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<p>Gabrielle Caruso – RA: 1634338</p><p>APS – Processo de Conhecimento Civil</p><p>Atividade 1</p><p>O Art. 10 diz “O Juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado ás partes oportunidades de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre o qual deva decidir de of��cio.”, portando a “decisão-surpresa” é proibida no direito processual brasileiro, pois ela vai contra ao artigo em questão. Além do mais, no caso de uma “decisão-supressa” o juiz também vai contra ao Art. 5º do CPC, que diz que os acusados são assegurados a ampla defesa, nesse caso então o juiz estaria indo contra o princípio da boa-fé processual, não dando oportunidade do réu de ser ouvido.</p><p>É fundamental a participação de todos os envolvidos na decisão do juiz, para que o artigo 10 seja assegurado, portanto no caso acima ofenderá, pois o juiz deferiu a decisão em oitiva delas, contrariando o artigo acima citado. É importante ressaltar também, que o juiz pode usar a fundamentação legal de maneira diferente das apresentadas pelas partes, a fim de tomar uma decisão, desde que tenha havido diálogo e defesa das partes.</p><p>Porém existe uma situação passível de decisão sem consulta das partes, o Art. 332 permite ser possível o juiz alegar improcedência liminar do pedido, antes mesmo da própria contestação do réu, e acontece quando ainda na petição inicial o juiz percebe que o fundamento usado é contrário a jurisprudência e portanto, é improcedente. Nesse caso a decisão não é considera como surpresa porque o réu até o momento não foi notificado, e a improcedência não causa prejuízo a ele, nem ao autor, visto que a ação não tinha tomado continuidade, e os motivos da improcedência não são baseados em provas.</p>

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