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<p>Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará</p><p>Instituto de Geologia e Engenharias</p><p>Faculdade de Engenharia Civil</p><p>REFORÇO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO</p><p>Disciplina: Patologias e Terapias das construções</p><p>Professor:Iana Ingrid Rocha Damasceno</p><p>Equipe: Clarice Sousa Gonçalves 202140604003</p><p>Gabriel Lima de Oliveira 202140604006</p><p>Misaias da Conceição Santos 202340604024</p><p>Marabá - PA</p><p>2023</p><p>SUMÁRIO</p><p>1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 3</p><p>2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................. 5</p><p>2.1. RECUPERAÇÃO ............................................................................................................... 5</p><p>2.2. MÉTODOS DE REPARO ................................................................................................. 5</p><p>2.2.1. MÉTODO CONVENCIONAL (CONCRETO ARMADO) ........................................ 5</p><p>2.2.1.1. REFORÇO EM VIGAS ............................................................................................... 5</p><p>2.2.1.2. REFORÇO EM PILAR ............................................................................................... 7</p><p>2.2.1.3. RESINAS EPOXÍDICAS ............................................................................................ 9</p><p>2.2.1.4. COLAGEM DE ARMADURA COM EPÓXI ......................................................... 10</p><p>2.2.1.4.1. REFORÇO DE VIGAS ........................................................................................... 11</p><p>2.2.1.4.2. REFORÇO DE LAJES ........................................................................................... 11</p><p>2.2.1.4.3. CONCRETO PROJETADO .................................................................................. 12</p><p>2.2.1.5. PROTENÇÃO ............................................................................................................ 14</p><p>2.2.1.6. PERFIS METÁLICOS .............................................................................................. 15</p><p>3. ESTUDO DE CASO ............................................................................................................ 17</p><p>4. CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 18</p><p>1. INTRODUÇÃO</p><p>Nos últimos anos, diversas organizações redigiram recomendações e normas</p><p>orientadas sobretudo para a recuperação de estruturas danificadas pela corrosão das armaduras</p><p>2 .</p><p>Inúmeros cursos, conferências, simpósios e reuniões técnicas têm sido realizados nos últimos</p><p>anos, inclusive a publicação de volumosos livros internacionais, sobre as doenças e tratamento</p><p>das construções 1 .</p><p>Entretanto, o assunto não é novo, e se remontarmos à história antiga, vamos encontrar a 4.000</p><p>anos, o código de Hamurabi, elaborado na Mesopotâmia, região hoje em disputa entre</p><p>IRAQUE e IRÃ onde, entre seus 286 artigos, que o Deus SCHAMASCH encomendou, pelo</p><p>menos três deles, tratam do assunto, sendo o mais conhecido, o que obriga o construtor que</p><p>por erro, tiver sua obra mal executada, e acidentada, a obrigação de reconstruí-la por sua</p><p>conta. O código Civil Brasileiro em seu artigo 1245 reproduz este artigo, em seu espírito 1 .</p><p>As estruturas de concreto armado, desde a fase de projeto e mesmo durante sua vida</p><p>útil, estão sujeitas a uma série de fatores que poderão comprometer sua durabilidade e até sua</p><p>estabilidade 1 .</p><p>Dependendo da qualidade e cuidados tomados, na fase de projeto, na escolha dos</p><p>materiais constituintes empregados durante a execução, de sua proteção e manutenção, a</p><p>probabilidade de que a estrutura venha apresentar deterioração, será tanto menor, quanto</p><p>maiores forem os cuidados com a qualidade, em cada uma das fases citadas, ou seja, projeto,</p><p>execução e manutenção 1 .</p><p>Deve-se especificar uma vida residual requerida, durante a qual a estrutura restaurada</p><p>não deverá atingir um determinado estado-limite de referência, que determine a perda da</p><p>funcionalidade da estrutura em virtude, por exemplo, da fissuração, deslocamento ou</p><p>delaminação do cobrimento e/ou uma redução inaceitável da secção resistente das barras de</p><p>armadura 2 .</p><p>Se a análise estrutural leva à conclusão de que a estrutura não é segura, então é</p><p>necessário adotar ações adequadas para torná-la segura antes mesmo de iniciar os trabalhos,</p><p>levando em conta também os riscos adicionais que poderiam ser ocasionados pelo próprio</p><p>trabalho de intervenção corretiva 2 .</p><p>Naturalmente, quando necessário, uma intervenção corretiva deve prever uma análise</p><p>estrutural. Esta poderá requerer um reforço do elemento estrutural, o qual pode ser aplicado</p><p>antes, ao mesmo tempo ou depois das intervenções anteriormente descritas. Com efeito, o</p><p>reparo da degradação por corrosão e o reforço estrutural, embora difiram nos seus fins, nas</p><p>técnicas empregadas e nas competências requeridas, devem ser considerados juntos no projeto</p><p>de uma intervenção corretiva 2 .</p><p>O reforço estrutural visa colocar os elementos estruturais degradados nas condições de</p><p>carga e de resistência previstas no projeto. Poder-se-á prever a construção de elementos</p><p>estruturais adicionais, tanto temporários (durante a intervenção, por exemplo) como</p><p>permanentes. Se o concreto que não deve ser removido por razões ligadas à corrosão está</p><p>fissurado, as fissuras podem ser seladas com materiais de base cimentícia ou polimérica.</p><p>Durante o trabalho de restauração, nos casos em que a corrosão tenha causado uma redução</p><p>inaceitável da seção das armaduras, é necessário acrescentar outras barras ou substituir as</p><p>existentes 2 .</p><p>O mesmo material de restauração pode ser utilizado para aumentar a seção dos</p><p>elementos estruturais, obtendo assim um aumento da espessura do cobrimento e da seção</p><p>resistente. Na zona restaurada, pode ser necessário o emprego de novas armaduras</p><p>(eventualmente de aço inoxidável), para permitir uma maior adesão ao substrato, para</p><p>controlar a fissuração ou para bloquear a expansão das argamassas de retração compensada.</p><p>Se não é requerida a remoção do concreto ou não é necessário utilizar armaduras</p><p>suplementares, pode ser aplicado um reforço externo. Por exemplo, novas barras de armadura</p><p>podem ser incorporadas em uma camada de concreto ou é possível colar placas de aço na</p><p>superfície do concreto 2 .</p><p>2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA</p><p>Apresenta os elementos teóricos de base da área do conhecimento investigado e/ou</p><p>vivenciado, bem como, a definição dos termos, conceitos e estado da arte pertinentes ao</p><p>referido campo do trabalho. Desse modo, a fundamentação teórica, deve ser dividida em</p><p>tantas partes quantas forem necessárias, desde que descreva minuciosamente os elementos</p><p>teóricos de base ao tema/problema.</p><p>2.1. RECUPERAÇÃO</p><p>Determinada a causa da deterioração e comprovada a resistência da obra, deve-se</p><p>decidir:</p><p>❖ Tomar medidas para conservar a obra em seu estado atual, sem realizar reforço</p><p>estrutural;</p><p>❖ Reforçar a obra;</p><p>❖ Caso a deterioração seja de grande monta, refazer ou inclusive demolir</p><p>parcialmente a obra. Esta decisão deverá ser tomada em função de fatores de</p><p>segurança, economia e estética 1 .</p><p>2.2. MÉTODOS DE REPARO</p><p>2.2.1. MÉTODO CONVENCIONAL (CONCRETO ARMADO)</p><p>O reforço de elementos estruturais, especialmente de vigas e pilares com concreto</p><p>armado, é um sistema muito empregado pelas vantagens que possui, especificamente</p><p>econômico, frente aos outros tipos de reforços, bem como sua rapidez de execução 1 .</p><p>O inconveniente deste tipo de reforço é que a seção final dos elementos é superior às</p><p>de projeto, o que, em alguns casos, pode ser desaconselhável ou antiestático 1 .</p><p>2.2.1.1. REFORÇO EM VIGAS</p><p>O reforço em vigas com deficiência de armadura pode ser procedido segundo em dos</p><p>critérios a seguir sugeridos:</p><p>➢ Reforços de viga com armadura suplementar.</p><p>1. Concreto é removido por meio de ponteiro (a)</p><p>2. Nova armadura é colocada (b)</p><p>3. Superfície de concreto é limpa (b)</p><p>4. Os moldes são ajustados (c</p><p>5. Moldes são retirados e a superfície pintada com adesivo (d)</p><p>6. Forma é recolocada e procedida a concretagem (e)</p><p>➢ Reforços por aumento de seção</p><p>a. Incorporação da laje com mesa da viga</p><p>b. Aumento da altura da viga</p><p>Neste caso haverá sempre necessidade de ser feito enchimento dos vazios criados pelo</p><p>aumento de altura das vigas. Podem também ser colocados lajotas conforme esquema</p><p>seguinte 1 .</p><p>c. Aumento da largura</p><p>2.2.1.2. REFORÇO EM PILAR</p><p>Quando são constatadas resistências do concreto inferiores ao fck, o calculista deve ser</p><p>consultado sobre a eventual necessidade de reforço. Os reforços podem ser executados de</p><p>várias maneiras 1 . Abordaremos alguma:</p><p>Cimento com uso de Epóxi.</p><p>Os esquemas seguintes ilustram as etapas do serviço:</p><p>Etapas:</p><p>1 Etapa - Apicoamento das superfícies e arredondamentos dos cantos</p><p>2 Etapa - Colocação da armadura de reforço</p><p>3 Etapa - Ajustagem dos moldes</p><p>4 Etapa - Os moldes são retirados e a superfície do concreto é “pintada” com adesivo.</p><p>5 Etapa - Os moldes são recolocados e é procedida a concretagem do 1º Trecho</p><p>Todas as etapas são repetidas para os trechos do pilar, e a última concretagem é</p><p>procedida através de abertura na laje 1 .</p><p>Quando há possibilidade de ser procedida a concretagem da última fase do reforço do</p><p>pilar através de rasgo aberto na laje superior devem ser tomados os seguintes cuidados:</p><p>1. Deve ser colocado adesivo para concreto nas faces da viga.</p><p>2. O concreto deve ser colocado apenas a partir de uma face até que apareça na face</p><p>oposta.</p><p>3. O esquema seguinte ilustra o sistema de concretagem.</p><p>Este procedimento tem por finalidade impedir a formação de bolsas de ar sob a viga 1 .</p><p>Quando não há possibilidade de ser aberta janela na laje, sobre o pilar que está sendo</p><p>reforçado, a última etapa do reparo é feita por encunhamento conforme croquis seguintes:</p><p>2.2.1.3. RESINAS EPOXÍDICAS</p><p>As aplicações mais frequentes de resinas epoxídicas em construções de concreto</p><p>armado, são as seguintes:</p><p>➔ injeção de fissuras e trincas;</p><p>➔ união de aço e concreto, em reforços</p><p>➔ união de concretos de distintas idades, em reforços;</p><p>➔ adesão para unir argamassas ou concretos em reparos</p><p>➔ argamassas epoxídicas para preencher vazios ou reparos de falhas de concretagem;</p><p>➔ revestimento anticorrosivo e selante, proteção etc.</p><p>Injeção com epóxi</p><p>Injeções com epóxi constituem método eficiente para reparo de trincas.</p><p>Quando as trincas se encontram secas e limpas e o epóxi é convenientemente</p><p>preparado e aplicado, a restauração garante perfeita integridade da peça estrutural 1 .</p><p>Em obras de pequeno porte pode-se empregar qualquer equipamento que seja capaz de</p><p>injetar o material na trinca após terem sido os dois componentes, resina e catalisador do epóxi,</p><p>convenientemente misturados 1 .</p><p>Em grandes obras é aconselhável o emprego de técnica de injeção, que inclui o</p><p>bombeamento independentemente de cada um dos componentes. A mistura dos componentes</p><p>se faz, neste caso, no bico de injeção. O Epóxi empregado neste sistema deve ter viscosidade</p><p>inicial baixa e ter tempo de pega bem controlado. Não tendo ocorrido escoamento do aço os</p><p>reparos são precedidos pelo fechamento das fissuras e eventualmente pelo reforço da viga 1 .</p><p>Realiza-se uma abertura superficial de seção em “V” ao longo de toda trinca. A</p><p>abertura em “V” deverá ter aproximadamente 10mm de profundidade e 15mm de cada lado.</p><p>Limpa-se toda a superfície, principalmente as bordas do “V”, selando-se a continuação da</p><p>seção por meio de epóxi com agente tixotrópico 1 .</p><p>A intervalos adequados e ao longo da trinca colocam-se tubos para a injeção em furos</p><p>com diâmetros de aproximadamente 12,7mm e profundidade de até 5cm. As distâncias entre</p><p>furos variam de 15 a 80cm 1 .</p><p>Entre 12 e 36 horas após a fixação dos tubos é feito teste com ar comprimido com a</p><p>finalidade de constatar a comunicação entre os furos 1 .</p><p>Na eventualidade de não haver perfeita comunicação entre os tubos, novos furos</p><p>devem ser abertos e o ciclo de operações reiniciado 1 .</p><p>Uma vez comprovada a comunicação entre os furos procede-se a injeção por meio de</p><p>seringa especial, devendo-se começar pelos furos inferiores para os superiores 1 .</p><p>A pressão varia de 60 a 140 libras/pl.</p><p>Após 48 horas os tubos são cortados juntos à face do concreto e retirados por meio de</p><p>branqueamento 1 .</p><p>Finalmente o furo utilizado para injeção é também preenchido 1 .</p><p>Os croquis seguintes ilustram o processo de injeção 1 .</p><p>2.2.1.4. COLAGEM DE ARMADURA COM EPÓXI</p><p>Mediante a colagem com resina epoxídica, a armadura suplementar do elemento</p><p>estrutural defeituoso, em forma de bancas (chapas de aço), coladas no fundo ou nas laterais</p><p>dos mesmo (laje, vigas), evitando, portanto, o aumento das dimensões finais do elemento</p><p>estrutural 1 .</p><p>Nas uniões, mediante colagem de dois materiais, a adesividade é a propriedade</p><p>fundamental, que depende da qualidade do adesivo a empregar, das condições das superfícies</p><p>dos materiais a unir e das propriedades destes materiais 1 .</p><p>2.2.1.4.1. REFORÇO DE VIGAS</p><p>❖ reforço frente a esforços de flexão;</p><p>❖ reforço frente a esforços de força cortante.</p><p>2.2.1.4.2. REFORÇO DE LAJES</p><p>❖ reforço frente a flexão, quer devido a momento negativo, quer positivo.</p><p>As resinas epóxi se aderem bem ao aço e/ou concreto, porém é necessário para se</p><p>conseguir uma união perfeita alguns cuidados na preparação das superfícies 1 .</p><p>A limpeza pode ser feita com dissolventes facilmente evaporáveis, tais como:</p><p>tricloroetileno, tetracloreto de carbono, xilol etc., seguido de um tratamento abrasivo. Por</p><p>exemplo: jato de areia 1 .</p><p>Com isto consegue-se eliminar todo óxido ou impureza da superfície e torná-la rugosa.</p><p>Especificamente para vigas, após minucioso estudo e exame da situação, determina-se a causa</p><p>do reforço exigido quer seja flexão, cortante ou torção 1 .</p><p>Para cada caso calcula-se a chapa metálica necessária (dimensões e espessura), após a</p><p>superfície está completamente limpa, coloca-se a chapa na posição exata (flexão=embaico,</p><p>cortante=lateral e tração=superior) 1 .</p><p>Procede-se ao revestimento normal, devendo-se usar uma “pintura” com adesivo sobre</p><p>a chapa para garantir aderência do revestimento 1 .</p><p>Reforço de viga por meio de colagem de cantoneira ou chapas metálicas 1 .</p><p>a. superfície de concreto é apicoada e limpa</p><p>b. a superfície é pintada com adesivo</p><p>c. as cantoneiras ou chapas são colocadas</p><p>2.2.1.4.3. CONCRETO PROJETADO</p><p>As aplicações mais frequentes de concreto projetado em construções de concreto</p><p>armado, são as seguintes :</p><p>❖ reparos de estruturas de edifícios;</p><p>❖ reparos de estruturas em contato com água, tubulões, pontes, canais e túneis</p><p>revestidos, depósitos e estruturas marítimas portuário;</p><p>❖ Uniões entre concreto velho em recuperação de estruturas convencionais, sem</p><p>utilização de formas 1 .</p><p>Chamado também de “gunite”, o concreto projetado tem traço dosado a seco e é</p><p>lançado por bombas especiais de duas câmaras que garantem a projeção contínua.</p><p>Impulsionada por ar comprimido, a mistura seca é transportada por mangotes de borracha de 1</p><p>½ a 2 pol até o local de lançamento, no bico de lançamento (canhão). Outra bomba injeta água</p><p>de forma a controlar o fator adequado de água-cimento geralmente entre 0,35 a 0,50 litro de</p><p>água por quilo de cimento. Água em excesso provoca corrimento (sag) e a falta causa reflexão</p><p>ou ricochete (rebound) com a consequente perda de material. O controle é exercido pelo</p><p>operador que maneja o canhão na extremidade da linha 1 .</p><p>No revestimento de pequenas espessuras (até 3 cm) pode ser usada uma simples</p><p>mistura de cimento e areia. Em trabalhos normais de concretagem estrutural acrescenta-se</p><p>pedra de até ⅜ pol. Em trabalhos como isolamentos térmicos e acústicos, revestimentos</p><p>impermeáveis, refratários, anti-abrasivos e resistentes a ácidos utilizam-se agregados</p><p>especiais. A concretagem por este processo é contínua e permite o lançamento a distâncias de</p><p>até 250m na horizontal e até 150m na vertical. O concreto projetado pode ser aplicados em</p><p>pisos, superfícies inclinadas, paredes verticais ou até mesmo tetos (over-ead), onde permanece</p><p>sem escorrer devido ao baixo fator água-cimento e da velocidade e pressão com que é lançado</p><p>1 .</p><p>Para aplicação do concreto projetado, são necessários um compressor de ar com</p><p>capacidade entre 325 e 450 pcm, equipamento de projeção de câmara dupla, bomba de água</p><p>de alta pressão, mangote de transporte de concreto, com canhão, mangotes de ar comprimido</p><p>e mangueiras de água. A equipe de execução é formada pelo operador da máquina, um</p><p>operador de canhão com dois ajudantes, serventes para medição, traço e alimentação da</p><p>máquina e pedreiros com ajudantes para sarratear as superfícies concretadas, para um</p><p>acabamento liso 1 .</p><p>Além da facilidade de lançamento, o concreto projetado apresenta várias vantagens</p><p>especiais 1 .</p><p>❖ Lançado sobre concreto, alvenaria, ferro, rocha, solo e revestimentos, sua aderência é</p><p>geralmente maior do que a própria resistência do material sobre o qual está sendo assentado.</p><p>No caso de estruturas metálicas, depois de removida a parte oxidada por meio de ferramentas</p><p>pneumáticas é feita a sua limpeza com jato de areia de alto impacto, para remoção de toda a</p><p>oxidação, a superfície se apresenta com grande aspereza que amplia ainda mais a aderência do</p><p>concreto projetado;</p><p>❖ A pressão do jateamento torna o concreto extremamente denso e impermeável,</p><p>características que podem ser reforçadas com aditivos ou pelo enriquecimento do traço;</p><p>❖ Graças ao baixo fator água-cimento, o concreto projetado tem uma resistência à</p><p>compressão e à abrasão superior ao concreto normal, com o mesmo consumo de cimento por</p><p>m 3 .</p><p>❖ Sua resistência ao fogo é superior à do concreto normal, perdendo menos resistência</p><p>por ação do calor e por oferecer maior proteção à armação.</p><p>❖ O concreto projetado elimina a necessidade de construção de andaimes e rampas,</p><p>devido à sua forma de transporte por ar comprimido através de mangotes.</p><p>Especificações dos serviços de recuperação estrutural 1 .</p><p>1. Corte do concreto afetado e esboroado, solto ou com manchas de óxidos de ferro (ferrugem),</p><p>feito através de ferramentas pneumáticas, ou por ponteiros em operação manual. Este serviço</p><p>altamente especializado é acompanhado por um encarregado que determina os pontos de</p><p>corte.</p><p>2. Aplicações de ferramentas pneumáticas, para retirar o grosso da ferrugem por ventura</p><p>existente nas ferragens antigas.</p><p>3. Recomposição da seção original de ferro da armação, por aplicação de ferragem adicional</p><p>soldada.</p><p>4. Aplicação de concreto projetado a fim de reconstituir a seção original e recompor todas as</p><p>zonas em que foi perdida a aderência entre o concreto e o ferro.</p><p>5. Aplicação de jato de areia de alta densidade sobre os pontos a serem recuperados.</p><p>6. Camadas de revestimento executadas por pedreiros a fim de dar acabamentos à superfície</p><p>tratada, caso seja necessário.</p><p>2.2.1.5. PROTENÇÃO</p><p>Uma das principais vantagens apresentadas pela protensão como reforço em elementos</p><p>estruturais é que permite atuar sobre elementos deformados e submetidos a cargas de serviços,</p><p>sem que os mesmos tenham que ser aliviados. Com a protensão conseguimos realizar um</p><p>transporte dos esforços do elemento em questão, aos cabos de protensão, de tal forma que os</p><p>esforços indesejáveis sejam canalizados para regiões da estrutura mais adequada e com</p><p>resistência capaz de absorve-los 1 .</p><p>As possibilidades de utilização deste processo são como reforços à flexão, cortante ou</p><p>torção 1 .</p><p>É comum o reforço de vigas mediante a utilização de tirantes, formados por barras de</p><p>aço com roscas nas extremidades, fixadas nas laterais das viga, e postas em tensão por meio</p><p>de porcas, que transmitem a tensão à ancoragens adequadas nas extremidades da viga 1 .</p><p>O mesmo procedimento pode ser utilizado em lajes nervuradas, obtendo-se bom</p><p>desempenho de reforço 1 .</p><p>A alternativa de utilizar a protensão como reparo, deverá ser perfeitamente estudada</p><p>técnica e esteticamente, de modo a se obter o desempenho almejado e que ocupem o mínimo</p><p>espaço de maneira a não criar problemas estéticos, e que todo conjunto possa ser facilmente</p><p>dissimulado, ou com recobrimento de argamassa ou simplesmente com elementos de gesso,</p><p>forro falso etc 1 .</p><p>2.2.1.6. PERFIS METÁLICOS</p><p>Atualmente, em vários países, principalmente a Espanha, realizam com frequência</p><p>reforços de pilares e vigas, através de estruturas em perfis metálicos soldados entre si,</p><p>envolvendo o elemento estrutural comprometido, parcial ou totalmente 1 .</p><p>É um trabalho simples e rápido, dependendo apenas de boa ligação entre perfis e o</p><p>elemento estrutural de concreto 1 .</p><p>Quando for necessário proceder ao reforço de pilares de um determinado andar, é</p><p>aconselhável executar a transferência para os andares imediatamente superior e inferior, neste</p><p>caso, usam-se cantoneiras nos quatro cantos do pilar, e ligações paralelas são soldadas entre as</p><p>cantoneiras 1 .</p><p>Quando necessário, usam-se ainda uma peça de transmissão de cargas, entre as vigas e</p><p>os pilares reforçados 1 .</p><p>Em vigas, os perfis podem ser colocados com epoxi, e soldados aos estribos ou</p><p>fixados por parafusos de alta resistência 1 .</p><p>O desenho a seguir foi extraído do livro do Prof. Canovas, melhor exemplifica o</p><p>esforço 1 .</p><p>Na França foram desenvolvidas experiências e em seguida</p><p>em nosso laboratório,</p><p>acompanhadas pelo engenheiro estrutural do Escritório Técnico Luiz A. Pitta, em reforços de</p><p>vigas por chapas planas ou em coladas com epóxi. Os resultados experimentais permitiram a</p><p>utilização do processo em várias obras que necessitavam de reforços 1 .</p><p>a. Em reforços cortantes, quando as chapas são colocadas nas faces laterais das vigas,</p><p>como na obra do Mercado Morita na Av. Morumbi com Marginal do Pinheiro em SP 1 .</p><p>b. Em reforços para tração, quando são colocadas várias chapas, uma sobre as outras, até</p><p>obter a área necessária solicitada pelo calculista 1 .</p><p>As chapas devem ser finas, com 3 mm ou menos de espessura, e superfícies</p><p>devidamente tratadas por escovação mecânica, até o branco metálico esquematicamente</p><p>conforme croquis abaixo 1 .</p><p>Para melhorar a aderência entre as chapas, cantoneiras e o concreto, pode-se aquecer</p><p>as ligações, de maneira que ao se resfriar, por retração das peças metálicas, haverá uma ligeira</p><p>compressão da estrutura e aumento da aderência 1 .</p><p>Também são utilizados, em lugar de aquecimento, colas epoxídicas 1 .</p><p>3. ESTUDO DE CASO</p><p>Reforço de pilar executado pela Engenheira civil Ana Amalia. Primeiramente foi feito</p><p>a retirada do reboco e concreto que estavam deteriorado, em seguida feito limpeza com</p><p>escova de aço, após isso utilizou o convertedor de ferrugem para eliminar a corrosão das</p><p>armaduras, logo depois feito furos no piso com a furadeira para realizar a ancoragem das</p><p>armaduras novas com o chumbador químico no concreto antigo e por último montagem das</p><p>formas ao redor do pilar e feito o grauteamento 3 .</p><p>4. CONCLUSÃO</p><p>Apresenta uma análise crítica dos resultados, esclarecimento dos objetivos atingidos e</p><p>sugestões para futuros trabalhos (se for o caso).</p><p>Destaca-se que o reforço de estruturas deve ser realizado seguindo as normas e</p><p>padrões técnicos. A tomada de decisão da técnica a ser utilizada depende de uma inspeção</p><p>detalhada por uma equipe técnica treinada.</p><p>O reforço de estruturas de concreto tem por finalidade melhorar e/ou aumentar a</p><p>resistência às cargas, além de proporcionar segurança à estrutura. Além disso, o reforço de</p><p>estrutura também pode ser utilizado para realocação da utilização da construção.</p><p>Ademais, a falta de planejamento, materiais adequados, projeto arquitetônico de as</p><p>construções, levam a diminuição do período útil da construção e consequente intervenção</p><p>corretiva.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>1 L.A. Falcão Bauer; revisão técnica João Fernando Dias. Materiais de Construção – 5 a</p><p>edição revisada – Rio de Janeiro: Editora LTC, 2008.</p><p>2 Bertolini, Luca; tradução Leda Maria Marques Dias Beck - Materiais de Construção:</p><p>patologia, reabilitação, prevenção - São Paulo: Oficina de Textos,2010.</p><p>3 Tela Engenharia - Projetos | Construção | Reformas - Ana Amalia. Disponível em: http :</p><p>Construção | Reformas | Projetos (@eng.anaamallia) • Fotos e vídeos do Instagram . Acesso</p><p>em: 12 dezembro. 2023.</p><p>https://www.instagram.com/eng.anaamallia/</p>

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