Prévia do material em texto
<p>Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0</p><p>Internacional.</p><p>UNIDADE II</p><p>GESTÃO AMBIENTAL</p><p>Professora Taynara Basso Vidovix</p><p>OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM</p><p>A unidade II tem como propósito inicial a compreensão do conceito de Gestão</p><p>Ambiental e a importância/benefícios da implantação de um Sistema de Gestão</p><p>Ambiental (SGA); visa também o estudo da série de normas ISO 14.000, com</p><p>enfoque na ISO 14.001, que apresenta os critérios referentes à implementação</p><p>do SGA; a assimilação do funcionamento e a finalidade da avaliação de</p><p>desempenho ambiental nas organizações através de ferramentas verificadas</p><p>na série de normas ISO 14.001 – Auditoria ambiental, Rotulagem ambiental e</p><p>Avaliação do ciclo de vida (ACV); e por fim pretende exprimir a influência e a</p><p>magnitude de aspectos positivos que a mudança cultura ambiental pode</p><p>instituir nas organizações.</p><p>PLANO DE ESTUDO</p><p>2.1 Sistema de gestão ambiental (SGA);</p><p>2.2 Série de normas ISO 14.000;</p><p>2.3 Desempenho ambiental nas organizações;</p><p>2.4 A necessidade de uma cultura ambiental nas organizações.</p><p>Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0</p><p>Internacional.</p><p>CONVERSA INICIAL</p><p>As organizações de todos os tipos estão cada vez mais preocupadas em atingir e</p><p>demonstrar um comprometimento ambiental sólido, através do controle dos impactos</p><p>ambientais das suas atividades, produtos ou serviços, considerando a sua política e</p><p>objetivos ambientais. Estas preocupações surgem no contexto do aparecimento de</p><p>legislação cada vez mais restritiva, do desenvolvimento de políticas econômicas e de</p><p>outras medidas que fomentam cada vez mais a proteção ambiental, e de um</p><p>crescimento generalizado das preocupações das partes interessadas sobre as</p><p>questões ambientais, incluindo o desenvolvimento sustentável (AMORIM, 2005).</p><p>Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0</p><p>Internacional.</p><p>2.1 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL (SGA)</p><p>Os termos administração, gestão do meio ambiente, ou simplesmente gestão</p><p>ambiental, devem ser compreendidos como as normas e as atividades administrativas</p><p>e operacionais desenvolvidas para se obter efeitos positivos sobre o meio ambiente. O</p><p>planejamento, direção, controle e alocação de recursos, são exemplos de tarefas que</p><p>visam à redução ou eliminação dos impactos ambientais causados por ações</p><p>antrópicas, ou que ainda evitam que os mesmos apareçam (BARBIERI, 2008).</p><p>A perspectiva de finitude dos recursos naturais e, por consequência, seu possível</p><p>esgotamento, - como o caso da escassez de madeira para construção de moradias,</p><p>móveis e combustível, com exploração demasiada desde a era medieval - incentivou</p><p>as primeiras manifestações de gestão ambiental. Diante disso, a gestão ambiental</p><p>deve ser aplicada a qualquer tipo de adversidade ambiental, com alcances diferentes,</p><p>sendo que atualmente todas as áreas podem ser contempladas (BARBIERI, 2008).</p><p>Qualquer proposta de gestão ambiental inclui no mínimo três dimensões: (1) a</p><p>dimensão espacial que refere-se à área na qual espera-se que as ações de gestão</p><p>tenham eficácia; (2) a dimensão temática que delimita as questões ambientais as</p><p>quais as ações se destinam; e (3) a dimensão institucional relativa aos agentes que</p><p>tomaram as iniciativas de gestão. Essas três dimensões estão representadas na</p><p>Figura 5, na qual cada eixo indica uma dessas dimensões (BARBIERI, 2008).</p><p>Figura 1 - Representação das três dimensões da gestão ambiental.</p><p>Fonte: BARBIERI, J.C., 2008.</p><p>Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0</p><p>Internacional.</p><p>Abordando a temática do ponto de vista empresarial, gestão ambiental é a expressão</p><p>utilizada para se denominar a gestão empresarial que se orienta para evitar, na</p><p>medida do possível, problemas para o meio ambiente. Em outros termos, é a gestão</p><p>cuja finalidade é conseguir que os efeitos ambientais não ultrapassem a capacidade</p><p>de carga do meio onde se encontra a organização, ou seja, obter-se um</p><p>desenvolvimento sustentável. Dessa forma, a gestão ambiental é o principal</p><p>instrumento para se atingir um desenvolvimento industrial sustentável (DIAS, 2017).</p><p>O processo de gestão ambiental nas empresas está profundamente vinculado a</p><p>normas que são elaboradas pelas instituições públicas (prefeituras, governos</p><p>estaduais e federais) sobre o meio ambiente. Estas normas fixam os limites aceitáveis</p><p>de emissão de substâncias poluentes, definem em que condições serão despejados</p><p>os resíduos, proíbem a utilização de substâncias tóxicas, estipulam a quantidade de</p><p>água que pode ser utilizada, volume de esgoto que pode ser lançado etc. As normas</p><p>legais são referências obrigatórias para as empresas que pretendem implantar um</p><p>SGA, haja vista que a violação das normas legais ou seu desconhecimento afetam de</p><p>forma significativa os investimentos das organizações, além de afetar sua capacidade</p><p>de intervenção no mercado (DIAS, 2017).</p><p>Em função da cultura ambiental predominante nas empresas, a maior parte dos</p><p>esforços tecnológicos e financeiros que são aplicados nos SGA está ligada à aplicação</p><p>de técnicas corretivas, como, por exemplo, reciclagem, armazenamento de resíduos,</p><p>filtragem de emissões, depuração etc. Por isso, para conseguir atingir o</p><p>desenvolvimento sustentável, é necessário que as medidas corretivas sejam</p><p>substituídas por políticas preventivas que atuam sobre a origem dos problemas, o que</p><p>proporciona inúmeras vantagens e benefícios para as empresas, já que cada vez mais</p><p>administrações públicas, comunidades, órgãos financiadores, etc. vinculam ações</p><p>condicionadas à melhoria da ação ambiental (DIAS, 2017).</p><p>Vale salientar, que a gestão ambiental é aplicável em empresas de qualquer tamanho</p><p>e setor. Contudo, as pequenas empresas ainda enfrentam problemas na implantação</p><p>de um SGA devido à necessidade de dedicar uma parte dos recursos humanos e</p><p>financeiros à sua implantação de acordo com as normas da ISO 14.000. Além disso,</p><p>não dispõem de pessoal técnico excedente que possa dedicar-se à manutenção de</p><p>um SGA, e a certificação do sistema supõe um custo apreciável em relação com o</p><p>volume de negócios da empresa, o que não ocorre na média ou na grande empresa</p><p>(DIAS, 2017).</p><p>Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0</p><p>Internacional.</p><p>No entanto, quando pequenas empresas estão vinculadas a grandes clientes que</p><p>exigem de seus fornecedores um SGA, ou são empresas voltadas para exportação em</p><p>determinados setores, a implantação de um sistema de gestão sustentável pode ser</p><p>necessária para a continuidade dos negócios. Diante disso, a possível implantação de</p><p>um SGA deve se basear nas vantagens e desvantagens que advirão de sua adoção.</p><p>Deve-se levar em consideração que a cada dia torna-se cada vez maior a exigência da</p><p>adoção de sistemas de gestão sustentáveis, por parte dos consumidores, das</p><p>instituições públicas e do mercado internacional, em particular aquele vinculado aos</p><p>países desenvolvidos (DIAS, 2017).</p><p>Em resumo, o sistema de gestão ambiental é um conjunto de procedimentos que visa</p><p>auxiliar a organização empresarial a entender, controlar e diminuir os impactos</p><p>ambientais de suas atividades, produtos ou serviços, baseando-se no cumprimento da</p><p>legislação ambiental vigente e na melhoria contínua do desempenho ambiental da</p><p>organização. Possibilita às organizações uma melhor condição de gerenciamento para</p><p>seus aspectos e impactos ambientais, além de interagir na mudança de atitudes e de</p><p>cultura da organização. Pode também, alavancar seus resultados financeiros, uma vez</p><p>que atua na melhoria contínua de seus processos e serviços, como também possui</p><p>vantagens</p><p>competitivas no mercado, tendo em vista o crescimento da tomada de</p><p>consciência ambiental dos consumidores (RUPPENTHAL, 2014).</p><p>Indicação de recurso didático</p><p>Por que ter um Sistema de Gestão Ambiental? Responda a essa pergunta assistindo ao vídeo:</p><p>Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=w9ZtKTZUigQ>. Acesso em: 08 de mar. de</p><p>2018.</p><p>Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0</p><p>Internacional.</p><p>2.2 SÉRIE DE NORMAS ISO 14.000</p><p>A International Organization for Standardization (Organização Internacional de</p><p>Normalização) – ISO, fundada em 1947, apresenta o objetivo de reunir órgãos de</p><p>normalização de diversos países, sendo que o Brasil é representado pela Associação</p><p>Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e criar um consenso internacional normativo</p><p>de fabricação, comércio e comunicações. Desde então, publicou mais de 19.000</p><p>normas internacionais (NASCIMENTO, 2012).</p><p>Além de abordar os SGA, as normas da Série ISO 14.000 também tratam das</p><p>diretrizes para a auditoria ambiental, rótulos e declarações ambientais, avaliação do</p><p>desempenho ambiental e análise do ciclo de vida, conforme pode ser verificado no</p><p>Quadro 1 (BRAGA, 2005).</p><p>Quadro 1: Série de Normas ISO 14.000.</p><p>Série de Normas ISO 14.000:</p><p> ISO 14001: Normas referentes à implementação do SGA.</p><p> ISO 14004: Normas sobre o SGA, porém destinadas à parte interna da empresa.</p><p> ISO 14010: Normas relacionadas à auditoria ambiental e sua credibilidade.</p><p> ISO 14031: Normas sobre o desempenho do SGA.</p><p> ISO 14020: Normas relacionadas aos rótulos e declarações ambientais.</p><p>Fonte: ABNT NBR ISO 14001:2004.</p><p>Ademais, como o processo de certificação é reconhecido internacionalmente, um SGA</p><p>possibilita ainda a distinção e destaque das empresas que somente satisfazem as</p><p>normas ambientais vigentes, mas que não possuem certificação, favorecendo sua</p><p>visibilidade no mercado (RUPPENTHAL, 2014).</p><p>2.2.1 ISO 14.001: Sistemas de gestão ambiental – Especificação e diretrizes</p><p>para uso</p><p>A série de normas ISO 14.001 determina os principais requisitos de um SGA, já que o</p><p>sucesso deste sistema depende do comprometimento de todos os níveis e funções da</p><p>organização, principalmente da alta administração. De maneira geral, as diretrizes</p><p>estabelecidas pela Norma ISO 14.001 estão apresentadas na Figura 6 (BRAGA,</p><p>2005).</p><p>Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0</p><p>Internacional.</p><p>Figura 2 - Programa de Gestão Ambiental de acordo com a Norma ISO 14.001.</p><p>Fonte: ABNT NBR ISO 14001:2004.</p><p>Em suma, um SGA é um conjunto de procedimentos sistematizados, desenvolvidos</p><p>para que as adversidades ambientais sejam integradas à administração global de um</p><p>empreendimento. Para tanto, é necessário estabelecer um método de gerenciamento</p><p>que possibilite uma melhor compreensão das relações entre as atividades realizadas e</p><p>o meio ambiente, como consequência, melhores resultados no desempenho geral da</p><p>empresa são obtidos (BRAGA, 2005). A seguir, são detalhados os elementos de SGA</p><p>com base na Norma ISO 14.001:</p><p> Política ambiental: Norteia os princípios de ação para uma instituição,</p><p>sendo estabelecidas metas quanto ao desempenho e responsabilidade</p><p>ambiental, para que todas as ações posteriores sejam julgadas. Tal política</p><p>deve ser estabelecida pela alta administração da organização, garantindo que:</p><p>a) seja adequada à natureza, escala e impactos ambientais de suas atividades,</p><p>produtos ou serviços; b) inclua comprometimento com a reparação contínua e a</p><p>prevenção de poluição; c) acrescente o compromisso com o atendimento da</p><p>legislação e regulamentação ambientais relevantes e outras exigências que a</p><p>organização decide cumprir; d) forneça o suporte para o estabelecimento e</p><p>análise crítica dos objetivos e metas ambientais; e) seja registrada, implantada,</p><p>mantida e comunicada a todos os funcionários; f) esteja disponível ao público.</p><p>Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0</p><p>Internacional.</p><p> Planejamento: tem como base a política ambiental, devendo estabelecer</p><p>uma preparação para que os requisitos desenvolvidos sejam cumpridos.</p><p> Implementação e Operação: Visa conduzir o sucesso dos objetivos e</p><p>metas estabelecidas.</p><p> Verificação e Ações Corretivas: Desenvolvimento de atividades para</p><p>monitorar e medir os principais atributos das operações que podem provocar</p><p>um impacto ambiental significativo. Ademais, estabelece procedimentos</p><p>relacionados às ações corretivas, cuja finalidade é eliminar as causas reais ou</p><p>potenciais, que poderiam resultar em um impacto no meio ambiente. Isso</p><p>permite uma avaliação da política ambiental desenvolvida e aplicada.</p><p> Revisão do Gerenciamento: Visando assegurar que o SGA continue</p><p>adequado e efetivo, é preciso realizar revisões do mesmo periodicamente.</p><p>Assim sendo, é indispensável verificar as necessidades de mudanças na</p><p>política, nos objetivos e outros elementos do SGA, embasado nos resultados</p><p>obtidos nas auditorias do sistema.</p><p>Vale salientar que anteriormente ao desenvolvimento de um SGA, é necessário um</p><p>diagnóstico inicial da situação empresarial, que contemple uma avaliação inicial dos</p><p>procedimentos que estão sendo utilizados, no que tange às questões ambientais e</p><p>uma prospecção sobre as estratégias futuras, estando essa etapa restrita à alta</p><p>administração e a alguns níveis hierárquicos superiores da instituição (BRAGA, 2005).</p><p>A implantação de um SGA é baseada no Ciclo PDCA (Plan, Do, Check and Act),</p><p>que nada mais é do que um procedimento sistematizado e estruturado para o</p><p>planejamento, implantação, verificação e revisão das estratégias para a obtenção de</p><p>uma melhoria do desempenho ambiental da organização. O PDCA pode ser</p><p>brevemente descrito da seguinte forma (AMORIM, 2005):</p><p> Planejar (Plan): Estabelecer os objetivos e processos necessários para</p><p>atingir os resultados em concordância com a política ambiental da organização.</p><p> Executar (Do): Implementar os processos.</p><p> Verificar (Check): Monitorar e medir os processos em conformidade com a</p><p>política ambiental, objetivos, metas, requisitos legais e outros, e relatar os</p><p>resultados.</p><p> Agir (Act): Agir para continuamente melhorar o desempenho do sistema da</p><p>gestão ambiental.</p><p>Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0</p><p>Internacional.</p><p>Por fim, um SGA desenvolvido e implantado de acordo com a Norma ISO 14.001 pode</p><p>ser certificado por uma organização independente ou, então, pode ser utilizado para</p><p>que a empresa possa emitir uma autodeclaração de conformidade com a norma, de</p><p>maneira melhor a se posicionar no mercado, ressaltando-se que, para o mercado</p><p>externo, a certificação é necessária (BRAGA, 2005).</p><p>Entre os benefícios que podem ser obtidos pelas empresas, ao adotarem um SGA, a</p><p>NBR ISO 14004 destaca que pode ajudar uma organização a transmitir confiança às</p><p>partes interessadas de que:</p><p> existe comprometimento da administração para atender às disposições de</p><p>sua política, objetivos e metas;</p><p> é dada maior ênfase à prevenção do que às ações corretivas;</p><p> podem ser oferecidas evidências de atuação cuidadosa e de atendimento</p><p>aos requisitos legais; e</p><p> a concepção de sistemas incorpora o processo de melhoria contínua.</p><p>Além disso, podem existir benefícios potenciais associados a um SGA eficaz, que</p><p>incluem:</p><p> assegurar aos clientes o comprometimento com uma gestão ambiental</p><p>demonstrável;</p><p> manter boas relações com o público/comunidade;</p><p> satisfazer os critérios dos investidores e melhorar o acesso ao capital;</p><p> obter seguro a um custo razoável;</p><p> fortalecer a imagem e a participação no mercado;</p><p> atender aos critérios de certificação do vendedor;</p><p> aprimorar o controle de</p><p>custos;</p><p> reduzir incidentes que impliquem responsabilidade civil;</p><p> demonstrar atuação cuidadosa;</p><p> conservar matérias-primas e energia;</p><p> facilitar a obtenção de licenças e autorizações;</p><p> estimular o desenvolvimento e compartilhar soluções ambientais; e</p><p> melhorar as relações indústria/governo.</p><p>Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0</p><p>Internacional.</p><p>Indicação de recurso didático</p><p>Para mais informações sobre os Requisitos do SGA (ISO 14001:2004) assista ao vídeo a</p><p>seguir:</p><p>Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=CBQmlVPC6As>. Acesso em 08 de mar. de</p><p>2018.</p><p>2.3 DESEMPENHO AMBIENTAL NAS ORGANIZAÇÕES</p><p>A importância da questão ambiental nas organizações cada vez mais é evidenciada,</p><p>assim, se faz necessário medir o desempenho do SGA que está sendo aplicado. Para</p><p>tanto, deve-se enumerar uma dada quantidade de elementos que interagem entre si,</p><p>permitindo uma rápida visualização dos indicadores ambientais em um índice que</p><p>representa o desempenho ambiental (RUPPENTHAL, 2014).</p><p>De acordo com a ABNT NBR ISO 14001:2004, o desempenho ambiental descreve os</p><p>resultados mensuráveis da gestão de uma empresa (com base na política ambiental,</p><p>objetivos e metas ambientais da organização, entre outros requisitos) sobre seus</p><p>aspectos ambientais. Dessa forma, a série de normas ISO 14.000 além de apresentar</p><p>os princípios para implementação de um SGA, também aborda outros aspectos</p><p>relevantes à proteção do meio ambiente, como verifica-se a seguir.</p><p>2.3.1 Aspectos e Impactos Ambientais</p><p>Atualmente, busca-se a melhoria dos processos, visando reduzir os impactos sobre o</p><p>ecossistema. Dessa maneira,</p><p>A avaliação dos impactos também é um item fundamental para</p><p>as empresas que buscam a certificação da série ISO 14.001</p><p>para seu sistema de gestão ambiental. O levantamento dos</p><p>aspectos e impactos ambientais das atividades da empresa é</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=CBQmlVPC6As</p><p>Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0</p><p>Internacional.</p><p>uma etapa necessária para a melhoria dos processos, assim</p><p>como, para a certificação ambiental. (RUPPENTHAL, 2014,</p><p>p.43)</p><p>Delimita-se aspecto ambiental como componente das atividades, produtos e serviços</p><p>de uma instituição que possam interagir com o ambiente. Relaciona-se a um</p><p>equipamento, ou até mesmo com uma tarefa executada que demonstre a possibilidade</p><p>de produzir algum efeito sobre o meio ambiente (ABNT, NBR ISO 14001:2004).</p><p>Um processo organizacional possui diversos aspectos envolvidos, diante disso, a NBR</p><p>ISO 14.001 prioriza o levantamento dos elementos ambientais denominados</p><p>significativos, ou seja, aquele que propicia um impacto ambiental significativo. Assim</p><p>sendo, é preciso esclarecer que impacto ambiental pode referir-se a qualquer</p><p>mudança no meio ambiente, seja de caráter positivo ou negativo, total ou parcial,</p><p>resultado das atividades, produto ou serviços da instituição (ABNT, NBR ISO</p><p>14001:2004).</p><p>Figura 3 - Diferença entre Aspecto e Impacto Ambiental.</p><p>Fonte: CTISM (apud RUPENTHAL, 2014).</p><p>Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0</p><p>Internacional.</p><p>2.3.2 Auditoria ambiental</p><p>O conceito de auditorias ambientais teve início na década de 1970, sobretudo nos</p><p>países desenvolvidos, pois algumas organizações privadas inspecionavam suas</p><p>unidades, com a finalidade de identificar atividades de risco e avaliar o potencial de</p><p>impactos ambientais.</p><p>Em suma, a auditoria ambiental pode ser caracterizada como um instrumento</p><p>fundamental para a verificação e fiscalização de empresas, levando em conta que</p><p>permite uma avaliação de seus sistemas de gestão, cujo objetivo principal é verificar e</p><p>limitar o impacto de suas atividades sobre o meio ambiente. (BRAGA, 2005).</p><p>Dessa forma, a auditoria ambiental auxilia no gerenciamento e na comunicação do</p><p>desempenho de uma instituição, para tanto os propósitos relevantes são (BRAGA,</p><p>2005):</p><p> Viabilizar aos diretores da organização uma garantia quanto às</p><p>conformidades e procedimentos internos de uma boa prática de gerenciamento</p><p>da empresa;</p><p> Avaliar os aspectos ambientais potenciais da organização; e</p><p> Demonstrar às partes interessadas que está sendo realizado o</p><p>gerenciamento efetivo das obrigações ambientais da companhia.</p><p>Contudo, ressalta-se que o propósito principal da auditoria ambiental é obter</p><p>evidências relacionadas ao desempenho e aos aspectos ambientais de uma</p><p>instituição, visando mensurar o grau de conformidades destes com os critérios</p><p>estabelecidos anteriormente. Portanto, é considerado um elemento essencial para</p><p>qualquer SGA, haja vista que corrobora se o mesmo está ou não sendo implementado</p><p>e mantido de forma adequada. Logo, as auditorias ambientais devem apresentar as</p><p>seguintes características (BRAGA, 2005):</p><p> Documentadas, para facilitar a resolução dos problemas encontrados e</p><p>também para ser utilizada como base de comparação em auditorias futuras;</p><p> Sistemáticas, completas e detalhadas, ou seja, cada aspecto e área devem</p><p>ser avaliados de acordo com uma metodologia específica;</p><p> Objetivas, assegurando-se a precisão científica; e</p><p> Periódicas, realizadas em intervalos regulares.</p><p>Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0</p><p>Internacional.</p><p>2.3.3 Rotulagem ambiental</p><p>A rotulagem ambiental, ou ecolabeling, é uma metodologia espontânea, praticada</p><p>mundialmente, de certificação e/ou identificação de desempenho ambiental de</p><p>produtos ou serviços. Além disso, é um mecanismo direcionado aos consumidores,</p><p>pois os auxilia na escolha de produtos menos agressivos ao meio ambiente, através</p><p>da implementação de políticas ambientais (RUPPENTHAL, 2014).</p><p>Possui ainda, a função de divulgar os benefícios ambientais do produto, objetivando</p><p>aumentar o interesse do consumidor por esses tipos de produtos, e por consequência,</p><p>propiciar a melhoria ambiental contínua. Diante disso, é notório o valor agregado aos</p><p>produtos e serviços que utilizam a metodologia da rotulagem ambiental, porém, seu</p><p>uso deve estar aliado com a ética e a transparência, para não confundir, iludir e, nem</p><p>distorcer conceitos sobre preservação ambiental (RUPPENTHAL, 2014).</p><p>Para padronizar os programas de rotulagem existentes de maneira prévia, a série ISO</p><p>14000 incluiu normas com legitimidade internacional, que são compostas por</p><p>terminologias, símbolos, testes e verificações metodológicas. Para isso, os rótulos</p><p>devem ressaltar as características ambientais dos produtos por meio de expressões</p><p>corretas e comprováveis para o usuário. Os tipos de rotulagem pelas normas são,</p><p>segundo Braga (2014):</p><p> Rotulagem tipo I – NBR ISO 14024 – compõe procedimentos para o</p><p>desenvolvimento de programas de rotulagem ambiental e de certificação para a</p><p>concessão do rótulo.</p><p> Rotulagem tipo II – NBR ISO 14021 – aborda os requisitos para</p><p>autodeclarações ambientais, incluindo textos, símbolos e gráficos, no que diz</p><p>respeito aos produtos.</p><p> Rotulagem tipo III – ISO 14025 – possui alto grau de complexidade referente</p><p>à inclusão da ferramenta da avaliação do ciclo de vida.</p><p>Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0</p><p>Internacional.</p><p>Figura 4 - Exemplos de Rótulos Ambientais: a) Tipo I; e b) Tipo II.</p><p>Fonte: Adaptado de Ruppenthal (2014).</p><p>Indicação de recurso didático</p><p>Para mais informações sobre os tipos de Rotulagem Ambiental assista ao vídeo:</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=4mnKIXWT32Y</p><p>2.3.4 Análise do ciclo de vida (ACV)</p><p>ACV (Life Cycle Assessment – LCA) pode ser definida como uma abordagem holística</p><p>para a fiscalização</p><p>das implicações ambientais dos produtos e processos, desde o seu</p><p>“nascimento” até a sua “morte”, noção designada como “Do Berço ao Túmulo”. Essa</p><p>formulação possibilita às organizações as ferramentas fundamentais para a</p><p>identificação e avaliação das oportunidades de minimizar os impactos ambientais</p><p>desfavoráveis (BRAGA, 2005).</p><p>Ademais, descreve os estágios do ciclo de vida de um produto, que basicamente inicia</p><p>com a aquisição da matéria-prima, em seguida passa pelos processos de fabricação,</p><p>transporte e distribuição, uso e reuso do produto e chega, por fim, à reciclagem e à</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=4mnKIXWT32Y</p><p>Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0</p><p>Internacional.</p><p>condição final (Figura 9). É fundamental salientar que, em cada uma das etapas do</p><p>ciclo de vida, são avaliadas as entradas (consumo de água, de energia e os insumos</p><p>diversos) e as saídas (produtos finais obtidos, ou seja, os efluentes, os resíduos, as</p><p>emissões atmosféricas, entre outros impactos ambientais) (BRAGA, 2005).</p><p>Figura 5 - Exemplo de Ciclo de Vida.</p><p>Fonte: https://sites.google.com/site/medioquestoesambientais/analise-do-ciclo-de-vida</p><p>Uma contribuição importante da ACV é a identificação dos impactos mais relevantes</p><p>ao longo do ciclo de vida de um produto, o que possibilita buscar alternativas que</p><p>minimizem a degradação ambiental de forma mais eficiente possível, já que muitas</p><p>vezes o impacto está presente em etapas invisíveis aos olhos do consumidor e</p><p>sociedade, como por exemplo, um grande consumo de água ou emissões no</p><p>transporte (RUPPENTHAL, 2014).</p><p>As normas sobre ACV abrangem os princípios gerais, estrutura e metodologia</p><p>necessárias para verificar o ciclo de vida de um produto corretamente, determinando</p><p>metas e escopo do estudo, além de impactos ambientais, que viabilizam a realização</p><p>de melhorias que devem ser aplicadas para minimizá-los (RUPPENTHAL, 2014). São</p><p>elas:</p><p> ABNT NBR ISO 14040:2009 Gestão ambiental – Avaliação do ciclo de vida –</p><p>Princípios e estrutura; e</p><p> ABNT NBR ISO 14044:2009 Gestão ambiental – Avaliação do ciclo de vida –</p><p>Requisitos e orientações.</p><p>https://sites.google.com/site/medioquestoesambientais/analise-do-ciclo-de-vida</p><p>Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0</p><p>Internacional.</p><p>2.4 A NECESSIDADE DE UMA CULTURA AMBIENTAL NAS</p><p>ORGANIZAÇÕES</p><p>A inserção de SGA nas empresas deve vir acompanhada de uma mudança cultural,</p><p>em que as pessoas devam estar mais envolvidas com a nova perspectiva. Nesse</p><p>sentido, alguns hábitos e costumes que são consolidados no ambiente externo das</p><p>empresas devem ser combatidos e outros positivos precisam ser assimilados pelo</p><p>conjunto da organização (DIAS, 2017).</p><p>No Brasil, há uma disparidade muito grande de comportamento no âmbito empresarial</p><p>no que diz respeito às questões ambientais. Enquanto algumas organizações</p><p>demonstram grande preocupação com essa questão, outras não a veem como</p><p>significativa para ser incluída no seu planejamento estratégico. Tendo em vista que, a</p><p>maior parte das ações das organizações tem se configurado como resultado de</p><p>pressões sociais, e se limitado a solucionar problemas emergenciais. Em resumo, há</p><p>empresas que só estão preocupadas em cumprirem a legislação e outras, de fato,</p><p>preocupam-se com a qualidade do produto final (DIAS, 2017).</p><p>A difusão de uma cultura ambiental, embutida na cultura organizacional, se dá através</p><p>da troca de lideranças, técnicos e outros profissionais que incorporam novos hábitos e</p><p>costumes e os repassam às demais instituições. Portanto, verifica-se que a cultura</p><p>ambiental constitui, em primeiro lugar, um aspecto da cultura de uma empresa, ou</p><p>seja, está contida na cultura organizacional (DIAS, 2017).</p><p>Assim sendo, define-se cultura ambiental como um sistema de orientação coletivo em</p><p>que se estabelece um acordo no qual se interpreta o valor do meio ambiente e que,</p><p>em consequência, determina a atitude de cada um frente a ele. Deste modo, quanto</p><p>maior a importância do valor “meio ambiente” para a empresa, mais forte será a sua</p><p>cultura ambiental; e a cultura organizacional terá uma orientação ambiental mais</p><p>enfatizada (DIAS, 2017).</p><p>Contudo, vale ressaltar que a integração da cultura ambiental localizada num</p><p>departamento específico da organização, promove uma subcultura departamental,</p><p>prática comum nas organizações brasileira, que na maioria das vezes, visa atender</p><p>apenas às exigências de órgãos públicos ou à pressão da sociedade. Diante disso,</p><p>deve-se evitar ao máximo a formação de um grupo segregado ambiental na</p><p>organização, para tanto se faz necessário desenvolver junto ao setor de recursos</p><p>humanos, um intenso programa de conscientização, visto que a atividade de meio</p><p>Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0</p><p>Internacional.</p><p>ambiente inicia-se e concretiza-se alterando o comportamento das pessoas que a</p><p>integram (DIAS, 2017).</p><p>Se uma empresa pretende implantar a gestão ambiental em sua estrutura</p><p>organizacional, deve ter em mente que seu pessoal pode transformar-se na maior</p><p>ameaça ou no maior potencial para que os resultados esperados sejam alcançados.</p><p>Além disso, seja qual for a orientação adotada, não deve se restringir somente a</p><p>atividades formais, é importante fazer visitas a ambientes específicos, participar em</p><p>diferentes setores da sociedade, das organizações não governamentais (ONGs) nos</p><p>esquemas de treinamento, pois estas ações são fundamentais para que as pessoas</p><p>consigam compreender todas as variáveis que integram o contexto da questão</p><p>ambiental na organização (DIAS, 2017).</p><p>A educação ambiental dos seus empregados deve ser política fundamental de</p><p>recursos humanos de uma companhia, desde o pessoal da alta administração até a</p><p>base da pirâmide organizacional constituída pelos empregados mais simples da área</p><p>de produção, tendo em vista que a importância do crescimento de uma cultura</p><p>ambiental, associada à cultura organizacional da empresa como um todo, pode ser</p><p>analisada sob a luz de elementos culturais tangíveis e não tangíveis (DIAS, 2017).</p><p>Entre os elementos da cultura ambiental tangíveis estão: as instalações, os processos</p><p>técnicos e os produtos ambientalmente aceitos. Em contrapartida, os elementos</p><p>culturais não tangíveis relacionam-se às atitudes comportamentais, tendo em vista que</p><p>os conhecimentos são armazenados nas experiências de aprendizagem das pessoas</p><p>e acumulam-se ao longo do tempo (DIAS, 2017).</p><p>A primeira classificação, dos elementos tangíveis, por sua própria natureza, é</p><p>relativamente fácil de identificar e de quantificar, mas não caracteriza uma cultura</p><p>ambiental por si só, se não estiverem presentes os elementos intangíveis que se</p><p>expressam de modo tão intrínseco como o compromisso pessoal, o entusiasmo e a</p><p>convicção da valoração do meio ambiente, o que resulta, por fim, em um uso</p><p>consciente e mais eficaz das instalações (DIAS, 2017).</p><p>A combinação desses elementos permite maior eficácia tanto das máquinas, dos</p><p>equipamentos e dos processos, como do fator humano. As empresas gradativamente</p><p>devem entender que cada vez mais haverá indivíduos que, por interesse próprio ou</p><p>por meio do cultivo de uma consciência ecológica, mudarão os ideais organizacionais</p><p>e seus ambientes (DIAS, 2017).</p><p>Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0</p><p>Internacional.</p><p>Indicação de recurso didático</p><p>Para mais informações sobre a temática abordada, leia o artigo a seguir:</p><p> Cultura ambiental nas empresas. Os elementos estruturantes.</p><p>Disponível em:</p><p>http://www.unisantos.br/mestrado/gestao/egesta/artigos/209.pdf. Com</p><p>acesso em: 02 de Dezembro de 2017.</p><p>https://www.youtube.com/watch?v=4mnKIXWT32Y</p><p>http://www.unisantos.br/mestrado/gestao/egesta/artigos/209.pdf</p><p>Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0</p><p>Internacional.</p><p>CONCLUSÃO</p><p>A atuação ambiental da maioria das empresas, salvo exceções, na maioria dos casos,</p><p>concentra-se na redução de custos e riscos associados à penalidade e na reparação</p><p>econômica de danos ambientais. São poucas as que investem na adoção de sistemas</p><p>de gestão ambiental, em sua maioria grandes empresas em função do custo</p><p>associado à sua implantação. A adoção de um SGA implica em uma mudança de</p><p>mentalidade de toda a organização, desde os altos cargos até os mais baixos da</p><p>instituição, já que a mudança da cultura organizacional, com a incorporação da</p><p>variável ambiental na rotina dos funcionários, integra toda a empresa (DIAS, 2017).</p><p>Contudo, a mudança de cultura organizacional também envolve mudança de atitude</p><p>com respeito ao ambiente externo da organização. Isso porque o ambiente externo</p><p>deve ser considerado um componente que influi diretamente na competitividade da</p><p>empresa, e, portanto, os quadros dirigentes da organização devem participar</p><p>ativamente dos eventos realizados, em torno da questão ambiental, na comunidade</p><p>local, influenciando diretamente na tomada de decisões e fornecendo instrumental</p><p>técnico (e pessoal) que corrobore com o esclarecimento dos processos biológicos que</p><p>norteiam a empresa (DIAS, 2017).</p><p>Este trabalho está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0</p><p>Internacional.</p><p>REFERÊNCIAS</p><p>ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 14.000: 2004.</p><p>AMORIM, E.L.C. Gestão Ambiental: Engenharia Ambiental. Universidade Federal de</p><p>Alagoas – UFAL. 2005.</p><p>BARBIERI, J.C. Gestão Ambiental: conceitos, modelos e instrumentos. São Paulo:</p><p>Saraiva, 2008.</p><p>BRAGA, B. et al. Introdução à Engenharia Ambiental. 2ª Edição. São Paulo:</p><p>Pearson Prentice Hall, 2005.</p><p>DIAS, R. Gestão Ambiental: Responsabilidade social e Sustentabilidade. 3ª</p><p>Edição. São Paulo: Atlas, 2017.</p><p>RUPPENTHAL, J.E. Gestão Ambiental. Santa Maria: Universidade Federal de Santa</p><p>Maria. Colégio Técnico Industrial de Santa Maria; Rede e-Tec Brasil, 2014.</p><p>NASCIMENTO, L.F. Gestão Ambiental e Sustentabilidade. Florianópolis:</p><p>Departamento de Ciências da Administração / UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2012.</p>