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<p>Hidrocefalia</p><p>Definição; Circulação liquórica normal;</p><p>Etiologia; Fisiopatologia;</p><p>Quadro clínico e tratamento.</p><p>Definição: Hidrocefalia é o acúmulo de líquor</p><p>no compartimento craniano;</p><p>Na circulação liquórica normal:</p><p>1. O líquor é produzido no plexo coroide,</p><p>localizado no ventrículo lateral (há 2) e</p><p>no terceiro ventrículo (ímpar). Desses</p><p>ventrículos, passa pelo aqueduto</p><p>cerebral, aqueduto de Sylvius, e cai no</p><p>quarto ventrículo.</p><p>2. Após isso, sai pelo forame de</p><p>Magendie, medialmente, e de Luschka,</p><p>lateralmente, e em seguida, cai na</p><p>cisterna magna (onde se faz a punção</p><p>subocciptal, não é tão utilizada por</p><p>poder lesionar a artéria vertebral, artéria</p><p>cerebelar posteroinferior).</p><p>3. Depois percorre as colunas vertebrais,</p><p>cisterna da base, anterior (onde está o</p><p>polígono de Willys) e o líquor</p><p>posteriormente é reabsorvido pelas</p><p>granulações de Pacchioni (vilosidades</p><p>aracnóides, no espaço subaracnóideo)</p><p>e por fim alcança com essa reabsorção</p><p>o seio sagital superior.</p><p>Ac. Renato Fernandes 1</p><p>Hidrocefalia</p><p>Etiologia:</p><p>Congênitas (Malformação de Chiari, MFC, tipo II,</p><p>estenose de aqueduto, papiloma de plexo coroide);</p><p>Adquirida (sangramentos, tumores, infecções</p><p>(associada à meningite, inflamação das granulações de</p><p>Pacchioni), pós-cirurgias);</p><p>Hidrocefalia de Pressão Pormal (HPN) (causa de</p><p>demência em idosos, com alteração de marcha,</p><p>liberação esfincteriana e demência progressiva, com</p><p>acúmulo de líquor, sendo recomendado o “tap test”, com</p><p>drenagem de 30 a 40 ml de líquor visando a melhora</p><p>dessa alteração motora); Observação: A cirurgia</p><p>definitiva para HPN é a derivação ventriculoperitoneal.</p><p>Em casos de mielomeningocele há uma perda</p><p>expressiva de líquor durante a gestação, podendo</p><p>haver herniação da tonsila cerebelar, malformação</p><p>de Chiari tipo II,</p><p>Fisiopatologia da hidrocefalia está associada à:</p><p>Obstrução;</p><p>Absorção (por inflamação crônica);</p><p>Hiperprodução (exemplo: tumores);</p><p>Diagnóstico: Por tomografia computadorizada. Há</p><p>primeiramente a dilatação do corno temporal e</p><p>dilatação do terceiro ventrículo, com progressivo</p><p>edema intersticial ou transudação ependimária (sinal</p><p>de alerta).</p><p>Ac. Renato Fernandes 2</p><p>RNM: MFC tipo II.</p><p>Hidrocefalia</p><p>Na USG, pode ser avaliada a dilatação extraventricular em recém-</p><p>nascidos, devido à conformação da fontanela.</p><p>Na RNM, pode ser identificada uma hidrocefalia compensada, com</p><p>sucos cerebrais presentes e não há transudação ependimária.</p><p>Observar que, na imagem, quando é uma hidrocefalia comunicante,</p><p>todos os ventrículos estão dilatados (devido à disfunção na reabsorção</p><p>do líquor).</p><p>Ac. Renato Fernandes 3</p><p>TC: Hemoventrículo (possivelmente</p><p>secundário de uma ruptura de aneurisma).</p><p>Ac. Renato Fernandes 4</p><p>Hidrocefalia</p><p>Tratamento de hidrocefalia é</p><p>cirúrgico, mas podem ser</p><p>utilizadas em certos casos</p><p>medicações que diminuem a</p><p>produção de líquor, como a</p><p>acetazolamida (mais em</p><p>casos de hidrocefalia mais</p><p>recente).</p><p>TC: Dilatação do corno temporal.</p><p>TC: HPN com córtex</p><p>edemaciado/com apagamento</p><p>dos sulcos e dilatação do e</p><p>terceiro ventrículo.</p><p>TC: HPN com edema perilesional</p><p>e intersticial: transudação</p><p>ependimária (sinal de</p><p>descompensação).</p><p>RNM: Hidrocefalia compensada, com sucos</p><p>cerebrais presentes e não há transudação</p><p>ependimária.</p><p>Hidrocefalia</p><p>Caso clínico:</p><p>36 anos, masculino, quadro de cefaleia súbita há 6 horas evoluindo com</p><p>alteração comportamental. Exame físico: Glasgow 14, sem déficit motor</p><p>aparente.</p><p>TC: Identifica HSA, por ruptura de aneurisma cerebral, com sangramento</p><p>presente nos ventrículos e hidrocefalia (quadro agudo).</p><p>CD: Derivação ventricular externa (para diminuir a pressão intracraniana, e o</p><p>sangue no ventrículo pode obstruir o cateter (introduzido por trepanação e</p><p>pelo lobo frontal), por isso a derivação é externa e não interna).</p><p>Derivação externa é realizada no lobo frontal (ventrículo lateral)</p><p>Derivação interna (ou definitiva, normalmente a drenagem está</p><p>associada também à cavidade abdominal, com controle de</p><p>drenagem) é realizada no côndilo occiptal, associada à casos</p><p>de hidrocefalia por tumor (situações não agudas) ou por</p><p>sangramentos recidivantes.</p><p>Observação: No SUS, são fornecidas para esse controle</p><p>válvulas de pressão fixa, de baixa, média e alta pressão.</p><p>Ac. Renato Fernandes 5</p><p>Derivação ventricular externa (acesso pelo lobo</p><p>frontal ao ventrículo lateral) e derivação</p><p>ventricular interna (acesso pelo côndilo occiptal),</p><p>da direita para a esquerda.</p><p>Hidrocefalia</p><p>Na hidrocefalia, a neuroendoscopia ou</p><p>endoscopia cerebral pode ser realizada como</p><p>tratamento (em casos de hidrocefalias não</p><p>comunicantes, através do ventrículo lateral</p><p>até o terceiro ventrículo, com a visualização</p><p>da artéria basilar, realizando uma</p><p>comunicação da cisterna anterior com o</p><p>terceiro ventrículo).</p><p>Complicações:</p><p>- Infecções (por próteses);</p><p>- Hiperdrenagem;</p><p>- Hipodrenagem;</p><p>- Hemorragias.</p><p>Ac. Renato Fernandes 6</p><p>Aparelho de derivação ventricular</p><p>Neuroendoscopia.</p><p>Lembrar que em crianças com hidrocefalia e apneia, no</p><p>interior onde é difícil realizar esses procedimentos, é</p><p>necessário o quanto antes corrigir os sinais de</p><p>descompensação por hidrocefalia, através de punção</p><p>lateral (por USG) liquórica com acesso pela</p><p>fontanela anterior. Também pode ser feita a retirada</p><p>de 30 a 40 ml em crianças com sinais de disfunção</p><p>valvular, e assim que possível serem encaminhados</p><p>para hospitais/ centros de referência.</p><p>Hidrocefalia</p><p>Ac. Renato Fernandes 7</p><p>RNM: Transudação ependimária e</p><p>hidrocefalia não comunicante, da direita</p><p>para a esquerda.</p><p>Hipodrenagem; Hiperdrenagem.</p><p>USG: Hidrocefalia (em criança).</p><p>Referências</p><p>CUNHA, Artur Henrique Galvão Bruno da. Hidrocefalia na infância.</p><p>Revista Brasileira de Neurologia e Psiquiatria, Pernambuco, v. 18,</p><p>n. 2, p.85-93, 2014.</p><p>G. Cinalli, P. Spennato, A. Nastro, F. Aliberti, V. Trischitta, C.</p><p>Ruggiero et al. Hydrocephalus in aqueductal stenosis. Child’s</p><p>Nervous System. 2011.</p><p>Oi S. Classification of hydrocephalus: critical analysis of</p><p>classification categories and advantages of “Multi-categorical</p><p>Hydrocephalus Classification” (Mc HC). Child’s Nervous System.</p><p>2011.</p><p>HENRIQUES, J. G. B.; PINHO, A. S.; PIANETTI, G. Complicação</p><p>de derivação ventrículo-peritoneal: hérnia inguinal com migração</p><p>do cateter para o saco escrotal. Relato de caso. Arq. Neuro-</p><p>Psiquiatria. São Paulo, v. 61, n. 2B, p. 486-489, jun. 2003.</p>

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