Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

<p>Governança Corporativa Definição A Governança Corporativa é essencial para sucesso das organizações. Descreveremos o conceito de Governança e discutiremos de que modo ela é relevante para as práticas das organizações. Identificaremos o contexto corporativo que resultou na publicação da Lei Sarbanes-Oxley (SOX), um dos dispositivos legais americanos cujas regras rígidas influenciaram a adoção da prática de governança corporativa no Brasil e no mundo. Esclareceremos conceito e os níveis da Estratégia Empresarial, relacionando-a com o conceito de Governança Corporativa. Por fim, explicaremos o conceito de ética e como ele se aplica ao ambiente corporativo. Objetivos</p><p>MÓDULO 1 O Descrever conceito de Governança Corporativa MÓDULO 2 Identificar as regras e critérios da Lei Sarbanes-Oxley MÓDULO 3 Relacionar conceito de Governança Corporativa com as estratégias empresariais</p><p>MÓDULO 4 O Relacionar conceito de Governança Corporativa com conceito de ética empresarial</p><p>Descrever conceito de Governança Corporativa Conceitos fundamentais de Governança Vídeo Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Origem da Governança</p><p>Governança é um termo derivado da palavra governo. Assunto rotineiro nas discussões organizacionais, sentido de governança pode ter diferentes abordagens e perspectivas. A palavra surge, em especial, pelas reflexões do banco mundial <> (BM), que é uma: Fonte: Shutterstock Banco Mundial Com 189 países membros, funcionários de mais de 170 países e escritórios em mais de 130 locais o Grupo Banco Mundial é uma parceria global única: cinco instituições que trabalham para compartilhada nos países em desenvolvimento. O Grupo Banco Mundial é uma das maiores fontes de financiamento e conhecimento do mundo para os países em desenvolvimento.</p><p>BANCO MUNDIAL BIRF AIF I GRUPO BANCO MUNDIAL Fonte: worldbank.org</p><p>[...] agência especializada independente do Sistema das Nações Unidas, a maior fonte global de assistência para o desenvolvimento, proporcionando cerca de US$ 60 bilhões anuais em empréstimos e doações aos 187 países- membros. - (NAÇÕES UNIDAS BRASIL, S. d., on-line) Por ser uma agência de fomento, ou seja, de empréstimos, o Banco Mundial impõe contrapartidas aos países que são financiados com os recursos da instituição. Logo, exigir boas práticas por parte determinada nação passa a ser um dos requisitos para a concessão de financiamentos. Essas boas práticas exigidas correspondem ao sentido da palavra governança.</p><p>Governança e Poder BM, por meio do relatório Governance and the Law, define governança como: [...] o processo pelo qual os atores estatais e não estatais interagem para projetar e implementar políticas dentro de um dado conjunto de regras formais e informais que moldam e são moldadas pelo poder. - (THE WORLD BANK, 2017, p. 41) mesmo relatório conceitua:</p><p>Fonte: Shutterstock Poder Capacidade de grupos e indivíduos para fazerem com que outros ajam segundo seus interesses e para trazer resultados específicos. (THE WORLD BANK, 2017, p. 41) Nota-se que os sentidos de governança e poder estão correlacionados, pois exercício de persuasão <> necessita, minimamente, de uma ação de convencimento. Nas organizações, convencimento é produzido por meio da governança, que leva uma determinada instituição a seguir as diretrizes e as práticas a partir de um discurso que proporciona uma identificação, tanto emocional quanto racional, por parte dos colaboradores. A percepção do conceito de Governança difere entre alguns autores, como por exemplo: persuasão Uso dos mais diversificados recursos para induzir uma pessoa, ou um grupo de pessoas, a adotar uma ideia ou agir em prol de uma finalidade.</p><p>" Percepção de Costa (2017, p. 332) conceito de Governança está associado a mudanças nos processos e estruturas por meio dos quais a sociedade é gerida, envolvendo a redefinição de limites entre governos e organizações privadas com ou sem fins lucrativos. " Percepção de Groenewegen (2004, p. 353) conceito de Governança diz respeito às instituições que influenciam como as corporações alocam recursos e retornos. A Governança é, portanto, para campo dos estudos de Gestão, um conjunto de políticas institucionais (princípios, normas e boas práticas) que conduz as atividades exercidas pelas organizações, desdobrando- se em todos seus níveis (operacional, tático e estratégico). Governança versus Governabilidade A governança, em muitos momentos, é confundida com termo governabilidade. Mas elas possuem diferenças fundamentais. Governança Trata da adoção de boas práticas com o público interno e externo à organização no intuito de executar cada vez melhor sua missão. Tem caráter filosófico e de princípios. Governabilidade Corresponde à legitimidade e estabilidade de um grupo para dirigir uma determinada organização. Tem vinculação direta com a política de sustentação de presidentes de companhias ou de executivos dos mais diversos ramos organizacionais/empresariais Sobre a governabilidade, podemos afirmar que sua existência depende das condições de sustentação (apoios) de um poder de mando e de</p><p>decisão. Tipos de Governança Vídeo Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Podemos classificar os tipos de Governança Corporativa de acordo com dois parâmetros: Atividades e funções A partir das atividades que exerce e das funções que deve cumprir, uma organização adota diferentes tipos de governança, caracterizados a seguir:</p><p>COMUNITÁRIA Ações de governança que consideram os impactos nas zonas urbanas, rurais e periféricas das áreas geográficas sobre as quais estão as empresas e suas filiais.</p><p>DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO</p><p>LEGAL Governança estabelecida com a finalidade de adotar, com o máximo rigor possível, as exigências advindas do arcabouço jurídico (leis, decretos e normas advindas do Poder Público). $ CONTÁBIL Definição de governança que zela pela autenticidade e pela fidedignidade das informações prestadas pela organização ao seu público. Finalidade da organização Conforme a finalidade das organizações, a Governança se subdivide em: Governança Pública Complexo de ações e processos que estabelecem as diretrizes (políticas, costumes, culturas) numa organização administrada direta ou indiretamente pelo Estado. Governança Corporativa</p><p>Secchi (2011), baseado na concepção adotada por Kooiman (1993) e Richards e Smith (2002) afirma que a Governança Pública é a forma de interação horizontal entre atores estatais e não estatais no processo de construção de políticas públicas. Ou seja, a Governança Pública representa os princípios pelos quais as diversas instituições do Estado se estruturam, apontando por qual filosofia se relacionam com seu público, em especial, neste caso, externo. Na Governança Corporativa tem-se a direção que uma instituição privada almeja seguir para alcance dos resultados: nesse caso, o lucro e o retorno para os acionistas. Na Governança Pública o mesmo intento, mas espera-se que os resultados culminem no bem comum, que pode ser traduzido na adequada prestação de serviços à população. Princípios da boa Governança Vídeo Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online A Governança Corporativa foi introduzida no Brasil por influência do instituto brasileiro de governança corporativa (ibgc) <> Embora a literatura aponte para a existência de sete princípios norteadores da boa governança <> pela relevância do IBGC para a prática da governança no Brasil, apresentaremos e detalharemos os quatro princípios básicos fundamentais, definidos pelo instituto, para a boa governança corporativa: Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) É uma organização sem fins lucrativos e principal referência do Brasil para o desenvolvimento das melhores práticas da chamada Governança Corporativa (IBGC, 2019).</p><p>1. Participação; 2. Estado de Direito; 3. Transparência; 4. Responsabilidade; 5. Orientação por consenso; 6. Igualdade e inclusividade; 7. Efetividade e eficiência. Clique nos botões para ver as informações. EQUIDADE Definição do IBGC: caracteriza-se pelo tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas (stakeholders), levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas. A ideia de Equidade compreende tratar de modo igualitário todos os envolvidos no processo empresarial, ou seja, colaboradores internos, colaboradores externos, clientes, fornecedores, investidores, concorrentes, empresas parceiras, comunidade, governo sindicatos e entidades de classes. Esse grupo abrangente com o qual as organizações têm de lidar chama-se stakeholders. Naturalmente, lidar com um grupo tão ampliado gera para as organizações um grande esforço para conseguir ser isonômica, ou seja, proporcionar para todos direitos e deveres iguais, no âmbito da relação direta com o negócio. Essa habilidade é fundamental para que se efetive uma boa governança corporativa e, ao mesmo tempo, representa um desafio, uma vez que cada um desses stakeholders têm necessidades diferentes e, às vezes, exigem tomadas de decisão que contrariam um ou outro grupo interessado PRESTAÇÃO DE CONTAS Definição do IBGC: os agentes de governança devem prestar contas de sua ação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as consequências de seus atos e de suas omissões e atuando com diligência e responsabilidade no âmbito dos seus papéis. princípio de Prestação de Contas, ou Accountability, em inglês, impõe à Governança Corporativa de uma organização que ela reúna todos os recursos necessários a fim de impedir perdas para aqueles que realizaram aportes de capital na empresa. A atenção com os recursos, que são advindos de terceiros e precisam ser adequadamente investidos, representa a maneira ideal de se prestar contas: alocando bem o capital da empresa. Esse princípio abrange, ainda, demonstrar aos interessados todos os esforços financeiros e não financeiros que a organização tem feito para gerar os melhores resultados.</p><p>RESPONSABILIDADE CORPORATIVA Definição do IBGC: os agentes de governança devem zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzir as externalidades negativas dos negócios e das operações e aumentar as positivas, levando em consideração, no modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional etc.) no curto, médio e longo prazos. princípio da Responsabilidade Corporativa diz respeito à capacidade da organização em responder pelos próprios atos. Os atos da empresa geram alguma consequência e é missão desta ser hábil em responder pelas próprias ações que, em alguns momentos, serão assertivas e, em outros, não. TRANSPARÊNCIA Definição do IBGC: consiste no desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam do seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos. Não deve se restringir ao desempenho econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que condizem à preservação e à otimização do valor da organização. A palavra transparência no âmbito da Governança, pode ser compreendida por uma infinidade de possibilidades, relacionando-se, na maioria das vezes, às ações da organização caracterizadas pela nitidez de suas práticas e de suas diretrizes. Para as empresas, a transparência remete à disponibilização de informações de modo claro, quer sejam elas obrigatórias (como as demonstrações contábeis), quer sejam não obrigatórias (como as políticas de promoção de um colaborador dentro da instituição). A transparência não está assentada apenas nas questões contábeis, econômicas e financeiras, mas contempla a nitidez das políticas institucionais que demarcam processo de gestão, contribuindo para a criação de valor dentro e fora da organização e conduzindo todos os stakeholders a confiarem e se dedicarem à instituição. O conceito de transparência passou a ganhar cada vez mais relevância a partir dos anos 1980, nos Estados Unidos. Ainda que tenha sido berço da Administração moderna, muitas práticas adequadas de hoje como a própria ideia de governança surgiram dos problemas de falta de transparência enfrentados no contexto americano no período antecedente aos anos 1990. Transparência O Dicionário Houaiss (2018) define transparência como a qualidade ou condição do que é transparente. Ele menciona também alguns dos sinônimos do termo: claridade, cristalinidade, diafaneidade, evidência, limpidez, perspicuidade, pureza, translucidez, transluzimento.</p><p>Práticas de Governança Corporativa Vídeo Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Nas empresas, cujo fundamento basilar é auferir que essas organizações - embora almejem obter recompensas financeiras advindas do processo de produção/serviço - também têm preocupações com outros fatores que ultrapassam o ganhar dinheiro. É necessário reavivarmos a ideia da estrutura básica das empresas (níveis administrativos), representados a seguir, para que entendamos em que nível a governança corporativa é formulada. Níveis Administrativos Habilidades Necessários Institucional Alta Direção Conceituais Intermediário Gerência Humanas Operacional Supervisão Técnicas</p><p>Nível operacional Corresponde ao nível de supervisão e são necessárias habilidades técnicas para sua execução. É nesse local que estão os níveis de supervisão e o pessoal de execução.</p><p>Nível intermediário (ou tático) Corresponde ao nível de gerência, pelo qual se faz a comunicação entre o nível operacional e institucional. Nível institucional (ou estratégico) Engloba a alta direção, que deve ter habilidades conceituais. nível conceitual, como o próprio nome diz, é aquele que corresponde aos elaboradores das políticas da organização, definindo a filosofia adotada por ela. Por analogia, a adoção ou não de uma efetiva Governança Corporativa perpassa pelos mesmos atores que, se conscientes de sua importância, buscarão harmonizar a atividade empresarial, e sua finalidade (o lucro), com os princípios norteadores da boa governança, adicionando os valores monetário e ético às ações da organização. Atenção</p><p>A Governança Corporativa tem significativa relevância nas organizações, pois permite a adoção de princípios éticos nas ações destas. Esses princípios acrescentam valor (tangível e intangível) ao negócio, uma vez que a sociedade tem exigido cada vez mais empresas comprometidas com boas práticas nos níveis humano e financeiro bem como em toda a cadeia de operação. Atividade 1. Qual dos conceitos apresentados a seguir melhor representa o significado da palavra governança? a) É a capacidade da organização em responder pelos próprios atos. b) A disponibilização de informações de modo claro, quer sejam elas obrigatórias (como as demonstrações contábeis), quer sejam não obrigatórias (como as políticas de promoção de um colaborador dentro da instituição). c) O conjunto de princípios, normas e boas práticas que conduzem as atividades desempenhadas pelas organizações, desdobrando-se em todos os seus níveis. d) A reunião de todos os recursos necessários a fim de impedir perdas para aqueles que realizaram aportes de capital na empresa. e) O modo igualitário pelo qual são tratados todos os envolvidos no processo empresarial, ou seja, os stakeholders. 2. Acerca dos temas apresentados, analise as afirmativas a seguir: I. As boas práticas por parte dos governos, de suas instituições e do mercado privado de uma determinada nação fazem parte dos requisitos impostos pelo Banco Mundial para a concessão de financiamentos. II. A governabilidade corresponde à legitimidade e à estabilidade de um grupo para dirigir uma determinada organização. A governança Corporativa corresponde à legitimidade e estabilidade de um grupo para dirigir uma determinada organização. Assinale a alternativa que apresenta a resposta correta: a) Apenas a afirmativa está correta. b) As afirmativas e estão corretas. c) As afirmativas e III estão corretas. d) As afirmativas e III estão corretas. e) Todas as afirmativas estão corretas.</p><p>MÓDULO2 Identificar as regras e critérios da Lei Sarbanes-Oxley Contexto da Lei Sarbanes-Oxley A Lei Sarbanes-Oxley (SOX) é um dos dispositivos legais americanos cujas regras rígidas influenciaram a adoção da prática de governança corporativa no Brasil e no mundo. Na visão das autoras Oliveira e Linhares (2007), os condicionantes para a criação da referida lei foram: Crises de credibilidade Falta de transparência das enfrentadas pelo mercado de ! organizações ! capitais norte-americano Frequentes fraudes corporativas ! Manipulação dos balanços ! Lei Sarbanes- - Oxley (SOX)</p><p>A Lei Sarbanes-Oxley (SOX) é um importante instrumento legal que busca inibir práticas que prejudiquem a credibilidade das informações apresentadas pelas empresas norte-americanas, assim como naquelas que registram ações nas bolsas de valores situadas nos Estados Unidos. Vejamos quais eventos impulsionaram a criação da Lei Sarbanes-Oxley: No final do ano de 2001, diversas fraudes foram verificadas, principalmente as ocorridas nas empresas enron <> e arthur andersen <> Ambas surpreenderam o mercado após vir à tona que os excepcionais lucros apresentados nos registros contábeis dos anos anteriores eram, na verdade, resultado de fraudes.</p><p>A descoberta das fraudes abalou a economia dos Estados Unidos e despertou o alerta sobre o futuro do país, pois o prejuízo econômico poderia ser ainda maior caso ações desse tipo continuassem a ser negociadas em um ambiente tão globalizado, devido ao grande impacto no sistema econômico mundial.</p><p>Surgiu a necessidade de uma solução para que as empresas que mantivessem relações financeiras em território norte- americano fossem vistas pelo mercado geral, especialmente pelos investidores, como organizações confiáveis nas quais Isso pela necessidade cada vez mais valorizada de se garantir, no ambiente empresarial, a transparência necessária às relações entre os investidores, os executivos e a sociedade.</p><p>Em 2002, os senadores norte-americanos Paul Sarbanes e Michael Oxley propuseram a normatização de regras que resultassem em mais confiabilidade no mercado financeiro, estabelecendo severas punições que não se adequassem às determinações. A proposta foi convertida em lei, sendo batizada posteriormente com nome de seus idealizadores. Enron A Enron, até final de 2001, era considerada uma potência empresarial do ramo energético mundial, sendo a sétima no ranking de maiores empresas dos Estados Unidos. Logo após a divulgação da concordata, Congresso Americano iniciou a análise da falência do grupo, quando detectou uma dívida de 22 bilhões de dólares, aproximadamente. Dado esse montante e a importância global da empresa, esta foi a falência mais importante da história empresarial americana. Segundo Carvalho (2004), pela amplitude e solidez da imagem da empresa, os analistas de mercado experientes não foram capazes de identificar antecipadamente qualquer motivo que abalasse a confiança dos investidores, uma vez que as informações prestadas não revelavam as manobras contábeis e mascaravam a real situação financeira da corporação.</p><p>R Descrição / Fonte alternativa (Fonte: Link) Logo da empresa Enron Arthur Andersen A empresa de auditoria Arthur Andersen checava os dados financeiros divulgados pela Enron. Até o escândalo eclodir, ela ocupava um lugar de prestígio e credibilidade no mercado global, sendo uma das cinco maiores do ramo. Ela foi condenada pelo Tribunal Federal americano por fraude contábil e obstrução de justiça, dada a destruição de documentos. Mesmo após a absolvição no processo judicial, ela não resistiu à perda de valor e ao custo de imagem resultantes das perdas financeiras dos acionistas.</p><p>ARTHUR ANDERSEN Descrição / Fonte alternativa (Fonte: Link) Logo da empresa Arthur Andersen A lei foi formalizada para proteger os acionistas e a sociedade contra as fraudes verificadas no final do ano 2001. Regras e critérios da Lei Sarbanes-Oxley De acordo com Oliveira (2006), a SOX buscou reparar a perda da credibilidade pública dos líderes empresariais dos Estados Unidos, além de destacar, novamente, a necessidade do cumprimento de parâmetros éticos para a confecção e a divulgação das informações A SOX teve como propósito proteger os investidores por meio da divulgação de demonstrações financeiras mais precisas e confiáveis, evitando a possível fuga dos investidores financeiros para outros países, pois eles poderiam não estar seguros sobre a qualidade e a credibilidade das ações de governança corporativa praticadas pelas empresas.</p><p>Segundo Defond e Francis bolsas dos Estados Unidos devem seguir, detalhadamente, diversas obrigações, entre as quais se destacam: Implementar reformas que garantam a governança corporativa e a divulgação de informações contábeis confiáveis. Determinar que, dentro de sua administração, a empresa garantirá o controle dos seus processos. Garantir a transparência em suas relações de mercado. Evidenciar em auditoria, por meio de amostragem aleatória e mecanismos confiáveis, que os seus processos estão sendo executados conforme planejado anteriormente. Criar comitês para supervisionar as atividades e garantir mais independência na atuação da auditoria externa, resultando em mudanças, como: determinação da qualidade do serviço e aumento em mais de 50% dos honorários da auditoria, visando à diminuição dos conflitos de interesses entre a administração e a empresa de auditoria. Atenção A atividade de auditoria passou a ser autorregulada e supervisionada pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (Securities and Exchange Commission SEC), a qual teve a atividade controlada diretamente por uma agência quase governamental: o Conselho de Supervisão de Contabilidade de Companhias Abertas (Public Company Accounting Oversight Board PCAOB). (DEFOND e 2005) No que se refere à criação e à composição dos comitês de auditorias que a SOX estabeleceu, devem ser atendidos os seguintes critérios (IBGC, 2017): Todas as empresas devem ter um comitê composto inteiramente por membros independentes da administração. Deve conter, no mínimo, um especialista em finanças (financial expert) e, caso não possua, explicar o motivo. comitê é o responsável pela nomeação da empresa de auditoria externa.</p><p>Devem ser assegurados todos os requisitos para o cumprimento da independência dos auditores externos. Devem ser discutidas com os auditores as questões que tenham impacto nas demonstrações financeiras. A empresa deve ter um consultor externo e outros consultores que o comitê julgar necessário para cumprir as obrigações legais. comitê deve implementar procedimentos para receber e investigar queixas de empregados sobre as práticas e políticas Atenção</p><p>Se qualquer uma das regras for descumprida, graves implicações poderão acometer as empresas, como também seus dirigentes máximos. Existe, inclusive, a possibilidade de responsabilização penal do presidente e da diretoria da instituição ou o pagamento de elevadas multas devido à publicação de informações não condizentes com a verdade. Contribuições da Lei Sarbanes-Oxley Até aqui você já conseguiu compreender verdadeiro objetivo da Lei Sarbanes-Oxley? objetivo da SOX é recuperar a credibilidade da informação contábil, além de ampliar o custo de litígio e grau de governança corporativa para minimizar os riscos dos negócios e garantir a transparência dos resultados contábeis das companhias. Fonte: Shutterstock Para Machado (2008 apud Contezini; Beuren, 2012), a SOX funciona como um pacote de reformas para a ampliação da responsabilidade dos executivos, o aumento da transparência, a garantia da independência do trabalho dos auditores, a introdução de regras no trabalho destes e a redução dos conflitos de interesses dos analistas de investimentos. Ela amplia substancialmente as penalidades por fraudes e crimes de colarinho branco. A SOX também influenciou a gestão pública, pois empresas que detêm a maioria das ações com propriedade do Estado brasileiro (como é caso da Petrobras e suas subsidiárias) devem obedecer às regras estabelecidas pela lei norte-americana, pois possuem ações listadas nas bolsas de valores daquele país. Após a crise Enron, os benefícios da boa governança se tornaram mais claros, possibilitando o desenvolvimento desta no mundo corporativo. Segundo IBGC (2004), a governança corporativa adequada passou a ser buscada para permitir alinhamento favorável dos interesses dos acionistas e dos gestores, além de ter a finalidade de aumentar valor da organização, facilitar acesso ao capital e contribuir com a relação de longo prazo. Evolução das Práticas de Governança Corporativa A implementação da política eficaz de governança corporativa busca alterar o cenário de insegurança no mercado financeiro, caracterizado pela renda variável dos investidores, para um ambiente capaz de recursos, graças à confiabilidade das informações apresentadas, resultando em benefícios para todos os envolvidos na negociação.</p><p>A governança corporativa destaca a relevância das funções desempenhadas pelo conselho de administração, dos executivos e da administração das empresas, pois estes devem ter como propósito a definição de regras de conduta e responsabilidades claras. Por meio de instrumentos de monitoramento e controle, a governança garante a proteção dos acionistas e credores, de forma que eles não sejam prejudicados pelos membros da organização (SHLEIFER; VISHNY, 1997). Fonte: Shutterstock Veja a seguir como as práticas de Governança Corporativa foram evoluindo com tempo.</p><p>1929 - Quebra da Bolsa de Nova York Nos Estados Unidos, a quebra da Bolsa de Nova York, em 1929, resultou na criação do Securities and Exchange Commission (SEC), órgão equivalente à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil. As fraudes apuradas nos registros de títulos em 1929, associadas à exagerada liberdade de contratos privados, resultaram na mudança de postura e na adoção de um modelo mais contratualista nos Estados Unidos. Pela SEC, os norte-americanos reconheceram o grau de importância que a regulação tem sobre as relações contratuais. Já no Brasil, durante muito tempo, o país era reconhecido como um mercado atrativo para capitais de curto prazo, com alta liquidez, atraindo investidores pouco preocupados com questões ligadas a dividendos, lucros, conselhos de administração e fatores dessa natureza.</p><p>1980 - termo ganha notoriedade em diferentes áreas de estudo A Governança Corporativa tem recebido mais destaque após o aumento dos debates há cerca de três décadas. termo ganhou mais notoriedade no campo da Administração de Empresas, no início dos anos 1980, sendo também abordado nas áreas de Contabilidade, Direito, Economia e Finanças, gerando interesse tanto no âmbito acadêmico como no empresarial. marco histórico da utilização do termo é impreciso, porém se pode perceber o gradual amadurecimento e a percepção da necessidade de sua prática nos últimos anos, sendo a sua adoção obrigatória e extremamente esperada no mundo organizacional atualmente.</p><p>2000 - Bovespa desenvolve níveis de Governança A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) desenvolveu, no fim dos anos 2000, níveis diferenciados de governança corporativa. Os critérios de adesão buscam reduzir a diferença entre as informações dos investidores e aquelas prestadas pelas empresas participantes desses grupos. O objetivo do escalonamento é aumentar a transparência das informações divulgadas e diminuir custo de captação de recursos no mercado. A importância prática verificada pelos países para garantir a confiabilidade das informações prestadas pelas empresas levou à criação de códigos nacionais próprios, com base nos princípios e melhores práticas de governança corporativa discutidas e orientadas pela OCDE (Organisation for Economic Co-operation and Development) (ALMEIDA, 2010).</p><p>2001 - Criação da Lei 10.303 Em 2001, Brasil promulgou a lei 10.303 que propicia aos acionistas minoritários a redução de riscos e a maximização das participações destes no controle das empresas. A motivação principal era contribuir para que o mercado de capitais brasileiro diminuísse a concentração acionária, estimulando o pequeno investidor. Foram adotadas, para isso, práticas essenciais de governança corporativa, que contribuíram para tratamento igualitário dos acionistas. As mudanças resultantes da adoção da nova lei, assim como as medidas adotadas pelos órgãos reguladores do mercado (Bovespa, CVM e Banco Central do Brasil BC), permitem que o mercado de ações brasileiro avance na prática de governança corporativa. Esse cenário vai ao encontro da expectativa mínima dos investidores, que é Lei n° de ações de empresas com maior grau de maturidade de governança, pois isso resulta em menor risco ao capital investido. De acordo com Vieira e Mendes (2004), entre as inovações resultantes da nova legislação brasileira para empresas do tipo Sociedades por Ações (S.A.) estão: A adoção de novas regras para assento em conselho; O refinamento de questões de custódia; limite de emissão de ações preferenciais em relação às ordinárias; A utilização da arbitragem como mecanismo para a solução de divergências entre os controladores e os acionistas minoritários, dentre outras. Outra novidade da lei foi chamado tag-along, que nada mais é do que o direito que acionista tem de vender as suas ações com direito a voto por valor igual ou superior a 80% da quantia que pagou por elas, mesmo não fazendo parte do bloco de controle da empresa (BRASIL, 2001, artigo 254-A).</p><p>Descrição / Fonte alternativa (Fonte: Link) Fonte: Shutterstock Como vimos, as práticas de Governança evoluíram bastante desde a quebra da Bolsa de Nova York. No entanto, os padrões de Governança Corporativa adotados diferem em alguns países. Desenvolvimento da Governança corporativa</p><p>Vídeo Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Brasil X Estados Unidos X Europa Os instrumentos brasileiros de governança têm evoluído fundamentalmente com concentração na relação entre os administradores e os acionistas, fato que demonstra similaridade com modelo de governança norte-americano. Já na Europa, padrão de governança corporativa é que expande a relação acionistas-gestores e inclui outros membros do processo empresarial, como: empregados, fornecedores e clientes. ORDEM PROGRESS</p><p>Fonte: Shutterstock Desenvolvimento da Governança corporativa no Brasil Vídeo Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Atividade 1. A Lei Sarbanes-Oxley foi assinada em 30 de julho de 2002, nos Estados Unidos. As afirmativas a seguir dizem respeito a ela, à exceção de uma. Assinale-a. a) Para supervisionar os processos de auditoria das empresas sujeitas à lei, foi criado um conselho de auditores de companhias abertas, com a missão de estabelecer as normas de auditoria, controle de qualidade e a ética. b) Os conselhos de administração são explicitamente responsáveis por estabelecer e monitorar a eficácia dos controles internos em relação aos relatórios financeiros e à divulgação de informações. As penalidades pelo descumprimento da lei são multas em dinheiro e/ou reclusão. d) As empresas de auditoria passaram a ter menor independência e menor grau de responsabilidade, atributos que são transferidos para os diretores das empresas. e) É aplicada às empresas norte-americanas e estrangeiras, desde que tenham ações registradas nas bolsas de valores dos Estados Unidos 2. A denominada Lei Sarbanes-Oxley nasceu como fruto dos escândalos ocorridos no mercado de capitais, especialmente após o caso Enron. Ela é considerada uma lei que regulamenta os controles corporativos para melhorar a governança e tem como princípio fundamental:</p><p>a) Percepção b) Transparência c) Legalidade d) Negociação em bolsas de valores e) Aumento de valor de mercado MÓDULO3 Relacionar conceito de Governança Corporativa com as estratégias empresariais Conceito de estratégia empresarial Antes de relacionarmos as práticas de Governança Corporativa com asestratégias empresariais,precisamos entender conceito de estratégia. Afinal, um dos principais aspectos da área de Gestão é conhecer os níveis de abrangência existentes para a execução da estratégia organizacional. A área da Estratégia é conhecida no campo da Administração como sendo de significativa amplitude de abordagens. A palavra estratégia tem significados diferentes conforme contexto em que é tratada:</p><p>Corporativo No ambiente empresarial, podemos conceituar estratégia como: Planos da alta administração para alcançar resultados consistentes com a missão e os objetivos da organização ou como o padrão ou plano que integra as principais metas, políticas e sequências de ação de uma organização em um todo coerente.</p><p>No ambiente acadêmico, o principal expoente em temas vinculados à Administração Estratégica é Michael Porter. A definição dele de estratégia é a criação de uma posição única e valiosa, envolvendo um conjunto diferente de atividades (PORTER, 1996, p. 68). Informal Quando a estratégia é um assunto tratado em uma circunstância comum, podemos entendê-la como sendo "um plano, ou algo equivalente - uma direção, um guia ou curso de ação para o futuro, um caminho para in daqui até ali". De forma resumida, e buscando unificar os pontos incomuns das diferentes visões, estratégia pode ser aquilo que representa um "padrão, isto consistência em comportamento ao longo do tempo" (MINTZBERG; ASHLSTRAND; LAMPEL, 2004, p. 34).</p><p>Percebemos que, apesar de perspectivas diversas, a estratégia tem uma abrangência familiar às nossas atividades diárias. Vimos também que, na maioria das definições, há recorrência das palavras plano e padrão. E isso não é à toa. Para que as ações desejadas sejam materializadas e alcancem metas, é necessária a utilização de uma ferramenta: o planejamento. Caso contrário, a organização - ou as próprias ambições pessoais - estaria fadada ao insucesso. Assim, esse instrumento passa a ter abrangências diferentes, porém todas devem estar em sintonia estratégica. Níveis de estratégia das organizações Os níveis, ou abrangências, verificadas nas organizações são:</p><p>Nível estratégico Formado pela alta gerência, representado por executivos seniores responsáveis pela administração e eficácia geral da Administração. Concentra-se nas ações de longo prazo e enfatiza a sobrevivência geral da Nível tático Caracterizado por ser intermediário, é o elo entre as ações planejadas no nível estratégico, que devem ser replicadas no nível operacional. Essas ações traduzirão as metas e os planos gerais desenvolvidos pelos administradores estratégicos em objetivos e atividades mais específicas. Nível operacional Formado por administradores da linha de frente, que supervisionam as atividades operacionais da organização e executam ações voltadas para o curto prazo. Além disso, são os responsáveis por implementar os planos específicos desenvolvidos no nível tático. É do nível estratégico que trataremos com profundidade a partir de agora, pois é nele que acontecem as deliberações para a efetivação da governança corporativa, como veremos mais adiante. Governança Corporativa e Planejamento Estratégico Segundo Maximiano (2012), planejamento estratégico é o processo de elaborar uma estratégia. Ou seja, é o meio de colocá-la em prática. Nessa etapa, pensando nas ações de longo prazo, a organização define a missão, a visão e os valores que servirão como bússolas que orientarão as estratégias para atingimento dos resultados almejados. A razão de ser da empresa, motivo pelo qual ela se mantém em atividade, a razão pela qual ela existe. Missão Valores Visão Princípios que guiarão as ações que Lugar aonde se pretende serão realizadas. São ideias que chegar em um determinado conduzem, inclusive, a postura dos espaço de tempo. É o norteador colaboradores perante os clientes dos planos. do negócio, além de balizadores para as ações a serem tomadas.</p><p>Fonte: Shutterstock< < /span> A necessidade de definir a missão, a visão e os valores de um negócio independe do tamanho ou finalidade que ele tenha. Esses conceitos estratégicos devem ser estabelecidos por qualquer organização que almeje resultados, sejam eles: Lucro No caso das empresas privadas de qualquer porte. De interesse público No caso dos órgãos públicos em geral. De interesse social No caso de organizações sem fins lucrativos. Exemplo</p><p>A Natura, uma empresa brasileira que atua no setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos e no segmento da venda direta desde 1969. Para ela, a razão de ser (a missão) é: "Contribuir positivamente para desenvolvimento humano e social de nossa rede de relações e fomentar ações de educação e empreendedorismo por meio de plataformas colaborativas" (NATURA, 2014, p. 23). No planejamento estratégico da empresa, confeccionado em novembro de 2014 e vigente até 2020, a visão é: "ampliar a visibilidade e transparência das práticas de condução de nossos negócios e reportar de forma integrada nossos resultados e impactos" (NATURA, 2014, p. Os valores defendidos pela organização são "a promoção do desenvolvimento sustentável, a criação de produtos e conceitos que promovam bemestarbem e a forte conexão que a Natura mantém com sua rede de relações" (NATURA, 2014, p. 5). Quando uma organização declara a missão, esta também deve incorporar as demandas dos stakeholders no processo de tomada de decisões estratégicas da empresa. Dado que os objetivos deles tendem a ser conflitantes, ao a razão pela qual ela existe, tornará pública a prioridade da alta direção e, consequentemente, ficará próxima do grupo que julga ter prioridade em relação aos demais. Para minimizar os conflitos que resultarão da postura adotada pela organização, uma das possibilidades é estabelecer a representação dos diferentes grupos na estratégia da empresa. Temos, assim, a governança corporativa interagindo com o planejamento estratégico, uma vez que, para garantir que os representantes ajam de maneira convergente com os interesses dos representados, planejamento deve prever mecanismos de governança. Um exemplo de mecanismo bastante conhecido é conselho de administração. As cinco forças de Porter</p><p>Vídeo Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Análise SWOT As definições da organização sustentarão a base das ações seguintes do planejamento estratégico, que também precisarão incluir a análise do ambiente no qual a empresa está inserida. O mapeamento dos cenários deve levar em consideração tanto o âmbito interno quanto âmbito externo. Essa análise é conhecida pela sigla em inglês: Âmbito interno Âmbito externo SWOT Strengths Threats (Forças) (Ameaças) Weaknesses Opportunities (Fraquezas) (Oportunidades)</p><p>Em as iniciais dos mesmos aspectos citados resultam na sigla FOFA. Essas siglas (SWOT e FOFA) representam dados importantes mapeados pela organização, a saber: Forças Elementos de excelência da instituição, quando esta se compara com os concorrentes.</p><p>Fraquezas Desvantagens competitivas identificadas após a comparação com as demais organizações.</p><p>Oportunidades Aspectos favoráveis que podem tornar a empresa vantajosa. Ou seja, tudo que, apesar de não ter sido gerado pela empresa, pode contribuir potencialmente para crescimento dela. ! Ameaças Cenários alheios à organização que podem trazer algum tipo de risco ou dano para ela. Quando o mapeamento desses elementos é realizado, a efetivação da análise SWOT se dá ao cruzar as informações em quadrantes (cada um representando um item), resultando no delineamento das estratégias que devem ser adotadas pela instituição, tal como demonstrado a seguir:</p>

Mais conteúdos dessa disciplina