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<p>PROBLEMA 6</p><p>1. Explicar o desenvolvimento do sistema digestório. (Contemplar as glândulas anexas)</p><p>2. Explicar a fisiopatologia e as consequencias da estenose pilórica, atresia esofágica e ânus imperfurado</p><p>3. Conceitue Mecônio</p><p>1- Explicar o desenvolvimento do sistema digestório.</p><p>Sistema digestório: constituído pelo tubo digestório, desde a boca até o ânus, com todas as suas glândulas e órgãos associados.</p><p>O intestino primitivo forma-se durante a 4ª semana conforme a cabeça, a eminência caudal e as pregas laterais incorporam-se à parte dorsal da vesícula umbilical; é fechado, inicialmente, pelas membranas bucofaríngea (cranial) e cloacal (caudal); fatores de crescimento de fibroblastos (FGF) estimulam o desenvolvimento; dividido em três partes: intestino anterior, intestino médio e intestino posterior.</p><p>Origem:</p><p>Endoderma – epitélio e glândulas;</p><p>Mesoderma, mesênquima esplâncnico: TC, vasos sanguíneos e músculos lisos (peristaltismo);</p><p>Ectoderma – epitélio de transição: estomodeu (epitélio oral) e proctodeu/fosseta anal (epitélio anal.) Mucosa e Cutâneo</p><p>Intestino anterior: da membrana bucofaríngea ao divertículo hepático; porção cranial nutrido pelos vasos dos arcos aórticos e porção caudal nutrida por ramos da artéria celíaca;</p><p>Derivados: faringe primitiva e derivados, sistema respiratório inferior, esôfago e o estômago, duodeno, proximal à abertura do ducto biliar, fígado, as vias biliares (ductos hepáticos, vesícula biliar e ducto biliar) e o pâncreas.</p><p>Intestino médio: vascularizado pela artéria mesentérica superior;</p><p>Intestino posterior: vascularizado pela artéria mesentérica inferior;</p><p>Vascularização: tronco celíaco</p><p>---</p><p>Esôfago: Intestino anterior (caudal à faringe); separação da traqueia/esôfago pelo septo traqueoesofágico; alongamento estimulado pelo crescimento do coração e do pulmão;</p><p>células endodérmicas proliferam e obliteram o lúmen (epitélio e glândulas); recanalização ao final da 8ª semana com a apoptose das células centrais; Comprimento final relativo (7ª semana)</p><p>músculo estriado forma a camada muscular externa (terço superior), deriva do mesênquima no 4o e no 6o arcos faríngeos; músculo liso (dois terços inferiores) a partir do mesênquima esplâncnico; ambos inervados por ramos do nervo vago. Origem dos últimos arcos faríngeos. Auxilia o peristaltismo.</p><p>Estômago: intestino anterior (caudal ao esôfago); dilatação fusiforme da parte caudal do intestino anterior (4ª semana), inicialmente, orientada no plano mediano;</p><p>5ª a 6ª semana: margem dorsal cresce mais rapidamente que a margem ventral- desenvolvimento da curvatura maior do estomago (pequena curvatura e grande curvatura). posteriormente, ventrodorsal; crescimento e alargamento do mesentério dorsal determina a rotação de 90° no sentido horário; efeitos – margem dorsal se move para a esquerda, região cranial se move para esquerda e para baixo, reposicionamento do nervo vago, esquerdo (parede anterior) e direito (parede posterior);</p><p>Endoderma: epitélio e glândulas</p><p>Mesenquima esplâncnico: musculo liso e tecido conjuntivo</p><p>Determinantes: alargamento do mesentério dorsal e crescimento do estômago e dos outros órgãos.</p><p>Suspenso da parede dorsal pelo mesogástrio dorsal primitivo, levado para a esquerda durante a rotação do estômago e a formação da bolsa omental, também contém o baço e a artéria celíaca (grande aumento); o mesogástrio ventral primitivo une-se ao estômago, e une o duodeno ao fígado e à parede anterior do abdome (pequeno aumento).</p><p>Bolsa omental: formada pelo mesogástrio dorsal durante a rotação do; Forame omental; recesso na cavidade peritoneal; expande-se e fica entre o estômago e a parede posterior do abdome; facilita os movimentos do estômago; parte superior da bolsa forma um espaço fechado, a bolsa infracardíaca, involue; recesso inferior se funde, grande omento; comunica-se com a cavidade peritoneal por meio de uma abertura, o forame omental.</p><p>Duodeno: origem a partir da parte caudal do intestino anterior e da parte cranial do intestino médio; a junção de duas partes do duodeno está distal à origem do ducto biliar (papila maior); cresce rapidamente, formando uma alça em forma de C que se projeta ventralmente; gira para a direita (reposiciona) e é pressionada para a posição retroperitoneal; suprido pelos ramos do tronco celíaco e pelas artérias mesentéricas superiores; o lúmen torna-se menor, é obliterado e recanalizado no final do período embrionário.</p><p>Vascularização: Porção cranial vai ter a vascularização do intestino anterior (tronco celíaco). Porção caudal vai ter a vascularização do intestino médio (mesentérica superior)</p><p>Endoderma: epitélio e glândulas</p><p>Mesenquima esplâncnico: musculo liso e tecido conjuntivo</p><p>5ª a 6ª semana: luz do duodeno diminui temporariamente devido a proliferação do epitélio</p><p>Até o final do período embrionário: formação de vacúolos quando as células epiteliais se degeneram, gerando a recanalização do duodeno</p><p>Os: sinalização, fator de crescimento de fibroblasto, secretados pelo coração.</p><p>Fígado, vesícula biliar e sistema de ductos biliares: 4ª semana. Deriva da porção distal do intestino anterior. Surgem como uma projeção endodérmica ventral (endoderma); Via de sinalização com fator de crescimento de fibroblastos (FGF), secretados pelo coração. o divertículo hepático cresce dentro do septo transverso, forma o mesogástrio ventral, e divide em duas porções, porção cranial é a parte maior e dá origem ao fígado primitivo e a porção caudal, menor, origina a vesícula biliar e vias;</p><p>Células endodérmicas formam cordões entrelaçados de hepatócitos e dão origem ao epitélio da via biliar intra-hepática; anastomoses (entrelaçamento) entre cordões hepáticos e espaços revestidos de endotélio; Mesênquima no septo transverso forma TC, tecidos fibrosos e hematopoiéticos e células de Kupffer;</p><p>5ª até 10ª semana: crescimento estimulado pelo oxigênio que chega através da veia umbilical; lobo direito logo se torna maior; início da hematopoiese (desenvolvimento de células sanguíneas) durante a 6a, com a migração das células-tronco hematopoiéticas da aorta dorsal; formação de bile pelas células hepáticas começa durante a 12ª; ocluído com células epiteliais, canalizado pela degeneração das células;</p><p>Parte caudal do divertículo hepático torna-se a vesícula biliar, e o pedúnculo do divertículo forma o ducto cístico/biliar e vias biliares extra-hepaticas.</p><p>botões pancreáticos dorsal e ventral, eventualmente, fundem-se, formando o pâncreas.</p><p>A entrada do ducto biliar no duodeno muda gradualmente da posição inicial para a posterior. Isso explica por que o ducto biliar nos adultos passa posteriormente ao duodeno e à cabeça do pâncreas.</p><p>Sistema biliar extra-hepatico encontra-se obstruído inicialmente por células epiteliais.</p><p>Recanalização através do processo de vacuolização (degenação das células)</p><p>O divertículo invade o septo transverso, a massa do mesoderma esplâncnico que separa as cavidades pericárdica e peritoneal. O septo forma o mesogástrio ventral nessa região.</p><p>O divertículo hepático aumenta rapidamente e se divide em duas partes à medida que cresce entre as camadas do mesogástrio ventral ou do mesentério da porção dilatada do intestino anterior e do futuro estômago.</p><p>Os colangiócitos (células epiteliais) dos ductos extra-hepáticos derivam do endoderma.</p><p>A conexão do pedúnculo do divertículo com os ductos hepático e cístico ao duodeno torna-se o ducto biliar.</p><p>Inicialmente, esse ducto se liga ao aspecto ventral da alça duodenal, entretanto, à medida que o duodeno cresce e gira, a entrada do ducto biliar é levada para o lado dorsal do duodeno.</p><p>A bile, que entra no duodeno através do ducto biliar após a 13a semana, dá ao mecônio (eliminação intestinal do feto) uma cor verde-escura.</p><p>Mesentério ventral</p><p>Participa do desenvolvimento do fígado.</p><p>- O mesentério ventral, uma membrana fina, de camada dupla, dá origem:</p><p>· Ao omento menor, que passa do fígado para a curvatura menor do estômago (ligamento hepatogástrico) e do fígado para o duodeno (ligamento hepatoduodenal)</p><p>· Ao ligamento falciforme (sustentação, que se estende do fígado</p><p>à parede anterior do abdome. A veia umbilical passa pela margem livre do ligamento falciforme no seu caminho do cordão umbilical para o fígado.</p><p>· O mesentério ventral, derivado do mesogástrio, também forma o peritônio visceral do fígado. Este é coberto pelo peritônio, exceto na área nua, que está em contato direto com o diafragma.</p><p>- Desenvolvimento do pâncreas – 4ª semana</p><p>- O pâncreas desenvolve-se entre as camadas do mesentério, a partir dos brotos pancreáticos dorsal e ventral das células endodérmicas, que surgem da parte caudal do intestino anterior.</p><p>- A maior parte do pâncreas deriva do broto pancreático dorsal maior, que aparece primeiro e se desenvolve a uma ligeira distância cranial do broto ventral. (Corpo e cauda)</p><p>- O broto pancreático ventral menor desenvolve-se próximo à entrada do ducto biliar no duodeno e cresce entre as camadas do mesentério ventral. (Cabeça e processo uncinado)</p><p>-Localiza-se próximo ao ducto biliar. Rotação do estomago faz o pâncreas se reposicionar</p><p>- Conforme o duodeno gira para a direita e adquire forma de C, o broto é transportado dorsalmente com o ducto biliar. Logo ele fica posterior ao broto pancreático dorsal e depois se funde a ele.</p><p>- O broto pancreático ventral forma o processo uncinado e parte da cabeça do pâncreas.</p><p>- A formação do ducto pancreático (wirsung) se dá a partir do ducto do broto ventral e da parte distal do ducto do broto dorsal. União com o colédoco. Desemboca na papila maior do duodeno</p><p>- A parte proximal do ducto do broto dorsal frequentemente persiste como um ducto pancreático acessório, que se abre na papila menor do duodeno.</p><p>Histogenese: Parenquima: origem no endoderma dos brotos pancreáticos. Forma rede de túbulos.</p><p>Ácidos pancreáticos: desenvolvimento ao redor dos túbulos</p><p>Ilhotas pancreáticas: grupos de células que se separam dos túbulos</p><p>Secreção de insulina: início na 10ª semana.</p><p>- Desenvolvimento do baço – a partir da 5ª semana.</p><p>- O baço deriva de massa de células mesenquimais localizadas entre as camadas do mesogástrio posterior/dorsal.</p><p>- O baço, um órgão linfático vascular, centro hematopoiético, começa a desenvolver-se durante a 5a semana, mas não adquire seu formato característico até o início do período fetal.</p><p>- O baço fetal é lobulado, mas os lóbulos normalmente desaparecem antes do nascimento.</p><p>- Os entalhes na margem superior do baço adulto são remanescentes dos sulcos que separavam os lóbulos fetais.</p><p>- As células mesenquimais no primórdio esplênico diferenciam-se para formar a cápsula, a estrutura de tecido conjuntivo e o parênquima do baço.</p><p>- O baço funciona como um centro hematopoético até a vida fetal tardia; no entanto, ele mantém o seu potencial para a formação de células sanguíneas, mesmo na vida adulta.</p><p>Posicionamento: superfície esquerda do mesogástrio se funde ao peritônio do rim esquerdo; Fixação dorsal do ligamento esplenorrenal; Arteria esplênica fica anterior ao rim esquerdo e posterior a bolsa omental</p><p>Irrigação tronco celíaca</p><p>→ Intestino médio</p><p>- Os derivados do intestino médio são os seguintes:</p><p>•Intestino delgado, incluindo o duodeno distal à abertura do ducto biliar</p><p>•Ceco, apêndice, cólon ascendente e metade a dois terços direitos do cólon transverso.</p><p>- Esses derivados são supridos pela artéria mesentérica superior.</p><p>Herniação da alça do intestino médio</p><p>- À medida que o intestino médio se alonga, ele forma a alça ventral do intestino médio, em forma de U do tubo digestivo com o ducto vitelino conectando-o ao saco vitelino, que se projeta nos restos do celoma extraembrionário, na parte proximal do cordão umbilical</p><p>- Os principais eventos no desenvolvimento do intestino médio incluem rotação e alongamento.</p><p>- A alça é uma herniação umbilical fisiológica, que ocorre no começo da 6a semana.</p><p>- A alça comunica-se com a vesícula umbilical pelo estreito ducto onfaloentérico até a 10a semana.</p><p>- A herniação ocorre porque não há espaço suficiente na cavidade abdominal para o rápido crescimento do intestino médio.</p><p>- A escassez de espaço é causada, principalmente, pelo fígado e rins relativamente grandes.</p><p>- A alça do intestino primitivo médio tem um ramo cranial (proximal) e um ramo caudal (distal) e é suspensa da parede posterior do abdome pelo mesentério alongado, o mesogástrio dorsal.</p><p>- O ducto onfaloentérico está unido ao ápice da alça do intestino médio, onde os dois ramos se juntam.</p><p>- O ramo cranial cresce rapidamente e forma as alças do intestino delgado, mas o ramo caudal sofre pouquíssima alteração, exceto pelo desenvolvimento da proeminência cecal (divertículo), do primórdio do ceco e do apêndice vermiforme.</p><p>Rotação da alça do intestino médio</p><p>- Enquanto a alça do intestino médio está no cordão umbilical, os componentes da alça giram 90° no sentido anti-horário, em torno do eixo da artéria mesentérica superior. Isso leva o ramo cranial (intestino delgado) da alça para a direita e o ramo caudal (intestino grosso) para a esquerda.</p><p>- Durante a rotação, o ramo cranial alonga-se e forma as alças intestinais (primórdio do jejuno e do íleo).</p><p>- Desenvolvimento na 6ª semana</p><p>Retração das alças intestinais</p><p>- Durante a 10a semana, os intestinos retornam ao abdome; ocorre, então, a redução da hérnia do intestino médio.</p><p>- À medida que o intestino grosso retorna, ele sofre mais uma rotação de 180° no sentido anti-horário. Total 270 graus;</p><p>- O intestino delgado (formado a partir do ramo cranial) retorna primeiro, passando por trás da artéria mesentérica superior, e ocupa a parte central do abdome. Criação das alças</p><p>- Fixação dos intestinos</p><p>- A rotação do estômago e do duodeno levam o duodeno e o pâncreas para a direita.</p><p>- O cólon aumentado de tamanho pressiona o duodeno e o pâncreas contra a parede posterior do abdome. Como resultado, a maior parte do mesentério duodenal é absorvida.</p><p>Ceco e apêndice vermiforme</p><p>- O primórdio do ceco e do apêndice vermiforme, a dilatação cecal, aparece na 6a semana como uma elevação na margem antimesentérica do ramo caudal da alça do intestino médio</p><p>- o ducto vitelino se estende do íleo, mas normalmente desaparece. As vezes, um remanescente persiste como uma bolsa cega, um divertículo ileal (Meckel)</p><p>- O ápice da dilatação cecal não cresce tão rapidamente quanto o resto; portanto, o apêndice vermiforme, inicialmente, é uma pequena bolsa ou saco aberto a partir do ceco.</p><p>- Existem variações da posição do apêndice vermiforme. À medida que o cólon ascendente alonga, o apêndice vermiforme pode passar posterior ao ceco (apêndice retrocecal) ou ao cólon (apêndice retrocólico). Ele pode também descer sobre a abertura superior da pelve (apêndice pélvico). Em aproximadamente 64% das pessoas, o apêndice vermiforme está localizado retrocecalmente.</p><p>→ Intestino posterior</p><p>Os derivados do intestino posterior são os seguintes:</p><p>• De um terço a metade do cólon transverso esquerdo, cólon descendente, cólon sigmoide, reto e parte superior do canal anal (1/3 final eh da ectoderma)</p><p>•Epitélio da bexiga urinária e maior parte da uretra.</p><p>- Todos os derivados do intestino posterior são supridos pela artéria mesentérica inferior.</p><p>Há uma grande sobreposição entre seu desenvolvimento e o crescimento do sistema urogenital</p><p>Cloaca</p><p>- No início da vida embrionária, a cloaca é uma câmara na qual o intestino posterior e a alantoide se esvaziam.</p><p>- Câmara comum de todos os sistemas.</p><p>- A cloaca, a parte terminal expandida do intestino posterior, é uma câmara revestida por endoderma em contato com o ectoderma superficial na membrana cloacal.</p><p>- Essa membrana é composta por endoderma da cloaca e ectoderma da fosseta anal. Não existe mesoderma, por isso elas se grudam.</p><p>- A cloaca recebe a alantoide anteriormente, que é um divertículo digitiforme.</p><p>Segmentação da cloaca</p><p>-Dividida em câmara anterior e câmara posterior por mesoderma entre o ducto vitelino e o alantoide, que desce. Esse mesoderma comprime a cloaca de ambos os lados criando um septo urorretal.</p><p>A cloaca é dividida em partes dorsal e ventral por uma cunha de mesênquima, o septo urorretal, que se desenvolve no ângulo entre a alantoide e o intestino posterior.</p><p>- À medida</p><p>que o septo cresce em direção à membrana cloacal, ele desenvolve extensões semelhantes a forquilhas que produzem dobramentos das paredes laterais da cloaca</p><p>O septo urorretal cresce em direção à membrana cloacal, formando o corpo perineal, uma estrutura importante do tecido conjuntivo do triângulo urogenital. Futura área perineal. Tampão epitelial anal.</p><p>- Essas dobras crescem uma em direção à outra e se unem, formando a divisória que separa a cloaca em três partes: o reto, a parte cranial do canal anal e o seio urogenital.</p><p>Canal anal</p><p>- Os dois terços superiores do canal anal adulto derivam do intestino posterior; o terço inferior desenvolve-se a partir da fosseta anal (proctodeu).</p><p>- A junção do epitélio derivado do ectoderma da fosseta anal e o endoderma do intestino posterior é macroscopicamente indicada pela irregular linha pectinada (ou linha branca), localizada no limite inferior das válvulas anais.</p><p>Simples colunar - simples cuboide - estratificado pavimentoso</p><p>- No ânus, o epitélio é queratinizado e contínuo com a pele ao redor dele. As outras camadas da parede do canal anal derivam do mesênquima esplâncnico.</p><p>- Devido à sua origem no intestino posterior, os dois terços superiores do canal anal são irrigados principalmente pela artéria retal superior, uma continuação da artéria mesentérica inferior</p><p>- Terço inferior. A drenagem venosa dessa parte superior ocorre principalmente pela veia retal superior, um ramo da veia mesentérica inferior.</p><p>- A drenagem linfática da parte superior é realizada para os linfonodos mesentéricos inferiores.</p><p>- Por causa de sua origem na fosseta anal, o terço inferior do canal anal é suprido principalmente pelas artérias retais inferiores, ramos da artéria pudenda interna.</p><p>- A drenagem venosa ocorre pela veia retal inferior, um ramo da veia pudenda interna, que drena para a veia ilíaca interna.</p><p>- A drenagem linfática da parte inferior é realizada para os linfonodos inguinais superficiais.</p><p>- A inervação provém do nervo retal inferior</p><p>-Diferenças de origem é importante para questões clinicas tumorais</p><p>As membranas bucofaríngea e cloacal</p><p>• As membranas bucofaríngea e cloacal consistem somente de ectoderma e endoderma.</p><p>• A ausência de vascularização, por não haver mesoderma interposto, leva à degeneração dessas membranas e, por conseguinte, à comunicação do tubo digestório com o exterior.</p><p>• A membrana bucofaríngea rompe-se na quarta semana, e a membrana cloacal, na oitava semana.</p><p>• Com a ruptura da membrana cloacal, é adicionado ao líquido amniótico o mecônio, um material esverdeado, composto de células descamadas da pele e do intestino, de bile e de substâncias engolidas junto com o fluido amniótico</p><p>2- Explicar o que é mecônio.</p><p>• Mecônio constitui-se nas primeiras fezes eliminadas por um mamífero recémnascido.</p><p>• O mecônio é uma substância escura, de tom esverdeado, viscosa. Sua eliminação é creditada ao estímulo provocado pela ingestão do colostro, é expelida nas primeiras 12 horas após o nascimento.</p><p>• síndrome da aspiração de mecônio.</p><p>• Às vezes, o mecônio é expelido antes do parto, no líquido amniótico que normalmente é de cor clara. Esse fenômeno é anormal e pode indicar sofrimento fetal.</p><p>• Há um risco de que o bebê inale este líquido chamado líquido meconial, o que pode causar crise respiratória por obstrução e inflamação de suas vias aéreas. Esse risco é evitado desobstruindo-se por aspiração as vias aéreas do recémnascido imediatamente após o nascimento.</p><p>3- Explicar a fisiopatologia do ânus imperfurado.</p><p>O ânus imperfurado ocorre em 1 de cada 5.000 recém-nascidos e é mais comum nos meninos do que nas meninas; o canal anal pode ter fundo cego ou pode ser um ânus ectópico ou uma fístula anoperineal (comunicação anormal) que abre no períneo; o canal anormal pode abrir para a vagina, nas mulheres, ou na uretra, nos homens; 90% dos defeitos anorretais baixos estão associados a fístula (p. ex., uma comunicação entre o reto e a uretra).</p><p>Na estenose anal, o ânus está na posição normal, mas ele e o canal anal são estreitos. Esse defeito provavelmente é causado por discreto desvio posterior do septo urorretal à medida que ele cresce caudalmente.</p><p>Na atresia membranosa, o ânus está na posição normal, mas uma fina camada de tecido separa o canal anal do exterior. O resquício do tampão anal epitelial é fino o suficiente para projetar-se com o esforço para defecar e parece azul por causa do mecônio (fezes do recém-nascido) acima dele. Esse defeito ocorre porque o tampão epitelial não é perfurado ao final da 8a semana.</p><p>Atresia anal é mais complicado que o imperfurado. Não tem a estrutura associada.</p><p>4- Explicar a fisiopatologia da atresia esofágica e estenose pilórica.</p><p>Atresia esofágica: bloqueio do lúmen (obstrução da luz do esôfago); 1 em 4.000; desvio posterior do septo traqueoesofágico; separação incompleta com a traquéia, associado à fístula traqueoesofágica; feto não consegue engolir o líquido amniótico, resulta em polidrâmnio, o acúmulo de volume excessivo de líquido amniótico; impossibilidade de introduzir um cateter no esôfago até o estômago sugere fortemente atresia esofágica; exame radiográfico; reparo cirúrgico.</p><p>Pode ser proximal, distal ou as duas. Alimento saia da porção digestiva e entre na respiratória. As vezes requer construção</p><p>Estenose pilórica hipertrófica.</p><p>Oclusão parcial ou total do duodeno. Defeito na recanalização.</p><p>As anomalias do estômago não são comuns, com exceção da estenose pilórica hipertrófica. Esse defeito afeta um em cada 150 homens e uma em cada 750 mulheres. Nos recém-nascidos, há acentuado espessamento muscular do piloro, a região esfincteriana distal do estômago. Os músculos circulares e, em menor grau, os músculos longitudinais na região pilórica são hipertrofiados. Isso resulta em estenose grave do canal pilórico e obstrução da passagem dos alimentos. Como resultado, o estômago torna-se acentuadamente distendido e o recém-nascido expulsa o conteúdo do estômago com considerável força</p><p>Paciente vai ter polidrâmnio. Vômitos biliosos. Associado à outras mlformações</p><p>O tratamento comum é o alívio cirúrgico da obstrução pilórica por piloromiotomia, em que se faz uma incisão longitudinal através da parede anterior do canal pilórico. A causa da estenose pilórica congênita é desconhecida, mas a alta taxa de concordância em gêmeos monozigóticos sugere o envolvimento de fatores genéticos.</p><p>image6.png</p><p>image7.png</p><p>image8.png</p><p>image9.jpeg</p><p>image10.jpeg</p><p>image11.png</p><p>image12.png</p><p>image13.png</p><p>image1.png</p><p>image2.jpeg</p><p>image3.png</p><p>image4.jpeg</p><p>image5.png</p>