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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAMETRO
FARMACOLOGIA CLÍNICA
CURSO FARMÁCIA
MANAUS/AM
2021
Anestésicos Locais
Roteiro da aula
1. Caso clínico
2. Definições
3. Histórico
4. Fatores que interferem na ação anestésica
5. Tipos de fibras nervosas
6. Mecanismo de ação dos anestésicos locais
7. Tipos de anestésicos locais
8. Propriedades físico-químicas
9. Toxicidade dos anestésicos locais
Caso clínico
 A. M. S. é uma senhora de 56 anos, obesa, relata pressão
arterial de 140/90 mm Hg. Para a exodontia de seis elementos
foram administrados 4,5 a 5mL de lidocaína a 2% com
norepinefrina 1:25.000. Logo após a injeção, acusou cefaléia
intensa e vômito. Entrou em estado de coma e faleceu dois
dias depois. Na necropsia, foi diagnosticada uma hemorragia
intracerebral extensa, no espaço subaracnóideo, nos lobos
frontal e parietal esquerdos.
a) Qual a principal causa do óbito do paciente? Justifique.
b) Quais os efeitos farmacológicos produzidos pela norepinefrina?
c) Qual a finalidade da associação da norepinefrina a um anestésico local?
Definições
 Anestesiologia- Ciência que estuda os aspectos
relacionados à diminuição da DOR do paciente
durante o ato operatório, através de meios
físicos, farmacológicos e psicossomáticos
(hipnose).
 Anestesia Local- Perda da sensibilidade em uma
área circunscrita do corpo,causada pela excitação
das terminações nervosas ou pela inibiçã do
processo de condução dos nervos
periféricos.Não há perda de consciência
Anestésicos locais - Histórico
 Nativos dos Andes – Mastigavam folhas
de Erythoxylon coca (Cocaína) –
Dormência na língua
 Carl Koller (1884) – Cocaína como
anestésico tópico para cirurgias
oftálmicas
 Halstead popularizou sua aplicação na
infiltração e anestesia.
 Substituição da cocaína (toxicidade e
propriedades estimulantes)
 Procaína – Substituto sintético da
cocaína em 1905
Anestésicos locais - Definição
 São fármacos que inibem reversivelmente os processos
de excitação e condução do impulso nervoso ao longo
das fibras nervosas, sem produzir inconsciência.
 Os anestésicos locais são administrados por injeção ou
de forma tópica na área das fibras nervosas a serem
bloqueadas.
 Dependendo da dose, os anestésicos locais provocam
paralisia motora.
Injeções nas áreas onde
estão as fibras nervosas
que desejamos anestesiar
Nos dois casos, a droga
deverá difundir-se para 
periferia dos nervos
A aplicação tópica é mais
aconselhada nas mucosas
nervos
Anestésicos locais
POTENCIAL DE AÇÃO 
•Despolarização da membrana
•Ativação dos canais de Na
• O estímulo é conduzido pela 
despolarização seqüencial ao longo 
no axônio 
Queda na permeabilidade do Na e 
aumento na condutância ao K →
Potencial de Repouso
MECANISMO DE AÇÃO 
Bloqueio Reversível dos Canais de Sódio
Impedindo a condução do estímulo nervoso
Fatores que interferem na ação
 Tamanho molecular
◦ Moléculas menores desprendem mais facilmente dos
receptores
 Solubilidade lipídica
◦ Atravessam a bainha de mielina
 Tipo de fibra bloqueada
◦ Fibras finas e de condução lenta: Efeito mais rápido
◦ Fibras grossas e de condução rápida: Efeito mais lento
 PH do meio
◦ Forma hidrossolúvel vs lipossolúvel
 Concentração do anestésico
 Associação com vasoconstrictores
◦ Prolongamento do efeito anestésico
ANESTÉSICOS LOCAIS
CLASSIFICAÇÃO DAS FIBRAS NERVOSAS
1- Ações sobre os nervos: Os AL agem em todos os nervos
A ação depende do tamanho (diâmetro) e da mielinização
• As fibras menores (aferentes da dor) são bloqueadas primeiro
• As fibras maiores (tato e função motora) são bloqueadas
depois
2- Ações sobre outras membranas excitáveis:
• Junções neuro/efetoras (músculo estriado) são sensíveis as
ações bloqueadoras dos AL, mas sem um significado clínico
relevante.
• As ações sobre as fibras cardíacas tem importância (Lidocaína
possui ação antiarritmica).
ANESTÉSICOS LOCAIS
Anestésicos Locais
• Sequência do bloqueio:
- Dor
- Frio
- Calor
- Tato e compressão profunda 
- Função motora
procaína
grupamento éster
Fármacos anestésicos locais
Ésteres
 cocaína (fora do uso)
 procaína
 tetracaína (uso tópico)
 benzocaína (uso tópico)
Amidas
 lidocaína
 prilocaína
 ropivacaína
 bupivacaína
 mepivacaína
Componentes:
• SAL ANESTÉSICO
• VASOCONSTRITOR 
(Opcional)
• BISSULFETO DE Na 
(Preservante do 
vasoconstrictor)
• Água bidestilada
• NaCl
lidocaína
grupamento amida
GRUPO 
HIDROFÍLICO
GRUPO 
LIPOFÍLICO
ÉSTER
OU
AMIDA
Amina Terciária Anel Aromático
N
 C
O
O
OH
C
O
H3C
COCAINA
ANESTÉSICOS DERIVADOS
DE ÉSTERES 
FÁRMACOS FACILMENTE 
HIDROLISADOS
• Uso tópico
• Causa dependência se injetada ou 
injerida.
A DURAÇÃO DO EFEITO
ANESTÉSICO LOCAIS É CURTA
CH2N
O
O 
N
CH3
CH3
PROCAÍNA
• Uso parenteral
• Grupo amina aumenta a 
atividade anestésica 
N C
H O
O 
N
CH3
CH3
TETRACAÍNA
• SÃO MAIS ESTÁVEIS- grupo etilamina gera 
metabolismo lento
–Ésteres : hidrólise pela 
colinesterase plasmática, e 
metabólitos excretados na urina.
ANESTÉSICOS DERIVADOS
DAS AMIDAS
FÁRMACOS MAIS RESISTENTES
À HIDROLISE
A DURAÇÃO DO 
EFEITO ANESTÉSICO É 
LONGA
N
CH3
CH3
C
O
N
H
LIDOCAÍNA
N
CH3
CH3
C
O
N
H
PIRROCAÍNA
• Impedimento estérico
de grupos volumosos
• Anelação gera restrinção conformacional
• Aumenta a potência do fármaco
Amidas : metabolizados por enzimas 
microssomais no fígado.
Redução do metabolismo plasmático – eleva o tempo de meia vida plasmático
RELAÇÃO ESTRUTURA-ATIVIDADE
• Potência: relacionada a solubilidade lipídica
• Latência: tempo para o início da ação. Depende da
proporção base não-ionizada / ionizada. Quanto
maior a quantidade de base não-ionizada mais
rápido é o início de ação
• Duração de Ação: relacionada à ligação com
proteínas plasmáticas
Lidocaína
 Tempo de latência curto (2-3 min)
 Mais usada em todo o mundo 
 Sua ação possui início rápido e duração média (cerca de 
1- 2 horas), com potência moderada. 
◦ Sem vasoconstritor – 5-10 min (pulpar) / e 1-2 h (Tecidos 
moles)
◦ Com vasoconstritor – 1 h (pulpar) / e 3-5 h (Tecidos moles)
 Rápida difusão através das membranas e em rápido 
bloqueio 
 Os efeitos tóxicos da lidocaína manifestam-se 
principalmente no SNC e no coração, mas são raros. 
 Sua concentração mais comum é a de 2%. 
 Anestésico Seguro: Lidocaína 2% com adrenalina 
1:100.000
Prilocaína
 Tempo de latência/duração semelhantes
à lidocaína.
 Comercialmente é encontrado na
concentração 3% e tendo a felipressina
como vasoconstritor.
 Potência e duração semelhante à
lidocaína.
 Não exige a administração de epinefrina
 Indicações:
• Diminuir a dor na pele para punções com agulhas, por
exemplo, na instilação de cateteres intravenosos, coleta de
amostras de sangue e em procedimentos cirúrgicos
superficiais.
• Diminuição da dor na manipulação de úlceras na perna para
facilitar limpeza mecânica ou debridamento.
ANESTÉSICOS LOCAIS
PROPRIEDADES FISICO-QUÍMICAS
ANESTÉSICO pKa % IONIZADO (EM 
pH=7.4)
COEFICIENTE 
DE 
SOLUBILIDADE
LIGAÇÃO 
PROTEICA
AMIDAS
BUPIVACAÍNA 8,1 83 3420 95
ETIDOCAINA 7,7 66 7317 94
LIDOCAÍNA 7,9 76 366 64
MEPIVACAÍNA 7,6 61 130 77
PRILOCAÍNA 7,9 76 129 55
ROPIVACAÍNA 8,1 83 775 94
ESTERES
CLORPROCAÍNA 8,7 95 810 -
PROCAÍNA 8,9 97 100 6
TETRACAÍNA 8,5 93 5822 94
Início de ação
mais rápido
Início de ação
mais lento
ASSOCIAÇÃO COM VASOPRESSORES
 Definição:
◦ São substâncias que promovem a vasoconstrição, que
é o processo de contração dos vasos sanguíneos, em
consequência da contração do músculo liso presente
na parede desses mesmos vasos.
◦ É o processo oposto à vasodilatação.
 Os mais utilizados em associações com as soluções
anestésicas locais são:
◦ a adrenalina (epinefrina)
◦ noradrenalina (noraepinefrina)
◦ levonordefrina (corbadrina)
◦ fenilefrina
◦ felipressina
ASSOCIAÇÃO COM VASOPRESSORES
(EPINEFRINA)
Diminui absorção sistêmica
✓Reduz fluxo sanguíneo
✓Diminui toxicidade
✓Aumenta duração de ação
ASSOCIAÇÃO COM VASOPRESSORES
AMINAS SIMPATICOMIMÉTICASCatecolaminas Não Catecolaminas
Adrenalina
Noradrenalina
Levonordefrina
Fenilefrina
DERIVADOS DA VASOPRESSINA
Felipressina
Efeitos adversos do 
anestésico local
Ações cardiovasculares:
- Redução da frequência cardíaca
- Colapso cardíaco - reanimação cárdio-respiratória deve
estar ao alcance
Ações centrais:
- Ansiedade com tremores, euforia, agitação
- Convulsões
- Depressão respiratória (em doses elevadas)
Outras:
- Reações alérgicas
TOXICIDADE DOS ANESTÉSICOS LOCAIS
Gosto metálico na boca
Zumbido
Distúrbios visuais
Contrações musculares
Convulsões
Inconsciência
Coma
Depressão respiratória
Depressão cardiovascular
C
O
N
C
E
N
T
R
A
Ç
Ã
O
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Caso clínico
 A. M. S. é uma senhora de 56 anos, obesa, relata pressão
arterial de 140/90 mm Hg. Para a exodontia de seis elementos
foram administrados 4,5 a 5mL de lidocaína a 2% com
norepinefrina 1:25.000. Logo após a injeção, acusou cefaléia
intensa e vômito. Entrou em estado de coma e faleceu dois
dias depois. Na necropsia, foi diagnosticada uma hemorragia
intracerebral extensa, no espaço subaracnóideo, nos lobos
frontal e parietal esquerdos.
a) Qual a principal causa do óbito do paciente? Justifique.
b) Quais os efeitos farmacológicos produzidos pela norepinefrina?
c) Qual a finalidade da associação da norepinefrina a um anestésico local?

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