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<p>ACE: SUSTENTABILIDADE</p><p>Material Didático organizado por:</p><p>Professor Me. Renan Gonçalves da Silva</p><p>2</p><p>AUTOR</p><p>Professor Me. Renan Gonçalves da Silva</p><p>● Mestre em Agroecologia (Universidade Estadual de Maringá – UEM);</p><p>● Bacharel em Engenharia Ambiental (Universidade Estadual de Mato Grosso do</p><p>Sul – UEMS);</p><p>● Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho (UNINGÁ);</p><p>● Especialista em auditoria, perícia e educação ambiental (UNIFATECIE);</p><p>● Especialista em educação a distância (UniBF);</p><p>● Licenciado em Geografia (UNIJALES);</p><p>● Professor do Curso de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo</p><p>(UNIFATECIE);</p><p>● Consultor Ambiental e Segurança do Trabalho.</p><p>Possui ampla experiência como professor lecionando as disciplinas de Saneamento</p><p>Ambiental, Licenciamento Ambiental, Sistemas de Informações Geográficas, Recuperação</p><p>de Áreas Degradadas, Avaliação de Impactos Ambientais e Análise de Investimentos Am-</p><p>bientais, Gestão de Resíduos, Química Aplicada ao Meio Ambiente entre outras. Coordena-</p><p>dor da especialização pós-técnica em gestão de resíduos ofertada pela Secretaria de Estado</p><p>de Educação (SEED). E ainda com consultoria ambiental para empresas e prefeituras.</p><p>CURRÍCULO LATTES : http://lattes.cnpq.br/6149238437676530</p><p>3</p><p>Prezado aluno(a), neste material você observará que promover a redução dos</p><p>impactos ambientais é sem dúvidas um dos maiores desafios do mundo contemporâneo.</p><p>Com o processo de globalização e desenvolvimento de um grande processamento de</p><p>matéria prima o mundo experimentou diversos tipos de impactos de ordem negativa. Estes</p><p>impactos se manifestam em graves acidentes, desastres naturais, contaminação do solo,</p><p>da água e do ar. Todos estes fatores colaboram para que a saúde e o bem-estar dos seres</p><p>humanos sejam afetados.</p><p>Assim, este material contém as principais ferramentas para a promoção da sus-</p><p>tentabilidade em diversas áreas do saber. No primeiro tópico você irá estudar o histórico</p><p>e o conceito de sustentabilidade, onde serão abordados os principais movimentos am-</p><p>bientalistas que geraram os conceitos de sustentabilidade conhecidos na atualidade. Na</p><p>sequência você conhecerá o que é o desenvolvimento sustentável e como este modelo</p><p>tem impactado as políticas públicas. Em seguida, você observará as principais legislações</p><p>ambientais aplicadas no Brasil. No tocante será apresentado os principais conceitos do</p><p>saneamento básico. Você conhecerá ainda a importância da educação ambiental e cidada-</p><p>nia. Neste material, será discutido também a sustentabilidade empresarial, produção limpa</p><p>e econômica circular. E por fim, será abordado os conceitos da agricultura sustentável e o</p><p>impacto do uso dos agrotóxicos na saúde humana.</p><p>Este material foi preparado no formato de uma revisão bibliográfica, e contém os</p><p>principais conteúdos para contribuir com sua formação acadêmica no que diz respeito à</p><p>sustentabilidade. Vale ressaltar que o estudo da sustentabilidade é importante para promo-</p><p>ver a redução dos impactos ambientais, e criar mecanismos capazes de proteger a saúde</p><p>humana e promover a preservação dos recursos naturais, ao mesmo tempo que se gera</p><p>riquezas econômicas, promovendo assim o desenvolvimento sustentável. Espero que este</p><p>material contribua com sua formação profissional e que você venha se tornar um agente de</p><p>disseminação de práticas sustentáveis.</p><p>APRESENTAÇÃO DO MATERIAL</p><p>4</p><p>Plano de Estudo:</p><p>Tópico 1: Histórico do meio ambiente e conceito de sustentabilidade;</p><p>Tópico 2: Desenvolvimento Sustentável;</p><p>Tópico 3: Legislação ambiental;</p><p>Tópico 4: Saneamento básico;</p><p>Tópico 5: Educação ambiental e cidadania;</p><p>Tópico 6: Sustentabilidade empresarial, produção mais limpa (P+L) e Economia Circular;</p><p>Tópico 7: O impacto do uso dos agrotóxicos na saúde humana e o agronegócio</p><p>sustentável.</p><p>SUMÁRIO</p><p>5</p><p>TÓPICO 1</p><p>Histórico do Meio Ambiente</p><p>e Conceito de Sustentabilidade</p><p>TÓPICO 2</p><p>Desenvolvimento Sustentável</p><p>TÓPICO 3</p><p>Legislação Ambiental</p><p>TÓPICO 4</p><p>Saneamento Básico</p><p>TÓPICO 7</p><p>O Impacto do Uso dos Agrotóxicos na</p><p>Saúde Humana e Agronegócio Sustentável</p><p>TÓPICO 6</p><p>Sustentabilidade Empresarial,</p><p>Produção Mais Limpa (P+L) e Economia Circular</p><p>TÓPICO 5</p><p>Educação Ambiental e Cidadania</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>6</p><p>1</p><p>TÓPICO 1 HISTÓRICO DO MEIO AMBIENTE E CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE</p><p>TÓPICO</p><p>HISTÓRICO DO MEIO</p><p>AMBIENTE E CONCEITO</p><p>DE SUSTENTABILIDADE</p><p>Prezado aluno(a), a discussão sobre o meio ambiente e a sustentabilidade faz parte</p><p>da nossa rotina contemporânea. No entanto, o debate sobre esta temática é algo novo. Por</p><p>muito tempo, a humanidade vivenciou uma sociedade baseada na agricultura de subsistên-</p><p>cia, artesanato e criação de animais (PAULA; WALTRICK; PEDROSO, 2017). Esta forma</p><p>de sobrevivência, causava impactos ambientais de pequena magnitude, uma vez que a</p><p>população era menor e os meios de processamento de matéria prima não ocorriam em</p><p>larga escala como conhecemos nos dias atuais. Existia assim, uma falsa percepção de que</p><p>não ocorreria o esgotamento dos recursos naturais. Mesmo após a revolução industrial que</p><p>ocorreu por volta de 1850, com o advento da descoberta da máquina a vapor e da energia</p><p>elétrica, que transformou os processos produtivos, a mesma percepção era mantida (PAU-</p><p>LA; WALTRICK; PEDROSO, 2017).</p><p>A noção de sustentabilidade nasce em duas vertentes, a primeira na biologia</p><p>relacionado a capacidade de reprodução dos ecossistemas, e a segunda na economia</p><p>relacionado com o padrão de consumo em expansão no mundo (NASCIMENTO, 2012).</p><p>É evidente que as duas vertentes que originaram o conceito de sustentabilidade estão</p><p>intimamente relacionadas. Se o ambiente natural não consegue se regenerar de modo a</p><p>atender os padrões de desenvolvimento humano, obviamente ocorrerá uma escassez de</p><p>matéria prima que afetará a disponibilidade de materiais de consumo. Ao mesmo tempo</p><p>que o consumo exacerbado leva ao esgotamento dos recursos naturais.</p><p>7TÓPICO 1 HISTÓRICO DO MEIO AMBIENTE E CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE</p><p>Após a revolução industrial, o mundo observou um modelo de processamento</p><p>de matéria prima que não ocorreu antes das novas invenções, fato que colocava em</p><p>xeque a manutenção da capacidade de suporte regenerativa do meio ambiente. Este</p><p>fenômeno começou a ser observado primeiro por intelectuais da época, e posteriormen-</p><p>te externada para a sociedade em geral. Assim, os primeiros registros sobre o tema</p><p>desenvolvimento sustentável, ocorreram em 1972, na Conferência de Estocolmo, este</p><p>evento originou</p><p>o documento chamado “Nosso Futuro Comum” – Relatório Brundtland</p><p>(PAULA; WALTRICK; PEDROSO, 2017).</p><p>O relatório Brundtland estabelece que o “desenvolvimento sustentável é aquele</p><p>que atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações</p><p>futuras de atenderem as suas próprias necessidades” (CMED, 1988, p. 46, apud IPIRAN-</p><p>GA; GODOY; BRUNSTEIN, 2011). Além da conferência de Estocolmo ocorreu também a</p><p>reunião conhecida como RIO +20 ou Eco 92, ambas foram eventos globais que tiveram</p><p>por finalidade discutir em nível global o meio ambiente. Nascia assim, um novo modelo de</p><p>desenvolvimento. Para Nascimento (2012, p.5), o desenvolvimento sustentável tem, além</p><p>de um cerceamento ambiental, uma dimensão social. Ainda de acordo com o autor supra-</p><p>citado, está contida a ideia de que a pobreza é provocadora de agressões ambientais e,</p><p>por isso, a sustentabilidade deve contemplar a equidade social e a qualidade de vida dessa</p><p>geração e das próximas (NASCIMENTO, 2012). O novo modelo de desenvolvimento, assu-</p><p>me uma visão crítica ao modelo de desenvolvimento adotado pelos países industrializados</p><p>e reproduzido pelas nações em desenvolvimento, destacando que progresso econômico</p><p>e social não pode ser alicerçado na exploração indiscriminada e devastadora da natureza</p><p>(IPIRANGA; GODOY; BRUNSTEIN, 2011).</p><p>Assim, o meio ambiente passa a ser visto como um organismo vivo, dotado de</p><p>elementos que afetam diretamente a qualidade de vida da humanidade em seus mais</p><p>variados aspectos. Por meio desta visão, o meio ambiente é definido como o conjunto de</p><p>condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite,</p><p>abriga e rege a vida em todas as suas formas (BRASIL, 1981). Desta maneira, o meio</p><p>ambiente é o local onde ocorre a inter-relação entre os seres bióticos e abióticos em seus</p><p>mais variados sentidos. Para Campos (2022), meio ambiente é o conceito que expressa</p><p>diferentes relações estabelecidas entre os seres vivos, envolvendo a inter-relação entre os</p><p>elementos naturais e os espaços humanos.</p><p>Desta maneira, as relações que são estabelecidas neste meio ambiente podem afetar</p><p>diretamente o seu equilíbrio ecológico trazendo diversos impactos negativos que podem</p><p>colocar em risco a sobrevivência humana e dos demais seres que compõem a biosfera.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>A revolução Industrial ocorrida no século XVIII foi o grande precursor do capitalismo,</p><p>esta revolução transformou a vida das pessoas daquela época e até na atualidade seus</p><p>reflexos continuam impactando o dia-a-dia das pessoas. (CAVALCANTE e SILVA, 2011).</p><p>Nunca antes na história da humanidade ocorreu de forma tão intensa uma transformação</p><p>de matéria prima como vista após a revolução industrial. O modelo de produção passou</p><p>de manufatura para a escala industrial. A partir da implantação das novas tecnologias foi</p><p>possível criar riquezas, novos produtos, produção de alimentos em grande escala entre</p><p>outros benefícios. A revolução industrial foi sem dúvidas um acontecimento que mudou</p><p>os processos produtivos, e permitiu uma produção em massa, reduzindo preços e com</p><p>isso a população aumentou o poder de compra e obteve melhoria da qualidade de vida</p><p>(CAVALCANTE e SILVA, 2011).</p><p>Esse modelo seria ideal caso os recursos naturais fossem inesgotáveis. A conta</p><p>do modelo desenvolvimentista baseado no extrativismo começou a chegar. A resultante do</p><p>processamento de matéria prima em grande escala e o descarte inadequado de resíduos,</p><p>poluentes atmosféricos, efluentes entre outros fizeram o mundo experimentar uma grande</p><p>onda de desastres naturais, acidentes e exploração exacerbada dos recursos naturais e ou-</p><p>tras consequências negativas para o meio ambiente e para o homem. Segundo estudos de</p><p>Scwinzekel et al (2022, p. 5), a revolução Industrial é grande contribuinte para os índices de</p><p>poluição atuais, visto que, as indústrias da época não tinham preocupação com o presente</p><p>tema, e descartam os resíduos no ar, na água e no solo. Além da degradação dos recursos</p><p>naturais, o modelo de desenvolvimento extrativista levou a exploração do ser humano e</p><p>TÓPICO 2 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL</p><p>2 DESENVOLVIMENTO</p><p>SUSTENTÁVEL</p><p>TÓPICO</p><p>8</p><p>TÓPICO 2 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 9</p><p>a estratificação da população em camadas sociais. Segundo Oliveira (2004, p. 92), o ser</p><p>humano passou a viver em função deste sistema, o qual precisa excluir de seus benefícios</p><p>boa parte da população para continuar se mantendo.</p><p>É evidente que não existia mais a possibilidade de voltar à manufatura. Foi então</p><p>necessário pensar em um modelo que conseguisse garantir o conforto adquirido com a</p><p>revolução industrial aliado à preservação dos recursos naturais. Tudo isso, reduzindo a</p><p>desigualdade social e eliminado a pobreza. A partir desta ideia surge então o modelo de</p><p>desenvolvimento sustentável.</p><p>Este modelo é baseado em três esferas principais. Para que haja desenvolvimento</p><p>sustentável é necessário que ocorra a integração das dimensões econômicas, sociais e</p><p>ambientais em todos os níveis da sociedade, inclusive as cooperativas (HOFF, 2008). Tra-</p><p>ta-se então de um pacto global, que vislumbra garantir o equilíbrio.</p><p>No ano de 2015, líderes globais e representantes da sociedade civil reuniram- se na</p><p>ONU e pactuaram objetivos para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as</p><p>pessoas alcancem a paz e a prosperidade (UNODC, 2023). O plano ficou conhecido como</p><p>Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, na ocasião foram criados 17 objetivos</p><p>para o Desenvolvimento Sustentável baseados nos antigos Objetivos de Desenvolvimento</p><p>do Milênio (ODM) (UNODC, 2023).</p><p>“Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e 169 metas que estamos</p><p>anunciando hoje demonstram a escala e a ambição desta nova Agenda uni-</p><p>versal. Eles se constroem sobre o legado dos Objetivos de Desenvolvimento</p><p>do Milênio e concluirão o que estes não conseguiram alcançar. Eles buscam</p><p>concretizar os direitos humanos de todos e alcançar a igualdade de gênero</p><p>e o empoderamento das mulheres e meninas. Eles são integrados e indivi-</p><p>síveis, e equilibram as três dimensões do desenvolvimento sustentável: a</p><p>econômica, a social e a ambiental” (ONU, 2015).</p><p>O desenvolvimento sustentável não trata apenas da preservação ambiental. O</p><p>modelo enxerga o mundo por meio de um prisma sistêmico, onde todos os elementos</p><p>acabam influenciando todo o sistema. Este modelo trata-se de uma conciliação dos ecode-</p><p>senvolvimentistas em que se baseia na manutenção do crescimento econômico eficiente</p><p>(sustentado) no longo prazo, acompanhado da melhoria das condições sociais (distribuindo</p><p>renda) e respeitando o meio ambiente (ROMEIRO, 2012).</p><p>Desta maneira, as esferas tidas como antagônicas passam a compor elementos</p><p>em que se apoiam mutuamente. Imagine uma cadeira com três pernas, caso uma delas</p><p>venha a cair a plataforma não ficará em pé e ruirá. Como visto o desenvolvimento susten-</p><p>tável, é formado por um pilar ambiental, econômico e social, quando um destes pilares não</p><p>funciona é inaugurado então um ciclo de crises e todo o sistema acaba não se mantendo</p><p>a longo prazo. Desta forma, observa-se que este modelo é buscado por grande parte das</p><p>lideranças mundial, porque apresenta-se como sistema capaz de atender as necessidades</p><p>da humanidade,</p><p>por meio do equilíbrio, respeito e diálogo entres os povos.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>3 LLEGISLAÇÃO</p><p>AMBIENTAL</p><p>TÓPICO</p><p>A legislação ambiental brasileira é baseada nos preceitos do desenvolvimento sus-</p><p>tentável. A própria constituição federal traz a ideia da busca de um ambiente equilibrado</p><p>para que o ser humano desenvolva suas atividades sem que ocorra a degradação do meio</p><p>ambiente. O Art. 225 da Constituição Federal determina que “todos têm direito ao meio</p><p>ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia</p><p>qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo</p><p>e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” (BRASIL, 1988). É evidente que o</p><p>artigo constitucional foi elaborado com base nos termos do desenvolvimento sustentável,</p><p>vislumbrando uma nação que protege seus recursos naturais e garante ao seu povo um</p><p>ambiente saudável. Além disso, estabelece que todos os cidadãos possuem uma missão,</p><p>que é proteger o meio ambiente para esta geração e para a geração futura. A constituição</p><p>resgata a ideia da sustentabilidade estabelecida no relatório Brundtland.</p><p>A partir da carta magna surgem as demais legislações ambientais ordenando como</p><p>deverá ocorrer a manutenção deste ambiente equilibrado, bem como sua preservação. O</p><p>ordenamento jurídico dita como deverá ser o comportamento dos variados atores sociais</p><p>em relação ao meio ambiente. A legislação ambiental é vasta e está em constante modifi-</p><p>cação e adequação atendendo a dinâmica da sociedade.</p><p>10TÓPICO 3 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL</p><p>Um dos dispositivos jurídicos de maior importância sem dúvidas é a Lei 6.938 de</p><p>1981, esta legislação dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA). Os obje-</p><p>tivos desta lei são promover a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental</p><p>propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico,</p><p>aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana (BRASIL,</p><p>1981). A PNMA criou importantes instrumentos para garantir a preservação ambiental como</p><p>o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), licenciamento ambiental das atividades</p><p>potencialmente poluidoras, multas entre outros.</p><p>Outro mecanismo de grande relevância no rol de leis ambientais é a lei 9.605 de 1988 é</p><p>conhecida como Lei de Crimes Ambientais. Esta legislação é um importante marco pois impõe</p><p>as sanções penais e administrativas para aqueles que têm condutas lesivas ao meio ambiente.</p><p>A pena para os infratores condenados por crimes ambientais levará em conta a gravidade do</p><p>fato, levando em conta as consequências para a saúde pública e para o meio ambiente, os</p><p>antecedentes criminais do infrator e a situação econômica do infrator (BRASIL, 1988). Esta</p><p>legislação é importante para a promoção da sustentabilidade, pois pune os infratores, corrige</p><p>ações agressivas ao meio ambiente e coíbe que estas ações voltem a ocorrer.</p><p>Uma legislação de destaque, sem dúvidas, é a Lei das Águas. A lei 9433/1997 institui a Polí-</p><p>tica Nacional de Recursos Hídricos (PNRH). Esta política entende que a água é um bem de</p><p>domínio público, é um recurso limitado e de valor econômico, que em situação de escassez</p><p>o uso prioritário deve ser o consumo humano e a dessedentação de animais, a gestão dos</p><p>recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas, a bacia hidrográfica</p><p>é a unidade territorial para implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e</p><p>atuação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e que a gestão dos</p><p>recursos hídricos deve ser descentralizada e contar com a participação do Poder Público,</p><p>dos usuários e das comunidades (BRASIL, 1997). A lei das águas é um importante meca-</p><p>nismo na busca da sustentabilidade e a preservação dos recursos naturais. Esta legislação</p><p>tem por objetivo assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de</p><p>água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos, a utilização racional e</p><p>integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário, com vistas ao desenvol-</p><p>vimento sustentável, a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem</p><p>natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais, incentivar e promover a</p><p>captação, a preservação e o aproveitamento de águas pluviais (BRASIL, 1997).</p><p>11TÓPICO 3 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL</p><p>No debate sobre as legislações de grande relevância, pode ser observado também</p><p>a Lei que ficou conhecida como o Novo Código Florestal. Esta legislação foi bastante po-</p><p>lêmica e foi resultado de um amplo debate nacional. A Lei 12651/2012 determina normas</p><p>gerais sobre a proteção da vegetação, áreas de Preservação Permanente e as áreas de</p><p>Reserva Legal, a exploração florestal, o suprimento de matéria-prima florestal, o controle</p><p>da origem dos produtos florestais, prevenção dos incêndios florestais, e prevê instrumentos</p><p>econômicos e financeiros para o alcance de seus objetivos (BRASIL, 2012).</p><p>Outra legislação que ficou bastante conhecida na área ambiental é a Lei 12.305/2010.</p><p>Esta lei instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), esta legislação revo-</p><p>lucionou a forma como a gestão de resíduos deveria ocorrer no Brasil. Esta legislação</p><p>reúne o conjunto de princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações adotados</p><p>pelo Governo Federal, isoladamente ou em regime de cooperação com Estados, Distrito</p><p>Federal, Municípios ou particulares, com vistas à gestão integrada e ao gerenciamento</p><p>ambientalmente adequado dos resíduos sólidos, a Política Nacional de Resíduos Sólidos</p><p>integra a Política Nacional do Meio Ambiente e articula-se com a Política Nacional de Edu-</p><p>cação Ambiental, a Política Federal de Saneamento Básico (BRASIL, 2012). Além disso,</p><p>um dos destaques é a previsão para a extinção de lixões e aterros controlados no país.</p><p>Recentemente, foi promulgado também a Lei 14.026 de 2020, conhecida como Marco Legal</p><p>do Saneamento Básico. Um dos destaques desta legislação é que:</p><p>“Art. 11B - Os contratos de prestação dos serviços públicos de saneamento</p><p>básico deverão definir metas de universalização que garantam o atendimento</p><p>de 99% (noventa e nove por cento) da população com água potável e de 90%</p><p>(noventa por cento) da população com coleta e tratamento de esgotos até 31</p><p>de dezembro de 2033, assim como metas quantitativas de não intermitência</p><p>do abastecimento, de redução de perdas e de melhoria dos processos de</p><p>tratamento” (BRASIL, 2020).</p><p>Caro aluno(a), como você pode observar a legislação ambiental em suas variadas</p><p>áreas possui o grande objetivo que é preservar os recursos naturais com vistas à susten-</p><p>tabilidade. Que se fundamenta então no uso racional dos recursos naturais, promovendo a</p><p>preservação e acesso para as futuras gerações. Para isso, são estabelecidos mecanismos</p><p>para forçar a sustentabilidade, e determinadas metas a serem cumpridas pelo país para</p><p>que ocorra o avanço na sustentabilidade. Para que isso ocorra é necessário que todos os</p><p>cidadãos estejam engajados na missão constitucional na busca pela sustentabilidade.</p><p>12TÓPICO</p><p>3 LEGISLAÇÃO AMBIENTAL</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>TÓPICO 4 SANEAMENTO BÁSICO</p><p>4 SANEAMENTO</p><p>BÁSICO</p><p>TÓPICO</p><p>Na busca pela sustentabilidade é importante implementar mecanismos legais e</p><p>administrativos que garantam a preservação dos recursos naturais, como as legislações</p><p>observadas no tópico anterior. Além disso, é necessário criar alternativas tecnológicas que</p><p>sejam capazes de garantir que a população tenha acesso a estes recursos.</p><p>Assim, o saneamento básico pode ser definido como o conjunto de ações socioe-</p><p>conômicas que vislumbra alcançar a salubridade ambiental, por meio de abastecimento</p><p>de água potável, coleta de disposição sanitária de resíduos sólidos, líquidos e gasosos,</p><p>promoção do uso sanitário adequado do solo, drenagem urbana, controle de doenças trans-</p><p>missíveis e outros serviços e obras com a finalidade de proteger e melhorar as condições</p><p>de vida urbana e rural (FUNASA, 2006).</p><p>De maneira geral, o saneamento básico atua sobre quatro esferas que são elas:</p><p>água, esgoto, drenagem e resíduos sólidos. Segundo o Ministério da Saúde a cada um real</p><p>investido em saneamento básico ocorre uma economia de 4 reais investidos em saúde pública</p><p>(FUNASA, 2006). Isso ocorre porque investir em saneamento básico é investir na prevenção</p><p>de doenças. Este tipo de investimentos faz com que a população tenha menor exposição a</p><p>agentes causadores de doenças como vírus, bactérias, fungos, ratos, entre outros.</p><p>Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, mostram que</p><p>83,7% da população em áreas urbanas é atendida com cobertura de redes de água potável</p><p>e 54% com redes de esgotamento sanitário (BRASIL, 2023). Estes dados são importantes</p><p>e demonstram que ainda existe um longo caminho a ser percorrido com relação a distri-</p><p>buição da água potável no país, sendo que o desafio ainda é maior no que diz respeito ao</p><p>tratamento de esgoto no país.</p><p>13</p><p>TÓPICO 4 SANEAMENTO BÁSICO</p><p>Com relação aos resíduos sólidos, o país registrou um total de 76,1 milhões de</p><p>toneladas coletadas, levando a uma cobertura de 93% (BRASIL, 2023). Ainda de acordo</p><p>com o levantamento supracitado, o Brasil registrou 39,5% dos resíduos destinados de forma</p><p>inadequada no ano de 2022, e 60,5% ocorreu de forma adequada, onde a maior parte deste</p><p>material foi encaminhado para o aterro sanitário (BRASIL, 2023). Estes dados demonstram</p><p>que ainda existe muito trabalho a ser feito no Brasil. Assim, observa-se que é necessário</p><p>vencer o descarte inadequado de resíduos e promover o aproveitamento do potencial deste</p><p>material por meio da reciclagem ou reaproveitamento de materiais.</p><p>Conforme mencionado, outra frente que o saneamento básico atual é com relação</p><p>à drenagem urbana. Por sua vez, a drenagem urbana é o conjunto de obras de engenharia</p><p>que tem por objetivo retirar as águas de um ponto transpondo-as a outro ponto de forma</p><p>rápida evitando os eventos de enchentes e inundações. Os projetos de drenagem urbana</p><p>têm como filosofia o escoamento da água precipitada o mais rápido possível para fora da</p><p>área projetada (SUDERHSA, 2002).</p><p>Na atualidade é comum sobretudo no verão situações de enchentes e alagamentos.</p><p>Segundo a ONU, o Brasil ocupa a 6° posição entre os países que mais sofrem com catás-</p><p>trofes climáticas (MORAIS, 2023). O país passou por um processo de crescimento desorde-</p><p>nado dos grandes centros urbanos. E a ocupação irregular, somados a impermeabilização</p><p>dos solos, retiradas das matas pressionam os eventos de inundações e alagamentos. Além</p><p>disso, outro fator que corrobora para os eventos de inundações e alagamentos é a falta</p><p>de investimentos em redes de coletores de águas pluviais que acabam favorecendo as</p><p>situações de risco.</p><p>Sendo assim, para que o Brasil avance na sustentabilidade é fundamental que</p><p>ocorra investimento na área de saneamento básico. Desta forma, será possível promover o</p><p>desenvolvimento do país, sendo essencial que a população tenha acesso a água e esgoto</p><p>tratado, coleta de resíduos e drenagem urbana.</p><p>14</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>TÓPICO 5 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA</p><p>5 EDUCAÇÃO</p><p>AMBIENTAL</p><p>E CIDADANIA</p><p>TÓPICO</p><p>Uma das maiores dificuldades que existe na atualidade é sem dúvidas promover</p><p>a sensibilização ambiental. Uma das grandes dificuldades é convencer o ser humano a</p><p>mudar suas posturas e atitudes com relação ao meio ambiente. Até os dias de hoje, é</p><p>perceptível atitudes irresponsáveis e extrativistas que carecem de atuações em conjunto</p><p>para mudar essa realidade. Essas atitudes se relevam de diversas formas, desde o cidadão</p><p>comum que lança seus resíduos em terrenos baldios e em vias públicas, como para aquelas</p><p>empresas ou grandes latifundiários que lançam seus dejetos em corpos hídricos, causam</p><p>contaminação do solo, desmatamento, emissão de poluentes entre vários exemplos que</p><p>poderiam ser citados.</p><p>A legislação ambiental brasileira possui as medidas punitivas para quem degrada</p><p>o meio ambiente, conforme foi observado no tópico anterior. No entanto, o processo de</p><p>educação ambiental torna-se uma das maiores ferramentas no combate à degradação do</p><p>meio ambiente e na busca pela sustentabilidade. Regulamentada pela Lei 9.795/1999 a</p><p>Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA), entende que a educação ambiental são</p><p>os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais,</p><p>conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio</p><p>ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua susten-</p><p>tabilidade (BRASIL, 1999).</p><p>15</p><p>TÓPICO 5 EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA 16</p><p>Assim, o PNEA reafirma o compromisso de missão da sociedade brasileira que é o</p><p>de promover a preservação dos recursos naturais. Para isso, o Art. 2° da referida legislação</p><p>determina que a educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação</p><p>nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do</p><p>processo educativo, em caráter formal e não-formal (BRASIL, 1999). Sendo assim, em todos</p><p>os níveis de educação, desde o primário ao pós-doutorado é necessário trabalhar a educação</p><p>ambiental. Além disso, a educação ambiental deve estar presente não somente no ambiente</p><p>escolar, ela deverá perpassar os muros das escolas e chegar onde a população em geral</p><p>está. Desta forma, a Educação ambiental</p><p>deverá atuar também nas empresas, indústrias,</p><p>igrejas, comércios, prestadores de serviços, nos setores públicos entre outros. Neste sentido,</p><p>a Educação Ambiental configura-se em um processo de formação dinâmico, permanente</p><p>e participativo, onde os indivíduos envolvidos passam a ser agentes da transformação, na</p><p>busca incansável de alternativas para promover a redução dos impactos ambientais e para o</p><p>controle social dos recursos naturais (MARCATTO, 2002).</p><p>Desta maneira, por meio da educação ambiental o cidadão consegue enxergar</p><p>seus direitos, deveres e reconhecer que suas ações influenciam todo o sistema. Desta</p><p>forma, o cidadão identifica que o homem e meio ambiente não se separam, existe sim um</p><p>valor intrínseco onde o ser humano é apenas um dos filamentos da teia da vida (MANEIA;</p><p>CARMO, KROHLING, 2014).</p><p>Assim, por meio desta perspectiva ocorre a mudança dos comportamentos sociais</p><p>e culturais dos cidadãos. Como as empresas, os grandes latifúndios e o poder público são</p><p>formados por pessoas, a tendência é que com a inclusão das ações de educação ambiental</p><p>o comportamento destes entes também acaba sendo transformado. Assim, vislumbra-se</p><p>que tanto a pessoa física como a pessoa jurídica, assumam a postura de agentes da trans-</p><p>formação no cumprimento de sua missão, que é promover a preservação do meio ambiente</p><p>para esta e para as futuras gerações.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>Como observado nos capítulos anteriores, logo após a criação do novo paradigma</p><p>do desenvolvimento sustentável, a humanidade passou a buscar uma nova forma de pro-</p><p>duzir. Que é justamente aliar o desenvolvimento econômico com a preservação do meio</p><p>ambiente, estereotipadas outrora como esferas antagônicas. No contexto contemporâneo,</p><p>não é mais possível empreender sem que haja vistas ao meio ambiente, seja por meio da</p><p>conscientização ambiental, concorrência de mercado ou por imposição legal.</p><p>Neste sentido, a sustentabilidade empresarial se baseia em um modelo de negó-</p><p>cio, que por meio de uma abordagem ampla, possibilita o equilíbrio financeiro, preserva</p><p>o meio ambiente e adota práticas que fomentam o desenvolvimento social (SANTOS</p><p>e SILVA, 2017). A empresa sustentável é aquela que tem seus objetivos alinhados aos</p><p>preceitos do desenvolvimento sustentável, para isso existe a incorporação de estratégias</p><p>de negócio e atividades que consigam atender as necessidades atuais, sustentando os</p><p>recursos humanos e naturais que serão necessários no futuro (BOLZAN, 2012). Desta</p><p>maneira, a empresa sustentável não planeja ações de forma imediatista, ela trabalha</p><p>sob a ótica sistêmica e como ela fará diferença, no local onde está inserida e como isso</p><p>contribuirá com seu impacto global.</p><p>Para que a empresa alcance a competitividade por meio da sustentabilidade é ne-</p><p>cessário a implementação de tecnologias que permitam a redução dos impactos ambientais.</p><p>Neste sentido, a adoção de Produção Mais Limpa (P+L) torna-se indispensável, esta meto-</p><p>dologia indica a aplicação de forma contínua de estratégia ambiental preventiva e integradas</p><p>TÓPICO 6 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL, PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L) E ECONOMIA CIRCULAR</p><p>6 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL ,</p><p>PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L)</p><p>E ECONOMIA CIRCULAR</p><p>TÓPICO</p><p>17</p><p>TÓPICO 6 SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL, PRODUÇÃO MAIS LIMPA (P+L) E ECONOMIA CIRCULAR 18</p><p>aos processos e produto, com a finalidade de aumentar a eficiência produtiva, reduzindo os</p><p>impactos ambientais e sociais (WERNER; BACARJI; HALL, 2021). A prática P+L também</p><p>preconiza a redução de desperdício, redução de custos, inovação, otimização de processos</p><p>vislumbrando ganhos econômicos e competitividades (WERNER; BACARJI; HALL, 2021).</p><p>Em termos econômicos, a empresa que investe em P+L acaba obtendo certificações como</p><p>a ISO 14000 (que trata sobre sistema de gestão ambiental) ambientais e consegue ganhar</p><p>mercado atendendo o setor público, e organizações privadas mais exigentes.</p><p>Assim, uma das práticas que devem ser inseridas e compreendidas pelo empreen-</p><p>dedor é sem dúvidas a economia circular. A economia circular é baseada em três pilares</p><p>básicos que consiste em preservar e aumentar o capital natural, controlando os recursos</p><p>finitos e controlando os fluxos de recursos renováveis (CNI, 2018). Este pilar é baseado nos</p><p>Princípios ReSOLVE: regenerar, virtualizar, permuta (CNI, 2018). O segundo pilar consiste</p><p>em otimizar o rendimento dos recursos naturais promovendo a circulação de produtos,</p><p>componentes e materiais sempre em seu nível máximo de utilidade em seus ciclos técnicos</p><p>e biológicos Princípios ReSOLVE: regenerar, compartilhar, otimizar e retornar (CNI, 2018).</p><p>E o terceiro pilar consiste em melhorar a efetividade do sistema através da identificação</p><p>e entendimento das externalidades negativas (CNI, 2018). Assim, aplica-se todos os prin-</p><p>cípios ReSOLVE (CNI, 2018). Assim, a economia circular funciona como um sistema de</p><p>entradas e saídas onde utiliza-se os recursos naturais de forma consciente, ao mesmo tem-</p><p>po em que se respeita a regeneração destes insumos. Por outro lado, a economia circular</p><p>vislumbra promover também a máxima efetividade dos sistemas produtivos atenuando os</p><p>impactos ambientais de ordem negativa em todas as esferas. Esta visão compreende que</p><p>suas ações irão refletir em toda a saúde do sistema em suas variadas áreas, sejam elas</p><p>econômicas, ambientais ou sociais.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .</p><p>. . . . .</p><p>. . . . .</p><p>.</p><p>TÓPICO 7 O IMPACTO DO USO DOS AGROTÓXICOS NA SAÚDE HUMANA E AGRONEGÓCIO SUSTENTÁVEL</p><p>7</p><p>O IMPACTO DO USO DOS</p><p>AGROTÓXICOS NA SAÚDE</p><p>HUMANA E AGRONEGÓCIO</p><p>SUSTENTÁVEL</p><p>TÓPICO</p><p>A revolução verde teve início na década de 1950, nos Estados Unidos, sendo que</p><p>seu objetivo principal foi aumentar a produtividade e modernizar a agricultura (LAZZARI</p><p>e SOUZA, 2017). Este processo foi marcado por uma intensa modificação nos meios de</p><p>produção e a introdução de tecnologias no campo. Este processo foi caracterizado pela in-</p><p>trodução da agricultura intensiva através do melhoramento genético de espécies, utilização</p><p>de maquinários agrícolas, introdução de adubos, modernização do sistema de irrigação,</p><p>fertilizantes e agrotóxicos (GUITARRARA, 2023). De fato, a modernização dos meios foi</p><p>importante para garantir a seguridade alimentar no mundo, visto que a população mundial</p><p>está crescendo a cada dia.</p><p>No entanto,</p><p>com o avanço tecnológico houve também vários impactos ambientais</p><p>e sociais com a utilização dos agrotóxicos. Estudos de Rodrigues (1988), demonstram que</p><p>existe uma relação entre a utilização de agrotóxico e a contaminação do ar, das águas e</p><p>do solo, bem como sobre os efeitos da saúde da população. Segundo Santos (2023), os</p><p>agrotóxicos podem ser responsáveis por diversas doenças ocasionando lesões nos rins,</p><p>desenvolvendo diversos tipos de cânceres, reduzindo a fertilidade, provocando problemas</p><p>no sistema nervoso, convenções e envenenamentos. Estudos de Moraes (2019), expressa</p><p>que os agrotóxicos causam uma série de danos na saúde humana que vão desde simples</p><p>náuseas, dores de cabeça e irritações na pele até problemas crônicos, como diabetes,</p><p>malformações congênitas e vários tipos de câncer (MORAES, 2019).</p><p>19</p><p>TÓPICO 7 O IMPACTO DO USO DOS AGROTÓXICOS NA SAÚDE HUMANA E AGRONEGÓCIO SUSTENTÁVEL 20</p><p>Para atenuar essa problemática causada pelo uso dos agrotóxicos é necessário</p><p>também implementar a visão conciliadora da sustentabilidade. Por meio deste evidente que</p><p>existe a necessidade de produzir em larga escala e ao mesmo tempo é necessário proteger</p><p>o meio ambiente e a saúde da população. É necessário romper o velho paradigma que</p><p>prega o antagonismo entre o agronegócio e o meio ambiente.</p><p>“A agricultura sustentável não constitui algum conjunto de práticas especiais,</p><p>mas sim um objetivo: alcançar um sistema produtivo de alimento e fibras que:</p><p>aumente a produtividade dos recursos naturais e dos sistemas agrícolas, per-</p><p>mitindo que os produtores respondam aos níveis de demanda engendrados</p><p>pelo crescimento populacional e pelo desenvolvimento econômico; produza</p><p>alimentos sadios, integrais e nutritivos que permitam o bem-estar humano;</p><p>garanta uma renda líquida sufi ciente para que os agricultores tenham um</p><p>nível de vida aceitável e possam investir no aumento da produtividade do</p><p>solo, da água e de outros recursos; e corresponda às normas e expectativas</p><p>da comunidade (SEMA, 2014, p. 120).</p><p>Por meio da agricultura sustentável é possível inserir tecnologias que permitam o</p><p>desenvolvimento da agricultura e promovam a preservação do meio ambiente. Desta forma,</p><p>a preservação dos recursos naturais deve andar em conjunto com a produtividade agrícola.</p><p>Para que o agronegócio sustentável ocorra o produtor poderá atuar em algumas frentes</p><p>como: agroenergia, manejo sustentável das águas, uso eficiente da terra, biodiversidade e</p><p>produção orgânica (FILHO e CARTAXO, 2015). Todas essas frentes são necessárias para</p><p>promover a produção de alimentos saudáveis ao mesmo tempo que são geradas riquezas</p><p>econômicas. Vale ressaltar, que os produtos advindos das produções em base sustentável</p><p>como a agricultura orgânica possuem um valor diferenciado de mercado.</p><p>Desta maneira, é possível que o agronegócio continue sendo viável do ponto de</p><p>vista econômico, ao mesmo tempo em que se preserva os recursos naturais e proteja a</p><p>saúde humana.</p><p>21</p><p>Caro(a) aluno(a), chegamos ao final dessa jornada, ao longo deste estudo você</p><p>pode observar que os impactos ambientais estão presentes em todas as atividades huma-</p><p>nas. Sendo que estes impactos causam graves problemas para a humanidade.</p><p>A degradação ambiental não causa somente prejuízo ao meio ambiente, ela</p><p>também causa perdas sociais e econômicas. Visto isso, o desenvolvimento sustentável</p><p>tem por objetivo conciliar o desenvolvimento das atividades humanas juntamente com a</p><p>preservação do meio ambiente.</p><p>Ao longo desse material você pode observar que foram criadas legislações e re-</p><p>gulamentos que tem por finalidade obrigar a preservação ambiental. No entanto, o melhor</p><p>caminho para promover a preservação do meio ambiental sem dúvidas é por meio da edu-</p><p>cação ambiental onde o ser humano passa a se reconhecer como parte do meio.</p><p>Sendo assim, é possível desenvolver empresas e agronegócio com vistas para</p><p>o desenvolvimento sustentável. Isso porque o meio ambiente e o desenvolvimento das</p><p>atividades são interdependentes e todas as ações influenciam todo o sistema.</p><p>Prezado(a) aluno(a), creio que este material despertou sua visão para o cumpri-</p><p>mento de sua missão cidadã, que é o dever de preservar o meio ambiente para esta e para</p><p>as futuras gerações. Espero ter contribuído com seus estudos e sua formação profissional,</p><p>até breve.</p><p>CONSIDERAÇÕES FINAIS</p><p>22</p><p>REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS</p><p>BOLZAN, João Felipe Martins. Sustentabilidade nas organizações: Uma questão de</p><p>competitividade. 2º Congresso de Pesquisa Científica : Inovação, Ética e Sustentabilida-</p><p>de. Disponível em: https://www.univem.edu.br/anaiscpc2012/pdf/Artigos%20-%20Susten-</p><p>tabilidade%20nas%20organizacoes.pdf Acesso em: 31 jan 2023.</p><p>BRASIL, LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. Institui a Política Nacional de Resí-</p><p>duos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.</p><p>Brasília, DF: Senado Federal: 2012. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_</p><p>ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm . Acesso em: 31 jan 2023.</p><p>BRASIL, LEI Nº 12.651, DE 25 DE MAIO DE 2012. Dispõe sobre a proteção da vegeta-</p><p>ção nativa (...) 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Dispõe sobre as sanções penais e</p><p>administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras</p><p>providências. Brasília, DF: Senado Federal: 1998. Disponível em: http://www.planalto.gov.</p><p>br/ccivil_03/leis/l9605.htm . Acesso em: 31 jan 2023.</p><p>BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,</p><p>DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.</p><p>CAMPOS, Mateus. Meio Ambiente. São Paulo: Mundo educação, 2023. Disponível em:</p><p><https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/meio-ambiente.htm#:~:text=Meio%20am-</p><p>biente%20%C3%A9%20o%20conceito,isso%20sua%20conserva%C3%A7%C3%A3o%20</p><p>%C3%A9%20indispens%C3%A1vel> Acesso em: 31 jan 2023.</p><p>CAVALCANTE, Zedequias Vieira e SILVA, Mauro Luis Siqueira da. A importância da re-</p><p>volução industrial no mundo da tecnologia. Maringá: Unicesumar. XII Encontro interna-</p><p>cional de produção científica. 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