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<p>Joseane Santos de Souza</p><p>TÍTULO DO ARTIGO</p><p>Cidade Ano</p><p>Joseane Santos de Souza</p><p>TÍTULO DO ARTIGO</p><p>Trabalho apresentado como requisito obrigatório para conclusão do curso de xxxxxxxxxxxxxx, no formato de artigo científico, resultante da pesquisa desenvolvida no ano de xxxxxxxxxx, sob a orientação de xxxxxxxxxxxxxx</p><p>Cidade Ano</p><p>TÍTULO DO ARTIGO</p><p>Nome do(a) aluno(a)</p><p>RESUMO</p><p>Apresentação concisa e seletiva do artigo, apresentando os elementos de maior interesse tais como objetivos do artigo, metodologia e conclusões. A Associação Brasileira de Normas Técnicas, através da norma NBR 6028, define resumo como "a apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto". Para artigos, a ABNT recomenda o resumo com 250 palavras, aproximadamente 8 a 10 linhas, em apenas um parágrafo e espaçamento simples.</p><p>Palavras-Chaves: Artigo científico. Trabalho de Conclusão de Curso. Modelo de artigo. (Deve conter entre 3 e 5 palavras, no máximo, e se caracterizam por refletirem de maneira objetiva o conteúdo do texto; são retiradas do texto do resumo, pois nele se situa a síntese do estudo. As palavras-chave são colocadas em sequência à apresentação do resumo. O corpo do artigo será iniciado imediatamente após a linha que contém as palavras- chave).</p><p>INTRODUÇÃO</p><p>Este trabalho tem por objetivo principal em desenvolver uma teoria da publicidade e da propaganda, levando em consideração os elementos históricos e as características de cada atividade.</p><p>Desde a infância, os humanos têm uma necessidade inerente de comunicação, que demonstram por meio do choro, um sinal de transmissão e recebimento de mensagens. Como afirmou Aristóteles, o homem é claramente um animal político devido à necessidade de comunicar-se e à necessidade de interagir com os outros.</p><p>Existem muitas histórias sobre como a propaganda começou, uma delas diz respeito à Antiga Roma, quando o foco era nas paredes das casas nas ruas mais movimentadas das cidades. Portanto, a propaganda desse período foi feita de forma manual. Uma parede branca foi pintada e, sobre ela, a mensagem publicitária foi colocada em vermelho ou preto, cores que se destacavam mais do que o branco (SAMPAIO, 1995, p. 6)</p><p>Os conceitos de publicidade e propaganda mudaram desde a Revolução Industrial, como resultado do desenvolvimento das relações comerciais e da diversificação da produção. Como publicidade e propaganda são atividades diferentes e usam linguagem diferente, é importante conceituar-as de forma diferente. Para evitar a confusão causada pelo desperdício de informações inadequadas, é fundamental observar a distinção e a delimitação conceitual. Isso ocorre porque "a publicidade apela para o instinto de conservação, os sentimentos de conforto, prazer, etc. e a propaganda apela ao sentido moral e social dos homens, aos sentimentos nobres e as suas virtudes" (Malanga,1979).</p><p>Para alcançar os objetivos deste estudo foi realizada uma pesquisa bibliograifica de caráter qualitativa em que examina uma variedade de autores e plataformas de pesquisa na área da publicidade e propaganda em todo o país e no exterior. Os artigos que foram selecionados para este trabalho são apenas alguns, embora outros tenham contribuído para a pesquisa em geral.</p><p>A identificação conceitual, baseada nas relações e diferenças entre publicidade e propaganda, torna o delineamento dos campos de ação e estratégias usados em cada campanha mais eficiente.</p><p>DEFININDO PUBLICIDADE E PROPAGANDA</p><p>O surgimento da máquina a vapor no século XVIII impulsionou a mecanização em várias indústrias, aumentando significativamente a produção. Neste contexto, o ser humano descobre uma forma de produção industrial e, consequentemente, a produção manual passa ao segundo plano. A produção manual foi rapidamente substituída pela produção a mão-de-obra por energia elétrica e mecânica, que permitem produção em larga escala com baixo custo de mão-de-obra. Além disso, durante esse período, houve um grande deslocamento de pessoas do campo para as cidades em busca de melhores condições de vida. Isso resultou em uma urbanização desorganizada e desorganizada (devido ao forte êxodo rural). Os conflitos e contradições graves surgiram apesar das extraordinárias transformações que ocorreram nas áreas econômica, social, política e cultural. O rápido progresso não conseguiu esconder os problemas sociais que incluíam uma pior exploração do trabalho e condições de vida subumanas: os funcionários recebiam baixa remuneração, viviam em promiscuidade e tinham casas horríveis. Como resultado direto dessas transformações, o homem foi conduzido a um novo procedimento social.</p><p>A miséria, a insegurança da condição obreira, o temor do desemprego e da guerra criam um estado de inquietação constante, que aguça a sensibilidade do indivíduo e o leva a refugiar-se nas certezas de massa: "Indivíduos reduzidos a uma vida animalesca (também psicológica e moralmente) aderim àquilo que desprende calor humano, isto é, àquilo que já agrupou muitos indivíduos. (MONNEROT, apud DOMENACH, 1955, p. 14).</p><p>No dicionário da Academia Francesa, a expressão "publicidade" foi usada pela primeira vez em um sentido jurídico, referindo-se à publicação, afixação ou leitura de leis e decisões judiciais. Para adquirir um significado comercial no século XIX, o termo perdeu o significado que o ligava a questões jurídicas e se transformou em "qualquer forma de divulgação de produtos ou serviços, através de anúncios geralmente pagos e veiculados sob a responsabilidade de um anunciante identificado, com objetivos de interesse comercial" (RABAÇA e BARBOSA, apud PINHO, 1990).</p><p>O termo publicidade surgiu na Inglaterra durante a Revolução Industrial. A palavra publicidade inicialmente se referia ao ato de divulgar ou tornar público. O termo francês publicité vem do latim publicus, que significava público.</p><p>Ribaça e Barbosa descobriram que o dicionário da Academia Francesa o usou pela primeira vez em sentido jurídico na linguagem moderna. A publicação ou afixação de leis, éditos, ordenações e decisões era o que significava antes. No entanto, no século XIX, o termo publicidade passou a ter um significado comercial, significando "qualquer forma de divulgação de produtos ou serviços, através de anúncios geralmente pagos e veiculados sob a responsabilidade de um anunciante identificado, com objetivos de interesse comercial" (Rabaça, 1987).</p><p>"A palavra publicidade, em princípio, designava o ato de divulgar, de tornar público", afirma Pinho (1990, p. 16). Sua origem vem do latim publicus, que significa público, e que dá origem ao termo publicité na língua francesa. Assim, publicidade é composta de público + - (i)dade, de acordo com a etimologia. A origem histórica do vocábulo é revelada ao buscar informações mais aprofundadas sobre a propaganda. Os dicionários Wahrig em alemão e Webster em inglês afirmam que o termo deriva do nome da Congregatio de propaganda fide, que foi fundada por cardeais da Igreja Católica Apostólica Romana (SANDMANN, 1993).</p><p>A Congregação para a Propagação da Fé foi fundada em 1597 pelo Papa Clemente VIII e organizada em Roma por Gregório XV em 1622. Foi responsável por traduzir e distribuir livros sagrados e litúrgicos por meio de jornais poliglotas, monitorar a propagação da fé cristã em países não-católicos e apoiar o trabalho missionário fundando seminários.</p><p>As organizações religiosas eram as principais fontes de propagação de ideias no passado. O clero era a fonte do conhecimento, e frequentemente eram os únicos entre seus membros que eram capazes de ler e escrever. E a propaganda divulgou informações religiosas sobre a conversão dos gentios. (PINHO, 1990, p. 20).</p><p>Malanga define publicidade como "conjunto de técnicas de ação coletiva no sentido de promover o lucro de uma atividade comercial conquistando, aumentando e mantendo clientes". Com o início da era industrial, a concentração econômica e a produção em massa aumentaram o consumo de bens produzidos. As técnicas publicitárias foram se aprimorando para atender a esta necessidade.</p><p>Segundo a publicidade tornou-se mais persuasiva e perdeu seu propósito original (MALANGA, 1979).</p><p>Atualmente, propaganda é um substantivo e seu significado varia em algumas línguas. A propaganda em inglês é usada apenas para difundir ideias, principalmente políticas, e frequentemente tem um significado depreciativo. Em alemão, significa "ideias". Em português, o termo "publicidade" é usado tanto para a venda de produtos ou serviços quanto para propaganda.</p><p>Malanga (1987) afirma que a diferença entre publicidade e propaganda reside no fato de que a primeira tem um objetivo primário de lucro, é paga pelo consumidor proporcionalmente aos produtos que compra e freqüentemente apela para o impulso de conservação e sentimentos de conforto e prazer. A segunda, que tem um significado ideológico e tem uma base religiosa, é paga pelo Estado, por instituições oficiais ou por indivíduos e geralmente se apresenta de forma gratuita, apelando aos sentimentos morais e sociais dos homens. No Brasil, os termos são usados de forma independente, com a palavra "propaganda" sendo considerada a mais abrangente e frequentemente usada para descrever uma gama relativamente ampla de publicidade.</p><p>Com o início da era industrial, a concentração econômica e a produção em massa aumentaram o consumo de bens produzidos. As técnicas publicitárias foram se aprimorando para atender a esta necessidade. A intenção inicial da publicidade de ser exclusivamente informativa desapareceu e tornou-se mais persuasiva.</p><p>A Igreja Católica usou o termo "propagação da fé" pela primeira vez no século XVII, quando o papa Gregório XV criou uma Comissão Cardinalícia para a Propagação da Fé (Cardinalítia Commissio de Propaganda Fide) com o objetivo de fundar seminários para recrutar missionários, difundir a fé e imprimir livros religiosos e litúrgicos. A Sagrada Congregação para a Propagação da Fé foi fundada pela bula Inscrutabili Divinae do Papa Gregório XV, que buscou contrapor-se aos atos ideológicos e doutrinários da Reforma luterana. A partir de 1622, a instituição tornou-se responsável pela propagação do catolicismo em países não-católicos e teve o título oficial de Sagra Congregatio Nomini Propaganda. Tinha 13 cardeais e dois prelados.</p><p>As organizações religiosas eram as principais difusoras de idéias no passado. O clero era a fonte do conhecimento, e eles eram os únicos com capacidade de ler e escrever. A propaganda nessa época assumiu um caráter religioso, promovendo a conversão dos gentios.</p><p>A Igreja Católica perdeu o controle sobre as idéias devido à Reforma protestante, à criação da imprensa, à formação das classes mercantis e comerciais, à descoberta de novos mundos e, finalmente, à Revolução Industrial. A propaganda começou a ser usada por outras organizações não católicas para difundir novas idéias, princípios e doutrinas. Isso deixou de ser exclusivo dos sacerdotes e se tornou uma atividade peculiar para várias organizações econômicas, sociais e políticas.</p><p>Conforme Childs explicou, a propaganda passou a ter um papel significativo em uma sociedade que passou por mudanças drásticas:</p><p>O impacto da propaganda na sociedade foi significativamente afetado pelo aumento da democracia e do número de votantes; a expansão da educação e da alfabetização; mudanças econômicas na produção, distribuição e consumo de riquezas; e a necessidade cada vez maior de cooperação social. Quando a propaganda é executada de forma sistemática e duradoura por grupos amplos e bem organizados, seu significado histórico é maior ((CHILDS, 1967, p. 96).</p><p>Assim, as empresas comerciais e industriais, as associações de classe, os sindicatos e os partidos políticos empregaram grandes esforços de propaganda. Como Domenach bem explica, uma de suas modalidades, a propaganda política, existe desde o início das disputas políticas:</p><p>Foi, sem dúvida, uma campanha de propaganda semelhante àquelas movidas por Demóstenes contra Felipe ou Cícero contra Catilina. Napoleão, ciente dos processos que fazem com que os chefes sejam apreciados e os grandes homens venerados, sabia perfeitamente que um governo deve se preocupar com a aprovação do público. De todos os tempos, políticos, estadistas e ditadores buscaram fortalecer o vínculo com seus cidadãos e os sistemas governamentais. 7</p><p>No entanto, é na primeira metade do século XX que começam a se desenvolver as condições técnicas dos suportes que fornecerão à propaganda política (e a outras modalidades) acesso ilimitado às massas que precisavam de informações e eram altamente influenciáveis. Neste período, surgiram jornais de grande circulação baratos graças à invenção da rotativa e à utilização da publicidade como meio de obter dinheiro. O rádio transmite simultaneamente em todo o mundo, rompendo as barreiras da voz humana. A invenção da fotografia permitiu a reprodução da imagem; o cinema revolucionou a transmissão de imagens combinando som e movimento; e a televisão, que combina som, imagem e movimento, permite que a ocorrência real seja transmitida diretamente para milhares ou milhões de casas.</p><p>Existem várias organizações que trabalham para difundir suas crenças, sejam elas institucionais, políticas, sociais, econômicas ou religiosas, em um mundo em que ideologias e sistemas filosóficos estão em conflito. As agências municipais, estaduais e nacionais do governo se uniram a esse grupo. Na área das relações internacionais, os esforços de divulgação são intensificados devido à rivalidade existente entre as nações hegemônicas dos blocos socialista e capitalista. www.cliqueapostilas.com.br 8</p><p>A palavra propaganda vem do verbo latino propagare, que significa propagar, multiplicar (por reprodução ou geração), expandir e difundir. Propaganda é a difusão de ideias, crenças, princípios e doutrinas. "Uma expressão de opinião ou ação por parte de indivíduo ou grupo, deliberadamente destinada a influenciar opiniões ou ações de outros indivíduos ou grupos relativamente a fins predeterminados" é definido pelo Instituto de Análise da Propaganda, uma organização nos Estados Unidos dedicada a estudar os métodos utilizados pelos propagandistas para manipular a opinião pública (MALANGA, 1979).</p><p>Harold D. Smith Lasswell vê a propaganda como a propagação de princípios e crenças em vez de simplesmente difundi-los. Em vez disso, ela se refere à disseminação desses princípios por meio de métodos específicos. "A propaganda baseia-se nos símbolos para chegar a seu fim: a manipulação das atitudes coletivas", diz ele. Assim, o uso de representações para provocar reações coletivas implica uma ação de propaganda (CHILDS, 1967).</p><p>EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PUBLICIDADE E PROPAGANDA</p><p>Embora tenham objetivos diferentes, a publicidade e a propaganda compartilham técnicas e veículos. Não é possível definir a propaganda como analisando as várias teorias que surgiram ao longo do tempo.</p><p>A propaganda não pode ser definida como uma atividade que tende a influenciar o homem por motivos religiosos, políticos ou civis, apesar das várias conceituações que surgiram ao longo do tempo. A propaganda é, portanto, a propagação de conceitos sem o objetivo de obter lucro. A publicidade que é consequência e persuasiva, mas com um objetivo comercial bem definido (Malanga, 1979).</p><p>A publicidade é a "arte de despertar no público o desejo de compra, levando-o à ação". Esta seção que complementa a definição é essencial porque o objetivo principal da publicidade, que é aumentar as vendas, perderá sentido se não tiver ação (Domenach, 1990).</p><p>Por exemplo, o governo brasileiro se preocupou com o aumento dos casos de AIDS no país e lançou uma campanha para encorajar os homens a usar preservativos. A campanha consistia em componentes gráficos e eletrônicos. Foi a propagação de uma ideia para reduzir o número de casos de AIDS por meio do uso de preservativos: propaganda. No entanto, se a marca do produto for incluída no texto após a palavra preservativo, esta publicidade deixará de ser propaganda e se transformará em publicidade. Devido ao fato de que "a publicidade tem um fim essencialmente lucrativo e é paga pelo produto",</p><p>a divulgação de um produto associado à marca constitui publicidade. Embora a propaganda seja gratuita para o indivíduo, o Estado, os organismos oficiais ou as empresas privadas pagam por ela. Ao contrário da publicidade, onde o indivíduo paga proporcionalmente aos produtos que compra, a propaganda custa ao cidadão. Assim, se ele comprar três sabonetes, estará pagando três vezes o percentual correspondente à veiculação publicitária (Sandmann, 1993).</p><p>A campanha da Associação Brasileira da Indústria do Café para aumentar o consumo de café é um exemplo adicional. Após a inclusão de qualquer marca de produto na campanha, ela passa a ser publicidade em vez de propaganda. Esta confusão conceitual é fortemente influenciada pelo fato de que a publicidade e a propaganda usam os mesmos meios de divulgação, ou seja, a mesma mídia disponível no mercado. No Brasil, algumas pessoas pensam que propaganda e publicidade são o mesmo, ignorando as diferenças entre os dois termos, como</p><p>A propaganda é ideológica, gratuita, dirigida ao indivíduo e apela para sentimentos morais, cívicos, religiosos, políticos, etc., enquanto a publicidade comercial é paga pelo consumidor, dirigida à massa e apela para conforto, prazer, instinto de conservação, etc. (MALANGA, 1979, p. 12).</p><p>Para avançar no estudo sobre a construção do discurso publicitário, os autores europeus identificam os conceitos de cada termo, reforçando a diferença existente entre publicidade e propaganda. De acordo com o conceito de propaganda, que "significa fazer adeptos, converter as pessoas a determinadas opiniões, produzir seguidores e de publicidade significando vender bens/serviços, divulgar mercadorias, ganhar consumidores" (PROSS, 1990), a definição de publicidade como "uma tentativa de influenciar a opinião e a conduta da sociedade de tal modo que as pessoas adotem opiniões e condutas determinadas" e, por fim, a ideia de que a publicidade deve "informar as características deste ou daquele produto e promover a sua venda". Os teóricos europeus e sua influência no discurso publicitário são refletidos em duas direções. A primeira é a publicidade que visa motivar os consumidores a comprar produtos; a segunda é a publicidade ideológica que atribui valores e busca constantemente esses valores, que são estrategicamente chamados de atributos do produto.</p><p>A HISTÓRIA DA PUBLICIDADE NO BRASIL</p><p>No passado, a única forma de propaganda era boca-a-boca, até que o jornal fosse publicado. O primeiro anúncio foi publicado na Gazeta do Rio de Janeiro em 1808. O primeiro anúncio de imóveis criou os classificados. Logo, os anúncios dominaram o século com propagandas de aluguel, compra, venda e produtos ou serviços imobiliários, escravos e carruagens. As mercadorias e os serviços cresceram rapidamente. Alguns cartazes, painéis pintados e panfletos avulsos foram colocados em locais movimentados, como restaurantes e bares, ou distribuídos nas ruas em locais comerciais logo após o jornal.</p><p>As revistas começaram a aparecer no Brasil no início do século XX, sendo mais voltadas às crônicas sociais, os primeiros anúncios de página inteira começaram a surgir, com até duas cores e imagens melhoradas. As acomodações da fase anterior foram substituídas. às novidades, aos desenhos e às cores impressionantes, por isso houve uma superposição aparente.</p><p>A Eclética, a primeira agência de publicidade de São Paulo, surgiu provavelmente em 1913. As propagandas internacionais estavam muito melhores naquela época, então os brasileiros começaram a importar algumas como exemplo, o que não estava muito de acordo com a cultura brasileira da época. Ainda assim, o apelo dos Estados Unidos ajudou a divulgar os produtos. Por volta de 1930, a primeira agência de propaganda norte-americana que usou fotos em anúncios brasileiros chegou ao Brasil.</p><p>"A propaganda incorpora os avanços e conquistas da sociedade e os coloca a serviço da comunicação comercial", afirma Marcondes. A evolução dos métodos e recursos da fotografia tem um grande impacto na sociedade. O fotojornalismo rapidamente se tornou uma abordagem fotográfica específica do jornalismo. Marcondes, Pyr. Uma narrativa da propaganda no Brasil. Pg. 24</p><p>A propaganda brasileira experimentou uma grande mudança com a introdução do rádio em 1930, quando a propaganda começou a incorporar sons, vozes e até mesmo músicas. Os jingles e spots surgiram assim, e logo após as novelas Gessy e o repórter Esso, que se tornou um símbolo da era. Até então, grandes corporações como Guaraná Antarctica (ANEXO 3), Nestlé e Coca-Cola já anunciaram.</p><p>A TV Tupi foi fundada em São Paulo no dia 18 de setembro de 1950 e revolucionou a publicidade brasileira de uma forma nunca antes vista. As imagens foram transmitidas ao vivo porque não havia vts na época, e como as mulheres eram o público mais atingido, a maioria das propagandas eram feitas por elas. O mercado começou a discutir mais e as publicidades se tornaram mais complexas. Em 1953, os consumidores puderam encontrar várias marcas de um mesmo produto nos supermercados.</p><p>As mudanças na sociedade brasileira na década de 1950 foram acompanhadas por propagandas. As mulheres permaneciam em casa ou saiam para fazer compras, mantendo-se informadas sobre as notícias. Os homens não respeitavam alguns tabus e esbanjavam sensualidade. Os meninos e as mulheres mudaram completamente. A partir dessas mudanças, os homens passam a aparecer em muitos anúncios que os veneravam.</p><p>Em seguida, Marcondes afirma que "a linguagem publicitária passa a incorporar as liberdades e a sensação de progresso que toda a sociedade nacional está respirando". Atualmente, a propaganda usa um tom ufanista e a tônica da modernização em quase todas as suas mensagens. Hoje em dia, a publicidade começa a desempenhar seu papel importante na sociedade, servindo como um espelho em que todos olhamos e onde todos temos uma referência comum de quem somos, o que fazemos bem, o que é moderno e o que não devemos perder, sob o risco de ficarmos atrás dos avanços da história.</p><p>A propaganda se tornou um setor de negócios real quando a Lei da Propaganda foi criada em 1968 para estabelecer as regras da publicidade. Durante esse período, houve um aumento na sofisticação das técnicas e ferramentas do marketing, que agora são usadas de forma integrada, como promoção, vendas e publicidade. O setor de criação ganhou força e nasceu a dupla de criação, que continua a ser usada.</p><p>Na ditadura militar, havia censura, o que significava que ninguém poderia expressar diretamente seus pensamentos. No entanto, o governo gastou muito dinheiro em publicidade para difundir seus valores. A propaganda passou por uma fase de ouro na imaginação e originalidade no final dos anos 70 e parte dos anos 80 (ANEXO 6). O Brasil ganhou muitos prêmios em festivais publicitários globais. O Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária (Conar), criado em 1980, continua a proteger os consumidores de propagandas inadequadas ou enganosas.</p><p>Embora a publicidade não tenha tido a mesma popularidade na década de 80, ela continuou a existir nos dez anos seguintes. Devido à inflação que assombrava todo o país, os anunciantes não tinham dinheiro para investir em propaganda. O setor perdeu o alto poder que conquistou durante a ditadura militar porque não criou alternativas.</p><p>A unificação da internet foi o evento mais significativo dos anos 90. As agências começaram a enfrentar vários problemas financeiros durante a presidência de Fernando Collor de Melo e o congelamento dos preços. Eles tiveram que reduzir o número de funcionários e o desempenho foi ruim devido à falta de financiamento para o setor. Em 1994, Fernando Henrique Cardoso estabelece uma nova política econômica para o Brasil e lança o real como moeda. Assim, a retomada dos investimentos em propaganda começa e a fase mais significativa do setor começa. Pelos elogios dos países mais poderosos e pela quantidade de prêmios que ganhou em festivais internacionais, o Brasil agora é considerado a terceira potência mundial em criação de publicidade.</p><p>A IMPORTÂNCIA</p><p>DA PUBLICIDADE E PROPAGANDA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA</p><p>A de publicidade e propaganda é responsável no planejamento, criação e tonar públicas propagandas publicitárias. As agências, geralmente, apresentam-se estruturadas em setores, em que cada um tem uma responsabilidade por uma etapa do trabalho final. Os setores de uma agência normalmente são: administrativo, atendimento, planejamento, mídia, criação e redação. Ressalta Peralta (2006, p. 21), a publicidade é “uma empresa atraente, que movimenta em média 29 bilhões de reais por ano”. Portanto, se pretendem atuar nesta área é essencial que primeiramente, compreenda o funcionamento de uma agência.</p><p>A responsabilidade em cuidar das finanças e do setor administrativo, pagamento dos colaboradores, dentre outras atribuições que variam de agência para agência. Já a questão de contratos e atribuição do setor de atendimento, que deverá esclarecer e tirar todas as dúvidas dos clientes, deixando bem pautadas as informações e observações a respeito da empresa e da concorrente assim como a verba para à campanha (PERALTA 2006).</p><p>O levantamento de informações é de suma importância por ter conter as várias dicas que o cliente apresenta à agência para assim direcionar seu trabahlo de planejamento. É esse conjunto de informações que traz o contexto do mercado, produto, serviços e empresas de anúncios. A maior parte da função do colaborador do setor de atendimento compreende em identificar todas as correlação e dirigir todas as variantes que constitui uma campanha, acompanhando todo o trabalho do início ate o fim sem impactos e com mais benefícios (LUPETTI, 2006).</p><p>Após todas essas informações essenciais, o atendimento é direcionado ao planejamento, que será responsável de estabelecer as informações decidindo quais estratégias e táticas atingirão o objetivo do cliente. O planejamento no entanto funciona como um fio no qual quem conduz que certifica que todos encontram trabalhando na mesma linha, aprimorando o tempo e intensificando os acertos (SÁ apud PERALTA, 2006, p. 30).</p><p>Algumas agências o colaborador de mídia trabalho junto com o planejamento, principalmente agências pequenas. A mídia aponta os meios de comunicação e transporte, bem como o horário de circulação, dias, canais e locais, logo a mídia descobre nesse conteúdo para a melhor forma de falar com as pessoas por meio da comunicação (SÁ apud PERALTA, 2006, p. 32).</p><p>Ainda segundo o autor acima, ele ressalta que é responsabilidade setor de mídia expor as campanhas no ar, englobando a negociação e o processo operacional da reserva e da compra dos espaços. Os colaboradores de criação e redação são os responsáveis para idealização das peças da campanha. Em seguida após o planejamento a criação começa a execução do layout, enquanto a redação preocupa-se com os textos das peças. Essas atividades estão ligadas, as agências usam essas duplas de criação, ou seja, um redator e um colaborador de criação para a execução das peças ou então o colaborador de criação responsabiliza-se por fazer também a redação, essa atribuição depende da estrutura de cada agência.</p><p>Subtítulo (se houver)</p><p>Subtítulo (se houver)</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>As conclusões devem ser apresentadas de forma objetiva e concisa.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>A lista de referências é estreitamente relacionada à de literatura utilizada na pesquisa. Ela deve incluir os trabalhos de onde foram extraídos dados, figuras, tabelas, textos etc. Todas as referências citadas no texto devem ser incluídas na lista de referências. Por outro lado, a lista não deve incluir trabalhos não citados no texto. Seguir as Normas da ABNT e as orientações técnicas mencionadas neste documento.</p><p>Elencar em ordem alfabética, começando pelo sobrenome do(s) autor(es), com espaçamento simples e um espaço entre as referências.</p><p>GOMES, R.M.; BRITO, E.; VARELA, A. Intervenção na formação no ensino superior: a aprendizagem baseada em problemas (PBL). Interacções, n. 42, p. 44- 57, 2016. https://doi.org/10.25755/int.11812</p><p>BENDER, W. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século XXI. Porto Alegre: Penso, 2014.</p><p>ORIENTAÇÕES TÉCNICAS:</p><p>O TCC é individual, contendo, no mínimo, 15 (quinze) e no máximo 25(vinte e cinco) páginas por se tratar de artigo científico, não computadas as páginas de capa e pós-textuais – anexos, obedecendo criteriosamente as Normas da ABNT.</p><p>As orientações técnicas para elaboração do artigo são:</p><p>Editor de texto e normas técnicas e científicas:</p><p>· .doc (word)</p><p>· Tamanho do papel: A4 (29,7cm x 21 cm)</p><p>· Margem superior: 3 cm</p><p>· Margem inferior: 2 cm</p><p>· Margem esquerda: 3 cm</p><p>· Margem direita: 2 cm</p><p>· Fonte: Times New Roman ou Arial, corpo 12. Para títulos 14 em negrito e subtítulo 12 em negrito.</p><p>· Resumo, fonte 12 com no máximo 250 palavras.</p><p>· Palavras-chave: Entre 3 e 5, separadas por ponto.</p><p>Ex: Metodologias Ativas. Educação. Educação Básica.</p><p>· Espaçamento entre caracteres, palavras e linhas: 1,5 exceto o resumo (com espaçamento simples).</p><p>· Notas de rodapé ou notas de fim: fonte 10 com espaçamento simples.</p><p>· Citação direta curta: até três linhas (com aspas no trecho transcrito do autor(a) e indicação da obra no começo ou no final, conforme casos ilustrativos abaixo:</p><p>Ex: PEREIRA (2017, p. 02) define que “as práticas educativas inovadoras estão no centro do debate da potencialidade do uso de tecnologias e metodologias ativas”.</p><p>OU</p><p>“As práticas educativas inovadoras estão no centro do debate da potencialidade do uso de tecnologias e metodologias ativas”. PEREIRA (2017, p. 02)</p><p>· Citação direta longa: com mais de três linhas, recuo de 4 cm a esquerda, fonte 11, espaçamento simples e referência/fonte ao final, conforme abaixo:</p><p>4 cm</p><p>O processo de avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente, devendo estar articulada passo a passo ao processo de aprendizagem. Nesse viés, os resultados que vão sendo obtidos no decorrer das atividades em conjunto, entre o professor e os alunos, serão comparados com os objetivos propostos, dessa forma, visando constatar progressos, dificuldades e reorientar o trabalho para as correções necessárias. (LUCHESI, 2022, p. 36).</p><p>· As referências bibliográficas devem seguir as orientações da ABNT, conforme casos ilustrativos abaixo:</p><p>- ARTIGOS EM REVISTAS ELETRÔNICAS (título da revista em negrito</p><p>com link de indicação):</p><p>GOMES, R.M.; BRITO, E.; VARELA, A. Intervenção na formação no ensino superior: a aprendizagem baseada em problemas (PBL). Interacções, n.</p><p>42, p. 44-57, 2016. https://doi.org/10.25755/int.11812</p><p>· LIVROS (título do livro em negrito):</p><p>BENDER, W. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século XXI. Porto Alegre: Penso, 2014.</p><p>· INSTRUMENTOS NORMATIVOS (leis, decretos, portarias)</p><p>BRASIL. Lei nº9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 15 dez. 2020.</p>