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Microbiologia Geral e Biossegurança 1 MEIO DE CULTURA OBJETIVO Conhecer as técnicas básicas utilizadas na rotina da microbiologia. Produzir o meio de cultura sólida utilizado para favorecer o crescimento bacteriano. METODOLOGIA Procedimento 1: Preparo do meio de cultura 1. Inicie o preparo separando os materiais. 2. Posteriormente, macere o tablete de caldo de carne, desmanchando os grumos. Misture com a gelatina em pó. Adicione uma xícara de água, leve ao fogo até ferver levemente e dissolver a gelatina e o caldo de carne. 3. Reserve e deixe esfriar brevemente. Figura 1 - Preparo dos Materiais para o meio de Cultura. Materiais Caldo macerado Caldo misturado a Gelatina em pó. Caldo levado ao forno até ferver. Caldo reservado p/esfriar. 2 MEIO DE CULTURA Procedimento 2: Acondicionamento do meio de cultura em placa de Petri 1. Você encontrará as placas de Petri estéreis disponíveis para venda em lojas online. Somente abra as placas no momento da transferência do meio para evitar a contaminação das mesmas. 2. Para evitar a contaminação durante a manipulação das placas e transferência do meio de cultura. Acenda o fogo de uma das bocas do fogão e manuseie a transferência no perímetro ao entorno no fogo. 3. Transfira uma pequena quantidade do meio para as placas de Petri e aguarde sua solidificação em temperatura ambiente ou em geladeira para acelerar o processo caso seja necessário. Mas lembre-se, caso tenha levado as placas para solidificação em geladeira antes de realizar o semeio (prática 2) a mesma deverá estar em temperatura ambiente. Figura 2 – Transferência do meio de cultura para as placas Petri. Transferência do caldo para as placas. Mistura do caldo sendo embalado para ir a geladeira iniciar o processo de solidificação. 3 MEIO DE CULTURA RESULTADOS E DISCUSSÃO Insira as fotos de cada passo realizado. Adicione uma descrição detalhada, no formato de texto abordando a importância do meio de cultura para o crescimento bacteriano. Este meio de cultura permite o crescimento de microrganismos exigentes que necessitam de fatores de crescimento, porém não há inibição do crescimento de outros microrganismos. Figura 2 – Preparação das Placas com meio de Cultura. Placas embaladas para refrigeração e solidificação. MEIO DE CULTURA RESULTADOS E DISCUSSÃO O gráfico abaixo representa a variação do número de bactérias vivas no meio de cultura, em função do tempo de crescimento bacteriano em cada frasco. A observação do gráfico permite concluir que, no frasco em que se adicionou o antibiótico, ocorreu uma grande diminuição no número de bactérias e em seguida um aumento do seu crescimento. Na natureza muitas espécies de microrganismos são encontradas crescendo em diferentes ambientes como: solo, água, matéria orgânica viva ou morta. Os meios de cultura são insumos preparados em laboratórios que fornecem os nutrientes para o crescimento e desenvolvimento de microrganismos (como bactérias e fungos) fora do seu habitat natural. Figura 3 Tabela 1 – Gráfico de variação do número de bactérias vivas no meio de Cultura. MEIO DE CULTURA CONCLUSÕES Objetivo: Preparar o meio de cultura, esteriliza-lo, para preparar as placas de Petri com o meio de cultura. Materiais de consumo: Descrição 3 placas de Petri estéril descartável Água 1 tablete de caldo de carne 1 envelope de gelatina em pó incolor Fogão Panela Foi feito a preparação da panela com água e levada ao fogo até ferver, em seguida adicionado o caldo e a gelatina, depois ficou reservado para esfriamento e solidificação Nesta primeira etapa os resultados foram alcançados. Limitações e Possíveis Experimentos Futuros: Limitações da experimentação: Pode haver limitações relacionadas à disponibilidade de recursos tecnológicos e à resistência dos profissionais de saúde à adoção do RES. Experimentos futuros: Estudos adicionais podem explorar a eficácia do RES em diferentes contextos clínicos, avaliar o impacto da implementação do RES na prática clínica e investigar maneiras de superar as barreiras à adoção do RES. Aplicações Práticas: As conclusões da atividade prática destacam a importância do RES na prática clínica e na pesquisa, fornecendo suporte para sua implementação e utilização eficaz no ambiente de saúde. CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO – ANTISSEPSIA DAS MÃOS OBJETIVO 1. Executar corretamente a higienização das mãos, compreendendo a diferença entre o método simples e a antissepsia. 3. Aplicar os conhecimentos obtidos na aula prática demonstrativa através da realização do semeio de amostras em meio de cultura. METODOLOGIA Procedimento 1: Identificação das Placas de Petri Escolha um local confortável com superfície previamente higienizada para iniciar o experimento. a) Na aula prática 1 você preparou 3 meios de cultura sólidos em placas de Petri e após a solidificação dos meios poderá iniciar o experimento. b) Com o auxílio de uma caneta marcadora identifique as placas de Petri como: 1) mão sem lavar, 2) álcool 70° e 3) Antissepsia com álcool iodado. Figura 4 – Placas Identificadas: Sem lavar as mãos, Higienizada com álcool 70 e Higienizada com Iodo. 1) mão sem lavar 2) álcool 70° 3) Antissepsia com álcool iodado. 7 CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO – ANTISSEPSIA DAS MÃOS Procedimento 2: Obtenção da amostra e semeadura nos meios de cultura OBSERVAÇÃO: Para as 3 etapas do experimento a amostra deverá ser obtida sempre da mesma mão, podendo escolher realizar a coleta da mão direita ou esquerda. A) Com o auxílio de um swab ou cotonete limpo (de preferência obtidos de embalagem lacrada sem estar no uso cotidiano). O mesmo foi umedecido no soro fisiológico e friccionado sobre a pele da palma da mão sem estar higienizada. Em seguida, a amostra foi semeada na placa de Petri contendo a identificação “mãos sem lavar (1)”; A semeadura consiste em depositar a amostra na placa de Petri em forma de estrias como mostrado na imagem abaixo. Figura 5 – Semeaduras em meios sólidos em placas de Petri. 8 CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO – ANTISSEPSIA DAS MÃOS Procedimento 2: Obtenção da amostra e semeadura nos meios de cultura B) Posteriormente, foi realizado a higienização das mãos com álcool em gel 70° (2). Um novo swab ou cotonete foi umedecido no soro fisiológico e esfregue na pele das mãos e realizado a semeadura na placa que estava identificada como álcool 70°. C) Para finalizar a última parte do experimento, foi realizada a higienização das mãos com sabão de acordo com a técnica de lavagem das mãos. Posteriormente, foi realizada a antissepsia das mãos pré-lavadas, com álcool iodado deixando agir por 1 minuto, esperando secar ao ar. A seguir foi utilizado outro swab ou cotonete umedecido no soro fisiológico e o mesmo foi friccionado na palma da mão lavada e feito antissepsia corretamente. Após isto, foi realizado a semeadura na meio de cultura identificado como antissepsia com álcool iodado (III). Figura 6 – Higienização das Mãos, fricção e semeadura no meio de cultura 1) Fricção do swab nas mão sem lavar. 1) Fricção do swab no meio de cultura. 2) Higienização das mãos com sabão e álcool 70. 2) Fricção do swab com as mãos higienizadas com álcool 70. 2) Fricção do swab higienizado com álcool no meio de cultura. 3) Higienização das mão com sabão e Iodo. 3) Fricção do swab nas mão higienizadas com Iodo. 3) ) Fricção do swab higienizado com iodo no meio de cultura. 9 CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO – ANTISSEPSIA DAS MÃOS Procedimento 3: Crescimento microbiano A) Acomode as placas dentro de uma caixa, coloque em local seguro e em temperatura ambiente. B) Acompanhe o crescimento nos períodos de 24, 48 e 72 horas. C) Fotografe a evolução do crescimento bacteriano durante este período, pode ser que o crescimento bacteriano leve até uma semana para acontecer, isto em casos de temperatura ambiente abaixo de 37°C que seria a temperatura ideal de crescimento em laboratório. OBSERVAÇÃO: Caso queira acelerar o processode crescimento bacteriano e a temperatura se sua cidade estiver fria o ideal que seja criado um ambiente aquecido imitando uma estufa. E para isso basta acoplar uma lâmpada através de um foro na caixa de papelão e mantê-la ligada na tomada. Figura 7 – Processo de Fabricação da Estufa. Isolando uma cai Iniciando a criação da Estufa e colocação da Lâmpada. Estufa pronta com a Lâmpada. Estufa pronta com a Luz inserida. 10 CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO – ANTISSEPSIA DAS MÃOS RESULTADOS E DISCUSSÃO Caro discente, para o relatório desta prática você deverá: Registrar através de fotos e descrever no formato de texto as observações encontradas nos meios de cultura que continham amostras coletas das (1) “mãos sem lavar, (2) mãos higienizadas com álcool em gel 70° e (3) antissepsia com álcool iodado ao longo do período de 24, 48, 72h considerando uma semana o prazo máximo para o surgimentos de colônias bacterianas. Mãos sem lavar: Imagem demonstra presença de microrganismos. Mãos higienizadas com álcool 70: Presença em pequena quantidade de microrganismo. Antissepsia com álcool iodado: Nenhuma presença de microrganismo. Figura 8 – Nome da figura Registro das amostras no período de 24h. Mãos sem lavar Mãos higienizadas com álcool 70 Antissepsia com álcool iodado Introdução das Placas na Estufa. Registro das amostras no período de 48h. Mãos higienizadas com álcool 70 Antissepsia com álcool Mãos sem lavar Antissepsia com álcool iodado Mãos higienizadas com álcool 70 Registro das amostras no período de 73h. Mãos sem lavar Mãos higienizadas com álcool 70 Antissepsia com álcool iodado CONTROLE DO CRESCIMENTO MICROBIANO – ANTISSEPSIA DAS MÃOS RESULTADOS E DISCUSSÃO B) Descreva a sequência para correta lavagem das mãos, explicando cada passo da técnica de antissepsia das mãos. 1) Higienização simples das mãos: Possui a finalidade de remoção dos microrganismos que colonizam as camadas superficiais da pele, assim como o suor, a oleosidade e as células mortas, retirando a sujidade propícia à permanência e à proliferação de microrganismos. 2) Higienização antisséptica das mãos: A finalidade dessa técnica é promover a remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio de um antisséptico. A técnica de higienização antisséptica é igual àquela utilizada para higienização simples das mãos, com a diferença que o sabonete é substituído por um antisséptico degermante, por exemplo, clorexidina. 3) Fricção antisséptica das mãos (com preparações alcoólicas): Esta técnica não proporciona a remoção de sujidades o objetivo é reduzir a carga microbiana das mãos. A utilização de gel alcoólico preferencialmente a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina pode substituir a higienização com água e sabonete quando as mãos não estiverem visivelmente sujas C) Analisando o resultado do experimento realizado nas 3 áreas testadas: mãos sem lavar (I), mãos higienizadas com álcool 70 (II) e mãos higienizadas através da técnica asséptica com álcool iodado (III). Descreva qual delas apresenta o maior e o menor número de colônias bacterianas. Justifique sua resposta correlacionando o resultado obtido com a higienização das mãos. R1-Maior número de bactérias: Mãos sem higienização R2-Menor número de bactérias: Mãos higienizadas com sabão e álcool 70 R3-Nenhuma bactéria: Mãos higienizadas com sabão, álcool 70 e Iodo. Figura 9 – Nome da figura 1) Higienização simples das mãos 2) Higienização antisséptica das mãos 3) Fricção antisséptica das mãos (com preparações alcoólicas RESULTADOS E DISCUSSÃO Classificação dos meios de cultura: (Estado fisico) - Agar (Poder Seletivo e Diferencial) - Agar Sangue (Poder Seletivo e Diferencial) - Seletivos (Poder Seletivo e Diferencial) – Diferencial Os meios de cultura também podem ser classificados como líquidos, sólidos ou semi-sólidos. Os meios líquidos, também conhecidos como caldos, assim como os semi-sólidos, são acondicionados em tubos de ensaio. Já os meios sólidos são preparados adicionando-se ágar ao meio líquido e posterior colocação em tubos de ensaio ou placas de Petri, onde o meio se solidifica. Meios de Cultura: Diferenças entre meio enriquecido, seletivo e diferencial Meio de Cultura Seletivo. O meio seletivo permite o crescimento de certos tipos de microrganismos e inibe o crescimento de outros. Ele contém inibidores, geralmente antibióticos, que tornam inviável o crescimento de certos microrganismos, sem inibir o crescimento do microrganismo alvo. Meio de Cultura Diferencial Utilizados para diferenciar microrganismos ou grupos de microrganismos em um meio. A presença de determinados corantes ou de produtos químicos nos meios produzirão certas alterações características ou padrões de crescimento que são utilizados para a identificação ou a diferenciação de microrganismos. Figura 10 – Classificação dos meios de cultura. CONCLUSÕES Neste trabalho, aprendemos que A cultura pura é quando se obtêm um microrganismo por meio de uma única célula que cresce e se multiplica no meio de cultura, possibilitando o estudo das características morfológicas e fisiológicas dos Quando estamos cultivando os microrganismos empregamos meio de cultura que contém nutrientes e vitaminas necessários para o seu crescimento e reprodução. O fornecimento de nutrientes tem que atender às exigências das espécies a serem cultivadas promovendo o crescimento e ou esporulação satisfatória do microrganismo. A maior parte dos microrganismos cultiváveis crescem em meio à cultura que contém uma fonte de carbono e nitrogênio e em menor quantidade outros nutrientes como potássio, fósforo, enxofre, ferro e manganês. O meio de cultivo em relação a sua composição pode ser: Sintético, semissintético e natura. Os meios de cultivo podem apresentar se: seletivos, não seletivos e diferenciais. Os meios de cultivos seletivos são aqueles que você vai adicionar uma substância que favorece o desenvolvimento de um determinado organismo. Por exemplo adiciona cristal de violeta ao meio de cultivo favorecendo o desenvolvimento de bactérias Gram negativa. Os meios de cultivo que desenvolvem uma grande gama de microrganismos são denominados meios não seletivos. E os meios diferenciais, são meios que permitem, mediante a adição de reagentes, verificar o comportamento de dois ou mais microrganismos. Por exemplo quando adiciona ao meio de cultivo eosina e azul de metileno consegue ver a diferença de Escherichia coli de Enterobacter aerogenes. A higienização correta das mãos é uma medida individual simples e imprescindível para prevenir a propagação das infecções. A higienização das mãos pode ser: simples, antisséptica, fricção antisséptica e a antissepsia cirúrgica das mãos. Entre as soluções desinfetantes mais utilizadas nos laboratórios de microbiologia podemos citar: o álcool 70%, ou hipoclorito de sódio e o peróxido de hidrogênio. Os objetivos foram a identificação de microrganismos que podem provocar infecções, alergias e, até mesmo, a contaminação da água ou alimentos. Limitações da experimentação: Pode haver limitações relacionadas à disponibilidade de recursos tecnológicos e à resistência dos profissionais de saúde à adoção do RES. Aplicações Práticas: As conclusões da atividade prática destacam a importância do RES na prática clínica e na pesquisa, fornecendo suporte para sua implementação e utilização eficaz no ambiente de saúde. Referências: https://kasvi.com.br/qual-a-finalidade-de-meios-de-cultura-em-microbiologia/ Roteiro-APA-Microbiologia.pdf. image2.png image3.png image4.png image5.png image6.png image7.png image8.png image9.png image10.png image11.png image12.png image13.png image14.jpeg image15.png image16.png image17.png image23.png image24.png image25.png image18.png image19.png image20.png image21.png image22.png image26.png image27.png image28.png image29.png image30.jpeg image31.jpeg image32.png image33.pngimage34.png image35.png image36.png