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<p>ANTES DA PORTEIRA</p><p>Curiosidade e interesse por estratégias de</p><p>aprendizado e tomadas decisões mais assertivas</p><p>são os melhores sentimentos a serem infundidos.</p><p>Assim, a Agromapam é pioneira em Mapas Mentais</p><p>para o MUNDO AGRO difundindo conhecimento em</p><p>um mundo cada vez mais interligado.</p><p>1 º V O L T A D O</p><p>A O A G R O</p><p>C</p><p>on</p><p>te</p><p>úd</p><p>o A</p><p>gr</p><p>om</p><p>ap</p><p>am</p><p>. T</p><p>od</p><p>os</p><p>os</p><p>di</p><p>re</p><p>ito</p><p>s r</p><p>es</p><p>er</p><p>va</p><p>do</p><p>s.</p><p>F U N D A D O R A</p><p>Kerolém Cardoso é Engenheira Agrônoma, Doutora em</p><p>Agronomia e Empreendedora em Educação & Agronegócio</p><p>" T I R E D A T E O R I A O Q U E É</p><p>I M P O R T A N T E E A P L I Q U E N A</p><p>P R Á T I C A O Q U E É F U N D A M E N T A L "</p><p>C</p><p>on</p><p>te</p><p>úd</p><p>o A</p><p>gr</p><p>om</p><p>ap</p><p>am</p><p>. T</p><p>od</p><p>os</p><p>os</p><p>di</p><p>re</p><p>ito</p><p>s r</p><p>es</p><p>er</p><p>va</p><p>do</p><p>s.</p><p>Este material está protegido por leis de direitos autorais.</p><p>Todos os direitos são reservados. Não é permitida cópia/</p><p>reprodução, venda do conteúdo aqui presente. Qualquer</p><p>tipo de violação dos direitos autorais estará sujeita a</p><p>ações legais (Art. 184 do Código Penal Brasileiro)</p><p>Os Mapas Mentais são ferramentas importantes para a organização</p><p>das ideias e uma entrega mais sólida dos resultados, por isso</p><p>resumos em Mapas Mentais de conteúdos AGRO são feitos visando</p><p>otimizar tempo e potencializar o aprendizado.</p><p>E AÍ, FAMÍLIA</p><p>AGRO!</p><p>Nossa vida é pautada em teorias, as quais são contestadas ou</p><p>confirmadas na prática. E foi nesse intuito que a Agromapam</p><p>nasceu, para transformar seu conhecimento em um posicionamento</p><p>cobiçado no mercado: agregando na teoria para potencializar</p><p>na prática.</p><p>Somos um grupo de pessoas difundidas pelo globo capazes de</p><p>encontrar prazer nas coisas simples e que entende o conhecimento</p><p>como ferramenta para a construção de uma vida melhor .</p><p>você abrange o raciocínio e o processo de conhecimento a longo</p><p>prazo, em que a partir da estruturação do Agro Mapa Mental, com</p><p>cores, desenhos e informações segmentadas, possibilita um melhor</p><p>aprendizado e consequentemente, uma melhor tomada de decisão.</p><p>Fique a vontade e aproveite.</p><p>Nisso, com o uso dos Agro Mapas Mentais,</p><p>Est</p><p>e m</p><p>ate</p><p>ria</p><p>l ir</p><p>á lh</p><p>e p</p><p>erm</p><p>itir</p><p>: Otimizar tempo</p><p>Potencializar</p><p>o aprendizado</p><p>Ter qualidade na</p><p>tomada de decisão</p><p>Fisiologia Vegetal ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10</p><p>Nutrição Mineral de Plantas .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35</p><p>Fisiologia da Semente .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70</p><p>Ação dos herbicidas .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81</p><p>Doenças Agrícolas .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98</p><p>Pragas Agrícolas .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109</p><p>Estresse Vegetal ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120</p><p>Fitotoxidade em Soja .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128</p><p>Formação de Calda .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 138</p><p>S U M Á R I O</p><p>SU</p><p>M</p><p>ÁR</p><p>IO</p><p>FISIOLOGIA</p><p>VEGETAL</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados. 11</p><p>DifusãoDifusão</p><p>independenteindependente</p><p>MOVIMENTO</p><p>DA ÁGUA</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>V E G E T A L</p><p>Cada substância se difunde em função da</p><p>região de maior para a de menor energia</p><p>livre, independente da presença de outra</p><p>substância no meio</p><p>OsmoseOsmose</p><p>Fluxo deFluxo de</p><p>massamassa</p><p>Uma substância solvente se movimenta</p><p>através de uma membrana semipermeável,</p><p>de um local de maior para outro de menor</p><p>potencial água</p><p>Movimento de substância na mesma direção</p><p>Em um sistema, os componentes são</p><p>movimentados de um local de maior para outro</p><p>de menor potencial água em função da pressão</p><p>EmbebiçãoEmbebição</p><p>O embebente (água) se desloca de uma</p><p>região de maior para outra de menor</p><p>potencial água em função de uma matriz</p><p>-1</p><p>12</p><p>A ÁGUA E AS</p><p>PLANTAS</p><p>Mecanismos de absorção deMecanismos de absorção de</p><p>água (Regidos pela lei de Fick)água (Regidos pela lei de Fick)</p><p>- Ocorre com a ausência de transpiração</p><p>ou taxa muito baixa</p><p>- Acúmulo de íons no xilema (raiz)</p><p>- Alta atividade radicular (maior absorção)</p><p>- Solo na capacidade de campo (água</p><p>disponível) e sem excesso de sais</p><p>1. Mecanismo de absorção</p><p>passiva da água (Teoria de Dixon) Principais funçõesPrincipais funções</p><p>da água nos vegetaisda água nos vegetais</p><p>Absorção de águaAbsorção de água</p><p>pelas plantaspelas plantas</p><p>Reposição das perdas por transpiração</p><p>Utilização no metabolismo para o</p><p>crescimento e desenvolvimento</p><p>Perda de águaPerda de água</p><p>pelas plantaspelas plantas</p><p>Transpiração: em função da diferença</p><p>de potencial hídrico entre o contínuo</p><p>solo-planta-atmosfera</p><p>Na forma líquida</p><p>A absorção de água ocorre por fluxo</p><p>de massa do solo para o xilema na raiz</p><p>2. Mecanismo de absorção osmótica</p><p>da água (Pressão radicular)</p><p>Na forma gasosa</p><p>Gutação: quando a pressão</p><p>de raiz é muito alta, a gutação</p><p>ocorre pelos hidatódios</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>V E G E T A L</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Participa de várias reações nos vegetais</p><p>Fonte de prótons (H ) e elétrons</p><p>Solvente de várias substâncias</p><p>Manutenção da turgidez de células e</p><p>plantas</p><p>Participa dos movimentos da planta</p><p>+</p><p>13</p><p>POTENCIAIS DE</p><p>ÁGUA NO SOLO</p><p>PotencialPotencial</p><p>temperaturatemperatura</p><p>Componente mátrico: interação entre</p><p>a matriz sólida do solo e a água</p><p>mátrico</p><p>gravitacional</p><p>pressão</p><p>osmótico</p><p>térmico</p><p>Potencial térmico: variação de</p><p>temperatura que ocorre no sistema</p><p>solo-planta-atmosfera</p><p>Potencial total de águaPotencial total de água no solo no solo</p><p>Componentes do potencialComponentes do potencial</p><p>total de água no solototal de água no solo</p><p>Potencial matricialPotencial matricial</p><p>É a redução da energia livre da água pela presença</p><p>de superfícies adsorvidas e/ ou capilaridade</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>V E G E T A L</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>É a redução ou aumento da</p><p>energia livre da água em resposta</p><p>à variação da temperatura</p><p>Quando o solo está seco, este potencial</p><p>predomina e sempre possui valor negativo</p><p>Água tende a se mover de onde</p><p>sua energia potencia é maior</p><p>para onde ela é menor</p><p>É o somatório entre: matricial + de</p><p>pressão + térmico + osmótico +</p><p>gravitacional</p><p>Potencial é representado pela letra</p><p>grega "psi" Ψ</p><p>Representa a diferença entre a</p><p>energia do sistema entre o estado da</p><p>água no solo e um estado padrão</p><p>- Somente os 3 compõe potencial</p><p>hidráulico</p><p>- Maior "peso" na física do solo</p><p>14</p><p>COMPONENTES DO</p><p>POTENCIAL ÁGUA</p><p>É a redução da energia livre da</p><p>água causada por um soluto</p><p>Potencial osmóticoPotencial osmótico</p><p>PotencialPotencial</p><p>pressãopressão</p><p>É a redução ou aumento da energia livre da</p><p>água em resposta à variação da pressão</p><p>PotencialPotencial</p><p>gravitacionalgravitacional</p><p>É a redução ou aumento da energia</p><p>livre da água em repostas à gravidade</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>V E G E T A L</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Membrana semi permeável</p><p>Componente osmótico:</p><p>resultante da presença de íons</p><p>Diferente da pressão atmosférica,</p><p>seu valor sempre será positivo</p><p>Componente de pressão: pressões</p><p>diferentes da pressão do estado padrão</p><p>Está sempre presente, e quando</p><p>o solo está saturado de água</p><p>este potencial predomina</p><p>Valor negativo abaixo do referencial</p><p>Valor positivo acima do referencial</p><p>Componente</p><p>se plantando</p><p>- Molha um dia antes, semeia,</p><p>e volta a regar um dia depois</p><p>Rápido que indica quanto maior os</p><p>danos, menor o vigor</p><p>Danos longe do eixo embrionário,</p><p>pode-se ter redução do vigor mas não</p><p>inviabiliza a semente</p><p>Envelhecimento acelerado (ex.: soja)</p><p>Teste de frio (ex.: milho)</p><p>Podem ser feito por temperatura e</p><p>umidade relativa do ar:</p><p>De grande importância para ajudar a</p><p>tomar a decisão, porém é feito sobre</p><p>condições ideais então não deve ser a</p><p>única ferramenta</p><p>Usar a semente tratada</p><p>Além disso, enviar os lotes pra</p><p>- o teste deve ser feito com o</p><p>produto</p><p>teste em laboratório</p><p>AÇÃO DOS</p><p>HERBICIDAS</p><p>82</p><p>ClassificaçãoClassificação</p><p>Locais de açãoLocais de ação</p><p>dos herbicidasdos herbicidas</p><p>HERBICIDAS</p><p>O que são?O que são?</p><p>Para serPara ser</p><p>eficaz, deve:eficaz, deve:</p><p>A Ç Ã O D O S</p><p>H E R B I C I D A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>São classificados por grupos químicos e</p><p>de acordo com o seu mecanismo de ação</p><p>São agentes biológicos ou substâncias</p><p>químicas capazes de matar ou suprimir</p><p>o crescimento de espécies específicas</p><p>– ser retido pela folhagem;</p><p>– penetrar/ultrapassar a cutícula;</p><p>– mover-se nos espaços com água ao redor da célula;</p><p>– entrar na célula, passando através da membrana celular;</p><p>– atingir o local de ação, geralmente uma enzima;</p><p>– ligar-se à enzima-alvo e inibi-la</p><p>Possuem locais específicos para agir,</p><p>denominados “sítios de ação”, aos quais se</p><p>ligam inibindo funções vitais na planta</p><p>O mecanismo de ação deve ser</p><p>considerado principalmente em situações</p><p>como no manejo da resistência de plantas</p><p>daninhas a herbicidas</p><p>Ao se ligar ao sítio de ação, a</p><p>molécula herbicida paralisa ou</p><p>retarda reações bioquímicas</p><p>Existem aqueles que interferem na</p><p>fotossíntese, ou seja, não se ligam</p><p>a nenhum sítio enzimático</p><p>83</p><p>Contato ouContato ou</p><p>sistêmicossistêmicos</p><p>Translocação eTranslocação e</p><p>absorçãoabsorção</p><p>PROPRIEDADES</p><p>FÍSICO-QUÍMICAS</p><p>TranslocaçãoTranslocação</p><p>Seletividade e metabolismoSeletividade e metabolismo</p><p>A Ç Ã O D O S</p><p>H E R B I C I D A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Já um herbicida sistêmico é aquele que se</p><p>movimenta, se transloca no interior da</p><p>planta, pelo xilema ou floema ou por ambos</p><p>- Ex.: 2,4-D; GLIFOSATO e IMAZETHAPYR</p><p>As plantas possuem dois sistemas de transporte</p><p>de nutrientes, o floema e o xilema, por meio dos</p><p>quais os herbicidas se movimentam na planta</p><p>A seletividade depende de vários fatores, um dos</p><p>quais se relaciona com a habilidade da cultura em</p><p>decompor ou metabolizar a molécula do herbicida</p><p>antes de sua ação e que a planta daninha não tenha</p><p>a capacidade de fazê-lo</p><p>No primeiro momento os processos de absorção e</p><p>translocação são extremamente importantes para</p><p>que o produto tenha uma eficácia dentro da planta</p><p>em concentração correta</p><p>Os herbicidas de contato atuam próximo</p><p>ou no local onde são absorvidos nas</p><p>plantas</p><p>- Ex.: DIQUAT E LACTOFEN</p><p>Dessa forma, a cultura sobrevive</p><p>e a planta daninha morre</p><p>84</p><p>Ácidos fortesÁcidos fortes</p><p>ou fracosou fracos</p><p>pKapKa</p><p>PROPRIEDADES</p><p>FÍSICO-QUÍMICAS:</p><p>SOLUBILIDADE</p><p>O que é?O que é?</p><p>KowKow</p><p>A Ç Ã O D O S</p><p>H E R B I C I D A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Relaciona-se com a facilidade do produto em</p><p>perder íons hidrogênio (H+), também chamado</p><p>de próton, quando dissolvido em água</p><p>É a medida da quantidade de</p><p>herbicida que se dissolve em água</p><p>ou em solventes orgânicos</p><p>Octanol/ Water coeficient</p><p>Coeficiente de distribuição entre</p><p>octanol e água</p><p>Em herbicidas se define, quase que</p><p>diretamente, a necessidade ou não de</p><p>adjuvantes a base de óleo</p><p>pH no qual 50 % das moléculas estão ionizadas,</p><p>ou no qual há iguais quantidades de herbicida</p><p>com e sem uma proteína ligada</p><p>Os herbicidas que fornecem hidrogênio</p><p>(ou prótons) são chamados “ácidos fracos”</p><p>O grau de ionização dos</p><p>ácidos é dado pelo pKa</p><p>Baixo Kow: solúveis em água (ex.:</p><p>glyphosate)</p><p>Alto Kow: solúveis em solventes</p><p>orgânicos (ex.: diclofop-methyl)</p><p>Dependendo do KOW do produto,</p><p>ele vai mais pro óleo ou pra água</p><p>A solubilidade dos ácidos fracos</p><p>depende do pH da solução</p><p>85</p><p>CutículaCutícula</p><p>BarreirasBarreiras</p><p>PROPRIEDADES</p><p>FÍSICO-QUÍMICAS:</p><p>ABSORÇÃO</p><p>Ação dentro da célulaAção dentro da célula</p><p>Caminho dos herbicidasCaminho dos herbicidas</p><p>A Ç Ã O D O S</p><p>H E R B I C I D A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Nas folhas e nos colmos a cutícula é cerosa,</p><p>de forma que compostos que apresentam</p><p>afinidade com a água (hidrofílicos) têm</p><p>dificuldade em passar por essa camada</p><p>Os herbicidas, sem exceção,</p><p>obrigatoriamente necessitam</p><p>entrar na célula para atuar</p><p>Composto por diferentes</p><p>meios, envolvendo soluções</p><p>aquosas ou solventes</p><p>Membrana celular: os herbicidas</p><p>hidrofóbicos penetram/atravessam</p><p>facilmente a membrana celular, ao passo</p><p>que os hidrofílicos o fazem lentamente</p><p>Compostos que não apresentam afinidade com</p><p>a água e são solúveis em óleo (hidrofóbicos)</p><p>podem se dissolver na cutícula atravessando</p><p>com relativa facilidade essa barreira</p><p>O apoplasto: compostos hidrofílicos</p><p>superam facilmente essa solução</p><p>(barreira), enquanto os hidrofóbicos</p><p>entram nela e movem-se lentamente</p><p>As três principais barreiras a</p><p>serem vencidas pelas moléculas</p><p>para entrar na célula são:</p><p>- cutícula</p><p>- parede celular</p><p>- membrana plasmática</p><p>A alternância de camadas aquosas e oleosas</p><p>impõe dificuldades na absorção, tanto para os</p><p>herbicidas hidrofílicos como para os hidrofóbicos</p><p>86</p><p>Mecanismo deMecanismo de</p><p>inibiçãoinibição</p><p>Exemplos deExemplos de</p><p>HerbicidasHerbicidas</p><p>INIBIDORES DE</p><p>ACCASE</p><p>O que controlam?O que controlam?</p><p>Aspectos geraisAspectos gerais</p><p>A Ç Ã O D O S</p><p>H E R B I C I D A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>enzima envolvida na síntese</p><p>dos ácidos graxos</p><p>Tanto os fops como os dims são</p><p>importantes inibidores da ACCase:</p><p>fops (ex.: haloxyfop) e dims (ex.: sethoxydim)</p><p>Controlam exclusivamente espécies gramíneas e</p><p>são conhecidos como:</p><p>- Alguns são seletivos para culturas gramíneas,</p><p>como o diclofop ao trigo; outros, não</p><p>Fops: diclofop-methyl e haloxyfop-r</p><p>Dims: clethodim e Profoxydim</p><p>Os fops e os dims ligam-se à ACCase das</p><p>espécies gramíneas, inibindo-a e</p><p>diminuindo ou paralisando a síntese de</p><p>ácidos graxos</p><p>Em decorrência disso, ocorre a</p><p>paralisação da síntese de membranas</p><p>necessárias para o crescimento e</p><p>multiplicação celular</p><p>Capim Amargoso em Lavora de Café</p><p>Foto: Diego Baquião</p><p>Os herbicidas que possuem</p><p>ação nesta espécie daninha,</p><p>são os inibidores da ACCAse</p><p>87</p><p>Não apresentamNão apresentam</p><p>atividade residual no soloatividade residual no solo</p><p>Não apresentamNão apresentam</p><p>mobilidade na plantamobilidade na planta</p><p>INIBIDORES DE</p><p>ACCASE</p><p>Herbicidas com atividadeHerbicidas com atividade</p><p>sobre gramíneassobre gramíneas</p><p>Principais características</p><p>A Ç Ã O D O S</p><p>H E R B I C I D A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Apresentam baixa</p><p>solubilidade em água</p><p>A escolha do adjuvante é</p><p>importante para a eficácia dos dims</p><p>Fops e dims são seletivos para uso</p><p>em culturas de folhas largas</p><p>Herbicidas dims sãoHerbicidas dims são</p><p>degradados pela luz solardegradados pela luz solar</p><p>88</p><p>O que controlam?O que controlam?</p><p>Mecanismo deMecanismo de</p><p>inibiçãoinibição</p><p>Exemplos deExemplos de</p><p>HerbicidasHerbicidas</p><p>INIBIDORES</p><p>DE ALS</p><p>Aspectos geraisAspectos gerais</p><p>A Ç Ã O D O S</p><p>H E R B I C I D A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>pois pode haver acúmulo de</p><p>acetohidroxibutirato e diminuição</p><p>na translocação de assimilados no</p><p>floema também</p><p>A morte da planta não se deve somente</p><p>à falta de aminoácidos:</p><p>- Inibidores da acetolactato sintase (ALS)</p><p>Imazapyr</p><p>Diclosulam</p><p>Oxasulfuron</p><p>A ALS é uma importante enzima na síntese</p><p>de aminoácidos com cadeia lateral</p><p>Tanto os herbicidas da classe das</p><p>sulfoniluréias como os das imidazolinonas</p><p>ligam-se à enzima ALS, cuja inibição reduz</p><p>a quantidade de aminoácidos de cadeia</p><p>lateral, leucina, valina e isoleucina</p><p>Três grupos de herbicidas inibem a enzima ALS,</p><p>ou seja, sulfoniluréias, sulfoanilidas e</p><p>imidazolinonas</p><p>- Embora as suas estruturas químicas sejam</p><p>diferentes, esses herbicidas têm o mesmo</p><p>mecanismo de ação</p><p>Amendoim bravo</p><p>ou leiteiro</p><p>Foto: Mayara Gomes</p><p>Diclosulam é um dos herbicidas</p><p>registrados para combater o</p><p>leiteiro que aflige a soja</p><p>89</p><p>São herbicidas seletivosSão herbicidas seletivos</p><p>e ativos no soloe ativos no solo</p><p>A morte das plantas tratadasA morte das plantas tratadas</p><p>com estes herbicidas é lentacom estes herbicidas é lenta</p><p>INIBIDORES</p><p>DE ALS</p><p>Classe dos herbicidasClasse dos herbicidas</p><p>mais usados no mundomais usados no mundo</p><p>Sintomas variam deSintomas variam de</p><p>herbicida para herbicidaherbicida para herbicida</p><p>A Ç Ã O D O S</p><p>H E R B I C I D A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Afeta a síntese</p><p>de aminoácidosPrincipais características</p><p>90</p><p>Mecanismo deMecanismo de</p><p>inibiçãoinibição</p><p>Exemplo deExemplo de</p><p>HerbicidaHerbicida</p><p>INIBIDORES</p><p>DE EPSPS</p><p>O que controlam?O que controlam?</p><p>Aspectos geraisAspectos gerais</p><p>A Ç Ã O D O S</p><p>H E R B I C I D A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Glifosato</p><p>Com isso, ocorre redução na eficiência</p><p>fotossintética e inibição da síntese de</p><p>aminoácidos aromáticos</p><p>Esse inibição interfere no controle de entrada</p><p>de carbono na via do chiquimato, causando</p><p>dreno considerável de carbono produzido na</p><p>fotossíntese, acumulando chiquimato e</p><p>reduzindo drasticamente a produção</p><p>fotossintética de sacarose</p><p>pertencem ao grupo químico das glicinas,</p><p>sendo representado pelo GLYPHOSATE</p><p>Os inibidores da enzima 5-enolpiruvilchiquimato-</p><p>3-fosfato sintase (EPSPS) usados no Brasil:</p><p>Um dos herbicidas mais conhecidos</p><p>no mundo</p><p>Amplo espectro de ação, sistêmico</p><p>Uso do Glifosato:</p><p>Uso massivo de somente um tipo de</p><p>herbicida auxilia no desenvolvimento</p><p>da resistência na sua propriedade</p><p>Importante fazer a rotação de</p><p>herbicidas com diferentes</p><p>mecanismos de ação</p><p>Caruru-palmeri resistente a Glifosato</p><p>Foto: Embrapa</p><p>Ele não é seletivo: o glifosato</p><p>acaba com plantas de folha</p><p>estreita ou larga</p><p>Principal facilitador do</p><p>plantio direto</p><p>91</p><p>Em culturas perenesEm culturas perenes</p><p>Atividade no soloAtividade no solo</p><p>INIBIDORES</p><p>DE EPSPS</p><p>Herbicidas não seletivosHerbicidas não seletivos</p><p>Translocam-seTranslocam-se</p><p>nas plantasnas plantas</p><p>A Ç Ã O D O S</p><p>H E R B I C I D A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Efetivos no controle de várias</p><p>espécies mono e dicotiledôneas</p><p>Não apresentam atividade no solo</p><p>porque se ligam às partículas do solo,</p><p>sendo, assim, imediatamente inativados</p><p>Principais características</p><p>Água de pulverização com</p><p>muito cálcio e magnésio reduz</p><p>a atividade do glifosato</p><p>No café, as aplicações são</p><p>dirigidas somente às entrelinhas</p><p>Só pode ser aplicado em culturas</p><p>geneticamente modificadas</p><p>resistentes ao herbicida</p><p>92</p><p>Mecanismo deMecanismo de</p><p>inibiçãoinibição</p><p>Exemplo deExemplo de</p><p>HerbicidaHerbicida</p><p>INIBIDORES</p><p>DA GS</p><p>O que é?O que é?</p><p>CuriosidadeCuriosidade</p><p>A Ç Ã O D O S</p><p>H E R B I C I D A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Amônio-glufosinato</p><p>Acúmulo de amônia no interior da célula</p><p>A redução da taxa fotossintética</p><p>Falta de aminoácidos, de glutamina e de</p><p>glutamato</p><p>Inibição do crescimento</p><p>Clorose e morte da planta</p><p>O amônio-glufosinato liga-se à GS e ocorre:</p><p>O amônio-glufosinato foi descoberto numa</p><p>bactéria, a Streptomyces hicroscopicus,</p><p>sendo, então, produzido sinteticamente em</p><p>escala comercial</p><p>A glutamina sintase (GS) é uma enzima</p><p>importante na rota metabólica de</p><p>incorporação do nitrogênio inorgânico,</p><p>na forma de amônia, na formação de</p><p>compostos orgânicos</p><p>Fitointoxicação em Ipomoea grandifolia</p><p>(Corda de viola)</p><p>Foto: Freitas e Silva, 2012</p><p>Os sintomas iniciais ocorrem de 3</p><p>a 5 dias após a aplicação,</p><p>observando-se o murchamento</p><p>das folhas e a clorose da planta</p><p>93</p><p>Sintomas deSintomas de</p><p>fitointoxicaçãofitointoxicação</p><p>Apresenta baixo controleApresenta baixo controle</p><p>de espécies perenesde espécies perenes</p><p>INIBIDORES</p><p>DA GS</p><p>Amônio-glufosinatoAmônio-glufosinato</p><p>Herbicida nãoHerbicida não</p><p>seletivo, de contatoseletivo, de contato</p><p>A Ç Ã O D O S</p><p>H E R B I C I D A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Acelerados quando as plantas</p><p>estiverem em condições ambientais</p><p>favoráveis: alta luminosidade e alta</p><p>umidade relativa do ar e do solo</p><p>Único herbicida</p><p>comercializado deste grupoPrincipais características</p><p>94</p><p>Mecanismo deMecanismo de</p><p>inibiçãoinibição</p><p>Exemplos deExemplos de</p><p>HerbicidasHerbicidas</p><p>MIMETIZADORES</p><p>DE AUXINAS</p><p>O que controlam?O que controlam?</p><p>Aspectos geraisAspectos gerais</p><p>A Ç Ã O D O S</p><p>H E R B I C I D A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Auxinas são reguladores de</p><p>crescimento das plantas que controlam</p><p>a divisão e o crescimento celular</p><p>durante o ciclo de vida da planta</p><p>2,4-D</p><p>Dicamba</p><p>Picloram</p><p>Os herbicidas da classe das auxinas</p><p>atuam sobre os mesmos sítios onde age o</p><p>AIA, provocando respostas semelhantes</p><p>por parte das plantas</p><p>A morte das plantas tratadas com estes</p><p>herbicidas é lenta e ocorre após o</p><p>esgotamento da reservas e da inativação</p><p>dos mecanismos de reparo das células,</p><p>que resulta na perda de função da celular</p><p>Os herbicidas mimetizadores de</p><p>hormônios reguladores de crescimento</p><p>das plantas, conhecidos como “auxinas”,</p><p>estão entre as classes herbicidas mais</p><p>antigas utilizadas na agricultura</p><p>Picão-preto</p><p>Foto: Lavoura 10</p><p>O 2,4 D é um herbicida pós-</p><p>emergente, utilizado em primeiras</p><p>aplicações de manejo sequencial</p><p>Geralmente associado a outros</p><p>herbicidas sistêmicos (ex: glifosato)</p><p>ou pré-emergentes</p><p>95</p><p>Normalmente são bemNormalmente são bem</p><p>translocados pelas plantastranslocados pelas plantas</p><p>Possuem alguma atividade dePossuem alguma atividade de</p><p>solo, dependendo da formulaçãosolo, dependendo da formulação</p><p>MIMETIZADORES</p><p>DE AUXINAS</p><p>Herbicidas formuladosHerbicidas formulados</p><p>como éster, amina ou salcomo éster, amina ou sal</p><p>Sintomas de toxicidadeSintomas de toxicidade</p><p>incluem crescimentoincluem crescimento</p><p>rápido e anormalrápido e anormal</p><p>A Ç Ã O D O S</p><p>H E R B I C I D A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>O tipo de formulação apresenta</p><p>grande efeito sobre a absorção</p><p>pelas plantas e residual</p><p>Cuidado com problemas de incompatibilidade no</p><p>tanque (principalmente graminicidas)</p><p>Quando utilizar 2,4 D próximo à semeadura de</p><p>soja, deve-se deixar um intervalo entre a aplicação</p><p>e a semeadura de 1 dia para cada 100 g i.a. ha de</p><p>produto utilizado</p><p>Cuidado com deriva em áreas vizinhas</p><p>-1</p><p>Principais características</p><p>96</p><p>Mecanismo deMecanismo de</p><p>inibiçãoinibição</p><p>Exemplos deExemplos de</p><p>HerbicidasHerbicidas</p><p>INIBIDORES DO</p><p>FOTOSSISTEMA II</p><p>(FSII)</p><p>O que são?O que são?</p><p>PrincipaisPrincipais</p><p>característicascaracterísticas</p><p>A Ç Ã O D O S</p><p>H E R B I C I D A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>- Possuem amplo espectro de ação e seletividade,</p><p>sendo usados em diversas culturas no mundo</p><p>- Apresentam pouca ou média mobilidade no</p><p>perfil do solo</p><p>Atrazine</p><p>Bentazon</p><p>Metribuzin</p><p>Diuron</p><p>A taxa fotossintética declina em poucas</p><p>horas após o tratamento</p><p>Interrompem o fluxo de elétrons ligando-se à</p><p>proteína D1, no sítio onde se acopla à</p><p>plastoquinona “QB”</p><p>A diversidade de grupos químicos aos</p><p>quais os inibidores do FSII pertencem,</p><p>resulta em diferenças químicas e</p><p>físicas entre os compostos</p><p>Algumas moléculas são</p><p>ácidos fracos; outras, não</p><p>- Possuem variabilidade nas propriedades</p><p>fisico-químicas entre moléculas</p><p>- Pertencem a diversos grupos químicos</p><p>C1 (Triazinas)</p><p>C2 (Uréias e Amidas)</p><p>C3 (Nitrilas e outros)</p><p>Os herbicidas deste mecanismo de ação</p><p>são divididos em 3 grandes grupos:</p><p>97</p><p>Mecanismo deMecanismo de</p><p>inibiçãoinibição</p><p>Exemplo deExemplo de</p><p>HerbicidaHerbicida</p><p>INIBIDORES DO</p><p>FOTOSSISTEMA I</p><p>(FSI)</p><p>O que controlam?O que controlam?</p><p>Principais característicasPrincipais características</p><p>A Ç Ã O D O S</p><p>H E R B I C I D A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>- São herbicidas não-seletivos e de contato</p><p>- Inibem a fotossíntese, agindo no fotossistema I</p><p>Diquat</p><p>Não bloqueiam o fluxo de elétrons, mas sim</p><p>captam elétrons das ferredoxinas e, assim,</p><p>desviando o fluxo normal</p><p>Atuam como falso aceptor de elétrons no</p><p>fotossistema I</p><p>Herbicidas com reduzida translocação (de</p><p>contato) e baixa persistência, usados para</p><p>controle total da vegetação</p><p>- São cátions fortes, por isso são</p><p>rapidamente adsorvidos e inativados</p><p>pelos colóides do solo</p><p>- Rapidamente absorvidos pelas</p><p>folhas (aplicação em pós-emergência)</p><p>O Diquat é recomendado de forma mais</p><p>eficiente na dessecação da cultura da</p><p>soja e de plantas daninhas de folha larga</p><p>DOENÇAS</p><p>AGRÍCOLAS</p><p>99</p><p>ControleControle</p><p>EtiologiaEtiologia</p><p>FERRUGEM</p><p>SintomasSintomas</p><p>Condições deCondições de</p><p>desenvolvimentodesenvolvimento</p><p>D O E N Ç A S</p><p>A G R Í C O L A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Controle químico com fungicidas</p><p>formulados em mistura de diferentes</p><p>grupos químicos</p><p>O fungicida deve ser aplicado</p><p>preventivamente ou nos primeiros</p><p>sintomas da doença</p><p>Utilizar preferencialmente cultivares</p><p>precoces e cumprir o vazio sanitário</p><p>Podem aparecer em qualquer estádio</p><p>de desenvolvimento da planta</p><p>Os primeiros sintomas são</p><p>caracterizados por minúsculos pontos</p><p>escuros</p><p>Com urédia na parte adaxial da folha</p><p>O processo de infecção depende da</p><p>disponibilidade de água livre na</p><p>superfície da folha</p><p>Temperaturas entre 18 °C e 26,5 °C</p><p>são favoráveis para a infecção</p><p>Doença foliar causada pelo fungo Phakopsora</p><p>pachyrhizi, patógeno que produz teliosporos</p><p>de coloração marrom amarelada pálida,</p><p>distribuídos em duas a sete camadas</p><p>Phakopsora pachyrhizi</p><p>Foto: C. V. Godoy</p><p>Após causar lesões na planta, o fungo</p><p>produz urédias, que são estruturas</p><p>responsáveis pela produção e</p><p>liberação dos uredosporos</p><p>100</p><p>ControleControle</p><p>EtiologiaEtiologia</p><p>OÍDIO</p><p>SintomasSintomas</p><p>Condições deCondições de</p><p>desenvolvimentodesenvolvimento</p><p>D O E N Ç A S</p><p>A G R Í C O L A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Uso de cultivares resistentes</p><p>O controle químico pode ser</p><p>utilizado por meio da</p><p>aplicação de fungicidas</p><p>Parasita obrigatório que se desenvolve</p><p>em toda a parte aérea da planta</p><p>Apresenta uma fina cobertura</p><p>esbranquiçada, constituída de micélio e</p><p>esporos pulverulentos</p><p>Pode ocorrer em qualquer estádio de</p><p>desenvolvimento da planta, porém é mais</p><p>comum por ocasião do início da floração</p><p>Condições de baixa umidade relativa do ar</p><p>e temperaturas amenas (18 °C a 24 °C) são</p><p>favoráveis ao desenvolvimento do fungo</p><p>Parasita biotrófico, a identificação correta</p><p>só é possível através das estruturas de</p><p>frutificação da fase teliomorfica os</p><p>cleistotécio e seus apêndices</p><p>Microsphaera diffusa</p><p>Em condições de infecção</p><p>severa, pode causar seca e</p><p>queda prematura das folhas</p><p>Foto: C. V. Godoy</p><p>O fungo produz micélio na superfície da</p><p>planta através de austórios intracelulares</p><p>nas células epidermais, a disseminação</p><p>ocorre facilmente pelo vento</p><p>101</p><p>ControleControle</p><p>EtiologiaEtiologia</p><p>ANTRACNOSE</p><p>SintomasSintomas</p><p>Condições deCondições de</p><p>desenvolvimentodesenvolvimento</p><p>D O E N Ç A S</p><p>A G R Í C O L A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Uso de semente sadia,</p><p>tratamento de semente</p><p>Rotação de culturas</p><p>Manejo adequado do solo,</p><p>principalmente com relação</p><p>à adubação potássica</p><p>Pode causar morte de plântulas e</p><p>manchas negras nas nervuras das</p><p>folhas, hastes e vagens</p><p>As vagens infectadas nos estádios R3-</p><p>R4 adquirem coloração castanho-</p><p>escura a negra e ficam retorcidas</p><p>nas vagens em granação, as lesões</p><p>iniciam-se por estrias de anasarca e</p><p>evoluem para manchas negrasAfeta a fase inicial de formação das</p><p>vagens</p><p>Em anos chuvosos, pode causar perda</p><p>total da produção</p><p>Uso de sementes infectadas e</p><p>deficiências nutricionais, principalmente</p><p>de potássio, também contribuem para</p><p>maior ocorrência da doença</p><p>Caracterizado pela formação de</p><p>acérvulos escuros, com forma</p><p>oval a alongada, com a presença</p><p>de numerosas setas</p><p>Colletotrichum truncatum</p><p>Foto: J. T. Yorinori</p><p>Os conídios são hialinos, unicelulares</p><p>e curvos, com conidióforos que estão</p><p>no interior do acérvulo</p><p>102</p><p>ControleControle</p><p>EtiologiaEtiologia</p><p>MANCHA-ALVO</p><p>SintomasSintomas</p><p>Condições deCondições de</p><p>desenvolvimentodesenvolvimento</p><p>D O E N Ç A S</p><p>A G R Í C O L A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Uso de cultivares</p><p>resistentes</p><p>Tratamento de semente</p><p>Rotação/sucessão de</p><p>culturas com milho e</p><p>espécies de gramíneas</p><p>Controle com fungicidas</p><p>As lesões se iniciam por pontuações pardas,</p><p>com halo amarelado, evoluindo para</p><p>grandes manchas circulares, de coloração</p><p>castanho-clara a castanho-escura, atingindo</p><p>até 2 cm de diâmetro</p><p>O fungo é encontrado em</p><p>praticamente todas as regiões</p><p>de cultivo de soja do Brasil</p><p>Pode sobreviver em restos de</p><p>cultura e semente infectada</p><p>Umidade relativa é favorável à</p><p>infecção na folha</p><p>Produz em meio de cultura uma colônia de</p><p>coloração branca, progredindo para um</p><p>cinza escuro e tornando-se mais tarde um</p><p>emaranhado preto oliváceo</p><p>Corynespora cassiicola</p><p>Geralmente, as manchas</p><p>apresentam uma pontuação escura</p><p>no centro, semelhante a um alvo</p><p>Foto: J. T. Yorinori</p><p>O micélio é geralmente imerso</p><p>e não apresenta estroma</p><p>103</p><p>ControleControle</p><p>EtiologiaEtiologia</p><p>MOFO BRANCO</p><p>SintomasSintomas</p><p>Condições deCondições de</p><p>desenvolvimentodesenvolvimento</p><p>D O E N Ç A S</p><p>A G R Í C O L A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Evitar a introdução do fungo na</p><p>área utilizando semente certificada</p><p>livre do patógeno</p><p>Efetuar tratamento de semente</p><p>com mistura de fungicidas de</p><p>contato e benzimidazóis</p><p>Aplicações de fungicidas podem</p><p>ser realizadas no início do</p><p>florescimento e durante a floração</p><p>Manchas aquosas que evoluem para</p><p>coloração castanho-clara e logo</p><p>desenvolvem abundante formação de</p><p>micélio branco e denso</p><p>Nas folhas, podem ser observados</p><p>sintomas de murcha e seca</p><p>Alta umidade relativa do ar e</p><p>temperaturas amenas favorecem o</p><p>desenvolvimento da doença</p><p>Esclerócios caídos ao solo, sob alta</p><p>umidade e temperaturas entre 10 °C</p><p>e 21 °C, germinam e desenvolvem</p><p>apotécios na superfície do solo</p><p>Este patógeno é cosmopolita e</p><p>inespecífico, podendo infectar mais</p><p>de 408 espécies de plantas entre elas,</p><p>monocotiledôneas e eudicotiledônea</p><p>Sclerotinia sclerotiorum</p><p>A transmissão por semente pode</p><p>ocorrer tanto por meio do micélio</p><p>dormente (interno) quanto de</p><p>esclerócios misturados às sementes</p><p>Foto: A. A. Henning</p><p>104</p><p>ControleControle</p><p>EtiologiaEtiologia</p><p>MANCHA DE</p><p>ALTERNARIA</p><p>SintomasSintomas</p><p>Condições deCondições de</p><p>desenvolvimentodesenvolvimento</p><p>D O E N Ç A S</p><p>A G R Í C O L A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Regular a umidade das</p><p>sementes</p><p>Ainda pode ser usado</p><p>controle químico</p><p>Iniciam com pequenas</p><p>manchas irregulares,</p><p>aquosas nas folhas e vagens</p><p>Reduz a germinação</p><p>Favorecido por condições de alta umidade</p><p>Se desenvolve geralmente sobre os tecidos</p><p>maduros, ao final do plantio</p><p>Sobrevive</p><p>saprofiticamente sobre</p><p>restos de cultura de</p><p>várias espécies</p><p>Alternaria spp.</p><p>Foto: Agrolink</p><p>105</p><p>ControleControle</p><p>EtiologiaEtiologia</p><p>PODRIDÃO RADICULAR</p><p>SintomasSintomas</p><p>Condições deCondições de</p><p>desenvolvimentodesenvolvimento</p><p>D O E N Ç A S</p><p>A G R Í C O L A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Tratamento da</p><p>semente com fungicida</p><p>Rotação da cultura</p><p>com gramíneas</p><p>Eliminação da</p><p>compactação do solo</p><p>Na fase de plântula ocorre o</p><p>estrangulamento da haste ao nível do solo</p><p>Essas plantas normalmente tombam antes</p><p>da floração</p><p>O sistema radicular adquire coloração</p><p>castanho- -escura, o tecido cortical fica</p><p>mole e se solta com facilidade</p><p>Ocorre entre a pré- -emergência e 30-35</p><p>dias após a emergência, sob condições</p><p>de temperatura e umidade elevadas</p><p>A doença é favorecida por temperaturas</p><p>amenas em anos chuvosos</p><p>Possui um grande número</p><p>de plantas hospedeiras</p><p>Rhizoctonia solani</p><p>Foto: A. M. R. Almeida</p><p>O inóculo sobrevive no solo como</p><p>escleródio ou como micélio associado</p><p>a matéria orgânica ou plantas perenes</p><p>106</p><p>ControleControle</p><p>EtiologiaEtiologia</p><p>SIGATOKA NEGRA</p><p>SintomasSintomas</p><p>Condições deCondições de</p><p>desenvolvimentodesenvolvimento</p><p>D O E N Ç A S</p><p>A G R Í C O L A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Adotar aqueles de exclusão</p><p>Regulamentando ou proibindo o</p><p>trânsito de materiais botânicos</p><p>que possam introduzir o patógeno</p><p>Uso de variedades resistentes</p><p>Controle químico</p><p>Controle genético</p><p>Maior concentração de lesões</p><p>ao longo da</p><p>nervura principal</p><p>Mancha negra rodeada por um</p><p>halo amarelo</p><p>O vento é o principal agente de</p><p>disseminação dos esporos</p><p>A liberação de arcósporos é</p><p>sempre induzida por chuva</p><p>A fase sexual é considerada mais importante</p><p>na reprodução da doença em função do</p><p>grande número de arcósporos que são</p><p>produzidos nos peritécios</p><p>Mycosphaerella fijiensis</p><p>Foto: Embrapa</p><p>O estádio assexual se faz</p><p>presente nos primeiros</p><p>estádios da lesão</p><p>107</p><p>ControleControle</p><p>EtiologiaEtiologia</p><p>MANCHA ANGULAR</p><p>SintomasSintomas</p><p>Condições deCondições de</p><p>desenvolvimentodesenvolvimento</p><p>D O E N Ç A S</p><p>A G R Í C O L A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Tratamento de sementes</p><p>Variedades comerciais resistentes</p><p>Controle químico através de</p><p>pulverizações somente em condições</p><p>favoráveis ao desenvolvimento de</p><p>epidemias severas</p><p>A bactéria incide nas folhas, onde</p><p>são observadas lesões angulosas,</p><p>inicialmente de coloração verde e</p><p>aspecto oleoso</p><p>Depois cor parda e necrosada</p><p>Também observa-se mancha</p><p>arredondada de coloração parda</p><p>nas maçãs do algodoeiro</p><p>Chuvas e ventos fortes favorecem a</p><p>infecção, pois provocam encharcamento</p><p>dos tecidos hospedeiros e injúrias</p><p>mecânicas, facilitando a penetração</p><p>A bactéria é muito resistente à</p><p>dessecação, calor seco e radiação solar,</p><p>podendo sobreviver por vários anos na</p><p>semente, folha, cule e capulho infectados</p><p>Xanthomonas axonopodis</p><p>pv. malvacearum</p><p>Fo</p><p>to</p><p>: A</p><p>gr</p><p>ol</p><p>in</p><p>k</p><p>108</p><p>ControleControle</p><p>EtiologiaEtiologia</p><p>MOSAICO</p><p>COMUM DA SOJA</p><p>SintomasSintomas</p><p>Condições deCondições de</p><p>desenvolvimentodesenvolvimento</p><p>D O E N Ç A S</p><p>A G R Í C O L A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>A maneira mais eficiente de se</p><p>controlar essa doença é por meio</p><p>de cultivares resistentes</p><p>Folhas trifolioladas encarquilhadas, com</p><p>algumas bolhas e com mosaico distribuído</p><p>irregularmente sobre o limbo foliar</p><p>Maturação atrasada e é comum encontrar</p><p>plantas verdes no meio de plantas já</p><p>amadurecidas</p><p>É transmitido por pulgões, a partir de</p><p>plantas hospedeiras</p><p>Condições climáticas que favorecem a</p><p>população de pulgões contribuem para</p><p>maior incidência do vírus no campo</p><p>Em geral, a fonte de inóculo primário são as</p><p>sementes contaminadas, as quais após a</p><p>emergência servirão de fonte de inóculo para que</p><p>os insetos vetores (pulgões) tornem-se virulíferos</p><p>Soybean Mosaic Virus - SMV</p><p>Fo</p><p>to</p><p>: A</p><p>. M</p><p>. R</p><p>. A</p><p>lm</p><p>ei</p><p>da</p><p>A transmissão do vírus ocorre</p><p>através de picadas de prova, de</p><p>pulgões alados, com pousos</p><p>casuais sobre plantas infectadas</p><p>PRAGAS</p><p>AGRÍCOLAS</p><p>110</p><p>ControleControle</p><p>A É possível identificá-la também</p><p>pelo seu comportamento quando</p><p>perturbada, pois a lagarta curva a</p><p>parte dianteira direcionando a cabeça</p><p>para as “patas” dianteiras</p><p>IdentificaçãoIdentificação</p><p>LAGARTA –</p><p>HELICOVERPA</p><p>DanosDanos</p><p>CondiçõesCondições</p><p>favoráveisfavoráveis</p><p>P R A G A S</p><p>A G R Í C O L A S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Dessecação antecipada</p><p>Cultivares Bt</p><p>Redução populacional na fase</p><p>vegetativa</p><p>Controle na fase reprodutiva: os</p><p>inseticidas só devem ser aplicados</p><p>após a praga atingir o nível de ação</p><p>definido pelo monitoramento</p><p>Preferência pelas estruturas reprodutivas,</p><p>como flores, vagens e espigas</p><p>- na soja perdas estimadas de 30% a 40%</p><p>- no algodão variando de 25% a 30% de</p><p>perdas</p><p>- no milho com estimativa de 3% a 5%</p><p>É favorecida por clima seco e quente,</p><p>pois essa condição acelera o seu</p><p>ciclo de desenvolvimento</p><p>É uma espécie que apresenta alta</p><p>capacidade de sobrevivência em</p><p>circunstâncias adversas</p><p>Pode sobreviver em plantas</p><p>hospedeiras alternativas</p><p>A partir do quarto instar, a lagarta apresenta mais</p><p>de 1 cm de comprimento</p><p>- presença de pelos brancos na parte frontal,</p><p>pintas ou protuberâncias no formato de sela na</p><p>parte posterior das patas, além de um tegumento</p><p>levemente coriáceo</p><p>Helicoverpa armigera</p><p>Fotos: Juliano Farias</p><p>111</p><p>ControleControle</p><p>IdentificaçãoIdentificação</p><p>LAGARTA-DO-</p><p>CARTUCHO</p><p>DanosDanos</p><p>CondiçõesCondições</p><p>favoráveisfavoráveis</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Tratamento de sementes</p><p>Cumprimento da janela ideal</p><p>para o plantio</p><p>Rotação de cultura</p><p>Controle biológico</p><p>Controle químico: observando a</p><p>fase da praga</p><p>A mariposa fêmea, apresenta</p><p>coloração acinzentada, com cerca</p><p>de 25 mm de tamanho, ela tem a</p><p>capacidade de pôr cerca de cem</p><p>ovos a cada vez</p><p>Quando as larvas atingem o</p><p>segundo ínstar, começam a migrar</p><p>para outras plantas</p><p>Nos períodos de tempo quente</p><p>e seco, os danos causados</p><p>pela praga são mais graves</p><p>As lagartas mais novas se alimentam da</p><p>superfície das folhas, sendo fácil</p><p>identificar sua ação através das marcas,</p><p>como uma espécie de raspagem</p><p>Quando avança, a praga danifica a espiga</p><p>e pode perfurar a base da planta,</p><p>interferindo diretamente em seu</p><p>crescimento e desenvolvimento</p><p>Spodoptera frugiperda</p><p>Dependendo da condição do ambiente, a duração</p><p>do período larval dura, em média, 25 dias</p><p>O período de ataques mais intensos ocorre a</p><p>partir do décimo dia, quando a lagarta atinge a</p><p>fase adulta, antes de tornar-se mariposa e se</p><p>alimenta de todas as partes da planta</p><p>Fo</p><p>to</p><p>: E</p><p>M</p><p>BR</p><p>AP</p><p>A</p><p>P R A G A S</p><p>A G R Í C O L A S</p><p>112</p><p>ControleControle</p><p>IdentificaçãoIdentificação</p><p>LAGARTA-</p><p>ELASMO</p><p>DanosDanos</p><p>CondiçõesCondições</p><p>favoráveisfavoráveis</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Cobertura do solo</p><p>Cultivares Bt</p><p>Irrigação</p><p>Tratamento de sementes</p><p>Inseticidas no sulco de</p><p>semeadura</p><p>Inseticidas após a emergência</p><p>de plantas</p><p>Em sua fase de lagarta, raspa o tecido</p><p>vegetal logo abaixo do nível do solo, onde</p><p>abre uma galeria que usa para</p><p>movimentar-se em direção ao interior da</p><p>haste, formando galerias ascendentes</p><p>O ataque dessa praga danifica o sistema</p><p>condutor de água e nutrientes da planta,</p><p>induzindo sintomas de murcha e</p><p>secamento de folhas, com posterior morte</p><p>É favorecida por anos secos, com</p><p>períodos prolongados de estiagem</p><p>durante as fases iniciais e de</p><p>estabelecimento das culturas</p><p>Prefere solos arenosos e com pouca</p><p>palhada e cobertura morta, onde a</p><p>manutenção da umidade é desfavorecida</p><p>As lagartas têm coloração inicial esverdeada,</p><p>mas tornam-se mais amarronzadas conforme</p><p>vão aumentando de tamanho</p><p>Possuem faixas transversais amarronzadas</p><p>ou avermelhadas no dorso</p><p>Elasmopalpus lignosellus</p><p>Os ovos levam de dois a três dias</p><p>para eclodirem</p><p>O ciclo total de desenvolvimento</p><p>varia em torno de 42 a 48 dias</p><p>Fo</p><p>to</p><p>: P</p><p>hy</p><p>tu</p><p>s</p><p>P R A G A S</p><p>A G R Í C O L A S</p><p>113</p><p>ControleControle</p><p>IdentificaçãoIdentificação</p><p>LAGARTA-FALSA-</p><p>MEDIDEIRA</p><p>DanosDanos</p><p>CondiçõesCondições</p><p>favoráveisfavoráveis</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Rotação de culturas</p><p>Cultivares Bt</p><p>Aplicação de inseticidas: em</p><p>cultivares sem a tecnologia Bt, a</p><p>aplicação de inseticidas será uma</p><p>importante ferramenta de controle</p><p>Monitoramento</p><p>É uma lagarta desfolhadora, atacando</p><p>folhas e destruindo o limbo foliar</p><p>Quando jovens, no primeiro e segundo</p><p>ínstar, apenas raspam as folhas</p><p>À medida que crescem, a partir do terceiro</p><p>ínstar, consomem o limbo, deixando as</p><p>nervuras da folha, proporcionando aspecto</p><p>característico de folhas rendilhadas</p><p>Na soja, sob condições de clima quente e</p><p>seco, o ciclo de C. includens é acelerado,</p><p>podendo ocasionar rápido crescimento</p><p>populacional</p><p>As lagartas são de coloração verde-clara,</p><p>com listras longitudinais brancas e</p><p>pontuações pretas, atingindo de 40 a 45 mm</p><p>de comprimento em seu último estádio larval</p><p>Chrysodeixis includens</p><p>A duração de um ciclo total, de ovo até</p><p>adulto, varia de 27 a 34 dias</p><p>Se locomovem como se estivessem</p><p>“medindo palmos”, devido à presença de</p><p>apenas dois pares de pernas abdominais</p><p>mais o par de pernas caudal</p><p>Fo</p><p>to</p><p>: P</p><p>ro</p><p>m</p><p>ip</p><p>P R A G A S</p><p>A G R Í C O L A S</p><p>114</p><p>ControleControle</p><p>IdentificaçãoIdentificação</p><p>MOSCA-BRANCA</p><p>DanosDanos</p><p>CondiçõesCondições</p><p>favoráveisfavoráveis</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Controle cultural</p><p>Controle biológico</p><p>Controle químico: realizado levando</p><p>em conta a rotação de inseticidas</p><p>com modo de ação distintos</p><p>Inseto é altamente polífago</p><p>Tanto os adultos como as ninfas injetam</p><p>um tipo de toxina que pode provocar</p><p>alterações</p><p>reduzindo a produtividade</p><p>Além disso, também excretam líquido</p><p>açucarado, o “honeydew”, que induz o</p><p>crescimento de fungos que provocam a</p><p>fumaginaClima quente e seco</p><p>Temperaturas elevadas aceleram o</p><p>ciclo de vida e aumentam o número</p><p>de gerações por ano da praga</p><p>Cada fêmea tem capacidade de postura de</p><p>100 a 300 ovos durante seu ciclo de vida</p><p>Bemisia sp.</p><p>Fo</p><p>to</p><p>: P</p><p>er</p><p>rin</p><p>g</p><p>et</p><p>a</p><p>l.,</p><p>2</p><p>01</p><p>8</p><p>O adultos da mosca-branca B. tabaci</p><p>possuem coloração amarelo-palha e</p><p>medem de 1 a 2 mm</p><p>Os ovos têm formato de pera e são</p><p>colocados na parte abaxial das folhas</p><p>P R A G A S</p><p>A G R Í C O L A S</p><p>115</p><p>ControleControle</p><p>IdentificaçãoIdentificação</p><p>PERCEVEJO-</p><p>CASTANHO</p><p>DanosDanos</p><p>CondiçõesCondições</p><p>favoráveisfavoráveis</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Amostragens e monitoramento</p><p>Controle cultural</p><p>Controle químico: no sulco de</p><p>semeadura ou no tratamento de</p><p>sementes</p><p>Controle biológico do percevejo-</p><p>castanho</p><p>Tem hábito subterrâneo e ataca as</p><p>raízes, inserindo o aparelho sugador</p><p>no tecido da planta</p><p>Fazem a sucção da seiva das raízes,</p><p>causando atrofiamento das raízes e</p><p>subdesenvolvimento das plantas</p><p>Em épocas de períodos chuvosos,</p><p>esses percevejos permanecem na</p><p>camada mais superficial do solo,</p><p>onde atacam as raízes em reboleiras</p><p>É também quando acontecem as</p><p>revoadas dos insetos adultos</p><p>Tem pernas anteriores</p><p>do tipo escavadoras</p><p>Scaptocoris castanea</p><p>A falta de umidade faz com que se</p><p>aprofundem no solo</p><p>Com isso, vão para as camadas que</p><p>podem variar de 50 cm a 2 metros</p><p>Foto: Filho, M. J e Matiello, J. B</p><p>As ninfas passam por 5 ínstares e</p><p>são branco-leitosas, inicialmente</p><p>Os adultos medem cerca de 8 mm</p><p>de comprimento e têm coloração</p><p>marrom-claro</p><p>P R A G A S</p><p>A G R Í C O L A S</p><p>116</p><p>ControleControle</p><p>IdentificaçãoIdentificação</p><p>BICUDO-DO-</p><p>ALGODOEIRO</p><p>DanosDanos</p><p>CondiçõesCondições</p><p>favoráveisfavoráveis</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Monitoramento constante</p><p>Vazio sanitário</p><p>Controle biológico</p><p>Uso de variedades resistentes</p><p>Eliminação de soqueiras e tigueras</p><p>Controle difícil, tornando-se necessária a</p><p>implantação de programas de manejo</p><p>integrado e coletivo que tornem possível</p><p>a convivência com a praga:</p><p>Inseto de maior incidência e com maior</p><p>potencial de dano à cultura do algodoeiro</p><p>Ataca a cultura na fase reprodutiva,</p><p>perfurando os botões florais para se</p><p>alimentar ou ovipositar, provocando a queda</p><p>de botões florais, flores e maçãs novas</p><p>Cultivo sucessivo de algodão na mesma</p><p>área, sendo em "safra" ou “safrinha”</p><p>A fisiologia da planta do algodão</p><p>também favorece o bicudo</p><p>É comum plantas apresentarem ao</p><p>mesmo tempo botões florais, flores,</p><p>maçãs e capulhos abertos, o que é</p><p>altamente favorável</p><p>Apresenta a cabeça</p><p>prolongada, formando um</p><p>rostro ou "bico" característico</p><p>Anthonomus grandis</p><p>Foto: TalkAg</p><p>O adulto é um besouro que mede de 4</p><p>a 9 mm de comprimento</p><p>Tem coloração que varia de pardo-</p><p>acinzentado ao preto, com pelos</p><p>dourados esparsos sobre os dois élitro</p><p>P R A G A S</p><p>A G R Í C O L A S</p><p>117</p><p>ControleControle</p><p>IdentificaçãoIdentificação</p><p>ÁCARO-RAJADO</p><p>DanosDanos</p><p>CondiçõesCondições</p><p>favoráveisfavoráveis</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>É importante fazer o monitoramento</p><p>constante pra entender se a</p><p>população do ácaro-rajado está ou</p><p>não no nível de controle</p><p>A partir dos resultados: uso de</p><p>produtos químicos e biológicos</p><p>registrados pelo Mapa e o controle</p><p>cultural</p><p>Para uso de acaricidas, é muito</p><p>importante a rotação com diferentes</p><p>modos de ação</p><p>Têm preferência pela face inferior de folhas</p><p>mais velhas, mas, em altas densidades,</p><p>também se alimentam de folhas novas</p><p>Perfuração das células superficiais e</p><p>consequente redução da taxa fotossintética</p><p>Ocorre também a oxidação das áreas</p><p>atacadas</p><p>Em alta intensidade, os ataques provocam</p><p>manchas necróticas, chegando a rasgar ou</p><p>até provocam queda das folhas</p><p>Em culturas como algodão, soja e</p><p>feijão ocorre em condições de altas</p><p>temperaturas e ausência de chuvas</p><p>As ninfas e os adultos produzem</p><p>teias que podem encobrir a planta</p><p>por completo.</p><p>As ninfas são incolores, com olhos</p><p>vermelhos</p><p>Com o desenvolvimento, vão se</p><p>tornando verdes, amarelo-</p><p>amarronzados e até verde-escuros</p><p>Na fase adulta, possuem duas</p><p>manchas escuras no dorso</p><p>Tetranychus urticae</p><p>O ciclo de vida do ácaro-rajado</p><p>varia de 7 a 20 dias</p><p>Foto: Irac</p><p>P R A G A S</p><p>A G R Í C O L A S</p><p>118</p><p>ControleControle</p><p>IdentificaçãoIdentificação</p><p>CORÓS</p><p>DanosDanos</p><p>CondiçõesCondições</p><p>favoráveisfavoráveis</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Eliminação de plantas daninhas</p><p>Armadilhas luminosas</p><p>Controle biológico</p><p>Preparo do solo</p><p>Se alimentam de raízes da soja e até mesmo</p><p>nódulos de fixação biológica de nitrogênio</p><p>Em trigo: diminuição da população de plantas</p><p>nas fases de emergência e de afilhamento</p><p>O coró-das-pastagens tem ocorrido anualmente e</p><p>de forma mais generalizada, principalmente no</p><p>sistema plantio direto</p><p>O período mais crítico de ocorrência de corós</p><p>para as culturas vai de maio a outubro,</p><p>dependendo do ano, podendo, todavia, ser maior</p><p>Larvas de besouros pertencentes à família</p><p>Melolonthidae</p><p>Apresentam o corpo em forma de C , de</p><p>cor esbranquiçada, e a cabeça e os três</p><p>pares de pernas mais escuros</p><p>Foto: Paulo Pereira</p><p>P R A G A S</p><p>A G R Í C O L A S</p><p>119</p><p>ControleControle</p><p>IdentificaçãoIdentificação</p><p>PULGÕES OU</p><p>AFÍDEOS</p><p>DanosDanos</p><p>Pulgões nasPulgões nas</p><p>culturas agrícolasculturas agrícolas</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Monitoramento</p><p>Eliminação de plantas hospedeiras</p><p>Controle biológico por inimigos</p><p>naturais</p><p>Controle químico com inseticidas</p><p>ou tratamento de sementes</p><p>Uso de cobertura do solo com</p><p>material repelente ao pulgão</p><p>Controle alternativo, por exemplo,</p><p>pode ser utilizado para a</p><p>agricultura orgânica e ainda pode</p><p>preservar os inimigos naturais</p><p>Retardamento do crescimento da</p><p>planta, ao sugar a seiva ocasionam</p><p>danos como o engruvinhamento das</p><p>folhas</p><p>Grande parte das espécies de pulgões</p><p>excretam substância ‘melada’</p><p>(açucarada e pegajosa) que favorece</p><p>o desenvolvimento de fumagina</p><p>Também são vetores de vírus para as</p><p>culturasPulgão do algodoeiro: Aphis gossypii</p><p>Pulgão da espiga: Sitobion avenae</p><p>Pulgão do milho: Rhopalosiphum maidis</p><p>Pulgão verde: Myzus persicae</p><p>Pulgão verde dos cereais: Schizaphis graminum</p><p>Insetos pequenos (1,5 a 3,0 mm), de corpo</p><p>mole e piriforme, com antenas longas</p><p>O aparelho bucal é do tipo picador-sugador</p><p>Foto: Embrapa</p><p>Vivem sobre a planta em</p><p>colônias formadas por adultos</p><p>(fêmeas) alados e ápteros e por</p><p>ninfas de diferentes tamanhos</p><p>P R A G A S</p><p>A G R Í C O L A S</p><p>ESTRESSE</p><p>VEGETAL</p><p>121</p><p>ProteçãoProteção</p><p>contra EROScontra EROS</p><p>Estresse x estímuloEstresse x estímulo</p><p>ESTRESSE</p><p>OXIDATIVO</p><p>O que é?O que é?</p><p>LocaisLocais</p><p>E S T R E S S E</p><p>V E G E T A L</p><p>Não circula água e nem açúcares</p><p>Não se aplica nada nesse contexto</p><p>Enzimático:</p><p>- Superóxido dismutase</p><p>- Catalase</p><p>- Glutationa peroxidase</p><p>- Guiacol peroxidases</p><p>- Monodehidroascorbato r</p><p>- Dehidroascorbato p</p><p>- Glutationa redutase</p><p>- Peroxirredoxina</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>É o desequilíbrio entre os</p><p>compostos oxidantes e a atuação</p><p>dos sistemas de defesa antioxidante</p><p>- Cloroplasto: ocorre a fotossíntese</p><p>- Mitocôndria: ocorre a grande parte</p><p>do processo respiratório</p><p>- Peroxissomo: produção de óleo,</p><p>membranas, parede celular</p><p>Em todos esse locais se tem a</p><p>possibilidade de produzir Espécies</p><p>Reativas de Oxigênio (EROs)</p><p>Toda vez que a planta está estressada</p><p>ela trava, fechando os estômatos</p><p>Não Enzimático:</p><p>- Ascorbato</p><p>- Glutationa</p><p>- Tocoferol</p><p>- Compostos fenólicos</p><p>122</p><p>FotossínteseFotossíntese</p><p>SolutosSolutos</p><p>compatíveiscompatíveis</p><p>REPOSTAS</p><p>FISIOLÓGICAS À</p><p>SECA</p><p>Ajuste osmóticoAjuste osmótico</p><p>EstômatosEstômatos</p><p>Prolina</p><p>Glicina betaína</p><p>É o principal fator para a produtividade</p><p>da cultura e é influenciada negativamente</p><p>pelas condições de déficit hídrico</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>É uma estratégia de aclimatação</p><p>para sustentar um maior potencial</p><p>de turgor celular e retenção de água</p><p>contra o estresse de umidade</p><p>O principal papel dos estômatos é regular</p><p>a perda de</p><p>água pela transpiração</p><p>Em resposta ao estresse hídrico, o</p><p>ajuste osmótico ocorre nas células</p><p>vegetais por meio do aumento de</p><p>solutos compatíveis no citosol</p><p>Sob estresse de umidade, a preservação da</p><p>umidade interna e o fechamento rápido</p><p>dos estômatos são vitais para que a planta</p><p>resista às condições de déficit hídrico</p><p>E S T R E S S E</p><p>V E G E T A L</p><p>123</p><p>MecanismosMecanismos</p><p>de exclusãode exclusão</p><p>Mecanismo deMecanismo de</p><p>tolerância internatolerância interna</p><p>ALUMÍNIO E</p><p>ACIDEZ DO SOLO</p><p>AcidezAcidez</p><p>AlumínioAlumínio</p><p>E S T R E S S E</p><p>V E G E T A L</p><p>Compartimentalizam o Al em</p><p>vacúolos ou os estabilizam em</p><p>ordem para inibir sua fitotoxidade</p><p>Ocorre no exterior da célula para</p><p>evitar ou reduzir a entrada de Al</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>A acidez do solo é um desafio para a</p><p>produtividade das culturas</p><p>O alumínio (Al) está naturalmente nos solos</p><p>na forma de silicato ou óxido insolúvel, mas a</p><p>redução do pH leva à sua solubilização,</p><p>principalmente em sua forma fitotóxica na</p><p>solução do solo (alumínio trivalente)</p><p>Os solos são denominados de ácidos</p><p>em função de seu baixo potencial</p><p>hidrogeniônico (pH)</p><p>A toxicidade do Al afeta além das</p><p>células das raízes, o fluxo de íons,</p><p>características da membrana</p><p>plasmática e a formação da parede</p><p>celular;</p><p>Assim, a exposição prolongada ao Al</p><p>provoca uma série de alterações</p><p>fisiológicas, celulares, moleculares e</p><p>morfológicas em muitas espécies</p><p>124</p><p>AdaptaçãoAdaptação</p><p>das plantasdas plantas</p><p>Lixiviação</p><p>Aplicação de gesso</p><p>Adição de enxofre</p><p>Manejo adequado da irrigação</p><p>Fitorremediação</p><p>Matéria orgânica</p><p>Prática de melhoria doPrática de melhoria do</p><p>ambiente radicularambiente radicular</p><p>SALINIDADE</p><p>Condutividade elétricaCondutividade elétrica</p><p>Efeito osmóticoEfeito osmótico</p><p>E S T R E S S E</p><p>V E G E T A L</p><p>Algumas práticas destinam-</p><p>se a remover ou lixiviar os</p><p>sais para profundidades</p><p>abaixo da zona radicular</p><p>A homeostase osmótica e iônica são</p><p>necessárias para a tolerância da</p><p>planta ao sal</p><p>Elas respondem ao efeito osmótico</p><p>evitando a perda de água e</p><p>mantendo o potencial de</p><p>turgescência</p><p>O equilíbrio osmótico no citoplasma</p><p>é obtido pela acumulação de</p><p>osmólitos compatíveis</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>A salinidade é definida como a</p><p>concentração total de sais minerais</p><p>dissolvidos presentes na solução do</p><p>solo ou na água</p><p>Quando a concentração de sal na</p><p>solução do solo é elevada, o potencial</p><p>osmótico da solução é reduzido</p><p>O que reduz o potencial hídrico externo</p><p>A condutividade elétrica da água é a</p><p>característica utilizada para avaliar a</p><p>salinidade da água de irrigação</p><p>Em salinidades altas, o potencial hidrico</p><p>externo pode ser reduzido e ficar abaixo</p><p>do potencial hídrico da célula, resultando</p><p>em secagem osmótica</p><p>125</p><p>CondutânciaCondutância</p><p>estomáticaestomática</p><p>EROsEROs</p><p>ALAGAMENTO</p><p>Compostos tóxicosCompostos tóxicos</p><p>TolerânciaTolerância</p><p>E S T R E S S E</p><p>V E G E T A L</p><p>A redução na condutância estomática pode</p><p>diminuir a taxa de fotossíntese, mas o estresse</p><p>de inundação pode afetar diretamente o</p><p>aparelho fotossintético, independentemente</p><p>da condutância estomática</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Redução da área foliar</p><p>Perda da turgescência celular</p><p>Em casos mais severos necrose na parte</p><p>aérea das plantas</p><p>Afeta a biossíntese e a partição de carbono</p><p>entre os diferentes órgãos da planta</p><p>Regular o transporte de íons por meio</p><p>das membranas celulares</p><p>Utilizar menores taxas de respiração</p><p>radicular, culminado na alteração do</p><p>metabolismo aeróbico para o anaeróbico</p><p>com menor produção de energia</p><p>Desenvolver respostas morfofisiológicas</p><p>Enquanto as raízes estiverem sob</p><p>estresse anaeróbico, a ausência de O2</p><p>impede a formação de EROs</p><p>Porém, se o nível de O2 no solo aumentar</p><p>rapidamente, grande parte dele é</p><p>utilizada para formar EROs, causando</p><p>dano oxidativo às células da raiz</p><p>Quando um campo é inundado, os</p><p>níveis de O2 na superfície da raiz</p><p>decrescem drasticamente</p><p>126</p><p>DanosDanos</p><p>RecuperaçãoRecuperação</p><p>dos danosdos danos</p><p>CONGELAMENTO</p><p>Cristal de geloCristal de gelo</p><p>Comum com oComum com o</p><p>estresse pela secaestresse pela seca</p><p>E S T R E S S E</p><p>V E G E T A L</p><p>A adubação aliada ao uso de produtos</p><p>bioativadores ajudam a estimular uma</p><p>recuperação mais rápida do potencial</p><p>produtivo, após a exposição das</p><p>plantas a baixas temperaturas</p><p>Quando a temperatura fica muito</p><p>baixa, próxima de zero grau, a planta</p><p>interrompe seu metabolismo</p><p>A transpiração é reduzida e,</p><p>consequentemente, o</p><p>desenvolvimento da planta fica mais</p><p>lento</p><p>Em casos mais extremos, quando</p><p>ocorre uma geada, por exemplo, os</p><p>danos são ainda mais severos e as</p><p>plantas ou parte delas podem morrer</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Durante o estresse por congelamento, a</p><p>formação de cristal de gelo extracelular</p><p>provoca desidratação celular</p><p>A –10 °C, o simplasto perde cerca de</p><p>90% de sua água osmoticamente ativa</p><p>para o apoplasto</p><p>Nesse sentido, o estresse pelo</p><p>congelamento tem muito mais em</p><p>comum com o estresse pela seca</p><p>Dependendo da cultura e do período em que a</p><p>lavoura ficou exposta a baixas temperaturas,</p><p>ainda é possível recuperar o seu potencial</p><p>produtivo, ao contrário das plantas</p><p>severamente atingidas pelas geadas</p><p>127</p><p>Amenizar osAmenizar os</p><p>efeitos térmicosefeitos térmicos</p><p>FotooxidaçãoFotooxidação</p><p>LUMINOSO E</p><p>TÉRMICO</p><p>LuminosoLuminoso</p><p>TérmicoTérmico</p><p>E S T R E S S E</p><p>V E G E T A L</p><p>Cultivares de maior tolerância para a</p><p>região</p><p>Manejo do solo: compostos orgânicos</p><p>e corretivos de solo, culturas de</p><p>cobertura, mulching e a rotação</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>O estresse luminoso pode ocorrer quando</p><p>plantas adaptadas ou aclimatadas à</p><p>sombra são sujeitas à luz solar plena</p><p>O estresse térmico prejudica o metabolismo vegetal</p><p>devido a seu efeito diferencial sobre a estabilidade</p><p>proteica e reações enzimáticas</p><p>Isso provoca o desacoplamento de diferentes reações</p><p>e a acumulação de intermediários tóxicos e EROs</p><p>A exposição prolongada de plantas ou</p><p>organelas ao excesso de luz pode resultar na</p><p>fotodestruição dos pigmentos fotossintéticos,</p><p>uma vez que a descoloração (branqueamento)</p><p>desses é dependente do oxigênio e da luz</p><p>O aumento excessivo da luz acima da</p><p>capacidade de utilização pela fotossíntese</p><p>pode resultar em uma condição de estresse</p><p>conhecida como fotoinibição</p><p>A quantidade de energia radiante que</p><p>atinge o complexo coletor de luz dos</p><p>fotossistemas pode conduzir a um ganho</p><p>ou perda na eficiência das reações</p><p>fotoquímicas dos centros de reação</p><p>FITOTOXIDADE</p><p>EM SOJA</p><p>F I T O T O X I D A D E</p><p>E M S O J A</p><p>129</p><p>PARÂMETROS</p><p>GERAIS</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Principais fatores que afetamPrincipais fatores que afetam</p><p>a relação produto-plantaa relação produto-planta</p><p>1. Planta</p><p>2. Ambiente</p><p>3. Produto</p><p>4. Tecnologia de aplicação</p><p>De forma geral, cada aplicação feita, faz a planta</p><p>sofrer impacto com a intoxicação</p><p>Assim, ela precisa metabolizar o produto para se</p><p>desintoxicar da presença do fungicida</p><p>A soja mais seletiva não sofre demasiadamente</p><p>até um certo ponto</p><p>PlantaPlanta</p><p>Aplicação de fungicidas em soja:</p><p>Quando o produto é absorvido</p><p>na folha, há 4 fases de estresse</p><p>que ocorre na planta</p><p>Fator planta:Fator planta:</p><p>fase 1fase 1</p><p>Adaptação ao</p><p>estresse</p><p>A partir da absorção do fungicida na</p><p>planta a primeira estratégia dela é:</p><p>- Se adaptar ao estresse promovido</p><p>pelo produto</p><p>Se chove bem e a planta está no</p><p>vegetativo, conseguindo se adaptar</p><p>ao estresse, não será visto</p><p>fitotoxidade</p><p>Se está seco e a planta se encontra</p><p>no estádio reprodutivo e não</p><p>consegue se adaptar ao estresse,</p><p>passa para a fase 2</p><p>Pode demorar horas ouPode demorar horas ou</p><p>dias para dias para passar de fasepassar de fase</p><p>130</p><p>No campoNo campo</p><p>PARÂMETROS</p><p>GERAIS</p><p>Fator planta:Fator planta:</p><p>fase 3fase 3</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Fator planta: fase 2Fator planta: fase 2</p><p>Comprometimento do</p><p>desenvolvimento vegetal</p><p>Fator planta:Fator planta:</p><p>fase 4fase 4</p><p>Morte celular pontual</p><p>Necrose de tecido</p><p>Morte do limbo entre nervuras,</p><p>podendo ser confundido com:</p><p>- Problemas de nematoide, fusarium</p><p>e mosca das hastes</p><p>No campo:</p><p>- Entrenós mais curtos</p><p>- Redução de tempo de emissão de</p><p>trifólios, podendo ter tamanho reduzido</p><p>Se a planta está em período</p><p>seco e se encontra no estádio</p><p>reprodutivo, passa para a fase 3</p><p>Relacionado a:</p><p>- Misturas de produtos com formulações</p><p>mais agressivas</p><p>- Misturas mais robustas dentro do tanque</p><p>- Formulações oleosas</p><p>- Glifosato, as vezes, no meio</p><p>Se a planta não conseguir</p><p>desintoxicar e continuar com</p><p>tempo seco, passa para a fase 4</p><p>Quando a soja vem de um estresse hídrico</p><p>longo em condição climática muito ruim, ao</p><p>fazer a aplicação no reprodutivo:</p><p>- A planta passa em poucas horas para a</p><p>fase 4, tendo necrose em um dia ou dois</p><p>Quando a planta vem com uma chuva</p><p>"conta gotas", faz-se a aplicação e para de</p><p>chover:</p><p>- Ocorre um aparecimento de fitotoxidade</p><p>em dias ou semanas, pois a água pode</p><p>desintoxicar até um certo ponto</p><p>F I T O T O X I D A D E</p><p>E M S O J A</p><p>131</p><p>VentoVento</p><p>UmidadeUmidade</p><p>relativarelativa</p><p>RELAÇÃO PLANTA</p><p>E AMBIENTE</p><p>ÁguaÁgua</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>A influência do ambienteA influência do ambiente</p><p>Pois ela está focada em encher o</p><p>grão e nesse ponto, a recuperação</p><p>deste estresse é mais limitada</p><p>TemperaturaTemperatura</p><p>A quantidade de água ajuda na</p><p>desintoxicação da planta, assim, quanto</p><p>menos água no sistema radicular, mais</p><p>difícil será a desintoxicação e mais</p><p>rápido o estresse irá ocorrer</p><p>A planta está inserida em um ambiente,</p><p>em que no reprodutivo tem uma chance</p><p>maior de sofrer por fitotoxidade</p><p>Relacionada na</p><p>absorção de produtos</p><p>Acelera a perda de água e da</p><p>gota de fungicida depositada</p><p>na superfície da folha</p><p>A Soja é uma C3, portanto,</p><p>deve-se regular a temperatura</p><p>da folha para reduzir o estresse</p><p>em relação a radiação</p><p>F I T O T O X I D A D E</p><p>E M S O J A</p><p>132</p><p>Camadas deCamadas de</p><p>ceras dasceras das</p><p>cutículascutículas</p><p>NA PRÁTICA</p><p>Via estômatoVia estômato</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Os fungicidas sistêmicos temOs fungicidas sistêmicos tem</p><p>que entrar na folha que entrar na folha lentamentelentamente</p><p>O produto pode entrar via estômato de</p><p>forma bem limitada e usar adjuvantes e</p><p>siliconados facilita um pouco esse processo</p><p>Se o produto entrar rápido no tecido e</p><p>as condições ambientais estiverem</p><p>estressantes, a fitotoxidade será</p><p>imediata</p><p>Se a soja está no estádio reprodutivo</p><p>(enchimento de grão) e está em estresse</p><p>hídrico, a possibilidade de dar</p><p>fitotoxidade é alta</p><p>De forma geral, o produto entra na</p><p>folha pelas camadas de ceras das</p><p>cutículas;</p><p>Os princípio ativos entram no</p><p>tecido da folha por difusão passiva</p><p>F I T O T O X I D A D E</p><p>E M S O J A</p><p>133</p><p>Quando sozinhos e em pH</p><p>adequado, tem baixa</p><p>toxidade para o vegetal</p><p>Assim, os inibidores de ergosterol</p><p>no fungo agem de forma a parar a</p><p>produção do ergosterol, levando a</p><p>morte da célula</p><p>Mais agressivosMais agressivos</p><p>a plantaa planta</p><p>FATOR PRODUTO E</p><p>AS FITOTOXIDADES</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>São fungicidas</p><p>pertencentes ao grupo dos</p><p>inibidores de ergosterol</p><p>Carboxamidas</p><p>Estrobilurinas</p><p>Benzimidazois</p><p>Inibidores de ergosterol (triazois,</p><p>morfolinas e triazolinthione)</p><p>Multissítios</p><p>Grupos de fungicidas no mercado:</p><p>Ergosterol: ácido graxo que vai</p><p>dentro da célula do fungo (na</p><p>membrana do fungo)</p><p>O problema é que nessa rota</p><p>bioquímica uma parte vai</p><p>para o sitosterol (ácido graxo vegetal) ProdutosProdutos</p><p>F I T O T O X I D A D E</p><p>E M S O J A</p><p>134</p><p>Reduzir oReduzir o</p><p>estresseestresse</p><p>NA PRÁTICA: O QUE</p><p>SE DEVE SABER?</p><p>Qual a concentração do inibidorQual a concentração do inibidor</p><p>de ergosterol por hectarede ergosterol por hectare</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Qual o princípio ativo (KOW -Qual o princípio ativo (KOW -</p><p>coeficiente de partição coeficiente de partição octanol e água)octanol e água)</p><p>Produtos lipofílicos tem mobilidade baixa e KOW</p><p>maior (ex.: Prothioconazole e Tebuconazole),</p><p>alta chance de dar fitotoxidade</p><p>Qual a condição da planta no campo</p><p>Que condição o ambiente se encontra</p><p>pra essa planta</p><p>Qual produto será aplicado</p><p>Para isso, é importante saber:</p><p>Ciprocanazoli tem KOW baixo sendo móvel na</p><p>folha, então a chance de dar fitotoxidade é menor</p><p>ExperimentosExperimentos</p><p>Dependendo do tipo de mistura de</p><p>produto usado:</p><p>- Volumes abaixo de 90 - 120 litros</p><p>por hectare, a possibilidade de</p><p>fitotoxidade é quase que certeza</p><p>A medida que você aumenta a vazão de</p><p>litros por hectare de água, você dilui o</p><p>produto dentro do tanque, deixando a</p><p>gota mais diluída e aumentando a</p><p>chance de cobertura, provendo menor</p><p>possibilidade de fitotoxidade</p><p>F I T O T O X I D A D E</p><p>E M S O J A</p><p>135</p><p>FungicidaFungicida</p><p>Cuidados com oCuidados com o</p><p>pulverizadorpulverizador</p><p>FATOR TECNOLOGIA</p><p>DE APLICAÇÃO</p><p>HerbicidaHerbicida</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Dentro do tanqueDentro do tanque</p><p>A quantidade de depósito de argila e matéria</p><p>orgânica em suspensão associado ao herbicida pode</p><p>causar:</p><p>- Problema de incompatibilidade da mistura</p><p>- Ineficiência no campo</p><p>Com o uso de multissitios em trabalhos</p><p>em soja, as caldas são muito pesadas</p><p>(muitos produtos misturados), é preciso</p><p>limpar o excesso de produto depositado,</p><p>que fica no sistema hidráulico</p><p>Qualidade da Água - a água cristalina</p><p>não necessariamente é a melhor,</p><p>devendo-se observar:</p><p>- pH</p><p>- Condutividade elétrica</p><p>- Dureza da água</p><p>Todos de maneira geral,</p><p>aceitam bem algumas</p><p>misturas no campo</p><p>Vale ressaltar que é importante</p><p>tomar cuidado com as misturas,</p><p>pois podem dar fitotoxidade na</p><p>planta, como exemplo:</p><p>- Fungicidas derivados de cobre</p><p>(óxido de cobre), trabalhando em</p><p>pH abaixo de 5,0-5,5</p><p>pH ácidos solubilizam muito rápido o cobre</p><p>metálico disponibilizando todo o excesso de</p><p>cobre na superfície da folha, a qual absorve</p><p>causando fitotoxidade por cobre</p><p>A limpeza é fundamental</p><p>Não deixar produto parado dentro do tanque</p><p>F I T O T O X I D A D E</p><p>E M S O J A</p><p>136</p><p>Isso faz com que a gota produzida</p><p>na pulverização fique com</p><p>princípios ativos concentrados</p><p>Se cair na folha com condições adversas</p><p>de ambiente, rapidamente o fungicida</p><p>entra na folha causando fitotoxidade</p><p>Pulverização - gotasPulverização - gotas</p><p>FATOR TECNOLOGIA</p><p>DE APLICAÇÃO</p><p>EstratégiasEstratégias</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Chegando na folhaChegando na folha</p><p>Avaliar o melhor momento para aplicar de forma</p><p>a reduzir o impacto da fitotoxidade na planta</p><p>Reduzir a velocidade de absorção do princípio</p><p>ativo no tecido, com aplicação noturna</p><p>Transformação do volume da</p><p>calda em gotas</p><p>Volume de calda por hectare</p><p>está muito relacionado a</p><p>fitotoxidade</p><p>Adjuvantes concentrados</p><p>Adjuvante siliconado</p><p>Óleo mineral ou até vegetal em condições</p><p>desfavoráveis de clima com a planta no</p><p>reprodutivo e produto com KOW maior</p><p>Grande possibilidade de fitotoxidade, devido a</p><p>rápida penetração do produto na folha:</p><p>Deve-se levar em conta a região de trabalho,</p><p>principalmente as que chove com</p><p>frequência, pois se ao retirar o adjuvante</p><p>para o fungicida ser absorvido mais devagar,</p><p>e logo em seguida da aplicação chover, o</p><p>processo de aplicação será perdido</p><p>No volume baixo de calda há</p><p>menos água e mais quantidade</p><p>de produto, deixando essa</p><p>calda mais concentrada</p><p>F I T O T O X I D A D E</p><p>E M S O J A</p><p>137</p><p>AtençãoAtenção</p><p>COMO LIDAR COM</p><p>AS FITOTOXIDADES</p><p>Planta no reprodutivoPlanta no reprodutivo</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Planta no vegetativoPlanta no vegetativo</p><p>No enchimento de grão - R4 a R5 - em condições</p><p>extremas ambientais, e é usado um produto com</p><p>KOW alto, esta planta facilmente apresentará</p><p>fitotoxidade</p><p>É preciso ter cuidado com a Nictinastia na</p><p>aplicação noturna</p><p>Não pode chover na manhã seguinte, pois a</p><p>absorção é lenta e é preciso o início da radiação</p><p>da manhã para fazer a penetração do produto</p><p>Menos sujeita a dar fitotoxidade, pois</p><p>consegue desintoxicar muito rápido e</p><p>tem menor área foliar com relação</p><p>fonte-dreno direcionada no vegetativo</p><p>Estratégia - técnicaEstratégia - técnica</p><p>de aplicaçãode aplicação</p><p>2. Aumentar o volume de calda (misturar</p><p>fungicida a base de manzozebe, que é</p><p>excelente para redução de fitotoxidade)</p><p>1. Se está em estresse hídrico, com</p><p>plantas no reprodutivo e usando um</p><p>produto mais agressivo, não se faz</p><p>aplicação durante o dia, precisando-se</p><p>fazer aplicação noturna</p><p>Para regiões com muito orvalho, deve-se evitar a</p><p>aplicação, pois com orvalho no início da manhã a</p><p>absorção é muito rápida, o que dá fitotoxidade</p><p>Assim, precisa-se da tecnologia</p><p>de aplicação para utilizar</p><p>estratégias que reduzam o</p><p>impacto para ser menos</p><p>agressiva à planta</p><p>F I T O T O X I D A D E</p><p>E M S O J A</p><p>FORMAÇÃO</p><p>DE CALDA</p><p>139</p><p>SC - Suspensão Concentrada</p><p>OD - Dispersão em Óleo</p><p>WP - Pó Molável</p><p>WG - Grânulos Dispersíveis</p><p>Insolúveis em solvente orgânico</p><p>(Suspensões):</p><p>F O R M A Ç Ã O</p><p>D E C A L D A</p><p>Tensão superficialTensão superficial</p><p>da águada água</p><p>PRINCIPAIS</p><p>FORMULAÇÕES</p><p>AGRÍCOLAS</p><p>MiscibilidadeMiscibilidade</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>SolubilidadeSolubilidade</p><p>Acontece em compostos com</p><p>atração entre as moléculas</p><p>Capacidade de uma mistura formar uma</p><p>única fase, em determinados intervalos de:</p><p>- Temperatura</p><p>- Pressão</p><p>- Composição</p><p>- Tempo</p><p>FormulaçõesFormulações</p><p>Ingrediente Ativo (IA)</p><p>Capacidade de uma mistura formar uma</p><p>única fase, independente do intervalo de:</p><p>- Temperatura</p><p>- Pressão</p><p>- Composição</p><p>- Tempo</p><p>CE - Concentrado Emulsionável</p><p>CS - Suspensão de Encapsulado</p><p>ME - Microemulsão</p><p>EW - Emulsão em Água</p><p>Solúveis em solvente orgânico</p><p>(Emulsões):</p><p>É importante na calda para se entender</p><p>que polar e apolar não se misturam, ou</p><p>seja, o óleo não solubiliza em água</p><p>140</p><p>Água dura apresenta</p><p>pH acima de 7,0</p><p>Características daCaracterísticas da</p><p>dureza da águadureza da água</p><p>CARACTERÍSTICAS</p><p>QUÍMICAS</p><p>FISPQFISPQ</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>pH da águapH da água</p><p>Normalmente</p><p>apresenta pH alcalino</p><p>Ficha de Informação e Segurança</p><p>para Produtos Químicos</p><p>Dureza da Dureza da águaágua</p><p>É necessário saber o nível de Propriedade</p><p>relacionada a sensibilidade dos produtos ao pH</p><p>Nem todos os fertilizantes foliares são ácidos,</p><p>mas há aqueles extremamente ácidos, em</p><p>alguns casos em doses altas, que deixam o pH</p><p>da calda muita ácido</p><p>Pode interferir drasticamente no efeito de</p><p>vários defensivos, reduzindo a quantidade</p><p>de ingrediente ativo disponível, além de</p><p>aglutinar e precipitar partículas</p><p>Não tem uma regra, mas se tem</p><p>uma referência de como se</p><p>comporta o produto em solução</p><p>Propriedade relacionada a sensibilidade</p><p>dos produtos ao pH concentração de</p><p>cátions na solução, em que</p><p>predominantemente é causada pela</p><p>presença de sais de cálcio e magnésio</p><p>Medida normalmente em ppm</p><p>CaCO ou em graus de dureza (d)3</p><p>F O R M A Ç Ã O</p><p>D E C A L D A</p><p>141</p><p>AtençãoAtenção</p><p>KOW</p><p>O que representa?O que representa?</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>O que é?O que é?</p><p>O KOW é alterado pelo pH</p><p>Representa a afinidade da</p><p>molécula por uma fase</p><p>ExemplosExemplos</p><p>Coeficiente de distribuição entre octanol e água</p><p>O óleo não é bom para a calda, mas</p><p>precisa-se usar quando se tem um</p><p>produto lipofílico para garantir a eficácia</p><p>Fase Polar: hidrofilicidade, água</p><p>Fase Apolar: lipofilicidade, octanol/ óleo</p><p>Clerodim, que em pH 5,0 tem</p><p>um KOW 3000</p><p>Produtos com KOW alto:</p><p>Ao se jogar em uma solução de</p><p>água e óleo, 3000 partes do</p><p>Clerodim vão preferir o óleo e cada</p><p>uma parte vai preferir água</p><p>Olhar somente a análise química do</p><p>fungicida, sem saber ou buscar a curva</p><p>da planta é pouco preciso</p><p>Dependendo do KOW do produto,</p><p>ele vai mais pro óleo ou pra águaAssim, hoje é usual</p><p>pré misturar Clerodim</p><p>com óleo antes de</p><p>jogar na calda</p><p>F O R M A Ç Ã O</p><p>D E C A L D A</p><p>142</p><p>Tubulação: sistemaTubulação: sistema</p><p>do pulverizadordo pulverizador</p><p>MANCOZEBE</p><p>Erro mais comum aoErro mais comum ao</p><p>se se fazer a caldafazer a calda</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Onde está a dificuldade?Onde está a dificuldade?</p><p>Alguns adicionam mancozebe sólido (de</p><p>maneira geral) e ao terminar de adicionar, já</p><p>tem algo dentro do tanque ou ao terminar,</p><p>já vem com uma formulação apolar</p><p>SoluçãoSolução Como é suspensão, o problema é o</p><p>tamanho da partícula, pois a do</p><p>mancozebe é muito grande</p><p>Pontos de pulverização tem problemas</p><p>de obstrução do Mancozebe</p><p>Pode-se usar um emulsificante, que</p><p>não altere a tensão superficial de</p><p>preferência drasticamente</p><p>Adicionar o mancozebe a água sem ter</p><p>nada dentro da calda: Deve-se reduzir a partícula do</p><p>mancozebe antes de adicionar</p><p>qualquer coisa a calda</p><p>Uma alternativa é quando</p><p>parar de aplicar, não deixar</p><p>secar o tanque de água limpa</p><p>F O R M A Ç Ã O</p><p>D E C A L D A</p><p>143</p><p>SLSL</p><p>PASSO DA</p><p>FORMAÇÃO DE</p><p>CALDAS</p><p>Estrutura de composição da caldaEstrutura de composição da calda</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Soluções Soluções verdadeirasverdadeiras</p><p>O uso de tabelas pode ser limitante quando se</p><p>trata de um volume maior de produtos e o uso</p><p>de produtos mais específicos</p><p>Formulações solúveisFormulações solúveis</p><p>em solvente orgânicoem solvente orgânico</p><p>(CE, CS, ME, EW)(CE, CS, ME, EW)</p><p>Produtos SL, defensivos em</p><p>formulação SL solúveis, se possível,</p><p>colocar com máximo de água</p><p>Tenho sólido?</p><p>Tenho óleo?</p><p>Se tiver, vai por último</p><p>SL</p><p>Soluções verdadeiras</p><p>1.</p><p>2.</p><p>3.</p><p>4.</p><p>5.</p><p>Podem ser nutrientes como:</p><p>- Cobalto;</p><p>- Molibdênio líquido</p><p>- Nutrientes que são solúveis em águaAs emulsões vão em seguida</p><p>- As mais volumosas, primeiro</p><p>F O R M A Ç Ã O</p><p>D E C A L D A</p><p>HONRE SEU</p><p>CONHECIMENTO</p><p>AGRO</p><p>F O N T E S D O E S T U D O</p><p>AgroBayer .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Site</p><p>Documentos 256 EMBRAPA, 2014 .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . PDF</p><p>Gilberto Kerbauy, 2019 .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Livro</p><p>Lavoura 10 .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Site</p><p>Professor Marcelo Madalosso .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Aula</p><p>Manual de Fitopatologia Vol. 2 .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Livro</p><p>Martinez et al, 2021 .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Livro</p><p>Professor Felipe Moura .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Aula</p><p>SATIS .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Site</p><p>Taiz e Zeiger, 2017 .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Livro</p><p>agromapam Agromapam</p><p>www.agromapam.com.br</p><p>PRODUÇÃO E ELABORAÇÃO DOS AGRO MAPAS MENTAIS</p><p>Eng. Agrônoma Kerolém Cardoso</p><p>(45) 99112-0439</p><p>de gravitacional: determinado a</p><p>partir de um referencial de posição arbitrário</p><p>15</p><p>FISIOLOGIA DOS</p><p>ESTÔMATOSLocalizaçãoLocalização</p><p>Transpiração</p><p>Fotossíntese</p><p>Respiração</p><p>Termorregulador</p><p>FunçãoFunção</p><p>Anatomia dosAnatomia dos</p><p>estômatosestômatos</p><p>Complexo estomático</p><p>MovimentaçãoMovimentação</p><p>Face das folhas</p><p>(epiderme adaxial e abaxial)</p><p>Mudança de turgor</p><p>da célula-guarda</p><p>a) Células - Guardas</p><p>b) Células anexas ou</p><p>subsidiárias</p><p>c) Cloroplastos</p><p>d) Sem plasmodesmas</p><p>Anfiestomática: ambas</p><p>Ex.: folhas de regiões áridas</p><p>Hipoestomática: abaxial</p><p>Ex.: folhas de regiões úmidas</p><p>Epiestomáticas: adaxial</p><p>Ex.: folhas de plantas aquáticas</p><p>Anisoestomática: ambas, porém</p><p>com número diferente</p><p>A entrada de água nessas células ocorre</p><p>devido à queda do potencial osmótico pelo</p><p>acúmulo de sais e solutos orgânicos</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>V E G E T A L</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>e) Sem cutícula</p><p>f) Parede celular espessada</p><p>em pontos estratégicos</p><p>g) Ostíolo ou Poro</p><p>h) Câmara sub-estomática</p><p>16</p><p>FOTOSSÍNTESEPigmentosPigmentos</p><p>fotossíntéticosfotossíntéticos</p><p>Mesofilo</p><p>Conhecidos como pigmentos</p><p>acessórios</p><p>Constituintes integrais das</p><p>membranas dos tilacóides</p><p>Ajudam a proteger o organismo de</p><p>danos causados pela luz</p><p>A partir da energia solar a planta</p><p>oxida uma molécula de água,</p><p>liberando oxigênio e reduz CO2</p><p>para formar açúcares</p><p>Conversão da energiaConversão da energia</p><p>luminosa em energia químicaluminosa em energia química</p><p>Organização dosOrganização dos</p><p>aparelhos fotossintéticosaparelhos fotossintéticos</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>V E G E T A L</p><p>I. Absorção de energia luminosa</p><p>II. Transformação da energia luminosa</p><p>em energia química (ATP) e poder</p><p>redutor (NADPH2)</p><p>Organela subcelular</p><p>As reações de redução do carbono</p><p>ocorrem no ESTROMA</p><p>Com sistema extenso de membranas</p><p>internas chamadas TILACÓIDESO CLOROPLASTO é o</p><p>local da fotossíntese</p><p>Tecido mais ativo das plantas</p><p>superiores e suas células</p><p>possuem muitos cloroplastos</p><p>Fase clara ou etapa fotoquímica</p><p>Fase escura ou etapa química</p><p>III. Síntese orgânica: Ocorre no</p><p>estroma do cloroplasto -</p><p>formação de carboidratos</p><p>Clorofilas</p><p>Pigmentos verdes especializados</p><p>na absorção de luz</p><p>A absorção da luz azul a excita a um</p><p>estado energético mais elevado do que</p><p>a absorção de luz vermelha</p><p>Carotenóides</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>17</p><p>ETAPA</p><p>FOTOQUÍMICA DA</p><p>FOTOSSÍNTESE</p><p>No cloroplasto, as clorofilas e os outros</p><p>pigmentos estão inseridos nos tilacóides</p><p>em unidades discretas de organização</p><p>designadas FOTOSSISTEMAS</p><p>Transformação da energiaTransformação da energia</p><p>solar em energia químicasolar em energia química</p><p>Constituído por proteínas e moléculas</p><p>de clorofila que permitem converter a</p><p>energia luminosa em energia química</p><p>Centro de reaçãoCentro de reação</p><p>ReaçõesReações</p><p>luminosasluminosas</p><p>Luz eLuz e</p><p>pigmentospigmentos</p><p>Fóton</p><p>A luz carregada por um</p><p>fóton é chamada de quatum</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>V E G E T A L</p><p>Quando uma molécula de clorofila</p><p>recebe energia, um dos elétrons passa a</p><p>um nível mais energético, mais elevado</p><p>Cada fotossistema inclui um conjunto de</p><p>250 a 400 moléculas e consiste em dois</p><p>componentes intimamente associados</p><p>Um complexo antena e</p><p>um centro de reação</p><p>O complexo antena inclui moléculas de</p><p>pigmento que captam e canalizam</p><p>energia para o centro de reação</p><p>Quando as moléculas de clorofila ou de outros</p><p>pigmentos absorvem a energia dos fótons da</p><p>luz:</p><p>- Os elétrons passam a um estado orbital de</p><p>energia mais elevada - estado excitado</p><p>Quando o elétron excitado regressa ao estado</p><p>de energia basal, a energia libertada poderá</p><p>ser:</p><p>- Dissipada sob a forma de calor; transferida</p><p>por ressonância indutiva</p><p>A partir disso ocorrerá as reações</p><p>químicas de oxidação e redução</p><p>que levam ao armazenamento de</p><p>energia a longo prazo</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>18</p><p>FOTOSSISTEMA IIFeofitinaFeofitina</p><p>A água é uma molécula</p><p>muito estável</p><p>A PQH2, então, dissocia-se do complexo</p><p>do centro de reação e entra na porção</p><p>hidrocarbonada da membrana, onde, por</p><p>sua vez, transfere seus elétrons para o</p><p>complexo citocromo b6f</p><p>Consiste em duas proteínas de</p><p>membrana conhecidas como D1 e D2</p><p>Núcleo doNúcleo do</p><p>centro de reaçãocentro de reação</p><p>Água oxidada aÁgua oxidada a</p><p>oxigêniooxigênio</p><p>Quatro elétrons são removidos de duas</p><p>moléculas de água, gerando uma molécula</p><p>de oxigênio e quatro íons hidrogênio</p><p>PlastoquinonasPlastoquinonas</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>V E G E T A L</p><p>Clorofilas doadoras primárias, clorofilas</p><p>adicionais, carotenoides, feofitinas e</p><p>plastoquinonas são ligados às proteínas</p><p>de membranas D1 e D2</p><p>A oxidação da água para formar oxigênio</p><p>molecular é muito difícil: o complexo</p><p>fotossintético de liberação de oxigênio é o</p><p>único sistema bioquímico conhecido que</p><p>realiza essa reação</p><p>Passa elétrons para um complexo</p><p>formado por duas plastoquinonas</p><p>intimamente relacionadas a um íon ferro</p><p>Atua como um aceptor inicial no PSII</p><p>A transferência dos dois elétrons para PQB</p><p>reduz esta a PQB 2–, e a PQB 2– reduzida</p><p>toma dois prótons do meio no lado do</p><p>estroma, produzindo uma plasto-hidroquinona</p><p>(PQH2) completamente reduzida</p><p>As duas plastoquinonas</p><p>PQA e PQB</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Estão ligadas ao centro de reação e recebem</p><p>elétrons da feofitina de maneira sequencial</p><p>Fonte: Taiz e Zeiger, 2017</p><p>19</p><p>CITOCROMO B6F</p><p>Grande proteína dotada de</p><p>múltiplas subunidades com</p><p>muitos grupos prostéticos</p><p>O que é?O que é?</p><p>EstruturaEstrutura</p><p>Esse complexo contém:</p><p>- dois citocromos do tipo b (Cit b)</p><p>- um citocromo do tipo c (Cit c, historicamente</p><p>chamado de citocromo f)</p><p>- uma proteína Rieske Fe-S (FeSR)</p><p>- dois sítios de oxidação-redução de quinonas</p><p>Processo cíclicoProcesso cíclico</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>V E G E T A L</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>O fluxo cíclico aumenta o número de</p><p>prótons bombeados por elétron para</p><p>além do que poderia ser obtido em uma</p><p>sequência estritamente linear</p><p>No processo de oxidação das</p><p>plastoquinonas, quatro prótons são</p><p>transferidos do lado estromal para</p><p>o lado lumenal da membrana Por esse mecanismo é gerado um potencial</p><p>eletroquímico através da membrana</p><p>Esse potencial eletroquímico é utilizado para</p><p>fornecer energia à síntese de ATP</p><p>Fonte: Taiz e Zeiger, 2017</p><p>Uma segunda PQH2 é oxidada com um elétron indo</p><p>da FeSR para a PC e finalmente para o P700</p><p>O segundo elétron viaja através dos dois citocromos</p><p>do tipo b e reduz a plastossemiquinona a plasto-</p><p>hidroquinona, captando, ao mesmo tempo, dois</p><p>prótons do estroma</p><p>20</p><p>CITOCROMO B6F</p><p>Processo acíclico ou linear</p><p>O inícioO início</p><p>Corrida dos elétronsCorrida dos elétrons</p><p>Uma molécula de plasto-hidroquinona</p><p>(PQH2) produzida pela ação do PSII é</p><p>oxidada próximo do lado lumenal do</p><p>complexo citocromo B6F</p><p>O fimO fim</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>V E G E T A L</p><p>que irá reduzir o P700 do PSI</p><p>O elétron transferido para a FeSR é</p><p>passado para o citocromo f e daí para</p><p>a plastocianina</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>o qual irá reduzir uma plastoquinona ao</p><p>estado de plastossemiquinona (PQ•– )</p><p>O citocromo do tipo b reduzido, transfere um</p><p>elétron ao outro citocromo do tipo b</p><p>simultaneamente joga dois prótons</p><p>para o lume</p><p>A PQH2 transfere seus 2 elétrons para a</p><p>proteína Rieske Fe-S (FeSR) e para um dos</p><p>citocromos do tipo b</p><p>Fonte: Taiz e Zeiger, 2017</p><p>Como ocorre?Como ocorre?</p><p>21</p><p>FOTOSSISTEMA IFerredoxinaFerredoxina</p><p>Proteína cúprica, pequena,</p><p>hidrossolúvel</p><p>Transfere elétrons entre o</p><p>complexo citocromo b6f e o P700</p><p>Encontrada no espaço lumenal</p><p>PlastocianinaPlastocianina</p><p>Centro deCentro de</p><p>reaçãoreação</p><p>A antena-núcleo e o P700 estão</p><p>ligados a duas proteínas, PsaA e PsaB</p><p>FotofosforilaçãoFotofosforilação</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>V E G E T A L</p><p>Grande complexo proteico</p><p>com múltiplas subunidades</p><p>Elétrons são transferidos para a</p><p>ferredoxina (Fd), uma pequena</p><p>proteína ferro-sulfurosa hidrossolúvel</p><p>O ATP é sintetizado por um complexo</p><p>enzimático conhecido como ATP-sintase</p><p>Flavoproteína associada à membrana</p><p>ferredoxina-NADP+ -redutase (FNR) reduz o</p><p>NADP+ a NADPH, completando, assim, a</p><p>sequência</p><p>do transporte acíclico de elétrons,</p><p>que inicia com a oxidação da água</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>A energia capturada da luz também é utilizada</p><p>para a síntese do ATP dependente de luz,</p><p>conhecida como fotofosforilação</p><p>Fonte: Taiz e Zeiger, 2017</p><p>Fonte: Taiz e Zeiger, 2017</p><p>22</p><p>Fase deFase de</p><p>ReduçãoRedução</p><p>Fonte: Taiz e Zeiger, 2017</p><p>Fase deFase de</p><p>RegeneraçãoRegeneração</p><p>O ciclo é finalizado pela regeneração da</p><p>ribulose-1,5-bifosfato por uma série de</p><p>dez reações catalisadas por enzimas</p><p>CICLO DE CALVIN</p><p>E BENSON</p><p>Rota autotrófica de fixação do CO2</p><p>predominante encontrado em muitos</p><p>procariotos e em todos os eucariotos</p><p>fotossintetizantes</p><p>O que é?O que é?</p><p>Fase deFase de</p><p>carboxilaçãocarboxilação</p><p>Uma molécula de CO2 e uma molécula de</p><p>H2O reagem com uma molécula de</p><p>ribulose-1,5-bifosfato para produzir duas</p><p>moléculas de 3-fosfoglicerato (3PGA)</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>V E G E T A L</p><p>Essa rota diminui o estado de oxidação</p><p>do carbono a partir do valor mais</p><p>elevado, encontrado no CO2, para</p><p>níveis encontrados em açúcares</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Vale ressaltar que a RUBISCO é a</p><p>proteína mais abundante do mundo</p><p>Catalisada pela enzima do cloroplasto</p><p>ribulose-1,5-bisfosfato-carboxilase/</p><p>oxigenase - RUBISCO</p><p>Que restaura o aceptor de CO2 (ribulose-1,5-</p><p>bifosfato) para o funcionamento contínuo do</p><p>ciclo de Calvin-Benson</p><p>O 3-fosfoglicerato é convertido em carboidratos</p><p>de 3 carbonos (gliceraldeído-3-fosfato) por</p><p>reações enzimáticas acionados pelo ATP e</p><p>NADPH</p><p>O gliceraldeído-3-fosfato é a mais importante</p><p>no processo, pois de cada 6 moléculas de</p><p>PGAL formadas, uma será usada para</p><p>produção de açúcares</p><p>23</p><p>Via C3 e C2Via C3 e C2</p><p>ExemplosExemplos</p><p>CICLO C3 Via fotossintética que tem início</p><p>com um composto de 3 carbonos</p><p>Nessa via, não temos o “estoque</p><p>de carbono”, ou seja, não é</p><p>armazenado CO2</p><p>CarboxiladoCarboxilado</p><p>pela RUBISCOpela RUBISCO</p><p>Via C2 ou viaVia C2 ou via</p><p>fotorrespiratóriafotorrespiratória</p><p>Rubisco catalisa tanto a carboxilação como a</p><p>oxigenação da ribulose-1,5-bifosfato</p><p>A atividade oxigenase da rubisco provoca a perda</p><p>parcial do carbono fixado pelo ciclo de Calvin-Benson</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>V E G E T A L</p><p>SOJA</p><p>TRIGO</p><p>ARROZ</p><p>FEIJÃO</p><p>ALFACE</p><p>TOMATE</p><p>REPOLHO</p><p>E QUASE TODAS AS ÁRVORES</p><p>o metabolismo do carbono nos</p><p>organismos fotossintetizantes depende</p><p>do balanço integrado de dois ciclos que</p><p>se opõem mutuamente</p><p>A eficiência da assimilação de CO2</p><p>(fotossíntese líquida) depende, portanto,</p><p>das taxas relativas desses ciclos em grande</p><p>parte espécies vegetais</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>24</p><p>BioquímicaBioquímica</p><p>ExemplosExemplos</p><p>CICLO C4 Ciclo de carboxilação e descarboxilação que</p><p>se distribui entre dois tipos diferenciados de</p><p>células fotossintéticas:</p><p>- as células do mesofilo</p><p>- as células da bainha perivascular</p><p>A enzima PEPcaseA enzima PEPcase</p><p>catalisa a carboxilaçãocatalisa a carboxilação</p><p>AdaptaçãoAdaptação</p><p>Supõe-se que as principais forças evolutivas que</p><p>conduziram ao surgimento das plantas C4 tenham</p><p>sido a progressiva redução da concentração do</p><p>CO2 atmosférico em combinação com o estresse</p><p>hídrico e altas temperaturas</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>V E G E T A L</p><p>Milho</p><p>Sorgo</p><p>Cana-de-açúcar</p><p>Tiririca (Cyperus rotundus)</p><p>Capim-colchão (Digitaria horizontalis)</p><p>A bioquímica da via C4 é fortemente</p><p>integrada a adaptações anatômicas</p><p>especiais, conhecidas em seu conjunto</p><p>como anatomia do tipo Kranz</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>o que faz com que a RUBISCO atue quase</p><p>exclusivamente como carboxilase,</p><p>eliminando, na prática, a fotorrespiração</p><p>A principal característica desse ciclo é o</p><p>mecanismo de concentração de carbono nas</p><p>células da bainha</p><p>25</p><p>CaracterísticaCaracterística</p><p>anatômicaanatômica</p><p>FunçãoFunção</p><p>ANATOMIA KRANZ</p><p>Estrutura especial da folha, em que</p><p>Kranz é a palavra alemã para “grinalda”</p><p>O que é?O que é?</p><p>Plantas C4Plantas C4</p><p>1. Separa a absorção de CO2 em células do</p><p>mesofilo da assimilação de CO2 pela rubisco</p><p>em células da bainha do feixe vascular</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>V E G E T A L</p><p>Em quase todas as espécies C4 conhecidas,</p><p>a assimilação fotossintética do CO2 requer</p><p>o desenvolvimento da anatomia Kranz</p><p>células da bainha do feixe vascular:</p><p>circundam os tecidos vasculares</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>células do mesofilo: fica na</p><p>periferia da bainha e adjacente</p><p>aos espaços intercelulares</p><p>Fonte: Taiz e Zeiger, 2017</p><p>Apresenta um anel interno de</p><p>células da bainha ao redor de</p><p>tecidos vasculares e uma camada</p><p>externa de células do mesofilo</p><p>2. Limita o vazamento de CO2 da</p><p>bainha para as células do mesofilo</p><p>Porém, já existem exemplos claros de</p><p>fotossíntese C4 em célula única em</p><p>algumas algas verdes, diatomáceas e</p><p>plantas aquáticas e terrestres</p><p>26</p><p>DormênciaDormência</p><p>FotoperiodismoFotoperiodismoFototropismoFototropismo</p><p>PRINCIPAIS</p><p>EFEITOS DA LUZ</p><p>NOS VEGETAIS</p><p>A planta sem luz é estiolada, pois a</p><p>protoclorofila necessita de luz para</p><p>transformar-se em clorofila</p><p>PigmentaçãoPigmentação</p><p>MorfologiaMorfologia</p><p>das plantasdas plantas</p><p>O crescimento radicular é inibido pela luz</p><p>O crescimento das folhas é promovido pela luz</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>V E G E T A L</p><p>É o movimento de curvatura de</p><p>órgão ou parte da planta que</p><p>apresenta relação direcional com</p><p>o estímulo luminoso</p><p>Sementes fotoblásticas</p><p>precisam de luz para germinar</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>O processo que induz a dormência</p><p>é controlado pelo fitocromo</p><p>A luz possui efeito regulador sobre a taxa de crescimento:</p><p>- Normalmente inibe o alongamento celular</p><p>Trata da luz na indução floral</p><p>É a capacidade do organismo</p><p>em responder a determinado</p><p>fotoperíodo</p><p>Processo que requer baixa</p><p>densidade de fluxo de luz</p><p>27</p><p>Atividade básicasAtividade básicas</p><p>da plantada planta</p><p>Fonte: produzem assimilados diretamente</p><p>pela fotossíntese ou indiretamente por</p><p>mobilização de reservas</p><p>É possível alterar aÉ possível alterar a</p><p>razão fonte-dreno porrazão fonte-dreno por</p><p>meio de certas práticasmeio de certas práticas</p><p>ASSIMILADOS NAS</p><p>PLANTAS São substâncias orgânicas solúveis</p><p>que podem ser usadas como</p><p>substrato para a respiração,</p><p>crescimento ou armazenamento</p><p>O que são?O que são?</p><p>Fonte e drenoFonte e dreno</p><p>Transporte</p><p>Fonte: exporta</p><p>Dreno: importa assimilados</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>V E G E T A L</p><p>A área foliar (fonte) pode ser</p><p>reduzida por remoção de parte</p><p>da folha ou de folhas inteiras</p><p>Transporte físico: que resulta em variação</p><p>estrutural e contribui para o incremento de</p><p>massa das plantas</p><p>Conversão química: que determina uma</p><p>variação na composição química da planta</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Morfologia</p><p>Fonte: as folhas, geralmente</p><p>Dreno: demais órgãos</p><p>Metabolismo</p><p>Dreno: utilizam assimilados na</p><p>respiração, no crescimento ou,</p><p>conforme algumas definições, no</p><p>armazenamento de assimilados</p><p>O sombreamento pode ser</p><p>empregado para diminuir a</p><p>taxa assimilatória líquida</p><p>28</p><p>ClassificaçãoClassificação</p><p>quanto a atividadequanto a atividade</p><p>respiratória na faserespiratória na fase</p><p>de amadurecimentode amadurecimento</p><p>RESPIRAÇÃO</p><p>VEGETAL</p><p>Início do climatério: início da</p><p>produção de etileno, responsável</p><p>pelo começo da respiração</p><p>Aumento do climatérico: aceleração</p><p>da produção de etileno e</p><p>uniformização de todos os</p><p>aspectos da maturação</p><p>b) Disponibilidade de oxigênio:</p><p>- Problemas de morte de raízes em</p><p>solos compactados e encharcados</p><p>Fatores queFatores que</p><p>afetamafetam</p><p>Raiz: o oxigênio necessário para o</p><p>processo respiratório provém</p><p>principalmente do solo, podendo</p><p>também vir da parte aérea</p><p>Folhas: Respiração intensa o tempo</p><p>todo. A via das pentoses-fosfato tem</p><p>grande importância nesse órgão</p><p>Órgãos da plantaÓrgãos da planta</p><p>O etilenoO etileno</p><p>nos frutosnos frutos</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>V E G E T A L</p><p>1. Frutos climatéricos: frutos que apresentam</p><p>um aumento na taxa de respiração no final</p><p>da fase de maturação, estando ligado ao teor</p><p>de etileno</p><p>Exemplos:</p><p>Mamão - Abacate - Banana</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Hormônio que impulsiona o aumento</p><p>da respiração em frutos climatéricos</p><p>Fase</p><p>pré-climatérica: a produção do</p><p>etileno é reduzida ou inexistente</p><p>2. Frutos não-climatéricos: não</p><p>apresentam aumento de respiração</p><p>no final da fase de maturação</p><p>Exemplos:</p><p>Uva - Morango - Laranja</p><p>a) Disponibilidade de substrato:</p><p>- Plantas com pouca reserva de</p><p>amido e açúcares apresentam baixa</p><p>taxa respiratória</p><p>c) Temperatura:</p><p>- O coeficiente de temperatura (Q10) é</p><p>usado para descrever o efeito da</p><p>temperatura sobre a respiração Sementes: O aumento da taxa de</p><p>respiração leva a degradação da reserva</p><p>Caule: Baixa taxa de respiração se</p><p>comparada a outros órgãos (câmbio)</p><p>Frutos: Após a fertilização, a taxa</p><p>respiratória é intensa devido ao processo</p><p>de desenvolvimento do fruto</p><p>29</p><p>Ciclo de KrebsCiclo de Krebs</p><p>Cadeia deCadeia de</p><p>transporte detransporte de</p><p>elétronselétrons</p><p>VISÃO GERAL DA</p><p>RESPIRAÇÃO</p><p>Carboidratos são convertidos em</p><p>hexoses-fosfato, cada uma das quais</p><p>é então decomposta em duas trioses</p><p>fosfato</p><p>Em uma fase subsequente,</p><p>conservadora de energia, cada triose</p><p>fosfato é oxidada e rearranjada,</p><p>produzindo uma molécula de</p><p>piruvato, um ácido orgânico</p><p>Glicólise (glico – açúcar; lise – quebra)Glicólise (glico – açúcar; lise – quebra)</p><p>FermentaçãoFermentação</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>V E G E T A L</p><p>O piruvato é oxidado completamente a CO2 e</p><p>após a sua importação, o piruvato sofre</p><p>descarboxilação (perda de CO2), gerando um</p><p>radical acetil ligado à coenzima A (acetil-CoA)</p><p>Esse processo mobiliza uma pequena</p><p>quantidade de energia (ATP) a partir da</p><p>decomposição da sacarose</p><p>O NADH+H+ e o FADH2, produzidos pela</p><p>oxidação do piruvato doam seus elétrons para</p><p>um conjunto de complexos proteicos levando a</p><p>cadeia de transporte de elétrons</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Ocorre quando há falta de oxigênio, ou</p><p>seja, o piruvato que foi produzido pode ser</p><p>reduzido a lactato ou então</p><p>descarboxilado, produzindo etanol</p><p>Os elétrons são transferidos ao longo de uma</p><p>cadeia de transporte de elétrons, que consiste</p><p>em uma série de complexos proteicos</p><p>Essa cadeia respiratória produz</p><p>cerca de 90% do ATP do processo</p><p>respiratório como um todo</p><p>Além de preparar o substrato para a oxidação</p><p>no ciclo do ácido cítrico, a glicólise produz</p><p>uma pequena quantidade de energia química</p><p>sob a forma de ATP e de NADH</p><p>A fermentação alcoólica é comum em plantas</p><p>mas bem mais conhecida na levedura da</p><p>cerveja, por exemplo</p><p>A fermentação do ácido láctico é comum em</p><p>músculos de mamíferos, mas também</p><p>encontrada em plantas</p><p>30</p><p>O HORMÔNIO</p><p>AUXINA</p><p>Papel na plantaPapel na planta</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>V E G E T A L</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Alongamento celular</p><p>Dominância apical</p><p>Enraizamento de estacas</p><p>Fototropismo</p><p>Gravitropismo</p><p>Locais deLocais de</p><p>síntesesíntese</p><p>Meristemas apicais</p><p>Ápices caulinares</p><p>Frutos em desenvolvimento</p><p>Folhas jovens</p><p>PrecursorPrecursor</p><p>Aminoácido Triptofano</p><p>A principal auxina nos vegetais</p><p>superiores é o ácido indol-3-acético (AIA)</p><p>Moléculas comMoléculas com</p><p>atividade auxínicaatividade auxínica</p><p>Ácido 1 - naftaleno-acético ANA)</p><p>Ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D)</p><p>Ácido 2-metóxi-3,6- diclorobenzoico (dicamba)</p><p>1</p><p>gemas</p><p>laterais</p><p>2</p><p>Dominância Apical - Adaptado de: Benjamin Cummings, 2008</p><p>31</p><p>PrecursorPrecursor</p><p>Papel na plantaPapel na planta</p><p>Ácido mevalônico</p><p>Usos deUsos de</p><p>giberelinagiberelina</p><p>O HORMÔNIO</p><p>GIBERELINA</p><p>Locais deLocais de</p><p>síntesesíntese</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>V E G E T A L</p><p>Produção de frutos</p><p>Maltagem da cevada</p><p>Aumento na produção de cana-de-açúcar</p><p>O ácido giberélico é o</p><p>isolado de giberelina</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Frutificação e partenocarpia</p><p>As giberelinas influenciam a iniciação</p><p>floral e a determinação do sexo</p><p>Promovem o crescimento do pólen e</p><p>o crescimento do tubo polínico</p><p>Regulam a transição da fase juvenil</p><p>para a adulta</p><p>Ápices caulinares</p><p>Folhas jovens</p><p>Sementes em desenvolvimento</p><p>Crescimento do caule</p><p>Germinação de sementes</p><p>- Estimula a produção de enzimas hidrolíticas</p><p>- Permite a retomada de crescimento</p><p>FRUTIFICAÇÃO e partenocarpia - Adaptado de: Taiz & Zeiger, 2009</p><p>32</p><p>PrecursorPrecursor</p><p>Sítios de sínteseSítios de síntese</p><p>O HORMÔNIO</p><p>CITOCININA</p><p>Papel na plantaPapel na planta</p><p>Locais deLocais de</p><p>síntesesíntese</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>V E G E T A L</p><p>Os meristemas apicais das raízes são os principais</p><p>sítios de síntese de citocininas livres na planta</p><p>As citocininas sintetizadas nas raízes são</p><p>transportadas para a parte aérea via xilema</p><p>Zeatina, a primeira citocinina</p><p>natural de maior ocorrência</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Divisão celular</p><p>Morfogênese em cultura de tecidos</p><p>Quebra da dominância apical</p><p>Retardamento da senescência de</p><p>folhas</p><p>Mobilização de nutrientes</p><p>Maturação de cloroplastos</p><p>Germinação de sementes</p><p>Meristemas apicais das raízes</p><p>Embriões</p><p>Folhas jovens</p><p>Meristema apical</p><p>Endosperma</p><p>Isopreno</p><p>Ápice intacto Ápice cortado</p><p>Inibição da</p><p>brotação lateral</p><p>AIA CK</p><p>AIA CK</p><p>Brotação da</p><p>gema lateral</p><p>QUEBRA da dominância apical - Adaptado de: MASON et al., 2014</p><p>33</p><p>PrecursorPrecursor</p><p>O HORMÔNIO</p><p>ETILENO</p><p>1 2</p><p>Planta controle Planta com 1.000 mg L de Ethrel -1</p><p>Fatores que promovemFatores que promovem</p><p>a síntese do etilenoa síntese do etileno</p><p>Regula uma gama ampla de</p><p>respostas nos vegetais</p><p>Papel na plantaPapel na planta</p><p>Locais deLocais de</p><p>síntesesíntese</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>V E G E T A L</p><p>Amadurecimento do fruto</p><p>Temperatura</p><p>Concentração de CO2 e O2</p><p>Injúrias</p><p>Auxina</p><p>O ácido 1-aminociclopropano-1-carboxílico</p><p>(ACC) funciona como um intermediário na</p><p>conversão da metionina em etileno</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Germinação de sementes</p><p>Expansão celular</p><p>Diferenciação celular</p><p>Florescimento</p><p>Senescência</p><p>Abscisão, entre outros</p><p>Folhas jovens em desenvolvimento</p><p>produzem mais etileno que folhas</p><p>completamente expandidas</p><p>Em geral, regiões meristemáticas e regiões</p><p>nodais são mais ativas na sua biossíntese</p><p>O aminoácido metionina</p><p>Epinastia - Adaptado de: Laboratório de Fisiologia Vegetal do Depto de Biologia Aplicada</p><p>à Agropecuária, FCAV, Unesp</p><p>34</p><p>Déficit hídrico</p><p>Encharcamento</p><p>Baixas temperaturas</p><p>Doenças e insetos-praga</p><p>Dias curtos</p><p>O HORMÔNIO</p><p>ÁCIDO ABSCÍSICOPrecursorPrecursor</p><p>Fatores que estimulamFatores que estimulam</p><p>a síntese do ABAa síntese do ABA</p><p>Papel na plantaPapel na planta</p><p>Locais deLocais de</p><p>síntesesíntese</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>V E G E T A L</p><p>A concentração de ABA livre no citosol</p><p>é também regulada pela degradação,</p><p>transporte e compartimentalização</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Fechamento estomático</p><p>Dormência de sementes</p><p>Crescimento da raiz e da parte aérea</p><p>Senescência de folhas</p><p>Todas as células vivas,</p><p>desde ápice caulinar ao</p><p>ápice radicular</p><p>Ácido mevalônico</p><p>ABA</p><p>Ca 2+</p><p>K +</p><p>Clo</p><p>rop</p><p>las</p><p>to</p><p>Malato 2-</p><p>Ca 2+</p><p>H +</p><p>Cl -</p><p>H +</p><p>Luz azul</p><p>ABA</p><p>K +</p><p>ADP + Pi</p><p>ATP pH</p><p>Fechamento estomático - Adaptado de: Schroeder et al., 2001</p><p>NUTRIÇÃO MINERAL</p><p>DE PLANTAS</p><p>36</p><p>Fração mineralFração mineral</p><p>Fase líquida ouFase líquida ou</p><p>solução do solosolução do solo</p><p>O SOLO</p><p>Fase sólidaFase sólida</p><p>CompartimentosCompartimentos</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>Água gravitacional: não retida pelas</p><p>partículas do solo, drenada pela</p><p>gravidade</p><p>Água capilar: retida por tensão</p><p>superficial, movimentando-se em forma</p><p>líquida</p><p>Água fixada por adsorção aos colóides,</p><p>movimento em forma de vapor</p><p>Silicatos: minerais primários que, por</p><p>intemperismo, produzem minerais</p><p>secundários e liberam nutrientes das planta</p><p>Quartzo e outros minerais</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>1. Fornecimento de O2 para respiração das</p><p>raízes, dos microrganismos aeróbicos e da</p><p>fauna do solo</p><p>2. Fornecimento de N para a fixação</p><p>biológica por bactérias de vida livre</p><p>(simbióticas e endofíticas)</p><p>3. Participação do O em reações de</p><p>oxidação do processo de formação do solo</p><p>Fase sólida: Minerais primários e</p><p>matéria orgânica não humificada</p><p>Principais funções</p><p>exercidas pelo ar do solo</p><p>Fase lábil:</p><p>- Argilas</p><p>- Sesquióxidos</p><p>- Matéria orgânica</p><p>humificada =</p><p>complexo de troca</p><p>Solução do solo</p><p>- Água</p><p>- Minerais isolados</p><p>- Minerais</p><p>complexados com</p><p>matéria orgânica solúvel</p><p>Lugar em que as raízes</p><p>"bebem"os nutrientes da planta</p><p>37</p><p>AcidezAcidez</p><p>ImportânciaImportância</p><p>ATRIBUTOS</p><p>QUÍMICOS DO</p><p>SOLO</p><p>Superfície específicaSuperfície específica</p><p>Cargas elétricasCargas elétricas</p><p>Em geral as partículas coloidais apresentam</p><p>cargas elétricas quando colocadas em um</p><p>meio líquido polar, como a água</p><p>A CTC pode reter não apenas nutrientes,</p><p>mas também elementos que deprimem o</p><p>crescimento vegetal como: H e Al</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>É a superfície das partículas por</p><p>unidade de peso, expressa em</p><p>metros quadrados por grama</p><p>Processo de classificação de solos</p><p>Influência no crescimento e</p><p>desenvolvimento das plantas</p><p>O ponto importante é que os coloides</p><p>são os principais responsáveis pela</p><p>atividade química dos solos</p><p>Cada coloide (argila ou húmus) tem, em</p><p>geral, um balaço de cargas negativas (-),</p><p>desenvolvido durante o processo de</p><p>formação</p><p>Isso significa que podem atrair e reter</p><p>partículas com cargas positivas (+)</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>38</p><p>Acidez ativaAcidez ativa</p><p>Acidez trocávelAcidez trocável</p><p>ACIDEZ</p><p>Acidez potencialAcidez potencial</p><p>Acidez nãoAcidez não</p><p>trocáveltrocável</p><p>Corresponde ao H + Al que estão adsorvidos</p><p>eletrostaticamente às cargas negativas dos</p><p>argilominerais e da matéria orgânica</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>É representado pelo pH em água (H)</p><p>Corresponde aos íons H livres na</p><p>solução do solo</p><p>pH em água é um indicativo de</p><p>acidez que está "ativa"</p><p>É representado pelo H+Al e é o total</p><p>da acidez que existe no solo</p><p>Esta acidez é levada em conta para</p><p>modificar o pH do solo</p><p>Refere-se as formas trocáveis e não</p><p>trocáveis de íons H+Al</p><p>Corresponde aos H ionizáveis ligados</p><p>covalentemente aos ácidos existentes no</p><p>solo e que não são facilmente</p><p>deslocados para a solução por outros</p><p>cátions e, portanto, não são trocáveis</p><p>Acidez não trocável:</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>39</p><p>Efeito naEfeito na</p><p>solubilidade desolubilidade de</p><p>elementos tóxicoselementos tóxicos</p><p>Potássio, Cálcio,Potássio, Cálcio,</p><p>Magnésio e CloroMagnésio e Cloro</p><p>pH DO SOLO</p><p>Efeito nas cargas + e -Efeito nas cargas + e -</p><p>Efeito na atividadeEfeito na atividade</p><p>de microrganismosde microrganismos</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>pH < 5,5 aumenta a concentração</p><p>de alumínio e atinge concentração</p><p>elevada em pH < 4,5</p><p>Aumento do pH aumenta as cargas - e</p><p>diminui as +, dependendo do tipo de</p><p>argila e quantidade de matéria orgânica</p><p>O pH atua sobre a composição, quantidade e</p><p>atividade dos microrganismos envolvidos nas</p><p>transformações orgânicas e indiretamente no</p><p>ciclo dos nutrientes</p><p>Redução do desenvolvimento</p><p>das raízes</p><p>Escurecimento das raízes</p><p>Baixa concentração de fósforo</p><p>e cálcio na planta</p><p>Nenhum efeito direto do pH</p><p>Efeito indireto, ocorrendo redução das bases e</p><p>o aumento da acidez</p><p>O aumento da CTC dependente do pH faz com</p><p>que a lixiviação destes cátions diminua</p><p>Toxidez por alumínio</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>40</p><p>Fluxo de massaFluxo de massa</p><p>DifusãoDifusão</p><p>CONTATO COM</p><p>A RAIZ</p><p>Absorção de nutrientesAbsorção de nutrientes</p><p>pelas plantaspelas plantas</p><p>InterceptaçãoInterceptação</p><p>de raizde raiz</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Caminhos percorridos pelos nutrientes</p><p>desde a solução do solo até o xilema</p><p>À medida que a planta cresce,</p><p>encontra na sua trajetória</p><p>nutrientes que são absorvidos</p><p>Solos com maior diferença</p><p>de concentração também</p><p>aumentam a difusão</p><p>- Simplasto</p><p>- Apoplasto</p><p>Causada pela</p><p>transpiração da planta</p><p>Calculado em: concentração média</p><p>de nutrientes na solução do solo</p><p>antes e depois do cultivo e</p><p>quantidade de água transpirada</p><p>Consequência da diferença de</p><p>potencial hídrico no solo e raiz</p><p>Dentro da célula é</p><p>armazenado no vacúolo</p><p>Move-se por difusão via</p><p>plasmodesmos de célula a célula</p><p>Quantidade de</p><p>nutrientes interceptado</p><p>Ocorre quando a absorção de</p><p>nutrientes é superior à chegada</p><p>do elemento até a raiz criando</p><p>um gradiente de concentração</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>41</p><p>FertilidadeFertilidade</p><p>Suprimento deSuprimento de</p><p>nutrientesnutrientes</p><p>DISPONIBILIDADE</p><p>DE NUTRIENTES</p><p>DisponibilidadeDisponibilidade</p><p>QuantidadeQuantidade</p><p>disponíveldisponível</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Reações de processos pelos quais passa um</p><p>nutriente desde sua liberação na solução</p><p>do solo até sua utilização pela planta</p><p>Não significa que o nutriente</p><p>esteja apto à absorção e</p><p>utilização pela planta</p><p>Para o nutriente ser absorvido é requerido:</p><p>- Que o solo forneça nutriente</p><p>- Nutriente --> transportado até a zona das</p><p>raízes (via solução do solo)</p><p>Considera a disponibilidade do</p><p>nutriente na solução do solo perto</p><p>das partículas sólidas sem</p><p>considerar o transporte</p><p>É a resultante da ação integrada dos fatores</p><p>do nutriente do solo:</p><p>- Quantidade (Q)</p><p>- Intensidade (I)</p><p>- Capacidade Tampão (CI)</p><p>Onde:</p><p>I: [nutriente] na solução do solo</p><p>Q: reserva lábil, quantidade adsorvida, trocável</p><p>ou precipitada do nutriente que pode passar à</p><p>solução do solo</p><p>CT (Q/ I): medida da resistência do solo para</p><p>deixar variar a [nutriente] na solução do solo</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>42</p><p>III. Aplicação de gesso</p><p>antes do calcário</p><p>I. Aplicação do calcário e</p><p>gesso ao mesmo tempo</p><p>Modo deModo de</p><p>aplicação de gessoaplicação de gesso</p><p>GESSAGEM</p><p>FinalidadesFinalidades</p><p>RecomendaçõesRecomendações</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Correção das camadas subsuperficiais</p><p>contendo alto teor de alumínio</p><p>trivalente / ou baixo de cálcio</p><p>Diminui a salinidade do solo ou do</p><p>adubo</p><p>Reduz perdas de nitrogênio na</p><p>fermentação de esterco</p><p>Correção de solos sódicos</p><p>Fonte de Ca e S</p><p>a) Com base na determinação da</p><p>necessidade de calagem (NC) pelo</p><p>método do Al e Ca+Mg ou pelo</p><p>método de saturação por bases</p><p>Não pode ser considerado como um</p><p>corretivo, mas um condicionador de</p><p>solo em situações específicas</p><p>II. Aplicação do calcário</p><p>antes do gesso</p><p>b) Gesso como</p><p>fonte de enxofre</p><p>c) De acordo com</p><p>o teor de argila</p><p>Calcário deve ser aplicado 60</p><p>a 90 dias antes do gesso</p><p>Neste caso o Ca irá ocupar a</p><p>maior parte das cargas</p><p>negativas dos colóides</p><p>Nesse caso, a percolação do sulfato</p><p>carregando junto o cálcio e magnésio</p><p>é bem menor</p><p>Alguns sítios de troca das cargas</p><p>permanentes ficarão ocupados pelo</p><p>cálcio enquanto o íon sulfato ficará</p><p>em grande parte adsorvido</p><p>Diminui o efeito do calcário como</p><p>corretivo de acidez, pois o gesso</p><p>satura a solução do solo com Ca e</p><p>diminui a reação de hidrólise do CaCO</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>43</p><p>Seus grupos funcionais liberam H</p><p>quando sua concentração na solução</p><p>atinge um valor crítico</p><p>A calagem neutraliza H da solução</p><p>forçando a liberação de H dos grupos</p><p>funcionais para manter o equilíbrio,</p><p>causando a reação TAMPÃO</p><p>Solos com maior teor de M.O</p><p>apresentam maior PT</p><p>Solos arenosos, baixa M.O, tem o PT</p><p>mais fraco e assim, necessita de</p><p>menos calcário</p><p>Critérios paraCritérios para</p><p>recomendaçãorecomendação</p><p>CALAGEM</p><p>FinalidadesFinalidades</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Matéria Orgânica</p><p>Método da</p><p>saturação por bases</p><p>Solo arenoso (teor de argila < 35%) a</p><p>saturação por bases não deve ser maior</p><p>que 50% independente da cultura</p><p>Se o H+ da solução é neutralizado pelo</p><p>calcário, o Al precipita-se causando</p><p>deslocamento de Al adsorvido para a solução</p><p>Alumínio</p><p>Neutralização do alumínio</p><p>e/ ou elevação dos teores</p><p>de cálcio e magnésio</p><p>Cálculo utilizado para definir a NC em</p><p>que considera a acidez do solo e a</p><p>exigência de cálcio e magnésio da cultura</p><p>Necessidade de</p><p>calagem (NC)</p><p>Quantidade de corretivo de acidez em toneladas</p><p>por hectare com PRNT 100% a ser incorporada</p><p>numa camada de 0 a 20 cm de profundidade</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>44</p><p>Aspectos geraisAspectos gerais</p><p>NH4</p><p>Sintomas deSintomas de</p><p>deficiênciadeficiência</p><p>NITROGÊNIO (N)</p><p>DisponibilidadeDisponibilidade</p><p>FunçãoFunção</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Aminoácidos</p><p>Proteínas</p><p>Nucleotídeos</p><p>Ácidos nucleicos</p><p>Clorofilas e coenzimas</p><p>Componente de:</p><p>Clorose generalizada, em</p><p>especial nas folhas velhas</p><p>Em casos severos as folhas</p><p>ficam completamente amarelas,</p><p>morrendo em seguida</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>A maior parte está na fração orgânica que</p><p>não pode ser assimilada pelas plantas</p><p>Ocorre o processo de mineralização do N</p><p>controlado por microrganismos no solo</p><p>As formas preferencialmente absorvidas</p><p>pelas plantas são íons nitrato (NO ) e</p><p>amônio (NH )4</p><p>+</p><p>3</p><p>-</p><p>Altamente móvel</p><p>na planta e no solo</p><p>Forma assimilada</p><p>NO3</p><p>-</p><p>+</p><p>45</p><p>As folhas, especialmente as</p><p>mais velhas, tornam-se verde</p><p>claras a amarelas</p><p>Crescimento reduzido com</p><p>caules finos e atrofiados</p><p>SINTOMAS DE</p><p>DEFICIÊNCIA DE N</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Clorose em todas as folhas</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>Espiga com tamanho reduzido e</p><p>com preenchimento incompleto</p><p>Altura reduzida e clorose</p><p>amarela uniforme das folhas</p><p>Descoloração avermelhada</p><p>pálida se espalha sobre a</p><p>lâmina foliar madura</p><p>Caules e talos também se</p><p>tornam vermelhos</p><p>Fotos: Ana Zelia Silva, Nelson Sobrinho e YARA Brasil</p><p>Pimentão</p><p>Milho</p><p>Cana-de-açúcar</p><p>Algodão</p><p>46</p><p>Aspectos geraisAspectos gerais</p><p>Sintomas deSintomas de</p><p>deficiênciadeficiência</p><p>FÓSFORO (P)</p><p>DisponibilidadeDisponibilidade</p><p>FunçãoFunção</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Compostos fosfatados transportadores</p><p>de energia (ATP e ADP)</p><p>Ácidos nucleicos</p><p>Diversas coenzimas</p><p>Fosfolipídeos</p><p>Componente de:</p><p>Plantas verde-escuras que muitas</p><p>vezes, acumulam antocianinas</p><p>vermelhas ou púrpuras</p><p>Caules atrofiados nos estádios</p><p>tardios de desenvolvimento</p><p>Folhas velhas ficam castanho-</p><p>escuras e morrem</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>Está disponível nos solos na forma de</p><p>íons fosfato</p><p>É absorvido pelas plantas</p><p>preferencialmente na forma de H PO2 4</p><p>- -</p><p>H PO4</p><p>Baixíssima mobilidade no</p><p>solo e móvel na planta</p><p>Forma assimilada</p><p>HPO4</p><p>-2</p><p>-</p><p>2</p><p>47</p><p>Iniciando nas folhas</p><p>velhas, que parcialmente</p><p>se tornam amarelas</p><p>Em casos severos, ocorrem</p><p>pequenas sardas</p><p>castanhas a bronze</p><p>SINTOMAS DE</p><p>DEFICIÊNCIA DE P</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>As folhas mais novas podem apresentar</p><p>tonalidade de roxa à azulada,</p><p>especialmente na parte posterior</p><p>Crescimento lento, atrofiado e com</p><p>aparência de "roseta"</p><p>Talos finos e lenhosos</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>Plantas atrofiadas e com tons roxo em</p><p>suas folhas verde-escuras, veias e hastes</p><p>Folhas velhas afetadas primeiro, muitas</p><p>vezes senescem prematuramente</p><p>Na imagem, clorose amarelada</p><p>uniforme e um começo de</p><p>necrose de cor marrom-claro</p><p>Normalmente apresentam em</p><p>sua folhagem um tom que varia</p><p>do verde-escuro ao azulado</p><p>Retardo no crescimento e</p><p>folhagem esparsa</p><p>Fotos: YARA Brasil</p><p>Banana</p><p>Trigo</p><p>Citros</p><p>Soja</p><p>48</p><p>POTÁSSIO (K)</p><p>DisponibilidadeDisponibilidade</p><p>FunçãoFunção</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Participa do balanço iônico e</p><p>osmótico responsável pela abertura</p><p>e fechamento dos estômatos</p><p>É cofator de muitas enzimas</p><p>Cátion principal a estabelecer a</p><p>turgescência celular e manter a</p><p>eletroneutralidade da célula</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>Aspectos geraisAspectos gerais</p><p>Sintomas deSintomas de</p><p>deficiênciadeficiência</p><p>Folhas cloróticas ou com pequenas</p><p>manchas de tecido necróticas, em</p><p>especial nos ápices e nas margens</p><p>Folhas velhas afetadas</p><p>Móvel na planta</p><p>e no solo</p><p>Forma assimilada</p><p>K +</p><p>O potássio é absorvido na solução do</p><p>solo na forma iônica de K</p><p>A principal forma do potássio no solo é a</p><p>mineral, encontrada nos minerais primários</p><p>(feldspato, biotita e muscovita)</p><p>+</p><p>49</p><p>Listras e pontos amarelados/</p><p>bronzeados ocorrem na área</p><p>marginal entre as nervuras</p><p>A queima das folhas, que</p><p>começa nas pontas e margens</p><p>das mesmas, espalha-se sobre</p><p>a lâmina foliar com a</p><p>continuidade da deficiência</p><p>SINTOMAS DE</p><p>DEFICIÊNCIA DE K</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Clorose internerval amarelada,</p><p>iniciando nas margens de folhas</p><p>mais velhas</p><p>Com o avanço do amarelecimento</p><p>em direção à base da folha,</p><p>surgem pontos necróticos de cor</p><p>marrom na área marginal</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>Início com a clorose e a necrose da</p><p>ponta das folhas velhas e seguem</p><p>na descendente em sentido a</p><p>nervura central</p><p>Uma faixa descolorida escura na</p><p>nervura central pode ser observada</p><p>As lâminas foliares afetadas podem</p><p>ganhar uma coloração avermelhada</p><p>Pontos roxos aparecem na área foliar</p><p>marginal e nos botões, coalescem e</p><p>produzem uma descoloração</p><p>irregularmente manchada</p><p>Com o progresso da deficiência,</p><p>aparecem pontos necróticos dentro</p><p>das áreas avermelhadas</p><p>Algodão</p><p>Cana-de-açúcar</p><p>Milho</p><p>Soja</p><p>Fotos: YARA Brasil</p><p>50</p><p>Aspectos geraisAspectos gerais ENXOFRE (S)</p><p>DisponibilidadeDisponibilidade</p><p>FunçãoFunção</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Constitui de alguns aminoácidos e de</p><p>proteínas como a coenzima A:</p><p>componente da cisteína, cistina,</p><p>metionina e proteínas</p><p>Constituinte do ácido lipoico, tiamina</p><p>pirofosfato, glutationa, biotina</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>O solo fornece o enxofre para as</p><p>plantas por meio da matéria orgânica</p><p>As plantas absorvem o S na forma de</p><p>ânion sulfato (SO )4</p><p>-2</p><p>Sintomas deSintomas de</p><p>deficiênciadeficiência</p><p>Folhas jovens verde-pálidas</p><p>Pouco móvel na planta</p><p>e móvel no solo</p><p>Forma assimilada</p><p>SO-2</p><p>4</p><p>51</p><p>Começam nas folhas novas, com</p><p>cor verde claro e, na severa</p><p>deficiência, ficam amarelas</p><p>Crescimento atrofiado com</p><p>novas folhas emergentes</p><p>pequenas de cor verde-amarelo</p><p>SINTOMAS DE</p><p>DEFICIÊNCIA DE S</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Sob deficiência severa, todas as</p><p>folhas podem se tornar amareladas,</p><p>resultando em atrofiamento do</p><p>crescimento</p><p>Pontos necróticos surgem nos</p><p>espaços internervais e se espalham</p><p>sobre a lâmina foliar</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>Folhas jovens com clorose</p><p>internerval amarela-esverdeada</p><p>Em estágio avançado, podem</p><p>ocorrer pontos necróticos</p><p>castanhos e um tom de laranja</p><p>nas áreas marginais e internervais</p><p>Crescimento consideravelmente</p><p>reduzido</p><p>Crescimento atrofiado,</p><p>ereto</p><p>Folhas verde-amareladas</p><p>com estreita costura</p><p>vermelha-amarronzada</p><p>ao longo da margem</p><p>Soja</p><p>Café</p><p>Banana</p><p>Milho</p><p>Fotos: YARA Brasil</p><p>52</p><p>CÁLCIO (Ca)</p><p>DisponibilidadeDisponibilidade</p><p>FunçãoFunção</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Estabilização de paredes celulares</p><p>Extensão e divisão celular</p><p>Estabilização de membranas e</p><p>modulações de enzimas</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>Abundante em grande parte dos solos,</p><p>porém fator limitante em solos</p><p>tropicais ácidos</p><p>É absorvido como íon divalente Ca2+</p><p>Aspectos geraisAspectos gerais</p><p>Sintomas deSintomas de</p><p>deficiênciadeficiênciaDesintegração das paredes</p><p>celulares e o colapso dos</p><p>tecidos jovens</p><p>Pouco móvel na planta</p><p>e móvel no solo</p><p>Forma assimilada</p><p>Ca+2</p><p>53</p><p>Caules finos e curtos, podendo</p><p>morrer prematuramente</p><p>Manchas cloróticas com</p><p>centros necróticos aparecem</p><p>nos tecidos jovens, mais tarde</p><p>tornando-se marrons</p><p>avermelhadas</p><p>SINTOMAS DE</p><p>DEFICIÊNCIA DE Ca</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>O corpo da folha é torcida/</p><p>enrolada</p><p>Rachadura alongada na</p><p>seção central da folha jovem</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>Rachadura do fruto é um sintoma</p><p>típico de deficiência de cálcio</p><p>Na parte inferior da folha</p><p>surgem deformações e as</p><p>margens são rasgadas</p><p>Com isso, partes da folha</p><p>tendem a enrolar para dentro</p><p>Trigo</p><p>Citros</p><p>Cana-de-açúcar</p><p>Banana</p><p>Fotos: YARA Brasil</p><p>54</p><p>Aspectos geraisAspectos gerais MAGNÉSIO (Mg)</p><p>DisponibilidadeDisponibilidade</p><p>FunçãoFunção</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Componente da molécula de clorofila</p><p>Cofator de muitas enzimas -</p><p>necessário para as reações</p><p>fotossintéticas que envolvem a</p><p>liberação de O2</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>É encontrado no solo sob a forma de</p><p>minerais primários, carbonatos, sulfatos,</p><p>minterais secundários e matéria orgânica</p><p>É absorvido como íon divalente Mg 2+</p><p>Sintomas deSintomas</p><p>de</p><p>deficiênciadeficiência</p><p>Folhas cloróticas e manchadas</p><p>Podem ficar avermelhadas, por vezes</p><p>com manchas necróticas</p><p>Ápices e margens foliares viradas para</p><p>cima sobretudo as folhas velhas</p><p>Caules delgados</p><p>Móvel na planta</p><p>e móvel no solo</p><p>Forma assimilada</p><p>Mg+2</p><p>55</p><p>Folhas severamente afetadas</p><p>apresentam mancha na lâmina</p><p>foliar com necrose marginal</p><p>As folhas maduras curvam-se</p><p>Os botões secam</p><p>SINTOMAS DE</p><p>DEFICIÊNCIA DE Mg</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Clorose de tecidos internervais, variando</p><p>de verde-claro ao amarelo - as nervuras</p><p>foliares permanecem verdes</p><p>Nas áreas internervais e marginais,</p><p>ocorrem manchas necróticas, que variam</p><p>de esbranquiçadas a marrom-claro</p><p>Bordas das folhas com descoloração</p><p>esbranquiçada</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>Primeiro sintoma é a clorose</p><p>internerval nas folhas mais velhas</p><p>Ocorrem listras esbranquiçadas a</p><p>amareladas ou típicas lesões frisadasAmarelecimento internerval das folhas</p><p>mais velhas</p><p>Clorose avança em direção ao ponto de</p><p>fixação do pecíolo</p><p>Com persistência da deficiência, a área</p><p>clorótica se torna completamente</p><p>amarela, inclusive as nervuras</p><p>Soja</p><p>Milho</p><p>Algodão</p><p>Citros</p><p>Fotos: YARA Brasil</p><p>56</p><p>FERRO (Fe)</p><p>DisponibilidadeDisponibilidade</p><p>FunçãoFunção</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Necessário para a síntese da</p><p>clorofila e como constituinte dos</p><p>citocromos e dos centros ferro-</p><p>enxofre (nitrogenase, por exemplo)</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>Ocorre nos solos na forma de óxidos</p><p>primários como a hematita e magnetita</p><p>Pode ser absorvido como íon férrico (Fe )</p><p>e mais facilmente devido sua elevada</p><p>solubilidade, como íon ferroso (Fe )</p><p>3+</p><p>2+</p><p>Aspectos geraisAspectos gerais</p><p>Sintomas deSintomas de</p><p>deficiênciadeficiência</p><p>Clorose nas internevuras das</p><p>folhas jovens</p><p>Caules finos e curtos</p><p>Deficiência de Fe e Mg são</p><p>similares, porém de Mg ocorre</p><p>primeiramente nas folhas velhas</p><p>Baixa mobilidade</p><p>na planta e no solo</p><p>Forma assimilada</p><p>Fe+2</p><p>Fe+3</p><p>57</p><p>Listras claras longitudinais entre</p><p>as nervuras se estendem da base</p><p>foliar para a extremidade da</p><p>folha</p><p>Toda planta pode tornar-se</p><p>amarela pálida e branca</p><p>Lâmina foliar imatura pode</p><p>tornar-se distorcida e necrótica,</p><p>sob severa deficiência</p><p>SINTOMAS DE</p><p>DEFICIÊNCIA DE Fe</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Deficiência marcada pela coloração</p><p>verde pálido e amarelada das folhas</p><p>mais jovens</p><p>Ocorre principalmente em solos com</p><p>valores de pH elevados, devido a</p><p>baixa disponibilidade de Fe</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>Folhas verde-amareladas</p><p>Clorose inicial a partir da base</p><p>das folhas e evolui para o ápice</p><p>Clorose internerval das folhas</p><p>novas, verde pálida</p><p>Sintomas induzidos em</p><p>períodos de alta pluviosidade</p><p>pela competição Fe/ Mn no solo</p><p>Batata</p><p>Banana</p><p>Cana-de-açúcar</p><p>Café</p><p>Fotos: YARA Brasil</p><p>58</p><p>Aspectos geraisAspectos gerais MANGANÊS (Mn)</p><p>DisponibilidadeDisponibilidade</p><p>FunçãoFunção</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Cofator de algumas enzimas</p><p>Necessário para integridade da</p><p>membrana do cloroplasto e</p><p>para a produção de oxigênio</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>Tem vários estados de oxidação e no</p><p>solo está habitualmente na forma de</p><p>vários óxidos muito insolúveis</p><p>É principalmente absorvido como</p><p>cátion divalente Mn após redução</p><p>dos óxidos desse elemento próximo</p><p>da superfície radicular</p><p>+2</p><p>Sintomas deSintomas de</p><p>deficiênciadeficiência</p><p>Clorose nas internevuras das</p><p>folhas jovens ou velhas</p><p>Desorganização das</p><p>membranas dos tilacoides</p><p>Forma assimilada</p><p>Mn+2</p><p>Baixa mobilidade</p><p>na planta e no solo</p><p>59</p><p>Pontos ou listras cloróticas</p><p>que se tornam branco-</p><p>acinzentado a marrom e</p><p>coalescem</p><p>Folhas torcidas ou se curvam</p><p>quando o número de pontos</p><p>é intenso</p><p>Crescimento atrofiado</p><p>SINTOMAS DE</p><p>DEFICIÊNCIA DE Mn</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Crescimento atrofiado</p><p>Folhas jovens com descoloração</p><p>verde oliva a amarela</p><p>Podem aparecer pequenos</p><p>pontos amarelos ou castanhos</p><p>sobre a superfície das folhas</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>Plantas severamente afetadas</p><p>mostram folhagem pálida, com</p><p>forma de crescimento flácido</p><p>Folhas cloróticas com lesões</p><p>internervais estriadas brancasFolhas jovens com amarelecimento</p><p>uniforme</p><p>Com a continuidade da deficiência,</p><p>as lâminas foliares desbotam</p><p>completamente</p><p>Deficiências de Mn, Fe e Zn, são</p><p>geralmente difíceis de distinguir, é</p><p>recomendado testar o solo e planta</p><p>Café</p><p>Milho</p><p>Trigo</p><p>Algodão</p><p>Fotos: YARA Brasil</p><p>60</p><p>COBRE (Cu)</p><p>DisponibilidadeDisponibilidade</p><p>FunçãoFunção</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Cofator ou componente de algumas</p><p>enzimas envolvidas nos processos</p><p>de oxidação e redução:</p><p>- ácido ascórbico oxidase</p><p>- tirosinase</p><p>- urease</p><p>- citrocomo oxidase</p><p>- plastocianina</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>Absorvem como cátion divalente ou</p><p>cúprico (Cu ) em solos arejados</p><p>Como íon cuproso (Cu ) em solos</p><p>pobres em oxigênio ou com elevado</p><p>teor em água como em solos alagados</p><p>2+</p><p>+</p><p>Aspectos geraisAspectos gerais</p><p>Sintomas deSintomas de</p><p>deficiênciadeficiência</p><p>Folhas jovens que ficam verde-</p><p>escuras, torcidas, disformes e com</p><p>algumas manchas necróticas</p><p>Forma assimilada</p><p>Cu+2</p><p>Baixa mobilidade</p><p>na planta e no solo</p><p>61</p><p>Plantas jovens com ponta</p><p>das folhas secas, brancas e</p><p>retorcidas ou curvadas</p><p>Todo crescimento da planta</p><p>é atrofiado</p><p>SINTOMAS DE</p><p>DEFICIÊNCIA DE Cu</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>As folhas da parte de baixo de plantas</p><p>jovens podem tornar-se curvas para</p><p>baixo</p><p>As nervuras secundárias das folhas</p><p>novas tornam-se proeminentes e</p><p>podem ficar deformadas na forma de S</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>Polpa mais delgada com aspecto</p><p>plano e angular</p><p>Algumas partes da planta podem</p><p>morrer e pode ocorrer resinagem</p><p>sob cascas novas ou nos frutosAlgumas lâminas foliares da</p><p>região mediana e superior</p><p>com descolorações</p><p>irregulares amareladas</p><p>Clorose internerval</p><p>produzindo uma aparência</p><p>manchada</p><p>Café</p><p>Citros</p><p>Trigo</p><p>Soja</p><p>Fotos: YARA Brasil</p><p>62</p><p>Aspectos geraisAspectos gerais ZINCO (Zn)</p><p>DisponibilidadeDisponibilidade</p><p>FunçãoFunção</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Cofator ou componente de muitas enzimas</p><p>- Constituinte da álcool desidrogenase</p><p>- Anidrase carbônica</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>A disponibilidade pode ser baixa tanto em</p><p>solos básicos como em solos ácidos,</p><p>sempre que o material originário for pobre</p><p>nesse elemento</p><p>É absorvido como cátion divalente (Zn )2+</p><p>Sintomas deSintomas de</p><p>deficiênciadeficiência</p><p>Forma assimilada</p><p>Zn+2</p><p>Baixa mobilidade</p><p>na planta e no solo</p><p>Redução da área foliar e do</p><p>comprimento dos entrenós</p><p>Folhas com margens, por vezes,</p><p>distorcidas</p><p>Cloroses internevurais</p><p>Afeta principalmente as folhas velhas</p><p>63</p><p>Cachos de frutas podem ser</p><p>pequenos e deformados</p><p>A planta pode apresentar</p><p>alinhamento da folha com</p><p>perfil de "roseta"</p><p>Ocorre zonas cloróticas em</p><p>áreas intercostais que se</p><p>distribuem sobre toda a folha</p><p>SINTOMAS DE</p><p>DEFICIÊNCIA DE Zn</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Manchas amarelas nas áreas</p><p>internervais</p><p>Folhas mais novas parecem menores</p><p>e geralmente são verticais</p><p>Em folhas de laranja, a deficiência</p><p>de Mn provoca sintoma semelhantes</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>Zonas cloróticas amarelas-brancas</p><p>paralelas à nervura central, começando</p><p>na base das folhas, dando a folha uma</p><p>aparência listrada</p><p>Com severidade, tons roxos na borda da</p><p>folha e caule podem desenvolver na parte</p><p>inferior das plantas</p><p>Folha madura exibe lesões irregulares</p><p>na cor marrom claro, rodeadas por</p><p>uma margem marrom escura</p><p>Citros</p><p>Milho</p><p>Banana</p><p>Trigo</p><p>Fotos: YARA Brasil</p><p>64</p><p>Aspectos geraisAspectos gerais BORO (B)</p><p>DisponibilidadeDisponibilidade</p><p>FunçãoFunção</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Encontra-se na solução do solo como</p><p>ácido bórico (em condições de pH</p><p>neutro) e como ânion borato (a elevados</p><p>valores de pH)</p><p>Pode ser absorvido tanto por via</p><p>radicular (raízes) como foliar (folhas)</p><p>Influencia</p><p>a utilização do Ca2+, a</p><p>síntese dos ácidos nucleicos e a</p><p>integridade da membrana</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>Sintomas deSintomas de</p><p>deficiênciadeficiência</p><p>Forma assimilada</p><p>H BO3</p><p>O primeiro sintoma é a cessação de</p><p>alongamento dos ápices radiculares</p><p>Há morte dos meristemas apicais da</p><p>parte aérea</p><p>Deficiência de B pode ser confundida</p><p>com a de Ca, que também afeta os</p><p>pontos de crescimento e prova o</p><p>enrolamento das folhas pra cima</p><p>3</p><p>Baixa mobilidade na</p><p>planta e móvel no solo</p><p>65</p><p>Colapso precoce do albedo</p><p>- redução do brilho</p><p>Pontos gomosos na polpa</p><p>perto da casca tornando os</p><p>frutos enrugados</p><p>Pode ocorrer podridão pós-</p><p>colheita</p><p>SINTOMAS DE</p><p>DEFICIÊNCIA DE B</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Folha mais jovens com pontas</p><p>necróticas e parcialmente partidas</p><p>que se curvam para baixo</p><p>Lâminas foliares quebradiças,</p><p>encolhidas e estreitas</p><p>Crescimento e rendimento reduzidos</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>Induz a formação de tubérculos</p><p>pequenos com fendas na casca e áreas</p><p>marrons sob a casca no final do estolão</p><p>ou no anel vascular</p><p>Folhas verde claro a bronze e</p><p>mosqueadas</p><p>Folhas novas em desenvolvimento</p><p>com formato assimétrico e margens</p><p>irregulares e pontos necróticos</p><p>Ramos secundários que resultam</p><p>em um arbusto deformado e em</p><p>forma de leque</p><p>Gemas terminais morrem</p><p>Cana-de-açúcar</p><p>Batata</p><p>Citros</p><p>Café</p><p>Fotos: YARA Brasil</p><p>66</p><p>Aspectos geraisAspectos gerais MOLIBDÊNIO (Mo)</p><p>DisponibilidadeDisponibilidade</p><p>FunçãoFunção</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Necessário para a fixação e redução</p><p>do nitrato</p><p>Constituinte da nitrogenase, nitrato</p><p>redutase e xantina desidrogenase</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>Existe no solo principalmente na forma de</p><p>molibdenite (MoS ) e de íons molibdato</p><p>(MoO ou HMoO )</p><p>É absorvido na forma de MoO</p><p>A solubilidade do Mo aumenta com o pH</p><p>4</p><p>2 -</p><p>2</p><p>4</p><p>-</p><p>4</p><p>-2</p><p>Sintomas deSintomas de</p><p>deficiênciadeficiência</p><p>Forma assimilada</p><p>MoO-2</p><p>Baixa mobilidade na</p><p>planta e móvel no solo</p><p>4</p><p>Internervuras: clorose que surge primeiro</p><p>nas folhas mais velhas e passa de forma</p><p>progressiva para as mais jovens</p><p>Clorose seguida de necrose nas áreas</p><p>internervuras e posteriormente nos</p><p>tecidos restantes</p><p>67</p><p>Folhas com cor verde-pálido ao</p><p>amarelo retorcidas</p><p>Com severidade, as margens</p><p>foliares, nervuras centrais e áreas</p><p>internervais, tornam-se necróticas</p><p>Sintomas de Mo semelhantes a</p><p>deficiência de N</p><p>SINTOMAS DE</p><p>DEFICIÊNCIA DE Mo</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Folhas jovens se tornam</p><p>uniformemente amarelas esverdeadas</p><p>Amarelecimento da lâmina foliar é</p><p>semelhante à deficiência de N ou S</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>Folhas com clorose e</p><p>crescimento atrofiado</p><p>Mais tarde as pontas das folhas</p><p>se tornam necróticasEncurvamento do limbo para</p><p>baixo ao longo da nervura</p><p>principal da folhas</p><p>Manchas de cor amarelo</p><p>luminoso próximas às margens</p><p>das folhas e entre as nervuras</p><p>Folhas distorcidas e estreitas</p><p>Batata</p><p>Trigo</p><p>Soja</p><p>Café</p><p>Fotos: YARA Brasil</p><p>68</p><p>Aspectos geraisAspectos gerais</p><p>Sintomas deSintomas de</p><p>deficiênciadeficiência</p><p>Murcha foliar com manchas cloróticas</p><p>e necróticas</p><p>Clorose, bronzeamento e deformação</p><p>das folhas, que forma um aspecto de</p><p>taça “cupping”</p><p>Raízes atrofiadas em comprimento, mas</p><p>ápices espessos</p><p>Raramente com deficiência no campo</p><p>CLORO (Cl)</p><p>DisponibilidadeDisponibilidade</p><p>FunçãoFunção</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>O Cl ocorre principalmente como</p><p>íon cloreto (Cl )</p><p>Existe em toda parte na natureza</p><p>e tem alta solubilidade</p><p>Envolvido no balanço iônico e osmótico</p><p>Essencial nas reações fotossintéticas</p><p>que produzem oxigênio</p><p>Aumenta a absorção de alguns</p><p>nutrientes como o Zn</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>Forma assimilada</p><p>Cl</p><p>-</p><p>-</p><p>Nutriente mais facilmente lixiviado</p><p>(acumulando-se nos mares)</p><p>Disponibilidade para as plantas associada ao</p><p>aumento de pH</p><p>Cloreto de potássio ajuda com que não exista</p><p>praticamente problemas com deficiência</p><p>Em situações de déficit hídrico</p><p>em coqueiro com problemas de</p><p>deficiência de Cl, pode ser</p><p>muito perigoso</p><p>69</p><p>Sintomas deSintomas de</p><p>deficiênciadeficiência</p><p>consequência da baixa atividade da</p><p>urease decorrente da deficiência de Ni</p><p>Necrose na extremidade dos folíolos</p><p>devido ao acúmulo de ureia em</p><p>concentrações tóxicas</p><p>Fontes eFontes e</p><p>mobilidademobilidade</p><p>NÍQUEL (Ni)</p><p>DisponibilidadeDisponibilidade</p><p>FunçãoFunção</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Parte essencial do sistema</p><p>enzimático do metabolismo do N</p><p>- Constituinte da urease e de</p><p>desidrogenases nas bactérias</p><p>fixadoras de N2</p><p>Recente foi incluído na lista dos</p><p>elementos essenciais para as plantas</p><p>N U T R I Ç Ã O M I N E R A L</p><p>D E P L A N T A S</p><p>As fontes utilizadas para a aplicação de Ni podem</p><p>variar entre sais, como o sulfato, nitrato e cloreto,</p><p>até formulações com EDTA, como quelatos</p><p>No Brasil, a Instrução Normativa 05, de 23</p><p>de fevereiro de 2007, controla o registro de</p><p>fertilizantes e corretivos minerais</p><p>É um metal abundante na natureza e</p><p>está sempre nos tecidos vegetais apesar</p><p>das concentrações muito baixas</p><p>Apresenta grande capacidade adsortiva</p><p>em solos com altos teores de óxidos e</p><p>matéria orgânica</p><p>Forma absorvida é Ni +2</p><p>A mobilidade no</p><p>floema é alta</p><p>Foto: INFORMAÇÕES AGRONÔMICAS Nº 147</p><p>Trifólios de soja</p><p>FISIOLOGIA DA</p><p>SEMENTE</p><p>71</p><p>Processo deProcesso de</p><p>germinaçãogerminação</p><p>DesenvolvimentoDesenvolvimento</p><p>da sementeda semente</p><p>GERMINAÇÃO</p><p>Qual a origem da semente?Qual a origem da semente?</p><p>Crescimento doCrescimento do</p><p>eixo embrionárioeixo embrionário</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>D A S E M E N T E</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Embebição: "É a entrada de água no interior</p><p>da semente"</p><p>Metabolismo: Reativado pela embebição e</p><p>por intermédio de substâncias e estruturas</p><p>após a fase de dessecação</p><p>É o resultado do desenvolvimento</p><p>de um óvulo fertilizado</p><p>Redução do potencial osmótico das células</p><p>Aumento da extensibilidade das paredes celulares</p><p>Enfraquecimento por ação enzimática dos tecidos</p><p>que recobrem o ápice radicular</p><p>- 3 hipóteses do início do crescimento da radícula:</p><p>Consiste em 3 etapas</p><p>ConstituiConstitui</p><p>- Embrião</p><p>- Endosperma</p><p>- Tegumento ou testa</p><p>Embriogênese</p><p>Maturação</p><p>Dessecação</p><p>72</p><p>É um pouco mais lenta, mas continua</p><p>entrando água</p><p>Ocorre em função da demanda</p><p>osmótica que existe a nível celular</p><p>Ocorre independente se o embrião está</p><p>viável ou não - é uma fase rápida e curta,</p><p>em que a água entrará na semente</p><p>Uma vez que ocorre a germinação</p><p>tem que ser um processo irreversível,</p><p>pois se faltar água nessa fase,</p><p>ocorrerá a morte da semente</p><p>É o momento mais crítico da vida do</p><p>vegetal, pois ocorre a germinação</p><p>GERMINAÇÃO E</p><p>EMERGÊNCIAFase IIFase II</p><p>Fase IIIFase III</p><p>Fisiologia da Fisiologia da germinaçãogerminação</p><p>Fase IFase I</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>D A S E M E N T E</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>- 2 a 8 horas de embebição</p><p>- 12 a 24 horas na fase II, remobilizando,</p><p>digerindo reservas, produzindo DNA, ocorrendo</p><p>algumas divisões celulares, produzindo proteína</p><p>e replicando DNA para enviar o produto da</p><p>digestão ao embrião</p><p>Regulada pelo potencial</p><p>matricial da água</p><p>Há problemas fisiológicos se a</p><p>entrada de água for muito rápida</p><p>e acentuada na semente</p><p>73</p><p>Todos os insumos que se colocar na lavoura</p><p>(semeadura ou posterior a semeadura)</p><p>poderão ser otimizados quando a planta está</p><p>com alto desempenho fisiológico</p><p>A nível de A nível de campocampo</p><p>Sementes de Sementes de alto vigoralto vigor</p><p>VIGOR DE</p><p>SEMENTES</p><p>Do ponto de vista Do ponto de vista do Agricultordo Agricultor</p><p>O vigorO vigor</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>D A S E M E N T E</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Pode-se e deve-se fazer um</p><p>teste de campo assim que</p><p>receber a semente do provedor</p><p>- Mandar as sementes para laboratório;</p><p>- Fazer teste de canteiro</p><p>A expressão máxima do vigor de semente é:</p><p>- Estabelecimento de uma população adequada</p><p>- Menor espaço de tempo possível</p><p>- Com plantas grandes e uniformes</p><p>A semente pode ter um peso e tamanho</p><p>parecido</p><p>ao de uma com alto vigor, porém</p><p>não se consegue saber a "maquinária"</p><p>celular, por isso precisa-se do vigor!</p><p>Geram plantas com maior</p><p>capacidade e desempenho fisiológico</p><p>Não é só um parâmetro quantitativo,</p><p>mas sim quanli e quantitativo</p><p>O entendimento do vigor</p><p>começa na planta mãe</p><p>74</p><p>Vigor genéticoVigor genético</p><p>Fatores queFatores que</p><p>afetam o vigorafetam o vigor</p><p>TIPOS DE</p><p>VIGOR</p><p>Vigor FisiológicoVigor Fisiológico</p><p>MaturidadeMaturidade</p><p>fisiológicafisiológica</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>D A S E M E N T E</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Diferenças entre</p><p>linhagens e híbridos</p><p>Diferenças entre o mesmo</p><p>material genético</p><p>- Linhagem, cultivar, variedade</p><p>Teste do envelhecimento acelerado</p><p>Teste da deterioração controlada</p><p>Redução do potencial de conservação:</p><p>Genético</p><p>Durante a produção</p><p>Danos mecânicos</p><p>- Desenvolvimento da sementes</p><p>- Maturidade das sementes</p><p>Teste de frio</p><p>Teste de germinação a frio</p><p>Maior sensibilidade às adversidades:</p><p>Microrganismos e insetos</p><p>Idade das sementes</p><p>Condições ambientais durante</p><p>o armazenamento</p><p>75</p><p>CombinaçãoCombinação</p><p>de produtosde produtos</p><p>Isso devido as bactérias, que são</p><p>organismos vivos, perderem a viabilidade</p><p>e a capacidade de agir de forma positiva</p><p>ProdutosProdutos</p><p>TRATAMENTO</p><p>DE SEMENTES</p><p>Objetivo principalObjetivo principal</p><p>A sementeA semente</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>D A S E M E N T E</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Existem produtos que são adicionados</p><p>a calda de tratamento que vão além</p><p>dos protetores de fungos e insetos</p><p>- Biofertilizantes</p><p>- Biorreguladores</p><p>- Bioestimulantes</p><p>- Inoculantes</p><p>- Coinoculação</p><p>Proteção:</p><p>- Proteger de fungos que podem</p><p>vim delas mesmas ou que podem</p><p>estar no solo (contra insetos)</p><p>Volume de calda muito alto pode</p><p>desencadear processos metabólicos</p><p>iniciais na semente que acabam</p><p>diminuindo a germinação e o vigor</p><p>- É importante conhecer os produtos</p><p>- Aplicá-los de forma e na dose correta</p><p>- Ter confiança no seu provedor</p><p>Volume de calda: como regra, não se</p><p>deve ultrapassar 600 a 700 mL por</p><p>100 kg de semente</p><p>Se for armazenar a semente por muito</p><p>tempo, a inoculação deve ser feita</p><p>mais próxima da época de semeadura</p><p>Dica:</p><p>- Faça um pré teste antes: pegue uma</p><p>amostra, faça o tratamento e semeei em</p><p>um canteiro para observar</p><p>76</p><p>Interferência naInterferência na</p><p>produção agrícolaprodução agrícola</p><p>Tecidos como endosperma,</p><p>pericarpo ou órgãos extraflorais</p><p>Também referida como dormência</p><p>física ou tegumentar</p><p>Do embrião - fisiológicaDo embrião - fisiológica</p><p>ou endógenaou endógena</p><p>DORMÊNCIA</p><p>DE SEMENTES</p><p>O que é?O que é?</p><p>Imposta pelosImposta pelos</p><p>tegumentos ou portegumentos ou por</p><p>outros tecidosoutros tecidos</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>D A S E M E N T E</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Inerente ao embrião e não é devida</p><p>a alguma influência do tegumento</p><p>ou de outro tecido da semente</p><p>É quando após a maturação, mesmo</p><p>em locais com condições favoráveis, as</p><p>espécies não germinam</p><p>- Isso ocorre por causa de mecanismos</p><p>de resistência que as sementes</p><p>adquirem na maturação ou após ela</p><p>A germinação de sementes</p><p>dormentes é desuniforme e lenta</p><p>Isso reduz a germinação em campo,</p><p>e é necessário realizar tratamento</p><p>para a quebra da dormência</p><p>O embrião de tais sementes germina</p><p>prontamente na presença de água e</p><p>oxigênio, desde que o tegumento ou</p><p>outros tecidos que o circundam sejam</p><p>removidos ou, de alguma forma,</p><p>danificados:</p><p>- Escarificação química com ácidos ou</p><p>física com lixas</p><p>Muitas plantas daninhas</p><p>apresentam esses mecanismos</p><p>para que haja perpetuação da</p><p>espécie</p><p>- Como consequência, seu</p><p>controle é dificultado</p><p>Este tipo de dormência é devido,</p><p>provavelmente a:</p><p>- Presença de inibidores, especialmente</p><p>o ABA</p><p>- Ausência de promotores, tal como as</p><p>giberelinas</p><p>77</p><p>BeneficiamentoBeneficiamento</p><p>Boa formaçãoBoa formação</p><p>da sementeda semente</p><p>PRODUÇÃO</p><p>DE SEMENTES</p><p>LotesLotes</p><p>Uso de secadorUso de secador</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>D A S E M E N T E</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Os equipamentos em uma UBS</p><p>conseguem distinguir as diferenças</p><p>entre as sementes, como:</p><p>- Boa e ruim</p><p>- Pequena e grande</p><p>- Densa e menos densa</p><p>- Úmida e seca</p><p>Lote bom: o papel do produtor de semente</p><p>é justamente identificar o que está apto a</p><p>ser comercializado e o que irá gerar uma</p><p>lavoura de alto desempenho</p><p>A visão do produtor de semente é entregar</p><p>qualidade, então é necessário tomar decisão a</p><p>partir do planejamento e de cuidados desde a</p><p>nutrição até todo o processo de manejo</p><p>É uma operação muito</p><p>importante no processo, sendo</p><p>vital para planejar a colheita</p><p>A semente é seca por várias</p><p>maneiras, com secadores:</p><p>- Estáticos;</p><p>- Contínuos;</p><p>- Intermitentes</p><p>Lote ruim: o lote que for ruim, virará</p><p>grão, pois não irá cumprir o papel de</p><p>instalar uma lavoura</p><p>78</p><p>Trincamento do tegumentoTrincamento do tegumento</p><p>GrãosGrãos</p><p>esverdeadosesverdeados</p><p>FATORES</p><p>ENVOLVIDOS</p><p>RelacionadosRelacionados</p><p>a nutriçãoa nutrição</p><p>Rasgo deRasgo de</p><p>tegumento emtegumento em</p><p>semente de sojasemente de soja</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>D A S E M E N T E</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Dano mecânico imediato, ocorrendo em</p><p>semente mais seca, ocasionado</p><p>principalmente na hora da colheita</p><p>Aplicando produtos no enchimento</p><p>de grãos, mas nem sempre será uma</p><p>semente de melhor qualidade, pois</p><p>depende de outros fatores por trás</p><p>A presença desse tom esverdeado nos cotilédones</p><p>de semente de soja deve-se a um problema na</p><p>degradação de clorofila, em que essa semente não</p><p>conseguiu terminar o processo de maturidade</p><p>Dano mecânico ocorrido no tegumento</p><p>em função do enchimento de grão em</p><p>algum momento de estresse hídrico ou</p><p>por temperatura alta</p><p>Um desses fatores está relacionado com a</p><p>constante mudança de genótipos, pois o</p><p>setor de semente é muito dinâmico, sempre</p><p>apresentando variedades novas</p><p>Não é dano mecânico ocasionado pela</p><p>máquina (por colheita, no momento de</p><p>separação ou pela UBS), mas sim</p><p>ocasionado na planta</p><p>É possível aumentar:</p><p>- Teor de proteína</p><p>- Teor de cobalto e molibdênio</p><p>79</p><p>SemeaduraSemeadura</p><p>Deve-se ter:</p><p>- Comprometimento das regulagens</p><p>sucessivas</p><p>- Conhecimento da manutenção prévia</p><p>- Alinhamento dos carrinhos</p><p>- Mecanismos de distribuição</p><p>- Posição da adubação em relação a semente</p><p>SemeadorSemeador</p><p>OS 4 "S"DA</p><p>SEMEADURA</p><p>SementeSemente</p><p>SoloSolo</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>D A S E M E N T E</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>Quanto maior a qualidade da semente,</p><p>mais rapidamente e uniformemente será</p><p>estabelecida a população</p><p>É o que toma a decisão de velocidade,</p><p>profundidade, adubação e tratamento</p><p>Tudo começa com a semeadura da variedade</p><p>escolhida adaptada as condições da área</p><p>Ideal:</p><p>- Bem preparado</p><p>- Boa cobertura vegetal</p><p>- Não encharcado e nem com falta de água</p><p>Plântulas que foram originadas de</p><p>sementes de alto vigor são</p><p>maiores, estabelecem seu aparato</p><p>fotossintético mais rápido</p><p>A semente de baixo vigor demora</p><p>mais para estabelecer seu aparato</p><p>fotossintético</p><p>O contato solo - semente é muito</p><p>importante, levando em consideração</p><p>a regulagem das máquinas com</p><p>pressão e ângulos adequados</p><p>A regulagem dos carrinhos em soja por</p><p>exemplo, é entre 3 e 5 cm:</p><p>- Usa-se 3 cm quando se tem maior</p><p>probabilidade de chuva, solo com</p><p>capacidade de água ideal</p><p>O ajuste fino feito pelo ser humano é que vai</p><p>dar o toque final e que pode representar</p><p>uma lavoura estabelecida com alto potencial</p><p>de produtividade ou não</p><p>80</p><p>Teste deTeste de</p><p>germinaçãogerminação</p><p>Teste Teste de canteirode canteiro</p><p>TESTES</p><p>Teste bioquímicoTeste bioquímico</p><p>Teste de estresseTeste de estresse</p><p>F I S I O L O G I A</p><p>D A S E M E N T E</p><p>Conteúdo Agromapam. Todos os direitos reservados.</p><p>O teste de germinação somente avalia</p><p>se a planta é normal ou anormal</p><p>Serve para comparar os lotes</p><p>O resultado como exemplo 80% de</p><p>germinação, significa que há 80% de</p><p>plântulas normais naquele lote (em</p><p>condições ideais de semeadura)</p><p>Teste de tetrazólio, que faz uma radiografia da</p><p>situação momentânea que está a semente</p><p>- Viabilidade e vigor</p><p>Semear de 100 a 400 sementes</p><p>em repetições de 100</p><p>Não molhar com muita água o</p><p>sulco em que está</p>