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Principais modelos de avaliação Não existe um melhor modelo. O ativo avaliado e o contexto da avaliação é que dirão qual é o melhor caminho seguir. Resumidamente, existem três abordagens principais: fluxo de caixa descontado (DCF); avaliação relativa (avaliação por múltiplos) e opções reais. modelo mais utilizado em avaliação de empresas; alicerçado na análise fundamentalista (noção de valor justo) e mercado acionário: indicações de compra ou venda de ativos dizem respeito ao valor teórico (justo) versus preço do ativo no mercado. Modelo 1: fluxo de caixa descontado 𝑽𝟎 ∗ = 𝐄(𝑭𝑪𝟏) (𝟏 + 𝐢)𝟏 + 𝐄(𝑭𝑪𝟐) (𝟏 + 𝐢)𝟐 +⋯+ 𝐄(𝑭𝑪𝒏) 𝟏 + 𝒊 𝒏 Ideia geral: um negócio vale o valor presente do que se espera que gere de caixa ao longo da sua vida útil. Modelo 2: avaliação relativa (múltiplos) Em geral, setor-específico. Análise de diversos múltiplos: P/VPA; P/L; EV/Ebitda, etc. Ideia geral: avaliar uma empresa com base nos seus pares. Modelo 2: avaliação relativa (múltiplos) Exemplo simples: setor de varejo Que empresa estaria cara e que empresa estaria barata? Média do setor é uma espécie de termômetro para empresas daquele setor. empresa A P/L = 8 P/VPA = 2 empresa B P/L = 12,6 P/VPA = 3,5 média do setor P/L = 10,2 P/VPA = 2,7 Modelo 3: opções reais (real options) Exemplo: uma petrolífera que possui reservas de petróleo comprovadas, mas não desenvolvidas ou exploradas. A empresa decide se explora ou não essa opção. Ideia geral: alguns ativos trazem consigo opções que conferem flexibilidade estratégica ao proprietário. opções de expandir, opções de abandono, opções de venda, etc. Modelo 3: opções reais (real options) Opções reais são avaliadas da mesma forma que opções financeiras. Algumas aplicações comuns de opções reais: recursos naturais; P&D e patentes. Mesmo “fora do dinheiro”, opções reais têm valor. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.