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<p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 1 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>DESCRIÇÃO</p><p>Abordagem da prática profissional de aplicação de conhecimentos práticos e teóricos, com a vivência</p><p>prática na área de Nutrição Clínica Ambulatorial.</p><p>PROPÓSITO</p><p>Compreender as estratégias de promoção, prevenção, manutenção e recuperação da saúde, juntamente</p><p>com equipe multiprofissional, para a adoção de condutas nutricionais apropriadas às condições</p><p>fisiológicas e patológicas do paciente na área de Nutrição Clínica Ambulatorial.</p><p>PREPARAÇÃO</p><p>Antes de iniciar o conteúdo, tenha à mão um livro na área de Nutrição Clínica, bem como manuais,</p><p>diretrizes e guias específicos para compreensão dos tópicos específicos dessa área.</p><p>OBJETIVOS</p><p>MÓDULO 1</p><p>Identificar os cálculos e as recomendações nutricionais de energia, os macro e micronutrientes dos</p><p>diversos grupos populacionais e sua avaliação nutricional, bem como o cuidado nutricional das</p><p>patologias de base comuns na prática ambulatorial</p><p>MÓDULO 2</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 2 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>Identificar o acompanhamento nutricional em uma visão prática pautada na educação alimentar e</p><p>nutricional e na abordagem multidisciplinar</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Neste conteúdo, iremos propiciar ao aluno um intercâmbio teórico-prático com as enfermidades</p><p>estudadas. Com isso, buscamos favorecer a proatividade, a autoaprendizagem e o interesse contínuo</p><p>na sua formação e relação com a equipe multiprofissional, além da fundamental vivência profissional,</p><p>focando a prática de nutrição clínica ambulatorial.</p><p>O aluno também será orientado a realizar uma pesquisa científica – de campo, com os dados coletados</p><p>na prática clínica –, a fim de elaborar o Trabalho de Conclusão de Estágio (TCE), conforme descrito no</p><p>Regulamento para Estágio Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Nutrição.</p><p>MÓDULO 1</p><p>! Identificar os cálculos e as recomendações nutricionais de energia, os macro e</p><p>micronutrientes dos diversos grupos populacionais e sua avaliação nutricional, bem como o</p><p>cuidado nutricional das patologias de base comuns na prática ambulatorial</p><p>NECESSIDADES NUTRICIONAIS E</p><p>COMPOSIÇÃO DA DIETA NA PRÁTICA</p><p>AMBULATORIAL</p><p>A avaliação do estado nutricional é fundamental para a tomada de decisão quanto ao diagnóstico</p><p>nutricional e à conduta dietética.</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 3 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>! ATENÇÃO</p><p>As ingestões dietéticas utilizadas como valores de referência para a estimativa das necessidades fisiológicas</p><p>dos nutrientes para o planejamento dietético de indivíduos em seus diversos estágios de vida.</p><p>ADULTOS</p><p>As recomendações de energia, macronutrientes, fibras, água e de micronutrientes – vitaminas e</p><p>minerais – para adultos estão expostas no quadro a seguir.</p><p>Energia</p><p>NEE Homens > 19 anos (IMC entre 18,5 e 25 kg/m2):</p><p>NEE = 662–9,53 x Idade (anos) + AF x (15,91 x Peso (kg) + 539,6 x</p><p>Estatura (m)</p><p>AF = Coeficiente de atividade física:</p><p>AF = 1 (sedentário)</p><p>AF = 1,11 (baixa atividade)</p><p>AF = 1,25 (ativo)</p><p>AF = 1,48 (muito ativo)</p><p>Homens obesos e com sobrepeso com 19 anos ou mais (IMC ≥</p><p>25kg/m2):</p><p>GET = 1.086–10,1 x Idade (anos) + AF x (13,7 x Peso (kg) + 416 x</p><p>Estatura (m))</p><p>AF = Coeficiente de atividade física</p><p>AF = 1 se o GAF for estimado em ≥ 1,0 < 1,4 (sedentário)</p><p>AF = 1,12 se GAF for estimado em ≥ 1,4 < 1,6 (baixa atividade)</p><p>AF = 1,29 se GAF for estimado em ≥ 1,6 < 1,9 (ativo)</p><p>AF = 1,59 se GAF for estimado em ≥ 1,9 < 2,5 (muito ativo)</p><p>NEE para mulheres > 19 Anos (IMC entre 18,5 e 25kg/m2)</p><p>NEE = 354 – 6,91 x Idade (anos) + AF x (9,36 x Peso (kg) + 726 x</p><p>Estatura (m)</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 4 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>AF = Coeficiente de atividade física:</p><p>AF = 1 (sedentário);</p><p>AF = 1,12 (baixa atividade)</p><p>AF = 1,27 (ativo)</p><p>AF = 1,45 (muito ativo)</p><p>Mulheres obesas e com sobrepeso > 19 anos (IMC ≥ 25kg/m2)</p><p>GET = 448–7,95 x Idade (anos) + AF x (11,4 x Peso (kg) + 619 x</p><p>Estatura (m))</p><p>AF = Coeficiente de atividade física:</p><p>AF = 1 (sedentário)</p><p>AF = 1,16 (baixa atividade)</p><p>AF = 1,27 (ativo)</p><p>AF = 1,44 (muito ativo)</p><p>Proteína 10 – 35%</p><p>Carboidratos 45 – 65%</p><p>Lipídeos</p><p>20 – 35%</p><p>Ômega-6: 5-10%</p><p>Ômega-3: 0,6-1,2%</p><p>Fibras 14 g/1.000kcal ou 25g para mulheres e 38g para homens</p><p>Água</p><p>Homens (>19 anos): 3,7l (bebidas + alimentos)</p><p>Mulheres (>19 anos): 2,7l (bebidas + alimentos)</p><p>Vitamina A (µg/dia)</p><p>Homens: 900</p><p>Mulheres: 700</p><p>Vitamina C (mg/dia)</p><p>Homens: 90 (fumantes: 130)</p><p>Mulheres: 75 (fumantes: 115)</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 5 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>Ácido Fólico (µg/dia) 400</p><p>Vitamina D (µg e</p><p>UI/dia)</p><p>600 UI (15 µg)</p><p>Vitamina E (mg/dia) 15</p><p>Vitamina K (µg/dia)</p><p>Homens de 19 a > 70 anos: 120</p><p>Mulheres de 19 a > 70 anos: 90</p><p>B1 (mg/dia)</p><p>Homens: 1,2</p><p>Mulheres: 1,1</p><p>B2 (mg/dia)</p><p>Homens: 1,3</p><p>Mulheres: 1,1</p><p>B3 (mg/dia)</p><p>Mulheres: 14</p><p>Homens: 16</p><p>B6 (mg/dia)</p><p>19-30 anos: 1,3</p><p>31-50 anos: 1,3</p><p>51-70 anos: 1,7</p><p>B12 (µg/dia) 2,4</p><p>Fósforo (mg/dia)</p><p>9-13 anos: 1.250</p><p>14-18 anos: 1.250</p><p>> 19 anos: 700</p><p>Cálcio (mg/dia)</p><p>19-50 anos: 1 .000</p><p>> 50 anos: 1 .200</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 6 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>Ferro (mg/dia)</p><p>Sexo masculino > 19 anos: 11</p><p>Sexo feminino:</p><p>19-50 anos: 18</p><p>51+ anos: 8</p><p>Zinco (mg/dia)</p><p>Sexo masculino > 19 anos: 11</p><p>Sexo feminino > 19 anos: 8</p><p>Iodo (µg/dia) 150</p><p>Magnésio (mg/dia)</p><p>Sexo masculino</p><p>19-30 anos: 400</p><p>31-50 anos: 420</p><p>> 51 anos: 420</p><p>Sexo feminino</p><p>19-30 anos: 310</p><p>31-50 anos: 320</p><p>> 51 anos: 320</p><p>Cobre (µg/dia) 900</p><p>Selênio (µg/dia) 55</p><p>" Tabela: Recomendações de energia, macronutrientes, fibras, água e de micronutrientes para adultos.</p><p>Elaborada por Patrícia Passos Simões</p><p>Vejamos, a seguir, a recomendação de sódio, potássio, cloreto e sal (cloreto de sódio) para adultos e</p><p>idosos.</p><p>Idade</p><p>(anos)</p><p>Sódio Potássio Cloreto</p><p>Sal (cloreto de</p><p>sódio)</p><p>Adulto 19-</p><p>49</p><p>1,5g</p><p>(65mmol)</p><p>4,7g</p><p>(120mmol)</p><p>2,3g</p><p>(65mmol)</p><p>3,8g (65mmol)</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 7 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>Adulto 50-</p><p>70</p><p>1,3g</p><p>(55mmol)</p><p>4,7g</p><p>(120mmol)</p><p>2,0g</p><p>(55mmol)</p><p>3,2g (55mmol)</p><p>Adulto 71</p><p>1,2g</p><p>(50mmol)</p><p>4,7g</p><p>(120mmol)</p><p>1,2g</p><p>(50mmol)</p><p>2,9g (50mmol)</p><p>NS</p><p>2,3g</p><p>(100mmol)</p><p>n/a n/a n/a</p><p>" Tabela: Recomendação de sódio, potássio, cloreto e cloreto de sódio para adultos e idosos.</p><p>Extraída de MAHAN et al., 2012; pág. 184.</p><p>IDOSOS</p><p>As recomendações nutricionais para idosos referentes à macronutrientes e micronutrientes se</p><p>encontram a seguir.</p><p>Energia</p><p>30 a 35kcal/kg de peso/dia, ajustada de acordo com o estado nutricional, a</p><p>atividade física e a demanda metabólica relacionada à doença.</p><p>Proteína</p><p>1,0 a 1,5g/kg de peso/dia, ajustada para o estado nutricional, a atividade</p><p>física, a presença e o tipo de patologia, e o grau de catabolismo da doença*.</p><p>Após 65 anos, a necessidade mínima é de 1 a 1,2g/kg de peso. Naqueles com</p><p>função renal prejudicada ou diabetes de longa data, 0,8g/kg a 1,0g/kg**</p><p>Carboidratos 45-65% de calorias totais</p><p>Lipídeos 20-35%</p><p>Fibras 25g/dia</p><p>Água 1500mL/dia ou 1mL/energia consumida</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 8 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>Vitamina A</p><p>(µg/dia)</p><p>Homens: 900</p><p>Mulheres: 700</p><p>Vitamina C</p><p>(mg/dia)</p><p>Homens: 90</p><p>Mulheres: 75</p><p>Fumantes</p><p>Homens: 130</p><p>Mulheres: 115</p><p>Ácido Fólico</p><p>(µg/dia)</p><p>400</p><p>Vitamina D</p><p>(µg e UI/dia)</p><p>51-70 anos: 600 UI (15µg)</p><p>> 71 anos: 800 UI (20µg)</p><p>Vitamina E</p><p>(mg/dia)</p><p>15</p><p>Vitamina K</p><p>(µg/dia)</p><p>Homens de 19 a >70 anos: 120</p><p>Mulheres de 19 a >70 anos: 90</p><p>B1 (mg/dia)</p><p>Homens: 1,2</p><p>Mulheres: 1,1</p><p>B2 (mg/dia)</p><p>Homens: 1,3</p><p>Mulheres: 1,1</p><p>B3 (mg/dia)</p><p>Mulheres: 14</p><p>Homens: 16</p><p>B6 (mg/dia)</p><p>51-70: 1,7</p><p>> 70: 1,7</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 9 de</p><p>REEXAMINE IOM PREGNANCY WEIGHT GUIDELINES. IOM. In: RASMUSSEN, K. M.; YAKTINE A. L.</p><p>(editors). Weight gain during pregnancy: reexamining the guidelines. Washington (DC): National</p><p>Academies Press (US), 2009.</p><p>INSTITUTE OF MEDICINE FOOD AND NUTRITION BOARD. IOM. Dietary reference intakes for</p><p>energy, carbohydrate, fiber, fat, fatty acids, cholesterol, protein and amino acids. Washington (DC):</p><p>National Academy Press, 2002.</p><p>MAHAN, L. K.;, ESCOTT-STUMP, S.;, RAYMOND, J. L. Krause. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia.</p><p>13. ed. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2012.</p><p>MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S.; RAYMOND, J. L. Krause. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 14.</p><p>ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.</p><p>MAXIMINO, P. Manual de consulta para estágio em nutrição. 1. ed. [S.l.]: Yendis, 2013.</p><p>ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. – FAO. Human energy requirements: report of a joint</p><p>FAO/WHO/UNU expert consultation. Itália: [S.n.], 2001.</p><p>SHILS et al. Nutrição moderna de Shils na saúde e na doença. 11. ed. [S.l.]: Manole, 2016.</p><p>SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. SBC. I Diretriz Brasileira de Diagnóstico e Tratamento</p><p>da Síndrome Metabólica. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. v Vol. 84, sSupl. I.,. Abril, 2005.</p><p>SOCIEDADE BRASILEIRA DE NUTRIÇÃO PARENTERAL E ENTERAL. BRASPEN. Diretriz Braspen</p><p>de Terapia Nutricional no Envelhecimento. v. 34, 2019.</p><p>STERN, M. B. et al. Promoção de alimentação saudável e ganho de peso adequado na gestação:</p><p>um guia para profissionais da atenção básica. Ribeirão Petro, SP. Faculdade de Medicina de São Paulo,</p><p>2021.</p><p>WAITZBERG, D. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. 5. ed. [S.l.]: Atheneu, 2017.</p><p>WEFFORT, V. R. S; LAMOUNIER, J. A. Nutrição em Pediatria: da neonatologia à adolescência. 2. ed.</p><p>Barueri: Manole, 2017.</p><p>WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO. Obesity: preventing and managing the global epidemic.</p><p>Genebra: WHO, 1997.</p><p>WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO. Obesity: preventing and managing the global epidemic.</p><p>Genebra: WHO, 1998.</p><p>WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO. Physical status: the use and interpretation of anthropometry.</p><p>Geneva, Switzerland: WHO, 1995.</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 72 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>EXPLORE+</p><p>Para saber mais sobre os assuntos explorados:</p><p>Pesquise o portal do Governo Federal e busque, nas publicações do Consea (Conselho</p><p>Nacional de Segurança Alimentar), o instrumento imagético para orientação nutricional</p><p>disponibilizado pela Universidade de São Paulo (USP), para auxílio nos atendimentos nutricionais,</p><p>na educação alimentar e nutricional.</p><p>Em avaliação antropométrica, dispomos de vídeos que auxiliam a identificar a localização da</p><p>medida e sua técnica. Pesquise, no YouTube, os vídeos disponibilizados pelo canal do Instituto</p><p>de Nutrição Anne Dias, ligado à Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, sobre os seguintes temas:</p><p>Antropometria para crianças menores de 2 anos – peso e estatura</p><p>Antropometria para crianças maiores de 2 anos e adolescentes: – peso e estatura</p><p>Em avaliação antropométrica, pesquise vídeos que auxiliam a identificar a localização da medida</p><p>e sua técnica.</p><p>Pesquise o portal da Organização Mundial da Saúde (OMS) e busque informações sobre as</p><p>curvas de crescimento de crianças e adolescentes:</p><p>Curvas da OMS (2006) – 0 a 5 anos</p><p>Curvas da OMS (2006) – 0 a 5 anos</p><p>Pesquise o portal da (OMS) e busque as ferramentas de avaliação nutricional para crianças de</p><p>zero a cinco anos e para maiores de 5 anos pelos seguintes softwares, respectivamente:</p><p>Anthro</p><p>Anthro plus</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 73 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>CONTEUDISTA</p><p>Patrícia Passos Simões</p><p>* CURRÍCULO LATTES</p><p>javascript:void(0);</p><p>73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>B12 (µg/dia) 2,4</p><p>Fósforo</p><p>(mg/dia)</p><p>700</p><p>Cálcio</p><p>(mg/dia)</p><p>> 50 anos: 1 .200</p><p>Ferro</p><p>(mg/dia)</p><p>8</p><p>Zinco</p><p>(mg/dia)</p><p>Sexo masculino > 19 anos: 11</p><p>Sexo feminino > 19 anos: 8</p><p>Iodo (µg/dia) 150</p><p>Magnésio</p><p>(mg/dia)</p><p>Sexo masculino: 420</p><p>Sexo feminino: 320</p><p>Potássio 4.700mg</p><p>Sódio 1.500mg</p><p>Cobre</p><p>(µg/dia)</p><p>900</p><p>Selênio</p><p>(µg/dia)</p><p>55</p><p>" Tabela: Recomendações nutricionais para idosos.</p><p>Elaborada por Patrícia Passos Simões</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 10 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>GESTANTES</p><p>A recomendação nutricional na gestação de feto único ou gemelar está descrita nas tabelas a seguir.</p><p>Energia</p><p>(NEE)</p><p>14-18 anos: NEE = NEE adolescente + deposição energética em gestantes:</p><p>1º trimestre = NEE adolescente + 0 (deposição energética em gestantes)</p><p>2º trimestre = NEE adolescente + 160kcal (8kcal/semana x 20 semanas) + 180</p><p>kcal</p><p>3º trimestre = NEE adolescente + 272kcal (8kcal/semana x 34 semanas) + 180</p><p>kcal</p><p>19-50 anos: NEE = NEE adulto + deposição energética em gestantes</p><p>1º trimestre = NEE adulta + 0 (deposição energética em gestantes)</p><p>2º trimestre = NEE adulta + (8kcal/semana x idade gestacional em semanas) +</p><p>180kcal</p><p>3º trimestre = NEE adulta + (8kcal/semana x idade gestacional em semanas) +</p><p>180kcal</p><p>Proteína</p><p>Gestantes adultas:</p><p>1g/kg de PPG/dia e adicionar: 1º trimestre: + 1 g/dia; 2º trimestre: + 9g/dia e</p><p>3º trimestre: + 31g/dia.</p><p>50% de PTN de alto valor biológico.</p><p>Carboidratos</p><p>55 a 75%, dando preferência a CHO complexos.</p><p>O açúcar de adição deve ser inferior a 10% do VET.</p><p>Lipídeos</p><p>15 a 30%</p><p>AI de 13g/dia para AGP ômega 6 (linoléico) e 1,4g/dia de ômega 3 (alfa-</p><p>linolênico).</p><p>Ácido docosahexaenóico (DHA): 200mg/dia.</p><p>Água 3 litros/dia (2,3l devem ser de água e bebidas)</p><p>Fibras</p><p>28g/dia</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 11 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>14g/dia/1000kcal</p><p>" Tabela: Recomendação nutricional na gestação de feto único.</p><p>Elaborada por Patrícia Passos Simões</p><p>Nutrientes Gêmeos Considerações</p><p>Energia</p><p>(kcal/dia)</p><p>Magreza: 4.000kcal</p><p>Eutrofia: 3.000-3.500kcal</p><p>Sobrepeso: 3.250kcal</p><p>Obesa: 2.700-3.000kcal</p><p>40-45 kcal/kg. Monitorar o ganho de</p><p>massa corporal e modificar a energia</p><p>para atingir as metas de ganho de massa</p><p>corporal.</p><p>Proteínas</p><p>(g/dia)</p><p>Magreza: 200g</p><p>Eutrofia: 175g</p><p>Sobrepeso: 163g</p><p>Obesa: 150g</p><p>Meta de 20% de energia a partir das</p><p>proteínas.</p><p>Carboidratos</p><p>(g/dia)</p><p>Magreza: 400g</p><p>Eutrofia: 350g</p><p>Sobrepeso: 325g</p><p>Obesa: 300g</p><p>Encorajar as escolhas com índice</p><p>glicêmico baixo.</p><p>Gordura</p><p>(g/dia)</p><p>Magreza: 178g</p><p>Eutrofia: 156g</p><p>Sobrepeso: 14g</p><p>Obesa: 133g</p><p>Encorajar as gorduras saudáveis.</p><p>Vitamina D 500-1.000mg/dia</p><p>Corresponde à metade da LS de 1.800-</p><p>2.000 mg/dia.</p><p>Vitamina E 400mg/dia Corresponde à metade da LS de 800-</p><p>1.000 mg/dia.</p><p>Zinco</p><p>15 mg/dia (1º trimestre); Somente a dieta pode não ser suficiente.</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 12 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>30mg/dia (2º e 3º trimestre) A suplementação pode ser necessária.</p><p>Ferro</p><p>30mg/dia como parte de 1</p><p>multivitamina/dia (1º trimestre),</p><p>2 multivitaminas/dia (2º e 3º</p><p>trimestre)</p><p>Necessidades da gestação de gêmeos</p><p>provavelmente são o dobro daquelas de</p><p>uma gestação única.</p><p>Ácido fólico 1.000μg/dia</p><p>Cálcio</p><p>1.500mg/dia (1º trimestre);</p><p>2.500mg/dia (2º e 3º trimestre)</p><p>2500mg/dia, considerada limitante se</p><p>houver histórico de cálculos renais (limite</p><p>superior tolerável).</p><p>Magnésio</p><p>400mg/dia (1º trimestre);</p><p>800mg/dia (2º e 3º trimestre)</p><p>-</p><p>DHA+EPA 300-500mg/dia -</p><p>" Tabela: Recomendações nutricional na gestação de feto gemelar</p><p>Elaborada por Patrícia Passos Simões</p><p>Quanto a distribuição de macronutrientes, a recomendação percentual do VET – valor energético total –</p><p>para adultas que pode ser adotada para a gestante é:</p><p>Carboidratos 55 a 75%</p><p>Proteínas 10 a 15%</p><p>Lipídeos 15 a 30%</p><p>" Tabela: Percentual de distribuição do VET para adultas.</p><p>Elaborada por Patrícia Passos Simões</p><p>Vitamina A (µg/dia)</p><p>14 a 18 anos: 750</p><p>19 a 50 anos: 770</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 13 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>Vitamina C (mg/dia)</p><p>< 18 anos: 80</p><p>19 a 50 anos: 85</p><p>Ácido Fólico (µg/dia) 14 a 50 anos: 600</p><p>Vitamina D (µg e UI/dia)</p><p>< 18 anos: 15µg ou 600UI/dia</p><p>19 a 50 anos: 15µg ou 600UI/dia</p><p>Vitamina E (mg/dia) < 18 a 50 anos: 15</p><p>Vitamina K (µg/dia)</p><p>14 a 18 anos: 75</p><p>19 a 50 anos: 90</p><p>B1 (mg/dia) 14 a 50 anos: 1,4</p><p>B2 (mg/dia) 14 a 50 anos: 1,4</p><p>B3 (mg/dia) 14 a 50 anos: 18</p><p>B6 (mg/dia) 14 a 50 anos: 1,9</p><p>B12 (µg/dia) 14 a 50 anos: 2,6</p><p>Fósforo (mg/dia)</p><p>< 18 anos: 1250</p><p>19 a 50 anos: 700</p><p>Cálcio (mg/dia)</p><p>< 18 anos: 1300</p><p>19 a 50 anos: 1000</p><p>Ferro (mg/dia) 27</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 14 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>Zinco (mg/dia) 14 a 50 anos: 11</p><p>Iodo (µg/dia) 14 a 50 anos: 220</p><p>Magnésio (mg/dia)</p><p>< 18 anos: 400</p><p>19 a 30 anos: 350</p><p>31 a 50 anos: 360</p><p>Cobre (µg/dia) 14 a 50 anos: 1000</p><p>Selênio (µg/dia) 60</p><p>" Tabela: Recomendação de micronutrientes.</p><p>Elaborada por Patrícia Passos Simões</p><p>NUTRIZES</p><p>Para lactantes, as recomendações nutricionais são:</p><p>Energia (NEE)</p><p>14-18 anos: NEE = NEE adolescente + energia para a produção do leite –</p><p>perda de massa corporal</p><p>Primeiros 6 meses = NEE adolescente + 500 – 170 (energia para a</p><p>produção do leite – perda de massa corporal)</p><p>6 meses subsequentes = NEE adolescente + 400 – 0 (energia para a</p><p>produção do leite – perda de massa corporal)</p><p>19-50 anos: NEE = NEE adulto + energia para a produção do leite – perda</p><p>de massa corporal</p><p>Primeiros 6 meses = NEE adulto + 500 – 70 (energia para a produção do</p><p>leite – perda de massa corporal)</p><p>6 meses subsequentes = NEE adulto + 400 – 0 (energia para a produção</p><p>do leite – perda de massa corporal)</p><p>1,1g/kg/dia e adicional proteico:</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 15 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>Proteína 19g/dia no 1º semestre</p><p>12,5g/dia no 2º semestre</p><p>Ou acréscimo de 25g/dia</p><p>Lipídios</p><p>15 a 30% do VET</p><p>Ômega – 6: 13g/dia</p><p>Ômega – 3: 1,3g/dia</p><p>Carboidratos 45 a 65%</p><p>Fibras 29g/dia</p><p>Água 3,8 litros/dia (3,1 litros de água e bebidas)</p><p>Vitamina A</p><p>(μg RAE/dia)</p><p>14 a 18 anos: 1.200</p><p>19+ anos: 1.300</p><p>Vitamina C</p><p>(mg/dia)</p><p>14 a 18 anos: 115</p><p>19+ anos: 120</p><p>Ácido Fólico</p><p>(μg/dia)</p><p>500</p><p>Vitamina D (UI</p><p>e μg)</p><p>14 a 18 anos: 600 UI (15μg)</p><p>19 a 50 anos: 600 UI (15μg)</p><p>Vitamina E</p><p>(mg/dia)</p><p>14 a 50 anos: 19</p><p>Vitamina K</p><p>(µg/dia)</p><p>90</p><p>B1 (mg/dia) 14 a 50 anos: 1,4</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 16 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>B2 (mg/dia) 1,6</p><p>B3 (mg/dia) 17</p><p>B6 (mg/dia) 14 a 50 anos: 2</p><p>B12 (µg/dia) 2,8</p><p>Fósforo (mg</p><p>dia)</p><p>14-18 anos: 1250</p><p>19-30 anos: 700</p><p>Cálcio</p><p>(mg/dia)</p><p>14 a 18 anos: 1.300</p><p>19 a 50 anos: 1.000</p><p>Ferro (mg/dia)</p><p>14 a 18 anos: 10</p><p>19 a 50 anos: 9</p><p>Zinco (mg/dia)</p><p>14 a 18 anos: 13</p><p>19+ anos: 12</p><p>Iodo (μg/dia)</p><p>14 a 18 anos: 290</p><p>19+ anos: 290</p><p>Magnésio</p><p>(mg/dia)</p><p>14 a 18 anos: 400</p><p>19 a 30 anos: 350</p><p>31 a 50 anos: 320</p><p>Potássio</p><p>(g/dia)</p><p>14 a 18 anos: 5.100</p><p>19+ anos: 5.100</p><p>Cromo</p><p>(μg/dia)</p><p>14 a 18 anos: 44</p><p>19 a 50 anos: 45</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 17 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>Cobre (μg/dia)</p><p>14-18 anos: 1300</p><p>19-50 anos: 1300</p><p>Selênio</p><p>(μg/dia)</p><p>14 a 18 anos: 70</p><p>19+: 70</p><p>" Tabela: Recomendações nutricionais para lactantes.</p><p>Elaborada por Patrícia Passos Simões</p><p>CRIANÇAS</p><p>As necessidades energéticas para lactentes, crianças e adolescentes podem ser calculadas de acordo</p><p>com as recomendações a seguir.</p><p>Idade (meses)</p><p>Sexo</p><p>Meninos</p><p>(kcal/kg/dia)</p><p>Meninas</p><p>(kcal/kg/dia)</p><p>0-1 113 107</p><p>1-2 104 101</p><p>2-3 95 94</p><p>3-4 82 84</p><p>4-5 81 83</p><p>5-6 81 82</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 18 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>6-7 79 78</p><p>7-8 79 78</p><p>8-9 79 78</p><p>9-10 80 79</p><p>10-11 80 79</p><p>11-12 81 79</p><p>" Tabela: Necessidades energéticas para crianças.</p><p>Extraída de FAO/OMS, 2001.</p><p>Idade Recomendação</p><p>0-3</p><p>meses</p><p>GET = 89 x peso (kg) – 100 + 175 (energia para deposição)</p><p>4-6</p><p>meses</p><p>GET = 89 x peso (kg) – 100 + 56 (energia para deposição)</p><p>7-12</p><p>meses</p><p>GET = 89 x peso (kg) – 100 + 22 (energia para deposição)</p><p>13-35</p><p>meses</p><p>GET = 89 x peso (kg) – 100 + 20 (energia para deposição)</p><p>Crianças e Adolescentes</p><p>Meninos</p><p>NEE = 88,5 – 61,9 x Idade (anos) + AF x (26,7 x Peso (kg) + 903 x Estatura (m) +</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 19 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>3 a 8</p><p>anos</p><p>20 (energia para deposição)</p><p>Meninos</p><p>9 a 18</p><p>anos</p><p>NEE = 88,5 – 61,9 x Idade (anos) + AF x (26,7 x Peso (kg)) + 903 x Estatura (m) +</p><p>25 (energia para deposição) AF = 1 (Sedentário) AF = 1,13 (Baixa atividade) AF =</p><p>1,26 (Ativo) AF = 1,42 (Muito ativo)</p><p>Meninas</p><p>3 a 8</p><p>anos</p><p>NEE = 135,3 – 30,8 x Idade (anos) + AF x (10 x peso (kg)) + 934 x Estatura (m) +</p><p>20 (energia para deposição)</p><p>Meninas</p><p>9 a 18</p><p>anos</p><p>NEE = 135,3 – 30,8 x Idade (anos) + AF x (10 x Peso (kg)) + 934 x Estatura (m) +</p><p>25 (energia para deposição) AF = 1 (Sedentário) AF = 1,16 (Baixa atividade) AF =</p><p>1,31 (Ativo) AF = 1,56 (Muito ativo)</p><p>" Tabela: Recomendação energética para crianças e adolescentes.</p><p>Extraída de MAHAN et al., 2012, pág. 27</p><p>Para casos de sobrepeso e com risco de sobrepeso em crianças acima de três anos de idade, existe a</p><p>recomendação para o cálculo do GET – gasto energético total – exposta a seguir.</p><p>Idade e sexo GET</p><p>GET de Manutenção do Peso para meninos – 3 a 18</p><p>anos com sobrepeso e risco de sobrepeso (IMC ></p><p>Percentil 85).</p><p>GET = 114 – 50,9 x Idade (anos) + AF</p><p>x (19,5 x Peso [kg] + 1.161,4 x Estatura</p><p>[m])</p><p>AF = 1 (GAF estimado em ≥ 1,0 < 1,4</p><p>(sedentário))</p><p>AF = 1,12 (GAF estimado em ≥ 1,4 <</p><p>1,6 (baixa atividade))</p><p>AF = 1,24 (GAF estimado em ≥ 1,6 <</p><p>1,9 (ativo))</p><p>AF = 1,45 (GAF estimado em ≥ 1,9 <</p><p>2,5 (muito ativo))</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 20 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>GET de Manutenção do Peso para meninas – 3 a 18</p><p>anos com sobrepeso e risco de sobrepeso (IMC ></p><p>Percentil 85).</p><p>GET = 389 – 41,2 x Idade (anos) + AF</p><p>x (15 x Massa corporal [kg] + 701,6 x</p><p>Estatura [m])</p><p>AF = 1 (GAF estimado em ≥ 1,0 < 1,4</p><p>(Sedentário))</p><p>AF = 1,18 (GAF estimado em ≥ 1,4 <</p><p>1,6 (Baixa atividade))</p><p>AF = 1,35 (GAF estimado em ≥ 1,6 <</p><p>1,9 (Ativo))</p><p>AF = 1,60 (GAF estimado em ≥ 1,9 <</p><p>2,5 (Muito ativo))</p><p>" Tabela: Recomendação para o cálculo do GET</p><p>Extraída de MAHAN et al., 2012. pág 28.</p><p>Idade (anos)</p><p>Meninos (kcal/kg/dia) Meninas (kcal/kg/dia)</p><p>Atividade física Atividade física</p><p>Leve Moderada Intensa Leve Moderada Intensa</p><p>1-2 - 82 - - 80 -</p><p>2-3 - 84 - - 81 -</p><p>3-4 - 80 - - 77 -</p><p>4-5 - 77 - - 74 -</p><p>5-6 - 74 - - 72 -</p><p>6-7 62 73 84 59 69 80</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 21 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>7-8 60 71 81 57 67 77</p><p>8-9 59 69 79 54 64 73</p><p>9-10 56 67 76 52 61 70</p><p>10-11 55 65 74 49 58 66</p><p>11-12 53 62 72 47 55 63</p><p>12-13 51 60 69 44 52 60</p><p>13-14 49 58 66 42 49 57</p><p>14-15 48 56 65 40 47 54</p><p>15-16 45 53 62 39 45 52</p><p>16-17 44 52 59 38 44 51</p><p>17-18 43 50 57 37 44 51</p><p>" Tabela: Requerimentos energéticos para crianças e adolescentes de acordo com o nível de atividade</p><p>física.</p><p>Extraída de FAO/OMS, 2001.</p><p>Quanto à distribuição de macronutrientes, a recomendação percentual do VET para crianças e</p><p>adolescentes é de:</p><p>Idade Carboidratos Proteínas Lipídeos Ômega-6 Ômega-3</p><p>1 a 3 anos 45 a 65% 5 a 20% 30 a 40% 5 a 10% 0,6 a 1,2%</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 22 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>4 a 18 anos 45 a 65% 10 a 30% 25 a 35% 5 a 10% 0,6 a 1,2%</p><p>" Tabela: Recomendação percentual de distribuição dos macronutrientes.</p><p>Extraída de MAXIMINO, 2013, pág. 158.</p><p>São recomendações de fibras e água para crianças e adolescentes:</p><p>Fibra</p><p>(g/dia)</p><p>1-3 anos: 19</p><p>4-8 anos: 25</p><p>9-13 anos: 31 para meninos; 26 para meninas</p><p>14-18 anos: 38 para meninos; 26 para meninas</p><p>ou</p><p>Acima de 2 anos: idade (anos) + 5 g (ingestão máxima: idade (anos) + 10 g, até o</p><p>máximo de 35 g</p><p>" Tabela: Recomendações de fibras para crianças e adolescentes.</p><p>Elaborada por Patrícia Passos Simões</p><p>Idade Recomendação de água (bebidas) em litros</p><p>1-3 1,3</p><p>4-8 1,4</p><p>9-13 H: 2,4 M: 2,1</p><p>14-18 H: 3,3 M: 2,3</p><p>" Tabela: Recomendações de água para crianças e adolescentes.</p><p>Elaborada por Patrícia Passos Simões</p><p>Para crianças e adolescentes, a recomendação de ômega 3 e 6, e de micronutrientes – vitaminas e</p><p>minerais – é de:</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 23 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>Idade Ômega 3 (g/dia) Ômega 6 (g/dia)</p><p>0-6 meses 0,5 4,4</p><p>7-12 meses 0,5 4,6</p><p>1-3 0,7 7</p><p>4-8 0,9 10</p><p>9-13</p><p>1,2 meninos</p><p>1 meninas</p><p>12 meninos</p><p>10 meninas</p><p>14-18</p><p>1,6 para meninos</p><p>1,1 meninas</p><p>16 meninos</p><p>11 meninas</p><p>19+</p><p>1,6 homens</p><p>1,1mulheres</p><p>17 homens</p><p>12 mulheres</p><p>" Tabela: Recomendação de ômega 3 e 6 para crianças e adolescentes.</p><p>Elaborada por Patrícia Passos Simões</p><p>Vitamina A (μg RAE/dia)</p><p>0 a 6 meses: 400</p><p>7 a 12 meses: 500</p><p>1 a 3 anos: 300</p><p>4 a 8 anos: 400</p><p>9 a 13 anos: 600</p><p>14 a 18 anos: 900 para meninos; 700 para meninas</p><p>> 18 anos: 900 para homens; 700 para mulheres</p><p>Vitamina C (mg/dia)</p><p>0 a 6 meses: 40</p><p>7 a 12 meses: 50</p><p>1 a 3 anos: 15</p><p>4 a 8 anos: 25</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 24 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>9 a 13 anos: 45</p><p>14 a 18 anos: 75 para meninos; 65 para meninas</p><p>Ácido Fólico (μg/dia)</p><p>0-5 anos: 65</p><p>6-11 anos: 80</p><p>1-3 anos: 150</p><p>4-8 anos: 200</p><p>9-13 anos: 300</p><p>14-18 anos: 400</p><p>Vitamina D (UI e μg/dia)</p><p>0 a 12 meses: 400 UI (10μg)</p><p>1 a 13 anos: 600 UI (15μg)</p><p>14 a 18 anos: 600 UI (15μg)</p><p>19 a 50 anos: 600 UI (15μg)</p><p>Vitamina E (mg/dia)</p><p>0 a 6 meses: 4</p><p>7 a 12 meses: 5</p><p>1 a 3 anos :6</p><p>4 a 8 anos: 7</p><p>9 a 13 anos: 11</p><p>14 a 18 anos: 15</p><p>Vitamina K (μg/dia)</p><p>0 a 6 meses: 2</p><p>7 a 12 meses: 2,5</p><p>1 a 3 anos: 30</p><p>4 a 8 anos: 55</p><p>9 a 13 anos: 60</p><p>14 a 18 anos: 75</p><p>B1 (mg/dia)</p><p>0-6 meses: 0,2</p><p>7-12 meses: 0,3</p><p>1-3 anos: 0,5</p><p>4-8 anos: 0,6</p><p>9-13 anos: 0,9</p><p>14-18 anos: 1,2 (homens) 1,0 (mulheres)</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 25 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>B2 (mg/dia)</p><p>0-6 meses: 0,3</p><p>7-12 meses: 0,4</p><p>1-3 anos: 0,5</p><p>4-8 anos: 0,6</p><p>9-13 anos: 0,9</p><p>14-18 anos: 1,3 (masculino), 1,0 (feminino)</p><p>B3 (mg/dia)</p><p>0-0,5 anos: 2</p><p>0,5-1 anos: 4</p><p>1-3 anos: 6</p><p>4-8 anos: 8</p><p>9-13 anos: 12</p><p>≥ 14 anos: sexo feminino: 14, sexo masculino: 16</p><p>B6 (mg/dia)</p><p>0 a 6 meses: 0,1</p><p>7 a 12 meses: 0,3</p><p>1 a 3 anos: 0,5</p><p>4 a 8 anos: 0,6</p><p>9 a 13 anos: 1,0</p><p>14 a 18 anos: 1,3 (meninos) 1,2 (meninas)</p><p>B12 (µg/dia)</p><p>< 1 anos: 0,4-0,5</p><p>1-3 anos: 0,9</p><p>4-8 anos: 1,2</p><p>9-13 anos: 1,8</p><p>14-18 anos: 2,4</p><p>Fósforo (mg dia)</p><p>0-6 meses: 100</p><p>7-12 meses: 275</p><p>1-3 anos: 460</p><p>4-8 anos: 500</p><p>9-13 anos: 1250</p><p>14-18 anos: 1250</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 26 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>Cálcio (mg/dia)</p><p>0 a 6 meses: 200</p><p>7 a 12 meses: 260</p><p>1 a 3 anos: 700</p><p>4 a 8 anos: 1.000</p><p>9 a 13 anos: 1.300</p><p>14 a 18 anos: 1.300</p><p>19 a 50 anos: 1.000</p><p>Ferro (mg/dia)</p><p>0 a 6 meses: 0,27</p><p>7 a 12 meses: 11</p><p>1 a 3 anos: 7</p><p>4 a 8 anos: 10</p><p>9 a 13 anos: 8</p><p>14 a 18 anos; 11 (meninos) 15 (meninas)</p><p>Zinco (mg/dia)</p><p>0,5-1 anos: 3</p><p>1-3 anos: 3</p><p>4-8 anos: 4</p><p>9-13 anos: 8</p><p>14-18 anos: 11 (sexo masculino), 9 (sexo feminino)</p><p>Iodo (μg/dia)</p><p>0 a 6 meses 110</p><p>7 a 12 meses: 130</p><p>1 a 3 anos: 90</p><p>4 a 8 anos: 90</p><p>9 a 13 anos: 120</p><p>14 a 18 anos: 150</p><p>Magnésio (mg/dia)</p><p>0 a 6 meses: 30</p><p>7 a 12 meses: 75</p><p>1 a 3 anos: 80</p><p>4 a 8 anos: 130</p><p>9 a 13 anos: 240</p><p>14 a 18 anos: 410 (meninos) 360 (meninas)</p><p>19 a 30 anos: 400 (meninos) 310 (meninas)</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 27 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>Potássio (g/dia)</p><p>0 a 6 meses: 0,4</p><p>7 a 12 meses: 0,7</p><p>1 a 3 anos: 3</p><p>4 a 8 anos: 3,8</p><p>9 a 13 anos: 4,5</p><p>14 a 18 anos: 4,7</p><p>19+ anos: 4,7</p><p>Cromo (μg/dia)</p><p>0 a 6 meses: 0,2</p><p>7 a 12 meses: 5,5</p><p>1 a 3 anos: 11</p><p>4 a 8 anos: 15</p><p>9 a 13 anos: 25 para meninos, 21 para meninas</p><p>14 a 18 anos: 35 para homens, 24 para mulheres</p><p>19 a 50 anos: 35 para homens, 25 para mulheres</p><p>Cobre (μg/dia)</p><p>0-6 meses: 200</p><p>7-12 meses: 220</p><p>1-3 anos: 340</p><p>4-8 anos: 440</p><p>9-13 anos: 700</p><p>14-18 anos: 890</p><p>Selênio (μg/dia)</p><p>0-0,5 anos: 15</p><p>0,5-1 anos: 20</p><p>1 a 3 anos: 20</p><p>4 a 8 anos: 30</p><p>9 a 13 anos: 40</p><p>> 14 anos: 55</p><p>" Tabela: Recomendação de micronutrientes para crianças e adolescentes.</p><p>Elaborada por Patrícia Passos Simões</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 28 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NA PRÁTICA</p><p>AMBULATORIAL</p><p>ADULTOS</p><p>Para adultos (≥ 20 e < 60 anos), preconiza-se a avaliação nutricional pelo índice de massa corporal</p><p>(IMC) e circunferência da cintura (CC) (BRASIL, 2011; WHO, 1995). Entretanto, O IMC possui limitações</p><p>de aplicação e interpretação, não diferenciando massa adiposa e magra. Seu cálculo, os valores de</p><p>referência e a classificação do estado nutricional são descritos a seguir (BRASIL, 2011):</p><p>! Atenção! Para visualização completa da equação utilize a rolagem horizontal</p><p>IMC kg/m² Diagnóstico nutricional</p><p>< 18,5kg/m² Baixo peso</p><p>≥ 18,5 a < 25kg/m² Adequado ou eutrofia</p><p>≥ 25 e < 30kg/m² Sobrepeso</p><p>≥ 30kg/m² Obesidade</p><p>" Tabela: Diagnóstico nutricional de acordo com o IMC.</p><p>Extraída de BRASIL, 2011, pág. 22</p><p>IMC kg/m² Diagnóstico nutricional</p><p>IMC = Peso (kg)</p><p>Altura ² (m)</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 29 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p><16kg/m² Desnutrição grau III</p><p>16-16,9kg/m² Desnutrição grau II</p><p>17-18,4kg/m² Desnutrição grau I</p><p>18,5-24,9kg/m² Eutrofia</p><p>25-29,9kg/m² Sobrepeso</p><p>30-34,9kg/m² Obesidade grau I</p><p>35-39,9kg/m² Obesidade grau II</p><p>≥40kg/m² Obesidade grau III</p><p>" Tabela: Diagnóstico nutricional de acordo com o IMC.</p><p>Elaborada por Patrícia Passos Simões</p><p>O indicador referente a circunferência da cintura afere a localização da gordura corporal. Em adultos, o</p><p>padrão de distribuição do tecido adiposo tem relação direta com o risco de morbimortalidade por</p><p>doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes e doenças cardiovasculares (BRASIL, 2011).</p><p>Gênero Sem risco Risco moderado Alto risco</p><p>Homem < 94cm 94 a 102cm > 102cm</p><p>Mulher < 80cm 80 a 88cm > 88cm</p><p>" Tabela: Níveis de risco cardiometabólico de acordo com o sexo.</p><p>Elaborada por Patrícia Passos Simões</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 30 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>IDOSOS</p><p>A antropometria é um método simples e com boa predição para doenças futuras, mortalidade e</p><p>incapacidade funcional. O Sisvan (BRASIL, 2011) recomenda pontos de corte específicos para idosos,</p><p>devido às alterações fisiológicas nos idosos (> 60 anos), como:</p><p>Declínio da altura com o avançar da idade, em decorrência da compressão vertebral, mudanças nos</p><p>discos intervertebrais, perda do tônus muscular e alterações posturais.</p><p>Diminuição do peso com a idade, que está relacionada à redução do conteúdo da água corporal e da</p><p>massa muscular, sendo mais evidente no sexo masculino.</p><p>Redução da massa muscular devido à sua transformação em gordura intramuscular, o que leva à</p><p>alteração na elasticidade e na capacidade de compressão dos tecidos, etc.</p><p>IMC kg/m² Classificação do estado nutricional</p><p>≤ 22 Baixo peso</p><p>> 22 e <27 Adequado ou eutrófico</p><p>≥ 27 Sobrepeso</p><p>" Tabela: Classificação do estado nutricional de idosos de acordo com o IMC.</p><p>Extraída de BRASIL, 2011, pág. 23.</p><p>A circunferência da panturrilha é um parâmetro sensível para avaliação da massa muscular em idosos.</p><p># RECOMENDAÇÃO DE PROTOCOLOS E PRÁTICAS</p><p>A medida é tomada em posição supina, joelho dobrado formando um ângulo de 90o, medindo a maior</p><p>circunferência.</p><p>Circunferência da panturrilha Classificação do estado nutricional</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 31 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>> 31cm Eutrofia</p><p>< 31cm Marcador para desnutrição</p><p>" Tabela: Classificação do estado nutricional conforme a circunferência da panturrilha.</p><p>Elaborada por Patrícia Passos Simões</p><p>O ponto de corte é ≤ 34cm para homens e ≤ 33cm para mulheres, indicando redução da massa magra</p><p>para a população de idosos brasileiros (BARBOSA-SILVA, 2016).</p><p>GESTANTES</p><p>A avaliação do estado nutricional da gestante pretende caracterizar as condições nutricionais da mulher</p><p>e o crescimento do feto. O ponto de corte para classificação de baixo peso materno difere do adotado</p><p>para adultos, devido aos cuidados necessários para minimizar riscos de retardo de crescimento</p><p>intrauterino, baixo peso ao nascer, prematuridade e outras possíveis complicações maternas e</p><p>neonatais.</p><p>O peso deve ser aferido em todas as consultas de pré-natal. A estatura pode ser aferida apenas na</p><p>primeira consulta e a da adolescente, pelo menos, trimestralmente. (BRASIL, 2011).</p><p>A avaliação do estado nutricional deve ser feita conforme descrito a seguir:</p><p>"</p><p>CALCULE O IMC DA GESTANTE</p><p>CALCULE A SG (SEMANA DE GESTAÇÃO)</p><p>e, se necessário, arredonde a SG da seguinte forma: 1, 2, 3 dias – considerar como semanas</p><p>javascript:void(0)</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 32 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>completas e 4, 5, 6 dias – considerar a semana seguinte.</p><p>ARREDONDE</p><p>Por exemplo, gestante com 12 semanas e 2 dias = 12 semanas; gestante com 12 semanas e 5 dias = 13</p><p>semanas.</p><p>"</p><p>"</p><p>REALIZE O DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL</p><p>localize, na primeira coluna do quadro a seguir, a SG, e identifique, nas colunas, a classificação do</p><p>estado nutricional, a partir de IMC.</p><p># RECOMENDAÇÃO DE PROTOCOLOS E PRÁTICAS</p><p>O ideal é que o IMC considerado no diagnóstico inicial da gestante seja o calculado a partir de medição</p><p>realizada até a 13ª SG ou o IMC pré-gestacional referido (limite máximo são 2 meses antes). Não sendo</p><p>possível, inicie a avaliação da gestante com os dados da primeira consulta de pré-natal, mesmo que seja</p><p>após a 13ª SG.</p><p>Deve-se classificar o estado nutricional da gestante segundo IMC por SG de acordo com o quadro</p><p>seguinte em (BRASIL, 2011):</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 33 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>BAIXO PESO (BP)</p><p>ADEQUADO (A)</p><p>SOBREPESO (S)</p><p>OBESIDADE (O)</p><p>Semana gestacional BP IMC ≤ A IMC entre S IMC entre O IMC ≥</p><p>6 19,9 20,0 24,9 25,0 30,0 30,1</p><p>7 20,0 20,1 25,0 25,1 30,1 30,2</p><p>8 20,1 20,2 25,0 25,1 30,1 30,2</p><p>9 20,2 20,3 25,1 25,2 30,2 30,3</p><p>10 20,2 20,3 25,2 25,3 30,2 30,3</p><p>11 20,3 20,4 25,3 25,4 30,3 30,4</p><p>12 20,4 20,5 25,4 25,5 30,3 30,4</p><p>13 20,6 20,7 25,6 25,7 30,4 30,5</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 34 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>14 20,7 20,8 25,7 25,8 30,5 30,6</p><p>15 20,8 20,9 25,8 25,9 30,6 30,7</p><p>16 21,0 21,1 25,9 26,0 30,7 30,8</p><p>17 21,1 21,2 26,0 26,1 30,8 30,9</p><p>18 21,2 21,3 26,1 26,2 30,9 31,0</p><p>19 21,4 21,5 26,2 26,3 30,9 31,0</p><p>20 21,5 21,6 26,3 26,4 31,0 31,1</p><p>21 21,7 21,8 26,4 26,5 31,1 31,2</p><p>22 21,8 21,9 26,6 26,7 31,2 31,3</p><p>23 22,0 22,1 26,8 26,9 31,3 31,4</p><p>24 22,2 22,3 26,9 27,0 31,5 31,6</p><p>25 22,4 22,5 27,0 27,1 31,6 31,7</p><p>26 22,6 22,7 27,2 27,3 31,7 31,8</p><p>27 22,7 22,8 27,3 27,4 31,8 31,9</p><p>28 22,9 23,0 27,5 27,6 31,9 32,0</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 35 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>29 23,1 23,2 27,6 27,7 32,0 32,1</p><p>30 23,3 23,4 27,8 27,9 32,1 32,2</p><p>31 23,4 23,5 27,9 28,0 32,2 32,3</p><p>32 23,6 23,7 28,0 28,1 32,3 32,4</p><p>33 23,8 23,9 28,1 28,2 32,4 32,5</p><p>34 23,9 24,0 28,3 28,4 32,5 32,6</p><p>35 24,1 24,2 28,4 28,5 32,6 32,7</p><p>36 24,2 24,3 28,5 28,6 32,7 32,8</p><p>37 24,3 24,5 28,7 28,8 32,8 32,9</p><p>38 24,5 24,6 28,8 28,9 32,9 33,0</p><p>39 24,7 24,8 28,9 29,0 33,0 33,1</p><p>40 24,9</p><p>25,0 29,1 29,2 33,1 33,2</p><p>41 25,0 25,1 29,2 29,3 33,2 33,3</p><p>42 25,0 25,1 29,2 29,3 33,2 33,3</p><p>" Tabela: Avaliação do estado nutricional da gestante segundo IMC por SG.</p><p>Extraída de BRASIL, 2011, pág. 25</p><p>Deve-se estimar o ganho de peso total recomendado até o final da gestação de acordo com o estado</p><p>nutricional pré-gestacional, conforme quadro apresentado a seguir. Para a previsão do ganho de peso</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 36 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>total, é necessário calcular quanto peso a gestante já ganhou e quanto ainda falta até o final da</p><p>gestação (BRASIL, 2011).</p><p>Estado nutricional pré-</p><p>gestacional (IMC)</p><p>Ganho de peso (kg) semanal no</p><p>2º e 3º trimestres</p><p>Ganho de peso (kg)</p><p>total na gestação</p><p>Baixo peso (< 18,5kg/m2) 0,51 (0,44 – 0,58) 12,5 – 18</p><p>Adequado (18,5 –</p><p>24,9kg/m2)</p><p>0,42 (0,35 – 0,50) 11,5 – 16</p><p>Sobrepeso (25 –</p><p>29,9kg/m2)</p><p>0,28 (0,23 – 0,33) 7 – 11,5</p><p>Obesidade (≥ 30kg/m2) 0,22 (0,17 – 0,27) 5 – 9</p><p>" Tabela: Estado nutricional pré-gestacional.</p><p>Elaborada por Patrícia Passos Simões</p><p>Nas consultas subsequentes a avaliação nutricional deve repetir os procedimentos descritos</p><p>anteriormente. Essa análise pode ser feita com base em dois instrumentos:</p><p>TABELA ESTADO NUTRICIONAL PRÉ-GESTACIONAL</p><p>Indica qual é a faixa de ganho de peso recomendado segundo o estado nutricional da gestante no início</p><p>do pré-natal.</p><p>GRÁFICO DE ÍNDICE DE MASSA CORPORAL SEGUNDO</p><p>SEMANA GESTACIONAL</p><p>Pelo qual se acompanha a curva de IMC, segundo SG, identificando se a inclinação do traçado é</p><p>ascendente, horizontal ou descendente (BRASIL, 2011).</p><p>javascript:void(0)</p><p>javascript:void(0)</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 37 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>$ Gráfico do índice de massa corporal segundo a semana gestacional Extraido de Orientações para a</p><p>coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde: norma técnica do Sistema de</p><p>Vigilância Alimentar e Nutricional, Ministério da Saúde (BRASIL), 2011, pág. 28</p><p>Quando da gestante adolescente, a classificação do estado nutricional proposta não é específica para</p><p>gestantes adolescentes, devido ao crescimento e à imaturidade biológica presentes nessa fase da vida.</p><p>No entanto, essa classificação pode ser usada desde que a interpretação dos resultados seja flexível e</p><p>se considere a especificidade desse grupo.</p><p>Para adolescentes que engravidaram dois ou mais anos após a menarca (geralmente > 15 anos), a</p><p>interpretação dos dados é equivalente ao das adultas.</p><p>%</p><p>Para as que engravidaram com menos de dois anos após a menarca, é provável que muitas sejam</p><p>classificadas como de baixo peso.</p><p>! ATENÇÃO</p><p>A altura deve ser mensurada em todas as consultas, pois se encontram em fase de crescimento. É</p><p>importante acompanhar o traçado da curva de IMC por SG, devendo ser ascendente durante as consultas</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 38 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>(BRASIL, 2011).</p><p>Quanto ao ganho de peso, a recomendação da IOM para gestações múltiplas está descrita a seguir.</p><p>Estado nutricional segundo IMC</p><p>(kg/m2)</p><p>Ganho de peso gestacional total (kg)</p><p>Baixo peso (< 18,5)</p><p>Sem recomendações devido evidências</p><p>insuficientes</p><p>Eutrofia (18,5 – 24,9) 16,8 a 24,5</p><p>Sobrepeso (25 – 29,9) 14,1 a 22</p><p>Obesidade (≥ 30) 11,4 a 19,1</p><p>" Tabela: Ganho de peso recomendado para gestação múltipla a termo.</p><p>Elaborada por Patrícia Passos Simões</p><p>& SAIBA MAIS</p><p>Para gestantes de trigêmeos ou outros múltiplos de ordem superior, temos pouca informação disponível. A</p><p>média de ganho de peso gestacional para trigêmeos é de 20,4 a 23,1kg no período de 32 a 34 semanas;</p><p>para quadrigêmeos, é de 20,8 a 30,8kg em 31 a 32 semanas (MAHAN & RAYMOND, 2018).</p><p>No próximo quadro, são demonstrados os componentes da avaliação laboratorial da gestante durante o</p><p>primeiro, segundo e terceiro trimestres e para mulheres adultas não grávidas.</p><p>Componente</p><p>Adulta não</p><p>grávida</p><p>Primeiro</p><p>trimestre</p><p>Segundo</p><p>trimestre</p><p>Terceiro</p><p>trimestre</p><p>Albumina, g/dL 4,1-5,3 3,1-5,1 2,6-4,5 2,3-4,2</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 39 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>Proteínas, totais,</p><p>g/dL</p><p>6,6-8,6 6,2-7,6 5,7-6,9 5,6-6,7</p><p>Colesterol, mg/dL < 200 141-210 176-299 219-349</p><p>Triglicerídeos,</p><p>mg/dL</p><p>< 150 40-159 75-382 131-453</p><p>Vitamina A (retinol),</p><p>mcg/dL</p><p>20-100 32-47 35-44 29-42</p><p>Vitamina B12,</p><p>pg/mL</p><p>279-966 118-438 130-656 99-526</p><p>Vitamina C, mg/dL 0,4-1,0 Não relatado Não relatado 0,9-1,3</p><p>Vitamina D, 25</p><p>hidroxi, ng/mL</p><p>14-80 18-27 10-22 10-18</p><p>Vitamina E, mcg/mL 5-18 7-13 10-16 13-23</p><p>Folato em</p><p>eritrócitos, ng/mL</p><p>150-450 137-589 94-828 109-663</p><p>Cálcio, total, mg/dL 8,7-10,2 8,8-10,6 8,2-9,0 8,2-9,7</p><p>Cobre, mcg/dL 70-140 112-199 165-221 130-240</p><p>Ferritina, ng/mL 10-150 6-130 2,230 0,116</p><p>Hemoglobina, g/dL 12-15,8 11,6-13,9 9,7-14,8 9,5-15,0</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 40 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>Hematócrito, g/dL 35,4-44,4 31,0-41,0 30,0-39,0 28,0-40,0</p><p>Magnésio, mg/dL 1,5-2,3 1,6-2,2 1,5-2,2 1,1-2,2</p><p>Selênio, mcg/L 63-160 116-146 75-145 71-133</p><p>Zinco, mcg/dL 75-120 57-88 51-80 50-77</p><p>" Tabela: Parâmetros bioquímicos de gestantes.</p><p>Elaborada por Patrícia Passos Simões a partir de MAHAN & RAYMOND, 2018.</p><p>NUTRIZES</p><p>A perda de peso acima de 2kg ao mês nas nutrizes eutróficas pode resultar em comprometimento de</p><p>seu estado nutricional e da prática do aleitamento.</p><p>! ATENÇÃO</p><p>A taxa de perda de peso é, em média, de 0,6kg a 0,8kg/mês durante os quatro a seis primeiros meses de</p><p>lactação após o parto, podendo sofrer alterações em função do consumo e/ou gasto energético. A</p><p>recomendação de perda de peso deve considerar o seu estado nutricional.</p><p>A recomendação para:</p><p>NUTRIZES EUTRÓFICAS</p><p>é a redução de 0,8kg/mês</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 41 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>'</p><p>AS COM SOBREPESO</p><p>é a perda de 0,5 a 1kg/mês</p><p>'</p><p>AS OBESAS</p><p>é de 0,5 a 2kg/mês</p><p>CRIANÇAS</p><p>O acompanhamento sistemático do crescimento e do desenvolvimento infantil corresponde ao</p><p>monitoramento das condições de saúde e nutrição da criança.</p><p>OS ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS SÃO UTILIZADOS</p><p>COMO O PRINCIPAL CRITÉRIO DESSE</p><p>ACOMPANHAMENTO (BRASIL, 2011).</p><p>Os índices antropométricos mais amplamente usados, recomendados pela OMS e adotados pelo</p><p>Ministério da Saúde para a avaliação do estado nutricional de crianças, são:</p><p>PESO-PARA-IDADE (P/I)</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 42 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>PESO-PARA-ESTATURA (P/E)</p><p>ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)-PARA-IDADE</p><p>ESTATURA-PARA-IDADE (E/I)</p><p>A seguir, são apresentados os pontos de corte para a avaliação do estado antropométrico de crianças.</p><p>VALORES CRÍTICOS</p><p>DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL</p><p>Percentil Escore-Z</p><p>< 0,1 < -3 Muito baixo peso para a idade</p><p>≥ 0,1 e < 3 ≥ 3 e < -2 Baixo peso para a idade</p><p>≥ 3 e ≤ 97 ≥ -2 e ≤ + 2 Peso adequado para a idade</p><p>> 97 > +2 Peso elevado para a idade</p><p>" Tabela: Pontos de corte de peso-para-idade para crianças (0 a 10 anos).</p><p>Extraída de Brasil, 2011, pág. 15</p><p>VALORES CRÍTICOS</p><p>DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL</p><p>Percentil Escore-Z</p><p>< 0,1 < -3 Magreza acentuada</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 43 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>≥ 0,1 e < 3 ≥ -3 e < -2 Magreza</p><p>> 3 e ≤ 85 ≥ -2 e ≤ +1 Eutrofia</p><p>> 85 e ≤97 > +1 e ≤ +2 Risco de sobrepeso</p><p>> 97 e < 99,9 > +2 e < +3 Sobrepeso</p><p>> 99,9 > +3 Obesidade</p><p>" Tabela: Pontos de corte de peso-para-estatura para crianças (0 a 5 anos).</p><p>Extraída de Brasil, 2011, pág. 15</p><p>VALORES CRÍTICOS</p><p>DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL</p><p>Percentil Escore-Z</p><p>< 0,1 < -3 Magreza acentuada</p><p>> 0,1 e < 3 > -3 e ≤ z -2 Magreza</p><p>> 3 e ≤ 85 > -2 e ≤ z +1 Eutrofia</p><p>> 85 e ≤ 97 > +1 e ≤ +2 Risco de sobrepeso</p><p>> 97 e ≤ 99,9 > +2 e ≤ +3 Sobrepeso</p><p>> 99,9 > +3 Obesidade</p><p>" Tabela: Pontos de corte</p><p>de IMC (0 a 5 anos).</p><p>Extraída de Brasil, 2011, pág. 16</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 44 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>VALORES CRÍTICOS</p><p>DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL</p><p>Percentil Escore-Z</p><p>< 0,1 < -3 Magreza acentuada</p><p>> 0,1 e < 3 > -3 e ≤ z -2 Magreza</p><p>> 3 e ≤ 85 > -2 e ≤ z +1 Eutrofia</p><p>> 85 e ≤ 97 > +1 e ≤ +2 Risco de sobrepeso</p><p>> 97 e ≤ 99,9 > +2 e ≤ +3 Sobrepeso</p><p>> 99,9 > +3 Obesidade grave</p><p>" Tabela: Pontos de corte de IMC (5 a 10 anos).</p><p>Extraída de Brasil, 2011, pág. 18</p><p>VALORES CRÍTICOS</p><p>DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL</p><p>Percentil Escore-Z</p><p>< 0,1 < -3 Muito baixa estatura para idade</p><p>≥ 0,1 e < 3 ≥ -3 e ≤ -2 Baixa estatura para idade</p><p>≥ 3 ≥ -2 Estatura adequada para idade</p><p>" Tabela: Pontos de corte de estatura-para-idade para crianças (0 a 10 anos).</p><p>Extraída de Brasil, 2011, pág. 17</p><p>A regra de aproximação que deve ser seguida para as idades não exatas é:</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 45 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>FRAÇÃO DE IDADE ATÉ 15 DIAS</p><p>Aproxima-se à idade para baixo, o último mês completado.</p><p>FRAÇÃO DE IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 16 DIAS</p><p>Aproxima-se à idade para cima, para o próximo mês a ser completado.</p><p>A avaliação do peso ao nascer é o primeiro diagnóstico nutricional, feito imediatamente após o</p><p>nascimento, e reflete os problemas nutricionais ocorridos na gestação. A classificação do peso ao</p><p>nascer é:</p><p>PESO DA CRIANÇA CLASSIFICAÇÃO</p><p>≥ 2.500g Peso adequado</p><p>< 2.500g Baixo peso ao nascer (BPN)</p><p>< 1.500g Muito baixo peso ao nascer</p><p>" Tabela: Classificação quanto ao peso ao nascer.</p><p>Extraída de Brasil, 2011, pág. 19</p><p>ADOLESCENTES</p><p>Para a avaliação nutricional de adolescentes, o Sisvan recomenda a adoção da referência proposta</p><p>recentemente pela OMS (WHO, 2007) dos índices antropométricos: IMC por idade e altura por idade. Os</p><p>valores de cada índice para a avaliação do estado nutricional de adolescentes são:</p><p>VALORES CRÍTICOS ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS</p><p>Percentil Escore-z IMC-para-idade Estatura-para-idade</p><p>< 0,1 < -3 Magreza acentuada Muito baixa estatura para a idade</p><p>javascript:void(0)</p><p>javascript:void(0)</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 46 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>≥ 0,1 e < 3 ≥ -3 e < -2 Magreza Baixa estatura para a idade</p><p>≥ 3 e < 15 ≥ -2 e < -1</p><p>Eutrofia</p><p>Estatura adequada para a idade</p><p>≥ 15 e ≤ 85 ≥ -1 e ≤ +1</p><p>> 85 e ≤ 97 > +1 e ≤ +2 Sobrepeso</p><p>> 97 e ≤ 99,9 > +2 e ≤ +3 Obesidade</p><p>> 99,9 > +3 Obesidade grave</p><p>" Tabela: Classificação do estado nutricional de adolescentes.</p><p>Extraída de Brasil, 2011, pág. 20</p><p>PATOLOGIAS DE BASE COMUNS NA PRÁTICA</p><p>AMBULATORIAL</p><p>TERAPIA NUTRICIONAL NA OBESIDADE</p><p>Objetivos:</p><p>"</p><p>Promover a perda de peso corporal de forma saudável, com mudança de hábitos alimentares e estilo de</p><p>vida.</p><p>Reduzir o estado inflamatório e o catabolismo proteico.</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 47 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>"</p><p>"</p><p>Promover a recuperação da saúde.</p><p>Reduzir o risco cardiovascular e demais doenças degenerativas;</p><p>"</p><p>"</p><p>Garantir qualidade de vida por meio da melhora da capacidade funcional e redução das limitações</p><p>ocasionadas pela obesidade.</p><p>Restaurar as funções orgânicas e metabólicas.</p><p>"</p><p>A obesidade é uma doença complexa e multifatorial que está relacionada a causas genéticas,</p><p>ambientais (estilo de vida) e emocionais. Resulta da interação dos genes com o meio ambiente, e</p><p>fatores como os hábitos alimentares errôneos, com alta ingestão calórica e baixo gasto energético</p><p>(WAITZBERG et al., 2017). O tratamento é complexo e multidisciplinar.</p><p>( VOCÊ SABIA</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 48 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>A perda de 5 a 10% do peso corpóreo inicial está relacionada a substanciais benefícios à saúde.</p><p>A dieta descrita no quadro a seguir é que representa maiores benefícios em termos de prevenção</p><p>cardiovascular e menores índices de reganho de peso entre as várias dietas testadas para a prevenção</p><p>de doença cardiovascular e metabólicas no portador de síndrome metabólica.</p><p>Energia Dieta hipocalórica 20 a 30kcal/kg/dia</p><p>Proteína 25% do VET</p><p>Carboidratos 48% do VET</p><p>Gorduras 27% do VET (13% monoinsaturadas; 8% poli-insaturadas; 6% saturadas</p><p>" Tabela: Recomendações nutricionais para prevenção cardiovascular e menores índices de reganho</p><p>de peso.</p><p>Elaborada por Patrícia Passos Simões</p><p>Segundo a ABESO (2016), dietas balanceadas no tratamento da obesidade se caracterizam por: 20% a</p><p>30% de gorduras, 55% a 60% de carboidratos e 15% a 20% de proteínas. Essas dietas são calculadas</p><p>para promover um déficit de 500 a 1.000kcal/dia, com um mínimo de 1.000 a 1.200 kcal/dia para as</p><p>mulheres e 1.200 a 1.400kcal/dia para os homens.</p><p>Quanto à avaliação nutricional, temos:</p><p>Índice de massa corporal – IMC</p><p>Circunferência de cintura</p><p>Dobras cutâneas</p><p>Bioimpedância elétrica</p><p>Exames bioquímicos:</p><p>• Marcadores inflamatórios (por exemplo, Proteína C-reativa – PCR)</p><p>• Perfil lipídico – colesterol total, HDL-c, LDL-c, triglicerídeos</p><p>Metabolismo de carboidratos – glicemia de jejum, hemoglobina glicada, teste de tolerância à glicose e</p><p>HOMA-IR</p><p>Hormônios – tireoidianos (T3 e T4) e tireoestimulante (TSH)</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 49 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>Enzimas hepáticas – TGO e TGP</p><p>Micronutrientes – níveis séricos de ferro, ferritina, magnésio, zinco, cálcio, fósforo, vitamina D, vita¬mina</p><p>B12 e folato – informações complementares sobre a adequação nutricional (WAITZBERG et al., 2017)</p><p>A Síndrome metabólica, que é definida pela presença de três ou mais fatores de risco à saúde, conforme</p><p>aponta o quadro a seguir, segundo o NCEP – National Cholesterol Education Program .</p><p>FATORES DE RISCO VALORES DE CORTE</p><p>Obesidade abdominal Circunferência da cintura (cm)</p><p>Homens ≥ 102 cm</p><p>Mulheres ≥ 88 cm</p><p>Triglicérides (mg/dL) ≥150 mg/dl ou em uso de medicação para TG altos</p><p>HDL colesterol (mg/dL)</p><p>Homens < 40</p><p>Mulheres < 50</p><p>Hipertensão (mmHg)</p><p>Pressão arterial (PA) controlada com medicamentos e/ou PA ≥</p><p>130/85mmHg</p><p>Glicemia de jejum</p><p>(mg/dL)</p><p>≥ 110mg/dl</p><p>" Tabela: Critérios para classificação da síndrome metabólica.</p><p>Extraída de SBC, 2005, pág. 8</p><p>A seguir, vejamos a composição do plano alimentar recomendado para a síndrome metabólica:</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 50 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>Calorias e macronutrientes Ingestão recomendada</p><p>Calorias totais para reduzir o peso em 5% a 10% e prevenir recuperação</p><p>Carboidratos 50%-60%</p><p>Fibras 20 g – 30g/dia</p><p>Gordura total 25% – 35%</p><p>Ácidos graxos saturados (AGS) < 10%</p><p>Ácidos graxos poli-insaturados (AGPI) Até 10%</p><p>Ácidos graxos monoinsaturados (AGMI) Até 20%</p><p>Colesterol < 300mg/dia</p><p>Proteína 0,8g a 1,0g/kg peso atual/dia ou 15%</p><p>" Tabela: Recomendações nutricionais para a síndrome metabólica.</p><p>Extraída de SBC, 2005, pág. 10</p><p>TERAPIA NUTRICIONAL NA</p><p>HIPERCOLESTEROLEMIA</p><p>Objetivos:</p><p>"</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 51 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>Adequar a ingestão de lipídios.</p><p>Reduzir o risco cardiovascular.</p><p>"</p><p>"</p><p>Reduzir as concentrações de LDL-c, triglicerídeos.</p><p>Aumentar a concentração de HDL-c.</p><p>"</p><p>Na prática clínica, deve-se adotar prescrição de dieta hipolipídica e, na alta hospitalar, deve-se utilizar</p><p>orientações específicas para dislipidemias.</p><p>ENERGIA</p><p>• Calorias devem ser ajustadas para atingir e manter o peso desejável.</p><p>CARBOIDRATOS</p><p>• 50-60% do VET, com preferência pelos complexos</p><p>• Fibras 20-30g/dia</p><p>LIPÍDIOS</p><p>• 25-35% do VET</p><p>• Ácidos graxos saturados < 7% das calorias totais</p><p>• Ácidos graxos poli-insaturados até 10% das calorias totais</p><p>• Ácidos graxos monoinsaturados até 20% das calorias totais</p><p>• Colesterol até 200mg/dia</p><p>PROTEÍNAS</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 52 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>• 15% do VET</p><p>TERAPIA NUTRICIONAL NA HIPERTENSÃO</p><p>ARTERIAL</p><p>Quanto à modificação do estilo de vida:</p><p>"</p><p>Manter o peso na faixa de normalidade (18,5 a 24,9 kg/m²).</p><p>Adoção do plano alimentar DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension): dieta rica em frutas,</p><p>vegetais, baixo conteúdo de gordura total e saturada).</p><p>"</p><p>"</p><p>Redução dietética de sódio: para não mais de 6g de NaCl.</p><p>Atividade física: praticar regularmente atividade aeróbica por 30 min na maioria dos dias da semana.</p><p>"</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 53 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>"</p><p>Moderação no consumo de bebidas alcoólicas: limitar o consumo a 30 ml diário de etanol para homens e</p><p>15 ml diário para mulheres.</p><p>A recomendação nutricional é a Dieta Dash (Abordagens dietéticas para diminuir a hipertensão):</p><p>É composta por produtos com baixa quantidade de gordura, como peixes, frango, carnes</p><p>vermelhas magras e laticínios magros, visando à redução do consumo de gordura saturada e</p><p>colesterol e ao aumento do aporte de cálcio e proteína.</p><p>Melhor relação poli-insaturado/saturado.</p><p>Relacionada com quantidades abundantes de frutas, vegetais, grãos, oleaginosas – fontes ricas</p><p>em potássio, magnésio e fibras.</p><p>Demonstra efeitos na redução do peso, da pressão arterial e da ingestão de sódio.</p><p>ÁCIDOS GRAXOS INSATURADOS</p><p>• A relato de redução discreta da pressão arterial com uso da suplementação de ômega-3 predominante</p><p>em idosos.</p><p>FIBRAS</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 54 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>• Seguir recomendação de indivíduo saudável.</p><p>LATICÍNIOS</p><p>• O consumo diário de laticínios magros foi associado à menor incidência de HAS, provavelmente, pelo</p><p>maior aporte de cálcio.</p><p>SÓDIO</p><p>• 2.400mg/dia ou 4g de sal de adição.</p><p>• Não ingestão de alimentos processados (enlatados, embutidos, conservas, molhos prontos,</p><p>defumados, etc.).</p><p>ÁLCOOL</p><p>• Inferior a 2 doses/dia para homens e 1 dose/dia para mulheres.</p><p>POTÁSSIO</p><p>• O potássio da dieta está inversamente relacionado aos níveis de PA, isto é, a ingestão aumentada está</p><p>relacionada a menores níveis pressóricos.</p><p>NA PRÁTICA CLÍNICA: UM EXEMPLO DE UM</p><p>MODELO DE ATENDIMENTO NO AMBULATÓRIO</p><p>DE NUTRIÇÃO</p><p>A especialista Aline Cardozo Monteiro aborda um caso clínico com enfoque no atendimento ambulatorial</p><p>VERIFICANDO O APRENDIZADO</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 55 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>MÓDULO 2</p><p>! Identificar o acompanhamento nutricional em uma visão prática pautada na educação</p><p>alimentar e nutricional e na abordagem multidisciplinar</p><p>EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL</p><p>As recomendações do Ministério da Saúde (BRASIL, 2014) para a população brasileira seguiu 5</p><p>princípios, propondo práticas alimentares adequadas e saudáveis que possibilitem a promoção da saúde</p><p>e a prevenção de doenças no âmbito individual e coletivo.</p><p>RECOMENDAÇÕES PARA A POPULAÇÃO</p><p>BRASILEIRA</p><p>Fazer dos alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação</p><p>Alimentos in natura ou minimamente processados, em grande variedade e predominantemente de</p><p>origem vegetal devem ser a base da alimentação nutricionalmente balanceada.</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 56 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos</p><p>e criar preparações culinárias</p><p>Desde que utilizados com moderação em preparações culinárias com base em alimentos in natura ou</p><p>minimamente processados, óleos, gorduras, sal e açúcar contribuem para diversificar e tornar mais</p><p>saborosa a alimentação sem torná-la nutricionalmente desbalanceada.</p><p>Limitar o uso de alimentos processados, consumindo-os, em pequenas quantidades, como</p><p>ingredientes de preparações culinárias ou como parte de refeições baseadas em alimentos in</p><p>natura ou minimamente processados</p><p>Os ingredientes e métodos usados na fabricação de alimentos processados – como conservas de</p><p>legumes, compotas de frutas, queijos e pães – alteram de modo desfavorável a composição nutricional</p><p>dos alimentos dos quais derivam.</p><p>Evite alimentos ultraprocessados</p><p>Alimentos ultraprocessados – como biscoitos recheados, salgadinhos “de pacote”, refrigerantes e</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 57 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>macarrão instantâneo – são nutricionalmente desbalanceados. Por conta de sua formulação e</p><p>apresentação, tendem a ser consumidos em excesso e a substituir alimentos in natura ou minimamente</p><p>processados.</p><p>Prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias a</p><p>alimentos ultraprocessados</p><p>Optar por água, leite e frutas no lugar de refrigerantes, bebidas lácteas e biscoitos recheados; não</p><p>substituir comida feita na hora por produtos que dispensam preparação culinária e preferir sobremesas</p><p>caseiras.</p><p>RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA IDOSOS</p><p>Algumas características do envelhecimento devem ser observadas na escolha da conduta dietoterápica,</p><p>como a situação social e econômica, e os fatores fisiológicos. Entre tais fatores, podemos citar:</p><p>A alteração na sensibilidade gustativa e olfativa, que podem influenciar no apetite.</p><p>A redução das secreções digestivas, que podem dificultar a digestão e a absorção dos nutrientes.</p><p>A composição corporal se modifica com a perda de peso e redução da massa magra. Também podemos</p><p>encontrar uma dentição deficiente e o uso de próteses mal adaptadas, dificultando a mastigação. Desse</p><p>modo, diversas são as recomendações que envolvem essa faixa etária, entre as quais podemos</p><p>mencionar:</p><p>Fazer refeições menores e mais vezes ao dia, estabelecendo horários, conforme a tolerância do idoso.</p><p>Respeitar as preferências, bem como os hábitos alimentares e de vida do idoso.</p><p>Incluir alimentos que sejam fontes de fibras em cada refeição.</p><p>Incentivar o consumo de líquidos, não apenas durante as refeições, mas, principalmente, nos intervalos,</p><p>utilizando chás, sucos e refrescos, caso a água não seja bem tolerada.</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 58 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>Incentivar a atividade física regular, observando sempre sua capacidade motora – os exercícios também</p><p>estimulam movimentos intestinais.</p><p>Estabelecer um horário para ir ao banheiro, procurando reeducar o funcionamento do intestino.</p><p>Não deixar açucareiro ou saleiro à vista, principalmente, quando a refeição já estiver à mesa.</p><p>Fazer as refeições em ambiente calmo e com boa luminosidade;</p><p>Utilizar utensílios coloridos que contrastem com o fundo da mesa, caso haja acuidade visual.</p><p>Observar se o idoso está confortável com a altura da cadeira e da mesa durante a refeição.</p><p>Caso o idoso vomite durante a refeição, colocá-lo com a cabeça fletida para frente, para evitar a</p><p>broncoaspiração.</p><p>Evitar alimentos duros e secos, que podem provocar engasgos, preferindo alimentos mais úmidos e</p><p>macios, uma vez que facilitam a mastigação e a deglutição.</p><p>Observar alterações na aceitação alimentar durante as refeições.</p><p>Incentivar o uso de temperos naturais, como alho, cebola, cheiro-verde e à base de ervas aromáticas –</p><p>coentro, hortelã, manjericão, orégano, etc. – para preparar a refeição no lugar do sal (MAXIMINO, 2013).</p><p>RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA</p><p>GESTANTES</p><p>A seguir, veremos algumas orientações nutricionais baseadas para alimentação saudável para gestantes</p><p>(STERN et al., 2021; WAITZBERG et al., 2017; BRASIL, 2014; MAXIMINO, 2013; MINISTÉRIO DA</p><p>SAÚDE, 2012).</p><p>"</p><p>O período gestacional é uma fase importante para a adoção de práticas alimentares e estilo de vida</p><p>saudáveis devido aos benefícios para a saúde e bem-estar da mãe, e para a formação e crescimento</p><p>adequados do bebê.</p><p>A alimentação deve ser diversificada, baseada principalmente em alimentos de origem vegetal – frutas,</p><p>verduras e legumes – e comida caseira, evitando o consumo</p><p>de alimentos ultraprocessados.</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 59 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>"</p><p>"</p><p>Orientar, pelo menos, três refeições por dia – café da manhã, almoço e jantar – e a ingestão de frutas</p><p>nos intervalos dessas refeições.</p><p>Ressaltar a importância do consumo de água ao longo do dia – pelo menos, 2 litros.</p><p>"</p><p>"</p><p>Estimular companhia de familiares ou amigos às refeições, sempre que possível.</p><p>Incentivar hábitos como comer devagar e desfrutar os sabores dos alimentos.</p><p>"</p><p>"</p><p>Ressaltar a cautela ao utilizar óleo, gordura e sal no preparo das refeições.</p><p>Incentivar o consumo diário de legumes, verduras, frutas, feijões, cereais (de preferência, integrais), que</p><p>são importantes fontes de vitaminas, minerais e fibras, e contribuem para a prevenção da obesidade e</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 60 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>de doenças crônicas não transmissíveis. Alimentos de origem vegetal devem compor a maior parte da</p><p>alimentação.</p><p>"</p><p>"</p><p>Orientar a retirada da pele e da gordura aparente das carnes, e evitar o consumo excessivo de carnes</p><p>vermelhas.</p><p>Uma alternativa é intercalar, sempre que possível, o consumo das carnes vermelhas com pescados,</p><p>aves, ovos, feijões ou legumes. Recomendar, sobretudo, o consumo de peixes duas vezes na semana –</p><p>os mais indicados são sardinha, arenque e pescada. Atenção ao consumo do peixe cru, que deve ser</p><p>evitado pelos riscos de contaminação.</p><p>"</p><p>"</p><p>Recomendar o consumo de peixes de água fria (sardinha), sementes (chia e linhaça, por exemplo) e o</p><p>azeite de oliva. São ricos em ômega-3, que é um nutriente importante para o desenvolvimento adequado</p><p>do bebê.</p><p>Incentivar a inclusão de leite e derivados na alimentação, importantes fontes de cálcio. As fontes</p><p>vegetais de cálcio são semente de gergelim, couve, feijão, brócolis e taioba.</p><p>"</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 61 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>"</p><p>Incentivar o consumo diário de alimentos ricos em ferro, principalmente, carnes, miúdos, hortaliças verde</p><p>escuras, feijão, lentilha, grão-de-bico, soja, grãos integrais, castanhas e outros. Junto com esses</p><p>alimentos, incentivar o consumo de frutas que sejam fontes de vitamina C, como acerola, goiaba,</p><p>laranja, caju, limão e outras. Essa estratégia auxilia na prevenção da ocorrência de anemia ferropriva.</p><p>Incentivar o consumo de vegetais verde-escuro (couve, rúcula, espinafre, almeirão, brócolis,</p><p>orapronóbis), leguminosas (feijão, grão de bico, lentilha, soja), frutos (laranja e tomate), ovos e cereais</p><p>(milho, trigo, arroz), pois são ricos em folato. O folato tem efeito protetor na ocorrência de defeitos no</p><p>tubo neural do bebê e anemia materna.</p><p>"</p><p>"</p><p>Orientar o consumo moderado de alimentos processados, como vegetais e peixes enlatados, extrato de</p><p>tomate, frutas em calda e pães feitos com farinha e fermento, etc.</p><p>Ressaltar que seja evitado o consumo de refrigerantes e sucos artificiais – de caixinha ou em pó –,</p><p>macarrão instantâneo, chocolates, bolachas – com ou sem recheio – e biscoitos, salgadinhos do tipo</p><p>chips e outras guloseimas.</p><p>"</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 62 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>"</p><p>Fracionar a alimentação em 6 refeições diárias.</p><p>Em caso de náusea e vômitos, preferir alimentos com baixo teor de gordura e consistência branda, além</p><p>do consumo de alimentos secos (torradas ou biscoitos salgados).</p><p>"</p><p>"</p><p>Evitar o consumo de café, chá mate e refrigerante tipo cola, pois são fontes de cafeína.</p><p>O consumo de adoçante também deve ser evitado, pois os estudos ainda são controversos. Quando</p><p>houver necessidade, orientar a preferência para sucralose ou estévia. Também são aprovados pela ADA</p><p>acessulfame-k, aspartame e sacarina, que deve ser evitada, pois atravessa a placenta e é eliminada</p><p>lentamente pelo feto.</p><p>"</p><p>"</p><p>Bebidas alcoólicas e o fumo devem ser evitados.</p><p>Na gestação, pode haver alguns desejos específicos para o consumo de alguns alimentos, como doces</p><p>e produtos lácteos. É importante orientar sobre a quantidade e frequência para cada gestante, uma vez</p><p>que o consumo em excesso pode favorecer o ganho de peso indesejado. Também pode ocorrer o</p><p>desejo por substâncias que não são alimentos, como barro, terra, etc. Essa é uma situação menos</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 63 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>frequente, mas pode refletir alguma carência nutricional materna.</p><p>"</p><p>RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS PARA NUTRIZES</p><p>As orientações alimentares para nutrizes devem contemplar uma alimentação saudável e variada, que</p><p>contenha todos os grupos alimentares (MAXIMINO, 2013). Vejamos:</p><p>Manter a ingestão regular de água é fundamental para a produção de leite materno e a hidratação</p><p>normal da nutriz. Também deve ser considerada a ingestão de água de forma isolada, pois chás, sucos</p><p>e refrescos não têm a mesma eficiência de hidratação.</p><p>Alimentos ricos em cálcio e proteínas são importantes para a composição do leite materno, de modo que</p><p>os grupos-fonte desses nutrientes (carnes, ovos, leguminosas e lácteos) devem ser contemplados.</p><p>Nutrizes e gestantes vegetarianas restritas e veganas devem receber atenção especial, podendo</p><p>necessitar de suplementação específica, como no caso da vitamina B12.</p><p>Limitar o consumo de café a 3 xícaras diárias, evitando que o leite materno apresente teores elevados</p><p>de cafeína, o que pode afetar o sono e o ganho de peso do bebê.</p><p>Estimular a ingestão de peixe, se possível, 3 vezes por semana, a fim de garantir os níveis de ômega-3</p><p>no leite materno.</p><p>Evitar bebidas alcoólicas porque alteram o odor e o sabor do leite materno, podendo alterar o reflexo de</p><p>sucção, com consumo frequente.</p><p>Evitar fumar, já que o tabaco poderá reduzir a produção láctea e alterar o sabor do leite.</p><p>Deve-se evitar o consumo de adoçantes artificiais. O seu uso deve ficar restrito às gestantes diabéticas</p><p>ou com obesidade grave. Aspartame, sucralose, acessulfame-K e a estévia são considerados seguros</p><p>para a nutriz.</p><p>A nutriz deve evitar dietas que promovam rápida perda de peso (mais de 500g por semana), pois pode</p><p>interferir na produção do leite materno.</p><p>Alguns micronutrientes possuem destaque durante a lactação, como as vitaminas lipossolúveis A, D e K,</p><p>vitaminas hidrossolúveis C, B2, folato, B6 e B12, e os minerais cálcio e ferro.</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 64 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS A CRIANÇAS DE</p><p>0 A 2 ANOS</p><p>São fundamentos, valores e preceitos importantes para elaboração das recomendações sobre</p><p>alimentação infantil:</p><p>A SAÚDE DA CRIANÇA É PRIORIDADE ABSOLUTA E</p><p>RESPONSABILIDADE DE TODOS</p><p>O período que vai da gestação até o 2º ano de vida é importante para a saúde e o pleno crescimento e</p><p>desenvolvimento da criança. As oportunidades e as decisões tomadas a respeito do cuidado com a</p><p>saúde e a alimentação nesse momento impactarão por toda vida.</p><p>O AMBIENTE FAMILIAR É ESPAÇO PARA A PROMOÇÃO DA</p><p>SAÚDE</p><p>O ambiente familiar deve proporcionar interações e fortalecer vínculos entre a criança e os demais</p><p>membros da família, bem como ser seguro, acolhedor e propiciar alimentação adequada e saudável.</p><p>OS PRIMEIROS ANOS DE VIDA SÃO IMPORTANTES PARA</p><p>A FORMAÇÃO DOS HÁBITOS ALIMENTARES</p><p>Nos primeiros anos de vida, a variedade e a forma com que os alimentos são oferecidos influenciam a</p><p>formação do paladar e a relação da criança com a alimentação. A criança que come alimentos</p><p>saudáveis e adequados tem mais chances de se tornar uma pessoa adulta consciente e autônoma para</p><p>fazer boas escolhas alimentares.</p><p>O ACESSO A ALIMENTOS ADEQUADOS E SAUDÁVEIS E À</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 65 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>INFORMAÇÃO DE QUALIDADE FORTALECE A AUTONOMIA</p><p>DAS</p><p>FAMÍLIAS</p><p>O acesso a informações confiáveis fortalece a autonomia das famílias nas escolhas de alimentos de</p><p>forma crítica e possibilita mudanças nas práticas alimentares.</p><p>A ALIMENTAÇÃO É UMA PRÁTICA SOCIAL E CULTURAL E</p><p>TEM MUITOS SIGNIFICADOS</p><p>Faz parte da alimentação adequada e saudável o consumo de alimentos e preparações ligados à</p><p>história da família, comunidade e/ou etnia, e da região em que se vive.</p><p>ADOTAR UMA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA E SAUDÁVEL</p><p>PARA A CRIANÇA É UMA FORMA DE FORTALECER</p><p>SISTEMAS ALIMENTARES SUSTENTÁVEIS</p><p>A escolha por amamentar até a opção pela alimentação baseada em alimentos in natura ou</p><p>minimamente processados contribui para a proteção do meio ambiente.</p><p>INCENTIVAR A AUTONOMIA DA CRIANÇA E SEU</p><p>PROTAGONISMO ALIMENTAR</p><p>É fundamental, para construir uma boa relação com a comida, deixar que ela escolha os alimentos entre</p><p>opções saudáveis oferecidas, experimente novos sabores, cheiros e texturas, tente comer sozinha,</p><p>coma junto com a família, etc. (BRASIL, 2019).</p><p>Os quadros, a seguir, trazem informação de como a alimentação da criança deve ser após os 6 meses</p><p>de idade.</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 66 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>! ATENÇÃO</p><p>Até essa idade, a recomendação é o aleitamento materno exclusivo, sendo mantido até o 2º ano de vida ou</p><p>mais, de acordo com a recomendação do Ministério da Saúde (BRASIL, 2019).</p><p>Após 6 meses</p><p>Café da manhã – leite materno</p><p>Lanche da manhã – fruta e leite materno</p><p>Almoço</p><p>1 alimento do grupo dos cereais ou raízes e tubérculos.</p><p>1 alimento do grupo dos feijões.</p><p>1 ou mais alimentos do grupo dos legumes e verduras.</p><p>1 alimento do grupo das carnes e ovos.</p><p>Junto à refeição, pode ser dado um pedaço pequeno de fruta.</p><p>Quantidade aproximada – 2 a 3 colheres de sopa.</p><p>Essa quantidade serve apenas para a família ter alguma referência e não deve ser seguida de</p><p>forma rígida, pois as características individuais da criança devem ser respeitadas.</p><p>Lanche da tarde – fruta e leite materno</p><p>Jantar – leite materno</p><p>Antes de dormir – leite materno</p><p>7 e 8 meses</p><p>Café da manhã – leite materno</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 67 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>Lanche da manhã e da tarde – fruta e leite materno</p><p>Almoço e jantar</p><p>1 alimento do grupo dos cereais ou raízes e tubérculo.</p><p>1 alimento do grupo dos feijões.</p><p>1 ou mais alimentos do grupo dos legumes e verduras.</p><p>1 alimento do grupo das carnes e ovos.</p><p>Junto à refeição, pode ser dado um pedaço pequeno de fruta.</p><p>Quantidade aproximada – 3 a 4 colheres de sopa.</p><p>Essa quantidade serve apenas para a família ter alguma referência e não deve ser seguida de</p><p>forma rígida, pois as características individuais da criança devem ser respeitadas.</p><p>Antes de dormir: LM</p><p>9 e 11 meses de idade</p><p>Café da manhã – leite materno</p><p>Lanche da manhã e da tarde – fruta e leite materno</p><p>Almoço e jantar</p><p>1 alimento do grupo dos cereais ou raízes e tubérculos.</p><p>1 alimento do grupo dos feijões; – 1 ou mais alimentos do grupo dos legumes e verduras.</p><p>1 alimento do grupo das carnes e ovos.</p><p>Junto à refeição, pode ser dado um pedaço pequeno de fruta.</p><p>Quantidade aproximada – 4 a 5 colheres de sopa no total.</p><p>Essa quantidade serve apenas para a família ter alguma referência e não deve ser seguida de</p><p>forma rígida, pois as características individuais da criança devem ser respeitadas.</p><p>Antes de dormir: LM</p><p>" Quadro: Alimentação da criança até o primeiro ano de vida.</p><p>Elaborado por Patrícia Passos Simões</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 68 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>1 e 2 anos de idade</p><p>Café da manhã</p><p>Fruta e leite materno ou – cereal (pães caseiros ou processados, aveia, cuscuz de milho) e leite</p><p>materno ou – raízes e tubérculos (aipim/macaxeira, batata-doce, inhame) e leite materno.</p><p>Lanche da manhã – fruta e leite materno.</p><p>Almoço e jantar</p><p>1 alimento do grupo dos cereais ou raízes e tubérculos.</p><p>1 alimento do grupo dos feijões.</p><p>1 ou mais alimentos do grupo dos legumes e verduras.</p><p>1 alimento do grupo das carnes e ovos Junto à refeição, pode ser dado um pedaço pequeno de</p><p>fruta.</p><p>Quantidade aproximada – 5 a 6 colheres de sopa no total.</p><p>Essa quantidade serve apenas para a família ter alguma referência e não deve ser seguida de</p><p>forma rígida, pois as características individuais da criança devem ser respeitadas.</p><p>Lanche da tarde</p><p>Leite materno e fruta ou</p><p>Leite materno e cereal (pães caseiros pães processados, aveia, cuscuz de milho), ou raízes e</p><p>tubérculos (aipim/macaxeira, batata doce, inhame).</p><p>Antes de dormir: LM</p><p>" Quadro: Alimentação da criança entre 1 e 2 anos de idade.</p><p>Elaborado por Patrícia Passos Simões</p><p>NA PRÁTICA CLÍNICA: ESTRATÉGIAS DE</p><p>EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL NO</p><p>AMBULATÓRIO DE NUTRIÇÃO</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 69 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>O especialista Aline Cardozo Monteiro aborda as diversas estratégias de Educação Alimentar e</p><p>Nutricional que podem ser abordadas no ambulatório de nutrição:</p><p>VERIFICANDO O APRENDIZADO</p><p>CONCLUSÃO</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>Neste conteúdo, relembramos os principais assuntos relacionados à Nutrição Clínica no âmbito</p><p>ambulatorial, como as recomendações nutricionais, a avaliação nutricional, as principais patologias</p><p>encontradas nesse nível de complexidade, bem como o papel da educação alimentar e nutricional.</p><p>) PODCAST</p><p>Agora, a especialista Monica Dalmacio encerra o conteúdo falando sobre a importância da atuação do</p><p>estagiário de nutrição clínica em ambulatório. Além disso, aborda quais são os aspectos importantes</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 70 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>para uma adequada avaliação nutricional, quais parâmetros são necessários para o diagnóstico</p><p>nutricional, qual a importância do estágio obrigatório em nutrição clínica e como desenvolver o TCE com</p><p>base nos dados obtidos.</p><p>AVALIAÇÃO DO TEMA:</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA PARA O ESTUDO DA OBESIDADE E DA SÍNDROME METABÓLICA.</p><p>ABESO. Diretrizes brasileiras de obesidade. 4. ed. São Paulo: ABESO, 2016.</p><p>ATALAH SAMUR, E. et al. Propuesta de un nuevo estándar de evaluación nutricional en</p><p>embarazadas. Rev. Med. Chile. [S. l.], v. 125, n. 12, p. 1429-1436, 1997.</p><p>BARBOSA-SILVA, T. G.; BIELEMANN, R. M, GONZALEZ, M. C, MENEZES, A. M. Prevalence</p><p>ofsarcopenia among community-dwelling elderly of a medium-sized South American city: results</p><p>of the COMO VAI? Study. J Cachexia Sarcopenia Muscle. [S. l.], 7(2):136-43, 2016.</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia</p><p>alimentar para a população brasileira. 2. ed. , 1. reimpr. Brasília: Ministério da Saúde, 2014.</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.</p><p>Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde: norma</p><p>técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – Sisvan. Brasília: Ministério da Saúde, 2011.</p><p>BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primaria à Saúde. Departamento de Promoção da</p><p>Saúde. Guia alimentar para crianças brasileiras menores de 2 anos. Brasília: Ministério da Saúde,</p><p>2019.</p><p>CHEMIN, S. M. & MURA, J. P. Tratado de alimentação, nutrição e dietoterapia. São Paulo: Roca,</p><p>2011.</p><p>DE ONIS, M.; ONYANGO, A. W.;, BORGHI, E.; SIYAN, A.; NISHIDA, C.; SIEKMANN, J. Development of</p><p>a WHO growth reference for school-aged children and adolescents. Bulletin of the World Health</p><p>Organization. Geneva, Switzerland: WHO – World Health Organization, 2007.</p><p>GOODNIGHT W., NEWMAN, R. Optimal Nutrition for Improved Twin Pregnancy Outcome. Obstet</p><p>Gynecol; 114:1121–34. 2009.</p><p>20/03/2024 14:34Atendimento ambulatorial</p><p>Página 71 de 73https://stecine.azureedge.net/repositorio/01355/index.html#imprimir</p><p>INSTITUTE OF MEDICINE (US) AND NATIONAL RESEARCH COUNCIL (US) COMMITTEE TO</p>

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