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<p>5</p><p>UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP</p><p>BACHARELADO EM ENFERMAGEM</p><p>EDNAMAR RODRIGUES CALDEIRA</p><p>AVALIAÇÃO CLÍNICA E PISCOSSOCIAL EM ENFERMAGEM</p><p>RELATORIO DE AULA PRÁTICA</p><p>CAMPINAS/SP</p><p>2024</p><p>EDNAMAR RODRIGUES CALDEIRA</p><p>2306524</p><p>6</p><p>AVALIAÇÃO CLÍNICA E PSICOSSOCIAL EM ENFERMAGEM</p><p>RELATORIO DE AULA PRÁTICA</p><p>Relatório de aulas práticas de avaliação clínica e</p><p>psicossocial em enfermagem realizado no laboratório</p><p>da Universidade Paulista, Unip. Campos SWIFT.</p><p>Orientadora: Prof.ª Dra. Margarete C. Bellan</p><p>CAMPINAS/SP</p><p>2024</p><p>7</p><p>SUMARIO</p><p>1 INTRODUÇÃO 13</p><p>2 Aula Prática - Roteiro 1, Lavagem das Mãos 14</p><p>3 Aula 1 - Roteiro 2: Calçar luvas estéreis 15</p><p>4 Aula 1- Roteiro 2: Sinais vitais 17</p><p>4.1 Frequência cardíaca 18</p><p>4.2 Frequência Respiratória 18</p><p>4.3 Pressão Arterial 19</p><p>4.4 Temperatura 20</p><p>4.5 Dor 20</p><p>4.6 Classificação de Dores 20</p><p>5 Aula 1 – Roteiro, Dados Antropométricos 21</p><p>6 Aula 2 – Roteiro 4, Avaliação Neurológica 22</p><p>6.1 Estimulação Sonora 23</p><p>6.2 Estimulação Física: 23</p><p>6.3 Abertura Ocular: 23</p><p>6.4 Resposta verbal 24</p><p>6.5 Resposta motora 24</p><p>6.6 Avaliação Pupilar 26</p><p>6.7 Parassimpático 26</p><p>6.8 Simpático 26</p><p>Responsável pela dilatação pupilar (midríase). As pupilas, quando estão</p><p>normais ou alteradas, são chamadas de: 26</p><p>6.9 Isocóricas 26</p><p>6.10 Anisocorias 26</p><p>6.11 Midríase 26</p><p>8</p><p>6.12 Miose 26</p><p>6.13 Foto reagentes 26</p><p>6.14 Avaliar, classificar e registrar no prontuário. 27</p><p>6.15 Tremor de Parkinsoniano 27</p><p>6.16 Tremor intencional ou Cerebelar, de movimento ou atitude 27</p><p>6.17 Asterix (Flapping) 27</p><p>6.18 Movimentos Coreicos 28</p><p>6.19 Balismo 28</p><p>6.20 Até tose 28</p><p>6.21 Mioclonia: 28</p><p>6.22 Astasia: 28</p><p>6.23 Abasia: 28</p><p>7 Aula 2 – Roteiro 5, Avaliação Cabeça e Pescoço 30</p><p>7.1 Cabeça 30</p><p>7.2 Microcefalia 31</p><p>7.3 Macrocefalia 31</p><p>7.4 Alopecia 32</p><p>7.5 Descamação, Seborreia e Parasitose 32</p><p>7.6 Lesões Localizadas 33</p><p>7.7 Saliências 33</p><p>7.8 Face 33</p><p>7.9 Fácies Hipocrática 33</p><p>7.10 Fácies Renal 34</p><p>7.11 Fácies Tetânica 34</p><p>7.12 Fácies Mixedematosa 34</p><p>7.13 Fácies Cushingoide ou de lua-cheia 34</p><p>7.14 Fácies da Paralisia Facial Periférica 34</p><p>9</p><p>7.15 Fácies Mongoloide 34</p><p>7.16 Fácies Hipertireoidica ou Basedow Iana – Traço caraterístico 35</p><p>7.17 Fácies Leonina 35</p><p>7.18 Fácies Acromegálica 35</p><p>7.19 Fácies Esclerodérmica 35</p><p>7.20 Fácies Miastenia 35</p><p>7.21 Fácies Adenoidiana 36</p><p>7.22 Fácies Pseudobulbar 36</p><p>7.23 Fácies da depressão 36</p><p>7.24 Olhos, Palpebras 36</p><p>7.25 Conjuntiva 37</p><p>7.26 Esclerótica 37</p><p>7.27 Córnea 37</p><p>7.28 Nariz 38</p><p>7.29 Ouvidos 38</p><p>7.30 Boca 40</p><p>8 Aula 3 - Roteiro 6: Avaliação Cardiocirculatório 44</p><p>8.1 Inspeção do Precórdio 44</p><p>8.2 Palpação do Precórdio 45</p><p>8.3 Investigação de Sopros Cardíacos 45</p><p>8.4 Edemas 45</p><p>8.5 Ausculta Cardíaca 46</p><p>8.6 Primeira Bulha B1 46</p><p>8.7 Segunda Bulha B2 46</p><p>8.8 Foco Aórtico 46</p><p>8.9 Foco Pulmonar 47</p><p>8.10 Foco Mitral 47</p><p>10</p><p>8.11 Foco Tricúspide 47</p><p>9 Aula 3, Roteiro 7: Avaliação Respiratória 47</p><p>9.1 Frêmito Toraco-vocal 49</p><p>9.2 Região Anterior do Tórax 50</p><p>9.3 Região Posterior do Tórax 50</p><p>9.4 Região Anterior do Tórax 50</p><p>9.5 Região Posterior do Tórax 50</p><p>10 Aula Prática -Roteiro 8: Avaliação Abdominal 51</p><p>10.1 Hipocôndrio direito (HCD) 51</p><p>10.2 Epigástrio 51</p><p>10.3 Hipocôndrio esquerdo 51</p><p>10.4 Flanco direito (ou região lateral) 51</p><p>10.5 Mesogástrio (ou região umbilical) 51</p><p>10.6 Flanco esquerdo (ou região lateral) 51</p><p>10.7 Fossa ilíaca direita (ou região inguinal) 51</p><p>10.8 Fossa ilíaca esquerda (ou região inguinal) 51</p><p>10.9 Forma 52</p><p>10.10 Abaulamentos 52</p><p>10.11 Retrações (depressões) 52</p><p>10.12 Circulação colateral 53</p><p>10.13 Ondas peristálticas 53</p><p>10.14 Lesões cutâneas 53</p><p>10.15 Presença de ruídos hidroaéreos 53</p><p>10.16 Peristaltismo de luta 54</p><p>10.17 Íleo paralítico 54</p><p>10.18 Sopros 54</p><p>10.19 Epigástrico 54</p><p>11</p><p>10.20 Cístico 54</p><p>10.21 McBurney 54</p><p>10.22 Palpação do fígado 55</p><p>10.23 Palpação do baço 55</p><p>10.24 Som normal 55</p><p>10.25 Percussão normal 55</p><p>10.26 Macicez móvel 55</p><p>10.27 Semicírculo de Skoda 56</p><p>11 Aula Prática, Roteiro 9: Exame Clínico das Mamas 56</p><p>11.1 Inspeção Estática 56</p><p>11.2 Inspeção Dinâmica 57</p><p>11.3 Palpação das mamas 57</p><p>11.4 Descarga Papilar 58</p><p>12 Aula Prática-Roteiro 10: Exame Clínica dos Órgãos Genitais Femininos 58</p><p>12.1 Inspeção Estática 59</p><p>12.2 Inspeção Dinâmica 59</p><p>12.3 Palpitação 60</p><p>13 Aula Prática–Roteiro 11: Exame Clínico dos Órgãos Genitais Externos</p><p>Masculinos 60</p><p>13.1 Pênis 61</p><p>13.2 Meato Uretral 61</p><p>13.3 Pênis Normal 61</p><p>13.4 Hipospadia 61</p><p>13.5 Hipospadia Severa 61</p><p>13.6 Escroto e na Virilha 62</p><p>14 Aula Prática-Roteiro 12: Avaliação do Sistema Urinários 62</p><p>14.1 Poliúria 62</p><p>12</p><p>14.2 Oligúria 62</p><p>14.3 Anúria 62</p><p>14.4 Polaciúria 63</p><p>14.5 Hematúria 63</p><p>14.6 Piuria 63</p><p>14.7 Dor 63</p><p>14.8 Anemia 63</p><p>14.9 Aumento de Ureia 63</p><p>14.10 Creatinina Plasmáticas 63</p><p>14.11 Alteração nos Eletrólitos 64</p><p>14.12 Náuseas e Vômitos 64</p><p>14.13 Hipervolemia 64</p><p>14.14 Ganho Ponderal 64</p><p>14.15 Edema de MMII 64</p><p>14.16 hipertensão Arterial 64</p><p>14.17 Hidronefrose 65</p><p>14.18 Tumor Renal 65</p><p>14.19 Percussão renal 66</p><p>14.20 Palpação Renal 66</p><p>15 CONCLUÇÃO 67</p><p>16 QUESTIONARIOS AULAS PRÁTICAS 67</p><p>REFERENCIAS 78</p><p>13</p><p>1 INTRODUÇÃO</p><p>O presente relatório tem por finalidade descrever e analisar aspectos abordados na aula</p><p>prática de Avaliação clínica e Psicossocial em Enfermagem, realizada no laboratório do</p><p>Campus, Swift Campinas, ministrado pela Prof.ª. Dra. Margarete C. Bellan.</p><p>A Avaliação clínica e Psicossocial em Enfermagem tem como proposta subsidiar a</p><p>construção do conhecimento acerca da avaliação do ser humano em seus aspectos clínicos e</p><p>psicossociais a partir a compreensão da pessoa como sujeito ativo no processo de atenção à</p><p>saúde. Entre às Avaliações e Psicossocial temos o processo de cuidar na Enfermagem em 5</p><p>etapas, sendo assim:</p><p> Coleta de Dados de Enfermagem</p><p> Diagnóstico de Enfermagem</p><p> Planejamento de Enfermagem</p><p> Implementação</p><p> Avaliação de Enfermagem</p><p>Esse processo se baseia em estratégia de qualificação do cuidado, que se trata de um</p><p>caminho a ser seguido durante a nossa prática profissional, que nunca se repete, já que o ser</p><p>humano é sempre o único. “As doenças se repetem, mas o sofrimento que elas geram no ser</p><p>humano nunca é o mesmo” (Arantes 2016).</p><p>Na psicologia baseada na visão de Arantes, o sofrimento de cada pessoa é único e</p><p>individual, daqueles que são próximos e não podem sentir a dor do outro.</p><p>A doença ela sempre vai ser gerada no ser humano, que nunca é a mesma doença,</p><p>sempre haverá outras, independentemente da condição de saúde ou doença, a experiência da</p><p>vida humana é singular e deve ser respeitada e cuidada com um olhar ampliado e ao mesmo</p><p>tempo individual.</p><p>No entanto, a Avaliação clínica e Psicossocial em Enfermagem apresenta cinco</p><p>subsídio no desenvolvimento dos conhecimentos, habilidades e das atitudes para a vivência</p><p>competente e sensível do enfermeiro (a), para a realização de um levantamento de dados.</p><p>Entre eles, são:</p><p> Inspeção</p><p> Palpação</p><p> Percussão</p><p> Ausculta</p><p>14</p><p>2 Aula Prática - Roteiro 1, Lavagem das Mãos</p><p>Na Avaliação clínica, preservamos muito a saúde do paciente, tanto como a nossa. Em</p><p>plena área de saúde, lugares com mais acessibilidade ao público ou particular, existe vários</p><p>microbiológicos, fungos, parasitologia e vírus rodeando no ar livre, ou depositados em</p><p>equipamentos/ comida. A Higienização das mãos é necessário a qualquer momento antes de</p><p>ter contato com o paciente, temos os cinco momentos antes e após a higienização das mãos,</p><p>sendo-lhe:</p><p>1º Antes de ter contato com o paciente</p><p>2º Antes da realização de procedimento antisséptico</p><p>3º Após risco de exposição a fluidos corporais</p><p>4º Após o contato com o paciente</p><p>5º Após contato</p><p>baixo. A figura 36,</p><p>mostra os tipos de desvios.</p><p>62</p><p>Figura 36-Desvios do penis</p><p>fonte: www.enfconcursos.com.br</p><p>13.6 Escroto e na Virilha</p><p>Temos que ficar de olho, se há Edemas, Zonas de despigmentação e Lesões ou Cistos.</p><p>Já na Palpitação, temos que observar os nódulos ou massas tumorais, descrever a localização,</p><p>Tamanho, Consistência ou sensibilidade e os Sintomas associados, como a febre.</p><p>14 Aula Prática-Roteiro 12: Avaliação do Sistema Urinários</p><p>Na Avaliação do Sistema Urinário, explicamos o procedimento ao cliente, que faremos</p><p>a Inspeção, percussão e palpação. Os sinais e os sintomas que ocorrem no sistema urinário,</p><p>são:</p><p>14.1 Poliúria</p><p>É o aumento do volume urinário, ou seja, da diurese. Pode decorrer por mobilização</p><p>de edemas, diminuição do hormônio antidiurético, diabetes mellitus e até por desobstrução</p><p>aguda das vias urinárias excretoras.</p><p>14.2 Oligúria</p><p>É definida, do ponto de vista clínico, como uma redução importante do volume</p><p>urinário, com valores de 400 mililitros ao dia ou 30 mililitros por hora. Em crianças este</p><p>volume urinário é 0,5 mililitros por quilo por hora.</p><p>14.3 Anúria</p><p>http://www.enfconcursos.com.br/</p><p>63</p><p>É a ausência de produção e eliminação de urina, sendo considerada um sintoma de</p><p>alterações no sistema urinário, como obstrução nas vias urinárias ou insuficiência renal aguda.</p><p>14.4 Polaciúria</p><p>É a vontade de urinar com muita frequência, em pequenas quantidades.</p><p>14.5 Hematúria</p><p>Sangue na urina</p><p>14.6 Piuria</p><p>É definida como a presença de dez ou mais células brancas por milímetro cúbico de</p><p>uma amostra de urina, ou pela presença de três ou mais glóbulos brancos por campo de urina,</p><p>ou um teste com fita reagente, que é positivo para esterase de leucócitos.</p><p>14.7 Dor</p><p>É uma sensação desagradável que pode limitar as habilidades e capacidades de uma</p><p>pessoa para seguir uma rotina diária.</p><p>14.8 Anemia</p><p>É a condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal</p><p>como resultado da carência de um ou mais nutrientes essenciais.</p><p>14.9 Aumento de Ureia</p><p>Aumento de Ureia alta pode significar um problema renal.</p><p>14.10 Creatinina Plasmáticas</p><p>64</p><p>É o teste mais usado para avaliar a função renal, mas alguns pacientes podem ter</p><p>diminuição importante da taxa de filtração glomerular com creatinina plasmática ainda</p><p>normal.</p><p>14.11 Alteração nos Eletrólitos</p><p>Os distúrbios hidroeletrolíticos ocorrem quando o paciente perde quantidade</p><p>significativa de líquidos corporais e, consequentemente, de eletrólitos. Essa perda pode</p><p>ocorrer pelo suor excessivo, pela poliúria (excesso de urina), pelos vômitos e pela diarreia.</p><p>14.12 Náuseas e Vômitos</p><p>A náusea é uma sensação desagradável de ânsia de vômito.</p><p>14.13 Hipervolemia</p><p>Pletora ou sobrecarga de líquidos (do latim hipervolemia muito volume sanguíneo) é a</p><p>condição médica na qual há muito fluido no sangue em circulação. A condição oposta é a</p><p>hipovolemia, na qual há muito pouco fluido no sangue.</p><p>14.14 Ganho Ponderal</p><p>14.15 Edema de MMII</p><p>Comumente encontrado na prática médica e, geralmente, pode ser diagnosticado pela</p><p>história clínica e exame físico. Inúmeras doenças, comuns e raras, podem apresentar-se com</p><p>edema de MMII, dentre elas a síndrome de Klippel – Trenaunay.</p><p>14.16 hipertensão Arterial</p><p>É a pressão alta, é uma doença que ataca os vasos sanguíneos, coração, cérebro, olhos</p><p>e pode causar paralisação dos rins. Ocorre quando a medida da pressão se mantém</p><p>frequentemente acima de 140 por 90 mmHg. Na Anamnese, o enfermeiro terá que conversar</p><p>65</p><p>com o paciente se ele sentiu alguns sintomas, ou se notou algo de diferença durante o dia a dia</p><p>dele. As perguntas que devemos fazer sempre, são:</p><p>• Se sentiu Queimação, dor ou Hesitação para Urinar.</p><p>• Qual é a cor da Urina e cheiro do odor.</p><p>• Se teve alguma presença de Febre nos últimos dias.</p><p>• Se teve dores nas costas do lado direito ou esquerdo.</p><p>• Se perdeu o esforço para urinar.</p><p>• Se as dores nas costas que irradiam para baixo-ventre, se elas seguem em direção as</p><p>coxas. A inspeção que devemos realizar, é ver a coloração, aspecto de odor e verificar se há</p><p>insuficiência Renal no paciente e observar os seguintes Edemas:</p><p>• Periorbital</p><p>• Sacral</p><p>• Extremidades</p><p>Observar no paciente, se há mudança na coloração da pele, O estado mental do</p><p>paciente, peso e o débito urinário. Observar também se há abaulamentos no flanco em fossa</p><p>ilíaca que corresponde a:</p><p>14.17 Hidronefrose</p><p>É definido como um inchaço no rim devido a um acúmulo de urina, causada por</p><p>alguma obstrução ou bloqueio. Pode ocorrer por condições externas ou internas que vão afetar</p><p>o sistema coletor urinário. O problema pode ser crônico ou agudo (repentino).</p><p>14.18 Tumor Renal</p><p>Na Retenção urinária com a distensão vesical, podemos observar e visualizar o</p><p>abaulamento da região supra púbica, que pode estender-se até a região umbilical. Na</p><p>Percussão da Bexiga, verificaremos se dá na realização supra púbica 5cm acima da sínfise</p><p>púbica e se percussão é na direta ou indireta: (Timpânico: Padrão ou Maciço: bexiga cheia). A</p><p>figura 37, Fluxo normal e baixo da bexiga.</p><p>66</p><p>Figura 37Fluxo normal e baixo da bexiga</p><p>14.19 Percussão renal</p><p>É feito com o paciente sentado ou em pé, utilizamos a superfície ulnar do punho</p><p>parcialmente fechado. Percutimos a parte posterior do tórax sobre o ângulo costovertebral na</p><p>linha escapular, caso tenha havido sensibilidade o SINAL DE GIORDANO é + (positivo)</p><p>14.20 Palpação Renal</p><p>O método de Devoto, posiciona remos o paciente em decúbito dorsal e relaxado, os</p><p>joelhos têm que estar fletidos. Durante a inspiração, temos que realizar uma pressão contra o</p><p>flanco com intuito de tentar sentir o polo inferior do rim. O método de Israel, tem o intuito de</p><p>sentir o polo inferior do rim, posicionaremos o paciente em decúbito lateral, oposto à o lado</p><p>do rim que será avaliado, realizamos durante a inspiração, uma pressão de trás para frente.</p><p>Com uma das mãos no ângulo lombo costal e com uma das mãos abaixo do rebordo costal. Já</p><p>a palpação da bexiga, deve ser após o paciente ter urinado, iniciando a 2 cm, da sínfise púbica.</p><p>A figura 38, Palpação do Rim.</p><p>67</p><p>Figura 38-Palpação renal</p><p>15 CONCLUÇÃO</p><p>Através das aulas práticas na sala de Enfermagem, podemos estudar o aprendizado</p><p>Psicossocial e as avaliações clínicas que foram abordados durante a aula toda. Estudamos</p><p>sobre como tratar o paciente, como identificar os sopros, usar os equipamentos como</p><p>(Estetoscópio, Esfigmomanômetro, Relógio com ponteiro de segundos, Escalas de dor e</p><p>termômetro). Além de ter o acesso à materiais exclusivos que demonstra as mamas, o boneco</p><p>de estudos no laboratório, foi usado para identificar partes que podemos fazer a ausculta,</p><p>palpitação e inspeção.</p><p>16 QUESTIONARIOS AULAS PRÁTICAS</p><p>68</p><p>69</p><p>70</p><p>71</p><p>72</p><p>73</p><p>74</p><p>75</p><p>76</p><p>77</p><p>78</p><p>REFERENCIAS</p><p>BARROS, Alba Lúcia Bottura Leite de Barros e Cols. Anamnese e Exame Físico. Avaliação</p><p>Diagnóstica de Enfermagem no Adulto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016</p><p>KAWAMOTO, Emília Emi; FORTES, Julia Ikeda; TOBASE, Lucia. Fundamentos de</p><p>Enfermagem. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. POSSO, Maria Belén Salazar.</p><p>Semiologia e Semiotécnica de Enfermagem. São Paulo: Atheneu, 2010.</p><p>SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA. 7ª Diretriz Brasileira de hipertensão</p><p>arterial. Arq. Bras. Cardiol. 2016; 107 (3 Supl.3):1 -83.</p><p>com áreas próximas ao paciente</p><p>Esses cinco momentos antes e após a higienização das mãos, é necessário, pois</p><p>previne a saúde do paciente, impedindo que as bactérias, vírus e agentes parasitárias, tenha</p><p>contato com o paciente através das mãos do enfermeiro (a), realizando assim a limpeza das</p><p>mãos que acaba evitando a transmissão e infecção desses agentes para o paciente.</p><p>Logo após que tocamos no paciente ou realizamos algum procedimento asséptico, é</p><p>necessário lavar as mãos, preservando o bem-estar e saúde do paciente. Em alguns casos, o</p><p>paciente pode estar com um vírus ou uma bactéria que pode ser contagiosa, a higienização das</p><p>mãos pode ajudar o enfermeiro (a), a não pegar a infecção e prevenir de se espalhar pelo</p><p>ambiente, evitando uma Epidemia ou um surto pelo local.</p><p>• Geralmente a higienização da mão deve ser realizada com sabonete líquido,</p><p>iniciando os movimentos circulares pela palma, ensaboando entre si.</p><p>• Logo em seguida esfregue a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda,</p><p>entrelaçando os dedos e vice-versa.</p><p>• Entrelace os dedos é fracione os espaços interditais.</p><p>• Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os</p><p>dedos com o movimento de vai e vem e vice-versa.</p><p>• Entrelaça os dedos é fracione os espaços interdigitais.</p><p>• Esfregue o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta. Segurando os</p><p>dedos, com o movimento de vai e vem e vice-versa.</p><p>15</p><p>• Esfregue o polegar esquerdo, com o auxílio da palma da mão direita, utilizando-se</p><p>de movimento circular e vice-versa.</p><p>• Fraccione as polpas digitais e unhas da mão direita contra a palma da mão esquerda,</p><p>fazendo o movimento circular e vice-versa.</p><p>• Enxágue bem as mãos com água.</p><p>• Segue as mãos com papel de toalha descartável. No caso de torneiras com contato</p><p>manual para fechamento, sempre utiliza papel toalha ou o cotovelo para o fechamento. Caso</p><p>não houver o fechamento manual, utilize a primeira técnica. A figura 1 mostra o passo a</p><p>passo.</p><p>Figura 1- Passo a passo</p><p>Fonte: https://www.ilpi.me/lavagem-das-maos/</p><p>3 Aula 1 - Roteiro 2: Calçar luvas estéreis</p><p>Logo após de lavar as mãos, no dia a dia do enfermeiro, ele sempre terá que usar</p><p>durante a sua vida profissional, vários pares de luvas estéril. Geralmente, as pessoas acham,</p><p>https://www.ilpi.me/lavagem-das-maos/</p><p>16</p><p>que é só calçar as luvas e pronto, podemos manusear certinho, Não! Temos sim o jeito certo</p><p>de colocar as luvas e usar sem contaminar a luva, mesmo que suas mãos estejam lavadas. A</p><p>luva ela é composta por borracha natural, de borracha sintética, de misturas de borracha</p><p>natural e sintética, e de vinil. Sendo assim, casa mãos e luvas tem suas numerações (6.0; 6.5;</p><p>7.0; 7.5; 8.0; 8.5; e 9.0) que pode variar de acordo com o fabricante. Já vem esterilizada</p><p>100%, por isso precisamos sempre colocar certinho, sem contaminar o material que é 100%</p><p>limpo.</p><p>• Começamos com um pacote de luva 7,5, no caso é a numeração da luva que eu uso</p><p>para minha mão, á que mais coube ajeitada e confortável. Abrimos o pacote completo e</p><p>posicionamos na mesa.</p><p>• Ao posicionar, desdobramos o papel em volta da luva, com todo cuidado para não</p><p>contaminar a luva.</p><p>• Logo após de desdobrar o papel, veremos os desenhos posicionados no papel,</p><p>indicando qual lado a luva está virada (Esquerdo e Direito).</p><p>• Desdobramos as dobras da parte superior e inferior da embalagem e puxamos a dobra</p><p>que fica entre a medial e puxamos para trás.</p><p>• Ao realizar esse passo, veremos as luvas posicionadas igual as que estava descrita</p><p>nas imagens. Ao observar as luvas, veremos que na parte inferior dela, haverá sempre uma</p><p>dobra da luva para cima, que se refere a parte de dentro do material.</p><p>• Com a mão dominante, pegaremos a ponta do dedo indicador e Polegar,</p><p>posicionaremos eles na ponta das luvas e daremos uma leve pressão na parte pitada na luva,</p><p>pegando-a apenas com esses dedos. Ao colocar os dedos em cada posição da luva, vamos</p><p>sempre movimentando os dedos da mão, e arrumando as dobras que pegamos no começo,</p><p>sendo assim evitando que a parte estéril da mão seja enrolada para dentro e mantendo o</p><p>contado com a mão.</p><p>• Ao colocar a luva no lado não dominante, pegaremos a indicador e Polegar do lado e</p><p>colocaremos em forma de V, dentro da dobra da luva esterilizada. Assim colocaremos a mãos</p><p>e pronto, luva colocada com sucesso sem se contamina.</p><p>• Após de colocar as luvas, temos o jeito certo e correto de tirar ela. Ao colocar as</p><p>luvas, sempre temos que deixar umas dobras no fim da luva, para ficar mais fácil de tirar. Ao</p><p>Retirar a luva das mãos, temos que puxar essa dobra deixada no final do pulso da mão</p><p>esquerda, e vai virando do avesso e já puxando a luva da mão direita. Sendo assim, não</p><p>teremos contado com a luva que já foi usada e está contaminada. A figura 2, mostra a técnica</p><p>para calcar as luvas estéreis.</p><p>17</p><p>Figura 2 - Tecnica para calçar luvas estéreis</p><p>Fonte: https://rostore.onlinecheapdeals2024.ru/category</p><p>4 Aula 1- Roteiro 2: Sinais vitais</p><p>Os Sinais Vitais descrevem a performance das funções corporais básicas, que podem</p><p>ser influenciadas por uma série de doenças, anormalidades internas ou externas. Geralmente, a</p><p>medição dos sinais vitais faz parte do primeiro atendimento na atenção básica, ajudando na</p><p>triagem dos pacientes. Na avaliação clínica, temos 5 Sinais vitais, sendo eles:</p><p>• Frequência Cardíaca.</p><p>• Frequência Respiratória.</p><p>• Pressão Arterial.</p><p>• Temperatura.</p><p>• Dor.</p><p>https://rostore.onlinecheapdeals2024.ru/category</p><p>18</p><p>4.1 Frequência cardíaca</p><p>A Frequência Cardíaca, também conhecida como pulsação, descreve o número de</p><p>batimentos por minuto realizados pelo coração. Como bomba natural, o músculo cardíaco</p><p>precisa bater num ritmo regular e suficiente para impulsionar o sangue pelas artérias. Depois,</p><p>o líquido leva oxigênio e nutrientes para todas as células do organismo. Num adulto jovem, o</p><p>pulso ideal fica entre 60 e 100 bpm (batidas por minuto). Atletas e idosos costumam ter a</p><p>pulsação mais baixa, chegando a 40 bpm sem que haja comprometimento ao bem-estar. Antes</p><p>de um ano, os bebês registram até 160 bpm, sem qualquer problema para a saúde. A figura 3,</p><p>mostra as frequências aproximada por idade.</p><p>Figura 3- Ritmo cardíaco aproximado</p><p>Fonte: https://pta.animalia-life.club/frequ%C3%AAncia-card%C3%ADaca</p><p>4.2 Frequência Respiratória</p><p>A Frequência Respiratória, revela a quantidade de respirações completas em um</p><p>minuto. Ela fica entre 12 e 20 mrm (movimentos respiratórios por minuto) num adulto</p><p>saudável e com menos de 40 anos. Da mesma forma que a frequência cardíaca, a respiratória</p><p>tende a sofrer variações conforme a idade. Para se ter uma ideia, os valores normais de FR</p><p>para bebês menores de 1 ano ficam entre 30 e 60 mrm. A figura 4, mostra os valores</p><p>aproximado das respirações.</p><p>Figura 4- mostra os valores das respirações</p><p>https://pta.animalia-life.club/frequ%C3%AAncia-card%C3%ADaca</p><p>19</p><p>Fonte: https://pt.linkedin.com/posts/Ana-Carolina-nascimento</p><p>4.3 Pressão Arterial</p><p>A Pressão Arterial, é quando o coração bombeia o sangue pelas artérias, o líquido faz</p><p>força contra as paredes desses vasos sanguíneos. Esse é o conceito por trás da pressão arterial,</p><p>medida sempre em duas partes: sistólica e diastólica. O valor sistólico corresponde à tensão</p><p>quando o órgão se contrai e, portanto, é superior ao diastólico. O valor obtido na diástole é</p><p>mais baixo, pois se refere ao instante de relaxamento do músculo cardíaco. Idealmente, os</p><p>valores de pressão num paciente adulto ficam entre 120/80 mmHg. A figura 5, mostra os</p><p>valores da P.A</p><p>Figura 5- Valores de P.A</p><p>Fonte: https://medhyper.com.br/saiba-como-interpretar-os-numeros-da-pressao-</p><p>arterial/</p><p>https://pt.linkedin.com/posts/Ana-Carolina-nascimento</p><p>https://medhyper.com.br/saiba-como-interpretar-os-numeros-da-pressao-arterial/</p><p>https://medhyper.com.br/saiba-como-interpretar-os-numeros-da-pressao-arterial/</p><p>20</p><p>4.4 Temperatura</p><p>A Temperatura é Medida por meio de um termômetro, a temperatura demonstra o</p><p>resultado entre ganho e perda de calor do corpo para o ambiente. O valor de referência é de</p><p>36,5ºC (graus Celsius), para qualquer idade. No entanto, existe uma variação aceitável, que</p><p>fica entre 36,1ºC e 37,2ºC. Valores abaixo de 35,1ºC caracterizam a hipotermia, enquanto</p><p>aqueles acima de 37,8ºC correspondem à febre. A figura 6, mostra os valores da temperaturas.</p><p>Figura 6- Valores de temperaturas corporal</p><p>Fonte: https://www.infoescola.com/fisiologia/hipotermia</p><p>4.5 Dor</p><p>A dor é definida como uma experiência subjetiva que pode estar associada a um dano</p><p>real ou potencial nos tecidos, podendo ser descrita tanto em termos desses danos quanto por</p><p>ambas as características. Independente da aceitação dessa definição, a dor é considerada</p><p>como uma experiência genuinamente subjetiva e pessoal, a dor é considerada um sinal vital,</p><p>tão importante quanto os outros e deve sempre ser avaliada num ambiente clínico, para se</p><p>empreender um tratamento ou conduta terapêutica.</p><p>4.6 Classificação de Dores</p><p>https://www.infoescola.com/fisiologia/hipotermia</p><p>21</p><p>Dor Aguda: é aquela dor que se manifestada transitoriamente durante um período</p><p>relativamente curto, de minutos a algumas semanas, associadas a lesões em tecidos e órgãos,</p><p>ocasionadas por inflamação, infecção, traumatismo ou outras causas. Normalmente</p><p>desaparece quando a causa é corretamente diagnosticada e quando o tratamento é</p><p>recomendado pelo especialista, e seguido corretamente pelo paciente.</p><p>Dor Crônica: Tem duração prolongada, que pode se estender de vários meses a vários</p><p>anos e que está quase sempre associada a um processo de doença crônica. A dor crônica pode</p><p>também ser consequência de uma lesão já previamente tratada.</p><p>Dor Recorrente: apresenta períodos de curta duração, que, no entretanto, se repetem</p><p>com frequência, podendo ocorrer durante a vida do indivíduo, mesmo sem estar associada a</p><p>um processo específico. A figura 7, mostra escala de dor.</p><p>Figura 7- Escala de dor</p><p>Fonte: https://obb11.oneblackbear.com/la/escala-visual-de-dor.html</p><p>5 Aula 1 – Roteiro, Dados Antropométricos</p><p>Os Dados Antropométricos é a mensuração do peso e da altura do paciente, que pode</p><p>ser realizada antes ou depois das consultas eletivas e não é realizada como rotinas em todas as</p><p>unidades de internação. Geralmente esses parâmetros são fundamentais para a avaliação do</p><p>paciente em algumas unidades de atendimento, tais como Pediatria, Endocrinologia,</p><p>Nefrologia, Obstetrícia e Cardiologia.</p><p>No Índice de Massa corpórea, podemos observar a tabela á baixo, que diz se o seu</p><p>peso é normal ou se você pode estar acima do peso ideal. A figura, mostra a tabela IMC.</p><p>Fórmula para calcular o IMC.</p><p>https://obb11.oneblackbear.com/la/escala-visual-de-dor.html</p><p>22</p><p>Peso (Kg)</p><p>Altura² (M)</p><p>Figura 8- Tabela do IMC</p><p>Fonte: https://www.sinjur.org.br/o-que-sao-as-medidas-antropometricas/</p><p>6 Aula 2 – Roteiro 4, Avaliação Neurológica</p><p>A Avaliação Neurológica é uma modalidade de consulta médica realizada por um</p><p>neurologista ou enfermeiro (a) em que ele examina as suas principais funções neurológicas.</p><p>Assim, pode identificar condições que necessitam de tratamento ou observação, fazer um</p><p>relatório sobre a situação do paciente e passar para o responsável. As principais observações a</p><p>se fazer na condição e da estabilidade do paciente, é:</p><p>• A Identificação de Disfunções no Sistema Nervoso</p><p>• Efeitos da disfunção na vida do Paciente</p><p>• Detecção de situações de Risco de vida</p><p>Na Avaliação do paciente, temos que explicar certinho o procedimento que irá seguir,</p><p>assim podemos avaliar o paciente em Pé, Deitado ou sentado, dependendo da sua condição</p><p>Clin ica. Ao observar a estabilidade do paciente, temos que sempre estar atento ao nível de</p><p>Consciência, na Linguagem, Memória e Crítica do paciente. Tem casos que o paciente pode</p><p>ter vários problemas ao chegar na emergência do hospital, onde podemos ver se ele está</p><p>Despertado ou Estado de vigília, e observar se ele está com Reatividade ou Perceptividade.</p><p>Quando o paciente se encontra com Estado de vigília ou despertados, usamos a Escala de</p><p>Glasgow foi inicialmente utilizada para avaliar o nível de consciência em pacientes vítimas de</p><p>traumatismo cranioencefálico (TCE), sendo depois amplamente aplicada em outros pacientes</p><p>agudamente doentes. Em hospitais, também é usada para monitorização em unidade de terapia</p><p>https://www.sinjur.org.br/o-que-sao-as-medidas-antropometricas/</p><p>23</p><p>intensiva. Clinicamente, a Escala de Glasgow pode ajudar a agilizar os serviços de trauma por</p><p>meio dos principais protocolos de by-pass de trauma. Na Escala de Glasgow, o objetivo de</p><p>usar a escala, é pra:</p><p>• Diminuir a Subjetividade</p><p>• Padronizar os registros</p><p>• Linguagem uniforme</p><p>• Registro Simples e Fácil</p><p>Na escala, avaliamos por meio de 4 indicadores:</p><p>• Abertura Ocular = AO</p><p>• Melhor Resposta Verbal = MRV</p><p>• Melhor Resposta Motora = MRM</p><p>• Reatividade Pupilar</p><p>Os procedimentos para usar a Escala de Glasgow, é verificar os fatores que interferem</p><p>com a comunicação, capacidade de resposta e outras lesões. Observar também a abertura</p><p>ocular, o conteúdo do discurso e os movimentos dos hemicorpos direito e esquerdo. Pontuar</p><p>de acordo com a melhor resposta observada, analisar e reatividade pupilar e subtrair a nota</p><p>obtida anteriormente pelo valor obtido na reatividade pupilar e a estimulação. A estimulação,</p><p>temos dois tipos, entre eles são:</p><p>6.1 Estimulação Sonora</p><p>Ordem em tom de voz normal ou em voz alta.</p><p>6.2 Estimulação Física:</p><p>Pressão na extremidade dos dedos, trapézio ou incisura supraorbitária.</p><p>Temos três critérios que é usada na escala, sendo-lhes:</p><p>6.3 Abertura Ocular:</p><p>Para este critério, quando o paciente apresenta abertura espontânea, recebe pontuação</p><p>4. Do contrário, lançamos mão de alguns comandos, como chamar o paciente pelo nome ou</p><p>solicitar a abertura ocular, o que configura a pontuação 3. Caso o paciente não apresente</p><p>24</p><p>resposta, aplicamos um estímulo doloroso como pressão da incisura supra orbital ou</p><p>pinçamento de trapézio; ele receberá pontuação 2 em caso de resposta. A pontuação mínima</p><p>de 1 indica que não há abertura dos olhos, mesmo em resposta à dor. No entanto, se não</p><p>houver resposta devido a uma lesão ocular primária, como inchaço, então “C” (significando</p><p>“fechado”) deve ser registrado com a pontuação.</p><p>6.4 Resposta verbal</p><p>Neste item, faremos perguntas como: “Você sabe em que mês estamos?”, “Você sabe</p><p>onde está?”, “Pode me falar seu nome?”. Respondendo a todos os componentes, o paciente</p><p>recebe a pontuação máxima (5 pontos). Caso contrário, avaliaremos a extensão de suas</p><p>habilidades verbais. Os pacientes podem usar frases coerentes e completas, porém com</p><p>confusão sobre tempo, lugar ou pessoa (4 pontos). O uso inapropriado ou palavras</p><p>desorganizadas, refere-se a palavras audíveis, aleatórias e fora de contexto (pontuação 3</p><p>pontos). O paciente pode emitir sons como ruídos ou gemidos, sem formação de qualquer</p><p>palavra (pontuação 2 pontos). Se não houver nenhuma resposta audível, a pontuação é mínima</p><p>(1 ponto). Se o paciente não consegue se comunicar devido à intubação, deve ser anotado</p><p>como “T”.</p><p>6.5 Resposta motora</p><p>Para avaliar aqueles que se enquadram na pontuação máxima deste critério (6 pontos),</p><p>o paciente deve obedecer a comandos como: “segure o meu dedo”, “feche as mãos”, “mostre</p><p>a língua”. Se não houver resposta a isso, o próximo passo é avaliar a resposta à dor, com os</p><p>mesmos estímulos já citados anteriormente. Neste caso, o paciente pode localizar</p><p>corretamente o estímulo (5 pontos); flexionar ou retirar um membro para longe de um</p><p>estímulo de dor (4 pontos); fazer adução e rotação interna dos membros superiores e extensão</p><p>de membros inferiores (3 pontos), conhecido como “postura</p><p>de decorticação” (sugerindo</p><p>danos acima do nível do núcleo rubro no mesencéfalo); ou ainda, fazer extensão de membros</p><p>superiores e inferiores (2 pontos), chamada “postura de descerebração”. Quando não há</p><p>qualquer resposta motora, o paciente recebe 1 ponto. A figura mostra o modelo da escala de</p><p>Glasgow.</p><p>25</p><p>Fonte: www.enfermageflorence.com.br</p><p>Na prática, a Escala de Glasgow é apenas uma parte do exame do sistema neurológico,</p><p>mesmo em pacientes inconscientes. Ne se cenário, também é importante avaliar a reatividade</p><p>pupilar, reflexos do tronco cerebral, reflexos tunídeos, sinais de meningismo e</p><p>resposta cutânea plantar. Juntos, os achados do exame podem ajudar a localizar a lesão</p><p>neurológica. Como parte das observações regulares de um paciente internado, também é</p><p>importante observar a tendência das pontuações do GCS. Uma diminuição abrupta na</p><p>pontuação pode representar deterioração neurológica, exigindo uma avaliação complementar</p><p>com urgência. Os locais para a estimulação Física, é para ver se o paciente reage a essa dor</p><p>ou se já entrou em coma. As avaliações podem ser feitas nas partes:</p><p>• Incisura Supraorbitária</p><p>• Pressão na extremidade dos dedos</p><p>• Pinçamento no Trapézio</p><p>Figura 9- Avaliações</p><p>Fonte: enfconcurso.com.br</p><p>http://www.enfermageflorence.com.br/</p><p>26</p><p>6.6 Avaliação Pupilar</p><p>É avaliar o diâmetro, a simetria e areação a luz. O Diâmetro pupilar é mantido pelo</p><p>sistema nervoso autônomo, sendo-lhes:</p><p>6.7 Parassimpático</p><p>Responsável pela contração pupilar (miose).</p><p>6.8 Simpático</p><p>Responsável pela dilatação pupilar (midríase). As pupilas, quando estão normais ou</p><p>alteradas, são chamadas de:</p><p>6.9 Isocóricas</p><p>Pupilas com diâmetros iguais;(2 a 6 mm)</p><p>6.10 Anisocorias</p><p>Uma pupila maior do que a outra provável lesão no cérebro (no lado inverso da pupila</p><p>dilatada)</p><p>6.11 Midríase</p><p>Pupila dilatada (7 a 9mm)</p><p>6.12 Miose</p><p>Pupila contraída. Provável choque anafilático (overdose, intoxicação, uso de</p><p>anestésico nas cirurgias etc.); (1mm)</p><p>6.13 Foto reagentes</p><p>27</p><p>Quando reagem à exposição da luz contraindo-se e dilatando no escuro.</p><p>Na enfermagem, usamos também a tabela da Reatividade pupilar.</p><p>• Caso a pupila seja lentamente reativa à luz, é provável compressão do nervo óptico,</p><p>pode ser edema, hematoma etc.</p><p>• Caso não reaja à luz é provável lesão em ambos os lados do cérebro, um dos</p><p>critérios para morte encefálica.</p><p>A avaliação pupilar deve ser utilizada em toda avaliação neurológica, com intervalos</p><p>regulares, principalmente nos pacientes que possuem patologias neurológicas, estes devem ser</p><p>avaliados de hora em hora nas primeiras 12 horas. Os procedimentos que devemos fazer no</p><p>paciente, são:</p><p>• Deve ser realizado independentemente do nível de consciência;</p><p>• Informar ao paciente sobre o procedimento;</p><p>• Fechar os olhos do paciente por alguns segundos;</p><p>• Abrir os olhos e com a lanterna clínica incidir a luz diretamente sobre cada uma das</p><p>pupilas por alguns segundos;</p><p>6.14 Avaliar, classificar e registrar no prontuário.</p><p>Na Avaliação Do Controle de Equilíbrio, é necessário observar posições, expressões e</p><p>movimentos. Já os tremores, tem vários significados e nomes decorrentes a cada tremores.</p><p>São reagidos por conta das alterações que ocorre no sistema nervoso, entre eles são:</p><p>6.15 Tremor de Parkinsoniano</p><p>É lento e regular, com o movimento, ele desaparece e retorna após um período de</p><p>latência.</p><p>6.16 Tremor intencional ou Cerebelar, de movimento ou atitude</p><p>Tem o início quando se desencadeia um movimento ou, simplesmente, quando se</p><p>pensa em fazê-lo.</p><p>6.17 Asterix (Flapping)</p><p>Os movimentos rápidos e com amplitude variável, que ocorrem nos segmentos distais,</p><p>semelhantes ao bater de asas de uma ave. Para avaliar, solicita-se ao indivíduo que segure um</p><p>objeto.</p><p>28</p><p>6.18 Movimentos Coreicos</p><p>São abruptos, sem finalidade ou ritmo, com média ou grande amplitude.</p><p>6.19 Balismo</p><p>São grande amplitude e que pode ocasionar desequilíbrio e queda.</p><p>6.20 Até tose</p><p>É o movimento de extremidade distais, cada dedo ocupa uma posição no espaço de</p><p>cada movimento.</p><p>6.21 Mioclonia:</p><p>É a contração brusca e involuntária de um ou mais músculos, sem deslocamento do</p><p>segmento. Movimento clônico, arrítmicos e paroxísticos podem ocorrer.</p><p>Para avaliar o Equilíbrio Estático do paciente, devemos pedir para ele permanecer em</p><p>pé, com os pés unidos e mãos sobre a coxa, ficando primeiro com os olhos abertos e depois</p><p>fechados. Podemos observar os possíveis desequilíbrios, e com atenção para possíveis quedas,</p><p>em especial:</p><p>6.22 Astasia:</p><p>É a impossibilidade de manter-se em pé.</p><p>6.23 Abasia:</p><p>É a impossibilidade de andar.</p><p>Já o Equilíbrio Dinâmico, para avaliar é necessário solicitar que a pessoa caminhe</p><p>normalmente e depois com um pé na frente do outro, em um primeiro momento normalmente,</p><p>depois nas pontas dos pés e por fim, nos calcanhares. Solicitar ainda que a pessoa ande</p><p>rapidamente para a frente e depois para trás.</p><p>29</p><p>O Teste de Romberg, avalia o equilíbrio do paciente. O Sinal de Romberg indica que</p><p>há lesão no cordão posterior, que se manifesta através da perda de equilíbrio. As técnicas</p><p>realizadas, para descobrir se o paciente está com lesão, é:</p><p>• Explicar o procedimento para o paciente.</p><p>• Solicitar que ele fique em posição ortostática.</p><p>• Ele deve manter os pés unidos.</p><p>• As mãos ficarão paralelas ao corpo.</p><p>• Inicialmente com os olhos abertos.</p><p>• Na sequência, solicitar que ele feche os olhos.</p><p>• Permanecer de olhos fechados por 30 segundos.</p><p>• Avaliar se o paciente consegue manter a posição.</p><p>• Quando o teste der positivo e a lesão esteja no Sistema vestibular, ocorre queda para</p><p>o lado da lesão, após um período de latência.</p><p>• Nos idosos com lesão vertebro basilar, pode haver queda para trás.</p><p>O Teste Index Nariz, serve para testar a coordenação nas extremidades superiores, pra</p><p>ver se o paciente consegue se movimentar perfeitamente, sem travar e precisar de apoio. As</p><p>técnicas realizadas, para descobrir se o paciente está com a coordenação ótima, é:</p><p>• Explicar o procedimento para o cliente.</p><p>• Solicitar que ele fique em pé.</p><p>• Pedir para estender os membros superiores lateralmente.</p><p>• Orientar o mesmo a tocar a ponta do nariz com o Indicador, alternando o lado</p><p>Direito e Esquerdo.</p><p>• Uma mão de cada vez, acelerando o movimento.</p><p>• Posteriormente com olhos fechados</p><p>O Teste de Força Muscular, é realizado, quando o paciente está a dependência ou</p><p>independência para realizar as atividades físicas. É comparando um membro com o membro</p><p>do lado oposto do corpo. O Tônus Muscular é a condição de contração que se mantém</p><p>permanente, de pouca intensidade, não patológica, que ocorre nos músculos estriados em seu</p><p>estado de repouso, ou seja, a resistência que é encontrada em relação aos movimentos</p><p>passivos dos membros. Suas técnicas são:</p><p>• Palpar os grupos musculares em repouso e em movimento.</p><p>• Flacidez: é a Lesão de Neurônio Inferior.</p><p>• Rigidez: é a Lesão de Gânglio Basal.</p><p>• Espasticidade: é a Lesão de Neurônio motor superior.</p><p>30</p><p>A Avaliação da Sensibilidade, é os receptores sensitivos do corpo (Dermátomos), que</p><p>transmitem impulsos para o córtex sensitivo. Sua avaliação ocorre da seguinte maneira:</p><p>• Solicitar que o paciente feche os olhos.</p><p>• Encostar Gaze ou algodão seco na superfície corporal (MMSS, Tronco e MMII).</p><p>• Verificar se o paciente refere a percepção dos estímulos.</p><p>• Comparar o Hemicorpo direito com o esquerdo.</p><p>• Solicitar que o paciente feche os olhos.</p><p>• Encostar e comprimir levemente um objeto de ponta romba na superfície corporal.</p><p>• Verificar se o paciente refere a percepção dos estímulos.</p><p>• Comparar o Hemicorpo direito com o esquerdo.</p><p>• Solicitar que o paciente feche os olhos.</p><p>• Encostar um tubo de ensaio contendo água fria e água quente na superfície corporal.</p><p>• Verificar se o paciente refere a percepção dos estímulos.</p><p>• Comparar o Hemicorpo direito com o esquerdo.</p><p>7 Aula 2 – Roteiro 5, Avaliação Cabeça e Pescoço</p><p>Na Avaliação Cabeça e pescoço, o Enfermeiro (a) vai avaliar os órgãos do sentido, os</p><p>quais são de importância para o indivíduo proteger-se das ameaças externas mediante a:</p><p>• Visão</p><p>• Audição</p><p>• Olfato</p><p>• Paladar</p><p>Os Procedimentos Gerais são:</p><p>• Reunir os Materiais (Lanterna, Pupilômetro, Espátula e Otoscópio)</p><p>• Explicar o procedimento ao paciente</p><p>• Posicionar o paciente, quando possível deve ser colocado sentado</p><p>• O Enfermeiro (a) deverá utilizar técnicas de inspeção e palpação</p><p>7.1 Cabeça</p><p>Na Cabeça, temos que observar se está em posição ideal, pra frente, ereta, com</p><p>equilíbrio e sem movimentos anormais. Ficar atento caso houver má postura, Tiques e</p><p>31</p><p>Inflamações das meninges. Já no Crânio, temos que observar atentamente, se está normal ou</p><p>inchado, pois dependendo do diagnóstico, pode ser:</p><p>7.2 Microcefalia</p><p>É uma malformação congênita em que a cabeça dos recém-nascidos é menor do que o</p><p>esperado, se comparada com a de bebês do mesmo sexo e idade. Muitas vezes, os bebês com</p><p>microcefalia têm o cérebro menor, que pode não ter se desenvolvido adequadamente. A figura</p><p>10, mostra a diferença entre tamanho normal e com microcefalia.</p><p>Figura 10- cabeça normal e a com microcefalia</p><p>Fonte: www.cranimed.com.br</p><p>7.3 Macrocefalia</p><p>Se designa tamanho de cabeça muito acima do normal para idade e sexo. A</p><p>macrocefalia geralmente é diagnosticada em recém-nascidos ou durante a infância. Nem</p><p>sempre é considerada doença ou requer tratamento ou acompanhamento médico. A figura 11,</p><p>exemplo de macrocefalia.</p><p>Figura 11- Macrocefalia</p><p>Fonte: www.dodt.com.br</p><p>http://www.cranimed.com.br/</p><p>http://www.dodt.com.br/</p><p>32</p><p>Já o Couro Cabeludo, temos que ver se tem a higiene, Distribuição por todo o couro</p><p>cabeludo, quantidade de cabelo, a coloração de cabelo. Em alguns casos, se o paciente está</p><p>com falta de vitamina ou com uma doença, o cabelo começa a cair, ao decorrer dos dias, isso</p><p>pode ser um sinal de que o seu corpo precisa urgentemente de um acompanhamento médico.</p><p>No Couro Cabeludo, ocorre as seguintes ações:</p><p>7.4 Alopecia</p><p>É uma condição em que ocorre perda de cabelo ou de pelo em qualquer parte do</p><p>corpo. Porém, o tipo mais comum é a que se manifesta no couro cabeludo, a calvície. O</p><p>distúrbio, que pode ser transitório ou definitivo, afeta homens e mulheres e existem diferentes</p><p>causas possíveis, tipos e graus. A figura 12, mostra a perda de cabelo no homem e na mulher.</p><p>Figura 12- Perda de pelos homens e na mulher</p><p>Fonte: https://www.esteticabelaface.com</p><p>7.5 Descamação, Seborreia e Parasitose</p><p>A caspa, dermatite ou seborreica, é uma inflamação na pele que causa principalmente</p><p>descamação e vermelhidão em algumas áreas da face, como sobrancelhas e cantos do nariz,</p><p>https://www.esteticabelaface.com/</p><p>33</p><p>couro cabeludo, orelhas e tórax. Apresenta períodos de melhora e de piora dos sintomas. A</p><p>figura 13, Dermatite Seborreia.</p><p>Figura 13- Dermatite Seborreia</p><p>Fonte: https://bemestarhospitalar.com.br</p><p>7.6 Lesões Localizadas</p><p>São espaços de perda de cabelo, que apresenta em alguns lugares na cabeça, os</p><p>machucados que aparecem do nada.</p><p>7.7 Saliências</p><p>as coisas que se notam no couro cabeludo, com máxima frequência é, Cistos Sebáceos,</p><p>Tumores ósseos, Hematomas e Depressão.</p><p>7.8 Face</p><p>Já na Face, podemos observar a coloração (Palidez, Icterícia, Cianose e mancha</p><p>localizadas). A Fácies é a expressão facial do indivíduo e que, por suas características</p><p>peculiares, pode lembrar ao médico determinadas doenças. Quando não lembra nenhuma</p><p>doença, é dita “fácies atípica”. Destacamos os seguintes tipos de fácies:</p><p>7.9 Fácies Hipocrática</p><p>https://bemestarhospitalar.com.br/</p><p>34</p><p>Olhos fundos, parados, inexpressivos. Nariz afilado e lábios delgados, com presença</p><p>de “batimento” das asas do nariz. Rosto quase sempre coberto de suor. Típica de doença grave</p><p>e estados agônicos, como por exemplo, as caquexias.</p><p>7.10 Fácies Renal</p><p>Caracterizada por edema palpebral predominante, principalmente na parte da manhã.</p><p>Observada particularmente na síndrome nefrótica e na glomerulonefrite difusa aguda.</p><p>7.11 Fácies Tetânica</p><p>Exprime sensação de dor crônica, permanente.</p><p>7.12 Fácies Mixedematosa</p><p>Rosto arredondado, nariz e lábios grossos, pele seca, espessada, com aumento dos</p><p>sulcos. Edema periorbital, com supercílios escassos e cabelos secos e sem brilho. Fisionomia</p><p>de desânimo e apatia. Está presente principalmente no Hipotireoidismo.</p><p>7.13 Fácies Cushingoide ou de lua-cheia</p><p>Arredondamento do rosto, caracterizando edema, com bochechas avermelhadas e</p><p>surgimento de acne. Observado no paciente com uso prolongado de corticoides (Cushing</p><p>iatrogênico) e também nos casos da Síndrome de Cushing (hipertrofia do córtex das</p><p>suprarrenais).</p><p>7.14 Fácies da Paralisia Facial Periférica</p><p>Assimetria da face, com impossibilidade de fechar as pálpebras do lado afetado,</p><p>repuxamento da boca para o lado e apagamento do sulco nasolabial.</p><p>7.15 Fácies Mongoloide</p><p>35</p><p>Elemento característico: Fenda palpebral. Há ainda a prega cutânea (epicanto) que</p><p>torna os olhos oblíquos, bem distantes um do outro. Rosto redondo e boca quase sempre</p><p>entreaberta. Fisionomia de pouca inteligência. Ex: Síndrome de Down.</p><p>7.16 Fácies Hipertireoidica ou Basedow Iana – Traço caraterístico</p><p>Exoftalmia (olhos salientes; protrusão do globo ocular para fora da órbita). Rosto</p><p>magro, com expressão fisionômica de vivacidade e às vezes aspecto de espanto e ansiedade.</p><p>Presença de bócio. Típica do hipertireoidismo.</p><p>7.17 Fácies Leonina</p><p>Pele espessada, sendo sede de grande número de lepromas de tamanhos variados, em</p><p>maior número na fronte. Os supercílios caem, o nariz se espessa e se alarga. Os lábios tornam</p><p>-se mais grossos e proeminentes. Há deformidade da bochecha e do mento pelo aparecimento</p><p>de nódulos. Barba escassa ou inexistente. Aspecto de cara de leão. Típico de paciente</p><p>acometidos do Mal de Hansen (Hanseníase).</p><p>7.18 Fácies Acromegálica</p><p>Saliência das arcadas supraorbitárias, proeminência das maçãs do rosto e maior</p><p>desenvolvimento da mandíbula. Aumento do nariz, lábios e orelhas. Visto na acromegalia,</p><p>consequente à hiperfunção hipofisária do adulto</p><p>7.19 Fácies Esclerodérmica</p><p>Denominada também fácies de múmia, pela quase completa imobilidade facial. Pele</p><p>apergaminhada, endurecida e aderente aos planos profundos, com repuxamento dos lábios,</p><p>redução do diâmetro da boca (microstomia) afinamento do nariz e imobilização das pálpebras.</p><p>Fácies típica da esclerodermia.</p><p>7.20 Fácies Miastenia</p><p>36</p><p>Caracterizada por ptose palpebral bilateral, que obriga o paciente a franzir a testa e</p><p>levantar a cabeça. Ocorre na miastenia gravis e outras miopatias.</p><p>7.21 Fácies Adenoidiana</p><p>Elementos fundamentais: Nariz pequeno e afilado e boca sempre entreaberta. Presente</p><p>nas crianças com hipertrofia das adenoides, que dificultam a respiração nasal.</p><p>7.22 Fácies Pseudobulbar</p><p>Caraterizada por crises de choro ou riso, involuntárias, mas conscientes, dando um</p><p>aspecto espasmódico à fácies. Aparece geralmente na paralisia pseudobulbar.</p><p>7.23 Fácies da depressão</p><p>Cabisbaixo, olhos com pouco brilho e fixos em um ponto distante. Sulco nasolabial</p><p>acentuado e o canto da boca rebaixado. Visível na síndrome da depressão, endógena ou</p><p>reacional. A figura 14, mostra os tipos de faces.</p><p>Figura 14- tipos de faces</p><p>Fonte: www.sanar.com.br</p><p>7.24 Olhos, Palpebras</p><p>As Pálpebras são as dobras finas de pele e músculo que cobrem e protegem os olhos.</p><p>Os músculos que ficam na parte superior dos olhos retraem as pálpebras "abrindo" os olhos.</p><p>http://www.sanar.com.br/</p><p>37</p><p>Nela avaliamos a abertura, o fechamento, a mobilidade do globo ocular, a presença de Edema</p><p>Palpebral e a presença de processos inflamatórios folículos pilosos e glândulas sebáceas.</p><p>7.25 Conjuntiva</p><p>A Conjuntiva é uma membrana mucosa, fina e transparente que recobre a parte branca</p><p>do olho (esclera) e as pálpebras, internamente. Sua função é proteger a superfície ocular de</p><p>agentes externos e manter a lubrificação ocular, uma vez que o muco produzido pela</p><p>conjuntiva ajuda a evitar o ressecamento do olho. Nela observamos a coloração, Congestão,</p><p>Presença de Secreções e a Hemorragia.</p><p>7.26 Esclerótica</p><p>A Esclerótica é a „parte branca‟ do olho, que cobre os 5/6 restantes da superfície do</p><p>globo ocular, continuamente à córnea. Devido à sua estrutura semirrígida, ela confere o</p><p>formato esférico ao globo ocular e auxilia na proteção das camadas internas, mais delicadas. É</p><p>na esclera que estão inseridos os músculos que movimentam nossos olhos. Nela observamos a</p><p>Branca ou levemente amarelada nas extremidades, e a presença de icterícia.</p><p>7.27 Córnea</p><p>A Córnea é um tecido transparente que fica na parte da frente do olho, e para um fácil</p><p>entendimento, podemos compará-la ao “vidro de um relógio”. Ela permite a entrada da luz</p><p>entrar e executa dois terços das tarefas de foco, seguida da íris (aquela área colorida do olho)</p><p>e a pupila. Observando-a, é transparente e que pode apresentar lesões ulceradas ou</p><p>opacificadas. A figura 15, mostra a nomenclatura dos olhos.</p><p>Figura 15-Nomenclatura dos Olhos</p><p>38</p><p>Fonte: www.CEObauru.com.br</p><p>7.28 Nariz</p><p>O nariz é uma estrutura cartilaginosa que possui duas cavidades e um septo entre elas.</p><p>Essa estrutura, apesar de parecer apenas o caminho pelo qual o ar passa para seguir em</p><p>direção ao pulmão, apresenta uma grande importância para o corpo. A forma e o tamanho,</p><p>poderão estar alterados no casos de:</p><p>• Traumatismo.</p><p>• Tumores.</p><p>• Doenças Respiratórias: acromegalia, o movimento das asas do nariz.</p><p>Os exames endonasal, verificam os pelos, Epistaxe, Secreção Mucopurulenta,</p><p>Crostas e o Septo Nasal.</p><p>Já os Seios Nasais, Seios frontais e os maxilares, são avaliados por meio da técnica de</p><p>palpação, sendo-lhe:</p><p>• Pressionar o osso frontal com os polegares sobre as sobrancelhas.</p><p>• Pressionar os seios maxilares com os polegares, fazendo movimentos para cima.</p><p>• Se estiver sensível, o diagnóstico é Sinusite. A figura 16, mostra os seios nasais.</p><p>Figura 16- Seios Nasais</p><p>Fonte: www.fisaep.com.br</p><p>7.29 Ouvidos</p><p>http://www.ceobauru.com.br/</p><p>http://www.fisaep.com.br/</p><p>39</p><p>O ouvido, é o órgão da audição e do equilíbrio, consiste dos ouvidos externo, médio e</p><p>interno. Eles funcionam em conjunto, convertendo as ondas sonoras em impulsos nervosos</p><p>que viajam até o cérebro, onde são percebidos como sons. O ouvido interno também ajuda a</p><p>manter o equilíbrio. No pavilhão Auricular (ouvido Externo), ele consiste de cartilagem</p><p>elástica recoberta por pele, e é suportada por ligamentos, bem como pelos músculos</p><p>extrínsecos e intrínsecos do ouvido externo (orelha externa). Sua principal função é conduzir</p><p>as ondas sonoras para o meato acústico externo. Nele podemos observar, se não tem as</p><p>Deformidades Congênitas e Deformidades Adquiridas (Nódulos, Tumorações e Hematomas).</p><p>Na avaliação dos ouvidos, usamos o Otoscópio, para detectar se há presença de:</p><p>Cerume: Cera do ouvido, cerume, cerúmen são nomes conhecidos para a substância</p><p>produzida no canal auditivo externo que protege esse orifício do nosso corpo contra entrada</p><p>de água, corpos estranhos, ocorrência inflamações e infecções. Nossos ouvidos expulsam</p><p>naturalmente o cerume produzido, de dentro para fora. A figura 17, mostra exemplo de</p><p>cerume.</p><p>Figura 17- Cerume</p><p>Fonte: www.mdig.org.br</p><p>Corpos Estranhos: são corpos que penetram no organismo, através de qualquer orifício, ou</p><p>após uma lesão de causa variável. Os corpos estranhos podem encontrar-se mais</p><p>frequentemente nos olhos, nariz, ouvidos ou vias respiratórias. Os mais frequentes são: grãos</p><p>de areia, insetos e limalhas. A figura 18, mostra o exemplo de corpo estranho no ouvido.</p><p>http://www.mdig.org.br/</p><p>40</p><p>Figura 18- Corpo estranho ouvido</p><p>Fonte: www.medicinanet.com.br</p><p>Otorragia: Hemorragia no ouvido.</p><p>Otorreia: é a descarga pelo ouvido de diferentes tipos de secreções. Esta descarga pelo</p><p>ouvido pode manifestar-se como uma exsudação de substâncias ligeiramente ensanguentadas</p><p>(otorreia sanguinolenta), pode ser mais composta por cera (otorreia sero-mucosa) ou</p><p>apresentar pus (otorreia purulenta). A figura 19, mostra uma otorreia.</p><p>Figura 19- Otorreia</p><p>Fonte: www.clinicacoser.com.br</p><p>Furunculose: é causada por uma infecção provocada por uma bactéria chamada de</p><p>Staphylococcus aureus, que é uma bactéria que vive à superfície da pele e que pode causar</p><p>infecções, devido a um ferimento no local, picada de inseto ou outro fator, que permite a</p><p>entrada da bactéria, principalmente em pessoas com o sistema imunológico debilitado.</p><p>7.30 Boca</p><p>http://www.medicinanet.com.br/</p><p>http://www.clinicacoser.com.br/</p><p>41</p><p>Na Boca, usamos uma espátula e lanterna, pra ver se tem algo na coloração da</p><p>cavidade oral, hálito. Ao olhar os lábios, percebemos algumas deformações congênitas, que</p><p>são:</p><p>Fissuras: É uma abertura no lábio ou no palato (céu da boca), podendo ser completa,</p><p>lábio e palato. Essas aberturas resultando em desenvolvimento incompleto do lábio e/ou do</p><p>palato, enquanto o bebê está se formando, antes de nascer. A figura 20, mostra deformidade no</p><p>lábio superior.</p><p>Figura 20- Deformidade lábio superior</p><p>Fonte: www.imagens.usp.br</p><p>Ulcerações: são erosões no epitélio bucal que expõem as terminações nervosas com dor ou</p><p>exsudado, especialmente em contacto com ali- mentos picantes e citrinos. A figura 21,</p><p>ulcerações labial.</p><p>Figura 21- Ulcerações labial</p><p>Fonte: www.medicinanet.com.br</p><p>Lesões Herpéticas: são provocadas por um vírus denominado Herpes vírus hominis</p><p>(HVH), que constitui o grupo do herpes vírus juntamente com o vírus varicela zoster, o vírus</p><p>Epstein-barre o citomegalovírus. A figura 22, lesão herpética.</p><p>http://www.imagens.usp.br/</p><p>http://www.medicinanet.com.br/</p><p>42</p><p>Fonte: www.blogs.unama.com.br</p><p>Edema: são popularmente chamados de inchaços. A principal característica é o</p><p>acúmulo de líquido no tecido subcutâneo do rosto. Há diversas causas que podem estar</p><p>relacionadas a essa condição. A figura 22, Edema labial.</p><p>Figura 22- Edema labial</p><p>Fonte: www.pedmed.com.br</p><p>As Gengivas é um tecido epitelial de proteção. Ele recobre os nossos ossos maxilares e</p><p>serve como mecanismo de proteção dos dentes. A sua tonalidade pode variar entre o rosa ou</p><p>vermelho claro e o roxo e constitui parte da mucosa bucal.</p><p>Os Dentes são estruturas resistentes encontradas na boca, que cortam, amassam e</p><p>trituram os alimentos. Neles podemos observar as seguintes informações:</p><p>• Formato.</p><p>• Conservação.</p><p>• Cáries.</p><p>• Mobilidade.</p><p>• Quedas.</p><p>• Presença de infecções</p><p>• Uso dos aparelhos Fixos ou móvel.</p><p>• Uso de prótese, total ou Parcial.</p><p>http://www.blogs.unama.com.br/</p><p>http://www.pedmed.com.br/</p><p>43</p><p>A língua é um órgão constituído de músculo e revestido de mucosa e que está</p><p>relacionado à deglutição, ao paladar e à fala. Podemos avaliar a coloração, cada cor tem um</p><p>significado, entre elas, estão:</p><p>• Rósea: Cor normal.</p><p>• Framboesa: é indicativo de Escarlatina.</p><p>• Pálida: é Anemia Perniciosa.</p><p>• Saburrosa:</p><p>é as placas aderidas amareladas, esbranquiçadas.</p><p>O Tamanho da língua, se aumentada ou exteriorizada, pode ser hipotireoidismo.</p><p>Presença de Lesões Tumorais e Presença de Lesões inflamatórias. Já nas Tonsilas palatinas, os</p><p>adultos devem apresentar pequenas ou ausentes. O Pescoço é a parte do corpo dos</p><p>vertebrados que une a cabeça ao tronco. É formado pelas sete vértebras cervicais que</p><p>articulam com o crânio, com as clavículas e com a porção inferior (ou posterior) da coluna</p><p>vertebral e é suportado por vários músculos que dão à cabeça os seus movimentos. Nele</p><p>podemos avaliar as seguintes posições:</p><p>• Vertical.</p><p>• Mobilidade.</p><p>• Inclinações.</p><p>• Rigidez.</p><p>A Inspeção do pescoço, serve para ver se tem alguma, Presença de Cicatrizes, Lesões,</p><p>tumorações, se visível a Glândula Tireoide. A Palpação é feita por todo trajeto do pescoço,</p><p>com intuito de identificar linfonodos ingurgitados, a Glândula tireoide (A forma, consistência</p><p>e a presença de nódulos).</p><p>Figura 23-Exemplo musculatura cervical</p><p>Fonte: www.docplayer.com.br</p><p>http://www.docplayer.com.br/</p><p>44</p><p>Na avaliação Jugular, normalmente não são visíveis, o ingurgitamento deve</p><p>desaparecer com o decúbito de 30°. Se ingurgitada em decúbito acima de 45°: • Bilateral: é</p><p>sugestivo de Insuficiência Cardíaca. • Unilateral: é a compressão Tronco Braquicefalizo.</p><p>8 Aula 3 - Roteiro 6: Avaliação Cardiocirculatório</p><p>Na Avaliação Cardiocirculatória, avaliamos por meio das técnicas de inspeção,</p><p>palpação e ausculta o aparelho circulatório. Antes de realizar a Avaliação no cliente, temos</p><p>que sempre explicar o tipo de procedimento que vamos fazer, para não gerar dúvidas e</p><p>desentendimento durante o procedimento. Podemos observar as manifestações clínicas mais</p><p>comuns que ocorrem na avaliação, entre elas são:</p><p>• Dispneia.</p><p>• Fadiga.</p><p>• Precordialgia.</p><p>• Desconforto no Peito.</p><p>• Palpitações.</p><p>• Desmaio.</p><p>• Edemas.</p><p>• Variações na PA (Pressão Arterial) e FC (frequência Cardíaca).</p><p>• Diurese.</p><p>• Cianose.</p><p>• Alterações Periféricas.</p><p>Na Inspeção Cardiocirculatória, primeiramente observamos se o paciente está</p><p>confortável, se a sua posição está em Decúbito Dorsal, posição Ortostática ou sentado. Se</p><p>parece tranquilo ou inquieto. O paciente apresenta Dispneia (alta de ar ou de dificuldade de</p><p>respirar) ou cansaço ao responder as perguntas.</p><p>8.1 Inspeção do Precórdio</p><p>É escutar os focos de ausculta que o coração emite. Para fazer a Inspeção, temos que</p><p>posicionar o paciente em decúbito dorsal, com o tórax exposto, o enfermeiro (a) sempre deve</p><p>se posicionar ao lado Direito do paciente e observar as seguintes coisas:</p><p>• se é possível visualizar o Ictus cordis ou choque de ponta.</p><p>45</p><p>• O levantamento sistólico do precórdio indica Hipertrofia do Ventrículo Direito.</p><p>Durante a inspeção ou a palpação torácica, é também possível avaliar:</p><p>• Pulsações Epigástricas: indica hipertrofia e dilatação do ventrículo direito</p><p>• Pulsações Supra esternais: indica hipertensão arterial sistêmica e aneurisma de aorta.</p><p>8.2 Palpação do Precórdio</p><p>Pode ser feita juntamente com a inspeção a fim de determinar a presença de pulsações</p><p>normais e anormais.</p><p>8.3 Investigação de Sopros Cardíacos</p><p>(Investigação de Frêmitos), é desvendado, quando posicionamos o paciente em</p><p>decúbito dorsal, espalmamos as mãos sobre o tórax do paciente e avaliamos se há</p><p>presença de Vibrações finas “Garganta de um gato miado”</p><p>Já a Ictus Cordis, ocorre quando observamos nos indivíduos magros com</p><p>Cardiomegalias (é conhecida como Coração grande e acomete pacientes que podem estar com</p><p>outras doenças cardíacas, como insuficiência, doença das artérias coronárias, doença nas</p><p>válvulas, arritmias e até mesmo Doença de Chagas). É possível palpá-lo com o auxílio das</p><p>polpas digitais dos dedos indicador e médio, onde temos que posicionar o paciente em</p><p>Decúbito Dorsal ou Lateral Esquerda.</p><p>A localização do Ictus Cordis, fica no 5° espaço Intercostal Esquerdo, Linha</p><p>Hemiclavicular E. Na Avaliação Cardiocirculatória, devemos sempre investigar e ficar atento</p><p>com os sinais de que o paciente/corpo, nos manda durante a consulta. A Ascite, pode ser</p><p>acúmulo de líquidos no abdome, que pode indicar Insuficiência Cardíaca, onde teremos que</p><p>inspecionar o Abdome e realizar a Percussão.</p><p>8.4 Edemas</p><p>É o inchaço causado pelo acúmulo de líquidos entre os diversos tecidos e cavidades</p><p>que compõem o corpo humano), temos que inspecionar o local, principal ente nos MMII</p><p>(Membro inferiores), fornecer a indicação de insuficiente cia Ventricular Direita e avaliar as</p><p>condições da pele (aspecto, coloração, manchas). Sempre palpar o local do inchaço, para</p><p>verificar se há apenas líquidos ou alguma coisa a mais. Com o Dorso da mão, vamos sentir a</p><p>46</p><p>temperatura local (normalmente fria). Com a polpa digital do dedo indicador, realizar</p><p>compressão na área estimar o sinal de Godet ou escala de cruzes (de + a +++).</p><p>8.5 Ausculta Cardíaca</p><p>É realizada com um auxílio do Estetoscópio, na face diafragmática. Onde</p><p>posicionamos o paciente em Decúbito Dorsal ou sentado, preferencialmente com o Tórax</p><p>Desnudo. Auscultamos na área onde a audibilidade do ruído das valvas é melhor avaliar, se:</p><p>• Rítmico.</p><p>• Arrítmico.</p><p>• Normofonéticas.</p><p>• Batem em 2 tempos (Tum e Tá).</p><p>• Ausência de Sopro.</p><p>• Presença de Sopro.</p><p>Na Ausculta Cardíaca, além de escutarmos, temos que se atentar a cada sons que</p><p>transmitem. A cada Tum e Tá, que o coração emite, são nomeados de Bulha 1 (B1) e Bulha 2</p><p>(B2), suas funções são:</p><p>8.6 Primeira Bulha B1</p><p>O som que emite é o famoso TUM, que ocorre o fechamento da Mitral e Tricúspide,</p><p>que são a marca do início da sístole, quando ela se fecha, onde ficam as Valvas Mitral e</p><p>Tricúspide.</p><p>8.7 Segunda Bulha B2</p><p>O som que emite é o TÁ, que ocorre o fechamento da Aórtica e Pulmonar, são a marca</p><p>final da Sístole e o início da Diástole, onde ficam as valvas Pulmonar e Aórtica.</p><p>Os Focos da Auscultas, tem 4 Focos, onde podemos escutar e identificar se está tudo</p><p>bem, ou se tem algum ruído ou sopro no local. Entre esses 4 Foco, nomeamos de:</p><p>8.8 Foco Aórtico</p><p>Se localiza no 2° espaço intercostal á Direita. Que é paralelo ao esterno.</p><p>47</p><p>8.9 Foco Pulmonar</p><p>Se localiza no 2° espaço intercostal á Esquerda, é paralelo ao esterno.</p><p>8.10 Foco Mitral</p><p>Se localiza no 5° espaço intercostal Esquerdo, é a linha hemiclavicular esquerdo. (de</p><p>baixo do peito/mamilos).</p><p>8.11 Foco Tricúspide</p><p>Se localiza na base do apêndice Xifoide, que ligeiramente para Esquerda.</p><p>Figura 24-Focos aórticos</p><p>Fonte: www.sanar.com.br</p><p>9 Aula 3, Roteiro 7: Avaliação Respiratória</p><p>A Avaliação Respiratória, é avaliada por meio das técnicas de inspeção, palpação,</p><p>percussão e ausculta, onde o aparelho respiratório transmite os sons, para que possamos</p><p>escutar e verificar que se está tudo bem, ou se a algo. Temos que identifica r as características</p><p>fisiológicas e possíveis alterações no local. Antes de realizar o procedimento, temos que</p><p>explicar para o paciente, o que será feito e o porquê temos que realizar r essa avaliação. Ao</p><p>Realizamos o teste de Anamnese, onde realizamos um as perguntas ao paciente. Com o</p><p>objetivo de conhecer mais sobre o indivíduo, seu quadro clínico, queixas e histórico de saúde,</p><p>http://www.sanar.com.br/</p><p>48</p><p>o que colabora para a prestação da assistência adequada. As perguntas que realizamos ao</p><p>paciente, são:</p><p>• Há queixa de dispneia</p><p>• Tabagismo (quantidade de cigarros/ dia e tempo de uso);</p><p>• Ocupação;</p><p>• Quais as condições de habitação (umidade e presença de mofo);</p><p>• Queixas de tosse (Hemoptise, secreção, quantidade e aspecto).</p><p>• Dor torácica (tipo, intensidade e duração);</p><p>• História pregressa (Infância, doenças pregressas, alergias, imunizações, internações</p><p>e tratamentos prévios);</p><p>• História</p><p>Familiar (Se há alguém com a mesma genética familiar com asma, fibrose,</p><p>enfisema, DPOC, Ca de pulmão e TB);</p><p>• Hábitos;</p><p>Ao realizar o exame, podemos observar as linhas torácicas imaginária do paciente,</p><p>que são as linhas onde realizamos a Inspeção. Entre elas são:</p><p>• Linha Escapular.</p><p>• Linha Vertebral.</p><p>• Linha auxiliar anterior.</p><p>• Linha Esternal.</p><p>• Linha Hemiclavicular direta.</p><p>• Linha auxiliar anterior.</p><p>• Linha auxiliar média.</p><p>• Linha auxiliar posterior.</p><p>Na Avaliação Geral o tórax, verificamos primeiro o formato do tórax que são (Normal,</p><p>instável traumático o Tonel ou Barril e Funil o pomo). Verificamos a:</p><p>• Simetria;</p><p>• Condições de pele;</p><p>• Coloração (manchas, palidez);</p><p>• Pigmentação;</p><p>• Integridade;</p><p>• Irregularidades (massas, Hematomas e cistos);</p><p>• Movimentos torácicos;</p><p>• Dinâmica Respiratória.</p><p>• Amplitude/ Profundidade.</p><p>49</p><p>• Frequência</p><p>Temos o Eupneico, que são as12 a 20 incursões Respiratórias por minutos (irpm), que</p><p>são o ritmo, uso da musculatura acessória e retrações.</p><p>Na Palpação do tórax, identificamos as áreas sensíveis, massas torácicas, Desvios</p><p>traqueais e Expansibilidade. Ao conversar com o cliente sobre os procedimentos, vamos</p><p>espalmar as mãos sobre o tórax do paciente (encostando os dedos polegares) e observar o</p><p>distanciamento dos polegares com o movimento de inspiração e reaproximação com a</p><p>expiração. A figura 25, mostra a expansibilidade toráxica.</p><p>Figura 25-Expansibilidade tórax</p><p>Fonte: https://pt.slideshare.net/pauloalambert/exame-fsico-do-trax-48259319</p><p>9.1 Frêmito Toraco-vocal</p><p>É realizado pelas palmas das mãos sobre o tórax anterior e superior. Ao realizar a</p><p>palpação, percebemos:</p><p>• Região Anterior do tórax: São 4 pontos, do ápice para base, bilateralmente</p><p>comparando a região correspondente.</p><p>• Região Posterior do tórax: São 5 pontos, do ápice para base, bilateralmente</p><p>comparando a região correspondente.</p><p>Temos que solicitar que o paciente verbalize as seguintes falas (um, um, um, ou trinta</p><p>e três, trinta e três). Avaliamos a transmissão da vibração do movimento do ar através da</p><p>parede torácica durante a fonação. Durante a Percussão Torácica, podemos realizar a</p><p>percussão indireta, onde posicionamos a polpa digital do dedo indicador e médio (ou apenas</p><p>deles) no espaço intercostal da região, que será avaliada. Com a mão dominante realizamos o</p><p>movimento em martelo. Nas regiões do tórax, comparamos:</p><p>https://pt.slideshare.net/pauloalambert/exame-fsico-do-trax-48259319</p><p>50</p><p>9.2 Região Anterior do Tórax</p><p>São 5 pontos, do ápice para base, bilateralmente, comparando a região correspondente.</p><p>9.3 Região Posterior do Tórax</p><p>São p pontos, do ápice para base, bilateralmente, comparando a região correspondente.</p><p>Figura 26</p><p>Fonte: www.multisaude.com.br</p><p>Os Sons, que indicam alterações, são:</p><p>• Maciço</p><p>• Submaciço</p><p>• Hiper sonoridade</p><p>• Timpânico</p><p>Na ausculta torácica, utilizamos o estetoscópio, para identificar os sons e ver se está</p><p>tudo bem. Nas regiões do tórax, comparamos a seguinte regiões:</p><p>9.4 Região Anterior do Tórax</p><p>São 5 pontos, do ápice para base, bilateralmente, comparando a região correspondente.</p><p>9.5 Região Posterior do Tórax</p><p>São 9 pontos, do ápice para base, bilateralmente, comparando a região correspondente.</p><p>Verificamos os sons característicos e os sons normais. Os sons que indicam alterações, são:</p><p>• Crepitações/ estertores</p><p>• Roncos</p><p>• Sibilos</p><p>http://www.multisaude.com.br/</p><p>51</p><p>10 Aula Prática -Roteiro 8: Avaliação Abdominal</p><p>Na Avaliação Abdominal, temos a cavidade abdominal, que é dívida por quatro planos:</p><p>dois horizontais e dois verticais, delimitando as seguintes regiões:</p><p>10.1 Hipocôndrio direito (HCD)</p><p>Fígado, vesícula biliar, rim direito</p><p>10.2 Epigástrio</p><p>Lobo esquerdo do fígado, piloro, duodeno, cólon transverso e cabeça e corpo do</p><p>pâncreas.</p><p>10.3 Hipocôndrio esquerdo</p><p>Baço, estômago, rim esquerdo, cauda do pâncreas.</p><p>10.4 Flanco direito (ou região lateral)</p><p>Cólon ascendente, rim direito e jejuno.</p><p>10.5 Mesogástrio (ou região umbilical)</p><p>Duodeno, jejuno, íleo, aorta abdominal, mesentério, linfonodos.</p><p>10.6 Flanco esquerdo (ou região lateral)</p><p>Cólon descendente, jejuno, íleo.</p><p>10.7 Fossa ilíaca direita (ou região inguinal)</p><p>Ceco, apêndice, ovário e tuba uterina direita.</p><p>10.8 Fossa ilíaca esquerda (ou região inguinal)</p><p>52</p><p>Cólon sigmoide, ovário e tuba esquerda. A figura mostra os planos horizontais e</p><p>verticais.</p><p>Figura 27-Planos horizontais e verticais</p><p>Fonte: www.sanar.com.br</p><p>A cavidade abdominal também pode ser dívida em quatro quadrantes. A partir do</p><p>plano mediano (vertical), seguindo o trajeto da linha alba e o plano trans umbilical</p><p>(horizontal) entre L3 e L4. A partir do exame físico minucioso e história clínica do paciente, é</p><p>possível estabelecer suspeitas diagnósticas. Isso a depender da região acometida. Abaixo</p><p>veremos passo a passo como realizar o exame físico do abdome.</p><p>A Inspeção abdominal, deve ser realizada com o paciente em decúbito dorsal com</p><p>pernas estendidas. São observadas, forma, volume e alterações cutâneas do abdomem.</p><p>10.9 Forma</p><p>avaliar se há presença de assimetria, como pode ocorrer na hepatoesplenomegalia,</p><p>hérnias de parede abdominal, neoplasias e obstruções. Globoso (panículo adiposo ou líquido</p><p>ascítico), escavado (emagrecimento ou síndrome consumptiva), pendular (gravidez).</p><p>10.10 Abaulamentos</p><p>Presença de massas abdominais, como neoplasias ou hérnia da parede abdominal.</p><p>10.11 Retrações (depressões)</p><p>http://www.sanar.com.br/</p><p>53</p><p>Bridas pós-cirúrgicas, caquexia.</p><p>10.12 Circulação colateral</p><p>Pode ser visível em caso de obstrução do sistema venoso porta (cabeça de medusa) ou</p><p>veia cava.</p><p>10.13 Ondas peristálticas</p><p>Em geral não são observadas em indivíduos normais, mas pode estar presente quadros</p><p>obstrutivos.</p><p>10.14 Lesões cutâneas</p><p>Sinal de Cullen e sinal de Turner, presentes na pancreatite aguda. A figura 28, mostra</p><p>exemplos de abdômen.</p><p>Figura 28-tipos de abdômen</p><p>Fonte: www.sanar.com.br</p><p>A Ausculta abdominal deve ser realizada, nos quatro quadrantes de forma superficial</p><p>para avaliar os ruídos hidroaéreos. Para avaliar alterações do fluxo aórtico (sopros ou</p><p>aneurismas), aprofunda -se o estetoscópio ao longo do trajeto da aorta. Principais alterações a</p><p>serem pesquisadas na ausculta:</p><p>10.15 Presença de ruídos hidroaéreos</p><p>http://www.sanar.com.br/</p><p>54</p><p>(descrever intensidade ++++/IV).</p><p>10.16 Peristaltismo de luta</p><p>Obstrução</p><p>10.17 Íleo paralítico</p><p>Silêncio abdominal</p><p>10.18 Sopros</p><p>Na Palpação abdominal, vamos avaliar sensibilidade, integridade anatômica e grau de</p><p>distensão da parede abdominal. Os pacientes com dor abdominal devem ser solicitados a</p><p>localiza -lá. Só então inicia-se a palpação da área mais distante da região dolorosa, deixando</p><p>está por último. Deve ser feita com uma mão a 45 graus ou duas mãos superpostas.</p><p>10.19 Epigástrico</p><p>Sensível na úlcera péptica em atividade</p><p>10.20 Cístico</p><p>Situa-se no ângulo formado pelo rebordo costal direito com a borda externa do</p><p>músculo reto abdominal. Na interseção da linha hemi clavicular com o rebordo costal direito.</p><p>Deve ser palpado em busca do Sinal de Murphy que pode estar presente na cole cistite aguda.</p><p>10.21 McBurney</p><p>União do terço externo com dois terços internos da linha que une a espinha ilíaca</p><p>anterossuperior à cicatriz umbilical. Dor nessa região sugere apendicite aguda. O Sinal de</p><p>Blumberg, dor a descompressão, pode ser pesquisado na palpação profunda. A Palpitação</p><p>55</p><p>Profunda tem como objetivo palpar órgãos abdominais em busca de visceromegalias e</p><p>tumorações. Temo s a palpitação nas seguintes regiões</p><p>10.22 Palpação do fígado</p><p>o método mais utilizado na prática é o de Lemos</p><p>Torres. Em que o examinador com a</p><p>mão esquerda na região lombar direita do paciente. Tenta evidenciar o fígado para frente e</p><p>com a mão direita espalmada sobre a parede anterior.</p><p>Tenta palpar a borda hepática anterior durante a inspiração profunda.</p><p>10.23 Palpação do baço</p><p>Normalmente não é palpável, exceto quando atinge duas ou três vezes seu tamanho</p><p>normal. Para palpá-lo, o examinador posiciona-se à direita do paciente e com a mão direita em</p><p>garra tenta sentir o polo esplênico inferior durante a inspiração profunda próximo ao rebordo</p><p>costal esquerdo. A partir da percussão é possível identificar presença de ar livre, líquidos e</p><p>massas intra-abdominais. A técnica é digito -digital, em que o examinador posiciona uma das</p><p>mãos sobre o abdome e percute com o dedo indicador.</p><p>10.24 Som normal</p><p>Maciço (baço e fígado), timpânico (vísceras ocas)</p><p>10.25 Percussão normal</p><p>Macicez hepática no hipocôndrio direito; timpanismo no espaço de Traube,</p><p>timpanismo nas demais regiões.</p><p>• Massas abdominais sólidas ou líquidas (ascite) são maciços.</p><p>• Timpanismo generalizado pode indicar obstrução.</p><p>Algumas manobras são fundamentais para avaliar o paciente com suspeita de ascite,</p><p>que é o acúmulo de líquido na cavidade peritoneal. Essa avaliação baseia-se justamente na</p><p>percussão como veremos nas duas principais manobras abaixo.</p><p>10.26 Macicez móvel</p><p>56</p><p>Ocorre em casos de ascite de médio volume. Quando o paciente está em decúbito</p><p>dorsal o líquido acumula-se na região lateral do abdome, revelando timpanismo na região</p><p>anterior, quando o paciente se posiciona em decúbito lateral, o líquido desloca-se para o</p><p>mesmo lado, onde fica maciço e a região acima fica timpânica.</p><p>10.27 Semicírculo de Skoda</p><p>Com o paciente em decúbito dorsal percute-se a região periumbilical do meio para as</p><p>extremidades. Em casos de ascite, observa-se alteração do timpanismo.</p><p>11 Aula Prática, Roteiro 9: Exame Clínico das Mamas</p><p>No Exame Clínico das Mamas, temos as Técnicas Propedêuticas, entre elas, são:</p><p>• Inspeção Estática.</p><p>• Inspeção dinâmica.</p><p>• Palpação (mamas e das cadeias ganglionares);</p><p>• Avaliação de descarga papilar.</p><p>11.1 Inspeção Estática</p><p>Tem o objetivo de identificar visualmente sinais sugestivos de câncer, tais como</p><p>alterações no contorno da mama e ulcerações cutâneas ou do complexo areolopapilar.</p><p>Posicionaremos a paciente sentada com os braços pendentes ao lado do corpo ou em pé com</p><p>os braços levantados sobre a cabeça. Avaliaremos os, números, Simetria, volume,</p><p>consistência, forma, contorno, modificações cutâneas, tipo de mamilo (Protruso,</p><p>semiprotruso, invertido ou Pseudoinvertido) e modificações do mamilo e aréola. A figura 29,</p><p>inspeção estática.</p><p>57</p><p>Figura 29-Inspeção estática</p><p>Fonte: www.sanar.com.br</p><p>11.2 Inspeção Dinâmica</p><p>Tem o objetivo de avaliar a retração e abaulamento das mamas. Solicitamos que a</p><p>mulher eleve e abaixe os braços lentamente e realize a contração da musculatura peitoral,</p><p>comprimindo as palmas das mãos uma contra a outra adiante do tórax ou comprimindo o</p><p>quadril com as mãos colocadas uma de cada lado. A figura 30, palpação das mamas.</p><p>Figura 30-Palpação das mamas</p><p>Fonte: www.enfconcursos.com.br</p><p>11.3 Palpação das mamas</p><p>Palpitaremos as Cadeias Ganglionares (Auxiliar, Infraclavicular, Supraclavicular).</p><p>Avaliaremos a presença de linfonodos comprometidos na região auxiliar. Nas mamas, a</p><p>mulher se deita em decúbito dorsal horizontal, com a mão correspondente à mama a ser</p><p>examinada colocada sob a cabeça. Cada área de tecido mamário deve ser examinada</p><p>aplicando -se três níveis de pressão em sequência:</p><p>• leve.</p><p>• Média.</p><p>http://www.sanar.com.br/</p><p>http://www.enfconcursos.com.br/</p><p>58</p><p>• Profunda</p><p>A figura 31, modelo de Palpação das mamas.</p><p>Figura 31-Palpação das mamas</p><p>Fonte: www.sanar.com.br</p><p>Correspondendo ao tecido subcutâneo ao nível intermediário e mais profundamente á</p><p>parede torácica. Ao realizar movimentos circulares com as polpas digitais do 2°, 3° e 4° dedos</p><p>da mão em toda a glândula mamária. Observaremos as possíveis alterações na temperatura</p><p>cutânea e a existência de nódulos. Caso um nódulo for identificado, o profissional deve fazer</p><p>sua descrição, incluindo informações quanto ao seu tamanho, consistência, contorno,</p><p>superfície, mobilidade e localização.</p><p>11.4 Descarga Papilar</p><p>Deve ser feita aplicando compressão uni digital suave sobre a região areolar, em</p><p>sentido radial, contornando o mamilo/papila. A saída da secreção pode ser provocada pela</p><p>compressão digital de um nódulo ou a real de espessamento, que pode estar localizado em</p><p>qualquer região da mama. Se houve r presença de descarga papilar, deve-se avaliar em:</p><p>• Uni ou bilateral.</p><p>• Uni ou multiductal.</p><p>• Espontânea ou provocada pela compressão de algum ponto específico.</p><p>• Coloração.</p><p>• Relação com algum nódulo ou espessamento palpável</p><p>12 Aula Prática-Roteiro 10: Exame Clínica dos Órgãos Genitais Femininos</p><p>http://www.sanar.com.br/</p><p>59</p><p>Na Avaliação dos Órgãos Genitais Femininos, procuramos primeiramente, estabelecer</p><p>uma relação de confiança com a paciente antes de iniciar o exame, notamos o padrão de</p><p>distribuição de pelos, observaremos o estágio do desenvolvimento sexual, observamos</p><p>também se há presença de Edemas, lesões e Secreções e os padrões de higiene. Usamos o</p><p>Foco de luz, para poder observar melhor e ver. Temos as 3 Técnicas Propedêuticas, entre elas</p><p>são:</p><p>• Inspeção Estática</p><p>• Inspeção Dinâmica</p><p>• Palpação</p><p>12.1 Inspeção Estática</p><p>A Inspeção Estática é avaliar a higiene, a presença de lacerações e ulcerações. Os</p><p>aumentos das glândulas de Bartholin e das Glândulas de Skene. A secreção Vaginal, Varizes,</p><p>Vesículas e a coloração e implantação dos pelos. A figura 32, vagina externa.</p><p>Figura 32-Vagina externa</p><p>Fonte: www.enfconcursos.com.br</p><p>12.2 Inspeção Dinâmica</p><p>Avaliaremos o Prolapso Uterino Cistocele Retocele. A figura 33, Prolapso utrino.</p><p>Figura 33-Prolpso uterino</p><p>Fonte: www.multisaude.com.br</p><p>http://www.enfconcursos.com.br/</p><p>http://www.multisaude.com.br/</p><p>60</p><p>12.3 Palpitação</p><p>Auxiliamos para a inspeção e a compressão das glândulas. A figura 34, Vagina.</p><p>Figura 34-Vagina</p><p>Fonte: www.sanar.com.br</p><p>No Exame Clínico dos Órgãos Genitais Internos, avaliamos a parede da Vagina, os</p><p>aspectos e coloração do colo do útero, a Presença de secreção anormal ou Friabilidade</p><p>cervical e a presença de lesões vegetantes ou ulceradas. A figura 35, exame ginecológico.</p><p>Figura 35-Exame ginecológico</p><p>13 Aula Prática–Roteiro 11: Exame Clínico dos Órgãos Genitais Externos</p><p>Masculinos</p><p>Os órgãos Genitais Masculinos são constituídos pelos testículos (túbulos seminíferos),</p><p>epidídimo, canais deferentes, ductos ejaculatórios, vesículas seminais, próstata, glândulas</p><p>bulbouretrais e canal da uretra por onde os espermatozoides são liberados.</p><p>No Exame Clínico, explicaremos o procedimento para o paciente, estabelecer uma</p><p>relação de confiança ao paciente antes de iniciar o exame.</p><p>http://www.sanar.com.br/</p><p>61</p><p>Notamos o padrão de distribuição de pelos, observaremos o estágio do</p><p>desenvolvimento sexual, o observamos também se há presença de Edemas, lesões e Secreções</p><p>e os padrões de higiene.</p><p>13.1 Pênis</p><p>fazemos uma Inspeção e observamos as seguintes coisas:</p><p>• Distribuição de Pelos.</p><p>• Tamanho e forma do pênis.</p><p>• Expor a glande e observar.</p><p>• Tamanho do prepúcio.</p><p>• Secreção.</p><p>• Lesão ou inflamação na Glande</p><p>13.2 Meato Uretral</p><p>Observamos os Desvios e a presença de secreções. Temos os 3 desvios, entre eles são:</p><p>13.3 Pênis Normal</p><p>Composto por uma uretra e Testículos</p><p>13.4 Hipospadia</p><p>A uretra é aberta na parte inferior do pênis</p><p>13.5 Hipospadia Severa</p><p>A uretra é aberta na base do escroto e a curvatura do pênis é para</p>

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