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<p>POR DENTRO</p><p>DO TDAH</p><p>Paulo B. Liberalesso</p><p>Emilia J. F. Gama</p><p>© 2022 IEPSIS- Instituto de Educação e Pesquisa em Saúde e Inclusão Social.</p><p>T D A Hranstorno de éficit de tenção e iperatividade</p><p>Todos os direitos reservados</p><p>É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.</p><p>Venda proibida. Distribuição gratuita. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da área técnica.</p><p>Elaboração, distribuição e informações:</p><p>IEPSIS- Instituto de Educação e Pesquisa em Saúde e Inclusão Social. Av. Álvaro Otacílio, 3731 Sala 508, Bloco A Edf. Itália – JTR.</p><p>Jatiúca-Maceió/Al.</p><p>Site: www.iepsis.com.br</p><p>E-mail: contato@iepsis.com.br</p><p>Dr. Paulo Liberalesso.</p><p>Médico Neuropediatra. Mestre em Neurociências / Neurofisiologia.</p><p>Doutor em Distúrbios da Comunicação Humana. Pós-graduado em</p><p>Análise do Comportamento Aplicada. Diretor da Clínica CERENA -</p><p>Intervenção Comportamental.</p><p>Emília J. F. Gama</p><p>Assistente Social</p><p>Especialista em Saúde Mental com ênfase no TEA</p><p>Doutoranda em Educação</p><p>Diretora do Instituto de Ensino e Pesquisa em Saúde e inclusão Social -</p><p>IEPSIS</p><p>Dr. Thiago Castro</p><p>Dr. Raphael Rangel</p><p>Médico Neuropediatra pela Santa Casa de São Paulo. Mestre em</p><p>neurociência pela Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP.</p><p>Neurofisiologista clínico.</p><p>sumário</p><p>10 TDAH: TRATAMENTO</p><p>11 CONCLUINDO</p><p>12 BIBLIOGRAFIA</p><p>07 TIPOS DE TDAH</p><p>08 COMO OS PAIS PODEM AJUDAR?</p><p>09 TDAH seria apenas sinônimo de problemas?</p><p>6.3.1 COMO RECONHECER A SENSIBILIDADE À REJEIÇÃO</p><p>6.3 SENSIBILIDADE À REJEIÇÃO</p><p>5.2.2 O QUE FAZER PARA CONTROLAR A HIPEREXCITAÇÃO</p><p>EMOCIONAL</p><p>5.2.1 COMO RECONHECER A HIPEREXCITAÇÃO EMOCIONAL</p><p>05 HIPEREXCITAÇÃO EMOCIONA</p><p>4.1.1 O QUE É NECESSÁRIO FAZER PARA GERENCIAR UM</p><p>SISTEMA NERVOSO BASEADO EM INTERESSES</p><p>04 SISTEMA NERVOSO BASEADO EM INTERESSES</p><p>03 Qual a maior preocupação inicial do TDAH em uma criança?</p><p>02 O que causa o TDAH?</p><p>01 MAS AFINAL, O QUE É TDAH</p><p>Resumo</p><p>O TDAH trata-se de uma manifestação neurológica</p><p>que afeta tanto crianças, quanto adultos. Nos</p><p>últimos anos, a comunidade científica e o setor</p><p>educacional voltaram o olhar para esta condição.</p><p>Apesar disso, ainda existe muita desinformação</p><p>acerca deste tema. Nesse sentido, este texto vem</p><p>com o intuito de acrescentar informações à jornada</p><p>de pais e educadores que buscam sempre a</p><p>maneira mais efetiva de se lidar com esta situação.</p><p>Lista de ícones</p><p>Os ícones são elementos gráficos utilizados para</p><p>ampliar as formas de linguagem e facilitar a</p><p>organização e a leitura hipertextual.</p><p>IMPORTANTE</p><p>Indica pontos de maior relevância no texto.</p><p>SAIBA MAIS</p><p>Remete o tema para outras fontes: livro, revista,</p><p>jornal, artigos, noticiário, internet, música etc.</p><p>DICIONÁRIO</p><p>Indica a definição de um termo, palavra ou</p><p>expressão utilizada no texto.</p><p>VOCÊ SABIA?</p><p>Apresenta curiosidades sobre o tema.</p><p>REFLITA</p><p>Momento de uma pausa na leitura para refletir/</p><p>escrever/conversar/observar sobre pontos</p><p>importantes e/ou questionamentos.</p><p>POST IT</p><p>Anotação que tem a intenção de uma</p><p>informação adicional, lembrete ou reforço de</p><p>algo já dito.</p><p>1 - Mas afinal,</p><p>o que é TDAH?</p><p>O</p><p>é uma condição de saúde</p><p>mental que tende a alterar o comportamento,</p><p>causando níveis incomuns de hiperatividade e</p><p>sentimentos impulsivos. Pessoas com TDAH, em sua</p><p>grande maioria, também apresentam problemas</p><p>para concentrar a atenção em uma única tarefa ou</p><p>manter-se inerte por um longo período (PERES,</p><p>2021).</p><p>Transtorno de Déficit de Atenção e</p><p>Hiperatividade (TDAH)</p><p>É comum que qualquer indivíduo apresente</p><p>desatenção ou oscilações de níveis de energia,</p><p>contudo, para uma pessoa com TDAH, isso acontece</p><p>com uma maior frequência, criando situações que</p><p>atrapalham o convívio social.</p><p>Saiba mais em: Associação Brasileira do Défcit</p><p>de Atenção no linkd:https://tdah.org.br/</p><p>06</p><p>No dia a dia encontramos pessoas que</p><p>transformam suas histórias comuns em</p><p>verdadeiros exemplos de criatividade, ousadia</p><p>e coragem. No entanto, muitos outros</p><p>permanecem perdidos, tolhidos e</p><p>inconscientes dos seus próprios talentos,</p><p>achando-se inferiores e incapazes de colocar</p><p>em prática os seus projetos mentais.</p><p>Quando pensamos em TDAH, não devemos</p><p>raciocinar como se estivéssemos diante de</p><p>um cérebro “defeituoso”. Devemos sim, olhar</p><p>sob um foco diferenciado, pois na verdade o</p><p>cérebro do TDAH apresenta um</p><p>funcionamento bastante peculiar que acaba</p><p>lhe trazendo um comportamento típico, capaz</p><p>de ser responsável tanto por suas melhores</p><p>características como por suas maiores</p><p>angústias e desacertos vitais.</p><p>“O TDAH é um dos transtornos mais bem</p><p>estudados na medicina e os dados gerais</p><p>sobre sua validade são muito mais</p><p>convincente que a maioria dos transtornos</p><p>mentais e até mesmo que muitas condições</p><p>médicas” (AMA- American Medical</p><p>Association).</p><p>Existe muito preconceito e estigmas sobre</p><p>transtornos mentais na sociedade, algumas</p><p>pessoas têm dificuldades em aceitar que</p><p>existe um problema químico ou biológico na</p><p>seu cérebro. Em alguns casos o</p><p>comprometimento da vida diária não é</p><p>evidente num contato superficial. Em geral</p><p>são pessoas que têm muitas outras</p><p>qualidades e uma capacidade intelectual que</p><p>permite driblar o TDAH em várias situações e</p><p>durante algum tempo, mas não em muitas</p><p>delas e nem o tempo todo.</p><p>Portanto, se existe o diagnóstico é porque os</p><p>sintomas causam prejuízos/problemas.</p><p>O DSM-5 – a bíblia do diagnóstico psiquiátrico</p><p>– lista 18 critérios diagnósticos para TDAH.</p><p>Os médicos os usam para identificar</p><p>sintomas e os pesquisadores os usam para</p><p>determinar áreas de estudo que valem a</p><p>pena.</p><p>Apesar do desenvolvimento destes critérios</p><p>serem um grande avanço, eles apresentam</p><p>um problema: descrevem apenas como o</p><p>TDAH afeta crianças de 6 a 12 anos.</p><p>Os sinais de TDAH em adolescentes, adultos e</p><p>idosos, por outro lado, não são tão</p><p>conhecidos. Tal fato levou a diagnósticos</p><p>errôneos, mal-entendidos e falhas no</p><p>tratamento desses grupos.</p><p>Foi finalmente reconhecido na final da década</p><p>de 80 e início dos anos de 1990 que o TDAH</p><p>não era uma condição exclusivamente da</p><p>infância e que desaparecia com a idade como</p><p>se pensava anteriormente, mas sim um</p><p>transtorno crônico e persistente que</p><p>permanecia na idade adulta em muitos casos.</p><p>No ano de 1986 o pesquisador David Woods,</p><p>descrevia em seu artigo os sintomas que ele</p><p>chamou de “Transtorno de Déficit de Atenção,</p><p>tipo residual”, reconhecendo de sua existência</p><p>também na fase adulta.</p><p>07</p><p>A maioria das pessoas, incluindo os médicos,</p><p>tem apenas uma vaga compreensão do que</p><p>significa TDAH.</p><p>Eles assumem que equivale a hiperatividade e</p><p>falta de foco, principalmente em crianças.</p><p>Entretanto este é um pensamento equivocado</p><p>que precisa ser desmitificado (ABRAHÃO et. al.</p><p>2020).</p><p>Adultos também sofrem com TDAH. Você̂ já ́</p><p>deve ter conhecido alguém com esse perfil:</p><p>desatento, impulsivo, disperso, que nunca</p><p>consegue finalizar uma atividade, que só ́</p><p>consegue focar em um ponto de interesse</p><p>específico. Fique atento, esta pessoa pode ter</p><p>TDAH.</p><p>Existem alguns sinais de alertas na infância e</p><p>que podem ser muito úteis na suspeita de um</p><p>diagnóstico precoce. Importante lembrarmos</p><p>que os sinais de alerta são diferentes dos</p><p>critérios diagnósticos do TDAH. Vamos deixar</p><p>abaixo uma lista com alguns desses sinais de</p><p>alerta.</p><p>08</p><p>09</p><p>- Dispersão</p><p>- Atraso do desenvolvimento</p><p>da fala e da linguagem</p><p>- Dificuldade de aprender</p><p>rimas e canções</p><p>- Problemas na coordenação</p><p>motora</p><p>- Dificuldade com quebra-</p><p>cabeças</p><p>- Falta de interesse por livros</p><p>impressos</p><p>- Dificuldade em copiar de</p><p>livros e da lousa</p><p>- Desorganização geral, constantes</p><p>atrasos na entrega de trabalho</p><p>escolares e perda de seus pertences</p><p>escolares</p><p>- Confusão para nomear entre</p><p>esquerda e direita</p><p>- Vocabulário pobre, com sentenças</p><p>curtas e imaturas ou longas e vagas</p><p>sinais de alerta</p><p>Diferente da lista com sinais de alerta acima,</p><p>existem os critérios</p><p>bem estabelecidos pelo</p><p>DMS-5 utilizados para o diagnóstico do TDAH.</p><p>Vamos apresentá-los:</p><p>Os critérios do DSM - 5 dividem-se em 2</p><p>grupos: 9 sinais de sintomas de desatenção e</p><p>9 sinais de impulsividade e hiperatividade.</p><p>Todos abaixo listados.</p><p>- Sinais de desatenção</p><p>Não presta atenção a detalhes ou comete erros descuidados</p><p>em trabalhos escolares ou outras atividades</p><p>Tem dificuldade de manter a atenção em tarefas na escola ou</p><p>durante jogos;</p><p>Não parece prestar atenção quando abordado diretamente</p><p>Não acompanha instruções e não completa tarefas tem</p><p>dificuldade para organizar tarefas e atividades;</p><p>Evita, não gosta ou é relutante no envolvimento em tarefas que</p><p>requerem manutenção do esforço mental durante longo</p><p>período de tempo;</p><p>Frequentemente perde objetos necessários para tarefas ou</p><p>atividades escolares;</p><p>Distrai-se facilmente</p><p>É esquecido nas atividades diárias.</p><p>- Sinais de hiperatividade e impulsividade</p><p>Movimenta ou torce mãos e pés com frequência;</p><p>Frequentemente movimenta-se pela sala de aula ou outros</p><p>locais</p><p>Corre e faz escaladas com frequência excessiva quando esse</p><p>tipo de atividade é inapropriada;</p><p>Tem dificuldades de brincar tranquilamente; frequentemente</p><p>movimenta-se e age como se estivesse "ligado na tomada"</p><p>Costuma falar demais;</p><p>Frequentemente responde às perguntas de modo abrupto,</p><p>antes mesmo que elas sejam completadas;</p><p>Frequentemente tem dificuldade de aguardar sua vez;</p><p>Frequentemente interrompe os outros ou se intromete.</p><p>O diagnóstico do tipo desatenção predominante</p><p>exige ≥ de 6 sinais e sintomas de desatenção. O</p><p>diagnóstico do tipo hiperativo/impulsivo exige ≥</p><p>6 sinais e sintomas de hiperatividade e</p><p>impulsividade. O diagnóstico do tipo combinado</p><p>requer ≥ 6 sinais e sintomas de cada critério de</p><p>desatenção e hiperatividade/impulsividade</p><p>(DSM - 5)</p><p>A partir desta perspectiva, emergem três</p><p>características definidoras do TDAH que</p><p>explicam todos os aspectos da condição (SILVA,</p><p>2022).</p><p>2 - O que causa o</p><p>TDAH?</p><p>Muitos fatores de risco genéticos e ambientais se</p><p>acumulam para causar o transtorno. Não existe uma</p><p>causa única e sim uma associação desses fatores.</p><p>O cérebro “trabalha” através de mecanismos</p><p>elétricos e químicos. As substâncias químicas</p><p>envolvidas nesses processos são chamadas de</p><p>neurotransmissores.</p><p>curiosidade</p><p>(São substâncias químicas que desempenham um papel</p><p>fundamental na comunicação entre as células nervosas</p><p>(neurônios) no sistema nervoso. São essenciais para</p><p>transmitir sinais elétricos de um neurônio para outro e,</p><p>assim, permitem a coordenação das funções do sistema</p><p>nervoso. Existem muitos neurotransmissores diferentes no</p><p>corpo, e cada um tem funções específicas. O equilíbrio e a</p><p>regulação adequada desses neurotransmissores são</p><p>essenciais para a saúde mental e física.</p><p>No caso do TDAH, temos como principais alterações</p><p>“níveis alterados” de alguns desses</p><p>neurotransmissores, em destaque para a dopamina</p><p>e a noradrenalina principalmente na região frontal</p><p>do cérebro, chamado de córtex frontal.</p><p>10</p><p>11</p><p>ALGUMAS DAS FUNÇOES DO</p><p>CÓRTEX FRONTAL:</p><p>Planejar</p><p>Organizar e memorizar</p><p>Regular emoções</p><p>Avaliar nossos próprios</p><p>pensamentos e ações</p><p>Tomar decisões conscientes</p><p>O conhecimento de algumas de suas funções, torna</p><p>agora perceptível algumas das alterações e dos</p><p>prejuízos causados pelo TDAH.</p><p>12</p><p>3 - Qual a maior preocupação</p><p>inicial do TDAH em uma criança?</p><p>Os impactos negativos na aprendizagem.</p><p>“É preciso motivação para aprende”, Jean Piaget (1896 1980).</p><p>“A atenção é fundamental na aprendizagem”, Lev Vygotsky (1896- 1934).</p><p>“O cérebro se modifica em contato com o meio durante toda a vida”, Henri Wallon</p><p>(1879-1962).</p><p>É importante reconhecer como o ambiente, as relações e os estímulos deixam marcas no</p><p>desenvolvimento neuropsicológico desde muito cedo. Isso vale tanto para experiências</p><p>positivas quanto para as experiências negativas.</p><p>Compreender esses processos é fundamental para identificar e abordar possíveis sinais</p><p>patológicos que possam afetar o comportamento e a personalidade da criança.</p><p>O ato de aprender é um ato de plasticidade cerebral, modulado por fatores intrínsecos</p><p>(genéticos) e extrínsecos (experiência).</p><p>Portanto, as alterações funcionais e neuroquímicas envolvidas produzem modificações mais</p><p>ou menos permanentes no sistema nervoso central, e a isto chama-se de APRENDIZAGEM.</p><p>13</p><p>4. Um sistema nervoso baseado em interesses4. Um sistema nervoso baseado em interesses</p><p>5. Hiperexcitação emocional</p><p>6. Sensibilidade à rejeição</p><p>14</p><p>4.1 - Sistema</p><p>Nervoso Baseado</p><p>em interesses</p><p>Apesar do nome, o TDAH não causa déficit de atenção.</p><p>Na verdade, causa atenção inconsistente que só é ativada em determinadas</p><p>circunstâncias. Um indivíduo com TDAH pode ficar tão concentrado a ponto</p><p>de perder toda a noção de quanto tempo se passou.</p><p>É o chamado Estado de Hiperfoco.</p><p>Este estado não é ativado por uma tarefa de um professor ou uma</p><p>solicitação de um chefe. Ele é criado apenas por um senso momentâneo de</p><p>interesse, competição, novidade, urgência e excitação.</p><p>Portanto, é muito importante compreender que o sistema nervoso do TDAH</p><p>é baseado em interesses, e não em importância ou prioridade, como os</p><p>indivíduos neurotípicos. Isso ajuda a compreender melhor acerca de como</p><p>lidar com estas pessoas (SILVA, 2022).</p><p>O hiperfoco é caracterizado como um estado intenso de concentração.</p><p>Quando hiperfocados, os estímulos externos que envolvem outras coisas</p><p>não parecem serem percebidos conscientemente. As vezes, também</p><p>podem ser notados com uma percepção diminuída do ambiente.</p><p>15</p><p>4.1.1- O que é necessário</p><p>fazer para gerenciar um</p><p>sistema nervoso baseado</p><p>em interesses?</p><p>Um plano eficaz de gerenciamento de TDAH precisa de duas partes (SILVA,</p><p>2022):</p><p>• Medicação para nivelar a questão neurológica e evitar a distração;</p><p>• Um novo conjunto de regras que ensinam como se envolver sob demanda;</p><p>A primeira situação é perfeitamente resolvível, uma vez que medicamentos</p><p>estimulantes são muito bons para evitar que o cérebro do TDAH se distraia</p><p>quando estão envolvidos. Todavia, quando o assunto é estimular o</p><p>envolvimento, ainda não existem fármacos que tragam tal benefício.</p><p>A maioria dos sistemas de planejamento e organização são construídos para</p><p>cérebros neurotípicos que usam a importância e o tempo para estimular a</p><p>motivação.</p><p>Isso não funciona para quem apresenta o TDAH. Indivíduos assim, precisam</p><p>criar o próprio "manual de interesse" a partir da análise do comportamento</p><p>pessoal diante de determinadas situações.</p><p>É preciso observar atentamente quando e como ocorre a motivação para, só</p><p>então, memorizar e recriar estas situações quando necessário. Este trabalho</p><p>é altamente pessoal e mudará com o tempo.</p><p>16</p><p>5.2- Hiperexcitação</p><p>emocional</p><p>A maioria das pessoas espera que o TDAH crie hiperatividade visível,</p><p>contudo, este é um sintoma que só ocorre em 25% das crianças e 5% dos</p><p>adultos.</p><p>O restante destes indivíduos experimenta uma sensação interna de</p><p>Hiperexcitação. Geralmente, pessoas com TDAH costumam dizer</p><p>constantemente as seguintes frases (SILVA, 2022):</p><p>• “Estou sempre tenso. Eu nunca consigo relaxar.”</p><p>• “Eu não posso simplesmente sentar lá e assistir a um programa de TV com</p><p>o resto da família.”</p><p>• “Não consigo desligar meu cérebro e meu corpo para dormir à noite.”</p><p>Além disso, possuem pensamentos e emoções apaixonadas que são mais</p><p>intensas do que as da pessoa neurotípico. Seus altos são mais altos e seus</p><p>baixos são mais baixos. Isso significa que um indivíduo nesta situação pode</p><p>experimentar tanto a felicidade, quanto a tristeza com mais força que seus</p><p>colegas e entes queridos.</p><p>17</p><p>5.2.1- Como reconhecer a</p><p>hiperexcitação</p><p>emocional?</p><p>Médicos são treinados para reconhecer os transtornos de humor, mas não o</p><p>aumento da intensidade do humor que vem com o TDAH. Muitas pessoas</p><p>com TDAH são diagnosticadas primeiro com um transtorno de humor. Em</p><p>média, um adulto verá 2,3 médicos e passará por 6,6</p><p>testes psicológicos</p><p>antes de ser diagnosticado com transtorno de déficit de atenção (SILVA,</p><p>2014).</p><p>Os transtornos de humor são caracterizados por humores que ganharam</p><p>vida própria, separados dos eventos da vida da pessoa, e geralmente duram</p><p>mais de duas semanas. Os humores criados pelo TDAH são quase sempre</p><p>desencadeados por eventos e percepções e se resolvem muito rapidamente.</p><p>Eles são humores normais em todos os sentidos, exceto por sua</p><p>intensidade.</p><p>Uma maneira mais adequada de diagnosticar esses sintomas seria os</p><p>médicos realizarem as seguintes perguntas: "Quando você está chateado,</p><p>você costuma 'superar' rapidamente?" “Você sente que não consegue livrar</p><p>seu cérebro de um determinado pensamento ou ideia quando quer?”</p><p>18</p><p>5.2.2- O que fazer para</p><p>controlar a</p><p>hiperexcitação emocional?</p><p>Para neutralizar sentimentos de vergonha e baixa autoestima, as pessoas</p><p>com TDAH precisam do apoio de outras pessoas que as estimulem a</p><p>acreditar na própria capacidade. Pode ser um pai, irmão mais velho,</p><p>professor, treinador ou até mesmo um vizinho gentil.</p><p>A verdadeira chave para combater a baixa autoestima e a vergonha é ajudar</p><p>uma pessoa com TDAH a descobrir como ter sucesso com seu sistema</p><p>nervoso único. Dessa forma, a pessoa com TDAH não é deixada sozinha com</p><p>sentimentos de vergonha ou culpada por ficar aquém.</p><p>Nos últimos anos o TDAH tem ganhado bastante notoriedade nas mídias</p><p>sociais. Hoje, é possível encontrar uma grande rede de apoio formada por</p><p>comunidades e canais on line onde indivíduos que apresentam este quadro</p><p>psíquico se reúnem para discutir suas angústias e encontrar as mais variadas</p><p>estratégias de convivência.</p><p>19</p><p>6.3 Sensibilidade à rejeição</p><p>A disforia sensível à rejeição (DSR) é uma</p><p>vulnerabilidade intensa à percepção – não necessariamente à realidade – de</p><p>ser rejeitado, provocado ou criticado por pessoas importantes em sua vida</p><p>(PONTES,2020).</p><p>O DSR causa uma dor emocional extrema que também pode ser</p><p>desencadeada por uma sensação de fracasso.</p><p>É uma reação primitiva que as pessoas com TDAH muitas vezes lutam para</p><p>descrever. Muitas vezes, as pessoas experimentam o DSR como dor física,</p><p>como se tivessem sido esfaqueadas ou atingidas bem no centro do peito.</p><p>Outras vezes, essa intensa reação emocional é escondida de outras pessoas.</p><p>Indivíduos que vivenciam isso não querem falar sobre a situação por causa</p><p>da vergonha que sentem por sua falta de controle, ou porque não querem</p><p>que as pessoas saibam sobre essa vulnerabilidade intensa.</p><p>20</p><p>6.3 Sensibilidade à rejeição</p><p>A disforia sensível à rejeição (DSR) é uma</p><p>vulnerabilidade intensa à percepção – não necessariamente à realidade – de</p><p>ser rejeitado, provocado ou criticado por pessoas importantes em sua vida</p><p>(PONTES,2020).</p><p>O DSR causa uma dor emocional extrema que também pode ser</p><p>desencadeada por uma sensação de fracasso.</p><p>É uma reação primitiva que as pessoas com TDAH muitas vezes lutam para</p><p>descrever. Muitas vezes, as pessoas experimentam o DSR como dor física,</p><p>como se tivessem sido esfaqueadas ou atingidas bem no centro do peito.</p><p>Outras vezes, essa intensa reação emocional é escondida de outras pessoas.</p><p>Indivíduos que vivenciam isso não querem falar sobre a situação por causa</p><p>da vergonha que sentem por sua falta de controle, ou porque não querem</p><p>que as pessoas saibam sobre essa vulnerabilidade intensa.</p><p>21</p><p>6.3. 1 Como reconhecer a</p><p>sensibilidade à rejeição</p><p>A pergunta que pode ajudar a identificar o DSR é perguntar-se: “Durante toda a sua</p><p>vida, você̂ sempre foi muito mais sensível do que outras pessoas quando o assunto é</p><p>rejeição, provocação, crítica ou a sua própria percepção de que falhou?”</p><p>Quando uma pessoa internaliza a resposta emocional do DSR, pode parecer o</p><p>desenvolvimento repentino de um transtorno de humor. Quando a resposta</p><p>emocional do DSR é externalizada, pode parecer um lampejo de raiva.</p><p>Alguns indivíduos evitam a rejeição tornando-se agradáveis às pessoas. Outros</p><p>simplesmente desistem e optam por não tentar porque fazer qualquer esforço é</p><p>muito estressante. (PONTES, 2020).</p><p>Assista ao vídeo do link e descubra mais sobre as diversas situações que</p><p>ocorrem com um indivíduo que apresenta o DSR:</p><p>https://www.youtube.com/watch? v=JqE00e8N2BI</p><p>Mas afinal o meu filho é hiperativo ou tem déficit de atenção? Existe alguma</p><p>diferença?</p><p>A sigla TDAH significa Transtorno do Déficit de atenção / hiperatividade.</p><p>Na verdade, os comportamentos descritos como hiperativo, impulsivos ou</p><p>desatentos são expressões clínicas do comportamento apresentado.</p><p>Ou seja, o indivíduo que possui o TDAH pode ter como manifestação clínica, um</p><p>comportamento de predomínio de hiperatividade/impulsividade, um comportamento</p><p>de predomínio desatento ou uma forma combinada, quando apresentam</p><p>combinações de hiperatividade e desatenção.</p><p>Entretanto, não basta ser “hiperativo” ou “desatento”, esses comportamentos</p><p>precisam ocorrer com uma relativa frequência e principalmente trazerem prejuízos,</p><p>como por exemplo, dificuldade na escola, nos relacionamentos ou mesmo no</p><p>trabalho.</p><p>https://www.youtube.com/watch? v=JqE00e8N2BI</p><p>21</p><p>7 Tipos de TDAH</p><p>7.1 TDAH IMPERATIVO E IMPULSIVO Pessoas</p><p>com TDAH hiperativo sentem a necessidade</p><p>de movimento constante.</p><p>Eles muitas vezes se agitam, se contorcem e lutam para permanecer</p><p>sentados. As crianças muitas vezes parecem agir como se fossem</p><p>“conduzidas por um motor” e correm excessivamente. Pessoas de todas as</p><p>idades podem falar sem parar, interromper os outros, deixar escapar</p><p>respostas e lutar com o autocontrole.</p><p>Este tipo de TDAH é mais reconhecível e mais frequentemente diagnosticado</p><p>em crianças e homens.</p><p>Um médico diagnosticará pacientes com TDAH do tipo hiperativo e impulsivo</p><p>se eles se encaixarem em 6 das</p><p>8 descrições prescritas pelo DSM – 5 (PERES, 2021).</p><p>22</p><p>7.2 TDAH DESATENTO</p><p>Pessoas com TDAH desatento tendem a ser descuidadas.</p><p>Esse descuido ocorre porque elas têm imensa dificuldade para conseguir</p><p>manter a atenção, o que as faz cometerem muitos</p><p>erros. Tal fato as impede de</p><p>seguir instruções detalhadas e organizar tarefas e atividades (PERES, 2021).</p><p>Geralmente, estes indivíduos possuem uma memória de trabalho fraca e,</p><p>por isso, distraem-se com o menor dos estímulos externos. Além disso,</p><p>costumam perder objetos com bastante frequência</p><p>Este tipo de TDAH é mais comumente diagnosticado em adultos e meninas</p><p>(PERES, 2021).</p><p>Para ser diagnosticado com o TDAH desatento, é preciso que o indivíduo</p><p>apresente ao menos 6 dos sintomas descritos pelo DSM-5.</p><p>23</p><p>7.3 TDAH COMBINADO</p><p>Como o próprio nome diz, esse tipo de TDAH deve apresentar uma</p><p>combinação de sintomas dos dois tipos anteriores. Para um diagnóstico</p><p>mais preciso é preciso combinar 6 ou mais sintomas de desatenção</p><p>com 6 ou mais sintomas de hiperatividade e impulsividade</p><p>Além da combinação, o diagnóstico deve analisar também o quanto tais</p><p>sintomas afetam o convívio social do indivíduo. Portanto, estipula-se que</p><p>estas características devem ser perceptíveis por ao menos 6 meses seguidos</p><p>em dois ou mais ambientes de convívio social (PERES, 2021).</p><p>Manifestação dos sintomas são influenciadas pela estruturação do</p><p>ambiente, pelo nível de motivação do indivíduo, pela saliência da tarefa e</p><p>pelo estágio do desenvolvimento neurológico daquele indivíduo.</p><p>24</p><p>8. Como os pais podem</p><p>ajudar?</p><p>O apoio familiar é tão importante quanto qualquer outra parte do</p><p>tratamento do TDAH. A maneira como os pais reagem, ante a situação da</p><p>criança, pode tornar o TDAH melhor – ou pior.</p><p>SE SEU FILHO FOI DIAGNOSTICADO COM TDAH:</p><p>SE ENVOLVA: Aprenda tudo o que puder sobre o TDAH. Siga o tratamento</p><p>recomendado pelo médico do seu filho. Vá a todas as visitas de terapia</p><p>recomendadas.</p><p>A psicoeducação - Parte psico se refere ao âmbito das teorias e técnicas</p><p>psicológicas existentes;a educação, por sua vez, está relacionada à área</p><p>pedagógica a qual envolve o processo de ensino-aprendizagem. Engloba o</p><p>desenvolvimento social</p><p>e emocional.</p><p>O apoio acadêmico é peça fundamental.</p><p>Treinamento Cognitivo-Comportamental (TCC): é uma ferramenta poderosa</p><p>baseada na neuroplasticidade, a capacidade do cérebro de se adaptar ao</p><p>longo do tempo. Por meio de técnicas como reestruturação cognitiva e</p><p>treinamento de habilidades sociais, a TCC busca moldar padrões de</p><p>pensamento e comportamento, fortalecendo áreas do cérebro associadas</p><p>ao controle da atenção e impulsividade.</p><p>Se o seu filho toma medicamentos para TDAH, dê-os no horário</p><p>recomendado. Não altere a dose sem consultar o seu médico.</p><p>Mantenha os medicamentos do seu filho em um local seguro, onde outras</p><p>pessoas não possam alcançá-los.</p><p>Tratamento de comorbidades associadas</p><p>25</p><p>SAIBA COMO O TDAH AFETA SEU FILHO:</p><p>Cada criança é diferente. Identifique os problemas que seu filho tem por</p><p>causa do TDAH. Algumas crianças precisam melhorar em prestar atenção e</p><p>ouvir. Outros precisam melhorar a desaceleração. Pergunte ao terapeuta do</p><p>seu filho dicas e maneiras de ajudar seu filho a praticar e melhorar.</p><p>Concentre-se em ensinar ao seu filho uma coisa de cada vez. Não tente</p><p>trabalhar em tudo ao mesmo tempo. Isso só vai gerar estresse para ambos</p><p>os lados. Comece pequeno. Escolha uma coisa para focar. Elogie o esforço</p><p>do seu filho, a cada obstáculo vencido.</p><p>FAÇA PARCERIA COM A ESCOLA:</p><p>Converse com o professor de seu filho para saber se ele deve ter um plano</p><p>de ensino diferente.</p><p>Trabalhe com o professor para ajudar seu filho a se sair bem.</p><p>CONECTE-SE COM OUTRAS</p><p>PESSOAS PARA OBTER APOIO</p><p>E CONSCIENTIZAÇÃO:</p><p>Junte-se a uma organização de apoio ao TDAH,</p><p>como a ABDA, para obter atualizações sobre</p><p>tratamento e informações, etc.</p><p>DEFINA EXPECTATIVAS CLARAS:</p><p>Antes de ir a algum lugar, converse com seu filho para explicar como você̂</p><p>quer que ele se comporte. Concentre mais energia em ensinar a seu filho o</p><p>que fazer, em vez de reagir ao que não fazer.</p><p>26</p><p>CONVERSE SOBRE ISSO:</p><p>Não se acanhe de conversar com seu filho sobre o TDAH. Ajude</p><p>as crianças a entender que ter TDAH não é culpa delas e que</p><p>elas podem aprender maneiras de melhorar os problemas que</p><p>isso causa.</p><p>Passe um tempo especial juntos todos os dias. Arranje tempo</p><p>para conversar e desfrutar de atividades relaxantes e divertidas</p><p>com seu filho, mesmo que seja apenas por alguns minutos.</p><p>Dê ao seu filho toda a sua atenção. Elogie comportamentos</p><p>positivos. Não elogie demais, mas comente quando seu filho</p><p>fizer algo de bom. Por exemplo, quando seu filho espera sua</p><p>vez, diga: "Você̂ está se revezando muito bem".</p><p>Seu relacionamento com seu filho é o mais importante. Crianças</p><p>com TDAH geralmente sentem que estão decepcionando os</p><p>outros, fazendo coisas erradas ou não sendo "boas". Proteja a</p><p>autoestima do seu filho sendo paciente, compreensivo e</p><p>receptivo. Deixe seu filho saber que você̂ acredita neles e veja</p><p>todas as coisas boas sobre eles. Construa resiliência mantendo</p><p>seu relacionamento com seu filho positivo e amoroso.</p><p>27</p><p>9. TDAH seria apenas</p><p>sinônimo de problemas?</p><p>Não. Conhecer os pontos positivos de um indivíduo com TDAH é</p><p>fundamental para acessarmos essas características e utilizarmos de forma</p><p>positiva em seu tratamento. Mas quais seriam essas características?</p><p>-Mostram grande entusiasmo</p><p>-Têm ideias inovadoras</p><p>-Apresentam muita disposição</p><p>-São carismáticos</p><p>-São destemidos</p><p>-Voluntariam-se prontamente</p><p>-Podem ser excelentes em atuações, dança ou esporte</p><p>-Frequentemente são amáveis, amigáveis e extrovertidos</p><p>-Podem ser muito bons com crianças mais novas</p><p>-Geralmente querem se sair bem e ter amigos</p><p>-Podem ter um apurado senso de justiça e imparcialidade</p><p>A criança com TDAH é uma criança com necessidades educativas especiais</p><p>que requer muita paciência, muita determinação e, sobretudo, muita</p><p>autoridade/respeitabilidade.</p><p>É uma criança com fragilidade, embora inicialmente possa parecer apenas</p><p>uma criança malcriada, prepotente e preguiçosa.</p><p>Por isso, trata-se de uma criança que deve ser “compreendidas”, antes que</p><p>simplesmente “controlada”</p><p>NENHUMA INFLUÊNCIA É TÃO PODEROSA QUANTO A DE UMA MÃE E UM PAI.</p><p>28</p><p>10. TDAH: Tratamento</p><p>O tratamento medicamentoso do TDAH representa uma ferramenta valiosa</p><p>no arsenal terapêutico, proporcionando estabilização dos sintomas e</p><p>melhoria da qualidade de vida.</p><p>A compreensão dos mecanismos de ação e dos efeitos colaterais é crucial</p><p>para uma tomada de decisão informada. O acompanhamento médico</p><p>regular é essencial para ajustes na dosagem e escolha do medicamento mais</p><p>adequado, garantindo a eficácia e minimizando os efeitos colaterais</p><p>TERAPIA ESTIMULANTE</p><p>TERAPIA ESTIMULANTE</p><p>Os estimulantes são uma maneira eficaz de controlar os sintomas do TDAH,</p><p>como falta de atenção, comportamento impulsivo e hiperatividade. Eles</p><p>podem ser usados sozinhos ou em combinação com a terapia</p><p>comportamental.</p><p>Esses medicamentos melhoram os sintomas de TDAH em cerca de 70% dos</p><p>adultos e 70% a 80% das crianças logo após o início do tratamento. As</p><p>melhorias incluem interrupção reduzida, inquietação e outros sintomas</p><p>hiperativos, bem como melhor conclusão de tarefas e relacionamentos</p><p>domésticos.</p><p>As melhorias no comportamento e na atenção geralmente continuam</p><p>enquanto a medicação é tomada, embora os benefícios no ajuste social e no</p><p>desempenho escolar ainda não tenham se mostrado duradouros a longo</p><p>prazo (PERES, 2021).</p><p>29</p><p>11. Concluindo</p><p>O TDAH é uma condição neurológica que tem recebido bastante atenção nos</p><p>últimos anos, contudo, apesar disso, a desinformação sobre este tema ainda</p><p>é muito grande.</p><p>O tratamento do TDAH é uma jornada que demanda uma abordagem</p><p>integrativa, combinando estratégias não medicamentosas e</p><p>medicamentosas de forma personalizada. Cada indivíduo é único,</p><p>Não é incomum encontrar diversas crianças que apresentam TDAH sem o</p><p>tratamento adequado, muitas vezes, pela falta de informações não só ́ da</p><p>família, como da escola.</p><p>Esta cartilha teve como objetivo primordial direcionar pais e responsáveis</p><p>acerca das implicações do TDAH, elencando os principais sintomas e</p><p>trazendo dicas sobre como deve ser atuação do responsável ante esta</p><p>situação, na tentativa de tornar a jornada do tratamento muito mais efetiva</p><p>e eficaz.</p><p>30</p><p>12. Bibliografia</p><p>ABRAHÃO, Anaisa Leal Barbosa et al. Transtorno de Déficit de Atenção e</p><p>Hiperatividade (TDAH), inclusão educacional e Treinamento,</p><p>Desenvolvimento e Educação de Pessoas (TD&E): uma revisão integrativa.</p><p>Revista Psicologia Organizações e Trabalho, v. 20, n. 2, p. 1025-1032, 2020.</p><p>Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto</p><p>Alegre: Artmed, 2014.</p><p>PERES, Clarice. TDAH–Da teoria à prática. Wak, 2021. PONTES, Ana Rita. A</p><p>perceção de aceitação-rejeição parental associada ao uso problemático das</p><p>tecnologias, à sensibilidade à rejeição baseada na aparência e ao sentimento</p><p>de solidão. 2020. Tese de Doutorado.</p><p>SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Mentes Inquietas: TDAH- desatenção,</p><p>hiperatividade e impulsividade. Principium, 2014</p><p>SILVA, Jaqueline Macedo da. Transtorno do déficit de atenção e</p><p>hiperatividade (TDAH) conhecer para não rotular. 2022.</p><p>Associação Psiquiátrica Americana. Washington, DC: Publicação Psiquiátrica</p><p>Americana; 2013. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais,</p><p>Quinta Edição DSM-5TM.</p><p>Academia Americana de Pediatria. Subcomitê de Transtorno de Déficit de</p><p>Atenção/Hiperatividade, Comitê Diretor de Melhoria e Gestão da Qualidade.</p><p>TDAH: Diretriz clínica para diagnóstico, avaliação e tratamento do transtorno</p><p>de déficit de atenção/hiperatividade em crianças e adolescentes . Pediatria .</p><p>2011.</p>