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<p>INTELECTUAIS NEGROS PARA CONHECER</p><p>Kabengele Munanga nasceu em 1940, em Bakwa-</p><p>Kalonji, República Democrática do Congo (ex-Zaire e</p><p>ex-colônia belga). Graduou-se em antropologia social</p><p>e cultural pela Universidade Oficial do Congo, em 1969,</p><p>tornando-se o primeiro antropólogo de seu país. Produziu</p><p>mais de 150 trabalhos, entre livros, capítulos de livros e</p><p>artigos. Seus principais temas de pesquisa são racismo;</p><p>identidade negra; negritude; multiculturalismo; educação</p><p>e relações étnico-raciais; e políticas antirracistas.</p><p>Nilma Lino Gomes é uma pedagoga brasileira,</p><p>natural de Belo Horizonte. Tornou-se a primeira mulher</p><p>negra do Brasil a comandar uma universidade pública</p><p>federal, ao ser nomeada reitora da Universidade da</p><p>Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira</p><p>(UNILAB), em 2013. Tem se posicionado, frequentemente,</p><p>na luta contra o racismo. Tem interesse nas seguintes</p><p>áreas de investigação: diversidade, cultura e educação;</p><p>relações étnico-raciais e educação; formação de</p><p>professores e diversidade étnico-racial; direitos humanos;</p><p>políticas educacionais; desigualdades sociais e raciais;</p><p>movimentos sociais e educação, com ênfase especial</p><p>na atuação do movimento negro brasileiro.</p><p>CURSO</p><p>Estratégias para uma Educação Antirracista</p><p>FO</p><p>TO</p><p>:</p><p>M</p><p>A</p><p>R</p><p>C</p><p>O</p><p>S</p><p>S</p><p>A</p><p>N</p><p>TO</p><p>S</p><p>FO</p><p>TO</p><p>:</p><p>JÚ</p><p>N</p><p>IO</p><p>R</p><p>P</p><p>A</p><p>N</p><p>E</p><p>LA</p><p>Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva</p><p>é Professora Titular em Ensino-Aprendizagem</p><p>- Relações Étnico-Raciais, docente junto ao</p><p>Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas do</p><p>Centro de Educação e Ciências Humanas-UFSCar,</p><p>na condição de professora sênior. É pesquisadora</p><p>junto ao Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da</p><p>UFSCar. Tem experiência em ensino, pesquisa e</p><p>extensão em Educação: relações étnico-raciais;</p><p>práticas sociais e processos educativos; políticas</p><p>curriculares e direitos humanos.</p><p>Azoilda Loretto da Trindade possui Doutorado</p><p>em Comunicação e Cultura pela Universidade Federal</p><p>do Rio de Janeiro (2005), Mestrado em Educação, com</p><p>área de concentração em Psicologia da Educação</p><p>pela Fundação Getúlio Vargas - RJ (1994) e graduação</p><p>(Licenciatura) em Pedagogia pelo Instituto Isabel (1987).</p><p>Atuou como supervisora educacional - Secretaria</p><p>Municipal de Educação do Rio de Janeiro. Coordenadora</p><p>Pedagógica do Projeto “A Cor da Cultura”. Com vários</p><p>livros e capítulos de livros organizados e publicados.</p><p>Tem experiência na área de Educação, com ênfase em</p><p>Currículo, Didática e Prática de Ensino e Psicologia</p><p>Educacional, atuando principalmente nos seguintes</p><p>temas: afrodescendência, currículo e multicultural.</p><p>CURSO</p><p>Estratégias para uma Educação Antirracista</p><p>FO</p><p>TO</p><p>:</p><p>IR</p><p>E</p><p>N</p><p>A</p><p>S</p><p>A</p><p>N</p><p>TO</p><p>S</p><p>FO</p><p>TO</p><p>:</p><p>R</p><p>E</p><p>P</p><p>R</p><p>O</p><p>D</p><p>U</p><p>Ç</p><p>Ã</p><p>O</p><p>Frantz Fanon é natural da Martinica. Psiquiatra, filósofo, mas fundamentalmente</p><p>revolucionário marxista anti-colonialista. Dividiu a vida entre a militância</p><p>independentista, sobretudo na Argélia, e a teoria crítica comunista e pós-colonial,</p><p>desenvolvendo ainda uma tese pioneira que batizou de psicopatologia da colonização:</p><p>Peles Negras, Máscaras Brancas (1952). Descendente de escravos africanos, Fanon cresceu</p><p>no seio de uma classe média ascendente, o que lhe permitiu prosseguir os estudos.</p><p>Considerado “pai” do nacionalismo africano, suas obras foram inspiradas em mais de</p><p>quatro décadas de movimentos de libertação anticolonial. Suas ideias estimularam</p><p>obras influentes no pensamento político e social, da teoria, da literatura, aos estudos</p><p>culturais passando pela filosofia. Analisou as consequências psicológicas da colonização,</p><p>tanto para o colonizador comopara o colonizado, e o processo de descolonização,</p><p>considerando seus aspectos sociológicos, filosóficos e psiquiátricos.</p><p>CURSO</p><p>Estratégias para uma Educação Antirracista</p><p>FO</p><p>TO</p><p>:</p><p>W</p><p>IK</p><p>IM</p><p>E</p><p>D</p><p>IA</p><p>C</p><p>O</p><p>M</p><p>M</p><p>O</p><p>N</p><p>S</p><p>CURSO</p><p>Estratégias para uma Educação Antirracista</p><p>Joseph Ki-Zerbo, nasceu a 21</p><p>de Junho de 1922, em Toma, no</p><p>Burkina Faso, é o mais importante</p><p>autor da História de África e um</p><p>dos mais proeminentes intelectuais</p><p>africanos. Estudou inicialmente</p><p>em Bamako, no Mali, onde ganhou</p><p>uma bolsa para frequentar a</p><p>universidade em Paris, tendo</p><p>se formado na Sorbonne com</p><p>distinção. Nos anos 50, encontra-</p><p>se de volta ao continente de</p><p>nascimento, contudo instala-se</p><p>em Dakar, no Senegal, onde cria o</p><p>Movimento de Libertação Nacional.</p><p>Este foi essencial para o apoio dos</p><p>movimentos libertários da África</p><p>Ocidental. Tem depois uma longa e</p><p>brilhante trajetória, que se reparte</p><p>entre a sua demanda política e a</p><p>FO</p><p>TO</p><p>:</p><p>M</p><p>IC</p><p>H</p><p>E</p><p>L</p><p>C</p><p>LA</p><p>U</p><p>D</p><p>E</p><p>sua incursão intelectual. Participou da criação dos oito volumes da coleção História Geral</p><p>da África, publicação encomendada pelos países africanos à UNESCO em 1964 e que foi</p><p>traduzida para a língua portuguesa em 2010. Seu interesse de pesquisa é reforçar uma</p><p>História genuinamente africana, por isso lutou a favor do pan-africanismo.</p>

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