Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

<p>0,AVALIAÇÃO II – MÉTODOS ELETROANALÍTICOS</p><p>ELETRODOS METÁLICOS E DE MEMBRANA</p><p>Eletrodos metálicos:</p><p>- Baseiam-se na ocorrência de reação redox na superfície do eletrodo.</p><p>- Metal + solução eletrolítica com cátion metálico em contato com o eletrodo.</p><p>- Indicadores metálicos redox (platina, ouro, paládio): processo de</p><p>transferência de elétrons é lento e não-reversível.</p><p>- 1ª classe:</p><p>∙ Constituídos por metais + solução eletrolítica do cátion metálico.</p><p>∙ Ex: Ag+ + e- ⇌ Ag0</p><p>- Não são muito seletivos, respondem aos seus cátions e a outros cátions +</p><p>facilmente redutíveis. Podem se dissolver na presença de ácidos, facilmente</p><p>oxidados.</p><p>- 2ª classe:</p><p>∙ Constituídos por metal + sal (cátion do metal + ânion) de baixa solubilidade</p><p>formado pelo cátion do metal + ânion;</p><p>∙ Alta seletividade para o ânion do sal, desde que não haja outro ânion na</p><p>amostra que forme sal de solubilidade mais baixa que aquele do eletrodo.</p><p>- Serão usados para medir concentração de ânion do sal (ânion = espécie</p><p>que forma precipitado com o metal do eletrodo).</p><p>∙ Ex: AgCl + e- Ag0 + Cl- E0 = 0,222V</p><p>- 3ª classe:</p><p>∙ Constituídos por metal passivável (Ti, Pb, Nb, Sb, W) + solução oxidante</p><p>(Cr2O7</p><p>−2);</p><p>∙ A passivação pode ocorrer por polarização anódica;</p><p>∙ Há formação de uma película equivalente ao seu respectivo óxido metálico;</p><p>∙ Responde à atividade de íons H+.</p><p>∙ Ex: M2On.XH2O + 2nH+ + 2e- ⇌ 2M0 + (n+x) H2O</p><p>Pouco utilizado.</p><p>- Redox:</p><p>∙ Respondem a um potencial de redução de uma solução com 1 ou mais</p><p>pares redox;</p><p>∙ Não há corrente, logo, não há alteração na composição da solução por</p><p>eletrólise e polarização do eletrodo;</p><p>∙ Elétrons fluem do eletrodo para o sistema redox ou vice-versa;</p><p>∙ Eletrodos de Pt/Au/Carbono vítreo;</p><p>∙ Ex: MnO4</p><p>− + 8H+ + 5e- ⇌ Mn2+ + 4H2O.</p><p>Eletrodos de membrana:</p><p>- Baseiam-se na formação de potenciais através de membranas</p><p>semipermeáveis, que permitem a passagem seletiva da espécie iônica</p><p>interessada com alta sensibilidade;</p><p>- Apresenta determinação RÁPIDA e SELETIVA.</p><p>- Seu sinal é registrado como uma função p (potencial de junção)</p><p>desenvolvida através da membrana que separa a solução do analito de uma</p><p>solução referência. Conhecido como píon.</p><p>PROPRIEDADES:</p><p>∙ Solubilidade mínima na solução do analito;</p><p>- Condutividade elétrica: é induzida por migração de íons ao centro da</p><p>membrana: (a membrana DEVE conduzir eletricidade, mesmo que pequena).</p><p>- Presença de espécie intramembrana capaz de se ligar “seletivamente” ao</p><p>analito.</p><p>- Reatividade seletiva: alguma espécie da membrana se liga seletivamente</p><p>ao analito. (a membrana ou algo na matriz TEM QUE se lugar ao íon</p><p>analisado: troca iônica/cristalização/complexação).</p><p>- O potencial observado é um POTENCIAL DE JUNÇÃO que se desenvolve</p><p>através de uma membrana que separa a solução do analito da solução de</p><p>referência.</p><p>-</p><p>ELETRODOS DE MEMBRANA ÍONS-SELETIVOS.</p><p>Monocristal (Cristalino):</p><p>∙ A membrana consiste em uma fatia de cristal de fluoreto de lantânio</p><p>suportada em um eletrodo de referência;</p><p>∙ Mostra uma resposta em função da variação na atividade dos íons fluoreto.</p><p>Ex: LaF3 -> F- + LaF2</p><p>Vidro (Não-cristalino):</p><p>- Vidro de silicatos para medida de H+ e Na+;</p><p>- O mais importante indicador para íon de hidrogênio -> sensível ao pH</p><p>- Poucas interferências</p><p>- O eletrodo de referência é normalmente um eletrodo de prata/cloreto de</p><p>prata</p><p>- É capaz de determinar o pH em fluidos viscosos ou até semissólidos</p><p>∙ Realizam a medida de pH por meio da quantificação da diferença de</p><p>potencial através de uma membrana de vidro que separa a solução</p><p>desconhecida de uma solução de referência cuja [H+] é conhecida;</p><p>Aplicações: Medidas potenciométricas diretas e titulações potenciométricas;</p><p>∙ Membranas de vidro Corning respondem aos H+ até pH próximo a 9,0;</p><p>∙ Membranas com Ba2+ e Li+ apresentam maior especificidade e durabilidade</p><p>para soluções de pH superior a 9,0 pois possuem mobilidade elétrica e</p><p>balanceiam as cargas (-) do silicato;</p><p>- Vidro: material amorfo (sem organização) constituído por sílica.</p><p>∙ É necessária a hidratação da membrana por reação de troca iônica entre</p><p>cátions monovalentes do retículo de vidro (interstícios) e prótons da solução;</p><p>Reação com constante K elevada – estabilidade:</p><p>H2O + SiONa (memb de vidro) -> SiOH (gel) + NaOH</p><p>- Tem dois componentes: eletrodo de referência interno e externo.</p><p>Estabelecem o contato elétrico das duas soluções (gera DDP entre as</p><p>interfaces interna e externa).</p><p>CONDUÇÃO ELÉTRICA PELA MEMBRANA</p><p>- Camada interna do gel = potencial + do que da amostra</p><p>- Camada externa do gel = potencial – do que da amostra</p><p>- Toda camada tem suas imperfeições</p><p>- É possível medir (monitorar) o pH por um eletrodo = tem atividade dos H+</p><p>em cada lado da membrana (e isso gera ddp)</p><p>CALIBRAÇÃO DOS ELETRODOS DE VIDRO</p><p>pH 7: assegurar o ponto isotérmico em 0V</p><p>ph 4: usado junto com a inclinação (coeficiente angular)</p><p>ERROS EM MEDIDAS DE pH:</p><p>Erro alcalino: Em soluções de alta alcalinidade, os íons H+ da camada gel,</p><p>poderão ser parciais ou totalmente substituídos por cátions (Erro negativo);</p><p>pH 11,12 mais sensíveis a íons de metais alcalinos.</p><p>Gera respostas menores</p><p>O erro alcalino pode ser explicado considerando-se uma alteração no</p><p>equilíbrio entre os íons hidrogênio presentes na superfície da membrana de</p><p>vidro e os cátions presentes na solução.</p><p>Íons de H+ da camada de gel substituídos por cátions (monovalentes).</p><p>Aplicações: determinação de íons e moléculas; Det. do ponto final da</p><p>titulação pelo eletrodo indicador.</p><p>O eletrodo de vidro comum torna-se de alguma forma sensível a íons de</p><p>metais alcalinos e fornece leituras mais baixas em valores de pH superiores</p><p>a 9.</p><p>Erro alcalino A tendência de muitos eletrodos de vidro de fornecer valores de</p><p>pH mais baixos em soluções fortemente alcalinas.</p><p>Erro ácido: A saturação de íons H+ nos sítios da superfície do vidro em</p><p>regiões elevada concentração de ácidos não respondem a incrementos de</p><p>H+ e as leituras passam ser maiores que o real (Erro positivo).</p><p>Erro contrário em sinal ao erro alcalino.</p><p>Valores registrados pelo eletrodo de vidro tendem a ser mais elevados</p><p>quando o pH é menor que 0,5.</p><p>As causas do erro ácido não são bem compreendidas, mas uma fonte é o</p><p>efeito de saturação que ocorre quando todos os sítios da superfície são</p><p>ocupados com os íons H+. Sob essas condições, o eletrodo não responde</p><p>mais a incrementos adicionais na concentração de H+ e as leituras de pH</p><p>são muito altas.</p><p>Erro ácido A tendência de um eletrodo de vidro de fornecer valores anômalos</p><p>de pH mais elevados que o verdadeiro em soluções excessivamente ácidas</p><p>ELETRODOS DE REFERÊNCIA - FUNÇÃO E CARACTERÍSTICAS:</p><p>Eletrodos de referência:</p><p>- Função: Corrigir o valor do potencial indicado pela amostra.</p><p>- Eletrodo de referência ideal:</p><p>∙ Reversível e obedece a eq. de Nernst;</p><p>∙ Exibe potencial conhecido, constante e insensível à composição do soluto;</p><p>∙ Retorna ao seu potencial original após submetido a pequenas correntes;</p><p>∙ Exibe baixa histerese com variações de temperatura.</p><p>- Eletrodo de calomelano: Hg/Hg2Cl2</p><p>∙ Semi-célula: Hg| Hg2Cl2(sat), KCl (x, mol L-1) ||</p><p>∙ Reação do potencial de eletrodo: Hg2Cl2(s) + 2e- ⇌ 2Hg0(l) + 2Cl-</p><p>∙ Desvantagens: Baixa resistência a mudanças térmicas e risco de</p><p>contaminação;</p><p>∙ Vantagem: Baixa reatividade com outros componentes.</p><p>- Eletrodo de prata: Ag/AgCl</p><p>∙ Semi-célula: Ag| AgCl(sat), KCl (x, mol L-1) ||</p><p>∙ Reação do potencial de eletrodo: AgCl(s) + e- ⇌ 𝐴g0(s) + Cl-</p><p>∙ Desvantagem: Maior reatividade com outros componentes;</p><p>∙ Vantagem: Pode ser usado em temperaturas superiores a 60°C.</p><p>- Entupimento da junção líquida:</p><p>∙ Causa ruídos em medidas potenciométricas;</p><p>∙ Solução: Manter o nível da solução interna acima da solução do analito,</p><p>evitando contaminação da amostra com íons presentes na solução interna do</p><p>eletrodo.</p><p>TÉCNICAS VOLTAMÉTRICAS DE ANÁLISE E SISTEMAS ELETRÓDICOS:</p><p>Sistemas eletródicos triplos:</p><p>- Função: Reduzir a corrente entre o eletrodo de trabalho e o de referência</p><p>para diminuir a Queda IR/Desvio de Potencial Ôhmico previsto pela equação</p><p>de Nernst;</p><p>- EREF: Mantém o potencial constante durante a aplicação de potencial e</p><p>evitam a polarização;</p><p>- E𝝎: Cede e- para cátions em contato com sua superfície (i catódica e</p><p>reação de redução → E < 0 | i > 0);</p><p>- EC: Rouba e- dos cátions em contato com sua superfície (i anódica e reação</p><p>de oxidação → E > 0 | i < 0).</p><p>Eletrodos de trabalho: é aquele no qual o analito é oxidado ou reduzido</p><p>- Mercúrio gotejante: Polarimetria</p><p>∙ Vantagens: Boa reprodutibilidade, não é preciso polimento e fácil</p><p>polarização;</p><p>∙ Desvantagens: Toxicidade e faixa de potencial variável conforme o meio.</p><p>Eletrodos voltamétricos:</p><p>∙ Construídos a partir de um material condutor cilíndrico (Pt/Au) embutido em</p><p>um cilindro de material inerte (materiais a base de carbono);</p><p>∙ Platina (Pt): Útil na região anódica onde o eletrodo de Hg não atua;</p><p>∙ Ouro (Au): Útil na região anódica;</p><p>Eletrodos de carbono: Utilidade depende do meio utilizado;</p><p>Eletrodos quimicamente modificados (EQM): Eletrodos de pasta de</p><p>carbono ou de ouro modificados para determinados analitos.</p><p>Técnicas voltamétricas e sinais de excitação:</p><p>- Voltametria cíclica:</p><p>∙ O potencial varia entre dois valores e a corrente é medida em função do</p><p>tempo;</p><p>∙ O sentido da varredura pode ser tanto negativo quanto positiva,</p><p>inicialmente;</p><p>∙ A intensidade de picos anódicos e catódicos pode ser distinta.</p><p>- Métodos voltamétricos de pulso:</p><p>∙ Apresentam melhoria considerável na discriminação entre correntes</p><p>capacitiva (não eliminável, uma vez que está associada à dupla camada</p><p>elétrica formada entre o 𝜔E e a solução eletrolítica) e faradaica (determinada</p><p>para analitos eletroativos que chegam à superfície do eletrodo de trabalho</p><p>por difusão, sem efeitos do campo elétrico);</p><p>∙ Permitem maior controle na magnitude dos pulsos;</p><p>∙ Tempos mais precisos de imposição de pulsos;</p><p>∙ Melhoria significativa da amostragem de corrente nos tempos</p><p>predeterminados;</p><p>∙ Medidas de corrente, aplicação de potencial e de pulsos em intervalos</p><p>pequenos;</p><p>∙ Valores de corrente são obtidos em diferentes momentos do tempo de vida</p><p>do pulso.</p><p>∙ Pulso diferencial: Pulsos de amplitude fixos sobrepostos a uma rampa de</p><p>potencial crescente são aplicados ao eletrodo de trabalho e a corrente é</p><p>medida duas vezes, uma antes do pulso (S1) e outra ao final (S2). A primeira</p><p>corrente é instrumentalmente subtraída da segunda, e a diferença das</p><p>correntes é plotada versus o potencial aplicado.</p><p>Vantagem: a polarografia de pulso diferencial geralmente é mais sensível</p><p>quando comparada com a polarografia normal e apresenta limites de detecção</p><p>significativamente menores.</p><p>∙ Onda quadrada: Uma onda quadrada simétrica de amplitude ∆EP sobreposta</p><p>a uma rampa de potencial na forma de escada caracterizada pela amplitude</p><p>∆ES , largura 𝒶 e período 𝜏 é aplicada ao eletrodo de trabalho. A corrente é</p><p>amostrada duas vezes, uma ao final do pulso direto (direção do pulso igual à</p><p>direção da varredura), e outro ao final do pulso reverso (meio do “degrau” da</p><p>onda staircase), onde a direção do pulso é contrária à direção da varredura.</p><p>Assim esta dupla amostragem da corrente garante uma minimização da</p><p>contribuição da corrente capacitiva sobre a corrente total medida.</p><p>A polarografia de onda quadrada é um tipo de polarografia de pulso que</p><p>oferece as vantagens de grande velocidade e elevada sensibilidade.</p><p>A voltametria cíclica é amplamente utilizada na caracterização de sistemas</p><p>redox, a voltametria de pulso diferencial é eficaz na identificação de analitos</p><p>específicos e a voltametria de onda quadrada é altamente sensível para a</p><p>detecção de analitos em baixas concentrações.</p><p>Diferencie entre</p><p>*(a) voltametria e polarografia. (b) polarografia de varredura linear e</p><p>polarografia de pulso.</p><p>A voltametria é uma técnica analítica baseada na medida da corrente que se</p><p>desenvolve em um pequeno eletrodo quando o potencial aplicado é variado.</p><p>A polarografia é um tipo particular de voltametria na qual se emprega o</p><p>eletrodo gotejante de mercúrio.</p><p>*(c) polarografia de pulso diferencial e polarografia de onda quadrada.</p><p>A polarografia de pulso diferencial (DPP) utiliza varreduras lineares de</p><p>potencial com pulsos de corrente para identificar picos de corrente</p><p>associados a analitos específicos. Já a polarografia de onda quadrada (SWV)</p><p>aplica uma onda quadrada para detectar pequenas variações de corrente em</p><p>relação ao potencial. Ambas são técnicas comuns na eletroanálise para</p><p>identificação e quantificação de analitos em solução.</p><p>(d) um eletrodo de gota pendente de mercúrio e um eletrodo gotejante de</p><p>mercúrio.</p><p>A polarografia de pulso diferencial e a polarografia de onda quadrada diferem</p><p>no tipo de sequência de pulso utilizado.</p><p>*(e) corrente limite e corrente residual. (f) corrente limite e corrente de</p><p>difusão.</p><p>Uma corrente residual, na voltametria, compreende uma corrente de carga</p><p>não faradaica e uma corrente devido a impurezas. Uma corrente limite é uma</p><p>corrente faradaica constante limitada pela velocidade na qual o reagente é</p><p>transportado à superfície do eletrodo</p><p>*(g) fluxo laminar e fluxo turbulento. (h) potencial padrão de eletrodo e</p><p>potencial de meia-onda para uma reação reversível em um eletrodo</p><p>voltamétrico</p><p>O fluxo turbulento é um tipo de fluxo líquido que não apresenta nenhum</p><p>padrão regular. O fluxo laminar é um tipo de fluxo em que as camadas do</p><p>líquido deslizam umas sobre as outras. É caracterizado por um perfil de fluxo</p><p>parabólico.</p><p>23-2. Por que é empregada uma elevada concentração de um eletrólito de</p><p>suporte na maioria dos procedimentos eletroanalíticos?</p><p>Uma elevada concentração de eletrólito de suporte é empregada na maioria</p><p>dos procedimentos eletroanalíticos para melhorar a condutividade, estabilizar</p><p>o potencial entre os eletrodos, reduzir a polarização de concentração, manter</p><p>o pH estável e diminuir interferências de ruídos. Essas medidas garantem</p><p>precisão, sensibilidade e estabilidade nas análises eletroquímicas.</p><p>*23-3. Por que o eletrodo de referência é colocado próximo ao eletrodo de</p><p>trabalho em uma célula de três eletrodos?</p><p>Para minimizar queda IR que pode distorcer os voltamogramas</p><p>23.6 Liste as vantagens e desvantagens do eletrodo gotejante de mercúrio</p><p>comercial, comparadas com as dos eletrodos de platina ou de carbono.</p><p>Vantagens do eletrodo gotejante de mercúrio comercial:</p><p>Ampla Faixa de Potenciais: O mercúrio tem uma ampla janela de potencial</p><p>de operação, o que permite a análise de uma variedade de espécies</p><p>químicas.</p><p>Facilidade de Preparação: Os eletrodos de mercúrio comercial são</p><p>convenientes e fáceis de usar, não requerendo preparação ou polimento</p><p>complexos como os eletrodos de platina.</p><p>Superfície Renovável: Como o mercúrio é continuamente renovado, minimiza</p><p>a formação de filmes de reação indesejados e permite análises repetidas</p><p>sem necessidade de limpeza ou polimento.</p><p>Baixa Adsorção de Espécies: O mercúrio possui baixa adsorção de espécies</p><p>eletroativas, o que é útil para análises de traços.</p><p>Desvantagens do eletrodo gotejante de mercúrio comercial:</p><p>Toxicidade: O mercúrio é altamente tóxico, o que pode representar riscos à</p><p>saúde e ao meio ambiente.</p><p>Não Adequado para Todos os Analitos: Nem todos os analitos podem ser</p><p>facilmente detectados ou analisados com o mercúrio, devido a</p><p>incompatibilidades químicas ou à formação de amalgamas indesejadas.</p><p>Sensibilidade à Contaminação: O mercúrio é sensível à contaminação por</p><p>traços de íons metálicos e outras impurezas, o que pode interferir nas</p><p>análises.</p><p>Limitações de Faixa de Potencial: Embora o mercúrio tenha</p><p>uma ampla faixa</p><p>de potencial, existem limitações em potenciais muito negativos ou muito</p><p>positivos, o que pode restringir sua aplicabilidade em algumas técnicas</p><p>eletroquímicas.</p><p>Comparação com eletrodos de platina ou carbono:</p><p>Vantagens do eletrodo de platina ou carbono sobre o eletrodo gotejante de</p><p>mercúrio:</p><p>Não tóxico: Ambos os materiais são não tóxicos, o que é mais seguro para o</p><p>operador e o meio ambiente.</p><p>Maior Durabilidade: Eletrodos de platina ou carbono geralmente têm uma</p><p>vida útil mais longa do que os eletrodos de mercúrio.</p><p>Aplicações Específicas: Eletrodos de platina ou carbono podem ser</p><p>preferidos para algumas aplicações específicas onde o mercúrio não é</p><p>adequado.</p><p>Desvantagens do eletrodo de platina ou carbono em comparação com o</p><p>eletrodo gotejante de mercúrio:</p><p>Preparação Complexa: Ambos os eletrodos exigem preparação mais</p><p>complexa do que os eletrodos de mercúrio.</p><p>Menor Sensibilidade: Eletrodos de platina ou carbono podem ter menor</p><p>sensibilidade para alguns analitos em comparação com o mercúrio.</p><p>Limitações de Faixa de Potencial: Eletrodos de carbono podem ter limitações</p><p>em potenciais muito positivos devido à formação de gás oxigênio. Eletrodos</p><p>de platina podem ter limitações de faixa de potencial em condições mais</p><p>extremas.</p><p>*23-18. Por que os métodos de redissolução são mais sensíveis que outros</p><p>procedimentos voltamétricos?</p><p>Porque o analito é removido de um volume relativamente grande de solução</p><p>e concentrado em um volume pequeno. Após a concentração, o potencial é</p><p>invertido e todo analito depositado pode ser rapidamente oxidado ou</p><p>reduzido, produzindo uma corrente alta.</p><p>23-19Qual o objetivo da etapa de eletrodeposição na análise por</p><p>redissolução?</p><p>a eletrodeposição serve para concentrar o analito na superfície do eletrodo,</p><p>facilitando sua detecção e quantificação durante a análise subsequente.</p><p>22-1. Faça uma breve distinção entre</p><p>*(a) polarização de concentração e polarização cinética.</p><p>(b) um galvanostato e um potenciostato.</p><p>Um galvanostato mantém a corrente constante em uma célula eletroquímica,</p><p>enquanto um potenciostato mantém o potencial elétrico constante entre os</p><p>eletrodos.</p><p>(a) A polarização de concentração é a condição na qual a corrente em uma</p><p>célula eletroquímica é limitada pela velocidade na qual os reagentes são</p><p>levados ou removidos da superfície de um ou ambos os eletrodos. A</p><p>polarização cinética é a condição na qual a corrente é limitada pela</p><p>velocidade na qual elétrons são transferidos entre as superfícies dos</p><p>eletrodos e os reagentes na solução. Para qualquer um dos tipos, a corrente</p><p>não é mais linearmente relacionada com o potencial da célula.</p><p>*(c) um coulomb e um faraday. (d) um eletrodo de trabalho e um</p><p>contraeletrodo.</p><p>Um Coulomb é uma unidade de carga elétrica no SI, enquanto um Faraday é</p><p>uma unidade de carga usada em eletroquímica, equivalente à carga</p><p>transportada por um mol de elétrons.</p><p>Um eletrodo de trabalho é onde ocorre a reação eletroquímica de interesse,</p><p>enquanto um contraeletrodo é um eletrodo usado para fechar o circuito e</p><p>manter a neutralidade de carga, sem participar diretamente da reação.</p><p>(e) o circuito de eletrólise e o circuito de controle para os métodos de</p><p>potencial controlado.</p><p>O circuito de eletrólise fornece corrente elétrica para induzir reações não</p><p>espontâneas em uma célula eletroquímica, enquanto o circuito de controle</p><p>para métodos de potencial controlado mantém um potencial específico entre</p><p>os eletrodos para medições precisas de corrente.</p><p>(c) Ambos o coulomb e o faraday são unidades que descrevem a quantidade</p><p>de carga. O coulomb é a quantidade transportada por um ampère de corrente</p><p>em um segundo; o faraday é igual a 96.485 coulomb, ou um mol de elétrons.</p><p>*22-3. Descreva três mecanismos responsáveis pelo transporte de espécies</p><p>dissolvidas para a superfície de um eletrodo e a partir dela.</p><p>A difusão, que surge das diferenças de concentração entre a superfície do</p><p>eletrodo e o volume de solução. A migração, que resulta da atração ou</p><p>repulsão eletrostática. A condução, que resulta da agitação, vibração ou</p><p>diferenças de temperatura.</p><p>22-4. Como a existência de uma corrente afeta o potencial de uma célula</p><p>eletroquímica?</p><p>Quando uma corrente flui através de uma célula eletroquímica, ocorre uma</p><p>queda de potencial devido à resistência do sistema. Isso reduz o potencial</p><p>observado entre os eletrodos e aumenta a dissipação de energia na forma de</p><p>calor. Em resumo, a existência de uma corrente reduz o potencial da célula</p><p>eletroquímica e aumenta a perda de energia.</p><p>*22-5. Como as polarizações de concentração e cinética se assemelham</p><p>entre si? Como elas diferem?</p><p>A polarização cinética e de concentração induzem o potencial de um eletrodo</p><p>a tornar-se mais negativo que o valor termodinâmico. A polarização de</p><p>concentração resulta da baixa velocidade com a qual os reagentes ou</p><p>produtos são transportados para perto ou longe da superfície dos eletrodos.</p><p>A polarização cinética surge em virtude da baixa velocidade das reações</p><p>eletroquímicas nas superfícies dos eletrodos</p><p>22-6. Que variáveis experimentais afetam a polarização de concentração em</p><p>uma célula eletroquímica?</p><p>Variáveis experimentais que afetam a polarização de concentração em uma</p><p>célula eletroquímica incluem: concentração das espécies eletroativas, taxa</p><p>de reação, velocidade do eletrólito, área do eletrodo, agitação, temperatura e</p><p>natureza dos eletrodos e eletrólitos. Estas influenciam na diferença de</p><p>concentração das espécies próximas ao eletrodo, afetando a eficiência da</p><p>reação eletroquímica.</p><p>22-7. O que é o eletrólito de suporte e qual seu papel na eletroquímica?</p><p>O eletrólito de suporte é um meio condutor que preenche a célula</p><p>eletroquímica, permitindo a transferência de íons entre os eletrodos. Seu</p><p>papel inclui conduzir íons, manter a eletroneutralidade, dissolver reagentes e</p><p>reduzir a polarização de concentração. Essencialmente, ele facilita as</p><p>reações eletroquímicas, garantindo eficiência.</p><p>*22-8. Descreva as condições que favorecem a polarização cinética em uma</p><p>célula eletroquímica.</p><p>A polarização cinética é frequentemente observada quando o produto de uma</p><p>reação for um gás, particularmente quando o eletrodo for um metal mole</p><p>como mercúrio, zinco ou cobre. É provável que ocorra a baixas temperaturas</p><p>e a altas densidades de correntes.</p>

Mais conteúdos dessa disciplina