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Avaliação radiográfica do 
esqueleto apendicular
Marcos Cezar Sant’ Anna
Objetivos
• Fraturas
• Doenças articulares e ósseas do desenvolvimento
• Neoplasias e infecção ósseas
FRATURAS
Estudo radiográfico de fraturas
• Qual a necessidade do estudo radiográfico de uma fratura?
• Caso clínico: Paciente canino, 1 ano de idade que sofreu uma queda da
sacada do primeiro andar e está com queixa de impotência funcional do
membro torácico esquerdo.
• Exame físico: Notado desvio do eixo ósseo com crepitação em região de terço
médio de diáfise da rádio e ulna compatível com fratura.
• Solicita-se exame radiográfico de rádio e ulna do membro torácico esquerdo.
Estudo radiográfico de fraturas
Diagnóstico – CLASSIFICAR A FRATURA.
• PLANEJAR O TRATAMENTO.
ACOMPANHAR A EVOLUÇÃO DE UMA FRATURA APÓS O 
TRATAMENTO.
IDENTIFICAR COMPLICAÇÕES RELACIONADAS A 
CONSOLIDAÇÃO DA FRATURA.
Estudo radiográfico de 
fraturas
SEMPRE APÓS A ESTABILIZAÇÃO DO PACIENTE.
SEMPRE APÓS O EXAME ORTOPÉDICO.
AVALIAR NECESSIDADE 
DE SEDAÇÃO.
BOM POSICIONAMENTO.
EXAME DO OSSO CONTRALATERAL?
USO DO MAGNIFICADOR?
Posicionamento e técnica 
radiográfica
• Espessura da região 5cm.
• Posicionamento 
• Técnica radiográfica 
• Kvp = 2 x E + 20
• Kvp = 30
• mAs extremidade = Kvp/3
• mAs = 10
CLASSIFICAÇÃO DE 
FRATURAS 
DIAFISÁRIAS
• Qual o osso?
• Qual a localização?
• Diáfise (terço proximal, médio e distal).
Proximal
Médio
Distal
Epífise 
proximal
Epífise 
distal
Metáfise
Metáfise
CLASSIFICAÇÃO DE 
FRATURAS 
DIAFISÁRIAS
• LINHAS DE FRATURAS
• COMPLETA OU INCOMPLETA
• SIMPLES OU COMPLEXA
• SIMPLES: Transversa; 
Obliqua curta ou longa; 
Espiral
• COMPLEXA: Segmentar 
ou cominutiva
EXEMPLO
• Localização: Terço distal da diáfise rádio e 
ulna.
• Linha de fratura: Completa, simples, 
transversal.
• Desvio lateral e proximal do fragmento 
distal.
Presença de fratura completa do tipo 
transversa em terço distal de diáfise de rádio 
e ulna do membro torácico esquerdo, com 
desvio lateral e proximal do fragmento distal. 
EXEMPLO
• Localização: terço médio de diáfise tíbia e 
fíbula.
• Linha de fratura: completa, complexa, 
cominutiva.
• Desvio cranial e proximal do fragmento 
distal.
Presença de fratura cominutiva em terço 
médio de diáfise de tíbia e fíbula do membro 
pélvico com desvio cranial e proximal do 
fragmento distal. 
Classificação de fraturas metafisária e 
epifisária em animais jovens – SALTER HARRIS
Classificação de fraturas metafisária e epifisária 
em animais jovens – SALTER HARRIS
• Fratura do tipo Salter e Harris tipo II 
distal de fêmur do membro pélvico 
direito.
• Desvio caudal, proximal e 
medial do fragmento distal.
Classificação de fraturas metafisária e epifisária 
em animais jovens – SALTER HARRIS
• Fratura do tipo Salter e Harris tipo II 
proximal de tíbia do membro pélvico 
esquerdo.
• Desvio medial e proximal do 
fragmento distal.
• Aparentemente fechada.
Classificação de fraturas 
distais de úmero
• Fraturas supracondilares.
• Fraturas condilares
• Porção lateral do côndilo umeral 
(capítulo)
• Porção medial do côndilo umeral 
(tróclea)
• Fraturas em “T” ou “Y” bi-
condilar
Classificação de fraturas distais de úmero
Fraturas patológicas
• Neoplasias ósseas
• Osteomielites 
• Doença periodontal
• Hiperparatireoidismo 
nutricional ou renal
Fraturas por avulsão
• Ocorrem em locais de fixação 
de tendões, ligamentos e 
cápsula articular.
Acompanhamento radiográfico de fraturas
• Entendimento dos tipos de 
regeneração óssea.
• Elementos da regeneração 
óssea no reparo de fraturas.
• Ambiente mecânico
• Ambiente biológico
Acompanhamento 
radiográfico de fraturas
• Vascularização óssea
• Artéria nutrícia (2/3)
• Artérias periosteais (1/3)
Acompanhamento 
radiográfico de fraturas
• Fases da reparação óssea secundária
• Inflamatória
• Reparo
• Remodelamento
Acompanhamento 
radiográfico de 
fraturas
• Reparação óssea primária – por contato
• Reparação óssea primária - intramembbranosa
Acompanhamento 
radiográfico de fraturas
• Avaliação após redução e estabilização. (4As)
• Alinhamento
• Aposição
• Aparato
• Atividade
• Avaliação radiográfica.
• Pós-operatório imediato.
• A cada 4 a 6 semanas.
• Pode variar conforme o caso.
• A cada 2 semanas em caso com 
potencial para complicação.
• Pacientes jovens.
Acompanhamento radiográfico de fraturas
Principais 
complicações
• Má união
• Alinhamento anatômico anormal
• Lesão em articulação proximal e 
distal
• União retardada
• Múltiplos fatores
• Não união
• Atrófica 
• Hipertrófica
A
p
re
n
d
iz
ag
en
s
Classificação das fraturas – 
Planejamento terapêutico.
Acompanhamento radiográfico de 
fraturas visando identificação precoce 
de complicações.
Principais complicações durante a 
reparação óssea de fraturas.
Doenças articulares e ósseas 
do desenvolvimento
Objetivo
Estudar as principais 
doenças ósseas e 
articulares relacionadas 
com pacientes em 
crescimento e suas 
consequências.
Descrever a apresentação 
clínica e os sinais 
radiográficos de tais 
afecções.
• Só achamos o que procuramos, 
mas só procuramos o que 
sabemos.
• O raciocínio clínico vem antes!
Caso clínico 1
• Paciente canino, grande porte, macho, 7 meses com dor e claudicação de 
membro torácico. Sem histórico de trauma.
• Diagnósticos diferenciais.
• Osteocondrose
• Displasia do cotovelo
• Panosteíte
• Osteodistrofia hipertrófica.
Caso clínico 2
• Paciente canino, grande porte, macho, 7 meses com dor e claudicação de 
membro torácico. Sem histórico de trauma.
• Osteocondrose
• Displasia coxofemoral
• Panosteíte
• Osteodistrofia hipertrófica
Caso clínico 3
• Paciente canino, pequeno, macho, 7 meses com dor e claudicação de 
membro pélvico. Sem histórico de trauma.
• Necrose asséptica da cabeça do fêmur.
Osteocondrose
Região caudal da cabeça do úmero
Osteocondrose
Osteocondrose 
Côndilo femoral lateral
Osteocondrose 
Osteocondrose
• Causa comum de claudicação em cães jovens e de grande porte 
entre os 6 e 9 meses de idade.
• Patogenia.
• Necrose da cartilagem epifisária – falha na ossificação 
endocondral. 
Osteocondrose
• Ocorre em localizações anatômicas específicas!
• Superfícies articulares que carregam peso!
• Costuma ser bilateral
• Sinais clínicos podem ser unilaterais.
• Radiografar o lado contralateral e os locais mais acometidos.
Osteocondrose
• Sinais radiográficos (descrição 
radiográfica).
• Aplainamento ou concavidade da 
superfície do osso subcondral.
• Esclerose do osso subcondral 
circundante.
• Flap de cartilagem calcificado 
dentro do defeito subcondral ou no 
espaço articular.
Displasia do cotovelo
• Crescimento assíncrono entre o rádio e 
a ulna
• Não união do processo ancôneo da 
ulna.
• Fragmentação do processo 
coronoide medial da ulna.
• Incongruência articular.
Não união do processo 
ancôneo
• O processo ancôneo deve ser fundido 
normalmente ao olecrano e a ulna aos 
5 meses de idade.
• Bernese; Mastiff; Rottweiler; São 
Bernardo
• Raças predispostas!!!!
• Raças de grande porte.
Não união do processo 
ancôneo
• Sinais radiográficos.
• Separação do processo ancôneo do 
olécrano (cães com mais de 5 
meses de idade).
Fragmentação 
do processo 
coronoide 
medial
Distúrbio do desenvolvimento mais 
comum na articulação do cotovelo.
Cães de raças médias 
e grandes e incidência 
significamente maior 
em machos.
Bernese; Bullmastiff; 
Pastor Alemão; Mastiff; 
Rottweiler e São 
Bernardo.
Sinais clínicos já aos 4 
e 6 meses.
Difícil a visualização 
radiográfica: 
Normalmente o 
diagnóstico é realizado 
indiretamente, 
alterações 
degenerativas que 
acompanham a lesão 
primária.
Fragmentação do processo 
coronoide medial
• Sinais radiográficos
• Contornos anormais ou pobre 
definição da margem cranial do 
processo coronoide medial na 
incidência mediolateral.
• Esclerose de osso subcondral
Incongruência 
articular do 
cotovelo
Necroseasséptica da 
cabeça do fêmur
Ocorre em raças de cães pequenos e 
toys jovens.
Comprometimento do suprimento 
sanguíneo à epífise proximal do 
fêmur, levando a necrose do osso 
subcondral.
A lise do osso necrótico causa um 
decréscimo da radiopacidade da 
cabeça do fêmur afetada.
Necrose asséptica da 
cabeça do fêmur
• Radioluscência no osso 
subcondral profundo na 
cabeça femoral.
• Achatamento e 
irregularidade da cabeça e 
colo do fêmur.
Displasia 
coxofemoral
Desenvolvimento anormal das articulações 
coxofemorais.
Cães de grande porte, mas pode afetar cães de 
pequeno porte e gatos.
Geralmente bilateral, mas pode ser unilateral.
Doença hereditária.
Os fatores ambientais influenciam a expressão 
fenotípica da displasia coxofemoral.
Displasia coxofemoral
Primeiras mudanças.
• Erosão da cartilagem perifoveal; 
hipertrofia do ligamento redondo; 
efusão sinovial e sinovite
• Nenhuma dessas alterações são 
visibilizadas na radiografia.
• A frouxidão articular pode ser 
detectada radiograficamente 
(posicionamento radiografia sob 
estresse).
Alterações subsequentes identificadas 
radiograficamente.
• Sinais radiográficos de doença 
articular degenerativa.
• Osteófitos pericondrais; 
remodelamento da cabeça e colo do 
fêmur; Arrasamento acetabular; 
Esclerose de osso subcondral; 
Subluxação coxofemoral.
Displasia 
coxofemoral
Articulação normal
Displasia coxofemoral
• Pobre cobertura acetabular 
(subluxação).
• Achado em pacientes jovens.
Displasia coxofemoral
• Pobre cobertura 
acetabular + sinais de 
doença articular 
degenerativa grave.
• Achado comum em 
pacientes adultos e idosos
Displasia coxofemoral 
métodos de avaliação
• Projeção VD estendida: Permite calcular o ângulo 
de Norberg.
Displasia coxofemoral 
métodos de avaliação
• Projeção em distração – PennHip
• Índice de distração = x/r
• 0 – 0,3: baixa probabilidade
Projeção VD estendida
Projeção em distração 
PennHIP
Panosteíte
• Doença autolimitante que afeta, principalmente ossos longos de cães jovens 
de raças grandes.
• Idade entre 5 e 12 meses
• Relatos com 2 meses e 7 anos.
• Machos são afetados 4x mais do que fêmeas.
• Basset Hound; Sharpei; Schnauzer Gigante; Pastor Alemão; Mastiff.
Panosteíte
Panosteíte
• As lesões podem ser solitárias, afetando várias áreas de um único osso ou 
multifocais (diversos ossos).
• Geralmente na diáfise de ossos longos.
• Doença se prolonga por vários meses, com lesões regredindo em alguns 
ossos e desenvolvendo-se em outros.
• Sinal clínico: Dor!!!!!
• Não há correlação dos sinais clínicos com a gravidade radiográfica.
• Alta atividade osteoblástica e fibroblástica na medula óssea, no endósteo e 
periósteo.
Panosteíte
• Sinais radiográficos.
• Opacidade nodular circunscrita, 
similar a radiopacidade do osso 
cortical, dentro da cavidade 
medular da diáfise do osso.
• Opacidade difusa da região 
medular da diáfise do osso 
acometido.
Osteodistrofia hipertrófica
Doença sistêmica que costuma afetar raças grandes e gigantes ente 2 e 7 meses 
de idade.
Boxer; Dogue Alemão; Setter Irlandês e Waimaraner...
Causa desconhecida, porém a suplementação excessiva de vitaminas e minerais, 
hipovitaminose C e inflamação supurativa sem isolamento de agente infeccioso 
foram aventadas como fatores.
Osteodistrofia hipertrófica
• Sinais clínicos.
• Febre; Diarreia; Hiperqueratose de coxim plantar; Leucocitose; Anemia e pneumonia.
• Infecção sistêmica?
• As lesões ósseas são geralmente bilaterais e simétricas.
• Metáfise de ossos longos: Rádio distal, ulna e tíbia.
• Autolimitante: Algumas semanas.
• Pode ocorrer fechamento precoce de linha fisária e deformidade angular como 
consequência. 
Osteodistrofia 
hipertrófica
• Zonas radiotransparentes orientadas transversalmente 
dentro da metáfise, paralelas e adjacentes a fise.
• “Sinal da fise dupla”.
Doença articular 
degenerativa é uma
consequência
Doença articular degenerativa - DAD
• Alteração articular mais comum na prática.
• Ocorre mais frequentemente nas articulações de suporte de peso de 
cães de médio e grande porte.
• Idiopática (envelhecimento).
• Secundária a desordens do desenvolvimento.
• Secundária a distúrbios adquiridos.
Doença articular 
degenerativa - DAD
• Sinais radiográficos
• Osteófitos; Enteseófitos; 
• Esclerose de osso subcondral;
• Remodelamento de osso 
subcondral.
Avaliação radiográfica das 
principais afecções articulares 
do desenvolvimento dos 
equinos
Joelho Equino
• Projeção lateromedial.
• Projeção oblíqua caudolateral-
craniomedial.
• Boa visualização dos locais mais 
comuns de alterações em equinos 
jovens.
• Crista troclear (Local de 
Osteocondrose).
• Côndilo femoral medial (Local 
de cistos subcondrais).
• Projeção caudocranial.
• Avaliar DAD.
Joelho equino
• Osteocondrose.
• Local mais comum: crista troclear lateral.
• Achados: achatamento subcondral irregular, 
fragmentos ósseos na superfície da tróclea.
Joelho equino
• Cistos subcondrais.
• Locais comuns: côndilos femorais.
• Achados radiográficos: área radiotransparente circular 
ou oval, com margens bem definidas dentro do osso 
subcondral; 
Tarso equino
• Projeções:
• Lateromedial.
• Dorsoplantar.
• Dorsolateral-plantaromedial.
• Dorsomedial-plantolateral
• Plantolateral-dorsomedial.
• Plantaroproximal-plantarodistal.
Tarso equino
Osteocondrose.
Tarso equino
• Ossificação incompleta dos ossos do Tarso.
• Mais comum em potros prematuros ou gêmeos.
• Radiograficamente: ossificação incompleta do osso 
central do tarso ou terceiro tarsiano – fragmentação do 
osso – deformidade angular.
Carpo equino
Carpo equino
• Epifisite ou fisite distal do rádio.
• Cavalos entre 4 – 12 meses. Até 2 anos.
• Ossificação endocondral é interrompida ou prejudicada.
Carpo equino
• Ossificação incompleta dos ossos do carpo.
• Potros prematuros ou imaturos.
• Deformidade angular como 
consequência.
• Achados radiográficos: Ossos do carpo 
pequenos e arredondados; Aumento 
relativo dos espaços articulares.
Aprendizagens
Antes de avaliar um exame radiográfico articular, pensar 
nos diagnósticos diferenciais a partir da resenha (espécie, 
raça, sexo, porte, idade) e dos sinais clínicos.
Após, procurar alterações radiográficas que justificam as 
suspeitas.
Listar os achados radiográficos.
Impressão diagnóstica: Achados são compatíveis com 
determinada afecção.
Neoplasias e infecções ósseas 
Aspectos radiográficos
Objetivos • Demonstrar os aspectos radiográficos de 
lesões ósseas agressivas.
• Associar as informações radiográficas com o 
histórico do paciente e traçar os principais 
diagnósticos diferenciais.
Lesões ósseas Agressivas vs Não agressivas
• 1 Presença ou não de 
destruição cortical
• 2 Característica da reação 
periosteal (se houver)
• 3 Diferenciação do limite 
entre a lesão óssea e o osso 
normal (zona de transição).
1 Destruição da cortical
• Muitas afecções ósseas agressivas 
caracterizam-se pela destruição de osso 
cortical.
• Neoplasias malignas: Aumento da 
atividade de osteoclastos.
• Infecções ósseas: Ação da resposta 
inflamatória.
• Necessário projeção tangencial da 
cortical afetada: Importante duas 
projeções.
2 Reação 
periosteal
Muitas lesões ósseas 
agressivas caracterizam-se por 
uma reação periosteal ativa.
• Margem da reação periosteal é 
irregular.
Lesões não agressivas 
apresentam reação periosteal 
com margens suaves.
3 Zona de transição
Junção entre uma lesão óssea com o tecido ósseo adjacente.
Avaliada na região da cavidade medular do osso. Usado como um 
critério de possível agressividade da lesão.
Zona de transição má definida = possível lesão agressiva.
Lesão óssea
Não é necessário que uma lesão tenha todos os três aspectos radiográficos de 
agressividade (destruição cortical, reação periosteal ativa e zona de transição 
indistinta) para ser caracterizada como agressiva. Um critério é suficiente!!!
Baixa agressividade radiográfica não significabaixa agressividade biológica.
Características radiográficas dos 
tumores ósseos e da infecção óssea
• Uma distinção definida entre lesões ósseas neoplásicas e infecciosas é 
impossível por meios radiográficos.
• No entanto, os aspectos radiográficos da lesão óssea
• Números de ossos envolvidos
• Localização das lesões.
• Tempo de evolução!!!!
• Histórico e achados físicos e laboratoriais. 
(Biópsia e histopatologia e/ou cultura microbiológica)
Tumores ósseos 
primários
• Caracterizados por uma lesão 
monostótica, agressiva e metafisária.
• Tumor ósseo primário até que se 
prove o contrário!
• Podem se estender e envolver a epífise 
e a diáfise.
• Geralmente não invadem ossos 
adjacentes.
Osteossarcoma 
Canino
Tumor ósseo primário mais comum em 
cães.
Distribuição etária bimodal: Pequeno 
pico de incidência aos 2 anos de idade e 
um pico maior na vida idosa.
Outros tipos histológicos: 
Hemangiossarcoma, Condrossarcoma, 
Carcinoma, Mieloma múltiplo, Tumores 
de células gigantes.
Osteossarcoma Canino
• Ocorrem classicamente nas metáfises de ossos longos tubulares e em 
cães grandes ou gigantes.
• Sítios comuns
• Úmero proximal
• Distal de rádio
• Fêmur distal
• Proximal de tíbia
• Entretanto, podem acometer qualquer osso do esqueleto apendicular ou 
axial!!!!
Longe do cotovelo
Perto do joelho
Infecção óssea 
bacteriana 
(osteomielite)
Maioria da infecções ósseas.
1 inoculação direta.
• Fratura exposta; Ferida por mordedura; Cirurgia.
2 Extensão das lesões dos tecidos moles.
3 Disseminação hematógena.
• Infecções hematógena são raras, mas podem ocorrer.
• Cães jovens; Imunossuprimidos.
• Lesões metafisária poliostótica
• Lesões agressivas.
Aprendizagens
• Conhecer e saber identificar os critérios para classificar uma lesão óssea 
como agressiva.
• Lise cortical; Reação periosteal irregular; Zona de transição medular mal 
definida.
• Conhecer os aspectos semiológicos das neoplasias e infecções do tecido 
ósseo.
	Slide 1
	Slide 2: Avaliação radiográfica do esqueleto apendicular
	Slide 3: Objetivos
	Slide 4: FRATURAS
	Slide 5: Estudo radiográfico de fraturas
	Slide 6: Estudo radiográfico de fraturas
	Slide 7: Estudo radiográfico de fraturas
	Slide 8: Posicionamento e técnica radiográfica
	Slide 9: CLASSIFICAÇÃO DE FRATURAS DIAFISÁRIAS
	Slide 10: CLASSIFICAÇÃO DE FRATURAS DIAFISÁRIAS
	Slide 11: EXEMPLO
	Slide 12: EXEMPLO
	Slide 13: Classificação de fraturas metafisária e epifisária em animais jovens – SALTER HARRIS
	Slide 14: Classificação de fraturas metafisária e epifisária em animais jovens – SALTER HARRIS
	Slide 15: Classificação de fraturas metafisária e epifisária em animais jovens – SALTER HARRIS
	Slide 16: Classificação de fraturas distais de úmero
	Slide 17: Classificação de fraturas distais de úmero
	Slide 18: Fraturas patológicas
	Slide 19: Fraturas por avulsão
	Slide 20: Acompanhamento radiográfico de fraturas
	Slide 21: Acompanhamento radiográfico de fraturas
	Slide 22: Acompanhamento radiográfico de fraturas
	Slide 23: Acompanhamento radiográfico de fraturas
	Slide 24: Acompanhamento radiográfico de fraturas
	Slide 25: Acompanhamento radiográfico de fraturas
	Slide 26
	Slide 27: Principais complicações
	Slide 28
	Slide 29
	Slide 30: Aprendizagens
	Slide 31: Doenças articulares e ósseas do desenvolvimento
	Slide 32: Objetivo
	Slide 33
	Slide 34: Caso clínico 1
	Slide 35: Caso clínico 2
	Slide 36: Caso clínico 3
	Slide 37: Osteocondrose
	Slide 38: Osteocondrose
	Slide 39: Osteocondrose 
	Slide 40: Osteocondrose 
	Slide 41: Osteocondrose
	Slide 42: Osteocondrose
	Slide 43: Osteocondrose
	Slide 44: Displasia do cotovelo
	Slide 45: Não união do processo ancôneo
	Slide 46: Não união do processo ancôneo
	Slide 47: Fragmentação do processo coronoide medial
	Slide 48: Fragmentação do processo coronoide medial
	Slide 49: Incongruência articular do cotovelo
	Slide 50: Necrose asséptica da cabeça do fêmur
	Slide 51: Necrose asséptica da cabeça do fêmur
	Slide 52: Displasia coxofemoral
	Slide 53: Displasia coxofemoral
	Slide 54: Displasia coxofemoral
	Slide 55: Displasia coxofemoral
	Slide 56: Displasia coxofemoral
	Slide 57: Displasia coxofemoral métodos de avaliação
	Slide 58: Displasia coxofemoral métodos de avaliação
	Slide 59: Projeção VD estendida
	Slide 60: Projeção em distração PennHIP
	Slide 61: Panosteíte
	Slide 62: Panosteíte
	Slide 63: Panosteíte
	Slide 64: Panosteíte
	Slide 65: Osteodistrofia hipertrófica
	Slide 66: Osteodistrofia hipertrófica
	Slide 67: Osteodistrofia hipertrófica
	Slide 68: Doença articular degenerativa é uma consequência
	Slide 69: Doença articular degenerativa - DAD
	Slide 70: Doença articular degenerativa - DAD
	Slide 71: Avaliação radiográfica das principais afecções articulares do desenvolvimento dos equinos
	Slide 72: Joelho Equino
	Slide 73: Joelho equino
	Slide 74: Joelho equino
	Slide 75: Tarso equino
	Slide 76: Tarso equino
	Slide 77: Tarso equino
	Slide 78: Carpo equino
	Slide 79: Carpo equino
	Slide 80: Carpo equino
	Slide 81: Aprendizagens
	Slide 82: Neoplasias e infecções ósseas Aspectos radiográficos 
	Slide 83: Objetivos
	Slide 84: Lesões ósseas Agressivas vs Não agressivas
	Slide 85: 1 Destruição da cortical
	Slide 86
	Slide 87
	Slide 88: 2 Reação periosteal
	Slide 89
	Slide 90
	Slide 91: 3 Zona de transição
	Slide 92
	Slide 93: Lesão óssea
	Slide 94: Características radiográficas dos tumores ósseos e da infecção óssea
	Slide 95: Tumores ósseos primários
	Slide 96: Osteossarcoma Canino
	Slide 97: Osteossarcoma Canino
	Slide 98
	Slide 99
	Slide 100
	Slide 101: Infecção óssea bacteriana (osteomielite)
	Slide 102
	Slide 103
	Slide 104: Aprendizagens

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