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<p>Aspectos Legais e</p><p>Vigilância Sanitária</p><p>Profª Dra. Mariá Toledo</p><p>Agosto - 2024</p><p>Quais Órgãos Regulam e</p><p>Fiscalizam?</p><p>No Brasil, o controle sanitário de alimentos é uma responsabilidade compartilhada</p><p>entre órgãos e entidades da administração pública (INMETRO, PROCON, ANVISA e</p><p>MAPA), com destaque para ANVISA e MAPA.</p><p>INMETRO</p><p>● INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia,</p><p>Qualidade e Tecnologia</p><p>● O INMETRO também auxilia na padronização</p><p>de produtos alimentícios.</p><p>● Sua missão é prover confiança à sociedade</p><p>brasileira nas medições e nos produtos,</p><p>através da metrologia e da avaliação da</p><p>conformidade</p><p>INMETRO</p><p>Atua nos seguintes pilares:</p><p>● Metrologia e Qualidade: certificação de produtos</p><p>alimentícios, assegurando que eles cumpram normas</p><p>técnicas específicas, como a precisão nas quantidades</p><p>indicadas nas embalagens (peso, volume) e a</p><p>conformidade com os padrões de qualidade.</p><p>● Segurança dos Alimentos: contribui indiretamente para a</p><p>segurança dos alimentos ao certificar equipamentos e</p><p>embalagens utilizados na produção e comercialização,</p><p>garantindo que esses itens não representem riscos à</p><p>saúde do consumidor;</p><p>● Rotulagem e Transparência: também trabalha na</p><p>verificação das informações presentes nos rótulos de</p><p>alimentos e bebidas, assegurando que os consumidores</p><p>recebam informações corretas sobre o produto que estão</p><p>adquirindo.</p><p>PROCON</p><p>● Proteção dos Direitos do Consumidor: O PROCON é um</p><p>órgão administrativo que atua na defesa dos direitos dos</p><p>consumidores, incluindo aqueles relacionados a alimentos</p><p>e bebidas.</p><p>● Ele fiscaliza e apura irregularidades em estabelecimentos</p><p>comerciais, garantindo que as empresas respeitem as leis</p><p>de defesa do consumidor.</p><p>● Fiscalização e Autuação: O PROCON verifica práticas</p><p>abusivas, como a venda de produtos fora do prazo de</p><p>validade, alimentos com informações inadequadas ou</p><p>enganosas no rótulo, e fraudes no peso ou quantidade</p><p>dos produtos;</p><p>● Em caso de irregularidades, o PROCON pode aplicar</p><p>multas e exigir a correção dos problemas.</p><p>PROCON</p><p>● Para assegurar esses direitos, o Código de Defesa do</p><p>Consumidor (CDC) no Brasil oferece proteção legal aos</p><p>consumidores, abordando questões relacionadas à</p><p>qualidade e segurança dos produtos;</p><p>● O CDC, Lei nº 8.078/1990, é a principal legislação que</p><p>protege os consumidores no Brasil;</p><p>● No que se refere à qualidade e segurança dos alimentos, o</p><p>CDC estabelece que os produtos oferecidos no mercado</p><p>devem estar de acordo com as normas técnicas,</p><p>garantindo a segurança e a saúde dos consumidores (Art.</p><p>8º, §1º);</p><p>● Além disso, o artigo 18 do CDC estabelece que os</p><p>fornecedores respondem objetivamente pela qualidade e</p><p>segurança dos produtos que oferecem.</p><p>PROCON</p><p>https://oaltoacre.com/procon-de-brasileia-pode-fiscalizar-abuso-de-precos-em-bebidas-</p><p>alcoolicas-e-alimentos-de-bares-e-balnearios/</p><p>PROCON</p><p>Exemplos de regulamentações para proteção do consumidor:</p><p>● Cobrança de taxa de serviço (10%): o pagamento dessa taxa não é obrigatório. O</p><p>estabelecimento é obrigado a informar, de forma clara, que o pagamento desta taxa é</p><p>opcional.</p><p>● Consumação mínima: é proibido impor limites quantitativos de consumo aos clientes,</p><p>determina o artigo 39 do Código de Defesa do Consumidor. A cobrança de consumação</p><p>mínima é considerada prática abusiva.</p><p>● Demora na entrega de pedidos: O estabelecimento responde pelos serviços impróprios</p><p>prestados, de acordo com o artigo 20 do CDC. O consumidor pode desistir do pedido em</p><p>caso de demora, e não será obrigado a pagar por ele.</p><p>● Informação sobre o cardápio na entrada do estabelecimento: Bares, restaurantes e casas</p><p>noturnas devem informar o preço dos itens do cardápio, em moeda corrente, na entrada</p><p>do estabelecimento. A exigência está prevista no Decreto Federal 5.903/2006</p><p>Anvisa</p><p>● ANVISA é a sigla para Agência Nacional de</p><p>Vigilância Sanitária;</p><p>● Órgão vinculado ao Ministério da Saúde do Brasil;</p><p>● Principal função: assegurar e promover a saúde na</p><p>população;</p><p>● Controla e fiscaliza com uma visão sanitária os</p><p>alimentos, os insumos, as embalagens, os aditivos</p><p>alimentares, os limites de contaminantes</p><p>orgânicos e os resíduos de agrotóxicos;</p><p>Anvisa</p><p>Como os parâmetros analisados por esse órgão são</p><p>diversos, uma divisão dos produtos comercializados</p><p>foi feita a fim de otimizar todo o processo. Dessa</p><p>maneira, as duas vertentes são:</p><p>● Alimentos isentos da obrigatoriedade de registro</p><p>(anexo I da RDC 27/2010, alterado pela RDC nº</p><p>818, de 28 de setembro de 2023);</p><p>● Alimentos com registro obrigatório prévio à</p><p>comercialização (anexo II da RDC 27/2010, alterado</p><p>pela – RDC nº 316, de 17 de outubro de 2019);</p><p>MAPA</p><p>● MAPA é a sigla para Ministério da</p><p>Agricultura, Pecuária e Abastecimento;</p><p>● Sua função está relacionada à inspeção de</p><p>alimentos de origem animal, como carnes e</p><p>pescados, bebidas em geral (não alcoólicas,</p><p>alcoólicas e fermentadas) e vegetais in</p><p>natura;</p><p>● Exclusivamente para a inspeção dos</p><p>alimentos de origem animal existe o</p><p>Departamento de Inspeção de Produtos de</p><p>Origem Animal (DIPOA).</p><p>ANVISA X MAPA</p><p>ANVISA X MAPA</p><p>OBS: cabe à Vigilância Sanitária a fiscalização</p><p>de todos os produtos no mercado.</p><p>Então, mesmo que um alimento (ex:</p><p>manteiga, leite, mel) seja de competência do</p><p>MAPA, a sua fiscalização quando estiver no</p><p>mercado é da Vigilância Sanitária, cabendo a</p><p>ela notificar e/ou apreender quando houver</p><p>não conformidades com a legislação</p><p>brasileira.</p><p>Vigilância Sanitária</p><p>Definição</p><p>Vigilância Sanitária</p><p>Histórico</p><p>Embora tenha maior destaque na atualidade, as ações de vigilância sanitária são reconhecidas como a</p><p>área mais antiga da Saúde Pública;</p><p>São relatadas ações como controle das impurezas nas águas, da salubridade nas cidades, da prática de</p><p>barbeiros, boticários e cirurgiões, da circulação de mercadorias e pessoas desde a antiguidade;</p><p>Frente à essas questões, coube ao poder público estabelecer regras que disciplinaram comportamentos</p><p>e relações e exercer a fiscalização de seu cumprimento.</p><p>Trajetória da Vigilância Sanitária no</p><p>Brasil</p><p>CHEGADA DA FAMÍLIA REAL (1808) - No Brasil, o desenvolvimento organizado das ações de</p><p>vigilância sanitária ocorre no início no século XVIII, seguindo o modelo e regimentos</p><p>adotados por Portugal. Mas foi com a chegada da família real portuguesa, em 1808, que se</p><p>estruturou a Saúde Pública, com foco na contenção de epidemias e inserção do país nas</p><p>rotas de comércio internacional.</p><p>CRIAÇÃO DA INSPETORIA DE SAÚDE PÚBLICA DO PORTO DO RIO DE JANEIRO (1820)</p><p>Contribuiu para o estabelecimento de normas para organizar a vida nas cidades, espelhadas</p><p>no modelo europeu da polícia médica. Assim, passaram a ser objeto de regulamentação</p><p>médica diversos aspectos da vida urbana, como: o isolamento de doentes portadores de</p><p>doenças, os cemitérios, gêneros alimentícios, açougues, matadouros, casas de saúde,</p><p>medicamentos, entre outros.</p><p>Trajetória da Vigilância Sanitária no</p><p>Brasil</p><p>PROMULGAÇÃO DO CÓDIGO DE POSTURAS (1832) - Em 1832 a Câmara Municipal do Rio de</p><p>Janeiro promulgou o Código de Posturas, que estabelecia dentre outras normas, a prática</p><p>da licença no controle das fábricas.</p><p>ORIGEM DO PODER DE POLÍCIA (1842) – A Vigilância Sanitária se consolidou com base no</p><p>"poder de polícia", que se manifesta principalmente por meio da fiscalização e da</p><p>aplicação de penalidades. O Estado tem a autoridade de regulamentar, inspecionar e punir</p><p>práticas que não estejam de acordo com as normas sanitárias, garantindo assim a proteção</p><p>da saúde pública.</p><p>Trajetória da Vigilância Sanitária no</p><p>Brasil</p><p>CRIAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE (1953) - A década de 1950 trouxe mudanças</p><p>importantes com a criação do Ministério da Saúde em 1953, a publicação da Lei 1.944/53</p><p>que tornou obrigatória a iodação do sal de cozinha com a finalidade de controlar o bócio</p><p>endêmico, constituindo-se em uma das mais importantes iniciativas na área de alimentos</p><p>com fins de controlar uma doença.</p><p>CRIAÇÃO DO LABORATÓRIO CENTRAL DE CONTROLE DE DROGAS E MEDICAMENTOS (1954)</p><p>CÓDIGO NACIONAL DE SAÚDE (1961)</p><p>Trajetória da Vigilância Sanitária no</p><p>Brasil</p><p>DECRETO-LEI</p><p>986/69 ESTABELECEU AS NORMAS BÁSICAS PARA ALIMENTOS (1969) -</p><p>estabeleceu as normas básicas para alimentos, recebendo influência do Codex Alimentarius</p><p>internacional.A década de 70 foi marcada por importante revisão da</p><p>legislação sanitária, com destaque para as Leis nº 5.991/73, nº 6.360/76, nº 6.368/76</p><p>(revogada pela Lei nº 11.343/2006), voltadas para a área de medicamentos, e a Lei nº</p><p>6.437/77, que estabelece o fluxo do processo administrativo-sanitário e configura as</p><p>infrações sanitárias e as penalidades. Vale lembrar que este conjunto de leis, embora com</p><p>algumas alterações, está em vigência até hoje</p><p>Trajetória da Vigilância Sanitária no</p><p>Brasil</p><p>CRIAÇÃO DA SECRETARIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA (1976) - com a reestruturação</p><p>do Ministério da Saúde, foi criada a Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária, a partir da</p><p>junção do Serviço Nacional de Fiscalização da Medicina e Farmácia e do Serviço de Saúde</p><p>dos Portos. Segundo o Decreto nº 79.056, de 30 de dezembro de 1976, em seu art.13º,</p><p>caberia à nova secretaria “promover ou elaborar, controlar a aplicação e fiscalizar o</p><p>cumprimento de normas e padrões de interesse sanitário relativo a portos, aeroportos,</p><p>fronteiras, produtos médico-farmacêuticos, bebidas, alimentos e outros produtos ou bens,</p><p>respeitadas as legislações pertinentes, bem como efetuar o controle sanitário das condições</p><p>do exercício profissional relacionado com a saúde”</p><p>CRIAÇÃO DA ANVISA (1999) - A Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, define o Sistema</p><p>Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária</p><p>(ANVISA), em substituição à Secretaria de Vigilância Sanitária.</p><p>Atuação da Vigilância Sanitária</p><p>Conceitos importantes para a área de vigilância em saúde pública</p><p>Promoção Prevenção Proteção</p><p>Tem o significado de dar</p><p>impulso a; fomentar;</p><p>originar; gerar. Refere-se a</p><p>medidas que "não se</p><p>dirigem a uma</p><p>determinada doença ou</p><p>desordem, mas servem</p><p>para aumentar a saúde e</p><p>o bem-estar gerais"</p><p>Tem o significado de "preparar;</p><p>chegar antes de; dispor de</p><p>maneira que evite (dano, mal);</p><p>impedir que se realize“. A</p><p>prevenção em saúde "exige uma</p><p>ação antecipada, baseada no</p><p>conhecimento da história natural</p><p>a fim de tornar improvável o</p><p>progresso posterior da doença"</p><p>A saúde fundamenta-se em</p><p>ações específicas, de</p><p>caráter defensivo, com a</p><p>finalidade de</p><p>proteger indivíduos ou</p><p>grupos de indivíduos</p><p>contra doenças ou agravos,</p><p>com vistas à</p><p>redução da vulnerabilidade</p><p>e o aumento da resistência</p><p>Atribuições da Vigilância Sanitária na</p><p>Segurança dos Alimentos</p><p>Legislação e Normatização:</p><p>● Elaboração e implementação de normas que garantem a qualidade dos alimentos;</p><p>Inspeção e Fiscalização:</p><p>● Processos de fiscalização em estabelecimentos de produção, distribuição e venda de alimentos;</p><p>● Controle de qualidade de água, alimentos processados e matérias-primas.</p><p>Controle de Surtos e Doenças Alimentares:</p><p>● Investigação de surtos alimentares e ação rápida para evitar a disseminação de doenças;</p><p>● Atuação em conjunto com outros órgãos de saúde pública.</p><p>Como a vigilância sanitária atua no</p><p>controle sanitário de alimentos?</p><p>Realização de ações em todas as etapas da cadeia de produção de alimentos, tais como:</p><p>● Inspeção de indústrias ou unidades de produção, manipulação e comercialização de alimentos</p><p>● Concessão de licenças de funcionamento, de registro de produtos ou dispensa de registro;</p><p>● monitoramento da qualidade de produto - coleta, avaliação e análise laboratorial, quando</p><p>necessária, com objetivo de verificar sua conformidade e orientação aos produtores e</p><p>manipuladores de alimentos.</p><p>Muitas vezes é necessário que o serviço de vigilância sanitária desenvolva programas específicos, de</p><p>acordo com suas características locais de produção e perfil de consumo, como aqueles voltados para os</p><p>doces e embutidos de fabricação artesanal, para as conservas de palmito, o sal e a erva mate.</p><p>As características do próprio produto devem ser consideradas, em função do risco que podem acarretar</p><p>para a saúde, quando da formulação de um programa</p><p>CODEX Alimentarius</p><p>● Criado pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) e pela OMS</p><p>(Organização Mundial da Saúde) em 1963, o Codex serve como uma referência global para</p><p>regulamentações de alimentos.</p><p>● O Codex Alimentarius é um conjunto de normas, diretrizes e códigos de prática internacionais</p><p>voltados para a segurança dos alimentos e a proteção dos consumidores.</p><p>● É um conjunto de padrões alimentares adotado internacionalmente e apresentado de maneira</p><p>uniforme. Os objetivos da publicação desses padrões alimentares são proteger a saúde do</p><p>consumidor e garantir práticas leais no comércio internacional de alimentos.</p><p>● O Brasil é membro do Codex Alimentarius desde 1968 e é um dos países da América Latina que tem</p><p>maior tradição de participação nos trabalhos do Programa Codex.</p><p>CODEX Alimentarius</p><p>Principais Objetivos:</p><p>● Harmonização Internacional: Facilitar o comércio internacional de alimentos, estabelecendo padrões</p><p>comuns que possam ser adotados por diferentes países.</p><p>● Segurança dos Alimentos: Garantir que os alimentos sejam seguros para consumo, desde a produção</p><p>até o consumo final, minimizando riscos de contaminação e outros perigos.</p><p>● Proteção do Consumidor: Assegurar que os alimentos estejam rotulados corretamente e que as</p><p>informações fornecidas sejam claras e precisas, ajudando os consumidores a fazer escolhas</p><p>informadas.</p><p>Legislações para</p><p>Consultar - ANVISA</p><p>Biblioteca Alimentos Anvisa:</p><p>Legislações - Anvisa</p><p>Biblioteca Alimentos Anvisa:</p><p>Legislações - Anvisa</p><p>Biblioteca Alimentos Anvisa:</p><p>Legislações - Anvisa</p><p>Biblioteca Alimentos Anvisa:</p><p>Legislações - Anvisa</p><p>Foco em fornecer alimentos</p><p>mais saudáveis</p><p>Biblioteca Alimentos Anvisa:</p><p>Legislações - Anvisa</p><p>Legislações para</p><p>Consultar - MAPA</p><p>SISLEGIS</p><p>Legislações - MAPA</p><p>https://sistemasweb.agricultura.gov.br/sislegis/action/detalhaAto.do?method=abreLegislacaoFederal&cha</p><p>ve=50674&tipoLegis=A#</p><p>Legislações MAPA</p><p>Portaria MAPA nº</p><p>360/1997</p><p>Regulamento Técnico</p><p>sobre as Condições</p><p>Higiênico-Sanitárias e de</p><p>Boas Práticas de</p><p>Fabricação para</p><p>Estabelecimentos</p><p>Elaboradores</p><p>Industrializadores de</p><p>Alimentos.</p><p>Portaria MAPA</p><p>nº 46/1998</p><p>Estabelece obrigatoriedade</p><p>de implantação de</p><p>Sistema</p><p>de Análise de Perigos e</p><p>Pontos Críticos de</p><p>Controle</p><p>nos estabelecimentos com</p><p>SIF</p><p>Segue as recomendações</p><p>do Codex Alimentarius</p><p>RIISPOA Decreto</p><p>10.468/2020</p><p>Regulamenta a Lei nº</p><p>1.283, de 18 de</p><p>dezembro de 1950, e a Lei</p><p>nº 7.889, de 23 de</p><p>novembro de 1989, que</p><p>dispõem sobre a</p><p>inspeção industrial e</p><p>sanitária de produtos de</p><p>origem animal.</p><p>Legislações MAPA</p><p>• LEI Nº 14.515, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2022</p><p>Dispõe sobre os programas de autocontrole dos agentes privados regulados pela defesa agropecuária e sobre a organização e os</p><p>procedimentos aplicados pela defesa agropecuária aos agentes das cadeias produtivas do setor agropecuário;</p><p>• Portaria Nº 46, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1998</p><p>Instituir o Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle - APPCC a ser implantado,</p><p>gradativamente, nas indústrias de produtos de origem animal sob o regime do serviço de inspeção federal - SIF, de acordo com o</p><p>manual genérico de procedimentos.</p><p>• Portaria Nº 711, DE 01 DE NOVEMBRO DE 1995</p><p>Normas técnicas de instalações e equipamentos para abate e industrialização de suínos.</p><p>• DECRETO Nº 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017</p><p>Regulamenta a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, e a Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989, que dispõem sobre a inspeção</p><p>industrial e sanitária de produtos de origem animal.</p><p>Normas higiênico-sanitárias e tecnológicas para exportação de carnes -</p><p>1966 - Ministério da Agricultura - DDIA - SIPAMA (Serviço de Informação Agrícola. SAI</p><p>• Portaria 326 de 30 de julho de 1997 do MS: Regulamento Técnico sobre as Condições</p><p>Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Elaboração para Estabelecimentos Elaboradores/ Industrializadores de Alimentos</p><p>(publicações oficiais).</p><p>Legislações MAPA</p><p>• Resolução RDC N°275 de 21/10/2002 da</p><p>ANVISA</p><p>Regulamento Técnico de “Procedimentos operacionais padronizados aplicados aos estabelecimentos produtores/industrializadores de</p><p>alimentos e a lista de verificação das boas práticas de fabricação em estabelecimentos produtores industrializadores de alimentos.”.</p><p>• Portaria 46 de 10 de fevereiro de 1998 do MAPA</p><p>Procedimentos para APPCC em Indústrias de Produtos de Origem Animal (publicações oficiais)</p><p>• Portaria 1428, de 26/11/1993 do MS</p><p>aprova o Regulamento técnico “Inspeção sanitária de alimentos, as diretrizes para o estabelecimento de boas práticas de produção e</p><p>de prestação de serviços na area de alimentos e para o estabelecimento de padrão de identidade e qualidade (PIQ's) para serviços e</p><p>produtos na área de alimentos”.</p><p>• Normas higiênico-sanitárias e tecnológicas para exportação de carnes -</p><p>1966 - Ministério da Agricultura - DDIA - SIPAMA (Serviço de Informação Agrícola. SAI</p><p>• Portaria 326 de 30 de julho de 1997 do MS: Regulamento Técnico sobre as Condições</p><p>Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Elaboração para Estabelecimentos Elaboradores/ Industrializadores de Alimentos</p><p>(publicações oficiais).</p><p>Destaque</p><p>Principais Legislações</p><p>• RDC 216/2004: Detalhar as Boas Práticas para Serviços de Alimentação, que são essenciais</p><p>para qualquer estabelecimento que manipule alimentos.</p><p>• RDC 275/2002: Explicar as Boas Práticas de Fabricação (BPF) e Procedimentos Operacionais</p><p>Padronizados (POP) na indústria de alimentos.</p><p>• Portaria 326/1997: Introduzir a regulamentação que aborda o regulamento técnico sobre as</p><p>condições higiênico-sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para estabelecimentos</p><p>produtores/industrializadores de alimentos.</p><p>• Instrução Normativa 161/2020: Regras para controle de parâmetros microbiológicos em</p><p>alimentos.</p><p>RDC 275 x RDC 216</p><p>RDC 216</p><p>A RDC 216 e a RDC 275, ambas regulamentações da ANVISA, abordam aspectos relacionados à</p><p>segurança dos alimentos, mas possuem focos e objetivos distintos</p><p>• RDC 216/2004 - "Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação“</p><p>• Foco Principal: Estabelece os requisitos de Boas Práticas para os serviços de alimentação,</p><p>como restaurantes, bares, lanchonetes, padarias, e outros estabelecimentos que manipulam</p><p>alimentos para consumo imediato.</p><p>• Objetivo: Garantir que os alimentos oferecidos ao consumidor sejam seguros e de</p><p>qualidade, minimizando os riscos de contaminação em todas as etapas do processo, desde</p><p>o recebimento dos ingredientes até o serviço ao cliente.</p><p>• Conteúdo: A RDC 216 detalha as práticas higiênico-sanitárias, que incluem aspectos como</p><p>higiene pessoal dos manipuladores, controle de pragas, armazenamento, preparo, e</p><p>transporte de alimentos. Ela também aborda a higienização de instalações, equipamentos e</p><p>utensílios, além do manejo adequado de resíduos.</p><p>RDC 275</p><p>RDC 275/2002 - "Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados (POP) e a</p><p>Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos</p><p>Produtores/Industrializadores de Alimentos“</p><p>• Foco Principal: Estabelece diretrizes para a implementação dos Procedimentos</p><p>Operacionais Padronizados (POP) e as Boas Práticas de Fabricação (BPF) em indústrias de</p><p>alimentos, ou seja, em estabelecimentos que produzem ou industrializam alimentos em</p><p>larga escala.</p><p>• Objetivo: Padronizar e garantir a segurança dos alimentos ao longo do processo produtivo</p><p>nas indústrias alimentícias, desde a fabricação até a distribuição.</p><p>• Conteúdo: A RDC 275 detalha a necessidade de criação e implementação de POPs, que são</p><p>procedimentos escritos de forma clara e objetiva, descrevendo cada etapa da produção de</p><p>alimentos. Também apresenta uma lista de verificação que as indústrias devem seguir para</p><p>assegurar o cumprimento das BPF, abordando aspectos como controle de água, resíduos,</p><p>matérias-primas, produtos químicos, e treinamento dos funcionários.</p><p>Resumo das Diferenças</p><p>• Foco: A RDC 216 é voltada para serviços de alimentação (consumo imediato), enquanto a</p><p>RDC 275 é direcionada para a indústria de alimentos (produção em larga escala).</p><p>• Objetivo: A RDC 216 visa a segurança no ponto de venda/consumo, enquanto a RDC 275</p><p>busca assegurar a padronização e segurança durante a produção e processamento de</p><p>alimentos na indústria.</p><p>• Conteúdo: A RDC 216 concentra-se em práticas higiênico-sanitárias no manejo de alimentos,</p><p>enquanto a RDC 275 foca na implementação de POPs e na verificação de Boas Práticas de</p><p>Fabricação na produção industrial de alimentos.</p><p>Julgamento Simulado:</p><p>Violação das Normas de</p><p>Vigilância Sanitária</p><p>Situação</p><p>• Contexto: O restaurante "Sabor e Saúde", localizado em uma área central da cidade, é conhecido por</p><p>oferecer refeições saudáveis e balanceadas. No entanto, em uma inspeção recente realizada pela Vigilância</p><p>Sanitária, foram encontradas diversas irregularidades. Um consumidor relatou ao PROCON que teve uma</p><p>intoxicação alimentar após consumir uma salada no local. A inspeção revelou os seguintes problemas:</p><p>• Produtos Vencidos: Foi encontrado um lote de molho para salada com data de validade vencida em 10</p><p>dias.</p><p>• Armazenamento Inadequado: Alguns alimentos perecíveis, como carnes e laticínios, estavam armazenados</p><p>fora da temperatura adequada, sem o controle necessário.Higienização: Os utensílios de cozinha não</p><p>estavam sendo higienizados de acordo com as normas. Especificamente, uma faca usada para cortar carne</p><p>crua foi usada sem limpeza adequada para cortar vegetais.</p><p>• Funcionários sem Treinamento: Alguns funcionários, incluindo manipuladores de alimentos, não haviam</p><p>recebido o treinamento necessário em Boas Práticas de Manipulação.</p><p>• Rotulagem Inadequada: Produtos artesanais vendidos no restaurante, como pães e geleias, não continham</p><p>rótulos adequados, faltando informações essenciais como data de fabricação, validade, e lista de</p><p>ingredientes.</p><p>Grupos</p><p>• Grupo 1 - Procon: Responsável por defender os direitos dos consumidores.</p><p>• Grupo 2 - Defesa (Advogados da Empresa): Defende a empresa acusada, argumentando por</p><p>possíveis erros involuntários ou medidas corretivas já tomadas.</p><p>• Grupo 3 - Vigilância Sanitária: Apresenta as evidências contra a empresa e explica as</p><p>legislações violadas.</p><p>• Grupo 4 - Juízes: Decidem o veredicto com base nas apresentações de cada grupo.</p><p>• Grupo 5 - Consumidores: Testemunhas que relatam experiências negativas ou positivas,</p><p>influenciando a decisão final.</p><p>Etapas</p><p>• Preparação dos Argumentos: 15 min para discussão em grupo e preparo dos argumentos;</p><p>• Julgamento: Cada grupo apresenta seus argumentos, começando pela acusação</p><p>(Vigilância Sanitária), seguida pela defesa (Advogados da Empresa) e pelos relatos das</p><p>testemunhas (Consumidores).</p><p>• Decisão: O grupo de Juízes delibera e anuncia o veredicto, justificando sua decisão com</p><p>base na legislação discutida.</p><p>Slidesgo</p><p>Flaticon Freepik</p><p>CREDITS: This presentation template was created by Slidesgo, and</p><p>includes icons by Flaticon and infographics & images by Freepik</p><p>Vocês têm alguma dúvida?</p><p>maria.silva@univassouras.edu.bre</p><p>Obrigada!</p><p>Please keep this slide for attribution</p><p>https://bit.ly/3A1uf1Q</p><p>http://bit.ly/2TyoMsr</p><p>http://bit.ly/2TtBDfr</p><p>Slide 1: Aspectos Legais e Vigilância Sanitária</p><p>Slide 2: Quais Órgãos Regulam e Fiscalizam?</p><p>Slide 3: INMETRO</p><p>Slide 4: INMETRO</p><p>Slide 5: PROCON</p><p>Slide 6: PROCON</p><p>Slide 7: PROCON</p><p>Slide 8: PROCON</p><p>Slide 9: Anvisa</p><p>Slide 10: Anvisa</p><p>Slide 11: MAPA</p><p>Slide 12: ANVISA X MAPA</p><p>Slide 13: ANVISA X MAPA</p><p>Slide 14: Vigilância Sanitária</p><p>Slide 15: Vigilância Sanitária</p><p>Slide 16: Trajetória da Vigilância Sanitária no Brasil</p><p>Slide 17: Trajetória da Vigilância Sanitária no Brasil</p><p>Slide 18: Trajetória da Vigilância Sanitária no Brasil</p><p>Slide 19: Trajetória da Vigilância Sanitária no Brasil</p><p>Slide 20: Trajetória da Vigilância Sanitária no Brasil</p><p>Slide 21: Atuação da Vigilância Sanitária</p><p>Slide 22: Atribuições da Vigilância Sanitária na Segurança dos Alimentos</p><p>Slide 23: Como a vigilância sanitária atua no controle sanitário de alimentos?</p><p>Slide 24: CODEX Alimentarius</p><p>Slide 25: CODEX Alimentarius</p><p>Slide 26: Legislações para</p><p>Consultar - ANVISA</p><p>Slide 27: Legislações - Anvisa</p><p>Slide 28: Legislações - Anvisa</p><p>Slide 29: Legislações - Anvisa</p><p>Slide 30: Legislações - Anvisa</p><p>Slide 31: Legislações - Anvisa</p><p>Slide 32: Legislações para Consultar - MAPA</p><p>Slide 33: Legislações - MAPA</p><p>Slide 34</p><p>Slide 35</p><p>Slide 36</p><p>Slide 37: Destaque</p><p>Slide 38</p><p>Slide 39: RDC 275 x RDC 216</p><p>Slide 40</p><p>Slide 41</p><p>Slide 42</p><p>Slide 43: Julgamento Simulado: Violação das Normas de Vigilância Sanitária</p><p>Slide 44</p><p>Slide 45</p><p>Slide 46</p><p>Slide 47: Obrigada!</p>