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<p>1 - O ASA é uma escala de risco que avalia a condição física do paciente assim como as comorbidades do mesmo, mas não avalia por exemplo a qualidade dos equipamentos e a experiência do anestesista, que também devem ser levados em consideração.</p><p>**Verdadeiro.**</p><p>A escala ASA (American Society of Anesthesiologists) é uma ferramenta amplamente utilizada para avaliar a condição física do paciente e as comorbidades antes de um procedimento anestésico. Ela classifica o estado de saúde geral do paciente em uma escala de 1 a 6, onde cada nível representa uma condição física diferente, variando de saudável (ASA I) a um estado crítico (ASA VI).</p><p>No entanto, a escala ASA não leva em consideração a qualidade dos equipamentos anestésicos, a experiência do anestesista, ou outros fatores operacionais e técnicos que também são importantes para a segurança do procedimento anestésico. Esses aspectos adicionais são igualmente cruciais para garantir uma anestesia segura e eficaz, mas não são contemplados na avaliação ASA.</p><p>2- Paciente de 8 anos, sobrepeso, exames pré-anestésicos dentre das referências, passará por procedimento eletivo de orquiectomia. Classificação ASA III.</p><p>A classificação ASA III na escala ASA refere-se a pacientes com doenças sistêmicas graves que não são incapacitantes, mas que podem aumentar o risco associado à anestesia. Para um paciente de 8 anos com sobrepeso, apesar de os exames pré-anestésicos estarem dentro das referências, o sobrepeso pode ser uma comorbidade que justifica a classificação ASA III.</p><p>A classificação ASA III pode incluir condições como obesidade que, apesar de não serem imediatamente perigosas, podem aumentar o risco anestésico e complicações relacionadas ao procedimento. Portanto, a classificação ASA III é apropriada para esse paciente, considerando o sobrepeso como uma condição que pode impactar a segurança anestésica.</p><p>3 aciente 5 anos, exames pré-anestésicos dentre das referências, avaliação física com os parâmetros dentro das referências, passará por procedimento de OH devido a piometra. Classificação ASA IV. verdadeiro ou falso</p><p>O ChatGPT disse:</p><p>ChatGPT</p><p>Falso.</p><p>A classificação ASA IV refere-se a pacientes com doenças sistêmicas graves e potencialmente incapacitantes que representam um risco elevado para a anestesia e a cirurgia. Para um paciente de 5 anos com exames pré-anestésicos e avaliação física dentro dos parâmetros normais e que está passando por um procedimento eletivo de ovariossalpingohisterectomia (OH) devido a piometra, a classificação ASA seria mais apropriada como ASA II, não IV.</p><p>ASA II: Pacientes com doenças sistêmicas leves que não limitam significativamente a sua atividade. No caso de piometra, se os exames e a avaliação física estão normais e o paciente está estável, a condição é tratável e não apresenta um risco crítico iminente.</p><p>ASA IV: Este nível é para pacientes com doenças sistêmicas graves que frequentemente limitam suas atividades e representam um risco significativo durante a anestesia, o que não parece ser o caso se o paciente está em boas condições físicas e seus exames estão normais.</p><p>Portanto, com base nas informações fornecidas, a classificação ASA IV não seria apropriada. A classificação ASA II seria uma escolha mais precisa.</p><p>4 A nocicepção é o processo de geração da dor, as fases de geração da dor consistem na transdução, transmissão, modulação e percepção. O anestesista utiliza protocolos para interromper a a geração da dor o quanto antes, se possível ainda na fase de transdução e transmissão, as fases iniciais, principalmente com o uso dos bloqueios anestésicos.</p><p>**Verdadeiro.**</p><p>A nocicepção é o processo pelo qual o corpo detecta e interpreta estímulos nocivos como dor. As fases deste processo são:</p><p>**Transdução**: Conversão do estímulo nocivo (como lesão tecidual) em um sinal elétrico nos receptores de dor (nociceptores).</p><p>**Transmissão**: Propagação do sinal elétrico através das fibras nervosas até a medula espinhal e, posteriormente, ao cérebro.</p><p>**Modulação**: Alteração do sinal doloroso na medula espinhal e em outras áreas do sistema nervoso central.</p><p>**Percepção**: Experiência consciente da dor no cérebro.</p><p>Os anestesistas visam interromper a geração da dor o mais cedo possível para proporcionar alívio ao paciente. Isso pode ser feito através de:</p><p>- **Bloqueios anestésicos**: Esses bloqueios podem atuar nas fases iniciais da nocicepção, particularmente na **transdução** e **transmissão**, impedindo que os sinais de dor sejam gerados e transmitidos ao sistema nervoso central. Por exemplo, bloqueios locais ou regionais podem inibir a ativação dos nociceptores e a condução do sinal nervoso.</p><p>- **Uso de analgésicos e anestésicos**: Além dos bloqueios, medicamentos podem ser usados para afetar a modulação e percepção da dor.</p><p>Portanto, a afirmação de que os anestesistas utilizam protocolos para interromper a geração da dor principalmente nas fases de transdução e transmissão está correta.</p><p>5- A definição de neuroleptoanalgesia é a utilização associada de medicamentos sedativos e tranquilizantes a analgésicos, associação amplamente utilizada na MPA e procedimentos pouco invasivos.</p><p>Neuroleptoanalgesia é uma técnica anestésica que combina o uso de medicamentos sedativos e tranquilizantes com analgésicos para proporcionar um estado de sedação e alívio da dor. Esse método é frequentemente utilizado em procedimentos de medicina de pequenos animais (MPA) e outros procedimentos pouco invasivos.</p><p>A combinação desses medicamentos visa:</p><p>Sedação e tranquilização: Proporcionar um estado de calma e cooperação, reduzindo a ansiedade e o estresse do paciente.</p><p>Análise da dor: Garantir que o paciente esteja livre de dor durante o procedimento.</p><p>Os medicamentos utilizados podem incluir opioides para analgesia e tranquilizantes ou sedativos (como os agentes da classe dos benzodiazepínicos ou dos butirofenonas) para sedação. A neuroleptoanalgesia é particularmente útil em situações em que é necessário um controle preciso da dor e do estado de consciência do paciente, mas onde a anestesia geral não é necessária.</p><p>6- No pós-operatório de procedimentos cirúrgicos tentamos realizar o controle da dor aguda, aquela em que há previsão de finalização. Por isso avaliamos o paciente de forma subjetiva e definimos se ele precisará de analgésicos ou não.</p><p>No pós-operatório de procedimentos cirúrgicos, o controle da dor aguda é essencial para o bem-estar do paciente, e a avaliação da dor não deve depender apenas de um julgamento subjetivo. A dor aguda é uma resposta esperada a um procedimento cirúrgico e pode ser intensa, mesmo que a previsão seja de que a dor terá um fim com a recuperação.</p><p>Por que a afirmação é falsa:</p><p>Avaliação da Dor: A avaliação da dor deve ser realizada de forma objetiva sempre que possível. Existem várias escalas e métodos de avaliação que podem ajudar a medir a intensidade da dor em pacientes de diferentes espécies, incluindo escalas de dor para animais.</p><p>Controle Proativo da Dor: O controle da dor no pós-operatório deve ser proativo e não apenas reativo. Isto significa que, mesmo que a dor esperada tenha um término com a recuperação, é importante administrar analgésicos de forma preventiva e conforme necessário para garantir o máximo conforto e minimizar a dor.</p><p>Administração de Analgésicos: Basear a necessidade de analgésicos apenas em uma avaliação subjetiva pode levar a subtratamento da dor. É crucial utilizar protocolos estabelecidos e diretrizes para a administração de analgésicos, considerando a intensidade da dor esperada e a resposta do paciente.</p><p>Portanto, um manejo eficaz da dor pós-operatória envolve avaliação objetiva e administração apropriada de analgésicos, com o objetivo de minimizar o sofrimento do paciente e promover uma recuperação mais confortável.</p><p>7- O plano de guedel é um método de monitoração que pode ser utilizado tanto nas anestesias gerais quanto nas dissociativas.</p><p>O Plano de Guedel é um sistema de classificação usado para descrever os diferentes níveis de consciência e profundidade anestésica durante a anestesia geral, especificamente</p><p>para monitorar a anestesia geral. Ele é baseado na resposta do paciente aos estímulos e na profundidade da anestesia, variando de leve sedação a anestesia profunda.</p><p>O Plano de Guedel é dividido em quatro estágios:</p><p>Estágio I (Analgesia): O paciente está consciente, mas começa a sentir alívio da dor.</p><p>Estágio II (Excitação): O paciente pode estar agitado, descoordenado e ter reflexos involuntários.</p><p>Estágio III (Anestesia Cirúrgica): O paciente está em um estado adequado para a cirurgia, com anestesia profunda.</p><p>Estágio IV (Parada Respiratória): O paciente apresenta depressão respiratória e possível parada respiratória.</p><p>Este plano é amplamente utilizado para monitorar anestesia geral, onde o objetivo é alcançar e manter um nível apropriado de anestesia para a realização de procedimentos cirúrgicos.</p><p>No entanto, anestesia dissociativa refere-se a um tipo diferente de anestesia, onde o paciente é mantido em um estado de dissociação, geralmente com o uso de agentes como o ketamina. Esse tipo de anestesia pode ter características diferentes que não se encaixam bem nos estágios do Plano de Guedel. A anestesia dissociativa não segue os mesmos padrões de monitoramento do Plano de Guedel, pois a dissociação pode alterar a percepção e resposta do paciente de maneiras distintas das observadas em anestesia geral tradicional.</p><p>Portanto, o Plano de Guedel não é aplicado de maneira eficaz para anestesias dissocia tivas, tornando a afirmação falsa.</p><p>8- No Brasil é usual adquirir equipamentos de anestesia com vaporizador universal, no qual fica mais difícil estabelecer a quantidade de anestésico inalatório que está sendo administrado, o que aumenta a importância da monitoração constante do plano anestésico enquanto na anestesia inalatória.</p><p>Verdadeiro.</p><p>No Brasil, e em outros locais, o uso de equipamentos de anestesia com vaporizador universal pode apresentar desafios para a administração precisa de anestésicos inalatórios. Um vaporizador universal é um dispositivo que permite o uso de diferentes tipos de anestésicos inalatórios, mas a configuração e a quantidade de anestésico podem ser mais difíceis de monitorar e ajustar com precisão.</p><p>Aqui estão os motivos pelos quais isso aumenta a importância da monitoração constante:</p><p>Dificuldade na Dosagem Precisa: Vaporizadores universais podem não ter a mesma precisão na entrega de anestésicos que vaporizadores específicos projetados para um tipo particular de anestésico. Isso pode tornar mais difícil controlar a concentração exata do anestésico no circuito de anestesia.</p><p>Monitoramento do Plano Anestésico: A monitoração constante do plano anestésico se torna crucial para garantir que o paciente esteja mantido no nível adequado de anestesia. Isso inclui verificar os sinais vitais, como a frequência cardíaca, a pressão arterial, a respiração e a resposta aos estímulos, para ajustar a administração do anestésico conforme necessário.</p><p>Segurança do Paciente: Monitorar atentamente o plano anestésico ajuda a prevenir tanto a hipnose inadequada (anestesia insuficiente) quanto a sobrecarga de anestésico (anestesia excessiva), que pode levar a complicações.</p><p>Portanto, a utilização de vaporizadores universais, que podem complicar a administração precisa de anestésicos, destaca a importância de um monitoramento constante e cuidadoso durante a anestesia inalatória para garantir a segurança e eficácia do procedimento.</p><p>9- Os gatos possuem várias particularidades com relação aos planos de guedel, esses pacientes perdem os reflexos palpebrais e laringotraqueais no plano 3 do estágio III. Por isso utilizamos o bloqueio periglótico para a intubação desses pacientes, com intuito de não aprofunda-los demasiadamente para que a intubação possa ser realizada.</p><p>Verdadeiro.</p><p>Os gatos têm algumas particularidades em relação ao Plano de Guedel, especialmente no que diz respeito à perda de reflexos e à profundidade anestésica necessária para procedimentos como a intubação. No estágio III do Plano de Guedel, especificamente no plano 3 (anestesia cirúrgica), os pacientes geralmente perdem os reflexos palpebrais e laringotraqueais. Isso pode complicar a intubação, pois a perda do reflexo laringotraqueal pode levar ao risco de aspiração ou obstrução das vias aéreas.</p><p>Por isso, são usadas técnicas como o bloqueio periglótico para a intubação em gatos:</p><p>Bloqueio Periglótico: Esse bloqueio é realizado para anestesiar a área ao redor da laringe e da traqueia. Ele ajuda a evitar a necessidade de um nível muito profundo de anestesia geral para realizar a intubação, minimizando o risco de complicações e permitindo uma intubação mais segura e confortável.</p><p>Manter Nível Adequado de Anestesia: Usar o bloqueio periglótico permite que o anestesista mantenha o paciente em um nível adequado de anestesia sem a necessidade de aprofundar a anestesia ao ponto de perder os reflexos desejáveis completamente. Isso é crucial para garantir que o paciente não esteja excessivamente sedado, o que pode aumentar os riscos e complicações durante a intubação.</p><p>Portanto, a utilização de bloqueio periglótico para facilitar a intubação e evitar a necessidade de anestesia excessiva está alinhada com as práticas para manejar as particularidades dos gatos durante a anestesia, confirmando que a afirmação é verdadeira.</p><p>10- A Medicação pré-anestésica não tem relação com a redução das doses dos anestésicos gerais. O objetivo é tranquilizar/sedar e gerar analgesia.</p><p>Falso.</p><p>A medicação pré-anestésica, de fato, desempenha um papel importante na redução das doses de anestésicos gerais necessários durante o procedimento.</p><p>Aqui está como isso acontece:</p><p>Tranquilização e Sedação: A medicação pré-anestésica, que pode incluir sedativos e tranquilizantes, ajuda a acalmar e preparar o paciente para a anestesia. Isso facilita o manejo do paciente e reduz a ansiedade, o que é especialmente útil em procedimentos de indução e intubação.</p><p>Analgesia: Os analgésicos administrados como parte da medicação pré-anestésica ajudam a controlar a dor antes, durante e após a cirurgia. Isso é importante para proporcionar um alívio da dor eficaz e reduzir a quantidade de anestésico geral necessário para manter o paciente confortável.</p><p>Redução das Doses de Anestésicos Gerais: A administração de medicações pré-anestésicas pode diminuir a necessidade de doses mais altas de anestésicos gerais durante a cirurgia. Isso não só pode reduzir os riscos associados ao uso de anestésicos gerais em doses elevadas, mas também pode diminuir o tempo de recuperação e melhorar a segurança do procedimento.</p><p>Portanto, a medicação pré-anestésica tem uma relação significativa com a redução das doses de anestésicos gerais, ajudando a alcançar um equilíbrio adequado entre sedação, analgesia e a quantidade de anestésico geral necessário.</p><p>11- Anestesia multimodal ou balanceada consiste na utilização de vários fármacos com diferentes mecanismos de ação, em doses baixas, resultando em bom controle álgico com menos efeitos adversos.</p><p>Verdadeiro.</p><p>A anestesia multimodal ou balanceada é uma abordagem que envolve a utilização de vários fármacos com diferentes mecanismos de ação para proporcionar um controle eficaz da dor e uma anestesia segura. Aqui estão os principais pontos sobre essa abordagem:</p><p>Uso de Vários Fármacos: A anestesia multimodal utiliza diferentes tipos de medicamentos que atuam em diferentes pontos do processo de nocicepção (transdução, transmissão, modulação e percepção da dor). Por exemplo, podem ser combinados opioides, anti-inflamatórios, anestésicos locais, e sedativos.</p><p>Doses Baixas: Ao utilizar fármacos com diferentes mecanismos de ação em doses baixas, é possível obter um controle eficaz da dor com menos quantidade de cada medicamento. Isso ajuda a reduzir a probabilidade de efeitos adversos que podem ocorrer com o uso de doses altas de um único fármaco.</p><p>Bom Controle Álgico: A combinação de medicamentos com diferentes mecanismos de ação proporciona um controle mais abrangente da dor, abordando diferentes aspectos da percepção da dor e resultando em um melhor controle álgico.</p><p>Menos Efeitos Adversos: Usar</p><p>doses menores de cada fármaco, combinadas para um efeito sinérgico, pode minimizar os efeitos colaterais e complicações associados ao uso de doses altas de um único fármaco.</p><p>Portanto, a anestesia multimodal ou balanceada é eficaz para proporcionar alívio da dor e uma anestesia segura, minimizando efeitos adversos e melhorando a experiência geral do paciente.</p><p>Parte superior do formulário</p><p>Parte inferior do formulário</p><p>12- O mecanismo de ação dos anticolinérgicos consiste no bloqueio dos receptores muscarínicos nos locais parassimpáticos, impedindo a ligação da acetilcolina, o que gera aumento da frequência cardíaca.</p><p>Os anticolinérgicos agem bloqueando os receptores muscarínicos do sistema nervoso parassimpático, o que impede a ligação da acetilcolina a esses receptores. Esse bloqueio reduz a atividade do sistema nervoso parassimpático, que normalmente atua para diminuir a frequência cardíaca e promover funções de "repouso e digestão".</p><p>O mecanismo de ação dos anticolinérgicos é o seguinte:</p><p>Bloqueio dos Receptores Muscarínicos: Os anticolinérgicos competem com a acetilcolina pelos receptores muscarínicos localizados em várias áreas do corpo, incluindo o coração e o trato gastrointestinal.</p><p>Aumento da Frequência Cardíaca: Ao bloquear os efeitos parassimpáticos, que normalmente têm um efeito de diminuição da frequência cardíaca, há um aumento da atividade simpática relativa. Isso resulta em um aumento da frequência cardíaca.</p><p>Além disso, os anticolinérgicos também podem ter outros efeitos, como redução da secreção glandular e dilatação das vias aéreas. Portanto, a afirmação de que o mecanismo de ação dos anticolinérgicos consiste no bloqueio dos receptores muscarínicos, resultando em um aumento da frequência cardíaca, está correta.</p><p>13- Quando a atropina é utilizada em dose baixa pode ocorrer o que se chama de efeito paradoxal, no qual ao invés de aumento da frequência cardíaca ocorre a redução da mesma.</p><p>Verdadeiro.</p><p>Quando a atropina é utilizada em doses muito baixas, pode ocorrer um efeito paradoxal conhecido como "efeito paradoxal" ou "efeito paradoxal de bradicardia". Este fenômeno é observado quando a atropina, que é um anticolinérgico que normalmente causa aumento da frequência cardíaca (taquicardia), causa a redução da frequência cardíaca (bradicardia) em doses muito baixas.</p><p>Aqui está como isso acontece:</p><p>Efeito Paradoxal em Doses Baixas: Em doses muito baixas, a atropina pode inicialmente ativar receptores muscarínicos de maneira diferente do esperado, resultando em uma diminuição da frequência cardíaca em vez de um aumento. Isso ocorre porque doses muito pequenas podem ter efeitos de bloqueio seletivo que não são suficientemente eficazes para antagonizar completamente o efeito parassimpático.</p><p>Bloqueio Incompleto: Em doses baixas, o bloqueio dos receptores muscarínicos pode ser insuficiente para eliminar completamente o tom parassimpático, o que pode paradoxalmente resultar em uma resposta bradicárdica devido a um efeito indireto sobre os receptores muscarínicos.</p><p>Doses Adequadas e Efeitos Esperados: Em doses terapêuticas normais, a atropina bloqueia os efeitos parassimpáticos, levando a um aumento da frequência cardíaca. O efeito paradoxal é uma exceção e geralmente não ocorre com doses adequadas.</p><p>Portanto, a afirmação de que a atropina pode causar uma redução da frequência cardíaca em doses baixas devido ao efeito paradoxal é verdadeira.</p><p>14- Os efeitos esperados no uso das fenotiazinas são sonolência, redução da pressão arterial e redução da temperatura corporal.</p><p>verdadeiro.</p><p>As fenotiazinas, que são uma classe de medicamentos antipsicóticos usados também como tranquilizantes e sedativos, podem ter os seguintes efeitos esperados:</p><p>Sonolência: As fenotiazinas têm propriedades sedativas que podem causar sonolência e diminuição da atividade, tornando-as úteis para tranquilizar pacientes antes de procedimentos ou como parte de uma combinação de anestesia.</p><p>Redução da Pressão Arterial: Essas drogas podem causar hipotensão (redução da pressão arterial) como efeito colateral. A ação hipotensora é geralmente resultado do bloqueio dos receptores adrenérgicos alfa-1, que influencia o tônus vascular e a pressão arterial.</p><p>Redução da Temperatura Corporal: A redução da temperatura corporal pode ocorrer devido ao efeito sedativo geral, que pode diminuir a atividade metabólica e a regulação da temperatura. No entanto, a redução da temperatura é menos pronunciada do que os efeitos sobre a sonolência e a pressão arterial.</p><p>Portanto, a afirmação está correta ao listar sonolência, redução da pressão arterial e redução da temperatura corporal como efeitos esperados do uso de fenotiazinas.</p><p>15- Os efeitos esperados no uso dos benzodiazepínicos são miorrelaxamento, hipnose e redução da ansiedade.</p><p>Verdadeiro.</p><p>Os benzodiazepínicos são uma classe de medicamentos que têm vários efeitos terapêuticos e são amplamente utilizados em medicina e anestesia. Os efeitos esperados incluem:</p><p>Miorrelaxamento: Os benzodiazepínicos têm propriedades que ajudam a relaxar a musculatura esquelética, o que pode ser benéfico para aliviar espasmos musculares e facilitar procedimentos que exigem menos tensão muscular.</p><p>Hipnose: Eles são utilizados para induzir sono ou sedação, sendo eficazes como agentes hipnóticos em doses adequadas. Isso ajuda a induzir um estado de sono ou sedação profunda, dependendo da dose administrada.</p><p>Redução da Ansiedade: Os benzodiazepínicos são frequentemente prescritos para aliviar a ansiedade e o estresse devido às suas propriedades ansiolíticas. Eles ajudam a diminuir a inquietação e a promover um estado de calma.</p><p>Portanto, a afirmação de que os benzodiazepínicos causam miorrelaxamento, hipnose e redução da ansiedade é correta.</p><p>Parte superior do formulário</p><p>Parte inferior do formulário</p>