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<p>TED CLÍNICA III</p><p>Aluna: Lívia Veras Holanda - S6</p><p>PE/MANHÃ</p><p>1. Paciente M.A.S, 28 anos, compareceu à Clínica Escola de Odontologia da Unichristus</p><p>para atendimento de urgência queixando-se de dor espontânea e lancinante na região</p><p>superior esquerda. Durante o exame clínico observou-se edema intra-oral na região de</p><p>fundo de sulco do dente 24. Foi observada uma lesão periapical e cárie extensa no</p><p>referido dente e a resposta do mesmo aos testes para auxílio no diagnóstico foram:</p><p>Sensibilidade ao frio: negativo Palpação e percussão: positiva</p><p>a) Qual o diagnóstico pulpar e periapical do dente 24?</p><p>RESPOSTA: O diagnóstico pulpar do dente 24 é de necrose pulpar, e o diagnóstico</p><p>periapical é de uma lesão periapical aguda.</p><p>b) Qual o desafio do tratamento endodôntico em dentes com polpa morta?</p><p>RESPOSTA: Diante do quadro clínico de necrose pulpar, percebe-se o desenrolar de um</p><p>processo de infecção cada vez maior. a necrose pulpar total, embora a polpa não apresente</p><p>mais sintomatologia, as lesões periapicais podem se apresentar como repercussões</p><p>sintomáticas ou assintomáticas. As lesões sintomáticas se caracterizam por incômodos leves</p><p>até dores mais intensas como cefaleia, febre, prostração. Nesse contexto, o principal desafio</p><p>do tratamento endodôntico em dentes com polpa morta é garantir uma completa desinfecção</p><p>dos canais radiculares, removendo todo o tecido necrosado e os microrganismos presentes,</p><p>para prevenir a persistência ou recorrência da infecção.</p><p>c) Durante o preparo químico-mecânico do referido dente, houve dúvida durante a</p><p>odontometria com o uso do localizador sendo indicado a realização da odontometria</p><p>radiográfica. Explique como foi feito a técnica radiográfica periapical para que</p><p>houvesse a dissociação da imagem e como identificar qual o canal vestibular e palatino.</p><p>RESPOSTA: Para realizar uma técnica radiográfica periapical com dissociação da imagem e</p><p>identificar os canais vestibular e palatino, pode-se empregar a técnica de Clark. A primeira</p><p>radiografia é tirada com uma angulação padrão (ortoradial), enquanto a segunda é tirada com</p><p>uma angulação diferente (ou mesial ou distal). A análise das imagens permite distinguir o</p><p>canal vestibular do canal palatino, facilitando o tratamento endodôntico. Se o canal se</p><p>movimentar na mesma direção em que o feixe de raios X foi deslocado entre as exposições,</p><p>ele é o canal vestibular. Se o canal se mover na direção oposta ao deslocamento do feixe de</p><p>raios X, então ele é o canal palatino.</p>