Prévia do material em texto
<p>1</p><p>2</p><p>SUMÁRIO</p><p>MATERIAL PARA O(A) PROFESSOR(A) .......................................................... pág 01</p><p>APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... pág 02</p><p>HISTÓRIA</p><p>Planejamento 1: República, símbolos e contexto ............................................. pág 03</p><p>Planejamento 2: A representação negra na república e seus reflexos na</p><p>atualidade .................................................................................................... pág 12</p><p>Planejamento 3: Processos de Urbanização e Modernização da Sociedade</p><p>Brasileira ...................................................................................................... pág 18</p><p>Planejamento 4: O Papel do Trabalhismo como Força Política, Social e Cultural</p><p>no Brasil ...................................................................................................... pág 22</p><p>Planejamento 5: Indígenas, política e contexto ............................................... pág 27</p><p>Planejamento 6: A Primeira Guerra Mundial – contexto, texto e pesquisa ......... pág 32</p><p>3</p><p>MATERIAL PARA O ESTUDANTE ......................................................................... pág 41</p><p>APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... pág 42</p><p>HISTÓRIA</p><p>Planejamento 1: República, símbolos e contexto ............................................. pág 43</p><p>Planejamento 2: A representação negra na república e seus reflexos na</p><p>atualidade .................................................................................................... pág 45</p><p>Planejamento 3: Processos de Urbanização e Modernização da Sociedade</p><p>Brasileira ...................................................................................................... pág 50</p><p>Planejamento 4: O Papel do Trabalhismo como Força Política, Social e Cultural</p><p>no Brasil ...................................................................................................... pág 52</p><p>Planejamento 5: Indígenas, política e contexto ............................................... pág 54</p><p>Planejamento 6: A Primeira Guerra Mundial – contexto, texto e pesquisa ......... pág 56</p><p>4</p><p>5</p><p>Prezado(a) Professor(a),</p><p>No intuito de contribuir com o seu trabalho em sala de aula, preparamos este caderno com muito</p><p>carinho. Por meio dele, você terá a oportunidade de ampliar o trabalho já previsto em seu</p><p>planejamento. O presente caderno foi construído tendo por base os Planos de Curso 2024, que</p><p>foram elaborados a partir das competências e habilidades estabelecidas na BNCC e no CRMG a</p><p>serem desenvolvidas e trabalhadas por todas as unidades escolares da rede pública de Minas</p><p>Gerais. Aborda os diversos componentes curriculares e para facilitar a leitura e manuseio foi</p><p>organizado de forma linear. Contudo ao implementá-lo em sala de aula, você poderá recorrer</p><p>aos planejamentos de forma não sequencial, atendendo às necessidades pedagógicas dos</p><p>estudantes. É preciso atentar-se, apenas, para os conhecimentos que são pré-requisitos, ou seja,</p><p>aqueles que foram trabalhados nos planejamentos anteriores e que precisam ser retomados com</p><p>os estudantes para a construção do novo conhecimento em questão.</p><p>Como o principal objetivo deste material é o trabalho com o desenvolvimento de habilidades,</p><p>este caderno vem com o propósito de dialogar com sua prática e com o seu planejamento dentro</p><p>das habilidades básicas - aquelas que devemos assegurar que todos os nossos estudantes</p><p>aprendam.</p><p>Destacamos ainda, que o livro didático continua sendo um instrumento eficiente e necessário,</p><p>principalmente por não anular o papel do professor de mediador insubstituível dentro dos</p><p>processos de ensino e de aprendizagem. Coracini (1999) nos diz que “o livro didático já se</p><p>encontra internalizado no professor (...) o professor continua no controle do conteúdo e da forma</p><p>(...)”, reafirmando que, o que torna o livro didático e o que torna os Cadernos MAPA eficientes,</p><p>é justamente a maneira como o professor utiliza-os junto aos estudantes.</p><p>Desejamos a você, professor(a), um bom trabalho!</p><p>Equipe da Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores</p><p>3</p><p>REFERÊNCIA</p><p>2024</p><p>MATERIAL DE APOIO PEDAGÓGICO PARA APRENDIZAGENS – MAPA</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>O nascimento da República no Brasil e os processos históricos até a metade do século XX.</p><p>OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>HABILIDADE(S)</p><p>Experiências</p><p>republicanas e práticas</p><p>autoritárias: as tensões e</p><p>disputas do mundo</p><p>contemporâneo.</p><p>A Proclamação da</p><p>República e seus</p><p>primeiros</p><p>desdobramentos.</p><p>(EF09HI01X) Descrever e contextualizar os principais aspectos</p><p>sociais, culturais, econômicos e políticos da emergência da</p><p>República no Brasil, destacando os movimentos contestatórios</p><p>como parte constituinte da identidade nacional e mostrando a</p><p>enorme desigualdade social entre as elites e a população pobre.</p><p>(EF09HI02) Caracterizar e compreender os ciclos da história</p><p>republicana, identificando particularidades da história local e</p><p>regional até 1954.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>TEMA DE ESTUDO: República, símbolos e contexto.</p><p>A) APRESENTAÇÃO:</p><p>Professor (a), essa habilidade permite trabalhar o conceito de República bem como as</p><p>características que a consolidaram no Brasil. Nesse plano de aula, propõe-se o exercício de</p><p>desenvolver conjuntamente a habilidade EF09HI02, pois ela oportuniza a investigação dos</p><p>elementos da história local ou regional que permitam relacionar com aspectos da República</p><p>brasileira do período: instalações urbanas da primeira metade do século XX (estação ferroviária,</p><p>escola, prefeitura, farmácia etc.), nomes de ruas e praças que rememoram personagens ou</p><p>fatos republicanos, famílias tradicionais e sua relação com o poder local e regional, moradores</p><p>parentes de pessoas que participaram de revoltas urbanas ou movimentos sociais (cangaço,</p><p>messianismo etc.), bem como relatos orais de idosos sobre fatos ou personagens da história</p><p>republicana.</p><p>Para desenvolver as habilidades mencionadas, o professor pode explorar as seguintes conexões:</p><p>Analisar como a emergência da República no Brasil foi influenciada por fatores sociais, como as</p><p>tensões entre a elite agrária e a classe trabalhadora e a busca por maior participação política,</p><p>contextualizar o movimento abolicionista e a luta pela libertação dos escravos como parte dos</p><p>movimentos contestatórios que contribuíram para a emergência da República e para a</p><p>4</p><p>construção da identidade nacional e discutir as desigualdades econômicas e sociais que</p><p>persistiram após a Proclamação da República, ressaltando como a concentração de poder e</p><p>riqueza nas mãos das elites aprofundou a disparidade entre elas e a população pobre e explorar</p><p>os diferentes ciclos da história republicana no Brasil, como a República Velha, o Estado Novo e a</p><p>República Populista, destacando suas características políticas, econômicas e sociais.</p><p>– Investigar as particularidades da história local e regional durante esses ciclos, analisando como</p><p>as decisões políticas e econômicas tomadas em nível nacional afetaram diferentes regiões do país</p><p>de maneiras distintas.</p><p>– Analisar os eventos e movimentos sociais que marcaram cada ciclo da história republicana,</p><p>como a Revolução de 1930 e o movimento tenentista, buscando compreender suas causas e</p><p>consequências históricas.</p><p>aos estudantes sublinhando o avanço da conquista territorial</p><p>da África pela Europa. Em seguida, se possível, reproduza o vídeo: A primeira Guerra Mundial –</p><p>Parte 1. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=eQ70hLd0r5E .</p><p>1. Fases da Guerra e suas estratégias.</p><p>2. Política de alianças.</p><p>3. Avanços tecnológicos durante a Primeira Guerra Mundial e seus impactos nos campos de</p><p>batalha.</p><p>4. A propaganda durante a Primeira Guerra Mundial.</p><p>5. O papel da mulher na Primeira Guerra Mundial.</p><p>6. Consequências da Primeira Guerra.</p><p>Oriente os/as estudantes a reunirem o máximo de informações, imagens ou ilustrações sobre o</p><p>tema escolhido, terão como material de pesquisa o livro didático e se possível, a sala de</p><p>informática.</p><p>Professora(a), disponibilize para os/as estudantes sítios nos quais possam buscar mais</p><p>informações sobre o trabalho que apresentarão na próxima aula: Abaixo sugestão de sites de</p><p>pesquisa:</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=eQ70hLd0r5E</p><p>35</p><p> BEZERRA, J. Fases da Primeira Guerra Mundial. Toda Matéria.</p><p>Disponível em: https://www.todamateria.com.br/fases-da-primeira-guerra-</p><p>mundial/</p><p> Alianças para a Primeira Guerra Mundial. Brasil Escola.</p><p>Disponível em:</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/historiag/aliancas.htm#:~:text=No%20ano%20de</p><p>%201882%2C%20a,quest%C3%B5es%20militares%20ficaram%20pr%C3%A9%</p><p>2Destabelecidas.</p><p> 8 tecnologias inventadas para a guerra que fazem parte do nosso cotidiano. Instituto</p><p>de engenharia .</p><p>Disponível em: https://www.institutodeengenharia.org.br/site/2018/09/10/8-</p><p>tecnologias-inventadas-para-a-guerra-que-fazem-parte-do-nosso-cotidiano/</p><p> Propaganda e a Primeira Guerra Mundial. Brasil Escola.</p><p>Disponível em: https://educador.</p><p>brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/propaganda-primeira-guerra-</p><p>mundial.htm.</p><p> A Primeira Guerra Mundial trouxe uma grande a mudança para as mulheres. Isto E,</p><p>2018.</p><p>Disponível em: https://istoe.com.br/a-primeira-guerra-mundial-trouxe-uma-</p><p>grande-mudanca-para-as-mulheres/</p><p> Consequências da Primeira Guerra Mundial. Politize!</p><p>Disponível em: https://www.politize.com.br/consequencias-da-primeira-guerra-</p><p>mundial/</p><p>3º MOMENTO</p><p>Organização da turma A escolha do professor.</p><p>Recursos e providências Texto impresso.</p><p>Professor(a), oriente os grupos sobre a forma como farão a apresentação das pesquisas para</p><p>seus colegas da turma de maneira objetiva, clara e criativa por meio de vídeo, um podcast, uma</p><p>apresentação de slides, um documentário, uma reportagem, um cartaz com um mapa conceitual</p><p>(mesclando ideias e imagens) e etc. É importante que o/a professor(a)</p><p>para tirar dúvidas ou fazer correções necessárias durante a apresentação. Professor(a), oriente</p><p>que os estudantes realizem um mapa mental de cada apresentação.</p><p>https://www.todamateria.com.br/fases-da-primeira-guerra-mundial/</p><p>https://www.todamateria.com.br/fases-da-primeira-guerra-mundial/</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/historiag/aliancas.htm#:~:text=No%20ano%20de%201882%2C%20a,quest%C3%B5es%20militares%20ficaram%20pr%C3%A9%2Destabelecidas</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/historiag/aliancas.htm#:~:text=No%20ano%20de%201882%2C%20a,quest%C3%B5es%20militares%20ficaram%20pr%C3%A9%2Destabelecidas</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/historiag/aliancas.htm#:~:text=No%20ano%20de%201882%2C%20a,quest%C3%B5es%20militares%20ficaram%20pr%C3%A9%2Destabelecidas</p><p>https://www.institutodeengenharia.org.br/site/2018/09/10/8-tecnologias-inventadas-para-a-guerra-que-fazem-parte-do-nosso-cotidiano/</p><p>https://www.institutodeengenharia.org.br/site/2018/09/10/8-tecnologias-inventadas-para-a-guerra-que-fazem-parte-do-nosso-cotidiano/</p><p>https://istoe.com.br/a-primeira-guerra-mundial-trouxe-uma-grande-mudanca-para-as-mulheres/</p><p>https://istoe.com.br/a-primeira-guerra-mundial-trouxe-uma-grande-mudanca-para-as-mulheres/</p><p>https://www.politize.com.br/consequencias-da-primeira-guerra-mundial/</p><p>https://www.politize.com.br/consequencias-da-primeira-guerra-mundial/</p><p>36</p><p>Apresentação:</p><p>1°– Organize os grupos, separando-os por estações.</p><p>2° – Deixe espaço no centro da sala para as apresentações.</p><p>3° – Cada grupo selecionado para apresentar seu tema deve dirigir-se ao centro da sala. As</p><p>apresentações serão feitas de acordo com a proposta de cada grupo e, ao final, os(as) estudantes</p><p>que estiverem assistindo podem interagir com o grupo que está expondo o trabalho, para</p><p>contribuir e tirar dúvidas.</p><p>Professor(a), para finalizar a aula crie um mural expondo os mapas mentais realizados pelos</p><p>grupos.</p><p>4º MOMENTO</p><p>Organização da turma A escolha do professor.</p><p>Recursos e providências Texto impresso.</p><p>Professor(a), se possível reproduza o vídeo: Trincheiras da Primeira Guerra Mundial | Nerdologia.</p><p>Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Vl3mdST0blw faça uma reflexão com os/as</p><p>estudantes sobre o potencial destrutivo da Primeira Guerra Mundial. Explique que uma das</p><p>estratégias de combate mais utilizadas durante nesse período foi a “guerra de trincheiras”, ou</p><p>“guerra de posição”. Explique nas trincheiras, o dia a dia dos soldados era insalubre. Como</p><p>descreve Eric Hobsbawm:</p><p>(milhões de homens ficavam uns diante dos outros nos parapeitos de</p><p>trincheiras barricadas com sacos de areia, sob as quais viviam como – e</p><p>com – ratos e piolhos. De vez em quando seus generais procuravam romper</p><p>o impasse. Dias e mesmo semanas de incessante bombardeio de artilharia</p><p>forçavam o inimigo a se recolher dentro daqueles buracos, até que no</p><p>momento certo levas de homens saíam por cima do parapeito, geralmente</p><p>protegidos por rolos e teias de arame farpado, avançando por um caos de</p><p>crateras de granadas inundadas de água, tocos de árvores calcinadas, lama</p><p>e cadáveres abandonados, sob o fogo de metralhadoras, que os ceifavam</p><p>como eles sabiam que aconteceria. que é uma trincheira? (Hobsbawm,</p><p>1995, p. 33)</p><p>Se possível projete a citação acima, ou a escreva no quadro branco e solicite os/as estudantes</p><p>que a partir do texto e dos conhecimentos adquiridos durante as pesquisas e aulas, elaborem um</p><p>cartaz, uma frase ou uma charge que demonstre a importância de uma cultura de paz.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=Vl3mdST0blw</p><p>37</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>8 tecnologias inventadas para a guerra que fazem parte do nosso cotidiano. Instituto de</p><p>engenharia.[s.l.] 2018. Disponível em:</p><p>https://www.institutodeengenharia.org.br/site/2018/09/10/8-tecnologias-inventadas-para-a-</p><p>guerra-que-fazem-parte-do-nosso-cotidiano/</p><p>A PRIMEIRA Guerra Mundial trouxe uma grande mudança para as mulheres. Isto E, [s.l.] 2018.</p><p>Disponível em: https://istoe.com.br/a-primeira-guerra-mundial-trouxe-uma-grande-mudanca-</p><p>para-as-mulheres/</p><p>A PRIMEIRA guerra mundial. [S. l.: s. n.]. 15 mai. 2017. 1 Vídeo (5min). Publicado pelo canal</p><p>DGP Mundo. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jACiIe8Ly5o Acesso em: 17</p><p>set.2023.</p><p>ABREU, Lisuarte de. Caravela Espírito Santo. 1563. Gravura 1. Disponível em:</p><p>https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Caravela_Esp%C3%ADrito_Santo.jpg . Acesso 23</p><p>jun.2023.</p><p>ABREU, Marta; SOIHET, Rachel (Orgs.). Ensino de história, temáticas e metodologias. Rio</p><p>de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.</p><p>AGOSTINI, Angelo. Alegoria da República Brasileira, homenagem da Revista Illustrada</p><p>.1889 e 1898.Wikimedia commos. Gravura 1. Disponível em:</p><p>https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Republica_no_brasil.jpg . Acesso 04 set.2023.</p><p>ALIANÇAS para a Primeira Guerra Mundial. Brasil Escola. [s.l.] Copyright ©2023 Disponível</p><p>em:</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/historiag/aliancas.htm#:~:text=No%20ano%20de%201882%2C</p><p>%20a,quest%C3%B5es%20militares%20ficaram%20pr%C3%A9%2Destabelecidas.</p><p>BESSA, Lisa. O que é inclusão social? Politize! [S. l.], 2019. Disponível em:</p><p>https://www.politize.com.br/inclusao-social/ . Acesso em 14 set.2023.</p><p>BEZERRA, J. Fases da Primeira Guerra Mundial. Toda Matéria.[s.l.].Copyright ©2011 - 2023</p><p>Disponível em: https://www.todamateria.com.br/fases-da-primeira-guerra-mundial/</p><p>BEZERRA, Juliana. Hino da Proclamação da República. Toda Matéria, [s. l.], 2023. Disponível</p><p>em: https://www.todamateria.com.br/hino-da-proclamacao-da-republica/ . Acesso em: 15</p><p>set.2023</p><p>BITTENCOURT, Circe (Org.). O saber histórico na sala de aula. Contexto: São Paulo, 1998.</p><p>BORIS, F. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2000.</p><p>BRASIL. Ministério da Cultura. Política indigenista. Museu da Cultura, Rio de Janeiro, 2019</p><p>Disponível em: http://antigo.museudoindio.gov.br/educativo/pesquisa-escolar/241-politica-</p><p>indigenista . Acesso em 14 set.2023.</p><p>BRUNO, Pedro. A Pátria. 1919. gravura 4. Disponível em:</p><p>https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pedro_Bruno_-_A_P%C3%A1tria.jpg . Acesso em: 05</p><p>set.2023</p><p>CANCIAN, Renato. Modernização (2) – Transformação social. UOL. [S. l.].14 set.2007.</p><p>Disponível em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/modernizacao-2-</p><p>transformacao-social.htm Acesso em 25 set. 2023.</p><p>https://www.institutodeengenharia.org.br/site/2018/09/10/8-tecnologias-inventadas-para-a-guerra-que-fazem-parte-do-nosso-cotidiano/</p><p>https://www.institutodeengenharia.org.br/site/2018/09/10/8-tecnologias-inventadas-para-a-guerra-que-fazem-parte-do-nosso-cotidiano/</p><p>https://www.institutodeengenharia.org.br/site/2018/09/10/8-tecnologias-inventadas-para-a-guerra-que-fazem-parte-do-nosso-cotidiano/</p><p>https://www.institutodeengenharia.org.br/site/2018/09/10/8-tecnologias-inventadas-para-a-guerra-que-fazem-parte-do-nosso-cotidiano/</p><p>https://istoe.com.br/a-primeira-guerra-mundial-trouxe-uma-grande-mudanca-para-as-mulheres/</p><p>https://istoe.com.br/a-primeira-guerra-mundial-trouxe-uma-grande-mudanca-para-as-mulheres/</p><p>https://istoe.com.br/a-primeira-guerra-mundial-trouxe-uma-grande-mudanca-para-as-mulheres/</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=jACiIe8Ly5o</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=jACiIe8Ly5o</p><p>https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Caravela_Esp%C3%ADrito_Santo.jpg</p><p>https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Caravela_Esp%C3%ADrito_Santo.jpg</p><p>https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Caravela_Esp%C3%ADrito_Santo.jpg</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Revista_Illustrada</p><p>https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Republica_no_brasil.jpg</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/historiag/aliancas.htm#:~:text=No%20ano%20de%201882%2C%20a,quest%C3%B5es%20militares%20ficaram%20pr%C3%A9%2Destabelecidas</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/historiag/aliancas.htm#:~:text=No%20ano%20de%201882%2C%20a,quest%C3%B5es%20militares%20ficaram%20pr%C3%A9%2Destabelecidas</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/historiag/aliancas.htm#:~:text=No%20ano%20de%201882%2C%20a,quest%C3%B5es%20militares%20ficaram%20pr%C3%A9%2Destabelecidas</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/historiag/aliancas.htm#:~:text=No%20ano%20de%201882%2C%20a,quest%C3%B5es%20militares%20ficaram%20pr%C3%A9%2Destabelecidas</p><p>https://www.politize.com.br/inclusao-social/</p><p>https://www.todamateria.com.br/fases-da-primeira-guerra-mundial/</p><p>https://www.todamateria.com.br/fases-da-primeira-guerra-mundial/</p><p>https://www.todamateria.com.br/hino-da-proclamacao-da-republica/</p><p>http://antigo.museudoindio.gov.br/educativo/pesquisa-escolar/241-politica-indigenista</p><p>http://antigo.museudoindio.gov.br/educativo/pesquisa-escolar/241-politica-indigenista</p><p>https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pedro_Bruno_-_A_P%C3%A1tria.jpg</p><p>https://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/modernizacao-2-transformacao-social.htm</p><p>https://educacao.uol.com.br/disciplinas/sociologia/modernizacao-2-transformacao-social.htm</p><p>38</p><p>COLTRI, Flavia. Crescimento desordenado das cidades provoca diversos problemas. Jornal da</p><p>USP, São Paulo, 03 out. 2019. Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/crescimento-</p><p>desordenado-das-cidades-provoca-diversos-problemas/ . acesso em Acesso em 25 set. 2023.</p><p>CONSTITUIÇÃO DE 1891. Presidência da República. Disponível em:</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao91.htm . Acesso em: 14 ago.</p><p>2020.</p><p>COTRIM, Gilberto, RODRIGUES, Jaime. Historiar. 9°ano: ensino fundamental anos finais.</p><p>3°ed. São Paulo. Saraiva. 2018.</p><p>DA PROCLAMAÇÃO à Constituição de 1891. Atlas Históricos do Brasil, [s. l.], 2023.</p><p>Disponível em: https://atlas.fgv.br/marcos/da-proclamacao-constituicao-de-1891/mapas/os-</p><p>votos-da-primeira-eleicao-presidencial-eleitores. Acesso em: 14 ago. 2023.</p><p>ESCOREL, Sara. Exclusão Social. Dicionário da educação Profissional em saúde, Rio de</p><p>Janeiro, 2009. Disponível em:</p><p>http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/excsoc.html#:~:text=A%20OPS%20defin</p><p>e%20exclus%C3%A3o%20social,social%20(OPS%2C%202003). Acesso em: 14 set.2023.</p><p>FERNANDES, Cláudio. Consolidação das Leis Trabalhistas na Era Vargas; Brasil Escola. [s. l.]</p><p>2016. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/consolidacao-das-leis-</p><p>trabalhistas-na-era-vargas.htm . Acesso em 26 set. 2023.</p><p>FERNANDES, Viviane Barboza; SOUZA, Maria Cecilia Cortez Christiano de. Identidade Negra</p><p>entre exclusão e liberdade. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, p. 103-120, 2016.</p><p>FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Companhia Nacional, 1997.</p><p>GOMES, Angela de Castro. A invenção do trabalhismo. 2ª edição. Rio de Janeiro: Relume</p><p>Dumará,1994. Primeira edição: 1988.</p><p>GOMES, Ângela Maria de Castro. Getulismo e trabalhismo: tensões e dimensões do Partido</p><p>Trabalhista Brasileiro/Ângela Maria de Castro Gomes, Maria Celina Soares D'Araújo. Rio de</p><p>Janeiro: Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil, 1987.</p><p>GOVERNO DE RONDONIA. Bandeira Provisória da República durou apenas quatro dias. 2020.</p><p>Gravura 3. Disponível em : https://rondonia.ro.gov.br/hasteada-desde-a-proclamacao-da-</p><p>republica-atual-bandeira-do-brasil-completa-131-anos/ Acesso em: 06 set.2023</p><p>LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, enxada e voto: o município e o regime representativo no</p><p>Brasil. Editora Companhia das Letras, 2012.</p><p>LEI n.3353 DE 13 DE MAIO DE 1888: Declara extincta a escravidão no Brasil. Gazeta de</p><p>Notícias. Gravura 1. Rio de Janeiro. 14 maio de 1888. Anno XIV. número avulso. Disponível</p><p>em: https://memoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1888_00135.pdf . Acesso em: 19 set. 2023</p><p>LEIA a íntegra do discurso da ministra Sonia Guajajara. Uol. São Paulo e Brasília. 2023.</p><p>Disponível em : https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/01/11/leia-a-integra-</p><p>do-discurso-da-ministra-sonia-guajajara.htm Acesso em: 14 set.2023</p><p>LOPEZ, L. R. História do Brasil colonial. Rio Grande do Sul: Mercado Aberto, 1988.</p><p>MAIA, Andrea Casa Nova. Trabalhismo. ANPUHRJ. Rio de Janeiro. 2017. Disponível em:</p><p>https://anpuh.org.br/index.php/mais-rj/anpuh-rio-em-foco/item/4068-trabalhismo Acesso em</p><p>26 set.2023.</p><p>https://jornal.usp.br/atualidades/crescimento-desordenado-das-cidades-provoca-diversos-problemas/</p><p>https://jornal.usp.br/atualidades/crescimento-desordenado-das-cidades-provoca-diversos-problemas/</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao91.htm</p><p>https://atlas.fgv.br/marcos/da-proclamacao-constituicao-de-1891/mapas/os-votos-da-primeira-eleicao-presidencial-eleitores</p><p>https://atlas.fgv.br/marcos/da-proclamacao-constituicao-de-1891/mapas/os-votos-da-primeira-eleicao-presidencial-eleitores</p><p>http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/excsoc.html#:~:text=A%20OPS%20define%20exclus%C3%A3o%20social,social%20(OPS%2C%202003)</p><p>http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/excsoc.html#:~:text=A%20OPS%20define%20exclus%C3%A3o%20social,social%20(OPS%2C%202003)</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/historiab/consolidacao-das-leis-trabalhistas-na-era-vargas.htm</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/historiab/consolidacao-das-leis-trabalhistas-na-era-vargas.htm</p><p>https://rondonia.ro.gov.br/hasteada-desde-a-proclamacao-da-republica-atual-bandeira-do-brasil-completa-131-anos/</p><p>https://rondonia.ro.gov.br/hasteada-desde-a-proclamacao-da-republica-atual-bandeira-do-brasil-completa-131-anos/</p><p>https://memoria.bn.br/pdf/103730/per103730_1888_00135.pdf</p><p>https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/01/11/leia-a-integra-do-discurso-da-ministra-sonia-guajajara.htm</p><p>https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2023/01/11/leia-a-integra-do-discurso-da-ministra-sonia-guajajara.htm</p><p>https://anpuh.org.br/index.php/mais-rj/anpuh-rio-em-foco/item/4068-trabalhismo</p><p>39</p><p>MARTIN. Júlia Saint. Qual a importância dos indígenas na política brasileira? Politize! [S. l.].</p><p>2023. Disponível em: https://www.politize.com.br/indigenas-na-politica/ . Acesso em 14</p><p>set.2023.</p><p>MAUÁ, Danilo de. Bandeira do Império do Brasil. 1822-1889. Wikimédia Commons.</p><p>Gravura2 Disponível em:</p><p>https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Flag_of_The_Empire_of_Brazil_1822-1889.png acesso</p><p>em 04 set.2023.</p><p>MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Currículo Referência de Minas Gerais:</p><p>educação infantil e ensino fundamental. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de</p><p>Educadores de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2023. Disponível em:</p><p>https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em:</p><p>19 jan. 2024.</p><p>MINAS GERAIS. Secretaria do Estado de Educação. Plano de Curso: ensino fundamental -</p><p>anos finais. Escola de Formação e Desenvolvimento Profissional de Educadores de Minas Gerais,</p><p>Belo Horizonte, 2024. Disponível em:</p><p>https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg. Acesso em:</p><p>19 jan. 2024.</p><p>MIRANDA. Ângelo Tiago de. Urbanização do Brasil - Consequências e características das</p><p>cidades. UOL, [s. l.], 2023. Disponível em:</p><p>https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/urbanizacao-do-brasil-consequencias-e-</p><p>caracteristicas-das-cidades.htm. Acesso em 25 set. 2023.</p><p>MONTEIRO, Roberta Amanjás. A inserção do negro na sociedade brasileira do século</p><p>XIX e a questão da identidade entre classe e raça, [s. l.], [2023]. Disponível em:</p><p>http://publicadireito.com.br/artigos/?cod=f87b7d1f666a0a1d . Acesso em: 08 set. 2023.</p><p>MONTELLATO, Andrea R. D. Et all. História na sala de aula: conceitos, práticas e</p><p>propostas. São Paulo Contexto, 2003.</p><p>MORAIS, Pamela. Consequências da Primeira Guerra Mundial. Politize! [s.l] .2018. Disponível</p><p>em: https://www.politize.com.br/consequencias-da-primeira-guerra-mundial/. Acesso em:</p><p>NOGUEIRA, André. O trabalhismo no Brasil? Conexão Escola. Goiânia. 2021.Disponível em:</p><p>https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/eaja/historia-o-trabalhismo-no-brasil/ . Acesso</p><p>em 01 de set. 2023.</p><p>O que é política indigenista? Povos Indígenas do Brasil.[S. l.], 2018. Disponível em:</p><p>https://pib.socioambiental.org/pt/O_que_%C3%A9_pol%C3%ADtica_indigenista . Acesso em</p><p>14 set.2023.</p><p>O que é urbanização? Resumo e conceitos _ quer que desenhe? [S. l.: s. n.]. 01 set. 2017. 1</p><p>vídeo (3min). Publicado pelo canal Descomplica. Disponível em:</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=7f8CXiFp6fk . Acesso em 25 set. 2023.</p><p>PARTILHA DE ÁFRICA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation,</p><p>2023. Disponível em:</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Partilha_de_%C3%81frica#/media/Ficheiro:Scramble-for-Africa-</p><p>1880-1913.png Acesso em: 08 set.2023.</p><p>PINSKY, J. A escravidão no Brasil. São Paulo: Contexto, 1988</p><p>PORTELLA, Isabel Sanson. A Pátria de Pedro Bruno. 1919. 2015 Disponível em:</p><p>https://museudarepublica.museus.gov.br/a-patria/ acesso em: 05 set.2023</p><p>https://www.politize.com.br/indigenas-na-politica/</p><p>https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Flag_of_The_Empire_of_Brazil_1822-1889.png</p><p>https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br/index.php/plano-de-cursos-crmg</p><p>https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/urbanizacao-do-brasil-consequencias-e-caracteristicas-das-cidades.htm</p><p>https://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/urbanizacao-do-brasil-consequencias-e-caracteristicas-das-cidades.htm</p><p>http://publicadireito.com.br/artigos/?cod=f87b7d1f666a0a1d</p><p>https://www.politize.com.br/consequencias-da-primeira-guerra-mundial/</p><p>https://www.politize.com.br/consequencias-da-primeira-guerra-mundial/</p><p>https://sme.goiania.go.gov.br/conexaoescola/eaja/historia-o-trabalhismo-no-brasil/</p><p>https://pib.socioambiental.org/pt/O_que_%C3%A9_pol%C3%ADtica_indigenista</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=7f8CXiFp6fk</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Partilha_de_%C3%81frica#/media/Ficheiro:Scramble-for-Africa-1880-1913.png</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Partilha_de_%C3%81frica#/media/Ficheiro:Scramble-for-Africa-1880-1913.png</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Partilha_de_%C3%81frica#/media/Ficheiro:Scramble-for-Africa-1880-1913.png</p><p>https://pt.wikipedia.org/wiki/Partilha_de_%C3%81frica#/media/Ficheiro:Scramble-for-Africa-1880-1913.png</p><p>https://museudarepublica.museus.gov.br/a-patria/</p><p>40</p><p>RODRIGUES, Auro Jesus et al. A urbanização no mundo e no Brasil sob um enfoque geográfico.</p><p>Caderno de Graduação-Ciências Humanas e Sociais-UNIT-SERGIPE, p. 95-106, 2015.</p><p>Disponível em:</p><p>https://periodicos.set.edu.br/index.php/cadernohumanas/article/view/2235/1381. Acesso em 25</p><p>set. 2023.</p><p>SAIBA o que é um júri simulado e os benefícios desta prática nas aulas de Direito! Saraiva</p><p>educação.[s.l.].2023. Disponível em: https://blog.saraivaeducacao.com.br/juri-simulado/</p><p>Acesso em: 14 set.2023</p><p>SANCHEZ, Antonio. Maiorca, Lisboa e Sevilha: a transferência de modelos cartográficos do</p><p>Mediterrâneo para o Atlântico no início da era Moderna. Em: FARIA, Alice Santiago e RAPOSO,</p><p>Pedro M.P. (org.). Mobilidade e circulação: perspectiva em história da ciência e da</p><p>tecnologia. Lisboa: CIUHCT, 2014.p. 97</p><p>SCHMIDT, Maria Auxiliadora; GARCIA, Tânia Braga. O trabalho histórico em sala de aula.</p><p>História e Ensino. Revista do Laboratório de Ensino de História/CLCH/UEL, Londrina, v. 9, out.</p><p>2003.</p><p>SERVIÇO de Proteção aos Índios e Localização dos Trabalhadores Nacionais. Gov.br.[S. l.], 23</p><p>mai. 2019. Disponível em: http://mapa.an.gov.br/index.php/dicionarios/686-servico-de-</p><p>protecao-aos-indios-e-localizacao-dos-trabalhadores-nacionais . Acesso em 14 set.2023.</p><p>SILVA, S. Expansão cafeeira e origens da indústria no Brasil. São Paulo: Editora Alfa-</p><p>Omega, 1986.</p><p>SOUSA, Rafaela. Urbanização; Brasil Escola. [S. l.]. Copyright ©2023 Disponível em:</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/brasil/urbanizacao.htm. Acesso em 25 set. 2023.</p><p>SOUZA, Rainer. Propaganda e a Primeira Guerra Mundial. Brasil Escola. [s.l], Copyright</p><p>©2023 Disponível em: https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-</p><p>ensino/propaganda-primeira-guerra-mundial.htm.</p><p>Urbanização - Consequências do crescimento desordenado em Só Geografia. Virtuous</p><p>Tecnologia da Informação, 2007-2023. Consultado em 25/09/2023 às 11:02. Disponível</p><p>em http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaHumana/Urbanizacao/urbanizacao1.ph</p><p>p Acesso em 25 set. 2023.</p><p>VAINFAS, Ronaldo. (et al.). História.doc, 9° ano: ensino fundamental anos finais/ 2.ed.- São</p><p>Paulo: Saraiva, 2018</p><p>VILELA, Leonardo Ferres. República: 4 pontos para entender o conceito. Politize, [s. l.], 23</p><p>fev. 2022. Disponível em:</p><p>https://www.politize.com.br/republica/#:~:text=1%2D%20Qual%20o%20conceito%20de,para</p><p>%20exercerem%20seus%20mandatos%20temporariamente. Acesso em: 04 set. 2023</p><p>VISCARDI, Cláudia Maria Ribeiro. O teatro das oligarquias: uma revisão da" política do café com</p><p>leite". (No Title), 2001.</p><p>VOTO de Cabresto. Toda Matéria,Gravura 5 [s.l.].Copyright ©2011 - 2023. Disponível em:</p><p>https://www.todamateria.com.br/voto-de-cabresto/ . Acesso em: 12 set. 2023</p><p>WIKIMEDIA COMMONS. Uma ex-escrava, ainda em sua plantação. 1941. Gravura 2. Disponível</p><p>em: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:A_Female_Ex-slave,_Still_on_her_Plantation.jpg</p><p>Acesso em: 12 set.2023.</p><p>https://periodicos.set.edu.br/index.php/cadernohumanas/article/view/2235/1381</p><p>https://blog.saraivaeducacao.com.br/juri-simulado/</p><p>http://mapa.an.gov.br/index.php/dicionarios/686-servico-de-protecao-aos-indios-e-localizacao-dos-trabalhadores-nacionais</p><p>http://mapa.an.gov.br/index.php/dicionarios/686-servico-de-protecao-aos-indios-e-localizacao-dos-trabalhadores-nacionais</p><p>https://brasilescola.uol.com.br/brasil/urbanizacao.htm</p><p>http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaHumana/Urbanizacao/urbanizacao1.php</p><p>http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaHumana/Urbanizacao/urbanizacao1.php</p><p>https://www.politize.com.br/republica/#:~:text=1%2D%20Qual%20o%20conceito%20de,para%20exercerem%20seus%20mandatos%20temporariamente</p><p>https://www.politize.com.br/republica/#:~:text=1%2D%20Qual%20o%20conceito%20de,para%20exercerem%20seus%20mandatos%20temporariamente</p><p>https://www.todamateria.com.br/voto-de-cabresto/</p><p>https://commons.wikimedia.org/wiki/File:A_Female_Ex-slave,_Still_on_her_Plantation.jpg</p><p>41</p><p>42</p><p>Olá, estudante!</p><p>Convidamos você a conhecer e utilizar os Cadernos MAPA. Esse material foi elaborado com todo</p><p>carinho para que você possa realizar atividades interessantes e desafiadoras na sala de aula ou</p><p>em casa. As atividades propostas estimulam as competências como: organização, empatia, foco,</p><p>interesse artístico, imaginação criativa, entre outras, para que possa seguir aprendendo e</p><p>atuando como estudante protagonista. Significa proporcionar uma base sólida para que você</p><p>mobilize, articule e coloque em prática conhecimentos, valores, atitudes e habilidades</p><p>importantes na relação com os outros e consigo mesmo(a) para o enfrentamento de desafios, de</p><p>maneira criativa e construtiva. Ficou curioso(a) para saber que convite é esse que estamos</p><p>fazendo para você? Então não perca tempo e comece agora mesmo a realizar essa aventura</p><p>pedagógica pelas atividades.</p><p>Bons estudos!</p><p>43</p><p>Prezado(a) estudante,</p><p>Agora, está na hora de você testar os conhecimentos desenvolvidos em sala de aula! Leia o texto</p><p>abaixo:</p><p>No início da República no Brasil, o novo modelo político interessava às elites civis-militares que</p><p>derrubaram a monarquia. Eles buscavam consolidar seus interesses e exercer controle sobre o</p><p>sistema político e econômico do país.</p><p>O Brasil estava pautado por um modelo econômico agroexportador, com o café como principal</p><p>produto. Esse modelo visava à industrialização do país, impulsionada pela implementação de</p><p>indústrias e ferrovias.</p><p>Belle Époque é um termo que se refere a um período de prosperidade e avanços tecnológicos na</p><p>Europa. No caso do Brasil, a Belle Époque brasileira foi impulsionada pela cafeicultura,</p><p>proporcionando melhorias na qualidade de vida para alguns, mas não para a maioria da</p><p>população, o que gerou tensões e conflitos sociais.</p><p>O sistema político da Primeira República no Brasil estava relacionado ao poder exercido pelos</p><p>"coronéis", que eram líderes políticos locais com grande influência sobre as eleições. A maioria</p><p>da população entendia a política desse período como um sistema marcado por fraudes eleitorais,</p><p>voto de cabresto e exclusão de grande parte da população das eleições</p><p>As atividades abaixo darão oportunidade para você consolidar os conhecimentos relativos à</p><p>construção da república brasileira através da reflexão sobre as desigualdades socioeconômicas</p><p>do período e as relações existentes entre os grupos que compõem a sociedade brasileira bem</p><p>como a importância do conceito de nação.</p><p>ATIVIDADES</p><p>1 – Elabore em seu caderno um glossário histórico com os conceitos que se referem a Primeira</p><p>República visando a construção conceitual e compreensão de termos específicos da emergência</p><p>da Primeira República no Brasil. Para isso, identifique termos e terminologias que se refiram a</p><p>esse período.</p><p>2 – Leia o texto em seguida responda ao que se pede.</p><p>44</p><p>O Início da República</p><p>A Proclamação da República no Brasil, em 1889, deu início a um novo modelo político que se</p><p>consolidou a partir dos interesses das elites civis-militares que derrubaram a monarquia. Uma</p><p>das heranças dessa forma de governo foi o sufrágio, direito previsto pela Constituição de 1891</p><p>aos cidadãos alfabetizados. A partir de 1891 o sufrágio passou a ser universal e masculino; a</p><p>exclusão das mulheres e dos analfabetos deixava de fora das eleições grande parte da</p><p>população brasileira.</p><p>O monopólio do sistema político e econômico pelas oligarquias regionais, evidenciado pela</p><p>política dos governadores e do coronelismo, levava a fraudes eleitorais e ao voto de cabresto.</p><p>A população brasileira, em 1919, girava em torno de 29.700.000 pessoas, das quais 1.766.000</p><p>poderiam votar. No entanto, compareceram às urnas somente 418.000, representando 1,41%</p><p>da população brasileira.</p><p>Nesse mesmo período, iniciava-se a implementação de indústrias e ferrovias no Brasil,</p><p>pautadas por um modelo econômico agroexportador, tendo o café como principal produto e</p><p>mola propulsora do modelo de industrialização que se iniciava. Em um período conhecido na</p><p>Europa como Belle Époque, as melhorias na qualidade de vida proporcionadas pelo avanço</p><p>tecnológico, no caso do Brasil, foram impulsionadas pela cafeicultura, que oportunizou um</p><p>momento áureo da economia brasileira. No entanto, a “Belle Époque brasileira” não foi</p><p>estendida a maioria da população, impulsionando inúmeras tensões e conflitos sociais na</p><p>época, inclusive aqueles ocasionados pela emergência do movimento operário de</p><p>trabalhadores imigrantes.</p><p>A) De acordo com o texto, a quem interessava o novo modelo político no início da</p><p>República no Brasil? Explique.</p><p>B) Segundo o texto, qual era o modelo econômico no qual o Brasil estava pautado?</p><p>Explique-o.</p><p>C) Pesquise o significado de Belle Époque. A partir das explicações do(a) professor(a) e</p><p>do seu entendimento do</p><p>D) texto, explique o que foi a chamada Belle Époque brasileira.</p><p>E) A partir da leitura do texto, e do que você já estudou, elabore um Mapa Mental</p><p>relacionando as eleições na Primeira República à organização política do período.</p><p>3 – Realize uma pesquisa sobre o funcionamento do sistema político da Primeira República e a</p><p>sua relação com o poder exercido pelos “coronéis”. Posteriormente, explique como a maior parte</p><p>da população entendia a política daquele período.</p><p>4 – Agora é hora de você refletir sobre o que aprendeu nesse bimestre.</p><p>O que aprendi nesse bimestre em história?</p><p>Afirmativas Sim Em parte Não</p><p>Compreendi as relações de poder entre as</p><p>oligarquias e a população?</p><p>Compreendi a importância dos símbolos para</p><p>construção de uma identidade?</p><p>Compreendi o conceito de república?</p><p>45</p><p>Prezado(a) estudante,</p><p>Espera-se que, após as aulas, vocês consigam compreender que, no contexto apresentado, a</p><p>população negra no Brasil não ficou passiva e distante da vida nacional, esperando por</p><p>consentimentos do governo. A abolição da escravidão não foi resultado da generosidade da</p><p>Princesa Isabel, mas sim de movimentos sociais nos quais escravos, libertos e pessoas livres</p><p>participaram ativamente. É fundamental entender que a mudança do status de escravo para</p><p>homem livre não alterou a mentalidade social de inferioridade em relação aos negros, nem</p><p>apagou o legado da escravidão.</p><p>A história do Brasil está intrinsecamente ligada à trajetória dos negros, desde o período da</p><p>escravidão até os dias atuais. Após a abolição da escravatura em 1888, a sociedade brasileira</p><p>enfrentou desafios relacionados à inserção e exclusão dos negros, bem como às lutas de</p><p>resistência e à busca por igualdade. É importante destacar os mecanismos de inserção/exclusão</p><p>dos negros na sociedade brasileira pós-abolição e os resultados dessa realidade.</p><p>Os mecanismos de inserção/exclusão dos negros na sociedade pós-abolição incluem</p><p>discriminação e racismo estrutural, ausência de políticas públicas efetivas, limitações educacionais</p><p>e acesso limitado a oportunidades, restrições econômicas e desigualdades sociais, além de</p><p>estereótipos e preconceitos arraigados.</p><p>Os resultados dessa inserção/exclusão incluem desigualdades socioeconômicas persistentes, sub-</p><p>representação em cargos políticos e de poder, violência racial e criminalização da população</p><p>negra, dificuldades no acesso à educação de qualidade e baixa representatividade nos meios de</p><p>comunicação e na cultura. Além disso, é fundamental destacar a importância da participação</p><p>da</p><p>população negra na formação econômica, política e social do Brasil, valorizando a diversidade e</p><p>o multiculturalismo, ampliando a representatividade nos espaços de poder, fortalecendo a</p><p>democracia e a igualdade de oportunidades, contribuindo para o desenvolvimento</p><p>socioeconômico do país e reconhecendo e valorizando a cultura afro-brasileira.</p><p>As lutas de resistência das comunidades quilombolas e dos movimentos negros são fundamentais</p><p>para a preservação da identidade e cultura afro-brasileira, a mobilização contra o racismo e a</p><p>discriminação, a reivindicação de políticas públicas específicas, a promoção da igualdade racial e</p><p>justiça social, bem como o empoderamento e a conscientização da população negra.</p><p>A compreensão dos mecanismos de inserção/exclusão dos negros na sociedade brasileira pós-</p><p>abolição e a avaliação de seus resultados são fundamentais para uma reflexão crítica sobre a</p><p>realidade racial no Brasil. A participação da população negra na formação econômica, política e</p><p>social do país é de extrema importância para a construção de uma sociedade mais justa e</p><p>igualitária. As lutas de resistência das comunidades quilombolas e movimentos negros fortalecem</p><p>46</p><p>a busca por igualdade, superação de estigmas e a valorização da diversidade cultural. É</p><p>necessário promover a conscientização e ações efetivas para combater o preconceito e a</p><p>discriminação, garantindo assim um futuro mais inclusivo e equitativo para todos os cidadãos</p><p>brasileiros, independentemente da sua origem étnica.</p><p>As atividades abaixo têm o objetivo de fazer você retomar os conhecimentos consolidados e</p><p>expandir seus conhecimentos.</p><p>Mãos à obra!</p><p>ATIVIDADES</p><p>1 – Analise a imagem abaixo que consiste em uma representação da população Brasileira</p><p>divulgada pelo ministério da Agricultura, indústria e comércio da década de 1920.</p><p>Diretoria geral de estatística população do Brasil em várias épocas.</p><p>Fonte: (Botelho, 2020)</p><p>A) Que figura é usada para representar a população brasileira?</p><p>B) Em sua interpretação, por que essa figura foi escolhida?</p><p>C) Como você representaria a população brasileira? Por quê?</p><p>2 – Leia o texto:</p><p>Podemos dizer que atualmente houve uma ampliação considerável com relação ao debate acerca</p><p>das diferenças e combate ao racismo na sociedade brasileira. No entanto, mesmo após a sua</p><p>inclusão, a lei n. 10.639/2003 ainda encontra dificuldades para sua concretização no âmbito</p><p>escolar, pois ainda se considera que a lei só interessa aos negros, considerados erradamente</p><p>como parcela, e não maioria, da população brasileira.</p><p>Fonte: (Fernandes, 2016)</p><p>47</p><p>3 –Após a leitura do texto escreva um texto refletindo sobre o processo de ocupação e</p><p>representação social do povo negro na sociedade brasileira.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>4 – Construa uma narrativa histórica apontando a relação entre o processo de transição do</p><p>trabalho escravo para o trabalho assalariado no Brasil. Para isso, considere:</p><p>A) as permanências e as mudanças nas relações de trabalho dos afro-brasileiros após a</p><p>escravidão nas lavouras de café e nas cidades;</p><p>B) a introdução dos imigrantes europeus e asiáticos nas lavouras cafeeiras ainda no</p><p>período escravista.</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>5 – Leia o texto abaixo:</p><p>O que é racismo estrutural?</p><p>No ano de 2020, a morte de George Floyd, afro-americano de 40 anos morto asfixiado</p><p>por um policial, nos Estados Unidos, desencadeou uma sequência de protestos que</p><p>denunciavam não só a violência policial, mas o preconceito e a discriminação racial</p><p>presente na sociedade estadunidense.</p><p>Com o slogan “Vidas negras importam”, as manifestações popularizaram o debate sobre</p><p>esse episódio não ser apenas um ato de violência policial, mas a consequência de um</p><p>racismo estrutural no país.</p><p>O debate se intensificou justamente pelos negros serem um grupo étnico-racial em</p><p>situação de vulnerabilidade nos EUA, desfavorecidos socioeconomicamente e mais</p><p>prováveis de serem vítimas de violência.</p><p>Aqui no Brasil não é diferente. De acordo com o Mapa da Violência (2016), morrem cerca</p><p>de 30 mil jovens entre 15 e 29 anos por ano, sendo que 77% deles são negros, resultando</p><p>na morte de um jovem negro a cada 23 minutos no país.</p><p>Fonte: (Politize!, 2021)</p><p>Na sua opinião, fatos como o acima relatado são reflexos do racismo estrutural? Você já se</p><p>lembra de alguma reportagem denunciando fatos como esse no Brasil?</p><p>48</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>___________________________________________________________________________</p><p>6 – Leia atenciosamente a letra da música Haiti de Caetano Veloso.</p><p>Haiti – Caetano Veloso</p><p>Quando você for convidado pra subir</p><p>no adro</p><p>Da fundação casa de Jorge Amado</p><p>Pra ver do alto a fila de soldados,</p><p>quase todos pretos</p><p>Dando porrada na nuca de malandros</p><p>pretos</p><p>De ladrões mulatos e outros quase</p><p>brancos</p><p>Tratados como pretos</p><p>Só pra mostrar aos outros quase</p><p>pretos</p><p>(E são quase todos pretos)</p><p>E aos quase brancos pobres como</p><p>pretos</p><p>Como é que pretos, pobres e mulatos</p><p>E quase brancos quase pretos de tão</p><p>pobres são tratados</p><p>E não importa se os olhos do mundo</p><p>inteiro</p><p>Possam estar por um momento</p><p>voltados para o largo</p><p>Onde os escravos eram castigados</p><p>…</p><p>Em dia de parada</p><p>E a grandeza épica de um povo em</p><p>formação</p><p>Nos atrai, nos deslumbra e estimula</p><p>Não importa nada:</p><p>Nem o traço do sobrado</p><p>Nem a lente do fantástico,Nem o disco</p><p>de Paul Simon</p><p>Ninguém, ninguém é cidadão</p><p>Se você for a festa do pelô, e se você</p><p>não for</p><p>Pense no Haiti, reze pelo Haiti</p><p>O Haiti é aqui</p><p>O Haiti não é aqui</p><p>…</p><p>E quando ouvir o silêncio sorridente de</p><p>São Paulo</p><p>Diante da chacina</p><p>111 presos indefesos, mas presos são</p><p>quase todos pretos</p><p>Ou quase pretos, ou quase brancos</p><p>quase pretos de tão pobres</p><p>E pobres são como podres e todos</p><p>sabem como se tratam os pretos</p><p>E quando você for dar uma volta no</p><p>Caribe</p><p>E quando for trepar sem camisinha</p><p>E apresentar sua participação</p><p>inteligente no bloqueio a Cuba</p><p>Pense no Haiti, reze pelo Haiti</p><p>O Haiti é aqui</p><p>O Haiti não é aqui…</p><p>Fonte: (Veloso, Caetano.1993)</p><p>49</p><p>A música de Caetano Veloso aborda dois fatores importantes que ajudam a explicar as</p><p>desigualdades existentes no Brasil. São eles:</p><p>A) cor e classe.</p><p>B) cor e nacionalidade.</p><p>C) cor e gênero.</p><p>D) classe e nacionalidade.</p><p>50</p><p>Prezado(a) estudante, você estudou sobre os processos de modernização e industrialização no</p><p>Brasil. Teve uma aula contextual e se deparou com análise de fontes e vídeos explicativos.</p><p>A modernização e industrialização no Brasil tiveram um grande impacto na sociedade brasileira</p><p>ao longo do tempo. Desde a descoberta do Brasil</p><p>pelos portugueses, a colonização trouxe consigo</p><p>uma nova cultura, língua e sistema econômico, que influenciaram profundamente a sociedade.</p><p>Com a independência do Brasil, o país adquiriu autonomia política, mas também enfrentou</p><p>desafios associados à urbanização e modernização. Apesar dos avanços na infraestrutura urbana,</p><p>muitos brasileiros continuaram vivendo em condições precárias, persistindo as desigualdades</p><p>sociais e a exclusão urbana.</p><p>No século XX, ocorreu a industrialização do país, com a expansão do setor industrial, crescimento</p><p>das cidades e diversificação da economia. A urbanização trouxe tanto benefícios quanto desafios,</p><p>como o aumento da demanda por serviços públicos e infraestrutura.</p><p>Um aspecto comum nos processos de urbanização é a expansão das áreas urbanas e o</p><p>surgimento de periferias. Essas áreas concentram atividades econômicas e enfrentam desafios</p><p>como falta de planejamento urbano adequado e desigualdade na distribuição de recursos.</p><p>Além disso, a modernização urbana também traz impactos negativos, como a degradação</p><p>ambiental e a falta de acesso a serviços básicos. O rápido crescimento das cidades pode resultar</p><p>em problemas ambientais, como poluição e destruição de áreas naturais, além de afetar a</p><p>qualidade de vida das pessoas devido à falta de infraestrutura adequada.</p><p>É essencial avaliar as contradições e impactos da urbanização e modernização, a fim de identificar</p><p>problemas e buscar soluções mais inclusivas e sustentáveis. Reconhecendo as desigualdades</p><p>sociais, ambientais e econômicas, podemos trabalhar para mitigar esses problemas e promover</p><p>um desenvolvimento urbano mais equitativo.</p><p>Para enfrentar os desafios urbanos, é importante enfatizar o planejamento urbano centralizado,</p><p>considerando as necessidades da população e garantindo um desenvolvimento sustentável. Focar</p><p>apenas no crescimento econômico, ignorando as desigualdades sociais, não seria uma abordagem</p><p>adequada. Devemos promover uma visão realista e equilibrada do crescimento das cidades,</p><p>visando um futuro mais justo e sustentável.</p><p>Agora, reflita sobre os processos vistos e resolva as questões abaixo!</p><p>51</p><p>ATIVIDADES</p><p>1. Qual dos seguintes eventos históricos contribuiu significativamente para a urbanização e</p><p>modernização da sociedade brasileira?</p><p>A) Descoberta do Brasil pelos portugueses</p><p>B) Independência do Brasil</p><p>C) Industrialização do país</p><p>D) Chegada dos imigrantes europeus</p><p>2. O que é uma contradição associada à urbanização e modernização no Brasil?</p><p>A) Melhoria da infraestrutura e serviços urbanos</p><p>B) Aumento da qualidade de vida para todos os cidadãos</p><p>C) Aumento das desigualdades sociais e da exclusão urbana</p><p>D) Preservação ambiental e sustentabilidade urbana</p><p>3. Quais são alguns impactos da urbanização na região em que vivemos?</p><p>A) Diversificação econômica e aumento da renda média</p><p>B) Redução da população urbana e melhoria da qualidade de vida</p><p>C) Aumento da demanda por serviços públicos e infraestrutura</p><p>D) Diminuição da segregação espacial e inclusão social</p><p>4. Qual das seguintes características é comumente observada nos processos de urbanização?</p><p>A) Redução do fluxo migratório para as cidades</p><p>B) Concentração de atividades econômicas no meio rural</p><p>C) Expansão das áreas urbanas e surgimento de periferias</p><p>D) Diminuição da demanda por serviços urbanos básicos</p><p>5. Quais são alguns dos impactos negativos da modernização urbana na região em que vivemos?</p><p>A) Aumento da participação cidadã e empoderamento da população</p><p>B) Redução das desigualdades sociais e econômicas</p><p>C) Degradação ambiental e falta de acesso a serviços básicos</p><p>D) Preservação do patrimônio histórico e cultural</p><p>6. Qual é a importância de avaliar as contradições e impactos da urbanização e modernização na</p><p>região em que vivemos?</p><p>A) Para promover uma visão otimista e idealizada do desenvolvimento urbano</p><p>B) Para identificar problemas e buscar soluções mais inclusivas e sustentáveis</p><p>C) Para ignorar as desigualdades sociais e focar apenas no crescimento econômico</p><p>D) Para enfatizar a importância do planejamento urbano centralizado</p><p>52</p><p>Prezado(a) estudante!</p><p>Você explorou, durante as aulas, aspectos históricos, e teve possibilidade de compreender a</p><p>importância do trabalhismo como força política, social e cultural no Brasil, em diferentes escalas.</p><p>O trabalhismo surgiu com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder, durante a Era Vargas (1930-</p><p>1945). Vargas implementou políticas trabalhistas, como a criação da Consolidação das Leis do</p><p>Trabalho (CLT), que garantia direitos e proteções aos trabalhadores. Essa abordagem voltada</p><p>para o trabalhador marcou uma mudança significativa na política brasileira.</p><p>A força política do trabalhismo foi evidente na criação do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB),</p><p>fundado por Vargas em 1945. O PTB representava os interesses dos trabalhadores e das classes</p><p>populares, buscando melhorias nas condições de trabalho, salários justos e inclusão social. O</p><p>partido teve um papel importante na luta pelos direitos trabalhistas e na defesa dos</p><p>trabalhadores.</p><p>Além de sua relevância política, o trabalhismo também teve um impacto social e cultural no Brasil.</p><p>As políticas trabalhistas de Vargas contribuíram para a construção de uma identidade trabalhista</p><p>no país, valorizando o trabalho como elemento central na sociedade. O trabalhismo promoveu a</p><p>ideia de solidariedade entre os trabalhadores, fortalecendo a consciência de classe e a união em</p><p>busca de melhores condições de vida.</p><p>No campo cultural, o trabalhismo influenciou as representações artísticas e literárias da época. A</p><p>figura do trabalhador e suas lutas foram retratadas em diversas obras, destacando a importância</p><p>da classe trabalhadora na construção do Brasil.</p><p>No entanto, é importante destacar que o trabalhismo também enfrentou críticas e desafios ao</p><p>longo do tempo. Algumas críticas apontavam para a falta de representatividade de grupos</p><p>marginalizados e a concentração de poder nas mãos de líderes políticos. Além disso, o trabalhismo</p><p>foi impactado por transformações políticas e econômicas, perdendo força ao longo dos anos.</p><p>Em resumo, o trabalhismo desempenhou um papel fundamental como força política, social e</p><p>cultural no Brasil. Suas políticas trabalhistas e defesa dos direitos dos trabalhadores tiveram um</p><p>impacto significativo na sociedade brasileira. Ao estudar o trabalhismo, podemos compreender</p><p>melhor a história do país e refletir sobre a importância do trabalho e da busca por justiça social.</p><p>Agora resolva as questões abaixo para expandir os seus conhecimentos!</p><p>53</p><p>ATIVIDADES</p><p>1 – O que é trabalhismo? Responda com as suas palavras</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>2 – Qual a sua opinião sobre as propostas trabalhistas? Escreva um parágrafo.</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>3 – Qual é a relação estabelecida nessa época entre cidadania e direitos do trabalho?</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>4 – Entre 1930 e 1945, a Era Vargas empreendeu um programa</p><p>de valorização do trabalho e do</p><p>trabalhador, que envolveu a criação de instituições governamentais do porte do Ministério do</p><p>Trabalho, Indústria e Comércio, ainda em 1930, e da promulgação de um conjunto de leis</p><p>trabalhistas e da Lei da Sindicalização, buscando a formulação de uma identidade social aos</p><p>trabalhadores, controlada pelo Estado. (Maia, 2017)</p><p>Qual reflexão você pode fazer Diante do atual cenário de desmonte da legislação trabalhista</p><p>brasileira e da Previdência Social, ambas construídas nos tempos de Vargas e, sobretudo, após a</p><p>aprovação pelo Congresso nacional, em 22 de março de 2017, da lei de terceirização?</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>_____________________________________________________________________________</p><p>54</p><p>Prezado(a) estudante, as aulas que desenvolveram as habilidades acima foram bastante ricas em</p><p>informações sobre a diversidade e composição do povo brasileiro, abordou questões importantes</p><p>sobre a composição da sociedade brasileira.</p><p>Para expandir seu conhecimento realize as atividades abaixo!</p><p>ATIVIDADES</p><p>1 – Em 1910, com o objetivo de proteger os indígenas, o governo federal criou o serviço de</p><p>proteção aos índios (SPI), dirigido pelo militar sertanista Cândido Mariano da Silva Rondon (1865-</p><p>1958), que ficou conhecido como Marechal Rondon. a criação do SPI ocorreu ao mesmo tempo</p><p>em que as atividades econômicas se expandiam pelo interior do país. por isso, havia muitos</p><p>conflitos por terras envolvendo posseiros e indígenas. Na sua opinião, houve mudança nos</p><p>aspectos políticos, culturais e sociais direcionados aos povos indígenas?</p><p>2 – Em O Povo Brasileiro (1995), Darcy Ribeiro afirma que o brasileiro surge enquanto uma</p><p>“nova etnia” a partir da relação estabelecida entre diferentes etnias e culturas, que estiveram</p><p>presentes e em contato desde o descobrimento do Brasil. Assinale a alternativa correta sobre</p><p>quais etnias foram as principais no processo de formação do povo brasileiro:</p><p>A) Indígenas de tronco Tupi, europeus e negros trazidos do continente africano.</p><p>B) Indígenas de tronco Tupi, europeus e japoneses.</p><p>C) Indígenas de tronco Tupi, negros do continente africano e árabes.</p><p>D) Indígenas de tronco Tupi, europeus e chineses.</p><p>3 –Leia atentamente os seguintes excertos:</p><p>“[…] uma das principais causas da dizimação dos índios, afora as doenças trazidas pelos</p><p>europeus, foram os massacres e a eliminação deliberada dos nativos pelos portugueses. Isso</p><p>resultou no fato de que apenas aproximadamente 300.000 índios, cerca de 5 por cento dos 6</p><p>milhões que compunham a população indígena em 1500, sobreviveriam para as</p><p>“comemorações” dos quinhentos anos da chegada de Cabral a suas terras”.</p><p>JANCSÓ, István (Coord.) Rebeldes brasileiros – homens e mulheres que desafiam o poder. São Paulo: Casa</p><p>Amarela, [s.d.]. fasc. 9. p. 261 (Caros amigos)</p><p>“Entre os dias 26 de março e 22 de abril [de 2016], os indígenas Aponuyre, Genésio, Isaías e</p><p>Assis Guajajara, todos da Terra Indígena (TI) Arariboia, no Maranhão, foram assassinados.</p><p>55</p><p>Com pouca fiscalização e sem sinal de investigação dos culpados, os indígenas Guajajara que</p><p>vivem na área – já demarcada e habitada também por índios Awá isolados – sofrem com a</p><p>constante pressão de madeireiros e temem por sua segurança”.</p><p>COMISSÃO PASTORAL DA TERRA – CPT. Em um mês, quatro indígenas Guajajara foram assassinados no</p><p>Maranhão. Publicado em 27 de abril de 2016. Acesso em 11 de maio de 2023. Disponível em:</p><p>https://www.cptnacional.org.br/index.php/publicacoes/noticias/conflitos-no-campo/3191-em-um-mes-quatro</p><p>indigenas-guajajara-foram-assassinados-no-maranhao</p><p>Considerando os excertos acima, é correto afirmar que</p><p>A) os conflitos que ainda ocorrem entre indígenas e população não indígena se dão</p><p>exclusivamente pela ação predatória, promovida pelos índios, sobre os recursos naturais</p><p>protegidos por lei.</p><p>B) as tensões geradoras dos massacres e a dizimação da população nativa brasileira ainda</p><p>perduram nos tempos atuais, apesar da atual proteção do Estado sobre as populações</p><p>indígenas.</p><p>C) o interesse dos capitalistas em obter maiores lucros com a exploração da terra dos índios</p><p>e de seus recursos nunca foi motivação para os conflitos que dizimaram e ainda diminuem</p><p>a população indígena.</p><p>D) Os eventos de violência contra a população indígena, em diversas áreas do país, se dão</p><p>porque essa população não é aceita pelo Estado quando tenta integrar-se ao modelo</p><p>social, justo e inclusivo, do mundo civilizado.</p><p>56</p><p>Prezado(a) estudante,</p><p>Você pode durante as aulas, consolidar conhecimentos importantes sobre o contexto geral da</p><p>Primeira Guerra Mundial. Vamos relembrar?</p><p>A Primeira Guerra Mundial (1914 a 1918), foi a primeira guerra do século XX e o primeiro conflito</p><p>em estado de guerra total, que pode ser entendido como a mobilização de uma nação sobre</p><p>todos os seus recursos para possibilitar o combate, foi resultado das transformações que</p><p>aconteceram na Europa, como: a rivalidade econômica, ressentimentos por acontecimentos</p><p>passados e questões nacionalistas e teve como estopim o assassinato do arquiduque Francisco</p><p>Ferdinando e sua esposa, Sofia, em Sarajevo, na Bósnia, em junho de 1914.</p><p>A primeira Guerra Mundial teve duas fases diferentes: a primeira conhecida como Guerra de</p><p>Movimento e a segunda como Guerra de Trincheira. A última fase é a mais conhecida por ter sido</p><p>a mais extensa (de 1915 a 1918) e por ter uma altíssima taxa de mortandade entre os soldados</p><p>envolvidos.</p><p>O resultado da Primeira Guerra Mundial além de um número imenso de soldados mortos - 10</p><p>milhões foi uma geração de jovens traumatizada com os horrores da guerra.</p><p>Agora chegou a hora de consolidar suas aprendizagens. As atividades abaixo irão ajudá-lo!</p><p>ATIVIDADES</p><p>1 – A Belle Époque foi um período marcado por um intenso progresso científico e tecnológico</p><p>que, de forma acelerada, apontava para um período de prosperidade e paz. Todavia, sob a</p><p>aparente tranquilidade e segurança desse cenário, desenrolavam-se inúmeros fatores de</p><p>insatisfação, que acabaram por levar à Grande Guerra de 1914. A respeito dos precedentes que</p><p>levaram ao conflito mundial, é incorreto afirmar que</p><p>A) a Alemanha, para combater a concorrência comercial, adotou uma política de expansão</p><p>pelo uso da força militar, fechando-se perante qualquer solução diplomática, provocando</p><p>inúmeros atritos com os demais países, que só foram solucionados por meio da guerra.</p><p>B) apesar de persistirem antigas rugas, entre Inglaterra e França, eles se aliaram, junto com</p><p>a Rússia, em 1907, formando a Tríplice Entente, com o objetivo de combater os interesses</p><p>imperialistas alemães, sobre os mercados chineses e africanos.</p><p>C) mesmo apresentando um cenário tranquilo, várias nações europeias se dedicaram em</p><p>fortalecer o exército, marinha, e adotar o serviço militar obrigatório. Esse período, de</p><p>corrida armamentista e ausência de guerras, ficou conhecido como Paz Armada (1870-</p><p>1914).</p><p>57</p><p>D) os países europeus tinham necessidade de expandirem seus mercados consumidores e,</p><p>na disputa pelos mesmos, fizeram surgir diversas zonas de tensão, além de despertarem</p><p>o sentimento cívico e patriótico, nas regiões sob o domínio estrangeiro. e) o atentado de</p><p>Sarajevo acabou se tornando o estopim para o início da guerra, não tanto pela gravidade</p><p>do fato em si, mas, sobretudo, devido à série de acordos e alianças, que foram</p><p>estabelecidos entre vários países, que se comprometiam a se auxiliarem mutuamente</p><p>2 – Leia o texto:</p><p>História da pintura, história do mundo</p><p>O homem nunca se contentou em apenas ocupar os espaços do mundo;</p><p>sentiu logo a</p><p>necessidade de representá-los, reproduzi-los em imagens, formas, cores, desenhá-los e</p><p>pintá-los na parede de uma caverna, nos muros, numa peça de pano, de papel, numa tela</p><p>de monitor. Acompanhar a história da pintura é acompanhar um pouco a história da</p><p>humanidade. É, ainda, descortinar o espaço íntimo, o espaço da imaginação, onde podemos</p><p>criar as formas que mais nos interessam, nem sempre disponíveis no mundo natural. Um</p><p>guia notável para aprender a ler o mundo por meio das formas com que os artistas o</p><p>conceberam é o livro História da Pintura, de uma arguta irmã religiosa, da ordem de Notre</p><p>Dame, chamada Wendy Beckett. Ensina-nos a ver em profundidade tudo o que os pintores</p><p>criaram, e a reconhecer personagens, objetos, fatos e ideias do período que testemunharam.</p><p>A autora começa pela Pré-História, pela caverna subterrânea de Altamira, em cujas paredes,</p><p>entre 15000 e 12000 a.C., toscos pincéis de caniços ou cerdas e pó de ocre e carvão deixaram</p><p>imagens de bisões e outros animais. E dá um salto para o antigo Egito, para artistas que já</p><p>obedeciam à chamada “regra de proporção”, pela qual se garantia que as figuras retratadas</p><p>− como caçadores de aves e mulheres lamentosas no funeral de um faraó − se</p><p>enquadrassem numa perfeita escala de medidas. Já na Grécia, a pintura de vasos costuma</p><p>ter uma função narrativa: em alguns notam-se cenas da Ilíada e da Odisseia. A maior</p><p>preocupação dos artistas helenísticos era a fidelidade com que procuravam representar o</p><p>mundo real, sobretudo em seus lances mais dramáticos, como os das batalhas. A arte cristã</p><p>primitiva e medieval teve altos momentos, desde os consagrados à figuração religiosa nas</p><p>paredes dos templos, como as imagens da Virgem e do Menino, até as ilustrações de</p><p>exemplares do Evangelho, as chamadas “iluminuras” artesanais. Na altura do século XII, o</p><p>estilo gótico se impôs, tanto na arquitetura como na pintura. Nesta, o fascínio dos artistas</p><p>estava em criar efeitos de perspectiva e a ilusão de espaços que parecem reais. Mas é na</p><p>Renascença, sobretudo na italiana, que a pintura atinge certa emancipação artística, graças</p><p>a obras de gênios como Leonardo, Michelangelo, Rafael. É o império da “perspectiva”,</p><p>considerada por muitos artistas como mais importante do que a própria luz. Para além das</p><p>representações de caráter religioso, as paisagens rurais e retratos de pessoas, sobretudo</p><p>das diferentes aristocracias, apresentam-se num auge de realismo. Em passos assim</p><p>instrutivos, o livro da irmã Wendy vai nos conduzindo por um roteiro histórico da arte da</p><p>pintura e dos sucessivos feitos humanos. Desde um jogo de boliche numa estalagem até</p><p>figuras femininas em atividades domésticas, de um ateliê de ourives até um campo de</p><p>batalha, tudo vai se oferecendo a novas técnicas, como a da “câmara escura”, explorada</p><p>pelo holandês Vermeer, pela qual se obtinha melhor controle da luminosidade adequada e</p><p>58</p><p>do ângulo de visão. Entram em cena as novas criações da tecnologia humana: os navios a</p><p>vapor, os trens, as máquinas e as indústrias podem estar no centro das telas, falando do</p><p>progresso. Nem faltam, obviamente, os motivos violentos da história: a Revolução Francesa,</p><p>a sanguinária invasão napoleônica da Espanha (num quadro inesquecível de Goya),</p><p>escaramuças entre árabes. Em contraste, paisagens bucólicas e jardins harmoniosos</p><p>desfilam ainda pelo desejo de realismo e fidedignidade na representação da natureza. Mas</p><p>sobrevém uma crise do realismo, da submissão da pintura às formas dadas do mundo</p><p>natural. Artistas como Manet, Degas, Monet e Renoir aplicam-se a um novo modo de ver,</p><p>pelo qual a imagem externa se submete à visão íntima do artista, que a tudo projeta agora</p><p>de modo sugestivo, numa luz mais ou menos difusa, apanhando uma realidade moldada</p><p>mais pela impressão da imaginação criativa do que pelas formas nítidas naturais. No</p><p>Impressionismo, uma catedral pode ser pouco mais que uma grande massa luminosa, cujas</p><p>formas arquitetônicas mais se adivinham do que se traçam. Associada à Belle Époque, a</p><p>arte do final do século XIX e início do XX guardará ainda certa inocência da vida provinciana,</p><p>no campo, ou na vida mundana dos cafés, na cidade. Desfazendo-se quase que inteiramente</p><p>dos traços dos impressionistas, artistas como Van Gogh e Cézanne, explorando novas</p><p>liberdades, fazem a arte ganhar novas técnicas e aproximar-se da abstração. A dimensão</p><p>psicológica do artista transparece em seus quadros: o quarto modestíssimo de Van Gogh</p><p>sugere um cotidiano angustiado, seus campos de trigo parecem um dourado a saltar da tela.</p><p>A Primeira Grande Guerra eliminará compreensões mais inocentes do mundo, e o século XX</p><p>em marcha acentuará as cores dramáticas, convulsionadas, as formas quase irreconhecíveis</p><p>de uma realidade fraturada. O cubismo, o expressionismo e o abstracionismo (Picasso,</p><p>Kandinsky e outros) interferem radicalmente na visão “natural” do mundo. Por outro lado,</p><p>menos libertário, doutrinas totalitaristas, como a stalinista e a nazifascista, pretenderam que</p><p>os artistas se submetessem às suas ideologias. Já Mondrian fará escola com a geometria das</p><p>formas, Salvador Dalí expandirá o surrealismo dos sonhos, e muitas tendências</p><p>contemporâneas passam a sofrer certa orientação do mercado da arte, agora especulada</p><p>como mercadoria. Em suma, a história da pintura nos ensina a entender o que podemos ver</p><p>do mundo e de nós mesmos. As peças de um museu parecem estar ali paralisadas, mas</p><p>basta um pouco da nossa atenção a cada uma delas para que a vida ali contida se manifeste.</p><p>Com a arte da pintura aprenderam as artes e técnicas visuais do nosso tempo: a fotografia,</p><p>o cinema, a televisão devem muito ao que o homem aprendeu pela força do olhar. Novos</p><p>recursos ampliam ou restringem nosso campo de visão: atualmente muitos andam de cabeça</p><p>baixa, apontando os olhos para a pequena tela de um celular. Ironicamente, alguém pode</p><p>baixar nessa telinha “A criação do homem”, que Michelangelo produziu para eternizar a</p><p>beleza do forro da Capela Sistina.</p><p>Fonte: (BATISTA, Domenico, inédito)</p><p>59</p><p>O texto de História da pintura, história do mundo, de Domenico Batista, faz menção à Primeira</p><p>Guerra Mundial. Uma das principais consequências dessa guerra é</p><p>A) o confronto entre os dois blocos liderados pela URSS e os Estados Unidos, em busca da</p><p>hegemonia, denominado Guerra Fria.</p><p>B) o surgimento de novos Estados-nações em que foram respeitadas as tradições e</p><p>instituições dos povos antes reunidos nos impérios que desapareceram com a Grande</p><p>Guerra Mundial.</p><p>C) os Tratados de Paz e os Tratados das Minorias restabeleceram, no mundo contemporâneo,</p><p>uma convivência harmoniosa e a integração entre as minorias e as maiorias nacionais.</p><p>D) o fim da hegemonia inglesa sobre o mundo e a manutenção de um sentimento revanchista</p><p>em função da severidade dos tratados impostos aos vencidos, especialmente à Alemanha.</p><p>E) a ocorrência de diversos conflitos em várias partes do mundo, como a Guerra do Vietnã,</p><p>a Guerra da Coreia, conflitos em torno da descolonização, a guerra entre árabes e</p><p>israelenses.</p><p>3 – À noite, arrastando-se pela cratera de projétil e enchendo-a, a lama observa, como um</p><p>enorme polvo. Chega à vítima. Deita-lhe a sua baba venenosa, cega-a, aperta o círculo à volta</p><p>dela, enterra-a. Mais um disparo, mais um que se foi... os homens morrem da lama, como morrem</p><p>de balas, mas é horrível. A lama é onde os homens se afundam e – o que é pior – onde afundam</p><p>suas almas. A lama esconde os galões das divisas, há apenas pobres bestas que sofrem. Vejam,</p><p>ali, manchas vermelhas num mar de lama – sangue de um homem ferido. O inferno não é o fogo,</p><p>isso não seria o máximo do sofrimento. O inferno é a lama! (Martin Gilbert. A Primeira Guerra</p><p>Mundial) O texto, escrito por soldados franceses, testemunho do que ocorria em 1917, é uma</p><p>perfeita descrição da:</p><p>A) Guerra de movimento</p><p>B) Blitzkrieg;</p><p>C) Guerra</p><p>de trincheiras;</p><p>D) Guerra de mentira;</p><p>E) Guerra suja.</p><p>60</p><p>ATIVIDADES</p><p>BATISTA, Domenico, História da pintura no mundo. Inédito . Disponível em:</p><p>https://www.kuadro.com.br/gabarito/puc/2016/historia/puc-camp-2016-leia-atentamente-o-</p><p>texto-abaixo-para/13491 . Acesso em: 23 nov.2023</p><p>GIL, Gilberto, Veloso, Caetano. Haiti. Tropicália 2. ©2012 Universal Music ltda.</p><p>RÊ, Eduardo de. Et al. O que é racismo estrutural. Politize! [s.l.] 2021. Disponível em:</p><p>https://www.politize.com.br/equidade/blogpost/o-que-e-racismo-estrutural/. Acesso em: 14</p><p>set.2023</p><p>VAINFAS, Ronaldo. (et al.). História.doc, 9° ano: ensino fundamental anos finais/ 2.ed.- São</p><p>Paulo: Saraiva, 2018</p><p>https://www.kuadro.com.br/gabarito/puc/2016/historia/puc-camp-2016-leia-atentamente-o-texto-abaixo-para/13491</p><p>https://www.kuadro.com.br/gabarito/puc/2016/historia/puc-camp-2016-leia-atentamente-o-texto-abaixo-para/13491</p><p>https://www.politize.com.br/equidade/blogpost/o-que-e-racismo-estrutural/</p><p>B) DESENVOLVIMENTO:</p><p>1º MOMENTO</p><p>Organização da turma A escolha do professor.</p><p>Recursos e providências Imagem em projeção ou cópias para distribuição.</p><p>Sugere-se iniciar a aula com uma atividade de sensibilização para os estudantes. Peça que os/as</p><p>estudantes observem as imagens abaixo:</p><p>Imagem 1- Proclamação da República no Brasil</p><p>Fonte: (Wikimedia Commons, 2009)</p><p>5</p><p>Professor(a), faça a análise da imagem acima com os/as estudantes a partir de questões como:</p><p>Você conhece essa imagem? O que mais chamou sua atenção nela? Quais informações ela traz?</p><p>Você imagina os motivos da criação dessa imagem? Consegue estabelecer laços com quais</p><p>períodos da história do Brasil?</p><p>Em seguida apresente as bandeiras do império e da bandeira da república.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Organização da turma A escolha do professor.</p><p>Recursos e providências Imagem em projeção ou cópias para distribuição.</p><p>Imagem 2 - Bandeira Imperial do Brasil: a primeira do</p><p>país independente</p><p>Imagem 3 - Bandeira provisória da República durou</p><p>apenas quatro dias</p><p>Fonte: (Mauá, Danilo de. 1822-1889) Fonte: (Governo de Rondônia, 2020)</p><p>Professor(a), sugere-se que você problematize junto aos estudantes as simbologias contidas nas</p><p>bandeiras, explique que elas foram produzidas com intuito de despertar um sentimento de</p><p>pertencimento. Apresente aos estudantes uma versão curta da história das bandeiras. A bandeira</p><p>do Império brasileiro foi substituída pela bandeira republicana em 19 de novembro de 1889,</p><p>através do Decreto no 4, de autoria do presidente Deodoro da Fonseca</p><p>Em seguida oriente os/ as estudantes que reflitam sobre as seguintes questões: Qual seria a</p><p>função das bandeiras nacionais para a construção da identidade de um país? Por que foi</p><p>importante, após a Proclamação da República, em 1889, criar uma bandeira? Por que demorou</p><p>para a nova bandeira ser aceita pelo povo brasileiro?</p><p>3º MOMENTO</p><p>Organização da turma A escolha do professor.</p><p>Recursos e providências Imagem em projeção ou cópias para distribuição.</p><p>6</p><p>Professor(a), nesta atividade de sensibilização, apresente aos estudantes a obra “A pátria”. Em</p><p>seguida, faça uma leitura compartilhada com os/ as estudantes do trecho do texto de Isabel</p><p>Sanson Portella – A Pátria Pedro Bruno, 1919. Provoque os/ as estudantes a associarem os</p><p>elementos que constituem essa pintura com a simbologia das bandeiras apresentadas</p><p>anteriormente.</p><p>Imagem 4 - A Pátria</p><p>Fonte: (Pedro, Bruno.1919)</p><p>4º MOMENTO</p><p>Organização da turma A escolha do professor.</p><p>Recursos e providências Imagem em projeção ou cópias para distribuição.</p><p>7</p><p>Análise da obra - A PÁTRIA PEDRO BRUNO (1919)</p><p>Numa temática extremamente simbólica, Pedro Bruno utilizou-se de vários artifícios da</p><p>pintura para a elaboração dessa tela que hoje se encontra numa das paredes do salão</p><p>Ministerial do Museu da República. Todos os que observam a obra, mesmo os menos</p><p>iniciados apreciadores de arte, não podem deixar de se impressionar. Percebe-se, em um</p><p>primeiro momento, a construção de uma cena familiar. A confecção da primeira Bandeira da</p><p>República remete à construção de uma nova Nação. Rica em detalhes, a tela é invadida por</p><p>uma luz intensa, que ilumina a criança com a bandeira, figura central do quadro. A cena,</p><p>formada principalmente por mulheres, nos traz à mente Marianne, o símbolo feminino da</p><p>Revolução Francesa. Contrastando com áreas de sombra, a iluminação utilizada coloca em</p><p>evidência a mãe que alimenta o bebê (este representando a República que nasce), as várias</p><p>crianças, as distintas gerações que formam uma nação onde todos se empenham em</p><p>oferecer contribuições. Quase dissolvido nas sombras, o velho representa o passado.</p><p>Pedro Bruno, em sua obra, não poderia deixar de mencionar as figuras de heróis e</p><p>mártires, símbolos da luta pela sobrevivência da Nação brasileira, representados ao fundo</p><p>da tela: Tiradentes, Marechal Deodoro da Fonseca e Benjamin Constant.</p><p>Tiradentes aparece em seu derradeiro momento, de camisolão e com a forca ao lado;</p><p>Marechal Deodoro da Fonseca num típico retrato oficial e Benjamin Constant trajando a</p><p>farda que usou na Guerra com o Paraguai.</p><p>O esplendor e o fausto da época do império cedem espaço à simplicidade do ambiente da</p><p>casa popular brasileira. A esteira de palha onde repousa o bebê e as damas (filhas e esposa</p><p>de Benjamin Constant) sentadas ao chão, costurando, expressam o ideal de uma nação que</p><p>se constrói sobre bases mais sólidas e realistas.</p><p>Fonte: (Portella, 2015)</p><p>Após ter realizado a análise comparativa das fontes sugeridas, espera-se que os(as) estudantes</p><p>compreendam a importância da criação de símbolos de pertencimento para as nações modernas.</p><p>5º MOMENTO</p><p>Organização da turma A escolha do professor.</p><p>Recursos e providências Imagem em projeção ou cópias para distribuição.</p><p>Professor(a), após a atividade de sensibilização trabalhe um texto que permita os/as estudantes</p><p>compreenderem o significado de república, sugere-se:</p><p>8</p><p>República: 4 pontos para entender o conceito!</p><p>No dia 15 de novembro de 1889, um movimento liderado pelo Marechal Deodoro da Fonseca</p><p>culminou com a Proclamação da República Brasileira, de modo a encerrar a monarquia</p><p>exercida até então por Dom Pedro II. A data foi um marco importante na história do nosso</p><p>país, que passou a adotar o modelo republicano de governo. Mas, afinal de contas, o que é</p><p>uma República?</p><p>Conhecer seu significado é essencial para saber mais sobre como o Brasil e outros países do</p><p>mundo se organizam, além de adquirir um conhecimento valioso nas áreas das ciências</p><p>sociais. Portanto, sigam conosco nessa jornada.</p><p>1- Qual o conceito de República?</p><p>Em regra, podemos definir República como uma forma de governo através do qual</p><p>os representantes políticos são eleitos de modo democrático, ou seja, através de</p><p>voto, seja ele direto ou indireto, para exercerem seus mandatos temporariamente. Isso</p><p>significa que há uma eleição a fim de que se escolha o governante, que, por sua vez, não</p><p>permanecerá por tempo indeterminado no poder.</p><p>Ademais, o governo republicano pressupõe que haja uma subordinação maior às leis em</p><p>comparação a outros regimes políticos. Nesse sentido, os governantes são responsáveis pelos</p><p>seus atos, de modo a responderem perante a lei pelas infrações que cometerem. A ideia é de</p><p>que todos estão sujeitos a ela.</p><p>Também é possível perceber de modo mais claro a repartição entre as competências dos</p><p>poderes Legislativo, executivo e Judiciário. Esse sistema, que ficou conhecido como “sistema</p><p>de Freios e contrapesos”, permite que cada Poder limite a atuação do outro.</p><p>Além disso, é comum ter a noção de que República e Democracia são sinônimas. Mas isso</p><p>não é verdade. De fato, ambas possuem conceitos que se complementam e que, geralmente,</p><p>possuem os mesmos objetivos. Mas nem sempre esse será o caso. Afinal, podem existir</p><p>Repúblicas não democráticas. (...)</p><p>Além disso, a República que é exercida de modo não democrático acaba por limitar suas</p><p>próprias características positivas. Em uma ditadura, por exemplo, não é possível saber quando</p><p>o governante deixará o poder. Assim, não há muito o que se falar em responsabilidade ou</p><p>subordinação do mandatário político perante a lei.</p><p>Por fim, para auxiliar a compreender o que é República, precisamos analisar sua etimologia.</p><p>Ou, em outros termos, aprender o conceito de sua palavra. No caso, a expressão República</p><p>vem do Latim: Res Publica (Coisa do Povo). Portanto, podemos relacionar República</p><p>como o regime de organização político-social feito e mantido pelo povo.</p><p>Fonte: (Vilela, 2022)</p><p>https://www.politize.com.br/proclamacao-da-republica/</p><p>9</p><p>6º MOMENTO</p><p>Organização da turma A escolha do professor.</p><p>Recursos e providências Imagem em projeção ou cópias para distribuição.</p><p>Professor(a) depois da leitura compartilhada com os/as estudantes levante as principais</p><p>características da emergência</p><p>da República no Brasil. É importante que os/ as estudantes</p><p>compreendam que a instalação da República no Brasil se fez por meio de um governo provisório</p><p>e sem a participação popular. Para melhor exemplificar esse período, resgate alguns artigos da</p><p>constituição de 1891 e reflita com os/as estudantes e o significado do termo República Federativa</p><p>e como foi estruturada essa forma de governo no Brasil do final do XIX.</p><p>CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL</p><p>(DE 24 DE FEVEREIRO DE 1891)</p><p>Nos, os representantes do povo brasileiro, reunidos em Congresso Constituinte, para</p><p>organizar um regime livre e</p><p>democrático, estabelecemos, decretamos e promulgamos:</p><p>Art. 1o – A Nação brasileira adota como forma de Governo, sob o regime representativo, a</p><p>República Federativa,</p><p>proclamada a 15 de novembro de 1889, e constitui-se, por união perpetua e indissolúvel das</p><p>suas antigas Províncias,</p><p>em Estados Unidos do Brasil.”</p><p>Art. 2o - Cada uma das antigas Províncias formara um Estado e o antigo Município Neutro</p><p>constituirá o Distrito</p><p>Federal, continuando a ser a Capital da União, enquanto não se der execução ao disposto</p><p>no artigo seguinte.</p><p>Art. 6o - O Governo federal não poderá intervir em negócios peculiares aos Estados, salvo:</p><p>1°) para repelir invasão estrangeira, ou de um Estado em outro;</p><p>2°) para manter a forma republicana federativa;</p><p>3°) para restabelecer a ordem e a tranquilidade nos Estados, a requisição dos respectivos</p><p>Governos;</p><p>4°) para assegurar a execução das leis e sentenças federais.</p><p>Fonte: Constituição de 1891. Presidência da República. Disponível em:</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao91.htm.</p><p>Professor(a), a análise do texto constitucional propicia ao(a) estudante a reflexão de que a</p><p>República Federal é composta por várias regiões e governos próprios, os Estados, ao mesmo</p><p>tempo, que se unem por uma federação, ou seja, todos são unidos por um governo federal.</p><p>10</p><p>Esclareça também os limites da Constituição de 1891, que impedia o voto das mulheres, dos</p><p>analfabetos, mendigos, soldados e membros de ordens religiosas. Retome o texto trabalhado</p><p>acima “República: 4 pontos para entender o conceito!” Reafirmando a ideia de que nem sempre</p><p>uma República é democrática.</p><p>Professor(a), demande que os/ as estudantes produzam uma síntese dos conceitos discutidos</p><p>na aula.</p><p>7º MOMENTO</p><p>Organização da turma A escolha do professor.</p><p>Recursos e providências Imagem em projeção ou cópias para distribuição.</p><p>Professor(a), inicie a aula indagando os/as estudantes sobre o que eles pensam da</p><p>obrigatoriedade do voto. Solicite a abertura de uma roda de conversa, na qual seja apontado</p><p>questões como:</p><p>1 - Vocês sabem dizer o nome de alguns representantes políticos atuais (vereadores, senadores,</p><p>deputados estaduais e federais).</p><p>2 - Indague sobre a função de cada um deles e a duração dos mandatos.</p><p>Em seguida esclareça que nas eleições atuais o voto é secreto, mas que nem sempre foi assim.</p><p>Esse foi um processo instituído em 1932. Solicite que os as estudantes se dividam em grupos</p><p>para análise das fontes baixo:</p><p>República e o Coronelismo</p><p>A república foi proclamada em 1889 e não contou com a participação popular e não garantiu</p><p>melhorias no que tange os direitos sociais. A república velha foi marcada por um sistema</p><p>político dominado pelas oligarquias estaduais, que só buscavam a manutenção dos interesses</p><p>econômicos e políticos dos estados (São Paulo e Minas Gerais). Além disso, a constituição</p><p>de 1891 marginalizou o voto de mulheres, homens com idade inferior a 21 anos, analfabetos,</p><p>mendigos, soldados e membros de ordens religiosas agregadas de fraudes nos sistemas</p><p>eleitorais. Dando origem a uma política que dependia da figura dos coronéis para arrebanhar</p><p>votos para os candidatos que possuíam apoio do governo estadual ou mesmo federal. Esse</p><p>arrebanhamento se dava por meio de intimidação, coação e é necessário esclarecer que o</p><p>voto durante a República Velha não era secreto, o que permitia um maior controle dos</p><p>coronéis sobre as votações. A partir do aliciamento de votos, os coronéis garantiam uma</p><p>série de favores que poderiam ampliar seu controle político e/ou econômico local, mas que</p><p>também poderiam incluir favores simples como um par de sapatos, uma vaga no hospital ou</p><p>uma dentadura.</p><p>Fonte: (Texto escrito para esse material por Glenda Aparecida Martins.2023)</p><p>11</p><p>Professor(a), análise com os(as) estudantes a charge e elaborem uma explicação para o que</p><p>ocorre nela a partir da leitura do texto “A República e o Coronelismo”, podendo então interpretar</p><p>que a ilustração é uma crítica ao voto de cabresto. O texto aponta que a Proclamação da</p><p>República não significou uma participação popular efetiva, nem mesmo ganhos de direitos sociais.</p><p>A imagem apresenta essa fraude habitual das eleições, na qual um coronel em companhia de seu</p><p>jagunço orienta em qual político o representante do povo deve votar.</p><p>Imagem 2 - Voto de cabresto na República Velha</p><p>Fonte: (Toda Matéria, 2011-2023)</p><p>Professor(a), procure chamar a atenção para que os /as estudantes, entendam através do texto</p><p>e da charge a relação entre as personagens representadas. É importante situar a figura do</p><p>Coronel, do jagunço e do representante do povo nessa eleição. Peça que os/ as estudantes</p><p>respondam aos questionamentos: Com o auxílio do texto “A República e o Coronelismo”,</p><p>elaborem uma explicação para o que ocorre na imagem. Qual é o tema da charge? O que o autor</p><p>quis representar? Segundo o texto, quem poderia votar na Primeira República? Como essa</p><p>limitação ao direito do sufrágio causou a manutenção de privilégio, e modelos político e</p><p>econômico e a exclusão de grande parte da população.</p><p>Professor(a), com intuito de trazer a discussão histórica para atualidade, após a análise das fontes</p><p>sugeridas, propõem-se que os estudantes façam a leitura compartilhada da reportagem “Entenda</p><p>a polêmica em torno da PEC do voto impresso”. Leia o texto de forma compartilhada, realizando</p><p>intervenções e questionamentos no auxílio da compreensão dos/ das estudantes. Em seguida,</p><p>trabalhe com um júri simulado em sala de aula para que os/as estudantes possam se posicionar,</p><p>defendo as ideias de que se opõem ao uso do voto impresso e um outro grupo que defenda a</p><p>forma como as eleições são realizadas no Brasil.</p><p>Professor(a), a partir do diálogo construído em cima dos materiais apresentados, conduza</p><p>perguntas mobilizadoras para que os/ as estudantes possam desenvolver as argumentações como</p><p>“por que o voto em papel é seguro e o das urnas eletrônicas não? “Por que existem países que</p><p>ainda utilizam o voto em cédulas? “O coronelismo é uma prática que pode voltar a ser utilizada</p><p>para influenciar as eleições na atualidade”? Professor(a), lembre-se que as metodologias ativas</p><p>são estratégias que oportunizam ao/ a estudante o protagonismo no processo de aprendizagem.</p><p>Na proposição da atividade - júri simulado, o/a estudante é estimulado/a a promover a reflexão</p><p>crítica sobre um tema, aprimorar a capacidade argumentativa, trabalhar em grupo, organizar</p><p>ideias e resolver problemas, desenvolver a habilidade de expressão verbal e refletir sobre os</p><p>conteúdos.</p><p>12</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>O nascimento da República no Brasil e os processos históricos até a metade do século XX.</p><p>OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>HABILIDADE(S)</p><p>A questão da inserção dos</p><p>negros no período republicano</p><p>do pós-abolição.</p><p>Os movimentos sociais e a</p><p>imprensa negra; a cultura</p><p>afro-brasileira como elemento</p><p>de resistência e superação das</p><p>discriminações.</p><p>(EF09HI03X) Identificar os mecanismos de inserção/exclusão</p><p>dos negros na sociedade brasileira pós-abolição e avaliar os</p><p>seus resultados.</p><p>(EF09HI04X) Discutir a importância da participação da</p><p>população negra na formação econômica, política e social do</p><p>Brasil, identificando as lutas de resistência das comunidades</p><p>quilombolas e movimentos negros no Brasil e em Minas</p><p>Gerais contra o preconceito e a discriminação.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>TEMA DE ESTUDO: A representação negra na república e seus reflexos na atualidade.</p><p>A) APRESENTAÇÃO:</p><p>Professor(a), nesta habilidade, é fundamental destacar que a população negra não permaneceu</p><p>passiva e distante da vida nacional, esperando concessões do governo. É importante ressaltar</p><p>que a abolição da escravidão não ocorreu devido à generosidade da Princesa Isabel, mas foi</p><p>resultado de intensos movimentos sociais nos quais escravos, libertos e pessoas livres de diversas</p><p>origens étnicas participaram ativamente.</p><p>Para que os/ as estudantes compreendam plenamente essa questão, é necessário que eles/elas</p><p>entendam que a mudança do status de escravo para homem livre não alterou a mentalidade</p><p>social que perpetuava a inferioridade do negro, nem apagou o legado da escravidão. É</p><p>fundamental contextualizar o processo de abolição e o surgimento da República no contexto das</p><p>teorias racialistas, do discurso da inferioridade racial e do ideal de branqueamento, que eram</p><p>vistos como projetos nacionais. A partir dessa contextualização, pode-se inferir a construção do</p><p>mito da democracia racial, que contribuiu ainda mais para a exclusão das populações negras.</p><p>Além disso, é possível estabelecer uma conexão entre a situação de pobreza e abandono</p><p>enfrentada pela maioria da população negra nas cidades e as revoltas populares ocorridas nesse</p><p>período. Essas revoltas foram manifestações legítimas de uma população marginalizada que</p><p>lutava por melhores condições de vida e por igualdade de direitos.</p><p>Ao abordar a participação da população negra durante a primeira metade do século XX, é</p><p>importante destacar a luta contra o racismo e a discriminação racial, bem como as conquistas e</p><p>avanços alcançados. É fundamental ressaltar a atuação de líderes e movimentos negros, como a</p><p>Frente Negra Brasileira e a luta por direitos civis, como o acesso à educação, ao trabalho e à</p><p>representatividade política.</p><p>Em suma, abordar essas diferentes perspectivas permitirá aos estudantes compreenderem a</p><p>complexidade da história da população negra no Brasil, reconhecendo sua resistência, lutas e</p><p>13</p><p>contribuições para a sociedade, ao mesmo tempo em que se confrontam com as injustiças</p><p>históricas e as desigualdades presentes.</p><p>B) DESENVOLVIMENTO:</p><p>1º MOMENTO</p><p>Organização da turma A escolha do professor.</p><p>Recursos e providências Texto impresso ou projetor multimídia.</p><p>Professora(a), dê início a aula dialogando com os/ as estudantes sobre a palavra liberdade. É um</p><p>momento de identificar os conhecimentos adquiridos pelos/as estudantes. Promova o debate</p><p>através de questões motivadoras como: todos têm direitos iguais? Embora a constituição cidadã</p><p>de 1988 assegure a igualdade, todos os cidadãos gozam de plenos direitos e deveres na</p><p>atualidade? A liberdade é possível para todos? O que é liberdade?</p><p>Em seguida, se possível reproduza o Hino da república, entregue cópias da letra para os/as</p><p>estudantes e façam uma leitura crítica da letra.</p><p>Hino da Proclamação da República</p><p>Seja um pálio de luz desdobrado</p><p>Sob a larga amplidão destes céus</p><p>Este canto rebel, que o passado</p><p>Vem remir dos mais torpes labéus!</p><p>Seja um hino de glória que fale</p><p>De esperanças de um novo porvir!</p><p>Com visões de triunfos embale</p><p>Quem por ele lutando surgir!</p><p>Liberdade! Liberdade!</p><p>Abre as asas sobre nós</p><p>Das lutas na tempestade</p><p>Dá que ouçamos tua voz</p><p>Nós nem cremos que escravos outrora</p><p>Tenha havido em tão nobre País</p><p>Hoje o rubro lampejo da aurora</p><p>Acha irmãos, não tiranos hostis</p><p>Somos todos iguais! Ao futuro</p><p>Saberemos, unidos, levar</p><p>Nosso augusto estandarte que, puro</p><p>Brilha, ovante, da Pátria no altar!</p><p>Refrão</p><p>Se é mister que de peitos valentes</p><p>Haja sangue em nosso pendão</p><p>Sangue vivo do herói Tiradentes</p><p>Batizou neste audaz pavilhão!</p><p>Mensageiro de paz, paz queremos</p><p>É de amor nossa força e poder</p><p>Mas da guerra, nos transes supremos</p><p>Heis de ver-nos lutar e vencer!</p><p>Refrão</p><p>Do Ipiranga é preciso que o brado</p><p>Seja um grito soberbo de fé!</p><p>O Brasil já surgiu libertado</p><p>Sobre as púrpuras régias de pé</p><p>Eia, pois, brasileiros avante!</p><p>Verdes louros colhamos louçãos!</p><p>Seja o nosso País triunfante</p><p>Livre terra de livres irmãos!</p><p>Refrão!</p><p>Fonte: (Bezerra, 2011-2023)</p><p>14</p><p>Professor(a), ao analisar a letra do hino da Proclamação da República peça aos estudantes que</p><p>procurem o significado das palavras grifadas, e analise a estrofe em negrito procurando</p><p>estabelecer conexões entre o contexto da Proclamação da República 1889 e o contexto de</p><p>abolição da escravatura pela Lei Áurea (Lei 3.353 de 13 de maio de 1888. Procure destacar que</p><p>embora a lei tenha concedido liberdade as pessoas em situação de escravidão no Brasil essa lei</p><p>não assegurou nenhum direito para a população cativa nem integração social.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Organização da turma A escolha do professor.</p><p>Recursos e providências Imagem em projeção ou cópias para distribuição.</p><p>Professor(a), análise com os/ as estudantes o contexto social que desembocou na vigência da Lei</p><p>Áurea (Lei 3.353 de 13 de maio de 1888. Dê destaque para pontos importantes como, os</p><p>principais motivos que levaram à abolição, quais foram as condições sociais, econômicas e</p><p>culturais que a população escravizada obteve com a abolição da escravatura no Brasil.</p><p>Em seguida, apresente o documento abaixo, no qual a Lei N.3353 é publicada em jornal –</p><p>principal veículo de comunicação na época. Solicite que os/as estudantes reflitam sobre essa</p><p>forma de comunicação. Será que a população escravizada sabia ler? Será que a publicação da Lei</p><p>N. 3353 garantia à população liberta a plena cidadania? A situação mudou no período de sanção</p><p>da lei até o evento da república em 1889?</p><p>15</p><p>Imagem 1- Brasil Livre: extinção da escravidão.</p><p>Fonte: (Gazeta de notícias, 1888)</p><p>Professor(a), é importante que os/as estudantes percebam que após abolição (13 maio de 1888)</p><p>não houve uma preocupação, ou movimentos de integração para a população negra à sociedade</p><p>brasileira, ou seja a liberdade não foi acompanhada minimamente de condições sociais que</p><p>ajudasse a população a exercer a cidadania. Além disso, houve por parte do governo um incentivo</p><p>a vinda de imigrantes europeus para o Brasil, o que agravou a situação da população recém</p><p>liberta, que não foi orientada a integrar a nova sociedade, baseada no trabalho assalariado,</p><p>gerando segregação e os empurrando às periferias. Por trás disso, havia um projeto de</p><p>modernização conservadora que não tocou no regime do latifúndio e acentuou o racismo como</p><p>forma de discriminação.</p><p>16</p><p>3º MOMENTO</p><p>Organização da turma A escolha do professor.</p><p>Recursos e providências Imagem impressa ou projetor multimídia.</p><p>É importante dialogar com os/as estudantes sobre a acelerada transformação que o Brasil sofreu</p><p>nas últimas três décadas do século XIX. O desenvolvimento da cafeicultura vinha ganhando</p><p>protagonismo econômico desde 1840. O setor exportador tornando-se o polo da economia,</p><p>constituindo-se no principal elo do País com o mercado mundial. E nesse contexto é de</p><p>fundamental importância que os /as estudantes percebam que a população negra não foi</p><p>integrada aos conceitos de trabalho assalariado, mão-de-obra livre. Professor(a), questione junto</p><p>aos estudantes quais as relações de trabalho foram produzidas nesse contexto? Quais os sujeitos</p><p>históricos desse processo?</p><p>Imagem 2 - Uma ex-escrava, ainda em sua</p><p>plantação.</p><p>Fonte: (Wikimédia Commons, 1941)</p><p>Professor(a), apresente a imagem acima ou entregue reproduções para os/as estudantes, solicite</p><p>que sejam criados grupos de 6 estudantes. Proponha aos estudantes que imaginem a história</p><p>dessa senhora, é preciso que seja contemplado os seguintes pontos:</p><p>• Qual origem dessa senhora?</p><p>• Ela tinha família?</p><p>• Qual seu nome? Idade?</p><p>• Ela sabe ler? Frequentou escolas?</p><p>• Era casada? Teve filhos? Os filhos são próximos?</p><p>• Será que ela participou de algum movimento de revolta?</p><p>• Será que ela vivia em algum quilombo?</p><p>• Será que conseguiu ser liberta a partir da promulgação da Lei Áurea?</p><p>• Quantos anos de trabalho escravo ela vivenciou?</p><p>• Qual tipo de trabalho ela exercia?</p><p>• Após a abolição qual trabalho ela realizou?</p><p>17</p><p>4º MOMENTO</p><p>Organização da turma A escolha do professor.</p><p>Recursos e providências Exposição oral, pode demandar um projetor.</p><p>Os grupos devem compartilhar os relatos produzidos na aula anterior em uma roda de conversa,</p><p>Professor(a), avalie as inconsistências possíveis chamando atenção para o contexto histórico</p><p>estudado. Saliente possíveis anacronismos. Faça conexões entre os relatos, demarcando os</p><p>possíveis trabalhos e formas de vida dessa senhora.</p><p>18</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>O nascimento da República no Brasil e os processos históricos até a metade do século XX.</p><p>OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>HABILIDADE(S)</p><p>Primeira República e suas</p><p>características.</p><p>Contestações e dinâmicas</p><p>da vida cultural no Brasil</p><p>entre 1900 e 1930.</p><p>(EF09HI05) Identificar os processos de urbanização e</p><p>modernização da sociedade brasileira e avaliar suas</p><p>contradições e impactos na região em que vive.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>TEMA DE ESTUDO: Processos de Urbanização e Modernização da Sociedade Brasileira.</p><p>A) APRESENTAÇÃO:</p><p>Professor (a), ao abordar a habilidade, é importante considerar alguns pontos-chave. Essa</p><p>habilidade permite aos estudantes compreenderem a dinâmica das transformações urbanas e</p><p>refletirem sobre suas consequências sociais, econômicas e ambientais. Aqui você pode destacar</p><p>a história de uma capital ou da cidade em que vive o aluno, mapeando as reformas e</p><p>transformações pelas quais ela passou (abertura de ruas e avenidas, praças, calçamentos, rede</p><p>de luz, telefone, agência de correios e telégrafo, salas de cinema etc.) e identificando que grupo</p><p>social era beneficiado pela política modernizadora e a contradição entre urbanização e expansão</p><p>da pobreza e do subemprego.</p><p>À essa habilidade é importante destacar eventos-chave que contribuíram para essas</p><p>transformações. Dois exemplos significativos: a reforma de Pereira Passos e a política de</p><p>valorização do café.</p><p>A reforma de Pereira Passos, também conhecida como "bota-abaixo", foi um importante marco</p><p>na modernização urbana do Rio de Janeiro no início do século XX. Durante o mandato de Pereira</p><p>Passos como prefeito da cidade (1902-1906), foram implementadas medidas radicais para</p><p>transformar o Rio de Janeiro em uma metrópole moderna e cosmopolita. Essas medidas incluíram</p><p>a demolição de cortiços e favelas, a abertura de avenidas largas, a construção de palacetes e a</p><p>remodelação do porto da cidade. A reforma teve como objetivo tornar o Rio de Janeiro uma</p><p>vitrine do progresso e da modernidade, mas também resultou na remoção forçada de milhares</p><p>de pessoas, especialmente das camadas mais pobres da população, gerando desigualdades</p><p>sociais e problemas de habitação.</p><p>Outro acontecimento importante para entender a modernização da sociedade brasileira foi a</p><p>política de valorização do café. Durante o período conhecido como "Economia Cafeeira" (final do</p><p>século XIX até meados do século XX), o Brasil se o maior produtor e exportador de café do</p><p>mundo. Para impulsionar a produção e os lucros do café, o governo brasileiro implementou</p><p>políticas de incentivo, como a construção de estradas de ferro, o estabelecimento de linhas de</p><p>crédito e a imigração de mão de obra europeia. Essas medidas contribuíram para o</p><p>desenvolvimento de importantes centros urbanos, como São Paulo, Campinas e Santos, e para a</p><p>19</p><p>modernização das infraestruturas, como ferrovias e portos. No entanto, a dependência econômica</p><p>do café gerou desigualdades sociais e regionais, além de problemas ambientais, como o</p><p>desmatamento em larga escala.</p><p>Ao apresentar esses acontecimentos é importante ressaltar que eles são apenas exemplos, e que</p><p>há muitos outros eventos e processos que contribuíram para a modernização da sociedade</p><p>brasileira. Incentive o/a estudante a explorar outros momentos históricos relevantes para a região</p><p>em que vivem, como a industrialização, a implementação de políticas públicas de</p><p>desenvolvimento urbano, as migrações internas e externas, entre outros. Essa compreensão do</p><p>contexto histórico permitirá aos estudantes uma análise mais completa e crítica dos processos de</p><p>modernização e de seus impactos na sociedade brasileira.</p><p>Lembre-se de adaptar essas sugestões à realidade da sua região e ao nível de ensino dos</p><p>estudantes. Estimule-os a usar diferentes fontes de pesquisa, como documentos históricos,</p><p>estatísticas, entrevistas com moradores locais e visitas a locais relevantes. Ao explorar os</p><p>processos de urbanização e modernização e seus impactos na região, os estudantes serão</p><p>capazes de desenvolver uma consciência crítica sobre a realidade em que vivem e contribuir para</p><p>o debate sobre o desenvolvimento urbano sustentável e socialmente justo.</p><p>B) DESENVOLVIMENTO:</p><p>1º MOMENTO</p><p>Organização da turma A escolha do professor.</p><p>Recursos e providências Texto impresso ou projetor multimídia.</p><p>Professor(a), inicie a aula trabalhando o conceito de urbanização e modernização, explicando</p><p>suas características e influências na sociedade.</p><p>Recorra a uma questão geradora como: os processos de modernização e urbanização são</p><p>essenciais à vida nas cidades contemporâneas? É o momento para entender o quanto os</p><p>estudantes conhecem sobre o tema.</p><p>Em seguida apresente os conceitos como um todo, destacando os prós e contras desses</p><p>processos.</p><p>20</p><p>URBANIZAÇÃO MODERNIZAÇÃO</p><p>É o crescimento das cidades, tanto em</p><p>população quanto em extensão territorial.</p><p>É o processo em que o espaço rural</p><p>transforma-se em espaço urbano, com a</p><p>consequente migração populacional do</p><p>tipo campo–cidade que, quando ocorre de</p><p>forma intensa e acelerada, é chamada de</p><p>êxodo rural.</p><p>O conceito de modernização é basicamente</p><p>ocidental e eurocêntrico. A influência europeia</p><p>ocidental é tão marcante que às vezes o termo</p><p>ocidentalização é empregado como sinônimo de</p><p>modernização. Isso se explica pelo fato de que</p><p>a modernização serviu para identificar e</p><p>designar transformações ocorridas nos sistemas</p><p>políticos, econômicos e sociais de países</p><p>europeus ocidentais, que depois de determinado</p><p>período de tempo os tornaram diferenciados do</p><p>período histórico precedente e do restante do</p><p>mundo... -</p><p>Fonte: (Souza, 2023) Fonte: (Cancian, 2007)</p><p>2º MOMENTO</p><p>Organização da turma A escolha do professor.</p><p>Recursos e providências Texto impresso.</p><p>Professor(a), apresente o vídeo: O QUE É URBANIZAÇÃO? RESUMO E CONCEITOS | QUER QUE</p><p>DESENHE? Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=7f8CXiFp6fk retratem a</p><p>urbanização e modernização no Brasil, como fotos de cidades, infraestruturas e transformações</p><p>urbanas.</p><p>Divida a turma em grupos e distribua textos que exemplifiquem os impactos da urbanização e</p><p>modernização em diferentes regiões do Brasil. Os textos podem abordar temas como crescimento</p><p>desordenado das cidades, desigualdades sociais, problemas ambientais, entre outros. Sugere-se.</p><p> Urbanização - Consequências do crescimento desordenado.</p><p>Disponível em:</p><p>http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaHumana/Urbanizacao/urba</p><p>nizacao1.php.</p><p> Crescimento desordenado das cidades provoca diversos problemas.</p><p>Disponível em: https://jornal.usp.br/atualidades/crescimento-desordenado-das-</p><p>cidades-provoca-diversos-problemas/.</p><p>Professor(a) solicite aos grupos que leiam e discutam os textos, identificando as contradições e</p><p>impactos desses processos na</p><p>sociedade brasileira. Cada grupo deve produzir um mapa mental</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=7f8CXiFp6fk</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=7f8CXiFp6fk</p><p>http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaHumana/Urbanizacao/urbanizacao1.php</p><p>http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaHumana/Urbanizacao/urbanizacao1.php</p><p>http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaHumana/Urbanizacao/urbanizacao1.php</p><p>http://www.sogeografia.com.br/Conteudos/GeografiaHumana/Urbanizacao/urbanizacao1.php</p><p>https://jornal.usp.br/atualidades/crescimento-desordenado-das-cidades-provoca-diversos-problemas/</p><p>https://jornal.usp.br/atualidades/crescimento-desordenado-das-cidades-provoca-diversos-problemas/</p><p>21</p><p>e apresentá-lo aos demais colegas.</p><p>Professor(a), em seguida, apresente reflexões sobre o processo de modernização em Minas</p><p>Gerais, discuta como a modificação do espaço contribui ativamente nas dinâmicas sociais em</p><p>suas inúmeras esferas, mudanças e permanências, capacidades de atração e repulsão, e como</p><p>através delas houve suporte para a configuração da lógica das trocas em diferentes contextos.</p><p>Aponte para o processo no qual a vocação agropecuária de Minas Gerais foi superada por uma</p><p>industrialização originária de uma articulação política e econômica iniciada pelos inconfidentes,</p><p>ao final do século XVIII, e consolidada apenas a partir da segunda metade do século XX.</p><p>2º MOMENTO</p><p>Organização da turma A escolha do professor.</p><p>Recursos e providências Projeção ou imagens impressas.</p><p>Professor(a), apresente, se possível em projeção, a seleção de imagens sobre Belo Horizonte,</p><p>compiladas na reportagem Belo Horizonte 120 anos: fotos. Disponível em</p><p>https://g1.globo.com/minas-gerais/viva-bh/noticia/belo-horizonte-em-120-anos-</p><p>fotos.ghtml?_ga=2.162782267.643589996.1695653846-d4b7b4cd-5684-9372-6f37-</p><p>ccbe623ad429 Então, solicite as/ os estudantes que observem as imagens, enquanto isso, faça</p><p>uma análise inicial do impacto dos processos de modernização e urbanização na capital mineira</p><p>quanto no seu redor. Peça que os/ as estudantes, identifiquem os espaços fotografados e</p><p>apontem quais as diferenças mais perceptivas que eles perceberam durante a pesquisa sobre a</p><p>capital mineira a atualidade seja feita.</p><p>https://g1.globo.com/minas-gerais/viva-bh/noticia/belo-horizonte-em-120-anos-fotos.ghtml?_ga=2.162782267.643589996.1695653846-d4b7b4cd-5684-9372-6f37-ccbe623ad429</p><p>https://g1.globo.com/minas-gerais/viva-bh/noticia/belo-horizonte-em-120-anos-fotos.ghtml?_ga=2.162782267.643589996.1695653846-d4b7b4cd-5684-9372-6f37-ccbe623ad429</p><p>https://g1.globo.com/minas-gerais/viva-bh/noticia/belo-horizonte-em-120-anos-fotos.ghtml?_ga=2.162782267.643589996.1695653846-d4b7b4cd-5684-9372-6f37-ccbe623ad429</p><p>https://g1.globo.com/minas-gerais/viva-bh/noticia/belo-horizonte-em-120-anos-fotos.ghtml?_ga=2.162782267.643589996.1695653846-d4b7b4cd-5684-9372-6f37-ccbe623ad429</p><p>https://g1.globo.com/minas-gerais/viva-bh/noticia/belo-horizonte-em-120-anos-fotos.ghtml?_ga=2.162782267.643589996.1695653846-d4b7b4cd-5684-9372-6f37-ccbe623ad429</p><p>https://g1.globo.com/minas-gerais/viva-bh/noticia/belo-horizonte-em-120-anos-fotos.ghtml?_ga=2.162782267.643589996.1695653846-d4b7b4cd-5684-9372-6f37-ccbe623ad429</p><p>https://g1.globo.com/minas-gerais/viva-bh/noticia/belo-horizonte-em-120-anos-fotos.ghtml?_ga=2.162782267.643589996.1695653846-d4b7b4cd-5684-9372-6f37-ccbe623ad429</p><p>22</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>O nascimento da República no Brasil e os processos históricos até a metade do século XX.</p><p>OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>HABILIDADE(S)</p><p>O período varguista e suas</p><p>contradições.</p><p>A emergência da vida urbana</p><p>e a segregação espacial.</p><p>O trabalhismo e seu</p><p>protagonismo político.</p><p>(EF09HI06) Identificar e discutir o papel do trabalhismo como</p><p>força política, social e cultural no Brasil, em diferentes escalas</p><p>(nacional, regional, cidade, comunidade).</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>TEMA DE ESTUDO: O Papel do Trabalhismo como Força Política, Social e Cultural no Brasil.</p><p>A) APRESENTAÇÃO:</p><p>Para o desenvolvimento da habilidade você pode sugerir fontes diversas, sobre o movimento</p><p>operário na Primeira República e o trabalhismo na Era Vargas. Há oportunidade, também, para</p><p>refletir as relações no campo onde foi mantida a dominação dos coronéis sobre os trabalhadores</p><p>rurais (excluídos das leis trabalhistas). Pode-se, ainda, relacionar a implantação das leis</p><p>trabalhistas da Era Vargas com a recente reforma da CLT (2017), considerando seus contextos</p><p>históricos, interesses envolvidos, perdas e ganhos.</p><p>Explore os seguintes aspectos desse contexto é importante explorar os seguintes aspectos</p><p>históricos: o movimento operário na Primeira República: Durante a Primeira República (1889-</p><p>1930), ocorreu o fortalecimento do movimento operário no Brasil. Os trabalhadores urbanos</p><p>organizaram-se em sindicatos e associações para lutar por melhores condições de trabalho,</p><p>salários e direitos. Esse movimento foi marcado por greves e manifestações, sendo um dos</p><p>principais exemplos a Greve Geral de 1917 em São Paulo. Essa mobilização operária contribuiu</p><p>para a formação de uma consciência de classe e abriu espaço para a ascensão do trabalhismo</p><p>como força política.</p><p>Ressalte que durante o governo de Getúlio Vargas (1930-1945; 1951-1954), o trabalhismo se</p><p>consolidou como uma força política importante. Vargas implementou uma série de medidas que</p><p>beneficiaram os trabalhadores urbanos, como a criação da legislação trabalhista, que introduziu</p><p>direitos como a jornada de trabalho de oito horas, férias remuneradas e a criação da Justiça do</p><p>Trabalho. Além disso, Vargas também criou o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, com</p><p>o objetivo de regulamentar as relações de trabalho. No contexto da Era Vargas, é importante</p><p>destacar que as leis trabalhistas não foram aplicadas de forma efetiva no campo. Os trabalhadores</p><p>rurais, muitos dos quais eram submetidos ao poder dos chamados coronéis, não foram incluídos</p><p>nas proteções trabalhistas, permanecendo excluídos desses direitos. Essa exclusão aprofundou</p><p>as desigualdades sociais no campo e perpetuou a dominação dos coronéis sobre os trabalhadores</p><p>rurais.</p><p>23</p><p>Para alinhar o estudo à realidade do estudante, explique que a consolidação das Leis do Trabalho</p><p>(CLT) em 2017 trouxe mudanças significativas nas relações trabalhistas no Brasil. É importante</p><p>relacionar essa reforma com o contexto histórico, considerando os interesses envolvidos. A</p><p>reforma foi implementada durante um período de crise econômica e política no país, com</p><p>argumentos de flexibilização das leis trabalhistas para estimular a geração de empregos. No</p><p>entanto, críticos da reforma apontam que ela pode precarizar as condições de trabalho e</p><p>enfraquecer os direitos trabalhistas conquistados ao longo dos anos.</p><p>Ao explorar esses aspectos históricos, os estudantes terão a oportunidade de compreender a</p><p>importância do trabalhismo como força política, social e cultural no Brasil, em diferentes escalas.</p><p>Além disso, poderão refletir sobre as relações no campo, a dominação dos coronéis sobre os</p><p>trabalhadores rurais e as implicações da reforma da CLT no contexto histórico atual.</p><p>B) DESENVOLVIMENTO:</p><p>1º MOMENTO</p><p>Organização da turma A escolha do professor.</p><p>Recursos e providências Texto impresso ou projetor multimídia.</p><p>Professor(a), converse com os/as estudantes sobre questões atuais relacionadas ao mundo do</p><p>trabalho. Afirme que o trabalho é uma questão importante para nossa vida em sociedade. Então,</p><p>sugira reflexões como:</p><p>1 - Quais objetivos atribuir ao trabalho?</p><p>2 - Como organizar socialmente o trabalho?</p><p>3 - Como dividir socialmente as riquezas produzidas?</p><p>4 - Que profissão eles/ elas gostariam de exercer no futuro?</p><p>2º MOMENTO</p><p>Organização da turma A escolha do professor.</p><p>Recursos e providências Texto impresso.</p><p>Professor(a), contextualize a era Vargas a partir de um diálogo com os/as estudantes no sentido</p><p>de entender os conhecimentos</p><p>prévios deles. Questione sobre em quais situações ouviram falar</p><p>de Getúlio Vargas. Explique que Getúlio Vargas foi uma figura ambígua e contraditória isso, pois</p><p>ele desenvolveu a economia do país e ampliou a cidadania dos trabalhadores e das mulheres,</p><p>mas também impôs um governo autoritário especialmente a partir de 1937, que perseguiu e</p><p>reprimiu violentamente os seus opositores e criou um aparato estatal de censura e culto à sua</p><p>própria personalidade. Ressalte que ele foi o presidente brasileiro que exerceu o cargo por maior</p><p>tempo na história do Brasil, assumindo a presidência da República em 1930 e permanecendo no</p><p>poder até 1945. Em 1951 retornou ao cargo por 3 anos e meio. Do seu governo, à sociedade</p><p>24</p><p>brasileira teve um legado de nacionalismo, industrialização, leis trabalhistas e controle dos</p><p>trabalhadores.</p><p>Professor(a), esclareça que no Brasil do século XX, surgiu um conjunto de ideias conhecidas como</p><p>trabalhismo. O trabalhismo constituiu-se numa força política importante. Em seguida, projete ou</p><p>escreva no quadro o conceito cunhado por Nogueira:</p><p>Trabalhismo:</p><p>O historiador André Nogueira define o trabalhismo como “uma forma</p><p>de economia política baseada no trabalho organizado como meio de</p><p>produção de riqueza comunitária e qualidade de vida"; ou seja, ele é</p><p>essencialmente ligado a um compromisso de comunidade, tendo que</p><p>se afastar do liberalismo.</p><p>fonte: (Nogueira, 2021)</p><p>Analise o conceito acima destacando seus principais pontos e esclarecendo-os as/os estudantes:</p><p>● Desenvolvimento conduzido pelo Estado,</p><p>● Compromisso com o alto nível de investimento em renda familiar,</p><p>● Repúdio ao capital estrangeiro e alinhamento com a autonomia dos países do terceiro</p><p>mundo,</p><p>● Centralidade do Estado nacionalista e o investimento em salários, educação pública,</p><p>qualidade de vida.</p><p>Professor(a), explique que no Brasil, a primeira legislação trabalhista foi criada em 1934 pelo</p><p>Decreto-Lei nº 5. 452, de 1º de maio de 1943, no governo de Getúlio Vargas, garantindo aos</p><p>trabalhadores direitos básicos, como salário-mínimo, jornada de trabalho como conhecemos hoje,</p><p>de 8 horas diárias, férias e liberdade sindical. Mas também tiveram perdas. A principal perda</p><p>sofrida pelos trabalhadores foi o fim da Liberdade dos sindicatos. Para atuar legalmente, os</p><p>sindicatos deveriam ser reconhecidos oficialmente pelo Ministério do trabalho, que podia fiscalizar</p><p>sua atividade, e, inclusive, destituir a diretoria, além disso os sindicatos foram proibidos de fazer</p><p>propaganda política.</p><p>3º MOMENTO</p><p>Organização da turma A escolha do professor.</p><p>Recursos e providências Texto impresso.</p><p>Professor(a), divida a turma em grupos e distribua cópias do texto abaixo. Faça uma leitura</p><p>compartilhada do texto com os/as estudantes, solicite aos grupos que leiam e discutam o texto,</p><p>identificando o papel do trabalhismo no contexto apresentado pelo texto.</p><p>25</p><p>Consolidação das Leis Trabalhistas na Era Vargas</p><p>A Consolidação das Leis Trabalhistas na Era Vargas foi uma das principais ações político-sociais</p><p>tomadas após o período da República Velha (1889-1930).</p><p>"Getúlio Vargas foi o governante que fez da política trabalhista uma forma de controle social e</p><p>política. Inspirado no modelo fascista italiano, Vargas procurou controlar a massa de</p><p>trabalhadores urbanos, sobretudo aqueles ligados à então crescente industrialização do país,</p><p>por meio da legislação trabalhista, como a CLT (Consolidação das Leis de Trabalho – ou das</p><p>Leis Trabalhistas), decretada em 1º de maio de 1943.</p><p>► Políticas trabalhistas na Era Vargas</p><p>Uma das principais características da Era Vargas (1930-1945) foi a promoção de transformações</p><p>estruturais no setor econômico, com o investimento em indústrias de base, como a siderúrgica,</p><p>a metalúrgica e o setor de energias. Como medida político-social para acompanhar essa</p><p>característica no âmbito econômico, Vargas priorizou a questão da legislação relativa ao</p><p>trabalho. O objetivo era duplo, como demonstram as historiadoras Heloisa Starling e Lilia</p><p>Schwarcz:</p><p>[…] Numa (das partes da proposta), (Vargas) criou as leis de proteção ao</p><p>trabalhador – jornada de oito horas, regulação do trabalho da mulher e do</p><p>menor; lei de férias, instituição da carteira de trabalho e do direito a</p><p>pensões e à aposentadoria. Na outra, reprimiu qualquer esforço de</p><p>organização dos trabalhadores fora do controle do Estado – sufocou, com</p><p>particular violência, a atuação dos comunistas. Para completar, liquidou</p><p>com o sindicalismo autônomo, enquadrou os sindicatos como órgãos de</p><p>colaboração com o Estado e excluiu o acesso dos trabalhadores rurais aos</p><p>benefícios da legislação protetora do trabalho. [1]</p><p>A inspiração para as medidas de Vargas provinha do modelo de Estado corporativo</p><p>desenvolvido pelo líder do fascismo italiano, Benito Mussolini. Foi com a Carta do Trabalho</p><p>(Carta del Lavoro), de 1927, que Mussolini conseguiu controlar os sindicatos de operários e</p><p>manter afastada a possibilidade de insurgência de viés comunista ou anarquista – muito</p><p>frequentes na Itália no início do século XX. A Carta do Trabalho influenciou não só o Brasil, mas</p><p>também a Turquia e Portugal.</p><p>► Decreto-Lei nº 5. 452, de 1º de maio de 1943"</p><p>"O documento-chave que pôs em vigência todas as regras trabalhistas foi o decreto-lei nº 5.</p><p>452, de 1º de maio de 1943, que aprovou a Consolidação das Leis de Trabalho. Esse decreto-</p><p>lei possuía 922 artigos e foi assinado por Getúlio Vargas e por seu ministro do Trabalho,</p><p>Indústria e Comércio, Alexandre Marcondes Machado Filho. Para exemplificarmos a</p><p>abrangência da CLT no âmbito da vida dos trabalhadores, vejamos o artigo 60, que dispõe</p><p>sobre os casos de atividade insalubre:</p><p>26</p><p>Nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos quadros mencionados no</p><p>capítulo de “Higiene e Segurança do Trabalho”, ou que neles venham a ser incluídas por ato</p><p>do ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, quaisquer prorrogações só poderão ser</p><p>acordadas mediante licença prévia das autoridades competentes em matéria de higiene do</p><p>trabalho, as quais, para esse efeito, procederão aos necessário exames locais e à verificação</p><p>dos métodos e processos de trabalho, quer por intermédio de autoridades sanitárias federais,</p><p>estaduais e municipais, com quem entrarão em entendimento para tal fim.</p><p>Vale ressaltar que outras medidas o Estado Novo passou a implementar a fim de reforçar o</p><p>controle sobre a massa de trabalhadores. Entre essas medidas, estavam as grandes</p><p>comemorações do Dia do Trabalho, em 1º de maio – mesmo dia do decreto-lei da CLT – e a</p><p>exaltação do regime varguista por meio do rádio e do cinema."</p><p>Fonte: (Fernandes, 2016)</p><p>Ao longo das aulas, promova momentos de discussão e reflexão, incentivando os estudantes a</p><p>expressarem suas opiniões e debaterem sobre os temas propostos. Utilize as imagens e textos</p><p>como recursos visuais e exemplos concretos para enriquecer as discussões.</p><p>Professor(a), como atividade síntese proponha a criação de um panfleto que reflita características</p><p>da Era Vargas como Centralização do Poder, Política trabalhista, Organização sindical.</p><p>27</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>O nascimento da República no Brasil e os processos históricos até a metade do século XX.</p><p>OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>HABILIDADE(S)</p><p>A questão indígena durante</p><p>a República (até 1964).</p><p>A questão indígena durante</p><p>a República (até 1964).</p><p>Anarquismo e protagonismo</p><p>feminino.</p><p>O mundo em conflito: a</p><p>Primeira Guerra Mundial.</p><p>A questão da Palestina.</p><p>(EF09HI07X) Identificar e explicar, em meio a lógicas de</p><p>inclusão e exclusão, as pautas dos povos indígenas, no</p><p>contexto republicano (até 1964), e das populações</p><p>afrodescendentes, considerando as particularidades da</p><p>história regional e local.</p><p>(EF09HI08X) Identificar as transformações ocorridas no</p><p>debate sobre as questões da diversidade</p><p>no Brasil</p><p>durante o século XX e compreender o significado das</p><p>mudanças de abordagem em relação ao tema,</p><p>ressaltando que a nação brasileira é multirracial e</p><p>pluriétnica.</p><p>(EF09HI09X) Relacionar as conquistas de direitos</p><p>políticos, sociais e civis à atuação de movimentos sociais</p><p>enfatizando o protagonismo feminino.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>TEMA DE ESTUDO: Indígenas, política e contexto.</p><p>A) APRESENTAÇÃO:</p><p>Ao problematizar a formação da sociedade brasileira, é fundamental abordar aspectos como o</p><p>questionamento sobre a existência de um brasileiro típico, pois nos leva a refletir sobre a</p><p>diversidade cultural e étnica que permeia o país. Não há um único tipo de brasileiro, pois somos</p><p>uma nação formada por uma multiplicidade de povos, culturas, etnias e histórias. Quando</p><p>falamos sobre características físicas e culturais tipicamente brasileiras, é importante ressaltar a</p><p>variabilidade e a complexidade desse aspecto. A miscigenação entre diferentes grupos étnicos,</p><p>como indígenas, africanos, europeus e asiáticos, ao longo da história, resultou em uma rica</p><p>diversidade física e cultural no Brasil. É nessa diversidade que encontramos a essência do povo</p><p>brasileiro.</p><p>É fundamental desconstruir estereótipos e preconceitos que possam surgir ao pensar em um</p><p>brasileiro típico. A valorização do que nos diferencia, é uma perspectiva importante a ser</p><p>considerada. Reconhecer e respeitar as diferenças culturais, étnicas, religiosas e sociais é crucial</p><p>para construir uma sociedade mais inclusiva e justa.</p><p>A abordagem histórica também deve levar em consideração as transformações na concepção de</p><p>nacionalidade ao longo do tempo. O discurso da mistura predominou até a década de 1970,</p><p>enfatizando a miscigenação como elemento central na formação da sociedade brasileira. No</p><p>entanto, é importante ressaltar que essa visão muitas vezes foi marcada por hierarquias raciais,</p><p>com o branco sendo colocado como protagonista e o indígena e o negro como coadjuvantes.</p><p>28</p><p>Atualmente, a ideia de nacionalidade evoluiu para uma perspectiva que valoriza as diferenças e</p><p>reconhece a diversidade étnica e cultural do Brasil. A compreensão de que somos uma nação</p><p>multirracial e pluriétnica é fundamental para promover o respeito mútuo e combater preconceitos.</p><p>Nesse contexto, é importante estimular o diálogo e a reflexão sobre as diferenças, sem medo ou</p><p>preconceito, buscando uma sociedade mais inclusiva e igualitária. Discutir as desigualdades</p><p>sociais e as formas de opressão presentes em nossa sociedade também é essencial para promover</p><p>uma transformação positiva.</p><p>Ao enriquecer a abordagem da aula com esses aspectos, os estudantes terão a oportunidade de</p><p>compreender melhor a formação da sociedade brasileira, a diversidade cultural e étnica, e a</p><p>importância de valorizar e respeitar as diferenças como elementos fundamentais para a</p><p>construção de uma sociedade mais justa e igualitária.</p><p>B) DESENVOLVIMENTO:</p><p>1º MOMENTO</p><p>Organização da turma A escolha do professor.</p><p>Recursos e providências Texto impresso ou projetor multimídia.</p><p>Professor(a), comece a atividade problematizando a respeito da formação da sociedade brasileira:</p><p>existe um brasileiro típico? Que características físicas e culturais são tipicamente brasileiras? É</p><p>possível pensar em um tipo único de brasileiro? Por quê? Do século XIX até a década de 1970, o</p><p>discurso sobre a nacionalidade pautava-se pela ótica da mistura, segundo a qual a sociedade</p><p>brasileira era constituída pela mistura das três raças: o branco como protagonista, e o indígena</p><p>e o negro como coadjuvantes na formação da nação. Portanto, definia-se a nacionalidade por</p><p>aquilo que nos unifica. Hoje, a ideia de nacionalidade se constitui pela valorização do que nos</p><p>diferencia. É importante compreender que somos uma nação multirracial e pluriétnica, e daí a</p><p>importância do respeito mútuo, do reconhecimento das diferenças e de falar sobre elas sem medo</p><p>ou preconceito.</p><p>Professor(a), distribua trechos do discurso de posse da ministra Sonia Guajajara.</p><p>29</p><p>Trechos- Discurso da Ministra de Estado dos Povos Indígenas do Brasil - Sonia</p><p>Guajajara</p><p>(...)Quero saudar de forma especial, todas as lideranças indígenas, que com muito esforço</p><p>chegaram aqui, e dedico este momento a todos os povos indígenas do Brasil (...)Agradeço a</p><p>presença da primeira Dama, nossa querida Janja e do nosso ilustre presidente Luiz Inácio Lula</p><p>da Silva, o qual parabenizo pela coragem e ousadia de reconhecer a força e o papel dos povos</p><p>indígenas, neste momento em que é tão importante o reconhecimento deste protagonismo dos</p><p>povos indígenas frente a preservação do meio ambiente e justiça climática, ao criar este</p><p>Ministério inédito na história do Brasil. Povos esses, que resistem há mais de 500 anos, a diários</p><p>ataques covardes e violentos, tão chocantes e aterrorizantes como vimos neste último Domingo</p><p>aqui em Brasília, porém sempre menos visibilizados. A partir de agora, essa invisibilidade não</p><p>pode mais nos camuflar a nossa. (...)população do Estado de São Paulo que, pelas urnas, me</p><p>elegeram Deputada Federal, afirmando a todos os brasileiros e brasileiras, que uma mulher</p><p>indígena é plenamente capaz de contribuir com a reconstrução da democracia neste país.</p><p>(...)talvez nem todas as pessoas que estão me ouvindo saibam que a existência dos povos</p><p>indígenas do Brasil é cercada por uma leitura extremamente distorcida da realidade. Ou nos</p><p>romantizam, ou nos demonizam. Nós não somos o que, infelizmente, muitos livros de História</p><p>ainda costumam retratar. Se, por um lado, é verdade que muitos de nós resguardam modos</p><p>de vida que estão no imaginário da maioria da população brasileira, por outro, é importante</p><p>saberem que nós existimos de muitas e diferentes formas. A invisibilidade secular que impacta</p><p>e impactou diretamente as políticas públicas do Estado é fruto do racismo, da desigualdade e</p><p>de uma democracia de baixa representatividade, que provocou uma intensa invisibilidade</p><p>institucional, política e social, nos colocando na triste paisagem das sub-representações e</p><p>subnotificações sociais do país. São séculos de violências e violações e não é mais tolerável</p><p>aceitar políticas públicas inadequadas aos corpos, às cosmologias e às compreensões indígenas</p><p>sobre o uso da terra.</p><p>Fonte: (Uol, 2023)</p><p>2º MOMENTO</p><p>Organização da turma A escolha do professor.</p><p>Recursos e providências Texto impresso.</p><p>Professor(a) contextualize o período republicano no Brasil, que compreende o período entre a</p><p>Proclamação da República em 1889 e o Golpe Militar de 1964. Explique brevemente o conceito</p><p>de inclusão e exclusão social, ressaltando que essas dinâmicas podem ser identificadas em</p><p>diferentes grupos étnicos. Esclareça que ações inclusivas podem e devem estar presentes nas</p><p>agendas governamentais e em outras esferas sociais tais como:</p><p>● programas de assistência social;</p><p>● programas de profissionalização;</p><p>● atuação de ONGs (Organizações Não Governamentais).</p><p>30</p><p>Professor(a), projete ou distribua os conceitos de inclusão e exclusão social: promova um debate</p><p>no qual os/as estudantes reflitam sobre: Quais são os grupos mais afetados pela exclusão social?</p><p>Qual é a importância da inclusão social? Como é o cenário da inclusão social no Brasil.</p><p>Inclusão social Exclusão social</p><p>A inclusão social é o conjunto de medidas</p><p>direcionadas a indivíduos excluídos do meio</p><p>social, seja por alguma deficiência física ou</p><p>mental, cor da pele, orientação sexual,</p><p>gênero ou poder aquisitivo dentro da</p><p>comunidade. Dessa forma, o objetivo</p><p>dessas ações é possibilitar que todos os</p><p>cidadãos tenham oportunidades de acesso a</p><p>bens e serviços, como saúde, educação,</p><p>emprego, renda, lazer, cultura, entre</p><p>outros.</p><p>A OPS define exclusão social como um</p><p>processo estrutural, multidimensional, que</p><p>envolve a falta de recursos e oportunidades e</p><p>a falta de pertencimento como um produto da</p><p>ruptura dos laços sociais que</p><p>permitem que os</p><p>indivíduos integrem uma rede social (OPS,</p><p>2003).</p><p>Fonte: (Bessa, 2019) Fonte: (Escorel, 2009)</p><p>3º MOMENTO</p><p>Organização da turma A escolha do professor.</p><p>Recursos e providências Texto impresso.</p><p>Em seguida, solicite a formação de grupos e distribua textos que retratem a história dos povos</p><p>indígenas no contexto republicano e atualmente. Oriente os/as estudantes a realizar a análise</p><p>dos textos e observação das imagens e discutam em seus grupos.</p><p>Sugere-se a os sites para pesquisa do material:</p><p>Serviço de Proteção aos Índios e Localização dos Trabalhadores Nacionais. Disponível em:</p><p>http://mapa.an.gov.br/index.php/dicionarios/686-servico-de-protecao-aos-indios-e-localizacao-</p><p>dos-trabalhadores-nacionais . Acesso em 14 set.2023.</p><p>O que é política indigenista? Disponível em:</p><p>https://pib.socioambiental.org/pt/O_que_%C3%A9_pol%C3%ADtica_indigenista . Acesso em 14</p><p>set.2023.</p><p>Qual a importância dos indígenas na política da brasileira? Disponível em:</p><p>https://www.politize.com.br/indigenas-na-politica/ . Acesso em 14 set.2023.</p><p>Política indigenista. Disponível em: http://antigo.museudoindio.gov.br/educativo/pesquisa-</p><p>escolar/241-politica-indigenista . Acesso em 14 set.2023.</p><p>http://mapa.an.gov.br/index.php/dicionarios/686-servico-de-protecao-aos-indios-e-localizacao-dos-trabalhadores-nacionais</p><p>http://mapa.an.gov.br/index.php/dicionarios/686-servico-de-protecao-aos-indios-e-localizacao-dos-trabalhadores-nacionais</p><p>http://mapa.an.gov.br/index.php/dicionarios/686-servico-de-protecao-aos-indios-e-localizacao-dos-trabalhadores-nacionais</p><p>http://mapa.an.gov.br/index.php/dicionarios/686-servico-de-protecao-aos-indios-e-localizacao-dos-trabalhadores-nacionais</p><p>https://pib.socioambiental.org/pt/O_que_%C3%A9_pol%C3%ADtica_indigenista</p><p>https://www.politize.com.br/indigenas-na-politica/</p><p>http://antigo.museudoindio.gov.br/educativo/pesquisa-escolar/241-politica-indigenista</p><p>http://antigo.museudoindio.gov.br/educativo/pesquisa-escolar/241-politica-indigenista</p><p>31</p><p>Professor(a), após a leitura, solicite que cada grupo compartilhe com a turma as principais pautas</p><p>dos povos indígenas nesse período, destacando suas lutas por reconhecimento, demarcação de</p><p>terras, preservação cultural, entre outros.</p><p>Registre no quadro as principais pautas mencionadas pelos grupos e promova uma discussão</p><p>sobre como essas demandas foram atendidas ou negligenciadas pela sociedade e pelo Estado.</p><p>Deixe espaço para perguntas e dúvidas dos/as estudantes.</p><p>Solicite aos estudantes que produzam um texto individual, destacando as principais pautas dos</p><p>povos indígenas no contexto republicano, considerando as particularidades regionais e locais.</p><p>32</p><p>UNIDADE TEMÁTICA</p><p>Totalitarismos e conflitos mundiais.</p><p>OBJETO(S) DE</p><p>CONHECIMENTO</p><p>HABILIDADE(S)</p><p>O mundo em conflito: a</p><p>Primeira Guerra Mundial.</p><p>A questão da Palestina.</p><p>(EF09HI10) Identificar e relacionar as dinâmicas do</p><p>capitalismo e suas crises, os grandes conflitos mundiais</p><p>e os conflitos vivenciados na Europa.</p><p>PLANEJAMENTO</p><p>TEMA DE ESTUDO: A Primeira Guerra Mundial – contexto, texto e pesquisa.</p><p>A) APRESENTAÇÃO:</p><p>Professor(a), ao contextualizar a habilidade é necessário abordar os seguintes aspectos</p><p>históricos:</p><p>Dinâmicas do capitalismo: O capitalismo é um sistema econômico baseado na propriedade</p><p>privada dos meios de produção e na busca pelo lucro. Ao longo da história, o capitalismo passou</p><p>por diversas fases e dinâmicas, como a Revolução Industrial, que impulsionou o desenvolvimento</p><p>das indústrias e o crescimento econômico. No entanto, o capitalismo também é marcado por</p><p>crises, como a Grande Depressão de 1929 e a crise financeira de 2008, que evidenciaram as</p><p>contradições e instabilidades inerentes ao sistema.</p><p>Grandes conflitos mundiais: Os grandes conflitos mundiais, como a Primeira e a Segunda Guerra</p><p>Mundial, tiveram forte influência das dinâmicas do capitalismo. A Primeira Guerra Mundial, por</p><p>exemplo, foi motivada por disputas imperialistas entre as potências europeias pelo controle de</p><p>territórios e mercados. Já a Segunda Guerra Mundial teve origem em rivalidades geopolíticas e</p><p>na ascensão de regimes totalitários, como o nazismo e o fascismo, que se aproveitaram das crises</p><p>econômicas para ganhar apoio popular.</p><p>Conflitos vivenciados na Europa: A Europa vivenciou diversos conflitos ao longo do século XX,</p><p>relacionados às dinâmicas do capitalismo e aos desafios geopolíticos enfrentados na região. Além</p><p>das duas guerras mundiais, a Guerra Fria dividiu a Europa entre os blocos capitalista e socialista,</p><p>gerando tensões e conflitos indiretos, como a Guerra da Coreia e a Guerra do Vietnã. Além disso,</p><p>a desintegração da União Soviética no início dos anos 1990 também gerou conflitos e</p><p>instabilidades em países do leste europeu.</p><p>Ao abordar esses aspectos históricos, os estudantes terão a oportunidade de compreender as</p><p>relações entre as dinâmicas do capitalismo, as crises econômicas, os grandes conflitos mundiais</p><p>e os conflitos vivenciados na Europa. Além disso, poderão refletir sobre as consequências desses</p><p>eventos históricos, como as transformações sociais, políticas e econômicas que moldaram o</p><p>mundo contemporâneo. Professor(a), sugere-se que você elabore atividade com pesquisa para</p><p>que o aluno possa explorar os seguintes conteúdos: invenções e descobertas do período, a</p><p>Segunda Revolução Industrial, a Belle Époque, a vida nas grandes cidades europeias, fluxos</p><p>migratórios europeus para a América, movimentos nacionalistas e separatistas europeus etc. A</p><p>33</p><p>Primeira Guerra Mundial foi um divisor de águas na História Ocidental, cujos efeitos perduram</p><p>até hoje em termos de territórios, povos e nações, pelas grandes mudanças culturais e nos</p><p>padrões sociais, ao colocar milhões de mulheres na força de trabalho, pela ascensão da</p><p>hegemonia mundial dos Estados Unidos.</p><p>B) DESENVOLVIMENTO:</p><p>1º MOMENTO</p><p>Organização da turma A escolha do professor.</p><p>Recursos e providências Texto impresso. projetor multimídia.</p><p>Professor(a), faça uma conversa inicial com a turma, verificando os conhecimentos que os/as</p><p>estudantes possuem em relação à Primeira Guerra Mundial, introduza questões como:</p><p>Você sabia que a Primeira Guerra era conhecida como a Grande Guerra?</p><p>Até aquele momento, era a primeira vez na história que uma guerra envolvia países em várias</p><p>partes do mundo, anos mais tarde quando ocorreu outra guerra também mundial e ainda mais</p><p>destrutiva é que surgiram as atuais expressões Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e Segunda</p><p>Guerra Mundial (1939-1945).</p><p>2º MOMENTO</p><p>Organização da turma A escolha do professor.</p><p>Recursos e providências Texto impresso.</p><p>Professor(a), para a realização dessa aula, sugere-se o uso da sala de informática, destaque a</p><p>presença dos “impérios” (Áustro-Húngaro, Turco Otomano, Alemão e Russo). Dê um panorama</p><p>geral dos contextos político e econômico vigente na Europa na década que antecedeu a Primeira</p><p>Guerra. A compreensão do conflito ocorrido entre 1914 e 1918, que marcou a História, configura-</p><p>se também como uma relação entre avanço e crise dentro da dinâmica do capitalismo. Naquele</p><p>momento, havia uma disputa territorial marcada pelo interesse em matérias-primas, e não se</p><p>dava apenas em território europeu, mas estendia-se ao continente africano. Além disso, diversas</p><p>áreas do conhecimento haviam se desenvolvido. Identifique elementos do grande avanço</p><p>industrial e a repercussão nos hábitos de consumo e culturais ocorridos no período anterior à</p><p>guerra, conhecido como Belle Èpoque. Apresente o Mapa “Comparação da divisão política do</p><p>Continente Africano em 1880 e 1913” tecendo a relação entre a partilha da África e os processos</p><p>que levaram à primeira Guerra mundial.</p><p>34</p><p>Imagem 1 - Comparação da divisão política do Continente Africano em 1880 e 1913.</p><p>Fonte: (Wikipédia, 2014)</p><p>Professor(a), analise o mapa junto</p>