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<p>Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro</p><p>Discente: Evellyn de Sá</p><p>Matrícula: 20171333034</p><p>Atividade 2</p><p>SAMPAIO, R. K. O.; FARIAS, G. B. de. Biblioteca escolar inclusiva: Análise acerca</p><p>do transtorno do espectro autista. Brazilian Journal of Information Science: research</p><p>trends, Marília, SP, v. 14, n. 3 - jul-set, p. e020007, 2020. DOI:</p><p>10.36311/1940-1640.2020.v14n3.10302. Disponível em:</p><p>https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/bjis/article/view/10302. Acesso em: 13 maio.</p><p>2024.</p><p>Este trabalho pretende trazer um resumo e pequena análise sobre o artigo Biblioteca</p><p>escolar inclusiva: análise acerca do transtorno do espectro autista (2020), das autoras</p><p>Renata Sampaio e Gabriela Farias. Renata é estudante de Biblioteconomia na Federal</p><p>do Ceará e Gabriela é doutora em Ciência da Informação pela Universidade Estadual</p><p>Paulista Júlio de Mesquita Filho. O objetivo do artigo resenhado é encontrar ações</p><p>inclusivas em biblioteca, voltadas para o público com transtorno do espectro autista.</p><p>Para isso, se utilizou uma revisão sistemática de literatura, que resultou na constatação</p><p>sobre a carência de publicações que tratem sobre o transtorno do espectro autista na</p><p>Biblioteconomia e Ciência da Informação. No fim das contas, o trabalho foi capaz de</p><p>apontar para a emergência da inclusão desse assunto em investigações futuras, uma</p><p>vez que o país vê crescer a cada ano sua população com transtorno do espectro</p><p>autista.</p><p>O trabalho inicia trazendo alguns dados sobre TEA a nível mundial e destaca que a</p><p>coleta desses dados brasileiros estavam sendo planejados para o ano de 2020, com</p><p>base na Lei 13.861/2019. Hoje, em 2024, sabemos que não aconteceu.</p><p>O texto cita também a Lei de Universalização das bibliotecas nas instituições de ensino</p><p>do país e a figura do bibliotecário escolar, prevendo sucesso na implementação da Lei,</p><p>porém agora em 2024, sabemos também que não aconteceu dessa forma.</p><p>No tópico dois, o autor explica melhor o que é TEA, destacando que estudos mais</p><p>conclusivos só começaram a surgir em 1911. Nesta mesma sessão o autor conceitua o</p><p>autismo, trazendo características e exemplos dessas características na prática do dia a</p><p>dia do autista, indicações de documentos criados para organização do conhecimento</p><p>gerado a partir do TEA, apresenta os níveis do TEA constantes no DSM 5, traz a</p><p>história de elaboração do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais</p><p>5ª edição (2014). Fala também sobre a Classificação de Transtornos Mentais e de</p><p>Comportamentais (CID).</p><p>Por último, pontua que as pesquisas para determinar o fator causal do TEA seguem em</p><p>análise, já que o último esforço foi corrompido por falhas metodológicas no estudo.</p><p>Na sessão três, as autoras tratam sobre a biblioteca escolar enquanto ambiente de</p><p>inclusão e acessível a todos os públicos, trazendo algumas normas da IFLA. A função</p><p>do bibliotecário enquanto educador de usuários com TEA é enorme, impondo que o</p><p>profissional esteja, inclusive, a par da legislação disponível para esse público. As</p><p>autoras ainda destacam a importância da educação continuada nesse contexto</p><p>profissional do bibliotecário. As autoras ainda destacam que para o bibliotecário, é</p><p>interessante ter conhecimento dos processos que podem atrapalhar o aprendizado, a</p><p>fim de encontrar formas para lidar.</p><p>A sessão quatro traz a explicação sobre a metodologia utilizada, tratando-se de revisão</p><p>sistemática da produção científica.</p><p>Já na quinta sessão, as autoras tratam do resultado encontrado e a constatação é</p><p>sobre o baixo volume da produção de conhecimento acerca desse tema.</p><p>Na sexta sessão, as autoras tratam sobre alternativas inclusivas para a inserção de</p><p>alunos com TEA no ambiente da biblioteca escolar. As autoras recomendam o uso de</p><p>tecnologias assistiva por meio de aplicativos, assim como uso de livros sensoriais. O</p><p>uso da música também é recomendado.</p><p>Como conclusão, as autoras entenderam que há um déficit de publicações na área a</p><p>respeito do TEA, cabendo maior investigação ao tema.</p>