Prévia do material em texto
Black Belt O que vamos ver no curso? Apresentação do Profissional Black Belt; Ferramentas para desdobrar projetos estratégicos de melhoria de processos (pré-Define); Maneiras de quantificar ganhos de projetos; Organização e lançamento de equipes (Define) Ferramentas de gestão de projetos de melhoria; Ferramentas do Lean para análise de processos (VSM etc.) (Measure); Ferramentas avançadas de coleta e análise de dados (Análise Estatística do Sistema de Medição, Análises de Regressão, ANOVA, Análises Não Paramétricas, Análises Multivariáveis etc.) (Measure e Analyze); Estratégias de testes e implementação (Improve e Control). DefinePré-Define Measure Analyze Improve Control A Estrutura do Curso ▪ Ferramentas de diagnóstico de processos; ▪ Ferramentas de avaliação de estratégia; ▪ Seleção de Projetos; ▪ Business Case de Projetos. Conceitos e Ferramentas para a liderança de Equipes (motivação, comunicação, organização) Conceitos e Ferramentas para a Gestão de Projetos (cronograma, custos, acompanhamento) ▪ Seleção e Formação da Equipe; ▪ Documentação dos objetivos do projeto; ▪ Escopos e restrição; ▪ Métricas de sucesso do projeto. ▪ Sistemas de Medição e coleta de dados; ▪ MSA – Measure System Analysis; ▪ Métricas de Fluxo de Processos; ▪ VSM – Value Stream Mapping; ▪ Capabilidade. ▪ Análises avançadas de correlação entre variáveis; ▪ ANOVA; ▪ Regressão; ▪ Análises Multivariáveis; ▪ Técnicas de Experimentação. ▪ Testes de Mudanças; ▪ Estratégias de testes. ▪ Plano de Implementação; ▪ Gestão da Mudança; ▪ Treinamento de pessoal. Ao final do curso você terá conhecimento para: ▪ Implementar programas de melhoria em empresas; ▪ Gerenciar equipes de melhoria; ▪ Selecionar projetos de acordo com a estratégia da empresa; ▪ Liderar projetos de alta complexidade; ▪ Dominar ferramentas analíticas avançadas. A certificação: Para obter o seu certificado, será necessário: ▪ Ter a certificação de Green Belt; ▪ Assistir às aulas; ▪ Ser aprovado em uma prova final (média 5); ▪ Entregar um projeto de melhoria, que será revisado pela nossa equipe. O projeto O projeto pode ser: • Real, na empresa de vocês; • Simulado, usando o simulador da FM2S. Ele deverá apresentar o uso da metodologia e suas ferramentas na resolução de um incômodo. A certificação: Referente ao projeto, no material adicional há um documento com instruções para a realização do projeto. Lá vocês verão: • Templates para estruturar o projeto; • Templates para estruturar a apresentação; • Um link para o agendamento de monitoria com um instrutor. O Papel do Black Belt Black Belts são profissionais que podem explicar os princípios e a filosofia do Seis Sigma, bem como todos os sistemas e ferramentas que o suportam. Eles devem demonstrar liderança, entender a dinâmica e saber organizar equipes para projetos de melhoria. Devem dominar todo o roteiro DMAIC, de acordo com os princípios da metodologia. Eles também entendem como o roteiro e seus princípios devem ser aplicados em organizações reais. -ASQ – American Society for Quality O papel do Black Belt O BB deve, então, de maneira geral: ▪ Liderar equipes de melhoria; ▪ Propor projetos de melhoria para impulsionar as empresas até suas estratégias; ▪ Dominar os princípios e ferramentas da metodologia; ▪ Dominar a aplicação do roteiro DMAIC; ▪ Treinar e orientar agentes de melhoria na empresa. Cada empresa foca em um ou outro ponto de maneira mais enfática. O papel do Black Belt (BB) O Black Belt e as Equipes Supervisionar e guiar projetos Orientar e apoiar o líder do projeto Lidera o projeto para o sucesso Analisa e implanta a melhoria Arranjos para implantar o Six Sigma em sua empresa Sponsor/Champion Sponsor/Champion Master Black Belt Black Belt Black ou Green Belt Green Belt ou líder Equipe de Melhoria Equipe de Melhoria Master Black Belt Onde Atua o Black Belt PROCESSOS PROJETOS DE MELHORIA PROGRAMAS DE MELHORIA Onde atua o Black Belt? Relembrando o básico da melhoria... Processos de negócio ▪ São as atividades rotineiras que visam transformar entradas de fornecedores em saídas para atender às necessidades dos clientes. ▪ Os processos são tocados por pessoas, trabalhando em equipes ▪ Todos os dias produzimos saídas parecidas, em um processo ▪ Uma empresa é um emaranhado de processos Entradas Saídas Entradas Projetos de melhoria ▪ São iniciativas únicas que visam entender, analisar e melhorar um processo de rotina. ▪ Essa melhoria é geralmente o impacto em um indicador de interesse da organização (como vamos ver mais adiante) ▪ A equipe do projeto não necessariamente é a equipe do processo ▪ É preciso que a organização dê tempo para que as pessoas possam trabalhar essas iniciativas ▪ É justamente nesses projetos que atuam os “Belts” ▪ Diferentes técnicas são usadas nessa análise e melhoria Entender, analisar, melhorar! Realizar mudanças que vão gerar melhorias nos processos Saídas Indicador de desempenho A visão sistêmica Um sistema é um grupo interdependente de itens, pessoas e/ou processos trabalhando em direção a um propósito comum. Toda organização é um sistema. Programas de melhoria ▪ Programas de melhoria são uma série de projetos de melhoria tocados em conjunto, de maneira a impactar simultaneamente vários indicadores da organização.; ▪ A equipe, ou área, de melhoria geralmente faz a gestão dessa série de projetos; ▪ Costumam ter um impacto significativo no desempenho da organização; ▪ Aqui trabalha o Black Belt. Entradas Saídas Entradas Saídas Entradas Saídas Entradas Saídas Entradas Saídas Gestão das Iniciativas Programas de melhoria ▪ Programas de melhoria são uma série de projetos de melhoria tocados em conjunto, de maneira a impactar simultaneamente vários indicadores da organização.; ▪ A equipe ou área de melhoria geralmente faz a gestão dessa série de projetos; ▪ Costumam ter um impacto significativo no desempenho da organização; ▪ Aqui trabalha o Black Belt. Entradas Saídas Entradas Saídas Entradas Saídas Entradas Saídas Entradas Saídas Gestão das Iniciativas As Metodologias para Melhoria de Processos 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 Semana Um impacto positivo, relevante e duradouro em indicadores de interesse da organização Melhoria é: A motivação para a melhoria A EMPRESA TEM: Uma oportunidade. Um problema. A necessidade por uma melhoria. A EMPRESA PRECISA: Um processo melhor. Um produto melhor. Mais conhecimento. Melhor desempenho. A grande questão é: COMO Como conseguir realizar uma melhoria na empresa? Como garantir que a empresa vai, de fato, consistentemente promover essas melhorias? Até aí tudo bem... As grandes metodologias divergem em alguns pontos: ▪ De quem é a responsabilidade pela melhoria? (Dos especialistas? De todos? Da gerência?); ▪ Como é a coordenação? (Centralizada? Descentralizada?); ▪ Como é a estruturação do conhecimento? (Formal, estruturado? Informal, tácito?); ▪ Como é a gestão das pessoas? (orientada a resultados ou orientada a processos?); ▪ Qual é a cultura da empresa e dos agentes de melhoria? O jeito Seis Sigma ▪ O Seis Sigma nasceu, como conhecemos hoje, das mãos de Bill Smith, um engenheiro, na década de 1980. ▪ O ponto central era ter uma abordagem metodicamente estruturada (DMAIC) para reduzir defeitos em um nível ambicioso. ▪ O objetivo final da metodologia era redução de custos como vantagem competitiva. ▪ Sua gênese baseou-se em ferramentas de análise de dados (estatística) e na solução de problemas complexos. ▪ A sua implementação é por projetos, com início, meio, fim e um possível ganho financeiro claro. ▪ Popularizou-se no ocidente, através de Jack Welch e da GE. ▪ Nasce fortemente científico, ocidental e focado em dados e redução da variabilidade. ▪ O Seis Sigma fala a língua das empresascontroles etc.); Redução de gastos com insumos (trabalhar no under); Redução de custos de garantia; Redução de desperdícios e melhoria do fluxo-> Aumento de receita por aumento de produção; Redução de insumos etc.; Sincronização-> Aumento de produção e receita; Como identificar os ganhos hard? Vamos ver um Estudo de Caso A Parte Humana do Projeto Como já dissemos, todo projeto de melhoria vai lidar, invariavelmente, com seres humanos. Temos que conhecer aspectos básicos do trato com pessoas para que nossos projetos possam ter sucesso. A parte humana Aspectos como: ▪ Trabalho em equipe; ▪ Comunicação da equipe com o resto da organização; ▪ Comunicação interna da equipe; ▪ Organização do trabalho da equipe; ▪ Métodos de trabalho produtivo; ▪ Motivação dos membros da equipe; ▪ Etc. Devem ser trabalhados para que o projeto tenha sucesso. Esses pontos devem ser continuamente abordados durante todo o projeto. A parte humana Conceitos e Ferramentas para a liderança de Equipes (motivação, comunicação, organização) Conceitos e Ferramentas para a Gestão de Projetos (cronograma, custos, acompanhamento) A parte humana Define Measure Analyze Improve ControlPré-Define ▪ Ferramentas de diagnóstico de processos; ▪ Ferramentas de avaliação de estratégia; ▪ Seleção de Projetos; ▪ Business Case de Projetos. ▪ Seleção e Formação da Equipe; ▪ Documentação dos objetivos do projeto; ▪ Escopos e restrição; ▪ Métricas de sucesso do projeto. ▪ Sistemas de Medição e coleta de dados; ▪ MSA – Measure System Analysis; ▪ Métricas de Fluxo de Processos; ▪ VSM – Value Stream Mapping; ▪ Capabilidade. ▪ Análises avançadas de correlação entre variáveis; ▪ ANOVA; ▪ Regressão; ▪ Análises Multivariáveis; ▪ Técnicas de Experimentação. ▪ Testes de Mudanças; ▪ Estratégias de testes. ▪ Plano de Implementação; ▪ Gestão da Mudança; ▪ Treinamento de pessoal. As Partes Interessadas em um Projeto de Melhoria Antes de entrarmos nas partes sobre a condução da parte humana, vale a pena entendermos as partes interessadas de um projeto de melhoria: ▪ Líder de projeto: é o profissional que conduzirá a equipe de melhoria (já falaremos dela) durante todo o projeto. Também é chamado de “gerente do projeto”. É aqui que você provavelmente vai entrar... ▪ O patrocinador: é a pessoa, com autoridade hierárquica na empresa, que dará o suporte e os recursos necessários para a execução do projeto; ▪ O dono do processo: é o gestor do processo que iremos analisar. Pode ser ou não o patrocinador. Pode ser ou não um par do patrocinador. As partes interessadas As obrigações do líder do projeto ▪ Conduzir o projeto e manter o foco da equipe de melhoria; ▪ Monitorar o progresso do projeto em direção às suas metas; ▪ Administrar e registrar as decisões do dia a dia do projeto; ▪ Gerenciar os demais membros da equipe. ▪ Selecionar e aprovar o escopo e os objetivos do projeto; ▪ Organizar e disponibilizar os membros da equipe de melhoria; ▪ Monitorar, através dos relatórios do líder do projeto, o progresso até os objetivos; ▪ Disponibilizar os recursos As obrigações do patrocinador As partes interessadas A relação entre líder do projeto, patrocinador e gestor do processo é muito importante para o sucesso do mesmo. O ideal é que o patrocinador tenha superioridade hierárquica sobre ambos. Entretanto, outros arranjos podem acontecer. Precisamos entender os vários tipos de arranjo dentro da estrutura da empresa para entender como devemos conduzir o nosso projeto. A seguir iremos ver os tipos mais comuns de estrutura. Estruturas para a realização de projetos Estrutura Funcional Executivo Chefe Gerente Funcional Gerente Funcional Gerente Funcional Coordenação de projetos Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe As caixas vermelhas representam equipes envolvidas em atividades do projeto Estrutura Matricial Fraca Executivo Chefe Gerente Funcional Gerente Funcional Gerente Funcional Coordenação de projetos Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe As caixas vermelhas representam equipes envolvidas em atividades do projeto Estrutura Matricial Moderada Executivo Chefe Gerente Funcional Gerente Funcional Gerente Funcional Coordenação de projetos Equipe Equipe Gerente do projeto Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe As caixas vermelhas representam equipes envolvidas em atividades do projeto Estrutura Matricial Forte Executivo Chefe Gerente Funcional Gerente Funcional Gerente Funcional Coordenação de projetos Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe As caixas vermelhas representam equipes envolvidas em atividades do projeto Chefe dos gerentes de projeto Gerente de projeto Gerente de projeto Gerente de projeto Projetizada As caixas vermelhas representam equipes envolvidas em atividades do projeto Executivo Chefe Gerente de projeto Gerente de projeto Gerente de projeto Coordenação de projetos Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe Equipe Os Tipos de Estrutura Funcional Matricial Projetizada Matriz fraca Matriz balanceada Matriz forte Autoridade do gerente de projetos Pouca ou nenhuma Baixa Baixa a moderada Moderada a alta Alta a quase total Disponibilidade de recursos Pouca ou nenhuma Baixa Baixa a moderada Moderada a alta Alta a quase total Quem gerencia o orçamento do projeto Gerente funcional Gerente funcional Misto Gerente do projeto Gerente do projeto Papel do gerente de projetos Tempo parcial Tempo parcial Tempo integral Tempo integral Tempo integral Equipe administrativa de gerenciamento de projetos Tempo parcial Tempo parcial Tempo parcial Tempo integral Tempo integral Características do projeto Estrutura da organização As lideranças Independente do tipo de estrutura, temos que entender como conduzir o trabalho de uma maneira harmoniosa, respeitando a governança da empresa. As partes interessadas Seguindo essas partes “do líder do projeto para cima”, podemos ver as partes interessadas restantes. Sobre elas, temos: ▪ Os membros da equipe de melhoria; ▪ Os facilitadores (que auxiliam o líder do projeto a manter o passo); ▪ Os especialistas técnicos de processo (a serem consultados); ▪ Os coachs de projeto; Na próxima aula, iremos comentar um pouco mais sobre a equipe de melhoria. A Equipe de Melhoria A equipe de melhoria O que é: Um pequeno grupo de pessoas com habilidades complementares, que aprenderam a trabalhar em conjunto com um objetivo em comum, mantendo-se mutuamente responsáveis pelo mesmo. A equipe de melhoria Lembrando que equipes podem ser: ▪ Formais: com uma estrutura organizacional definida (ex: Time da qualidade) ▪ Informais: existindo apenas para o cumprimento da função Iniciando um esforço de melhoria Pontos para se ter em mente ao iniciar um esforço de melhoria: ▪ Comunique à organização porque o projeto foi selecionado e as estratégias organizacionais que estão por trás dele; ▪ Oriente as pessoas sobre o apoio disponível dentro e fora da organização; ▪ Faça os acertos necessários para assegurar que seja disponibilizado tempo para que as pessoas atuem no projeto; ▪ Forneça treinamento e outros recursos necessários para os esforços de melhoria. Necessidades básicas De maneira geral, equipes precisam de: Um propósito bem definido e claro; Bons meios de comunicação; Papéis bem definidos; Processos de trabalho eficientes; Responsabilização racional dos membros.t Desenvolvimento de um propósito O contrato de melhoria ajuda. ▪ Fornece um propósito para as atividades da equipe; ▪ Ajuda a selecionar as pessoas para a equipe; ▪ Previne a sobreposição de atividades (falta de foco); ▪ Previne que a equipe se afaste do seu propósito; ▪ Mantém o foco no cliente; ▪ Oferece às pessoas uma base comum de aprendizagem. A comunicaçãoEquipes de trabalho hoje possuem os mais variados meios de se comunicar. A boa comunicação é vital para o atingimento do propósito. Nem todos precisam se comunicar com todos a toda hora. O uso dos meios de comunicação devem ser os melhores possíveis para cada tipo de propósito. A Matriz de Comunicação nos ajuda nisso. Sugestão de Ferramenta: Matriz de Comunicação Receptor da comunicação Objetivo da Comunicação Tipo de Informação Ferramentas (canal) Responsável Prazo/Periodici dade Patrocinador Informar Indicadores Reunião Presencial Membro A Cliente Capacitar Conhecimento Teórico Memorando Membro B Especialista Técnico Conquistar Adesão Status do Projeto E-mail Membro C Membros da Equipe Tornar Promotores Lições Aprendidas Comunicação oral (...) (...) Agenda Rádio Direcionamento Estratégico Assessoria de Imprensa (...) (...) A Matriz de Comunicação nos ajuda a planejar quem vai dizer o que a quem e como. Algumas possibilidades são mostradas abaixo. Matriz de Comunicação Receptor da comunicação Objetivo da Comunicação Tipo de Informação Ferramentas (canal) Responsável Prazo/Periodicidade Patrocinador Informar Indicadores do Projeto Reunião Presencial Líder do projeto Quinzenalmente Dono do Processo Tornar Promotor Objetivos estratégicos do Projeto Apresentação Líder do Projeto Quinzenalmente Membros da Equipe Capacitar Plano de coleta de dados Aula expositiva Especialista de dados 10/12 Exemplo Papéis bem definidos Para que uma equipe possa ser bem sucedida, cada um deve saber o que está fazendo ali e como sua contribuição faz a equipe caminhar em direção ao seu propósito. A definição de papeis pode ser previamente definida, como acontece na maioria dos grupos com único líder, ou pode ser acontecer naturalmente em times. De qualquer maneira, é importante que eles estejam claros e alinhados com todos. Os papeis são importantes para pesar possíveis responsabilizações no futuro. Alguns papéis típicos Uma equipe de melhoria inclui (5 ou 6 indivíduos): ✔ Membro da equipe; ✔ Líder da equipe (no dia a dia); ✔ Facilitador; ✔ Consultor técnico; ✔ Patrocinador; ✔ Redator; ✔ Avaliador crítico. RACI – Ferramenta para melhorar a definição de papeis Número Tarefa Responsável Accountable Consultado Informado A pessoa que realiza a ação A pessoa que é, em última instância, responsável Pessoa que é consultada antes da ação ser realizada Pessoa que é informada depois que a decisão é tomada Processos de trabalho Alguém se lembra de passar horas em uma reunião sem conseguir definir absolutamente nada? Processos de trabalho Esse tipo de situação deve ser evitada para que equipes de alta performance possam existir. Os processos de trabalho devem ser eficientes em: ▪ Definir metas e delegar atividades; ▪ Comunicar-se; ▪ Imputar e disseminar novas informações; ▪ Documentar-se; ▪ Etc. Métodos para tomada de decisão Método Quando usar este método Vantagens Desvantagens A decisão é tomada por uma pessoa sem discussão com os outros - Prazo criticamente curto - Decisões de rotina - Uma pessoa possui todo o conhecimento necessário - Método mais rápido - Não há aprendizado - O apoio geralmente é limitado A decisão é tomada por uma pessoa após discussão com outros - Prazo curto - Decisões de rotina - Método rápido - Algum compartilhamento de conhecimento - Pouco aprendizado - O apoio pode ser limitado Votação ou decisão da maioria - Número maior de pessoas envolvido - Permite input de todos - Não toma muito tempo - Normalmente contraria parte da equipe Consenso -Decisão afeta muitas pessoas - Aprendizado é um aspecto important da atividade - Ênfase na melhoria a longo prazo - Aprendizado é maximizado - Equipe apoia a decisão 100% - Decisão toma tempo - Necessária certa maturidade profissional por parte da equipe Preparação para reuniões Pré-trabalho Agenda ▪ Descrição geral do assunto; ▪ Resultados esperados; ▪ Limites de discussão; ▪ Resumo da discussão; ▪ Itens de ação; Responsabilização racional dos membros Os membros devem cumprir com seus papeis. A equipe deve cumprir seu propósito. O reconhecimento individual e coletivo deve ser feito em cima destes princípios. A responsabilização deve ser feita da mesma maneira. Em inglês, há uma palavra para isso que é “accountability”. Responsabilização racional dos membros A responsabilização racional acontece quando temos especificidade no propósito da equipe e na definição dos papeis de cada membro. Uma vez que tudo está especificado, a cobrança fica natural. Notem que: ▪ Papéis são diferentes de resultados. ▪ O que está claro para um pode não estar claro para outro. ▪ Cuidado com as responsabilizações excessivas. Necessidades básicas De maneira geral, equipes precisam de: Um propósito bem definido e claro; Bons meios de comunicação; Papéis bem definidos; Processos de trabalho eficientes; Responsabilização racional dos membros.t Motivação de Equipes de Melhoria Segundo a psicologia de Maslow todos temos necessidades, das mais básicas às mais complexas. Satisfazer essas necessidades gera felicidade. Aplicada a organização, devemos fornecer meios para que essas necessidades sejam satisfeitas. Quais são essas necessidades? O que motiva as pessoas? A pirâmide de Maslow Trazendo para a prática Pensando nisso, temos que pensar em algumas coisas básicas para fomentar o trabalho da nossa equipe de melhoria: ▪ Reconhecimento; ▪ Recompensas; ▪ Relacionamento interno na equipe. Reconhecimento Os indivíduos da equipe gostam de ser reconhecidos pelas suas contribuições individuais. Algumas formas de reconhecimento são: ▪ Elogios públicos em reuniões, comunicados etc.; ▪ Lembranças (como livros, troféus etc.); ▪ Recomendações formais (cartas de recomendação, elogio no Linkedin etc.). Recompensas Recompensas em dinheiro também são interessantes, caso haja bastante empenho do membro da equipe, entretanto temos que tomar cuidado para equalizá-las com todos os membros do time. Dar para um e não para o outro pode gerar um conflito. Deve-se saber dosar o quanto para cada um. Limitar esse tipo de recompensa pode ser uma boa escolha. Por exemplo, ter um limite de X reais para cada integrante. Relacionamento “intraequipe” Durante as reuniões da equipe, os líderes e facilitadores podem aumentar a motivação: ▪ Sendo exemplo de civilidade e informalidade; ▪ Relaxando as funções externas; e ▪ Exibindo vontade de aprender uns com os outros. O trabalho em equipe pode ser aprimorado celebrando a conquista de um marco do projeto. Relacionamento “intraequipe” Gerenciar conflitos existentes e fortalecer as regras também ajudam a criar um ambiente mais motivador. Essas ações são ainda mais eficientes quando estamos nos estágios iniciais de formação de uma equipe, assunto que vamos ver agora a seguir! Etapas de Formação de uma Equipe Fases no desenvolvimento da equipe Todas as equipes passam por fases parecidas de sua constituição até a sua performance. O líder de melhoria deve conseguir entendê-las para conduzir o trabalho de maneira mais eficaz. Fases no desenvolvimento da equipe Preocupação: Inclusão ▪ Por que estou aqui? ▪ Quero participar? ▪ Seremos bem-sucedidos? Relacionamento: reservado, informações básicas, baixa confiança. Atividades: introdução, orientações, agendas ocultas. 1 - Forming Fases no desenvolvimento da equipe A ambiguidade e confusão podem dominar a equipe. ▪ A equipe não consegue se manter focada em seu propósito. ▪ Seus integrantes se mantem cautelosos e vigilantes, compartilham apenas informações básicas. 1 - Forming Fases no desenvolvimento da equipe Preocupação: Controle ▪ Que papel devo desempenhar? ▪ Por que ele é responsável? Relacionamento: conflito, emocional argumentativo. Atividades: confrontos, conflitos de controle, tentativade estabelecer regras. 2 - Storming Fases no desenvolvimento da equipe A maior característica do time é o conflito. ▪ As ideias são defendidas e atacadas pelos seus integrantes; ▪ As discussões são argumentativas; ▪ A estrutura do time resiste; ▪ Pode haver rupturas. 2 - Storming Fases no desenvolvimento da equipe Preocupação: Abertura ▪ O que você pensa? ▪ Como posso ajudá-lo? ▪ Como descobrir mais? Relacionamento: confiança, ideias e sentimentos, apoio, compreensão. Atividades: adotar regras, comunicar, coletar dados, enfrentar problemas, feedback. 3 - Norming Fases no desenvolvimento da equipe A equipe começa a resolver conflitos de maneira construtiva. ▪ As discussões começam a girar em torno de “questões”, não de “pessoas”; ▪ Questões de autoridade e estrutura são resolvidas; ▪ Existe troca de sentimentos e ideias; ▪ As pessoas começam a encarar os dados. 3 - Norming Fases no desenvolvimento da equipe Preocupação: Sucesso ▪ Estamos aprendendo? ▪ Como podemos ser o mais efetivos possível? ▪ Quais as ações a serem tomadas? Relacionamento: aberto, comunicativo, apoio, consenso. Atividades: aprendizado, tomada de decisão, apoio aos demais, empreender ações. 4 - Performing Fases no desenvolvimento da equipe Comunicação aberta é norma! ▪ Membros da equipe se tornam mais flexíveis em seus papéis; ▪ Comportamento da equipe é próximo e de colaboração; ▪ Os integrantes desenvolvem ligação com a equipe (pertencimento) e as decisões são baseadas em consenso; ▪ A utilização de dados, informações e métodos de aprendizagem apropriados se tornam a norma. 4 - Performing Fases no desenvolvimento da equipe Cada estágio é importante para o desenvolvimento da equipe. Liderança e habilidades de facilitação do trabalho em equipe ajudam a equipe a atravessar cada estágio. 4 - Performing 3 - Norming 2 - Storming 1 - Forming Conceitos de Gestão de Projetos Conceitos e Ferramentas para a liderança de Equipes (motivação, comunicação, organização) Conceitos e Ferramentas para a Gestão de Projetos (cronograma, custos, acompanhamento) Gestão de Projetos Define Measure Analyze Improve ControlPré-Define ▪ Ferramentas de diagnóstico de processos; ▪ Ferramentas de avaliação de estratégia; ▪ Seleção de Projetos; ▪ Business Case de Projetos. ▪ Seleção e Formação da Equipe; ▪ Documentação dos objetivos do projeto; ▪ Escopos e restrição; ▪ Métricas de sucesso do projeto. ▪ Sistemas de Medição e coleta de dados; ▪ MSA – Measure System Analysis; ▪ Métricas de Fluxo de Processos; ▪ VSM – Value Stream Mapping; ▪ Capabilidade. ▪ Análises avançadas de correlação entre variáveis; ▪ ANOVA; ▪ Regressão; ▪ Análises Multivariáveis; ▪ Técnicas de Experimentação. ▪ Testes de Mudanças; ▪ Estratégias de testes. ▪ Plano de Implementação; ▪ Gestão da Mudança; ▪ Treinamento de pessoal. Um projeto é: “Um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado único.” No Seis Sigma, o esforço único que queremos criar é uma melhoria em um processo. Embora o componente “melhoria” tenha suas particularidades, o agente de melhoria, nessa abordagem, precisa atuar como um gerente de projetos. Por que é importante um Black Belt saber Gestão de Projetos? O que é a atuação do gerente de projeto? É a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto com a finalidade de atender aos seus requisitos de escopo, tempo, custo e qualidade. O Gerente de Projetos deve possuir: 1) Competências Técnicas de Gerenciamento de Projetos. 2) Competências Pessoais – Liderança, Negociação, Motivação. 3) Conhecimento em Gestão Estratégica e de Negócios. Além disso, em projetos de melhoria, deve possuir: 4) Conhecimento específico em melhoria de processos. O que é o conhecimento de um gerente de projetos? Várias competências são descritas nas várias edições do PMBoK (Project Management Body of Knowledge), em suas várias versões. De forma geral, elas incluem: ▪ Planejamento, Execução e Controle das áreas de um projeto; ▪ As áreas, geralmente, incluem: Integração, Escopo, Tempo, Custo, Qualidade, Recursos Humanos, Comunicação, Riscos, Aquisições e Partes Interessadas. Escopo Tempo Qualidade Custo O ciclo de vida de um projeto O planejamento é um ponto muito importante do ciclo de vida dos projetos Nível de custos e pessoal TempoSaídas do gerenciamento do projeto Termo de abertura do projeto Plano de gerenciamento do projeto Entregas aceitas Arquivamento dos documentos do projeto Iniciar o projeto Organização e preparação Execução do trabalho Encerramento do projeto Os 5 Grupos de Processos Iniciação – Processos rodados para definir um novo projeto ou uma nova fase. É obtida a autorização para início. Planejamento – Processos de refinamento e detalhamento dos meios necessários para se atingir os objetivos do projeto. Execução – Processos para realizar o trabalho definido nos planos do projeto. Monitoramento e Controle – Processos necessários para verificar, analisar e controlar o progresso e desempenho do projeto. Encerramento – Processos executados para encerrar o projeto ou fase. Os 5 Grupos de Processos PLANEJAMENTO EXECUÇÃO INICIAÇÃO Início do Projeto ou Fase do Projeto Término do Projeto da Fase do Projeto MONITORAMENTO CONTROLE ENCERRAMENTO Produto do Projeto Avaliação do Projeto Projeto Autorizado? Go No Go Realização do Projeto Custos Data Término Realização dos Benefícios Benefícios Tempo Viabilidade Data Início Business Case TAP Ideia Projeto Operação Sucesso Secundário Sucesso Primário Escopo Tempo Qualidade Custo Gerir Projetos... O que acompanhar ao longo do projeto? Vamos analisar a seguir detalhadamente os processos de gerenciamento de projetos, mas em um projeto “da vida real”, sempre vamos precisar acompanhar: • O cronograma (estamos atrasados?) • O atingimento do escopo (estamos atingindo nosso objetivo?) • Os custos (estamos dentro do orçamento?) Obviamente que, para acompanharmos, todos esses critérios devem ser claramente definidos nas etapas iniciais... Escopo Tempo Qualidade Custo Os Processos de Gerenciamento de Projetos Os grupos de processos do Gerenciamento de Projetos MONITORAMENTO CONTROLE PLANEJAMENTO EXECUÇÃO INICIAÇÃO ENCERRAMENTO Início do Projeto ou Fase do Projeto Término do Projeto da Fase do Projeto O Planejamento A etapa de planejamento é uma etapa que corre durante todo o projeto. Defina e refina os objetivos, além de planejar as ações necessárias para alcançar esses objetivos e o escopo para os quais o projeto foi idealizado. Desenvolva o plano de gerenciamento do projeto e os documentos do projeto que serão usados para executá-lo. O Planejamento Alguns dos processos de planejamento incluem: ▪ Estimar custos; ▪ Estimar o plano de desenvolvimento da equipe; ▪ Estimar riscos; ▪ Planejar contingência para riscos; ▪ Desenhar e redesenhar o escopo; ▪ Planejar o controle da qualidade das ações; ▪ Planejar as comunicações no meio do projeto; ▪ Etc. A Execução É constituída pelos processos usados para terminar o trabalho definido no plano de gerenciamento do projeto, a fim de cumprir as especificações do projeto; Envolve coordenar pessoas e recursos, bem como integrar e executar as atividades do projeto em conformidade com o plano de gerenciamento do projeto; O produto/serviço/resultado do projeto é criado na execução; A Execução Alguns dos processos de execução incluem: ▪ Mobilizar a equipe; ▪ Treinar e capacitar a equipe; ▪ Gerenciar conflitos da equipe e das partes interessadas; ▪ Garantir a qualidade; ▪ Comunicar as pessoas; ▪ Gerenciar os envolvidos; ▪ Realizar as aquisições; ▪ Garantir a entrega do escopo. O Monitoramento e Controle Mede e monitora regularmente o progresso para identificar variações em relação ao plano de gerenciamento do projeto, de forma que possamser tomadas ações corretivas, quando necessário, para atender aos objetivos do projeto; Controla as mudanças (escopo, prazo e custo) com o intuito de garantir que apenas as mudanças aprovadas sejam implementadas; Recomenda ações preventivas, antecipando possíveis problemas; Como saber que estamos no caminho certo? O Monitoramento e Controle Alguns dos processos de Monitoramento e Controle: ▪ Definir indicadores de execução (real versus previsto); ▪ Definir indicadores de custo; ▪ Monitorar os indicadores estratégicos para realizar a entrega; ▪ Etc. O Encerramento Processos executados para finalizar todas as atividades de todos os grupos de processos de gerenciamento do projeto, visando completar formalmente o projeto/fase ou as obrigações contratuais. Alguns dos processos de Encerramento: ▪ Elaborar a apresentação de finalização: entregamos ou não a meta estratégica? ▪ Elaborar lições aprendidas; ▪ Planejar os próximos projetos. Algumas Ferramentas da Gestão de Projetos Ferramentas da Gestão de Projetos Algumas ferramentas da Gestão de Projetos são muito úteis em todas as etapas. Ao longo do curso, iremos falar sobre várias delas, mas algumas são úteis durante todo o ciclo de vida do projeto: ▪ Gráfico de Gantt; ▪ Curva S; ▪ Diagrama PERT. O Gráfico de Gantt O gráfico de Gantt é uma ferramenta gráfica que mostra o que está planejado para acontecer em um projeto, com sua duração, início e fim ilustradas. Ele pode ser usado para mostrar o que é esperado de um projeto, bem como para acompanhar a relação de executado versus planejado. É uma das ferramentas mais famosas da gestão de projetos e é disponibilizado em vários softwares da área. O Gráfico de Gantt - Exemplo Curva S A curva S é uma ferramenta que mostra o planejado contra o executado. Ela é muito usada para mostrar tanto indicadores de escopo quanto indicadores financeiros. Exemplo Diagrama Pert O diagrama PERT (uma sigla para Program Evaluation Review Technique) é um gráfico que mostra os principais marcos de um projeto, suas dependências e os caminhos para a sua execução. Ele também mostra os tempos destes caminhos. É usado para entender qual é o caminho crítico de um projeto (aquele que não pode atrasar sem comprometer a entrega total do projeto). É usado para verificar a duração, colocar o planejamento em perspectiva e avaliar riscos. Diagrama Pert - Exemplos As atividades vão nas setas. Os números são a duração, em dias. Linhas cheias ou pontilhadas marcam dependências sobre os marcos O Define ▪ Seleção e Formação da Equipe; ▪ Documentação dos objetivos do projeto; ▪ Escopos e restrição; ▪ Métricas de sucesso do projeto. Conceitos e Ferramentas para a liderança de Equipes (motivação, comunicação, organização) Conceitos e Ferramentas para a Gestão de Projetos (cronograma, custos, acompanhamento) O Define Measure Analyze Improve ControlPré-Define Define ▪ Ferramentas de diagnóstico de processos; ▪ Ferramentas de avaliação de estratégia; ▪ Seleção de Projetos; ▪ Business Case de Projetos. ▪ Sistemas de Medição e coleta de dados; ▪ MSA – Measure System Analysis; ▪ Métricas de Fluxo de Processos; ▪ VSM – Value Stream Mapping; ▪ Capabilidade. ▪ Análises avançadas de correlação entre variáveis; ▪ ANOVA; ▪ Regressão; ▪ Análises Multivariáveis; ▪ Técnicas de Experimentação. ▪ Testes de Mudanças; ▪ Estratégias de testes. ▪ Plano de Implementação; ▪ Gestão da Mudança; ▪ Treinamento de pessoal. O Define Uma vez que chegamos ao Define, se tudo correu conforme o planejado, teremos uma boa visão: ▪ De qual é o incômodo ou oportunidade que iremos abordar com o projeto; ▪ De qual é o processo que vamos trabalhar; ▪ De qual é o indicador ou métrica que representa a qualidade daquele processo, ou seja, qual é o indicador que vamos impactar com o projeto. O Define Quando somos Green Belts, nem sempre temos a oportunidade de comentar sobre esses pontos antes da abertura oficial do projeto. Entretanto, como Black Belt, teoricamente temos mais abertura para entender o desempenho e a estratégia da empresa. O Define Independente do acesso à liderança que temos (se é de um nível de Green ou Black Belt), um projeto precisa, de alguma maneira: ▪ Esclarecer esses objetivos (qual é o processo, quais são as restrições, qual é o indicador e por que esse indicador é importante para a organização); ▪ Documentar esses objetivos; e ▪ Comunicar esses objetivos para a equipe de melhoria. Atividades Conversas com o patrocinador e equipe; Entender a necessidade para a organização Formalizar o “Processo por trás do problema”. Entender as suas fronteiras, envolvidos e entregáveis. Entender o que é esperado daquele processo. O que é ele feito com qualidade? Como os problemas se relacionam com o propósito? Definir claramente como medir e analisar cada direcionador de qualidade do processo (indicadores). Atribuir uma meta para estes indicadores. Registrar as definições do Define, para focar a equipe. Vislumbrar os próximos passos. Ferramentas Diagrama de afinidades SIPOC Macro, Matriz de Stakeholders Brainstorming, VOC, árvore CTC Árvore CTC, definição de objetivos Contrato de melhoria, Checklist do contrato Saídas Resposta para: O que queremos realizar? SIPOC preenchido; Identificação do “processo por trás do problema” Indicadores; Expectativas claras de qualidade do cliente Resposta: “Como saberemos que as mudanças são melhorias? Contrato preenchido. Formalize Defina os indicadores Entenda os requerimentos Defina o processo Inicie o projeto No Green Belt, vimos esse mapa... Esclarecendo e documentando O TAP – Termo de Abertura do Projeto Após a seleção dos projetos e a definição do escopo com os patrocinadores, é necessário dar prosseguimento no planejamento individual de cada projeto. É possível que haja mais auxílio em uma organização para realizar esse planejamento (como Green Belts). O TAP e a inicialização dos projetos Se os projetos forem projetos de melhoria “padrão” (seguindo o DMAIC), nesta etapa iniciaremos a elaboração dos Contratos de Melhoria. Caso não sejam, é preciso trabalhar o gerenciamento das iniciativas do jeito “tradicional”. Para dar início a esta fase, é usual elaborar no ato da aprovação do Business Case um documento chamado TAP – Termo de Abertura do Projeto. O que fazer depois de selecionados os projetos? O que fazer depois de selecionados os projetos? O planejamento é um ponto muito importante do ciclo de vida dos projetos Nível de custos e pessoal TempoSaídas do gerenciamento do projeto Termo de abertura do projeto Plano de gerenciamento do projeto Entregas aceitas Arquivamento dos documentos do projeto Iniciar o projeto Organização e preparação Execução do trabalho Encerramento do projeto O TAP é o documento que autoriza formalmente o projeto. Inclui: ▪ Finalidade ou justificativa ▪ Objetivos mensuráveis ▪ Critérios de sucesso ▪ Requisitos de alto nível ▪ Premissas ▪ Restrições ▪ Resumo do cronograma macro ▪ Resumo do orçamento ▪ Lista de partes interessadas ▪ Nome e autoridade do(s) Patrocinador(es) ▪ Nome de outras pessoas que autorizam o TAP O TAP – Termo de Abertura do Projeto Neste momento o TAP é uma estimativa, uma ferramenta que nos ajuda bastante a entender o cronograma macro é a EAP – Estrutura Analítica do Projeto. Geralmente aprofundamos essa análise na fase formal de planejamento dos projetos, mas pode ser feita uma neste momento para entender os cronogramas que vão no TAP. O objetivo do TAP é deixar claro para todos o que será feito, assim como os Contratos de Melhoria. O TAP – Termo de Abertura do Projeto Elaborando o TAP Se fossemos analisar a elaboração do TAP em um SIPOC, teríamos: Business Case Acordos Condições de Contorno e restrições Expectativas diversas TAP Objetivos e justificativasCusto Macro Etapas Impressões das áreas Coletar informações Facilitar reuniões Compilar informações Formatar apresentação das informações Analisar tecnicamente Fornecedores (suppliers) Entradas (inputs) Processo (process) Saídas (outputs) Clientes (clients) Patrocinadores Áreas funcionais Equipe do projeto Patrocinadores Black Belt Vamos ver um template de TAP? Seleção e Lançamento da Equipe de Melhoria No define, geralmente passamos por duas etapas, do ponto de equipes: ▪ Seleção dos membros; ▪ Lançamento dos trabalhos. Vale a pena dizer que, geralmente, essas equipes vão estar nas suas fases do forming e storming, portanto todo cuidado com a preparação dos trabalhos é pouco. O Define – Parte Humana Seleção dos membros da equipe A seleção dos membros da equipe é uma parte central dentro do Define. Na prática, você terá que solicitar nas áreas as pessoas que vão trabalhar com você no projeto. Tenha em mente: ▪ É importante alinhar com os gestores dessas pessoas o tempo necessário para que eles trabalhem no projeto; ▪ A equipe pode mudar ao longo do projeto, bem como a participação de cada membro. Seleção dos membros da equipe ▪ Temos que informar as pessoas do trabalho e da importância de sua participação; ▪ As pessoas precisam querer fazer parte da equipe. Temos que vender o projeto para eles também; ▪ É importante selecionar pessoas que saibam a estratégia da metodologia do Seis Sigma. Se isso não for possível, é preciso dar instrução e treinamento; ▪ É importante selecionar pessoas que tenham uma cultura de trabalho parecida; Seleção dos membros da equipe ▪ O patrocinador e o dono do processo não podem ter problemas com as pessoas selecionadas. Geralmente eles são consultados sobre o envolvimento dos membros que estão sendo selecionados; ▪ Temos que ter certeza que cada membro irá dar uma contribuição importante ao longo dos trabalhos; ▪ Temos que esclarecer qual vai ser o papel de cada um. Lançamento da equipe de melhoria Uma vez selecionados e colocados a bordo, os membros precisam ter o “pontapé inicial” dos trabalhos. Essa é a etapa de lançamento da equipe. Para essa fase, é bom lembrar que: ▪ O propósito precisa estar bem claro e bem vendido (um bom Contrato de Melhoria nos ajuda nisso); ▪ Os métodos de trabalho precisam estar bem claros, definidos e comunicados; Lançamento da equipe de melhoria ▪ Os critérios de sucesso do projeto precisam estar bem claros, definidos e comunicados; ▪ Os papéis e responsabilidades precisam estar da mesma forma; ▪ As pessoas só vão obter sucesso se o patrocinador quiser e apoiar o esforço. Isso tem que estar claro tanto para a equipe quanto para o patrocinador; ▪ Antes do pontapé inicial, temos que garantir que todos saibam o que é um projeto de melhoria e quais são as “regras básicas de convivência”. Lançamento da equipe de melhoria Geralmente esses esclarecimentos iniciais são feitos em uma grande reunião (chamada às vezes de kick off). A agenda dessa reunião deve ser cuidadosamente preparada (como a de todas as reuniões do projeto). Entretanto, caso algum membro do time ou o patrocinador não estejam 100% alinhados com o projeto, temos que conversar com eles individualmente. É responsabilidade do líder do projeto fazer esses alinhamentos. Sem eles a chance de sucesso é severamente reduzida. O Measure O Measure Define Analyze Improve ControlPré-Define Measure ▪ Ferramentas de diagnóstico de processos; ▪ Ferramentas de avaliação de estratégia; ▪ Seleção de Projetos; ▪ Business Case de Projetos. Conceitos e Ferramentas para a liderança de Equipes (motivação, comunicação, organização) Conceitos e Ferramentas para a Gestão de Projetos (cronograma, custos, acompanhamento) ▪ Seleção e Formação da Equipe; ▪ Documentação dos objetivos do projeto; ▪ Escopos e restrição; ▪ Métricas de sucesso do projeto. ▪ Sistemas de Medição e coleta de dados; ▪ MSA – Measure System Analysis; ▪ Métricas de Fluxo de Processos; ▪ VSM – Value Stream Mapping; ▪ Capabilidade. ▪ Análises avançadas de correlação entre variáveis; ▪ ANOVA; ▪ Regressão; ▪ Análises Multivariáveis; ▪ Técnicas de Experimentação. ▪ Testes de Mudanças; ▪ Estratégias de testes. ▪ Plano de Implementação; ▪ Gestão da Mudança; ▪ Treinamento de pessoal. O Measure A próxima fase de um projeto de melhoria é a fase do Measure. Nesta fase, já sabemos qual é o problema a ser abordado e por que ele é importante para a empresa. Também já sabemos qual é o processo por trás desse problema e o que queremos melhorar nele em termos de indicadores. No Measure, nós vamos aumentar o nosso conhecimento sobre o processo, entendendo por que as coisas estão como estão. O Measure Entender o que está acontecendo na operação real é o “mantra” do Measure. Esse entendimento, como vimos no Green Belt, passa por: ▪ Conhecer e mapear os processos e procedimentos que acontecem na operação e; ▪ Coletar e analisar dados referentes ao problema principal ou aos demais problemas encontrados no mapeamento. O Measure Na prática: Atividade A Atividade B 1. Vamos ao gemba ver o que está acontecendo (focados no nosso objetivo) Atividade C 2. Identificamos pontos de atenção 3. Ilustramos com mais dados como os pontos de atenção impactam no nosso objetivo O Measure Exemplo de um bom Measure Atividade A Atividade B 1. Mapeamento de processo com o objetivo de reduzir tempo de ciclo Atividade C 2. Atividade B é responsável pelo maior tempo de todo o ciclo 3. Um produto em específico não tem um padrão e tem muitos erros. O retrabalho faz a atividade B ser mais demorada. Conclusão: precisamos atuar nesses erros para reduzir o tempo total. Do Green Belt, aprendemos várias maneiras de fazer essa análise, focando principalmente em: ▪ Mapeamento de processos e busca por desconexões; ▪ Criação de um banco de dados; ▪ Análise com ferramentas básicas desse banco de dados; Sempre frisamos a importância de cada passo no Measure estar conectado com os objetivos do Define. O Measure Mapa do Measure do Green Belt Atividades Entender o Fluxo de informações e materiais. Entender problemas no fluxo. Ir ao Gemba. Analisar as atividades dentro do processo. Há erros claros e falta de padrão? Montar o banco de dados do projetos ou verificar o que já tem. Avaliar a confiabilidade. Estratificar. Avaliar a frequência e a tendência dos dados. Avaliar a estabilidade e a capabilidade do processo (o que é “natural” dele e se isso é bom para o cliente). Informar os stakeholders sobre o desempenho atual. Nivelar o conhecimento. Ferramentas SIPOC, VSM, Fluxograma Tempos e Métodos, Instruções de Trabalho Folha de Verificação, Dados estruturados Gráficos de Tendência, Pareto, Barras, histograma etc. Gráficos de Controle, Análises de Capabilidade Fluxogramas, visualização de dados. Divulgar o aprendido Usar análises paramétricas Análises Básicas Coletar os dados Mapear os procedimentos Mapear os processos Define Entender o resultado do que estão fazendo (Dados) Entender o que as pessoas estão fazendo (Processos) Compilar e Divulgar o resultado Coletar dados Mapear processos Mapear Procedimentos Análises básicas Análises paramétricas (previsibilidade) O Measure no Black Belt No Black Belt, iremos ver duas coisas novas quanto ao Measure: ▪ Um aprofundamento das ferramentas para enxergar e metrificar os processos; ▪ Um aprofundamento dos cuidados na coleta dos dados através da técnica de MSA – Measure System Analysis; ▪ Um aprofundamento das análises paramétricas, incluindo estratégias para lidar com não normalidade. Análise de Processos e Procedimentos Análise de processos e procedimentos Um processo, como já vimos, é simplesmente uma atividade, ou sequência de atividades, que transforma entradas em saídas. A forma mais simples de se representar um processoé através de um SIPOC. Nele, temos a visão macro do que está acontecendo. Com ele, sabemos o que vira o que e como. Fornecedores (suppliers) Entradas (inputs) Processo (process) Saídas (outputs) Clientes (clients) Análise de processos e procedimentos Entretanto, às vezes precisamos aprofundar no entendimento do “como”. Esse entendimento passa por mapear o processo. O mapeamento geralmente envolve duas etapas: 1. Entrevistas e visitas ao gemba para saber o que está acontecendo; e 2. Compilação visual com uma ferramenta, no caso um fluxograma (para saber onde agir). Fornecedores (suppliers) Entradas (inputs) Processo (process) Saídas (outputs) Clientes (clients) Análise de processos e procedimentos No Green Belt damos bastante enfoque para buscar: ▪ Falta de padrões; ▪ Desconexões (de entrada, saída ou processo); ▪ Pontos de erros e retrabalhos; Entretanto, outra maneira ótima de se buscar pontos de melhoria em processos é analisar o fluxo de um processo. Fornecedores (suppliers) Entradas (inputs) Processo (process) Saídas (outputs) Clientes (clients) Análise de processos e procedimentos A melhoria do fluxo de valor, através da redução de desperdícios, é um dos pontos centrais do Lean. Uma ferramenta excelente para explorar mais esses problemas é o VSM – Value Stream Mapping. O VSM – O que é e quando usar O que é o VSM O VSM (Value Stream Mapping) é uma ferramenta gráfica do Lean que nos ajuda a analisar as etapas de produção de um produto ou serviço. Ele ilustra o fluxo de produção, exibindo informações importantes para reduzir desperdícios e nivelar a linha de produção. O que é o VSM 18400 pçs/mês 12000 “E” 6400 “D” Bandeja = 20 pçs 2 Turnos Aços São Paulo 6 semanas Programação diária Previsão 30/60/90 Pedido diário Montadora São Jorge Diário 3ª e 5ª Estamparia x1 Solda 1 x1 Solda 2 x1 Montagem 1 x1 Expedição x1 E 4600 D 2400 E E 1100 D 600 E E 1600 D 850 E E 2700 D 1400 E Tempo de ciclo Setup Disponibilidade Tempo disponível Tempo de ciclo Setup Disponibilidade Tempo disponível Tempo de ciclo Setup Disponibilidade Tempo disponível Tempo de ciclo Setup Disponibilidade Tempo disponível Tempo de ciclo Setup Disponibilidade Tempo disponível PCP Programação Semanal 5 dias 7,6 dias 4,5 dias 1s 46s 1,8 dia 2,7 dias 39s 62s Lead Time = 19,1 Tempo de processo = 148s E Por que o VSM é uma ferramenta essencial? ▪ Ajuda a visualizar o fluxo mais do que os processos individuais; ▪ Ajuda a identificar mais do que desperdícios, ajuda a identificar as fontes de desperdícios; ▪ Usa uma série de métricas-padrão de processos, que nos ajudam a enxergar pontos de melhoria; Quando usar o VSM ▪ Conhecer a capacidade de um processo; ▪ Propor melhorias significativas no fluxo; ▪ Eliminar desperdícios; ▪ Projetar um novo fluxo de valor enxuto. Limitações do uso do VSM O VSM é uma ferramenta que pode ser usada tanto em um ambiente fabril como em um ambiente administrativo. Entretanto, cuidado: ▪ O processo tem que ser repetitivo; ▪ Os tempos e métricas devem ser coerentes para cada entrega do processo. O VSM – Como Fazer O passo a passo 1 2 6 5 4 3 7 De maneira geral, percorremos os seguintes passos na elaboração de um VSM: Entender o produto que queremos mapear (a família de peças) Mapeamento das etapas de produção (identificação dos roteiros); Entender a demanda do cliente e o funcionamento da fábrica (para cálculo do takt time); Coletar informações detalhadas sobre os tempos de produção e disponibilidade das máquinas (tempo de ciclo, setup, OEE, disponibilidade etc.); Mapeamento dos estoques intermediários; Colocar informações em perspectiva (Lead time); Analisar o VSM procurando por melhorias no fluxo de valor. O passo a passo 1 2 6 5 4 3 7 Antes de exemplificarmos, vamos esclarecer melhor essas métricas tradicionais de fluxo de processo. As Métricas de Fluxo de Processo Uma série de métricas são tradicionalmente exploradas quando falamos de Lean. Essas métricas dizem respeito, principalmente: ▪ Aos tempos de cada atividade do processo; ▪ À eficiência de cada etapa do processo (como o OEE, por exemplo); ▪ A quantidades de itens que “quebram o fluxo” (estoques, por exemplo). Métricas de Processo Tempo de ciclo: É o tempo entre a produção de dois itens, no mesmo processo. Ele pode obtido de duas maneiras: 1. Através da cronoanálise (vamos ao gemba, medimos o tempo entre uma peça e outra na produção), que dá origem ao chamado tempo de ciclo teórico e; 2. Dividindo-se a o tempo programado pela produção real (que chamamos de tempo de ciclo real). Tempos Tempo programado: Neste tempo, temos que ter pessoal apto para operar a máquina durante todo o período. Geralmente, o tempo programado é a soma dos turnos da fábrica. Exclui-se do tempo programado as manutenções programadas e folgas de funcionários. (Ex: 2 turnos de 8 horas com meia hora de descanso cada dão um tempo programado de 15h. Se há uma manutenção de 1 hora, o tempo programado é de 14 horas para aquele dia). Este tempo pode ser calculado para qualquer período de tempo (1 dia, 1 mês, 1 ano, etc.) Tempos Tempos Tempo disponível (ou operacional): é o tempo em que a máquina fica de fato operando. Ele é dado pela fórmula: tempo programado – tempo indisponível. Tempo de setup: é o tempo em que gastamos ajustando uma máquina para a produção. Encher/esvaziar uma máquina, realizar uma limpeza, aquecer, etc. são clássicas operações de setup. Também pode ser calculado para vários períodos. Tempo de parada: é o tempo gasto da máquina ou fábrica que é de outra natureza que não setup. Quebras de máquina, espera por materiais e dessincronização são exemplos clássicos. Tempo indisponível: é a soma do tempo de setup e de parada. Tempo de processamento (ou tempo útil): é o tempo que de fato o material está sendo trabalhado (ou seja, que estamos agregando valor). Takt Time corresponde ao ritmo de produção necessário para atender a demanda. TAKT TIME Takt Time Lead time é uma medida de tempo gasto pelo sistema produtivo para transformar matérias- primas em produtos acabados. LEAD TIME LEAD TIME Lead time Tempo de ciclo Setup Disponibilidade Tempo disponível Tempo de ciclo Setup Disponibilidade Tempo disponível Tempo de ciclo Setup Disponibilidade Tempo disponível Tempo de ciclo Setup Disponibilidade Tempo disponível Tempo de ciclo Setup Disponibilidade Tempo disponível Estamparia x1 Solda 1 x1 Solda 2 x1 Montagem 1 x1 Expedição x1 E 4600 D 2400 E E 1100 D 600 E E 1600 D 850 E E 2700 D 1400 E E 5 dias 7,6 dias 2 dias 1s 46s 1,8 dia 2,7 dias 39s 62s Lead Time = 19,1 Tempo de processo = 148s Outras Métricas de Fluxo de Processos Overall Equipment Effectiveness (OEE): ▪ Indicador para medir a capacidade das máquinas; ▪ Utilizado para verificar o quanto a empresa está utilizando os recursos disponíveis (máquinas, mão-de-obra e materiais) na produção. ▪ Identifica quais são as causas para uma máquina não estar operando OEE OEE OEE Disponibilidade Parada de Máquina Setups e Ajustes Performance Queda de Velocidade Pequenas paradas Qualidade Refugos Retrabalhos A disponibilidade é calculada verificando o quanto o equipamento ficou disponível em relação ao total de horas programado. Disponibilidade 24 hrs 21 hrs 3 hrs Total Programado 24 hrs 21 hrs 3 hrs 18 hrs 3 hrs 85% de disponibilidade Exemplo: Uma empilhadeira foi programada para trabalhar em 3 turnos (24 horas). Considerando as horas de refeição como parada planejada teríamos 24 hrs – 3 hrs = 21 hrs. Supondo que o equipamento teve um problema mecânico e ficou 3 horas parada para manutenção corretiva, como ficaria a disponibilidade? Disponibilidade = (21-3) / 21 * 100% = 85,7% A performance é calculada levando em consideração a quantidade real de produção dividido pelaquantidade teórica que o equipamento deveria ter produzido no tempo disponível. Exemplo: Uma empilhadeira teve uma disponibilidade de trabalho de 18 horas. Em 18 horas a quantidade teórica de alocação de carga na prateleiras era de 36 paletes uma vez que o tempo padrão é de 30 minutos por palete. Porém foi executado apenas 30 alocação de paletes, logo qual será a performance? Performance Performance = Quantidade Real de Produção x 100% Quantidade Teórica de Produção Performance = 30 x 100% = 83,3% 36 A qualidade é calculada dividindo a quantidade de produtos bons pelo total de produtos produzidos. Exemplo: A empilhadeira alocou 30 paletes, porém, 3 dessas alocações foram incorretas logo teremos a seguinte taxa de qualidade: Qualidade Qualidade = Quantidade Produtos Bons x 100% Quantidade Total de Produtos Performance = 27 x 100% = 90,0% 30 OEE OEE = Disponibilidade x Performance x Qualidade OEE = 85,7% x 83,3% x 90,0% OEE = 64,2% Uma vez que temos os valores de Disponibilidade, Performance e Qualidade do processo da empilhadeira calculados, vamos encontrar o OEE. Benchmark de eficiência operacional 100% de eficiência 85% de eficiência 60% de eficiência 40% de eficiência 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Perfeita World Class Em média Baixa Métricas relativas aos estoques e esperas WIP – Work in progress: é a quantidade de material que entrou em um processo (ou etapa) mas ainda não foi trabalhado. A busca por grandes quantidades desse tipo de estoque pode ser um indicativo de desbalanceamento. Também é chamado de “estoque intermediário” para cada etapa do processo. WIQ – Work in Queue: é um componente do Work in progress. Ele refere-se a todo material na fila para “agregar valor” antes de um processo ou de uma etapa. Tempo de espera: é o tempo que determinado item passa nos estoques intermediários. Pode ser estimado pela quantidade de itens multiplicado pelo takt time. Tempo de ciclo Setup Disponibilidade Tempo disponível Tempo de ciclo Setup Disponibilidade Tempo disponível Estamparia x1 Solda 1 x1 E 4600 D 2400 E E Construindo um VSM O passo a passo De maneira geral, percorremos os seguintes passos na elaboração de um VSM: 1 2 6 5 4 3 7 Entender o produto que queremos mapear (a família de peças) Mapeamento das etapas de produção (identificação dos roteiros); Entender a demanda do cliente e o funcionamento da fábrica (para cálculo do takt time); Coletar informações detalhadas sobre os tempos de produção e disponibilidade das máquinas Mapeamento dos estoques intermediários; Colocar informações em perspectiva (Lead time); Analisar o VSM procurando por melhorias no fluxo de valor. (tempo de ciclo, setup, OEE, disponibilidade, etc.); Passo 1 - O que mapear? ▪ Não devemos tentar mapear tudo. ▪ Não tente mapear observando desenhos de plantas ou layouts; ▪ O mapa do fluxo de valor surge ao se andar pelo gemba. ▪ Mapear fica mais fácil ao se identificar as etapas de processamento de uma família de produtos. Passo 1 - Como definir uma família de produto? Uma família de produtos é um grupo de peças que passam por etapas semelhantes do processo como um todo, que utiliza equipamentos comuns no processo. Escreva em forma clara características da família de produtos selecionada: ▪ quantos subtipos; ▪ qual a demanda; ▪ e qual a frequência de entrega. Família de produtos 1 2 3 4 5 6 7 8 A X X X X X B X X X X X X C X X X X X X D X X X X X E X X X X X F X X X X X G X X X X X P ro du to s Etapas de fabricação e manufatura Passo 2 - O Gerente de Fluxo de Valor ▪ A administração das empresas tende a ser por departamentos e funções - E não pelo fluxo, por etapas agregadoras de valor, por famílias de produto – por negócio ▪ É difícil encontrar uma pessoa que conheça o fluxo completo do material e da informação de um produto; ▪ Vamos chamar esta pessoa de gerente de fluxo de valor. Normalmente ela acaba sendo a pessoa responsável pelo mapeamento. Passo 2 - O Gerente de Fluxo de Valor Lembrando: ▪ O VSM também é um “andar” pelo fluxo de valor, anotando dados e identificando desperdícios. ▪ O Gerente do Fluxo é quem vai andar pelas várias etapas do processo coletando os passos envolvidos no processo. ▪ Ele também já pode estar com o olho atento para ver esperas, estoques, e outros desperdícios. Passo 2 – As etapas de produção ▪ Uma vez bem definido o Gerente do Fluxo, ande por ele, anotando as etapas onde há transformação. ▪ Lembrando que as etapas de transformação devem estar coerentes com o roteiro de fabricação de determinada peça. ▪ Se existem divergências, obviamente deve-se mapear o fluxo REAL do processo. Passo 3 – Entenda a demanda do cliente e o funcionamento da fábrica Lembre-se do takt time. Ele é a demanda do cliente, portanto precisamos calculá-lo. Para isso, temos que entender o que é esperado da nossa fábrica e qual é o tempo que ela estará trabalhando. ▪ Como são os pedidos do cliente? ▪ Quando ele faz suas retiradas? ▪ Qual é o tempo disponível de nossa linha? Passo 4 – Colete informações sobre a linha O passo 4 é coração da elaboração do VSM. Nele, coletamos informações sobre o fluxo de valor. Ele difere do passo anterior uma vez que a coleta dos dados aqui é separada por “estação de trabalho”, ou etapa do processo de fabricação Passo 4 – Colete informações sobre a linha Algumas informações tipicamente coletadas: ▪ Tempo de ciclo (geralmente é normalizado para toda a fábrica) ▪ Tempo de troca de ferramenta ▪ Tempo disponível ▪ Disponibilidade ▪ Qualidade ▪ OEE ▪ Ocupação ▪ Tamanho do lote ▪ Tamanho da “batelada” ▪ Tempo de máquina parada ▪ Tempo de agregação de valor ▪ Número de operadores ▪ Enfim, tudo que nos ajude a eliminar desperdícios! Passo 4 – Como coletar o tempo de ciclo O tempo de ciclo é uma das informações mais importantes e, muitas vezes, difícil de ser calculado. A principal razão para isso é: ▪ O produto se “transforma” ao longo do fluxo de valor e geralmente queremos comparar tempos de ciclo entre atividades. Exemplo: Pasteurizar o Leite (Pasteurizador) Fermentar o leite Fluxo de leite contínuo Processamento: 15.000 litros / hora Tempo de ciclo: ? Fabricação de Queijo Enche com 10.000 litros, “rende” 1 tonelada de massa fermentada Tempo de batelada: 1:20 h Tempo de ciclo: ? Cortar a massa fermentada Corta 1 tonelada em 50 peças de 20 kg Tempo deprocessamento: 5 seg por peça Tempo de ciclo: ? Passo 4 – Como coletar o tempo de ciclo O tempo de ciclo é uma das informações mais importantes e, muitas vezes, difícil de ser calculado. A principal razão para isso é: ▪ O produto se “transforma” ao longo do fluxo de valor e geralmente queremos comparar tempos de ciclo entre atividades. Exemplo: Como padronizar?? ▪ É necessário entender: 10.000 litros de leite viram 1.000 kg de queijo. ▪ O pasteurizador faz “15.000 litros por hora”, equivalente à 1.500 kg/hora = 25 kg por minuto (tempo de ciclo = 2,4 segundos por kg) ▪ O fermentador faz “1000 kg em 1:20”, equivalente à 12,5 kg por minuto (tempo de ciclo = 4,8 segundos por kg) ▪ A cortadora corta “20 kg a cada 5 segundos”, equivalente à 4 kg por segundo (tempo de ciclo = 0,25 segundos por kg) Passo 4 – Como coletar o tempo de ciclo O tempo de ciclo é uma das informações mais importantes e, muitas vezes, difícil de ser calculado. A principal razão para isso é: ▪ O produto se “transforma” ao longo do fluxo de valor e geralmente queremos comparar tempos de ciclo entre atividades. Exemplo: Pasteurizar o Leite (Pasteurizador) Fermentar o leite Fluxo de leite contínuo Processamento: 15.000 litros / hora Tempo de ciclo: 2,8 Fabricação de Queijo Enche com 10.000 litros, “rende” 1 tonelada de massa fermentada Tempo de batelada: 1:20 h Tempo de ciclo: 4,8 Cortar a massa fermentada Corta 1 tonelada em 50 peças de 20 kg Tempo deprocessamento:5 seg por peça Tempo de ciclo: 0,25 Passo 4 – Como coletar o tempo de ciclo O tempo de ciclo é uma das informações mais importantes e, muitas vezes, difícil de ser calculado. A principal razão para isso é: ▪ O produto se “transforma” ao longo do fluxo de valor e geralmente queremos comparar tempos de ciclo entre atividades. Exemplo: Lembrando que é interessante que estes tempos estejam na mesma “unidade” do takt time Passo 4 – Como coletar o tempo de ciclo Além disso, temos duas maneiras de se calcular essa “produtividade”. Uma dita teórica e outra dita real. O tempo de ciclo teórico, é o tempo que demoraríamos se nada desse errado (lembram-se das grandes perdas?) Sua determinação seguei o seguinte passo a passo: 1. Munido de um cronômetro, vá até a estação de trabalho. 2. A partir do momento que esta unidade entregar uma “saída”, cronometre o tempo até a próxima saída. 3. Repita este processo de 5 à 7 vezes (para ter uma ideia da variação). 4. Tire a média dos valores obtidos. 5. Padronize os tempos como discutimos anteriormente. Passo 4 – Como coletar o tempo de ciclo Além disso, temos duas maneiras de se calcular essa “produtividade”. Uma dita teórica e outra dita real. O tempo de ciclo real, é o tempo que de fato demoramos para produzir um item, dividindo o tempo programado pela produção conforme. Sua determinação seguei o seguinte passo a passo: 1. Entenda quantas horas a estação deveria trabalhar (o PCP geralmente tem este dado), digamos para 1 mês. 2. Entenda, para o mesmo período de tempo (1 mês), a produção total, coerente com a unidade do takt time. 3. Divida um pelo outro. Geralmente termos um valor maior para este tempo. Passo 4 – Como coletar o tempo de ciclo Além disso, temos duas maneiras de se calcular essa “produtividade”. Uma dita teórica e outra dita real. Comparando estes tempos, geralmente conseguimos quantificar o OEE da nossa estação de trabalho e ter boas ideias de melhoria. Passo 4 – Como coletar o tempo de setup O Tempo de Setup é aquele tempo relativo aos ajustes necessários para a máquina funcionar. Existem várias atividades relacionadas a Setup e, várias vezes, mais de um procedimento de Setup para a mesma máquina Exemplos: ▪ Limpeza total da máquina; ▪ Limpeza parcial; ▪ Troca de ferramental; ▪ Ajuste e “calibração”; ▪ Rodadas de aquecimento; ▪ Rodadas de arrefecimento; ▪ Etc. Passo 4 – Como coletar o tempo de setup Para coletar o Tempo de Setup, geralmente usamos a Cronoanálise: 1. Identificamos quais as atividades de limpeza, ajuste, etc.; 2. Cronometramos o tempo necessário para realizar cada procedimento; 3. Estimamos (caso não seja possível obter) a quantidade de vezes que realizamos o setup em um período determinado; 4. Colocamos estas informações no VSM, pois uma máquina pode ser gargalo caso tenhamos muitos problemas com Setup. A ideia de ter essa informação é entender o quanto de tempo está sendo desperdiçado com essas atividades e dimensionar os próximos estudos de SMED. Passo 4 – Como coletar o OEE O OEE é uma das medidas mais interessantes da atividade fabril. Podemos determina-lo de duas maneiras, uma mais difícil e detalhada e outra de modo mais direto e rápido. Como vimos, a ideia dele é avaliar a eficiência do tempo de uso da máquina e saber em qual dimensão vamos “atacar” (qualidade, performance e disponibilidade). Para isso, devemos ter informações separadas de qualidade, performance e disponibilidade. Passo 4 – Como coletar o OEE Lembrando que se pudermos, é melhor fazer o cálculo detalhadamente, conforme apresentado antes. Geralmente, as informações de qualidade são mais fáceis de se obter, mas, a depender da maturidade da empresa, um banco de dados com o histórico de manutenção e de performance não está disponível. ▪ Quando é assim tempos que: 1. Começar a coletar estes dados e; 2. Estimar o OEE geral. ▪ Uma boa estimativa é: 𝑂𝐸𝐸 = 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 (𝑐𝑟𝑜𝑛𝑜𝑎𝑛á𝑙𝑖𝑠𝑒) 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙 (𝑒𝑠𝑡𝑖𝑚𝑎𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑑𝑢çã𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙) Passo 5 – Cálculo dos Estoques Intermediários Os estoques intermediários são indicativos de problemas no fluxo de valor. Se eles existem, significa que a sua produção não está em “fluxo contínuo”. Quanto maior o estoque, mais problemático é o processo seguinte. Eles são a grande maneira de identificarmos gargalos REAIS na linha de produção. Passo 5 – Cálculo dos Estoques Intermediários Estamparia x1 Solda 1 x1 Solda 2 x1 E 4600 D 2400 E E 1100 D 600 ETempo de ciclo Setup Disponibilidade Tempo disponível Tempo de ciclo Setup Disponibilidade Tempo disponível Tempo de ciclo Setup Disponibilidade Tempo disponível ▪ Eles são representados por triângulos de atenção no nosso fluxo. ▪ Lembrando que podemos estimar o tempo de espera de uma peça no estoque através do takt time. São os estoques que determinam os gargalos. Não o tempo de ciclo, nem setup, nem nada. Uma estação pode ter um tempo de ciclo menor que outras e ser o gargalo. Geralmente, no VSM identificamos o gargalo e depois tentamos entender por que aquela estação é um gargalo (olhando OEE, setup, disponibilidade, refugo, etc.) Gargalo! Passo 6 – Colocando as coisas em perspectiva 18400 pçs/mês 12000 “E” 6400 “D” Bandeja = 20 pçs 2 Turnos Aços São Paulo 6 semanas Programação diária Previsão 30/60/90 Pedido diário Montadora São Jorge Diário 3ª e 5ª Estamparia x1 Solda 1 x1 Solda 2 x1 Montagem 1 x1 Expedição x1 E 4600 D 2400 E E 1100 D 600 E E 1600 D 850 E E 2700 D 1400 E Tempo de ciclo Setup Disponibilidade Tempo disponível Tempo de ciclo Setup Disponibilidade Tempo disponível Tempo de ciclo Setup Disponibilidade Tempo disponível Tempo de ciclo Setup Disponibilidade Tempo disponível Tempo de ciclo Setup Disponibilidade Tempo disponível PCP Programação Semanal 5 dias 7,6 dias 2 dias 1s 46s 1,8 dia 2,7 dias 39s 62s Lead Time = 19,1 Tempo de processo = 148s E Passo 7 – Analise o VSM e empreenda ações! “Não podemos engordar uma vaca apenas por pesa-la”. Assim que estiver pronto nosso VSM, temos que buscar quais são as ações de melhoria que precisamos empreender. Essas ações podem ser: ▪ Revisões de procedimentos para reduzir setup; ▪ Automações para reduzir o tempo de ciclo; ▪ Projetos de melhoria para reduzir tempo de pequenas paradas; ▪ Revisão dos procedimentos de manutenção para aumentar a disponibilidade; ▪ Redução dos estoques intermediários através da melhoria do planejamento da produção; ▪ Sincronização de máquinas (aumentar a disponibilidade dos processos gargalo); ▪ Projetos de redução de pequenas paradas e correção de anomalias (falhas rápidas); ▪ Reestruturações radicais; ▪ Etc. Passo 7 – Analise o VSM e empreenda ações! Lembrando que as melhores ações: Atuam nos gargalos; Atuam nas maiores causas dos desperdícios; Estão alinhadas com os princípios do Lean! O passo a passo Entender a demanda do cliente e o funcionamento da fábrica (para cálculo do takt time); Coletar informações detalhadas sobre os tempos de produção e disponibilidade das máquinas (tempo de ciclo, setup, OEE, disponibilidade, etc.); Mapeamento dos estoques intermediários; Colocar informações em perspectiva (Lead time); Analisar o VSM procurando por melhorias no fluxo de valor. 1 2 6 5 4 3 7 De maneira geral, percorremos os seguintes passos na elaboração de um VSM: Entender o produto que queremos mapear (a família de peças) Mapeamento das etapas de produção (identificação dos roteiros); Empreendendo ações para melhorar o fluxo de um processo O VSM é uma maneira de enxergarmos o processo de uma maneira mais “metrificada”. Entretanto, as ações devem sempre ir no sentido de reduzir desperdícios ou balancear as atividades da linha de produção. Vamos rever o conceito de desperdícios. Empreendendo ações Desperdício (無駄 - Muda): Toda a atividade que consomeenergia e recursos sem agregar valor ao cliente, ou seja, aquilo que fazemos, mas que o cliente não está disposto a pagar. É preciso estar bem claro o que é valor e o que estamos fazendo que não é valor. O Pensamento Lean visa identificar e eliminar os desperdícios. Os desperdícios https://en.wiktionary.org/wiki/%E7%84%A1%E9%A7%84 Parece simples... Entretanto, encontrar estas atividades pode ser difícil. Pensando nisso, vários autores experientes na prática do Lean listaram 7 desperdícios visuais, que podem ser facilmente identificados e quantificados em uma visita ao Gemba (chão de fábrica). Os 7 desperdícios Superprodução (excesso de quantidade); Espera; Transporte (de material); Movimentação (de pessoal); Inventário (estoque); Defeitos; Superprocessamento (excesso de funcionalidade). Os 7 desperdícicos clássicos 1 2 7 6 5 4 3 Superprodução Tipo de Desperdício Definição Exemplos Causas Mudanças Excesso de Produção Produzir mais itens do que cliente necessita neste momento Produzir mais para reduzir setups Processamento em lotes grandes Previsões incorretas Setups demorados Erros no processo Programação puxada Redução de tamanho de lote Nivelamento da carga Redução do tempo de setup TPM Espera Tipo de Desperdício Definição Exemplos Causas Mudanças Espera Tempo ocioso porque materiais, pessoas, equipamentos ou informações não estão prontos Espera por peças Espera pela inspeção Espera por máquinas Espera por informação Espera pelo reparo da máquina Produção empurrada Trabalho desbalanceado Inspeção centralizada Falta de prioridade Falta de comunicação Sincronização do fluxo de trabalho Implantação de células Balanceamento nas etapas de carga/descarga Produção no takt time TPM Transporte Tipo de Desperdício Definição Exemplos Causas Mudanças Transporte Movimento de partes que não agrega valor Movendo peças para dentro e fora do estoque Movendo material de uma estação de trabalho para outra Produção em lotes grandes Produção empurrada Estoque Layout não funcional Sistema puxado Kanban Optimização de layout Movimentação Tipo de Desperdício Definição Exemplos Causas Mudanças Movimentação Movimento de pessoas que não agregam valor Procura por peças, ferramentas, desenhos, etc Escolher material Área de trabalho desorganizada Itens faltantes Design ruim da estação de trabalho Área de trabalho sem segurança 5S Quadro de ferramentas One-piece flow Layout da estação de trabalho Inventário Tipo de Desperdício Definição Exemplos Causas Mudanças Inventário (estoque) Mais materiais, peças ou produtos disponíveis do que o Cliente necessita neste momento Matéria-prima Produto em elaboração Produto acabado Suprimentos de consumíveis Componentes Lead-times dos fornecedores Setups longos Lead-times longos Papéis e formulários em processo Ordem no processamento Kanban Desenvolvimento do fornecedor Fluxo contínuo (one- piece flow) Redução de setup Defeitos Tipo de Desperdício Definição Exemplos Causas Mudanças Defeitos Trabalho que contém erros, retrabalho, enganos ou falta de alguma coisa necessária Sucata Retrabalho Correção Falha em campo Necessidade de inspeção Falha do processo Falta de carregamento da peça Processo em grandes lotes Instruções de trabalho insuficientes Melhoria dos procedimentos Melhoria de projeto Criação de poka-yokes Superprocessamento Tipo de Desperdício Definição Exemplos Causas Mudanças Excesso de processamento Esforço que não agrega valor do ponto de vista do cliente Múltiplas limpezas das peças Preenchimento de folhas Tolerâncias apertadas demais Ferramenta ou peça de difícil manuseio Atrasos entre os processos Sistema empurrado Voz do cliente não compreendida Layout ruim Linhas em fluxo Fluxo contínuo 4Ps Design enxuto As Ferramentas do Lean ▪ As ferramentas do Lean são maneiras de operacionalizar essas melhorias no fluxo; ▪ São maneiras que outras empresas encontraram que eram adequadas à sua realidade; ▪ Elas são muito úteis, entretanto não podemos esquecer dos conceitos que as geraram (da filosofia do Lean); ▪ Conhecer essa filosofia é vital para aprendermos sobre as ferramentas. Algumas das ferramentas clássicas do Lean Algumas das ferramentas clássicas do Lean Ferramenta O que é Quando usar (outros usos também são possíveis) VSM – Mapa do Fluxo de Valor Tabela que mede todos os tempos e a situação atual de uma fábrica, mostrando estoques, desconexões e gargalos. • Identificar e eliminar gargalos; • Traçar estratégias de melhoria; • Conhecer o fluxo de um processo; • Ter visão do todo. SMED Técnica para avaliar como realizar atividades intermitentes (como setups, limpezas etc.) em menos tempo. • Reduzir tempo de setup; • Ter mais flexibilidade no processo. Kanbans Conjunto de cartões para comunicação visual e coordenação do trabalho de várias pessoas. • Operacionalizar a produção puxada (junto com supermercados); • Tornar fluxos de trabalho visuais; • Coordenar atividades complexas de maneira simples. Folha A3 Um template que contém um roteiro de melhoria de processos, aplicado à solução de problemas. • Fomentar a análise no gemba; • Nortear, com método, grupos de kaizen. Heijunka Quadros que nos ajudam a nivelar a produção. • Planejar melhor nossos ativos; • Deixar visual um planejamento de produção. 5S 5 passos para adequar um ambiente de trabalho a uma atividade padronizada. • Eliminar desperdícios de movimentação; • Ganhar tempo de ciclo e evitar problemas decorrentes da desorganização. Algumas das ferramentas clássicas do Lean Ferramenta O que é Quando usar (outros usos também são possíveis) Andon Dispositivos que param o processo quando algo sai do planejado. • Criar a cultura de “fazer certo da primeira vez”; • Forçar análises do chão de fábrica. Gemba Walk Plano de auditoria e visualização do gemba predefinido para ajudar a gestão a manter uma rotina disciplinada. • Tratar anomalias; • Engajar a liderança na melhoria contínua; • Nivelar o conhecimento dentro de uma organização. Huddles Reuniões diárias para se atingir uma meta e analisar anomalias agressoras ao atingimento da meta. • Melhoria gradual e constante de um indicador; • Fomentar o pensamento do PDSA na base. Blitz (ou eventos) Kaizen Eventos pontuais onde a operação é forçada a pensar em melhorias. • Disseminar a ideia de melhoria na base; • Fomentar iniciativas de melhoria. Kamishibai Método padronizado para ajudar a operação a relatar problemas. • Promover o senso crítico para melhorias na base; • Melhorar a capacidade da base para observar e relatar problemas. Lean Kata Método para que um líder desenvolva a capacidade analítica de seus liderados. • Para capacitar os colaboradores no kaizen. A seguir, vamos aprofundar em algumas delas Cuidado com o Cargo Cult no LeanMAS ANTES! O que é Cargo Cult? ▪ Lean não são as ferramentas; ▪ Implementar o 5S não é a mesma coisa que implementar o Lean; ▪ Se não entendermos a essência, não só vamos falhar, mas também perder tempo; ▪ Mais importante que o “ritual” é o propósito! Lean e o Cargo Cult Produção Puxada O que significa puxar e empurrar? Todo sistema de produção necessita de uma coordenação de suas etapas. A coordenação diz quando e quais materiais comprar, quais produtos fazer, qual o tamanho do lote, etc. Existem duas alternativas para se realizar essa coordenação: a produção empurrada e a produção puxada. O que significa puxar e empurrar? Produção empurrada funciona da seguinte maneira: O coordenador da produção recebe uma série de informações: a quantidade de estoque na fábrica, uma previsão de pedidos do cliente, uma lista com os efetivos pedidos do cliente, etc. Com base nessas informações, ele elabora o que precisa ser produzido e fornece estes planos para os processos produtivos. Eles, por sua vez, executam a ordem programada.Caso hajam imprevistos (como mudanças nos pedidos, atrasos de material, quebras de máquinas, etc.) o coordenador muda a ordem de produção. O que significa puxar e empurrar? O que significa puxar e empurrar? O sistema de produção puxada elimina a necessidade de um programador de produção central. A decisão sobre o que produzir é passada diretamente para o operador das etapas de manufatura. A decisão é tomada analisando pequenos estoques na saída de cada processo, chamados de supermercados. O processo seguinte, quando precisa de materiais para repor seu estoque de saída (atendendo assim a demanda de seu cliente) vai até o estoque do processo anterior e retira as peças que ele necessita. O que significa puxar e empurrar? Neste caso, apenas a ponta da manufatura recebe o pedido do cliente. Ele então puxa os demais. A programação central é usada apenas para compra de matérias-primas ou para o dimensionamento do tamanho dos supermercados. Neste curso, vamos ver como operacionalizar este sistema mais adiante, bem como um método para dimensionar os supermercados. O que significa puxar e empurrar? Puxar é uma das partes do “coração do Lean”. Sem puxar, é muito difícil entregar ao cliente o que ele quer, na quantidade que ele quer e no momento que ele quer. A ideia de puxar operacionaliza o famoso Just in time. Entretanto, várias coisas são trabalhadas para que isso seja possível: ▪ Pequenos lotes de produção (single piece flow); ▪ Utilização de kanbans; ▪ Balanceamento do fluxo; ▪ Alta capacidade dos operadores da linha; ▪ Controles visuais. Se ainda não está entendendo, vamos ver alguns exemplos mais detalhados! Produção Puxada Supermercado É um estoque controlado, que fica entre os processos. Quando o processo n precisa de peças, ele retira estas peças do processo n - 1. O estoque deve ser calculado para ser o menor possível e não deixar o processo n desabastecido. Veremos mais adiante como dimensioná-lo. ClienteFornecedor A composição do supermercado 2 dias 2 dias 2 dias 2 dias 8 dias 6 dias 4 dias 2 dias Os supermercados à frente dos processos já são uma proteção! ClienteProcesso 4Processo 3Processo 2Processo 1 Kanbans Operacionalizando com kanbans Kanban significa cartão em japonês. O sistema kanban se baseia no uso de cartões para puxar a produção e seu uso está frequentemente associado aos supermercados de peças. Não existe peça sem um kanban. Existem basicamente dois tipos de kanbans: de retirada e de produção. Também temos o kanban triângulo, que nada mais é do que um kanban de produção para um lote maior. O quadro kanban À medida que o cliente retira peças do supermercado os cartões de produção que acompanhavam as caixas são levados para o processo fornecedor e são colocados em quadros; Esses quadros devem mostrar para a linha qual o item que deve ser produzido primeiro e qual o tamanho do lote a ser produzido. A B C D O quadro kanban Faixa Verde Quantidade de cartões: Lote de Produção Significado: Não há necessidade de produzir o item Faixa Amarela Quantidade de cartões: Tempo de reposição do supermercado Significado: É preciso produzir o item Faixa Vermelha Quantidade de cartões: Proteção necessária Significado: A proteção está sendo consumida O quadro kanban À medida que os cartões chegam ao quadro eles são inseridos primeiramente sobre a faixa verde, depois amarela e por fim a vermelha: Quando as peças vão sendo produzidas os cartões são retirados primeiramente da faixa vermelha, depois da amarela e por fim da verde: A A O quadro kanban Os cartões que não estão no quadro estão no supermercado acompanhando caixas cheias de peças. Quando o quadro está cheio de cartões o supermercado está vazio e vice-versa. A A A Dinâmica dos Sistemas de Kanbans O quadro kanban Faixa Verde: Não há necessidade de se produzir quando só existem cartões sobre a faixa verde. Lo te d e P ro du çã o tempo Lo te d e P ro du çã o pe ça s tempo O quadro kanban Faixa Amarela: É preciso produzir o item. A linha precisa terminar o que está fazendo, fazer o setup, produzir um lote de transferência e o colocar no supermercado. Lead Time pe ça s A O quadro kanban A faixa amarela precisa ser calibrada com a prática. Se ela estiver grande demais, os cartões nunca chegarão à faixa vermelha, o que significa que temos estoque demais. Se ela estiver pequena demais ocorrerá o contrário. O quadro kanban Faixa Vermelha: Existe para proteger os clientes em forma de estoque de segurança. Proteção tempo pe ça s O quadro kanban Lo te d e P ro du çã o Tempo de reposição 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 Proteção Tempo de reposição Lote de Produção tempo O quadro kanban quartasegunda quinta sexta A terça Dias da semana peças O quadro kanban quartasegunda quinta sexta A terça Dias da semana peças B C O sistema com 1 cartão O supermercado de produto fica junto ao Processo Cliente. As embalagens do produto têm, junto a elas, um cartão (quadrado) cuja cor depende do modelo. Processo fornecedor Processo cliente Quadro Kanban Supermercado Caixa de coleta O sistema com 1 cartão O supermercado de produto fica junto ao Processo Cliente. As embalagens do produto têm, junto a elas, um cartão (quadrado) cuja cor depende do modelo. Processo fornecedor Processo cliente Quadro Kanban Supermercado Caixa de coleta O sistema com 1 cartão De tempos em tempos, os cartões são retirados da caixa de coleta e movidos para o quadro kanban do processo fornecedor. O cartão no quadro dispara a produção nesse processo. Processo fornecedor Processo cliente Quadro Kanban Supermercado Caixa de coleta O sistema com 1 cartão Quando as novas peças são produzidas, o cartão sai do quadro e é realocado para ela. A peça mais o cartão são então enviados para o supermercado do cliente. Processo fornecedor Processo cliente Quadro Kanban Supermercado Caixa de coleta O sistema com 2 cartões O sistema com 2 cartões possui 2 supermercados, um no cliente e um no fornecedor. Também possui um cartão de produção (quadrados), que fica no supermercado do fornecedor, e cartões de retirada (redondos), que ficam no do cliente. Processo fornecedor Processo cliente Quadro Kanban Caixa de coleta Caixa de coleta Supermercado Supermercado O sistema com 2 cartões À medida que o Processo Cliente consome as peças de seu supermercado, os kanbans de retirada são posicionados na caixa de coleta. Depois de um certo tempo, os cartões são levados até o supermercado do fornecedor. Processo fornecedor Processo cliente Quadro Kanban Caixa de coleta Caixa de coleta Supermercado Supermercado O sistema com 2 cartões Quando os cartões de retirada chegam ao fornecedor, este os coloca nas peças e envia as peças com os cartões para o cliente. Ele também retira o kanban de produção e o coloca na sua caixa de coleta. Processo fornecedor Processo cliente Quadro Kanban Caixa de coleta Caixa de coleta Supermercado Supermercado O sistema com 2 cartões De tempos em tempos, os cartões são colocados no quadro para a programação da produção. Uma vez que as peças são produzidas, os kanbans saem do quadro e são anexados a elas. Ambos então vão para o supermercado do cliente. Processo fornecedor Processo cliente Quadro Kanban Caixa de coleta Caixa de coleta Supermercado Supermercado O sistema de kanban com 2 cartões é considerado melhor que o de 1 cartão por deixar clara a responsabilidade de abastecimento dos supermercados. Nesse caso, o fornecedor é sempre o responsável. O processo com 1 cartão, entretanto, é significativamente mais simples. Normalmente as empresas começam a implementação com o sistema de 1 cartão e depois passam para o sistema de 2 cartões. Ambos os sistemas Algumas regras sobre kanbans A obrigatoriedade da apresentação do kanban de retirada é uma maneira de fazer essa regra funcionar.($$). A Gênese do Seis Sigma O que é o Seis Sigma? A Metodologia: Uma abordagem baseada em dados para reduzir variação e melhorar processos. Solução de problemas Foco no cliente Otimização do processo Genérica Fatos e dados Medição Métodos gráficos Estatística Y= f(x) Multivariáveis (custo + qualidade) Para todos os tipos de processos Baseada em dados Focada em Melhoria Projetizada Hoje nós temos várias coisas interessantes: Uma série de ferramentas para lidar com dados ▪ Análises estatísticas (modelos, probabilidades, ANOVA, regressão etc.); ▪ Planejamento de experimentos; ▪ Análise do Sistema de Mediação; ▪ Etc. Uma série de ferramentas para lidar com processos ▪ LOP; ▪ SIPOC; ▪ Mapeamento de processos & análise de desconexões; ▪ Etc. Uma série de roteiros para se colocar em prática ▪ Quase todas as iniciativas de melhoria usando Lean Seis Sigma são estruturadas em projetos de melhoria; ▪ Há uma série de templates que nos ajudam a melhorar esses projetos. O que se tornou Lean Seis Sigma ▪ Inicialmente nas áreas de engenharia, qualidade e confiabilidade, atualmente em todas as áreas das empresas. ▪ Estrutura de Belts – Níveis diferentes de especialistas. ▪ Os especialistas conduzem o trabalho. Lidar com pessoas é apenas uma parte pequena do conhecimento. ▪ O trabalho se dá através de projetos estruturados, geralmente usando o roteiro DMAIC. ▪ Os projetos podem ou não ter uma coordenação central. ▪ A coordenação central pode ser corporativa ou do departamento. Como o Seis Sigma se apresenta nas empresas Pontos críticos para o sucesso do Seis Sigma (não confundir a sua cultura com a cultura da empresa) ▪ Cultura de solução de problemas (jeito ocidental); ▪ Cultura de engenharia; ▪ Cultura de projetos. ▪ Apoio da alta administração; ▪ Liberação de tempo dos especialistas para resolver problemas; ▪ Clareza nas metas estratégicas para a melhoria; ▪ Disponibilidade de dados por parte da organização. ▪ Pessoal com alto nível de treinamento; ▪ Pessoal com aptidão para trabalho com dados e organização para projetos; ▪ Uso dos melhores talentos da organização; ▪ Facilidade de aprender (a maioria dos projetos será “genérica”). Das pessoas envolvidas Estruturais Culturais O Jeito Lean ▪ O lean nasceu do que é conhecido como o Sistema Toyota de Produção (TPS – Toyota Production System). Esse sistema, por sua vez, foi elaborado durante os anos do pós-guerra no Japão. Um dos principais responsáveis pela sua elaboração foi Taichi Ohno, na época executivo de produção da Toyota. ▪ Na época, o Japão sofria com escassez de recursos e mão de obra. Eiji Toyoda então deu a diretriz para eliminar tudo que era desperdício. Ohno usou esta diretriz para desenvolver o sistema. ▪ O objetivo final era reduzir desperdícios. A produção em larga escala não era bem vista. ▪ Suas primeiras ações foram sempre em cima das atividades físicas, no chão de fábrica (Gemba). Ele buscou desde o início a padronização e racionalização das atividades. ▪ Para ele, melhoria era trabalho de todos. O ponto central do TPS era uma abordagem descentralizada para a melhoria. ▪ Também usou as bases do TQM (JUSE). ▪ Popularizou-se com a ascensão da Toyota em 1970. A Gênese do Lean O que é o Lean? Respeito às pessoas Melhoria Contínua (Kaizen) Desperdícios Melhoria de fluxo de valor Foco no cliente Ir ao Gemba Liderança Consultiva Desenvolvimento contínuo Filosofia compartilhada Gestão visual A Metodologia: Uma filosofia para a melhoria contínua, aplicada por boas práticas e ferramentas. Hoje nós temos várias coisas interessantes: Uma filosofia ▪ Princípios bem definidos (TPS); ▪ “Lean Thinking” – pensamento para reduzir desperdícios; ▪ Foco total no cliente (dar ao cliente o que ele quer, na quantidade que ele quer e quando ele quer); ▪ Conceitos e Princípios. Ferramentas ▪ Heijunka Box; ▪ Kanban; ▪ Gemba Walking; ▪ VSM; ▪ 5S; ▪ Etc. Um sistema de gestão ▪ Aplicação metódica da filosofia na estrutura da organização; ▪ Alinhamento cultural da liderança e das pessoas; ▪ Equipes para fomentar e aplicar as ferramentas; ▪ Etc. O que se tornou o Lean hoje? ▪ Geralmente o lean é puxado pela liderança da organização (diretoria industrial; diretoria administrativa etc.). ▪ O trabalho prático é fomentado pela gestão, assessorado por especialistas e conduzido pela operação -> As pessoas são o ponto-chave. ▪ Alterações nas áreas de suporte são necessárias e vitais para a implementação (RH, por exemplo). ▪ Programas de educação e alinhamento cultural são vitais para a implementação. ▪ Todas as áreas são contagiadas de alguma forma. ▪ Pode haver uma área de Lean para fomentar as mudanças e iniciativas. Como o Lean se apresenta nas empresas Pontos críticos para o sucesso do Lean (não confundir a sua cultura com a cultura da empresa) ▪ Pensamento de longo prazo; ▪ Respeito às pessoas; ▪ Disciplina na execução para criar o hábito da melhoria; ▪ Participação ativa da alta administração; ▪ Alinhamento de objetivos para todas as partes da organização; ▪ Forte programa de educação do chão de fábrica; ▪ Alinhamento entre alta, média e baixa administração; ▪ Pensamento de longo prazo; ▪ Sincera preocupação com o cliente; ▪ Mente aberta para mudanças radicais; ▪ Pensamento para melhoria (Lean Thinking). Das pessoas envolvidas Estruturais Culturais Integração das Iniciativas Lean Seis Sigma Como vimos, as abordagens são muito distintas e “formais” na sua construção. Hoje, um especialista em Lean e Seis Sigma, apesar de dever conhecer as ferramentas e metodologias na sua essência, deve saber quando usar uma ou outra. Além disso, devemos saber como combiná-las de maneira a resolver os problemas presentes na organização. Qual caminho seguir dependerá da complexidade dos problemas, que podem ser: ▪ Simples; ▪ Complicados; ▪ Complexos. Problemas Simples Problemas simples são aqueles que podem ser resolvidos seguindo-se uma regra, ou uma receita clara. São problemas relacionados a atividades simples. Assar um bolo, montar uma peça, realizar um atendimento, são todos exemplos de atividades simples. Quando temos problemas neles, significa basicamente que as regras básicas para a execução não estão sendo seguidas. Entretanto, não é porque um problema é simples que ele é fácil de resolver. A chave aqui é a disciplina: todos seguindo as regras sempre. Nesses casos: ▪ Não temos muito o que analisar; ▪ Devemos criar maneiras de fomentar a disciplina; ▪ Seguir as regras básicas é chave; ▪ Precisamos da contribuição de todos. O Lean nasceu para a solução diária desses tipos de problemas. Basta lembrar da célebre frase de Taiichi Ohno: Problemas Simples “Sem padrão, não há melhoria.” Problemas complicados são aqueles cujas regras para a sua solução são desconhecidas ou pouco intuitivas. Geralmente eles podem ser quebrados em problemas simples, mas a coordenação das soluções simples e a comunicação são vitais. Exemplos desses tipos de problema são calibrar uma máquina, realizar um conserto, melhorar um processo ou até mesmo enviar um foguete à Lua. Uma característica deles é que, uma vez que resolvemos um problema complicado, nos tornamos mais capazes de resolvê-lo novamente. Problemas Complicados Nesses casos: ▪ Um certo grau de análise deve ser conduzido; ▪ Devemos abordar o problema por etapas (como o DMAIC); ▪ Coordenar etapas é chave; ▪ Geralmente iremos precisar de um especialista. O Seis Sigma clássico nasceu para resolver problemas desse tipo. Em geral, dizemos: “Se tem poucos problemas complicados, vá pelo Seis Sigma, se tem muitos problemas simples, vá pelo Lean”. Problemas Complicados Problemas complexos são aqueles em que não podemos prever o que vai acontecer com base na experiência passada. Exemplos de problemas complexos são: ▪ Prever a reação de uma pessoa; ▪ Prever o que vai acontecer com o preço de uma ação; ▪ Prever o que vaiA quantidade de peças retiradas deve ser a mesma que a apresentada no cartão. Por último, vale ressaltar que: não pode haver peças desacompanhadas de cartões. A aplicação do sistema de kanban prevê 5 regras: Regra 1 O processo seguinte deve retirar os produtos do processo anterior na quantidade necessária e no momento correto. Algumas regras sobre kanbans A aplicação do sistema de kanban prevê 5 regras: Essa regra complementa a primeira e evita o excesso de produção. O kanban de produção existe para operacionalizá- la. O processo fornecedor só pode produzir a quantidade de peças definidas nesse cartão. Regra 2 O processo anterior deve produzir produtos para o processo seguinte nas quantidades retiradas por este. Algumas regras sobre kanbans A aplicação do sistema de kanban prevê 5 regras: Regra 3 Produtos defeituosos nunca devem passar para os processos seguintes. O processo anterior deve certificar-se da qualidade dos seus produtos antes de passá-los adiante. Como o Lean prega que os estoques devem ser dimensionados ao mínimo, qualquer produto defeituoso pode ter um efeito catastrófico no cumprimento dos prazos de entrega. Algumas regras sobre kanbans A aplicação do sistema de kanban prevê 5 regras: Regra 4 O número de kanbans deve ser minimizado. Como o número de cartões representa o inventário em processo, ele deve ser minimizado. Na Toyota, é responsabilidade do supervisor de cada processo minimizar essa quantidade. Ele deve buscar melhorias para diminuir o tempo de processo, que vai diminuir a quantidade de cartões. Na próxima aula de slides, veremos como dimensionar a quantidade de kanbans. Algumas regras sobre kanbans A aplicação do sistema de kanban prevê 5 regras: Regra 5 O kanban deve ser usado para suportar pequenas variações na demanda. No sistema kanban, somente o processo puxador recebe a programação do dia. Os demais processos só sabem o que vão produzir com a chegada dos cartões. Sendo assim, variações na demanda ocorrem de maneira natural e seus efeitos psicológicos negativos são amenizados. Heijunka Box O Heijunka box O nivelamento da produção e o Kanban se encontram nos quadros de nivelamento. Esses quadros são ferramentas que permitem a programação horária da produção no chão de fábrica. Eles são mais completos do que os quadros de Kanban pois ditam o ritmo de produção e trazem uma série de informações que os outros não trazem. O Heijunka box O nivelamento da produção e o Kanban se encontram nos quadros de nivelamento. Esses quadros são ferramentas que permitem a programação horária da produção no chão de fábrica. Eles são mais completos do que os quadros de Kanban pois ditam o ritmo de produção e trazem uma série de informações que os outros não trazem. O Heijunka box Funcionamento: 09 00 A B C 5:00 6:00 7:00 8:00 9:00 10:00 11:00 12:00 13:00 ... E assim por diante A régua do Heijunka A régua deve acomodar os cartões conforme o volume e mix A A A A A A A A A A B B B B B 80 cm + outros Peça Volume média diário Embalagens por dia Largura do cartão (cm) Largura dos cartões na régua (cm) A 100 10 4 40 B 50 5 8 40 Total 80 A régua do Heijunka Outros tempos que vão na régua são o tempo de almoço, café, setup, reuniões etc. Para calculá-los, basta fazer regras de três: Se o cartão da peça A, que é produzido em 10 minutos, tem 4 centímetros de largura, o cartão do almoço que dura 30 minutos deve ter que largura? (problema de matemática) 4 cm = 10 min X cm 30 min X = (30 x 4) 10 X = 12 cm SMED Tempos de setup Já vimos que um dos princípios do Lean é a implementação do nivelamento de produção: lotes menores, melhor distribuídos. Mas, isso não é um contrassenso, já que teremos que fazer mais setups? Tempos de setup Não! A produção nivelada nos força a rever nossos procedimentos de setups e melhorá-los. Essa melhoria vem junto com qualquer esforço de lean. Ela deu origem à técnica de SMED – Single minute Exchange of Die Um case de SMED Shingeo Shingo e a Mazda Prensas de 800 toneladas não trabalhavam na sua capacidade total. A troca de matrizes de prensagem era a maior causa de indisponibilidade nas máquinas. Pergunta (do Shingeo Shingo): Por que isso acontecia? Um case de SMED Shingeo Shingo e a Mazda Após análise, foi verificado que o procedimento consistia em: 1. Parar a prensa; 2. Trazer a matriz para perto da máquina; 3. Realizar os ajustes para colocar a matriz na máquina; 4. Finalizar os ajustes; 5. Religar a prensa. Um case de SMED Shingeo Shingo e a Mazda Problema: Durante o passo 3, verificou-se que os operários demoravam horas procurando por parafusos para o ajuste. Foi citado até o caso em que tiveram que confeccionar um novo parafuso, com a máquina parada. Um case de SMED Shingeo Shingo e a Mazda Solução: Shingo mudou o procedimento para que, antes de parar as máquinas, todos os operários tivessem todas as ferramentas que necessitassem em mãos. Separou-se setup interno de setup externo. Um case de SMED Shingeo Shingo e a Mazda Resultado: Houve um aumento de 50% na disponibilidade das prensas no processo. SMED Como Shingo, temos que separar: Setup interno Atividades que só podem ser realizadas com a máquina parada (como fixar a matriz na prensa). Setup externo Atividades que podem ser realizadas em paralelo ao funcionamento da máquina (como procurar parafusos, aproximar ferramentas etc.). O que é o SMED? O termo SMED, uma sigla do inglês Single Minute Exchange of Die, foi cunhado por Shingeo Shingo para denominar as técnicas e os esforços das empresas japonesas empregadas na diminuição do tempo de setup. O tempo de setup é a período empregado em todas as atividades que precisam de ajustes. Tradicionalmente, o tempo de setup é medido como o tempo entre a “última peça boa” e a “primeira peça boa”. Generalizações são feitas nesse sentido, visto que é um tempo que não “agrega” valor ao cliente. TEMPO DE SETUP 60 minutos0 minutos Primeira peça BOA Última peça BOA O Passo a Passo do SMED Padronize, documente, treine os envolvidos nos novos padrões e revise-os com frequência. 1 2 6 5 4 3 Observe e meça o tempo de setup (caso seja necessário, use uma câmera filmadora para nada passar despercebido); Classifique o que é setup interno e o que é setup externo; Converta o setup interno em setup externo; Melhore as atividades de setup interno; Melhore as atividades de setup externo; SMED Exemplos de setup externo ▪ Calibrações de instrumentos; ▪ Verificação de materiais e ferramentas (lembre- se de criar um checklist!); ▪ Ajuste e limpeza de peças; ▪ Transporte de peças e ferramentas (quanto mais pesada e complexa a peça, mais crítica é esta etapa); ▪ Posicionamento de ferramentas e pessoal em lugares de fácil acesso à máquina; ▪ Etc. SMED Exemplos de setup interno ▪ Encaixe de peças e ferramenta na máquina (quanto melhor for o planejamento do encaixe, melhor o tempo de setup – lembrem-se das peças pesadas!); ▪ Ajustes e corridas de teste (quanto mais precisa for a calibração prévia, menos tempo perderemos aqui); ▪ Ajuste dos novos parâmetros de operação (bons padrões ajudam nesta etapa). SMED Além disso! Temos que racionalizar as atividades de setup (internas, principalmente): ▪ Eliminando desperdícios; ▪ Realizando tarefas em paralelo; ▪ Melhorando as ferramentas utilizadas. Exemplos: Blitz de setup. Outro exemplo: https://www.youtube.com/watch?v=RRy_73ivcms https://www.youtube.com/watch?v=cO_ju5UUpZ0 https://www.youtube.com/watch?v=RRy_73ivcms https://www.youtube.com/watch?v=cO_ju5UUpZ0 SMED Isso basta? Não! Além de separar os setups internos e externos e planejar as atividades em paralelo, podemos melhorar nossas ferramentas. Exemplo: usar uma chave de roda para tirar os parafusos do pneu contra usar uma pistola hidráulica para desrosqueá-los. Essa melhoria das ferramentas só vai acontecer quando ooperador tiver a oportunidade de pensar nesta melhoria. Devemos lembrar: soluções simples e criativas são melhores que soluções excessivamente tecnológicas. Como fazer o SMED acontecer na fábrica? Padrões e procedimentos! – devem ser revisados e melhorados. Além disso, genchi gembutsu. Filme o setup acontecendo e analise criticamente o vídeo com os operadores. Busquem por possibilidades de melhorias com eles. Taiichi Ohno “Até uns dez anos atrás, na nossa fábrica, a produção era realizada tanto quanto possível, nas horas normais de trabalho. As trocas de navalhas, brocas e outras eram realizadas nas paradas para o almoço ou jantar. Tínhamos uma política de substituir as navalhas a cada cinquenta peças. Como a produção tem crescido nesta última década, os operadores aumentaram o tempo necessário para estas mudanças. Em uma fresadora múltipla, em particular, substituir as inúmeras lâminas e brocas consumia meio dia... Estamos na busca de meios de reduzir o setup para alguns segundos. Obviamente é mais fácil falar do que fazer. Mas, de alguma forma, tempos que reduzir o tempo necessário para realizar setups.” Taiichi Ohno Huddles As huddles são pequenas reuniões no começo e final de turno para implementação de kaizen (como vimos anteriormente). Essas pequenas reuniões têm o intuito de focar as pessoas do processo em pequenas melhorias o tempo todo. Geralmente são puxadas pelo líder de turno, em cima de um modelo de gestão a vista e de um roteiro bem definido. Rotina de trabalho (huddles) Status Meta 1 Status Meta 2 Anomalias Quadro de Gestão Visual Sugestões Dinâmica Reunião de abertura ▪ Retrospectiva do último turno; ▪ Apresentar a programação do turno; ▪ Comentar status da meta; ▪ “Há algum problema que vocês veem na programação?” Assim é possível buscar contingências; ▪ “Todos entendem o plano e o status da meta?”; ▪ Abertura dos trabalhos. Reunião de fechamento ▪ Retrospectiva do turno; ▪ Apresentar produção; ▪ Comentar status da meta; ▪ Refletir sobre o desempenho do turno; ▪ Coletar anomalias e registrá-las; ▪ Coletar sugestões de melhoria dos operadores (Programa de Sugestão). Rotina de trabalho (huddles) Status Meta 1 Status Meta 2 Anomalias Quadro de Gestão Visual Sugestões Exemplo -> Checklist do Líder de Turno Outros pontos como: 5S Segurança Etc. Podem também ser incluídos. Tarefas diárias Tarefa Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Início de turno Entender a programação diária Fazer reunião diária de abertura Recapitular o trabalho do dia anterior Reconhecer os operadores "destaque" do dia anterior Passar a programação diária para os operadores Coletar problemas identificados pelos operadores Coletar sugestões para solução Durante o turno Reportar ao supervisor/gerente os problemas apontados Providenciar contramedidas para resolver os de seu escopo Avaliar se os operadores estão realizando as tarefas de maneira organizada Avaliar se as máquinas estão trabalhando abaixo da velocidade máxima e reportar como anomalia caso estejam Instruir a maneira correta a operadores "fora do padrão" Avaliar se todas as máquinas e ferramentas estão funcionando corretamente Coletar dados sobre paradas Recepcionar os gerentes e supervisores e apresentar o andamento Final de turno Reunião de fechamento diária Mostrar resultados para os operadores atualizando a meta Elogiar os que trabalharam bem Coletar anomalia dos demais Reuniões Diárias Tratando as anomalias É importante dizer que quando implementamos essas huddles, a liderança da empresa deve dar suporte para a tratativa das anomalias. É importante ter um caminho formal para resolver pontos de disputa entre áreas. A resolução dos pontos levantados pelos operadores é o que vai gerar confiança no programa como um todo. Detectar e corrigir as anomalias Corrigir, restaurando as condições básicas Propor mudanças nas condições básicas Supervisão Avaliar pontos interdisciplinares (entre áreas) Gerência Mudar relação entre áreas Mudar políticas da empresa Direção Caminho das anomalias O caminho da anomalia Como relatar uma anomalia? Opções: ▪ Abertura manual pela operação (Relatório de Não Conformidades e afins); ▪ Abertura digital pela operação (sistemas de chamado); ▪ Abertura pelo líder (conforme reportado anteriormente); ▪ Auditorias (o próprio Gemba Walk pode abrir); O caminho da anomalia Como tratar uma anomalia? Opções: ▪ Criar um ritual para tratar as anomalias; ▪ Ter “dono” do tratamento (qualidade, comitê de lean etc.); ▪ Acompanhar os prazos das ações; ▪ Acompanhar a eficácia das ações. Anomalia Verificação Ação! O caminho da anomalia Quem deve ser o responsável pelas ações? ▪ Devemos ter um responsável global; ▪ A operação deve ser responsável pelas anomalias “simples”; ▪ Os líderes/supervisores devem ser responsáveis pela operação; ▪ Os gerentes devem ser responsáveis pelas anomalias mais complexas. ▪ Vale a pena desenvolver uma equipe “especial” para solução de problemas complexos. Anomalia Verificação Ação! Measure Dados - Introdução Até agora, aprofundamos bastante na “porta de processos” do Measure, vendo conceitos e ferramentas do Lean. Agora, iremos começar a entrar na parte de dados. Measure - Dados Dados “Dados são o novo petróleo!” São observações ou medições registradas com os quais há a possiblidade de obtenção de informações; Com auxilio dos dados, conseguimos tomar melhores decisões no nosso cotidiano; Por sua importância no nosso entendimento do mundo, eles são pontos centrais no Lean Seis Sigma. Para tanto, é preciso: Dados Garantir confiabilidade do dado (desde a coleta, registro e análise) Cruzar informações de diferentes fontes e sobre diferentes características Contextualizar as informações Usar técnicas adequadas para entender o que se passa frente ao volume de dados A estatística é a ciência que nos ajuda a lidar com as informações. Com ela podemos: Dados Modelar o problema (fortemente ligado ao contexto); Garantir que as informações sejam confiáveis (em outra palavras, a coletar bons dados); Estruturar os dados para a análise; Evitar problemas que nos confundem facilmente (como a variação); Formular um entendimento melhor do contexto. Dados Importante recapitular alguns pontos, como o passo a passo para a coleta de dados! Coleta de Dados - Revisão O passo a passo da coleta de dados 1 2 3 4 5 Estruture os dados que você precisa (estrutura de banco de dados); Crie uma definição operacional clara para os dados que você irá coletar; Identifique a população e a amostra para realizar a coleta de dados; Crie as ferramentas necessárias para a coleta dos dados (formulários de coleta de dados, folhas de verificação, sistemas, etc.); Colete os dados. Passo 1 – Estruture os dados que você quer coletar Lembre-se que temos vários tipos de dados que podemos coletar, que vão nos possibilitar várias análises depois. Grupo Tipo de Variável Exemplo (característica) O que vai na planilha (registro) Análise possível Atributos Classificação Desempenho da entrega “Atrasada” ou “não atrasada” % de atrasados por mês (ou dia, ou cia) Companhia Aérea “Cia A” ou “Cia B” Market Share Contagem Número de Passageiros 1, 2, 3, ... (números inteiros) Número de passageiros por vôo ou por dia Número de defeitos em uma amostra de n peças 1, 2, 3, ... Defeitos/unidade Contínuos Contínua Peso de uma peça Valores em gramas (fracionado) Peso médio por ciclo, peso total por dia, ... Tempo de atraso Valores em minutos (fracionado) Atraso médio por dia, atraso médio por cia, ... Dados e incerteza Uma característica intrínseca dos dados é a incerteza. Quando tentamos estudar uma população, uma amostra dela é normalmente utilizada, por conveniência ou porque não é possível acessar toda a população. Ao reduzirmos o número de eventos observados (tomar uma amostra da população), haveráperda de informação. Essa perda de informação é traduzida em uma incerteza estatística sobre o que queremos inferir. Dados e incerteza - Exemplo Qual a altura média da população brasileira? Esse erro depende da variação que temos na nossa amostra, do grau de certeza que desejamos ter sobre a característica da população e do tamanho da amostra. 𝜇 = ҧ𝑥 ± 𝑒𝑟𝑟𝑜 Dados e incerteza - Exemplo Desta forma temos um intervalo para a média de uma população. O erro também é chamado de intervalo de confiança. 𝜇 = ҧ𝑥 ± 𝑒𝑟𝑟𝑜 𝜇 = ҧ𝑥 ± 𝑠 𝑛 . 𝑧 Dados e incerteza O intervalo de confiança também é utilizado em contextos de variáveis categóricas, para determinar incerteza nas suas proporções. Qual é a proporção de equipamentos com defeito? Dados e Incerteza - Exemplo População Amostra Proporção da população (P) Proporção da amostra ( 𝑃) 𝑃 ± 𝑍. 𝑃(1 − 𝑃) 𝑛 Vamos considerar que desejamos estimar a proporção de aparelhos de raios-X que estejam com defeito e produzam um excesso de radiação. Tomando-se uma amostra de 40 aparelhos, identificou-se que 12 estavam com defeito. Para um intervalo de confiança de 95%: 𝑃 = 30% IC: 𝑃 = 30 ± 14 % Dados e Incerteza Ainda falando sobre incerteza, é importante ressaltar algumas fontes principais de variação que podem influenciar o processo de amostragem. São elas: 1) Variação natural 2) Variação induzida 3) Variação associada à medição 4) Variação associada à amostragem Dados e Incerteza Variação natural - surge das diferenças que ocorrem naturalmente porque os membros de uma população diferem uns dos outros. Por exemplo, se temos duas plantas de milho idênticas e expomos ambas as plantas à mesma quantidade de água e luz solar, elas ainda podem crescer em taxas diferentes simplesmente porque são duas plantas de milho diferentes. A diferença nos resultados pode ser explicada pela variabilidade natural. Dados e Incerteza Variabilidade induzida - é a contrapartida da variabilidade natural; isso ocorre porque induzimos artificialmente um elemento de variação. Por exemplo, atribuímos pessoas a dois grupos diferentes para estudar a memória e induzimos uma variável em um grupo, limitando a quantidade que cada grupo dorme. A diferença nos resultados pode ser afetada pela variabilidade induzida. Dados e Incerteza Variabilidade de amostra - ocorre quando várias amostras aleatórias são retiradas da mesma população. Por exemplo, se eu conduzir quatro pesquisas com 50 pessoas selecionadas aleatoriamente em uma determinada população, as diferenças nos resultados podem ser afetadas pela variabilidade da amostra. Dados e Incerteza Variabilidade da medição - ocorre quando há diferenças nos instrumentos usados para medir ou nas pessoas que usam esses instrumentos. Por exemplo, um cronômetro mede até o segundo mais próximo, enquanto o outro mede até o décimo de segundo mais próximo. Também podemos experimentar variabilidade de medição porque duas pessoas diferentes estão coletando os dados. Seus tempos de reação ao pressionar o botão do cronômetro podem ser diferentes; assim, os resultados irão variar de acordo. É muito importante o black belt saber diferenciar os tipos de fonte de incerteza, de forma a mitigar ou reduzir seus efeitos. Falaremos com mais detalhes nessa aula sobre esse tipo de variabilidade, a associada a medição! Dados e Incerteza Dados e variação de medição Para entender melhor a variação proveniente do processo de medição, primeiro é preciso saber o que são os sistemas de medição e qual técnica deve ser utilizada para seu entendimento. Sistema de medição Conjunto de operadores, procedimentos, dispositivos de medição, equipamentos, softwares, definições operacionais e pessoas usadas para atribuir um valor a uma característica que está sendo medida. A análise dos nossos sistemas de medição é usualmente chamada de Análises do Sistema de Medição, ou MSA, do ingês Measure System Analysis. Para dados contínuos: • Gage R&R (Estudo de Repetibilidade e Reprodutibilidade) Para atributos: • Análise de conformidade (ou concordância) Sistema de medição Análise do Sistema de Medição Processo de Medição Processo que estabelece relação entre uma propriedade e um valor em uma escala CTC Mundo físico Comportamental/sensorial Observar e/ou medir Observações e medições documentadas Dados “...o que se registra ao final de uma determinada operação de medição é o último produto de uma longa série de operações, desde a matéria prima até a opereação de medição propriamente dita. A medição é, portanto, parte vital desse processo. Assim, do mesmo modo como é vital controlar estatisticamente partes do processo, é vital controlar-se estatisticamente o processo de medição; caso contrário, não há medida que tenha significado comunicável” W. EDWARDS DEMING ▪ Dados são utilizados tanto em atividades de manufatura bem como em atividades administrativas e serviços. ▪ São observações documentadas ou resultados de uma atividade de medição ▪ A atividade de medição pode ser pensada como um processo cujo output é a medida ▪ A preocupação com a “qualidade” do sistema de medição deve ser permanente ▪ A qualidade do sistema de medição é caracterizada em termos dos erros que afetam a medição Processo de Medição Sistema de Medição Sistema de Medição Conjunto de operadores, procedimentos, dispositivos de medição, equipamentos, softwares, definições operacionais e pessoal usado para atribuir um valor a uma característica sendo medida O viés e o desvio padrão são as estatísticas mais comumente utilizadas para julgar a qualidade de um sistema de medição ▪ O viés refere-se à localização dos dados em relação a um valor de referência ▪ O desvio padrão mede a quantidade de variação do sistema de medição Terminologia VIÉS Diferença entre a média observada das medidas e o valor de referência (padrão) PRECISÃO Quantificação da quantidade de variação de um sistema de medição, usualmente medida pelo desvio padrão LINEARIDADE Uma medida de como a dimensão das peças afetam o sistema de medição; Relativo ao comportamento do viés na faixa de operação Terminologia ESTABILIDADE Comportamento do viés e da precisão ao longo do tempo. O SM é estável se está sob controle estatístico REPETIÇÃO Repetibilidade (“repê”) É a variação observada quando o mesmo operador mede a mesma peça repetidamente com o mesmo dispositivo Reprodutibilidade (“reprô”) É a variação observada quando diferentes operadores medem a mesma peça usando o mesmo dispositivo (ou similar) Exemplo A figura apresenta dados de quatro sistemas de medição Sistema de Medição Preciso? Viesado? NÃO SIM NÃO NÃO SIM SIM SIM NÃO Sistema de Medição Preciso? Viesado? Não Sim Não Não Sim Sim Sim Não Um Sistema de Medição pode ser avaliado por suas propriedades estatísticas: ▪ O Sistema tem que estar sob controle estatístico; ▪ O Sistema não deve apresentar viés de medição; ▪ A variabilidade do sistema de medição deve ser pequena comparado com a variabilidade do processo de fabricação; ▪ A variabilidade do sistema de medição deve ser pequena comparado com a tolerância do produto. Sistema de Medição ▪ Itens conformes podem ser rejeitados; ▪ Itens não conformes podem ser aprovados; ▪ Erro na estimativa da capabilidade do processo; ▪ Causas comuns podem ser identificadas como causas especiais; ▪ Causas especiais podem ser identificadas como causas comuns; ▪ Gastos desnecessários tentando identificar o que parece ser um problema com o processo produtivo. Consequências de um SM não Satisfatório Avaliação do Sistema de Medição A análise do Sistema de Medição envolve o entendimento e a quantificação da variação presente no sistema A variação total observada nas medidas é devida a: ▪ Variação de Processo de Produção ▪ Variação do Sistema de MediçãoVariação Total = Variação de Processo + Variação do SM Essa relação pode ser expressa na fórmula: Fontes de Variação A variação observada em uma variável medida em uma característica é devida a vários fatores Variação observada nas medições de uma característica Fontes de Variação e Sistema de Medição Diversos fatores atuam na variação devida ao sistema de medição Variação devida ao processo Variação observada nas medições de uma característica Método de preparação, método de calibração, modo de colocar a peça no dispositivo, operador, ambiente, etc... Processo de medição Componentes da Variação Decomposição da Variação Variabilidade total das observações Variabilidade inerente ao processo Variabilidade do processo de medição Repetibilidade Reprodutibilidade Estudos R & R - Repetibilidade e Reprodutibilidade Estudo Gage R&R A ideia de um estudo do tipo “Gage R&R” é coletar dados de maneira controlada para entender a variação intrínseca do nosso sistema de medição e comparar ela com a variação do processo. Para isso, estruturamos um banco de dados que varia os parâmetros: ▪ Os operadores, ou as condições de medição (pode ser operador, instrumento ou conjunto instrumento- operador); ▪ As peças provenientes de um processo (geralmente elas não tem uma medida “gabarito”, mas representam a variação natural de um processo). Estudo Gage R&R A ideia central é realizar uma série de medições nessas peças, variando os operadores de maneira que: ▪ Cada peça seja medida por mais de um operador; ▪ Cada operador meça pelo menos 2 vezes cada peça. Uma vez que temos as medições, os dados são trabalhados estatisticamente (usando uma ANOVA, por exemplo) para entender o que é variação do sistema e o que é variação do processo. Também é usual comparar essas variações (dadas pelas variâncias ou pelos desvios padrão dentro de cada grupo). O Desvio Padrão é a Raiz Quadrada da Variância Componentes da Variação Componentes da Variação 2 Repro 2 Repe 2 P 2 R&R 2 P 2 T σσσ σσσ ++= += Observe que a equação é em termos da variância. A variâncias se somam, não os desvios padrões As estimativas dos componentes da variação são obtidos através de um estudo R&R Porcentagem da variação total consumida por Repe e Repro (%R&R) Indicadores para Avaliar o SM 100 σ σ R&R % T R&R = Aceitável: % R&Rdo sistema de medição: Análise do S.M.: Gráficos Operator by Part Interaction ▪ Plota o perfil das médias das peças por operador ▪ Permite visualizar se existe interação entre operador e o item sendo medido. Caso os perfis sejam razoavelmente paralelos não há indicação de interação, ou seja as diferenças entre operadores não dependem das peça. A análise pelo método ANOVA produz alguns gráficos que fornecem um excelente diagnóstico do sistema de medição: Análise do S.M.: Gráficos Components of Variation (Indicadores da qualidade do SM) ▪ Mostra a razão percentual dos componentes de variação (já discutido anteriormente) ▪ Quanto mais altas as barras de Gage R&R, Repeat e Repro, pior é o Sistema de medição A análise pelo método ANOVA produz alguns gráficos que fornecem um excelente diagnóstico do sistema de medição: Apresentação dos Estudos R&R no Minitab Lista de Exercícios 1 MSA para Atributos Podemos ter vários processos onde o sistema de medição (ou sistema de avaliação) classifica itens dentro de grupos específicos. Precisamos de procedimentos capazes de realizar essas classificações de maneira precisa e eficiente. MSA - Atributos Quando a resposta de um processo de medição é uma variável classificatória, a análise do Sistema de Medição é conhecida como avaliação por atributo A medição por atributo geralmente é feita por pessoas que separam peças que se supõem estarem defeituosas de peças que se supõem estarem perfeitas Pode ser feito também por um dispositivo de medição do tipo passa/não passa MSA - Atributos Essas classificações de itens podem ser consideradas como: MSA - Atributos Corretas: classificar um item não conforme como não conforme ou item conforme como conforme Incorretas: classificar um item não conforme como conforme (falha) ou um item conforme como não conforme (falso alarme). MSA - Atributos A avaliação desse sistema de medição é feita estudando-se a capacidade do operador em classificar os itens corretamente. Para isso, é feito um experimento em que itens conformes e não conformes são julgados pelos operadores. ▪ Selecione itens que cobrem toda a faixa de variação; ▪ Use pelo menos dois avaliadores; ▪ Cada avaliador deve inspecionar cada item pelo menos duas vezes. MSA - Atributos Vale ressaltar que um aspecto importante desse processo de medição é estabelecer definições operacionais claras do que é um item defeituoso. Se há uma boa concordância entre os avaliadores existe uma possibilidade (não uma garantia) de que a classificação é acurada. Se não há uma boa concordância entre os avaliadores, o sistema de medição deve ser modificado. MSA - Atributos O desempenho do sistema de medição é feito através dos seguintes índices: Taxa de falha (TF): taxa que itens defeituosos não são rejeitados sdefeituoso itens de totalnúmero (falha) bons como ruins itens de çõesclassifica de número =TF Taxa de alarmes falsos (AF): taxa que itens bons são rejeitados bons itens de totalnúmero falsos) (alarmes ruins como bons itens de çãoclassifica de número =AF decisao de desoportunida de totalnúmero acertos de total =EF Eficácia (EF): capacidade de classificação correta dos itens pelo operador Médico 2Médico 1 MSA – Atributos: Exemplo Dois Médicos avaliam três vezes uma radiografia de um paciente e classificam o paciente como doente (D) ou são (S). No total foram avaliadas 20 radiografias. Os resultados estão ao lado Chapa Paciente Exame 1 Exame 2 Exame 3 Exame 1 Exame 2 Exame 3 1 Doente D D D D D D 2 São S S S S S S 3 São S S S S S S 4 Doente D D D D D D 5 Doente D D D D D D 6 São D S D D D D 7 Doente D D D S S S 8 São D D D S S S 9 Doente D D D D D D 10 São S S S S S S 11 Doente D D D S D D 12 São S S S S S S 13 Doente D D D S S S 14 São S S S S S S 15 Doente D D D D S D 16 São S S S S S S 17 Doente D D D S D D 18 Doente D D D D D D 19 São S S S S S S 20 Doente D D D S S S Os dados estão em ATRIBUTO R&R_medico.mtw MSA – Atributos: Exemplo Cálculos Médico Total de acertos Número de falhas Alarmes Falsos 1 18 0 1 2 13 3 1 Total 31 3 2 Médico EF TF AF 1 18/20 = 0,90 0 / 11 = 0,0 1/11 = 0,11 2 13 /20 = 0,65 3 / 11 = 0,27 1/11 = 0,11 Número de avaliações Número de repetições Número de itens Número de D Número de S 2 3 20 11 9 MSA – Atributos: Exemplo Critérios para avaliação dos resultados Índice Aceitável Sofrível Inaceitável EF >0,90 0,80 a 0,90 0,05 AF 0,10 Índice MSA – Atributos: Exemplo Além disso, podemos calcular índices que representam a repê e a reprô. A repê para cada médico será o número de itens que ele julgou consistentemente (o mesmo julgamento nas três tentativas) pelo número de itens a julgar. ▪ Repê (médico 1) = 19/20 = 95% ▪ Repê (médico 2) = 17/20 = 85% ▪ Repê global = 36/40 = 90% A reprô será o número de concordâncias entre os operadores, nesse caso 12/20=0.6 ou 60%, denominado de Grau efetivo do sistema (System % Effective Score). A porcentagem de score versus padrão mede a concordância dos avaliadores entre si e com o padrão. Nesse exemplo esse valor é 12/20=0.60 ou 60%. MSA – Atributos: Exemplo NS MSA – Atributos: Exemplo Conclusões ▪ O médico 1 tem EF e TF aceitável, mas AF é inaceitável. Ele diagnostica pacientes S como D em demasia. ▪ O médico 2 tem EF, TF e AF inaceitáveis, isto é, ele está diagnosticando muitos pacientes D como S e muitos S com D. Análise com o MINITAB A opção Stat->Quality Tools-> Attribute Agreement Analysis do MINITAB 14 permite obter os índices acima Abaixo é apresentado parte do output do MINITAB que contém os índices. Results for: ATRIBUTO_R&RMedico.MTW Attribute Agreement Analysis for resultado Within Appraisers (Repetibilidade) Assessment Agreement # Matched: Appraiser agrees with him/herself across trials. Appraiser #Inspected #Matched Percent 95% CI 1 20 19 95,00 (75,13, 99,87) 2 20 17 85,00 (62,11, 96,79) Análise com o MINITAB Each Appraiser vs Standard Assessment Agreement (EF) # Matched: Appraiser's assessment across trials agrees with the known standard. Assessment Disagreement # S / D: Assessments across trials = S / standard = D. # D / S: Assessments across trials = D / standard = S. # Mixed: Assessments across trials are not identical Appraiser #Inspected #Matched Percent 95% CI 1 20 18 90,00 (68,30, 98,77) 2 20 13 65,00 (40,78, 84,61) Appraiser #S/D Percent (TF) #D/S Percent (AF) Mixed Percent 1 0 0,00 1 11,11 1 5,00 2 3 27,27 1 11,11 3 15,00 Análise com o MINITAB Between Appraisers (Repro) Assessment Agreement # Matched: All appraisers' assessments agree with each other. All Appraisers vs Standard Assessment Agreement # Matched: All appraisers' assessments agree with the known standard. #Inspected #Matched Percent 95% CI 20 12 60,00 (36,05, 80,88) #Inspected #Matched Percent 95% CI 20 12 60,00 (36,05, 80,88) Appraiser P e rc e n t 21 100 90 80 70 60 50 40 95.0% C I Percent Appraiser P e rc e n t 21 100 90 80 70 60 50 40 95.0% C I Percent Date of study: Reported by: Name of product: Misc: Assessment Agreement Within Appraisers Appraiser vs Standard Análise com o MINITAB Within Appraiser: Os operadores fornecem a mesma resposta todas as vezes que fazem a avaliação? Each Appraiser vs. Standard: Quantas decisões corretas em todas as tentativas? Se os operadores respondem incorretamente, que tipo de erros foram cometidos? Between Appraisers: Há concordância entre os operadores? All Appraisers vs Standard: Do número total de avaliações, quantas foram respondidas corretamente por todos os operadores? A análise gráfica contém dois gráficos: Within Appraiser e Each Appraiser vs. Standard (ao lado) SS Estudos de Variação Variabilidade e Estatística ▪ Um produto ou serviço pode ser avaliado a partir de características de qualidade; ▪ Dois itens produzidos nas mesmas condiçõesnão são, em geral, idênticos com respeito às características de qualidade consideradas; ▪ Variabilidade é inerente aos processos; ▪ Análise da variabilidade deve ser usada como base para a ações no processo; ▪ Ações baseadas em um correto entendimento de variação ajudam a melhorar a performance do processo. Percepção da Variação Há variação entre pessoas ▪ Habilidade de desempenhar uma tarefa; ▪ Inteligência emocional; ▪ Forma de aprender; ▪ Percepção de qualidade das coisas. Há variação entre instituições e grupos ▪ Margem de lucro; ▪ Produção científica; ▪ Taxas de criminalidade; ▪ Taxa de sucesso em cirurgias. Há variação em todos os aspectos de nossa vida ▪ Despesas de casa; ▪ Comportamento; ▪ Estresse; ▪ Peso; ▪ Tempo para ir ao trabalho; ▪ Consumo de combustível do nosso carro. Do Green Belt, vimos que a variação pode ser observada por uma série de análises gráficas Percepção da Variação 0 5 10 15 20 25 30 35 40 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 % d e en tr eg as f or a do p ra zo Mês Entregas fora do prazo Reação à variação Tomamos decisões diariamente baseados na nossa interpretação da variação ▪ O desempenho do meu filho na escola foi melhor este mês? ▪ A criminalidade aumentou na minha comunidade? ▪ Devo vender ou comprar ações? Reagimos conforme nossa percepção ▪ Houve algum impacto e é necessária alguma ação? ▪ Ou trata-se apenas de variação natural ? Algumas vezes a ação é inadequada ou contraproducente em virtude da falta de compreensão do conceito de causas comuns e especiais de variação. Reação à variação Uma das funções de um gestor é tomar decisões que são baseadas na interpretação da variação nos indicadores: ▪ Há 3 meses que as vendas estão abaixo do previsto. Esses dados indicam uma tendência? É necessário agir? ▪ Há diferenças de desempenhos das pessoas na organização. Há alguém que realmente necessita de uma assistência especial? Há alguém que merece um reconhecimento especial? ▪ O número de acidentes foi maior que no ano passado. É preciso fazer mudanças no ambiente de trabalho? Fazer uma campanha sobre segurança no trabalho? ! A variação está dentro do “esperado” Reação à variação Os gestor precisa ter habilidade para determinar se a variação observada indica que: Ocorreu algo especial que requer uma ação pontual Variabilidade nos dados Variabilidade deve ser analisada sob dois pontos de vista: Voz do Processo: Avaliar o comportamento do processo Qual é a quantidade de variação do processo, quais são as causas de variação, como os dados se comportam ao longo do tempo, etc; Voz do Cliente: Comparar resultados com especificações Qual a porcentagem de resultados que estão fora da especificação, qual é a capabilidade do processo de atender as especificações dos clientes? Variação Natural Tolerância Há três abordagens complementares para analisar uma característica de um processo (que vimos no Green Belt): ▪ Comportamento ao longo do tempo (com gráficos de tendência e controle); ▪ Distribuição (com ferramentas como o histograma); ▪ Localização e quantidade de variação (com estatísticas descritivas, como a média e o desvio padrão). Em geral deve-se utilizar as três abordagens para uma melhor compreensão do processo. As abordagens utilizam técnicas gráficas ou numéricas. As técnicas a serem utilizadas dependem do tipo de variável (numérica ou categórica). Análise da Variação: Voz do Processo Exemplo - Variação Duas empresas são avaliadas no tempo em horas de entrega do mesmo produto na mesma localidade. Ambas possuem a mesma média de 14.1 horas. Qual das empresas é melhor? Entrega Empresa 1 Empresa 2 1 11 15 2 12 11 3 13 21 4 14 14 5 16 5 6 13 15 7 12 18 8 12 17 9 16 17 10 17 4 11 16 9 12 13 16 13 13 18 14 14 20 15 19 11 Média 14.1 14.1 Exemplo - Variação Duas empresas são avaliadas no tempo em horas de entrega do mesmo produto na mesma localidade. Ambas possuem a mesma média de 14.1 horas. Qual das empresas é melhor? Entrega Empresa 1 Empresa 2 1 11 15 2 12 11 3 13 21 4 14 14 5 16 5 6 13 15 7 12 18 8 12 17 9 16 17 10 17 4 11 16 9 12 13 16 13 13 18 14 14 20 15 19 11 Média 14.1 14.1 0 5 10 15 20 25 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 D ad os Índice Empresa 1 x Empresa 2 Variação e Inferência E como entender então a variabilidade de uma população? Como escolher entre duas populações qual de menor variabilidade? Aí entra a Inferência! Inferência População Amostra Probabilidade Média da população (µ) Inferência Conforme mostrado, a variabilidade impacta no grau de certeza que temos sobre as medidas. Estudos inferenciais analisam dados de uma amostra para inferir propriedades da população da qual a amostra foi retirada. Isso é especialmente importante nesses locais em que os dados populacionais não estão disponíveis ou são impossíveis de obter. Todas as análises paramétricas são, de certa forma, um estudo inferencial. Inferência População Amostra Probabilidade Média da população (µ) População Inferência Vale ressaltar, visto na aula anterior, que ao amostrar um “pedaço” da população, acabamos incidindo em incertezas sobre a mesma. Amostra Média da população (µ) Média da amostra (x) É erro pressupor que a amostra representa toda a população Estatística inferencial e descritiva Além da inferência, tem-se também a estatística descritiva, que visa apresentar os dados em um formato que seja compreensível. Apresentar a média e o desvio padrão é um exemplo de análise com estatísticas descritivas. • Uma longa coluna de números é tornada mais significativa quando a média, a mediana, o modo e o padrão desvio são conhecidos. • Um histograma ou gráfico de dispersão comprime informações adicionais a partir dos dados. Estatística inferencial e descritiva Estudos mais avançados, como de capabilidade e de gráficos de controle são exemplos de estatísticas inferenciais. Temos sempre uma série de erros relacionadas à elas. A seguir, vamos explorar um pouco mais estes erros. Erros e Inferência Erros Das aulas passadas vimos os erros relacionados ao sistema de medição: “Ocorre quando há diferenças nos instrumentos usados para medir ou nas pessoas que usam esses instrumentos.” Nessa parte, vamos começar revendo um pouco os outros tipos de erros. Tipo I Tipo II Produto Rejeitar peça boa Aceitar peça ruim Processo Tratar causa comum como especial Tratar causa especial como comum Erro Erros de Amostragem Falamos inicialmente em fontes de erro de medição e agora entraremos nos erros de amostragem, como outra forma de variação. Esses erros são importantes, pois estarão sempre presentes em estudos inferenciais. Erro amostral Se dois analistas amostrarem o mesmo fenômeno, como o exemplo da altura média da população brasileira, eles estimariam a mesma média? Chegariam na mesma distribuição dos dados? Infelizmente não! Na verdade, nem se houver uma repetição do próprio estudo, feita pelo mesmo analista, chegaria nas mesmas estimativas... Erro amostral A variabilidade das estimativas é conhecida como erro amostral, causada pelo fato de estudarmos apenas uma fração do fenômeno (amostragem). Não é possível evitar totalmente o erro amostral sobre a estimativa da média, mas podemos deduzir que o tamanho da amostra e a variabilidade do fenômeno vão influenciar a média que estimamos através de uma amostra. Inferência População Amostra Probabilidade Média da população (µ) Erro amostral Então, através de uma amostra, por maior que seja, nunca teremos a certeza da altura média da população. Porém, sabemos que a obtenção de uma estimativa muito diferente do parâmetro (ex. média) seria um evento muito raro quando a amostragem for totalmente aleatória, pois seria preciso que a maior parte das amostras coletadas ao acaso fossem, por coincidência, diferentes do parâmetro de uma mesma maneira (ex.amostragem apenas dos mais baixos/altos na população). InferênciaProbabilidade Média da população (µ) Erro amostral O tamanho do erro amostral na estimativa da média (erro padrão da média) pode ser estimado pela razão entre o desvio padrão da amostra (estimativa de variabilidade do fenômeno) e a raiz quadrada do tamanho da amostra (quantidade de informação). Além disso, médias calculadas através de repetidas amostragens apresentam uma distribuição de frequência bem familiar, o que nos permite fazer inferências usando frequências e probabilidades. 𝜇 = ҧ𝑥 ± 𝑠 𝑛 . 𝑧 Erro amostral Para determinar o tamanho do erro amostral, podemos utilizar a estimativa de ponto e a estimativa de intervalo. Estimativa de ponto nada mais é do que um valor (chamado um ponto) que é usado para estimar um parâmetro populacional. Exemplo: a estimativa pontual da média de uma população é a média de uma amostra tirada dela. 𝜇 = ҧ𝑥 ± 𝑠 𝑛 . 𝑧Sem erro! Exemplo O número de itens defeituosos produzidos por uma máquina foi registrado em cinco horas selecionadas aleatoriamente durante uma semana de trabalho de 40 horas. O número observado de defeituosos foi 12, 4, 7, 14 e 10. Portanto, a média amostral é 9,4. Assim a estimativa de ponto para a média semanal do número de defeituosos é 9,4. Erro amostral Já a estimativa de intervalo estabelece uma faixa de valores dentro da qual um parâmetro populacional provavelmente cai. Esse intervalo é chamado Intervalo de Confiança (IC) O modo de cálculo do IC vimos na aula anterior. Exemplo Uma empresa quer estimar a média de horas extras que seus funcionários fazem por mês. Numa amostra de 50 funcionários, a média amostral foi de 12 horas com um desvio padrão de 2h. O intervalo de confiança de 95% ficará em: 12 ± 2 50 . 1.96 = 12 ± 0.55 Erro amostral Portanto, se a amostragem for de fato aleatória, o erro amostral também terá sua própria distribuição de frequência. Dessa forma é possível estimar a frequência de eventos usando modelos de distribuição de frequências, poderemos então medir a incerteza da estimativa ao associar o tamanho do erro amostral a um valor de probabilidade de variação da estimativa. Modelos Estatísticos Um dos pontos mais usuais dos projetos de Seis Sigma são as análises de modelos estatísticos Essas análises: ▪ Avaliam uma distribuição de dados; ▪ Criam uma distribuição “característica” para esses dados; ▪ Usam essa distribuição para fazer previsões sobre um processo. Os casos mais importantes são: ▪ Os gráficos de Controle; ▪ As análises de Capabilidade. Modelos estatísticos Essa estratégia, obviamente, passa por aproximar um banco de dados por uma distribuição. Essa distribuição: ▪ É pré-determinada por alguns parâmetros dos dados; ▪ Gera “probabilidades” para os próximos eventos (caso esteja estável); ▪ Avalia o que “sai fora das especificações”; ▪ Norteia as ferramentas clássicas. Mas afinal, o que são essas distribuições? A mais famosa delas é a distribuição normal! Existem várias distribuições que nos ajudam com modelos probabilísticos. Cada uma tem seus parâmetros específicos (a normal, usa a média e o desvio padrão, a Poisson, usa a taxa média, etc.) e é usada para um tipo de variável. Temos que saber o tipo de variável para usar o modelo correto, tendo a distribuição de probabilidade correta. Quais são as distribuições? Um exemplo disso... Número de Filhos Porcentagem 0 10% 1 30% 2 35% 3 20% 4 5% Dados discretos Dados Contínuos Número de filhos P ro ba bi lid ad e 0 1 2 3 4 As distribuições mais usuais que temos são: ▪ A distribuição Normal, para dados contínuos (parametrizada por uma média e um desvio padrão); ▪ A distribuição de Poisson, para dados de contagem (parametrizada por taxas); ▪ A distribuição Binomial, para dados de classificação (parametrizada por porcentagens). As “3 mais” do Seis Sigma É uma das mais importantes distribuições de probabilidades, sendo aplicada em inúmeros fenômenos e frequentemente utilizada para o desenvolvimento teórico da inferência estatística. Se aplica apenas a variáveis do tipo dados contínuos. Distribuição Normal Seus dois parâmetros principais são: ▪ Média (µ) ▪ Desvio padrão (σ) Uma das características mais importantes dessa distribuição é que a partir desses dois parâmetros será possível calcular, por exemplo, a percentagem de valores que deverão estar acima ou abaixo de um determinado valor da variável aleatória, ou entre esses dois valores definidos etc. Distribuição Normal Aqui vai um exemplo de aplicação da distribuição normal para um caso de inferência. Imagine que você é um professor de matemática e gostaria de entender qual a média que seus alunos tiram de nota em suas provas. Como a quantidade de alunos é muito grande, você resolve amostrar 30, para estimar para a população, considerando que eles se distribuem dentro de uma distribuição normal. Exemplo Dessas 30 provas, você observou que a média dos resultados foi de 7.3, com um desvio padrão de 1.5. Então, qual deve ser o intervalo de confiança de 95% para essa média? Lembrando: Para 95%, z = 1.96 Exemplo 𝜇 = ҧ𝑥 ± 𝑠 𝑛 . 𝑧 𝜇 = 7.3 ± 1.5 30 . 1.96 = 7.3 ±0.5 Do exemplo anterior, como determinar o Z? A variável normal padronizada Z é obtida através de uma transformação linear da variável normal X, obtendo-se assim uma escala relativa de valores na qual, a média é o ponto de referência e o desvio padrão, uma medida de afastamento da média. 𝑍 = 𝑋 − 𝜇 𝜎 Distribuição Normal Assim, com o valor de Z, é possível através da inversa da função normal, encontramos o resultado em termos de probabilidade (%). Ou podemos utilizar as tabelas Z. Distribuição Normal Dessa forma, é possível utilizarmos o conceito do Z para entender a probabilidade de encontramos um valor maior ou menor que uma referência dentro da distribuição. Distribuição Normal Já foi comentado, mas vale sempre lembrar: A distribuição normal é premissa para o uso de algumas ferramentas clássicas como Carta de Controle e Análise de Capabilidade. Distribuição Normal E quando os dados não são necessariamente normais? Existem outras distribuições nas quais os dados podem estar melhor distribuídos, como as distribuições Log-normal, Exponencial e a Weibull. Outras distribuições A distribuição exponencial geralmente está associada a eventos que ocorrem em uma frequência bem baixa. Por exemplo, a quantidade de tempo (começando agora) até a ocorrência de um terremoto tem uma distribuição exponencial. Outros exemplos incluem a duração, em minutos, das chamadas telefônicas comerciais de longa distância e a quantidade de tempo, em meses, que uma bateria de carro dura. Distribuição Exponencial Uma distribuição log-normal é uma distribuição de probabilidade contínua de uma variável aleatória cujo logaritmo é normalmente distribuído. Diferente da Normal, a Lognormal tem suporte no conjunto dos reais positivos e apresenta assimetria. Distribuição Lognormal Aplicações: ▪ Tempo para a falha de um equipamento eletrônico. ▪ Tempo de vida de um paciente após um tratamento médico. ▪ Intervalo de tempo entre acionamentos de um gerador de energia. ▪ Intervalo de tempo entre quedas de um serviço web. Distribuição Lognormal Distribuição Weibull A distribuição Weibull é a distribuição mais comumente usada para modelar dados de confiabilidade. Esta distribuição é fácil de interpretar e muito versátil. α = parametro de escala β = parametro de forma γ = parametro de posição A elegância da função Weibull é que ela assume muitas formas dependendo do valor de β ▪ 0 1, o Weibull tem uma taxa de falha crescente e pode ser usadopara estudar um fenômeno do tipo “se desgasta” com o tempo ▪ β = 3,5, o Weibull é aproximadamente a distribuição normal, tem um aumento da taxa de falha e pode ser usado para modelar "desgaste" Distribuição Weibull É possível usar esta distribuição para responder a perguntas como: ▪ Durante o período de envelhecimento acelerado, qual é a expectativa de falha dos itens em termos percentuais? ▪ Quantos pedidos de garantia você espera receber durante a vida útil de 50.000 milhas deste pneu? ▪ Quando o desgaste rápido está previsto para ocorrer? Distribuição Weibull Como descobrir a minha distribuição? Novamente, o Minitab nos ajuda! Como descobrir a minha distribuição? Novamente, o Minitab nos ajuda! Como descobrir a minha distribuição? Novamente, o Minitab nos ajuda! Neste exemplo podemos escolher vários modelos que ajustam estes dados... Como descobrir a minha distribuição? Também podemos olhar os p-valores (Ho: os dados se ajustam a determinada distribuição) Análise de Capabilidade O que são análises de Capabilidade? Nós sempre coletamos dados sobre os nossos processos e perguntamos: “Será que o nosso processo é capaz de produzir produtos sem defeito?” A utilização de análises paramétricas para isso é chamado de Análise de Capabilidade. Muita variação Bom Ótimo Especificações Especificações Especificações Vale a Pena Lembrar As análises de capabilidade tem dois pressupostos: ▪ Estabilidade (só consigo prever o que é previsível); ▪ Adequação ao modelo estatístico (normalidade, etc.); Caso seu processo não seja estável, é importante entender o impacto da instabilidade na análise (vamos comentar sobre isso: capabilidade de longo e curto prazo). Em poucas palavras + = Voz do Cliente Voz do Processo Capabilidade No Green Belt, vimos apenas uma “introdução” à análise de capabilidade, explorando os casos mais simples (de normalidade). Neste material, vamos explorar o conceito, vendo também: ▪ Amostragem temporal; ▪ Capabilidade Não Normal; ▪ Capabilidade para Atributos O que são análises de Capabilidade? Escolhendo o tipo de análise de Capabilidade Tipos de dados Contagem ou classificação (dados de atributos) Contínuos (dados de variáveis) Inclusões por amostra ClassificaçãoContagem % de defeituosos por lote Análises “intra-lote” Análises de “performance” Capabilidade Poisson Capabilidade Binomial Análises de Cp e Cpk Análises de Pp e Ppk “Podemos produzir um lote com menos de 10 inclusões por barra?” “”Podemos fazer um lote com menos de 0,1% de barras riscadas?” “Como varia o dimensional das barras dentro de uma barra?” “Como varia o dimensional das barras para um lote?” Dados Contínuos versus Dados de Atributos Requerimento do cliente Número de Inclusões/amostra Ruim (>3,5) Bom (130)Bom ((capabilidade ou sixpack), temos que informar qual distribuição queremos. No nosso exemplo, vamos analisar diretamente com o modelo de Weibull. Parametrização Não Normal A análise do relatório é exatamente a mesma. Ele nos dará: ▪ O Gráfico de Controle (Weibull); ▪ O Gráfico de Probabilidade; ▪ Os índices de capabilidade que fizerem sentido. Parametrização Não Normal Transformação de Variáveis A ideia central da transformação de variáveis é muito simples. Ela simplesmente consiste em aplicar uma função em um banco de dados X, que é não normal, de maneira a obter um banco de dados Y, que é normal. Se alguma observação (Xn) é um “ponto fora da curva” no Banco de dados X, o seu equivalente (Yn) também o será no banco dados transformado Y. Transformação de Variáveis Transformada Essa abordagem é muito usual quando queremos fazer uma análise de gráficos de controle, pois existe uma correlação direta entre o ponto no espaço normal com o ponto no espaço transformado. Ela não é muito usual (embora seja possível) em análises de capabilidade. Transformação de Variáveis Transformada Essa função geralmente depende do formato dos dados iniciais. Uma solução é usar a Transformada de Box-Cox. Transformação de Variáveis Transformada Demonstração Supomos uma Distribuição Não Normal (Weibull no caso)...1 Representação Obs Weibull 1 1,852232 2 2,424824 3 20 4 5,418456 5 11,4207 6 2,054661 7 1,806913 8 9,015892 9 0,61413 … … Demonstração Imagine que temos aqui um candidato a causa especial (ponto 3)... Representação Obs Weibull 1 1,852232 2 2,424824 3 20 4 5,418456 5 11,4207 6 2,054661 7 1,806913 8 9,015892 9 0,61413 … … 2 Causa Especial? Demonstração Precisamos ter certeza, mas quando fazemos um gráfico de Individuais, temos vários “alarmes falsos”. Representação Obs Weibull 1 1,852232 2 2,424824 3 20 4 5,418456 5 11,4207 6 2,054661 7 1,806913 8 9,015892 9 0,61413 … … 3 Causa Especial? Demonstração Para poder usar o gráfico de controle, fazemos uma transformada de Box Cox Obs Weibull 1 1,852232 2 2,424824 3 20 4 5,418456 5 11,4207 6 2,054661 7 1,806913 8 9,015892 9 0,61413 … … 4 Causa Especial? Demonstração Para poder usar o gráfico de controle, fazemos uma transformada de Box Cox Obs Weibull 1 1,852232 2 2,424824 3 20 4 5,418456 5 11,4207 6 2,054661 7 1,806913 8 9,015892 9 0,61413 … … 4 Causa Especial? Demonstração Para poder usar o gráfico de controle, fazemos uma transformada de Box Cox Obs Weibull 1 1,852232 2 2,424824 3 20 4 5,418456 5 11,4207 6 2,054661 7 1,806913 8 9,015892 9 0,61413 … … 4 Causa Especial? Obs Transformado 1 0,616391 2 0,885759 3 2,995732 4 1,689811 5 2,435427 6 0,720111 7 0,59162 8 2,198989 9 -0,48755 … … O Minitab irá nos gerar uma nova coluna, com os dados transformados para uma normal Demonstração Para poder usar o gráfico de controle, fazemos uma transformada de Box Cox Obs Weibull 1 1,852232 2 2,424824 3 20 4 5,418456 5 11,4207 6 2,054661 7 1,806913 8 9,015892 9 0,61413 … … 4 Causa Especial? Obs Transformado 1 0,616391 2 0,885759 3 2,995732 4 1,689811 5 2,435427 6 0,720111 7 0,59162 8 2,198989 9 -0,48755 … … O Minitab irá nos gerar uma nova coluna, com os dados transformados para uma normal Agora podemos usar o gráfico de controle de Individuais para confirmar que a causa é uma causa especial. 5 Demonstração Embora não seja usual, também podemos usar esse espaço transformado nas análises de capabilidade. Entretanto, como a transformação não é 100% fiel à distribuição original, vale mais a pena usar um modelo alternativo em caso de não normalidade nas análises de capabilidade. Vamos falar mais sobre essa segunda abordagem? Se quiséssemos transformar... Selecionamos a capabilidade normal Clicamos em “transformar” Considerações Finais sobre o Measure Pontos importantes: • Ao final, devemos apresentar como está o processo e o que percebemos; • Essa apresentação deve ser cuidadosa para elucidar as nossas conclusões. Finalização da Fase do Measure O Analyze O Analyze A ideia do Analyze é entender por que os pontos que nós identificamos acontecem e, de quebra, desenvolver mudanças para resolvê- los. No Green Belt, demos bastante enfoque para as ferramentas mais básicas (tanto de processos como de dados). Essas ferramentas são importantes para não perdermos a atenção do foco principal da fase... O Analyze na Prática 1. Partimos dos pontos críticos identificados no Measure Atividade B Atividade A Atividade C 2. Entendemos a razão deles acontecerem 3. Propomos mudanças no fluxograma ou nos procedimentos do processo e, eventualmente, otimizamos parâmetros usando análises de correlação ou experimentação. Atividade B’ Atividade A’ Atividade C’ Exemplo 1. Estamos perdendo muito tempo na Atividade B devido a danos nas peças Atividade B Atividade A Atividade C 2. Os danos acontecem por causa de Parâmetros Incorretos 3. Podemos pular a atividade B se nós ajustarmos os parâmetros da atividade C. Para fazer isso, vimos que as condições ideias são XYZ, através de uma análise de regressão. Atividade B’ Atividade A’ Atividade C’ No Black Belt No Black Belt, iremos revisar e exercitar mais as nossas ferramentas de correlação de variáveis: • Os testes de Hipóteses; e • As análises de Regressão Linear. Além disso, iremos trabalhar mais a fundo também as estratégias de experimentação (que usamos quando não temos um banco de dados). Correlação: associação entre variáveis Como correlacionar variáveis de entrada com as de saída Sistema de causas Fornecedores (suppliers) Entradas (inputs) Processo (process) Saídas (outputs) Clientes (clients) Variáveis de input Variáveis de processo Variáveis de output X1, X2, X3, ..., Xk Y Y = f(X1, X2, X3, ..., Xk) Correlacionar variáveis é entender como uma variável de entrada em nosso banco de dados (X) influencia em nossa variável de interesse (Y). Exemplo: a quantidade de farinha (x1) e a temperatura de assar o bolo (x2) influenciam em seu sabor (y)? Para descobrir essas correlações, temos uma série de ferramentas. Elas podem ser simples (para amostras) ou então mais avançadas (para correlacionar populações). O que é correlação? X Y Y numérica Y categórica X numérica Simples: gráfico de dispersão Avançada: Análise de Regressão Simples: histograma estratificado Avançada: Regressão Logística X categórica Simples: histograma estratificado Avançada: testes de hipótese/ANOVA Simples: Pareto, gráfico de barras; Avançadas: testes de hipótese para proporção E como fazer? Em seguida: Identifique a técnica a ser utilizada na tabela abaixo: Teste de Hipóteses Para análise de populações Um teste de hipótese nada mais é do que uma validação estatística das nossas dúvidas (ou hipóteses). Por exemplo, podemos querer ver se o tempo de um processo (uma variável numérica) é diferente para dois turnos. Hipótese: Será que o tempo médio do turno A é diferente do tempo médio do turno B? A resposta é dada analisando-se os dados e sai da forma: dados os dados, tenho 95% de certeza que são. O que e um teste de hipótese? Em um projeto de melhoria, é normal fazermos testes de hipóteses nas seguintes situações: • No Analyze, para avaliar se a média de dois grupos são diferentes (por exemplo, será que a média do tempo de processo com o procedimento B é menor do que a média do tempo com o procedimento A?) • No Analyze para avaliar a variação em dois grupos (será que o procedimento B tem menos variação no tempo – menor desvio padrão – do que o procedimento A?) Quando usar um teste de hipóteses Em um projeto de melhoria, é normal fazermos testes de hipóteses nas seguintes situações: • No Improve para avaliar a eficácia de um teste de mudanças (será que a mudança afetou a média, o desvio padrão, uma porcentagem ou uma taxa)? • No Control para avaliar se o nosso processodeu certo. Fora de projetos de melhoria, os testes de hipótese tem uma série de aplicações em diversas áreas, desde finanças até qualidade. Quando usar um teste de hipóteses Para realizar um teste de hipóteses, seguimos os passos: Contextualizamos o problema: o que queremos “comparar” entre populações; Formalizamos nossas hipóteses; Escolhemos o tipo de teste de hipótese correto para o que queremos ver; Realizamos o teste (analisando na distribuição de referência); Analisamos o p-valor e os resultados para ver se nossa hipótese é verdadeira ou não. Como funciona? Os softwares ajudam a gente neste passo mais difícil. 1 2 4 3 5 O tipo de teste de hipótese que queremos usar depende principalmente do tipo de variável e do que queremos testar. A seguir, vamos ver os testes mais usuais. Quando usar um teste de hipóteses • Teste Z: quando queremos comparar a média de uma distribuição com um alvo. Exemplo: será que o tempo médio é de 10 minutos? Os tipos de testes de Hipóteses • Teste t: quando queremos comparar a média de uma distribuição com um alvo. Exemplo: será que o tempo médio é de 10 minutos? A diferença deste teste para o teste Z é quanto à estimativa do desvio padrão. Os tipos de testes de Hipóteses • Teste t pareado para duas amostras: quando queremos comparar a média entre duas distribuições. • Exemplo: será que o tempo médio antes da mudança é maior do que o tempo médio depois da mudança? • A diferença é que o teste t pareado é usado para amostras dependentes. O que são amostras dependentes? Os tipos de testes de Hipóteses Amostras dependentes são aquelas amostras onde o mesmo item é medido em duas condições diferentes. Logo, as duas medições que queremos comparar são dependentes de algum tipo de observação, estando relacionadas entre si. Exemplo: queremos investigar se um tratamento térmico aumenta a resistência de uma peça. Para isso, selecionamos 10 peças e medimos cada uma antes e depois do tratamento. O valor da resistência antes e depois é dependente do número da peça. Os tipos de testes de Hipóteses Peça Resist Antes Resist Depois 1 10,05 11,2 2 5,08 6,5 3 250,01 252,05 ... ... ... Note! A influencia do fator “peça” é muito maior que do tratamento per se. O teste pareado vai considerar isso. Amostras dependentes são aquelas amostras onde o mesmo item é medido em duas condições diferentes. Logo, as duas medições que queremos comparar são dependentes de algum tipo de observação, estando relacionadas entre si. Exemplo: queremos investigar se um tratamento térmico aumenta a resistência de uma peça. Para isso, selecionamos 10 peças e medimos cada uma antes e depois do tratamento. O valor da resistência antes e depois é dependente do número da peça. Os tipos de testes de Hipóteses Peça Resist Antes Resist Depois Diferença 1 10,05 11,20 1,15 2 5,08 6,50 1,42 3 250,01 252,05 2,49 ... ... ... ... A solução para isso é fazer o teste da subtração antes e depois. No caso: o efeito será a média da subtração de depois menos o que era antes. • Testes para proporções (1 ou 2 amostras): usamos para comparar variáveis de classificação (do tipo porcentagem de defeituosos, absenteísmo, etc.) Os tipos de testes de Hipóteses • Testes para taxas de Poisson (1 ou 2 amostras): usamos para comparar variáveis de contagem (do tipo defeitos por unidades) Os tipos de testes de Hipóteses • Testes para variância (1 ou 2 amostras): usamos para avaliar o desvio padrão das nossas distribuições (muito útil em projetos para a redução de variabilidade e para aumento de capabilidade). Os tipos de testes de Hipóteses Além destes, temos outros testes: • Testes de normalidade; • Testes para avaliação de forma; • Testes para ajuste; • Etc. Quando usar um teste de hipóteses Quando usar um teste de hipóteses Use e abuse do assistente do Minitab! Análise de Resultados: Teste de Hipóteses Para análise de populações Em um teste de hipóteses, a métrica mais importante é o p-valor. A definição do p-valor é: “A chance de termos evidências mais extremas que as observadas, dado que Ho é verdadeira”. Quando pensamos em média, uma amostra extrema vai ser uma amostra cuja média está muito longe da média da população. No gráfico, a área hachurada em vermelha identifica as amostras mais extremas para a distribuição vermelha. O que temos que analisar em um teste de hipóteses? Outras interpretações do p-valor são: “A probabilidade de você ter uma amostra como a que teve aleatoriamente, caso Ho seja verdadeiro”; “A chance de eu cometer um erro do Tipo I” Na prática, um p-valor pequeno nos faz rejeitar a hipótese nula. Vamos ver uma leitura? O que temos que analisar em um teste de hipóteses? ANOVA Um caso bem específico de teste de hipótese ANOVA A ANOVA é uma ferramenta que nos ajuda muito na fase do Analyze e do Improve. O objetivo da anova é entender diferenças entre populações. Ela ajuda a: Vamos ver um pouco mais da ferramenta no contexto da análise de banco de dados. Identificar correlações entre variáveis (banco de dados) Identificar o efeito de fatores em experimentação (análise de população) ANOVA e testes no Minitab Onde eu encontro a anova no Minitab? Abordagem do assistente. ANOVA - Utilização A ANOVA é um teste de hipóteses. A hipótese nula padrão é: H0 => μa = μb = μc e H1 => μa ≠ μb ≠ μc E como avaliar isto? Comparando-se a variabilidade dentro do grupo com a variabilidade entre os grupos. Quanto maior for a variabilidade entre os grupos, maior a evidência de que há diferença entre as médias e, que a hipótese H0 não é verdadeira. Para usarmos a ANOVA, precisamos: Normalidade (embora haja robustez para amostras maiores) Variâncias iguais nas populações (Para dados normais ou não normais) ANOVA – Passo a passo Como contextualizar a análise? ANOVA – Passo a passo Para avaliar a estabilidade temos que fazer os gráficos de controle! ▪ O processo está estável? ▪ O processo está estável dentro dos níveis? ANOVA – Passo a passo Para a avaliação da forma, precisamos fazer o Gráfico de Probabilidade (Probability Plot) ▪ Há normalidade no processo? ▪ Há normalidade dentro de cada um dos níveis? ANOVA – Passo a passo Para o estudo da dispersão, queremos dizer entender se há isovariância. Temos vários testes: • Barlett ou F (2 subgrupos, dados normais) • Levene (não normais) • Comparações múltiplas (grande amostragem, dados assimétricos) A hipótese nula é que as variâncias são iguais. Um p- valor pequeno (acontecer com a floresta tropical durante a mudança climática; ▪ Implementar sistemas de gestão ou mudar a cultura de uma organização. Podemos ter um palpite, observar, mas o resultado final é incerto. Problemas Complexos Nesses casos: ▪ Temos que tomar uma abordagem sequencial; ▪ Testar o que acontece a cada passo, mudando nossa abordagem; ▪ Estar prontos para sermos surpreendidos; ▪ Entender que “cada jogo é um jogo”. A gestão de uma empresa é um problema complexo. O trabalho do Black Belt muitas vezes irá interagir com ela, portanto um certo grau de complexidade sempre cairá na definição de qual projeto fazer. A seguir, vamos relembrar o roteiro DMAIC. Problemas Complexos Revisão sobre o Roteiro DMAIC ▪ Um projeto de melhoria é uma sequência de atividades realizadas de maneira a entregar uma melhoria em um processo. ▪ As soluções para gerar essas melhorias são desconhecidas. Descobri-las faz parte do escopo do projeto. ▪ Ele normalmente é organizado a partir de um roteiro (como o roteiro DMAIC). ▪ Pode ser feito em várias organizações. ▪ Pode ser simples ou complexo, dependendo do número de pessoas envolvidas. A entrega de um projeto é um pré-requisito para a certificação em Black Belt pela FM2S Projetos de Melhoria Projetos de Melhoria Um bom projeto: ▪ Começa com um problema ou oportunidade; ▪ É percebido por muitos, inclusive pela direção; ▪ Não tem uma solução clara; ▪ Fala a língua dos negócios, portanto é passível de uma estimativa de ganho; Sempre pergunte: ▪ Esse é o projeto certo? ▪ Com as pessoas certas (na equipe e no suporte)? ▪ Pode ser cumprido dentro do tempo? (até 6 meses) Como estruturar o projeto? Sugestão: use o roteiro DMAIC. Vamos aprender várias ferramentas e técnicas no curso, nem todas precisam ser usadas para o seu projeto. O esperado é que possamos ver que: A apresentação do seu projeto deve deixar claro para nós tudo o que você fez nessas fases. Você definiu bem o problema a ser abordado (Define) Você entendeu bem o que estava acontecendo, através da análise dos dados e dos processos (Measure) Você desenvolveu mudanças com base nas análises causais dos dados coletados (Analyze) Você implementou e estabilizou o seu processo (Control) Você testou essas mudanças de maneira estruturada (Improve) 1 2 3 4 5 O DMAIC e suas ferramentas Measure ▪ Fazer o mapa detalhado do Processo; (Fluxograma) ▪ Determinar os Xs e os Ys críticos; ▪ Validar o Sistema de Medição; Control ▪ Desenvolver um plano de implementação; ▪ Determinar necessidades de comunicação e treinamento; ▪ Estabelecer um plano de controle do novo processo; 1 2 3 4 5 Define ▪ Definir o problema, os objetivos e os benefícios; ▪ Determinar os requisitos dos clientes e as CTQs; ▪ Identificar o proprietário do projeto, champion e o time; Analyze ▪ Criticar o processo atual; ▪ Determinar relações causais baseado em dados; ▪ Identificar os maus conceitos presentes processo; Improve ▪ Desenvolver mudanças; ▪ Testar as mudanças em pequena escala; O DMAIC e suas ferramentas Measure ▪ Desenvolver plano para coletar dados; ▪ Avaliar o desempenho atual: estabilidade e capabilidade; ▪ Ajustar o foco do projeto. Control ▪ Fechar o projeto e comunicar os resultados; ▪ Celebrar os resultados alcançados com todos. 1 2 3 4 5 Define ▪ Fazer o SIPOC do processo; ▪ Definir os recursos, fronteiras e restrições; ▪ Fazer o contrato com a equipe. Analyze ▪ Buscar explicações para o desempenho atual; ▪ Identificar mudanças. Improve ▪ Avaliar os riscos e benefícios das mudanças; ▪ Implementar as mudanças que resultem em melhoria. DMAIC em linhas gerais Pré-Define: Como Selecionar Bons Projetos de Melhoria O Pré-Define Conceitos e Ferramentas para a liderança de Equipes (motivação, comunicação, organização) Conceitos e Ferramentas para a Gestão de Projetos (cronograma, custos, acompanhamento) DefinePré-Define Measure Analyze Improve Control ▪ Ferramentas de diagnóstico de processos; ▪ Ferramentas de avaliação de estratégia; ▪ Seleção de Projetos; ▪ Business Case de Projetos. ▪ Seleção e Formação da Equipe; ▪ Documentação dos objetivos do projeto; ▪ Escopos e restrição; ▪ Métricas de sucesso do projeto. ▪ Sistemas de Medição e coleta de dados; ▪ MSA – Measure System Analysis; ▪ Métricas de Fluxo de Processos; ▪ VSM – Value Stream Mapping; ▪ Capabilidade. ▪ Análises avançadas de correlação entre variáveis; ▪ ANOVA; ▪ Regressão; ▪ Análises Multivariáveis; ▪ Técnicas de Experimentação. ▪ Testes de Mudanças; ▪ Estratégias de testes. ▪ Plano de Implementação; ▪ Gestão da Mudança; ▪ Treinamento de pessoal. Antes de entrarmos no ponto de seleção de projetos, precisamos explicitar alguns fatos: ▪ A implementação de um projeto DMAIC precisa de apoio da organização; ▪ Esse apoio vem da liderança formal da empresa (presidente, diretores, gerentes etc.) – eles são os patrocinadores da iniciativa; ▪ Sem apoio, não há sucesso; ▪ Para termos apoio, precisamos que o projeto esteja conectado com as metas dos patrocinadores; ▪ O escopo do patrocinador será o escopo do seu projeto. Seis Sigma e Barreiras Organizacionais Vamos ver um Estudo de Caso? Pré-Define: Selecionando Projetos As cinco funções da liderança Estabelecer e comunicar o propósito da organização Visualizar a organização como um sistema Projetar e gerenciar um sistema para obter informações para realizar melhorias Realizar planos de melhorias integrando-os com a estratégia de negócios Gerenciar atividades de melhorias de indivíduos e equipes Organização como um Sistema Organização como um Sistema Propósito O Propósito de uma organização é a razão de existir da organização. Deve estar conectado com as necessidades dos clientes que a organização atende. O Propósito inclui a missão, visão e valores. Organização como um Sistema Missão A missão inclui a descrição do negócio e a necessidade que a organização atende. Pode conter as competências fundamentais que a organização possui que a permitem atingir mercados, encantar clientes e que são difíceis de serem imitadas. Organização como um Sistema Visão Como será a Organização daqui a 10 anos? O que queremos realizar no futuro com respeito a produtos, clientes, mercado, posição competitiva? Quais são os cenários prováveis? Organização como um Sistema Valores Como as pessoas se comportam na organização para realizar a missão; Atitudes que são valorizadas; Atitudes que devem ser evitadas; O jeito de ser! Organização como um Sistema Organização como um Sistema A Organização é um Sistema. Como é esse sistema? Quais são os processos existentes que permitem realizar a missão da Organização? Como esses processos se conectam? Quais são as interdependências entre os processos? Organização como um Sistema Organização como um Sistema Como verificar se os processos estão tendo um desempenho de acordo com as necessidades do sistema? Que conjunto de indicadores permitem avaliar o desempenho do processo e do sistema? Organização como um Sistema Organização como um Sistema Que informações de fora do sistema (clientes, mercados, governos, sociedade etc.) são fundamentais para orientar nossa estratégia? Organização como um Sistema Organização como um Sistema Com base nos indicadores do Sistema e nas informações de fora dele, quais são os objetivos estratégicos? Em que processos as mudanças devem ser feitas para atingir os objetivos estratégicos? Organização como um Sistema Organização como um Sistema Que método será utilizado para realizar as mudanças? Como as atividades de melhoria serão gerenciadas? Organização como um Sistema Organização como um Sistema PEST Metodologias SWOT Hoshin Kanri Gestão da Rotina BSC Operacionalização da Melhoria Contínua Este é o papel estratégico do Black Belt. GeralmenteUsamos essas análises da mesma maneira que usamos as paramétricas. Temos que saber o que queremos e os nossos tipos de dados. A diferença está na matemática envolvida, porém as saídas são muito parecidas (p-valores, intervalos de confiança, etc.) O próximo slide apresenta algumas das mais tradicionais análises não paramétricas. Como usar as não paramétricas? Algumas das mais conhecidas usamos segundo: Como escolher a análise não paramétrica Tipo de correlação Teste paramétrico Teste não paramétrico correspondente X discreto contra Y discreto Teste p ou qui-quadrado (χ²) qui-quadrado (χ²) 1 nível, X discreto contra Y contínuo Testes Z e t (para 1 amostra) Wilcoxon 2 níveis, X discreto contra Y contínuo Teses t para duas amostras Mann-Whitney 3+ níveis, X discreto contra Y discreto ANOVA Kruskal-Wallis X contínuo contra Y contínuo Análises de Regressão Análises de regressão transformadas No Minitab, onde estão? Análise de regressão Y numérica Y categórica X numérica Simples: gráfico de dispersão Avançada: Análise de Regressão Simples: histograma estratificado Avançada: Regressão Logística X categórica Simples: histograma estratificado Avançada: testes de hipótese/ANOVA Simples: Pareto, gráfico de barras; Avançadas: testes de hipótese para proporção Continuaremos vendo nossas ferramentas de correlação Em seguida: Identifique a técnica a ser utilizada na tabela abaixo: Regressão Linear O passo a passo da Regressão Linear, como vimos no Green Belt. Vamos começar a fazer um gráfico de dispersão: Regressão Linear Regressão Linear Parece haver alguma relação entre a idade do propelente (X) e dureza para cisalhar (Y)? Como você deseja descrever essa relação? Para testar estatisticamente a relação entre o X (Preditor) e o Y (Resposta), usamos a linha de ajuste da regressão. Regressão Linear X Y Regressão Linear A partir da linha ajustada, podemos ver que à medida que a idade do propelente aumenta, a força de cisalhamento diminui. Este é um exemplo de uma relação inversa. Também vemos uma equação linear e um valor R² (R-Sq). Quem são esses? Vamos explorar! De onde vem essa linha de Ajuste? O Minitab encontra uma linha que minimizará as distâncias dos pontos plotados para a linha .... A equação de qualquer reta é... Na regressão, nós escrevemos a equação usando b0 e b1 Intercepto do Y Coeficiente Angular Coeficiente linear: intercepto em Y Quando X=0, Y é igual a b0. Em outras palavras, o local onde a linha ajustada cruza o eixo Y. Coeficiente angular Coeficiente angular é a inclinação da linha de ajuste. Matematicamente: Qual a saída da Regressão Linear no Minitab? A equação dá a você uma estimativa do comportamento do processo Note que R² = 90,2% Falaremos sobre isso mais tarde Y = 2628 – 37,15x Qual a saída da Regressão Linear no Minitab? R-Sq = SSRegressão / SSTotal S = Quadrados (MS Erro do Resíduo) H0: Coefic. Angular = 0 (sem correlação) H1: Coefic. Angular ≠ 0 (há correlação) DF: os graus de liberdade (DF) indicam a quantidade de informações em seus dados. A análise usa essas informações para estimar os valores dos parâmetros desconhecidos da população. Os DF totais são determinados pelo número de observações em sua amostra. Aumentar o tamanho amostral fornece mais informações sobre a população, o que aumenta os DF totais. Aumentar o número de termos em seu modelo usará mais informações, o que diminui os DF disponíveis para estimar a variabilidade das estimativas dos parâmetros. Qual a saída da Regressão Linear no Minitab? Se estiverem reunidas as duas condições, então as duas partes do DF para erro são teste de ajuste (lack-of-fit) e erro puro. O DF para o teste de ajuste (lack-of-fit) permite saber se o modelo é adequado. O teste de ajuste (lack-of-fit) utiliza os graus de liberdade para detecção de ajuste (lack-of-fit). Quanto mais DF para erro puro, maior o poder do teste de ajuste (lack-of-fit). Qual a saída da Regressão Linear no Minitab? DF para curvatura: Se um experimento tiver pontos centrais, um DF é para o teste de curvatura. Se o termo para os pontos centrais estiver no modelo, a linha de curvatura é parte do modelo. Se o termo para pontos centrais não estiver no modelo, a linha de curvatura é parte do erro que é usado para testar os termos que estão no modelo. DF para erro: Se estiverem reunidas duas condições, então o Minitab particiona o DF para erros que não são relacionados a curvatura. A primeira condição é que deve haver termos que possam ser ajustados com os dados que não estão no modelo atual. A segunda condição é de que os dados contenham replicações. SS: A soma dos quadrados ajustada é uma medida da variação para os diferentes componentes do modelo. A ordem dos preditores do modelo não afeta o cálculo da soma dos quadrados ajustada. Na tabela de análise de variância, o Minitab separa as somas dos quadrados em diferentes componentes que descrevem a variação devido a várias fontes. O Minitab usa a soma dos quadrados ajustada para calcular o p-valor na tabela ANOVA. O Minitab também usa a soma dos quadrados para calcular a estatística R². Normalmente, você interpreta p-valor e a estatística R² em vez da soma dos quadrados. Qual a saída da Regressão Linear no Minitab? MS: Os quadrados médios ajustados medem o quanto da variação por ser explicado por um termo ou por um modelo, assumindo que todos os outros termos estejam no modelo, independentemente de sua ordem no modelo. Diferentemente das somas dos quadrados ajustados, os quadrados médios ajustados consideraram os graus de liberdade. O quadrado médio do erro ajustado (também chamado MSE ou s²) é a variância em torno dos valores ajustados. O Minitab usa os quadrados médios ajustados para calcular o p-valor na tabela ANOVA. O Minitab também usa os quadrados médios ajustados para calcular a estatística R² ajustada. Normalmente, você interpreta os valores-p e a estatística R2 ajustada em vez dos quadrados médios ajustados. Qual a saída da Regressão Linear no Minitab? Valor F: O valor-f é a estatística de teste usado para determinar se algum termo no modelo está associado com a resposta, incluindo covariáveis, blocos, termos de fator e curvatura. O Minitab usa o valor-f para calcular o p-valor, que pode ser usado para a tomada de uma decisão sobre a significância estatística do teste. O p-valor é uma probabilidade que mede a evidência contra a hipótese nula. As probabilidades inferiores fornecem evidências mais fortes contra a hipótese nula. Um valor-f suficientemente grande indica significância estatística. Se você quiser usar o valor de F para determinar se deve rejeitar a hipótese nula, compare o valor de F com o seu valor crítico. É possível calcular o valor crítico no Minitab ou encontrar o valor crítico de uma tabela distribuição F na maioria dos livros de estatísticas. Qual a saída da Regressão Linear no Minitab? Fontes de Variação O que é o R²? SSRegressão SSTotal R² = 1527843 1693738 R² = = 90,2% Exemplo: O nome correto do R² é Coeficiente de determinação. No dia a dia é comum chamarmos de Significância Prática. R² é a medida da quantidade de variação na saída que é explicada pelo modelo de regressão. O valor do R² sempre ficará entre 0 e 1 (0% e 100%). Quanto maior o valor, maior será a confiança que nós temos do modelo. Muito útil e prático. O que é o R²? O que é o R²? R² = 90,2% Isso significa que 90,2% da variação pode ser explicada pela equação. Ou seja, 9,8% são devido a outros fatores. Exemplos de R² R² = 87,6% R² = 11,6% Essa resposta depende do que você está estudando, por exemplo, para sistemas de segurança seria necessário um valor de R² mais alto, já clipes de papel, essa valor pode ser menor.... Diferentes autores sugerem diferentes critérios de decisão (geralmente + 80%). O importante é perceber que quanto maior o R², mais forte é a relação entre Xe Y. Quão grande R² deve ser? Resíduos γi – γi Resíduo = Valor atual – Valor ajustado Resíduo = Se você tem um bom modelo, então os resíduos... Estarão distribuídos aleatoriamente; Terão variância constante; Seguirão uma distribuição normal; Terão uma soma próxima a 0. A avaliação do resíduo é um controle sobre a qualidade do seu modelo Análise de Resíduo ✓ +=- Análise de Resíduo Veremos agora como verificar a normalidade, a estabilidade e os padrões de variância dos resíduos do modelo utilizando o Minitab Análise de Resíduo 1. Estão aleatoriamente distribuídos? 2. A variância é constante? 3. Seguem uma distribuição normal? Análise de resíduos Os resíduos estão contidos em uma faixa reta, sem padrão óbvio no gráfico. O modelo está OK Os resíduos exibem um padrão de funil; A variação dos erros não é constante - aumenta à medida que Y aumenta O modelo não está OK Análise de resíduos Os resíduos apresentam um padrão parabólico ou quadrático; talvez seja necessário um modelo de ordem superior O modelo não está OK Os resíduos apresentam um padrão de arco duplo; A variação dos erros não é constante - pode devido à proporção de dados, ou a necessidade de fazer uma transformação O modelo não está OK ▪ Os modelos de regressão são equações de interpolação e não equações de extrapolação. ▪ Observe com atenção a influência de algumas das variáveis “x” na saída do seu modelo. ▪ Observe os “outliers” e as causas especiais, mas não seja muito ávido em remover esses valores da sua análise. ▪ Cuidado com relações "sem sentido" e conclusões erradas Use e abuse da análise de Regressão! Correlação não implica em causalidade! Se o “outlier” for um valor ruim pois foi mal coletado, as estimativas do modelo são erradas e o erro está inflado. No entanto, se o valor “outlier” for um valor real do processo, ele não deve ser removido. É um dado útil. Consulte seus livros de registro e notas de estudo de regressão para entender esse ponto. Avalie o modelo com e sem o ponto para determinar seu efeito. Influência de “x” Qual é o efeito deste ponto nos parâmetros? Avalie os dados com e sem o ponto extremo esquerdo Se o valor de R² muda muito com esta análise, esse valor estava contribuindo com muita influência no modelo. Influência de “x” Como ficam os coeficientes sem este ponto? Os dados de uma cidade mostraram que, à medida que a densidade populacional de cegonhas aumentava, a população da cidade também aumentava. As cegonhas influenciam a população? Correlação vs. Causalidade Correlação x Causalidade R² = 98,42% Rádios causam loucura? Procure um modelo melhor usando um modelo de regressão quadrática. Você também pode tentar um modelo cúbico. Avalie a adequação do modelo, observando p-valor, R² e resíduos. Não faça seu modelo mais complexo do que o necessário Procurando um modelo melhor Modelo quadrático Termo quadrático insignificante X² Modelo cúbico Termo cúbico insignificante X³ Clique em “more...” se você quiser recapitular Assistente do Minitab ou Assistente do Minitab O que o assistente diz sobre a seleção do modelo para regressão simples O que o assistente diz sobre a seleção do modelo para regressão simples Assistente do Minitab Assistente do Minitab: Menu Seja cauteloso, permitindo que Minitab selecione seu modelo. Analise seus dados graficamente e consulte as leis da física antes de ajustar um modelo usando o assistente do Minitab Alfa = 0,05 Assistente do Minitab: Relatório da Análise Amount of data – tamanho de amostra pequeno. Seja um pouco cuidadoso ao avaliar a força do relacionamento Unusual data – 2 pontos não estão adequados ao modelo Normality – desde sua amostra esteja acima de 15 observações, a normalidade não será um problema Model fit – Avalie a amplitude para valores de x, possível curvatura e possíveis áreas de interesse especial Assistente do Minitab: Relatório de Previsão O Relatório de Previsão exibe o intervalo e o gráfico de predição para cada resposta prevista, fornecendo um intervalo que contenha um determinado ponto medido. O intervalo de predição é sempre maior do que o intervalo de confiança por causa da incerteza adicional envolvida na previsão de uma resposta individual. Assistente do Minitab: Relatório de Diagnóstico Os valores de Residuals vs Fitted devem formar uma faixa reta. Os resíduos devem exibir apenas variações aleatórias no gráfico de série temporal. Há algum problema presente com este modelo? O assistente escolheu um modelo linear 2 pontos de dados têm um ajuste fraco para o modelo escolhido (= grandes resíduos) Abaixo do gráfico você encontra uma tabela de resumo contendo estatísticas-chave tanto para o modelo escolhido como para o modelo alternativo (= não escolhido) Assistente do Minitab: Relatório de Diagnóstico Assistente do Minitab: Sumário Existe uma relação significativa entre Y e X, pois p está bem abaixo de 0,05 O modelo explica 90% da variação em Y O coeficiente de correlação é de -0,95, indicando uma forte correlação negativa Aqui está o gráfico de ajuste adequado, incluindo a equação de regressão escolhida Comentários e conclusões Mantenha o modelo simples. E lembre-se que a correlação não implica causalidade. Diretrizes para construção de Modelos de Regressão Siga as leis da física, se for conhecida, ao construir seu modelo de regressão Y = f(X) Construímos e analisamos linhas de ajustes em gráficos de dispersão Sumário Discutimos Correlação vs. Causalidade Estudamos os conceitos básicos de regressão Estudamos os conceitos de análise de resíduos Desenvolvemos modelos preditivos matemáticos usando regressão X Y Regressão Múltipla Regressão linear múltipla O tamanho do cérebro e o tamanho do corpo de uma pessoa são preditivos de sua inteligência? Regressão linear múltipla Resposta (y): Pontuação do desempenho do QI (PIQ) da Escala de Inteligência de Adulto Wechsler revisada. Esta variável serviu como a medida do investigador da inteligência do indivíduo. Preditor potencial (x1): tamanho do cérebro com base na contagem obtida a partir de exames de MRI (dados como contagem / 10.000). Potencial preditor (x2): Altura em polegadas. Potencial preditor (x3): peso em libras. Interessado em responder à pergunta imã, alguns pesquisadores (Willerman, et al, 1991) coletaram os dados em uma amostra de n = 38 estudantes universitários: Regressão linear múltipla A primeira coisa que devemos fazer quando apresentado com um conjunto de dados é plotá-lo. Há um gráfico de dispersão para cada par de variáveis. Não só temos que considerar a relação entre a resposta e cada um dos preditores, também temos que considerar como os preditores estão relacionados entre si. Uma maneira comum de investigar as relações entre todas as variáveis é através de uma "matriz de diagrama de dispersão". Tente identificar correlações em cada um dos seis gráficos de dispersão que aparecem na matriz. ▪ O que a matriz fala para nós? ▪ Existe algum indício de dado coletado errado? Os gráficos de dispersão também ilustram as "relações marginais" entre cada par de variáveis, independentemente das outras variáveis Regressão linear múltipla Parece que o tamanho do cérebro é o melhor preditor único do PIQ, mas nenhum dos relacionamentos é particularmente forte. Na regressão linear múltipla, o desafio é ver como a resposta y se relaciona com os três preditores simultaneamente Regressão linear múltipla Na regressão linear múltipla, colocamos vários outros coeficientes, que podem ou não serem diferentes de zero (fazendo a variável ser significativa): yi é a inteligência (PIQ) do aluno i xi1 é o tamanho do cérebro (MRI) do aluno i xi2 é a altura (Altura) do aluno i xi3 é o peso (peso) do aluno i yi=(β0+β1xi1+β2xi2+β3xi3)+ϵi Podemos tentar predizer, por exemplo, se a inteligência podeser prevista por características das pessoas (esse experimento foi feito!) Os dados escolhidos para anotar foram: Vamos treinar regressão! Hora do exercício Regressão Logística Regressão Logística Em muitas aplicações de regressão, a variável resposta tem somente dois valores possíveis que padronizaremos como 0 e 1 - ou o evento ocorre (1) ou não ocorre (0) Seja P(1) = p. Então P(0) = 1 – p = q Esse tipo de variável é geralmente referenciado como variável de Bernoulli. A regressão com esse tipo de resposta pode ser interpretada como um modelo que estima o efeito das variáveis independentes na probabilidade de ocorrência do evento. 1 0 Regressão logística Os dados têm uma variável resposta que mostra se a remissão de leucemia ocorreu (REMISS), que é dada por um 1. As variáveis preditoras são: ▪ A celularidade da seção de coágulos da medula (CELL), ▪ O % diferencial de explosões nas manchas (SMEAR), ▪ % de infiltração de células de leucemia da medula (INFIL), ▪ Índice de rotulagem % das células de leucemia da medula óssea (LI), ▪ Número absoluto de manchas no sangue periférico (BLAST), e ▪ Temperatura mais alta antes do início do tratamento (TEMP). 1. Selecione Stat > Regression > Binary Logistic Regression > Fit Binary Logistic Model. 2. Selecione a variável que deseja para resposta (o evento ocorre quando a variável é 1). 3. Selecione todas as variáveis como preditoras. 4. Clique em Option e escolha Deviance ou Pearson para o diagnósticos dos resíduos. 5. Clique Graphs e selecione “Resíduos versus ordem." 6. Clique Storage e selecione "Coefficients." Como elaborar sua Regressão Logística no Minitab? Como interpretar a Regressão Logística? Esta tabela também fornece os p-valores com base em testes Wald As estimativas dos coeficientes de regressão, β, são dadas na tabela de coeficientes de saída do Minitab na coluna "Coef". O índice das células de leucemia da medula óssea (LI) tem o menor valor de p e, portanto, parece estar mais próximo de um preditor significativo de remissão que ocorre. O índice das células de leucemia da medula óssea (LI) tem o menor p-valor e, portanto, parece estar mais próximo de um preditor significativo de remissão que ocorre. Assim, podemos traçar a linha binária ajustada. Regressão Logística Qual é o modelo de Regressão Logística? O modelo da regressão logística é: Por meio de uma transformação adequada obtemos: Dessa forma, logaritmo da razão [p/(1-p)] é função linear de X, a variável preditora. Note que embora o modelo é linear do lado direito, o lado esquerdo é uma função não linear de p. Essa função não linear é chamada de função logit. O que faz a Transformação Logit? Qual é o impacto da taxa de probabilidade na Regressão Logística? A Taxa de Probabilidade para LI é de 18.1245. O intervalo de confiança de 95% é calculado como exp (2.89726 ± z0.975 * 1.19), onde z0.975 = 1.960 é o percentil 97.5 da distribuição normal padrão. Aumentando 1 unidade em LI, as probabilidades estimadas de remissão de leucemia são multiplicadas por 18.1245. Experimentação Pré-Define ▪ Ferramentas de diagnóstico de processos; ▪ Ferramentas de avaliação de estratégia; ▪ Seleção de Projetos; ▪ Business Case de Projetos. Define Conceitos e Ferramentas para a liderança de Equipes (motivação, comunicação, organização) Conceitos e Ferramentas para a Gestão de Projetos (cronograma, custos, acompanhamento) ▪ Seleção e Formação da Equipe; ▪ Documentação dos objetivos do projeto; ▪ Escopos e restrição; ▪ Métricas de sucesso do projeto. Measure Analyze Improve Control ▪ Sistemas de Medição e coleta de dados; ▪ MSA – Measure System Analysis; ▪ Métricas de Fluxo de Processos; ▪ VSM – Value Stream Mapping; ▪ Capabilidade. ▪ Análises avançadas de Correlação entre variáveis; ▪ ANOVA; ▪ Regressão; ▪ Análises Multivariáveis; ▪ Técnicas de Experimentação. ▪ Testes de Mudanças; ▪ Estratégias de testes. ▪ Plano de Implementação; ▪ Gestão da Mudança; ▪ Treinamento de pessoal. Experimentação Experimentação Até agora, temos estudado bastante maneiras de buscar correlações entre variáveis. Como dissemos, as ferramentas que vimos até agora, nos permite identificar como uma variável resposta se comporta a depender de uma configuração de outras variáveis de entrada. É o velho: Y = f (x) As técnicas observadas, entretanto, só nos permite criar essa correlação a partir de valores em um banco de dados previamente disponível na organização. Experimentação Muitas vezes, entretanto, temos alguns problemas com esses bancos de dados: ▪ Eles podem não existir; ▪ Eles podem não ser confiáveis; ▪ Eles podem não ser coerentes; ▪ Os dados disponíveis podem não nos fornecer as respostas que precisamos. Quando isso acontece, temos que criar um novo banco de dados, através da realização de rodadas experimentais. Como isso tem um custo, devemos pensar cuidadosamente em como vamos fazer isso, de maneira a minimizar os custos e maximizar as informações. Planejamento de Experimentos Esse processo é chamado de Planejamento de Experimentos. Por definição, um experimento planejado é: uma série de testes em que várias variáveis de entrada (X’s) são conscientemente manipuladas para observamos seus efeitos em variáveis de saída (Y’s). Planejamento de Experimentos Esses efeitos podem ser: ▪ Identificar quais X’s são mais importantes para influenciar o valor de Y (screening); ▪ Identificar qual deve ser o valor de uma configuração de X’s para otimizar uma configuração de Y’s; ▪ Entender quais X’s influenciam mais na variação de Y’s; ▪ Entender como minimizar variáveis de ruído. Ao longo do tempo várias técnicas foram desenvolvidas para atingir esses objetivos. Um experimento bem planejado deve focar em eliminar todas as influências nas Y’s, que não aquelas que nós estamos testando. Planejamento de Experimentos O processo de Planejamento de Experimentos Entendimento das respostas que queremos obter Tradução para a nomenclatura de “dados estruturados” Seleção da técnica experimental Construção do layout dos dados Condução do Experimento Análise e avaliação dos resultados Isso não surgiu do nada... Dados (fatos, eventos) Hipóteses (teoria) dedução indução dedução indução …… Algumas técnicas experimentais Técnica Vantagens Desvantagens Quando usar Experimentos Fatoriais Completos ▪ Reduz o custo dos experimentos; ▪ Identifica efeitos de interação em variáveis X ▪ Assume linearidade dos efeitos; ▪ Limita possibilidades de otimização ▪ Em casos que queremos identificar quais variáveis impactam e queremos explorar efeitos de interação Experimentos Fatoriais Fracionados ▪ Reduz ainda mais o número de rodadas experimentais ▪ Perda de dados: possível confundimento entre variáveis; ▪ Assume linearidade ▪ Quando queremos fazer screening de muitas variáveis em um processo que conhecemos pouco Taguchi (Fatorial Robusto) ▪ Robustez contra variáveis de ruído ▪ Simplicidade dos Designs Fatoriais ▪ Maior número de experimentos ▪ Limitações dos fatoriais ▪ Quando queremos ter um experimento fatorial robusto com uma variável de ruído Fatorial com ponto central ▪ Melhor definição de não linearidade ▪ Poucos experimentos ▪ Análise da variação dos resultados ▪ Mais experimentos que um fatorial comum ▪ Quando queremos ter uma resolução melhor do que um experimento fatorial convencional Superfície de Resposta ▪ Alguma otimização no número de experimentos ▪ Identificação de interações ▪ Alguma não linearidade prevista ▪ Mais experimentos que os fatoriais ▪ Maior complexidade na análise ▪ Quando queremos uma resolução melhor na identificação das variáveis. Planejamento de experimentos - Definições Definições Variável resposta Unidade experimental Fatores Replicação Níveis dos fatores Repetição Tratamento Definições Importantes ▪ Aleatorização;▪ Blocagem; ▪ Interação entre os fatores (como no gráfico: interação do tipo de açúcar com a quantidade de açúcar) S a b o r Quantidade de açúcar Experimentos Fatoriais Experimentos Fatoriais Experimentos Fatoriais O Design de Experimentos Fatoriais foi uma técnica criada com o objetivo de avaliar quais fatores (X’s) impactam em uma variável resposta (Y) de uma maneira simples e barata. Seus objetivos: ▪ Testar um número grande de X’s contra uma variável Y; ▪ Minimizar o número de ensaios; ▪ Identificar efeitos de interação (coisa que não é possível quando fazemos experimentos do tipo “um fator por vez”). Suas premissas: Experimentos Fatoriais ▪ Limitar os níveis dos fatores em apenas 2 – Dois valores para cada variável de entrada (chamados de nível + e nível -); ▪ Assumir um efeito linear entre os dois níveis; ▪ Ter todas as combinações possíveis entre os níveis dos fatores; ▪ Calcular os efeitos com base na linearidade entre estas combinações. 2 Experimentos Fatoriais Por exemplo... Queremos fazer um bolo que tenha o maior sabor possível (medido por um saborímetro) – Essa é a nossa variável Y. Para isso, temos dois fatores: ▪ O tipo de açúcar; ▪ A quantidade de açúcar. Para fazermos um experimento fatorial, temos que determinar dois níveis para cada fator. Experimentos Fatoriais Fazemos isso dessa maneira: ▪ Para a quantidade de açúcar, iremos arbitrar usar 20 g (-) e 50 g (+); ▪ Para o tipo de açúcar vamos arbitrar usar açúcar “mascavo” (-) e “cristal” (+). Feito isso, temos que realizar um experimento onde todas as combinações de – e + para cada variável sejam experimentadas. Receita Tipo Quantidade Sabor 1 Mascavo 20 g S1 2 Cristal 20 g S2 3 Mascavo 50 g S3 4 Cristal 50 g S4 Receita Tipo Quantidade Sabor 1 - - S1 2 + - S2 3 - + S3 4 + + S4 Experimentos Fatoriais Receita Tipo Quantidade Sabor 1 - - S1 2 + - S2 3 - + S3 4 + + S4 Plano fatorial Uma vez com os dados, calculamos os efeitos de cada fator e da interação. Ele SEMPRE é calculado da seguinte maneira: • Efeito de A = Média de Y quando A é positivo MENOS Média de Y quando A é negativo; • Efeito de B = Média de Y quando B é positivo MENOS Média de Y quando B é negativo; • Efeito da interação = Média de Y quando AB é positivo MENOS Média de Y quando AB é negativo (para saber quando AB é + ou -, basta multiplicar as colunas de A e de B; E assim por diante... Para o Efeito de um fator ou interação X: Efeito de X = Média de Y quando X é positivo MENOS a Média de Y quando X é negativo. Experimentos Fatoriais Análise efeitos principais Calculo do efeito do fator A ▪ YA(+)= (1.6 + 1.8)/2 = 1.7 ▪ YA(-) = (1.2 +1.2)/2 = 1.2 ▪ Efeito de A = [1.7 – 1.2] = 0.5 O efeito do fator A pode ser mostrado graficamente Trat Tipo (A) Quantidade (B) Sabor 1 - - 1.2 2 + - 1.6 3 - + 1.2 4 + + 1.8 Análise efeitos principais Calculo do efeito do fator B ▪ YB(+)= (1.2 + 1.8)/2 = 1.5 ▪ YB(-) = (1.6 +1.2)/2 = 1.4 ▪ Efeito de A = [1.5 – 1.4] = 0.1 O efeito do fator B pode ser mostrado graficamenteTrat Tipo (A) Quantidade (B) Sabor 1 - - 1.2 2 + - 1.6 3 - + 1.2 4 + + 1.8 Análise dos efeitos da interação Considere novamente o exemplo ▪ AB=(+) = (1,8 + 1,2)/2 = 1,5 ▪ Efeito de A para B=(-) ▪ AB=(-) = (1,6 + 1,2)/2 = 1,4 ▪ Interação de A com B ▪ AB = (AB=(+) - AB=(-))/2 = 1,5 – 1,4 = 0,1 Trat Tipo (A) Quantidade (B) Sabor AB 1 - - 1.2 + 2 + - 1.6 - 3 - + 1.2 - 4 + + 1.8 + Análise gráfica das interações Calcular: ▪ Efeito de Veloc ▪ Efeito de Avanço ▪ Interação Veloc*Avanço Veloc Avanço V_cod A_cod AB Acabamento 100 4 -1 -1 + 216 120 4 1 -1 _ 221 100 6 -1 1 _ 235 120 6 1 1 + 223 Fazer: ▪ Gráfico dos Efeitos principais ▪ Gráfico da Interação Fatorial 22 : Exercício Calcular: ▪ Efeito de Veloc ▪ Efeito de Avanço ▪ Interação Veloc*Avanço Vel (100, -) = (216 + 235) / 2 = 225,5 Vel (120, +) = (221 + 223) / 2 = 222 Efeito Vel = -3,5 Avanço (4, -) = (216 + 221) / 2 = 218,5 Avanço (6, +) = (235 + 223) / 2 = 229 Efeito Avanço = +10,5 Efeito da Interação (+) = (223 + 216)/2 = 219,5 Efeito da Interação (-) = (235 + 221)/2 = 228 Interação Vel com Avanço (219,5 – 228) = - 8,5 Veloc Avanço V_cod A_cod AB Acabamento 100 4 -1 -1 + 216 120 4 1 -1 _ 221 100 6 -1 1 _ 235 120 6 1 1 + 223 Fatorial 22 : Exercício Resumindo: Interações e Efeitos Principais 22 Temos ▪ 2 efeitos principais: A e B ▪ 1 interação de 2 fatores: AB 23 Temos ▪ 3 efeitos principais: A, B e C ▪ 3 interações de 2 fatores: AB, AC, BC ▪ 1 interação de 3 fatores: ABC 24 Temos ▪ 6 interações de 2 fatores: AB, AC, AD, BC, BD, CD ▪ 4 interações de 3 fatores: ABC, ABD, ACD, BCD ▪ 1 interação de 4 fatores: ABCD Fazendo mais com menos Experimento Fatorial Fracionado Experimento fatorial 25 Um experimento 25 completo foi realizado para avaliar o efeito de cinco fatores na resistência de um ponto de solda em uma placa de circuito. Fator - 1 + 1 A: Alinhamento Paralelo Não Sim B: Procedimento Padrão Novo C: Máquina A B D: Pré-Aquecimento Não Sim E: Potência 3 5 Experimento fatorial 25 Trat Paralelo Proced Maquina PreAquec Pot Resist 1 Não Padrão A Não 3 37 2 Sim Padrão A Não 3 49 3 Não Não A Não 3 37 4 Sim Não A Não 3 51 5 Não Padrão B Não 3 44 6 Sim Padrão B Não 3 27 7 Não Não B Não 3 43 8 Sim Não B Não 3 31 9 Não Padrão A Sim 3 38 10 Sim Padrão A Sim 3 51 11 Não Não A Sim 3 39 12 Sim Não A Sim 3 51 13 Não Padrão B Sim 3 42 14 Sim Padrão B Sim 3 30 15 Não Não B Sim 3 41 16 Sim Não B Sim 3 29 17 Não Padrão A Nao 5 38 18 Sim Padrão A Nao 5 51 19 Não Não A Nao 5 38 20 Sim Não A Nao 5 52 21 Não Padrão B Nao 5 42 22 Sim Padrão B Nao 5 29 23 Não Não B Nao 5 44 24 Sim Não B Nao 5 28 25 Não Padrão A Sim 5 37 26 Sim Padrão A Sim 5 52 27 Não Não A Sim 5 37 28 Sim Não A Sim 5 51 29 Não Padrão B Sim 5 43 30 Sim Padrão B Sim 5 29 31 Não Não B Sim 5 43 32 Sim Não B Sim 5 30 Trat Paralelo Proced Maquina PreAquec Pot Resist 1 -1 -1 -1 -1 -1 37 2 1 -1 -1 -1 -1 49 3 -1 1 -1 -1 -1 37 4 1 1 -1 -1 -1 51 5 -1 -1 1 -1 -1 44 6 1 -1 1 -1 -1 27 7 -1 1 1 -1 -1 43 8 1 1 1 -1 -1 31 9 -1 -1 -1 1 -1 38 10 1 -1 -1 1 -1 51 11 -1 1 -1 1 -1 39 12 1 1 -1 1 -1 51 13 -1 -1 1 1 -1 42 14 1 -1 1 1 -1 30 15 -1 1 1 1 -1 41 16 1 1 1 1 -1 29 17 -1 -1 -1 -1 1 38 18 1 -1 -1 -1 1 51 19 -1 1 -1 -1 1 38 20 1 1 -1 -1 1 52 21 -1 -1 1 -1 1 42 22 1 -1 1 -1 1 29 23 -1 1 1 -1 1 44 24 1 1 1 -1 1 28 25 -1 -1 -1 1 1 37 26 1 -1 -1 1 1 52 27 -1 1 -1 1 1 37 28 1 1 -1 1 1 51 29 -1 -1 1 1 1 43 30 1 -1 1 1 1 29 31 -1 1 1 1 1 43 32 1 1 1 1 1 30 Níveis codificados Análise Efeitos significantes: AC e C Análise Para maximizar a resistência da solda deve-se usar a máquina A com alinhamento paralelo Caso a máquina B tenha que ser utilizada, então ela deve ser usada sem alinhamento paralelo. Os níveis dos outros fatores podem ser escolhidos para minimizar custo (ou satisfazer outro critério como segurança, por exemplo) Eficiência de um experimento fatorial 25 completo Um experimento 25 completo requer 32 rodadas experimentais Do experimento pode-se estimar: ▪ 5 efeitos principais ▪ 10 interações de 2 fatores ▪ 10 interações de 3 fatores ▪ 5 interações de 4 fatores ▪ 1 interação de 5 fatores Interações de 3 ou mais fatores são quase sempre não significantes Portanto, o interesse é obter informação sobre os 5 efeitos principais e as 10 interações de 2 fatores (total de 5 efeitos fatoriais) Eficiência de um experimento fatorial 25 completo É possível realizar apenas uma parte das 32 combinações do fatorial 25? Considere que no experimento anterior somente 16 das 32 combinações possíveis foram realizadas As 16 combinações e os resultados do experimento estão na tabela seguinte ½ Fração de um fatorial 25 Observe que 1.Cada coluna tem a mesma quantidade de (-) e (+) 2.Para cada par de colunas a proporção de (-,-), (-,+), (+,-) e (+,+) é a mesma, e assim por diante Osefeitos principais e as interações são calculadas da mesma forma que em um fatorial 2k completo Trat Paralelo Proced Maquina PreAquec Pot Resist 2 1 -1 -1 -1 -1 49 3 -1 1 -1 -1 -1 37 5 -1 -1 1 -1 -1 44 8 1 1 1 -1 -1 31 9 -1 -1 -1 1 -1 38 12 1 1 -1 1 -1 51 14 1 -1 1 1 -1 30 15 -1 1 1 1 -1 41 17 -1 -1 -1 -1 1 38 20 1 1 -1 -1 1 52 22 1 -1 1 -1 1 29 23 -1 1 1 -1 1 44 26 1 -1 -1 1 1 52 27 -1 1 -1 1 1 37 29 -1 -1 1 1 1 43 32 1 1 1 1 1 30 Análise Para maximizar a resistência da solda deve-se usar a máquina A com alinhamento paralelo Caso a máquina B tenha que ser utilizada, então ela deve ser usada sem alinhamento paralelo. Os níveis dos outros fatores podem ser escolhidos para minimizar custo (ou satisfazer outro critério como segurança, por exemplo) Conclusões Você obtém as mesmas conclusões em ambas as situações, realizando o fatorial completo ou metade do fatorial (½ 25 =25-1) O custo do experimento e o tempo para realiza-lo são menores Questões: ▪ É uma coincidência? ▪ Se não é; como escolher a fração metade? ▪ O que se perde de informação ao se realizar a fração metade? Experimento fatorial fracionado Observe que na fração metade o produto dos sinais das colunas de A, B, C, D e E é (+). Na verdade, essas combinações foram escolhidas de forma deliberada. Dessa forma, na fração metade não é possível estimar a interação ABCDE (a coluna ABCDE só tem o sinal (+)), o que não é problema pois sabemos que essa interação é não significante. Resolução de um fatorial fracionado A Resolução de um fatorial fracionado 2n-p é igual ao número de letras da menor “palavra” na Relação de Identidade. Um plano de Resolução III não confunde efeito principal com efeito principal, mas confunde alguns efeitos principais com interações de dois fatores. Um plano de Resolução IV não confunde efeito principal com efeito principal nem com interações de dois fatores, mas confunde algumas interações de dois fatores com outras interações de dois fatores. Um plano de Resolução V não confunde efeito principal com efeito principal nem com interações de dois ou três fatores, nem confunde interações de dois fatores com outras interações de dois fatores A decisão sobre qual plano experimental realizar depende Estratégia de experimentação Da quantidade de fatores que se quer avaliar Da quantidade de recursos disponíveis Do estágio do projeto (quantidade de conhecimento disponível sobre o sistema de causas) Do objetivo O MINITAB disponibiliza uma tabela sobre os planos experimentais disponíveis em função da quantidade de recursos a serem gastos (número de corridas experimentais) e da quantidade de informação desejada (número de fatores) Estratégia de experimentação Tabela dos planos fatoriais disponíveis em função do número de fatores e do número de rodadas experimentais Observe que o número de rodadas experimentais é sempre uma potencia de 2 Fatorial com Ponto Central Fatorial com ponto central Até agora estuamos os designs fatorial completo e fatorial fracionados. Esses designs tem, por definição, a característica de usar apenas 2 níveis por fator. Essa característica só é possível pois assumimos a linearidade entre os dois níveis de um fator. Agora, nem sempre isso é verdade... Caso haja algum efeito de não linearidade (como na figura abaixo), nossas conclusões estarão erradas... Fatorial com ponto central Fatorial com ponto central Poderemos: ▪ Considerar um fator não relevante quando na verdade ele é; ▪ Estimar de maneira errada o efeito; ▪ Otimizar de maneira errada uma receita; ▪ Perder pontos de máximo e mínimo dentro de nossa faixa operacional. Fatorial com ponto central Uma solução simples para este problema é adicionar algumas rodadas em valores intermediários dos níveis de nossos fatores. Com isso, podemos ter uma boa ideia sobre a não linearidade e melhorar o nosso entendimento sobre a variação (na prática, teremos também uma análise de regressão) de cada fator. Na prática, colocas um ou dois pontos centrais por fatores em um experimento. Fatorial com ponto central: o que muda Fatorial com ponto central: o que muda Rodadas de nível “zero” (nem “+” nem “-”) Fatorial com ponto central: resultados típicos Vamos ver um exemplo? Design de Taguchi As limitações do design fatorial Até agora, observamos técnicas que tinham como objetivo validar o impacto de uma série de fatores em uma variável resposta. O método do design fatorial é bastante interessante, mas ele muitas vezes é limitado as condições dos testes iniciais. Por exemplo, podemos fazer um experimento para saber que o tipo de açúcar influencia em uma receita de bolo. Porém, se mudarmos alguma coisa na receita, ele continuará influenciando? Ou então, se mudarmos as condições (assar o bolo em um dia quente ou em um dia frio, por exemplo), ele também continuará influenciando? A noção de Robustez Entender como um conjunto de variáveis X impacta em uma variável Y em diferentes condições é o principal objetivo da técnica de Taguchi. Essa noção de que as condições do ambiente de teste podem influenciar no entendimento de como os fatores influenciam a variável resposta nos leva à noção de robustez. Um conhecimento é robusto quando ele é aplicável em uma série de condições adversas. Por exemplo, o açúcar mascavo seria robusto quando o gosto dele melhorar bolos de diferentes receitas, independente das condições ambientais. Robustez em experimentação Quando trazemos essa noção de robustez para a correlação de variáveis, podemos fazer as seguintes perguntas: ▪ Será que o nosso conhecimento é robusto a várias condições? ▪ Será que um fator é mais robusto que outro (ou seja, menos susceptível a variações)? ▪ Com qual fator temos que nos preocupar quando mudamos as condições? Essas perguntas são válidas em uma série de situações envolvendo processos. Taguchi e a Robustez Genichi Taguchi foi um dos pioneiros no estudo do design robusto (isto é, o design de produtos e serviços que poderiam desempenhar bem independente das condições ambientais). Seus estudos foram os primeiros a relacionar a variação em determinada característica como uma perda direta de sua qualidade. Essa noção ficou célebre na Função Perda de Taguchi, muito popular na área da qualidade. Taguchi argumentou que qualquer afastamento do valor nominal produz perda, e que a perda tem um comportamento contínuo e crescente, em contraposição com a abordagem de “dentro e fora da especificação”. Valor nominal P e rd a 8765432 14 12 10 8 6 4 2 0 3.5 6.5 Função Perda versus Dispersão LSELIE Robustez, Variação e Experimentação Em experimentação, essa noção vai de entender a variação no efeito de determinado fator quando variamos as condições ambientais. Vários designs, inclusive o fatorial, podem nos dar informações sobre a robustez de determinado fator. Na prática, teremos que fazer mais ensaios para analisar também a variação dentro das condições ambientais distintas. Trat A B Cond X Cond Y 1 - - X1 Y1 2 + - X2 Y2 3 - + X3 Y3 4 + + X4 Y4 Qual é a variação? Robustez, Variação e Experimentação N° de níveis por fator LX onde X é o número de rodadas experimentais Relação Sinal-Ruído A resposta para um design de Taguchi será sempre serão duas: ▪ O gráfico de médias (análogo ao design fatorial); ▪ A Relação Sinal/Ruído (S/N – Signal to Noise). Trat A B Cond X Cond Y 1 - - X1 Y1 2 + - X2 Y2 3 - + X3 Y3 4 + + X4 Y4 Qual é a variação? Relação Sinal-Ruído A relação sinal ruído é um indicativo de como a variação proveniente das condições ambientais diversas afeta o resultado, dado os conjuntos de fatores. Ela é calculada dentro de cada nível de cada fator. Também pode ser calculada para os efeitos de interação. Sua fórmula é: A média e o desvio padrão são calculados dentro da configuração que se quer analisar. A relaçãosinal ruído deve sempre ser maximizada. Vamos ver um exemplo? Algumas técnicas experimentais Técnica Vantagens Desvantagens Quando usar Experimentos Fatoriais Completos ▪ Reduz o custo dos experimentos; ▪ Identifica efeitos de interação em variáveis X ▪ Assume linearidade dos efeitos; ▪ Limita possibilidades de otimização ▪ Em casos que queremos identificar quais variáveis impactam e queremos explorar efeitos de interação Experimentos Fatoriais Fracionados ▪ Reduz ainda mais o número de rodadas experimentais ▪ Perda de dados: possível confundimento entre variáveis; ▪ Assume linearidade ▪ Quando queremos fazer screening de muitas variáveis em um processo que conhecemos pouco Taguchi (Fatorial Robusto) ▪ Robustez contra variáveis de ruído ▪ Simplicidade dos Designs Fatoriais ▪ Maior número de experimentos ▪ Limitações dos fatoriais ▪ Quando queremos ter um experimento fatorial robusto com uma variável de ruído Fatorial com ponto central ▪ Melhor definição de não linearidade ▪ Poucos experimentos ▪ Análise da variação dos resultados ▪ Mais experimentos que um fatorial comum ▪ Quando queremos ter uma resolução melhor do que um experimento fatorial convencional Superfície de Resposta ▪ Alguma otimização no número de experimentos ▪ Identificação de interações ▪ Alguma não linearidade prevista ▪ Mais experimentos que os fatoriais ▪ Maior complexidade na análise ▪ Quando queremos uma resolução melhor na identificação das variáveis. Considerações Finais sobre Experimentação Considerações Finais Vimos várias técnicas interessantes para reduzir o custo de experimentos e obter o máximo de informações. Entretanto, vale a pena lembrar: ▪ Um experimento só é válido se ele estiver “amarrado” com as mudanças ou análises do seu projeto. Não faça um experimento por fazer. ▪ Tenha claro quais são as hipóteses que você irá testar com os experimentos. A lógica do PDSA ainda é válida. ▪ Sempre analise os seus resultados pela óptica do que já é conhecido. Afirmações excepcionais exigem provas excepcionais. Considerações Finais ▪ Sempre que possível, faça testes comprobatórios. ▪ Entenda que as condições do seu experimento podem ser diferentes das condições de aplicação das suas mudanças. ▪ Sempre que usar uma técnica de experimentação sofisticada, simplifique para comunicar. Outras ferramentas importantes no Analyze Outras Ferramentas Como vimos, as análises de correlação e as técnicas de experimentação são bastante úteis para ajudar-nos a entender as causas dos problemas identificados no Measure e a desenvolver as nossas mudanças. Entretanto, algumas outas ferramentas também são interessantes. Por exemplo: ▪ FMEA (Failure Mode and Effect Analysis); ▪ Gap Analysis; ▪ Análise de Causa Raiz (RCA – Root Cause Analysis); ▪ Análise de Desperdícios O FMEA O que é o FMEA O FMEA é uma metodologia (estruturada) que visa identificar, priorizar e limitar os modos de falha antes que elas possam acontecer, reduzindo custos e aumentando tanto a confiabilidade como a satisfação dos clientes finais. É considerada uma ferramenta de qualidade e de melhoria contínua, que agrega valor ao produto ou serviço, gerando satisfação de clientes. Sempre que você quiser extrair modos e efeitos de falhas, identificando possíveis causas raiz de problemas e solucioná-los de acordo com essa análise, você estará executando um FMEA. Objetivos FMEA Seus objetivos principais são: ▪ Reconhecer e analisar as falhas potenciais no processo e produto; ▪ Elencar ações que possam eliminar ou minimizar a ocorrência da falha; ▪ Realizar estudos documentados para que no futuro possam ser utilizados para contribuir em revisões de projetos ou processo. Em projetos de melhoria, o FMEA é muito utilizado em projetos que visam o estudo e resolução de falhas e erros de processo. Pode ser usado em várias fases do roteiro DMAIC em projetos de melhoria contínua (Lean Seis Sigma): Quando usar o FMEA? Define: compreender os riscos do projeto; Analyse: compreender como as etapas do processo se relacionam com o risco e priorizar variáveis de entrada; Improve: compreender os riscos de implementação da melhoria; Control: estabelecer a eficácia de um plano de controle. PFMEA - Troca de um pneu furado Item Etapa do processo Entrada do processo Falhas possíveis Atual Modo Efeito(s) Causa(s) Controles atuais Índices S O D R 1 Baixar Carro Macaco Emperrado Não desce Falta de manutenção Nenhum 10 2 6 120 Método Incorreto Não desce Falta treinamento Nenhum 10 4 7 280 Ser humano Sem instrução Não desce Falta treinamento Nenhum 10 6 6 360 2 Apertar parafusos Parafuso Parafuso espanado Falta aperto Aperto excessivo 7 4 8 224 Parafuso enferrujado Quebra do parafuso Falha tratamento superficial 7 1 6 42 Operador ficava ocioso enquanto não havia geração de resíduos Desperdício de tempo Tarefa atribuída ao funcionário errado 9 1 1 9 Ferramentas Inadequada Não consegue apertar Má seleção 10 3 3 90 Espanada Não consegue apertar Desgaste 10 7 7 490 O RPN (Risk Priority Number) Como vimos, a lógica do FMEA é listar e priorizar as falhas e causas mais importantes. Essa priorização é feita através do RPN (Risk Priority Number) ou o Número de Prioridade de Risco. Esse número é a multiplicação de 3 valores baseados nas condições atuais do processo: ▪ Severidade; ▪ Ocorrência ▪ Detecção. Efeito Severidade do Efeito no Produto – Efeito no cliente Severidade do Efeito no Processo – Efeito na Manufatura/Montagem Índice de severidade Perigoso sem aviso prévio Quando o modo de falha potencial afeta a segurança na operação do veículo e/ou envolve a não conformidade com a legislação governamental sem aviso prévio. Pode pôr em perigo o operador (máquina ou montagem) sem aviso prévio. 10 Perigoso com aviso prévio Quando o modo de falha potencial afeta a segurança na operação do veículo e/ou envolve a não conformidade com a legislação governamental com aviso prévio. Pode pôr em perigo o operador (máquina ou montagem) com aviso prévio. 9 Muito alto Veículo/item inoperável (perda das funções primárias). Ou 100% dos produtos podem ter que ser sucateados, ou o veículo/item é reparado no departamento de reparo com um tempo de reparo maior que uma hora. 8 Alto Veículo/item operável, mas com níveis de desempenho reduzido. Cliente muito insatisfeito. Os produtos podem ter que ser selecionados e uma parte (menor que 100%) sucateada, ou o veículo/item é reparado no departamento de reparo com um tempo de reparo entre 0,5 e 1 hora. 7 Moderado Veículo/item operável, mas com níveis de conforto/conveniência inoperável(is). Cliente insatisfeito. Ou uma parte (menor que 100%) dos produtos pode ter que ser sucateada sem seleção, ou o veículo/item é reparado no departamento de reparo com um tempo de reparo menor que 0,5 hora. 6 Baixo Veículo/item operável, mas com níveis de conforto/conveniência operável(is) com níveis de desempenho reduzidos. Ou 100% dos produtos podem ter que ser retrabalhados, ou veículo/item é reparado fora da linha mas não vai para o departamento de reparo. 5 Muito baixo Itens de ajuste, acabamento/chiado e barulho não- conformes. Defeito notado pela maioria dos clientes (mais que 75%). Os produtos podem ter que ser selecionados, sem sucateamento, e uma parte (menor que 100%) ser retrabalhada. 4 Menor Itens de ajuste, acabamento/chiado e barulho não- conformes. Defeito evidenciado por 50% dos clientes. Ou uma parte (menor que 100%) dos produtos pode ter que ser retrabalhado, sem sucateamento, na linha mas fora da estação. 3 Muito menor Itens de ajuste, acabamento/chiado e barulho não- conformes. Defeito evidenciado por clientes acurados (menos que 25%). Uma parte (menor que 100%) dos produtos pode ter que ser retrabalhada, sem sucateamento, na linha e dentro da estação. 2 Nenhum Sem efeito identificado. Pequena inconveniênciano operador ou na operação, ou sem efeito. 1 Severidade (S) Probabilidade de Falha DFMEA Probabilidade de Falha PFMEA Taxas de falha possíveis Índice de ocorrência Nova tecnologia/novo projeto, sem histórico A falha é inevitável com novo projeto/nova aplicação/condições operacionais Muito alta: falhas persistentes 100 por mil peças 50 por mil peças 10 9 A falha é provável /incerta com novo projeto/nova aplicação/condições operacionais Alta: falhas frequentes 20 por mil peças 10 por mil peças 8 7 Falhas frequentes/ocasionais/isoladas associadas a projetos similares ou em simulação e testes de projeto Moderada: falhas ocasionais 5 por mil peças 2 por mil peças 1 por mil peças 6 5 4 Somente falhas isoladas/falhas não observadas associadas a projetos similares ou em simulação e testes de projeto Baixa: relativamente poucas falhas 0,5 por mil peças 0,01 por mil peças 3 2 A falha é eliminada por controle preventivo Mínima: falha improváveldo processo. Ao final do Analyze, devemos ter: Improve Pré-Define ▪ Ferramentas de diagnóstico de processos; ▪ Ferramentas de avaliação de estratégia; ▪ Seleção de Projetos; ▪ Business Case de Projetos. Define Conceitos e Ferramentas para a liderança de Equipes (motivação, comunicação, organização) Conceitos e Ferramentas para a Gestão de Projetos (cronograma, custos, acompanhamento) ▪ Seleção e Formação da Equipe; ▪ Documentação dos objetivos do projeto; ▪ Escopos e restrição; ▪ Métricas de sucesso do projeto. Measure Analyze Improve Control ▪ Sistemas de Medição e coleta de dados; ▪ MSA – Measure System Analysis; ▪ Métricas de Fluxo de Processos; ▪ VSM – Value Stream Mapping; ▪ Capabilidade. ▪ Análises avançadas de Correlação entre variáveis; ▪ ANOVA; ▪ Regressão; ▪ Análises Multivariáveis; ▪ Técnicas de Experimentação. ▪ Testes de Mudanças; ▪ Estratégias de testes. ▪ Plano de Implementação; ▪ Gestão da Mudança; ▪ Treinamento de pessoal. O Improve A fase do Improve Quando entremos na fase do Improve, já temos uma boa noção do que fazer parar melhorar o nosso processo. Entretanto, não temos certeza de que as mudanças vão ser de fato uma melhoria. Algumas coisas que podem acontecer: ▪ Eventos não previstos podem inviabilizar as mudanças; ▪ As nossas premissas podem estar erradas; ▪ Podemos não nos dedicar o suficiente para instruir as pessoas do processo; ▪ Podemos não ter o apoio necessário. Testar Mudanças Para evitar estes erros, é que temos uma fase destinada majoritariamente para testes. Um teste é uma pré-implementação, supervisionada pela equipe, feita para avaliar uma ou mais mudanças Em um teste ▪ Falhas são esperadas ▪ Lições são aprendidas É importante testar em pequena escala para obter conhecimento, minimizando o risco Objetivos dos Testes Em outras palavras, queremos: ▪ Aumentar o grau de convicção de que a mudança resultará em melhoria; ▪ Decidir entre diversas mudanças propostas, qual resultará na melhoria pretendida; ▪ Avaliar o impacto da mudança nos indicadores; ▪ Decidir se a mudança proposta funcionará no ambiente de interesse; ▪ Decidir que combinações de mudanças terá o efeito desejado nos indicadores; ▪ Avaliar custos, impacto social e efeitos colaterais das mudanças propostas Movimento: Desenvolver, Testar e Implementar Testando uma mudança: ciclos 1, 2, ... Implementando uma mudança Desenvolvendo uma mudança Uma mudança vitoriosa Mudança necessita de mais testes Mudança fracassada Grau de convicção de que a mudança é uma melhoria Alto Baixo Priorização de Mudanças Priorização Em projetos de melhoria é natural que neste momento (final do Analyze, começo do Improve), tenhamos uma série de mudanças concorrentes. Frente à isso, podemos: ▪ Priorizar uma delas (usando uma matriz de impacto/esforço, por exemplo); ▪ Combinar algumas mudanças em soluções híbridas (usando uma matriz de Pugh, por exemplo); ▪ Selecionar apenas as mais viáveis. Esforço Im p a c to 543210 5 4 3 2 1 0 Impacto vs Esforço Prop 1 Prop 2 Prop 3 Prop 4 Prop 5 Priorização Independente da técnica escolhida, é importante que haja essa racionalização do que levar adiante (teste e, depois, implementação). Alguns problemas que acontecem: ▪ Querermos implementar tudo (mais do que podemos); ▪ Executarmos apenas as mudanças que nós gostamos mais ou que pareciam fazer sentido no momento; ▪ Levar a cabo mudanças que não vão atingir nosso objetivo. Esforço Im p a c to 543210 5 4 3 2 1 0 Impacto vs Esforço Prop 1 Prop 2 Prop 3 Prop 4 Prop 5 Realização de Testes Tipos de Estudos ▪ Diferentes tipos de estudos podem ser usados para testar mudanças ▪ O nível de formalidade e complexidade depende da situação (podemos ser bem sofisticados...) Tipos de Estudos Dois tipos de estudos são muito úteis (como vimos no Green Belt) ▪ Antes e depois ▪ Comparação simultânea Sempre que possível, um teste com “grupo de controle”, do tipo da comparação simultânea é preferível. Boas práticas para Testar uma Mudança Construir o conhecimento sequencialmente: ▪ Testar em pequena escala: ▪ Grau de convicção x Riscos de falha. ▪ Usar múltiplos ciclos: ▪ Conhecer o sistema quando afetado por mudanças sob diferentes condições. Aumentar a habilidade de predizer os resultados do teste: ▪ Colete dados ao longo do tempo; ▪ Teste sob uma ampla gama de condições ▪ Use de grupos planejados. ▪ Use amostragem estratificada Escopo e Escala de Testes Grau de convicção no sucesso Consequências de um teste falho Baixa Alta Pequena Testes de escala média Um ciclo para implementar a mudança Grande Testes de escala muito pequena Testes de escala pequena a média Ações a Partir dos Testes Baseado no aprendizado nos testes, uma mudança pode ser: ▪ Implementada; ▪ Abandonada; ▪ Sofrer aumento de escopo; ▪ Modificada; ▪ Testada sob outras condições. Teste Piloto Teste piloto O teste piloto é aquele onde nós vamos começar a implementação da mudança. Nele, iremos mudar o processo atual e a equipe de melhoria irá acompanhar o novo processo sendo executado. Ainda não é a implementação per se, uma vez que o processo não está trabalhando com sua “equipe normal” (a equipe de melhoria está ajudando). Os objetivos do piloto são: ▪ Aprender o que funciona e o que não funciona; ▪ Identificar as mudanças que vão ajudar a melhorar a eficácia das soluções (tornar ela “a prova de balas”). Teste piloto 1. Planejamento; ▪ Identificar o escopo do teste, os entregáveis, os critérios de sucesso, o treinamento necessário; ▪ Identificar os participantes; ▪ Identificar as métricas e a maneira de coletar dados sobre o teste. 2. Preparação; ▪ Criar o plano de coleta de dados; ▪ Criar o cronograma; ▪ Preparar todos artefatos necessários para o teste (máquinas, instruções de trabalho, etc.); ▪ Comunicar os participantes do teste; ▪ Treinar os participantes do teste; 3. Condução; ▪ Executar as ações planejadas; ▪ Medir e monitorar; Geralmente, os passos envolvidos são: 4. Lições aprendidas. ▪ Avaliar as métricas e quantificar a eficácia das soluções; ▪ Conduzir uma avaliação formal “pós piloto” com os membros da equipe; ▪ Modificar os procedimentos, planos de implementação e mudanças propostas, com base nos aprendizados. Aprendizados do Piloto (exemplo) Problema relatado Evidências (Y) Causa raiz (X) Maneira de evidenciar Melhorias Novos resultados O tempo de ciclo foi mais alto do que o esperado Relatório com os tempos de ciclo; Notificação de atraso do cliente; A distância entre os operadores foi excessiva Diagrama de spaghetti; Tempos de processo. Mudar o formato da célula de produção para uma célula em U Redução no tempo de ciclo; Documentos preenchidos incorretamente Documentação incorreta no cliente Retrabalho, stress, procedimentos operacionais vagos Acompanhamento com os operadores Esclarecer as instruções de trabalho Documentação incorreta não é mais uma voz no Pareto de defeitos. Control Pré-Define ▪ Ferramentas de diagnóstico de processos; ▪ Ferramentas de avaliação de estratégia; ▪ Seleção de Projetos; ▪ Business Case de Projetos. Define Conceitos e Ferramentas para a liderança de Equipes (motivação, comunicação, organização) Conceitos e Ferramentas para a Gestão de Projetos (cronograma, custos, acompanhamento) ▪ Seleção e Formação da Equipe; ▪ Documentação dos objetivos do projeto; ▪ Escopos e restrição; ▪ Métricas de sucesso do projeto. Measure Analyze Improve Control ▪ Sistemas de Medição e coleta de dados; ▪ MSA – Measure System Analysis; ▪ Métricas de Fluxo de Processos; ▪ VSM – Value Stream Mapping; ▪ Capabilidade. ▪ Análises avançadas de Correlação entre variáveis; ▪ ANOVA; ▪ Regressão; ▪ Análises Multivariáveis; ▪ Técnicas de Experimentação. ▪ Testes de Mudanças; ▪ Estratégiasde testes. ▪ Plano de Implementação; ▪ Gestão da Mudança; ▪ Treinamento de pessoal. O Control A fase do Control A fase do Control existe para garantir a manutenção dos ganhos do projeto. Sem um cuidadoso plano de implementação, que trabalha desde a parte técnica das mudanças, quanto a parte humana, nossos resultados não irão vingar. Processo Control A fase do Control Por que as mudanças se degradam? ▪ Falta de “dono”; ▪ Mudanças de pessoal (pessoas saindo, pessoas entrando, etc.); ▪ Falta de documentação apropriada; ▪ Falta de “memória institucional”; ▪ Um sistema que prioriza o heroísmo ao invés de gente organizada que segue padrões; ▪ Falta de um instrumento formal que propaga o conhecimento na empresa; ▪ Falta de participação e inclusão nas mudanças; E uma série de outras razões. Processo A fase do Control Nós não vamos conseguir resolver tudo isso em um projeto de melhoria, mas temos que nos preparar para manter o processo no patamar melhorado. É natural no Control fazermos: 1. Uma preparação para o plano de implementação e controle (cronograma, responsáveis, etc.); 2. Criação de Dashboards e painéis de indicadores de processo (um placar); 3. Finalizar a documentação do processo (instruções de trabalho, padrões, etc.); 4. Criar um plano de comunicação para a implementação; 5. Realizar treinamentos; 6. Executar o plano de implementação (passar o processo para a equipe de processo); 7. Monitorar o desempenho após a implementação; 8. Finalizar o projeto. Processo Control A fase do Control “O Control é onde a diversão acaba e o trabalho duro começa” Processo Control Os planos de Implementação e Controle Planos de Implementação e Controle Embora normalmente apresentados juntos, os planos de Implementação e de Controle são documentos diferentes. Eles tem muito em comum, mas seus objetivos são diferentes. Planos de Implementação e Controle Em ambos, temos que definir atividades, prazos, responsáveis, razões, localizações, metodologias e eventualmente recursos, à boa moda do 5W2H. Também temos que comunica-los às pessoas envolvidas no projeto e no processo. Entretanto, o plano de implementação tem mais a ver com a transição do atual para o futuro, enquanto o plano de controle tem mais a ver com manter o processo no estado futuro. O Plano de Implementação O Plano de Implementação O plano de implementação deve descrever o que vamos fazer para sair do “as is” (como é) e chegarmos no “to be” (como deveria ser). O que precisamos fazer para passar do piloto para a implementação total? Itens comuns de um plano de implementação: ▪ Realização de treinamentos; ▪ Atualização ou criação de padrões e instruções de trabalho; ▪ Aumento da escala e escopo do piloto; ▪ Comunicação do pessoal do processo e do patrocinador; ▪ Etc. Plan. De Impl. Estado atual Estado futuro O Plano de Implementação Todo plano de implementação, no Control, deve obrigatoriamente incluir itens de: ▪ Padronização (definição de como será o processo futuro); ▪ Documentação (criar material para esclarecer o processo futuro); ▪ Comunicação do pessoal do processo; ▪ Treinamento; ▪ Pontos de transição para o novo processo. Plan. De Impl. Estado atual Estado futuro O Plano de Implementação O Plano de Implementação A ter em mente quando estamos montando o plano de implementação: ▪ Não deixar o patrocinador te apressar a ponto de negligenciarmos aspectos importantes; ▪ Não esquecer de buscar pelos recursos necessários e aloca-los de maneira inteligente (mudar custa); ▪ Não deixar a reponsabilidade toda para o Green Belt que comanda o projeto; ▪ Nos treinamentos, garanta que as pessoas desenvolveram as habilidades necessárias. Plan. De Impl. Estado atual Estado futuro O Plano de Controle O Plano de Controle O objetivo do plano de controle, por outro lado, é medir o desempenho do novo processo e garantir a manutenção do estado futuro. Itens comuns em um plano de controle: ▪ O que medir; ▪ Como medir; ▪ Com que periodicidade medir? ▪ Qual o procedimento para medir? ▪ O que fazer caso algo saia errado? ▪ Qual o procedimento padrão para a correção? ▪ De quem é a responsabilidade pela correção? Podemos realizar planos de controle para tudo que pode ser problemático: entradas, saídas ou atividades. Ações Possíveis desvios do estado futuro Estado futuro O Plano de Controle Variável crítica de Entrada Variável crítica de Saída Passo do Processo Especificação/ Capabilidade Técnica de medição Tamanho de Amostra Frequência de Amostragem Plano de Ação Responsável Quantidade de Açúcar Doçura do bolo Misturar Ingredientes 30 +/- 5g Cpk = 2,2 Medição na balança 10 Diária Instrução A O chef Enchimento da Forma Tamanho do bolo assado Colocar na forma 15 +/- 3 cm Cpk = 3,5 Medição com a régua 10 Diária Instrução B O sous chef Aspecto dos ovos Segurança Alimentar Misturar os ingredientes 95% conforme ITO2 Avaliação Visual 100% Diária Instrução C O padeiro O Plano de Controle Número do procediment o padrão Passo do processo O que está sendo controlado ? Saída ou entrada? Caracterís tica da especifica ção Especifica ção Método de medição Método de controle Tamanho da amostra Frequência Quem mede? Local do armazename nto dos dados Documento para as ações corretivas P001 Adicionar açucar no bolo A doçura do bolo Saída Quantidad e de açucar 50 +- 3 gramas balança analítica Supervisão da operação 3 bolos semanalment e O chef no caderno do chef Documento 01 - procedimento para descarte de massa de bolo O Plano de Controle A elaboração do plano de controle passa por algumas etapas... 1) Identificar o que precisa ser monitorado (os aspectos das entradas e das saídas); 2) Identificar a relação disso com o processo (qual aspecto do processo será afetado?); 3) Determinar as especificações do cliente/processo; 4) Identificar o método e a amostragem de medição; 5) Definir o responsável; 6) Identificar qual é o plano de ação caso esteja fora de controle (OCAP – Out of Control Action Plan). Ações Possíveis desvios do estado futuro Estado futuro Criação de Instruções de Trabalho ou Procedimentos Operacionais Padrão (POP) A Padronização, Documentação e Implementação Para que a equipe do processo poder executar corretamente suas atividades após as mudanças, geralmente é necessário que, durante o processo, a equipe de projeto crie novas instruções de trabalho e novos procedimentos operacionais padrão. O objetivo é instruir a equipe a realizar as atividades. Essas instruções podem ser simples ou complexas, visuais ou documentais, a depender da cultura da empresa e a natureza da atividade. Procedimento Operacional Padrão A ideia central do Procedimento Operacional Padrão é identificar “quem”, “o quê” , “onde” e “quando” são realizadas todas as fases da operação, dentro de uma organização, relacionando as tarefas com os responsáveis e com os recursos necessários para cada etapa. Essas informações são apresentadas de forma ampla, em linguagem mais técnica, conforme termos de legislações e normas padrões. Procedimento Operacional Padrão A filosofia do Procedimento Operacional Padrão: ▪ Focar em detalhes, atribuições específicas e fluxos de trabalho; ▪ Manter a previsibilidade sobre os resultados; ▪ Garantir padrões de conformidade (garantir que, quem quer que realize determinada tarefa, consiga fazê-la de forma apropriada); ▪ Manter a empresa mais competitiva, uma vez que colabora com a implementação da qualidade total. ▪ Ou, que tipos de atividades devem ser documentadas e padronizadas? Essa é a regra nº 1 que norteia o funcionamento da operação do Sistema Toyota de Produção Quando aplicar um POP? “Todo trabalho deve ser altamente especificado em relação ao conteúdo, sequência, tempo e resultado desejado” “O mal está nosdetalhes” Reflexão... ▪ Deve existir um procedimento definido para cada atividade; ▪ O executor deve saber se está realizando a atividade corretamente; ▪ O executor deve verificar se o resultado foi conforme o esperado; ▪ O executor deve saber o que fazer ou a quem pedir auxílio caso algum defeito ou problema apareça. Alguns exemplos de POP Área de enfermagem Área industrial (montagem) Realização de Treinamentos Além de padronizarmos e comunicarmos os novos padrões, temos que ter certeza de que a equipe é capaz de realizar as suas atividades antes de devolver o processo. Para isso, é importante realizarmos treinamentos para o pessoal operacional do processo. O treinamento no Control Um treinamento é um conjunto de atividades monitorados para desenvolver algo em alguém. Geralmente, fazemos treinamentos para desenvolver: ▪ Um conhecimento; ▪ Uma habilidade ou; ▪ Uma atitude. Esse modelo é conhecido no meio de RH como CHA. O que é um treinamento? Em um projeto de melhoria, temos que treinar as pessoas nos novos procedimentos(e avaliar se o treinamento foi eficaz). Por isso, todo plano de implementação deve conter algum tipo de treinamento. O que é um treinamento? Dito isso, todo bom treinamento deve responder três questões fundamentais: As três questões fundamentais (para treinamentos) O que queremos ensinar? Quais os nossos recursos para o ensino? Como saberemos que aprenderam? Um bom plano de treinamento Além disso, temos que planejar e executar os nossos treinamentos com algo em mente: estaremos sempre treinando adultos. Para que adultos possam aprender e executar os procedimentos direito, temos que nos inspirar nos princípios da Andragogia, que é a parte da ciência que estuda o aprendizado em adultos. Além disso... Necessidade de aprendizado Conceito de si (autonomia) Alto papel da experiência de vida A hora certa de aprender Orientação do aprendizado Motivação para aprender As bases do aprendizado em adultos 1 2 6 5 4 3 Gestão da Mudança Gestão da Mudança Mudança é uma constante em projetos de melhoria, especialmente no Improve e no Control. Saber conduzir uma mudança organizacional é o ponto central da Gestão da Mudança. É uma disciplina técnica que envolve bastante do uso da psicologia e do trato com pessoas. A seguir, iremos abordar mais este assunto. Pessoas e as Mudanças “Dando-se oportunidade de escolha entre mudar e provar que não é necessário mudar, a maioria das pessoas prefere a segunda alternativa”. - John Galbraith A Mudança Organizacional são as atividades que um líder pode implantar para gerar alterações da estrutura (cargos, processos, pessoas, etc.) ou da cultura de uma organização. Ela, talvez, é a parte mais complicada de todo o nosso estudo de Teoria Organizacional e do trabalho do Black Belt. Vamos ver alguns pontos importantes, antes de entrar em um passo a passo para gerenciar essas atividades. Mudança Organizacional ▪ A mudança no nível físico ocorre no mundo material. É perceptível através dos sentidos e sujeita às “leis da natureza”. ▪ A mudança no nível lógico acentua a base racional, o motivo para a mudança. As razões para fazer mudanças e as razões para o tipo de mudança que se quer fazer definem este nível lógico. A educação, a comunicação e a análise são veículos importantes para lidar com a mudança no nível lógico. ▪ Todas as pessoas afetadas pelas mudanças devem receber explicações sobre as razões para fazê-la antes de aceitarem a mudança no nível lógico. Entretanto, convencer as pessoas a aceitarem uma mudança pode exigir algo mais que apenas lógica. Pessoas e a Mudanças A mudança no nível emocional lida com o coração: é afetiva e intuitiva. As pessoas têm sentimentos definidos sobre mudança. Para algumas pessoas, o que sentem pela mudança será mais importante do que as razões para a mudança. Os sentimentos das pessoas com respeito à mudança incluem: Pessoas e a Mudanças ▪ Porque precisamos mudar? A maneira como temos feito isto sempre funcionou bem! ▪ Estas mudanças tornarão meu trabalho mais difícil? ▪ Trata-se apenas de um outro programa? ▪ Terei que fazer isto além do meu trabalho normal? Para resumir, a mudança deve: ▪ Ser fisicamente possível; ▪ Fazer sentido (isto é, ser lógica); ▪ Fazer com que nos sintamos bem Antes de dar início a uma mudança, estes três aspectos devem ser considerados. Pessoas e a Mudanças Os 8 passos de Kotter Um roteiro prático interessante para nos ajudar a conduzir essas mudanças são os chamados 8 passos de Kotter. John Kotter foi professor da Harvard Business School e introduziu estes passos em seu livro “Leading Change” de 1995. Os 8 passos para a Mudança Organizacional Os 8 passos de Kotter (para implementar qualquer coisa) Criar urgência Formar um comitê Criar uma visão Comunicar a visão Remover barreiras Vitórias de curto prazo Construir a partir delas Institucionalizar Criando Urgência1 Criando Urgência Uma mudança estrutural só vai ser efetiva se tiver apoio de pelo menos 75% da administração da empresa. É preciso se preparar par buscar esse apoio. Criar urgência significa trabalhar na preparação para buscar esse convencimento. Para ser realizado com sucesso, esse passo necessita de um sólido entendimento da estratégia da organização. O que é válido fazer: SWOT da empresa, identificando possíveis cenários; Fomentar discussões honestas com os líderes chave da empresa; Buscar apoio de pessoas de fora da organização (clientes, fornecedores, outros stakeholders) para dar força aos seus argumentos. Criando Urgência Argumentos clássicos: ▪ Se não fizermos isso, vamos quebrar; ▪ Se não fizermos isso, vamos ficar para trás; ▪ A nova administração pensa assim; ▪ Os novos tempos demandam essa postura; Seja qual for o argumento, é necessário que ele seja embasado e comunicado. Criando Urgência Formando uma coalizão 2 Formando uma coalizão O segundo passo é montar um time, preferencialmente dentro da liderança da empresa, que vai encampar as mudanças propostas. Esses líderes irão disseminar a mensagem da mudança, além de ajudar ativamente na tangibilização das mesmas. O que é válido fazer: ▪ Identifique os formadores de opinião (liderança de facto) dentro das áreas; ▪ Consiga comprometimento real destas pessoas; ▪ Crie o sentimento de time dentro da coalizão; ▪ Balanceie o grupo para ter penetração em todos os departamentos necessários; ▪ Eduque essas pessoas no senso de liderança. Formando uma coalizão Crie uma visão para a mudança3 Crie uma visão para a mudança No início de toda iniciativa de mudança, provavelmente existem várias ideias de problemas e soluções pairando na organização. É necessário entender e compila- las, de maneira a dar um norte claro de onde vamos chegar. Essa visão tem que dar as diretrizes do caminho a seguir, bem como uma ideia de como as pessoas se enxergarão nesse futuro. Exemplos são: “Campanha do zero defeito”, “Empresa digital”, etc. Temos que entender o próximo passo já nesse... Lembre-se: ▪ A vida já é complicada demais. Simplifique; ▪ A visão deverá ser comunicada. Ela deve mexer com as pessoas; ▪ A visão deve ser construída em cima do que já existe no consciente e no inconsciente dos colaboradores. Crie uma visão para a mudança O que é válido fazer: ▪ Determine os valores que são centrais à mudança; ▪ Crie um resumo (duas ou três linhas) do futuro que você enxerga para a empresa; ▪ Crie uma estratégia para executar essa visão; ▪ Garanta que todos na coalizão saibam vender essa visão; ▪ Pratique o seu “discurso da visão” sempre. Crie uma visão para a mudança Comunique a visão para a mudança4 Comunique a visão Uma vez criada a visão, ela deve ser disseminada. O quão bem ela for comunicada vai ser vital para o sucesso da mudança como um todo. Obviamente que ela sofrerálevar a cabo as iniciativas do “Jeito Seis Sigma” envolve: ▪ Usar equipes designadas a realizar projetos bem definidos que vão ter um impacto direto no que quer a organização; ▪ Treinar pessoal capaz de realizar esses projetos; ▪ Ter um roteiro bem definido para conduzir esses projetos; ▪ Ter uma estrutura organizacional que suporte os projetos. Na próxima aula, iremos falar mais sobre a seleção de projetos. Como Achar Possibilidades de Projetos Como achar projetos de melhoria? Como vimos, é natural que o agente de melhoria proponha projetos. Fontes clássicas são: ▪ Incômodos existentes na organização: ▪ Problemas de qualidade; ▪ Problemas de custo. ▪ Oportunidades que podem ser exploradas. ▪ Grau de maturidade de processos: ▪ Para usar esse critério é preciso ter os processos identificados e avaliados. ▪ Análise da estratégia ou da maturidade atual dos processos da empresa (mais adiante iremos comentar sobre essa estratégia). Pontos-chave na hora de sugerir projetos ▪ O projeto proposto deve estar conectado ao plano de negócios da organização; ▪ O projeto deve ser importante para a liderança por uma ou mais da seguintes razões: ▪ Clientes estão tendo problemas com produtos ou serviços; ▪ Existe a necessidade de reduzir custos mantendo ou melhorando a qualidade; ▪ Existe a necessidade de expandir as expectativas dos clientes. Pontos-chave na hora de sugerir projetos ▪ A solução é desconhecida. Agentes de Melhoria são melhor utilizados em projetos que requerem aprendizado e testes antes da implementação; ▪ Métricas-chaves para avaliar o sucesso do projeto foram identificadas; ▪ O projeto pode ser completado dentro de um prazo de seis meses ou menos; Pontos-chave na hora de sugerir projetos ▪ Dados sobre a situação atual para as métricas estão disponíveis e metas para as métricas foram estabelecidas; ▪ O impacto financeiro (redução de custos ou aumento da receita) foram estimados; ▪ O sistema, processos, produtos ou organizações onde as mudanças deverão ser feitas estão sob o controle e influência do patrocinador do projeto; Pontos-chave na hora de sugerir projetos ▪ Existe um balanço adequado entre a quantidade de esforço e de recursos necessários para completar o projeto; ▪ Os resultados obtidos são replicáveis para outras áreas da organização; ▪ O projeto deve mudar um processo de rotina; ▪ Não há mudanças em andamento no processo que possam causar impacto diretamente no andamento do projeto; Modos de Falhas de Atividades de Melhoria (MFAM) Projetos malsucedidos ▪ Falta de um comando claro por parte da liderança; ▪ Falta de modelo para realizar melhoria; ▪ Falta de clareza sobre aonde se quer chegar; ▪ Falta de recursos dedicados; ▪ Falta de acompanhamento da performance; ▪ Falta de habilidade para medir performance e eficácia; ▪ Falta de clareza se se conseguiu alguma coisa; ▪ Falta de estimativa financeira do ROI no início do projeto e de sua medição no final; ▪ Falta de resposta clara para a pergunta “Por que estamos fazendo esse projeto?” Alguns Projetos Típicos Logística ▪ Tempo excessivo para enviar invoice ao cliente depois de executado o serviço. ▪ Tempo excessivo para identificar se uma invoice é uma disputa ▪ Redução do volume de solicitações de prorrogação de prazos de pagamento devido ao não recebimento da fatura no prazo por parte do cliente ▪ Redução de inventário de produtos acabados ▪ Reduzir tempo de entrega ▪ Reduzir porcentagem de entregas defeituosas (peças faltantes) ▪ Reduzir custos com fretes ▪ Reduzir o tempo de picking ▪ Reduzir tempo de ressuprimento Compras ▪ Redução de custos com insumos ▪ Redução de custos com prestadores de serviços ▪ Redução no tempo para obtenção de novos fornecedores ▪ Diminuição no índice de falhas do fornecedor ▪ Aumento da confiabilidade do fornecedor ▪ Redução do lead time dos fornecedores Produtividade ▪ Redução de setup ▪ Aumento de OEE ▪ Aumento da produtividade de escritórios (itens processados por colaborador) ▪ Aumento do aproveitamento de matéria-prima ▪ Diminuição de tempo de ciclo de processos industriais ou de escritório TI ▪ Redução do tempo de atendimento de solicitações de serviços ▪ Redução do tempo de troca de equipamento entregue com defeitos Manufatura ▪ Reduzir defeitos de fabricação ▪ Reduzir custo de fabricação de peças ▪ Reduzir as despesas com a Ferramentaria ▪ Reduzir inventário de ferramentas ▪ Reduzir uso de material poluente ▪ Reduzir custos de embalagem ▪ Reduzir controles / tarefas que não agregam valor / relatórios gerenciais que não são usados / coleta de dados que não são usadas... ▪ Reduzir necessidades de limpeza/organização nos processos ▪ Reduzir custos com manutenção dos sistemas ▪ Melhorar aproveitamento (cortes/excessos) de matérias primas nos processos ▪ Reduzir refugos de produtos intermediários ou finais por defeitos ▪ Reduzir consumo de energia e utilidades nos processos ▪ Reduzir perdas de dados vitais para o processo ▪ Reduzir dependência de mão de obra especializada no processo ▪ Reduzir tempo para lançar novos produtos Serviços ▪ Redução de tempo de entrega de equipamentos visando reduzir penalidade por não cumprimento de prazo ▪ Redução de porcentagem e não atendimento de SLA ▪ Reduzir gap entre planejado e executado em projetos ▪ Aumentar taxa de solução de problemas para clientes ▪ Aumentar satisfação dos clientes com solução de problemas ▪ Reduzir contato/interação de clientes para resolver problemas ▪ Reduzir perda de clientes rentáveis ▪ Reduzir risco de fraude para o cliente ▪ Aumentar lucratividade de segmentos de clientes Segurança e Meio Ambiente ▪ Reduzir o impacto dos produtos no meio ambiente ▪ Reduzir acidentes de trabalho ▪ Reduzir acidentes com perdas materiais ▪ Reduzir a produção de materiais poluentes ▪ Reduzir o consumo de água de processos industriais ▪ Reduzir a geração de resíduos sólidos Financeiro ▪ Reduzir despesas com impostos respeitando legislação ▪ Reduzir o provisionamento de determinados processos (jurídicos, contábeis, etc.) ▪ Reduzir estoques financeiros Encantar e surpreender o cliente e aumentar a demanda por serviços e produtos ▪ Atender necessidades dos clientes que nossos produtos não atendem atualmente ▪ Criar serviços que complementam a satisfação dos clientes ▪ Desenvolver o design e estética atraentes nos produtos ▪ Aumentar vendas cruzadas ▪ Aumentar vendas com pacotes de produtos ▪ Oferecer produtos e serviços a novos segmentos Abordagens para a Seleção de Projetos Seleção de Projetos e sua relação com a Estratégia da Empresa Agora que já vimos bastante sobre a visão estratégica do Black Belt e sobre seleção de projetos, vamos explorar as duas abordagens que podemos usar na prática para propor os projetos: ▪ Propor projetos baseados em uma análise da situação atual dos processos, realizando um diagnóstico da situação atual (“de baixo para cima”); ▪ Propor projetos analisando a estratégia da empresa, que é evidenciada por uma ferramenta de análise estratégica (“de cima para baixo”). Seleção de Projetos e sua relação com a Estratégia da Empresa Vale lembrar que essas estratégias não são mutuamente excludentes, ou seja, adotar uma não inviabiliza a outra. Na prática, usamos ferramentas diferentes para cada abordagem, mas na prática acabamos usando um pouco de cada uma no dia a dia. Seleção de Projetos e sua relação com a Estratégia da Empresa Antes de detalharmos mais essas abordagens, lembre-se que você deve: ▪ Conhecer a estratégia da empresa (em linhas gerais); ▪ Ter disponibilidade de dados de desempenho dos processos; ▪ Ter poder e patrocínio para implementar as estratégias. Seleção de Projetos e sua relação com a Estratégia da Empresa ▪ Sem um conhecimento sobre a estratégia, não poderá observar para que caminho ir. ▪ Sem acesso ao desempenho dos processos, não saberá onde priorizar. ▪ Sem patrocínio e suporte, não teráconcorrência nos canais de comunicação, portanto incorpore a comunicação em tudo que você faz e em todos os canais possíveis. Repita. Também é preciso ser coerente e adequar as suas ações às suas palavras. O que é válido fazer: ▪ Sempre comente sobre a visão; ▪ Converse com as pessoas aberta e honestamente sobre as suas preocupações; ▪ Fale sobre a visão em todos os eventos, desde treinamentos até reuniões de feedback; ▪ Seja um exemplo. Comunique a visão Remova barreiras5 Remova barreiras Nós temos que buscar vitórias rápidas para consolidar a nossa visão. Para isso, é necessário atenção focada em todos os obstáculos para que a visão se concretize. Deve ser uma dos principais objetivos de toda a coalizão. O que é válido fazer: ▪ Identificamos, mudamos e contratamos os líderes que devem entregar a mudança; ▪ Reavaliamos a estrutura organizacional para alinhá-la a visão; ▪ Reconhecemos as pessoas que estão fazendo a mudança acontecer; ▪ Identificamos as pessoas resistentes e os ajudamos a enxergar a visão; ▪ Removemos todos os tipos de barreiras (humanas, estruturais, de orçamento, etc.) Remova barreiras Crie vitórias de curto prazo6 Vitórias de curto prazo Nada motiva mais do que o sucesso. É importante dar esse gosto de sucesso para a organização afim de catalisar a mudança. Para isso, é importante que se planeje muito bem quais as mudanças iniciais vão impactar nossos indicadores de maneira mais rápida. Sem essas vitórias, o ceticismo pode complicar a projeção da sua mudança. O que é válido fazer: ▪ Procure por projetos “tiro certo”; ▪ Não comece por projetos caros. Você terá que justificar os investimentos, especialmente no começo; ▪ Dê muita atenção (sua e da coalizão) nos primeiros projetos; ▪ Reconheça e recompense as pessoas que te ajudaram a buscar essas vitórias. Vitórias de curto prazo Construa a partir das mudanças7 Construção a partir das mudanças Muitos projetos falham pois a vitória é decretada cedo demais. Temos que, a cada ciclo de ações concretas, entender o que deu certo e o que deu errado, fazendo as devidas correções. Essa “construção” vai deixar o trabalho da coalisão cada vez mais robusto. O que é válido fazer: ▪ Depois de cada vitória, entender o que deu certo e insistir nestes pontos; ▪ Estabelecer metas para intensificar a mudança já iniciada; ▪ Reformular as ideias, tornando-as atrativas para as novas lideranças a embarcar na mudança. Construção a partir das mudanças Institucionalize8 Institucionalização Institucionalizar é incorporar a mudança na cultura e na estrutura organizacional. Tenha certeza que os valores de sua visão estejam nas pessoas chave da estrutura e estejam continuamente sendo incorporadas aos processos, normas e diretrizes da empresa. Uma vez no dia a dia, sua visão será rapidamente institucionalizada. O que é válido fazer: ▪ Insira os valores nas novas contratações; ▪ Converse com todos sobre o sucesso e reproduza as histórias de sucesso; ▪ Reconheça publicamente os membros da coalizão. Ligue o sucesso a eles; ▪ Selecione as pessoas corretas para substituir os membros da coalizão conforme eles são promovidos. Faça com que o legado deles não seja esquecido ou perdido. Institucionalização Recapitulando Os 8 passos de Kotter (para implementar qualquer coisa) Criar urgência Formar um comitê Criar uma visão Comunicar a visão Remover barreiras Vitórias de curto prazo Construir a partir delas Institucionalizar Encerramento do Projeto Encerramento A última parte do projeto é o encerramento. ▪ A melhoria deve ser contínua, mas as iniciativas individuais e as equipes de projeto terminam; ▪ Aprenda quando é hora de dizer adeus. ▪ Desenvolva sistemas gerenciais para reter as lições; ▪ A documentação e reconhecimento são dois aspectos críticos do encerramento da equipe de projeto. Encerramento ▪ Reconheça o tempo considerável e os esforços que foram gastos com o projeto. ▪ Registre os aprendizados com a realização do projeto: ▪ Delegue as responsabilidades pela padronização e monitoramento às pessoas certas. Etapas do Encerramento 1. Resuma os aprendizados; O encerramento do projeto deve passar pelas seguintes etapas: 2. Finalize a documentação sobre as melhorias; 3. Faça um sumário de planos e recomendações futuras; 4. Comunique a finalização do projeto; 5. Celebre! Resuma os Aprendizados ▪ Sobre o sistema estudado ▪ Sobre o Modelo de Melhoria, roteiro DMAIC, Conceitos, Habilidade e Técnicas ▪ Sobre o processo de trabalho da equipe Finalize a Documentação do Projeto Faça o Relatório Final ▪ Ele deve conter seus resultados finais, aprendizados, conclusões e recomendações Apresente o documento completo para a: ▪ Equipe e Liderança ▪ Pessoas cujas funções estejam mudando como resultado do trabalho. ▪ Clientes da mudança. ▪ Outras pessoas interessadas. Catalogue e torne a documentação disponível para todos na Organização. Planos Futuros e Recomendações Faça com que sua equipe discuta as seguintes questões e compile recomendações para depois entregar ao seu Patrocinador ou Equipe de Direção. ▪ Existem oportunidades para replicar em outras áreas? ▪ Quais suas recomendações para manter os ganhos já obtidos? ▪ Quanto de melhoria ainda é necessária para alcançar as metas estabelecidas inicialmente? Que aspectos dos problemas continuam sem ser abordados? Quais desses são os mais urgentes de serem tratados? ▪ Em que você e sua equipe gostariam de trabalhar a seguir, se fosse aprovado pela gerência? ▪ Onde você acha que a gerência deveria concentrar recursos da próxima vez? Celebração e Reconhecimento O reconhecimento é um aspecto importante da celebração e deve reforçar as fontes intrínsecas de satisfação e motivação. Por exemplo: ▪ Convidar os membros da equipe para a apresentação do projeto ▪ Reconhecer o esforço de todos na realização do projeto ▪ Uma pequena lembrança relacionada ao trabalho no projeto ▪ Uma pizza para todos que estiveram envolvidos na iniciativa, inclusive aqueles cujos trabalhos mudaram como resultado da iniciativa Finalização do Control Pré-Define ▪ Ferramentas de diagnóstico de processos; ▪ Ferramentas de avaliação de estratégia; ▪ Seleção de Projetos; ▪ Business Case de Projetos. Define Conceitos e Ferramentas para a liderança de Equipes (motivação, comunicação, organização) Conceitos e Ferramentas para a Gestão de Projetos (cronograma, custos, acompanhamento) ▪ Seleção e Formação da Equipe; ▪ Documentação dos objetivos do projeto; ▪ Escopos e restrição; ▪ Métricas de sucesso do projeto. Measure Analyze Improve Control ▪ Sistemas de Medição e coleta de dados; ▪ MSA – Measure System Analysis; ▪ Métricas de Fluxo de Processos; ▪ VSM – Value Stream Mapping; ▪ Capabilidade. ▪ Análises avançadas de Correlação entre variáveis; ▪ ANOVA; ▪ Regressão; ▪ Análises Multivariáveis; ▪ Técnicas de Experimentação. ▪ Testes de Mudanças; ▪ Estratégias de testes. ▪ Plano de Implementação; ▪ Gestão da Mudança; ▪ Treinamento de pessoal. O Control Outras aplicações do que aprendemos No curso de Black Belt, vimos muitas técnicas e conceitos interessantes, explorando a filosofia do Lean Seis Sigma. Entretanto, nem todas as organizações vão usar a metodologia integralmente. A seguir, vamos ver algumas variações do que aprendemos que também são métodos interessantes: • Controle Estatístico de Processos; • O Design for Six Sigma. Outras aplicações SPC – Statistical Process Control O que é o SPC? O método: Aplicação de estatística para garantir que um processo entregue o que deveria entregar. Identificar um processo Identificar atributos mensuráveis do processo Identificar variação natural dos atributos Acompanhar variação Processo controlado? Sim Não Identificar causa especial Remover causa especial▪ Começa com Walter Shewhart em 1931 (Economic Control of Quality of Manufacured Products). ▪ Shewhart trabalhava no Bell Labs, instituição fortemente científica na década de 30, em meio à mudança de paradigma da ciência determinista para a probabilística. ▪ O SPC ou (SQC, no início – Q de Quality) partia do pressuposto de controle estatístico: algo sob controle varia sob limites conhecidos. ▪ A variação podia ser causada por causas comuns (chance causes, no original) ou causas especiais (assignable causes). ▪ O objetivo final é garantir vantagem competitiva entregando uma qualidade padrão através do tratamento das causas especiais. ▪ A sua lógica é a do gráfico de controle: identificar flutuações na qualidade através do acompanhamento de uma característica de interesse. Uma breve história do SPC Hoje nós temos várias coisas interessantes: A sofisticação da coleta e análise de dados ▪ Análises multivariadas; ▪ Dados autocorrelacionados; ▪ Métodos sofisticados de amostragem; ▪ Etc. Implementações inovadoras ▪ Controle de parâmetros de qualidade; ▪ Verificação em tempo real das fábricas; ▪ Áreas para SQC; ▪ Etc. Revolução digital ▪ Bases para indústria 4.0; ▪ Softwares de medição em tempo real; ▪ Alertas globais de variação estatística; ▪ Etc. O que se tornou o SPC hoje? Referências adicionais sobre SPC ▪ MONTGOMERY, D. C., Introduction to Statistical Quality Control, 6ª ed. Nova Iorque: John Wiley & Sons, 2009; ▪ KUME, H., Statistical Methods for Quality Improvement, 1ª ed. Tóquio: 3ª Corporation, 1985. ▪ KANG, C. W., KVAM, P. H., Basic Statistical Tools for Improving Quality, 1ª ed. Hoboken: John Wiley & Sons, 2011. ▪ SHEWHART, W., Economic Control of Quality of Manufacured Product, 1ª ed. Nova Iorque: D. Van Nostrand Company, 1931. DFSS - Design for Six Sigma O que é o DFSS? O método: Uma abordagem de roteiro (metódica) para melhorar o processo de projeto de algo, visando menos reclamações do cliente (projetar certo da primeira vez). Robustez Axiomas do Design 1 - FR = f (DP) 2 - Minimizar DPs (reduzir complexidade) Menos variação no valor de DP vai melhorar o desempenho em FR Busca por alternativas Avaliar alternativas para reduzir a variação Excelência de projeto e baixo nível de reclamação (vantagem competitiva) O que é o DFSS? O método: Uma abordagem de roteiro (metódica) para melhorar o processo de projeto de algo, visando menos reclamações do cliente (projetar certo da primeira vez). Complexity, Parts/product Yield, percent 1 93,54 99,3 99,9 100,0 3 81,84 98,1 99,9 100,0 10 51,27 93,9 99,7 100, 30 13,48 83,0 99,3 99,9 100 0,13 53,7 97,7 99,9 300 0,00 15,5 93,2 99,9 1000 0,00 0,2 79,2 99,6 3000 0,00 0,0 49,7 98,9 10000 0,00 0,0 9,7 96,6 30000 0,00 0,0 0,09 90,3 Robustness Std. Deviations +-3σ +-4σ +-5σ +-6σ Cp 1,00 1,33 1,67 2,00 Cpk 0,5 0,83 1,10 1,50 PPM 66810 6210 233 3,40 ▪ Poucas referências sobre de onde surgiu o DFSS. ▪ A referência mais antiga para o que é o DFSS é de 1993, de um trabalho da Motorola: Six Sigma Design. ▪ Aparece como uma evolução do Design for Manufaturability da Motorola: como projetar um produto que vai ter alto nível sigma logo de cara? ▪ Muito foco em evitar reclamações. ▪ Como: identificar os requisito funcionais (FR – functional requirement) do cliente (VOC), correlacioná-los com parâmetros do produto (DP – design parameter) a ser desenhado, entender o processo de produção por trás dos DPs e caso os processos não tenham boa capabilidade, procurar alternativas. ▪ Trabalho especializado do engenheiro de produto no sentido de reduzir a variabilidade . Uma breve história do DFSS Hoje nós temos várias coisas interessantes: Uma filosofia ▪ Axiomas do design; ▪ Busca pela robustez do projeto; ▪ Modelagem matemática dos requisitos e sua correlação com a voz do cliente; ▪ Projeto e processo relacionados. Roteiros estruturados para aplicação ▪ IDOV; ▪ DMADV; ▪ Etc. Ferramentas para os roteiros ▪ QFD; ▪ TRIZ; ▪ Análise de Kano; ▪ Etc. O que se tornou o DFSS hoje? Referências adicionais sobre DFSS ▪ YANG, K., EL-HAIK, B. Design for Six Sigma: Roadmap to product development, 2ª edição, Nova Iorque: McGraw-Hill, 2003. ▪ SMITH, B., Six Sigma Design, IEEE Spectrum, p. 43-47, 1993. Slide 1 Slide 2: O que vamos ver no curso? Slide 3: A Estrutura do Curso Slide 4: Ao final do curso você terá conhecimento para: Slide 5: A certificação: Slide 6: O projeto Slide 7: A certificação: Slide 8 Slide 9 Slide 10: O papel do Black Belt (BB) Slide 11: O Black Belt e as Equipes Slide 12 Slide 13: Onde atua o Black Belt? Slide 14: Processos de negócio Slide 15: Projetos de melhoria Slide 16: A visão sistêmica Slide 17: Programas de melhoria Slide 18: Programas de melhoria Slide 19 Slide 20: Melhoria é: Slide 21: A motivação para a melhoria Slide 22: Até aí tudo bem... Slide 23 Slide 24: A Gênese do Seis Sigma Slide 25: O que é o Seis Sigma? Slide 26: O que se tornou Lean Seis Sigma Slide 27: Como o Seis Sigma se apresenta nas empresas Slide 28: Pontos críticos para o sucesso do Seis Sigma Slide 29 Slide 30: A Gênese do Lean Slide 31: O que é o Lean? Slide 32: O que se tornou o Lean hoje? Slide 33: Como o Lean se apresenta nas empresas Slide 34: Pontos críticos para o sucesso do Lean Slide 35 Slide 36: Lean Seis Sigma Slide 37: Problemas Simples Slide 38: Problemas Simples Slide 39: Problemas Complicados Slide 40: Problemas Complicados Slide 41: Problemas Complexos Slide 42: Problemas Complexos Slide 43 Slide 44: Projetos de Melhoria Slide 45: Projetos de Melhoria Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52: Seis Sigma e Barreiras Organizacionais Slide 53 Slide 54 Slide 55: As cinco funções da liderança Slide 56: Organização como um Sistema Slide 57: Organização como um Sistema Slide 58: Organização como um Sistema Slide 59: Organização como um Sistema Slide 60: Organização como um Sistema Slide 61: Organização como um Sistema Slide 62: Organização como um Sistema Slide 63: Organização como um Sistema Slide 64: Organização como um Sistema Slide 65: Organização como um Sistema Slide 66: Organização como um Sistema Slide 67: Organização como um Sistema Slide 68: Organização como um Sistema Slide 69: Organização como um Sistema Slide 70: Organização como um Sistema Slide 71: Organização como um Sistema Slide 72: Organização como um Sistema Slide 73: Operacionalização da Melhoria Contínua Slide 74 Slide 75: Como achar projetos de melhoria? Slide 76: Pontos-chave na hora de sugerir projetos Slide 77: Pontos-chave na hora de sugerir projetos Slide 78: Pontos-chave na hora de sugerir projetos Slide 79: Pontos-chave na hora de sugerir projetos Slide 80: Modos de Falhas de Atividades de Melhoria (MFAM) Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90 Slide 91 Slide 92: Seleção de Projetos e sua relação com a Estratégia da Empresa Slide 93: Seleção de Projetos e sua relação com a Estratégia da Empresa Slide 94: Seleção de Projetos e sua relação com a Estratégia da Empresa Slide 95: Seleção de Projetos e sua relação com a Estratégia da Empresa Slide 96: Seleção de Projetos e sua relação com a Estratégia da Empresa Slide 97 Slide 98: Abordagem do diagnóstico de processos Slide 99: Abordagem do diagnóstico de processos Slide 100 Slide 101 Slide 102: Abordagem do diagnóstico de processos Slide 103 Slide 104: O que é a descrição de negócio e para que serve? Slide 105: Exemplo – Contas a pagar Slide 106: Como montar uma Descrição de Negócios? Slide 107 Slide 108: Como montar uma Descrição de Negócios? Slide 109: Construção da Descrição de Negócios Slide 110: Construção da Descrição de Negócios Slide 111: Construção da Descrição de Negócios Slide 112: O Case da Área de Melhoria Contínua Slide 113: O Case da Área de Melhoria Contínua Slide 114 Slide 115: O que é o LoP? Slide 116 Slide 117 Slide 118 Slide119: Comece pela Missão (como na descrição de negócios) Slide 120 Slide 121 Slide 122 Slide 123 Slide 124: O Mapa de Processos nos ajuda a: Slide 125 Slide 126: Definindo indicadores Slide 127: Um exemplo Slide 128: Indicadores e KPI’s Slide 129: Indicadores e KPI’s Slide 130: Como definir KPIs? Slide 131: Algumas dicas para que você possa definir seus KPIs Slide 132: Alguns KPIs clássicos Slide 133: Alguns KPI’s clássicos Slide 134 Slide 135 Slide 136: Benchmarking e meta para desempenho de processos Slide 137: O que é o Benchmarking? Slide 138 Slide 139: Análise da estratégia da empresa Slide 140: Análise da estratégia da empresa Slide 141: As ferramentas de análise estratégica Slide 142 Slide 143: O Balanced Scorecard Slide 144 Slide 145: O preenchimento do BSC Slide 146: O BSC Slide 147 Slide 148: Cia Aérea Slide 149: Cia Aérea - Projetos Slide 150: Cia Aérea Slide 151 Slide 152: O Hoshin Kanri Slide 153: Hoshin Kanri Slide 154: Hoshin Kanri Slide 155: O Hoshin Kanri – a dinâmica Slide 156: O Hoshin Kanri Slide 157: Cuidados Slide 158: Cuidados Slide 159: Hoshin Kanri x Gestão por Objetivos Slide 160: Hoshin Kanri x Gestão por Objetivos Slide 161 Slide 162: O Hoshin Kanri: o desdobramento e o Black Belt Slide 163 Slide 164 Slide 165: O que é OKR Slide 166: O que é OKR Slide 167: Exemplo de OKR Slide 168: Para ser OKR é necessário... Slide 169: Alguns pontos do OKR Slide 170: Cerimônias Slide 171: A elaboração dos OKRs Slide 172: Quando criar OKRs Slide 173 Slide 174: Após a sugestão do seu projeto Slide 175: O Business Case Slide 176: Após a sugestão do seu projeto Slide 177 Slide 178: Como preencher os campos do Business Case? Slide 179 Slide 180 Slide 181: A estimativa de benefícios Slide 182: A estimativa de benefícios Slide 183: A estimativa de benefícios Slide 184: Sobre benefícios “hard” ou “soft” Slide 185: Sobre benefícios “hard” ou “soft” Slide 186: Como identificar os ganhos hard? Slide 187 Slide 188: Como identificar os ganhos hard? Slide 189: Como identificar os ganhos hard? Slide 190 Slide 191 Slide 192: A parte humana Slide 193: A parte humana Slide 194 Slide 195 Slide 196: As partes interessadas Slide 197: As obrigações do líder do projeto Slide 198: As obrigações do patrocinador Slide 199: As partes interessadas Slide 200 Slide 201: Estrutura Funcional Slide 202: Estrutura Matricial Fraca Slide 203: Estrutura Matricial Moderada Slide 204: Estrutura Matricial Forte Slide 205: Projetizada Slide 206: Os Tipos de Estrutura Slide 207: As lideranças Slide 208: As partes interessadas Slide 209 Slide 210: A equipe de melhoria Slide 211: A equipe de melhoria Slide 212: Iniciando um esforço de melhoria Slide 213: Necessidades básicas Slide 214: Desenvolvimento de um propósito Slide 215: A comunicação Slide 216: Sugestão de Ferramenta: Matriz de Comunicação Slide 217: Matriz de Comunicação Slide 218: Papéis bem definidos Slide 219: Alguns papéis típicos Slide 220: RACI – Ferramenta para melhorar a definição de papeis Slide 221: Processos de trabalho Slide 222: Processos de trabalho Slide 223: Métodos para tomada de decisão Slide 224: Preparação para reuniões Slide 225: Responsabilização racional dos membros Slide 226: Responsabilização racional dos membros Slide 227: Necessidades básicas Slide 228 Slide 229: O que motiva as pessoas? Slide 230 Slide 231: Trazendo para a prática Slide 232: Reconhecimento Slide 233: Recompensas Slide 234: Relacionamento “intraequipe” Slide 235: Relacionamento “intraequipe” Slide 236 Slide 237: Fases no desenvolvimento da equipe Slide 238: Fases no desenvolvimento da equipe Slide 239: Fases no desenvolvimento da equipe Slide 240: Fases no desenvolvimento da equipe Slide 241: Fases no desenvolvimento da equipe Slide 242: Fases no desenvolvimento da equipe Slide 243: Fases no desenvolvimento da equipe Slide 244: Fases no desenvolvimento da equipe Slide 245: Fases no desenvolvimento da equipe Slide 246: Fases no desenvolvimento da equipe Slide 247 Slide 248 Slide 249: Por que é importante um Black Belt saber Gestão de Projetos? Slide 250: O que é a atuação do gerente de projeto? Slide 251: O que é o conhecimento de um gerente de projetos? Slide 252: O ciclo de vida de um projeto Slide 253: Os 5 Grupos de Processos Slide 254: Os 5 Grupos de Processos Slide 255: Gerir Projetos... Slide 256: O que acompanhar ao longo do projeto? Slide 257 Slide 258: Os grupos de processos do Gerenciamento de Projetos Slide 259: O Planejamento Slide 260: O Planejamento Slide 261: A Execução Slide 262: A Execução Slide 263: O Monitoramento e Controle Slide 264: O Monitoramento e Controle Slide 265: O Encerramento Slide 266 Slide 267: Ferramentas da Gestão de Projetos Slide 268: O Gráfico de Gantt Slide 269: O Gráfico de Gantt - Exemplo Slide 270: Curva S Slide 271: Exemplo Slide 272: Diagrama Pert Slide 273: Diagrama Pert - Exemplos Slide 274 Slide 275 Slide 276: O Define Slide 277: O Define Slide 278: O Define Slide 279: No Green Belt, vimos esse mapa... Slide 280 Slide 281: O TAP e a inicialização dos projetos Slide 282: O que fazer depois de selecionados os projetos? Slide 283: O que fazer depois de selecionados os projetos? Slide 284: O TAP – Termo de Abertura do Projeto Slide 285: O TAP – Termo de Abertura do Projeto Slide 286: Elaborando o TAP Slide 287 Slide 288 Slide 289: O Define – Parte Humana Slide 290: Seleção dos membros da equipe Slide 291: Seleção dos membros da equipe Slide 292: Seleção dos membros da equipe Slide 293: Lançamento da equipe de melhoria Slide 294: Lançamento da equipe de melhoria Slide 295: Lançamento da equipe de melhoria Slide 296 Slide 297 Slide 298: O Measure Slide 299: O Measure Slide 300: O Measure Slide 301: O Measure Slide 302: O Measure Slide 303: Mapa do Measure do Green Belt Slide 304: O Measure no Black Belt Slide 305 Slide 306: Análise de processos e procedimentos Slide 307: Análise de processos e procedimentos Slide 308: Análise de processos e procedimentos Slide 309: Análise de processos e procedimentos Slide 310 Slide 311: O que é o VSM Slide 312: O que é o VSM Slide 313: Por que o VSM é uma ferramenta essencial? Slide 314: Quando usar o VSM Slide 315: Limitações do uso do VSM Slide 316 Slide 317: O passo a passo Slide 318: O passo a passo Slide 319 Slide 320: Métricas de Processo Slide 321: Tempos Slide 322: Tempos Slide 323: Tempos Slide 324 Slide 325: Takt Time Slide 326 Slide 327: LEAD TIME Slide 328 Slide 329: OEE Slide 330: OEE Slide 331: Disponibilidade Slide 332: Performance Slide 333: Qualidade Slide 334: OEE Slide 335: Benchmark de eficiência operacional Slide 336: Métricas relativas aos estoques e esperas Slide 337 Slide 338: O passo a passo Slide 339: Passo 1 - O que mapear? Slide 340: Passo 1 - Como definir uma família de produto? Slide 341: Passo 2 - O Gerente de Fluxo de Valor Slide 342: Passo 2 - O Gerente de Fluxo de Valor Slide 343: Passo 2 – As etapas de produção Slide 344: Passo 3 – Entenda a demanda do cliente e o funcionamento da fábrica Slide 345: Passo 4 – Colete informações sobre a linha Slide 346: Passo 4 – Colete informações sobre a linha Slide 347: Passo 4 – Como coletar o tempo de ciclo Slide 348: Passo 4 – Como coletar o tempo de ciclo Slide 349: Passo 4 – Como coletar o tempo de ciclo Slide 350: Passo 4 – Como coletar o tempo de ciclo Slide 351: Passo 4 – Como coletar o tempo de ciclo Slide 352: Passo 4 – Como coletar o tempo de ciclo Slide 353: Passo 4 – Como coletar o tempo de ciclo Slide 354: Passo 4 – Como coletar o tempo de setup Slide 355: Passo 4 – Como coletar o tempo de setup Slide 356: Passo 4 – Como coletar o OEE Slide 357: Passo 4 – Como coletar o OEE Slide 358: Passo 5 – Cálculo dos Estoques Intermediários Slide 359: Passo 5 – Cálculo dos Estoques Intermediários Slide 360: Passo 6 – Colocando as coisas em perspectiva Slide 361: Passo 7 – Analiseo VSM e empreenda ações! Slide 362: Passo 7 – Analise o VSM e empreenda ações! Slide 363: O passo a passo Slide 364 Slide 365: Empreendendo ações Slide 366: Os desperdícios Slide 367: Os 7 desperdícios Slide 368: Os 7 desperdícicos clássicos Slide 369: Superprodução Slide 370: Espera Slide 371: Transporte Slide 372: Movimentação Slide 373: Inventário Slide 374: Defeitos Slide 375: Superprocessamento Slide 376 Slide 377: Algumas das ferramentas clássicas do Lean Slide 378: Algumas das ferramentas clássicas do Lean Slide 379: Algumas das ferramentas clássicas do Lean Slide 380 Slide 381: O que é Cargo Cult? Slide 382: Lean e o Cargo Cult Slide 383 Slide 384: O que significa puxar e empurrar? Slide 385: O que significa puxar e empurrar? Slide 386: O que significa puxar e empurrar? Slide 387: O que significa puxar e empurrar? Slide 388: O que significa puxar e empurrar? Slide 389: O que significa puxar e empurrar? Slide 390: Produção Puxada Slide 391: Supermercado Slide 392: A composição do supermercado Slide 393 Slide 394: Operacionalizando com kanbans Slide 395: O quadro kanban Slide 396: O quadro kanban Slide 397: O quadro kanban Slide 398: O quadro kanban Slide 399 Slide 400: O quadro kanban Slide 401: O quadro kanban Slide 402: O quadro kanban Slide 403: O quadro kanban Slide 404: O quadro kanban Slide 405: O quadro kanban Slide 406: O quadro kanban Slide 407: O sistema com 1 cartão Slide 408: O sistema com 1 cartão Slide 409: O sistema com 1 cartão Slide 410: O sistema com 1 cartão Slide 411: O sistema com 2 cartões Slide 412: O sistema com 2 cartões Slide 413: O sistema com 2 cartões Slide 414: O sistema com 2 cartões Slide 415: Ambos os sistemas Slide 416: Algumas regras sobre kanbans Slide 417: Algumas regras sobre kanbans Slide 418: Algumas regras sobre kanbans Slide 419: Algumas regras sobre kanbans Slide 420: Algumas regras sobre kanbans Slide 421 Slide 422: O Heijunka box Slide 423: O Heijunka box Slide 424: O Heijunka box Slide 425: A régua do Heijunka Slide 426: A régua do Heijunka Slide 427 Slide 428: Tempos de setup Slide 429: Tempos de setup Slide 430: Um case de SMED Slide 431: Um case de SMED Slide 432: Um case de SMED Slide 433: Um case de SMED Slide 434: Um case de SMED Slide 435: SMED Slide 436: O que é o SMED? Slide 437: O Passo a Passo do SMED Slide 438: SMED Slide 439: SMED Slide 440: SMED Slide 441: SMED Slide 442: Como fazer o SMED acontecer na fábrica? Slide 443: Taiichi Ohno Slide 444 Slide 445: Rotina de trabalho (huddles) Slide 446: Rotina de trabalho (huddles) Slide 447: Checklist do Líder de Turno Slide 448 Slide 449: Tratando as anomalias Slide 450: O caminho da anomalia Slide 451: O caminho da anomalia Slide 452: O caminho da anomalia Slide 497 Slide 498: Measure - Dados Slide 499: Dados Slide 500: Dados Slide 501: Dados Slide 502: Dados Slide 503 Slide 504: O passo a passo da coleta de dados Slide 505: Passo 1 – Estruture os dados que você quer coletar Slide 506: Dados e incerteza Slide 507: Dados e incerteza - Exemplo Slide 508: Dados e incerteza - Exemplo Slide 509: Dados e incerteza Slide 510: Dados e Incerteza - Exemplo Slide 511: Dados e Incerteza Slide 512: Dados e Incerteza Slide 513: Dados e Incerteza Slide 514: Dados e Incerteza Slide 515: Dados e Incerteza Slide 516: Dados e Incerteza Slide 517: Dados e variação de medição Slide 518: Sistema de medição Slide 519: Sistema de medição Slide 520 Slide 521: Processo de Medição Slide 522 Slide 523: Processo de Medição Slide 524: Sistema de Medição Slide 525: Terminologia Slide 526: Terminologia Slide 527: Exemplo Slide 528: Sistema de Medição Slide 529: Consequências de um SM não Satisfatório Slide 530: Avaliação do Sistema de Medição Slide 531: Fontes de Variação Slide 532: Fontes de Variação e Sistema de Medição Slide 533: Componentes da Variação Slide 534 Slide 535: Estudo Gage R&R Slide 536: Estudo Gage R&R Slide 537: Componentes da Variação Slide 538: Componentes da Variação Slide 539: Indicadores para Avaliar o SM Slide 540: %R&R relativa à variação total Slide 541: Indicadores para Avaliar o SM Slide 542: Indicadores para Avaliar o SM Slide 543: Representação do número de categorias Slide 544: Número de categorias Slide 545 Slide 546: Indicadores para Avaliar o SM Slide 547: SM com Discriminação Inadequada Slide 548: Preparação para um Estudo R&R Slide 549: Tipos de Estudo R&R Slide 550: Exemplo Slide 551: Análise do S.M. “Gage Run Chart” Slide 552: Análise do S.M: Estimativa dos Componentes de Variação Slide 553 Slide 554 Slide 555 Slide 556: Análise do S.M.: Gráficos Slide 557 Slide 558 Slide 559 Slide 560 Slide 561: MSA - Atributos Slide 562: MSA - Atributos Slide 563: MSA - Atributos Slide 564: MSA - Atributos Slide 565: MSA - Atributos Slide 566: MSA - Atributos Slide 567: MSA – Atributos: Exemplo Slide 568: MSA – Atributos: Exemplo Slide 569: MSA – Atributos: Exemplo Slide 570: MSA – Atributos: Exemplo Slide 571: MSA – Atributos: Exemplo Slide 572: MSA – Atributos: Exemplo Slide 573: Análise com o MINITAB Slide 574: Análise com o MINITAB Slide 575: Análise com o MINITAB Slide 576: Análise com o MINITAB Slide 577 Slide 578: Variabilidade e Estatística Slide 579: Percepção da Variação Slide 580: Percepção da Variação Slide 581: Reação à variação Slide 582: Reação à variação Slide 583: Reação à variação Slide 584: Variabilidade nos dados Slide 585: Análise da Variação: Voz do Processo Slide 586: Exemplo - Variação Slide 587: Exemplo - Variação Slide 588: Variação e Inferência Slide 589: Inferência Slide 590: Inferência Slide 591: Estatística inferencial e descritiva Slide 592: Estatística inferencial e descritiva Slide 593 Slide 594: Erros Slide 595: Erros de Amostragem Slide 596: Erro amostral Slide 597: Erro amostral Slide 598: Erro amostral Slide 599: Erro amostral Slide 600: Erro amostral Slide 601: Exemplo Slide 602: Erro amostral Slide 603: Exemplo Slide 604: Erro amostral Slide 605 Slide 606: Modelos estatísticos Slide 607: Mas afinal, o que são essas distribuições? Slide 608: Quais são as distribuições? Slide 609: Um exemplo disso... Slide 610: As “3 mais” do Seis Sigma Slide 611: Distribuição Normal Slide 612: Distribuição Normal Slide 613: Exemplo Slide 614: Exemplo Slide 615: Distribuição Normal Slide 616: Distribuição Normal Slide 617: Distribuição Normal Slide 618 Slide 619: Outras distribuições Slide 620: Distribuição Exponencial Slide 621: Distribuição Lognormal Slide 622: Distribuição Lognormal Slide 623: Distribuição Weibull Slide 624: Distribuição Weibull Slide 625: Distribuição Weibull Slide 626: Como descobrir a minha distribuição? Slide 627: Como descobrir a minha distribuição? Slide 628: Como descobrir a minha distribuição? Slide 629: Como descobrir a minha distribuição? Slide 630 Slide 631: O que são análises de Capabilidade? Slide 632: Vale a Pena Lembrar Slide 633: Em poucas palavras Slide 634: O que são análises de Capabilidade? Slide 635: Escolhendo o tipo de análise de Capabilidade Slide 636: Dados Contínuos versus Dados de Atributos Slide 637 Slide 638: Exemplo – Capabilidade Slide 639: Capabilidade para variáveis Contínuas Slide 640: Capabilidade para variáveis Contínuas Slide 641: Capabilidade para variáveis Contínuas Slide 642: Um Relatório Típico de Capabilidade Para Atributos Slide 643 Slide 644: Capabilidade para Atributos Slide 645: Capabilidade para Atributos Slide 646: Dados Típicos Slide 647: No Minitab Slide 648: No Minitab Slide 649: Relatórios Típicos Slide 650: Relatórios Típicos Slide 651: Relatórios Típicos Slide 652: Relatórios Típicos Slide 653: Relatórios Típicos Slide 654: Relatórios Típicos Slide 655: Relatórios Típicos Slide 656: Relatórios Típicos Slide 657 Slide 659 Slide 660: E se os nossos dados não forem normais? Slide 661: Exemplos de distribuições “naturais” não normais Slide 662: O quefazer quando temos este tipo de dado? Slide 663: Parametrização Não Normal Slide 664: Parametrização Não Normal Slide 665: Parametrização Não Normal Slide 666: Parametrização Não Normal Slide 667: Parametrização Não Normal Slide 668 Slide 669: Transformação de Variáveis Slide 670: Transformação de Variáveis Slide 671: Transformação de Variáveis Slide 672: Demonstração Slide 673: Demonstração Slide 674: Demonstração Slide 675: Demonstração Slide 676: Demonstração Slide 677: Demonstração Slide 678: Demonstração Slide 679: Demonstração Slide 680: Se quiséssemos transformar... Slide 681 Slide 682: Finalização da Fase do Measure Slide 683 Slide 684: O Analyze Slide 685: O Analyze na Prática Slide 686: Exemplo Slide 687: No Black Belt Slide 688 Slide 689: Sistema de causas Slide 690: O que é correlação? Slide 691: E como fazer? Slide 692 Slide 693: O que e um teste de hipótese? Slide 694: Quando usar um teste de hipóteses Slide 695: Quando usar um teste de hipóteses Slide 696: Como funciona? Slide 697: Quando usar um teste de hipóteses Slide 698: Os tipos de testes de Hipóteses Slide 699: Os tipos de testes de Hipóteses Slide 700: Os tipos de testes de Hipóteses Slide 701: Os tipos de testes de Hipóteses Slide 702: Os tipos de testes de Hipóteses Slide 703: Os tipos de testes de Hipóteses Slide 704: Os tipos de testes de Hipóteses Slide 705: Os tipos de testes de Hipóteses Slide 706: Quando usar um teste de hipóteses Slide 707: Quando usar um teste de hipóteses Slide 708 Slide 709: O que temos que analisar em um teste de hipóteses? Slide 710: O que temos que analisar em um teste de hipóteses? Slide 711 Slide 712: ANOVA Slide 713: ANOVA e testes no Minitab Slide 714: ANOVA - Utilização Slide 715: ANOVA – Passo a passo Slide 716: ANOVA – Passo a passo Slide 717: ANOVA – Passo a passo Slide 718: ANOVA – Passo a passo Slide 719: ANOVA – Passo a passo Slide 720: ANOVA – Passo a passo Slide 721: ANOVA – Passo a passo Slide 722: ANOVA – Passo a passo Slide 723 Slide 724 Slide 725: O que são análises não paramétricas? Slide 726: Como usar as não paramétricas? Slide 727: Como escolher a análise não paramétrica Slide 728: No Minitab, onde estão? Slide 729 Slide 730: Continuaremos vendo nossas ferramentas de correlação Slide 731: Regressão Linear Slide 732: Regressão Linear Slide 733: Regressão Linear Slide 734: Regressão Linear Slide 735: Regressão Linear Slide 736: De onde vem essa linha de Ajuste? Slide 737: A equação de qualquer reta é... Slide 738: Coeficiente linear: intercepto em Y Slide 739: Coeficiente angular Slide 740: Qual a saída da Regressão Linear no Minitab? Slide 742: Qual a saída da Regressão Linear no Minitab? Slide 743: Qual a saída da Regressão Linear no Minitab? Slide 744: Qual a saída da Regressão Linear no Minitab? Slide 745: Qual a saída da Regressão Linear no Minitab? Slide 746: Qual a saída da Regressão Linear no Minitab? Slide 747: Qual a saída da Regressão Linear no Minitab? Slide 748: Fontes de Variação Slide 749: O que é o R²? Slide 750: O que é o R²? Slide 751: O que é o R²? Slide 752: Exemplos de R² Slide 753: Quão grande R² deve ser? Slide 754: Resíduos Slide 755: Análise de Resíduo Slide 756: Análise de Resíduo Slide 757: Análise de Resíduo Slide 758: Análise de resíduos Slide 759: Análise de resíduos Slide 760: Use e abuse da análise de Regressão! Slide 761: Influência de “x” Slide 762: Influência de “x” Slide 763: Correlação vs. Causalidade Slide 764: Correlação x Causalidade Slide 765: Procurando um modelo melhor Slide 766: Modelo quadrático Slide 767: Modelo cúbico Slide 768: Assistente do Minitab Slide 769: Assistente do Minitab Slide 770: Assistente do Minitab Slide 771: Assistente do Minitab: Menu Slide 772: Assistente do Minitab: Relatório da Análise Slide 773: Assistente do Minitab: Relatório de Previsão Slide 774: Assistente do Minitab: Relatório de Diagnóstico Slide 775: Assistente do Minitab: Relatório de Diagnóstico Slide 776: Assistente do Minitab: Sumário Slide 777: Diretrizes para construção de Modelos de Regressão Slide 778: Sumário Slide 779 Slide 780: Regressão linear múltipla Slide 781: Regressão linear múltipla Slide 782: Regressão linear múltipla Slide 783: Regressão linear múltipla Slide 784: Regressão linear múltipla Slide 785 Slide 786 Slide 787: Regressão Logística Slide 789: Regressão logística Slide 790: Como elaborar sua Regressão Logística no Minitab? Slide 791: Como interpretar a Regressão Logística? Slide 792: Regressão Logística Slide 793: Qual é o modelo de Regressão Logística? Slide 794: O que faz a Transformação Logit? Slide 795: Qual é o impacto da taxa de probabilidade na Regressão Logística? Slide 796 Slide 797 Slide 798: Experimentação Slide 799: Experimentação Slide 800: Planejamento de Experimentos Slide 801: Planejamento de Experimentos Slide 802: Planejamento de Experimentos Slide 803: O processo de Planejamento de Experimentos Slide 804: Isso não surgiu do nada... Slide 805: Algumas técnicas experimentais Slide 806: Planejamento de experimentos - Definições Slide 807: Definições Importantes Slide 808 Slide 809: Experimentos Fatoriais Slide 810: Experimentos Fatoriais Slide 811: Experimentos Fatoriais Slide 812: Experimentos Fatoriais Slide 813: Experimentos Fatoriais Slide 814: Experimentos Fatoriais Slide 815: Análise efeitos principais Slide 816: Análise efeitos principais Slide 817: Análise dos efeitos da interação Slide 818: Análise gráfica das interações Slide 819: Fatorial 22 : Exercício Slide 820: Fatorial 22 : Exercício Slide 821: Resumindo: Interações e Efeitos Principais Slide 822 Slide 823: Experimento fatorial 25 Slide 824: Experimento fatorial 25 Slide 825: Análise Slide 826: Análise Slide 827: Eficiência de um experimento fatorial 25 completo Slide 828: Eficiência de um experimento fatorial 25 completo Slide 829: ½ Fração de um fatorial 25 Slide 830: Análise Slide 831: Conclusões Slide 832: Experimento fatorial fracionado Slide 833: Resolução de um fatorial fracionado Slide 834: Estratégia de experimentação Slide 835: Estratégia de experimentação Slide 836 Slide 837: Fatorial com ponto central Slide 838: Fatorial com ponto central Slide 839: Fatorial com ponto central Slide 840: Fatorial com ponto central Slide 841: Fatorial com ponto central: o que muda Slide 842: Fatorial com ponto central: o que muda Slide 843: Fatorial com ponto central: resultados típicos Slide 844: Vamos ver um exemplo? Slide 845 Slide 846: As limitações do design fatorial Slide 847: A noção de Robustez Slide 848: Robustez em experimentação Slide 849: Taguchi e a Robustez Slide 850: Robustez, Variação e Experimentação Slide 851: Robustez, Variação e Experimentação Slide 852: Relação Sinal-Ruído Slide 853: Relação Sinal-Ruído Slide 854: Vamos ver um exemplo? Slide 855: Algumas técnicas experimentais Slide 856 Slide 857: Considerações Finais Slide 858: Considerações Finais Slide 859 Slide 860: Outras Ferramentas Slide 861 Slide 862: O que é o FMEA Slide 863: Objetivos FMEA Slide 864: Quando usar o FMEA? Slide 865: PFMEA - Troca de um pneu furado Slide 866: O RPN (Risk Priority Number) Slide 867: Severidade (S) Slide 868: Ocorrência (O) Slide 869: Detecção (D) Slide 870: Número de Prioridade de Risco (RPN) Slide 871 Slide 872: Gap Analysis Slide 873: Gap Analysis Slide 874 Slide 875 Slide 876: Quando usar o FMEA? Slide 877: Análise de Causa Raiz Slide 878 Slide 879: Eliminação dos Desperdícios Clássicos do Lean Slide 880: Eliminação dos Desperdícios Clássicos do Lean Slide 881 Slide 882: O Analyze Slide 883: O Analyze Slide 884: O Analyze Slide 885 Slide 886 Slide 887: A fase do Improve Slide 888: Testar Mudanças Slide 889: Objetivos dos Testes Slide 890: Movimento: Desenvolver, Testar e Implementar Slide 891 Slide 892: Priorização Slide 893: Priorização Slide 894 Slide 895: Tipos de Estudos Slide 896: Tipos de EstudosSlide 897: Boas práticas para Testar uma Mudança Slide 898: Escopo e Escala de Testes Slide 899: Ações a Partir dos Testes Slide 900 Slide 901: Teste piloto Slide 902: Teste piloto Slide 903: Aprendizados do Piloto (exemplo) Slide 905 Slide 906 Slide 907: A fase do Control Slide 908: A fase do Control Slide 909: A fase do Control Slide 910: A fase do Control Slide 911 Slide 912: Planos de Implementação e Controle Slide 913: Planos de Implementação e Controle Slide 914 Slide 915: O Plano de Implementação Slide 916: O Plano de Implementação Slide 917: O Plano de Implementação Slide 918: O Plano de Implementação Slide 919 Slide 920: O Plano de Controle Slide 921: O Plano de Controle Slide 922: O Plano de Controle Slide 923: O Plano de Controle Slide 924 Slide 925: A Padronização, Documentação e Implementação Slide 926: Procedimento Operacional Padrão Slide 927: Procedimento Operacional Padrão Slide 928: Quando aplicar um POP? Slide 929: Reflexão... Slide 930: Alguns exemplos de POP Slide 931 Slide 932: O treinamento no Control Slide 933: O que é um treinamento? Slide 934: O que é um treinamento? Slide 935: As três questões fundamentais (para treinamentos) Slide 936: Além disso... Slide 937: As bases do aprendizado em adultos Slide 938 Slide 939: Gestão da Mudança Slide 940: Pessoas e as Mudanças Slide 941: Mudança Organizacional Slide 942: Pessoas e a Mudanças Slide 943: Pessoas e a Mudanças Slide 944: Pessoas e a Mudanças Slide 945: Os 8 passos de Kotter Slide 946 Slide 947: Os 8 passos de Kotter (para implementar qualquer coisa) Slide 948 Slide 949: Criando Urgência Slide 950: Criando Urgência Slide 951: Criando Urgência Slide 952 Slide 953: Formando uma coalizão Slide 954: Formando uma coalizão Slide 955 Slide 956: Crie uma visão para a mudança Slide 957: Crie uma visão para a mudança Slide 958: Crie uma visão para a mudança Slide 959 Slide 960: Comunique a visão Slide 961: Comunique a visão Slide 962 Slide 963: Remova barreiras Slide 964: Remova barreiras Slide 965 Slide 966: Vitórias de curto prazo Slide 967: Vitórias de curto prazo Slide 968 Slide 969: Construção a partir das mudanças Slide 970: Construção a partir das mudanças Slide 971 Slide 972: Institucionalização Slide 973: Institucionalização Slide 974 Slide 975: Os 8 passos de Kotter (para implementar qualquer coisa) Slide 976 Slide 977: Encerramento Slide 978: Encerramento Slide 979: Etapas do Encerramento Slide 980: Resuma os Aprendizados Slide 981: Finalize a Documentação do Projeto Slide 982: Planos Futuros e Recomendações Slide 983: Celebração e Reconhecimento Slide 984 Slide 985 Slide 986 Slide 987: Outras aplicações Slide 988 Slide 989: O que é o SPC? Slide 990: Uma breve história do SPC Slide 991: O que se tornou o SPC hoje? Slide 992: Referências adicionais sobre SPC Slide 993 Slide 994: O que é o DFSS? Slide 995: O que é o DFSS? Slide 996: Uma breve história do DFSS Slide 997: O que se tornou o DFSS hoje? Slide 998: Referências adicionais sobre DFSSos recursos nem a autonomia necessária para conduzir os projetos. Seleção de Projetos e sua relação com a Estratégia da Empresa Portanto: ▪ Lembre-se de questionar a liderança sobre a estratégia (as ferramentas que veremos mais adiante, como o BSC, o ajudarão nisso); ▪ Visite o gemba e analise os indicadores de desempenho da empresa, para saber onde priorizar; ▪ Proponha projetos apenas nas áreas que você tem um patrocinador ativo. Agora, às abordagens! Diagnóstico de Processos Abordagem do diagnóstico de processos Em linhas gerais, essa abordagem consiste em: 1. Colocar os processos de uma área ou de toda a empresa em perspectiva; 2. Avaliar a maturidade ou o desempenho desses processos; 3. Priorizar em qual atuar primeiro; 4. Propor projetos para a sua melhoria/reformulação. Abordagem do diagnóstico de processos Na prática, queremos saber “onde atacar primeiro” e, em geral atacamos naqueles processos que estão com problemas nos seus indicadores-chave ou então que estão desorganizados (com baixa maturidade). Existem várias escalas para se avaliar a maturidade de uma empresa. Pontuação Definição Operacional da Pontuação 1 Processo não está definido. É um novo processo que ainda precisa ser projetado e documentado. 2 Há uma compreensão geral do processo pelas pessoas que atuam nele. Não há documentação, procedimentos ou especificações. Nenhum trabalho formal de melhoria do processo foi realizado recentemente. 3 O processo foi definido por todos os seus públicos interessados (gerentes, funcionários, fornecedores e clientes). O objetivo do processo é compreendido. Existe documentação do processo: fluxogramas, procedimentos, políticas, normas, descrições de atribuições e atividades, manuais de treinamento, ou outros documentos de suporte. 4 O processo está bem definido e mensurações do desempenho e qualidade dos resultados/saídas do processo são utilizadas para monitorá-lo. Métodos gráficos, como gráficos de controle, são utilizados para avaliar e aprender com as medições. 5 Processo foi formalmente melhorado ao longo do último ano. Mensurações contínuas são realizadas no processo, incluindo as entradas dos fornecedores e feedback dos clientes. Normas e documentação do processo são atualizadas conforme as melhorias implementadas no processo. 6 Mensurações-chave do processo e dos seus resultados são previsíveis. Os produtos e serviços gerados pelo processo atendem as especificações consistentemente. Escala de Maturidade usada na FM2S Outra escala de maturidade Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5 O processo depende de uma só pessoa. Não há uma liderança formal e só um especialista leva ele a cabo. Processo documentado e com uma liderança clara. Há um claro detalhamento sobre o que acontece e intercambialidade. Entretanto, o que acontece ainda não tem uma clara relação com a documentação. Processo sendo padronizado. Há um gestor e há trabalho para reduzir e eliminar inconsistências (entre o que está documentado e o que de fato acontece) da operação. Processo padrão. O que está documentado e o que acontece é muito próximo. A gestão pode vislumbrar a interação desse processo com os demais da empresa. Melhorias podem ser feitas de maneira consciente. Processo medido e em vias de automação. Há medições de indicadores sendo realizadas para nortear as ações de melhoria. Passos automatizáveis já estão sendo automatizados. Melhoria contínua. O desempenho do processo é previsível e existem metas para a sua melhoria. Além disso, existe um método claro para buscar essas metas. Esse método é adotado pelas pessoas que trabalham no processo. Abordagem do diagnóstico de processos Algumas ferramentas nos ajudam bastante a colocar os processos em perspectiva: ▪ A Descrição de Negócios (um SIPOC da área); ▪ O LoP – Linkage of Process, que é o Mapa de Processos da Área. A Descrição de Negócios O que é a descrição de negócio e para que serve? A descrição de negócios é um “SIPOC da área gerenciável”; Ela é útil para: ▪ Listar os pontos importantes que um gerente deve gerenciar; ▪ Dar consciência do que se entrega e para quem se entrega (para entender o que é a qualidade de seu processo); ▪ Entender os indicadores de saída (itens de controle) e as entradas (itens de verificação), que podem impactar na qualidade final; ▪ Listar pessoas, máquinas, equipamentos e outros ativos da área gerenciada. ▪ Ela é geralmente a primeira coisa a se fazer, pois o gerente deve estar consciente do que deve gerenciar. Exemplo – Contas a pagar Saídas Clientes Negócio: Pagar contas em dia e com eficiênciaEntradasFornecedores Diretoria Financeira Fornecedores da empresa Missão: Garantir que a o pagamento de todas as ordens sejam executadas no prazo e conforme a política de pagamentos Notas fiscais Planilhas de pagamento Recursos financeiros disponíveis Autorização de pagamentos Política de pagamentos Áreas funcionais Tesouraria Gerentes das áreas funcionais Área de Compliance Pessoas: ▪ José (gerente) ▪ Walter (analista) ▪ Rubens (coordenador) ▪ ... Equipamentos: ▪ Software do banco ▪ Software financeiro ▪ ... Pagamentos realizados Relatório de Cash Flow Relatório X-97 Report de não- compliance Área de Compliance Como montar uma Descrição de Negócios? Juntar a equipe do departamento (ou área) que estamos tentando entender; Juntar a liderança da empresa (gerentes, diretores etc.) para avaliar as conclusões – Quem trabalha, trabalha para alguém; Determine qual o “objetivo” da área, ou seja, o negócio; Liste as pessoas e equipamentos diretamente subordinadas à área; Determine as saídas da área e seus clientes; Determine as entradas da área e seus fornecedores; Finalize. 1 2 5 4 3 6 7 Exemplo de Descrição de Negócios Como montar uma Descrição de Negócios? Geralmente, quando queremos implementar a Gestão de Processos, seguimos os passos: Descrever o objetivo da área e enxergar seus processos; Entender quais são os processos críticos; Definir indicadores de desempenho (também chamados de KPIs) e metas para esses processos; Mapear e padronizar os processos críticos; Organizar as pessoas e os recursos; Criar dispositivos para gerir para melhorar. 1 2 5 4 3 6 Construção da Descrição de Negócios Propósito Tomamos por exemplo uma área de melhoria contínua. Em primeiro lugar é necessário discutir com a liderança o que é esperado da área. Área de Melhoria Negócio: Melhorar os indicadores das áreas, reduzindo custos. Visão: Realizar 10 projetos por ano, reduzindo 20% dos custos Missão: Promover projetos de redução de custo nas áreas Construção da Descrição de Negócios Entradas e Saídas Depois disso, organiza-se tudo que é entregue (ou que se planeja entregar) com aquela área. Essas saídas também dependem de entradas (lógica do SIPOC). Produtos Clientes Área de Melhoria InsumosFornecedores Treinamentos Projetos Análises Demandas de Treinamentos Recursos $ e H. para os projetos Gerentes das áreas Demandas de Análises Gerentes das áreasIdeias de Projetos Times das áreas Negócio: Melhorar os indicadores das áreas, reduzindo custos. Visão: Realizar 10 projetos por ano, reduzindo 20% dos custos Missão: Promover projetos de redução de custo nas áreas Construção da Descrição de Negócios Priorização Depois, entende-se o que é ou não crítico, o que vamos ou não vamos fazer... Produtos Clientes Área de Melhoria InsumosFornecedores Análises Demandas de Treinamentos Recursos $ e H. para os projetos Gerentes das áreas Demandas de Análises Gerentes das áreasIdeias de Projetos Times das áreas Negócio: Melhorar os indicadores das áreas, reduzindo custos. Visão: Realizar 10 projetos por ano, reduzindo 20% dos custos Missão: Promover projetos de redução de custo nas áreas Treinamentos Projetos O Case da Área de Melhoria ContínuaA Organização Com um direcionamento claro, ela pode pensar na maturidade de cada um dos produtos da sua área... Produtos Clientes Área de Melhoria InsumosFornecedores Treinamentos Projetos Análises Demandas de Treinamentos Recursos $ e H. para os projetos Gerentes das áreas Demandas de Análises Gerentes das áreasIdeias de Projetos Times das áreas Negócio: Melhorar os indicadores das áreas, reduzindo custos. Visão: Realizar 10 projetos por ano, reduzindo 20% dos custos Missão: Promover projetos de redução de custo nas áreas O Case da Área de Melhoria Contínua A Organização Com um direcionamento claro, ela pode pensar na maturidade de cada um dos produtos da sua área... Produtos ClientesÁrea de MelhoriaInsumosFornecedores Treinamentos Projetos Análises Demandas de Treinamentos Recursos $ e H. para os projetos Gerentes das áreas Demandas de Análises Gerentes das áreas Ideias de Projetos Times das áreas Negócio: Melhorar os indicadores das áreas, reduzindo custos. Visão: Realizar 10 projetos por ano, reduzindo 20% dos custos Missão: Promover projetos de redução de custo nas áreas Aqui temos um bom candidato a processo para receber um projeto: Como organizar e realizar projetos com qualidade! Em seguida, avaliaríamos a maturidade desse processo (ou seu desempenho - por exemplo, quantos projetos fechamos com sucesso?) Essas reflexões nos ajudam a seguir com a nossa sugestão de projetos de melhoria. O LoP – Linkage of Process O que é o LoP? LoP é a sigla em inglês para Linkage of Process. Uma tradução livre para o português seria “Mapa de Processos”. Ele nada mais é do que uma ferramenta que vai colocar todos os processos da empresa em perspectiva, de maneira que possamos avaliar posteriormente a sua maturidade. O Mapa de Processos geralmente é construído de maneira sequencial, detalhando e apresentando processos conforme pensamos na sua relação com outros processos da empresa. Além disso, ele tende a classificar nossos processos em 3 categorias: Temos 3 classificações de processos O Mapa de Processos Mainstay: os processos que adicionam valor ao cliente Drivers processos que direcionam o negócio Support processos que são necessários para apoiar o negócio O Mapa de Processos Processos “Drivers” Processos “Mainstay” Processos “Support” Um Exemplo de Construção do Mapa de Processos Missão da EMPRESA “A EMPRESA desenvolve e integra teorias, métodos e ferramentas da Ciência de Melhoria; fornece educação, treinamento e orientação para líderes e grupos com o objetivo de ajudar as organizações na redução de problemas de qualidade, redução de custos dos processos, aumento das expectativas dos clientes e no desenvolvimento do seu sistema de melhoria contínua.” Comece pela Missão (como na descrição de negócios) Mainstay da FM2S Desenvolver e integrar teorias, métodos e ferramentas da ciência de melhoria Fornecer educação e treinamento Conduzir orientação para líderes e grupos de melhoria Desenvolver e integrar teorias, métodos e ferramentas da ciência de melhoria Fornecer educação e treinamento Conduzir orientação para líderes e grupos de melhoria Desenvolver novos produtos Desenvolver planejamento das atividades nos clientes Obter conheciment o de fora do sistema Desenvolver novos negócios Preparar as atividades nos clientes Planejar logística de atividades Agendamento de atividades Manter sede e equipamentos Fazer distribuição do resultado Faturar clientes Gerenciar o controle financeiro Comunicar-se com clientes Negociar e fechar novos negócios Desenvolver material didático Desenvolver e integrar teorias, métodos e ferramentas da ciência de melhoria Fornecer educação e treinamento Conduzir orientação para líderes e grupos de melhoria Desenvolver os integrantes Fazer e catalogar propostas Medir feedback e o desempenho da organização Ajustar plano operacional Planejar investimentos Desenvolver planejamento estratégico Desenvolver novos negócios Preparar as atividades nos clientes Manter site atualizado Criar e manter portfólio de produtos Manter biblioteca de materiais e arquivos técnicos Criar e enviar comunicações aos atendidos Criar e manter histórico dos clientes Planejar logística de atividades Agendamento de atividades Manter séde e equipamentos Fazer distribuição do resultado Faturar clientes Gerenciar o controle financeiro Relacionamento com fornecedores diversos Desenvolver novos produtos Desenvolver planejamento das atividades nos clientes Contratar e integrar novos consultores e colaboradores Comunicar-se com clientes Negociar e fechar novos negócios Obter conhecimento de fora do sistema 1 1 2 Desenvolver material didático Organizar arquivos de trabalho diário 2 Planejar autodesenvolvi -mento dos integrantes Desenvolver os integrantes Planejar o crescimento da organização Definir distribuição de trabalhos aos integrantes Customizar produtos para neessidades dos clientes Planejar precificação Fazer e catalogar propostas Desenhar e redesenhar o sistema Conduzir reuniões p/ entender necessidades dos clientes Medir o desempenho da organização Ajustar prioridades das atividades do negócio Conduzir reuniões de troca de experiências Planejar investimentos Desenvolver planejamento estratégicoDesenvolver novos negócios Manter lista de contatos de empresas prospects Obter e analisar feedback de clientes Preparar as atividades nos clientes Integrar teorias, métodos e ferramentas Desenvolver materiais e roteiros de aula/workshop Desenvolver métodos / ferramentas Conduzir Workshops Conduzir treinamento Conduzir coaching de grupos de melhoria Responder duvidas técnicas dos clientes Planejar e participar de checkpoint Manter site atualizado Criar e manter portfólio de produtos Gerenciar propriedade dos arquivos e materiais Organizar arquivos de trabalho diário Manter biblioteca de arquivos técnicos Criar e enviar comunicações aos atendidos Criar e manter histórico dos clientes Atualizar lista de contatos nos clientes atendidos Organizar e arquivar Casos de sucesso dos clientes Planejar logística de atividades Agendamento de atividades Planejar viagens de trabalho Preparar materiais impressos Manter equipamentos Manter a séde da empresa Fazer distribuição do resultado Faturar clientes Completar relatórios de despesas Gerenciar o controle financeiro Trabalhar com gráficas Trabalhar com empresas de transportes Relacionamento com fornecedores diversos Conduzir encontros de troca de experiências dos clientes Desenvolver novos produtos Conduzir coaching de líderança Preparar Coaching de grupos de melhoria Desenvolver planejamento das atividades nos clientes Conduzir reuniões de negócio Ler e responder e- mails, recados etc. Enviar materiais Trabalhar com contador Pagar contas e fornecedores Gerenciar atividades bancárias Contratar e integrar novos consultores e colaboradores Comunicar-se com clientes Negociar e fechar novos negócios Comprar equipamentos e suprimentos Participar de seminários externos Obter conhecimento de fora do sistema Pesquisar na literatura Cobrar clientes1 1 2 2 Desenvolver material didático Processos “Drivers” Processos “Mainstay” Processos “Support” ▪ Colocar todos os processos em perspectiva; ▪ Classificar os nossos processos; ▪ Descrever todos os processos da empresa; ▪ Direcionar nossa atenção crítica para cada um dos processos, buscando melhorias; ▪ Entender as relações entre nossos processos. O Mapa de Processos nos ajuda a: Medição de Desempenho dos Processos (Indicadores) Definindo indicadores Os indicadores de desempenho (ou KPIs – Key Performance Indicators)são os guias de nosso trabalho. Eles são a maneira pela qual aprendemos sobre o que estamos fazendo, buscando sempre fazer melhor. Em outras palavras: são as medidas que falam se estamos fazendo o que deveríamos fazer. Eles: ▪ Focam a equipe no que é importante; ▪ Nos dizem se as mudanças que realizamos são boas ou não; ▪ Geram informações sobre alterações do processo ao longo do tempo e; ▪ Vendem o nosso trabalho para a liderança. Um exemplo Um processo tinha um custo alto pelo consumo de energia elétrica (KPI). O objetivo era reduzir esse consumo. O indicador, com uma meta, foi o mantra da equipe até a obtenção do resultado. Melhor Benchmark Empresa Y S.A. Indicadores e KPI’s Entretanto, é muito fácil nos perdemos na definição de KPIs. Por algumas razões: ▪ Podemos querer medir tudo (e ficamos perdidos em várias métricas); ▪ Termos uma métrica que não está ligada com nosso propósito; ▪ Termos métricas que não estão relacionadas ao nosso problema. Geralmente de 3 a 5 KPI’s é o mais recomendado. Indicadores e KPI’s É visível (como um placar), atualizado e constantemente analisado Um bom KPI: Está ligado a um produto ou saída do processo Está ligado ao propósito da área Tem pessoas cuidando deles e todos sabem o que ele significa É específico, definido e formalizado Se trabalhado, impacta diretamente o desempenho da organização Como definir KPIs? Algumas dicas: ▪ Valide o seu KPI com o seu chefe; ▪ Analise se o seu KPI está relacionado aos objetivos estratégicos da organização; ▪ Analise se todos na área sabem o que o seu KPI significa. Algumas dicas para que você possa definir seus KPIs ▪ Como outros departamentos similares de outras empresas estão medindo a sua eficácia? (exemplo: vendas -> faturamento, marketing digital -> número de leads, área de melhoria -> projetos concluídos etc.); ▪ Há alguma perspectiva do cliente que pode ser medida? (como por exemplo, reclamações, menções nas redes sociais etc.); ▪ Há alguma perspectiva de consumo de recursos (financeiros ou não) que seriam mais interessantes? (gasto com energia elétrica, custo por produto, custo de refugo etc.); ▪ Há uma meta de crescimento? (aumento de vendas, aumento de produção etc.); ▪ Há algum parâmetro de processo claro a ser trabalhado? (tempo de ciclo, produtividade etc.) ? ! Para avaliar se os clientes estão satisfeitos: ▪ preço comparativo aos concorrentes ▪ custo de propriedade dos clientes ▪ rentabilidade dos clientes com os produtos e serviços da empresa ▪ ppm de defeitos experimentados pelos clientes ▪ frequência de queixas dos clientes ▪ num e custo de consertos em garantia e em visitas a campo ▪ % de entregas pontuais ▪ prazo de entrega (pedido a entrega) ▪ % pedidos perfeitos (produtos/serviços sem defeitos, entregues no local correto e na hora certa) ▪ ofertas de produtos e serviços que atendem a necessidades dos clientes % ▪ % de falta de estoques ▪ lead time em comparação com os concorrentes ▪ num de novos produtos e serviços que foram os primeiros a chegar no mercado ▪ % de lançamentos ▪ retenção de clientes ▪ rentabilidade do cliente no longo prazo Alguns KPIs clássicos Para avaliar eficiência dos processos: ▪ custo por unidade de produção (produtos homogêneos) ▪ despesas com mkt, vendas, distribuição (% custos totais) ▪ num de processos NVA eliminados ▪ ppm de defeitos ▪ rendimento dos processos % ▪ quantidade de sucata e resíduos ▪ custo de inspeção e testes ▪ custo total da qualidade (prevenção, avaliação, falhas internas, falhas externas) ▪ giro de estoque (tempo médio de estoque) ▪ prazo médio de contas a receber ▪ % falta de estoque ▪ % capacidade utilizada ▪ confiabilidade de equipamentos (% tempo disponível para produção) ▪ num e tempo de paralizações ▪ flexibilidade (tempo de set-up e espectro de produtos e serviços que os processos podem entregar) ▪ prazo entre pedido e entrega ▪ % entrega pontuais Alguns KPI’s clássicos Exemplo de Indicadores na Descrição de Negócios Benchmarking Benchmarking e meta para desempenho de processos Uma ótima maneira de se determinar qual deveria ser o desempenho de um processo é o benchmarking. Se outros tem um bom desempenho, por que não podemos ter? O que é o Benchmarking? “Processo de avaliação da empresa em relação à concorrência, por meio do qual incorpora os melhores desempenhos de outras firmas e/ou aperfeiçoa os seus próprios métodos.” Alguns tipos de benchmarking: ▪ Competitivo (que analisa diretamente a concorrência); ▪ Genérico (que analisa processos similares de outras empresas); ▪ Interno (que analisa outras áreas da empresa); ▪ De cooperação (acordo entre duas empresas que desejam melhorar mutualmente); ▪ Funcional (focada em algum aspecto específico, como a gestão financeira). Análise da Estratégia da Empresa Análise da estratégia da empresa A outra estratégia, “de cima para baixo” vai seguir os passos: 1. Entender onde queremos chegar como empresa; 2. Entender quais processos precisam ser melhorados para lá; 3. Propor projetos que ajudem no fechamento destas lacunas. Análise da estratégia da empresa Também temos ferramentas bastante interessantes que nos ajudam a implementar esta estratégia. Duas das mais conhecidas são: ▪ O Balanced Scorecard (BSC) ▪ O Hoshin Kanri. Outras ferramentas/práticas também podem nos ajudar, mas no curso iremos focar nestas. Ferramenta O que é Quando usar Cenário ideal Business Model Canvas É um quadro que explica um negócio, discorrendo sobre os pontos necessários para a sua condução. ▪ Para esclarecer o funcionamento de um negócio; ▪ Para ajudar a entender a proposição de valor da diretoria; ▪ Para ajudar no desenvolvimento de testes que provem a estratégia. Pequenas e médias empresas com pouca maturidade de gestão. Análise SWOT É um modo de pensar que alinha uma discussão informal sobre a estratégia da empresa. ▪ Para esclarecer a estratégia; ▪ Para ajudar na formação da estratégia; ▪ Pode ser usado para o negócio como um todo ou então para divisões e sub áreas. Todos os tipos de empresa, independente da maturidade da gestão. Balanced Scorecard (BSC) É um framework para a definição dos pontos principais de uma estratégia. Seu preenchimento também engloba a criação de métricas para a execução da estratégia. ▪ Para definir uma estratégia; ▪ Para esclarecer e desdobrar uma estratégia; ▪ Para esclarecer pontos obscuros de um planejamento. Empresas com maior maturidade de gestão. Hoshin Kanri Método da Toyota de desdobramento de estratégia ▪ Para formar e alinhar estratégias do jeito da “escola do aprendizado”. Alto alinhamento cultural. OKR – Objectives and Key Results Uma metodologia para sintetizar metas e objetivos estratégicos para as empresas. ▪ Quando queremos um desdobramento estratégico simples; ▪ Quando queremos maior agilidade na revisão estratégica. Boa definição estratégica geral e cultura orientada à agilidade As ferramentas de análise estratégica O BSC - Balanced Scorecard O Balanced Scorecard é uma ferramenta de concepção e desdobramento de estratégia desenvolvido em 1992 por Robert Kaplan e David Norton, da Harvard Business School. Inicialmente, era uma ferramenta que permitia aos gestores estratégicos formular a sua estratégia, colocando-a no papel e entender quais métricas irão mostrar se a estratégia está dando certo ou não. Seu nome “Balanced Scorecard” diz-se balanceado por não focar apenas em uma ou outra ótica do planejamento estratégico (financeiro, de vendas, ou qualquer outra). Ele atua em cima de 4 perspectivas: ▪ Financeira; ▪ De clientes; ▪ De aprendizado e crescimento; ▪ De processos internos. O Balanced Scorecard Processos Internos do Negócio Para satisfazer os clientes, em quais processos devemos nos sobressair? Aprendizado e Crescimento Para alcançar nossa visão, como sustentar a habilidade de mudar e progredir? Cliente Para alcançar nossa visão, como devemos ser vistospelos clientes? Financeiro Para ter sucesso financeiramente, como nós devemos aparecer para nossos investidores? Visão e Estratégia “O BSC é uma ferramenta que materializa a visão e a estratégia da empresa por meio de um mapa coerente com objetivos e medidas de desempenho, organizados segundo quatro perspectivas diferentes: financeira, do cliente, dos processos internos e do aprendizado e crescimento. Tais medidas devem ser interligadas para comunicar um pequeno número de temas estratégicos amplos, como o crescimento da empresa, redução de risco ou aumento da produtividade” -Kaplan e Norton O Balanced Scorecard Segundo a lógica do BSC, temos que definir: ▪ Os nossos objetivos estratégicos (o que queremos, frente a cada perspectiva); Exemplos: - (financeiro): aumentar o lucro; - (clientes): vender mais para novos clientes. ▪ Os indicadores-chave (lucro e % de vendas para novos clientes); ▪ O estabelecimento de metas ao longo do tempo (5% até o ano 2, 12% até o ano 3); ▪ E um plano de ação de projetos estratégicos (como discutimos anteriormente). Iremos ver um exemplo de um mapa preenchido na próxima aula. O preenchimento do BSC Processos Internos do Negócio Para satisfazer os clientes, em quais processos devemos nos sobressair? Aprendizado e Crescimento Para alcançar nossa visão, como sustentar a habilidade de mudar e progredir Cliente Para alcançar nossa visão, como devemos ser vistos pelos clientes? Financeiro Para ter sucesso financeiramente, como nós devemos aparecer para nossos investidores? Visão e Estratégia Esta é uma ferramenta que exige um trabalho mais extenso e detalhado da gestão. Além da sua utilização como proposta aqui (como ferramenta de desdobramento de melhorias), sua utilização tem uma série de benefícios: • Seu foco é em iniciativas de mudança; • Ajuda a alinhar a estratégia entre a alta gestão; • Ajuda muito no desdobramento da estratégia para o resto da empresa, por trazer as métricas claras; • Pode alinhar as metas departamentais e individuais com as estratégias; • Leva em conta o aprendizado; • Conscientiza as ações e investimentos da empresa. O BSC Exemplo de BSC Perspectiva Mapa estratégico Objetivos Estratégicos Indicadores Meta Projetos Investimento Financeira ▪ Rentabilidade ▪ Faturamento ▪ Tamanho da frota ▪ Valor de mercado ▪ Receita por assento ▪ Custo de leasing Cliente ▪ Novos clientes ▪ Pontualidade dos voos ▪ N° de clientes habituais ▪ N° de clientes ▪ Posição no ranking de pontualidade ▪ Avaliação de clientes Processos Internos ▪ Preparar o avião rapidamente em solo ▪ Tempo em solo ▪ Partidas pontuais Aprendizado e Crescimento ▪ Alinhar mentalidade de “prontidão” ▪ Desenvolver sistemas de apoio ▪ Disponibilidade de TI ▪ % de tripulantes acionistas ▪ Atrasos tripulação Cia Aérea + Lucro + Receita - Aviões Atrair mais clientes Serviços pontuais Preços menores Setup rápido em solo Tripulação em prontidão Autonomia da tripulação Preparação rápida Perspectiva Mapa estratégico Objetivos Estratégicos Indicadores Meta Projetos Investimento Financeira ▪ Rentabilidade ▪ Faturamento ▪ Tamanho da frota ▪ Valor de mercado ▪ Receita por assento ▪ Custo de leasing ▪ Renegociaçã o de Leasing ▪ Projeto assentos Cliente ▪ Novos clientes ▪ Pontualidade dos voos ▪ N° de clientes habituais ▪ N° de clientes ▪ Posição no ranking de pontualidade ▪ Avaliação de clientes ▪ Melhorias em vendas ▪ Propagandas Processos Internos ▪ Preparar o avião rapidamente em solo ▪ Tempo em solo ▪ Partidas pontuais ▪ Setup rápido Aprendizado e Crescimento ▪ Alinhar mentalidade de “prontidão” ▪ Desenvolver sistemas de apoio ▪ Disponibilidade de TI ▪ % de tripulantes acionistas ▪ Atrasos tripulação ▪ Desenvolvime nto de TI ▪ Desenvolvime nto RH Cia Aérea - Projetos + Lucro + Receita - Aviões Atrair mais clientes Serviços pontuais Preços menores Setup rápido em solo Tripulação em prontidão Autonomia da tripulação Preparação rápida Cia Aérea Antes Depois O Hoshin Kanri Uma técnica alternativa de planejamento e desdobramento estratégico é o hoshin kanri, nascido na escola japonesa. A ideia é que o planejamento é feito de maneira interativa entre os principais executivos da empresa. O Hoshin Kanri Abordagem para atender ao desafio universal de promover uma ação coordenada, dirigida, em toda a organização Hoshin: é a bússola ou indicador de rumo Kanri: administração ou controle Hoshin Kanri: processo de estabelecer objetivos e metas e, o que é mais importante, os planos concretos para seu alcance Hoshin Kanri Refere-se ao alinhamento de metas e objetivos inovadores que levam a empresa a um novo nível (kaikaku) E os objetivos mais amplos dos indicadores-chave de desempenho (KPIs) alinhados a essas metas fazem parte da administração diária do kaizen. Kaizen Kaizen Kaizen Kaizen Hoshin Kanri Hoshin Kanri O Hoshin Kanri – a dinâmica Direção: “ser o campeão da qualidade” Gerência: “uma melhoria anual de 5% durante três anos para uma operação de solda inicial sem defeitos” Operação: “implementar um Sistema preventivo de mudança de ferramentas para trocar 100% das ferramentas de acordo com um rigoroso cronograma” O Hoshin Kanri O caráter embutido do kaizen no planejamento: sempre precisamos aprender. A dinâmica do catchball, ou seja, rodadas interativas de planejamento das metas. A clareza da liderança em fazer valer a voz do gemba, conseguida através de um rígido alinhamento cultural. Três aspectos são muito importantes nesse planejamento: Cuidados “Encorajados pelos resultados de alguns esforços iniciais, no segundo ano o CEO da empresa se entusiasmou com a perspectiva de utilizar o hoshin kanri para orientar objetivos mais agressivos. Em um local não especificado da organização, ele trabalhou com os vice- presidentes das unidades de negócios para estabelecer metas agressivas em qualidade e redução de custos; os vice-presidentes foram encarregados e responsabilizados pela concretização desses objetivos – custasse o que custasse. Cuidados Como os vice-presidentes careciam de habilidades maduras em melhoria de processos, essa agressiva fixação de metas resultou principalmente em redução de pessoal e pressão sobre os supervisores para que obtivessem uma melhor avaliação de qualidade por parte dos clientes. Ironicamente, muito dos coaches LEAN que haviam sido treinados em kaizen na fase inicial do projeto, constaram na relação de baixas da redução de pessoal. A maioria dos disciplinados processos LEAN desenvolvidos durante o treinamento desintegrou-se em meio ao apagar de incêndios diário no período de pico da demanda”. Hoshin Kanri x Gestão por Objetivos Diferenças: Hoshin organizacional é desenvolvido mediante um processo intensivo de coleta de dados e construção de consenso promovido pelos 20 a 30 principais líderes que integram a alta gerência, pessoas dotadas de conhecimento íntimo do estado da empresa em todos seus níveis – o qual foi consolidado ao longo do tempo em que passaram no gemba. O Hoshin Kanri utiliza o catch-ball – jargão esportivo que, no presente contexto, indica as indas e vindas das ideias e sugestões até se tornarem “jogadas” viáveis – para descrever esse processo. Em essência, estabelecer objetivos e metas em apoio ao hoshin organizacional é um processo baseado no diálogo, não em uma determinação unilateral. Hoshin Kanri x Gestão por Objetivos (Os altos executivas sabem o que é preciso fazer para manter a empresa, mas os níveis mais baixos sabem o que podem fazer para melhorar seus processos). Deve-se investir no desenvolvimento das lideranças; posteriormente, essas liderança desenvolvem outras pessoas mais jovens, para que todos, desde os membros das equipes até os líderes seniores, tenham as capacidades para se engajar no processo de repasse em cascatade metas hoshin e identificação dos meios que serão utilizados para concretizar essas metas. Relação entre Hoshin Kanri e gestão diária É comum, no Hoshin Kanri, os planejamentos também terem algum tipo de matriz de desdobramento, para alinhar todas as ações organizacionais e individuais. Essas matrizes podem, inclusive, se tornar planos de ação e cronogramas gerenciáveis. Aqui os Black Belts podem ajudar bastante, organizando esses desdobramentos em conjunto com as liderança. Ele também pode direcionar as iniciativas de Lean na empresa (educação, conscientização, etc.) para esses objetivos. O Hoshin Kanri é totalmente alinhado com a metodologia de melhoria descentralizada. O Hoshin Kanri: o desdobramento e o Black Belt Vamos aprofundar? OKR – Objective and Key Results O que é OKR Objetivo e Resultados-Chave (OKR) é uma metodologia de gestão que garante que a empresa concentre esforços nas mesmas questões importantes em toda a organização “É um protocolo colaborativo de definição de metas para empresas, equipes e indivíduos” JOHN DOERR O que é OKR Ele consiste em estipular para uma equipe (área, departamento, empresa ou indivíduo) alguns poucos objetivos e resultados chave. Os objetivos são direcionadores estratégicos e os resultados chave são maneira de se observar se este objetivo está sendo atingido. Exemplo de OKR Objetivo: Ter uma área de inbound marketing que faz a diferença Período: julho a setembro/21 Resultado - Chave Valor atual Meta Aumentar a taxa de conversão do site (CVR) em 1 p.p 1,7% 2,7% Obter uma nota de satisfação (CSAT) acima de 4 no treinamento de Google Adwords que fará para seus pares 0 4 Reduzir o custo por clique (CPC) no Google Adwords de R$7,00 para R$5,87 R$7,00 R$5,87 Para ser OKR é necessário... 1. Ter de 1 a 5 objetivos e cada objetivo ter até 5 resultados-chaves 2. Ter um tempo determinado de duração 3. Ter um indivíduo ou time responsável 4. Ter uma cadência de acompanhamento estabelecida 5. Definição de metas feito em colaboração por todos os níveis hierárquicos Alguns pontos do OKR Essa metodologia é interessante por sua interface com a agilidade. Em geral, o OKR é a simplificação da formação de estratégia mais completa, tornando-o interessante para ser rapidamente elaborado e conferido. Esse ciclo de elaboração- checagem-alteração o torna muito compatível com a ideia de agilidade. Cerimônias Validação dos OKRs Apresentação dos OKRs para empresa Criação dos OKRs Apresentação dos Resultados para empresa Retrospectiva do ciclo Revisão dos OKRs Check-in A elaboração dos OKRs ▪ Validação dos OKRs ▪ Definição de propósito e prioridades ▪ Transformando prioridades em Objetivos e em Resultados-Chave ▪ Apresentação dos OKRs ▪ Construção de um novo ciclo ▪ Fechamento e Retrospectiva do ciclo Quando criar OKRs ▪ Cenário de incerteza (alta probabilidade de ter muita revisão da estratégia) ▪ Muitas mudanças de forma acelerada ▪ Tornar a empresa/time mais adaptável ▪ Quer implementar cultura de resultados ▪ Transformar o empresa/time mais ágil e digital ▪ Reduzir tempo com planejamento e aumentar execução (entregáveis) Pré-Define: Business Case de Projetos Após a sugestão do seu projeto Muitas vezes, não basta selecionarmos bons projetos (que vão melhorar a maturidade ou nos ajudar a chegar à estratégia). É necessário “vendermos” o projeto internamente na organização. Para isso, temos que convencer a liderança da importância e da chance de sucesso do projeto. Fazemos isso através do Business Case. O Business Case é um documento que fornece uma justificativa para um determinado projeto. Ele determina os termos do projeto quanto ao escopo, o cronograma e os custos do mesmo. Ele, em linhas gerais, avalia o porquê devemos fazer este projeto – além de pesar seus prós e contras. É o documento que “vende” o projeto na organização. Ele será tão bom quanto essa habilidade de seu idealizador. O Business Case Após a sugestão do seu projeto Nele podemos: ▪ Estimar impactos financeiros; ▪ Estimar cronogramas; ▪ Mostrar que é possível fazer o projeto; ▪ Etc. É uma das principais etapas do Pré- Define. O Business Case Conceitos e Ferramentas para a liderança de Equipes (motivação, comunicação, organização) Conceitos e Ferramentas para a Gestão de Projetos (cronograma, custos, acompanhamento) DefinePré-Define Measure Analyze Improve Control ▪ Ferramentas de diagnóstico de processos; ▪ Ferramentas de avaliação de estratégia; ▪ Seleção de Projetos; ▪ Business Case de Projetos. ▪ Seleção e Formação da Equipe; ▪ Documentação dos objetivos do projeto; ▪ Escopos e restrição; ▪ Métricas de sucesso do projeto. ▪ Sistemas de Medição e coleta de dados; ▪ MSA – Measure System Analysis; ▪ Métricas de Fluxo de Processos; ▪ VSM – Value Stream Mapping; ▪ Capabilidade. ▪ Análises avançadas de correlação entre variáveis; ▪ ANOVA; ▪ Regressão; ▪ Análises Multivariáveis; ▪ Técnicas de Experimentação. ▪ Testes de Mudanças; ▪ Estratégias de testes. ▪ Plano de Implementação; ▪ Gestão da Mudança; ▪ Treinamento de pessoal. Como preencher os campos do Business Case? Pareceu um pouco de exercício especulativo para vocês? A seguir vamos entender melhor como estimar os benefícios dos projetos. Vamos ver alguns templates Estimando os Benefícios de Um Projeto Sem dúvidas, a parte mais sensível de um Business Case é o ganho esperado com um projeto. Uma das estratégias mais comuns nas empresas é entender os benefícios do seu ponto de vista financeiro. Esse ponto de vista é vital e foi consolidado na cultura do planejamento organizacional. A estimativa de benefícios Do ponto de vista financeiro, temos dois tipos de benefícios para um projeto: A estimativa de benefícios Benefícios que impactam diretamente o balanço financeiro (chamados de hard earnings ou hard savings) Benefícios intangíveis, que não impactam diretamente o balanço financeiro (chamados de soft earnings ou soft savings). Sempre que possível, temos que priorizar projetos que tenham benefícios tangíveis. Dentre as vantagens de se trabalhar com eles, podemos citar: ▪ Melhor análise de custo benefício; ▪ Mais relação com a saúde financeira da empresa; ▪ Racionalização da análise; ▪ Melhor comparação entre iniciativas diversas (todos falam a mesma língua). A estimativa de benefícios Todo projeto provavelmente entregará um pouco de cada, especialmente os de melhoria e aplicação de alguma metodologia. Entretanto, é vital sabermos focar nos hard para o nosso Business Case. Os exemplos mais clássicos desse tipo de benefício são: ▪ Redução de custos (do balanço); ▪ Aumento de receita; Sobre benefícios “hard” ou “soft” Os ganhos soft também são bastante importantes, porém não são o foco do Business Case. Os exemplos mais clássicos desse tipo de benefício são: ▪ Aumento da cultura; ▪ Melhor clima organizacional; ▪ Melhor imagem da empresa. Sobre benefícios “hard” ou “soft” Os projetos de melhoria (baseados em DMAIC) sempre vão focar em algum indicador específico. É importante atrelar esse indicador com o seu impacto financeiro. Como identificar os ganhos hard? Como Identificar os Benefícios Hard Alguns exemplos clássicos, em projetos de Lean Seis Sigma: Aumento do OEE -> Impacto financeiro na produção e no custo/produto; Redução de tempo de ciclo -> Aumento de receita devido à maior produção; Diminuição de gastos com horas extras; Redução de turnos produtivos; Redução de defeitos -> Impacto nos “Custos da Não Qualidade (perda de matéria-prima, mão de obra e ressarcimento de garantia); Redução de erros de documentação -> Horas extras/ produtividade/ impacto no lead time. Como identificar os ganhos hard? Redução de estoque -> Liberação de capital para investimento; Aumento da capabilidade -> Diminuição dos “Custos da Qualidade” (Inspeção,