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<p>PROJETO MULTIDISCIPLINAR</p><p>CURRICULO E TECNOLOGIAS</p><p>EDUCACIONAIS</p><p>Autor – André Strazzacappa Machado</p><p>Curso do Centro Universitário ETEP</p><p>em Convênio Interinstitucional com a Faculdade UniBF</p><p>Curso: Graduação em Matemática</p><p>Data de início no curso: 26/01/2023</p><p>Data de envio do trabalho: 07/08/2023</p><p>RESUMO</p><p>O projeto ora apresentado tem por objetivo investigar os usos pedagógicos de</p><p>tecnologias digitais (computadores, tablets, celulares, etc.) em escolas públicas,</p><p>atentando, sobretudo, para elementos didático-pedagógicos que revelem relações com</p><p>possíveis mudanças curriculares durante os processos de ensino e de aprendizagem,</p><p>relacionando os campos da Educação, Currículo e Tecnologias. Sendo assim, a ênfase</p><p>teórica será subsidiada por interfaces entre o Currículo e a Formação de Professores,</p><p>Currículo e Políticas Educacionais, Currículo e Tecnologias, Currículo e Escola, além</p><p>de outras linhas de atuação, como cultura escolar, práticas pedagógicas, etc. No campo</p><p>macro, pretende-se realizar um mapeamento social das políticas que propõem a inserção</p><p>de Tecnologias Digitais - TD em sala de aula, juntamente com um mapeamento da</p><p>situação de escolas públicas no que diz respeito à infraestrutura tecnológica, formação</p><p>docente e práticas curriculares com o uso das TD. Com base nesse diagnóstico, almeja-</p><p>se realizar um estudo qualitativo em escolas, objetivando investigar em que medida</p><p>possíveis mudanças curriculares, especialmente, vinculadas aos processos de seleção,</p><p>organização, difusão e socialização do conhecimento escolar (conteúdos escolares).</p><p>Palavras-chave: Tecnologia; Educação; Currículo Escolar.</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>O currículo e as tecnologias educacionais são dois aspectos fundamentais da</p><p>educação contemporânea. Ambos desempenham papéis cruciais no processo de ensino e</p><p>aprendizagem, permitindo que os alunos adquiram conhecimentos e habilidades de</p><p>maneira mais eficiente e eficaz. Currículo: O currículo é o conjunto de objetivos</p><p>educacionais, conteúdos, métodos de ensino e avaliação que guiam o processo de</p><p>aprendizagem em uma instituição de ensino. Ele define o que será ensinado e aprendido,</p><p>bem como as estratégias e recursos utilizados para atingir os objetivos educacionais.</p><p>Um currículo bem protegido deve ser relevante, adaptado às necessidades e</p><p>interesses dos estudantes, e estar alinhado com as diretrizes educacionais e as demandas</p><p>da sociedade. O currículo evoluiu ao longo do tempo, refletindo mudanças nas teorias</p><p>pedagógicas, nas necessidades dos estudantes e nas demandas do mercado de trabalho.</p><p>Uma abordagem tradicional no ensino costumava se concentrar na transmissão de</p><p>informações pelo professor, enquanto os alunos eram os principais receptores passivos.</p><p>No entanto, abordagens modernas do currículo priorizam a participação ativa</p><p>dos estudantes, o desenvolvimento de habilidades cognitivas e socioemocionais e o</p><p>aprendizado personalizado. Tecnologias Educacionais: As tecnologias educacionais são</p><p>ferramentas e recursos tecnológicos projetados para aprimorar o processo de ensino e</p><p>aprendizagem. Essas tecnologias podem variar desde ferramentas simples, como</p><p>quadros interativos e computadores, até soluções mais avançadas, como plataformas de</p><p>aprendizagem online, realidade virtual, inteligência artificial e gamificação.</p><p>TECNOLOGIAS DIGITAIS NOS CURRICULOS ESCOLARES</p><p>Conforme vamos nos distanciando cada vez mais do ensino remoto emergencial</p><p>que foi adotado nos últimos dois anos por causa da pandemia, podemos enxergar</p><p>melhor os impactos que essa experiência teve sobre a comunidade escolar no geral, em</p><p>especial as(os) estudantes, e as escolas como um todo.</p><p>Estudos atestam a defasagem de aprendizagem de crianças e adolescentes,</p><p>gestoras(es) e professoras(es) se debruçam sobre maneiras de recompor essa</p><p>aprendizagem, estudantes demonstram dificuldades de socialização, crises de ansiedade</p><p>ou mesmo violência no retorno às escolas.</p><p>Os diferentes usos das tecnologias digitais em sala de aula e a desigualdade de</p><p>acesso à conectividade da população brasileira também impulsionaram um debate que</p><p>há muito tempo se coloca na educação sobre essa temática.</p><p>Se, por um lado, existiram de fato experiências exitosas em que a tecnologia foi</p><p>utilizada para garantir a aprendizagem em contexto remoto – tal qual o projeto Letra</p><p>Móvel, da Comunidade Cenpec -, é preciso reconhecer que elas foram pontuais e que</p><p>não atingiram a grande maioria das(os) estudantes, nem trouxeram</p><p>aprofundamento na discussão sobre como potencializar as práticas pedagógicas</p><p>com as tecnologias digitais.</p><p>Como reflete Adriana Silvia Vieira, coordenadora de tecnologias digitais do</p><p>Cenpec:</p><p>“Muitas(os) professoras(es) e redes conseguiram pensar no coletivo e inovar,</p><p>tendo um uso pedagógico e criativo das tecnologias. Mas, de forma geral, não houve</p><p>essa mudança de olhar de fato. Não tivemos uma política forte do governo federal que</p><p>estimulasse a integração das tecnologias e olhasse para todas as dimensões que a</p><p>educação conectada envolve: infraestrutura e acesso, formação docente, produção de</p><p>material e mudança de visão. Tivemos iniciativas fragmentadas.”</p><p>Como deve ser uma política pública de educação conectada - Incluindo as</p><p>tecnologias no currículo</p><p>Larissa Santa Rosa, responsável pelos produtos relacionados a currículo e</p><p>competências do Centro de Inovação para a Educação Brasileira (Cieb),</p><p>https://www.cenpec.org.br/noticias/alem-da-conectividade-educacao</p><p>também acredita que o desenvolvimento desse debate durante a pandemia não recaiu</p><p>sobre os pontos ideais:</p><p>“Durante a pandemia, as escolas buscaram mais o uso da tecnologia para</p><p>poder garantir o acesso à educação dos estudantes. Mas o que nós, do Cieb,</p><p>defendemos há muito tempo é o olhar para a tecnologia como potencializadora dos</p><p>processos de ensino e aprendizagem. Ou seja, de práticas pedagógicas mediadas pela</p><p>tecnologia e dela como objeto de conhecimento em si, como está colocado na Base</p><p>Nacional Comum Curricular”.</p><p>Desenvolver nas(os) estudantes habilidades relacionadas à cultura digital é uma</p><p>das competências gerais descritas na BNCC:</p><p>“Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação</p><p>de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo</p><p>as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir</p><p>conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e</p><p>coletiva.” (BNCC, 2018)</p><p>Para apoiar as redes de ensino e as escolas a incluírem em suas propostas</p><p>curriculares a questão da tecnologia e computação, o Cieb desenvolveu o Currículo de</p><p>Referência em Tecnologia e Computação para a educação básica. O conteúdo está</p><p>disponível em uma plataforma on-line, em que é possível conhecer os objetivos e a</p><p>estrutura dessa proposta curricular, que tem três eixos-base: cultura digital,</p><p>pensamento computacional e tecnologia digital.</p><p>Há propostas para a educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, além</p><p>de referenciais curriculares para a educação profissional técnica. Elas foram</p><p>desenvolvidas entre 2018 e o final de 2021.</p><p>“Nosso objetivo foi apoiar as redes a entenderem quais competências</p><p>específicas ou transversais podem ser desenvolvidas por meio da tecnologia. Tentamos</p><p>usar uma linguagem clara e objetiva, garantindo uma leitura dinâmica”, explica</p><p>Larissa.</p><p>http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf</p><p>Competências digitais</p><p>A inclusão dessa temática no currículo escolar passa, inevitavelmente,</p><p>pela formação docente, no sentido de desenvolver nelas(es) as competências</p><p>digitais</p><p>necessárias para que possam trabalhá-las com as(os) estudantes.</p><p>“É preciso uma mudança na percepção dos professores quanto ao uso da</p><p>tecnologia, tanto no sentido de entenderem que ela não é ameaçadora, que ela vem</p><p>para apoiá-los, como no sentido de se entender enquanto cidadãos digitais. Temos esse</p><p>desafio tanto na formação inicial quanto na formação continuada”, diz Larissa.</p><p>Para Adriana Vieira, as competências digitais vão muito além de ter um domínio</p><p>sobre uma técnica ou um instrumento, como baixar um aplicativo ou acessar as páginas</p><p>da internet:</p><p>“Elas envolvem uma nova linguagem, que têm características diferentes,</p><p>multimodais. Há muitas práticas colaborativas de compartilhamento, por exemplo.</p><p>Como é você comentar um texto de outra pessoa? Que ética está por trás desse ato? O</p><p>que temos que trabalhar nesses ambientes? Por isso, as(os) professoras(es) – e</p><p>também as(os) estudantes – precisa produzir um sentido, uma leitura dessa nova</p><p>linguagem que são os meios digitais.”</p><p>RESULTADOS E DISCUSSÃO</p><p>Foco na formação docente</p><p>O primeiro passo para pensar formações voltadas para a cultura digital é ter um</p><p>retrato da situação das(os) educadoras(es) da rede, como lembra Larissa:</p><p>“Muitas vezes, as(os) professoras(es) não sabem que aquilo que já fazem é uma</p><p>competência e como podem evoluir naquela competência digital. Então, com base nesse</p><p>diagnóstico que identificam o nível do desenvolvimento dessas competências entre</p><p>as(os) profissionais da rede, é possível fomentar o compartilhamento de boas práticas e</p><p>formações de experimentação de novas tecnologias ou de metodologias ativas com o</p><p>uso de tecnologia. É quando a gente desenvolve essas competências que a gente</p><p>acredita no uso eficaz da tecnologia nos processos de ensino e aprendizagem.”</p><p>Ela também acredita que é preciso que as formações sejam contínuas e que</p><p>estejam conectadas com o dia a dia da(o) docente. “As competências digitais precisam</p><p>ser desenvolvidas dentro do contexto profissional de cada um. Eu preciso ter</p><p>competências digitais desenvolvidas enquanto professor de biologia, de matemática, de</p><p>português. Não podem ser isoladas”, reforça.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>Percebemos ainda hoje como as tecnologias influenciam no modo de vida das</p><p>pessoas. Grande parte dos alunos já vem para a escola com um grande conhecimento de</p><p>mundo acumulado. Muitas vezes esse conhecimento é adquirido por meio do uso das</p><p>tecnologias. Mas qual seria o papel do educador? De acordo com o pensador Delgado</p><p>(2006), o papel do professor deveria ser o de orientador, não apenas o de transmissor: O</p><p>professor, exercendo o papel do orientador, vai estimular e introduzir na comunicação</p><p>escolar as mídias já familiares aos alunos, mostrando que a escola não está dissociada</p><p>da vida real. O educador, sendo também um cidadão, estimula a ação e a reflexão de</p><p>seus alunos, procurando sempre respeitar o desenvolvimento individual de cada um,</p><p>fazendo-o crescer como ser humano e como cidadão, criando seus próprios valores,</p><p>ideias e ideologia. Tendo como mídia específica as redes e computador presentes na</p><p>escola. Infelizmente, no cenário atual da educação brasileira, percebe-se que o uso de</p><p>tais tecnologias está muito longe de ser utilizado. Contemplamos países desenvolvidos,</p><p>como o Japão, que fazem uso de tais tecnologias dentro da sala de aula como apoio no</p><p>processo educativo. Neste país, a tecnologia faz uma ponte entre o conhecimento e a</p><p>prática dos alunos, ela está a todo o momento na vida dos estudantes.</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>Competências Digitais na Formação de Professores, do Cieb, Blog de</p><p>educação, artigos na internet sobre educação</p><p>https://cieb.net.br/wp-content/uploads/2019/08/Apresenta%25C3%25A7%25C3%25A3o-revisada-ao-CNE-Compet%25C3%25AAncias-Digitais-na-Forma%25C3%25A7%25C3%25A3o-de-Professores-09-08-2019.pdf</p>

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