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Profa. Dra. Alessandra Pardini
UNIDADE I
Interpretação Laboratorial 
na Clínica Farmacêutica
 Local onde será realizada a coleta, análise e entrega do resultado ao paciente.
 Condutas e normas deverão ser seguidas para a garantia da qualidade do resultado 
do exame realizado pelo paciente.
 Conhecido como diagnóstico laboratorial ou medicina diagnóstica.
Auxilia:
 No diagnóstico clínico, triagem, avaliação do estado de saúde, para monitorar o tratamento, 
prognóstico e prevenção.
Aspectos metodológicos do laboratório de análises clínicas
Fonte: 
https://marioamato.sp.senai.
br/galeriaimagens/imagevie
wer.ashx?Url=82036
Resultados e laudo laboratorial
 Os resultados dos testes de laboratório – conjunto de números conhecidos como “intervalos 
de referência”, “valores de referência” ou “valores normais”. 
Tipos de resultados:
 Negativos ou normal / positivo ou anormal / inconclusivo ou incerto.
 Falso positivo / falso negativo.
 Análises quantitativa ou qualitativa.
 Fatores interferentes (medicamentos, estresse, bebida 
alcoólica, exercício vigoroso, entre outros).
Resultados e laudo laboratorial
Setores do laboratório de análises clínicas
 Relação dos principais 
setores do laboratório de 
análises clínicas e 
exemplos de exames 
realizados em cada setor.
Fonte: Adaptado de: Livro-texto.
Setor Principais exames
Hematologia clínica e hemostasia
Hemograma (eritrograma, leucograma e plaquetograma), 
provas de consulação, tipagem ABO e sistema RH, testes de 
Coombs direto e indireto, contagem de reticulócitos, prova de 
falcização, curva de resistência osmótica
Bioquímica clínica e gasometria
Gasometria, dosagens de glicemia, amilase, lipase, ácido 
úrico, proteínas totais e frações, perfil renal (ureia, creatinina, 
clearence de creatinina, proteinúrias), provas AST, ALT, FAL, 
GGT, bilirrubina total e frações, cálcio iônico, ionograma, 
colesterol total e frações, enzimas cardíacas
Microbiologia clínica
Culturas de bactérias e fungos, provas de antibioticoterapia 
(antibiograma), baciloscopia (pesquisa de BK), provas de 
identificação e classificação bacteriana, hemocultura
Imunologia clínica, hormônios e sorologia
Prova para sífilis (VDRL) hormônios sexuais masculinos e 
femininos, hormônios tireoidianos, provas de autoimunidade, 
sorologias para diferentes doenças e agentes, entre outros
Uroanálise e fluidos corporais
Dosagem de proteinúria em urina de 24 horas, urina tipo I, 
análise dos líquidos cavitários (líquor, líquido ascético, líquido 
pleural, líquido sinovial)
Parasitologia clínica Provas protoparasitológicas, sangue oculto nas fezes
Outros testes Pesquisa molecular, MLPA, cariotipagem, Fish, arrays
Fase pré-analítica
 Pedido do exame;
 Preparo do paciente: dieta, horas de jejum, atividade física; 
 Coleta: protocolos específicos, tubos de coleta;
 Acondicionamento e transporte;
 Preparação: manuseio, qualidade da amostra, processamento da amostra.
As 3 fases dos exames laboratoriais
Fase analítica
 Conjunto de operações;
 Análise: verificar instrumentos, reagentes, equipamentos, uso de controles interno e externo, 
processos de análises;
 Análise de acordo com o método; 
 Fluxo de dados: verificar resultados, impressão e envio dos laudos;
 Garantia dos resultados – qualidade analítica.
As 3 fases dos exames laboratoriais
Fase pós-analítica
 Interpretação médica: valor científico, assessoria e suporte científico;
 Reduzir as dúvidas;
 Avaliar a necessidade de repetir a análise;
 Diagnóstico e tratamento: o resultado orienta até 70% das decisões médicas;
 Laudo produto final do laboratório, que contém os resultados das análises laboratoriais –
resultados devem ser expressos nas unidades do Sistema Internacional de Medidas (SI);
 Sistemas informatizados – interface das fases pré-analítica, analítica e pós-analítica.
As 3 fases dos exames laboratoriais
Valor de referência
 Intervalo obtido pela mensuração quantitativa de um analito em uma população selecionada, 
com base em critérios bem definidos.
 Variação de acordo com dados demográficos da população sadia na qual foram obtidas 
as amostras e os métodos e/ou instrumentos específicos utilizados para a realização 
dos exames.
 Ajudam a interpretar os resultados obtidos.
Parâmetros – valor de referência
 Sensibilidade.
 Especificidade.
 Aplicação – sorologia em banco de sangue – avaliação de doadores de sangue.
 Exatidão (quanto os resultados dos exames são verdadeiros).
 Precisão (confiabilidade do teste, relacionado à reprodutibilidade – resultado igual ou 
condizente ao resultado anterior). 
 Acurácia (avalia a capacidade de determinado teste mensurar ou avaliar o analito que ele se 
propõe avaliar).
Parâmetros aplicados aos testes
Erros sistemáticos e aleatórios 
 São erros inerentes à automação laboratorial.
 Erros sistemáticos: são evidenciados quando os resultados do teste oscilam de maneira 
equilibrada ao redor da média esperada. Eles tendem a acontecer de forma repetida na 
rotina laboratorial. 
 Erros aleatórios: estão relacionados com a falta de precisão de determinado teste. Nesse 
caso, os resultados do teste não oscilam em torno da média, mas são 
distribuídos aleatoriamente.
Parâmetros aplicados aos testes
Procedimentos devem ser sistematizados e padronizados, a fim de garantir sua qualidade.
 Procedimentos Operacionais Padrão – POP: descrição das atividades.
A garantia da qualidade dos exames da fase analítica é mantida pela realização do controle:
 Controle Interno de Qualidade – CIQ: engloba testes intralaboratoriais (realizado dentro 
do laboratório).
 Controle Externo de Qualidade – CEQ: engloba testes interlaboratoriais (ensaios que 
verificam se a análise de uma mesma amostra por laboratórios diferentes leva a 
resultados semelhantes).
Controle de qualidade e garantia da qualidade
Certificação laboratorial:
 O processo de certificação laboratorial é uma escolha voluntária que os laboratórios de 
análises clínicas contratam para obter, caso aprovados, a chancela daquele programa.
 PALC-SBPC/ML (Programa de Acreditação de Laboratórios Clínicos da Sociedade Brasileira 
de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial), o DICQ-SBAC (Sistema Nacional de Acreditação 
da Sociedade Brasileira de Análises Clínicas) e o CAP (College of 
American Pathologists).
Controle de qualidade e garantia da qualidade
 Os ensaios feitos no laboratório de análises clínicas baseiam-se no uso de alguns reagentes 
que permitem a identificação de analitos relacionados a patologias específicas, a partir de 
reações químicas.
 Cada ensaio baseia-se em um sistema analítico específico, que considera, além do reagente 
e do analito, as facilidades instrumentais, a precisão e a exatidão dos resultados, entre 
outros parâmetros.
Reações/métodos
 Precipitação, aglutinação, turbidimetria, nefelometria.
 Radioimunoensaio, imunofluorescência, imunoenzimáticos (ELISA e WB).
Principais métodos empregados no laboratório de análises clínicas
 Falhas de comunicação entre os profissionais responsáveis pelos laboratórios clínicos e os 
farmacêuticos clínicos.
Farmacoterapia:
 Escolha do medicamento, ajuste de dosagem, monitoramento dos níveis plasmáticos, 
interferência medicamento-teste-resultado, vigilância dos efeitos adversos e tóxicos dos 
fármacos, monitoramento das intercorrências na resposta terapêutica.
Avaliação dos testes laboratoriais na prática clínica do farmacêutico
As análises de laboratório visam a obtenção de resultados compatíveis com a metodologia 
adotada. É essencial a existência de um sistema de controle de qualidade de forma a garantir a 
confiabilidade dos resultados emitidos – um processo laboratorial é constituído de três fases: 
pré-analítica, analítica e pós-analítica. Em relação a essas fases, é correto afirmar:
a) O uso de medicamentos interfere diretamente na escolha do método para a análise.
b) A fase pré-analíticaenvolve orientações dirigidas ao preparo do paciente, tais como horas 
de jejum.
c) A relação entre o volume de sangue coletado e a quantidade do anticoagulante não 
interfere na realização do teste analítico.
d) A fase analítica envolve a liberação dos laudos e resultados 
dos exames laboratoriais.
e) Falhas não detectadas no controle de qualidade ocorrem 
apenas na fase pré-analítica.
Interatividade
As análises de laboratório visam a obtenção de resultados compatíveis com a metodologia 
adotada. É essencial a existência de um sistema de controle de qualidade de forma a garantir a 
confiabilidade dos resultados emitidos – um processo laboratorial é constituído de três fases: 
pré-analítica, analítica e pós-analítica. Em relação a essas fases, é correto afirmar:
a) O uso de medicamentos interfere diretamente na escolha do método para a análise.
b) A fase pré-analítica envolve orientações dirigidas ao preparo do paciente, tais como horas 
de jejum.
c) A relação entre o volume de sangue coletado e a quantidade do anticoagulante não 
interfere na realização do teste analítico.
d) A fase analítica envolve a liberação dos laudos e resultados 
dos exames laboratoriais.
e) Falhas não detectadas no controle de qualidade ocorrem 
apenas na fase pré-analítica.
Resposta
 A avaliação da função hepática, ou perfil hepático, envolve a interpretação de diferentes 
exames e testes laboratoriais – forma não invasiva de detectar a doença hepática.
Aminotransferases ou transaminases (AST – aspartato aminotransferase / TGO –
transaminase glutâmico oxalacética)
 Alteração de permeabilidade e necrose celular.
 ↑ AST: hepatites virais agudas ou medicamentosas e isquemia hepática.
 Moderado: hepatite crônica, cirrose, tumores hepáticos, IAM e lesão de 
musculatura esquelética.
Alterações das funções hepáticas
ALT – alanina aminotransferase / TGP – transaminase glutâmico pirúvica
 Hepatócitos e em menor escala nos rins.
 ↑ ALT: lesões hepáticas.
Desidrogenase láctica ou lactato desidrogenase (LDH)
 Isoenzimas hepáticas – LDH4 e LDH5, ALT/DHL > 1,5 – hepatite viral.
Fosfatase alcalina 
 ↑ FA: alteração hepatobiliar – colestase, cálculos biliares ou tumor, ↑ atividade osteoblástica.
Exames laboratoriais
Glutamil transferase – Gama GT
 Doenças ósseas X doença hepatobiliar. 
  FA: doença hepática, ICC (insuficiência cardíaca crônica) e alcoolismo.
 Gama GT normal – doenças ósseas e gravidez.
Bilirrubina total e frações
 Total = direta (conjugada) + indireta (não conjugada).
 Hepatites virais, medicamentosas, alcoolismo.
Exames laboratoriais
Albumina
 É a principal proteína circulante no organismo humano.
 Produzida pelo fígado, portanto, níveis séricos baixos (hipoalbuminemia) são reflexo da 
destruição extensa do tecido hepático, como ocorre na cirrose. 
Ferritina e transferrina
 São produzidas no fígado – ferritina e a hemossiderina são proteínas que armazenam ferro 
no hepatócito.
 Transferrina é uma proteína transportadora de ferro.
 Alfa feto proteína
 Fatores de coagulação
Exames laboratoriais
Diabetes mellitus (DM)
 Doenças metabólicas heterogêneas – defeitos na secreção ou ação de insulina –
hiperglicemia.
DM tipo 1
 Destruição das células beta pancreáticas – 5 a 10% dos casos.
DM-1A
 Destruição das células beta pancreáticas por autoanticorpos.
DM-1B
 Minoria dos casos de DM1 – idiopática (ocorre 
naturalmente) – ausência de autoanticorpos, graus variáveis 
de deficiência de insulina e faixa etária variável.
Principais alterações das funções do pâncreas endócrino 
DM tipo 2
 90 a 95% dos casos de DM.
 Defeitos na ação e secreção da insulina e na regulação da produção hepática de glicose.
 Fatores de risco: sedentarismo, dietas ricas em lipídeos e carboidratos, envelhecimento e 
sobrepeso ou obesidade.
Principais alterações das funções do pâncreas 
DM gestacional
 7% das gestações –  morbidade e mortalidade perinatais.
 Intolerância à glicose – resistência à insulina / ↓ função das células beta. 
 Acompanhamento pós-parto – 4 a 6 semanas após o parto.
 Reversão para a tolerância normal à glicose/risco de 10 a 63% – DM2.
Principais alterações das funções do pâncreas 
Glicemia 
 Amostra – tubo com fluoreto (tampa cinza) e metodologia colorimétrica e enzimática.
 Tipos: glicemia casual – qualquer hora do dia, independentemente de refeições.
 Observa-se: poliúria, polidipsia e perda ponderal.
Frutosamina
 Metodologia: colorimétrica e enzimática.
 Proteínas séricas conjugadas à glicose – albumina. 
 Média da glicemia nas últimas 2 semanas – uso – anemias ou hemoglobinopatias.
Exames laboratoriais
Hemoglobina glicada (A1c) 
 Amostra: sangue total, coleta com EDTA ou heparina, metodologia: cromatografia em coluna 
de troca iônica HPLC.
 Hb conjugada à glicose – média da glicemia dos últimos 4 meses.
Dosagem de 1,5 anidroglucitol (1,5-AG)
 Metodologia: colorimétrica e enzimática.
 É um poliol derivado da glicose – inibição competitiva pela glicose (reabsorção tubular renal).
 Média da glicemia das últimas 24 a 72h.
Exames laboratoriais
Fonte: https://alvaroapoio.com.br/inovacao/15-anidroglucitol
Glicemia 1,5 AG Frutosamina Hemoglobina Glicada
Minutos 24-72 horas 1-3 semanas 4-8 semanas
Comparação do tempo de resposta do controle glicêmico conforme o marcador utilizado
Concentração de insulina
 Metodologia: eletroquimioluminescência.
 Uso: avaliação de secreção de insulina.
Índice HOMAIR
 Avaliação da resistência à insulina – indivíduos diabéticos – resultados > VR.
Índice HOMA%S
 Avaliação de sensibilidade à insulina – indivíduos diabéticos insulino-dependentes –
resultados < VR.
Exames laboratoriais
Teste de tolerância oral à glicose
 Dosagem da glicemia em jejum e 2 horas após a ingestão de 75 g de glicose via oral.
Curva glicêmica
 Representação gráfica da resposta à ingestão de glicose. 
Diabetes mellitus tipo 1
 Doença autoimune – pesquisa de autoanticorpos (marcadores precoces). 
Urina tipo 1
 Cor alterada, densidade urinária (aumentada), glicosúria, corpos cetônicos e proteinúria (+).
Exames laboratoriais
Diabetes mellitus é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue 
(hiperglicemia). Sobre o diagnóstico laboratorial do diabetes, assinale a alternativa correta.
a) A dosagem da hemoglobina glicada correlaciona-se com o controle glicêmico dos últimos 3 
a 4 meses.
b) O exame de hemoglobina glicada é realizado somente para determinar o diabetes 
gestacional.
c) A proteinúria auxilia na avaliação do metabolismo das proteínas, porém, não apresenta 
relação com nefropatia diabética.
d) Apenas a determinação da glicemia é suficiente para 
confirmar o diagnóstico de DM-1.
e) O teste oral de tolerância deve ser realizado por todos os 
pacientes diabéticos.
Interatividade
Diabetes mellitus é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue 
(hiperglicemia). Sobre o diagnóstico laboratorial do diabetes, assinale a alternativa correta.
a) A dosagem da hemoglobina glicada correlaciona-se com o controle glicêmico dos últimos 3 
a 4 meses.
b) O exame de hemoglobina glicada é realizado somente para determinar o diabetes 
gestacional.
c) A proteinúria auxilia na avaliação do metabolismo das proteínas, porém, não apresenta 
relação com nefropatia diabética.
d) Apenas a determinação da glicemia é suficiente para 
confirmar o diagnóstico de DM-1.
e) O teste oral de tolerância deve ser realizado por todos os 
pacientes diabéticos.
Resposta
Dislipidemia
 Caracterizadas pela presença de níveis elevados de lipídios – gorduras no sangue. 
 Alterações do metabolismo lipídico: ↑(lipídios) – placas de gordura se formem e se acumulem 
nas artérias – obstrução parcial ou total do fluxo sanguíneo.
Consequências
 Aterosclerose (acúmulo de placas de gordura, cálcio e outras substâncias nas artérias).
 Angina pectoris (forte dor torácica causada pela falta de oxigênio no coração).
Infarto agudo do miocárdio (IAM).
Principais alterações associadas às dislipidemias alterações associadas às 
 Alteração nos níveis de colesterol e triglicerídeos – pode ser genética, alimentação rica em 
gordura, falta de atividade física, DM tipo 2, doenças crônicas que atinjam o fígado.
Dislipidemia – classificação
 Hipercolesterolemia: ↑ (colesterol + LDL-c)
 Hipertrigliceridemia isolada: ↑ (triglicérides).
 Hiperlipidemia mista: ↑ (triglicérides + LDL-c). 
 Colesterol com HDL-colesterol baixo.
Principais alterações associadas às dislipidemias
Lipidograma
 Avaliação dos marcadores:
 Triglicerídeos.
 Colesterol total e frações = colesterol HDL, o colesterol LDL e o colesterol VLDL. 
Outros
 Sedentarismo, dieta inadequada e sobrepeso, tabagismo, diabetes, pressão 
arterial – hipertensão.
Principais alterações associadas às dislipidemias
Colesterol total indica a quantidade de colesterol HDL + LDL + VLDL.
 HDL-colesterol high density lipoprotein ou lipoproteína de alta densidade. 
 LDL-colesterol low density lipoprotein ou lipoproteína de baixa densidade.
 VLDL-colesterol very low-density lipoprotein ou lipoproteínas de muito baixa densidade.
 Triglicérides quando elevados – aumenta o risco de doenças cardíacas.
 Atenção à alteração LDL, VLDL, triglicérides – aumento do risco de doenças cardíacas.
 HDL-colesterol – níveis elevados costumam estar relacionados a menor risco cardiovascular.
Exames laboratoriais
HDL-c 
 Extrai LDL-c das artérias, níveis de HDL X risco de doenças cardiovasculares.
LDL-c
 Acúmulo nas paredes das artérias sanguíneas, risco de desenvolver doenças coronárias.
VLDL-c
 Transporta os triglicerídeos para a corrente sanguínea.
Triglicérides
 Nível alto no sangue pode aumentar o risco de uma doença cardíaca.
Exames laboratoriais
Proteína C reativa
 Como indicador de risco cardiovascular.
Glicemia de jejum
 Auxilia no diagnóstico – paciente diabético.
Fibrinogênio
  Fibrinogênio está relacionado com tromboses (arterial ou venosa).
Hemocisteína
  Do aminoácido, está relacionado a patologias cardiovasculares, trombose, aterosclerose.
Exames laboratoriais
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
 Ausência ou diminuição da circulação sanguínea no coração.
 Priva o músculo cardíaco, no local acometido, de oxigênio e de nutrientes e causa lesões 
importantes que podem levar à morte de suas células.
Angina pectoris (angina)
 Forte dor torácica causada pela falta de oxigênio no coração.
 Estável: mais comum, desencadeada por sobrecarga – esforço físico e estresse emocional, 
duração < 20 minutos.
 Instável: placa instável (ruptura-obstrução parcial), repouso ou 
esforço, duração > 20 minutos.
Marcadores da avaliação da função cardíaca
Marcadores cardíacos
 São liberados no sangue quando há lesão.
 Relacionam tempo, sintomas.
 Avaliar a gravidade, complicações.
 Necessidade de monitoração – tratamento. 
Exames laboratoriais
Fonte: https://www.biomerieux.com.br/produto/painel-de-sindrome-coronaria-aguda-vidasr
500
200
100
1
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
AST – aspartato aminotransferase
 ↑ AST – IAM, lesão muscular ou lesão hepática.
Mioglobina
 Marcador precoce de IAM – primeiras 8h.
 ↑ Mioglobina – IAM, lesão cardíaca, lesão muscular, rabdomiólise (envolve a ruptura do 
tecido muscular esquelético).
Exames laboratoriais
Creatina quinase (CK) ou creatina fosfoquinase (CPK)
 CK-total = CK-BB + CK-MB + CK-MM. 
 CK-MB – lesão muscular cardíaca e/ou esquelética.
 ↑ CK-MB – melhor marcador de IAM – de 8 a 72.
Troponina
 Isoenzima – específicas para miocárdio – T e I, lesão cardíaca.
 Melhor marcador – infarto pregresso, com teste rápido.
 ↑ Troponina T e I – IAM, isquemia reversível, angina instável.
Exames laboratoriais
Lactato desidrogenase (LDH)
 ↑ LDH-1 ou ↑ LDH-2 – IAM, anemias hemolítica e perniciosa e lesão renal.
Aldolase
 Aldolase A – traumas, distrofia muscular e IAM.
Proteína C reativa
 Como indicador de risco cardiovascular.
Exames laboratoriais
A maioria dos pacientes com dislipidemias não apresenta sinais ou sintomas diretamente 
relacionados às alterações nos níveis dos lipídeos. Desse modo, é necessário que o 
diagnóstico seja realizado por meio da determinação do perfil lipídico. Assinale a alternativa 
que corresponde às determinações bioquímicas para avaliação do perfil lipídico.
a) Colesterol total, colesterol de baixa densidade (LDL-c) e transaminases.
b) Colesterol total, colesterol de baixa densidade (LDL-c), triglicerídeos e colesterol de alta 
densidade (HDL-c).
c) Colesterol total, triglicerídeos, glicemia de jejum e amilase.
d) Hemograma, colesterol total, triglicerídeos, troponina.
e) Hemograma, ureia, creatinina, colesterol total.
Interatividade
A maioria dos pacientes com dislipidemias não apresenta sinais ou sintomas diretamente 
relacionados às alterações nos níveis dos lipídeos. Desse modo, é necessário que o 
diagnóstico seja realizado por meio da determinação do perfil lipídico. Assinale a alternativa 
que corresponde às determinações bioquímicas para avaliação do perfil lipídico.
a) Colesterol total, colesterol de baixa densidade (LDL-c) e transaminases.
b) Colesterol total, colesterol de baixa densidade (LDL-c), triglicerídeos e colesterol de alta 
densidade (HDL-c).
c) Colesterol total, triglicerídeos, glicemia de jejum e amilase.
d) Hemograma, colesterol total, triglicerídeos, troponina.
e) Hemograma, ureia, creatinina, colesterol total.
Resposta
Diagnóstico e acompanhamento de:
 IRA (insuficiência renal aguda). 
 IRC (insuficiência renal crônica).
 Importância da uroanálise – exames na urina.
 Determinação de desfecho renal e cardiovascular.
 Adequação terapêutica de medicamentos de eliminação renal. 
 Avaliação de terapias renais substitutivas – hemodiálise e diálise peritoneal; transplante 
renal/função renal reduzida – manutenção adequada da homeostase.
Marcadores da avaliação da função renal
Biomarcadores
 Taxa de filtração glomerular (TFG) – avaliando-se a ureia e a creatinina.
Creatinina
 Dosagem da creatinina sérica ou plasmática.
 Catabolismo de creatina – massa muscular.
 Excreção constante – avaliação TFG. 
 Aumento – diminui TFG / diminui – aumenta TFG.
 Depuração de creatinina – comparação urinária e sanguínea.
Exames laboratoriais
Ureia
 A produção variável.
 Diminuição reporta insuficiência hepática grave, aumento da diurese, redução do catabolismo 
proteico, gravidez, desnutrição e dietas com baixo valor proteico. 
 O aumento indica septicemia, estresse e queimaduras.
 Pré-renais: insuficiência cardíaca, desidratação e hipovolemia por hemorragias internas.
 Renais: nefrites, pielonefrites, IRA e IRC.
 Pós-renais: obstruções no trato urinário.
Exames laboratoriais
Cistatina C
 É livremente filtrada pelos glomérulos.
 A diminuição da função renal causa a diminuição da TFG, portanto, o aumento da cistatina C 
e dos seus resíduos no sangue. 
Ácido úrico
 Variação: dieta rica em proteína, produção endógena e excreção renal.
 Hiperuricemia: ↓excreção – IRC, ↑ reabsorção renal, uso de diuréticos e salicilatos.
Exames laboratoriais
Beta-2 microglobulina
 Avaliação da função tubular renal pós-transplante renal.
 Aumento: nefrite, IRA e IRC.
Microalbuminúria
 Albumina: secreção constante. 
 Fatores interferentes – exercício, infecção urinária e doença aguda.
 Aumento: início de lesão renal.
Exames laboratoriais
Taxa de filtração glomerular estimada (mL/min)
 Calculada usando (creatinina) sérica. 
 Detecção precoce de DRC e estimativa de estágio.
Exames laboratoriais
Fonte: Adaptado de: França e cols. Filtração glomerular em hipertensos (2009).
Estágio Descrição FG (ml/min/1,73m²)
I Lesão renal com FG normal ou aumentada >90
II Lesão renal com leve redução do FG 60-89
III Lesão renal com moderada redução do FG 30-59
IV Lesão renal com acentuada redução do FG 15-29
V Falência renal funcional ouem TRS <15
Fonte: National Kidney Foundation9.
Fósforo
 ↓ TFG – taxa de filtração glomerular – retenção de fósforo com redução de cálcio sérico.
 Aumento – IRC – insuficiência renal crônica, desidratação e cetoacidose diabética. 
 Diminuição – acidose tubular renal, hemodiálise crônica, uso de diuréticos e antiácidos.
Potássio
 Avaliação de equilíbrio eletrolítico e ácido/base.
 Aumento – excreção renal inadequada, anemia hemolítica.
 Diminuição – acidose tubular renal, necrose tubular aguda, 
glicocorticoides e alguns diuréticos.
Exames laboratoriais
Análise da urina – urina tipo 1
Etapas
 Exame físico (cor, turbidez, odor, volume, pH e densidade).
 Análises químicas (proteínas, glicose, nitrito e outras) – emprego de fitas reagentes.
 Exame microscópico do sedimento (hemácias, leucócitos, células epiteliais, cristais, cilindros, 
muco).
Exames laboratoriais
O exame de urina é um teste de triagem que pode fornecer informações úteis para o 
diagnóstico de patologias do trato urinário e da função renal, bem como de outras alterações 
sistêmicas. Avalie as alternativas e indique a correta.
a) A análise química da urina pode ser realizada pelo uso de tiras reagentes e inclui a 
determinação do sedimento urinário.
b) Resultados falso positivos ou falso negativos não ocorrem na análise de tira reagente.
c) A determinação do pH, proteínas, glicose, hemoglobina, corpos cetônicos auxiliam na 
avaliação de alterações renais.
d) O exame de urina tipo 1 somente é realizado na primeira 
urina da manhã.
e) A microscopia do sedimento urinário é um método pouco 
sensível e específico na avaliação das alterações renais.
Interatividade
O exame de urina é um teste de triagem que pode fornecer informações úteis para o 
diagnóstico de patologias do trato urinário e da função renal, bem como de outras alterações 
sistêmicas. Avalie as alternativas e indique a correta.
a) A análise química da urina pode ser realizada pelo uso de tiras reagentes e inclui a 
determinação do sedimento urinário.
b) Resultados falso positivos ou falso negativos não ocorrem na análise de tira reagente.
c) A determinação do pH, proteínas, glicose, hemoglobina, corpos cetônicos auxiliam na 
avaliação de alterações renais.
d) O exame de urina tipo 1 somente é realizado na primeira 
urina da manhã.
e) A microscopia do sedimento urinário é um método pouco 
sensível e específico na avaliação das alterações renais.
Resposta
 FISCHBACH, F. T.; DUNNING, M. B. Exames laboratoriais e diagnósticos. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2010. (Minha Biblioteca)
 HENRY, J. B. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais. Barueri: Editora 
Manole, 2012.
 MCPHERSON, R. A.; PINCUS, M. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos 
laboratoriais de Henry. Barueri: Manole, 2012. (Minha Biblioteca)
 MORAES, S. L.; FERREIRA, A. W. Diagnóstico laboratorial das principais doenças 
infecciosas e autoimunes. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. (Minha Biblioteca)
 NICOLL, D. Manual de exames diagnósticos. Porto Alegre: AMGH, 2013. (Minha Biblioteca)
 SILVA, A. G. da. Imunologia aplicada: fundamentos, técnicas 
laboratoriais e diagnósticos. São Paulo: Érica, 2014. (Minha 
Biblioteca)
 SILVA, P. H. da. Hematologia laboratorial: teoria e 
procedimentos. Porto Alegre: Artmed, 2015. (Minha Biblioteca)
 SOARES, J. L. F. Métodos diagnósticos. São Paulo: Artmed, 
2012. (Minha Biblioteca)
Referências
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