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<p>1</p><p>TECNOLOGIA ASSISTIVA</p><p>1</p><p>Sumário</p><p>NOSSA HISTÓRIA ..................................................................................................... 2</p><p>1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3</p><p>2. TECNOLOGIA ASSISTIVA (TA) .......................................................................... 5</p><p>3. CATEGORIAS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA ................................................. 11</p><p>4. A INSERÇÃO DA TA NO AMBIENTE EDUCACIONAL .................................... 21</p><p>5. SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS .................................................. 22</p><p>6. DESENHO UNIVERSAL X ACESSIBILIDADE X TECNOLOGIA ASSISTIVA .. 24</p><p>7. REFERÊNCIAS .................................................................................................. 27</p><p>2</p><p>NOSSA HISTÓRIA</p><p>A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários,</p><p>em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-</p><p>Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo</p><p>serviços educacionais em nível superior.</p><p>A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de</p><p>conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação</p><p>no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua.</p><p>Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que</p><p>constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de</p><p>publicação ou outras normas de comunicação.</p><p>A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma</p><p>confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base</p><p>profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições</p><p>modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,</p><p>excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.</p><p>3</p><p>1. Introdução</p><p>Depois de todo um arcabouço teórico, recheado de conceitos, legislações e reflexões</p><p>acerca das Pessoas com Deficiência (PcD), do desenvolvimento cognitivo, das</p><p>contribuições das Neurociências para o processo de inclusão, podemos falar das</p><p>ajudas técnicas que são muitas e podem ser utilizadas nas mais variadas deficiências.</p><p>Aliás, para ser mais exatos, vamos falar da Tecnologia Assistiva.</p><p>Porém, precisamos de imediato, distinguir Acessibilidade, Tecnologia Assistiva e</p><p>Ajudas Técnicas.</p><p>Figura 1 - Tecnologias Assistivas</p><p>Quando falamos de acessibilidade, muitos acreditam tratarmos somente dos recursos</p><p>“típicos” para pessoas com deficiência. Contudo, a acessibilidade universal é diferente</p><p>da acessibilidade especializada. A acessibilidade universal se caracteriza por</p><p>soluções ergonômicas (simples, mecanizadas ou informatizadas) para se criar</p><p>ambientes que sirvam de base para o benefício de todas as pessoas. Já a</p><p>acessibilidade especializada é voltada para pessoas com deficiência e advém de</p><p>soluções incomuns no uso do ambiente, pensadas para atender características</p><p>peculiares.</p><p>4</p><p>A acessibilidade especializada transforma ambientes de modo personalizado e</p><p>diferenciado e assegura, assim, respostas mais eficazes para problemas individuais.</p><p>Já uma tecnologia assistiva se reporta a instrumentos, meios ou equipamentos criados</p><p>especificamente para compensar os efeitos de uma deficiência e ampliar, manter ou</p><p>melhorar a capacidade funcional na interface com o ambiente.</p><p>Como tecnologia assistiva, equipamentos de mobilidade como muletas, bengalas,</p><p>cadeira de rodas e seus acessórios eletrônicos passam a ser esse elo dessa relação.</p><p>Uma cadeira de rodas motorizada pode permitir a um tetraplégico a passagem por</p><p>uma porta ampla ou a utilização de uma rampa suave com conforto e segurança.</p><p>Acessórios eletrônicos podem ser acoplados à cadeira motorizada para que a pessoa</p><p>amplie seu poder de controle à distância.</p><p>Por fim, no Decreto n. 5296 de 2004, mais especificamente no Capítulo VII, Das</p><p>Ajudas Técnicas, o art. 61 define as mesmas como:</p><p>os produtos, instrumentos, equipamentos ou tecnologia adaptados ou</p><p>especialmente projetados para melhorar a funcionalidade da pessoa</p><p>portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida, favorecendo a</p><p>autonomia pessoal, total ou assistida.</p><p>§ 1 Os elementos ou equipamentos definidos como ajudas técnicas serão</p><p>certificados pelos órgãos competentes, ouvidas as entidades representativas</p><p>das pessoas portadoras de deficiência.</p><p>§ 2 Para os fins deste Decreto, os cães-guia e os cães-guia de</p><p>acompanhamento são considerados ajudas técnicas (BRASIL, 2004).</p><p>Estas breves distinções serão entendidas ao longo do caderno.</p><p>5</p><p>2. Tecnologia Assistiva (TA)</p><p>Surgimento, conceitos e objetivos</p><p>O termo Assistive Technology, traduzido no Brasil como Tecnologia Assistiva, foi</p><p>criado oficialmente em 1988 como importante elemento jurídico dentro da legislação</p><p>norte-americana, conhecida como Public Law 100-407, que compõe, com outras leis,</p><p>o ADA - American with Disabilities Act. Este conjunto de leis regula os direitos dos</p><p>cidadãos com deficiência nos EUA, além de prover a base legal dos fundos públicos</p><p>para compra dos recursos que estes necessitam.</p><p>Houve a necessidade de regulamentação legal deste tipo de tecnologia, a TA, e, a</p><p>partir desta definição e do suporte legal, a população norte-americana, de pessoas</p><p>com deficiência, passa a ter garantido pelo seu governo o benefício de serviços</p><p>especializados e o acesso a todo o arsenal de recursos que necessitam e que venham</p><p>favorecer uma vida mais independente, produtiva e incluída no contexto social geral</p><p>(BERSCH, 2005).</p><p>No âmbito europeu, o conceito de Tecnologia Assistiva é, com frequência, também</p><p>traduzido pelas expressões Ajudas Técnicas ou Tecnologia de Apoio. O Consórcio</p><p>EUSTAT - Empowering Users Through Assistive Technology, por exemplo, na</p><p>tradução dos seus documentos para o português, utiliza a expressão Tecnologias de</p><p>Apoio, que, para ele, “engloba todos os produtos e serviços capazes de compensar</p><p>limitações funcionais, facilitando a independência e aumentando a qualidade de vida</p><p>das pessoas com deficiência e pessoas idosas” (EUSTAT, 1999 apud GALVÃO</p><p>FILHO, 2009).</p><p>Segundo Bersch (2008), a evolução tecnológica caminha na direção de tornar a vida</p><p>mais fácil. Sem nos apercebermos utilizamos constantemente ferramentas que foram</p><p>especialmente desenvolvidas para favorecer e simplificar as atividades do cotidiano,</p><p>como os talheres, canetas, computadores, controle remoto, automóveis, telefones</p><p>celulares, relógio, enfim, uma interminável lista de recursos, que já estão assimilados</p><p>6</p><p>à nossa rotina e, num senso geral, “são instrumentos que facilitam nosso desempenho</p><p>em funções pretendidas”.</p><p>O Comitê de Ajudas Técnicas (BRASIL, 2009) define Tecnologia Assistiva (TA) como</p><p>uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos,</p><p>recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a</p><p>funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência,</p><p>incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência,</p><p>qualidade de vida e inclusão social.</p><p>A aplicação de Tecnologia Assistiva abrange todas as ordens do desempenho</p><p>humano, desde as tarefas básicas de autocuidado até o desempenho de atividades</p><p>profissionais.</p><p>A Tecnologia Assistiva deve ser entendida como um auxílio que promoverá a</p><p>ampliação de uma habilidade funcional deficitária ou possibilitará a realização da</p><p>função desejada e que se encontra impedida por circunstância de deficiência ou pelo</p><p>envelhecimento, diz Bersch (2008).</p><p>Pode-se dizer então, ainda segundo Bersch (2008), que o objetivo maior da</p><p>Tecnologia Assistiva é</p><p>proporcionar à pessoa com deficiência maior independência,</p><p>qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação,</p><p>mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado e trabalho.</p><p>Classificação dos recursos de TA</p><p>Os recursos de tecnologia assistiva são organizados ou classificados de acordo com</p><p>objetivos funcionais a que se destinam.</p><p>Várias classificações de TA foram desenvolvidas para finalidades distintas.</p><p>No Manual de Ajudas Técnicas elaborado pela Subsecretaria Nacional de Promoção</p><p>dos Direitos da Pessoa com Deficiência (BRASIL, 2009) encontramos três importantes</p><p>referências que apresentam focos diferentes de organização e aplicação. São elas:</p><p> ISO 9999.</p><p>7</p><p> Classificação Horizontal European Activities in Rehabilitation Technology –</p><p>HEART.</p><p> Classificação Nacional de Tecnologia Assistiva, do Instituto Nacional de</p><p>Pesquisas em Deficiências e Reabilitação, dos Programas da Secretaria de</p><p>Educação Especial, Departamento de Educação dos Estados Unidos.</p><p> ISO 9999</p><p>A classificação da ISO 9999 é largamente usada em vários países, em bases de dados</p><p>e catálogos, sendo focada especificamente em recursos, que são organizados em</p><p>classes que se desdobram em itens de produtos (ISO 9999:2007, 2008).</p><p>A ISO - International Organization for Standardization (Associação Internacional de</p><p>Normalização) é uma federação mundial composta por associações nacionais. O</p><p>trabalho de preparar as normas internacionais é geralmente executado pelos comitês</p><p>técnicos da ISO. Cada representante interessado em um assunto para o qual o comitê</p><p>técnico foi criado tem o direito de estar representado naquele comitê. Organizações</p><p>internacionais, governamentais e não-governamentais, em colaboração com a ISO,</p><p>também tomam parte neste trabalho de elaboração de normas.</p><p>Na 4ª edição da norma ISO 9999:2007, o título anterior - “Ajudas técnicas para</p><p>pessoas com deficiência - Classificação e terminologia” - mudou para “Produtos</p><p>Assistivos para pessoas com deficiência - Classificação e terminologia”. Assim,</p><p>“Ajudas Técnicas” são citadas agora como “Produtos Assistivos”.</p><p>A classificação apresenta-se em três níveis diferentes: classe, subclasse e</p><p>detalhamento da classificação, com explicações e referencias.</p><p>O primeiro nível mais geral de classificação tem onze classes de produtos assistivos,</p><p>respectivamente, para:</p><p>04 - Tratamento médico pessoal</p><p>05 - Treinamento de habilidades</p><p>06 - Órteses e próteses</p><p>09 - Proteção e cuidados pessoais</p><p>8</p><p>12 - Mobilidade pessoal</p><p>15 - Cuidados com o lar</p><p>18 - Mobiliário e adaptações para residenciais e outras edificações</p><p>22 - Comunicação e informação</p><p>24 - Manuseio de objetos e equipamentos</p><p>27 - Melhorias ambientais, ferramentas e máquinas</p><p>30 – Lazer.</p><p> Classificação HEART</p><p>O modelo de classificação Horizontal European Activities in Rehabilitation Technology</p><p>- HEART surgiu no âmbito do Programa Technology Initiative for Disabled and Elderly</p><p>People – TIDE, da União Europeia, que propõe um foco em Tecnologia Assistiva, com</p><p>base nos conhecimentos envolvidos na sua utilização.</p><p>Esse modelo entende que devem ser consideradas três grandes áreas de formação</p><p>em Tecnologia Assistiva: componentes técnicos, componentes humanos e</p><p>componentes socioeconômicos.</p><p>Nos componentes técnicos, quatro áreas principais de formação são identificadas,</p><p>com igual importância:</p><p>a) Comunicação</p><p>b) Mobilidade</p><p>c) Manipulação</p><p>d) orientação</p><p>O grupo dos componentes humanos inclui tópicos relacionados com o impacto</p><p>causado pela deficiência no ser humano. As noções adotadas pelas ciências</p><p>biológicas, pela psicologia e pelas ciências sociais, podem ajudar na compreensão</p><p>das transformações da pessoa, e como esta se relaciona com o espaço em que vive,</p><p>9</p><p>como resultado de uma deficiência, e como é que a TA pode facilitar a autonomia</p><p>dessa pessoa.</p><p>a) Tópicos sobre a deficiência</p><p>b) Aceitação da Ajuda Técnica</p><p>c) Seleção da Ajuda Técnica</p><p>d) Aconselhamento sobre as Ajudas Técnicas</p><p>e) Assistência Pessoal</p><p>O grupo de componentes socioeconômicos indica que a tecnologia afeta as interações</p><p>dentro do contexto social (pessoas, relacionamentos e impacto no usuário final). Os</p><p>socioeconômicos também enfatizam as vantagens e desvantagens dos diferentes</p><p>modelos de prestação de serviços.</p><p>São eles:</p><p>a) Noções básicas de Ajudas Técnicas</p><p>b) Noções básicas do Desenho Universal</p><p>c) Emprego</p><p>d) Prestação de Serviços</p><p>e) Normalização/Qualidade</p><p>f) Legislação/Economia</p><p>g) Recursos de Informação</p><p>Para Galvão Filho (2009), essa classificação, embora menos utilizada que a da Norma</p><p>Internacional ISO 9999, parece responder melhor a uma concepção de Tecnologia</p><p>Assistiva que vá além dos produtos e dispositivos que a compõem, e também parece</p><p>responder melhor aos processos formativos a ela relacionados.</p><p>10</p><p> Classificação Nacional de Tecnologia Assistiva, do</p><p>Instituto Nacional de Pesquisas em Deficiências e</p><p>Reabilitação, dos Programas da Secretaria de</p><p>Educação Especial - Departamento de Educação dos</p><p>Estados Unidos, 2000.</p><p>A Classificação Nacional de Tecnologia Assistiva do Departamento de Educação dos</p><p>Estados Unidos foi desenvolvida a partir da conceituação de Tecnologia Assistiva que</p><p>consta na legislação norte-americana e integra recursos e serviços.</p><p>Além de catalogar 10 itens de componentes de recursos, por áreas de aplicação, esta</p><p>classificação apresenta um grupo de serviços de Tecnologia Assistiva que promove o</p><p>apoio à avaliação do usuário, o desenvolvimento e customização de recursos, a</p><p>integração da TA com ação e objetivos educacionais e de reabilitação e os apoios</p><p>legais de concessão.</p><p>Esses 10 itens são:</p><p>1) Elementos arquitetônicos</p><p>2) Elementos sensoriais</p><p>3) Computadores</p><p>4) Controles</p><p>5) Vida independente</p><p>6) Mobilidade</p><p>7) Órteses e próteses</p><p>8) Recreação, lazer e esportes</p><p>9) Móveis adaptados e mobiliários</p><p>10) Serviços.</p><p>11</p><p>É bem visível que não existe uma única forma de classificar Tecnologia Assistiva e as</p><p>várias classificações existentes são aplicadas de acordo com os objetivos de</p><p>catalogação de recursos, ensino, trocas de informação, organização de serviços de</p><p>aconselhamento e concessão. O importante é ter claro o conceito de TA e os objetivos</p><p>para os quais as classificações foram criadas (BRASIL, 2009).</p><p>3. Categorias de Tecnologia Assistiva</p><p>Auxílios para a vida diária e vida prática</p><p>Materiais e produtos que favorecem desempenho autônomo e independente em</p><p>tarefas rotineiras ou facilitam o cuidado de pessoas em situação de dependência de</p><p>auxílio, nas atividades como se alimentar, cozinhar, vestir-se, tomar banho e executar</p><p>necessidades pessoais.</p><p>São exemplos os talheres modificados, suportes para utensílios domésticos, roupas</p><p>desenhadas para facilitar o vestir e despir, abotoadores, velcro, recursos para</p><p>transferência, barras de apoio, etc.</p><p>Figura 2 – Vestuário (abotoador, argola para zíper e cadarço mola)</p><p>Também estão incluídos nesta categoria os equipamentos que promovem a</p><p>independência das pessoas com deficiência visual na realização de tarefas como:</p><p>consultar o relógio, usar calculadora, verificar a temperatura do corpo, identificar se</p><p>as luzes estão acesas ou apagadas, cozinhar, identificar cores e peças do vestuário,</p><p>verificar pressão arterial, identificar chamadas telefônicas, escrever etc.</p><p>12</p><p>Figura 3 - Materiais escolares (aranha mola para fixação da caneta, pulseira de imã estabilizadora da</p><p>mão, plano inclinado</p><p>CAA - Comunicação Aumentativa e Alternativa</p><p>Destinada a atender pessoas sem fala ou escrita funcional ou em defasagem entre</p><p>sua necessidade comunicativa e sua habilidade em falar, escrever e/ou compreender.</p><p>Recursos como as pranchas de comunicação, construídas com simbologia gráfica</p><p>(BLISS, PCS e outros), letras ou palavras escritas, são utilizados pelo usuário da CAA</p><p>para expressar</p><p>suas questões, desejos, sentimentos, entendimentos.</p><p>A alta tecnologia dos vocalizadores (pranchas com produção de voz) ou o computador</p><p>com softwares específicos e pranchas dinâmicas em computadores tipo tablets,</p><p>garantem grande eficiência à função comunicativa.</p><p>Figura 4 – Prancha de comunicação impressa</p><p>13</p><p>Recursos de acessibilidade ao computador</p><p>Conjunto de hardware e software especialmente idealizado para tornar o computador</p><p>acessível a pessoas com privações sensoriais (visuais e auditivas), intelectuais e</p><p>motoras.</p><p>Inclui dispositivos de entrada (mouses, teclados e acionadores diferenciados) e</p><p>dispositivos de saída (sons, imagens, informações táteis).</p><p>São exemplos de dispositivos de entrada os teclados modificados, os teclados virtuais</p><p>com varredura, mouses especiais e acionadores diversos, software de</p><p>reconhecimento de voz, dispositivos apontadores que valorizam movimento de</p><p>cabeça, movimento de olhos, ondas cerebrais (pensamento), órteses e ponteiras para</p><p>digitação, entre outros.</p><p>Como dispositivos de saída teremos softwares leitores de tela, software para ajustes</p><p>de cores e tamanhos das informações (efeito lupa), os softwares leitores de texto</p><p>impresso (OCR), impressoras braile e linha braile, impressão em relevo, entre outros.</p><p>Figura 5 - Teclado expandido e programável IntelliKeys, diferentes modelos de mouse</p><p>Sistemas de controle de ambiente</p><p>Através de um controle remoto as pessoas com limitações motoras, podem ligar,</p><p>desligar e ajustar aparelhos eletro-eletrônicos como a luz, o som, televisores,</p><p>ventiladores, executar a abertura e fechamento de portas e janelas, receber e fazer</p><p>14</p><p>chamadas telefônicas, acionar sistemas de segurança, entre outros, localizados em</p><p>seu quarto, sala, escritório, casa e arredores.</p><p>O controle remoto pode ser acionado de forma direta ou indireta e neste caso, um</p><p>sistema de varredura é disparado e a seleção do aparelho, bem como a determinação</p><p>de que seja ativado, se dará por acionadores (localizados em qualquer parte do corpo)</p><p>que podem ser de pressão, de tração, de sopro, de piscar de olhos, por comando de</p><p>voz etc.</p><p>As casas inteligentes podem também se auto ajustar às informações do ambiente</p><p>como temperatura, luz, hora do dia, presença de ou ausência de objetos e movimentos,</p><p>entre outros.</p><p>Estas informações ativam uma programação de funções como apagar ou acender</p><p>luzes, desligar fogo ou torneira, trancar ou abrir portas. No campo da Tecnologia</p><p>Assistiva a automação residencial visa a promoção de maior independência no lar e</p><p>também a proteção, a educação e o cuidado de pessoas idosas, dos que sofrem de</p><p>demência ou que possuem deficiência intelectual.</p><p>Figura 6 - Representação esquemática de controle de ambiente a partir do controle remoto.</p><p>15</p><p>Projetos arquitetônicos para acessibilidade</p><p>São projetos de edificação e urbanismo que garantem acesso, funcionalidade e</p><p>mobilidade a todas as pessoas, independentemente de sua condição física e sensorial.</p><p>Adaptações estruturais e reformas na casa e/ou ambiente de trabalho, através de</p><p>rampas, elevadores, adequações em banheiros, mobiliário entre outras, que retiram</p><p>ou reduzem as barreiras físicas.</p><p>Figura 7 - Projeto de acessibilidade no banheiro, cozinha, elevador e rampa externa</p><p>16</p><p>Órteses e próteses</p><p>Próteses são peças artificiais que substituem partes ausentes do corpo.</p><p>Figura 8 – Prótese e órtese</p><p>Órteses são colocadas junto a um segmento corpo, garantindo-lhe um melhor</p><p>posicionamento, estabilização e/ou função. São normalmente confeccionadas sob</p><p>medida e servem no auxílio de mobilidade, de funções manuais (escrita, digitação,</p><p>utilização de talheres, manejo de objetos para higiene pessoal), correção postural,</p><p>entre outros.</p><p>Adequação Postural</p><p>Ter uma postura estável e confortável é fundamental para que se consiga um bom</p><p>desempenho funcional. Fica difícil a realização de qualquer tarefa quando se está</p><p>inseguro com relação a possíveis quedas ou sentindo desconforto.</p><p>Um projeto de adequação postural diz respeito à seleção de recursos que garantam</p><p>posturas alinhadas, estáveis, confortáveis e com boa distribuição do peso corporal.</p><p>Indivíduos que utilizam ‘cadeiras de rodas’ ou cadeiras motorizadas serão os grandes</p><p>beneficiados da prescrição de sistemas especiais de assentos e encostos que levem</p><p>17</p><p>em consideração suas medidas, peso e flexibilidade ou alterações músculo-</p><p>esqueléticas existentes.</p><p>Figura 9 - Desenho representativo da adequação postural, módulo postural em cadeira de rodas</p><p>Recursos que auxiliam e estabilizam a postura deitada e de pé também estão incluídos,</p><p>portanto, as almofadas no leito ou os estabilizadores ortostáticos, entre outros, fazem</p><p>parte deste grupo de recursos da TA.</p><p>Quando utilizados precocemente os recursos de adequação postural auxiliam na</p><p>prevenção de deformidades corporais.</p><p>Auxílios de mobilidade</p><p>A mobilidade pode ser auxiliada por bengalas, muletas, andadores, carrinhos,</p><p>cadeiras de rodas manuais ou elétricas, scooters e qualquer outro veículo,</p><p>equipamento ou estratégia utilizada na melhoria da mobilidade pessoal.</p><p>18</p><p>Figura 10 - Carrinho de transporte infantil, cadeira de rodas de auto-propulsão</p><p>Auxílios para ampliação da função visual e recursos que</p><p>traduzem conteúdos visuais em áudio ou informação tátil.</p><p>São exemplos: Auxílios ópticos, lentes, lupas manuais e lupas eletrônicas; os</p><p>softwares ampliadores de tela. Material gráfico com texturas e relevos, mapas e</p><p>gráficos táteis, software OCR em celulares para identificação de texto informativo, etc.</p><p>Figura 11 - Lupas manuais, lupa eletrônica</p><p>19</p><p>Figura 12 - leitor autônomo mapa tátil em relevo, representação tátil de uma obra de arte em museu.</p><p>Auxílios para melhorar a função auditiva e recursos utilizados</p><p>para traduzir os conteúdos de áudio em imagens, texto e</p><p>língua de sinais.</p><p>Auxílios que incluem vários equipamentos (infravermelho, FM), aparelhos para surdez,</p><p>sistemas com alerta táctil-visual, celular com mensagens escritas e chamadas por</p><p>vibração, software que favorece a comunicação ao telefone celular transformando em</p><p>voz o texto digitado no celular e em texto a mensagem falada. Livros, textos e</p><p>dicionários digitais em língua de sinais. Sistema de legendas (close-caption/subtitles).</p><p>Avatares LIBRAS</p><p>Figura 13 - Aparelho auditivo; celular com mensagens escritas e chamadas por vibração, aplicativo</p><p>que traduz em LIBRAS mensagens de texto, voz e texto fotografado.</p><p>20</p><p>Mobilidade em veículos</p><p>Acessórios que possibilitam uma pessoa com deficiência física dirigir um automóvel,</p><p>facilitadores de embarque e desembarque como elevadores para cadeiras de rodas</p><p>(utilizados nos carros particulares ou de transporte coletivo), rampas para cadeiras de</p><p>rodas, serviços de autoescola para pessoas com deficiência.</p><p>Figura 14 - Adequações no automóvel para dirigir somente com as mãos e elevador para cadeiras de</p><p>rodas.</p><p>Esporte e Lazer</p><p>Recursos que favorecem a prática de esporte e participação em atividades de lazer</p><p>Figura 15 - Cadeira de rodas/basquete, bola sonora, auxílio para segurar cartas e prótese para</p><p>escalada no gelo.</p><p>21</p><p>4. A inserção da TA no ambiente educacional</p><p>Quanto à inserção da Tecnologia Assistiva na escola, quer seja os recursos humanos</p><p>ou materiais, ambos requerem ações programadas e políticas públicas que possam</p><p>garantir a implementação e acompanhamento das diferentes atividades previstas para</p><p>atender as diferentes especificidades dos alunos com deficiência.</p><p>Podem-se conceituar os tipos de equipamentos utilizados em Tecnologia Assistiva da</p><p>seguinte maneira (BERSCH, 2008):</p><p> Alta Tecnologia: equipamentos sofisticados que necessitam de controle de</p><p>computadores ou dispositivos eletrônicos. Produzidos em indústrias, em série</p><p>e por</p><p>profissionais especializados.</p><p> Baixa Tecnologia: pouca sofisticação e feitos com materiais de baixo custo</p><p>disponíveis no dia a dia. Produzidos de forma artesanal e individual.</p><p>Hoje, praticamente todas as áreas de aprendizado se utilizam de softwares para</p><p>apoiar ou reforçar o aprendizado, pois sem dúvida, além de toda a praticidade com</p><p>muitos recursos reunidos em algumas operações em um mesmo equipamento,</p><p>também há o interesse pelos alunos em lidar com novos equipamentos e situações</p><p>diferentes para tarefas rotineiras.</p><p>Em se tratando da perspectiva da educação especial no Brasil e a inclusão de crianças</p><p>e indivíduos em um contexto social, o uso de softwares é de grande importância tanto</p><p>para alunos quanto para os profissionais envolvidos.</p><p>O uso de aparatos tecnológicos de comunicação alternativa e aumentativa no ensino</p><p>especial não se refere só à correção de algum tipo de problema intelectual ou físico,</p><p>mas sim a oferta de uma ferramenta que auxilie a comunicação e desenvolvimento de</p><p>seus potenciais cognitivo, criativo e humano (LUCCHINI, 2001 apud DELIBERATO;</p><p>OLIVEIRA, 2013).</p><p>A construção e a elaboração dos softwares e equipamentos tecnológicos para a área</p><p>da educação especial que se utilizem ferramentas de AAC necessitam de uma</p><p>atenção mais que primordial, pois além das dificuldades naturais do levantamento e</p><p>engenharia de requisitos para qualquer área, as necessidades individuais e</p><p>22</p><p>especificas da área de saúde são de suma importância para o bom aproveitamento</p><p>do software ou ferramenta em questão.</p><p>Não há dúvidas de que a Tecnologia Assistiva vem se tornando uma importante</p><p>ferramenta na área educacional, pois cada vez mais serve como uma ponte para</p><p>abertura de novos horizontes nos processos de ensino-aprendizagem e</p><p>desenvolvimento de alunos com deficiências até bastante severas. Se essa</p><p>importância da tecnologia na educação já é verdadeira em relação a qualquer tipo de</p><p>aluno, ela é muito mais ainda em se tratando de alunos com diferentes deficiências,</p><p>pois se entendemos a cidadania como lugar maior do que estar ou ocupar em espaço</p><p>físico dentro do meio social, devemos pensar que a escola deve possibilitar a todos,</p><p>inclusive às pessoas com necessidades especiais, a participação nas ações e</p><p>decisões que visem ao bem da comunidade. Portanto o uso da Tecnologia Assistiva</p><p>é de grande importância para que aconteça realmente a inclusão dentro de nossa</p><p>sociedade. Conhecer quais são os recursos disponíveis que garantem autonomia e</p><p>independência as pessoas deficientes é garantir a todos os direitos de ir e vir e de</p><p>uma educação plena e de qualidade, que possibilite a formação de cidadãos críticos</p><p>e participativos dentro da sociedade (GALVÃO FILHO, 2009).</p><p>5. Salas de Recursos Multifuncionais</p><p>O Programa Sala de Recursos Multifuncionais apoia os sistemas públicos de ensino</p><p>na organização e oferta do Atendimento Educacional Especializado.</p><p>Já sabemos que o Atendimento Educacional Especializado é aquele que identifica,</p><p>elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as</p><p>barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades</p><p>específicas. As ações desenvolvidas no atendimento educacional especializado</p><p>diferenciam-se daquelas realizadas na sala de aula, não sendo substitutivas à</p><p>escolarização. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos</p><p>alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. (BRASIL, 2009).</p><p>É na Sala de Recursos Multifuncionais e pela ação do professor do Atendimento</p><p>Educacional Especializado que o serviço de Tecnologia Assistiva se constitui na</p><p>escola.</p><p>23</p><p>Abaixo temos dois exemplos de sala de recursos multifuncionais.</p><p>Figura 16 – Salas de Recursos Multifuncionais</p><p>24</p><p>6. Desenho universal x Acessibilidade x Tecnologia</p><p>Assistiva</p><p>Embora já tenhamos falado do Desenho Universal na perspectiva de Vygotsky, vale</p><p>lembrar que o Decreto 5296/2004 também traz o conceito de Desenho Universal, um</p><p>conceito importante para a construção de uma sociedade mais inclusiva,</p><p>principalmente relacionando-o à Acessibilidade e à Tecnologia Assistiva.</p><p>Nesse Decreto, Desenho Universal é considerado como uma concepção de espaços,</p><p>artefatos e produtos que visam atender simultaneamente todas as pessoas, com</p><p>diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e</p><p>confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a</p><p>acessibilidade. (BRASIL, 2004).</p><p>Esse mesmo decreto define Acessibilidade como as condições para utilização, com</p><p>segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos</p><p>urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e</p><p>meios de comunicação e informação, por pessoa com deficiência ou com mobilidade</p><p>reduzida. (BRASIL, 2004).</p><p>O conceito de Desenho Universal, ou “Universal Design”, ou, também chamado,</p><p>“Desenho para todos”, é estudado a partir de sete princípios:</p><p>1. Equiparação nas possibilidades de uso: o design é útil e comercializável às pessoas</p><p>com habilidades diferenciadas.</p><p>2. Flexibilidade no uso: o design atende a uma ampla gama de indivíduos, preferências</p><p>e habilidades.</p><p>3. Uso Simples e intuitivo: o uso do design é de fácil compreensão.</p><p>4. Captação da informação: o design comunica eficazmente, ao usuário, as</p><p>informações necessárias.</p><p>5. Tolerância ao erro: o design minimiza o risco e as consequências adversas de</p><p>ações involuntárias ou imprevistas.</p><p>6. Mínimo esforço físico: o design pode ser utilizado de forma eficiente e confortável.</p><p>25</p><p>7. Dimensão e espaço para uso e interação: o design oferece espaços e dimensões</p><p>apropriados para interação, alcance, manipulação e uso (SERPRO, 2007).</p><p>Conforme a “Carta do Rio”, elaborada na Conferência Internacional sobre Desenho</p><p>Universal “Projetando para o Século XXI”, em dezembro de 2004; O propósito do</p><p>desenho Universal é atender às necessidades e viabilizar a participação social e o</p><p>acesso aos bens e serviços a maior gama possível de usuários, contribuindo para a</p><p>inclusão das pessoas que estão impedidas de interagir na sociedade e para o seu</p><p>desenvolvimento. Exemplos desses grupos excluídos são: as pessoas pobres, as</p><p>pessoas marginalizadas por uma condição cultural, social, ética, pessoas com</p><p>diferentes tipos de deficiência, pessoas muito obesas e mulheres grávidas, pessoas</p><p>muito altas ou muito baixas, inclusive crianças, e outros, que por diferentes razões</p><p>são também excluídas da participação social (CARTA DO RIO, 2004).</p><p>Com diz Galvão Filho (2009), o conceito de Desenho Universal é importante para</p><p>discussão sobre Tecnologia Assistiva, porque traz consigo a ideia de que todas as</p><p>realidades, ambientes, recursos, etc., na sociedade humana, devem ser concebidos,</p><p>projetados, com vistas à participação, utilização e acesso de todas as pessoas.</p><p>Essa concepção, portanto, transcende a ideia de projetos específicos, adaptações e</p><p>espaços segregados, que respondam apenas a determinadas necessidades. Por</p><p>exemplo, para superar a ideia de se projetarem banheiros adaptados e especiais para</p><p>pessoas com deficiência, que se projetem banheiros acessíveis a todas as pessoas,</p><p>com ou sem deficiência. Ou, então, quando se projeta um software aplicativo para</p><p>realizar determinada atividade, que nele estejam previstos recursos que o torne</p><p>acessível também a pessoas com diferentes limitações, motoras ou sensoriais.</p><p>Portanto, com a aplicação do conceito de Desenho Universal, se faz a transição de</p><p>uma realidade de segregação, de tutela, de paternalismo, para uma realidade de</p><p>cidadania, de equiparação de oportunidades e de sociedade inclusiva (GALVÃO</p><p>FILHO, 2009).</p><p>26</p><p>Anote aí:</p><p>O Atendimento Educacional Especializado – AEE aos alunos com necessidades</p><p>educativas especiais ocorrem em Salas de Recursos Multifuncionais, que tratam de</p><p>espaços</p><p>implantados na própria unidade escolar em parceria com as esferas de</p><p>governo: federal, estadual e municipal.</p><p>As Salas de Recursos Multifuncionais são espaços da escola onde se realiza o</p><p>atendimento educacional especializado para os alunos com necessidades</p><p>educacionais especiais, por meio de desenvolvimento de estratégias de</p><p>aprendizagem centradas em um novo fazer pedagógico que favoreçam a construção</p><p>de conhecimentos pelos alunos, subsidiando-os para que desenvolvam o currículo e</p><p>participem da vida escolar (BRASIL, 2007).</p><p>O trabalho realizado com as pessoas portadoras de necessidades especiais acontece,</p><p>quase que sempre com o auxílio da tecnologia assistiva por meio de contribuições</p><p>dirigidas nas limitações dos portadores de deficiências. O Atendimento Educacional</p><p>Especializado complementa o atendimento às necessidades específicas de cada</p><p>educando, assegurando a garantia de uma melhor assistência nas limitações e</p><p>contribui na integração social e educacional destes educandos.</p><p>27</p><p>7. Referências</p><p>BERSCH, R. Introdução à Tecnologia Assistiva. Porto Alegre: Tecnologia Assistiva,</p><p>2005.</p><p>BERSCH, R. Tecnologia assistiva e educação inclusiva. In: Ensaios Pedagógicos,</p><p>Brasília: SEESP/MEC, p. 89-94, 2006.</p><p>BRASIL. Decreto n. 5296 de 02 de dezembro de 2004. Regulamenta as Leis no.</p><p>10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que</p><p>especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e</p><p>critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de</p><p>deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Disponível em:</p><p>http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm</p><p>BRASIL. Ministério da Educação. Atendimento Educacional Especializado –</p><p>Deficiência Física. Formação Continuada a Distância de Professores para o</p><p>Atendimento Educacional Especializado. SEESP / SEED / MEC. Brasília: Distrito</p><p>Federal, 2007.</p><p>BRASIL. Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com</p><p>Deficiência. Comitê de Ajudas Técnicas Tecnologia Assistiva. Brasília: CORDE,</p><p>2009.</p><p>CARTA DO RIO, 2004. Desenho Universal para um Desenvolvimento Inclusivo e</p><p>Sustentável. Disponível em: http://www.rollingrains.com/2005/01/carta-do-rio-</p><p>desenho-universal-para-um-desenvolvimento-inclusivo-e-sustentavel---portuguese-</p><p>version.html</p><p>28</p><p>DELIBERATO, D.; OLIVEIRA, J. L. V. de. Recursos de Tecnologia Assistiva:</p><p>descrição das funcionalidades de alta tecnologia entre os sistemas operacionais de</p><p>dispositivos móveis na Educação Especial (2013). Disponível em:</p><p>http://www.uel.br/eventos/congressomultidisciplinar/pages/arquivos/anais/2013/AT04</p><p>-2013/AT04-019.pdf</p><p>GALVÃO FILHO, T. A. Tecnologia Assistiva para uma Escola Inclusiva:</p><p>Apropriação, Demandas e Perspectivas. Salvador: UFBA, 2009.</p><p>GUIMARÃES, M. P. Acessibilidade, tecnologia assistiva e ajuda técnica: qual a</p><p>diferença? (2013). Disponível em: https://www.diversa.org.br/artigos/acessibilidade-</p><p>tecnologia-assistiva-ajuda-tecnica/</p><p>ROCHA, A. N. D. C. DELIBERATO, D. Tecnologia Assistiva para a criança com</p><p>paralisia cerebral na escola: identificação das necessidades. Revista Brasileira</p><p>Educação Especial, Vol.18, no.1. Marília/SP, 2012.</p><p>SERPRO, Acessibilidade e “Universal Design” (2007). Disponível em</p><p><http://www.serpro.gov.br/acessibilidade/duniversal.php></p>

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