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Equilíbrio Hidroeletrolítico Lu Leal e Letícia - Sp 1.2 Equilibrio Hidroeletrolítico É o equilíbrio de líquidos nos compartimentos líquidos corporais, água corporal total, volume sanguineo, espaço intercelulares e extracelular, mantidos por processos no corpo que regulam a captação e excreção de água e eletrólitos, particularmente sódio e potássio . Equilíbrio hidroeletrolítico A água é distribuída no organismo entre os compartimentos intra e extracelular. O fluido extracelular é composto pelos fluidos do espaço vascular e intersticial e sua distribuição é controlada principalmente pela pressão hidrostática capilar e a pressão oncótica do plasma O movimento dos fluidos entre os compartimentos intra e extracelular é controlado primeiramente pela osmolaridade do fluido extracelular que pode ser influenciada pelo volume dos líquidos. O valor normal da osmolaridade plasmática é de aproximadamente 280 a 310 mOsm/L. Equilíbrio hidroeletrolítico O principal responsável pela osmolaridade plasmática é o sódio e os ânions que o acompanham, principalmente o cloro e o bicarbonato. Outros cátions e ânions também proporcionam uma pequena contribuição. A glicose contribui com cerca de 5 mOsm e a uréia contribui com cerca de 6 mOsm/Ll. Os principais íons do espaço extracelular são o cátion sódio e os ânions cloro e bicarbonato enquanto que os principais íons do espaço intracelular são os cátions potássio e magnésio e os ânions fosfato dibásico e proteínas, onde o NaCl contribui principalmente para a pressão osmótica do plasma e o cálcio e magnésio para a pressão osmótica do fluido intracelular Equilíbrio hidroeletrolítico Os eletrólitos são minerais responsáveis pelo transporte de água para dentro das nossas células e também pelos impulsos elétricos do nosso corpo. Desempenham um papel em tudo no nosso organismo, desde a função nervosa e muscular até o equilíbrio de fluidos, saúde do coração e força óssea. Eles atuam no gerenciamento da pressão arterial e de pH do sangue, na reconstrução de tecidos danificados, na contração dos músculos, na hidratação, na prevenção de câimbras, na produção de energia e são importantes para os movimentos musculares. Vários fatores podem levar ao desequilíbrio dos eletrólitos no organismo, como a desidratação, a perda de líquidos por sudorese excessiva, vômito ou diarreia, o uso de laxantes, doenças renais e dietas pobres nesses componentes, dentre outros. Nessas situações, é muito importante a reposição desses elementos e diversas são as formas de recompor essas perdas. Eletrólitos Seguindo uma dieta saudável, é possível manter esses minerais em bons níveis no corpo. Porém, em alguns casos, o uso suplementos e a ingestão de bebidas eletrolíticas (isotônicos, hipertônicos e hipotônicos) ou com pó de eletrólitos podem ser benéficos, como no caso de atletas, que sempre fazem essa aposta após longos períodos de atividade física. É preciso, porém, ficar atento ao uso excessivo desses suplementos. O abuso pode contribuir para aumentar em demasia os níveis desses minerais essenciais no organismo, o que pode ser tão perigoso quanto às deficiências. Eletrólitos O controle endócrino do equilíbrio hidro-eletrolítico se dá por dois parâmetros: 1. Regulação do volume através do Sistema Renina / Angiotensina / Aldosterona: Barorreceptores localizados no aparelho justaglomerular renal detectam variações mínimas de pressão sangüínea e liberam a renina que inicia um sistema em cascata que, como resultado final, estimula a liberação pela córtex adrenal da aldosterona. A aldosterona aumenta a reabsorção Na + (e de água) e normaliza a pressão arterial. 2. Regulação da osmolaridade mediada por osmo- receptores: controlam a liberação do hormônio antidiurético hipofisário, cujo efeito também é o de estímulo da reabsorção de água (livre de solutos) nas porções finais do néfron. Controle Endócrino 1. Salivação: Desempenha um papel importante na manutenção do equilíbrio eletrolítico na boca. 2. Estômago: A secreção de ácido clorídrico (HCl) é regulada por hormônios como a histamina e a gastrina, que estimulam as células parietais do estômago. 3. Intestino Delgado: A secreção de secretina pelo duodeno estimula o pâncreas a liberar bicarbonato, neutralizando o quimo ácido que entra no intestino delgado. A colecistoquinina (CCK) é liberada em resposta à presença de gorduras e estimula a liberação de bile pela vesícula biliar. 4. Intestino Grosso: A reabsorção final de água e eletrólitos ocorre no cólon, controlada por hormônios como a aldosterona. A aldosterona atua nos rins e no cólon para promover a reabsorção de sódio e água. Absorção de Nutrientes: A absorção de nutrientes, incluindo eletrólitos, ocorre principalmente nas vilosidades intestinais do intestino delgado. Diversos transportadores e canais iônicos estão envolvidos nesse processo. Regulação Hormonal e Neural: Hormônios como a aldosterona, o antidiurético (ADH) e o peptídeo natriurético atrial (PNA) desempenham papéis importantes na regulação do equilíbrio hidroeletrolítico em todo o corpo, incluindo o sistema digestório. A regulação neural da motilidade intestinal e da absorção de água e eletrólitos ocorre através de reflexos neurais. Focando no sistema digestório CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, including icons by Flaticon, infographics & images by Freepik Referências ● https://drjeaneldin.com.br/2022/06/08/conheca-a-importancia-dos-eletrolitos/ ● https://www.ufrgs.br/lacvet/site/wp-content/uploads/2020/11/controle-hidroeletrolitico.pdf ● Fonte: Guyton, A. C., & Hall, J. E. (2015). Textbook of Medical Physiology. Elsevier. ● Fonte: Ghishan, F. K., & Kiela, P. R. (2016). Physiology of Intestinal Absorption and Secretion. Best Practice & Research Clinical Gastroenterology. http://bit.ly/2Tynxth https://www.flaticon.com/?utm_source=slidesgo_template&utm_medium=referral-link&utm_campaign=sg_credits&utm_content=flaticon https://www.freepik.com/?utm_source=slidesgo_template&utm_medium=referral-link&utm_campaign=sg_credits&utm_content=freepik https://www.ufrgs.br/lacvet/site/wp-content/uploads/2020/11/controle-hidroeletrolitico.pdf