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Simulado 2021 2 ENEM Farias Brito- 1 Dia

Ferramentas de estudo

Questões resolvidas

A música “Empty Garden” foi composta em 1981 por Elton John e seu parceiro musical Bernie Laupin, em homenagem a John Lennon, assassinado covardemente por um “fã” no ano anterior. A alusão à morte do ex-Beatle se dá de forma metafórica, comparando-o a um jardineiro cuja ausência
A fez o sol de Nova York parar de ter um brilho intenso.
A fez o sol de Nova York parar de ter um brilho intenso.
B impediu o crescimento de plantas no jardim e na calçada cuidados por ele.
C proporcionou o surgimento de uma praga de insetos que danificou o jardim.
D acarretou uma imagem estranha e medonha no jardim agora vazio.
E evitou o atordoamento das pessoas que sentiram a falta das belas rosas cultivadas no jardim.

Langston Hughes foi um poeta e ativista social norte-americano do século passado. No seu poema, intitulado “Dreams”, o artista estadunidense nos mostra que
A a vida sem sonhos é uma vida sem essência.
A a vida sem sonhos é uma vida sem essência.
B os sonhos tornam a vida mais vazia.
C as coisas boas da vida nos fazem sonhar.
D o ato de sonhar fortalece o espírito de aventura.
E a vida só vale a pena se houver liberdade de sonhar.

No poema de Robert Frost, o primeiro verso revela, por parte do eu lírico, a vontade de que o pássaro
A continuasse a cantar.
A continuasse a cantar.
B fosse embora dali.
C pudesse voar livremente.
D permanecesse preso à gaiola.
E cantasse de uma forma diferente.

A diversidade linguística é anualmente tratada no Día del Idioma Nativo, em Lima. No texto, o desafio apontado em relação a essa questão é
A delinear o quantitativo de línguas nativas remanescentes.
A delinear o quantitativo de línguas nativas remanescentes.
B despertar para a necessidade de proteger as línguas indígenas.
C incentivar a comemoração da sobrevivência das línguas nativas.
D fazer o levantamento estatístico dos falantes das línguas nativas.
E manter a sociedade atualizada sobre a realidade linguística peruana.

Os sefarditas são descendentes dos judeus expulsos da Espanha em 1492. O autor do texto, ao vincular a melancolia à identidade dos sefarditas, destaca a
A conservação de um modo de vida próprio da nação da qual eles foram desmembrados.
A conservação de um modo de vida próprio da nação da qual eles foram desmembrados.
B fidelidade à língua hebraica que era falada pelos seus antepassados na Península Ibérica.
C lealdade por eles demonstrada às autoridades que os baniram dos territórios castelhanos.
D manutenção feita pelos judeus das casas que possuíam na Espanha, no final do século XV.
E observação das tradições impostas aos judeus nas cidades orientais para onde migraram.

No artigo, após um esboço sobre a presença do espanhol na África subsaariana, propõe-se
A projetar o espanhol no território africano lusófono.
A projetar o espanhol no território africano lusófono.
B reforçar o ensino do espanhol na Guiné Equatorial.
C substituir o português pelo espanhol em cinco Estados.
D amparar a promoção da fusão entre línguas próximas.
E desenvolver o conhecimento sobre o português da África.

De acordo com o texto, ao participarem de um diálogo, os espanhóis habitualmente
A se enfurecem com os ouvintes e exageram no gestual.
A se enfurecem com os ouvintes e exageram no gestual.
B se apoderam do turno de fala e opinam com obstinação.
C se ofendem com a audiência e censuram os argumentos contrários.
D se desculpam com o grupo e reconhecem o tom de voz inadequado.
E se interessam por entender as considerações e preferem diálogos cordiais.

Ao escrever, o autor faz escolhas para que possa atingir seu objetivo. Dentre essas escolhas, está a forma como ele usará a linguagem, que pode revelar funções específicas. No “Soneto do Amor Maior”, Vinicius de Moraes, por utilizar uma linguagem lírica, eivada de musicalidade e de preocupação estética, recorreu, predominantemente, à função
A emotiva, pois emite sensações pessoais em relação à pessoa amada.
A emotiva, pois emite sensações pessoais em relação à pessoa amada.
B metalinguística, pois procura explicar o código em função dele próprio.
C poética, já que se centra na forma como a mensagem é transmitida ao leitor.
D referencial, porque discute objetivamente o quão intrigante é o ato de amar.
E conativa, pois objetiva persuadir a pessoa amada por meio da expressão poética.

O gênero canção utiliza-se bastante dos mecanismos que a língua proporciona para dar novos sentidos às palavras. No tocante à letra reproduzida acima, pode-se afirmar que
A o vocábulo “azul” assume impropriamente a função de um substantivo em todas as suas ocorrências.
A o vocábulo “azul” assume impropriamente a função de um substantivo em todas as suas ocorrências.
B o termo “azuleja” é um exemplo de neologismo originado a partir de uma derivação.
C a colocação do pronome “teu” após o substantivo faz que ele assuma impropriamente função de adjetivo.
D a agregação do sufixo -inho à raiz “amarel-“ produz um vocábulo que expressa sentido pejorativo.
E o sufixo -inho presente na palavra “azulzinho” expressa sentido de diminutivo.

Em seus versos livres, o poema tem a língua como temática e ressalta, sobretudo, a sua natureza
A flexível e desprovida de regras.
A flexível e desprovida de regras.
B inflexível e sistemática.
C assistemática e dinâmica.
D dinâmica e sistemática.
E inflexível e assistemática.

Mesmo pertencendo ao gênero cordel, pode-se dizer que o texto apresenta estrutura argumentativa, na medida em que há
A trechos dissertativos e descritivos funcionando como argumentos para a tese defendida na primeira estrofe.
A trechos dissertativos e descritivos funcionando como argumentos para a tese defendida na primeira estrofe.
B trechos dissertativos e expositivos funcionando como argumentos para a tese defendida na primeira estrofe.
C um ponto de vista sendo defendido em cada estrofe por meio de argumentos: nesse caso, versos com citações que funcionam como argumento de autoridade.
D um ponto de vista sendo defendido em cada estrofe por meio de argumentos: nesse caso, versos exemplificando atitudes da maioria dos usuários de redes sociais.
E trechos injuntivos e dialogais, sendo notados pela pontuação e coesão por omissão, o que garante a progressão do desenvolvimento do texto.

O texto da poeta brasileira Adélia Prado não apresenta rima, trata de um objeto da realidade exterior e até apresenta um trecho de caráter narrativo. No entanto, é um poema lírico, pois
A sua estrutura está preocupada em desobedecer aos aspectos da poesia lírica.
A sua estrutura está preocupada em desobedecer aos aspectos da poesia lírica.
B diz respeito a uma composição modernista, desapegada de valores subjetivos.
C percebe-se uma acentuada carga de linguagem técnica.
D mesmo lidando com aspectos da realidade exterior a principal preocupação da poeta é expressar sua subjetividade.
E o que sobressai do texto poético é seu caráter didático.

Com base no texto e na imagem, a “fotografia militante” de Sebastião Salgado
A prioriza fotos em preto e branco por considerá-las mais respeitosas com os dramas sociais que retrata.
A prioriza fotos em preto e branco por considerá-las mais respeitosas com os dramas sociais que retrata.
B objetiva imortalizar o instante, oferecendo um registro fidedigno da realidade captada para alcançar verossimilhança.
C captura a beleza na simplicidade do mundo e das pessoas pobres, emocionando os espectadores.
D aproxima o olhar do fotógrafo ao do observador, ao retratar de forma espontânea situações cotidianas.
E propõe um convite à reflexão acerca dos problemas sociais com fotos diretas e impactantes.

Muitas vezes, a intencionalidade do autor de um texto é que determina a função de linguagem que irá predominar na composição de seu texto. Por exemplo, a notícia acima procura informar o leitor sobre algo. Essa intenção exige do leitor conhecimento prévio sobre o contexto. Isso permite a ele afirmar que, nesse texto, predomina a função da linguagem
A informativa, porque são necessários referentes para que se entenda a notícia.
A informativa, porque são necessários referentes para que se entenda a notícia.
B fática, uma vez que a ênfase dada pelo autor recai no canal de comunicação.
C conotativa, já que o autor do texto fez uso da modalidade prosa poética ao escrever.
D metalinguística, pois o código é explicado pelo próprio código ao leitor da notícia.
E apelativa, porque a intenção do autor é convencer o leitor do que é informado.

Na charge, o diálogo que se estabelece entre as personagens revela um tipo de variação da linguagem. Pelo uso de termos como “guria” e “bah, tchê”, notamos que o fator predominante desse tipo específico de variação é próprio de um falante que
A habita as regiões Norte e Nordeste do Brasil.
A habita as regiões Norte e Nordeste do Brasil.
B mostra inabilidade no uso da norma-padrão.
C não frequentou a escola em sua tenra idade.
D se adapta a diferentes situações comunicativas.
E revela léxico próprio de uma região do País.

Uma das funções da coesão é evitar as repetições desnecessárias. Nesse sentido, podemos citar, como exemplo de estratégia coesiva, a referencial, a qual pode ser estabelecida por classes gramaticais. Dessa forma, pode-se perceber o artigo se comportando como elemento de referenciação no trecho
A “Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa”.
A “Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa”.
B “(...) enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.”
C “Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante(...).”
D “entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana.”
E “eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles(...).”

Algumas estratégias argumentativas foram empregadas no texto para persuadir o leitor de que a opinião do eu lírico é um fato inquestionável. A estratégia de persuasão presente no poema caracteriza-se de modo mais evidente pelo uso de
A discurso direto.
A discurso direto.
B pergunta retórica.
C linguagem figurada.
D repetição de termos.
E argumento de autoridade.

Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) a pedido do G1 revelou que apenas 32% dos candidatos avaliados pelo núcleo passaram no teste de português em 2009 – o equivalente a 12.577 estudantes de um total de 39.304. O teste inclui 30 questões de ortografia. Para passar, o estudante pode errar até seis delas. Em 2009, apenas 5% dos estudantes acertaram todas as perguntas, outros 27% erraram de 11 a 29 questões e 41%, de sete a dez. Nenhum candidato errou o teste todo. “Mais a educação é trasido de casa da familia, com certeza se as penalidades fosse igual para os menores pensariam duas vezes antes de cometer um crime” (trecho da redação de um aluno de química)”. De acordo com Carmen Alonso, gerente de treinamento do Nube, os erros de português são vistos como falha na formação do candidato, pois o esperado por parte das empresas é que os estudantes tenham domínio do português e conhecimento de pelo menos um segundo idioma. Carmen ressalta que ter um bom português é importante para todos os candidatos, mesmo aqueles das áreas de exatas. “Não importa qual seja a área de atuação. Quando um engenheiro entra em uma empresa e apresenta um slide com erros de português, o erro colocará em dúvida a qualidade de seu trabalho.” [...]
A notícia aborda o uso da linguagem por parte do estudante brasileiro, inclusive universitário, em face do domínio da língua portuguesa. Da notícia, o bom usuário do português, ao considerar o exemplo do aluno de Química, consegue entrever que boa parte desses estudantes demonstram ter pouco domínio do idioma pátrio, porque
A tiveram uma péssima formação escolar, especialmente aquela voltada para o ensino da gramática normativa.
B costumavam usar “cola” no período em que eram aplicadas as avaliações escolares, contribuindo, assim, para o fracasso no uso do idioma.
C frequentaram as escolas públicas brasileiras, sobretudo, aquelas em que os professores não dominam profundamente o português padrão.
D desconhecem convenções ortográficas, regras de acentuação gráfica e sintaxe, além de revelarem pouca intimidade com o universo da leitura.
E focaram seus estudos somente nas disciplinas de exatas, o que os impede de ter sucesso na vida pessoal e profissional.

O problema é essa mania que a gente tem de sempre dar mais que pode. De dar coração para quem não troca pelo seu. De ser avesso, de mostrar tudo o que vai dentro, tudo o que deveria ficar escondido e protegido na alma… É essa mania de ser abraço e de ser calor com quem não devolve afeto. O grande problema é ser amor quando o outro é indiferença. É ser apego quando o outro é individualismo. É essa tendência que a gente tem para ser dor. Dor doída, daquelas que deforma a felicidade e a deixa de cara inchada. É esse vazio que toma conta quando a música toca. É esse espaço desocupado no armário quando alguém faz as malas e vai embora. (...)
Os pronomes podem retomar informações no texto ou antecipá-las. Nos trechos, o pronome destacado que antecipa uma informação do texto é
A “...essa mania que a gente tem de sempre dar mais que pode”.
B “De dar coração para quem não troca pelo seu.”.
C “De ser avesso, de mostrar tudo o que vai dentro”.
D “O grande problema é ser amor quando o outro é indiferença”.
E “Dor doída, daquelas que deforma a felicidade”.

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Questões resolvidas

A música “Empty Garden” foi composta em 1981 por Elton John e seu parceiro musical Bernie Laupin, em homenagem a John Lennon, assassinado covardemente por um “fã” no ano anterior. A alusão à morte do ex-Beatle se dá de forma metafórica, comparando-o a um jardineiro cuja ausência
A fez o sol de Nova York parar de ter um brilho intenso.
A fez o sol de Nova York parar de ter um brilho intenso.
B impediu o crescimento de plantas no jardim e na calçada cuidados por ele.
C proporcionou o surgimento de uma praga de insetos que danificou o jardim.
D acarretou uma imagem estranha e medonha no jardim agora vazio.
E evitou o atordoamento das pessoas que sentiram a falta das belas rosas cultivadas no jardim.

Langston Hughes foi um poeta e ativista social norte-americano do século passado. No seu poema, intitulado “Dreams”, o artista estadunidense nos mostra que
A a vida sem sonhos é uma vida sem essência.
A a vida sem sonhos é uma vida sem essência.
B os sonhos tornam a vida mais vazia.
C as coisas boas da vida nos fazem sonhar.
D o ato de sonhar fortalece o espírito de aventura.
E a vida só vale a pena se houver liberdade de sonhar.

No poema de Robert Frost, o primeiro verso revela, por parte do eu lírico, a vontade de que o pássaro
A continuasse a cantar.
A continuasse a cantar.
B fosse embora dali.
C pudesse voar livremente.
D permanecesse preso à gaiola.
E cantasse de uma forma diferente.

A diversidade linguística é anualmente tratada no Día del Idioma Nativo, em Lima. No texto, o desafio apontado em relação a essa questão é
A delinear o quantitativo de línguas nativas remanescentes.
A delinear o quantitativo de línguas nativas remanescentes.
B despertar para a necessidade de proteger as línguas indígenas.
C incentivar a comemoração da sobrevivência das línguas nativas.
D fazer o levantamento estatístico dos falantes das línguas nativas.
E manter a sociedade atualizada sobre a realidade linguística peruana.

Os sefarditas são descendentes dos judeus expulsos da Espanha em 1492. O autor do texto, ao vincular a melancolia à identidade dos sefarditas, destaca a
A conservação de um modo de vida próprio da nação da qual eles foram desmembrados.
A conservação de um modo de vida próprio da nação da qual eles foram desmembrados.
B fidelidade à língua hebraica que era falada pelos seus antepassados na Península Ibérica.
C lealdade por eles demonstrada às autoridades que os baniram dos territórios castelhanos.
D manutenção feita pelos judeus das casas que possuíam na Espanha, no final do século XV.
E observação das tradições impostas aos judeus nas cidades orientais para onde migraram.

No artigo, após um esboço sobre a presença do espanhol na África subsaariana, propõe-se
A projetar o espanhol no território africano lusófono.
A projetar o espanhol no território africano lusófono.
B reforçar o ensino do espanhol na Guiné Equatorial.
C substituir o português pelo espanhol em cinco Estados.
D amparar a promoção da fusão entre línguas próximas.
E desenvolver o conhecimento sobre o português da África.

De acordo com o texto, ao participarem de um diálogo, os espanhóis habitualmente
A se enfurecem com os ouvintes e exageram no gestual.
A se enfurecem com os ouvintes e exageram no gestual.
B se apoderam do turno de fala e opinam com obstinação.
C se ofendem com a audiência e censuram os argumentos contrários.
D se desculpam com o grupo e reconhecem o tom de voz inadequado.
E se interessam por entender as considerações e preferem diálogos cordiais.

Ao escrever, o autor faz escolhas para que possa atingir seu objetivo. Dentre essas escolhas, está a forma como ele usará a linguagem, que pode revelar funções específicas. No “Soneto do Amor Maior”, Vinicius de Moraes, por utilizar uma linguagem lírica, eivada de musicalidade e de preocupação estética, recorreu, predominantemente, à função
A emotiva, pois emite sensações pessoais em relação à pessoa amada.
A emotiva, pois emite sensações pessoais em relação à pessoa amada.
B metalinguística, pois procura explicar o código em função dele próprio.
C poética, já que se centra na forma como a mensagem é transmitida ao leitor.
D referencial, porque discute objetivamente o quão intrigante é o ato de amar.
E conativa, pois objetiva persuadir a pessoa amada por meio da expressão poética.

O gênero canção utiliza-se bastante dos mecanismos que a língua proporciona para dar novos sentidos às palavras. No tocante à letra reproduzida acima, pode-se afirmar que
A o vocábulo “azul” assume impropriamente a função de um substantivo em todas as suas ocorrências.
A o vocábulo “azul” assume impropriamente a função de um substantivo em todas as suas ocorrências.
B o termo “azuleja” é um exemplo de neologismo originado a partir de uma derivação.
C a colocação do pronome “teu” após o substantivo faz que ele assuma impropriamente função de adjetivo.
D a agregação do sufixo -inho à raiz “amarel-“ produz um vocábulo que expressa sentido pejorativo.
E o sufixo -inho presente na palavra “azulzinho” expressa sentido de diminutivo.

Em seus versos livres, o poema tem a língua como temática e ressalta, sobretudo, a sua natureza
A flexível e desprovida de regras.
A flexível e desprovida de regras.
B inflexível e sistemática.
C assistemática e dinâmica.
D dinâmica e sistemática.
E inflexível e assistemática.

Mesmo pertencendo ao gênero cordel, pode-se dizer que o texto apresenta estrutura argumentativa, na medida em que há
A trechos dissertativos e descritivos funcionando como argumentos para a tese defendida na primeira estrofe.
A trechos dissertativos e descritivos funcionando como argumentos para a tese defendida na primeira estrofe.
B trechos dissertativos e expositivos funcionando como argumentos para a tese defendida na primeira estrofe.
C um ponto de vista sendo defendido em cada estrofe por meio de argumentos: nesse caso, versos com citações que funcionam como argumento de autoridade.
D um ponto de vista sendo defendido em cada estrofe por meio de argumentos: nesse caso, versos exemplificando atitudes da maioria dos usuários de redes sociais.
E trechos injuntivos e dialogais, sendo notados pela pontuação e coesão por omissão, o que garante a progressão do desenvolvimento do texto.

O texto da poeta brasileira Adélia Prado não apresenta rima, trata de um objeto da realidade exterior e até apresenta um trecho de caráter narrativo. No entanto, é um poema lírico, pois
A sua estrutura está preocupada em desobedecer aos aspectos da poesia lírica.
A sua estrutura está preocupada em desobedecer aos aspectos da poesia lírica.
B diz respeito a uma composição modernista, desapegada de valores subjetivos.
C percebe-se uma acentuada carga de linguagem técnica.
D mesmo lidando com aspectos da realidade exterior a principal preocupação da poeta é expressar sua subjetividade.
E o que sobressai do texto poético é seu caráter didático.

Com base no texto e na imagem, a “fotografia militante” de Sebastião Salgado
A prioriza fotos em preto e branco por considerá-las mais respeitosas com os dramas sociais que retrata.
A prioriza fotos em preto e branco por considerá-las mais respeitosas com os dramas sociais que retrata.
B objetiva imortalizar o instante, oferecendo um registro fidedigno da realidade captada para alcançar verossimilhança.
C captura a beleza na simplicidade do mundo e das pessoas pobres, emocionando os espectadores.
D aproxima o olhar do fotógrafo ao do observador, ao retratar de forma espontânea situações cotidianas.
E propõe um convite à reflexão acerca dos problemas sociais com fotos diretas e impactantes.

Muitas vezes, a intencionalidade do autor de um texto é que determina a função de linguagem que irá predominar na composição de seu texto. Por exemplo, a notícia acima procura informar o leitor sobre algo. Essa intenção exige do leitor conhecimento prévio sobre o contexto. Isso permite a ele afirmar que, nesse texto, predomina a função da linguagem
A informativa, porque são necessários referentes para que se entenda a notícia.
A informativa, porque são necessários referentes para que se entenda a notícia.
B fática, uma vez que a ênfase dada pelo autor recai no canal de comunicação.
C conotativa, já que o autor do texto fez uso da modalidade prosa poética ao escrever.
D metalinguística, pois o código é explicado pelo próprio código ao leitor da notícia.
E apelativa, porque a intenção do autor é convencer o leitor do que é informado.

Na charge, o diálogo que se estabelece entre as personagens revela um tipo de variação da linguagem. Pelo uso de termos como “guria” e “bah, tchê”, notamos que o fator predominante desse tipo específico de variação é próprio de um falante que
A habita as regiões Norte e Nordeste do Brasil.
A habita as regiões Norte e Nordeste do Brasil.
B mostra inabilidade no uso da norma-padrão.
C não frequentou a escola em sua tenra idade.
D se adapta a diferentes situações comunicativas.
E revela léxico próprio de uma região do País.

Uma das funções da coesão é evitar as repetições desnecessárias. Nesse sentido, podemos citar, como exemplo de estratégia coesiva, a referencial, a qual pode ser estabelecida por classes gramaticais. Dessa forma, pode-se perceber o artigo se comportando como elemento de referenciação no trecho
A “Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa”.
A “Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa”.
B “(...) enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.”
C “Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante(...).”
D “entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana.”
E “eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles(...).”

Algumas estratégias argumentativas foram empregadas no texto para persuadir o leitor de que a opinião do eu lírico é um fato inquestionável. A estratégia de persuasão presente no poema caracteriza-se de modo mais evidente pelo uso de
A discurso direto.
A discurso direto.
B pergunta retórica.
C linguagem figurada.
D repetição de termos.
E argumento de autoridade.

Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) a pedido do G1 revelou que apenas 32% dos candidatos avaliados pelo núcleo passaram no teste de português em 2009 – o equivalente a 12.577 estudantes de um total de 39.304. O teste inclui 30 questões de ortografia. Para passar, o estudante pode errar até seis delas. Em 2009, apenas 5% dos estudantes acertaram todas as perguntas, outros 27% erraram de 11 a 29 questões e 41%, de sete a dez. Nenhum candidato errou o teste todo. “Mais a educação é trasido de casa da familia, com certeza se as penalidades fosse igual para os menores pensariam duas vezes antes de cometer um crime” (trecho da redação de um aluno de química)”. De acordo com Carmen Alonso, gerente de treinamento do Nube, os erros de português são vistos como falha na formação do candidato, pois o esperado por parte das empresas é que os estudantes tenham domínio do português e conhecimento de pelo menos um segundo idioma. Carmen ressalta que ter um bom português é importante para todos os candidatos, mesmo aqueles das áreas de exatas. “Não importa qual seja a área de atuação. Quando um engenheiro entra em uma empresa e apresenta um slide com erros de português, o erro colocará em dúvida a qualidade de seu trabalho.” [...]
A notícia aborda o uso da linguagem por parte do estudante brasileiro, inclusive universitário, em face do domínio da língua portuguesa. Da notícia, o bom usuário do português, ao considerar o exemplo do aluno de Química, consegue entrever que boa parte desses estudantes demonstram ter pouco domínio do idioma pátrio, porque
A tiveram uma péssima formação escolar, especialmente aquela voltada para o ensino da gramática normativa.
B costumavam usar “cola” no período em que eram aplicadas as avaliações escolares, contribuindo, assim, para o fracasso no uso do idioma.
C frequentaram as escolas públicas brasileiras, sobretudo, aquelas em que os professores não dominam profundamente o português padrão.
D desconhecem convenções ortográficas, regras de acentuação gráfica e sintaxe, além de revelarem pouca intimidade com o universo da leitura.
E focaram seus estudos somente nas disciplinas de exatas, o que os impede de ter sucesso na vida pessoal e profissional.

O problema é essa mania que a gente tem de sempre dar mais que pode. De dar coração para quem não troca pelo seu. De ser avesso, de mostrar tudo o que vai dentro, tudo o que deveria ficar escondido e protegido na alma… É essa mania de ser abraço e de ser calor com quem não devolve afeto. O grande problema é ser amor quando o outro é indiferença. É ser apego quando o outro é individualismo. É essa tendência que a gente tem para ser dor. Dor doída, daquelas que deforma a felicidade e a deixa de cara inchada. É esse vazio que toma conta quando a música toca. É esse espaço desocupado no armário quando alguém faz as malas e vai embora. (...)
Os pronomes podem retomar informações no texto ou antecipá-las. Nos trechos, o pronome destacado que antecipa uma informação do texto é
A “...essa mania que a gente tem de sempre dar mais que pode”.
B “De dar coração para quem não troca pelo seu.”.
C “De ser avesso, de mostrar tudo o que vai dentro”.
D “O grande problema é ser amor quando o outro é indiferença”.
E “Dor doída, daquelas que deforma a felicidade”.

Prévia do material em texto

<p>VERIFICAÇÃO PARCIAL 3 / SIMULADO</p><p>ATENÇÃO: transcrever no espaço apropriado do seu CARTÃO-RESPOSTA,</p><p>com sua caligrafia usual, considerando as letras maiúsculas e minúsculas, a seguinte frase:</p><p>“Nada muda se você não mudar.”</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>CADERNO</p><p>1º DIAEnem 2021</p><p>LEIA ATENTAMENTE AS SEGUINTES INSTRUÇÕES:</p><p>1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém a Proposta de Redação e 90 questões numeradas de 1 a 90, dispostas da</p><p>seguinte maneira:</p><p>a) as questões de número 1 a 45 são relativas à área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias;</p><p>b) as questões de número 46 a 90 são relativas à área de Ciências Humanas e suas Tecnologias.</p><p>ATENÇÃO: as questões de 1 a 5 são relativas à língua estrangeira. Você deverá responder apenas às questões relativas à</p><p>língua estrangeira (inglês ou espanhol) escolhida no ato de sua inscrição.</p><p>2. Confira se o seu CADERNO DE QUESTÕES contém a quantidade de questões e se essas questões estão na ordem</p><p>mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja incompleto, tenha defeito ou apresente qualquer divergência,</p><p>comunique ao aplicador da sala para que ele tome as providências cabíveis.</p><p>3. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas uma responde corretamente à questão.</p><p>4. O tempo disponível para estas provas é de cinco horas e trinta minutos.</p><p>5.	 Reserve	os	30	minutos	finais	para	marcar	seu	CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no</p><p>CADERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.</p><p>6. Somente serão corrigidas as redações transcritas na FOLHA DE REDAÇÃO.</p><p>7. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-</p><p>RESPOSTA/FOLHA DE REDAÇÃO.</p><p>8. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridas duas horas do início da aplicação e poderá levar seu</p><p>CADERNO DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de prova nos 30 minutos que antecedem o término das provas.</p><p>PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS E REDAÇÃO</p><p>PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>LC - 1º Dia | Página 2</p><p>LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS</p><p>Questões de 1 a 45</p><p>Questões	de	1	a	5	(opção	Inglês)</p><p>QUESTÃO 1 -------------------------------------------------------</p><p>Disponível em: <www.glasbergen.com>.</p><p>O ambiente de trabalho é um lugar propenso, em certos</p><p>casos, a situações cômicas que são, comumente,</p><p>abordadas em charges. O humor da charge deriva do</p><p>fato de que</p><p>A uma mulher idosa nunca faria uma declaração sobre</p><p>gênero em um contexto formal no local de trabalho.</p><p>B o homem obviamente interpreta mal as palavras de</p><p>sua colega.</p><p>C o uso de qualquer idioma de maneira perfeitamente</p><p>imparcial ou objetiva é absolutamente impossível.</p><p>D as combinações “neutro em termos étnicos” e “neutro</p><p>em termos de idade” não podem existir no idioma</p><p>inglês padrão.</p><p>E a proposta de “ser neutro” e “celebrar a diversidade”</p><p>ao mesmo tempo é algo claramente contraditório.</p><p>QUESTÃO 2--------------------------------------------------------</p><p>EMPTY GARDEN</p><p>By Elton John and Bernie Taupin</p><p>What happened here</p><p>As the New York sunset disappeared</p><p>I found an empty garden among the flagstones there</p><p>Who lived here</p><p>It must have been a gardener that cared a lot</p><p>Who weeded out the tears and grew a good crop</p><p>And now it all looks strange</p><p>It’s funny how one insect can damage so much grain</p><p>And what’s it for</p><p>This little empty garden by the brownstone door?</p><p>And in the cracks along the sidewalk nothing grows no</p><p>more (…)</p><p>(…) And we are so amazed! We’re crippled and we’re</p><p>dazed</p><p>A gardener like that one, no one can replace</p><p>And I’ve been knocking, but no one answers</p><p>And I’ve been knocking, most all the day</p><p>Oh, and I’ve been calling: Oh, hey, hey, Johnny!</p><p>Can’t you come out to play? (...)</p><p>Disponível em: <https://www.letras.mus.br/elton-john/20108/>.</p><p>Acesso em: 5 fev. 2020.</p><p>A música “Empty Garden” foi composta em 1981 por</p><p>Elton John e seu parceiro musical Bernie Laupin, em</p><p>homenagem a John Lennon, assassinado covardemente</p><p>por um “fã” no ano anterior. A alusão à morte do</p><p>ex-Beatle se dá de forma metafórica, comparando-o</p><p>a um jardineiro cuja ausência</p><p>A fez o sol de Nova York parar de ter um brilho intenso.</p><p>B impediu o crescimento de plantas no jardim e na</p><p>calçada cuidados por ele.</p><p>C proporcionou o surgimento de uma praga de insetos</p><p>que danificou o jardim.</p><p>D acarretou uma imagem estranha e medonha no jardim</p><p>agora vazio.</p><p>E evitou o atordoamento das pessoas que sentiram</p><p>a falta das belas rosas cultivadas no jardim.</p><p>QUESTÃO 3--------------------------------------------------------</p><p>DREAMS</p><p>By Langston Hughes</p><p>Hold fast to dreams</p><p>For if dreams die</p><p>Life is a broken-winged bird</p><p>That cannot fly.</p><p>Hold fast to dreams</p><p>For when dreams go</p><p>Life is a barren field</p><p>Frozen with snow.</p><p>Disponível em: <https://www.poetryfoundation.org/poems>.</p><p>Acesso em: 5 fev. 2020.</p><p>Langston Hughes foi um poeta e ativista social norte-</p><p>-americano do século passado. No seu poema, intitulado</p><p>“Dreams”, o artista estadunidense nos mostra que</p><p>A a vida sem sonhos é uma vida sem essência.</p><p>B os sonhos tornam a vida mais vazia.</p><p>C as coisas boas da vida nos fazem sonhar.</p><p>D o ato de sonhar fortalece o espírito de aventura.</p><p>E a vida só vale a pena se houver liberdade de sonhar.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>LC - 1º Dia | Página 3</p><p>QUESTÃO 4--------------------------------------------------------</p><p>Disponível em: <www.boredpanda.com>.</p><p>Acesso em: 10 fev. 2020.</p><p>Manifestações, além de serem um exercício da liberdade</p><p>de opinião, podem apresentar, nas mais diversas formas</p><p>de expressão, aspectos dos hábitos de um determinado</p><p>povo. No cartaz anterior, presente em um protesto contra</p><p>o Brexit, percebe-se uma faceta da sociedade britânica</p><p>de não gostarem de</p><p>A democracia.</p><p>B aglomerações.</p><p>C política.</p><p>D passeatas.</p><p>E divergências.</p><p>QUESTÃO 5--------------------------------------------------------</p><p>A MINOR BIRD</p><p>I have wished a bird would fly away,</p><p>And not sing by my house all day;</p><p>Have clapped my hands at him from the door</p><p>When it seemed as if I could bear no more.</p><p>The fault must partly have been in me.</p><p>The bird was not to blame for his keys.</p><p>And of course there must be something wrong</p><p>In waiting to silence any song.</p><p>FROST, R. West-running Brook. New York: Henry Holt and Company, 1928.</p><p>No poema de Robert Frost, o primeiro verso revela, por</p><p>parte do eu lírico, a vontade de que o pássaro</p><p>A continuasse a cantar.</p><p>B fosse embora dali.</p><p>C pudesse voar livremente.</p><p>D permanecesse preso à gaiola.</p><p>E cantasse de uma forma diferente.</p><p>LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS</p><p>Questões de 1 a 45</p><p>Questões	de	1	a	5	(opção	Espanhol)</p><p>QUESTÃO 1 -------------------------------------------------------</p><p>MEDIO MILLÓN DE PERSONAS EN LIMA HABLA</p><p>UNA LENGUA INDÍGENA</p><p>Quechua, aimara, ashaninka, cauqui, jaqaru,</p><p>matsigenka y shipibo-konibo son lenguas originarias que</p><p>tienen algo en común: todas conviven en Lima, y hoy,</p><p>como todo 27 de mayo, son recordadas como parte</p><p>del Día del Idioma Nativo. En la capital existe al menos</p><p>medio millón de habitantes que se comunican a través</p><p>de siete de las 47 lenguas indígenas que existen en todo</p><p>el Perú. Solo en el caso de quechuahablantes, en Lima</p><p>podemos encontrar al menos 477 mil, mas de 26 mil cuya</p><p>Iengua originaria es el aimara, 1 750 ashaninka, 2 500</p><p>shipibo-konibo y 700 jaqaru. Agustín Panizo, lingüista</p><p>del Ministerio de Cultura, destacó que si bien en los</p><p>últimos años se ha avanzando en el reconocimiento del</p><p>derecho de que cada ciudadano hable su idioma nativo,</p><p>todavía hace falta más difusión sobre la importancia de</p><p>respetarlas y preservarlas. Según datos del Ministerio</p><p>de Cultura, en el Perú existen 47 lenguas indígenas</p><p>habladas por más de cuatro millones de habitantes.</p><p>No obstante, se calcula que al menos 37 lenguas nativas</p><p>se han extinguido y que 27 de las sobrevivientes están en</p><p>peligro de desaparecer.</p><p>Disponível em: <http://elcomercio.pe>. Acesso em: 10 jul. 2015.</p><p>A diversidade linguística é anualmente tratada no Día del</p><p>Idioma Nativo, em Lima. No texto, o desafio apontado</p><p>do Sol em Porto</p><p>Alegre, constata-se que o dia aumenta em número de</p><p>minutos. Isso acontecerá até o dia __________, quando</p><p>então começará a decrescer.</p><p>A 10 de fevereiro</p><p>B 21 de março</p><p>C 21 de junho</p><p>D 23 de setembro</p><p>E 21 de dezembro</p><p>QUESTÃO 51 ------------------------------------------------------</p><p>A família patriarcal fornece, assim, o grande modelo</p><p>por onde se hão de calcar, na vida política, as relações</p><p>entre governantes e governados, entre monarcas e</p><p>súditos.</p><p>HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo:</p><p>Companhia das Letras, 1995. p. 85.</p><p>O fragmento do texto sugere que,</p><p>A na implantação do Estado-nação, evidencia-se</p><p>o distanciamento dos padrões l igados</p><p>a comportamento e costumes.</p><p>B na definição da organização estatal, as estruturas</p><p>sociais foram reguladas pelo exercício da justiça e da</p><p>meritocracia.</p><p>C na formação da sociedade brasileira, as relações</p><p>de parentesco e amizade foram abandonadas no</p><p>equilíbrio social.</p><p>D na construção do Estado nacional, as relações</p><p>de poder foram isentas da influência das células</p><p>familiares.</p><p>E na composição das relações de poder, constata-se</p><p>a presença de padrões de tradição e de liderança</p><p>familiar.</p><p>QUESTÃO 52 ------------------------------------------------------</p><p>São Paulo gigante, torrão adorado</p><p>Estou abraçado com meu violão</p><p>Feito de pinheiro da mata selvagem</p><p>Que enfeita a paisagem lá do meu sertão</p><p>Tonico e Tinoco, “São Paulo Gigante”.</p><p>Nos versos da canção dos paulistas Tonico e Tinoco,</p><p>o termo “sertão” deve ser compreendido como</p><p>A descritivo da paisagem e da vegetação típicas do</p><p>sertão existente na região Nordeste do país.</p><p>B contraposição ao litoral, na concepção dada pelos</p><p>caiçaras, que identificam o sertão com a presença dos</p><p>pinheiros.</p><p>C analogia à paisagem predominante no Centro-Oeste</p><p>brasileiro, tal como foi encontrada pelos bandeirantes</p><p>no século XVII.</p><p>D metáfora da cidade-metrópole, referindo-se à aridez</p><p>do concreto e das construções.</p><p>E generalização do ambiente rural, independentemente</p><p>das características de sua vegetação.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>CH - 1º Dia | Página 25</p><p>QUESTÃO 53 ------------------------------------------------------</p><p>“São verdades incontestáveis para nós: todos</p><p>os homens nascem iguais; o Criador lhes conferiu</p><p>certos direitos inalienáveis, entre os quais os de</p><p>vida, o de liberdade e o de buscar a felicidade; para</p><p>assegurar esses direitos se constituíram homens-governo</p><p>cujos poderes justos emanam do consentimento dos</p><p>governados; sempre que qualquer forma de governo</p><p>tenda a destruir esses fins, assiste ao povo o direito de</p><p>mudá-la ou aboli-la, instituindo um novo governo cujos</p><p>princípios básicos e organização de poderes obedeçam às</p><p>normas que lhes pareçam mais próprias para promover</p><p>a segurança e a felicidade gerais.”</p><p>Trecho da “Declaração de Independência dos Estados Unidos da América”,</p><p>Ministro das Relações Exteriores, EUA.</p><p>A ideia central do texto é:</p><p>A Estabelecimento de um governo a partir do poder do</p><p>povo.</p><p>B Realização dos direitos naturais independente dos</p><p>princípios governamentais.</p><p>C Determinação popular de regras que incidam sobre a</p><p>própria sociedade.</p><p>D Definição de direitos e deveres numa perspectiva de</p><p>equanimidade e isonomia.</p><p>E Delimitação de poderes restritos aos governantes</p><p>sobre a sociedade em geral.</p><p>QUESTÃO 54 ------------------------------------------------------</p><p>O gráfico mostra o percentual de municípios com taxas</p><p>de analfabetismo igual ou superior a 25% da população</p><p>no Brasil e por estados.</p><p>Disponível em: <http://www.ipea.gov.br>.</p><p>Acesso em: 30 nov. 2013.</p><p>O gráfico demonstra claramente que há um descompasso</p><p>entre as regiões brasileiras, pois</p><p>A os estados do Sudeste não aparecem no gráfico,</p><p>demonstrando que não possuem nenhum município</p><p>com mais de 25% da população analfabeta.</p><p>B todos os estados nordestinos aparecem no gráfico</p><p>e apresentam índices superiores à média do Brasil.</p><p>C todas as regiões são representadas no gráfico, mas</p><p>apenas duas apresentam índices acima da média</p><p>nacional.</p><p>D os índices dos estados da região Norte superam</p><p>a média brasileira e se aproximam da média do</p><p>Nordeste.</p><p>E apesar de todos os estados do Centro-Oeste</p><p>aparecerem no gráfico, seu índice é abaixo da média</p><p>brasileira.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>CH - 1º Dia | Página 26</p><p>QUESTÃO 55 ------------------------------------------------------</p><p>“Eu el-rei D. João III, faço saber a vós, Tomé de</p><p>Sousa, fidalgo da minha casa que ordenei mandar fazer</p><p>nas terras do Brasil uma fortaleza e povoação grande na</p><p>Baía de Todos-os-Santos. (...) Tenho por bem enviar-vos</p><p>por governador das ditas terras do Brasil.”</p><p>“Regimento de Tomé de Sousa”, 1549.</p><p>As determinações do Rei de Portugal estavam</p><p>relacionadas</p><p>A à necessidade de colonizar e povoar o Brasil para</p><p>compensar a perda das demais colônias agrícolas</p><p>portuguesas do Oriente e da África.</p><p>B aos planos de defesa militar do império português para</p><p>garantir as rotas comerciais para a Índia, Indonésia,</p><p>Timor, Japão e China.</p><p>C a um projeto que abrangia conjuntamente a exploração</p><p>agrícola, a colonização e a defesa do território.</p><p>D aos projetos administrativos da nobreza palaciana,</p><p>visando à criação de fortes e feitorias para atrair</p><p>missionários e militares ao Brasil.</p><p>E ao plano de inserir o Brasil no processo de colonização</p><p>escravista semelhante ao desenvolvido na África e no</p><p>Oriente.</p><p>QUESTÃO 56 -----------------------------------------------------</p><p>A maior parte dos primeiros filósofos considerava</p><p>como os únicos princípios de todas as coisas os que são</p><p>da natureza da matéria. Aquilo de que todos os seres são</p><p>constituídos e de que primeiro são gerados e em que por</p><p>fim se dissolvem, tal é para eles o elemento, o princípio</p><p>dos seres; e por isso julgam que nada se cria nem se</p><p>destrói, como se tal natureza subsistisse para sempre.</p><p>ARISTÓTELES, Metafísica I, 3.</p><p>No trecho anterior, Aristóteles refere-se à(às):</p><p>A cosmogonia de Hesíodo que, em seus poemas,</p><p>apresentou uma visão filosófica da natureza.</p><p>B especulações dos sofistas, caracterizadas por seu</p><p>relativismo quanto ao conhecimento da natureza.</p><p>C perspectiva antropológica das reflexões socráticas</p><p>sobre o homem, a justiça e a virtude.</p><p>D visão platônica de um mundo das ideias, caracterizado</p><p>pela existência de formas eternas.</p><p>E busca, por parte dos filósofos pré-socráticos, do</p><p>princípio gerador do devir e da permanência do</p><p>mundo.</p><p>QUESTÃO 57 ------------------------------------------------------</p><p>“(...) o caráter fundamental da filosofia positiva</p><p>é tomar todos os fenômenos como sujeitos a leis naturais</p><p>invariáveis, cuja descoberta precisa e cuja redução ao</p><p>menor número possível constituem o objetivo de todos</p><p>os nossos esforços, considerando como absolutamente</p><p>inacessível e vazia de sentido para nós a investigação</p><p>das chamadas causas, sejam primeiras, sejam finais.</p><p>(...) Pretendemos somente analisar com exatidão</p><p>as circunstâncias de sua (os fenômenos) produção</p><p>e vinculá-las umas às outras, mediante relações normais</p><p>de sucessão e de similitude.”</p><p>COMTE, Auguste. Os pensadores.</p><p>São Paulo: Abril Cultural, 1978. p. 7.</p><p>Auguste Comte, no seu curso de filosofia positiva, destaca</p><p>A uma renúncia à procura das causas dos fenômenos</p><p>e preocupação com a descoberta das leis de</p><p>funcionamento da sociedade, com o objetivo de</p><p>compreendê-los para poder prevê-los e, finalmente,</p><p>atuar sobre a realidade, modificando-a.</p><p>B uma contundente crítica à sociedade europeia do</p><p>século XIX, sobretudo em razão das desigualdades</p><p>sociais oriundas da consolidação do capitalismo.</p><p>C uma interpretação do social obtida pela ótica da</p><p>religião, a qual poderia explicar a existência das</p><p>desigualdades e dos conflitos como sendo algo</p><p>natural em meio à sociedade.</p><p>D uma concepção darwinista aplicada à sociedade,</p><p>resultando na percepção de que as desigualdades</p><p>sociais deveriam ser, automaticamente, aplicadas no</p><p>objeto da física social.</p><p>E a necessidade de uma ideologia que determine</p><p>o modo de ser, de agir e pensar de uma sociedade</p><p>e a extinção das particularidades dos indivíduos para</p><p>constituir um grupo homogêneo e solidário.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>CH - 1º Dia | Página 27</p><p>QUESTÃO 58 ------------------------------------------------------</p><p>Observe o mapa a seguir.</p><p>Disponível: <http://minhageografiadissotudo.blogspot.com.br>.</p><p>Acesso em: 26 ago. 2015.</p><p>Sobre a localização geográfica dos pontos marcados no</p><p>planisfério, é correto afirmar que</p><p>A o ponto C está no hemisfério ocidental.</p><p>B os pontos C e E têm, aproximadamente, a mesma</p><p>distância longitudinal do Meridiano de Greenwich.</p><p>C o ponto B está no paralelo 0º.</p><p>D o ponto A está em maior latitude que o ponto D.</p><p>E o ponto E está em menor longitude que o ponto A.</p><p>QUESTÃO 59 ------------------------------------------------------</p><p>Não há trabalho, nem gênero de vida no mundo</p><p>mais parecido à cruz e à paixão de Cristo, que o vosso</p><p>em um destes engenhos [...]. A paixão de Cristo parte foi</p><p>de noite sem dormir, parte foi de dia sem descansar, e tais</p><p>são as vossas noites e os vossos dias. Cristo despido,</p><p>e vós despidos; Cristo sem comer, e vós famintos; Cristo</p><p>em tudo maltratado, e vós maltratados em tudo. Os ferros,</p><p>as prisões, os açoites, as chagas, os nomes afrontosos,</p><p>de tudo isto se compõe a vossa imitação, que, se for</p><p>acompanhada de paciência, também terá merecimento</p><p>e martírio [...]. De todos os mistérios da vida, morte</p><p>e ressurreição de Cristo, os que pertencem por condição</p><p>aos pretos, e como por herança, são os mais dolorosos.</p><p>P. Antônio Vieira. “Sermão décimo quarto”. In: I. Inácio & T. Lucca (orgs.). Documentos do Brasil</p><p>colonial. São Paulo: Ática, 1993, p. 73-75.</p><p>A leitura do texto acima, escrito pelo padre jesuíta Antônio</p><p>Vieira em 1633, revela que, nas terras portuguesas da</p><p>América,</p><p>A a Igreja Católica defendia os escravos dos excessos</p><p>cometidos pelos seus senhores e os incitava a se</p><p>revoltar.</p><p>B a Igreja Católica apoiava, com a maioria de seus</p><p>membros, a escravidão dos africanos, tratando,</p><p>portanto, de justificá-la com base na Bíblia.</p><p>C as formas de escravidão nos engenhos eram mais</p><p>brandas do que em outros setores econômicos, pois</p><p>ali vigorava uma ética religiosa inspirada na Bíblia.</p><p>D os clérigos, como P. Vieira, se mostravam indecisos</p><p>quanto às atitudes que deveriam tomar em relação à</p><p>escravidão negra, pois a própria Igreja se mantinha</p><p>neutra na questão.</p><p>E as formas de discriminação religiosa se sobrepunham</p><p>às formas de discriminação racial, sendo estas, assim,</p><p>pouco significativas.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>CH - 1º Dia | Página 28</p><p>QUESTÃO 60 ------------------------------------------------------</p><p>Em 1972, a equipe do arqueólogo Richard Leakey</p><p>encontrou, nas imediações do Lago Turkana, o crânio</p><p>e os ossos de um Homo rudolfensis de 1,9 milhões de</p><p>anos. Esta espécie teria coabitado o território africano</p><p>ao mesmo tempo em que três outras; o Homo habilis,</p><p>o Homo erectus e o Paranthropus boisei. Em 1974,</p><p>pesquisadores descobriram, na Etiópia, um fóssil de</p><p>3,2 milhões de anos, ao qual apelidaram de Lucy. Em</p><p>2017, foram publicadas pesquisas a respeito de fósseis</p><p>de Homo sapiens encontrados no Marrocos, os quais</p><p>contariam com cerca de 300 mil anos.</p><p>Disponível em: www.bbc.com. Acessado em: 15 mar. 2018.</p><p>As informações presentes no texto evidenciam que</p><p>A o Homo sapiens é, evidentemente, a espécie anterior</p><p>ao Homo rudolfensis.</p><p>B os avanços nas técnicas permitiram datar com</p><p>precisão os vestígios arqueológicos.</p><p>C a espécie humana, para a comunidade científica, é</p><p>originária do Continente Africano.</p><p>D o aparecimento da espécie humana ocorreu</p><p>simultaneamente nos diferentes continentes.</p><p>E as pesquisas recentes colocaram em dúvida o antigo</p><p>consenso sobre a origem do homem.</p><p>QUESTÃO 61 ------------------------------------------------------</p><p>O terrorismo atual utiliza as técnicas do espetáculo</p><p>produzindo vídeos e montagens por vezes muito bem</p><p>elaborados. O controle dos meios de difusão de conteúdo</p><p>é certamente outra novidade, possibilitada pelo advento</p><p>da Internet [...]. Por mais chocante que possa ser</p><p>o conteúdo difundido pelo Estado Islâmico, sua forma</p><p>é já reveladora de que a violência está subordinada</p><p>a uma lógica espetacular.</p><p>Gabriel F. Zacarias. No espelho do terror: jihad e espetáculo, 2018.</p><p>O texto caracteriza o terrorismo atual como peculiar,</p><p>pois este</p><p>A promove a inclusão digital de populações pobres e</p><p>amplia o acesso às novas ferramentas de comunicação</p><p>e divulgação.</p><p>B combate a centralização do poder financeiro no</p><p>Ocidente e direciona sua propaganda apenas aos</p><p>seguidores e simpatizantes.</p><p>C rejeita a cultura ocidental do espetáculo e reitera</p><p>valores e princípios originários de sociedades</p><p>tradicionais do Oriente próximo.</p><p>D recorre a estratégias de ação de forte impacto</p><p>visual e divulga suas atividades por meio das novas</p><p>tecnologias.</p><p>E valoriza a violência como instrumento de transformação</p><p>política e rejeita a adesão de pessoas nascidas no</p><p>Ocidente.</p><p>QUESTÃO 62 ------------------------------------------------------</p><p>O sistema de irrigação egípcio era muito diferente</p><p>do complexo sistema mesopotâmico, porque as condições</p><p>naturais eram muito diversas nos dois casos. A cheia</p><p>do Nilo também fertiliza as terras com aluviões, mas</p><p>é muito mais regular e favorável em seu processo e em</p><p>suas datas do que a do Tigre e Eufrates, além de ser</p><p>menos destruidora.</p><p>CARDOSO, C. F. Sociedades do antigo Oriente Próximo.</p><p>São Paulo: Ática, 1986.</p><p>A comparação entre as disposições do recurso natural</p><p>em questão revela sua importância para a</p><p>A desagregação das redes comerciais.</p><p>B supressão da mão de obra escrava.</p><p>C expansão da atividade agrícola.</p><p>D multiplicação de religiões monoteístas.</p><p>E fragmentação do poder político.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>CH - 1º Dia | Página 29</p><p>QUESTÃO 63 ------------------------------------------------------</p><p>OS SERTÕES</p><p>Marcado pela própria natureza</p><p>O Nordeste do meu Brasil</p><p>Oh! solitário sertão</p><p>De sofrimento e solidão</p><p>A terra é seca</p><p>Mal se pode cultivar</p><p>Morrem as plantas e foge o ar</p><p>A vida é triste nesse lugar</p><p>Sertanejo é forte</p><p>Supera miséria sem fim</p><p>Sertanejo homem forte</p><p>Dizia o Poeta assim</p><p>Foi no século passado</p><p>No interior da Bahia</p><p>O Homem revoltado com a sorte</p><p>do mundo em que vivia</p><p>Ocultou-se no sertão</p><p>espalhando a rebeldia</p><p>Se revoltando contra a lei</p><p>Que a sociedade oferecia</p><p>Os Jagunços lutaram</p><p>Até o final</p><p>Defendendo Canudos</p><p>Naquela guerra fatal</p><p>Edeor de Paula</p><p>Samba de enredo da G.R.E.S. Em cima da Hora, em 1976.</p><p>Disponível em: <letras.mus.br>.</p><p>No livro Os Sertões, Euclides da Cunha aborda o episódio</p><p>da Guerra de Canudos (1896-1897), organizando seu</p><p>texto em três partes: a terra, o homem, a luta.</p><p>A letra do samba, inspirada nessa obra, apresenta uma</p><p>imagem do sertão nordestino vinculada ao seguinte</p><p>aspecto:</p><p>A mandonismo local.</p><p>B miscigenação racial.</p><p>C continuísmo político.</p><p>D determinismo ambiental.</p><p>E possibilismo geográfico.</p><p>QUESTÃO 64 ------------------------------------------------------</p><p>• Leia o texto a seguir.</p><p>Os Sofistas surgem na Grécia antiga, século V</p><p>a. C. na passagem da oligarquia para a democracia.</p><p>São os mestres de retórica e oratória, muitas vezes</p><p>mestres itinerantes, que percorrem as cidades-estados</p><p>fornecendo seus ensinamentos, sua técnica, suas</p><p>habilidades aos cidadãos em geral. Eram relativistas.</p><p>Sócrates também ensinava nas praças públicas através</p><p>de perguntas e respostas que despertavam a verdade</p><p>que está no interior de cada um. Sócrates afirmava</p><p>que a opinião (doxa) é uma expressão individual, já o</p><p>conhecimento (episteme) é universal. Desta forma,</p><p>os sofistas ensinavam a retórica para convencer aos</p><p>outros que sua opinião é a melhor e Sócrates ensinava</p><p>a dialética, que através de questionamentos (só sei que</p><p>nada sei) levava ao conhecimento verdadeiro.</p><p>MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro:</p><p>Jorge Zahar, 2004, p. 42-48. Adaptado.</p><p>De acordo com o texto anterior, Sócrates não era um</p><p>sofista, pois</p><p>ele</p><p>A buscava a verdade da episteme, enquanto os sofistas</p><p>despertavam a verdade dentro de cada um.</p><p>B defendia a existência de uma verdade universal,</p><p>enquanto os sofistas eram relativistas.</p><p>C ensinava nas praças públicas apenas de Atenas,</p><p>enquanto os sofistas eram itinerantes.</p><p>D era cético, seu lema era “só sei que nada sei”,</p><p>enquanto os sofistas defendiam uma verdade.</p><p>E persuadia através da retórica de que estava certo,</p><p>enquanto os sofistas eram dialéticos.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>CH - 1º Dia | Página 30</p><p>QUESTÃO 65 ------------------------------------------------------</p><p>O que implica o sistema da pólis é uma</p><p>extraordinária preeminência da palavra sobre todos</p><p>os outros instrumentos do poder. A palavra constitui</p><p>o debate contraditório, a discussão, a argumentação</p><p>e a polêmica. Torna-se a regra do jogo intelectual, assim</p><p>como do jogo político.</p><p>VERNANT, J.P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand, 1992. Adaptado.</p><p>Na configuração política da democracia grega, em especial</p><p>a ateniense, a ágora tinha por função</p><p>A agregar os cidadãos em torno de reis que governavam</p><p>em prol da cidade.</p><p>B permitir aos homens livres o acesso às decisões do</p><p>Estado expostas por seus magistrados.</p><p>C constituir o lugar onde o corpo de cidadãos se reunia</p><p>para deliberar sobre as questões da comunidade.</p><p>D reunir os exércitos para decidir em assembleias</p><p>fechadas os rumos a serem tomados em caso de</p><p>guerra.</p><p>E congregar a comunidade para eleger representantes</p><p>com direito a pronunciar-se em assembleias.</p><p>QUESTÃO 66 ------------------------------------------------------</p><p>O advento de chefes de Estado-empresa marca</p><p>uma transição sistêmica entre o enfraquecimento do</p><p>Estado-nação e o fortalecimento da corporação apoiada</p><p>em sua racionalidade técnico-econômica e gerencial.</p><p>Essa transferência leva, por um lado, ao esvaziamento</p><p>do Estado, reduzido à administração e à gestão, e, de</p><p>outro, à politização da empresa, que expande sua esfera</p><p>de poder muito além de sua atividade tradicional de</p><p>produção. A corporação tende a se tornar o novo poder</p><p>político-cultural.</p><p>Pierre Musso. “Na era do Estado-empresa”.</p><p>Disponível em: <http://diplomatique.org.br>. Acesso em: 30.02.2019.</p><p>Adaptado.</p><p>Coerentes com o neoliberalismo, as propostas do</p><p>Estado-empresa convergem para</p><p>A a apropriação das forças produtivas pelo Estado e a</p><p>defesa da igualdade social.</p><p>B o pluralismo democrático e a redistribuição de renda</p><p>por programas de assistência social.</p><p>C a regulamentação da força de trabalho e a defesa da</p><p>produção flexível.</p><p>D o protecionismo econômico e a implantação de</p><p>políticas fiscais contra a inflação.</p><p>E a adoção de privatizações e a mínima intervenção do</p><p>Estado na economia.</p><p>QUESTÃO 67 ------------------------------------------------------</p><p>OS MORADORES DE UTQIAGVIK PASSARAM DOIS</p><p>MESES QUASE TOTALMENTE NA ESCURIDÃO</p><p>Os habitantes desta pequena cidade no Alasca</p><p>– o estado dos Estados Unidos mais ao norte – já</p><p>estão acostumados a longas noites sem ver a luz do</p><p>dia. Em 18 de novembro de 2018, seus pouco mais</p><p>de 4 mil habitantes viram o último pôr do sol do ano.</p><p>A oportunidade seguinte para ver a luz do dia ocorreu</p><p>no dia 23 de janeiro de 2019, às 13h04min (horário local).</p><p>Disponível em: <www.bbc.com>.</p><p>Acesso em: 16 maio 2019.</p><p>Adaptado.</p><p>O fenômeno descrito está relacionado ao fato de a cidade</p><p>citada ter uma posição geográfica condicionada pela</p><p>A continentalidade.</p><p>B maritimidade.</p><p>C longitude.</p><p>D latitude.</p><p>E altitude.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>CH - 1º Dia | Página 31</p><p>QUESTÃO 68 ------------------------------------------------------</p><p>“Compete-vos, portanto, decidir se Luís é inimigo do</p><p>povo francês, se é estrangeiro (...) Luís combateu o povo:</p><p>foi vencido. É um bárbaro, um estrangeiro prisioneiro</p><p>de guerra (...) o traidor não era o rei dos franceses, era</p><p>o rei de alguns conjurados. Fazia recrutamentos secretos</p><p>de tropas, tinha magistrados particulares; considerava os</p><p>cidadãos como seus escravos (...).”</p><p>Discursos e relatórios. Saint-Just. Lisboa: Presença, 1975, p. 41.</p><p>O discurso de Louis Antoine Saint-Just foi pronunciado</p><p>em um dos momentos mais dramáticos da História</p><p>Francesa. Esse discurso refere-se</p><p>A às revelações de que o rei havia conspirado com os</p><p>Estados estrangeiros em guerra contra a França.</p><p>B às lutas entre os duques de Orléans e da Borgonha</p><p>durante a Guerra dos Cem Anos.</p><p>C aos episódios que insuflaram a população de Paris</p><p>a destruir a Bastilha, símbolo do absolutismo francês.</p><p>D ao processo de emancipação política do Haiti,</p><p>liderado por Saint-Just e por Toussaint Louverture.</p><p>E à revolta de Saint-Just contra o terror revolucionário</p><p>levado à frente pelo rei Luís XVI.</p><p>QUESTÃO 69 ------------------------------------------------------</p><p>Os classificados a seguir apresentam anúncios para</p><p>venda de apartamentos localizados no município de</p><p>Porto Alegre.</p><p>VENDO 2 dorm. frente,</p><p>sacada, 7o andar, boa</p><p>orientação solar, port.</p><p>24 h, próx. UFRGS.</p><p>Estudo proposta.</p><p>VENDO Ap. 2 dorm.</p><p>Excel. Ed. Port. 24 h,</p><p>água quente, ótima</p><p>orientação solar.</p><p>Adaptado de: Correio do Povo, 23 jul. 2019.</p><p>Nos anúncios, os vendedores indicam vantagens quanto</p><p>à localização do imóvel em relação à sua orientação</p><p>solar. De acordo com o que foi dito sobre os imóveis</p><p>e sabendo-se que Porto Alegre se situa no hemisfério sul,</p><p>pode-se inferir que:</p><p>A A face dos imóveis voltada para oeste recebe maior</p><p>quantidade de energia solar no período da manhã do</p><p>que no período da tarde.</p><p>B A face dos imóveis voltada para leste recebe maior</p><p>quantidade de energia solar no período da tarde do</p><p>que no período da manhã.</p><p>C A face dos imóveis voltada para o norte é a que recebe</p><p>maior quantidade de energia solar durante o dia.</p><p>D As faces dos imóveis voltadas para o sul é a que recebe</p><p>maior quantidade de energia solar durante o dia.</p><p>E As faces dos imóveis voltadas para o norte-leste</p><p>recebem menor quantidade de energia solar durante</p><p>o dia do que as faces voltadas para o sul-leste.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>CH - 1º Dia | Página 32</p><p>QUESTÃO 70 ------------------------------------------------------</p><p>Em meados do século o negócio dos metais não</p><p>ocuparia senão o terço, ou bem menos, da população. O</p><p>grosso dessa gente compõe-se de mercadores de tenda</p><p>aberta, oficiais dos mais variados ofícios, boticários,</p><p>prestamistas, estalajadeiros, taberneiros, advogados,</p><p>médicos, cirurgiões-barbeiros, burocratas, clérigos,</p><p>mestres-escolas, tropeiros, soldados da milícia paga. Sem</p><p>falar nos escravos, cujo total, segundo os documentos da</p><p>época, ascendia a mais de cem mil. A necessidade de</p><p>abastecer-se toda essa gente provocava a formação de</p><p>grandes currais; a própria lavoura ganhava alento novo.</p><p>Sérgio Buarque de Holanda. “Metais e pedras preciosas”. História geral da civilização</p><p>brasileira, vol. 2, 1960. Adaptado.</p><p>O texto indica que a extração de metais preciosos em</p><p>Minas Gerais no século XVIII</p><p>A impediu o domínio do governo metropolitano nas áreas</p><p>de extração e favoreceu a independência colonial.</p><p>B bloqueou a possibilidade de ascensão social na</p><p>colônia e forçou a alta dos preços dos instrumentos</p><p>de mineração.</p><p>C provocou um processo de urbanização e articulou a</p><p>economia colonial em torno da mineração.</p><p>D extinguiu a economia colonial agroexportadora e</p><p>incorporou a população litorânea economicamente</p><p>ativa.</p><p>E restringiu a divisão da sociedade em senhores e</p><p>escravos e limitou a diversidade cultural da colônia.</p><p>QUESTÃO 71 ------------------------------------------------------</p><p>Apesar da ênfase dada ao açúcar, a economia</p><p>colonial não se esgotava nas plantações desse produto</p><p>(...). Havia os pequenos produtores de alimentos que</p><p>abasteciam os engenhos e as cidades (...). Nunca,</p><p>desde o início da instalação da agroindústria, houve</p><p>a diminuição do volume de açúcar produzido nas áreas</p><p>a eles destinadas. (...) As mais ricas regiões produtoras</p><p>de açúcar da Bahia tinham muitos braços para o trabalho.</p><p>Disponível em: <http://pequenaantropologa.blogspot.com.br>.</p><p>O texto se relaciona à economia colonial. Nesse contexto,</p><p>o plantation, utilizado não só na América Portuguesa,</p><p>mas também nas outras colônias americanas, foi</p><p>caracterizado basicamente pelos seguintes elementos:</p><p>A Policultura, importação, latifúndio e colonato.</p><p>B Monocultura, balança comercial, parceria e escambo.</p><p>C Policultura, latifúndio, importação e escravismo.</p><p>D Policultura, minifúndio, subsistência e trabalho</p><p>compulsório.</p><p>E Monocultura, latifúndio, exportação e trabalho</p><p>escravo.</p><p>QUESTÃO 72 ------------------------------------------------------</p><p>O presidente da Colômbia anunciou, em</p><p>25.05.2018, que o país ingressará em um bloco de</p><p>cooperação militar. O país, que não possui vínculo</p><p>histórico ou geográfico com o bloco, será o primeiro</p><p>da América Latina a tornar-se membro. Esse bloco</p><p>consiste em um sistema de defesa coletiva, em que os</p><p>participantes estão de acordo em defender qualquer um</p><p>de seus integrantes que seja atacado por forças externas</p><p>ao seu país. Liderado por Washington, o bloco recebe</p><p>vultosos recursos para cuidar dos objetivos militares dos</p><p>Estados Unidos.</p><p>Disponível em: <www.operamundi.com.br>. Adaptado.</p><p>De acordo com o excerto, a Colômbia, na condição de</p><p>país parceiro, passou a integrar</p><p>A o Grupo dos Oito.</p><p>B o Pacto de Varsóvia.</p><p>C o Tratado de Não-Proliferação Nuclear.</p><p>D a Comunidade dos Estados Independentes.</p><p>E a Organização do Tratado do Atlântico Norte.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>CH - 1º Dia | Página 33</p><p>QUESTÃO 73 ------------------------------------------------------</p><p>De onde vem o mundo? De onde vem o universo?</p><p>Tudo o que existe tem que ter um começo. Portanto,</p><p>em algum momento, o universo também tinha de ter</p><p>surgido a partir de uma outra coisa. Mas, se o universo</p><p>de repente tivesse surgido de alguma outra coisa,</p><p>então essa outra coisa também devia ter surgido de</p><p>alguma outra coisa algum dia. Sofia entendeu que só</p><p>tinha transferido o problema de lugar. Afinal de contas,</p><p>algum dia, alguma coisa tinha de ter surgido do nada.</p><p>Existe uma substância básica a partir da qual tudo</p><p>é feito?</p><p>GAARDER, J. O Mundo de Sofia. Trad. de João Azenha Jr. São Paulo: Companhia das</p><p>Letras, 1995. p.43-44. Adaptado.</p><p>Dentre as sentenças, a que mais se aproxima da ideia</p><p>dos filósofos pré-socráticos é:</p><p>A Consolidaram a indiferença quanto à origem do</p><p>universo.</p><p>B Erradicaram permanentemente a influência das</p><p>explicações mitológicas.</p><p>C Indicaram que o cosmos teria surgido do nada e sem</p><p>nenhuma explicação.</p><p>D Identificaram a physis como um elemento igualmente</p><p>conhecido por todos.</p><p>E Buscavam nos elementos da natureza as respostas</p><p>sobre a origem do mundo.</p><p>QUESTÃO 74 ------------------------------------------------------</p><p>“Quando desempenho meus deveres de irmão,</p><p>de esposo ou de cidadão, quando me desincumbo</p><p>de encargos que contraí, prático deveres que estão</p><p>definidos fora de mim e de meus atos, no direito e nos</p><p>costumes. Mesmo estando de acordo com sentimentos</p><p>que me são próprios, sentindo-lhes interiormente a</p><p>realidade, esta não deixa de ser objetiva; pois não fui</p><p>eu quem os criou, mas recebi-os por meio da educação.</p><p>Assim, também o devoto, ao nascer, encontra prontas</p><p>as crenças e as práticas da vida religiosa; o sistema</p><p>de sinais de que me sirvo para exprimir pensamentos;</p><p>o sistema de moedas que emprego para pagar dívidas;</p><p>os instrumentos de crédito que utilizo nas relações</p><p>comerciais; as práticas seguidas na profissão etc., etc.,</p><p>funcionam independentemente do uso que delas faço.</p><p>Tais afirmações podem ser estendidas a cada um dos</p><p>membros de que é composta uma sociedade, tomados</p><p>uns após outros. Estamos, pois, diante de maneiras de</p><p>agir, de pensar e de sentir que apresentam a propriedade</p><p>marcante de existir fora das consciências individuais.</p><p>Esses tipos de conduta ou de pensamento não são</p><p>apenas exteriores ao indivíduo, são também dotados de</p><p>um poder imperativo e coercitivo, em virtude do qual se</p><p>lhe impõem, quer queira, quer não.”</p><p>DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. José Albertino Rodrigues (Org.). Trad.</p><p>Laura Natal Rodrigues.</p><p>Rio de Janeiro: Companhia Editora Nacional, 1984, p. 1-2. Adaptado.</p><p>No texto anterior, o sociólogo francês Émile Durkheim</p><p>desenvolve um pensamento, cuja essência primordial de</p><p>suas ideias relaciona-se ao(à)</p><p>A solidariedade mecânica.</p><p>B consciência individual.</p><p>C solidariedade orgânica.</p><p>D funcionalismo social.</p><p>E fato social.</p><p>A</p><p>B</p><p>C</p><p>D</p><p>E</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>CH - 1º Dia | Página 34</p><p>QUESTÃO 75 ------------------------------------------------------</p><p>Observe as figuras:</p><p>Raios solares verticais</p><p>Raios solares oblíquos</p><p>Sol</p><p>Círculo Antártico</p><p>Círculo Ártico</p><p>Círculo Ártico</p><p>Trópico de Capricórnio</p><p>Trópico de Câncer</p><p>Trópico de Câncer</p><p>Equador</p><p>Superfície</p><p>1,04 m2</p><p>73°</p><p>Radiação Solar</p><p>1 m2</p><p>Superfície</p><p>2,24 m2</p><p>26°</p><p>1 m2</p><p>Radiação Solar</p><p>A quantidade de radiação solar incidente afeta</p><p>A as estações do ano.</p><p>B o eclipse solar.</p><p>C o movimento de translação.</p><p>D o movimento de rotação.</p><p>E o efeito estufa.</p><p>QUESTÃO 76 ------------------------------------------------------</p><p>Leia o texto, a seguir, que explica os mecanismos de</p><p>escravização na Assíria da Antiguidade.</p><p>Os pequenos cultivadores, que tomavam valores</p><p>ou mercadorias emprestados, deviam encontrar-se</p><p>constantemente na impossibilidade de reembolsar seus</p><p>credores, os quais se ressarciam escravizando-os.</p><p>O resultado dessa situação é que pessoas arruinadas</p><p>vendiam seus filhos para subsistir. Entretanto, a grande</p><p>massa de escravos provinha dos prisioneiros de guerra,</p><p>resultados de operações militares.</p><p>GARELLI, Paul. Oriente próximo asiático: impérios mesopotâmicos, Israel.</p><p>São Paulo: EDUSP, 1982, p.120.</p><p>Adaptado.</p><p>Considerando as informações apresentadas, pode-se</p><p>inferir que a escravidão da Assíria antiga</p><p>A organizava-se de acordo com o modelo econômico</p><p>mercantilista, visando à acumulação de capitais.</p><p>B resultava do excesso populacional na Assíria durante</p><p>o período de expansão do Império Islâmico.</p><p>C baseava-se na discriminação racial aos povos de</p><p>origem judaica que circulavam como nômades.</p><p>D empregava predominantemente a mão de obra de</p><p>negros africanos escravizados em batalhas.</p><p>E estava relacionada às práticas econômicas de</p><p>empréstimos e às guerras de expansão territorial.</p><p>QUESTÃO 77 ------------------------------------------------------</p><p>A vigilância alienada é praticada pelas companhias</p><p>de tecnologias dos Estados Unidos (Microsoft, Google,</p><p>Facebook, Amazon, Apple, entre outras), sem que</p><p>a maioria de seus usuários saiba ou tenha conhecimento.</p><p>Para essas companhias, o fato de o usuário ou cliente</p><p>assinar o termo de aceitação de uso de um software tem</p><p>sido considerado suficiente, como permissão consentida,</p><p>para que essas companhias possam utilizar informações</p><p>sem autorização explícita ou formal.</p><p>Hindenburgo pires. “Indústrias globais de vigilância em massa”.</p><p>In: Floriano J. G. Oliveira et al. (orgs.). Geografia urbana, 2014.</p><p>Adaptado.</p><p>As informações geradas pelos consumidores, quando</p><p>especializadas, permitem estabelecer padrões que</p><p>interessam, particularmente, às grandes empresas.</p><p>A “vigilância alienada” abordada pelo excerto, bem como</p><p>o emprego do geomarketing, contribui para</p><p>A alimentar bancos de dados que colaboram com</p><p>a reprodução do capital.</p><p>B orientar políticas públicas para diminuir a concentração</p><p>desigual de renda.</p><p>C coibir práticas abusivas na veiculação de propagandas</p><p>enganosas.</p><p>D fiscalizar as formas de uso de produtos que possam</p><p>invalidar garantias.</p><p>E estabelecer áreas prioritárias para a distribuição de</p><p>bens de caráter humanitário.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>CH - 1º Dia | Página 35</p><p>QUESTÃO 78 ------------------------------------------------------</p><p>“O mais extraordinário não é que a Revolução</p><p>Francesa tenha empregado os processos que a vimos</p><p>aplicar e concebido as ideias que produziu: a grande</p><p>novidade é que tantos povos tenham chegado a um ponto</p><p>em que tais procedimentos pudessem ser empregados</p><p>com eficácia e tais máximas admitidas</p><p>com facilidade.”</p><p>TOCQUEVILLE, Alexis de. O Antigo Regime e a Revolução.</p><p>Trad.: Yvonne Jean da Fonseca, Brasília: UNB, 1979. p. 59.</p><p>A Revolução Francesa é um dos principais movimentos</p><p>sociais da história ocidental. Exerceu forte influência</p><p>na formação do ideário político e social do ocidente em</p><p>épocas distintas e em culturas variadas. A Revolução</p><p>Francesa, em seu processo de mudanças políticas</p><p>e sociais, caracterizou-se por</p><p>A derrubar o sistema de representação política da</p><p>nobreza senhorial, baseado nos Estados Gerais</p><p>eleitos por sufrágio singular, secreto e universal.</p><p>B fortalecer o Estado estamental baseado no privilégio</p><p>como fator de distinção social e ascensão econômica.</p><p>C promover o súdito a cidadão por meio de um</p><p>ordenamento político-jurídico no qual se destaca</p><p>a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.</p><p>D substituir o sistema constitucional e parlamentar</p><p>da monarquia francesa do Antigo Regime por uma</p><p>República Federativa de governo burguês.</p><p>E trocar o modelo institucional da separação dos</p><p>poderes do Estado Absoluto francês, divididos em</p><p>Executivo, Legislativo e Judiciário, pelos tribunais</p><p>revolucionários burgueses.</p><p>QUESTÃO 79 ------------------------------------------------------</p><p>MORAES, P. R. Geografia geral e do Brasil. 3 ed.</p><p>São Paulo: HARBRA, 2005. p. 11.</p><p>Ao se cruzarem, os paralelos e os meridianos formam</p><p>pontos que permitem a localização precisa de qualquer</p><p>lugar na superfície da Terra. Observe o mapa anterior</p><p>e considere as coordenadas geográficas A e B.</p><p>A — 45° lat N, 90° long W.</p><p>B — 30° lat S, 30° long E.</p><p>Essas coordenadas correspondem a pontos localizados,</p><p>respectivamente,</p><p>A na Ásia e na África.</p><p>B na Europa e na América.</p><p>C na América e na África.</p><p>D na Ásia e na América.</p><p>E na América e na Ásia.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>CH - 1º Dia | Página 36</p><p>QUESTÃO 80 ------------------------------------------------------</p><p>“O tratamento dos aspectos físicos do planeta</p><p>ou, como querem alguns, do quadro natural, não faz da</p><p>geografia e nem da geografia física uma ciência natural,</p><p>biológica ou da terra; ela é, acima de tudo, uma ciência</p><p>do espaço e é aí que encontramos sua característica</p><p>fundamental. Enquanto divisão geral das ciências, ela se</p><p>encontra indubitavelmente entre as ciências humanas e</p><p>é ali o seu lugar correto, haja vista possuir como objetivo</p><p>primeiro o estudo do jogo de influências entre sociedade</p><p>e natureza na organização do espaço.”</p><p>MENDONÇA, Francisco. “Geografia Física: Ciência Humana?”</p><p>Ed. Contexto, 1989.</p><p>Após a leitura do texto, pode-se afirmar que o autor</p><p>A considera que a Geografia, por ser uma ciência do</p><p>espaço, não mantém relações com as ciências</p><p>naturais, que se dedicam ao estudo da estruturação</p><p>natural das paisagens.</p><p>B defende que a Geografia é uma ciência humana,</p><p>mas, mesmo assim, não pode ser considerada uma</p><p>ciência social porque também estuda a estruturação</p><p>do quadro natural.</p><p>C só considera como análise geográfica a interpretação</p><p>das interferências do quadro natural sobre a produção</p><p>do espaço geográfico.</p><p>D defende que o objetivo central da ciência geográfica é</p><p>a análise da produção do espaço a partir das relações</p><p>entre a sociedade e o meio natural.</p><p>E concorda com o fato de que a Geografia é apenas</p><p>uma disciplina e não uma ciência natural, biológica ou</p><p>da Terra.</p><p>QUESTÃO 81 ------------------------------------------------------</p><p>Tudo quanto vive, vive porque muda;</p><p>muda porque passa; e, porque passa, morre.</p><p>Tudo quanto vive perpetuamente se torna outra coisa,</p><p>constantemente se nega, se furta à vida.</p><p>PESSOA, F. Livro do Desassossego, por Bernardo Soares.</p><p>Vol. II. Mem Martins: Europa-América, 1986.</p><p>A citação filosófica que mais se aproxima da ideia do</p><p>texto acima é:</p><p>A “A vida não examinada não vale a pena ser vivida”.</p><p>(Sócrates)</p><p>B “É impossível banhar-se no mesmo rio por duas</p><p>vezes”.</p><p>(Heráclito)</p><p>C “Nunca existiu uma grande inteligência sem uma veia</p><p>de loucura”.</p><p>(Aristóteles)</p><p>D “Não há nada que dominemos inteiramente a não ser</p><p>os nossos pensamentos”.</p><p>(René Descartes)</p><p>E “Ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que</p><p>Deus nela escreva o que quiser”.</p><p>(Santo Agostinho)</p><p>QUESTÃO 82 ------------------------------------------------------</p><p>O IBGE considerou critérios econômicos e</p><p>naturais, dividindo as regiões brasileiras por possuírem</p><p>características em comum. Sobre a regionalização do</p><p>território, temos que o IBGE realizou a do Brasil através</p><p>de aspectos econômicos e culturais.</p><p>Disponível em: <https: atlasescolar.ibge.gov.br>.</p><p>Na década de 1960, Pedro Pinchas Geiger elaborou uma</p><p>nova regionalização do espaço brasileiro, estabelecendo</p><p>três grandes regiões – Centro-Sul, Nordeste e Amazônia</p><p>– segundo critérios relacionados</p><p>A aos limites estaduais e às características</p><p>morfoclimáticas.</p><p>B à formação socioespacial e aos limites estaduais.</p><p>C às características morfoclimáticas e aos aspectos</p><p>socioeconômicos.</p><p>D aos aspectos socioeconômicos e às heranças do</p><p>passado.</p><p>E às características naturais e à formação socioespacial.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>CH - 1º Dia | Página 37</p><p>QUESTÃO 83 ------------------------------------------------------</p><p>As regiões brasileiras apresentam nítida diferença na</p><p>distribuição do PIB segundo os setores econômicos.</p><p>Analise a tabela a seguir.</p><p>%	do	PIB	por	setor	econômico</p><p>Região Primário Secundário Terciário</p><p>I 9 34 57</p><p>II 10 16 74</p><p>III 6,4 23,6 70</p><p>IV 8,2 29 62,4</p><p>V 3,2 29,4 74,4</p><p>Brasil 7 24 69</p><p>IBGE-2013.</p><p>A região II, caracterizada pela maior exportação brasileira</p><p>de grãos, apresenta a maior porcentagem brasileira</p><p>no setor de agronegócios; também possui uma grande</p><p>porcentagem no setor terciário e a menor participação</p><p>na atividade industrial brasileira, apesar da expansão do</p><p>setor nessa região. Trata-se da região brasileira</p><p>A Norte.</p><p>B Nordeste.</p><p>C Sudeste.</p><p>D Centro-Oeste.</p><p>E Sul.</p><p>QUESTÃO 84 ------------------------------------------------------</p><p>“Coube a Portugal a tarefa de encontrar uma</p><p>forma de utilização econômica das terras americanas</p><p>que não fosse a fácil extração de metais preciosos.</p><p>Somente assim seria possível cobrir os gastos de defesa</p><p>dessas terras. (...) De simples empresa espoliativa</p><p>e extrativa – idêntica à que na mesma época estava</p><p>sendo empreendida na costa da África e nas Índias</p><p>Orientais – a América passa a constituir parte integrante</p><p>da economia reprodutiva europeia, cuja técnica</p><p>e capitais a ela se aplicam para criar de forma permanente</p><p>um fluxo de bens destinados ao mercado europeu”.</p><p>FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo:</p><p>Companhia Editora Nacional, 1971, p. 8. Adaptado.</p><p>Segundo o texto, a colonização sistemática do território</p><p>brasileiro por Portugal favoreceu</p><p>A a integração da América a uma economia internacionalizada,</p><p>que tinha a Europa como centro.</p><p>B o estabelecimento das feitorias na costa atlântica do</p><p>Brasil, responsáveis pela extração e pelo comércio de</p><p>pau-brasil.</p><p>C a constituição de forte hegemonia portuguesa sobre o</p><p>Oceano Atlântico, que persistiu até o século XVIII.</p><p>D o início de trocas comerciais regulares e intensas</p><p>do Brasil com as colônias portuguesas das Índias</p><p>Orientais.</p><p>E a construção de fortalezas no litoral brasileiro, para</p><p>rechaçar, no século XVI e no XVII, as tentativas de</p><p>invasões francesas e holandesas.</p><p>QUESTÃO 85 ------------------------------------------------------</p><p>A Bíblia e o trabalho do historiador:</p><p>“É preciso ter presente que a bíblia tem um</p><p>compromisso com a unidade do povo hebreu e não</p><p>com a narrativa fiel dos acontecimentos. [...] O fato de</p><p>questionarmos a historicidade de algum personagem</p><p>não significa que não possam tirar da história contada</p><p>informações que nos interessam. O narrador acaba</p><p>referindo-se a costumes e padrões de comportamento</p><p>que caracterizam uma época e dizem respeito também</p><p>a mitos que derivam de uma região. Assim, não</p><p>há contradição entre questionar a historicidade de</p><p>personagens bíblicos, colocar em dúvida alguns dos</p><p>fatos milagrosos ali narrados e utilizar o material como</p><p>fonte para o trabalho</p><p>do historiador.”</p><p>PINSKY, Jaime. As primeiras civilizações. 24. Ed. São Paulo: Contexto, 2008. p. 108 -109.</p><p>De acordo com o texto, pode-se inferir que</p><p>A a Bíblia não deve ser considerada como documento</p><p>histórico diante de suas narrativas mitológicas.</p><p>B o historiador deve analisar os textos bíblicos levando</p><p>em consideração o contexto em que foi narrado.</p><p>C as contradições entre os acontecimentos descritos</p><p>pelos hebreus e o conhecimento histórico impossibilitam</p><p>uma investigação crítica.</p><p>D a veracidade da Bíblia é contestada porque se resume</p><p>a visão de História do povo hebreu.</p><p>E os nomes de Abraão, Moisés, Sansão, Davi entre</p><p>outros são relacionados à mitologia hebraica</p><p>e contribuem para explicar o imaginário histórico</p><p>desse povo.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>CH - 1º Dia | Página 38</p><p>QUESTÃO 86 ------------------------------------------------------</p><p>“O progresso social consiste, como se crê, em</p><p>produzir uma quantidade crescente de artigos mais</p><p>mais variados, para satisfazer as necessidades dos</p><p>homens; para aumentar a segurança das pessoas e das</p><p>propriedades; para estender nossa liberdade de ação;</p><p>mas, para quem o compreende bem, o fundo do progresso</p><p>social, são as mudanças da estrutura do organismo</p><p>social, as quais trouxeram essas consequências.”</p><p>SPENCER, Herbert Lei e causa do progresso, 1857.</p><p>“Em certo estágio do seu desenvolvimento, as</p><p>forças produtivas materiais entram em contradição com</p><p>as relações de produção existentes ou, o que é apenas</p><p>sua expressão jurídica, com as relações de propriedade,</p><p>no interior das quais se tinham movido até então.</p><p>De formas de desenvolvimento das forças produtivas,</p><p>estas relações transformam-se em entraves das mesmas.</p><p>Inaugura-se então uma época de revolução social. Com a</p><p>alteração da base econômica, altera-se mais lentamente</p><p>ou mais rapidamente toda a imensa superestrutura.”</p><p>MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política, 1859.</p><p>Os trechos representam modelos explicativos sobre</p><p>a interação entre fenômenos sociais elaborados pelo</p><p>pensamento sociológico do século XIX e fundamentados</p><p>– respectivamente – nos conceitos de</p><p>A progresso social e desenvolvimento intelectual.</p><p>B evolução por estágios históricos e progresso social.</p><p>C determinismo econômico e revolução.</p><p>D dialética e evolução por estágios históricos.</p><p>E progresso social e materialismo histórico.</p><p>QUESTÃO 87 ------------------------------------------------------</p><p>Um estudante australiano, ao realizar pesquisas sobre o</p><p>Brasil, considerou importante saber a localização exata</p><p>de sua capital, a cidade de Brasília. Para isso, consultou</p><p>o mapa a seguir:</p><p>Meridiano de GreenwichMeridiano de Greenwich</p><p>Círculo Polar ÁrticoCírculo Polar Ártico</p><p>Círculo Polar AntárticoCírculo Polar Antártico</p><p>Trópico de CâncerTrópico de Câncer</p><p>Trópico de CapricórnioTrópico de Capricórnio</p><p>15º17’S15º17’S</p><p>47º55’W47º55’W</p><p>BrasíliaBrasília</p><p>EquadorEquador</p><p>0 3000 6000 km</p><p>N</p><p>Disponível em: www.mapasparacolorirr.com.br. Acesso em: 6 jul. 2012. Adaptado.</p><p>O mapa consultado pelo estudante australiano permitiu</p><p>identificar a localização exata de Brasília, a qual se</p><p>estabelece a partir de</p><p>A projeção cartográfica.</p><p>B escala geográfica.</p><p>C coordenadas geográficas.</p><p>D convenções cartográficas.</p><p>E convenções digitalizadas.</p><p>QUESTÃO 88 ------------------------------------------------------</p><p>ANÔNIMO. Tradução livre: Sans Culottes. Acervo do Museé Carnavalet.Imagem</p><p>Disponível em: <www.oireachtas.ie/ga/>. Acesso em: 31 maio 2019.</p><p>Considerando a gravura e o papel social dos grupos</p><p>sociais envolvidos na Revolução Francesa, os Sans</p><p>Culottes eram</p><p>A componentes do exército francês.</p><p>B membros das corporações de ofício.</p><p>C representantes da massa camponesa.</p><p>D trabalhadores urbanos e desempregados.</p><p>E opositores dos grupos que usavam o barrete frígio.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>CH - 1º Dia | Página 39</p><p>QUESTÃO 89 ------------------------------------------------------</p><p>Narciso – Michelangelo Merisi Caravaggio (1571-1610).</p><p>Adaptado.</p><p>A imagem em questão estabelece relação com as práticas</p><p>sofistas da Grécia antiga, quando</p><p>A promove o entendimento da figura humana como um</p><p>modelo de homem ideal, coerente e confiável.</p><p>B sinaliza a intensa prática de investigação e preocupação</p><p>com os demais interesses e referências sociais.</p><p>C demonstra a contemplação do homem para</p><p>o conhecimento, que sinaliza o caminho para</p><p>a felicidade.</p><p>D indica a disponibilização de meios de comunicação</p><p>e pesquisa necessários para a busca da verdade</p><p>absoluta.</p><p>E evidencia que a moeda de troca e fonte de prazer</p><p>estariam ligados ao ego inflado e o poder de sua</p><p>verbosidade.</p><p>QUESTÃO 90 ------------------------------------------------------</p><p>A charge de Miguel Paiva, publicada no dia da</p><p>promulgação da atual Constituição brasileira, aponta</p><p>para a contradição entre realidade social e garantias</p><p>legais. No Brasil, o acesso aos direitos de cidadania</p><p>é limitado fundamentalmente pelo fato do(a)</p><p>A formação profissional.</p><p>B distribuição da riqueza.</p><p>C demanda habitacional.</p><p>D crescimento da população.</p><p>E desigualdade de gênero.</p><p>Equipe de professores FB</p><p>Revisoras: ??? - Dig.: Georgenes</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>CH - 1º Dia | Página 40</p><p>COMENTÁRIOCOMENTÁRIO</p><p>Simulado Enem</p><p>1º Dia LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS</p><p>CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS</p><p>032.263 - 153441/21</p><p>LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS</p><p>INGLÊS</p><p>C-2</p><p>H-6Objeto do conhecimento: Compreensão de texto</p><p>em Língua Estrangeira.</p><p>1. Na charge, a mulher afirma que o objetivo naquela</p><p>empresa é o de se estabelecer uma linguagem neutra</p><p>na questão de gênero, de etnia e de idade, enquanto</p><p>é celebrado o espírito de diversidade. O humor reside</p><p>exatamente no fato de que, a partir do momento em que</p><p>se celebra a diversidade, a neutralidade deixa de existir,</p><p>uma vez que há uma posição tomada a favor dessa</p><p>diversidade, o que configura uma contradição e cria</p><p>o efeito humorístico da charge.</p><p>Resposta: E</p><p>C-2</p><p>H-8Objeto do conhecimento: Compreensão de texto</p><p>em Língua Estrangeira.</p><p>2. A música “Empty Garden” é uma das mais belas do</p><p>vasto repertório de Elton John e seu eterno parceiro</p><p>musical Bernie Laupin. A canção, composta em 1981,</p><p>foi feita em homenagem a John Lennon, de quem Elton</p><p>era muito amigo e padrinho de seu filho Sean. A escolha</p><p>da metáfora do jardim pode ser explicada pelo fato dos</p><p>dois artistas terem se apresentado juntos em 1974 no</p><p>Madison Square Garden, em NY, o que seria a última</p><p>apresentação ao vivo do ex-Beatle. A falta do jardineiro</p><p>fez com que nada mais voltasse a crescer no jardim</p><p>agora vazio, como se vê nos versos:</p><p>“And what’s it for (E para que serve)</p><p>This little empty garden by the brownstone door? (Esse</p><p>pequeno jardim vazio perto da porta de arenito?)</p><p>And in the cracks along the sidewalk nothing grows no</p><p>more (…)” (E nas fendas ao longo da calçada nada</p><p>mais cresce (…)”)</p><p>Resposta: B</p><p>C-2</p><p>H-8Objeto do conhecimento: Compreensão de texto</p><p>em Língua Estrangeira.</p><p>3. O poema “Dreams” (Sonhos), do poeta americano</p><p>Langston Hughes, pode ser traduzido para o português</p><p>da seguinte forma:</p><p>SONHOS</p><p>Segure firme nos sonhos</p><p>Pois se os sonhos morrem</p><p>A vida é um pássaro de asas quebradas</p><p>Que não pode voar.</p><p>Segure firme nos sonhos</p><p>Pois quando os sonhos vão</p><p>A vida é um campo árido</p><p>Congelado com neve.</p><p>Dessa forma, percebe-se sua intenção de dizer que</p><p>uma vida sem sonhos perde sua essência, seu sentido.</p><p>Resposta: A</p><p>C-2</p><p>H-6Objeto do conhecimento: Compreensão de texto</p><p>em Língua Estrangeira.</p><p>4. No cartaz em questão, fotografado em uma recente</p><p>manifestação contra a saída do Reino Unido da União</p><p>Europeia, conhecido como Brexit, pode-se ler a frase</p><p>“I’m British; I’m on a march; Things must be bad.” (Eu</p><p>sou britânico; Eu estou em uma passeata; As coisas</p><p>devem estar ruins). Dessa forma, pode-se inferir que</p><p>a sociedade britânica parece não ser afeita às</p><p>passeatas.</p><p>Resposta: D</p><p>C-2</p><p>H-7Objeto do conhecimento: Compreensão de texto</p><p>em Língua Estrangeira.</p><p>5. O poema em questão, em seu primeiro verso, traz</p><p>a</p><p>seguinte frase: “I have wished a bird would fly away”,</p><p>o que em português, em livre tradução, seria “Eu</p><p>desejei que um pássaro voasse para longe (ou, que</p><p>fosse embora)”. Portanto, a alternativa que traz essa</p><p>ideia é a B.</p><p>Resposta: B</p><p>ESPANHOL</p><p>C-2</p><p>H-6Objeto do conhecimento: Compreensão de texto</p><p>em Língua Estrangeira.</p><p>1. A alternativa correta é a B, pois segundo o texto,</p><p>nos últimos anos houve um avanço com relação ao</p><p>reconhecimento do direito de cidadão de usar sua</p><p>língua nativa, mas ainda falta difundir a consciência de</p><p>sua importância e necessidade de preservação, já que</p><p>37 línguas nativas foram extintas e 27 estão em perigo</p><p>de extinção no Peru.</p><p>Resposta: B</p><p>Simulado Enem</p><p>1º Dia</p><p>032.263 - 153441/21</p><p>C-2</p><p>H-6Objeto do conhecimento: Compreensão de texto</p><p>em Língua Estrangeira.</p><p>2. Os sefarditas vivem ainda a melancolia de serem</p><p>espanhóis e o fazem ao conservar, após quinhentos</p><p>anos de sua expulsão do país, tanto a língua quanto os</p><p>costumes de seus antepassados espanhóis.</p><p>Nas festas, nas cerimônias religiosas, nos lances de</p><p>amor, na cozinha, eles mantêm, ainda, suas tradições.</p><p>Resposta: A</p><p>C-2</p><p>H-6Objeto do conhecimento: Compreensão de texto</p><p>em Língua Estrangeira.</p><p>3. A conclusão do texto, “Convendrá, en esos países del</p><p>África subsahariana, la promoción del español a partir</p><p>de la añnidad con el portugués, lengua consolidada ya</p><p>en ese espacio.”, propõe que o Espanhol seja projetado</p><p>nos territórios da África onde há presença de uma língua</p><p>añm, o português, por ser da mesma origem – latina.</p><p>Observe que a alternativa D poderá gerar confusão,</p><p>uma vez que joga com a ideia de línguas próximas,</p><p>porém deixe claro que não se propõe a fusão dessas</p><p>línguas, até porque esse não é um processo intencional,</p><p>mas sim algo que eventualmente poderia ocorrer ao</p><p>longo dos séculos, na formação de uma terceira língua.</p><p>Não é essa a proposta que se apresenta no texto.</p><p>Resposta: A</p><p>C-2</p><p>H-6Objeto do conhecimento: Compreensão de texto</p><p>em Língua Estrangeira.</p><p>4. Mafalda percebe que Felipe não está bem e pergunta</p><p>o que está acontecendo. Ele diz que precisa fazer</p><p>os deveres, mas passou o tempo lendo historinhas,</p><p>mesmo sabendo que tem que fazer os deveres.</p><p>Por esse motivo fica angustiado. Mafalda sugere que</p><p>Felipe faça os deveres e mais uma vez ele diz que fará</p><p>depois, justificando que não disfruta das historinhas que</p><p>leu, mas disfruta da sua angústia por não ter feito os</p><p>deveres. Por esse motivo, a alternativa E está correta.</p><p>Onde afirma que as atividades cotidianas, Felipe tem</p><p>dificuldade em fazê-las, tornando-as difíceis para</p><p>cumpri-las.</p><p>Resposta: E</p><p>C-5</p><p>H-5</p><p>H-6Objeto do conhecimento: Compreensão de texto</p><p>em Língua Estrangeira.</p><p>5. A frase “a veces, pedimos perdón, pero es ‘para</p><p>arrebatarle la palabra al otro y seguir hablando’”, os</p><p>espanhóis aproveitam e tomam a oportunidade de</p><p>falar arrebatando do interlocutor e, a frase “Cuando</p><p>dos españoles se enfrentan están más pendientes</p><p>de las palabras que van a utilizar en la réplica que</p><p>en reflexionar sobre los argumentos que les están</p><p>exponiendo”, a opinião do espanhol é obstinada,</p><p>persistente.</p><p>Resposta: B</p><p>LÍNGUA PORTUGUESA</p><p>C-4</p><p>H-13Objeto do conhecimento: Artes Plásticas.</p><p>6. Representante da estética barroca, Caravaggio sintetiza</p><p>em suas obras a proposta do programa estético do</p><p>Barroco. Na pintura oferecida para apreciação, o Barroco</p><p>está evidenciado pelo jogo claro-escuro, destacando</p><p>a violência dos contrastes e o contraste das imagens</p><p>das figuras. Observe que a obra é composta em</p><p>diagonais agudas que se entrechocavam, simbolizando</p><p>o conflito da brutalidade com a pureza. Assim, está</p><p>correto o que se diz em E.</p><p>Resposta: E</p><p>C-6</p><p>H-19Objeto do conhecimento: Natureza, função,</p><p>organização e estrutura do texto literário.</p><p>7. No soneto, há sim função emotiva, mas, como o</p><p>comando direciona – por utilizar uma linguagem lírica,</p><p>eivada de musicalidade e de padrão estético –, tem-se o</p><p>predomínio da função poética da linguagem, que centra</p><p>sua mensagem na forma como ela é transmitida ao</p><p>leitor.</p><p>Resposta: C</p><p>C-1</p><p>H-1Objeto do conhecimento: Recursos expressivos</p><p>da língua (semântica).</p><p>8. Ao agregar o sufixo -eja ao radical “azul”, o autor da</p><p>canção cria um verbo que não é reconhecido pela</p><p>Língua, denotando um neologismo. O sufixo -inho, em</p><p>azulzinho, denota intensidade.</p><p>Resposta: B</p><p>Simulado Enem</p><p>1º Dia</p><p>032.263 - 153441/21</p><p>C-5</p><p>H-17Objeto do conhecimento: Produção literária e o</p><p>processo histórico-social.</p><p>9. O poema de Gilberto Mendonça Teles constitui uma</p><p>interessante metáfora sobre os aspectos inerentes à</p><p>língua, destacando o seu dinamismo “Esta língua é</p><p>como um elástico que espicharam pelo mundo”. “Com</p><p>o tempo foi amaciando”, ou seja, a língua passou a</p><p>ser moldada pelos falantes, ganhando vida. No verso</p><p>“Incorporando os termos nativos”, conforme assinala</p><p>o poeta, há a referência à inserção dos vocábulos</p><p>indígenas, como também às outras línguas que se</p><p>acoplaram no nosso idioma e “Amolecendo nas folhas</p><p>de bananeiras / As expressões mais sisudas”. Assim,</p><p>essa língua foi sendo sistematizada, pois não “se</p><p>arrebenta mais, de tão forte”.</p><p>Resposta: D</p><p>C-5</p><p>H-16Objeto do conhecimento: Produção literária e o</p><p>processo histórico-social.</p><p>10. No texto apresentado, Padre Antônio Vieira estabelece</p><p>uma relação entre o sofrimento de Cristo crucificado</p><p>e as condições de maus-tratos sofridos pelos escravos</p><p>nos engenhos de açúcar, denunciando, assim, o</p><p>martírio vivido pelos cativos na sociedade colonial.</p><p>O que fica evidente em passagens do texto como:</p><p>“Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado</p><p>porque padeceis em um modo muito semelhante o</p><p>que o mesmo Senhor padeceu na sua cruz e em toda</p><p>a sua paixão”.</p><p>Resposta: E</p><p>C-7</p><p>H-24Objeto do conhecimento: Texto argumentativo.</p><p>11. A argumentação do texto é construída a partir da</p><p>exemplificação. Em cada estrofe, vemos exemplos de</p><p>como as redes sociais se tornam um ambiente frio, onde</p><p>o que importa são as aparências e onde as experiências</p><p>acabam ficando de lado.</p><p>Resposta: D</p><p>C-5</p><p>H-16Objeto do conhecimento: Natureza, função,</p><p>organização e estrutura do texto literário.</p><p>12. O aluno deve marcar o item que confirma o caráter lírico</p><p>do poema, mesmo este fazendo uso de elementos que</p><p>advêm de outros gêneros.</p><p>Resposta: D</p><p>C-4</p><p>H-12Objeto do conhecimento: Artes Plásticas.</p><p>13. A fotografia de Sebastião Salgado faz um recorte</p><p>impactante das tragédias sociais, conduzindo o</p><p>observador a profundas reflexões causadas pelo</p><p>impacto e apelo contidos nas imagens captadas pelas</p><p>lentes do fotógrafo.</p><p>Resposta: E</p><p>C-6</p><p>H-19Objeto do conhecimento: Função da linguagem.</p><p>14. Por se tratar de uma notícia, a objetividade nas</p><p>informações e o uso de uma linguagem denotativa</p><p>permitem que o leitor perceba que a função de</p><p>linguagem predominante é a informativa, também</p><p>conhecida como referencial ou denotativa.</p><p>Resposta: A</p><p>C-8</p><p>H-25Objeto do conhecimento: Variantes linguísticas.</p><p>15. O uso das expressões “guria” e “bah, tchê” revela</p><p>variação regional, pois são utilizadas no estado do Rio</p><p>Grande do Sul, o que revela léxico característico desse</p><p>estado brasileiro. Isso não significa que o falante dessas</p><p>expressões não domine a norma-padrão, tampouco não</p><p>tenha frequentado a escola na infância.</p><p>Resposta: E</p><p>C-6</p><p>H-18Objeto do conhecimento: Recursos linguísticos</p><p>de coesão e a microestrutura do texto.</p><p>16. O artigo indefinido “uma” retoma o termo “agulha”.</p><p>Nesse caso, trata-se de uma coesão referencial, pois</p><p>retoma um termo já citado no texto.</p><p>Resposta: C</p><p>Simulado Enem</p><p>1º Dia</p><p>032.263 - 153441/21</p><p>C-7</p><p>H-24Objeto do conhecimento: Texto argumentativo.</p><p>17. Ao valer-se de perguntas retóricas como a que abre</p><p>o poema, o eu lírico reforça o seu argumento de que</p><p>a única coisa que uma criatura pode fazer é justamente</p><p>amar. O fato de a questão ser retórica revela que</p><p>não haveria possibilidade de outra resposta. Dessa</p><p>forma, esse recurso aparece de modo mais evidente</p><p>no poema.</p><p>No entanto, ao repetir o verbo “amar” ao longo</p><p>do poema,</p><p>o eu lírico também reforça o seu argumento de que</p><p>a única coisa que uma criatura pode fazer é justamente</p><p>amar. Ou seja, a estratégia contida em D poderia</p><p>ser considerada, caso não aparecesse com menos</p><p>intensidade e evidência do que a contida em B.</p><p>Resposta: B</p><p>C-5</p><p>H-17Objeto do conhecimento: Natureza, função,</p><p>organização e estrutura do texto literário.</p><p>18. Na quadra de Gregório de Matos, vê-se claramente</p><p>uma crítica social, já que se subentende que as</p><p>riquezas do mundo estão nas mãos das pessoas</p><p>menos honestas, enquanto a maioria se encontra em</p><p>situação desprivilegiada, o que se atualiza na atual</p><p>sociedade e se explica na ideia de que a ganância de</p><p>poucos prejudica o desenvolvimento socioeconômico</p><p>de muitos.</p><p>Resposta: A</p><p>C-8</p><p>H-255Objeto do conhecimento: Variantes linguísticas.</p><p>19. No trecho há registros de linguagem ainda bastante</p><p>comum na população interiorana: inté, bão, lobisome,</p><p>dispois, o que confirma a presença da variante</p><p>sociocultural e geográfica como fator de identidade de</p><p>uma comunidade.</p><p>Resposta: C</p><p>C-8</p><p>H-27Objeto do conhecimento: Uso da norma culta.</p><p>20. O bom usuário do português consegue entrever que,</p><p>na redação do aluno de Química, há falhas relativas</p><p>à convenção ortográfica (trasido em vez de trazido),</p><p>à acentuação (familia em vez de família) e à sintaxe</p><p>(“as penalidades fosse” em vez de “as penalidades</p><p>fossem”). Percebe-se também que não se trata de um</p><p>bom leitor.</p><p>Resposta: D</p><p>C-6</p><p>H-18Objeto do conhecimento: Recursos linguísticos</p><p>de coesão e a microestrutura do texto.</p><p>21. O pronome demonstrativo “o” anuncia a expressão “que</p><p>vai dentro”.</p><p>Resposta: C</p><p>C-6</p><p>H-18Objeto do conhecimento: Relações entre</p><p>Literatura, outras artes e outros saberes.</p><p>22. O texto de Claudio é representativo de algumas das</p><p>características árcades: o fugere urbem, o bucolismo</p><p>e o locus amoenus, presentes no retorno ao campo</p><p>e no desejo explícito de vida tranquila que outrora o eu</p><p>lírico vislumbrara (“Uma fonte aqui houve”; “Árvores</p><p>aqui vi florescentes”). O desejo de tranquilidade</p><p>se contrapõe à realidade, uma vez que o eu lírico</p><p>demonstra ter encontrado um lugar diferente daquele</p><p>guardado em sua memória (“Eu me engano: a região</p><p>esta não era; / Mas que venho a estranhar, se estão</p><p>presentes /Meus males, com que tudo degenera.”).</p><p>Estes versos finais revelam que o eu lírico se põe como</p><p>responsável pela agonia (decadência) da naureza como</p><p>se esse estado agonizante fosse projeção de seus</p><p>próprios sentimentos, daí a empatia ou identificação</p><p>entre o sofrimento do eu e a agonia da terra.</p><p>Resposta: B</p><p>C-1</p><p>H-1Objeto do conhecimento: Gêneros textuais.</p><p>23. Na canção, o eu lírico descreve um vilarejo, apresentando</p><p>seus principais elementos e características. Assim,</p><p>vemos sequências tipológicas predominantemente</p><p>descritivas.</p><p>Resposta: C</p><p>C-5</p><p>H-16Objeto do conhecimento: Recursos expressivos</p><p>da língua (semântica).</p><p>24. No texto, o humor resulta da polissemia da palavra</p><p>“parte”, compreendida ora como “divisão” ora como</p><p>“ir-se embora” e associada à ideia de presente e futuro</p><p>destacada no início do poema.</p><p>Resposta: D</p><p>Simulado Enem</p><p>1º Dia</p><p>032.263 - 153441/21</p><p>C-5</p><p>H-16Objeto do conhecimento: Produção literária e o</p><p>processo histórico-social.</p><p>25. Questão simples e direta que aborda, de uma forma</p><p>geral, qual a relevância da literatura produzida no Brasil</p><p>durante o descobrimento.</p><p>Resposta: B</p><p>C-7</p><p>H-21Objeto do conhecimento: Língua, linguagem e</p><p>tecnologia da informação.</p><p>26. O anúncio publicitário destinado à população do</p><p>estado do Paraná tem por objetivo desenvolver uma</p><p>consciência social, orientando a população a respeito</p><p>dos sintomas e das dicas de prevenção. Assim, por</p><p>meio da sequência injuntiva, a peça tem função</p><p>educativa e social.</p><p>Resposta: B</p><p>C-8</p><p>H-25Objeto do conhecimento: Variantes linguísticas.</p><p>27. Na letra da canção “Samba do Arnesto”, de Adoniran</p><p>Barbosa, o uso de expressões como “fumos”,</p><p>“encontremo”, “voltermos” e “esperá” reflete a formação</p><p>educacional de seus usuários. Observemos que</p><p>essa variação de uso da língua portuguesa pode</p><p>ocorrer tanto na fala como na escrita, mas traduz o</p><p>coloquialismo e as falhas de uso da convenção da</p><p>escrita, próprios daqueles que pouco tiveram acesso</p><p>à formação acadêmica.</p><p>Resposta: D</p><p>C-1</p><p>H-1Objeto do conhecimento: Recursos expressivos</p><p>da língua (semântica).</p><p>28. O artigo definido “o” denota ideia de restrição ao</p><p>substantivo “homem”, enquanto o indefinido “uma”</p><p>atribui sentido de generalização ao substantivo</p><p>“mulher”.</p><p>Resposta: B</p><p>C-6</p><p>H-18Objeto do conhecimento: Recursos linguísticos</p><p>de coesão e a microestrutura do texto.</p><p>29. O artigo indefinido “uma” assume o lugar de um nome,</p><p>sendo um elemento que serve de discussão para o</p><p>que se afirma no restante do texto.</p><p>Resposta: A</p><p>C-7</p><p>H-22Objeto do conhecimento: Estudo do texto: as</p><p>sequências discursivas.</p><p>30. A expressão “a gota d’água”, figurativamente, indica</p><p>elemento que faz com que algo ou alguém ultrapasse</p><p>o seu limite. No contexto, a expressão é ambígua, já</p><p>que, por um lado, a temática do texto aponta para uma</p><p>interpretação literal; mas, ao mesmo tempo, a poluição</p><p>pode ser considerada “aquilo que vai além do limite”</p><p>da questão desse grave problema geopolítico. Logo,</p><p>é coerente o item D.</p><p>Resposta: D</p><p>C-7</p><p>H-22Objeto do conhecimento: Relações entre</p><p>Literatura, outras artes e outros saberes.</p><p>31. O tema comum à imagem e ao texto é a dificuldade da</p><p>expressão artística aliada a certa angústia existencial</p><p>decorrente desse processo. A frustração com o processo</p><p>de criação está ressaltada no texto I ao observarmos</p><p>as tentativas da criação ilustradas pela quantidade</p><p>de papéis amassados. No texto II, o poeta destaca o</p><p>tempo despendido para escrever um verso, mas que a</p><p>pena não consegue escrever. O que fica claro é que a</p><p>dificuldade no processo de criação acaba provocando</p><p>certa angústia manifestada nos dois textos.</p><p>Resposta: B</p><p>C-6</p><p>H-19Objeto do conhecimento: Natureza, função,</p><p>organização e estrutura do texto literário.</p><p>32. No poema de Olavo Bilac, percebemos que o eu lírico</p><p>dá vazão aos seus sentimentos quando identificamos</p><p>a presença de pronomes (meu, me) e verbos (sinto,</p><p>escuto) em primeira pessoa. O uso da primeira pessoa</p><p>caracteriza a presença da função emotiva da linguagem,</p><p>também conhecida como função expressiva.</p><p>Resposta: A</p><p>C-8</p><p>H-27Objeto do conhecimento: Uso da norma culta.</p><p>33. O pronome demonstrativo “essa” se encontra</p><p>empregado de forma errônea, pois, no que diz respeito</p><p>à pessoa do discurso, deveria estar na forma de “esta”,</p><p>porque está próximo de quem fala.</p><p>Resposta: E</p><p>Simulado Enem</p><p>1º Dia</p><p>032.263 - 153441/21</p><p>C-7</p><p>H-22Objeto do conhecimento: Gêneros textuais.</p><p>34. Artigos científicos são textos de escrita formal, que</p><p>circulam, sobretudo, no ambiente acadêmico.</p><p>Resposta: C</p><p>C-5</p><p>H-15Objeto do conhecimento: Produção literária e o</p><p>processo histórico-social.</p><p>35. A forma e a temática romântica chegaram às terras</p><p>brasileiras por meio de autores que estudaram no</p><p>continente europeu. No entanto, era necessário adaptar-se</p><p>à realidade brasileira, visto que se vivia um período de</p><p>constantes transformações políticas e sociais, como</p><p>a instalação da Corte Portuguesa e, posteriormente,</p><p>a Independência do Brasil (fazendo com que</p><p>o território brasileiro deixasse de ser uma colônia), o que</p><p>proporcionou aos autores dessa escola um sentimento</p><p>nacionalista.</p><p>Resposta: E</p><p>C-8</p><p>H-27Objeto do conhecimento: Uso da norma culta.</p><p>36. O termo retoma “contexto histórico”, já que se refere ao</p><p>fato de que é no contexto histórico que estaria posto</p><p>um conflito entre classes.</p><p>Resposta: A</p><p>C-7</p><p>H-15Objeto do conhecimento: Produção literária e o</p><p>processo histórico-social.</p><p>37. O escrivão Pero Vaz de Caminha reforça, sem seu</p><p>discurso, as qualidades naturais da terra como forma</p><p>de compensar a não constatação imediata de riquezas</p><p>minerais.</p><p>Resposta: D</p><p>C-5</p><p>H-15Objeto do conhecimento: Produção literária e o</p><p>processo histórico-social.</p><p>38. O Barroco</p><p>é um movimento complexo, considerado</p><p>como a arte dos contrastes. O poema de Gregório de</p><p>Matos, que revela características do Barroco brasileiro,</p><p>está fundamentado na representação da imagem da</p><p>aceitação de um mundo absurdo como a forma ideal.</p><p>Resposta: A</p><p>C-6</p><p>H-19Objeto do conhecimento: Língua e linguagem.</p><p>39. O emprego da expressão “ou seja”, um elemento</p><p>de coesão recorrencial por paráfrase, indica uma</p><p>reescrita do que foi dito anteriormente, explicando tal</p><p>trecho, o que sinaliza para uma escrita metalinguística.</p><p>Resposta: B</p><p>C-6</p><p>H-19Objeto do conhecimento: Natureza, função,</p><p>organização e estrutura do texto literário.</p><p>40. No trecho da música “Sinal Fechado”, de Paulinho</p><p>da Viola, percebemos que predomina a função fática</p><p>porque o autor deixa entrever que as personagens se</p><p>utilizam de procedimentos linguísticos para manter</p><p>o canal de comunicação aberto à mensagem. Esses</p><p>procedimentos são notados em “Olá”, “tudo bem”, “e</p><p>você”, etc.</p><p>Resposta: E</p><p>C-7</p><p>H-21Objeto do conhecimento: Gêneros textuais.</p><p>41. Na charge, vemos uma criança inconformada por ter</p><p>recebido um carrinho de mão em vez de um carrinho</p><p>de brinquedo, revelando uma crítica ao trabalho infantil</p><p>e à falta de acesso ao lazer. Logo, é coerente o item D.</p><p>Resposta: D</p><p>C-1</p><p>H-1Objeto do conhecimento: Língua, linguagem e</p><p>tecnologia da informação.</p><p>42. Na tirinha proposta para leitura, a expressividade do</p><p>efeito de humor decorre da forma como o ser humano</p><p>filtra as informações, destacando que a perspectiva</p><p>de como se compreende um fato pode ter uma</p><p>compreensão positiva ou negativa.</p><p>Resposta: B</p><p>Simulado Enem</p><p>1º Dia</p><p>032.263 - 153441/21</p><p>C-1</p><p>H-2Objeto do conhecimento: Língua, linguagem e</p><p>tecnologia da informação.</p><p>43. A Era de Ouro do Rádio no Brasil marcou uma época</p><p>em que as novelas de rádio, os programas ao vivo</p><p>e a Música Popular Brasileira detinham grande espaço.</p><p>Com a televisão, porém, as atenções, de imediato,</p><p>mudaram, pois tanto a imagem quanto o som estavam</p><p>presentes no novo produto, o que contribuiu para que</p><p>o rádio fosse perdendo o prestígio na época.</p><p>Hoje se sabe que o rádio tem seu espaço garantido no</p><p>mercado consumidor.</p><p>Resposta: E</p><p>C-5</p><p>H-16Objeto do conhecimento: Produção literária e o</p><p>processo histórico-social.</p><p>44. No fragmento citado, Gregório de Matos repreende</p><p>aqueles que têm medo de seus mal feitos serem</p><p>expostos (1ª estrofe) e, também, repreende os</p><p>vendedores que gostam de enganar quem está</p><p>comprando (2ª estrofe). Desta forma, no trecho,</p><p>Gregório de Matos explora os ditos populares com o</p><p>objetivo de criticar comportamentos.</p><p>Resposta: E</p><p>C-5</p><p>H-16Objeto do conhecimento: Natureza, função,</p><p>organização e estrutura do texto literário.</p><p>45. O aspecto sensorial é construído por meio da exploração</p><p>da dimensão visual das palavras, sendo a imagem um</p><p>elemento essencial do texto. Para alcançar tal efeito,</p><p>o artista utiliza técnicas de diagramação, harmonizando</p><p>os componentes gráficos e espaciais, que se transformam</p><p>em elementos de construção de sentidos diversos.</p><p>A impressão de movimento caótico cria o efeito de uma</p><p>espécie de bigue-bangue que atua sobre ambas as</p><p>palavras: poema e bomba, gerando um efeito lúdico</p><p>de primorosa inventividade.</p><p>Resposta: E</p><p>CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS</p><p>C-3</p><p>H-11Objeto do conhecimento: Histór ia do</p><p>Brasil-Colônia.</p><p>46. Apesar da imensidão do território conquistado, os</p><p>portugueses pretendiam expandir suas fronteiras</p><p>econômicas comercializando com os povos do Oriente.</p><p>Quando muito, os portugueses realizavam rápidas</p><p>expedições de exploração e reconhecimento do</p><p>território brasileiro. Com o passar do tempo, o insucesso</p><p>do comércio oriental e as sucessivas tentativas de</p><p>invasão motivaram a organização das primeiras ações</p><p>de natureza colonizadora.</p><p>Resposta: D</p><p>C-4</p><p>H-17Objeto do conhecimento: Redes e fluxos.</p><p>47. Segundo o site oficial do Porto de Itaqui, as autoridades</p><p>fecharam em princípios de abril de 2018 um acordo</p><p>com as autoridades de Port Said, no canal de Suez,</p><p>Egito, no sentido de incrementar o intercâmbio técnico e</p><p>econômico visando à promoção do transporte marítimo.</p><p>A esse acordo se associa a extensão das ferrovias que</p><p>se expandem pela hinterlândia do Nordeste, como a</p><p>Ferrovia Norte-Sul, a Transnordestina e a E.F. dos</p><p>Carajás.</p><p>Resposta: A</p><p>C-4</p><p>H-18Objeto do conhecimento: Teorias sociológicas.</p><p>48. Em uma de suas obras fundamentais, As regras do</p><p>método sociológico, publicada em 1895, Durkheim definiu</p><p>com clareza o objeto da sociologia – os fatos sociais.</p><p>De acordo com as ideias defendidas nesse trabalho,</p><p>para o autor, o fato social é experimentado pelo indivíduo</p><p>como uma realidade independente e preexistente.</p><p>Segundo Durkheim, são três as características básicas</p><p>que definem os fatos sociais. A primeira delas é a</p><p>“coerção social”, ou seja, a força que os fatos exercem</p><p>sobre os indivíduos, levando-os a conformarem-se às</p><p>regras da sociedade em que vivem, independentemente</p><p>de sua vontade e escolha, como se observa na charge</p><p>produzida por Quino. A segunda característica dos fatos</p><p>sociais é que eles são dotados de existência exterior às</p><p>consciências individuais. A terceira característica dos</p><p>fatos apontada por Durkheim é a “generalidade”, ou</p><p>seja, é social todo fato que é geral, que se repete em</p><p>todos os indivíduos ou, pelo menos, na ampla maioria</p><p>deles e que ocorre em distintas sociedades.</p><p>Resposta: A</p><p>Simulado Enem</p><p>1º Dia</p><p>032.263 - 153441/21</p><p>C-3</p><p>H-13Objeto do conhecimento: Revoluções sociais e</p><p>políticas na Europa Moderna.</p><p>49. O quadro “A Morte de Marat” representa um</p><p>acontecimento emblemático da Revolução Francesa</p><p>(o assassinato de um dos seus líderes políticos)</p><p>em 1793 durante a fase da Convenção Nacional,</p><p>momento de radicalização do movimento em que o</p><p>Terceiro Estado (Burguesia Jacobina, Sans-culottes</p><p>e Camponeses) lidera a tomada de poder contra as</p><p>forças aristocráticas detentoras de privilégios.</p><p>O quadro também faz alusão política, denunciando,</p><p>em simultâneo, as divergências e os conflitos internos</p><p>que rodearam o processo revolucionário e que só</p><p>foram solucionadas com a ascensão de Napoleão</p><p>Bonaparte ao poder em 1799.</p><p>Resposta: A</p><p>C-2</p><p>H-6Objeto do conhecimento: Cartografia.</p><p>50. O dia aumenta em número de minutos progressivamente</p><p>até o dia 21 de dezembro, que corresponde ao solstício</p><p>de verão no hemisfério sul, isto é, quando a radiação</p><p>solar posiciona-se na perpendicular sobre a linha do</p><p>Trópico de Capricórnio.</p><p>Resposta: E</p><p>C-1</p><p>H-4Obje to do conhec imento:His tó r ia do</p><p>Brasil-Colônia.</p><p>51. A construção das relações de poder nos estados,</p><p>e mais especificamente na formação da sociedade</p><p>e da construção do governo estatal no Brasil, passava</p><p>pelo poder das lideranças patriarcais, que partiam do</p><p>núcleo familiar. A aristocracia rural comandava as vilas</p><p>exercendo controle sobre as câmaras municipais, que</p><p>criavam leis, estabeleciam impostos e administravam</p><p>esses lugarejos. A realização de práticas nepotistas</p><p>e clientelísticas que marcavam as relações entre os</p><p>membros da aristocracia influenciou o modo de se fazer</p><p>política no Brasil.</p><p>Resposta: E</p><p>C-2</p><p>H-8</p><p>Objeto do conhecimento: Dinâmicas populacionais.</p><p>52. O sentido do termo “sertão” na música da dupla sertaneja</p><p>paulista Tonico e Tinoco é como “meio rural” ou “interior</p><p>do Estado”. O termo “sertão” foi muito utilizado na</p><p>Música e na Literatura brasileiras para se referir aos</p><p>ambientes rurais em diferentes estados, principalmente</p><p>em Minas Gerais, nos estados do Centro-Oeste e nos</p><p>estados do Nordeste. Hoje, rigorosamente, o termo</p><p>é empregado em Geografia para uma sub-região do</p><p>Nordeste, o Sertão (zona semiárida).</p><p>Resposta: E</p><p>C-2</p><p>H-10Objeto do conhecimento: Industrialização e suas</p><p>revoluções.</p><p>53. Os fundamentos iluministas da Declaração de</p><p>Independência dos Estados Unidos baseavam-se</p><p>na defesa da democracia, por instrumento de justiça</p><p>política, relativamente ao conceito de um poder</p><p>proveniente dos cidadãos; do povo! Não obstante essa</p><p>realidade, índios, negros</p><p>e mulheres não participaram,</p><p>durante muitos anos, do processo decisório político.</p><p>Resposta: C</p><p>C-2</p><p>H-6Objeto do conhecimento: Formação sociocultural</p><p>brasileira (matrizes étnicas).</p><p>54. O Brasil é caracterizado como sendo um país de</p><p>acentuados contrastes socioeconômico, e esse tema se</p><p>torna mais evidente nos aspectos educacionais, onde</p><p>podemos constatar que os piores índices educacionais</p><p>estão concentrados na região Nordeste, em especial</p><p>nos estados de Alagoas, Piauí e Maranhão; enquanto</p><p>os melhores índices estão situados nas regiões Sul e</p><p>Sudeste.</p><p>Resposta: B</p><p>C-2</p><p>H-8Objeto do conhecimento: Histór ia do</p><p>Brasil-Colônia.</p><p>55. Observando a questão, o candidato deve notar que o</p><p>trabalho com o Regimento de Tomé de Sousa não cobra</p><p>especificamente as características mais peculiares</p><p>deste governo geral. De fato, ele deve assinalar quais</p><p>eram os objetivos mais amplos dessa forma de governo,</p><p>salientando os principais interesses do governo</p><p>português.</p><p>Resposta: C</p><p>C-3</p><p>H-11Objeto do conhecimento: História do pensamento</p><p>filosófico.</p><p>56. Os primeiros filósofos (naturalistas) buscaram</p><p>compreender o movimento da natureza, para explicar</p><p>a essência e a aparência das coisas. Aqueles</p><p>pensadores, em sua maioria, defenderam que havia</p><p>um princípio gerador (o arkhé) da Natureza. Tales</p><p>(água), Heráclito (fogo) ou Empédocles (4 raízes) são</p><p>alguns exemplos.</p><p>Resposta: E</p><p>Simulado Enem</p><p>1º Dia</p><p>032.263 - 153441/21</p><p>C-4</p><p>H-16Objeto do conhecimento: Teorias sociológicas.</p><p>57. A filosofia positivista de Comte trata de responder aos</p><p>avanços da ciência, propondo que esta servisse para</p><p>melhorar não apenas a soma do conhecimento humano,</p><p>mas a sociedade como um todo. Dessa forma, destacam-</p><p>se como característica do seu pensamento:</p><p>• A busca de objetividade;</p><p>• A utilização da observação e o experimento como</p><p>instrumentos para validar o conhecimento;</p><p>• Compreende que cabe à ciência positiva identificar as</p><p>leis naturais da sociedade para resolver problemas</p><p>concretos;</p><p>• A ciência é capaz de reformar a sociedade;</p><p>• Defende que o progresso da humanidade (evolução)</p><p>depende exclusivamente dos avanços científicos.</p><p>Resposta: A</p><p>C-2</p><p>H-6Objeto do conhecimento: Cartografia.</p><p>58. Os pontos C e E possuem a mesma distância</p><p>longitudinal em relação ao Meridiano de Greenwich,</p><p>visto que estão situados no segundo meridiano indicado</p><p>no mapa a leste e oeste.</p><p>Resposta: B</p><p>C-3</p><p>H-11Objeto do conhecimento: Histór ia do</p><p>Brasil-Colônia.</p><p>59. A Igreja católica teve um papel importante na legitimação</p><p>religiosa e ideológica da escravidão dos negros africanos</p><p>a partir da Idade Moderna. Ao comparar as chagas dos</p><p>escravos ao sofrimento de Jesus Cristo, Padre Antônio</p><p>Vieira busca mostrar que o sofrimento dos escravos em</p><p>vida seria recompensado após a morte. Nesse sentido,</p><p>a escravidão colonial era uma espécie de purgatório</p><p>para os negros.</p><p>Resposta: B</p><p>C-1</p><p>H-1Objeto do conhecimento: História e cultura</p><p>antiga.</p><p>60. Embora existam de fato muitas divergências sobre</p><p>o tema, existe um consenso entre os pesquisadores</p><p>sobre a origem do homem ter ocorrido no continente</p><p>africano. Nele foram encontrados, até agora, os</p><p>vestígios mais antigos da existência humana como o</p><p>crânio de Lucy. O texto ao descrever algumas dessas</p><p>importantes descobertas nesse continente reforça</p><p>essa análise. Diante dessa constatação, o homem teria</p><p>partido da África e por meio de migrações ocupado</p><p>outras partes do planeta. Podemos citar o povoamento</p><p>da América como exemplo, mesmo envolvendo muitos</p><p>debates sobre o momento da chegada dos primeiros</p><p>grupos humanos, a comunidade científica defende que</p><p>o povoamento da América ocorreu posteriormente aos</p><p>demais continentes.</p><p>Resposta: C</p><p>C-4</p><p>H-20Objeto do conhecimento: Redes e fluxos.</p><p>61. Grupos terroristas empregam meios cada vez mais</p><p>avançados para divulgar suas ações.</p><p>A propagação de ações terroristas, com o emprego</p><p>de novas mídias e da internet, amplia o alcance e o</p><p>impacto destas ações e difunde as causas às quais</p><p>estão vinculadas.</p><p>Resposta: D</p><p>C-3</p><p>H-11Objeto do conhecimento: Modos de produção</p><p>ao longo da história.</p><p>62. Considerado o berço das civilizações, a região do</p><p>Crescente Fértil possibilitou, ainda no período neolítico,</p><p>o processo de sedentarização de agrupamentos</p><p>humanos que, devido às terras férteis proporcionadas</p><p>pelos rios Nilo, Tigre e Eufrates, desenvolveram</p><p>a agricultura e o pastoreio, e que, a longo prazo,</p><p>permitiram o surgimento e o desenvolvimento de</p><p>sociedades mais complexas, originando diversas</p><p>civilizações.</p><p>Resposta: C</p><p>Simulado Enem</p><p>1º Dia</p><p>032.263 - 153441/21</p><p>C-6</p><p>H-26Objeto do conhec imento: Dinâmicas</p><p>populacionais.</p><p>63. Como mencionado corretamente na alternativa D, os</p><p>elementos utilizados no texto como “marcado pela própria</p><p>natureza”, “morrem plantas”, “miséria sem fim”, indicam</p><p>o determinismo ambiental como causa da pobreza do</p><p>sertanejo. Estão incorretas as alternativas: A, porque</p><p>mandonismo é um brasileirismo que indica o poder das</p><p>oligarquias e, embora seja contexto no nordeste, não está</p><p>indicado no texto; B, porque o texto não indica elementos</p><p>de miscigenação; C, porque continuísmo é um aspecto</p><p>da política também ligado às oligarquias e, embora seja</p><p>característica do nordeste, o texto não indica elementos</p><p>que se assemelham a ele.</p><p>Resposta: D</p><p>C-1</p><p>H-5Objeto do conhecimento: História do pensamento</p><p>filosófico.</p><p>64. Para os Sofistas, as ideias e noções do que seja certo</p><p>e errado, de bem ou de mal, da existência de Deuses,</p><p>da organização social e política e da própria ciência</p><p>vão depender se as pessoas entenderem que estas</p><p>necessidades são naturais aos seres humanos (inato)</p><p>ou se são criações da própria sociedade. Esta visão</p><p>de mundo é própria aos sofistas, uma vez que, estes</p><p>eram em sua maioria homens viajados, vindos das</p><p>mais diversas colônias gregas e que por este motivo</p><p>conheciam inúmeras organizações políticas.</p><p>Diferente dos filósofos pré-socráticos que se</p><p>preocupavam com questões cosmológicas, Sócrates</p><p>se preocupava em entender como o conhecimento</p><p>poderia contribuir para tornar o homem um ser</p><p>inteligente e feliz. Sócrates foi inimigo direto da</p><p>propositura filosófica dos sofistas. Considerou os</p><p>sofistas como não filósofos, sendo estes apenas</p><p>professores de retórica e que em nada contribuíam</p><p>com o futuro de Atenas.</p><p>Resposta: B</p><p>C-3</p><p>H-11Objeto do conhecimento: História do pensamento</p><p>filosófico.</p><p>65. Para os gregos, a ágora era a praça central da pólis,</p><p>na qual se reuniam os cidadãos. Atenas passava por</p><p>um período democrático e na Eclésia (assembleia dos</p><p>cidadãos) os cidadãos se reuniam para decidir sobre</p><p>os assuntos de interesse público, que configurava a</p><p>prática de uma democracia direta.</p><p>Resposta: C</p><p>C-4</p><p>H-17Objeto do conhecimento: Globalização e</p><p>Capitalismo contemporâneo.</p><p>66. O Estado-Empresa, dentro do contexto do neoliberalismo,</p><p>converge para a adoção de privatizações tendo mínima</p><p>intervenção na economia.</p><p>Resposta: E</p><p>C-2</p><p>H-6Objeto do conhecimento: Cartografia.</p><p>67. Devido à inclinação do eixo da Terra, as regiões de</p><p>elevada latitude sofrem maior variação de insolação</p><p>nos solstícios de verão e inverno, culminando, assim,</p><p>em longas noites de inverno.</p><p>Resposta: D</p><p>C-3</p><p>H-13Objeto do conhecimento: Revoluções sociais e</p><p>políticas na Europa Moderna.</p><p>68. As desconfianças sobre a atuação da Família Real</p><p>aumentavam na medida da extensão do processo de</p><p>guerra contra a Áustria e, sobretudo, em face da sua</p><p>tentativa de fuga, fato que colocará Luís XVI e Maria</p><p>Antonieta no centro de um quadro de conspiração.</p><p>Isso somado ao ambiente de paranoia política que</p><p>se estabeleceu na França, levaria tais governantes</p><p>à guilhotina.</p><p>Resposta: A</p><p>C-2</p><p>H-6Objeto do conhec imento: Dinâmicas</p><p>populacionais.</p><p>69. Os imóveis estão localizados abaixo do Trópico de</p><p>Capricórnio e apresentam uma boa orientação solar no</p><p>sentido norte.</p><p>Resposta: C</p><p>Simulado Enem</p><p>1º Dia</p><p>032.263 - 153441/21</p><p>C-4</p><p>H-18Objeto do conhecimento: História do Brasil -</p><p>Colônia.</p><p>em</p><p>relação a essa questão é</p><p>A delinear o quantitativo de línguas nativas remanescentes.</p><p>B despertar para a necessidade de proteger as línguas</p><p>indígenas.</p><p>C incentivar a comemoração da sobrevivência das</p><p>línguas nativas.</p><p>D fazer o levantamento estatístico dos falantes das</p><p>línguas nativas.</p><p>E manter a sociedade atualizada sobre a realidade</p><p>linguística peruana.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>LC - 1º Dia | Página 4</p><p>QUESTÃO 2--------------------------------------------------------</p><p>SEFARDITAS O LA MELANCOLÍA</p><p>DE SER JUDÍO ESPAÑOL</p><p>El nombre de Sefarad, como es denominada</p><p>España en lengua hebrea, despierta en gentes de</p><p>Estambul o de Nueva York, de Sofía o de Caracas, el vago</p><p>recuerdo de una casa abandonada precipitadamente</p><p>bajo la noche. Por eso muchas de estas gentes,</p><p>descendientes de los judíos españoles expulsados en</p><p>1492, conservan las viejas llaves de los hogares de sus</p><p>antepasados en España. Se ha escrito que jamás una</p><p>nación ha tenido unos hijos tan fieles como ellos, que</p><p>después de quinientos años de exilio siguen llamándose</p><p>“sefarditas” (españoles) y mantienen celosamente el</p><p>idioma “sefardita” y las costumbres de sus orígenes.</p><p>En la cocina y en los lances de amor, en las fiestas y en</p><p>las ceremonias religiosas, los sefarditas viven todavía la</p><p>melancolía de ser españoles.</p><p>CORRAL, P.; ALCALDE, J. Sefardíes o la melancolía de ser judío español. Disponível em:</p><p>http://sefaradilaculturasefardi.blogspot.com. Acesso em: 17 fev. 2012. Adaptado.</p><p>Os sefarditas são descendentes dos judeus expulsos</p><p>da Espanha em 1492. O autor do texto, ao vincular</p><p>a melancolia à identidade dos sefarditas, destaca a</p><p>A conservação de um modo de vida próprio da nação da</p><p>qual eles foram desmembrados.</p><p>B fidelidade à língua hebraica que era falada pelos seus</p><p>antepassados na Península Ibérica.</p><p>C lealdade por eles demonstrada às autoridades que os</p><p>baniram dos territórios castelhanos.</p><p>D manutenção feita pelos judeus das casas que</p><p>possuíam na Espanha, no final do século XV.</p><p>E observação das tradições impostas aos judeus nas</p><p>cidades orientais para onde migraram.</p><p>QUESTÃO 3--------------------------------------------------------</p><p>EL IDIOMA ESPAÑOL EN ÁFRICA</p><p>SUBSAHARIANA: APROXIMACIÓN Y PROPUESTA</p><p>La inexistencia de un imperio colonial español</p><p>contemporáneo en África subsahariana durante los siglos</p><p>XIX y XX es la causa de la ausencia actual de la lengua</p><p>española en ese espacio como seña lingüística, con la</p><p>excepción del Estado ecuatoguineano. En consecuencia,</p><p>la lengua española es, en ese subcontinente, un idioma</p><p>muy poco conocido y promovido. Por otro lado, la</p><p>importante presencia colonial portuguesa en África tuvo</p><p>como consecuencia el nacimiento de cinco Estados</p><p>oficialmente lusófonos. Convendrá, en esos países del</p><p>África subsahariana, la promoción del español a partir de</p><p>la afinidad con el portugués, lengua consolidada ya en</p><p>ese espacio.</p><p>DURÁNTEZ PRADOS, F. A. Disponível em: <www.realinstitutoelcano.org>.</p><p>Acesso em: 20 jan. 2012. Adaptado.</p><p>No artigo, após um esboço sobre a presença do espanhol</p><p>na África subsaariana, propõe-se</p><p>A projetar o espanhol no território africano lusófono.</p><p>B reforçar o ensino do espanhol na Guiné Equatorial.</p><p>C substituir o português pelo espanhol em cinco</p><p>Estados.</p><p>D amparar a promoção da fusão entre línguas próximas.</p><p>E desenvolver o conhecimento sobre o português da</p><p>África.</p><p>QUESTÃO 4--------------------------------------------------------</p><p>Disponível em: <locosporlasintaxis.wordpress.com>.</p><p>A conversa entre Mafalda e seu amigo:</p><p>A desvaloriza as atividades escolares e a capacidade</p><p>de entendimento e respeito pelas mesmas.</p><p>B expressa o predomínio de uma forma de pensar e a</p><p>possibilidade de realizar entre posições divergentes.</p><p>C ilustra a possibilidade da realização e de respeito pela</p><p>importância das atividades como prioridade.</p><p>D mostra a preponderância do ponto de vista de</p><p>Mafalda na importância das atividades para superar</p><p>divergências.</p><p>E revela a real dificuldade de fazer atividades cotidianas</p><p>que se transformam em atividades pesadas e difíceis</p><p>de cumprir.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>LC - 1º Dia | Página 5</p><p>QUESTÃO 5--------------------------------------------------------</p><p>Dicen que hablamos muy alto. Algunos, incluso, piensan</p><p>que no hablamos sino que gritamos. La corresponsal</p><p>mexicana Patricia Alvarado admite que, a veces, pedimos</p><p>perdón, pero es “para arrebatarle la palabra al otro y</p><p>seguir hablando”. Nos reprochan que escuchamos poco.</p><p>O nada. “Cuando dos españoles se enfrentan están</p><p>más pendientes de las palabras que van a utilizar en la</p><p>réplica que en reflexionar sobre los argumentos que les</p><p>están exponiendo”, opina el alemán Paul Ingendaay, del</p><p>Frankfurter Allgemeine. “Ninguna autocrítica le sirve al</p><p>español para cambiar”.</p><p>Disponível em: www.larioja.com. Acesso em: 15 ago. 2012. Adaptado.</p><p>De acordo com o texto, ao participarem de um diálogo, os</p><p>espanhóis habitualmente</p><p>A se enfurecem com os ouvintes e exageram no gestual.</p><p>B se apoderam do turno de fala e opinam com</p><p>obstinação.</p><p>C se ofendem com a audiência e censuram os</p><p>argumentos contrários.</p><p>D se desculpam com o grupo e reconhecem o tom de</p><p>voz inadequado.</p><p>E se interessam por entender as considerações e</p><p>preferem diálogos cordiais.</p><p>Questões de 6 a 45</p><p>QUESTÃO 6--------------------------------------------------------</p><p>Crucifixion of Saint Peter-Caravaggio</p><p>Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:</p><p>Crucifixion_of_Saint_Peter-Caravaggio_(c.1600).jpg>.</p><p>Acesso em: 15 fev. 2020.</p><p>A Crucificação de São Pedro é uma obra de Caravaggio</p><p>encomendada para decorar a Capela Cerasi de Santa</p><p>Maria del Popolo, em Roma. Buscando alcançar um grau</p><p>inquestionável de verossimilhança e correspondência ao</p><p>contexto de produção, a obra de Caravaggio exemplifica</p><p>a estética barroca ao destacar</p><p>A o racionalismo artístico na representação de cenas</p><p>bíblicas.</p><p>B a dramaticidade da beleza contida no sofrimento das</p><p>figuras.</p><p>C o choque entre a brutalidade e o sofrimento na cena</p><p>representada.</p><p>D o uso das referências renascentistas na construção</p><p>da perspectiva.</p><p>E o violento choque de contrastes de imagens e cores.</p><p>QUESTÃO 7--------------------------------------------------------</p><p>SONETO DO AMOR MAIOR</p><p>Maior amor nem mais estranho existe</p><p>Que o meu, que não sossega a coisa amada</p><p>E quando a sente alegre, fica triste</p><p>E se a vê descontente, dá risada.</p><p>E que só fica em paz se lhe resiste</p><p>O amado coração, e que se agrada</p><p>Mais da eterna aventura em que persiste</p><p>Que de uma vida mal aventurada.</p><p>Louco amor meu, que quando toca, fere</p><p>E quando fere vibra, mas prefere</p><p>Ferir a fenecer – e vive a esmo</p><p>Fiel à sua lei de cada instante</p><p>Desassombrado, doido, delirante</p><p>Numa paixão de tudo e de si mesmo.</p><p>DE MORAES, Vinicius. Disponível em: <http://pensador.uol.com.br>.</p><p>Ao escrever, o autor faz escolhas para que possa atingir</p><p>seu objetivo. Dentre essas escolhas, está a forma</p><p>como ele usará a linguagem, que pode revelar funções</p><p>específicas. No “Soneto do Amor Maior”, Vinicius de</p><p>Moraes, por utilizar uma linguagem lírica, eivada de</p><p>musicalidade e de preocupação estética, recorreu,</p><p>predominantemente, à função</p><p>A emotiva, pois emite sensações pessoais em relação à</p><p>pessoa amada.</p><p>B metalinguística, pois procura explicar o código em</p><p>função dele próprio.</p><p>C poética, já que se centra na forma como a mensagem</p><p>é transmitida ao leitor.</p><p>D referencial, porque discute objetivamente o quão</p><p>intrigante é o ato de amar.</p><p>E conativa, pois objetiva persuadir a pessoa amada por</p><p>meio da expressão poética.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>LC - 1º Dia | Página 6</p><p>QUESTÃO 8--------------------------------------------------------</p><p>Eu não sei</p><p>Se vem de Deus</p><p>Do céu ficar azul</p><p>Ou virá</p><p>Dos olhos teus</p><p>Essa cor</p><p>Que azuleja o dia</p><p>(...)</p><p>Até o sol nascer amarelinho</p><p>Queimando mansinho</p><p>Cedinho, cedinho</p><p>Corre e vá dizer</p><p>Pro meu benzinho</p><p>Um dizer assim</p><p>O amor é azulzinho</p><p>COSTA, Gal. “Azul”. Álbum Minha Voz, faixa 2.</p><p>Gravadora Island Def Jam Music Group. 1982.</p><p>O gênero canção utiliza-se bastante dos mecanismos</p><p>se trata da visão e compreensão</p><p>da sociedade hebraica, um povo monoteísta que via o</p><p>seu deus como único e verdadeiro, desprezando as</p><p>outras crenças, considerando-as como práticas de</p><p>idolatria e magia.</p><p>Resposta: B</p><p>C-3</p><p>H-14Objeto do conhecimento: Teorias sociológicas.</p><p>86. Herbert Spencer, filósofo inglês, procurou estudar</p><p>a evolução da espécie humana de acordo com leis</p><p>que explicassem o desenvolvimento de todos os seres</p><p>vivos, dentre os quais o homem. Sua preocupação</p><p>fundamentava-se na ideia de progresso social, tendo</p><p>sido amplamente influenciado por leis e teorias</p><p>elaboradas pelas c iências naturais. Spencer</p><p>fo i , indiscutivelmente, o mais destacado pensador</p><p>a aplicar os princípios evolucionistas à explicação da</p><p>vida social e à organicidade da vida humana.</p><p>Para entender o capitalismo e explicar a natureza da</p><p>organização econômica humana, Marx desenvolveu</p><p>uma teoria abrangente e universal, que procura dar</p><p>conta de toda e qualquer forma produtiva criada pelo</p><p>homem. Os princípios básicos dessa teoria estão</p><p>expressos em seu método de análise – o materialismo</p><p>histórico. Marx parte do princípio de que a estrutura</p><p>de uma sociedade qualquer reflete a forma como os</p><p>homens se organizam para a produção social de bens</p><p>que englobam dois fatores fundamentais: as forças</p><p>produtivas e as relações de produção.</p><p>Resposta: E</p><p>C-2</p><p>H-6Objeto do conhec imento: Dinâmicas</p><p>populacionais.</p><p>87. A localização exata de Brasília é aferida pelas</p><p>coordenadas geográficas de latitude (15° 47’</p><p>Hemisfério Sul) e 47° 55’ (Hemisfério Oeste/W). As</p><p>coordenadas apresentam a função de localização</p><p>precisa de qualquer localidade na superfície terrestre.</p><p>Resposta: C</p><p>C-2</p><p>H-10Objeto do conhecimento: Revoluções sociais e</p><p>políticas na Europa Moderna.</p><p>88. Um dos grupos sociais mais atuantes nos acontecimentos</p><p>da Revolução Francesa foram os sans-culottes. Eles</p><p>eram assim chamados pelo fato de utilizarem calças</p><p>compridas e largas, contrariamente aos ricos, que</p><p>usavam calças curtas e apertadas até a altura do joelho,</p><p>chamadas de culottes. Sans-culottes eram, então, os</p><p>sem culottes. Eram trabalhadores urbanos, pequenos</p><p>comerciantes ou mesmo desempregados.</p><p>Durante a Revolução, passaram também a ser referidos</p><p>aos grupos políticos mais radicais, constituindo a base</p><p>de apoio da burguesia jacobina. Estes iriam implantar as</p><p>políticas mais radicais a partir do aparelho de Estado,</p><p>principalmente durante o período denominado de Terror,</p><p>entre 1793-1795, liderado pelos jacobinos.</p><p>Resposta: D</p><p>C-3</p><p>H-14Objeto do conhecimento: Pensamento filosófico.</p><p>89. Na Grécia Antiga, os sofistas eram profissionais do</p><p>discurso e eram contratados para convencer pessoas</p><p>sobre uma determinada opinião. Nem sempre</p><p>acreditavam naquilo que defendiam, mas defendiam</p><p>seus argumentos de maneira entranhável, porque</p><p>eram pagos para isso. A imagem em questão provoca,</p><p>contudo, uma reflexão sobre os sofistas da atualidade,</p><p>que não são remunerados para refletir nem opinar,</p><p>acreditam no que defendem, e têm como moeda de</p><p>troca e fonte de prazer e o ego inflado pelas “curtidas”</p><p>nas redes sociais na internet, manifestando um tipo de</p><p>narcisismo cibernético.</p><p>Resposta: E</p><p>C-5</p><p>H-24Objeto do conhecimento: Ética, moral, cidadania,</p><p>política e democracia.</p><p>90. A ironia no diálogo entre os personagens reforça o fato</p><p>deles estarem na beira de uma calçada com roupas sujas</p><p>e claramente em uma situação financeira desfavorável,</p><p>evidenciando que eles são uma família segregada, fruto</p><p>das contradições da constituição que prevê bem-estar</p><p>a todos os indivíduos.</p><p>Resposta: B</p><p>Equipe de professores FB</p><p>Revisoras: ????? - Dig.: Georgenes</p><p>que a língua proporciona para dar novos sentidos às</p><p>palavras. No tocante à letra reproduzida acima, pode-se</p><p>afirmar que</p><p>A o vocábulo “azul” assume impropriamente a função de</p><p>um substantivo em todas as suas ocorrências.</p><p>B o termo “azuleja” é um exemplo de neologismo</p><p>originado a partir de uma derivação.</p><p>C a colocação do pronome “teu” após o substantivo faz</p><p>que ele assuma impropriamente função de adjetivo.</p><p>D a agregação do sufixo -inho à raiz “amarel-“ produz</p><p>um vocábulo que expressa sentido pejorativo.</p><p>E o sufixo -inho presente na palavra “azulzinho”</p><p>expressa sentido de diminutivo.</p><p>QUESTÃO 9--------------------------------------------------------</p><p>LÍNGUA</p><p>Esta língua é como um elástico</p><p>que espicharam pelo mundo.</p><p>No início era tensa,</p><p>de tão clássica.</p><p>Com o tempo, se foi amaciando,</p><p>foi-se tornando romântica,</p><p>incorporando os termos nativos</p><p>e amolecendo nas folhas de bananeira</p><p>as expressões mais sisudas.</p><p>Um elástico que já não se pode</p><p>mais trocar, de tão gasto;</p><p>nem se arrebenta mais, de tão forte.</p><p>Um elástico assim como é a vida</p><p>que nunca volta ao ponto de partida.</p><p>Gilberto Mendonça Teles. Disponível em: ouricoelegane.blogspot.com.br.</p><p>Acsso em: 13 abr. 2014.</p><p>Em seus versos livres, o poema tem a língua como</p><p>temática e ressalta, sobretudo, a sua natureza</p><p>A flexível e desprovida de regras.</p><p>B inflexível e sistemática.</p><p>C assistemática e dinâmica.</p><p>D dinâmica e sistemática.</p><p>E inflexível e assistemática.</p><p>QUESTÃO 10 ------------------------------------------------------</p><p>Em um engenho sois imitadores de Cristo</p><p>crucificado porque padeceis em um modo muito</p><p>semelhante o que o mesmo Senhor padeceu na sua cruz</p><p>e em toda a sua paixão. A sua cruz foi composta de dois</p><p>madeiros, e a vossa em um engenho é de três. Também</p><p>ali não faltaram as canas, porque duas vezes entraram</p><p>na Paixão: uma vez servindo para o cetro de escárnio,</p><p>e outra vez para a esponja em que lhe deram o fel.</p><p>A Paixão de Cristo parte foi de noite sem dormir, parte</p><p>foi de dia sem descansar, e tais são as vossas noites</p><p>e os vossos dias. Cristo despido, e vós despidos; Cristo</p><p>sem comer, e vós famintos; Cristo em tudo maltratado,</p><p>e vós maltratados em tudo. Os ferros, as prisões, os</p><p>açoites, as chagas, os nomes afrontosos, de tudo isto se</p><p>compõe a vossa imitação, que, se for acompanhada de</p><p>paciência, também terá merecimento de martírio.</p><p>VIEIRA, A. Sermões. Tomo XI. Porto: Lello & Irmão, 1951. Adaptado.</p><p>O trecho do sermão do Padre Antônio Vieira estabelece</p><p>uma relação entre a Paixão de Cristo e</p><p>A a atividade dos comerciantes de açúcar nos portos</p><p>brasileiros.</p><p>B a função dos mestres de açúcar durante a safra de</p><p>cana.</p><p>C o sofrimento dos jesuítas na conversão dos</p><p>ameríndios.</p><p>D o papel dos senhores na administração dos engenhos.</p><p>E o trabalho dos escravos na produção de açúcar.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>LC - 1º Dia | Página 7</p><p>QUESTÃO 11 ------------------------------------------------------</p><p>REDES SOCIAIS</p><p>Lá nas redes sociais</p><p>o mundo é bem diferente</p><p>dá pra ter milhões de amigos</p><p>e mesmo assim ser carente.</p><p>Tem like, a tal curtida,</p><p>tem todo tipo de vida</p><p>pra todo tipo de gente.</p><p>Tem gente que é tão feliz</p><p>que a vontade é de excluir.</p><p>Tem gente que você segue,</p><p>mas nunca vai lhe seguir.</p><p>Tem gente que nem disfarça,</p><p>diz que a vida só tem graça</p><p>com mais gente pra assistir.</p><p>Por falar nisso, tem gente</p><p>que esquece de comer,</p><p>jogando, batendo papo,</p><p>nem sente a fome bater.</p><p>Celular virou fogão,</p><p>pois no toque de um botão</p><p>o rango vem pra você.</p><p>Mudou até a rotina</p><p>de quem está se alimentando.</p><p>Se a comida for chique,</p><p>vai logo fotografando.</p><p>Porém, repare, meu povo:</p><p>quando é feijão com ovo</p><p>não vejo ninguém postando.</p><p>(...)</p><p>BESSA, Bráulio. Poesia que transforma.</p><p>Rio de Janeiro: Sextante, 2018.</p><p>Mesmo pertencendo ao gênero cordel, pode-se dizer que</p><p>o texto apresenta estrutura argumentativa, na medida em</p><p>que há</p><p>A trechos dissertativos e descritivos funcionando como</p><p>argumentos para a tese defendida na primeira estrofe.</p><p>B trechos dissertativos e expositivos funcionando como</p><p>argumentos para a tese defendida na primeira estrofe.</p><p>C um ponto de vista sendo defendido em cada estrofe</p><p>por meio de argumentos: nesse caso, versos</p><p>com citações que funcionam como argumento de</p><p>autoridade.</p><p>D um ponto de vista sendo defendido em cada estrofe</p><p>por meio de argumentos: nesse caso, versos</p><p>exemplificando atitudes da maioria dos usuários de</p><p>redes sociais.</p><p>E trechos injuntivos e dialogais, sendo notados pela</p><p>pontuação e coesão por omissão, o que garante</p><p>a progressão do desenvolvimento do texto.</p><p>QUESTÃO 12 ------------------------------------------------------</p><p>Leia:</p><p>“Um trem de ferro é uma coisa mecânica.</p><p>Mas atravessa a noite, a madrugada, o dia,</p><p>Atravessou minha vida,</p><p>Virou só sentimento.”</p><p>Adélia Prado</p><p>“Explicação da poesia sem ninguém pedir”. Poesia Reunida, 1991.</p><p>O texto da poeta brasileira Adélia Prado não apresenta</p><p>rima, trata de um objeto da realidade exterior e até</p><p>apresenta um trecho de caráter narrativo. No entanto,</p><p>é um poema lírico, pois</p><p>A sua estrutura está preocupada em desobedecer aos</p><p>aspectos da poesia lírica.</p><p>B diz respeito a uma composição modernista,</p><p>desapegada de valores subjetivos.</p><p>C percebe-se uma acentuada carga de linguagem</p><p>técnica.</p><p>D mesmo lidando com aspectos da realidade exterior</p><p>a principal preocupação da poeta é expressar sua</p><p>subjetividade.</p><p>E o que sobressai do texto poético é seu caráter didático.</p><p>QUESTÃO 13 ------------------------------------------------------</p><p>“Uma fotografia não vale mil palavras, mas vale mil</p><p>perguntas.”</p><p>Allan Sekula, crítico de cinema e fotografia.</p><p>Sebastião Salgado, fotografia Mina de Carvão, Índia, 1989.</p><p>Com base no texto e na imagem, a “fotografia militante”</p><p>de Sebastião Salgado</p><p>A prioriza fotos em preto e branco por considerá-las</p><p>mais respeitosas com os dramas sociais que retrata.</p><p>B objetiva imortalizar o instante, oferecendo um</p><p>registro fidedigno da realidade captada para alcançar</p><p>verossimilhança.</p><p>C captura a beleza na simplicidade do mundo e das</p><p>pessoas pobres, emocionando os espectadores.</p><p>D aproxima o olhar do fotógrafo ao do observador, ao</p><p>retratar de forma espontânea situações cotidianas.</p><p>E propõe um convite à reflexão acerca dos problemas</p><p>sociais com fotos diretas e impactantes.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>LC - 1º Dia | Página 8</p><p>QUESTÃO 14 ------------------------------------------------------</p><p>O GLOBO: JAGUARIBE FOI A CIDADE MAIS</p><p>QUENTE DO PAÍS POR 18 VEZES</p><p>Um levantamento divulgado pelo jornal O Globo,</p><p>a partir do Instituto Nacional de Meteorologia, mostra</p><p>que a cidade de Jaguaribe, no interior cearense,</p><p>registrou as maiores temperaturas do país durante</p><p>18 vezes, no último verão. A pesquisa foi realizada de</p><p>acordo com determinação da Organização Mundial de</p><p>Meteorologia, e mostra as cidades que mais registraram</p><p>as temperaturas mais elevadas, entre aquelas que têm</p><p>estações meteorológicas. A campeã foi Bom Jesus, no</p><p>Piauí.</p><p>Disponível em: http://www.cearanews7.com.br/noticias. Acesso em: 06 abr. 2013.</p><p>Muitas vezes, a intencionalidade do autor de um texto é</p><p>que determina a função de linguagem que irá predominar</p><p>na composição de seu texto. Por exemplo, a notícia</p><p>acima procura informar o leitor sobre algo. Essa intenção</p><p>exige do leitor conhecimento prévio sobre o contexto.</p><p>Isso permite a ele afirmar que, nesse texto, predomina a</p><p>função da linguagem</p><p>A informativa, porque são necessários referentes para</p><p>que se entenda a notícia.</p><p>B fática, uma vez que a ênfase dada pelo autor recai no</p><p>canal de comunicação.</p><p>C conotativa, já que o autor do texto fez uso da</p><p>modalidade prosa poética ao escrever.</p><p>D metalinguística, pois o código é explicado pelo próprio</p><p>código ao leitor da notícia.</p><p>E apelativa, porque a intenção do autor é convencer o</p><p>leitor do que é informado.</p><p>QUESTÃO 15 ------------------------------------------------------</p><p>Na charge, o diálogo que se estabelece entre as</p><p>personagens revela um tipo de variação da linguagem.</p><p>Pelo uso de termos como “guria” e “bah, tchê”, notamos</p><p>que o fator predominante</p><p>desse tipo específico de</p><p>variação é próprio de um falante que</p><p>A habita as regiões Norte e Nordeste do Brasil.</p><p>B mostra inabilidade no uso da norma-padrão.</p><p>C não frequentou a escola em sua tenra idade.</p><p>D se adapta a diferentes situações comunicativas.</p><p>E revela léxico próprio de uma região do País.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>LC - 1º Dia | Página 9</p><p>QUESTÃO 16 ------------------------------------------------------</p><p>(...)</p><p>Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa</p><p>da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em</p><p>casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si,</p><p>para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou</p><p>do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha</p><p>na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando</p><p>orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das</p><p>sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os</p><p>galgos de Diana – para dar a isto uma cor poética.</p><p>E dizia a agulha:</p><p>— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia</p><p>há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se</p><p>importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela,</p><p>unidinha a eles, furando abaixo e acima...</p><p>(...)</p><p>FACIOLI, Valentim. A fraude e a gaforinha: a crônica de Machado de Assis.</p><p>In: CRUZ JÚNIOR, Dílson F. Estratégias e máscaras de um fingidor:</p><p>a crônica de Machado de Assis. São Paulo: Nankin, 2002.</p><p>Uma das funções da coesão é evitar as repetições</p><p>desnecessárias. Nesse sentido, podemos citar,</p><p>como exemplo de estratégia coesiva, a referencial,</p><p>a qual pode ser estabelecida por classes gramaticais.</p><p>Dessa forma, pode-se perceber o artigo se comportando</p><p>como elemento de referenciação no trecho</p><p>A “Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da</p><p>baronesa”.</p><p>B “(...) enfiou a linha na agulha, e entrou a coser.”</p><p>C “Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano</p><p>adiante(...).”</p><p>D “entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos</p><p>de Diana.”</p><p>E “eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha</p><p>a eles(...).”</p><p>QUESTÃO 17 ------------------------------------------------------</p><p>AMAR</p><p>Que pode uma criatura senão,</p><p>entre criaturas, amar?</p><p>amar e esquecer, amar e malamar,</p><p>amar, desamar, amar?</p><p>sempre, e até de olhos vidrados, amar?</p><p>Que pode, pergunto, o ser amoroso,</p><p>sozinho, em rotação universal,</p><p>senão rodar também, e amar?</p><p>amar o que o mar traz à praia,</p><p>o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,</p><p>é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?</p><p>Amar solenemente as palmas do deserto,</p><p>o que é entrega ou adoração expectante,</p><p>e amar o inóspito, o cru,</p><p>um vaso sem flor, um chão de ferro,</p><p>e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.</p><p>Este o nosso destino: amor sem conta,</p><p>distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,</p><p>doação ilimitada a uma completa ingratidão,</p><p>e na concha vazia do amor a procura medrosa,</p><p>paciente, de mais e mais amor.</p><p>Amar a nossa falta mesma de amor,</p><p>e na secura nossa amar a água implícita,</p><p>e o beijo tácito, e a sede infinita.</p><p>ANDRADE, Carlos Drummond de. Claro enigma.</p><p>São Paulo: Companhia das Letras. 2012. p. 26.</p><p>VOCABULÁRIO:</p><p>Expectante: aquele que espera, que observa.</p><p>Inerte: o que não possui movimento nem se consegue</p><p>movimentar; imóvel.</p><p>Inóspito: local sem condições para ser habitado.</p><p>Pérfida: desleal; em que há traição, falsidade.</p><p>Rapina: ato de roubar astuciosa e violentamente.</p><p>Tácito: algo que é implícito ou que está subentendido.</p><p>Algumas estratégias argumentativas foram empregadas</p><p>no texto para persuadir o leitor de que a opinião do eu</p><p>lírico é um fato inquestionável. A estratégia de persuasão</p><p>presente no poema caracteriza-se de modo mais evidente</p><p>pelo uso de</p><p>A discurso direto.</p><p>B pergunta retórica.</p><p>C linguagem figurada.</p><p>D repetição de termos.</p><p>E argumento de autoridade.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>LC - 1º Dia | Página 10</p><p>QUESTÃO 18 ------------------------------------------------------</p><p>AS COUSAS DO MUNDO</p><p>Neste mundo é mais rico o que mais rapa:</p><p>Quem mais limpo se faz, tem mais carepa;</p><p>Com sua língua, ao nobre o vil decepa:</p><p>O velhaco maior sempre tem capa.</p><p>GUERRA, Gregório de. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/</p><p>bv000119.pdf.Acesso em: 19 jun. 2013.</p><p>Soma-se às diversas funções que a literatura tem o papel</p><p>de guardiã de valores humanos. Na quadra, de Gregório</p><p>de Matos, nota-se que os valores discutidos pelo autor se</p><p>atualizam, porque, na sociedade atual, é comum</p><p>A perceber a ganância pelo poder econômico por parte</p><p>de alguns, em detrimento da valorização da igualdade</p><p>social para todos.</p><p>B repudiar o papel da elite brasileira por se mostrar</p><p>gananciosa em relação ao acúmulo de riquezas</p><p>enquanto a maioria vive à margem da sociedade.</p><p>C refutar os interesses de uma elite dominante, por meio</p><p>de protestos populares que reivindicam interesses</p><p>coletivos.</p><p>D notar o interesse popular em relação às decisões</p><p>políticas do país, sobretudo, aquelas que favorecem</p><p>a classe operária.</p><p>E reivindicar à população a distribuição de renda no</p><p>país, já que as classes mais favorecidas socialmente</p><p>pouco se importam com o povo.</p><p>QUESTÃO 19 ------------------------------------------------------</p><p>NÍTIDO E OBSCURO</p><p>Sobe inté o coração – e é bão!</p><p>(...)</p><p>Mas o próximo é ilusão – que bão!</p><p>(....)</p><p>E quando eu rio faz frio de calafrio</p><p>As moça tem arrupio e terção</p><p>É alegria capaz de acovardar lobisome.</p><p>Eu mato a cobra</p><p>E dispois exibo o pau pra nós dois.</p><p>Guinga e Aldir Blanc</p><p>Disponível em: <http://www.filologia.org.br/ixcnlf/17/19.htm>. Acesso em: 11 maio 2020.</p><p>No trecho da canção, identificamos registros de linguagem</p><p>que tipificam a presença da variante</p><p>A social da linguagem, identificada com os falantes da</p><p>zona urbana.</p><p>B informal da língua, para denunciar o descaso com a</p><p>escrita formal.</p><p>C sociocultural e geográfica, produzindo identidade</p><p>cultural da comunidade.</p><p>D regional da língua, desconsiderando o aspecto social</p><p>na representação.</p><p>E dialetal da linguagem, destacando as distorções</p><p>sociais presentes no Brasil.</p><p>QUESTÃO 20 ------------------------------------------------------</p><p>ERROS BÁSICOS DE PORTUGUÊS PODEM</p><p>CUSTAR VAGAS DE ESTÁGIO A CANDIDATOS</p><p>Universitários escrevem “nóis sabemos”</p><p>e “ceissentos”, diz empresa.</p><p>Erros como escrever “nóis sabemos” ou</p><p>“univercidade” em redações e testes de português</p><p>complicam a vida de muitos universitários em seleções</p><p>para estágio. Diante desse quadro, os selecionadores</p><p>demonstram preocupação. Levantamento feito pelo</p><p>Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) a pedido do G1</p><p>revelou que apenas 32% dos candidatos avaliados pelo</p><p>núcleo passaram no teste de português em 2009 – o</p><p>equivalente a 12.577 estudantes de um total de 39.304.</p><p>O teste inclui 30 questões de ortografia.</p><p>Para passar, o estudante pode errar até seis delas.</p><p>Em 2009, apenas 5% dos estudantes acertaram todas</p><p>as perguntas, outros 27% erraram de 11 a 29 questões</p><p>e 41%, de sete a dez. Nenhum candidato errou o teste</p><p>todo. “Mais a educação é trasido de casa da familia, com</p><p>certeza se as penalidades fosse igual para os menores</p><p>pensariam duas vezes antes de cometer um crime”</p><p>(trecho da redação de um aluno de química)”. De acordo</p><p>com Carmen Alonso, gerente de treinamento do Nube,</p><p>os erros de português são vistos como falha na formação</p><p>do candidato, pois o esperado por parte das empresas</p><p>é que os estudantes tenham domínio do português</p><p>e conhecimento de pelo menos um segundo idioma.</p><p>Carmen ressalta que ter um bom português é importante</p><p>para todos os candidatos, mesmo aqueles das áreas de</p><p>exatas. “Não importa qual seja a área de atuação. Quando</p><p>um engenheiro entra em uma empresa e apresenta um</p><p>slide com erros de português, o erro colocará em dúvida</p><p>a qualidade de seu trabalho.” [...]</p><p>Disponível em: <http://g1.globo.com/Noticias/Concursos_Empregos>.</p><p>Acesso em: 31 mar. 2013.</p><p>A notícia aborda o uso da linguagem por parte do</p><p>estudante brasileiro, inclusive universitário, em face</p><p>do domínio da língua portuguesa. Da notícia, o bom</p><p>usuário do português, ao considerar o exemplo do aluno</p><p>de Química, consegue entrever que boa parte desses</p><p>estudantes demonstram ter pouco domínio do idioma</p><p>pátrio, porque</p><p>A tiveram uma péssima formação escolar, especialmente</p><p>aquela voltada para o ensino da gramática normativa.</p><p>B costumavam usar “cola” no período em que eram</p><p>aplicadas as avaliações escolares, contribuindo,</p><p>assim, para o fracasso no uso do idioma.</p><p>C frequentaram as escolas públicas brasileiras,</p><p>sobretudo, aquelas em que os professores não</p><p>dominam profundamente o português padrão.</p><p>D desconhecem convenções ortográficas, regras de</p><p>acentuação gráfica e sintaxe, além de revelarem</p><p>pouca intimidade com o universo da leitura.</p><p>E focaram seus estudos somente nas disciplinas de</p><p>exatas, o que os impede de ter sucesso na vida</p><p>pessoal e profissional.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>LC - 1º Dia | Página 11</p><p>QUESTÃO 21 ------------------------------------------------------</p><p>O problema é essa mania que a gente tem de</p><p>sempre dar mais que pode. De dar coração para quem</p><p>não troca pelo seu. De ser avesso, de mostrar tudo</p><p>o que vai dentro, tudo o que deveria ficar escondido</p><p>e protegido na alma… É essa mania de ser abraço e de</p><p>ser calor com quem não devolve afeto.</p><p>O grande problema é ser amor quando o outro</p><p>é indiferença. É ser apego quando o outro</p><p>é individualismo. É essa tendência que a gente tem para</p><p>ser dor. Dor doída, daquelas que deforma a felicidade</p><p>e a deixa de cara inchada. É esse vazio que toma conta</p><p>quando a música toca. É esse espaço desocupado no</p><p>armário quando alguém faz as malas e vai embora. (...)</p><p>Disponível em: <http://entrecabelosebarba.com.br/o-problema-e-esperar-do-outro/></p><p>Acesso em: 3 de fev. de 2020. Com adaptações.</p><p>Os pronomes podem retomar informações no texto ou</p><p>antecipá-las. Nos trechos, o pronome destacado que</p><p>antecipa uma informação do texto é</p><p>A “...essa mania que a gente tem de sempre dar mais</p><p>que pode”.</p><p>B “De dar coração para quem não troca pelo seu.”.</p><p>C “De ser avesso, de mostrar tudo o que vai dentro”.</p><p>D “O grande problema é ser amor quando o outro</p><p>é indiferença”.</p><p>E “Dor doída, daquelas que deforma a felicidade”.</p><p>QUESTÃO 22 ------------------------------------------------------</p><p>SONETO VII</p><p>Onde estou? Este sítio desconheço:</p><p>Quem fez tão diferente aquele prado?</p><p>Tudo outra natureza tem tomado;</p><p>E em contemplá-lo tímido esmoreço.</p><p>Uma fonte aqui houve; eu não me esqueço</p><p>De estar a ela um dia reclinado:</p><p>Ali em vale um monte está mudado:</p><p>Quando pode dos anos o progresso!</p><p>Árvores aqui vi tão florescentes</p><p>Que faziam perpétua a primavera:</p><p>Nem troncos vejo agora decadentes.</p><p>Eu me engano: a região esta não era;</p><p>Mas que venho a estranhar, se estão presentes</p><p>Meus males, com que tudo degenera.</p><p>COSTA, C.M. Poemas.</p><p>Disponível em: <www.dominiopublico.gov.br>.</p><p>Acesso em: 7 jul 2012.</p><p>No soneto de Claudio Manuel da Costa, a contemplação</p><p>da paisagem permite ao eu lírico uma reflexão em que</p><p>transparece um(a)</p><p>A tormento provocado pela sensação de solidão.</p><p>B identificação entre os sofrimentos do eu e a agonia da terra.</p><p>C ceticismo em face do espaço desconhecido.</p><p>D desiderato de reinventar o passado por meio da</p><p>paisagem.</p><p>E conformismo em face das mudanças do meio</p><p>ambiente.</p><p>QUESTÃO 23 ------------------------------------------------------</p><p>VILAREJO</p><p>Há um vilarejo ali</p><p>Onde areja um vento bom</p><p>Na varanda quem descansa</p><p>Vê o horizonte deitar no chão</p><p>Pra acalmar o coração</p><p>Lá o mundo tem razão</p><p>Terra de heróis, lares de mãe</p><p>Paraíso se mudou para lá</p><p>Por cima das casas cal</p><p>Frutas em qualquer quintal</p><p>Peitos fartos, filhos fortes</p><p>Sonhos semeando o mundo real</p><p>Toda a gente cabe lá</p><p>Palestina, Shangri-lá</p><p>Vem andar e voa</p><p>Vem andar e voa</p><p>Vem andar e voa</p><p>Lá o tempo espera</p><p>Lá é primavera</p><p>Portas e janelas ficam sempre abertas</p><p>Pra sorte entrar</p><p>Em todas as mesas pão</p><p>Flores enfeitando</p><p>Os caminhos, os vestidos</p><p>Os destinos e essa canção</p><p>Tem um verdadeiro amor</p><p>Para quando você for</p><p>Compositores: Marisa Monte/Pedro Baby/Carlinhos Brown/Arnaldo Antunes</p><p>Com relação aos tipos textuais, em “Vilarejo”, predominam</p><p>sequências tipológicas</p><p>A narrativas.</p><p>B injuntivas.</p><p>C descritivas.</p><p>D expositivas.</p><p>E argumentativas.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>LC - 1º Dia | Página 12</p><p>QUESTÃO 24 ------------------------------------------------------</p><p>ODE (OU ELEGIA?) A UM QUASE CALVO</p><p>“Ontem hoje</p><p>E amanhã</p><p>O homem o cabelo parte</p><p>Parte o cabelo com arte</p><p>Até que o cabelo parte.”</p><p>FERNANDES, Millôr. Ode (ou elegia?) a um quae calvo. Papavérum</p><p>Millor. Rio de Janeiro: Nórdica, 1974. p. 20.</p><p>Na elaboração do poema, o humor está ancorado no</p><p>emprego do recurso da</p><p>A antonímia, pela relação entre termos de sentidos</p><p>contrários.</p><p>B sinonímia, pelo emprego de termos de significados</p><p>equivalentes.</p><p>C ironia, pela reiteração de imagens metonímicas na</p><p>elaboração das ideias.</p><p>D polissemia, assegurada por palavras homônimas</p><p>perfeitas.</p><p>E ambiguidade contida no título e reforçada pelos</p><p>indicadores temporais.</p><p>QUESTÃO 25 ------------------------------------------------------</p><p>“Pardos, nus, sem coisa alguma que lhes cobrisse</p><p>suas vergonhas. Traziam arcos nas mãos, e suas setas.</p><p>Vinham todos rijamente em direção ao batel. E Nicolau</p><p>Coelho lhes fez sinal que pousassem os arcos. E eles</p><p>os depuseram. Mas não pôde deles haver fala nem</p><p>entendimento que aproveitasse, por o mar quebrar na</p><p>costa. Somente arremessou-lhe um barrete vermelho</p><p>e uma carapuça de linho que levava na cabeça, e um</p><p>sombreiro preto. E um deles lhe arremessou um sombreiro</p><p>de penas de ave, compridas, com uma copazinha de</p><p>penas vermelhas e pardas, como de papagaio. (...).”</p><p>Edição de base: Carta a El Rei D. Manuel, Dominus: São Paulo, 1963.</p><p>A relevância das obras realizadas pelos cronistas</p><p>portugueses dos séculos XVI e XVII é</p><p>A determinada exclusivamente pelo seu caráter literário,</p><p>representando grande salto na perspectiva clássica</p><p>dentro da literatura brasileira.</p><p>B documental, sobretudo, uma vez que se questiona</p><p>seu valor essencialmente literário.</p><p>C caracterizada pela influência dos autores</p><p>renascentistas europeus durante o Renascimento,</p><p>estendendo-se até o Barroco.</p><p>D devida ao fato de terem sido escritas no Brasil para</p><p>um público fundamentalmente brasileiro.</p><p>E derivada do fato de serem consideradas nossas</p><p>primeiras manifestações românticas escritas em terra</p><p>brasileira, exaltando a exuberância da terra primitiva.</p><p>QUESTÃO 26 ------------------------------------------------------</p><p>Disponível em: <http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.</p><p>php?storyid=90050&tit=Secretaria-da-Saude-atualiza-numeros-da-gripe-no-Parana>.</p><p>Acesso em: 15 fev. 2020.</p><p>Os textos cumprem diferentes funções junto ao público.</p><p>No panfleto informativo do Governo do Paraná, o objetivo</p><p>que conduziu a propagação desse anúncio publicitário foi</p><p>o de</p><p>A informar à população que o Estado está preocupado</p><p>com a situação das potenciais vítimas da gripe.</p><p>B orientar a população, por meio de sequências</p><p>injuntivas, sobre os sintomas da gripe e os</p><p>procedimentos para prevenção.</p><p>C destacar que o Estado resolveu real izar</p><p>o enfrentamento desse grave problema de saúde</p><p>pública no Paraná.</p><p>D esclarecer os sintomas da gripe e oferecer orientações,</p><p>ressaltando a necessidade de a população ir aos</p><p>postos de saúde.</p><p>E ressaltar o papel das instituições públicas como</p><p>agentes responsáveis pelo combate às doenças</p><p>contagiosas.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>LC - 1º Dia | Página 13</p><p>QUESTÃO 27 ------------------------------------------------------</p><p>SAMBA DO ARNESTO</p><p>O Arnesto nos convidou pra um samba, ele mora no Brás</p><p>Nós fumos, não encontremos ninguém</p><p>Nós voltermos com uma baita de uma reiva</p><p>Da outra vez, nós num vai mais</p><p>Nós não semos tatu!</p><p>(...)</p><p>BARBOSA, Adoniran.</p><p>Disponível em: <https://www.letras.mus.br/adoniran-barbosa/43968/>.</p><p>Acesso em: 5 dez. 2016.</p><p>Na letra da canção “Samba do Arnesto”, de Adoniran</p><p>Barbosa, o uso de expressões como “fumos”, “encontremo”,</p><p>“voltermos” e “esperá” revela, na fala ou na escrita,</p><p>marcas linguísticas que singularizam uma variação no</p><p>uso da língua portuguesa. Esse tipo de variação</p><p>A inviabiliza a comunicação entre os interlocutores.</p><p>B decorre do desprezo que o autor tem pelo idioma.</p><p>C</p><p>corrobora o uso padrão da convenção da escrita.</p><p>D reflete a formação educacional de seus usuários.</p><p>E demonstra a forma como as pessoas falam no campo.</p><p>QUESTÃO 28 ------------------------------------------------------</p><p>(...)</p><p>Quando vem a madrugada ele some</p><p>Ele é quem quer</p><p>Ele é o homem</p><p>Eu sou apenas uma mulher</p><p>(...)</p><p>VELOSO, Caetano. “Esse Cara”. Faixa 6. Álbum Caetano e Chico Juntos ao Vivo.</p><p>Gravadora Polygram/Philips. 1972.</p><p>O artigo é uma categoria gramatical que pode denotar</p><p>sentidos no contexto em que está inserido. No</p><p>tocante à ocorrência dessa classe gramatical nos dois</p><p>últimos versos, pode-se afirmar que ela denota ideia,</p><p>respectivamente, de</p><p>A exclusão e adição.</p><p>B restrição e generalização.</p><p>C explicação e restrição.</p><p>D intensidade e exclusão.</p><p>E inclusão e generalização.</p><p>QUESTÃO 29 ------------------------------------------------------</p><p>CAPÍTULO XLV</p><p>Enquanto uma chora, outra ri; é a lei do mundo,</p><p>meu rico senhor; é a perfeição universal. Tudo chorando</p><p>seria monótono, tudo rindo cansativo; mas uma boa</p><p>distribuição de lágrimas e polcas, soluços e sarabandas,</p><p>acaba por trazer à alma do mundo a variedade necessária,</p><p>e faz-se o equilíbrio da vida...</p><p>(...)</p><p>Quincas Borba, de Machado de Assis.</p><p>Uma das funções da coesão é evitar as repetições</p><p>desnecessárias. Nesse sentido, podemos citar, como</p><p>exemplo de estratégia coesiva, a referencial, a qual pode</p><p>ser estabelecida por classes gramaticais. Dessa forma,</p><p>pode-se perceber o artigo se comportando como um</p><p>elemento coesivo:</p><p>A “Enquanto uma chora, outra ri”.</p><p>B “é a lei do mundo, meu rico senhor.”</p><p>C “mas uma boa distribuição de lágrimas e polcas”.</p><p>D “acaba por trazer à alma do mundo a variedade</p><p>necessária”.</p><p>E “e faz-se o equilíbrio da vida...”</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>LC - 1º Dia | Página 14</p><p>QUESTÃO 30 ------------------------------------------------------</p><p>A GOTA D’ÁGUA</p><p>Apenas 0,1% da água doce da Terra pode ser</p><p>encontrada em locais de fácil acesso. Com o aumento</p><p>da população mundial, disputas pelo controle de</p><p>recursos hídricos devem se intensificar.</p><p>Uma das primeiras guerras da história aconteceu</p><p>há mais de 4,5 mil anos, na Suméria, região onde hoje</p><p>se encontra o Iraque. Munidos de espadas, machados</p><p>de bronze e lanças, o exército da cidade-estado de</p><p>Lagash avançou contra o rei de Umma, que desviou as</p><p>águas do Rio Tigre para construir um canal de irrigação.</p><p>“Eannatum, líder de Lagash, foi para a batalha e deixou</p><p>60 soldados mortos na margem do canal”, dizia uma</p><p>inscrição encontrada por arqueólogos. Assim, como</p><p>outras civilizações que não tinham acesso a recursos</p><p>hídricos abundantes, a luta pela água era, literalmente,</p><p>uma batalha de sobrevivência para os dois povos. (...)</p><p>“A disputa pela água não gera necessariamente</p><p>uma guerra. Mas em regiões com um histórico beligerante,</p><p>a redução e degradação dos recursos podem virar um</p><p>estopim para um conflito”, diz Vanessa Barbosa, autora</p><p>do livro A Última Gota, da Editora Planeta, que chega às</p><p>livrarias em outubro.</p><p>(...)</p><p>Galileu, outubro de 2014.)</p><p>GOTA D’ÁGUA</p><p>Já lhe dei meu corpo, minha alegria</p><p>Já estanquei meu sangue quando fervia</p><p>Olha a voz que me resta</p><p>Olha a veia que salta</p><p>Olha a gota que falta</p><p>Pro desfecho da festa</p><p>Por favor</p><p>Deixe em paz meu coração</p><p>Que ele é um pote até aqui de mágoa</p><p>E qualquer desatenção, faça não</p><p>Pode ser a gota d’água</p><p>Composição: Chico Buarque.</p><p>O título dado ao texto “A gota d’água” é formado por uma</p><p>frase nominal, em que as ideias são condensadas em</p><p>um pequeno número de palavras. Considerando o texto</p><p>e a canção de Chico Buarque, pode-se inferir acerca da</p><p>expressão gota d’água que</p><p>A o efeito de sentido obtido na canção de Chico</p><p>Buarque é oposto ao expresso através do título</p><p>“A gota d’água”.</p><p>B em relação aos dois títulos apresentados, apenas</p><p>o título da canção provoca um efeito metafórico, já</p><p>que se trata de um texto poético.</p><p>C ocorre, no texto, o emprego da ambiguidade como</p><p>problema de construção, prejudicando a clareza do</p><p>título diante do conteúdo textual, o que não ocorre na</p><p>canção “Gota d’água”.</p><p>D ocorre, no texto, o emprego da ambiguidade</p><p>como recurso de construção, em que o sentido da</p><p>expressão “A gota d’água”, no título, remete ao sentido</p><p>empregado por Chico Buarque e, simultaneamente,</p><p>apresenta uma questão geopolítica preocupante.</p><p>E os dois textos, embora apresentem mesma forma de</p><p>composição, discutem temáticas distintas e mantêm</p><p>com isso relação dicotômica em seus respectivos</p><p>títulos.</p><p>QUESTÃO 31 ------------------------------------------------------</p><p>Texto I</p><p>Disponível em: <https://pt.dreamstime.com>.</p><p>Texto II</p><p>Gastei uma hora pensando um verso</p><p>que a pena não quer escrever.</p><p>No entanto ele está cá dentro</p><p>inquieto, vivo.</p><p>Ele está cá dentro</p><p>e não quer sair.</p><p>Mas a poesia deste momento</p><p>inunda minha vida inteira.</p><p>“Poesia”, de Carlos Drummond de Andrade.</p><p>A imagem presente no texto I elucida-se na expressão</p><p>poética do texto II, colocando como pauta</p><p>A a importância do ofício do artista e os problemas</p><p>existenciais daqueles que se dedicam à produção</p><p>cultural.</p><p>B a dificuldade da expressão artística aliada a certa</p><p>angústia existencial decorrente do processo de</p><p>criação.</p><p>C a necessidade de o artista discutir a problemática</p><p>que envolve o processo de criação artística na obra</p><p>poética.</p><p>D a dúvida inerente ao artista, explorando os caminhos</p><p>e descaminhos da arte como fonte de cul tura</p><p>e democratização.</p><p>E o exercício da metapoesia como fator fundamental</p><p>da criação artística, servindo ao artista espaço de</p><p>confissão poética.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>LC - 1º Dia | Página 15</p><p>QUESTÃO 32 ------------------------------------------------------</p><p>UM BEIJO</p><p>Foste o beijo melhor da minha vida,</p><p>ou talvez o pior...Glória e tormento,</p><p>contigo à luz subi do firmamento,</p><p>contigo fui pela infernal descida!</p><p>Morreste, e o meu desejo não te olvida:</p><p>queimas-me o sangue, enches-me o pensamento,</p><p>e do teu gosto amargo me alimento,</p><p>e rolo-te na boca malferida.</p><p>Beijo extremo, meu prêmio e meu castigo,</p><p>batismo e extrema-unção, naquele instante</p><p>por que, feliz, eu não morri contigo?</p><p>Sinto-me o ardor, e o crepitar te escuto,</p><p>beijo divino! e anseio delirante,</p><p>na perpétua saudade de um minuto....</p><p>Olavo Bilac</p><p>No poema de Olavo Bilac, percebemos um eu lírico que</p><p>dá vazão aos seus sentimentos, que revela seu estado de</p><p>espírito e que dialoga com um interlocutor que não está</p><p>mais presente. Essa vazão que se dá ao eu discursivo</p><p>é uma característica própria da função de linguagem</p><p>conhecida como</p><p>A expressiva.</p><p>B apelativa.</p><p>C conativa.</p><p>D poética.</p><p>E fática.</p><p>QUESTÃO 33 ------------------------------------------------------</p><p>LAERTE, Piratas do Tietê. Folhas de S.Paulo. São Paulo, 29 mar. 2003.</p><p>Os pronomes são classes morfológicas que podem</p><p>ser utilizados como elementos coesivos eficazes na</p><p>construção do texto, porém seu emprego não pode</p><p>ser feito de forma aleatória. Nesse sentido, percebe-se</p><p>o emprego de pronome em desacordo com a norma culta</p><p>da Língua no trecho</p><p>A “Que estrela é aquela, Muketa?”</p><p>B “(...) que protege a colheita”.</p><p>C “É onde mora o Deus dos ricos”.</p><p>D “Tudo crendice”.</p><p>E “Que verruga é essa?”</p><p>QUESTÃO 34 ------------------------------------------------------</p><p>EDUCAÇÃO E COOPERAÇÃO:</p><p>PRÁTICAS QUE SE RELACIONAM</p><p>A educação e a cooperação são duas práticas</p><p>sociais em que, sob certos aspectos, uma contém</p><p>a outra. Na educação, podem-se identificar práticas</p><p>cooperativas; na cooperação, podem-se identificar</p><p>práticas educativas. Entrelaçam-se e potencializam-se</p><p>como processos sociais. A organização da cooperação</p><p>exige de seus atores uma comunicação de interesses, de</p><p>objetivos, a respeito dos quais precisam falar, argumentar</p><p>e decidir. Nesse processo de interlocução de saberes,</p><p>acontece a educação. Há, portanto, uma estreita relação</p><p>entre esses dois fenômenos: na prática cooperativa,</p><p>para além de seus propósitos e interesses específicos,</p><p>produz-se conhecimento, aprendizagem, educação;</p><p>na prática educativa, como um processo complexo de</p><p>relações humanas, produz-se cooperação.</p><p>Assim, as</p><p>práticas cooperativas na escola podem constituir-se</p><p>em privilegiados “espaços pedagógicos”, através dos</p><p>quais os seus sujeitos tomam consciência das diferentes</p><p>dimensões da vida social.</p><p>FRANTZ, Walter. Educação e cooperação: práticas que se relacionam. Sociologias [online].</p><p>2001, n.6, pp.242-264. ISSN 1517-4522. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.</p><p>php?pid=S1517-45222001000200011&script=sci_abstract&tlng=pt.</p><p>Acesso em: 27 nov. 2019. Adaptado.</p><p>O texto constitui o resumo de um artigo científico, portanto</p><p>A reflete os desejos do autor acerca do modo como a</p><p>educação e a cooperação devem ser relacionadas no</p><p>ambiente escolar.</p><p>B foi escrito de forma poética, uma vez que o assunto</p><p>sobre o qual ele trata é abstrato e exige sensibilidade</p><p>ao ser abordado.</p><p>C foi escrito com um registro formal da língua, exigência</p><p>do gênero ao qual pertence e do meio por onde</p><p>circula.</p><p>D utiliza um registro coloquial da língua, importante</p><p>para diminuir o seu tom acadêmico e torná-lo mais</p><p>acessível.</p><p>E foi escrito com um registro informal da língua,</p><p>facilitando a compreensão do público ao qual se</p><p>destina.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>LC - 1º Dia | Página 16</p><p>QUESTÃO 35 ------------------------------------------------------</p><p>“O indianismo dos românticos […] denota tendência</p><p>para particularizar os grandes temas, as grandes atitudes</p><p>de que se nutria a literatura ocidental, inserindo-as na</p><p>realidade local, tratando-as como próprias de uma</p><p>tradição brasileira.”</p><p>Antonio Candido, Formação da Literatura Brasileira.</p><p>Considerando-se o texto de Antonio Candido, pode-se</p><p>dizer que o indianismo, na literatura romântica brasileira,</p><p>A procurou ser uma cópia dos modelos europeus.</p><p>B adaptou a realidade brasileira aos modelos europeus.</p><p>C ignorou a literatura ocidental para valorizar a tradição</p><p>brasileira.</p><p>D deformou a tradição brasileira para adaptá-la à</p><p>literatura ocidental.</p><p>E procurou adaptar os modelos europeus à realidade</p><p>local.</p><p>QUESTÃO 36 ------------------------------------------------------</p><p>MOVIMENTOS SOCIAIS: BREVE DEFINIÇÃO</p><p>(...)</p><p>Por outro lado, conforme aponta Alain Touraine,</p><p>na obra Em defesa da Sociologia (1976), para se</p><p>compreender os movimentos sociais, mais do que pensar</p><p>em valores e crenças comuns para a ação social coletiva,</p><p>seria necessário considerar as estruturas sociais nas</p><p>quais os movimentos se manifestam. Cada sociedade</p><p>ou estrutura social teriam como cenário um contexto</p><p>histórico (ou historicidades) 1no qual, assim como</p><p>também apontava Karl Marx, estaria posto um conflito</p><p>entre classes, terreno das relações sociais, a depender</p><p>dos modelos culturais, políticos e sociais. Assim, os</p><p>movimentos sociais fariam explodir os conflitos já postos</p><p>pela estrutura social (geradora por si só da contradição</p><p>entre as classes), sendo uma ferramenta fundamental</p><p>para a ação com fins de intervenção e mudança dessa</p><p>estrutura.</p><p>RIBEIRO, Paulo Silvino. Movimentos sociais: breve definição. Brasil Escola. Disponível em:</p><p><https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/movimentos-sociais-breve-definicao.htm>.</p><p>Acesso em: 22 set. 2018. Adaptado.</p><p>Os pronomes são responsáveis, dentre outras funções,</p><p>por dar ao texto a sensação de progressão, visto que</p><p>eles se apresentam como elementos coesivos ora</p><p>de retomada, ora de antecipação. Nesses termos, o</p><p>pronome NO QUAL (ref. 1) cumpre uma função anafórica</p><p>no texto, pois retoma o referente</p><p>A contexto histórico.</p><p>B Karl Marx.</p><p>C conflito.</p><p>D terreno.</p><p>E cenário.</p><p>QUESTÃO 37 ------------------------------------------------------</p><p>“De ponta a ponta, é tudo praia... muito chã</p><p>e muito formosa. (...) Nela, até agora, não pudemos</p><p>saber que haja ouro nem prata... porém a terra em si</p><p>é de muito bons ares, assim frios e temperados... Águas</p><p>são muitas; infindas. E em tal maneira é graciosa, que</p><p>querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo por bem das</p><p>águas que tem. (...)</p><p>Edição de base: Carta a El Rei D. Manuel, Dominus: São Paulo, 1963.</p><p>O fragmento foi retirado da famosa Carta de Pero Vaz de</p><p>Caminha a El-Rei Dom Manuel de Portugal logo após o</p><p>descobrimento do Brasil. Trata-se do primeiro documento</p><p>textual que faz referência a nossa terra. Da leitura desse</p><p>excerto, constata-se que o escrivão</p><p>A mostra-se constrangido diante da impossibilidade de</p><p>extração imediata de riquezas.</p><p>B reforça a idealização do “achamento” do paraíso</p><p>terreno, ideia que circulou livremente entre os</p><p>pensadores e teólogos europeus da época.</p><p>C reforça uma visão idealizada das qualidades da terra,</p><p>diante da impossibilidade de exploração imediata de</p><p>riquezas de interesse mais direto dos povos europeus.</p><p>D constrói um discurso reforçando as qualidades</p><p>naturais da terra recém-descoberta, por conta da não</p><p>ocorrência imediata de riquezas minerais.</p><p>E revela seu talento literário, escopo central de seu</p><p>ofício, quando cria uma imagem exuberante do</p><p>território descoberto.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>LC - 1º Dia | Página 17</p><p>QUESTÃO 38 ------------------------------------------------------</p><p>SONETO</p><p>Carregado de mim ando no mundo,</p><p>E o grande peso embarga-me as passadas,</p><p>Que como ando por vias desusadas,</p><p>Faço o peso crescer, e vou-me ao fundo.</p><p>O remédio será seguir o imundo</p><p>Caminho, onde dos mais vejo as pisadas,</p><p>Que as bestas andam juntas mais ousadas,</p><p>Do que anda o engenho mais profundo.</p><p>Não é fácil viver entre os insanos,</p><p>Erra, quem presumir que sabe tudo,</p><p>Se o atalho não soube dos seus danos.</p><p>O prudente varão há de ser mudo,</p><p>Que é melhor neste mundo, mar de enganos,</p><p>Ser louco c’os demais, que só, sisudo.</p><p>Gregório de Matos</p><p>Disponível em: <https://www.recantodasletras.com.br>.</p><p>Acesso em: 16 fev. 2020.</p><p>A poesia satírica de Gregório de Matos emprega modelos</p><p>e procedimentos variados, podendo ser entendida como</p><p>“uma luta cômica entre duas sociedades, uma normal</p><p>e outra absurda”. Com base na afirmação sobre a poética</p><p>do autor, pode-se inferir que o soneto</p><p>A apresenta a imagem de um “mundo às avessas”, em</p><p>que a maioria aceita a sociedade absurda como se</p><p>fosse a ideal.</p><p>B desenha a sociedade ideal e utópica, que deverá ser</p><p>alcançada no futuro por todos os homens.</p><p>C explora a dualidade conflituosa entre corpo e espírito</p><p>e associa a vertente satírica à sacrorreligiosa.</p><p>D explicita um sujeito poético “sisudo e só”, o que</p><p>exemplifica a dramaticidade resultante do dualismo</p><p>do Barroco.</p><p>E apresenta a crítica racional como solução para</p><p>o estado insano do mundo, colocando a religião como</p><p>fator de salvação.</p><p>QUESTÃO 39 ------------------------------------------------------</p><p>O CONCEITO DE TEXTO</p><p>(...)</p><p>É comum, até mesmo entre alguns professores, a</p><p>impressão de que a fala não é textual; ou seja, texto é</p><p>apenas o escrito. Daí, uma outra suposição: a de que a</p><p>língua falada não é regulada pela gramática. A fala seria</p><p>qualquer coisa fora das normas morfossintáticas. Algo</p><p>meio caótico. As regras – e muitas! – seriam privativas da</p><p>escrita; por isso, elas é que serviriam de parâmetro para</p><p>a avaliação da fala. Há quem acredite que fala bem, em</p><p>qualquer situação, quem fala conforme a escrita correta.</p><p>Outra compreensão infundada diz respeito à</p><p>crença de que o texto, para ser reconhecido como tal,</p><p>tem que ser grande. Ora, texto é qualquer passagem,</p><p>de qualquer extensão, desde que constitua um todo</p><p>unificado e cumpra determinada função comunicativa.</p><p>(...)</p><p>Antunes, I. Análise de texto: fundamentos e práticas. São Paulo:</p><p>Parábola Editorial, 2010 p. 38.</p><p>No texto, caracteriza-se como recurso de coesão</p><p>conectiva que funciona como operador organizacional de</p><p>natureza metalinguística o segmento destacado em:</p><p>A “É comum, até mesmo entre alguns professores”</p><p>B “ou seja, texto é apenas o escrito”</p><p>C “Daí uma outra suposição”</p><p>D “As regras – e muitas!”</p><p>E “Ora, o texto é qualquer passagem, de	 qualquer</p><p>extensão”</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>LC - 1º Dia | Página 18</p><p>QUESTÃO 40 ------------------------------------------------------</p><p>“Olá, como vai?</p><p>Eu vou indo e você, tudo bem?</p><p>Tudo bem eu vou indo correndo</p><p>Pegar meu</p><p>lugar no futuro, e você?</p><p>Tudo bem, eu vou indo em busca</p><p>De um sono tranquilo, quem sabe…</p><p>Quanto tempo... pois é...</p><p>Quanto tempo...</p><p>Trecho da música “Sinal Fechado”, de Paulinho da Viola.</p><p>Em relação às funções da linguagem, no trecho da música</p><p>“Sinal Fechado”, de Paulinho da Viola, percebemos que</p><p>predomina a função fática porque o autor</p><p>A se utilizou de uma linguagem que, no decorrer da</p><p>canção, explica a si mesma, ainda que busque contato</p><p>com o interlocutor.</p><p>B demonstrou preocupação com a forma como</p><p>a mensagem é transmitida ao leitor-ouvinte,</p><p>pois notamos escolhas linguísticas que denotam</p><p>preocupação estética.</p><p>C interpela o interlocutor com a intenção de persuadi-lo</p><p>de que é preciso que as pessoas mantenham contato,</p><p>mesmo a distância.</p><p>D constrói o discurso distanciando-se do que é contado</p><p>e utiliza-se de uma linguagem informativa, objetiva</p><p>e denotativa.</p><p>E deixa entrever que as personagens se utilizam de</p><p>procedimentos linguísticos para manter o canal de</p><p>comunicação aberto à mensagem.</p><p>QUESTÃO 41 ------------------------------------------------------</p><p>Disponível em: <http://www.ivancabral.com>.</p><p>Acesso em: 1º ago. 2019.</p><p>No texto, o pronome foi destacado com a intenção de</p><p>chamar a atenção do leitor para outro modelo de carrinho,</p><p>que provavelmente estaria nas expectativas da criança.</p><p>A partir da relação dos elementos verbais e não verbais,</p><p>pressupõe-se que esse outro ser ia um carr inho</p><p>de</p><p>A feira.</p><p>B carga.</p><p>C mercado.</p><p>D brinquedo.</p><p>E aluguel.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>LC - 1º Dia | Página 19</p><p>QUESTÃO 42 ------------------------------------------------------</p><p>As cobras: Luís Fernando Verissimo</p><p>Disponível em: <http://www.universohq.com/noticias/as-cobras-de-luis-fernando-verissimo-em-</p><p>coletanea-de-tiras/>. Acesso em: 15 fev. 2020.</p><p>No que diz respeito ao uso de recursos expressivos em</p><p>diferentes linguagens, a tirinha produz efeito de humor,</p><p>explorando a</p><p>A caracterização da linguagem utilizada em uma esfera</p><p>de comunicação.</p><p>B perspectiva como fator de mediação na leitura do</p><p>mundo.</p><p>C impossibilidade de comunicação entre membros de</p><p>um grupo social.</p><p>D relação de contrastes na forma de se compreender a</p><p>realidade.</p><p>E complexidade da reflexão presente no diálogo entre</p><p>as personagens.</p><p>QUESTÃO 43 ------------------------------------------------------</p><p>A primeira transmissão de rádio realizada no</p><p>Brasil ocorreu no dia 7 de setembro de 1922, durante</p><p>a inauguração da Exposição do Centenário da</p><p>Independência na Esplanada do Castelo. O público</p><p>ouviu o pronunciamento do Presidente da República,</p><p>Epitácio Pessoa, e a ópera O Guarani, de Carlos</p><p>Gomes, transmitida diretamente do Teatro Municipal. (...)</p><p>A década de 30 marcou o apogeu do rádio como veículo</p><p>de comunicação de massa, refletindo as mudanças pelas</p><p>quais o país passava. O crescimento da economia nacional</p><p>atraía investimentos estrangeiros, que encontravam no</p><p>Brasil um mercado promissor. A indústria elétrica, aliada</p><p>à indústria fonográfica, proporciou um grande impulso à</p><p>expansão radiofônica.</p><p>Quando a Rádio Nacional foi fundada, no ano</p><p>de 1936, o mundo inteiro ainda mal refeito da primeira</p><p>Grande Guerra esperava pela eclosão de um novo</p><p>conflito. No Brasil, Getúlio Vargas governava com</p><p>aparência de alguma legalidade. Fora eleito por uma</p><p>Assembleia Constituinte, por ele mesmo nomeada, em</p><p>1934. Entretanto, o golpe que viria a implantar o Estado</p><p>Novo encontrava-se em gestação. O governo conseguira</p><p>a pouco debelar a Intentona Comunista, liderada por</p><p>Carlos Prestes. Foi neste cenário, que a Rádio Nacional</p><p>foi concebida. (...) O auge do rádio no Brasil ocorreu a</p><p>partir dos anos 40, quando o país assiste ao surgimento</p><p>de ídolos, novelas e revistas a expor o meio artístico.</p><p>Dessa época são nomes como Mário Lago, Cauby</p><p>Peixoto, Emilinha Borba, Paulo Gracindo, Janete Clair e</p><p>muitos outros, que eram retratados na Revista do Rádio,</p><p>de Anselmo Domingos.</p><p>Apesar de ter garantido por várias décadas papel</p><p>de destaque na sociedade brasileira, em fins da década</p><p>de 1950, com a concorrência da televisão, o rádio</p><p>começou a perder prestígio, uma vez que a recente</p><p>novidade reunia não apenas som, mas também imagem.</p><p>Além do mais, ficava caro manter um cast de atores</p><p>e atrizes.</p><p>Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_do_R%C3%A1dio>.</p><p>Acesso em: 19 jun 2013.</p><p>Adaptado.</p><p>Como se pode ver, na história dos veículos de</p><p>comunicação no Brasil, o rádio ocupou espaço de</p><p>destaque por um bom tempo. Porém, começou</p><p>a perder espaço para a televisão na década de 1950.</p><p>Esse declínio decorreu devido ao fato de o novo veículo</p><p>A trazer interação instantânea com o público, o que não</p><p>era possível com a programação de rádio na época.</p><p>B revelar o colorido que acentuava a vida urbana</p><p>brasileira, fruto do desenvolvimento tecnológico do</p><p>início do século XX.</p><p>C “roubar” os artistas que participavam da programação</p><p>de rádio, o que dificultou o sucesso das novelas de</p><p>rádio em todo o Brasil.</p><p>D incorporar recursos audiovisuais, além de permitir</p><p>interatividade com a Internet, o que tornou a televisão</p><p>mais atrativa ao público da época.</p><p>E superar, em termos de recursos, o rádio, fazendo que</p><p>este perdesse prestígio diante do público, que passa</p><p>a acompanhar a televisão.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>LC - 1º Dia | Página 20</p><p>QUESTÃO 44 ------------------------------------------------------</p><p>Quantos há que os telhados têm vidrosos</p><p>E deixam de atirar sua pedrada,</p><p>De sua mesma telha receiosos.</p><p>Adeus, praia, adeus, ribeira,</p><p>De regatões tabaquista,</p><p>Que vende gato por lebre</p><p>Querendo enganar a vista.</p><p>Nenhum modo de desculpa</p><p>Tendes, que valer-vos possa:</p><p>Que se o cão entra na igreja,</p><p>É porque acha aberta a porta.</p><p>GUERRA, G. M. In: LIMA, R. T. Abecê de folclore.</p><p>São Paulo: Martins Fontes, 2003. Fragmento.</p><p>Ao organizar as informações, no processo de construção</p><p>do texto, o autor estabelece sua intenção comunicativa.</p><p>Nesse poema, Gregório de Matos explora os ditados</p><p>populares com o objetivo de</p><p>A enumerar atitudes.</p><p>B descrever costumes.</p><p>C demonstrar sabedoria.</p><p>D recomendar precaução.</p><p>E criticar comportamentos.</p><p>QUESTÃO 45 ------------------------------------------------------</p><p>CAMPOS, A. Despoesia. São Paulo: Perspectiva, 1994. Adaptado.</p><p>Augusto de Campos é um artista concretista brasileiro</p><p>cuja poética estabelece a relação de diálogo entre as</p><p>diferentes sensações. Enquanto texto artístico, pode-se</p><p>afirmar que o aspecto lúdico do “poema-bomba” reside na</p><p>A exploração exclusiva da dimensão fônica das palavras,</p><p>o que torna a sonoridade um elemento essencial na</p><p>compreensão do texto.</p><p>B diagramação, harmonizando os componentes gráficos</p><p>e espaciais, que se transformam em elementos de</p><p>construção de sentidos diversos.</p><p>C impressão de movimento e de som, construída pela</p><p>conjugação perfeita dos elementos dispostos em</p><p>harmonia.</p><p>D utilização do espaço como elemento secundário para</p><p>a construção de sentidos, já que a palavra é suficiente</p><p>para a leitura do poema.</p><p>E conjugação da palavra, do som e da imagem,</p><p>produzindo um efeito caótico pela disposição dos</p><p>componentes gráficos no espaço do papel.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>LC - 1º Dia | Página 21</p><p>INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO</p><p>• O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.</p><p>• O texto definitivo deve ser escrito à tinta, na folha própria, em até 30 linhas.</p><p>• A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número</p><p>de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção.</p><p>Receberá	nota	zero,	em	qualquer	das	situações	expressas	a	seguir,	a	redação	que:</p><p>• tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.</p><p>• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.</p><p>• apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos.</p><p>• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto.</p><p>TEXTOS MOTIVADORES</p><p>Texto I</p><p>FUGA DE CÉREBROS: OS DOUTORES QUE</p><p>PREFERIRAM DEIXAR O BRASIL PARA</p><p>CONTINUAR PESQUISAS EM OUTRO PAÍS</p><p>Os jovens</p><p>pesquisadores brasileiros Bianca Ott</p><p>Andrade, Eduardo Farias Sanches, Gustavo Requena</p><p>Santos e Renata Leonhardt têm mais em comum do que</p><p>apenas o pouco tempo de carreira e a nacionalidade.</p><p>Todos são doutores recentes e resolveram deixar</p><p>o país em busca de melhores oportunidades para</p><p>desenvolver seu trabalho em um ambiente mais favorável</p><p>à ciência. Eles seguem uma tendência, não registrada</p><p>nas estatísticas oficiais, mas que aparece nos muitos</p><p>relatos de migração de talentos para outros países, que</p><p>vem aumentando, conforme pesquisadores chefes de</p><p>grupos no país e jovens que foram embora, ouvidos pela</p><p>BBC Brasil. Uma espécie de diáspora de cérebros, que</p><p>vem preocupando a comunidade científica nacional, por</p><p>causa das consequências disso para o desenvolvimento</p><p>do Brasil.</p><p>A pesquisadora Ana Maria Carneiro, do Núcleo de</p><p>Estudos de Políticas Públicas (NEPP), da Universidade</p><p>Estadual de Campinas (Unicamp), está iniciando uma</p><p>pesquisa que tentará entender as trajetórias de migração</p><p>da diáspora brasileira de Ciência, Tecnologia e Inovação e</p><p>também as motivações e locais de inserção. “Entretanto,</p><p>não há fontes de dados sistemáticas que permitam</p><p>mensurar o tamanho deste fenômeno, pois é necessário</p><p>ter informações sobre a saída, local de estabelecimento,</p><p>tipo de inserção profissional e perfil sociodemográfico,</p><p>especialmente a escolaridade”, explica.</p><p>Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/brasil-51110626>.</p><p>Acesso em: 2 fev. 2020.</p><p>Texto II</p><p>Os obstáculos para a prática da ciência no Brasil</p><p>impulsionam o brain drain – expressão em inglês que</p><p>significa a saída de cientistas de um país para trabalhar</p><p>em instituições estrangeiras. E a tendência é que a</p><p>fuga de cérebros aumente. Recentemente, uma das</p><p>pesquisadoras brasileiras de maior destaque mundial,</p><p>a neurocientista Suzana Herculano-Houzel, deu adeus</p><p>ao país. Ela trocou o Instituto de Ciências Biomédicas</p><p>da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)</p><p>pela Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos. Em</p><p>carta, disse “ter-se cansado do ambiente que incentiva</p><p>a mediocridade”. “A ciência brasileira está agonizante”,</p><p>escreveu ela na revista Piauí.</p><p>Principal autora de uma das raras pesquisas</p><p>brasileiras divulgadas na revista Science, ela diz</p><p>que existe uma penúria tão grande no país que ela já</p><p>precisou tirar dinheiro do próprio bolso para bancar suas</p><p>pesquisas. “Todo o establishment (sociedade) científico</p><p>do Brasil está dominado por uma visão anacrônica que</p><p>desestimula inovação, desperdiça recursos e não dá</p><p>esperança a uma geração talentosa de pesquisadores</p><p>que está deixando o país em massa, em busca de</p><p>oportunidades melhores”, afirmou. Para Suzana,</p><p>mudanças profundas são urgentes, uma vez que sem</p><p>ciência de ponta não há saída para a crise.</p><p>Disponível em: <http://www.geografia-ensinareaprender.com/2016/06/fuga-de-cerebros-no-</p><p>brasil.html>. Acesso em: 2 fev. 2020.</p><p>Texto III</p><p>Disponível em: <https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2018/05/07/vergonha-dos-</p><p>brasileiros-fuga-de-cerebros/>. Acesso em: 2 fev. 2020.</p><p>PROPOSTA DE REDAÇÃO</p><p>A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua</p><p>formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema</p><p>“Os	desafios	no	combate	à	fuga	de	cérebros	no	Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os</p><p>direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de</p><p>seu ponto de vista.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>CH - 1º Dia | Página 22</p><p>CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS</p><p>Questões de 46 a 90</p><p>QUESTÃO 46 ------------------------------------------------------</p><p>“De começo, e fosse qual fosse, após a exploração</p><p>cabralina, a importância dos conhecimentos geográficos</p><p>sobre o Brasil, o interesse de D. Manuel pelos seus novos</p><p>territórios da América foi, ao que parece, mais de ordem</p><p>estratégica que econômica.”</p><p>CORTESÃO, Jaime. “Os descobrimentos portugueses”, p. 1086, citado em MORAES, Antonio</p><p>Carlos Robert. Bases da formação territorial do Brasil.</p><p>São Paulo: HUCITEC, 2000, p. 174.</p><p>Segundo o historiador português, Jaime Cortesão, no</p><p>início do século XVI, a importância econômica dada</p><p>à América pelo Estado português foi de ordem estratégica.</p><p>Isto, porque</p><p>A o colonizador português encontrou imediatamente</p><p>metais preciosos no território brasileiro, entrando em</p><p>confronto com os indígenas.</p><p>B as comunidades indígenas do litoral sul da América</p><p>eram hostis a qualquer contato com os portugueses,</p><p>o que impediu o desenvolvimento de atividades</p><p>econômicas na região.</p><p>C a extensão do litoral e o clima tropical impediam</p><p>o desenvolvimento de atividades econômicas que</p><p>permitissem a produção de bens valorizados na</p><p>Europa.</p><p>D o interesse português estava voltado para o Oriente,</p><p>e o controle do litoral sul da América deveria garantir,</p><p>fundamentalmente, o monopólio da navegação da</p><p>rota do Cabo.</p><p>E a instalação de feitorias que estimulassem o plantio,</p><p>pelas comunidades indígenas, do pau-brasil, produto</p><p>valorizado no mercado europeu e, por isso, gerador</p><p>de lucros para o Estado português.</p><p>QUESTÃO 47 ------------------------------------------------------</p><p>Disponível em: <www.emap.ma.gov.br>. Adaptado.</p><p>A hinterlândia destacada no mapa corresponde</p><p>A à área atendida pelo porto do Itaqui, cuja localização</p><p>é estratégica, devido à proximidade com o Canal de</p><p>Suez.</p><p>B ao eixo concedido às frentes pioneiras, cuja ocupação</p><p>territorial ocorreu devido ao deslocamento de</p><p>posseiros.</p><p>C a uma área definida como Zona Franca, cuja produção</p><p>industrial utiliza matéria-prima regional, devido às</p><p>isenções de impostos.</p><p>D à área estabelecida para a atividade extrativista, cuja</p><p>exploração ocorre em local protegido, devido aos</p><p>riscos de contaminação.</p><p>E ao eixo de expansão agrícola da bacia do São</p><p>Francisco, cuja espacialização é limitada, devido aos</p><p>gargalos logísticos.</p><p>Texto III</p><p>Disponível em: <https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2018/05/07/vergonha-dos-</p><p>brasileiros-fuga-de-cerebros/>. Acesso em: 2 fev. 2020.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>CH - 1º Dia | Página 23</p><p>Texto III</p><p>Disponível em: <https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2018/05/07/vergonha-dos-</p><p>brasileiros-fuga-de-cerebros/>. Acesso em: 2 fev. 2020.</p><p>QUESTÃO 48 ------------------------------------------------------</p><p>Quino, Normalidade I.</p><p>Quino, em sua charge Normalidade I, dialoga com</p><p>o conceito de fato social de Durkheim, ao retratar</p><p>A o modo de agir e pensar que exerce uma coerção</p><p>sobre os indivíduos.</p><p>B o modo de agir e sentir próprio de indivíduos que,</p><p>somados, constituem o todo social.</p><p>C o modo de fazer e conceber inato que molda as</p><p>práticas coletivas.</p><p>D o modo de comportamento que deriva da liberdade da</p><p>vontade dos indivíduos.</p><p>E o modo atitudinal e de pensamento que é uma</p><p>manifestação da psicologia coletiva.</p><p>QUESTÃO 49 ------------------------------------------------------</p><p>In: Ernst Hans Gombrich. A história da arte, 2015</p><p>A tela La Mort de Marat pintada por Jacques-Louis David</p><p>em 1793, em estilo neoclássico, além de expressar a</p><p>modelação da musculatura do corpo, representa um</p><p>momento político francês caracterizado pela</p><p>A insurreição popular contra os privilégios aristocráticos.</p><p>B mobilização do terceiro estado contra reformas</p><p>constitucionais.</p><p>C reação do grupo burguês contra as mobilizações dos</p><p>sans-culottes.</p><p>D rebelião da aristocracia contra as reformas do</p><p>despotismo esclarecido.</p><p>E deposição do diretório republicano e a implantação de</p><p>uma monarquia constitucional.</p><p>*023.504-148296/20*</p><p>CH - 1º Dia | Página 24</p><p>QUESTÃO 50 ------------------------------------------------------</p><p>Observe o quadro abaixo.</p><p>Data Nascer	do	Sol Pôr	do	Sol</p><p>16-jul 7:23 17:38</p><p>16-ago 7:01 17:57</p><p>16-set 6:24 18:15</p><p>Disponível em: <http://www.inf.ufrgs.br/~cabral/ NascerPorSolAno.html>.</p><p>Acesso em: 18 set. 2017.</p><p>Assinale a alternativa que preenche corretamente</p><p>a lacuna do enunciado a seguir.</p><p>Examinando os horários de nascer e pôr</p>se trata da visão e compreensão 
da sociedade hebraica, um povo monoteísta que via o 
seu deus como único e verdadeiro, desprezando as 
outras crenças, considerando-as como práticas de 
idolatria e magia. 
 Resposta: B
C-3
H-14Objeto do conhecimento: Teorias sociológicas.
86. Herbert Spencer, filósofo inglês, procurou estudar 
a evolução da espécie humana de acordo com leis 
que explicassem o desenvolvimento de todos os seres 
vivos, dentre os quais o homem. Sua preocupação 
fundamentava-se na ideia de progresso social, tendo 
sido amplamente influenciado por leis e teorias 
elaboradas pelas c iências naturais. Spencer 
fo i , indiscutivelmente, o mais destacado pensador 
a aplicar os princípios evolucionistas à explicação da 
vida social e à organicidade da vida humana. 
 Para entender o capitalismo e explicar a natureza da 
organização econômica humana, Marx desenvolveu 
uma teoria abrangente e universal, que procura dar 
conta de toda e qualquer forma produtiva criada pelo 
homem. Os princípios básicos dessa teoria estão 
expressos em seu método de análise – o materialismo 
histórico. Marx parte do princípio de que a estrutura 
de uma sociedade qualquer reflete a forma como os 
homens se organizam para a produção social de bens 
que englobam dois fatores fundamentais: as forças 
produtivas e as relações de produção.
 Resposta: E
C-2
H-6Objeto do conhec imento: Dinâmicas 
populacionais.
87. A localização exata de Brasília é aferida pelas 
coordenadas geográficas de latitude (15° 47’ 
Hemisfério Sul) e 47° 55’ (Hemisfério Oeste/W). As 
coordenadas apresentam a função de localização 
precisa de qualquer localidade na superfície terrestre. 
 Resposta: C
C-2
H-10Objeto do conhecimento: Revoluções sociais e 
políticas na Europa Moderna.
88. Um dos grupos sociais mais atuantes nos acontecimentos 
da Revolução Francesa foram os sans-culottes. Eles 
eram assim chamados pelo fato de utilizarem calças 
compridas e largas, contrariamente aos ricos, que 
usavam calças curtas e apertadas até a altura do joelho, 
chamadas de culottes. Sans-culottes eram, então, os 
sem culottes. Eram trabalhadores urbanos, pequenos 
comerciantes ou mesmo desempregados. 
 Durante a Revolução, passaram também a ser referidos 
aos grupos políticos mais radicais, constituindo a base 
de apoio da burguesia jacobina. Estes iriam implantar as 
políticas mais radicais a partir do aparelho de Estado, 
principalmente durante o período denominado de Terror, 
entre 1793-1795, liderado pelos jacobinos.
 Resposta: D
C-3
H-14Objeto do conhecimento: Pensamento filosófico.
89. Na Grécia Antiga, os sofistas eram profissionais do 
discurso e eram contratados para convencer pessoas 
sobre uma determinada opinião. Nem sempre 
acreditavam naquilo que defendiam, mas defendiam 
seus argumentos de maneira entranhável, porque 
eram pagos para isso. A imagem em questão provoca, 
contudo, uma reflexão sobre os sofistas da atualidade, 
que não são remunerados para refletir nem opinar, 
acreditam no que defendem, e têm como moeda de 
troca e fonte de prazer e o ego inflado pelas “curtidas” 
nas redes sociais na internet, manifestando um tipo de 
narcisismo cibernético.
 Resposta: E
C-5
H-24Objeto do conhecimento: Ética, moral, cidadania, 
política e democracia.
90. A ironia no diálogo entre os personagens reforça o fato 
deles estarem na beira de uma calçada com roupas sujas 
e claramente em uma situação financeira desfavorável, 
evidenciando que eles são uma família segregada, fruto 
das contradições da constituição que prevê bem-estar 
a todos os indivíduos.
 Resposta: B
Equipe de professores FB
Revisoras: ????? - Dig.: Georgenes

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