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<p>Complexidades da internação: dor psíquica e finitude Profa. Stella Kappler Descrição Você vai aprender sobre as experiências dos pacientes durante a internação hospitalar, as estratégias e as habilidades de cuidados centrados no paciente, e os processos de perda e luto. Propósito o conhecimento das habilidades de comunicação empática e das abordagens de cuidado centrado no paciente é essencial, pois ajuda a melhorar tanto a qualidade dos cuidados e do bem-estar físico e emocional dele quanto de seus familiares. Objetivos Módulo 1 Hospitalização e as perdas impostas ao paciente</p><p>Reconhecer os diversos aspectos da hospitalização e seus impactos sobre a experiência da pessoa internada. Módulo 2 0 impacto do adoecimento para 0 paciente e sua família Descrever o impacto físico, emocional e psicossocial do adoecimento em um paciente e destacar o desenvolvimento de estratégias de enfrentamento. Módulo 3 Emergência médica e urgência subjetiva Identificar as definições e os exemplos de situações de emergência médica e urgência subjetiva. Módulo 4 Morte, finitude e luto Identificar a importância do processo de enfrentamento da morte e vivência do luto. Introdução A internação hospitalar é uma experiência que transcende o sofrimento físico, envolvendo profundas implicações emocionais</p><p>e psicológicas para os pacientes. o enfrentamento da dor psíquica e a confrontação com a finitude tornam-se elementos centrais no cotidiano de pessoas internadas, muitas vezes, imersas em um ambiente que pode agravar sentimentos de vulnerabilidade e ansiedade. Neste conteúdo, vamos explorar as complexidades da internação, analisando como a dor psíquica e a percepção da finitude impactam a saúde mental dos pacientes. Compreender esses aspectos auxilia na implementação de cuidados mais humanizados e eficazes, que devem considerar tanto as necessidades físicas quanto o bem-estar emocional dos internados. Estudos mostram que o sofrimento emocional pode comprometer o sistema imunológico, retardar a recuperação e aumentar a permanência hospitalar. Além disso, a saúde mental fragilizada pode diminuir a motivação do paciente para participar ativamente em seu próprio tratamento, agravando ainda mais a condição clínica. Ao abordar a internação sob a ótica da dor psíquica e da finitude, buscamos entender mais profundamente sobre o sofrimento humano neste contexto e destacar a importância de estratégias de enfrentamento e suporte psicológico adequadas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes hospitalizados. Material para download Clique no botão abaixo para fazer o download do conteúdo completo em formato PDF. Download material</p><p>1 - Hospitalização e as perdas impostas ao paciente Ao final deste módulo, você será capaz de reconhecer os diversos aspectos da hospitalização e seus impactos sobre a experiência da pessoa internada. A hospitalização como processo médico Neste vídeo, vamos apresentar os diferentes tipos de hospitalizações e seus impactos subjetivos, destacando a importância de um ambiente mais humanizado. Para assistir a um vídeo sobre o assunto, acesse a versão online deste conteúdo. -0- Estamos sempre nos preparando para as metas de vida. Pensamos na casa que queremos, desejamos o carro mais bonito e planejamos uma viagem dos sonhos com a família toda. Estar bem de saúde nem sempre é uma preocupação de primeira intenção. É comum procurarmos um médico apenas quando nos sentimos mal. Por isso, estar em um pronto-socorro, em um hospital e até mesmo em uma clínica para um atendimento pontual pode ser, para muitos, um gatilho para o desencadeamento de sintomas de ansiedade e de angústia.</p><p>Do ponto de vista médico, a hospitalização é um processo pelo qual uma pessoa é admitida em um hospital para receber tratamento médico ou cirúrgico. A hospitalização pode ser planejada, como uma cirurgia eletiva, ou emergencial, devido a uma condição médica aguda. Também pode ser em razão de um parto, situação que traz sentimento de felicidade e satisfação pessoal. Durante a hospitalização, os pacientes recebem cuidados de uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos de saúde, terapeutas e outros. Todo o processo envolvendo a admissão, a internação e a alta de um indivíduo desperta nele sentimentos variados, como polaridade (positivo, negativo) e intensidade (leve, moderado e grave). A seguir, vamos conhecer alguns tipos de hospitalização. Hospitalização urgente Ocorre quando um paciente precisa ser admitido no hospital para tratamento necessário dentro de um período relativamente curto, mas não é uma emergência imediata. Exemplo: a necessidade de tratamento para uma condição médica aguda que não é potencialmente fatal, mas requer intervenção médica rápida, como pneumonia grave ou desidratação. Hospitalização de emergência É necessária quando um paciente enfrenta uma condição médica que representa uma ameaça imediata à vida e requer tratamento médico imediato. Ele é admitido na sala de emergência do hospital e recebe tratamento prioritário. Exemplos: Ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais (AVCs) graves, ferimentos graves, sangramentos incontroláveis ou qualquer outra condição a qual exija intervenção médica imediata para salvar a vida do paciente. Hospitalização eletiva</p><p>Ocorre quando um paciente é admitido no hospital para um procedimento ou tratamento planejado, não emergencial. Em geral, ele tem tempo para se preparar para a hospitalização e é agendado com antecedência. Exemplo: cirurgias programadas, como uma cirurgia de hérnia ou cirurgia plástica estética. Hospitalização domiciliar (internação domiciliar ou home care) É uma prática na qual os cuidados médicos e de enfermagem são fornecidos no ambiente doméstico do paciente, em vez de em um hospital tradicional. Esse modelo de cuidado tem ganhado destaque devido à sua capacidade de fornecer assistência personalizada e centrada no paciente, ao mesmo tempo em que reduz os custos e melhora a qualidade de vida dos pacientes. De acordo com Chan (2022), o processo de levar os cuidados intensivos proporcionados pela internação para o ambiente doméstico pode oferecer um atendimento mais pessoal e adaptado às necessidades do paciente, ao mesmo tempo que o afasta do ambiente hospitalar, o qual denomina de "hostil". Recentemente, pesquisas têm destacado os benefícios da hospitalização domiciliar em diferentes contextos clínicos. Exemplo Um estudo conduzido por Dharmarajan et al. (2020) avaliou os resultados de pacientes com insuficiência cardíaca aguda tratados em hospitalização domiciliar versus hospitalização convencional e descobriu que a hospitalização domiciliar estava associada a taxas mais baixas de readmissão hospitalar e custos reduzidos, sem comprometer a qualidade do cuidado. A hospitalização domiciliar também tem se mostrado eficaz em outros cenários clínicos, como cuidados paliativos e tratamento de doenças crônicas. Gómez-Batiste et al. (2021) examinaram os efeitos da hospitalização domiciliar em pacientes com câncer avançado em cuidados paliativos e encontraram uma melhora na qualidade de vida e na satisfação do paciente, além de uma redução no tempo de internação em hospitais.</p><p>Essas pesquisas revelam o potencial da hospitalização domiciliar em fornecer cuidados de alta qualidade, promovendo a autonomia e a comodidade dos pacientes. Com o envelhecimento da população e o aumento da prevalência de doenças crônicas, espera-se que a hospitalização domiciliar desempenhe um papel cada vez mais importante no futuro dos cuidados de saúde. A hospitalização do ponto de vista psicoemocional Neste vídeo, vamos apresentar a Política Nacional de Humanização (PNH), a necessidade de adaptação ao ambiente hospitalar e às diferentes perdas enfrentadas pelos pacientes, além da atenção do psicólogo às necessidades emocionais e psicossociais dos pacientes. Para assistir a um vídeo sobre o assunto, acesse a versão online deste conteúdo. Do ponto de vista psicológico, a hospitalização pode fazer com que o indivíduo experimente um estado de estresse constante, pois se trata de um evento significativo na vida de qualquer pessoa, associado a uma necessidade de cuidados médicos intensivos. Por isso, entender os aspectos físicos, emocionais e sociais da hospitalização possibilita a oferta de um cuidado holístico e centrado no paciente. desafio pessoal se encontra na necessidade de enfrentar as diversas mudanças em sua rotina diária e as perdas envolvidas nesse processo. Dentre elas: perda de autonomia, privacidade limitada e estresse relacionado à condição médica subjacente. Além disso, a hospitalização pode impactar negativamente a saúde mental dos pacientes, levando a sentimentos de ansiedade, depressão e isolamento. Alguns dos desafios enfrentados pelos pacientes são: Riscos de complicações médicas. Ansiedade e estresse relacionados à internação. Isolamento social e solidão. Medo do desconhecido (procedimentos médicos, diagnósticos, resultados). Questões de segurança e higiene no ambiente hospitalar.</p><p>Impacto nos cuidados pessoais e na independência. Os pacientes hospitalizados precisam se adaptar a um novo ambiente, seguir novas rotinas e lidar com procedimentos médicos desconhecidos. Além disso, podem enfrentar preocupações financeiras relacionadas aos custos e à perda de renda devido à ausência do trabalho. No entanto, a hospitalização também oferece uma oportunidade para os pacientes receberem cuidados especializados, monitoramento médico contínuo e tratamento para sua condição médica. Durante esse período, é importante que os profissionais de saúde forneçam um cuidado centrado no paciente, abordando as necessidades físicas, emocionais e psicossociais dos pacientes. Reflexão Feche seus olhos e imagine o seguinte cenário: a experiência de estar sozinho, internado em um leito em um quarto ou sala fria, sem seus pertences, sem a possibilidade de trocar de roupa ou ao menos tomar um banho quente e se secar com sua própria toalha. Sem poder colocar uma roupa quentinha e se deitar na sua cama para assistir à televisão. Pelo contrário, um ambiente gelado e apenas um lençol para se cobrir. Uma luz branca em cima da sua cama produz uma claridade, dificultando que você adormeça. Barulho de equipamentos e pessoas reclamando de dor. Agora descreva o que você sentiu e reflita sobre sua experiência. Quando nos colocamos no lugar do outro e temos empatia, o processo de cuidado se modifica. ambiente hospitalar, em relação ao seu aspecto físico, traduz-se em algo genérico e impessoal. Como podemos ver na imagem a seguir, é um local onde não há espaço para a individualidade, com paredes e lençóis brancos, temperatura fria, ambiente fechado e com pessoas vestidas de branco. Exemplo de leito hospitalar.</p><p>Quando tratamos da hospitalização, para muitas pessoas, essa pode ser uma experiência desafiadora e traumática, na medida em que passamos por uma exposição a diversas No dicionário, a palavra "perda" é definida como: 66 Ato ou efeito de perder; fato de deixar de possuir algo; privação de alguém com quem se convive; morte, falecimento; aniquilamento, destruição, ruína; o fato de ser derrotado, de não ser bem-sucedido; diminuição ou decréscimo parcial; perdição, danação, condenação; (Direito) privação de algo, seja por extravio, destruição, apreensão ou falta de produção, de que decorre prejuízo material. (Dicio, 2009) Considerando as perdas impostas ao paciente durante a hospitalização, podemos encontrar tanto as mais subjetivas, como as perdas da autonomia, quanto as relacionadas aos gastos. Confira, a seguir, algumas perdas que podem ser experienciadas por aqueles que precisam de hospitalização. Autonomia Ao ser hospitalizado, o paciente perde sua independência e o controle sobre sua própria vida. Decisões importantes sobre sua saúde e tratamento são tomadas por profissionais de saúde e familiares, e ele pode se sentir impotente em relação a essas decisões.</p><p>Perda de privacidade Em um ambiente hospitalar, a privacidade é limitada. Os pacientes podem ser submetidos a exames médicos invasivos, procedimentos e conversas pessoais em um ambiente compartilhado com outros pacientes e profissionais de saúde. Perda de identidade A doença ou lesão que levou à hospitalização pode afetar a identidade do paciente Por exemplo, um paciente que era ativo e independente pode se sentir reduzido à sua condição médica durante a hospitalização. Perda de segurança emocional A hospitalização pode representar uma ruptura na sensação de segurança e estabilidade. Eles podem se sentir vulneráveis e ansiosos em relação ao seu estado de saúde e ao ambiente hospitalar. Perda de rotina A hospitalização interrompe a rotina diária do paciente, incluindo sua dieta, horários de sono e atividades diárias. Isso pode causar estresse adicional e desconforto, especialmente para pacientes que têm uma rotina bem estabelecida. Perda de contato social</p><p>Dependendo das politicas de visitação do hospital e da condição de saúde do paciente, ele acaba perdendo o contato com amigos e familiares durante o período de internação. Isso pode levar a sentimentos de solidão e isolamento. Perda financeira A hospitalização implica custos significativos, incluindo despesas médicas, gasto com medicações, perda de salário devido à ausência do trabalho e outras despesas relacionadas à saúde. Isso pode causar estresse financeiro adicional para o paciente e sua família. Casas et al. (2020) examinaram as experiências dos pacientes durante a hospitalização, destacando fatores pessoais e ambientais que influenciam sua percepção da internação hospitalar. Embora o estudo não se concentre especificamente nas perdas impostas ao paciente, traz informações relevantes sobre a experiência geral dos pacientes durante a hospitalização. Algumas das descobertas incluem: A qualidade da comunicação entre os profissionais de saúde e os pacientes pode afetar significativamente a experiência do paciente durante a hospitalização. Comunicar-se de forma clara, empática e eficaz pode ajudar os pacientes a se sentirem mais informados, envolvidos e no controle de sua própria saúde. o ambiente físico e emocional do hospital desempenha um papel crucial na experiência do paciente. Um ambiente acolhedor, limpo e organizado pode promover o conforto e o bem-estar dos pacientes, enquanto um ambiente estressante ou impessoal pode contribuir para sentimentos de desconforto e ansiedade. o envolvimento e o apoio dos familiares e cuidadores podem ter um impacto significativo na experiência do paciente durante a hospitalização. A presença de familiares pode proporcionar conforto emocional, apoio prático e assistência na tomada de decisões médicas, contribuindo para uma experiência mais positiva no hospital.</p><p>o reconhecimento das necessidades individuais, dos valores e das preferências dos pacientes, bem como o respeito a esses aspectos, são fundamentais para uma experiência hospitalar centrada no Isso inclui considerar as preferências culturais, religiosas e pessoais dos pacientes ao fornecer cuidados médicos e tomar decisões de tratamento. Os dados apresentados destacam a importância de abordar as necessidades médicas dos pacientes e seus aspectos psicossociais e emocionais durante a hospitalização. Ao considerar esses fatores, os profissionais de saúde podem ajudar a melhorar a experiência global do paciente e promover melhor resultados de saúde. No entanto, perspectivas relacionadas aos hospitais têm se modificado e podem ser vistas como benéficas. Há hospitais que buscam trazer um conforto e um atendimento diferenciado aos pacientes, embora isso esteja bem mais restrito àqueles de uso privado (ou seja, nem tanto na rede pública de saúde). Em 2003, foi criada a Política Nacional de Humanização (PNH), com o objetivo de trazer maior protagonismo àqueles que necessitam de atendimento. Dentre as várias mudanças, está a humanização do parto. Até poucas décadas as mulheres tinham seus bebês em casa e não iam para um ambiente hospitalar. De acordo com Silva, Côrrea- Cunha e Kappler (2018), uma profissional em particular ganha destaque na humanização: a doula.</p><p>Mulher grávida sendo massageada pela doula. A doula é uma profissional treinada e preparada para lidar com a gestante, a acompanhando durante toda a sua gestação até o momento do parto. As condutas envolvem um diálogo acolhedor e encorajador, buscando transmitir tranquilidade e confiança. Com relação à dor, são propostas massagens, troca de posição, musicoterapia e aromaterapia, com foco voltado para o conforto e bem- estar da mulher (Silva; Corrêa-Cunha; Kappler, 2018). Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos? Questão 1 No atendimento de um pronto-socorro, a equipe médica deve saber distinguir entre duas situações com base na gravidade da condição médica e no risco imediato à vida do paciente. Qual das seguintes afirmações melhor descreve as diferenças entre internação de urgência e emergência?</p><p>A A internação de urgência é reservada para pacientes com condições médicas que requerem atenção imediata, enquanto a internação de emergência é para casos menos graves. A internação de urgência é para pacientes com condições médicas que não representam risco B imediato à vida, enquanto a internação de emergência é para casos que requerem intervenção imediata para salvar vidas. A internação de emergência é para pacientes que chegam ao hospital por meios próprios, enquanto a C internação de urgência é para pacientes trazidos por serviços de ambulância. A internação de urgência é geralmente realizada em hospitais menores ou clínicas, enquanto a D internação de emergência é realizada em grandes centros médicos. A internação de urgência é destinada a pacientes que apresentam sintomas agudos, enquanto a E internação de emergência é para casos de trauma grave. Parabéns! A alternativa B está correta. Na internação de urgência, os pacientes são atendidos por condições médicas que não apresentam risco imediato à vida, mas ainda requerem tratamento médico imediato. Por outro lado, na internação de emergência, os pacientes estão em situações críticas, nas quais o atraso no tratamento pode representar uma ameaça à vida, como em casos de parada cardíaca, trauma grave ou acidente vascular cerebral agudo. Essa distinção é essencial para priorizar os recursos e o atendimento médico de acordo com a gravidade da condição do paciente. Questão 2</p><p>Uma das perdas mais comuns e significativas que os pacientes enfrentam durante a hospitalização, conforme evidenciado pela pesquisa de Casas et al. (2020), é a de autonomia. Isso ocorre quando os pacientes são submetidos a uma série de procedimentos médicos e rotinas hospitalares. Dentro desse contexto, qual seria a melhor forma de o psicólogo hospitalar ajudar? Permitir que o paciente faça escolhas dentro de A suas capacidades, como decidir sobre aspectos não médicos de seu cuidado ou rotina hospitalar. Auxiliar em questões médicas específicas ou em aspectos técnicos do tratamento médico. Intervir em fatores externos, como pressão do C tempo, conflitos familiares ou questões éticas complexas. Oferecer orientações em relação aos aspectos D legais e jurídicos relativos a processos médicos específicos. Convencer os pacientes a aceitarem tratamentos E médicos mais invasivos, que podem ser mais rápidos e efetivos, para acelerar a sua alta. Parabéns! A alternativa A está correta. Mesmo em situações em que o paciente tem perda de autonomia, o psicólogo pode ajudar a encontrar maneiras de manter uma sensação de controle. Cada situação é única, então, é importante adaptar o apoio psicológico às necessidades individuais de cada paciente e família. Em muitos casos, o trabalho colaborativo com outros profissionais de saúde pode ajudar a superar algumas dessas limitações e fornecer um suporte maior e mais eficaz ao paciente.</p><p>2 - 0 impacto do adoecimento para 0 paciente e sua família Ao final deste módulo, você será capaz de descrever 0 impacto físico, emocional e psicossocial do adoecimento em um paciente e destacar 0 desenvolvimento de estratégias de enfrentamento. Psicologia na saúde mental e física Neste vídeo, vamos destacar as diferentes práticas psicológicas realizadas em ambientes clínicos e hospitalares, e como elas vêm sofrendo mudanças em função da pandemia da covid-19. Para assistir a um vídeo sobre o assunto, acesse a versão online deste conteúdo. Ao pensar práticas psicológicas voltadas aos ambientes clínicos e hospitalares, podemos ser levados a imaginar cenários de pessoas diagnosticadas com transtornos mentais que necessitam de um tratamento psiquiátrico e psicológico. No entanto, a psicologia possui uma alta atuação nesses ambientes. Alguns sintomas, como ansiedade e estresse, podem ser desencadeados em função da própria experiência de hospitalização, e o psicólogo pode realizar atendimentos pontuais que auxiliem no enfrentamento dessas questões.</p><p>Ao longo dos anos, segundo Ribeiro (2011), com o avanço e desenvolvimento de medicamentos voltados para tratamento de transtornos mentais mais graves e com a reforma psiquiátrica que renovou o modelo obsoleto de internações compulsórias de doentes mentais, as práticas psicológicas hospitalares mudaram muito. Algumas mencionadas pelo autor são problemas de adaptação e sequelas. A discussão sobre as práticas psicológicas apresenta, inclusive, uma divisão de denominações ainda não aceita de maneira integral pela comunidade científica. A fim de diferenciar os tipos de atuação do psicólogo, Ribeiro (2011) relata que, segundo alguns estudiosos, a psicologia clínica ficou incumbida de atender às demandas de saúde mental, enquanto a psicologia da saúde é atribuída aos profissionais que trabalham com pacientes cuja queixa tem relação com alguma doença física. Psicóloga hospitalar atuando com paciente. Os psicólogos hospitalares trabalham em colaboração com outros profissionais de saúde para fornecer cuidados que abordem todos os aspectos do bem-estar do paciente. Uma abordagem holística e centrada no paciente, reconhecendo as suas necessidades médicas, emocionais, sociais e espirituais, é essencial ao lidar com as complexidades da internação. Falaremos agora de uma experiência que muitas pessoas, inclusive próximas a nós, passaram há pouco tempo, e ainda está viva em nossa memória: a pandemia da covid-19.</p><p>Profissional realizando teste do coronavírus em uma pessoa. A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS- CoV-2, identificado pela primeira vez na cidade de Wuhan, na China, em dezembro de 2019. Rapidamente, a doença se espalhou pelo mundo, sendo declarada uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em março de 2020. Os sintomas mais comuns incluem: Febre Tosse seca Fadiga Dores musculares Dor de garganta Perda de olfato e paladar Dificuldade para respirar Outros sintomas respiratórios Em casos graves, a doença pode levar à pneumonia, insuficiência respiratória, falência de órgãos e até mesmo à morte, especialmente em pessoas idosas ou com condições de saúde subjacentes. Para conter a propagação do vírus, várias medidas foram implementadas em todo o mundo, incluindo o distanciamento social, uso de máscaras faciais, lavagem frequente das mãos e restrições de viagem. Além disso, foram desenvolvidas vacinas para prevenir a doença, que têm sido amplamente distribuídas e administradas em muitos países como parte dos esforços de combate à pandemia. A covid-19 teve um impacto significativo na saúde pública, na economia global e na vida das pessoas em todo o mundo, destacando a importância da colaboração internacional, da ciência e da preparação para lidar com emergências de saúde pública.</p><p>Havia uma preocupação coletiva e o mundo, como um todo, estava passando por um sofrimento psíquico com a possibilidade de ser contaminado por uma doença desconhecida e para a qual não havia prevenção, vacina ou cura. Os sintomas da doença não se restringiam aos sintomas físicos, mas também incluíam os psicológicos. o sofrimento psíquico decorrente de uma experiência que pode levar a pessoa à morte a deixa em situação de muita fragilidade. Ainda mais nos casos de internação, pois durante a pandemia, as pessoas infectadas deveriam ficar em isolamento total e não podiam ter contato com seus amigos e familiares. Profissional averiguando temperatura de paciente infectado pelo coronavírus. No cenário muitos profissionais da saúde se tornaram a rede de apoio de cuidados médicos e de suporte psicológico. Esse exemplo de tamanha gravidade e singularidade, de nível global, faz-nos refletir sobre nossas próprias dificuldades e limitações cotidianas. Enquanto pessoas, somos vulneráveis e precisamos um dos outros para sobreviver. Em uma pesquisa, Giron et al. (2024) buscaram compreender a vivência da internação hospitalar em idosos com covid-19 e analisou a fala de alguns desses pacientes durante sua internação. Vamos ver alguns relatos: "[...] Fiquei com medo de morrer por causa da falta de e da canseira, só consegui ficar no oxigênio" (E4, enf.).</p><p>"É uma sensação de impotência por você precisar de um aparelho para tomar as medicações, para conseguir respirar" (E24, UTI). Algumas conclusões da pesquisa indicaram que a humanização e a postura de acolhimento dos profissionais de saúde facilitaram a vivência desse momento de dor. papel do psicólogo hospitalar é fundamental no suporte emocional tanto para o paciente como para seus familiares. Veja, a seguir, algumas maneiras pelas quais um psicólogo hospitalar pode atuar com a família nos casos de doença: Acolhimento e apoio emocional Envolve oferecer um espaço seguro para os familiares expressarem seus sentimentos, preocupações e medos em relação à condição de saúde do paciente, que pode incluir ansiedade, estresse, tristeza e outras emoções relacionadas à doença. Orientação e informação Envolve fornecer informações precisas e compreensíveis sobre a condição médica do paciente, os procedimentos médicos, os tratamentos e o prognóstico. Isso ajuda os familiares a entenderem melhor a situação e a lidarem de forma mais inteligente com o processo de tratamento. Aconselhamento e apoio na tomada de decisões Envolve oferecer suporte emocional e orientação para ajudar os familiares a lidarem com o processo de tomada de decisões em situações em que os familiares precisam tomar decisões difíceis relacionadas ao tratamento do paciente. Mediação de conflitos familiares</p><p>Envolve atuar como um mediador neutro para facilitar a comunicação e resolver de maneira construtiva tensões ou conflitos familiares desencadeados pela doença de um membro da família. Preparação para 0 período pós-hospitalização psicólogo pode ajudar os familiares a se prepararem para a transição do paciente de volta ao ambiente doméstico, fornecendo suporte emocional e orientação sobre os cuidados pós-hospitalares necessários. Estratégias de enfrentamento Neste vídeo, vamos explicar algumas estratégias que facilitam o suporte emocional aos pacientes enquanto lidam com uma doença e seu respectivo tratamento e a importância da participação e do acompanhamento da família. Para assistir a um vídeo sobre o assunto, acesse a versão online deste conteúdo. -0- Contar com o apoio emocional de amigos, familiares e profissionais da saúde é o primeiro passo para o enfrentamento de um quadro de saúde leve, moderado ou grave. Sentir-se querido e não solitário fortalece o sujeito que se prepara de maneira mais consciente para as próximas etapas potencialmente necessárias no processo de tratamento. Algumas estratégias podem fazer grande diferença na vida do paciente e no curso do tratamento. confira algumas delas Comunicação aberta Incentivar a expressão de sentimentos, medos e preocupações. Uma comunicação aberta pode</p><p>ajudar a aliviar a ansiedade e o estresse. Manter o indivíduo informado sobre seu real estado de saúde é fundamental. Suporte emocional Estar presente para ouvir e apoiar a pessoa. Mostrar empatia e validar seus sentimentos, oferecendo palavras de encorajamento e conforto. Estabelecer uma rotina saudável Incentivar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada, exercícios físicos leves e horas adequadas de sono. Uma rotina saudável pode contribuir para a melhoria do estado mental. Manter conexões sociais Incentivar a pessoa a manter contato com amigos, familiares e grupos de apoio. isolamento pode piorar a saúde mental, então é importante manter essas conexões. apoio emocional possibilita um ambiente de compreensão, acolhimento e cuidado, promovendo a expressão e validação das emoções vivenciadas. A presença e o apoio de entes queridos podem trazer conforto, segurança e momento de descontração, o que contribui para o manejo da carga emocional que o adoecimento traz. Além disso, a família é peça-chave na adesão ao tratamento, auxiliando nas atividades diárias, na administração de medicamentos e no acompanhamento das consultas médicas. Profissionais de saúde também desempenham um papel fundamental no apoio emocional durante o adoecimento. Com sua expertise e</p><p>habilidades, podem oferecer orientações, informações claras sobre o diagnóstico e tratamento, e suporte psicológico especializado. A escuta ativa, a empatia e o acolhimento por parte dos profissionais de saúde são essenciais para promover o bem-estar emocional do paciente e de sua família. Comentário Alguns estudos mostram a importância do apoio emocional no processo de enfrentar o adoecimento. Uma pesquisa realizada por Cabete et al. (2019) mostrou o quão necessário é, do ponto de vista familiar, que as pessoas se sintam incluídas e ouvidas no tratamento. Dessa forma, elas podem criar expectativas reais Contar com o apoio emocional de familiares, amigos e profissionais de saúde é essencial para o paciente e sua família enfrentarem o adoecimento de forma mais resiliente e equilibrada. Essa rede de suporte pode promover a adaptação às mudanças, fortalecer os laços afetivos e contribuir para o enfrentamento da doença de maneira mais saudável e positiva. Embora o suporte da família, da equipe médica e todas as instruções anteriores sejam muito importantes, o paciente também deve desenvolver estratégias de enfrentamento relacionadas a atividades que possa fazer sozinho. Nesse sentido, podemos mencionar as técnicas de relaxamento, como atenção plena, e a prática da aceitação. Vamos conhecer um pouco mais sobre elas! As técnicas de relaxamento envolvem atividades como o controle da respiração profunda, a atenção ao que acontece ao seu redor, como sons, cheiros e gostos. Os efeitos obtidos ajudam a reduzir a ansiedade e a promover a sensação de calma, aliviando o estresse de encontrar-se em uma situação de doença. Veja algumas técnicas a seguir. Meditação É também conhecida como mindfulness e atenção plena. Trata- se de uma prática que envolve focar a atenção no momento presente, ajudando a reduzir o estresse e promover a calma. Quanto mais a pessoa pratica, mais efeitos positivos ela tende a experimentar. Respiração profunda</p><p>Consiste apenas em concentrar-se na respiração e na atividade de inspirar e expirar. É possível alterar a respiração pela boca e pelo nariz, o que ajudará a relaxar o corpo e a mente, promovendo a calma. A respiração profunda também pode ser usada durante a meditação, complementando essa prática (Kabat-Zinn, 2013). Relaxamento muscular progressivo Pode ser orientado por um psicólogo, mas também é possível encontrar áudios e vídeos na internet com as instruções a serem reproduzidas. Essa técnica envolve tensionar e relaxar os músculos de diferentes partes do corpo, promovendo a consciência da tensão muscular e o relaxamento subsequente. Algumas pessoas relatam que o efeito do relaxamento pode levar o indivíduo a adormecer mesmo antes de finalizar por completo a prática. Óleos essenciais e músicas relaxantes Podem inclusive maximizar os efeitos de todas essas estratégias. o ambiente tranquilo, com a temperatura adequada e sem muitos ruídos, também contribui de maneira positiva. Quando se trata de um ambiente hospitalar, nem sempre ter todos os fatores trabalhando juntos será possível, porém é essencial fazer todo o possível para obter o máximo de resultado. Visualização criativa Consiste em criar imagens mentais relaxantes e positivas para reduzir o estresse e promover a tranquilidade. Essa técnica, mais do que as outras, requer a ajuda de um profissional inicialmente. Depois o paciente pode desenvolver as habilidades necessárias para seguir praticando sozinho. A utilização de estratégias de enfrentamento é uma fator significativo para a pessoa que se encontra em tratamento e hospitalizada, pois a</p><p>aceitação e a adaptação em relação à situação enfrentada são pontos complexos e delicados, com os quais muitos têm dificuldade de lidar. A aceitação começa com a compreensão da gravidade e da natureza da condição de saúde que levou à internação. Deve-se evitar a culpabilização de si mesmo e dos outros, pois isso tende a gerar mais sintomas negativos que positivos. De modo semelhante, a adaptação refere-se à rotina hospitalar, de medicação, de cuidados, exames, alimentação. Todos esses itens precisam de uma adaptação por parte do indivíduo. Comentário Muitos pacientes podem resistir à internação inicialmente, devido ao medo do desconhecido, perda de autonomia ou estigma associado a estar em uma instituição de saúde. As condições de saúde e os tratamentos podem causar mudanças físicas e cognitivas significativas, que podem ser difíceis de aceitar e adaptar. No entanto, com o apoio adequado e a adoção de estratégias de enfrentamento, é possível facilitar esse processo. Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos? Questão 1 A meditação, atenção plena ou mindfulness, é uma técnica comprovada cientificamente e amplamente utilizada em diversos contextos. Qual é um dos principais benefícios dessa prática para pessoas que se encontram internadas? A Aumento da sensação de isolamento. Diminuição da capacidade de concentração. C Redução dos níveis de estresse e ansiedade. D</p><p>Aumento da resistência à colaboração com a equipe de saúde. Desenvolvimento da autocrítica sobre seu estado de E saúde. Parabéns! A alternativa C está correta. A prática de meditação é conhecida por ajudar a reduzir os níveis de estresse e ansiedade, sendo particularmente benéfico para pessoas internadas. A meditação pode promover um estado de calma e melhorar o bem-estar geral. Vale destacar que essa técnica não aumenta a sensação de isolamento, não diminui a capacidade de concentração, nem aumenta a resistência à colaboração com a equipe de saúde. Questão 2 As estratégias de enfrentamento são aquelas que podem ser utilizadas pelo paciente e seus familiares para darem conta das situações estressoras próprias da condição de internação. Qual das seguintes estratégias de enfrentamento pode ajudar a melhorar a aceitação e a adaptação de pessoas internadas? Negar a gravidade da condição de saúde para evitar A estresse. Estabelecer uma rotina diária com horários fixos para atividades. Evitar falar sobre sentimentos e preocupações com C a equipe de saúde. Focar exclusivamente nos aspectos negativos da D internação. E Evitar interações sociais para reduzir o estresse.</p><p>Parabéns! A alternativa B está correta. o estabelecimento de uma rotina diária de atividade gera previsibilidade ao paciente internado e pode ajudar com que ele fique mais calmo, sabendo o que irá acontecer consigo ao longo do dia. 03 HOSPITAL 3 - Emergência médica e urgência subjetiva Ao final deste módulo, você será capaz de identificar as definições e exemplos de situações de emergência médica e urgência subjetiva. Diferenciações entre emergência médica e urgência subjetiva Neste vídeo, vamos definir os conceitos de urgência e emergência e destacar as etapas do atendimento para reconhecer e validar a percepção de urgência do paciente. Para assistir a um vídeo sobre o assunto, acesse a versão online deste conteúdo. -0-</p><p>A urgência subjetiva no ambiente hospitalar é um tema de extrema importância, pois impacta diretamente a qualidade do atendimento ao paciente. É fundamental compreender a urgência sob a perspectiva do indivíduo que a vivencia para melhor adequar as práticas de cuidado. Emergência médica e urgência subjetiva são termos relacionados à medicina, mas descrevem situações diferentes. Vamos entendê-los a seguir. Emergência médica É definida como uma situação de saúde grave e iminente que requer atenção médica imediata para prevenir a deterioração do estado de saúde do paciente, prevenir incapacidades ou salvar vidas. Exemplo Traumatismos graves, como acidentes de carro, quedas de altura, queimaduras extensas, ataques cardíacos, AVC (acidente vascular cerebral), hemorragias severas, envenenamento grave, entre outros. A abordagem clínica volta-se para a priorização do atendimento para estabilização do paciente, resolução imediata da emergência e encaminhamento para cuidados especializados, se necessário. Urgência subjetiva É definida como uma percepção do paciente sobre a necessidade de atendimento médico, muitas vezes, baseada em sintomas que podem não ser emergenciais do ponto de vista médico, mas podem causar grande desconforto ou preocupação a ele. Exemplo Forte dor de cabeça, febre alta, dor abdominal intensa, entre outros sintomas. Embora não representem uma ameaça imediata à vida, esses sintomas são percebidos pelo paciente como urgentes e necessitam de atenção médica em um curto período de tempo. o não atendimento das demandas da maneira conforme as expectativas pode promover sintomas de estresse no paciente. Nesse sentido, a equipe de enfermagem deve ter muita paciência e empatia com o paciente, buscando informá-lo sobre sua real condição e o que será feito com ele. No entanto, muitas vezes, isso não ocorre, especialmente quando se trata de atendimento</p><p>Essas dificuldades podem ser maximizadas pela falta de profissionais e pela falta de treinamento sobre como realizar a adequada abordagem ao paciente. o atendimento médico e de enfermagem não deve se restringir ao aplacamento da dor e das necessidades físicas, mas também adotar uma postura empática, informativa e de cuidado com as emoções de cada pessoa que passa pelas suas mãos. Para isso, algumas etapas são necessárias, como: Identificação da situação. Verificação dos sinais e sintomas relevantes manifestados pelo paciente. Definição da abordagem inicial É fundamental um encorajamento à prática de uma abordagem centrada no paciente, considerando tanto a gravidade clínica como a percepção e preocupações individuais do paciente. A simples prática de ouvir o que o paciente tem a dizer e tranquilizá-lo sobre seu estado pode evitar uma série de situações complexas. Compreender as características distintivas entre esses dois conceitos (emergência médica e urgência subjetiva) é fundamental para os profissionais de saúde e para o público em geral, a fim de evitar superlotação nos serviços de emergência e garantir que os casos mais graves sejam priorizados. É importante para os profissionais de saúde reconhecerem e validarem a percepção de urgência do paciente, mesmo que os sintomas não correspondam a uma emergência médica objetiva. Uma abordagem empática e comunicativa pode ajudar a tranquilizar o paciente, fornecer informações sobre seus sintomas e determinar a melhor linha de tratamento, incluindo medidas para aliviar os sintomas, aconselhamento ou encaminhamento para acompanhamento médico adicional, conforme Urgência subjetiva sob uma perspectiva psicológica</p><p>Neste vídeo, vamos explorar as razões pelas quais um paciente pode experimentar uma urgência subjetiva, explicando o impacto dela no comportamento do paciente e o tipo de abordagem que o psicólogo pode adotar. Para assistir a um vídeo sobre o assunto, acesse a versão online deste conteúdo. -0- A urgência subjetiva é um fenômeno discutido na psicologia, caracterizando-se por uma percepção individual de emergência que, embora não represente uma ameaça imediata à vida ou à integridade física, provoca considerável desconforto emocional e psicológico. Essa percepção está enraizada na experiência pessoal e no contexto emocional do indivíduo, influenciada por fatores como ansiedade, medo e expectativas. Por isso, precisamos compreender a urgência subjetiva, pois ela impacta significativamente o bem-estar psicológico e a qualidade de vida dos indivíduos. Existem várias razões pelas quais um paciente pode experimentar uma urgência subjetiva. Vamos conhecê-los a seguir! Intensidade dos sintomas Mesmo que os sintomas não representem uma emergência médica, sua intensidade pode ser percebida pelo paciente como incapacitante ou preocupante, levando-o a buscar atendimento médico imediato. Fatores psicológicos A ansiedade, o medo e a preocupação podem aumentar a percepção de urgência do paciente. Por exemplo, uma pessoa com histórico de ataques de pânico pode interpretar erroneamente sintomas físicos benignos como uma emergência médica. Falta de compreensão</p><p>vezes, a falta de compreensão dos sintomas ou das condições médicas pode levar um paciente a superestimar a gravidade deles e buscar atendimento médico de forma urgente. Preocupações pessoais As preocupações com a saúde, histórico médico pessoal ou familiar e experiências anteriores com problemas de saúde podem influenciar a percepção de urgência de um paciente. Cultura e contexto social Normas culturais e experiências sociais podem influenciar a maneira como um indivíduo percebe e responde aos sintomas de saúde. Por exemplo, em algumas culturas, há uma pressão social para buscar atendimento médico rapidamente diante de qualquer desconforto físico. Na urgência subjetiva, é comum que o sujeito vivencie uma situação de perda, seja por morte ou por doença, caracterizando um momento de ruptura que ameaça a continuidade da vida. Para Beck et al. (2011), a urgência subjetiva equipara-se a uma sensação frequentemente encontrada em transtornos de ansiedade, em que a antecipação de um evento temido pode gerar uma resposta emocional intensa, mesmo na ausência de perigo real. Exemplo Uma pessoa com transtorno de pânico pode sentir uma urgência avassaladora de escapar de uma situação, mesmo que objetivamente não haja risco presente. A urgência subjetiva pode levar a comportamentos de evitação e a uma redução na qualidade de vida. As pessoas que percebem urgência em situações cotidianas tendem a evitar essas situações, resultando em uma diminuição de oportunidades sociais e profissionais. comportamento de evitação pode perpetuar o ciclo de ansiedade e reforçar a percepção de urgência, criando um ciclo vicioso. Nesse sentido, essa situação não irá se restringir a questões médicas, nas</p><p>quais o indivíduo acaba procurando atendimento em um pronto-socorro, mas também será reproduzida em todas as áreas da vida, como nos relacionamentos e no trabalho. Mulher sendo acolhida em momento de urgência subjetiva. Abordagens clínico-hospitalares, como a terapia cognitivo- comportamental (TCC), têm se mostrado eficazes no manejo da urgência subjetiva. Beck (2011) destaca que a TCC pode ajudar os indivíduos a identificarem e reestruturarem pensamentos disfuncionais, reduzindo a percepção de urgência. Técnicas como a reestruturação cognitiva e a exposição gradual a situações temidas permitem que os indivíduos desenvolvam uma resposta mais equilibrada e menos reativa às suas preocupações. Sendo assim, quando a equipe do pronto-socorro identifica um indivíduo com essas características, pode orientar a ele ou a seus acompanhantes que busquem por um atendimento psicológico especializado ou até mesmo solicitem o suporte do psicólogo de plantão para auxiliar na condução do atendimento. Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos? Questão 1 Qual das seguintes afirmações melhor diferencia uma emergência clínica de uma urgência subjetiva?</p><p>Uma emergência clínica é caracterizada por A sintomas graves e iminentes que requerem atenção médica imediata, enquanto uma urgência subjetiva é baseada na percepção do paciente sobre a necessidade de atendimento médico, mesmo que os sintomas não representem uma ameaca à vida. Uma emergência clínica é determinada pela presença de sintomas físicos visíveis, como ferimentos graves ou hemorragias, enquanto uma B urgência subjetiva é determinada pela presença de sintomas emocionais intensos, como ansiedade ou pânico. Uma emergência clínica é uma condição médica que requer tratamento hospitalar prolongado, C enquanto uma urgência subjetiva é uma condição médica que pode ser tratada com cuidados primários em um consultório médico. Uma emergência clínica é sempre óbvia e facilmente identificada por profissionais de saúde, D enquanto uma urgência subjetiva pode ser mal interpretada pelo paciente devido a fatores psicológicos ou emocionais. Uma emergência clínica requer intervenção cirúrgica imediata, enquanto uma urgência subjetiva pode ser E tratada com medicação de venda livre sem a necessidade de consulta médica. Parabéns! A alternativa A está correta. A alternativa descreve com precisão a diferença entre emergência clínica e urgência subjetiva, destacando que a primeira é determinada pela gravidade dos sintomas e a necessidade de intervenção médica imediata, enquanto a segunda é influenciada pela percepção individual do paciente sobre a necessidade de cuidados médicos.</p><p>Questão 2 Qual das seguintes situações melhor exemplifica uma urgência subjetiva? Um paciente com dor no peito súbita, falta de ar e A sudorese intensa, indicativos de um possível infarto do miocárdio. Um paciente que comparece à emergência com uma dor de cabeça intensa, embora não tenha histórico de enxaqueca ou outros sintomas neurológicos associados. Um paciente com febre baixa e tosse leve que busca C atendimento médico imediato por medo de contrair uma doença grave. Um paciente com uma ferida leve na perna que exige ser tratada imediatamente, apesar de não D apresentar sinais de infecção ou outras complicações. Um paciente com dor abdominal leve que solicita E avaliação médica urgente, mesmo sem sintomas adicionais ou histórico médico relevante. Parabéns! A alternativa B está correta. A alternativa exemplifica uma situação de urgência subjetiva, pois o paciente percebe a dor de cabeça intensa como uma emergência médica, mesmo que não haja indicações claras de uma condição grave ou iminente.</p><p>4 - - Morte, finitude e luto Ao final deste módulo, você será capaz de identificar a importância do processo de enfrentamento da morte e vivência do luto. Dor psíquica e sofrimento emocional Neste vídeo, vamos refletir sobre os fatores psicológicos, sociais e ambientais associados à dor psíquica, suas formas de manifestação e tratamento, destacando o papel do sentido da vida. Para assistir a um vídeo sobre o assunto, acesse a versão online deste conteúdo. -0- Durante a internação, os pacientes, muitas vezes, enfrentam uma série de desafios emocionais, incluindo ansiedade, medo, solidão, tristeza e desespero. A dor psíquica pode surgir da incerteza em relação ao prognóstico, das preocupações com a própria saúde e o bem-estar, do estresse relacionado aos procedimentos médicos e da perda de autonomia. Nesse sentido, é importante que os psicólogos hospitalares ofereçam apoio emocional, ajudem os pacientes a identificarem e expressar seus sentimentos e ensinem estratégias de enfrentamento para lidar com o sofrimento emocional.</p><p>A dor psíquica e o sofrimento emocional representam aspectos intrincados e escondidos da experiência humana. Enquanto a dor física é frequentemente visível e tangível, a dor psíquica reside nas profundezas da mente, permeando pensamentos, emoções e comportamentos. Vamos agora analisar aspectos da dor psíquica e do sofrimento emocional, explorando suas causas, manifestações e abordagens para alívio e cura. Também conhecida como dor emocional ou sofrimento psicológico, a dor psíquica refere-se à angústia mental e ao desconforto emocional que acompanham experiências adversas, traumáticas ou desafiadoras. Ao contrário da dor física, que possui uma base biológica direta, a psíquica é influenciada por uma variedade de fatores psicológicos, sociais e ambientais. As causas da dor psíquica podem ser diversas e complexas. Confira, a seguir, algumas das muitas experiências que podem desencadear ou intensificar a dor emocional: Traumas passados Perdas significativas Abuso emocional ou físico Problemas de relacionamento Estresse crônico Transtornos mentais (depressão e ansiedade) Questões existenciais, como o sentido da vida, a busca por significado e a confrontação com a mortalidade, também podem gerar profundo sofrimento psicológico. o sofrimento emocional se manifesta de várias maneiras, sendo altamente individualizado e subjetivo. Alguns dos sintomas comuns incluem: Tristeza profunda Ansiedade Irritabilidade e raiva Isolamento social Desesperança e falta de propósito Pensamentos suicidas o tratamento da dor psíquica e do sofrimento emocional é complexo e multifacetado, envolvendo, muitas vezes, uma combinação de</p><p>intervenções psicológicas, sociais e médicas. Algumas das abordagens podem incluir um atendimento individualizado, atendimento em grupo e medicação. Atenção! Reconhecer e abordar o sofrimento psicológico é essencial para promover o bem-estar emocional e psicológico, permitindo que os indivíduos alcancem uma vida mais plena e significativa. Ao oferecer apoio compassivo, intervenções efetivas e uma compreensão profunda da complexidade da mente humana, podemos ajudar a aliviar o fardo da dor psíquica e abrir caminho para a cura e a resiliência. o renomado psiquiatra Viktor Frankl explora a natureza da dor psíquica e o papel do sentido na superação do sofrimento. Sobrevivente dos horrores dos campos de concentração nazistas, ele argumenta que, mesmo nas circunstâncias mais adversas, os indivíduos podem encontrar significado e propósito, fornecendo uma perspectiva única sobre a experiência humana do sofrimento. Após sua libertação dos campos de concentração, Frankl dedicou-se ao estudo da psicologia e desenvolveu sua teoria do sentido da vida. Ele observou que aqueles que conseguiam encontrar um propósito ou significado para sua existência tinham mais probabilidade de sobreviver e se recuperar do trauma. Homem de luto refletindo sobre seu futuro. Frankl enfatizou a importância de cultivar uma atitude de esperança e resiliência diante do sofrimento, destacando que mesmo nas situações mais desesperadoras, os indivíduos mantêm a liberdade de escolher sua resposta à adversidade.</p><p>Com base em sua teoria, Frankl desenvolveu uma abordagem terapêutica conhecida como logoterapia, que se concentra na busca de significado como um aspecto central do processo de cura. Ao ajudar os indivíduos a identificarem e perseguirem seus valores mais profundos e significativos, a logoterapia visa promover crescimento pessoal e o bem-estar psicológico. trabalho de Frankl continua a ter um impacto duradouro no campo da psicologia e na compreensão da dor psíquica e do sofrimento emocional. Sua mensagem de esperança, resiliência e busca de significado ressoa profundamente em tempos de crise e adversidade, oferecendo orientação e inspiração para aqueles que enfrentam desafios em suas vidas (Wong, 2012). Luto Neste vídeo, vamos apresentar a definição do luto, suas etapas, a diferenciação entre luto normal e luto complicado, assim como os fatores associados ao luto e sua vivência, ilustrando com exemplos práticos. Para assistir a um vídeo sobre o assunto, acesse a versão online deste conteúdo. A morte e o luto são experiências universais, inevitáveis e profundamente transformadoras. Enfrentar a morte de um ente querido é uma das provas mais difíceis da vida, levando a um processo de luto que varia entre os indivíduos e as culturas. Vamos explorar os aspectos psicológicos, sociais e culturais da morte e do luto, buscando uma compreensão mais profunda dessas experiências humanas. A morte, como o fim da vida biológica, carrega consigo uma variedade de significados e implicações emocionais, filosóficas e espirituais. Do ponto de vista biológico, é a cessação das funções vitais que sustentam</p><p>um organismo. No entanto, para os seres humanos, a morte transcende essa definição científica, englobando aspectos emocionais, culturais e existenciais. A percepção da morte varia de acordo com as culturas e crenças individuais. Em muitas tradições ocidentais, a morte é frequentemente vista como um fim definitivo, enquanto em outras culturas, como algumas tradições orientais e indígenas, é entendida como uma transição ou continuidade em um ciclo de vida. Essas percepções influenciam como as pessoas reagem à morte e ao processo de luto. Mulher ao lado de um caixão com flores. luto é a resposta natural à perda, especialmente à de alguém com quem se tinha uma ligação emocional significativa. Esse processo é profundamente pessoal e único, variando de pessoa para pessoa. modelo de cinco estágios do luto, proposto por Elisabeth Kübler-Ross, em 1969, oferece uma estrutura útil para entender as fases comuns do luto: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Embora nem todos passem por esses estágios de maneira linear ou na mesma ordem, o modelo destaca a complexidade e a profundidade das emoções envolvidas no luto. Conheça os estágios do luto! Negação Inicialmente, muitos indivíduos experimentam um estado de choque e descrença. A negação é uma defesa temporária que ajuda a amortecer o impacto imediato da perda. Raiva À medida que a realidade da perda se instala, pode surgir raiva. Esse sentimento pode ser direcionado a si mesmo, a outros, ou</p><p>até mesmo à pessoa falecida. A raiva é uma expressão da dor e da frustração associadas à perda. Barganha Em um esforço para recuperar um senso de controle ou evitar a dor, as pessoas podem tentar negociar, muitas vezes com uma entidade divina, em busca de uma solução ou um adiamento da dor. Depressão A tristeza profunda, o vazio e o desespero são comuns nessa fase. Esse estágio é marcado pela introspecção e reflexão sobre a perda e suas implicações. Aceitação Finalmente, chega-se a um ponto de aceitação, em que a pessoa reconhece a realidade da perda e começa a encontrar maneiras de seguir em frente com a vida. Embora o luto seja um processo natural, algumas pessoas podem experimentar o que é conhecido como luto complicado ou prolongado, caracterizado por uma intensidade prolongada e incapacitação que interfere significativamente na vida diária. Pessoas com luto complicado podem ter dificuldades em aceitar a perda, sentir uma tristeza extrema, ou ficar obcecadas com o falecido. Vários fatores podem influenciar a experiência de luto, incluindo: Relação com o falecido A natureza da relação pode determinar a intensidade do luto. Perder um cônjuge, filho ou amigo próximo tende a ser particularmente doloroso. Circunstâncias da morte</p><p>Morte súbita e inesperada, mortes violentas ou traumáticas podem complicar o luto. Em contraste, mortes esperadas após uma doença prolongada podem permitir algum grau de preparação emocional. Suporte social Uma rede de apoio forte pode fornecer conforto e ajudar no processo de luto. Isolamento social, por outro lado, pode intensificar a dor. História pessoal Pessoas com um histórico de problemas de saúde mental ou experiências traumáticas anteriores podem ter mais dificuldades em lidar com a perda. As práticas culturais e os rituais têm um papel importante no processo de luto, ajudando a estruturar a resposta à morte e a promover a cura. Assim como o apoio psicoemocional, rituais funerários, celebrações de vida, velórios e outras práticas variam amplamente entre culturas, mas todos têm o propósito de honrar os mortos, expressar dor e facilitar a transição para a vida sem o ente querido. A terapia individual, grupos de apoio e aconselhamento podem proporcionar um espaço seguro para expressar emoções, compartilhar experiências e encontrar maneiras de lidar com a perda. Técnicas como terapia cognitivo-comportamental (TCC) e terapia de aceitação e compromisso (ACT) são frequentemente usadas para ajudar indivíduos a processarem a dor e encontrarem um caminho para a cura. processo de luto pode ser enfrentado como uma oportunidade para crescimento pessoal. conceito de crescimento pós-traumático sugere que, após enfrentar uma perda significativa, algumas pessoas podem desenvolver uma nova apreciação pela vida, melhorar seus</p><p>relacionamentos e encontrar um novo senso de propósito. Esse crescimento não diminui a dor da perda, mas indica a resiliência e a capacidade humana de encontrar significado em meio ao sofrimento. Resumindo A morte e o luto decorrente são experiências inevitáveis e profundamente humanas, repletas de complexidade emocional e cultural. Entender as diferentes formas como as pessoas lidam com a perda, as influências culturais no processo de luto e as estratégias de suporte psicológico é essencial para proporcionar o cuidado e a compaixão necessários durante esses momentos difíceis. Embora a dor do luto possa ser avassaladora, a possibilidade de crescimento e transformação pessoal oferece uma luz de esperança em meio à escuridão da perda. Falta pouco para atingir seus objetivos. Vamos praticar alguns conceitos? Questão 1 processo de luto possui algumas etapas esperadas e pode se manifestar de maneiras diferentes em cada indivíduo. Em que consiste o crescimento pós-traumático após uma perda significativa? A Uma diminuição da dor da perda. A total superação do luto sem cicatrizes B emocionais. o desenvolvimento de uma nova apreciação pela C vida, a melhoria dos relacionamentos e um novo senso de propósito. D A negação contínua da realidade da perda.</p><p>E o não desenvolvimento do luto após a perda. Parabéns! A alternativa C está correta. Com a vivência do luto, cada pessoa experimenta sentimentos e emoções, tanto compartilhadas quanto individuais, à sua própria maneira. Essa experiência também pode ser um processo de aprendizagem e crescimento que nos leva a novas reflexões sobre a nossa própria existência. Questão 2 Alguns aspectos socioculturais podem impactar a maneira como cada indivíduo irá compreender e experienciar o processo de luto. Qual é a importância dos rituais culturais no processo de luto? São irrelevantes para a maioria das pessoas em A luto. B Estruturam a resposta à morte e promovem a cura. C Substituem a necessidade de suporte psicológico. D Apenas prolongam o sofrimento dos enlutados. Influenciam o processo de esquecimento e E superação. Parabéns! A alternativa B está correta. Os rituais culturais e religiosos auxiliam o indivíduo a dar significado a perda, bem como compreender o processo da morte como algo natural e próprio de todo ser vivo. Muitos rituais vão</p><p>moldar, inclusive, a resposta do indivíduo e guiar seu comportamento diante de uma situação de perda. Considerações finais A experiência de internação hospitalar é multifacetada e vai além do tratamento médico das condições Para muitos pacientes, o período de internação é marcado por uma intensa dor psíquica e pela confrontação com a finitude, elementos que demandam uma abordagem mais integral por parte dos profissionais de saúde. A internação hospitalar, com suas inerentes complexidades, demanda uma compreensão profunda da dor psíquica e da finitude que os pacientes enfrentam. Ao adotar uma abordagem holística e multidisciplinar, os profissionais de saúde podem oferecer um suporte mais completo, não apenas aliviando o sofrimento físico, mas também proporcionando conforto emocional e psicológico. Nesse cenário, o cuidado integral é vital para a promoção do bem-estar e da dignidade dos pacientes durante a internação, melhorando, assim, os resultados clínicos e a qualidade de vida. Humanizar o atendimento hospitalar é uma estratégia essencial para abordar as necessidades emocionais dos pacientes. Isso inclui proporcionar um ambiente acolhedor, respeitar a dignidade e a autonomia do paciente, e garantir a presença de familiares e amigos quando possível. A comunicação empática e a escuta ativa por parte da equipe de saúde são fundamentais para criar uma relação de confiança e apoio. Explore + Para continuar aprofundando seus estudos, assista à palestra de Júlia Rocha, intitulada o SUS e a humanização da saúde. A palestrante reflete sobre a importância da humanização do SUS e a busca de uma medicina mais humana. o vídeo está disponível no site do Ted.</p><p>Referências BECK, J. S. et al. Cognitive therapy of anxiety disorders: science and practice. New York: Guilford Press, 2011. CABETE, D. S. G et al. Apoio emocional à família da pessoa em situação crítica: intervenções de enfermagem. Revista de Enfermagem, V. IV, n. 20, 2019. CASAS, R.; XIFRA, J.; GINÉ, C.; PUIG, A. Patient experiences during hospitalisation: personal and environmental factors of their importance. Health & Social Care in the Community, V. 28, n. 5, 2020. CHAN, S. Hospitalização domiciliária, uma alternativa ao internamento convencional. RPMI, V. 29, n. 1, 2022. DHARMARAJAN, K. et al. Hospital-at-Home Care Programs: is the hospital of the future at home? New England Journal of Medicine, V. 383, n. 16, p. 1591-1593, 2020. GIRON, E. V. S. et al. Vivência da internação hospitalar em idosos com covid-19. Revista Eletrônica Acervo Saúde, V. 24, n. 1, 2024. GÓMEZ-BATISTE, X. et al. A randomized clinical trial comparing home versus hospital palliative care in patients with advanced cancer: Feasibility, survival, quality of life, and symptom intensity and relief. BMC Palliative Care, V. 20, n. 1, p. 1-12, 2021. KABAT-ZINN, J. Mindfulness for beginners: reclaiming the present moment and your life. Louisville, CO: Sounds True, 2013. E. On death and dying. New York: Scribner, 1969. PERDA. In: Dicionário Online de Português. Dicio, 2009. Consultado na internet em: 7 abr. 2024. RIBEIRO, J. R. P. A psicologia da saúde. In: ALVES, R. F. (org.). Psicologia da saúde: teoria, intervenção e pesquisa. Campina Grande: Editora da Universidade Estadual da Paraíba, 2011. SILVA, L. C.; CORRÊA-CUNHA, E. F.; KAPPLER, S. R. Percepção de mulheres sobre o parto e o papel da doula. Psicologia Revista, V. 27, n. 2, p. 357-376, 2018. WONG, P. T. P. The human quest for meaning: theories, research, and applications. New York: Routledge, 2012.</p><p>Material para download Clique no botão abaixo para fazer o download do conteúdo completo em formato PDF. Download material 0 que você achou do conteúdo? ! Relatar problema</p>

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