizando o fatorial completo ou metade do fatorial (½ 25 =25-1) • O custo do experimento e o tempo para realiza-lo são menores • Questões: • É uma coincidência? • Se não é; como escolher a fração metade? • O que se perde de informação ao se realizar a fração metade? 747 Experimento fatorial fracionado • Observe que na fração metade o produto dos sinais das colunas de A, B, C, D e E é (+). Na verdade, essas combinações foram escolhidas de forma deliberada • Dessa forma, na fração metade não é possível estimar a interação ABCDE (a coluna ABCDE só tem o sinal (+)), o que não é problema pois sabemos que essa interação é não significante 748 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 374 Experimento fatorial fracionado • Definição da Relação de Identidade (RI) • I+ABCDE • A relação de identidade é estabelecida pela interação utilizada para selecionar a fração metade do fatorial, no caso ABCDE • Definição de operação com a Relação de Identidade • Multiplica-se cada fator ou interação pela RI, sendo I um elemento neutro da multiplicação, ou seja, qualquer efeito multiplicado por I é igual ao efeito 749 Experimento fatorial fracionado • Operação com a Relação de Identidade: definição. • Multiplica-se cada fator ou interação pela RI sendo I um elemento neutro da multiplicação, ou seja, qualquer efeito multiplicado por I é igual ao efeito • Letras elevadas a um expoente par são eliminadas • Exemplo: multiplicar a interação AB pela relação de identidade: • ABx(I+ABCDE) = ABI+ A2B2CDE = AB+CDE 750 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 375 Experimento fatorial fracionado • Significado da operação • AB+CDE significa que no fatorial fracionado 25-1 definido pela Relação de Identidade I+ABCDE não é possível calcular o efeito das interações AB e CDE. O que se pode calcularé AB+CDE (a soma dos efeitos das interações) • No exemplo da solda temos: • No fatorial completo: AB=0.25 e CDE=0.75 • No fatorial fracionado: AB=1.00 (= AB+CDE) • Nesse caso dizemos que a interação AB está confundida com a interação CDE • Se a soma AB+CDE for significante, então é AB que deve ser significante pois CDE é quase certamente não significante 751 Experimento fatorial fracionado • Realizando a mesma operação com todos os efeitos fatoriais obtemos as seguintes relações de confundimento • Em um experimento fatorial fracionado 25-1 • A interação ABCDE não pode ser calculada • Pode-se calcular as 15 relações ao lado, mas não os efeitos isolados I + ABCDE A + BCDE B + ACDE C + ABDE D + ABCE E + ABCD AB + CDE AC + BDE AD + BCE AE + BCD BC + ADE BD + ACE BE + ACD CD + ABE CE + ABD DE + ABC 752 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 376 Experimento fatorial fracionado • Em um experimento fatorial fracionado 25-1 • A interação ABCDE não pode ser calculada • Pode-se calcular as 15 relações geradas pela RI, mas não os efeitos isolados • Cada efeito principal está confundido com uma interação de 4 fatores • Cada interação de 2 fatores está confundida com uma interação de 3 fatores • Se uma relação envolvendo um efeito principal for significante, então o efeito principal é significante • Se uma relação envolvendo uma interação de 2 fatores for significante, então a interação de 2 fatores é significante • Dessa forma, não perdemos informação sobre o que potencialmente é significante (efeito principal ou interação de 2 fatores) 753 Experimento fatorial 2k com k=5 (Completo e fração metade) Efeitos Principais Interações de 2-fatores Interações de 3-fatores Interações de 4-fatores Interação de 5-fatores Principais efeitos Interações de 2-fatores 5 10 10 5 1 5 10 31 15 Meia Fração (rodadas) Fatorial Completo (32 rodadas) Informação Disponível Para 5 Fatores 32 testes permitem todos os efeitos principais e todas as interações 16 testes permitem obter informação sobre todos os efeitos principais todas as interações de 2-fatores 754 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 377 Experimento fatorial fracionado • A meia-fração de um fatorial completo geralmente pode fornecer as mesmas informações que o fatorial completo, com apenas metade do número de testes. • Vantagens • Menos custo • Menos tempo • Desvantagens • Dependendo do fracionamento, algumas informações importantes podem ser perdidas • Maior dificuldade para analisar 755 Fatorial Fracionado • Experimentos fatoriais 2k podem ser realizados com um fracionamento maior • O fracionamento deve ser sempre em frações de potencias de 2 (1/2, 1/4, 1/8, 1/16 e assim por diante • Experimentos fatoriais fracionados são denotados por 2k-p onde k é o número de fatores e p a potencia que indica o fracionamento • Por exemplo, um fatorial 25-2 corresponde a uma fração ¼ de um fatorial 25 (8 rodadas experimentais 756 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 378 Fatorial Fracionado • Um fatorial fracionado 2n-p é construído a partir de uma relação de identidade • A relação de identidade utilizada gera as relações de confundimento • Em um fatorial fracionado 2n-p, a relação de identidade tem 2p -1 efeitos fatoriais, sendo que p são independentes. Os outros são produtos dos independentes 757 Fatorial Fracionado • Exemplos: • 27-1 : n=7, p=1, 2p -1 = 1 • I = ABCDEFG • 27-2 : n=7, p=2, 2p -1 = 3 • I = CEFG + ABCDF + ABDEG • 27-3 : n=7, p=3, 2p -1 = 7 • I + ABCE + ABFG + ACDG + ADEF + BCDF + BDEG + CEFG • Softwares estatísticos geram os planos experimentais fracionados e informam qual foi a relação de identidade utilizada e quais são as relações de confundimento 758 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 379 Exemplo: Plano Fatorial 25-2 I + ABD + ACE + BCDE A + BD + CE + ABCDE B + AD + CDE + ABCE C + AE + BDE + ABCD D + AB + BCE + ACDE E + AC + BCD + ABDE BC + DE + ABE + ACD BE + CD + ABC + ADE A B C D E 1 1 -1 1 -1 -1 1 1 -1 -1 1 1 1 1 1 1 -1 1 -1 1 1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 1 1 -1 -1 1 1 -1 -1 1 -1 -1 1 O seguinte plano foi gerado utilizando o MINITAB Observe que os efeitos principais estão confundidos com interações de 2 fatores 759 Resolução de um fatorial fracionado • A Resolução de um fatorial fracionado 2n-p é igual ao número de letras da menor palavra na Relação de )dentidade • Um plano de Resolução III não confunde efeito principal com efeito principal, mas confunde alguns efeitos principais com interações de dois fatores • Um plano de Resolução IV não confunde efeito principal com efeito principal nem com interações de dois fatores, mas confunde algumas interações de dois fatores com outras interações de dois fatores • Um plano de Resolução V não confunde efeito principal com efeito principal nem com interações de dois ou três fatores, nem confunde interações de dois fatores com outras interações de dois fatores 760 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 380 Estratégia de experimentação • A decisão sobre qual plano experimental realizar depende • Da quantidade de fatores que se quer avaliar • Da quantidade de recursos disponíveis • Do estágio do projeto (quantidade de conhecimento disponível sobre o sistema de causas) • Do objetivo • O MINITAB disponibiliza uma tabela sobre os planos experimentais disponíveis em função da quantidade de recursos a serem gastos (número de corridas experimentais) e da quantidade de informação desejada (número de fatores) 761 Estratégia de experimentação Tabela dos planos fatoriais disponíveis em função do número de fatores e do número de rodadas experimentais Observe que o número de rodadas experimentais é sempre uma potencia de 2 762 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 381 Estudo: Processo de injeção de molde Um processo de injeção produz placas estruturais. O grau de planicidade das placas é uma característica de qualidade crítica. Quatro fatores foram escolhidos num estudo visando melhorar tal característica. A resposta é medida em milésimos de milímetro. 763 Estudo: Processo de injeção de molde Plano Experimental Analise o experimento 1. Qual é a relação de identidade? 2. Quais são as relações de confundimento? 3. Quais efeitos fatoriais são significantes? 4. Qual é a melhor receita? 764 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 382 Escolha do número de fatores Tabela: Escolha do número de fatores Objetivo N de fatores Plano Experimental Fazer uma varredura para eliminar fatores não significantes 5 ou mais Fatoriais fracionados de resolução III Estudar poucos fatores em profundidade 2 a 4 5 Fatorial completo Fatorial 25-1 Ampliar a validade dos resultados 2 a 4 5 Fatorial completo com uma variável ambiental Fatorial fracionado com uma variável ambiental 765 Escolha dos níveis de cada fator • A escolha é baseada no conhecimento disponível sobre o processo ou produto e nas condições do estudo • É desejável que os níveis estejam com afastamento suficiente para que • Efeitos existentes possam ser identificados • Níveis possam estar claramente definidos • Por outro lado, os níveis não devem estar tão afastados para evitar problemas como; • Condições que afetam a segurança dos testes • Condições que afetam os resultados (em experimentos em condições normais de operação • Forte não linearidades • Alterações substancias no mecanismo de causa e efeito 766 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 383 Replicação • Replicação fornece informação sobre o erro experimental (influência de fatores desconhecidos ou não controlados) • Em experimentos fatoriais o mais comum é não replicar o experimento • Experimentos fatoriais2n possuem uma estrutura que permite a obtenção de informação sobre o erro experimental na ausência de replicação • Os fatores e interações não significantes podem ser combinados para fornecer uma medida do erro experimental. Uma forma particular dessa combinação é feita no Gráfico Normal dos Efeitos 767 Aleatorização • Sempre que for possível, a ordem de realização das corridas experimentais deve ser aleatorizada • Se o experimento for feito em blocos, a aleatorização deve ser feita dentro de cada bloco • Caso haja dificuldade em aleatorizar o experimento, deve-se estar atento para possíveis confundimentos entre fatores do experimento e variáveis ambientais 768 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 384 Experimentos Confirmatórios • Quando realizamos um experimento fatorial é importante verificar se as conclusões do experimento estão corretas, principalmente em experimentos de resolução menor que V • Verificar envolve realizar corridas adicionais nas condições indicadas pelo experimento para confirmar as conclusões tiradas do experimento • Razões para confirmar: os resultados obtidos no experimento podem não ser obtidos no futuro: 1. Os confundimentos dos efeitos não foram entendidos de forma adequada 2. As conclusões podem ter sido influenciadas por fatores desconhecidos presentes durante a realização do experimento 3. Problemas de escala. 769 Aplicações possíveis em administração e serviços • Encontrar aspectos atrativos em abordagem de vendas • Aumentar a efetividade de campanhas de marketing • Estudo de diferentes métodos de precificação • Avaliar formas de mostrar produtos em prateleiras de supermercado ou lojas • Avaliar abordagens de telemarketing • Avaliar alternativas para aumentar a % de clientes que compram um serviço opcional • Encontrar fatores que influenciam taxa de retenção de clientes 770 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 385 Regressão Linear Analyse Estudar Relações Entre Variáveis O Variáveis de Input Variáveis de Processo Variáveis de Output P I X1,, X2 , ... , Xk Y Y = f(X1,, X2 , ... , Xk) S C Sistema de Causas 772 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 386 Estudos observacionais vs. Experimentos planejados • Estudo observacionais: o pesquisador não impõe um tratamento para cada grupo de pessoas, mas usa as informações já disponíveis sobre o paciente. Mais comuns e viáveis. Não se pode atribuir relação de causa e efeito • Experimento planejado: estudo experimental em que o pesquisador em geral aloca aleatoriamente os indivíduos a cada tratamento. Modelos de regressão linear normalmente são aplicados em dados provenientes de estudos observacionais 773 Estudo de Relações • O proprietário de uma casa está interessado no efeito do seu aparelho de ar condicionado na conta de luz. Para isso, ele anotou o número de horas que usou o seu aparelho de ar condicionado a cada dia, durante 21 dias. • Também monitorou o medidor de consumo de eletricidade durante estes dias e mediu a quantidade de eletricidade usada em quilowatt-hora. Finalmente, anotou também o número de vezes que a secadora de roupas foi usada por dia. Os dados estão na tabela seguinte 774 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 387 Dia Kwh AC Dia Kwh AC 1 35 1.5 12 65 8.0 2 63 4.5 13 77 7.5 3 66 5.0 14 75 8.0 4 17 2.0 15 62 7.5 5 94 8.5 16 85 12.0 6 79 6.0 17 43 6.0 7 93 13.5 18 57 2.5 8 66 8.0 19 33 5.0 9 94 12.5 20 65 7.5 10 82 7.5 21 33 6.0 11 78 6.5 Dados do Estudo de Consumo de Energia Elétrica 775 AC K w h 14121086420 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 Scatterplot of Kwh vs AC Correlação entre Kwh e AC : 0.765 Gráfico de Dispersão e Correlação 776 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 388 Questões não Respondidas pela Correlação Do valor de r pode-se concluir que quando o uso do ar condicionado aumenta, o número de quilowatt-hora consumido também aumenta. Isso não é surpresa. Algumas questões mais importantes são: Quantos Kwh serão consumidos para cada hora de uso do ar ? Qual é a previsão de consumo total de quilowatt-hora em um dia com um número especificado de horas de uso do ar condicionado? Qual é a média estimada do consumo em quilowatt-hora para dias com um especificado número de horas de uso do ar condicionado? Qual é a margem de erro para o consumo em Kwh predito? Essas questões podem ser respondidas com a análise de regressão 777 AC K w h 14121086420 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 Scatterplot of Kwh vs AC Gráfico de dispersão com uma reta desenhada manualmente. Como medir a qualidade da reta ajustada? Ajuste de uma Reta 778 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 389 Ajuste de uma Reta X Y 60 65 70 75 80 85 90 95 80 100 120 140 160 180 200 220 (x,y) x y ŷ )ˆ( yyresíduo 779 Ajuste de uma Reta Reta ajustada e resíduos X Y 60 65 70 75 80 85 90 95 80 100 120 140 160 180 200 220 780 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 390 Ajuste de uma Reta • Considere um conjunto de n pares de dados , e o gráfico de dispersão , • Para cada reta = + desenhada no gráfico, calcule o valor = + . O resíduo é calculado por: í = − = − • A soma do quadrados dos resíduos é uma medida da qualidade do ajuste proximidade da reta aos pontos do gráfico • A melhor reta é aquela que tem a menor Soma dos Quadrados dos Resíduos e é chamada de Reta de Mínimos Quadrados 781 Ajuste de Regressão por Mínimos Quadrados Melhor reta: mínimo seja )ŷ(y que talb̂ e â x,b̂âŷ 2 rx,y – Coeficiente de correlação entre x e y sx e sy – desvio padrão de x e y respectivamente xb̂yâ e s s rb̂ :Solução x y yx, 782 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 391 Reta Ajustada por Mínimos Quadrados AC K w h 14121086420 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 S 14.4530 R-Sq 58.6% R-Sq(adj) 56.4% Fitted Line Plot Kwh = 27.85 + 5.341 AC 783 Ajuste de Regressão: Interpretação • Considere a reta ajustada por mínimos quadrados • Kwh=27.85+5.341AC • Como interpretar os coeficientes 27.85 e 5.341? • Que se pode afirmar sobre o consumo de energia quando se usa o ar condicionado por 10 horas? • Obs: Nem sempre os coeficientes são interpretáveis 784 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 392 Ajuste de Regressão: Interpretação • Observe que a faixa de variação de AC é de 1.5 a 13.5 • Usar a equação para valores de AC fora da faixa de dados observados é extrapolação • Extrapolação tem que ser feita com cuidado. Muitas vezes obtem-se valores absurdos! 785 Ajuste de Regressão • Algumas equações importantes: 1. − = − + − 2. − = − + − ⇒ = −í 3. = � ��� , • Se os pontos estão alinhados em uma reta, = , í = e = • R2 é chamado de Coeficiente de Determinação e mede a qualidade do ajuste • Quando o ajuste é feito através de uma reta, R = rx,y 786 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 393 Ajuste de Regressão Regression Analysis: Kwh versus AC The regression equation is Kwh = 27.85 + 5.341 AC S = 14.4530 R-Sq = 58.6% R-Sq(adj) = 56.4% Analysis of Variance Source DF SS MS F P Regression 1 5609.66 5609.66 26.85 0.000 Error 19 3968.91 208.89 Total 20 9578.57 - Equação da reta de mínimos quadrados - R2 - SQAjuste - SQResíduo -SQTotal 787 Estimativa e Margem de Erro • Suponha que você queira estimar o consumo médio em quilowatt- hora quando o ar condicionado fica ligado por oito horas • Usando a equação de regressão, substitua AC na equação de regressão por 8 e obtenha • KWH predito = 27.85 + (5.34*8) = 70.57. • Esse valoré uma estimativa baseada nos dados do estudo. • Qual é a margem de erro dessa estimativa? • Sem entrar em detalhes sobre como calcular a margem de erro, vamos obtê-la com o auxílio do MINITAB 788 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 394 Estimativa e Margem de Erro Obs AC Fit SE Fit 95% CI 1 8.00 70.58 3.34 (63.59; 77.57) • O valor estimado é 70.58 • A margem de erro é 6.99 (77.57-70.58) • Esse valor é aproximadamente 2*SE Fit • Podemos dizer que estamos 95% confiantes que o consumo médio de energia quando usamos o ar condicionado por 8 horas estará entre 63.59 Kwh e 77.57 Khw 789 Predição e Margem de Erro • Suponha que você queira predizer o consumo em quilowatt-hora quando o ar condicionado for ligado por oito horas • Usando a equação de regressão, substitua AC na equação de regressão por 8 e obtenha • KWH predito = 27.85 + (5.34*8) = 70.57. • Esse valor é uma predição baseada nos dados do estudo. • Qual é a margem de erro dessa predição? • Sem entrar em detalhes sobre como calcular a margem de erro, vamos obte-la com o auxílio do MINITAB 790 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 395 Predição e Margem de Erro Obs AC Fit SE Fit 95% PI 1 8.00 70.58 3.34 (39.53; 101.63) • O valor estimado é 70.58 • A margem de erro é 31.05 (101.63 -70.58) • Podemos dizer que estamos 95% confiantes que o consumo de energia quando usarmos o ar condicionado por 8 horas estará entre 39.53 Kwh e 101.63 Khw • Observe a diferença entre estimar a média de consumo e predizer o consumo para um dia específico 791 A Reta de Regressão com os Limites de Confiança • É útil visualizar o gráfico com os dados, a reta ajustada, os limites de predição e os limites de confiança, • Os limites de predição e de confiança são curvas em torno da reta de regressão • Para cada valor de AC pode-se visualizar graficamente o valor ajustado, os intervalos de confiança e os intervalos de predição 792 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 396 Reta Ajustada por Mínimos Quadrados, Curva de Confiança de 95% e Curva de Predição de 95% AC K w h 14121086420 140 120 100 80 60 40 20 0 S 14.4530 R-Sq 58.6% R-Sq(adj) 56.4% Regression 95% CI 95% PI Fitted Line Plot Kwh = 27.85 + 5.341 AC 793 Margem de Erro das Estimativas • As estimativas de mínimos quadrados de a e b são obtidas a partir dos dados do experimento • Se repetirmos o experimento nas mesmas condições (para os mesmos valores de x) os valores de y (resposta) quase certamente serão diferentes; conseqüentemente, as estimativas de a e b serão diferentes • É importante apresentar as estimativas de a e b com respectivas margens de erro 794 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 397 Margem de Erro das Estimativas • Dizemos que a variável regressora X é útil para explicar (entender) a variável resposta Y se o coeficiente angular da reta (b) é diferente de zero • Em um experimento, o valor de b calculado por Mínimos Quadrados pode ser numericamente diferente de zero mas essa diferença pode ser simplesmente devido ao acaso • Então, uma questão importante a ser respondida é: O coeficiente angular da reta é significativamente diferente de zero? • Essa pergunta pode ser respondida calculando-se a Margem de Erro da estimativa ou o p-valor associado com a estimativa 795 Margem de Erro das Estimativas • A margem de erro de uma estimativa é aproximadamente 2 vezes o erro padrão da estimativa (com 95% de confiança) • É possível calcular o erro padrão da estimativa dos coeficientes da reta de regressão com um software estatístico (MINITAB, por exemplo) • Com a Margem de Erro pode-se construir um Intervalo de Confiança para os coeficientes da reta • As estimativas dos coeficientes com respectivos erros padrões e Intervalos de Confiança de 95% estão no slide seguinte 796 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 398 Margem de Erro e Intervalo de Confiança The regression equation is Kwh = 27.9 + 5.34 AC Predictor Coef SE Coef T P Constant 27.851 7.807 3.57 0.002 AC 5.341 1.031 5.18 0.000 Estimativas Erro Padrão Coeficientes Margem de Erro (b) = 2*1.031 = 2.061 IC de 95% (b): (3.28 ; 7.402) Margem de Erro (a) = 2*7.807 = 15.614 IC de 95% (a): (12.237 ; 43.465) 797 Margem de Erro e Intervalo de Confiança • Com base nos Intervalos de Confiança podemos afirmar que os coeficientes linear e angular da reta são significativamente diferentes de zero • A mesma resposta poderia ser obtida com base no p-valor das estimativas • Como os p-valores são muito pequenos, concluímos que os coeficientes são significativamente (estatisticamente) diferentes de zero 798 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 399 Resíduos e Outliers • Cada caso (observação) no conjunto de dados tem uma resposta y e um valor predito pelo modelo, = • A diferença entre e é chamada de resíduo í = − • Cada observação tem seu resíduo • Se o resíduo é pequeno, a predição é boa para aquele caso (o que é pequeno depende de cada problema 799 Resíduos e Outliers • Considere os quatro conjunto de dados da tabela abaixo Conjunto de Dados 1 Conjunto de Dados 2 Conjunto de Dados 3 Conjunto de Dados 4 X Y X Y X Y X Y 10.00 8.04 10.00 9.14 10.00 7.46 8.00 6.58 8.00 6.95 8.00 8.14 8.00 6.77 8.00 5.76 13.00 7.58 13.00 8.74 13.00 12.74 8.00 7.71 9.00 8.81 9.00 8.77 9.00 7.11 8.00 8.84 11.00 8.33 11.00 9.26 11.00 7.81 8.00 8.47 14.00 9.96 14.00 8.10 14.00 8.84 8.00 7.04 6.00 7.24 6.00 6.13 6.00 6.08 8.00 5.25 4.00 4.26 4.00 3.10 4.00 5.39 19.00 12.50 12.00 10.84 12.00 9.13 12.00 8.15 8.00 5.56 7.00 4.82 7.00 7.26 7.00 6.42 8.00 7.91 5.00 5.68 5.00 4.74 5.00 5.73 8.00 6.89 800 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 400 Resíduos e Outliers A tabela ao lado apresenta a média e desvio padrão para cada variável Variável Mean Std.Dev. X1 9.0 3.32 Y1 7.5 2.03 X2 9.0 3.32 Y2 7.5 2.03 X3 9.0 3.32 Y3 7.5 2.03 X4 9.0 3.32 Y4 7.5 2.03 n A tabela ao lado apresenta o coeficiente de correlação, reta ajustada e R2 para cada conjunto de dados Conjunto r Reta ajustada R 2 1 0.86 y = 3.0+0.5x 0.668 2 0.86 y = 3.0+0.5x 0.668 3 0.86 y = 3.0+0.5x 0.668 4 0.86 y = 3.0+0.5x 0.668 801 Resíduos e Outliers 1 2 3 4 Retas ajustadas 802 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 401 Resíduos e Outliers • Como se pode perceber, não é suficiente calcular os coeficientes da reta. Fazer o gráfico de dispersão é fundamental para verificar se o modelo utilizado é adequado • Em muitas situações (regressão múltipla, que será apresentada mais à frente , não é possível visualizar os pontos • Como então saber se o modelo ajustado é adequado? • A análise dos resíduos do modelo ajustado é fundamental para avaliar a adequação do modelo 803 Análise dos Resíduos • Outra questão importante: na realização de um estudo podem ocorrer (ou estar presentes) causas especiais que não foram identificadas no momento do estudo e que afetam os resultados • A identificação de possíveis causas especiais é importante para poder validar as conclusões do estudo • Caso haja causas especiais é necessário desenvolver algumas ações • As ações irão depender do tipo de causa especial presente 804 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 402 Análise dos Resíduos • A análise dos resíduos é uma técnica poderosa para identificar problemas em ajuste de modelos • Essa técnica é baseada fundamentalmente em gráficos • Se o ajuste é bom, espera-se que os resíduos estejam distribuídos em torno de zero sem outliers e que não estejamcorrelacionados com nenhuma outra variável 805 Gráficos para Análise dos Resíduos • Dot plot, Box Plot ou Histograma dos resíduos • Verificar se a distribuição dos resíduos é aproximadamente normal • Verificar se não há causas especiais • Gráfico probabilístico normal dos resíduos • Verificar se a distribuição dos resíduos é aproximadamente normal • Verificar se não há causas especiais 806 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 403 Gráficos para Análise dos Resíduos • Gráfico de controle de individuais dos resíduos • Verificar se há indícios de causas especiais • Resíduos versus: valor ajustado, ordem, tempo, variáveis regressoras que estão o modelo, outras variáveis que não estão no modelo • Verificar se há indícios de causas especiais. Caso positivo, tentar associar com a ordem ou com alguma efeito temporal • Verificar se a variabilidade é essencialmente a mesma para cada tratamento • Verificar se é necessário acrescentar outra variável ao modelo • Verificar se é necessário transformar a variável resposta ou alguma variável regressora 807 Gráficos de Resíduos mais Utilizados residuo 1.81.20.60.0-0.6-1.2-1.8 re si d u o 2 1 0 -1 -2 residuo Fr e q u e n cy 210-1-2 4.8 3.6 2.4 1.2 0.0 residuo P e rc e n t 40-4 99 90 50 10 1 Mean 0.631 -0.04843 StDev 1.205 N 30 AD 0.276 P-Value Observation In d iv id u a l V a lu e 30272421181512963 4 2 0 -2 -4 _ X=-0.048 UCL=3.780 LCL=-3.877 z re si d u o 30150 4 2 0 -2 -4 Dotplot of residuo Boxplot of residuo Histogram of residuo Probability Plot of residuo Normal - 95% CI I Chart of residuo Scatterplot of residuo vs z 808 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 404 Padrões Possíveis para Gráficos de Resíduos (a) Satisfatório (b) Variabilidade aumentando com X. Provavelmente necessita transformação da variável resposta (c) Variabilidade não é constante. Provavelmente necessita transformação da variável resposta (d) Modelo Inadequado. Provavelmente necessita de acrescentar outras variáveis no modelo ou de transformar a variável resposta ou a variável regressora 809 Gráficos de Resíduos: Quatro Conjuntos Observe que a única situação em que o modelo ajustado é adequado é a primeira 810 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 405 Gráficos dos Resíduos: Consumo de Energia Residual P er ce nt 40200-20-40 99 90 50 10 1 Fitted Value R es id ua l 100806040 20 10 0 -10 -20 Residual Fr eq ue nc y 20100-10-20 6.0 4.5 3.0 1.5 0.0 Observation Order R es id ua l 2018161412108642 20 10 0 -10 -20 Normal Probability Plot of the Residuals Residuals Versus the Fitted Values Histogram of the Residuals Residuals Versus the Order of the Data Residual Plots for Kwh 811 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 406 Regressão linear múltipla Regressão linear Regressão linear múltipla Y = 0 + 1X1 + 2X2 + erro X 2 X 1 Y 814 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 407 Listagem do Data Set KILOWATT OBS KWH AC SECADORA 1 35 1.5 1 2 63 4.5 2 3 66 5.0 2 4 17 2.0 0 5 94 8.5 3 6 79 6.0 3 7 93 13.5 1 8 66 8.0 1 9 94 12.5 1 10 82 7.5 2 11 78 6.5 3 12 65 8.0 1 13 77 7.5 2 14 75 8.0 2 15 62 7.5 1 16 85 12.0 1 17 43 6.0 0 18 57 2.5 3 19 33 5.0 0 20 65 7.5 1 21 33 6.0 0 Exemplo 815 Exemplo 816 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 408 Modelo ajustado • Modelo • KWH = 8.11 + 5.47 (AC) + 13.22 (SECADORA) • Interpretação • b0 = 8.11 ainda é chamado de intercepto, e ele estima o número de quilowatt-hora consumidos em dias em que nem o ar condicionado nem a secadora de roupas foram utilizados. (Ponha AC=0 e SECADORA=0 na equação e você obterá KWH=8.11.) • b1 = 5.47 é a estimativa de quilowatt-hora consumidos para cada hora em que o ar condicionado ficar ligado. • b2 = 13.22 é a estimativa do consumo em quilowatt-hora para cada vez que a secadora for usada. 817 Análise de resíduos 818 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 409 Improve Teste de Mudanças Testar Mudanças • Teste é utilizado para avaliar uma ou mais mudanças • Em um teste • Falhas são esperadas • Lições são aprendidas • É importante testar em pequena escala para obter conhecimento, minimizando o risco 820 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 410 Mudança como uma Predição • Está implícito em cada mudança uma predição dizer antecipadamente , prognosticar , conhecimento antecipado baseado em suposições de que a mudança resultará em melhoria • Uma predição é: • Realizada em resposta a uma questão; • Baseada em uma teoria. • Usualmente estabelecida em termos de um indicador 821 Mudança como uma Predição • Grau de Convicção (alto, médio ou baixo): • Medida de quão seguro se está com a predição; • Avalia se uma mudança resultará em uma melhoria no futuro. • Depende de dois fatores: • Evidência que fornece suporte à predição; • Similaridade entre as condições da evidência e as condições em que predição se aplica. • Resultados dos testes ≠ Predição podem levar a reformulação da teoria; • Mudança do modelo tentativa e erro para o modelo tentativa e aprendizado. 822 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 411 Movimento: Desenvolver, Testar e Implementar Testando uma mudança: ciclos 1, 2, ... Implementando uma mudança Desenvolvendo uma mudança Uma mudança vitoriosa Mudança necessita de mais testes Mudança fracassada Grau de convicção de que a mudança é uma melhoria Alto Baixo 823 Tipos de testes – estudo antes e depois • Base de comparação histórica; • Pontos vulneráveis: • Ocorrência de causas especiais ao mesmo tempo em que mudanças são feitas • Efeito Hawthorne Observation In d iv id u a l V a lu e 252321191715131197531 50 40 30 20 10 0 _ X=12,06 UCL=19,69 LCL=4,44 antes depois 824 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 412 Tipos de testes – comparação simultânea • Comparação Simultânea: • Duas ou mais alternativas são comparadas ao mesmo tempo, mesmo espaço ou sob outras condições similares • Usar aleatorização Index D a ta 24222018161412108642 35 30 25 20 15 10 Variable Novo Antigo 825 Escopo e Escala de Testes Escala se refere ao período ou número de eventos incluídos em um ciclo, tais como encontros com clientes. Quanto você aumenta a escala do teste de mudança você está pensando sobre mais (mais clientes, mais tempo, mais eventos). Escopo, por outro lado, refere-se à variedade de condições em que o teste ocorre. Quando você muda o escopo de seu teste, está pensando sobre diferenças (diferentes clientes, diferentes períodos de tempo, diferentes funcionários). Uma regra prática útil ao projetar ciclos de teste inicial é construir um teste "1:1:1", o que significa que o teste vai envolver "um fornecedor, um cliente, um item produzido", como a menor unidade de teste 826 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 413 Princípios para Testar uma Mudança • Construir o conhecimento sequencialmente: • Testar em pequena escala: • Grau de convicção x Riscos de falha. • Usar múltiplos ciclos: • Conhecer o sistema quando afetado por mudanças sob diferentes condições. • Aumentar a habilidade de predizer os resultados do teste: • Colete dados ao longo do tempo; • Teste sob umaampla gama de condições • Use de grupos planejados. • Use amostragem estratificada 827 Escopo e Escala de Testes Grau de convicção no sucesso Consequências de um teste falho Baixa Alta Pequena Testes de escala média Um ciclo para implementar a mudança Grande Testes de escala muito pequena Testes de escala pequena a média 828 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 414 Ações a Partir dos Testes • Baseado no aprendizado nos testes, uma mudança pode ser • Implementada; • Abandonada; • Sofrer aumento de escopo; • Modificada; • Testada sob outras condições. 829 Matriz Impacto/Esforço Esforço Im pa ct o 543210 5 4 3 2 1 0 Impacto vs Esforço Prop 1 Prop 2 Prop 3 Prop 4 Prop 5 A proposta 1 poderia ser escolhida pois tem alto impacto e baixo esforço 830 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 415 Control Implementação de mudanças Fase Implement/ Control • Objetivo: perpetuar os conhecimentos e as melhorias conquistadas • Atividades 1. Realizar o plano de implementação 2. Documentar o novo sistema 3. Treinar os envolvidos 4. Monitorar o sistema 5. Estender o conhecimento e as melhorias conquistadas 6. Celebrar a conquista 832 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 416 1. Realizar o plano de implementação • 5W2H: um método relativamente simples de gerenciamento de atividades de um projeto O que (What) Quem (Who) Quando (When) Onde (Where) Porque (Why) Como (How) Quanto (How much) 833 1. Realizar o plano de implementação • Opções para a implementação • Abordagem "Simplesmente Faça" • Abordagem paralela • Abordagem sequencial 834 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 417 2. Documentar o novo sistema • Registro das mudanças que foram implementadas. • Organizações dependem da documentação para • Entendimento do processo • Educação e treinamento de pessoas que operam o processo • Comunicar as mudanças a quem se encontra dentro e fora do sistema. • Fornecer atualizações em tempo real para documentar melhores práticas, medidas e outras informações importantes de processos ou de produtos 835 2. Documentar o novo sistema (instrução de trabalho) 836 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 418 3. Treinar os envolvidos • Treinamento é quase sempre necessário para implementar mudanças. • Se a mudança for uma mera extensão do trabalho atual, então uma simples discussão poderá ser suficiente. • Entretanto, se a mudança for complexa, um treinamento extensivo poderá ser necessário. 837 4. Monitorar o sistema • Documentação adequada não garante que o processo opere como proposto. Monitorar o processo através de indicadores é um meio de verificar se as mudanças propostas estão sendo efetivamente implementadas • Medição fornece uma fonte de aprendizagem durante a implementação e um método de manutenção após a implementação • Gráficos de tendência (ou de controle) dos indicadores devem ser utilizados para monitorar o processo depois das mudanças implementadas 838 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 419 5. Estender os conhecimentos e melhorias conquistadas • Compile recomendações para a Direção. • Existem oportunidades para replicar em outras áreas? • Quais suas recomendações para manter os ganhos já obtidos? • Quanto de melhoria ainda é necessária para alcançar as metas estabelecidas inicialmente? • Onde você acha que a gerência deveria concentrar recursos da próxima vez? 839 6. Celebrar a conquista • O reconhecimento é um aspecto importante da celebração e deve reforçar as fontes intrínsecas de satisfação e motivação. Por exemplo: • Convidar os membros da equipe para a apresentação do projeto • Reconhecer o esforço de todos na realização do projeto • Uma pequena lembrança relacionada ao trabalho no projeto • Uma pizza para todos que estiveram envolvidos na iniciativa, inclusive aqueles cujos trabalhos mudaram como resultado da iniciativa 840 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 420 Estrutura, método e cultura A maioria dos especialistas na introdução de mudanças diria que a mudança cultural leva tempo e requer que as crenças da organização sejam mudadas. Desafiar diretamente as crenças ou atitudes frequentemente criam resistência mais do que suficiente para bloquear os esforços de mudança. Para aceitar a mudança, a maioria de nós precisa compreender a mudança e saber como ela nos ajuda. Muitas organizações têm introduzido com sucesso a mudança ao alterar a estrutura na qual as pessoas trabalham. 841 Pessoas e a Mudanças Dando-se oportunidade de escolha entre mudar e provar que não é necessário mudar, a maioria das pessoas prefere a segunda alternativa . John Galbraith 842 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 421 Pessoas e a Mudanças • A mudança no nível físico ocorre no mundo material. É perceptível através dos sentidos e sujeita às leis da natureza . Diz respeito a possibilidade de execução da mudança. • A mudança no nível lógico acentua a base racional, o motivo para a mudança. As razões para fazer mudanças e as razões para o tipo de mudança que se quer fazer definem este nível lógico. A educação, a comunicação e a análise são veículos importantes para lidar com a mudança no nível lógico • Todas as pessoas afetadas pelas mudanças devem receber explicações sobre as razões para fazê-la antes de aceitarem a mudança no nível lógico. Entretanto, convencer as pessoas a aceitarem uma mudança pode exigir algo mais que apenas lógica 843 Pessoas e a Mudanças • A mudança no nível emocional lida com o coração: é afetiva e intuitiva. As pessoas têm sentimentos definidos sobre mudança. Para algumas pessoas, o que sentem pela mudança será mais importante do que as razões para a mudança. Os sentimentos das pessoas com respeito à mudança incluem: • Porque precisamos mudar? A maneira como temos feito isto sempre funcionou bem! • Estas mudanças tornarão meu trabalho mais difícil? • Trata-se apenas de um outro programa? • Terei que fazer isto além do meu trabalho normal? 844 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 422 Pessoas e a Mudanças • Para resumir, a mudança deve: • Ser fisicamente possível; • Fazer sentido (isto é, ser lógica); • Fazer com que nos sintamos bem • Antes de dar início a uma mudança, estes três aspectos devem ser considerados 845 Programa Lean Six-Sigma: CERTIFICAÇÃO BLACK BELT 423 A EDTI, com base em uma longa experiência de trabalho de consultoria em diversas indústrias, está plenamente capacitada para treinar e orientar equipes em atividades de melhoria, desenvolver processos de inovação e dar suporte à análise de dados (inteligência analítica) para subsidiar decisões de negócios. Para permanecer no negócio e crescer as organizações precisam canalizar esforços para produzir produtos e serviços que os clientes desejam e pelos quais estão dispostos a pagar. Um desafio permanente da liderança é identificar oportunidades para aumentar o valor de seus produtos e serviços sob a ótica dos clientes e envolver seus colaboradores em atividades que transformem as oportunidades em realidade. Isso requer o domínio por parte da organização de um método eficiente e eficaz de realizar melhorias. A EDTI acredita que a formação sólida de seus consultores, aliada à experiência e conhecimento do mercado, são fundamentais para ajudar a liderança da organização na exploração de oportunidades de crescimento. Dr. Ademir José Petenate, Sócio fundador da Escola EDTI e Professor da UNICAMP desde 1974