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<p>RESUMOS ILUSTRADOS</p><p>ADMINISTRAÇÃO</p><p>D E M E D I C A M E N T O S</p><p>Enfermagem rápida aqui, tudo bem?</p><p>@Enfermagem_rapida</p><p>Bem-vindo ao nosso eBook, uma jornada única e visualmente enriquecedora que irá</p><p>explorar A MATÉRIA DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. Este eBook combina a magia</p><p>das palavras com o poder das ILUSTRAÇÕES para fornecer uma experiência de</p><p>aprendizado envolvente e informativa.</p><p>Nas próximas páginas, você encontrará uma coleção de informações essenciais,</p><p>curiosidades fascinantes e ilustrações vibrantes que o guiarão pelo mundo dA</p><p>ENFERMAGEM. Nossa missão é tornar O ASSUNTO DE FACIL ENTENDIMENTO DE FORMA CLARA ,</p><p>RESUMIDA E acessível.</p><p>Seja você um estudante curioso, um PROFISSIONAL ou alguém em busca de</p><p>conhecimento de forma prática,</p><p>este eBook foi criado para você. Prepare-se para mergulhar em ADMINISTRAÇÃO DE</p><p>MEDICAMENTOS BEM TAMBEM COMO CÁLCULOS E VIAS , de uma maneira única e inesquecível.</p><p>Vamos começar esta jornada!</p><p>ATENÇÃO : este conteúdo destina-se exclusivamente a exibição privada e pessoal. é proibida toda forma</p><p>de reprodução distribuição ou comercialização do conteúdo. qualquer meio de compartilhamento seja</p><p>Google drive, torrent, mega, WhatsApp, redes sociais ou quaisquer outros meios se classifiquem como</p><p>pirataria conforme Artigo 184 do código penal.</p><p>caso haja pirataria do produto, o cliente registrado estará sujeito a responder criminalmente com pena</p><p>de 3 a 4 anos de multa de até 10x o valor do produto conforme ART 184 do código penal da Lei n°</p><p>10.695/2003</p><p>SUPORTE : enfermagemrapida@gmail.com</p><p>equipe : enfermagem rápida</p><p>Farmacocinética e</p><p>Farmacodinâmica</p><p>Para entender os conceitos de farmacocinética e</p><p>farmacodinâmica, é preciso, primeiramente, compreender</p><p>a resposta terapêutica, que é dividida em três partes:</p><p>fase farmacêutica, fase farmacocinética e</p><p>farmacodinâmica.</p><p>Por resposta terapêutica, entenda-se o efeito causado</p><p>pela droga no organismo de quem a consumiu.</p><p>É importante destacar, também, que um mesmo</p><p>medicamento pode apresentar efeitos terapêuticos</p><p>diferentes em outros indivíduos.</p><p>Isso porque fatores como gênero, idade, peso, uso de</p><p>álcool e/ou tabaco, além de condições patológicas, como</p><p>problemas hepáticos, cardíacos, anemias, entre outros,</p><p>interferem no resultado final.</p><p>Também conhecida como biofarmacêutica, essa primeira</p><p>fase da resposta terapêutica estuda desde a liberação da</p><p>droga a partir da forma em que foi sintetizada</p><p>(comprimido, cápsula, xarope, entre outros) até a</p><p>absorção pelo nosso organismo.</p><p>Ou seja, a fase farmacêutica é, basicamente, dividida em</p><p>duas etapas.</p><p>Fase Farmacêutica</p><p>Liberação</p><p>Essa etapa pode ser complexa e até mesmo demorada,</p><p>dependendo da forma de sintetização (xarope, cápsula,</p><p>supositório, entre outras) e a sua via de administração.</p><p>A liberação ocorre com a ajuda do meio biológico no qual o</p><p>fármaco é administrado.</p><p>Por exemplo, o nível de pH e os movimentos peristálticos</p><p>presentes nas vias de entrada (boca e ânus), responsáveis,</p><p>principalmente, pela quebra das drogas sólidas</p><p>(comprimidos).</p><p>Depois, libera-se o conteúdo ativo propriamente dito.</p><p>Ou seja, nesse caso, a liberação é um processo um pouco</p><p>mais demorado e complexo, pois exige a dispersão do</p><p>medicamento em sua forma sólida.</p><p>Somente depois é que ele passa para o meio aquoso.</p><p>É por isso que medicamentos intravenosos, por exemplo,</p><p>têm uma ação muito mais rápida, uma vez que já estão no</p><p>estado líquido, facilitando a absorção.</p><p>Dissolução</p><p>É a etapa que ajuda a determinar o quão rápido e</p><p>intenso o produto ativo vai entrar em nosso organismo.</p><p>Chama-se de dissolução porque realiza uma mistura</p><p>líquida.</p><p>A água é adicionada para dissolver o medicamento e,</p><p>então, ser posteriormente absorvido.</p><p>Novamente, quanto mais sólido e compacto for a forma</p><p>de administração, mais demorada será a entrada do</p><p>produto ativo em nosso organismo.</p><p>Fase Farmacocinética</p><p>Absorção</p><p>Distribuição</p><p>Biotransformação</p><p>Biodisponibilidade</p><p>Excreção.</p><p>Enteral: oral, sublingual ou retal</p><p>Parenteral: intravenoso, subcutânea,</p><p>intramuscular e intradérmica.</p><p>é o caminho percorrido pelo fármaco desde a sua via</p><p>de administração até a sua posterior excreção.</p><p>A etapa farmacocinética é composta por cinco fases:</p><p>1.</p><p>2.</p><p>3.</p><p>4.</p><p>5.</p><p>No entanto, vale ressaltar que, a partir do momento</p><p>em que o medicamento é absorvido pelo organismo,</p><p>todas as demais fases acontecem ao mesmo tempo.</p><p>A divisão apresentada, portanto, é meramente</p><p>didática.</p><p>Absorção</p><p>É a passagem do fármaco do local onde foi</p><p>administrado até a circulação sanguínea.</p><p>Existem, basicamente dois tipos de vias de</p><p>administração: a enteral e a parenteral.</p><p>As vias de administração parental costumam ser de</p><p>mais fácil absorção que as enterais.</p><p>Distribuição</p><p>Todo o caminho percorrido pelo fármaco depois que ele</p><p>é absorvido e chega à corrente sanguínea recebe o</p><p>nome de distribuição.</p><p>No entanto, isso não quer dizer que a parada final é</p><p>onde ele deveria chegar.</p><p>Aliás, o medicamento pode atingir outros locais que não</p><p>o desejado:</p><p>Local onde deveria chegar e vai cumprir os efeitos que</p><p>prometeTecidos, onde ficará acumulado e não trará</p><p>efeito algumLocal indesejado – em vez de cumprir o</p><p>efeito terapêutico, vai causar efeitos colateraisFígado</p><p>ou outro local onde será metabolizado, onde a ação</p><p>pode ser aumentada ou diminuídaRins e outros órgãos</p><p>excretores, a partir dos quais será</p><p>eliminado.Biotransformação/metabolismo</p><p>Esse é o processo no qual o fármaco sofre uma</p><p>biotransformação, passando a ser um composto solúvel</p><p>em água para facilitar a extração.</p><p>Boa parte do metabolismo ocorre no fígado, onde</p><p>existem três cenários possíveis de acontecer:</p><p>A substância fica inativa, e não acontecem maiores</p><p>consequências, que é o cenário mais comumA excreção</p><p>é facilitada, pois metabólitos mais polares são</p><p>formados, tornando-se hidrossolúveis e,</p><p>consequentemente, favorecendo a sua</p><p>eliminaçãoAcontece uma ativação de compostos</p><p>inativos, o que altera o perfil farmacocinético,</p><p>podendo levar a reações adversas ao medicamento.</p><p>Apesar de boa parte do processo</p><p>metabólico de medicamentos</p><p>ocorrer no fígado, nada impede que,</p><p>em uma frequência menor, ele</p><p>ocorra em outros órgãos.</p><p>Nesse caso, rins e pulmões são mais</p><p>prováveis.</p><p>No intestino, pelas fezes</p><p>Nos pulmões, se foram substâncias voláteis</p><p>Pelas glândulas sudoríparas, através do suor</p><p>Do canal lacrimal, por meio das lágrimas</p><p>Também através do leite materno.</p><p>Biodisponibilidade</p><p>Diz respeito a quão disponível a droga fica ao atingir</p><p>a circulação sistêmica e chegar ao local de ação.</p><p>Por que você acha que quando um medicamento é</p><p>administrado intravenosamente ele faz efeito mais</p><p>rápido? Porque a sua biodisponibilidade é de 100%.</p><p>Ou seja, não há nenhum tipo de desperdício pelo</p><p>caminho.</p><p>Agora, quando o fármaco é administrado oralmente,</p><p>por exemplo, a sua biodisponibilidade diminui.</p><p>Isso acontece porque a absorção demora mais para</p><p>acontecer e as chances de ela se metabolizar</p><p>parcialmente são grandes.</p><p>Por isso, a biodisponibilidade é uma das etapas mais</p><p>importantes dentro da farmacocinética.</p><p>O profissional responsável pela administração do</p><p>medicamento precisa calcular corretamente as doses</p><p>quando a via de aplicação não for intravenosa.</p><p>Assim, diminui-se as chances de desperdício e</p><p>potencializa-se a ação terapêutica.</p><p>Excreção</p><p>Etapa em que colocamos para fora todos metabólicos</p><p>que não foram absorvidos pelo organismo.</p><p>Essa eliminação pode ocorrer por meio de diversos</p><p>órgãos, sendo o mais comum os rins, através da urina.</p><p>A excreção também acontece:</p><p>A farmacodinâmica, por sua vez, vai um pouco além.</p><p>Mais do que estudar o caminho da droga dentro do</p><p>nosso organismo, ela analisa também os efeitos que</p><p>determinado medicamento causa em seu tecido alvo.</p><p>Ou seja, quais são as consequências terapêuticas e</p><p>tóxicas que o fármaco em questão gera no local em</p><p>que se propõe agir.</p><p>Fase Farmacodinâmica</p><p>Quando você toma um</p><p>remédio para dor de</p><p>cabeça, por exemplo,</p><p>ocorrem alterações no</p><p>interior do seu corpo</p><p>para que, como em um</p><p>passe de mágica, sua</p><p>enxaqueca vá embora</p><p>sem deixar saudades.</p><p>A farmacodinâmica também é dividida, didaticamente,</p><p>em fases. Mas, em vez de cinco, como na</p><p>farmacocinética, tem três: local de ação, mecanismo de</p><p>ação e efeito terapêutico.</p><p>Locais de ação</p><p>São, normalmente, os receptores, locais que ligam as</p><p>substâncias endógenas, aquelas que nós mesmos</p><p>produzimos, com as exógenas, produzidas pelos</p><p>medicamentos.</p><p>São nesses locais de ação que as substâncias interagem,</p><p>proporcionando uma resposta farmacológica.</p><p>Mecanismo de ação</p><p>É o que acontece quando o fármaco entra em contato</p><p>com o organismo.</p><p>O produto ativo é liberado, gerando uma resposta</p><p>terapêutica.</p><p>Efeito terapêutico</p><p>É o que se busca ao ingerir determinado medicamento.</p><p>Ou seja, os benefícios que o fármaco causa em nosso</p><p>organismo.</p><p>Por exemplo, o alívio de dores, relaxamento, cura de</p><p>infecções, entre outros.</p><p>Aspectos Éticos e Legais na</p><p>Administração de medicamentos</p><p>A Enfermagem pode ser definida como a ciência</p><p>do cuidar, em que os profissionais, utilizando</p><p>conhecimento técnico-científico, prestam</p><p>assistência ao indivíduo, nas suas necessidades</p><p>biológicas, psicológicas e espirituais, e à</p><p>comunidade onde ele esteja inserido.</p><p>Compete também à Enfermagem a participação na</p><p>educação dos pacientes e da comunidade, visando à</p><p>promoção da saúde.</p><p>Os profissionais da área da saúde e a equipe de</p><p>enfermagem podem vivenciar no dia a dia, conflitos de</p><p>natureza ética, como eutanásia, escolha por</p><p>tratamentos alternativos, injustiça social, recusa de</p><p>tratamento e doação de órgãos, fazendo-os refletir</p><p>sobre seus valores pessoais, que, inúmeras vezes, não</p><p>correspondem às escolhas dos pacientes.</p><p>A Resolução 564/2017 do Conselho</p><p>Federal de Enfermagem</p><p>Segundo a legislação do Cofen, que aprova o exercício</p><p>profissional de enfermagem, o profissional de</p><p>enfermagem participa, como integrante da equipe de</p><p>saúde, das ações que visam satisfazer as necessidades</p><p>de saúde da população e da defesa dos princípios das</p><p>políticas públicas de saúde e ambientais, que</p><p>garantam a universalidade de acesso aos serviços de</p><p>saúde, integralidade da assistência, resolutividade,</p><p>preservação da autonomia das pessoas, participação</p><p>da comunidade, hierarquização e descentralização</p><p>político-administrativa dos serviços de saúde.</p><p>O profissional de enfermagem respeita a vida, a</p><p>dignidade e os direitos humanos, em todas as suas</p><p>dimensões.</p><p>Entre as atividades desenvolvidas cotidianamente na</p><p>enfermagem, a administração de medicamentos é a</p><p>mais realizada. Sua execução envolve aspectos legais e</p><p>éticos, além da responsabilidade do profissional de</p><p>enfermagem.</p><p>No Brasil, essa atividade é realizada, na maioria das</p><p>instituições de saúde, por técnicos e auxiliares de</p><p>enfermagem sob a supervisão do enfermeiro.</p><p>O processo “administração de medicamentos” envolve</p><p>várias etapas: compreensão da prescrição médica,</p><p>conferência do fármaco, cálculo de dosagem, preparo</p><p>da medicação, administração do medicamento, entre</p><p>outras.</p><p>Em quaisquer dessas etapas podem</p><p>ocorrer falhas, que podem ou não</p><p>causar danos ao paciente.</p><p>O profissional de enfermagem, independentemente do</p><p>seu nível de atuação, deve ter conhecimento teórico e</p><p>prático dos procedimentos por ele executados. A</p><p>administração de medicamentos não fica fora dessa</p><p>necessidade, uma vez que, para sua execução, são</p><p>necessários conhecimentos abrangentes, como:</p><p>fisiologia, anatomia, farmacologia, matemática e as</p><p>técnicas de enfermagem, propriamente ditas.</p><p>Art. 24 Exercer a profissão com justiça, compromisso,</p><p>equidade, resolutividade, dignidade, competência,</p><p>responsabilidade, honestidade e lealdade.</p><p>Art. 25 Fundamentar suas relações no direito, na</p><p>prudência, no respeito, na solidariedade e na</p><p>diversidade de opinião e posição ideológica.</p><p>Art. 26 Conhecer, cumprir e fazer cumprir o Código de</p><p>Ética dos Profissionais de Enfermagem e demais</p><p>normativos do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de</p><p>Enfermagem.</p><p>Art. 27 Incentivar e apoiar a participação dos</p><p>profissionais de Enfermagem no desempenho de</p><p>atividades em organizações da categoria. Na seção</p><p>Proibições, os artigos que envolvem a administração de</p><p>medicamentos são:</p><p>Art. 78 Administrar medicamentos sem conhecer</p><p>indicação, ação da droga, via de administração e</p><p>potenciais riscos, respeitados os graus de formação do</p><p>profissional.</p><p>Art. 79 Prescrever medicamentos que não estejam</p><p>estabelecidos em programas de saúde pública e/ou em</p><p>rotina aprovada em instituição de saúde, exceto em</p><p>situações de emergência.</p><p>Art. 80 Executar prescrições e procedimentos de</p><p>qualquer natureza que comprometam a segurança da</p><p>pessoa.</p><p>O Decreto no 94.406/1987, que regulamenta o</p><p>exercício profissional da enfermagem, em seus artigos</p><p>10, 11 e 13, determina:</p><p>Art. 10 O Técnico de Enfermagem exerce as atividades</p><p>auxiliares, de nível médio técnico, atribuídas à equipe</p><p>de Enfermagem, cabendo-lhe:</p><p>I – assistir ao enfermeiro:</p><p>[…]</p><p>b) na prestação de cuidados diretos de enfermagem a</p><p>pacientes em estado grave;</p><p>Art. 11 O auxiliar de enfermagem executa as atividades</p><p>auxiliares, de nível médio atribuídas à equipe de</p><p>enfermagem, cabendo-lhe:</p><p>III – executar tratamentos especificamente prescritos,</p><p>ou de rotina, além de outras atividades de</p><p>enfermagem, tais como: ministrar medicamentos por</p><p>via oral e parenteral; […]</p><p>Imprudência: realizar uma ação sem o cuidado</p><p>necessário. É uma atuação precipitada, insensata ou</p><p>impulsiva.</p><p>Imperícia: realizar um ato incompetente por falta de</p><p>habilidade técnica; desconhecimento técnico; falta de</p><p>conhecimento no exercício de sua profissão.</p><p>Negligência: falta de dirigência incluindo desleixo,</p><p>preguiça, indolência e descuido, podendo resultar da</p><p>falta de observação dos deveres que as condutas exigem,</p><p>caracterizando-se por inércia, inação, desatenção,</p><p>passividade, sendo sempre de caráter omisso.</p><p>Conceitos Importantes –</p><p>Negligência, Imprudência e</p><p>Imperícia</p><p>Erros na Administração de</p><p>medicamentos</p><p>Erro no cálculo de dosagem de medicamento.Erro na</p><p>diluição de medicamentos.Medicamentos</p><p>administrados em horários não</p><p>prescritos.Medicamentos não administrados.Troca de</p><p>medicamento por outro com nome</p><p>semelhante.Medicamento administrado por via</p><p>incorreta.Aprazamento errado do</p><p>medicamento.Exposição corpórea do paciente durante</p><p>o ato de administrar medicamento.Exposição do</p><p>paciente aos riscos de infecção e lesões decorrentes</p><p>de erros de diluição e de técnica na administração de</p><p>medicamento.</p><p>Art. 13 As atividades relacionadas nos arts. 10 e</p><p>11 somente poderão ser exercidas sob</p><p>supervisão, orientação e direção de enfermeiro.</p><p>Os 13 certos na administração</p><p>De medicamentos</p><p>Paciente Certo</p><p>Antes de administrar a medicação, cheque se o paciente é</p><p>o certo, ou seja, se a medicação é destinada a ele. Confira</p><p>o nome completo, número do leito, pulseira de</p><p>identificação. Você também pode perguntar diretamente</p><p>ao paciente:</p><p>Medicamente Certo</p><p>Aqui o mantra é “o medicamento certo para a pessoa</p><p>certa”. Nós sabemos que não é incomum, trocar medicações</p><p>de pacientes. Isso ocorre por inúmeros motivos. Para</p><p>evitar ou minimizar tal erro, confira o nome e composição</p><p>da medicação, data de validade, estado da embalagem,</p><p>verifique caso seja necessário realizar diluição ou cálculo</p><p>de medicação.</p><p>Dosagem Certa</p><p>A dosagem é a quantidade de medicamento (posologia) que</p><p>será administrada no paciente. Verifique se será dosagem</p><p>única, múltiplas doses ou dosagem contínua. Também</p><p>cheque o tempo de intervalo entre as dosagens. Faça</p><p>anotações adequadas e claras para a próxima dose no</p><p>prontuário.</p><p>Aspectos da Medicação Certa</p><p>Neste quesito, vamos verificar o estado geral da</p><p>embalagem e da substância (droga ativa). Verifique se a</p><p>embalagem foi violada ou apresenta vazamentos, assim</p><p>como se há mudanças na textura ou coloração da</p><p>medicação.</p><p>Prazo de Validade Certo</p><p>confira o prazo de validade. Medicamentos que estejam</p><p>vencidos devem ser encaminhados imediatamente ao setor</p><p>de farmácia do hospital ou unidade de saúde. Mesmo que a</p><p>medicação tenha vencido a poucas horas ou poucos dias,</p><p>não se deve realizar a administração no paciente.</p><p>Via de Administração Certa</p><p>Verifique se a medicação é adequada para a via</p><p>escolhida. Muitas vezes, você encontrará essa informação</p><p>na própria embalagem/rótulo. Compare com a via que</p><p>prescrita pelo médico/farmacêutico/enfermeiro.</p><p>Em caso</p><p>de diferença, consulte quem prescreveu a medicação.</p><p>Horário Certo</p><p>A medicação deve ser preparada no momento em que for</p><p>administrada. Assim, evita-se, por exemplo, o acúmulo de</p><p>mais de um medicamento no corpo do paciente. Uma</p><p>prática muito comum na enfermagem é montar um</p><p>carrinho com vários medicamentos ou soros para serem</p><p>administrados nos leitos ao mesmo tempo. É algo que</p><p>devemos ter cuidado, pois há risco de confundir as</p><p>prescrições.</p><p>Compatibilidade Certa</p><p>Confira se a medicação é incompatível com outras</p><p>medicações e se é compatível com a ingestão de alimentos.</p><p>Algumas podem ser fornecidas junto com alimentos,</p><p>outras não!</p><p>Orientação Certa</p><p>Forneça ao paciente a orientação correta quanto:</p><p>dosagem, indicação, possíveis efeitos da medicação,</p><p>reações, alergias, sinais ou sintomas. Esclareça possíveis</p><p>dúvidas.</p><p>Direito de Recusa</p><p>Informe ao paciente que, se ele desejar e conhecer os</p><p>riscos, poderá se recusar a receber o medicamento.</p><p>Registro Certo</p><p>Relate no prontuário as seguintes informações:</p><p>medicamento, dosagem, horário, via de administração,</p><p>cancelamentos, agendamentos, adiamentos, eventos</p><p>adversos ou quaisquer outras informações que julgar</p><p>pertinentes.</p><p>Tempo de Administração Certo</p><p>Cheque por quanto tempo a droga será infundida (4</p><p>horas, 12 horas, 24 horas, etc).</p><p>Ação Certa</p><p>O medicamento deverá ter a indicação correta, para</p><p>minimizar desconfortos ou promover a cura de</p><p>patologias. Confira a indicação e se ele irá ter a esperada</p><p>ação no organismo.</p><p>Administração</p><p>de medicamentos</p><p>1. Todo medicamento deve ser prescrito pelo médico;</p><p>2. A prescrição deve ser escrita e assinada. Somente em</p><p>caso de emergência, a enfermagem pode atender</p><p>prescrição verbal que deverá ser transcrita pelo</p><p>médico logo que possível;</p><p>3. Nunca administrar medicamento sem rótulo.</p><p>4. Verificar data de validade do medicamento.</p><p>5. Não administrar medicamentos preparados por</p><p>outras pessoas.</p><p>6. Interar-se sobre as diversas drogas, para conhecer</p><p>cuidados específicos e efeitos colaterais:</p><p>- Melhor horário;</p><p>- Diluição formas, tempo de validade;</p><p>- Ingestão com água, leite, sucos;</p><p>- Antes, durante ou após as refeições ou em jejum;</p><p>- Incompatibilidade ou não de mistura de drogas.</p><p>7. Tendo dúvida sobre o medicamento, não administrá-</p><p>lo.</p><p>8. Manter controle rigoroso sobre medicamentos</p><p>disponíveis.</p><p>9. Alguns medicamentos como antibióticos, vitaminas e</p><p>sulfas precisam ser guardados corretamente, pois se</p><p>alteram na presença da luz, do ar ou do calor.</p><p>TRÊS LEITURAS CERTAS DO FÁRMACO</p><p>PRIMEIRA VEZ: antes de retirar o frasco ou ampola</p><p>do armário ou carrinho de medicamentos SEGUNDA</p><p>VEZ: antes de retirar ou aspirar o medicamento do</p><p>frasco ou ampola TERCEIRA VEZ: antes de recolocar</p><p>no armário ou desprezar o frasco ou ampola no</p><p>recipiente Nunca confie!</p><p>A prescrição de medicamentos é um documento com</p><p>valor legal pelo qual se responsabilizam, perante o</p><p>paciente e sociedade, aqueles que prescrevem,</p><p>dispensam e administram os medicamentos. É regida</p><p>por certos preceitos gerais, de forma a não deixar</p><p>dúvida nem tão pouco dificuldades de interpretação.</p><p>A prescrição de medicamento</p><p>Vias de Administração</p><p>de Medicamentos:</p><p>Via Oral - Absorção intestinal e Absorção</p><p>sublingual</p><p>• Via Retal</p><p>• Via Injetável (Parenteral):</p><p>- Via intradérmica</p><p>- Via subcutânea</p><p>- Via intramuscular</p><p>- Via endovenosa</p><p>Outras vias:</p><p>Ocular;</p><p>Inalatória (ex: gases utilizados em anestesia e</p><p>medicamentos contra asma) - Intranasal</p><p>Dérmica</p><p>Vaginal (ex: droga para induzir o trabalho de parto)</p><p>Via oral e sublingual</p><p>Pacientes inconscientes.</p><p>Pacientes com dificuldade de deglutição.</p><p>Vômito.</p><p>Pacientes em jejum para cirurgias e exames.</p><p>A administração de medicamentos pela via oral</p><p>consiste em oferecer o medicamento que será</p><p>deglutido ou não com auxílio de líquidos. As formas</p><p>de apresentação dos fármacos para administração</p><p>por via oral são:</p><p>Comprimidos.Cápsulas.Drágeas.Soluções.Suspensão.Pó.</p><p>Vantagens e Desvantagens:</p><p>Facilidade para administração.Paladar desagradável</p><p>de alguns medicamentos.Dispensa acompanhamento</p><p>de profissional qualificado.Incerteza de dosagem</p><p>absorvida pelo organismo.Baixo custo financeiro.A</p><p>ação da droga não é imediata, necessitando absorção</p><p>gástrica ou enteral.Método não invasivo para</p><p>administração.Dificuldade de fracionamento de</p><p>cápsulas, drágeas e comprimidos.</p><p>Contraindicações para administração de</p><p>medicamentos por via oral:</p><p>Sublingual:</p><p>Aqui, os medicamentos não são ingeridos, mas sim</p><p>colocados sob a língua ou entre a gengiva e os</p><p>dentes, para que sejam dissolvidos pela saliva e</p><p>absorvidos diretamente pelos vasos sanguíneos locais.</p><p>Essa via é muito utilizada em situações que</p><p>necessitam de um tratamento de emergência, como</p><p>nas crises de hipertensão.</p><p>Isso porque sua ação farmacológica é rápida, fazendo</p><p>com que o paciente retome à normalidade em poucos</p><p>minutos.</p><p>Para que tenha o efeito desejado, porém, é preciso que</p><p>o comprimido utilizado tenha ação sublingual.</p><p>Via retal</p><p>Em forma de supositório, o medicamento é misturado</p><p>com uma substância cerosa, capaz de se dissolver após</p><p>ser introduzida no reto.</p><p>Nesse formato, a absorção do medicamento é</p><p>igualmente rápida, tendo em vista que o revestimento</p><p>do reto é fino e possui ampla irrigação sanguínea.</p><p>Essa via costuma ser indicada quando o paciente sente</p><p>náuseas fortes que o impossibilita de tomar o</p><p>medicamento por via oral.</p><p>Ou, ainda, quando ele não consegue degluti-lo ou possui</p><p>restrições alimentares.</p><p>Via ocular</p><p>Essa via é utilizada especialmente quando se quer</p><p>administrar medicamentos para tratar problemas</p><p>oculares, como conjuntivite e glaucoma.</p><p>Neste caso, o produto é misturado com substâncias que</p><p>produzam um líquido, gel ou pomada, que permitam a</p><p>aplicação tópica nos olhos.</p><p>Via parenteral</p><p>Via parenteral: via injetável</p><p>• Os medicamentos administrados por</p><p>via injetável têm a vantagem de</p><p>fornecer uma via mais rápida; quando</p><p>a VO é contraindicada, favorecendo,</p><p>assim a absorção mais rápida.</p><p>• Para realizarmos esse procedimento,</p><p>é necessário entender sobre a seringa</p><p>e sua graduação e o calibre das</p><p>agulhas disponíveis.</p><p>Tipos de agulha:</p><p>• 13 x 4,5 = utilizadas para as vias intradérmica</p><p>e subcutânea;</p><p>uscular e endovenosa;</p><p>intramuscular e endovenosa;</p><p>• 40 x 10 ou 40 x 12 = utilizadas para aspiração</p><p>das medicações, durante o preparo.</p><p>• 25 x 7</p><p>subcutânea</p><p>ou 25 x 8</p><p>neas, intram</p><p>= utilizadas para as vias</p><p>• 30 x 7 ou 30 x 8 = utilizadas para as vias</p><p>Jelco 16: Adolescentes e Adultos, cirurgias</p><p>importantes, sempre que se deve infundir</p><p>grandes quantidades de líquidos. Inserção mais</p><p>dolorosa, exige veia calibrosa.</p><p>• Jelco 18: Crianças mais velhas, adolescentes e</p><p>adultos. Administrar sangue, hemoderivados e</p><p>outras infusões viscosas. Inserção mais</p><p>dolorosa, exige veia calibrosa.</p><p>• Jelco 20: Crianças, adolescentes e adultos.</p><p>Adequado para a maioria das infusões venosas</p><p>de sangue e outras infusões venosas</p><p>(hemoderivados).</p><p>Jelco 22: Bebês, crianças, adolescentes e adultos</p><p>(em especial, idosos). Adequado para a maioria das</p><p>infusões. É mais fácil de inserir em veias pequenas e</p><p>frágeis, deve ser mantida uma velocidade de infusão</p><p>menor. Inserção difícil, no caso de pele resistente.</p><p>• Jelcos 24 e 26: RN's, bebês, crianças, adolescentes e</p><p>adultos (em especial, idosos). Adequado para a</p><p>maioria das infusões, mas a velocidade de infusão</p><p>deve ser menor. É ideal para veias muito estreitas,</p><p>por exemplo, pequenas veias digitais ou veias</p><p>internas do antebraço em idosos.</p><p>• Esses dispositivos são</p><p>numerados</p><p>em números ímpares do 19</p><p>(agulha</p><p>maior e mais calibrosa) ao</p><p>25</p><p>(agulha menor e menos</p><p>calibrosa).</p><p>Tipos de seringa:</p><p>• 1ml = utilizadas para as vias intradérmica e</p><p>subcutânea;</p><p>• 3ml = utilizadas para as vias subcutânea e</p><p>intramuscular;</p><p>• 5ml = utilizadas para as vias intramuscular e</p><p>endovenosa (no caso de medicações que não</p><p>são diluídas);</p><p>• 10ml = utilizadas para a via endovenosa;</p><p>• 20ml = utilizadas para a via endovenosa;</p><p>Via Intradérmica (ID)</p><p>• Após aspirar a medicação estar atento para a</p><p>diluição preconizada para cada medicação.</p><p>• Após aspirar o conteúdo do frasco ampola lembrar</p><p>de rediluir a medicação conforme padronização.</p><p>• Nesta via, os medicamentos são administrados na</p><p>pele (na derme). Via muito restrita, usada para</p><p>pequenos volumes (de 0,1 a 0,5 ml). Usada para</p><p>reações de hipersensibilidade, como provas de ppd</p><p>(tuberculose), e sensibilidade de algumas alergias.</p><p>Via intradérmica (ID)</p><p>O local de aplicação mais utilizado</p><p>é a face interna do antebraço.</p><p>• É também utilizada para</p><p>aplicação</p><p>de BCG (vacina contra</p><p>tuberculose), sendo de uso mundial</p><p>a aplicação ao nível da inserção</p><p>inferior do músculo deltoide.</p><p>Técnica para aplicação:</p><p>• Realizar a antissepsia do local de aplicação</p><p>com algodão embebido em álcool a 70%;</p><p>• Esticar a pele utilizando os dedos polegar e</p><p>indicador para inserir a agulha;</p><p>• A agulha deve ser introduzida com o bisel</p><p>para cima e com angulação de 15graus;</p><p>• Injetar o medicamento que não deve</p><p>ultrapassar 0,5ml, observando a formação de</p><p>pápula (elevação da pele);</p><p>• Descartar a seringa e agulha em recipiente</p><p>apropriado.</p><p>Na via subcutânea ou hipodérmica, os</p><p>medicamentos são administrados debaixo da</p><p>pele, no tecido subcutâneo.</p><p>• Nesta via a absorção é lenta, através dos</p><p>capilares, de forma contínua e segura. Usada</p><p>para administração de vacinas (anti-rábica e</p><p>anti-sarampo), anticoagulantes (heparina) e</p><p>hipoglicemiantes (insulina). O volume não deve</p><p>exceder 1,0 ml.</p><p>• As regiões de injeção SC incluem regiões</p><p>superiores externas dos braços, o abdome (</p><p>entre os rebordos costais e as cristas ilíacas), a</p><p>região anterior das coxas e a região superior do</p><p>dorso.</p><p>Via subcutânea (SC)</p><p>A administração via intramuscular permite que</p><p>você injete o medicamento diretamente no</p><p>músculo em graus de profundidade variados.</p><p>• É usado para administrar suspensões e</p><p>soluções oleosas, garantindo sua absorção a</p><p>longo prazo.</p><p>• Devemos estar atentos quanto a quantidade a</p><p>ser administrada em cada músculo.</p><p>• É necessário que o profissional realize uma</p><p>avaliação da área de aplicação, certificando-se</p><p>do volume que esse local possa receber.</p><p>Via intramuscular (IM)</p><p>A escolha do músculo utilizado vai</p><p>depender do volume a ser aplicado:</p><p>• 1ª escolha: vasto lateral da coxa -</p><p>máximo de 5ml;</p><p>• 2ª escolha: glúteo ( ventro glútea e</p><p>dorso glútea) – máximo 5ml;</p><p>• 3ª escolha: deltóide ( exceto em</p><p>vacinas) – máximo 3ml.</p><p>Vasto Lateral da Coxa</p><p>• Local seguro por ser livre de vasos</p><p>sanguíneos e nervos importantes; Extensa</p><p>área de aplicação;</p><p>• Proporciona melhor controle de pessoas</p><p>agitadas ou crianças chorosas.</p><p>• O local de aplicação é 12cm abaixo do</p><p>trocanter e de 9 a 12cm acima do joelho</p><p>(no centro dessa região delimitada)</p><p>Vasto Lateral da Coxa</p><p>• Local seguro por ser livre de vasos</p><p>sanguíneos e nervos importantes; Extensa</p><p>área de aplicação;</p><p>• Proporciona melhor controle de pessoas</p><p>agitadas ou crianças chorosas.</p><p>• O local de aplicação é 12cm abaixo do</p><p>trocanter e de 9 a 12cm acima do joelho</p><p>(no centro dessa região delimitada)</p><p>Dorso Glútea</p><p>• Indicada para administração de grandes</p><p>volumes (máximo de 5ml);</p><p>• Não é indicado para crianças menores de</p><p>2 anos;</p><p>• ATENTAR para localização do nervo</p><p>ciático;</p><p>• O local de aplicação é o quadrante</p><p>superior externo do glúteo.</p><p>Técnica para aplicação:</p><p>• Lavar as mãos antes e após o procedimento;</p><p>• Explicar ao cliente o que será realizado.</p><p>Orientando-o a manter uma posição que auxilie</p><p>o relaxamento do músculo onde será feita a</p><p>injeção, evitando o extravasamento e</p><p>minimizando a dor;</p><p>• Deixar o cliente em posição confortável,</p><p>escolher o local para aplicação;</p><p>• Calçar as luvas de procedimento;</p><p>• Fazer antissepsia do local com algodão</p><p>embebido em álcool a 70%;</p><p>Com a mão não dominante, segure firmemente</p><p>o músculo para aplicação da injeção;</p><p>• Introduzir a agulha no músculo escolhido,</p><p>sempre com o bisel lateralizado, num ângulo de</p><p>90°;</p><p>• Após introdução da agulha, realizar aspiração</p><p>certificando-se de que não houve punção de</p><p>vaso sanguíneo. Caso tenha ocorrido, deve ser</p><p>interrompida a aplicação, desprezado o</p><p>medicamento, novamente preparado e</p><p>aplicado;</p><p>• Injete lentamente o medicamento após</p><p>aspiração local;</p><p>• Retirar a agulha em movimento único;</p><p>Realizar leve massagem no local da</p><p>aplicação (é contra indicado para</p><p>medicamentos de ação prolongada,</p><p>como os anticoncepcionais injetáveis);</p><p>• Descartar o material utilizado em local</p><p>apropriado;</p><p>• Lavar as mãos.</p><p>Ventro Glútea</p><p>• É mais indicada por estar livre de</p><p>estruturas anatômicas importantes (não</p><p>apresenta vasos sanguíneos ou nervos</p><p>significativos);</p><p>• Indicada para qualquer faixa etária;</p><p>• Ainda é muito pouco utilizada.</p><p>Técnica para aplicação:</p><p>O profissional de enfermagem deve</p><p>colocar a mão não dominante</p><p>espalmada sobre a região</p><p>trocanteriana no quadril do cliente,</p><p>apontar o polegar para a virilha e os</p><p>outros dedos para a cabeça do cliente,</p><p>colocar o indicador sobre a crista ilíaca</p><p>anterior e o dedo médio para trás ao</p><p>longo da crista ilíaca.</p><p>• Esta posição formará um V. O centro</p><p>da letra V é o local para aplicação.</p><p>Aplicação Método Trajeto Z</p><p>• É uma técnica utilizada na aplicação</p><p>de drogas irritativas para proteção da</p><p>pele e de tecidos subcutâneos, é um</p><p>método eficaz na vedação do</p><p>medicamento dentro dos tecidos</p><p>musculares.</p><p>• Deve ser realizada em grandes e</p><p>profundos músculos, como Glúteo</p><p>Dorsal ou Ventral.</p><p>Técnica para aplicação:</p><p>• Segure a pele esticada com a mão não</p><p>dominante;</p><p>• Realizar antissepsia do local de aplicação;</p><p>• Introduzir a agulha no músculo com</p><p>angulação de 90°;</p><p>• Aspirar a seringa após introdução da</p><p>agulha, SEM soltar a pele;</p><p>Injete o medicamento lentamente. Ao</p><p>término da injeção permaneça com a agulha</p><p>introduzida aproximadamente por 10</p><p>segundos, permitindo melhor distribuição do</p><p>medicamento;</p><p>• Evitar áreas inflamadas, hipotróficas, com</p><p>nódulo e outros, pois podem dificultar a</p><p>absorção do medicamento;</p><p>• As complicações mais comuns desta via</p><p>incluem o aparecimento de nódulos locais,</p><p>abscessos, necrose e lesão de nervo.</p><p>• Retire a agulha num único movimento e</p><p>solte a pele. A soltura da pele implicará em</p><p>vedação do orifício da injeção impedindo a</p><p>saída do medicamento.</p><p>Via Endovenosa (EV)</p><p>• É a administração de medicamento diretamente</p><p>na corrente sanguínea através de uma veia.</p><p>• A administração pode variar desde uma única</p><p>dose até uma infusão contínua.</p><p>• Como o medicamento ou a solução é absorvido</p><p>imediatamente, a reposta do cliente também é</p><p>imediata.</p><p>• A biodisponibilidade instatânea transforma a via</p><p>EV na primeira opção para ministrar</p><p>medicamentos durante uma emergência.</p><p>• Como a absorção pela corrente sanguínea é</p><p>completa, grandes doses de substâncias podem</p><p>ser fornecidas em fluxo contínuo.</p><p>Indicam-se diluições em seringas de</p><p>10 e 20ml, ou seja, com 10 ou 20ml de</p><p>água destilada.</p><p>• Para medicamentos com altas</p><p>concentrações, indica-se diluições em</p><p>frascos de soluções salinas (Soro</p><p>Fisiológico 0.9%) ou glicosadas (Soro</p><p>Glicosado 5%).</p><p>Via Endovenosa</p><p>A veia basílica mediana costuma ser a</p><p>melhor opção, pois a cefálica é mais</p><p>propensa à formação de hematomas.</p><p>• Já no dorso da mão, o arco venoso</p><p>dorsal é o mais recomendado por ser</p><p>mais calibroso, porém a veia dorsal do</p><p>metacarpo também poderá ser</p><p>puncionada.</p><p>Técnica para punção venosa:</p><p>• O scalp deve ser trocado a cada 48 horas</p><p>ou quando houver necessidade (p.ex.;</p><p>flebite);</p><p>• O gelco deve ser trocado a cada 72 horas</p><p>ou quando houver necessidade.</p><p>• Lavar as mãos antes e após o</p><p>procedimento;</p><p>• Explicar o cliente o que será realizado;</p><p>• Calçar as luvas de procedimento;</p><p>Deixar o cliente em posição confortável</p><p>com a área de punção apoiada;</p><p>• Escolher o local para punção ( sempre</p><p>iniciar a punção pelas veias das</p><p>extremidades);</p><p>• Garrotear o local para melhor visualizar a</p><p>veia;</p><p>• Fazer a antissepsia do local com algodão</p><p>embebido em álcool a 70% no sentido do</p><p>proximal para distal;</p><p>Realizar a punção com o cateter escolhido,</p><p>sempre com o bisel voltado para cima,</p><p>introduzir a agulha num ângulo de 45°;</p><p>• Após a punção realizar a fixação adequada</p><p>com esparadrapo;</p><p>• Identificar o esparadrapo com data para</p><p>controle de uma nova punção;</p><p>• Reunir o material utilizado e coloca-lo em</p><p>local apropriado;</p><p>• Realizar anotação de enfermagem do</p><p>procedimento, descrevendo local e</p><p>intercorrências.</p><p>Durante a administração das medicações</p><p>podem ocorrer alguns acidentes</p><p>relacionados à manutenção e</p><p>permanência do dispositivo venoso:</p><p>1. Extravasamento: ocorre infiltração da</p><p>medicação ou solução que está sendo</p><p>injetada, causando a formação de</p><p>edema, dor local.</p><p>A infusão deve ser interrompida e o</p><p>cateter deve ser retirado;</p><p>Obstrução: ocorre quando a infusão é</p><p>interrompida por algum momento e o</p><p>dispositivo fica sem fluxo ou fechado</p><p>durante muito tempo, impedindo a</p><p>infusão da solução.</p><p>Indica-se a injeção de solução salina ou</p><p>água destilada (10ml em seringa de 10ml</p><p>em bolus), garantindo assim a</p><p>permeabilidade do cateter;</p><p>Flebite: ocorre uma inflamação na</p><p>veia, após a punção venosa e/ou</p><p>administração da medicação;</p><p>O cliente apresenta dor local, calor,</p><p>edema, sensibilidade ao toque e</p><p>hiperemia (vermelhidão).</p><p>A infusão deve ser interrompida e o</p><p>cateter deve ser retirado.</p><p>Medicamentos</p><p>• É toda substância que, introduzida</p><p>no organismo, vai atender a uma</p><p>finalidade terapêutica.</p><p>FINALIDADES:</p><p>• PREVENTIVA. Ex.: vacinas;</p><p>• PALIATIVA. Ex.: analgésico;</p><p>• CURATIVA. Ex.: antibiótico;</p><p>• SUBSTITUTIVA. Ex.: insulina.</p><p>Fatores determinantes</p><p>Dose e efeito</p><p>Dose prescrita</p><p>adesão do paciente</p><p>erros de medicação/distribuição.</p><p>• Dose administrada</p><p>Taxa e absorção, superfície corporal, ligação</p><p>à proteínas plasmático e</p><p>taxa de eliminação</p><p>• Concentração no local de ação</p><p>Variáveis fisiológicas; fatores patológicos/</p><p>genéticos;</p><p>interação com outros fármacos/ tolerância;</p><p>•Intensidade do efeito</p><p>efeito placebo</p><p>Interação fármaco receptor; estado</p><p>funcional.</p><p>Prejuízos e Danos</p><p>Medicamentos administrados erroneamente</p><p>podem causar prejuízos/danos ao cliente</p><p>devido</p><p>a fatores como:</p><p>Incompatibilidade farmacológica</p><p>Reações indesejadas</p><p>Interações farmacológicas</p><p>Controle na Administração Medicamento</p><p>Ação do profissional de Enfermagem:</p><p>consciência,</p><p>segurança, conhecimentos ou acesso às</p><p>informações</p><p>necessárias.</p><p>Dúvidas, incerteza e insegurança: fatores de</p><p>risco</p><p>para a ocorrência de erros no processo de</p><p>administração de medicamentos.</p><p>Enfermeiro: supervisão das atividades de</p><p>Enfermagem durante o preparo e</p><p>administração de</p><p>medicamentos (formação com conhecimentos</p><p>suficientes para conduzir tal prática de</p><p>modo seguro).</p><p>Terapia infusional</p><p>• I - Bolus</p><p>• II - Infusão lenta</p><p>• III - Infusão rápida</p><p>• IV - Infusão contínua</p><p>• V - Administração Intermitente</p><p>• TEMPO DE ADMINISTRAÇÃO</p><p>• Timby (2001) medicamento deve ser administrado</p><p>conforme</p><p>recomendado ou 1 ml/minuto caso não exista informação</p><p>disponível</p><p>• Na administração em Bolus os efeitos adversos ocorrem ao</p><p>mesmo tempo e velocidade que os efeitos terapêuticos</p><p>• Na administração Lenta podemos interromper</p><p>imediatamente a</p><p>administração caso seja observada qualquer reação</p><p>• Exemplos:</p><p>• Fenitoína e Diazepam: administradas em tempo +</p><p>prolongado</p><p>Infusão lenta</p><p>Diluição de medicamento</p><p>As informações sobre diluição de medicamentos</p><p>no dia a dia não estão disponíveis de forma simples</p><p>e prática, é necessário protocolo de diluição de</p><p>medicamentos</p><p>• Exemplo (1):</p><p>• Nome: Keflin</p><p>• Apresentação: 1gr + água destilada 4ml</p><p>• Reconstituição: Próprio diluente (AD)</p><p>• Diluentes/Volumes: Água Destilada 10ml</p><p>• Tempo mínimo de infusão: 1 minuto</p><p>• Forma de administração: Seringa</p><p>Exemplo (2)</p><p>• Nome: Dipirona (novalgina)</p><p>• Apresentação: Ampola 2 ml</p><p>• Reconstituição: Não há necessidade</p><p>• Tempo mínimo de infusão: 1 min</p><p>• Mais seguro: Diluir em 8 ml de AD</p><p>• Forma de administração: Seringa</p><p>Infusão rápida</p><p>É a administração IV realizada entre 1 e 30 minutos</p><p>Seringa: infusões em tempo menores</p><p>Bureta: infusões em tempo > 10 minutos</p><p>Infusão contínua</p><p>ou intermitente</p><p>IV - Infusão contínua: administração realizada</p><p>em</p><p>tempo > 60minutos, ininterruptamente</p><p>• V - Administração Intermitente: não contínua,</p><p>por</p><p>exemplo de 6 em 6 horas</p><p>Para este tipo de terapia é importante a</p><p>preocupação com a manutenção da</p><p>permeabilidade do cateter que permanecerá</p><p>fechado nos intervalos da medicação</p><p>Como heparinizar</p><p>O cateter</p><p>Material necessário:</p><p>Seringa de 10 ml</p><p>Agulha 25x8</p><p>Água Destilada 10ml</p><p>Heparina - frasco ampola de 5000U/ml</p><p>• Só poderá ser utilizada a Heparina em frasco</p><p>ampola (5.000U/ml)</p><p>Primeira Diluição:</p><p>• Aspirar 0,1 ml heparina (500U) + 9,9 ml de AD =</p><p>(10ml=500U)</p><p>• Segunda Diluição:</p><p>• Aspirar 2 ml de primeira diluição (100 U) e</p><p>completar com 08 ml de AD = (10ml=100U)</p><p>• Preencher:</p><p>Scalp = 0,7 ml da solução</p><p>Abocath c/ polifix = 1,5 ml da solução</p><p>Cuidados no preparo</p><p>Da medicação</p><p>Todo medicamento deve ser prescrito pelo médico, e a</p><p>sua administração não é ato simples, tanto no que diz</p><p>respeito ao preparar quanto no administrar.</p><p>Regra dos Cinco Certo</p><p>Medicamento certo</p><p>Via certa</p><p>Dose certa</p><p>Hora certa</p><p>Paciente certo</p><p>Local da guarda dos medicamentos</p><p>• Farmácia / Almoxarifado</p><p>• Unidade de enfermagem (menor quantidade).</p><p>Controle dos entorpecentes e psicotrópicos</p><p>Cuidados no preparo da medicação</p><p>Concentrar a atenção no trabalho e evitar</p><p>outras atividades paralelas;</p><p>Utilizar, para consulta e identificação da</p><p>medicação preparada, os cartões de</p><p>medicação, prescrição médica ou relatório de</p><p>enfermagem;</p><p>Limpar a bandeja com álcool e colocar os</p><p>cálices ou outros recipientes com as</p><p>identificações por sequência de n° de leito e</p><p>via de administração;</p><p>Estar ciente do estado geral do paciente,</p><p>efeitos desejados e colaterais do</p><p>medicamento;</p><p>Quando houver dúvidas( letra ilegível,</p><p>medicamento sem rótulo etc), não preparar o</p><p>medicamento até o seu esclarecimento;</p><p>Todo medicamento preparado deve ser</p><p>rotulado com os dados de identificação do</p><p>paciente:</p><p>- N° do leito</p><p>- Nome da medicação</p><p>- Via de administração</p><p>- Horário</p><p>Ler o rótulo do medicamento três vezes:</p><p>• Antes de retirá-lo do recipiente;</p><p>• Antes de colocar o medicamento no cálice ou</p><p>aspirá-lo na seringa;</p><p>• Antes de recolocar o recipiente no lugar ou</p><p>desprezar a ampola e frasco vazios.</p><p>Colocar o recipiente ou seringa com a</p><p>medicação junto aos cartões que os</p><p>identificam ou rotular com fita adesiva;</p><p>Lavar as mãos antes de iniciar o preparo das</p><p>medicações;</p><p>Desprezar o medicamento quando houver</p><p>alteração de odor, consistência ou outras</p><p>características indesejáveis.</p><p>Providenciar o medicamento em falta na</p><p>clínica, não o substituindo por outro se não</p><p>tiver certeza absoluta que ambos possuem o</p><p>mesmo efeito farmacológico desejável.</p><p>Antes de começar a administrar as</p><p>medicações, deixar o local em ordem e limpo.</p><p>Não administrar medicamentos preparados</p><p>por outra pessoa e nem permitir que</p><p>familiares e pacientes o façam;</p><p>Não deixar a bandeja de medicação na</p><p>enfermaria, caso necessite sair do aposento;</p><p>Antes de administrar a medicação, conferir nº</p><p>do leito e o nome do paciente;</p><p>Somente após a ingestão ou aplicação do</p><p>medicamento, ele será checado no horário</p><p>correspondente; Se o paciente recusar o</p><p>medicamento, estiver</p><p>ausente da clínica, não houver o medicamento</p><p>no hospital, ou qualquer outro motivo,</p><p>RODELAR o horário e justificar no relatório de</p><p>enfermagem;</p><p>Anotar e notificar as anormalidades que o</p><p>paciente apresentar;</p><p>Após a administração, lavar, enxugar e/ou</p><p>colocar em lugar apropriado os materiais</p><p>utilizado.Observações gerais:</p><p>- Não ultrapassar a dose prescrita;</p><p>- Em caso de emergência, a medicação poderá</p><p>ser dada sob ordem verbal do médico, mas</p><p>anotada no relatório da enfermagem. Após a</p><p>prescrição ser feita, colocar o horário e checar;</p><p>Em geral a prescrição médica é válida por 24h.</p><p>Principais abreviaturas:</p><p>• CC ou ml ou cm3 = centímetro cúbico</p><p>ou</p><p>mililitro;</p><p>• gt=gotas amp= ampola</p><p>• cgt = conta gota</p><p>• mgt = microgota</p><p>• g=gotas</p><p>• mg = miligrama</p><p>• Cp ou comp = comprimido</p><p>Reconstituição</p><p>É a recomendação do</p><p>diluente e do volume deste</p><p>usado</p><p>para reconstituir</p><p>medicamentos liofilizados.</p><p>Diluição</p><p>É a recomendação da</p><p>solução e volume para</p><p>diluir</p><p>o medicamento, em função</p><p>do pH e da solubilidade do</p><p>mesmo.</p><p>Velocidade de infusão para</p><p>via endovenosa</p><p>Soroterapia</p><p>A soroterapia é uma técnica que tem como objetivo</p><p>suplementar vitaminas, minerais, antioxidantes e</p><p>aminoácidos por meio de aplicação direta na veia. Isso</p><p>ocorre através de um soro, que também pode ser</p><p>aplicado de forma intramuscular.</p><p>Muitas pessoas sofrem com a deficiência de uma série</p><p>de substâncias no organismo, por isso, médicos indicam</p><p>tratamentos para que essas necessidades sejam</p><p>supridas. No caso da soroterapia, o que muda é que o</p><p>soro é aplicado diretamente na veia, o que pode</p><p>garantir uma absorção mais rápida.</p><p>. Lavar as mãos e calçar as luvas.</p><p>02. Preparar a medicação (reservar para o caso de ser</p><p>colocada no soro).</p><p>03. Abrir o pacote do equipo de soro evitando</p><p>contaminar a extremidade acoplada ao frasco.</p><p>04. Retirar o soro da embalagem plástica e desinfetar o</p><p>gargalo e o bico do frasco com algodão embebido em</p><p>álcool a 70%.</p><p>05. Abrir o bico do frasco de soro girando o bico.</p><p>06. Conectar o equipo no frasco de soro cuidando para</p><p>não contaminar o equipo.</p><p>07. Fazer o nível da câmara gotejadora, abrir a pinça do</p><p>equipo retirando todo o ar do mesmo (algumas câmeras</p><p>gotejadoras são flexíveis e permitem que, com os dedos</p><p>polegar e indicador, se aperte o local, possibilitando</p><p>alcançar o nível mais facilmente).</p><p>08. Fechar a pinça assim que o soro sair pela ponta do</p><p>equipo.</p><p>09. Somente após o equipo estar cheio e sem ar é que se</p><p>introduzirá o medicamento prescrito no frasco. Desta</p><p>forma, não haverá perda de medicamento no momento de</p><p>preencher o equipo e o não cumprimento da dosagem</p><p>correta ao paciente.</p><p>10. Colocar escala de horário no frasco de soro e o rótulo</p><p>com identificação do cliente: nome completo, leito, quarto,</p><p>soro original, medicamentos, dose, horário, gotejamento,</p><p>além do nome de quem preparou e instalou o mesmo.</p><p>11. As normas de qualidade sugerem que este rótulo não</p><p>cubra o rótulo do fabricante que tem dados importantes,</p><p>como data de vencimento e lote impressos e devem estar</p><p>visíveis ao cliente e demais profissionais.</p><p>12. Reunir em uma bandeja todo o material e levá-lo à</p><p>unidade do paciente.</p><p>13. Orientar o cliente sobre o procedimento a ser</p><p>realizado e colocar o frasco de soro no suporte.</p><p>14. Conectar o equipo no cateter venoso e abrir a pinça</p><p>do equipo, tendo-se certificado de que a agulha cateter</p><p>está dentro da veia.</p><p>15. Controlar o gotejamento do soro conforme prescrito.</p><p>16. Deixar o cliente confortável e orientado a não mexer</p><p>na pinça de gotejamento.</p><p>17. Lavar as mãos e destinar o material ao lixo próprio.</p><p>Materiais perfuro cortantes precisam de descarte</p><p>especial para que não tragam risco ao meio</p><p>ambiente e nem ao usuário.</p><p>O descarte das seringas, agulhas e outros produtos</p><p>de uso único, se feito de forma segura minimiza os</p><p>impactos ambientais, e evita o risco de acidentes e</p><p>doenças para os usuários, profissionais da saúde e da</p><p>limpeza urbana.</p><p>Evite riscos: Não reutilize seringas e agulhas.</p><p>Seringas: se reutilizadas, permitem erros na</p><p>dosagem do medicamento, pois apresentam</p><p>desgastes na escala, e vazamento de ar e líquido</p><p>através do pistão.</p><p>Agulhas: se reutilizadas, perdem sua capacidade de</p><p>penetração na pele, causando dor ao usuário</p><p>durante a aplicação, pois o bisel (ponta da agulha)</p><p>foi danificado e sua lubrificação (silicone) perdida</p><p>durante o primeiro uso.</p><p>Perfuro cortantes</p><p>São todos os objetos e instrumentos contendo canto,</p><p>bordas, cantos ou protuberâncias rígidas e agudas</p><p>capazes de cortar e perfurar ao mesmo tempo.</p><p>Os objetos perfuro cortantes constituem as lâminas,</p><p>bisturi, agulhas, scalps, ampolas de vidro, vidrarias,</p><p>lancetas e outros assemelhados, contaminados ou</p><p>não por agentes químicos ou biológicos.</p><p>Os profissionais de saúde que atuam em laboratórios</p><p>e têm contato direto com estes objetos devem</p><p>realizar com segurança o descarte desses materiais.</p><p>Como descartar material perfuro cortant</p><p>Após o uso o material deve ser imediatamente</p><p>depositado nas caixas de descarte, que devem ficar</p><p>localizadas o mais próximo possível do local de uso.</p><p>Identifique o recipiente com o material</p><p>contaminado, o qual deverá ser incinerado ou</p><p>aterrado de forma segura e correta.</p><p>Cuidados com materiais</p><p>Perfurocortantes</p><p>Método de administração em que o fármaco é</p><p>depositado de maneira “paralela” ao TGI e essa</p><p>deposição nãoseja por meio de uso de injeções. Fármacos</p><p>podem ser administrados da seguinte maneira: Cutânea,</p><p>Sprays nasais, Colírios, Inalação, etc.</p><p>A grande vantagem de se administrar o medicamento</p><p>de forma parenteral indireta é que o fármaco</p><p>geralmente age diretamente no local de seu sítio de</p><p>ação, sem que seja necessário passar por efeitos de</p><p>primeira passagem, o que implica que pouca</p><p>quantidade (porém efetiva) do fármaco deverá ser</p><p>utilizada.</p><p>Via parenteral indireta Via parenteral transdérmica</p><p>Bandeja inox para apoiar o medicamento.</p><p>Luvas de procedimento, se necessário.</p><p>Medicamento.</p><p>Reunir a medicação seguindo a regra dos 5</p><p>Certos: medica- mento certo, dose certa,</p><p>paciente certo, via certa e hora certa.</p><p>Lavar as mãos.</p><p>Orientar o paciente sobre a administração do</p><p>medicamento.</p><p>Escolher o local para fixação do adesivo,</p><p>preferencialmente áreas sujeitas a pouca</p><p>movimentação.</p><p>Retirar o produto da embalagem e fixá-lo na</p><p>pele, sem tocar na parte adesiva.</p><p>Deixar o paciente confortável.</p><p>Desprezar o material.</p><p>Lavar as mãos.</p><p>Fazer anotação no prontuário conforme rotina</p><p>da instituição.</p><p>Observar continuamente alterações orgânicas</p><p>que possam estar relacionadas ao fármaco</p><p>administrado.</p><p>É a via utilizada para administrar medicamento por</p><p>meio da pele com o uso de adesivos.</p><p>Esses medicamentos podem ter ação local ou</p><p>sistêmica.</p><p>Material:</p><p>Técnica:</p><p>Via inalatória</p><p>A via inalatória utiliza gases como meio de transporte</p><p>para medicamentos.</p><p>Na sua maioria, os medicamentos assim administrados</p><p>têm ação no sistema respiratório. Popularmente, essa</p><p>via é conhecida por inalação.</p><p>Material:</p><p>Bandeja inox para apoiar o medicamento e o</p><p>micronebuli- zador.Micronebulizador adequado para o</p><p>paciente (adulto ou criança).Medicamento.Lenço de</p><p>papel ou toalha de papel para o paciente secar o rosto.</p><p>Técnica:</p><p>Reunir a medicação seguindo a regra dos 5 Certos:</p><p>medica- mento certo, dose certa, paciente certo, via</p><p>certa e hora certa.Higienizar as mãos.Orientar o</p><p>paciente sobre a administração do</p><p>medicamento.Preparar o medicamento, se necessário,</p><p>na frente do paciente ou de seu</p><p>acompanhante.Adaptar o micronebulizador à rede de</p><p>gases (oxigênio ou ar comprimido).Manter a vazão do</p><p>gás entre 10 e 15 litros por minuto, ou a critério</p><p>médico.Orientar o paciente a respirar normalmente</p><p>enquanto faz a micronebulização.Remover possíveis</p><p>resíduos do medicamento com auxílio de lenço de</p><p>papel.Deixar o paciente confortável.Desprezar o</p><p>material.Lavar as mãos.Fazer anotação no prontuário</p><p>conforme rotina da instituição.Observar</p><p>continuamente alterações orgânicas que possam estar</p><p>relacionadas ao fármaco administrado.</p><p>Nasal</p><p>Ocular</p><p>Vaginal</p><p>Uretral e</p><p>peniana</p><p>Auricular</p><p>VIA</p><p>TRANSMUCOSA</p><p>Via transmucosa</p><p>Transmucosa (difusão através de uma</p><p>membrana mucosa), é o caso da</p><p>nitroglicerina sublingual.</p><p>Vias especiais</p><p>Injeção Intra-óssea:</p><p>Quando for difícil ou impossível à infusão venosa</p><p>rápida, a infusão intra-óssea permite a disposição</p><p>de líquidos, medicações ou sangue total na medula</p><p>óssea. Executada em neonatos e crianças, esta</p><p>técnica é utilizada em emergências como parada</p><p>cardiopulmonar ou colapso circulatório,</p><p>hipopotassemia, provocada por lesão traumática ou</p><p>desidratação, estado epilético, estado asmático,</p><p>queimaduras, pseudo-afogamento e septicemia</p><p>opressiva ( KAWAMOTO & FORTES, 1997 )</p><p>Injeção Intra-articular:</p><p>Uma injeção intra-articular deposita as medicações</p><p>diretamente na cavidade articular para aliviar a</p><p>dor, ajudar a preservar a função, prevenir</p><p>contraturas e retardar a atrofia muscular. As</p><p>medicações geralmente administradas via intra-</p><p>articular incluem corticosteróide,</p><p>anestésicos e</p><p>lubrificantes. É contra-indicada em pacientes com</p><p>infecção articular, fratura ou instabilidade</p><p>articular ou infecção fúngica sistêmica ( KAWAMOTO</p><p>& FORTES, 1997 )</p><p>Via Intra-arterial:</p><p>É raramente empregada, por dificuldades técnicas</p><p>e riscos que oferece.</p><p>A justificativa de uso tem sido obter altas</p><p>concentrações locais de fármacos, antes de ocorrer</p><p>sua diluição por toda circulação. Uma variante</p><p>dessa é a via intracardíaca, hoje em desuso, desde</p><p>que foi substituída pela punção de grandes vasos</p><p>venosos para administrar fármacos em reanimação</p><p>cardio-respiratória ( CASTRO & COSTA 1999).</p><p>Seleção do cateter e</p><p>sítio de inserção</p><p>Selecionar o cateter periférico com base no objetivo</p><p>pretendido. Na duração da terapia. Na viscosidade do</p><p>fluido. Nos componentes do fluido e nas condições de</p><p>acesso venoso.Não use cateteres periféricos para</p><p>infusão contínua de produtos vesicantes, para</p><p>nutrição parenteral com mais de 10% de dextrose ou</p><p>outros aditivos que resultem em osmolaridade final</p><p>acima de 900 mOsm/L, ou para qualquer solução com</p><p>osmolaridade acima de 900 mOsm/L.Para atender à</p><p>necessidade da terapia intravenosa devem ser</p><p>selecionados cateteres de menor calibre e</p><p>comprimento de cânula. Cateteres com menor calibre</p><p>causam menos flebite mecânica (irritação da parede</p><p>da veia pela cânula) e menor obstrução do fluxo</p><p>sanguíneo dentro do vaso. Um bom fluxo sanguíneo,</p><p>por sua vez, ajuda na distribuição dos medicamentos</p><p>administrados e reduz o risco de flebite química</p><p>(irritação da parede da veia por produtos</p><p>químicos).Agulha de aço só deve ser utilizada para</p><p>coleta de amostra sanguínea e administração de</p><p>medicamento em dose única, sem manter o dispositivo</p><p>no sítio.</p><p>Seleção do cateter e sítio de</p><p>inserção em adultos</p><p>Em adultos, as veias de escolha para canulação periférica</p><p>são as das superfícies dorsal e ventral dos antebraços. As</p><p>veias de membros inferiores não devem ser utilizadas a</p><p>menos que seja absolutamente necessário, em virtude do</p><p>risco de embolias e tromboflebites.Para pacientes</p><p>pediátricos, selecione o vaso com maior probabilidade de</p><p>duração de toda a terapia prescrita, considerando as veias</p><p>da mão, do antebraço e braço (região abaixo da axila).</p><p>Evite a área anticubital28. (III)Para crianças menores de</p><p>03 (três anos) também podem ser consideradas as veias da</p><p>cabeça. Caso a criança não caminhe, considere as veias do</p><p>pé.Considerar a preferência do paciente para a seleção do</p><p>membro para inserção do cateter, incluindo a</p><p>recomendação de utilizar sítios no membro não</p><p>dominante.Evitar região de flexão, membros</p><p>comprometidos por lesões como feridas abertas, infecções</p><p>nas extremidades, veias já comprometidas (infiltração,</p><p>flebite, necrose), áreas com infiltração e/ou</p><p>extravasamento prévios, áreas com outros procedimentos</p><p>planejados.Usar metodologia de visualização para</p><p>instalação de cateteres em adultos e crianças com rede</p><p>venoso difícil e/ou após tentativas de punção sem sucesso</p><p>Preparo da pele</p><p>Um novo cateter periférico deve ser utilizado a cada</p><p>tentativa de punção no mesmo paciente.Em caso de</p><p>sujidade visível no local da futura punção, removê-la</p><p>com água e sabão antes da aplicação do antisséptico.O</p><p>sítio de inserção do cateter intravascular não deverá</p><p>ser tocado após a aplicação do antisséptico (técnica do</p><p>no touch). Em situações onde se previr necessidade de</p><p>palpação do sítio calçar luvas estéreis.Realizar fricção</p><p>da pele com solução a base de álcool: gliconato de</p><p>clorexidina > 0,5%, iodopovidona – PVP-I alcoólico 10%</p><p>ou álcool 70%. Tempo de aplicação da clorexidina é de</p><p>30 segundos enquanto o do PVPI é de 1,5 a 2,0 minutos.</p><p>Indica-se que a aplicação da clorexidina deva ser</p><p>realizada por meio de movimentos de vai e vem e do</p><p>PVPI com movimentos circulares (dentro para fora).</p><p>Aguarde a secagem espontânea do antisséptico antes de</p><p>proceder à punção.A remoção dos pelos, quando</p><p>necessária, deverá ser realizada com tricotomizador</p><p>elétrico ou tesouras. Não utilize laminas de barbear,</p><p>pois essas aumentam o risco de infecção.Limitar no</p><p>máximo a duas tentativas de punção periférica por</p><p>profissional e, no máximo, quatro no total. Múltiplas</p><p>tentativas de punções causam dor, atrasam o início do</p><p>tratamento, comprometem o vaso, aumentam custos e os</p><p>riscos de complicações. Pacientes com dificuldade de</p><p>acesso requerem avaliação minuciosa multidisciplinar</p><p>para discussão das opções apropriadas.</p><p>Estabilização</p><p>Estabilizar o cateter significa preservar a integridade do</p><p>acesso, prevenir o deslocamento do dispositivo e sua perda.</p><p>A estabilização dos cateteres não deve interferir na</p><p>avaliação e monitoramento do sítio de inserção ou</p><p>dificultar/impedir a infusão da terapia.</p><p>A estabilização do cateter deve ser realizada utilizando</p><p>técnica asséptica. Não utilize fitas adesivas e suturas para</p><p>estabilizar cateteres periféricos. É importante ressaltar que</p><p>fitas adesivas não estéreis (esparadrapo comum e fitas do</p><p>tipo microporosa não estéreis, como micropore®, não devem</p><p>ser utilizadas para estabilização ou coberturas de cateteres.</p><p>Rolos de fitas adesivas não estéreis podem ser facilmente</p><p>contaminados com micro-organismos patogênicos. Suturas</p><p>estão associadas a acidentes percutâneos, bem como</p><p>favorecem a formação de biofilme e aumentam o risco de</p><p>IPCS.</p><p>Considerar dois tipos de estabilização dos cateteres</p><p>periféricos: um cateter com mecanismo de estabilização</p><p>integrado combinado com um curativo de poliuretano com</p><p>bordas reforçadas ou um cateter periférico tradicional</p><p>combinado a um dispositivo adesivo específico para</p><p>estabilização.</p><p>Coberturas</p><p>Os propósitos das coberturas são os de proteger o sítio</p><p>de punção e minimizar a possibilidade de infecção, por</p><p>meio da interface entre a superfície do cateter e a</p><p>pele, e de fixar o dispositivo no local e prevenir a</p><p>movimentação do dispositivo com dano ao</p><p>vaso.Qualquer cobertura para cateter periférico deve</p><p>ser estéril, podendo ser semioclusiva (gaze e fita</p><p>adesiva estéril) ou membrana transparente</p><p>semipermeável. Utilizar gaze e fita adesiva estéril</p><p>apenas quando a previsão de acesso for menor que</p><p>48h. Caso a necessidade de manter o cateter seja</p><p>maior que 48h não utilizar a gaze para cobertura</p><p>devido ao risco de perda do acesso durante sua troca.A</p><p>cobertura não deve ser trocada em intervalos pré-</p><p>estabelecidos.A cobertura deve ser trocada</p><p>imediatamente se houver suspeita de contaminação e</p><p>sempre quando úmida, solta, suja ou com a integridade</p><p>comprometida. Manter técnica asséptica durante a</p><p>troca.Proteger o sítio de inserção e conexões com</p><p>plástico durante o banho.</p><p>Flushing e manutenção do</p><p>cateter periférico</p><p>Realizar o flushing e aspiração para verificar o</p><p>retorno de sangue antes de cada infusão para garantir</p><p>o funcionamento do cateter e prevenir</p><p>complicações.Realizar o flushing antes de cada</p><p>administração para prevenir a mistura de</p><p>medicamentos incompatíveis.Utilizar frascos de dose</p><p>única ou seringas preenchidas comercialmente</p><p>disponíveis para a prática de flushing e lock do</p><p>cateter. Seringas preenchidas podem reduzir o risco de</p><p>ICSRC e otimizam o tempo da equipe assistencial. Não</p><p>utilizar soluções em grandes volumes (como, por</p><p>exemplo, bags e frascos de soro) como fonte para obter</p><p>soluções para flushing.Utilizar solução de cloreto de</p><p>sódio 0,9% isenta de conservantes para flushing e lock</p><p>dos cateteres periféricos. Usar o volume mínimo</p><p>equivalente a duas vezes o lúmen interno do cateter</p><p>mais a extensão para flushing. Assim como os volumes</p><p>maiores (como 5 ml para periféricos e 10 ml para</p><p>cateteres centrais) podem reduzir depósitos de fibrina,</p><p>drogas precipitadas e outros debris do lúmen. No</p><p>entanto, alguns fatores devem ser considerados na</p><p>escolha do volume, como tipo e tamanho do cateter,</p><p>idade do paciente, restrição hídrica e tipo de terapia</p><p>infusional. Infusões de hemoderivados, nutrição</p><p>parenteral, contrastes e outras soluções viscosas podem</p><p>requerer volumes maiores. Não utilizar água estéril</p><p>para realização do flushing e lock dos cateteres.</p><p>Avaliar a permeabilidade e funcionalidade do cateter</p><p>ao passo que utilizando as seringas de diâmetro de 10</p><p>ml para gerar baixa pressão no</p><p>lúmen do cateter e</p><p>registrar qualquer tipo de resistência. Não forçar o</p><p>flushing utilizando qualquer tamanho de seringa. Em</p><p>caso de resistência, avaliar possíveis fatores (como,</p><p>por exemplo, clamps fechados ou extensores e linhas</p><p>de infusão dobrados). Não utilizar seringas</p><p>preenchidas para diluição de medicamentos.Utilizar a</p><p>técnica da pressão positiva visto que minimiza o</p><p>retorno de sangue para o lúmen do cateter. O refluxo</p><p>de sangue que ocorre durante a desconexão da</p><p>seringa, dessa forma é reduzido com a sequência</p><p>flushing, fechar o clamp e desconectar a seringa.</p><p>Solicitar orientações do fabricante de acordo com o</p><p>tipo de conector valvulado utilizado. Considerar o uso</p><p>da técnica do flushing pulsátil (push pause). Estudos in</p><p>vitro demonstraram que por exemplo, a técnica do</p><p>flushing com breves pausas, por gerar fluxo</p><p>turbilhonado, pode ser mais efetivo na remoção de</p><p>depósitos sólidos (fibrina, drogas precipitadas) quando</p><p>comparado a técnica de flushing contínuo, que gera</p><p>fluxo laminar.A principio realizar o flushing e lock de</p><p>cateteres periféricos imediatamente após cada uso</p><p>Avaliação</p><p>Cuidado com o sítio</p><p>de inserção</p><p>A avaliação de necessidade de permanência do cateter</p><p>deve ser diária.</p><p>Remover o cateter periférico tão logo não haja</p><p>medicamentos endovenosos prescritos se caso nesse meio</p><p>tempo o mesmo não tenha sido utilizado nas últimas 24</p><p>horas.</p><p>O cateter periférico instalado em situação de emergência</p><p>com comprometimento da técnica asséptica deve ser</p><p>trocado por conseguinte tão logo quanto possível.</p><p>Remover por fim, o cateter periférico na suspeita de</p><p>contaminação, complicações ou mau funcionamento.</p><p>Rotineiramente o cateter periférico não deve ser trocado</p><p>logo após um período inferior a 96 h. A decisão de estender</p><p>a frequência de troca para prazos superiores ou quando</p><p>clinicamente indicado dependerá da adesão da instituição</p><p>às boas práticas recomendadas nesse documento, em</p><p>conclusão: avaliação rotineira e frequente das condições do</p><p>paciente, sítio de inserção, integridade da pele e do vaso,</p><p>duração e tipo de terapia prescrita, local de atendimento,</p><p>integridade e permeabilidade do dispositivo, integridade</p><p>da cobertura estéril e estabilização estéril.</p><p>Em contraste com pacientes neonatais e pediátricos, não</p><p>trocar o cateter rotineiramente. Além disso, é</p><p>imprescindível que os serviços garantam as boas práticas</p><p>recomendadas neste documento, tais como: avaliação</p><p>rotineira e frequente das condições do paciente, sítio de</p><p>inserção, integridade da pele e do vaso, duração e tipo de</p><p>terapia prescrita, local de atendimento, integridade e</p><p>permeabilidade do dispositivo, integridade da cobertura</p><p>estéril e por fim estabilização estéril.</p><p>Dessa forma avaliar o sítio de inserção do cateter periférico e</p><p>áreas adjacentes quanto à presença de rubor, edema e</p><p>drenagem de secreções por inspeção visual e palpação sobre o</p><p>curativo intacto e valorizar as queixas do paciente em relação</p><p>a qualquer sinal de desconforto, como dor e parestesia. A</p><p>frequência ideal de avaliação do sítio de inserção é a cada</p><p>quatro horas ou conforme a criticidade do paciente. Pacientes</p><p>de qualquer idade em terapia intensiva, por exemplo, sedados</p><p>ou com déficit cognitivo: avaliar a cada 1 – 2 horas. Pacientes</p><p>pediátricos: avaliar no mínimo duas vezes por turno. Pacientes</p><p>em unidades de internação: avaliar uma vez por turno.</p><p>Remoção do cateter</p><p>Cálculos de diluição e</p><p>gotejamento</p><p>DILUIÇÃO DE MEDICAMENTOS</p><p>1º Exemplo:</p><p>Frasco-ampola de Keflin de 1g (</p><p>Cefalotina Sódica)</p><p>Deve-se diluir de preferência por um</p><p>volume de 5 ml de solvente, assim obtém-</p><p>se uma</p><p>solução total de 5ml. Para saber quanto</p><p>de Keflin existe em cada ml, deve-se</p><p>seguir a</p><p>Regra de Três.</p><p>Então, 1000mg – 5ml</p><p>X mg – 1ml</p><p>x = 200 mg</p><p>Resposta: Cada ml da diluição terá</p><p>200mg</p><p>2º Exemplo:</p><p>Frasco-ampola de Amplicilina de 500 mg.</p><p>Deve-se diluir de preferência com 5 ml</p><p>de solvente, assim obtém-se uma solução</p><p>medicamentosa total de 5ml onde estarão</p><p>500 mg de Amplicilina..</p><p>Então, 500mg – 5ml</p><p>X mg – 1ml</p><p>X = 100 mg (cada ml da diluição terá</p><p>100mg)</p><p>Resposta: Cada ml da diluição terá 100mg</p><p>A capacidade da maioria dos frascos -</p><p>ampolas de medicamentos é</p><p>de no máximo 10ml.</p><p>PENICILINA CRISTALINA</p><p>Antibiótico de largo espectro largamente</p><p>utilizado em unidades hospitalares tem frasco-</p><p>ampola em apresentações mais comuns com</p><p>5.000.000 UI e 10.000.000 UI.</p><p>Diferente da maioria das medicações, no solvente</p><p>da penicilina cristalina, deve-se</p><p>considerar o volume do soluto, que no frasco-</p><p>ampola de 5.000.000 UI equivale a 2 ml e</p><p>no frasco de 10.000.000 UI equivale a 4 ml.</p><p>Quando coloca-se 8ml de Água Destilada em 1</p><p>Frasco-Ampola de de 5.000.000 UI, obtém-</p><p>se como resultado uma solução contendo 10ml.</p><p>Quando coloca-se 6 ml de Água Destilada em 1</p><p>Frasco-Ampola de 10.000.000 UI, obtém-</p><p>se como resultado uma solução contendo 10ml.</p><p>Esquematizando:</p><p>se 5.000.000 UI estão para 8 ml AD + 2 ml de</p><p>cristais (10ml), logo 5000.000 UI estão para 10</p><p>ml.</p><p>se 10.000.000 UI estão para 6 ml AD + 4 ml de</p><p>cristais (10 ml), logo 10.000.000 UI estão para</p><p>10 ml.</p><p>se 10.000.000 UI estão para 16 ml AD + 4 ml de</p><p>cristais (20 ml), logo 10.000.000 UI estão para</p><p>20 ml.</p><p>Observação:</p><p>1) Lembre-se que a quantidade de solvente (AD),</p><p>se não estiver expressa na prescrição</p><p>ou houver orientação do fabricante, quem</p><p>determina é quem está preparando.</p><p>2) Utiliza-se 8ml no caso de Penicilina Cristalina</p><p>de 5.000.000 UI e 6ml no caso de</p><p>Penicilina Cristalina de 10.000.000 UI, para que</p><p>tenha-se maior facilidade na hora</p><p>do cálculo.</p><p>3) Ao administrar Penicilina Cristalina, lembre-se</p><p>que esta medicação é colocada</p><p>normalmente em bureta com 50ml ou 100ml,</p><p>conforme PM.</p><p>Exemplo:</p><p>Foi prescrito Penicilina Cristalina 4.800.000 UI, na</p><p>unidade tem-se o frasco ampola de</p><p>10.000.000UI. Como proceder?</p><p>Deve-se entender o que foi pedido, então coloca-se o que</p><p>se tem.</p><p>PM – PC: 4.800.000 UI</p><p>AP – PC: FA 10.000.000 UI</p><p>DIL – 6ml (lembrou que quem determina é quem está</p><p>preparando?)</p><p>Resposta: Deve-se aspirar da solução 4,8ml</p><p>que corresponde a 4.800.000UI</p><p>REDILUIÇÃO</p><p>Se diluir uma solução significa dissolver (Pasquale,</p><p>2009); adiciona-se a ela solvente não</p><p>alterando a massa do soluto. Então o que é rediluição ?</p><p>É diluir mais ainda o medicamento, aumentando o</p><p>volume do solvente (Água Destilada,</p><p>SF, SG ou diluente para injeção), com o objetivo de obter</p><p>dosagens pequenas, ou seja</p><p>concentrações menores de soluto, porém com um volume</p><p>que possa ser trabalhado</p><p>(aspirado) com segurança.</p><p>Utiliza-se a rediluição quando se necessita de doses bem</p><p>pequenas, como as utilizadas</p><p>em: neonatologia, pediatria e algumas clínicas</p><p>especializadas.</p><p>Fazendo este exercício pode-se entender melhor;</p><p>Foi prescrito Aminofilina 15mg IV, tem-se na unidade,</p><p>ampolas de 240mg/10 ml.</p><p>Como proceder?</p><p>Deve-se entender o que foi pedido e então colocar</p><p>o que se tem.</p><p>Vamos fazer um comparativo para melhor</p><p>entendimento:</p><p>Quando se tem muitas pessoas para o jantar, porém não</p><p>se estava esperando, lembre-se</p><p>da expressão:</p><p>"Colocar mais água no feijão". A quantidade de grãos é</p><p>a mesma, no entanto, ao se colocar</p><p>mais água, o volume torna-se maior.</p><p>O mesmo ocorre quando prepara-se o suco em pó e</p><p>coloca-se mais água do que o</p><p>indicado pelo fabricante. A quantidade de pó é a</p><p>mesma, porém o volume foi aumentado</p><p>(Refluímos o pó do suco).</p><p>Ficou mais claro com esses exemplos?</p><p>Tem-se agora uma nova apresentação. Lembre-se que</p><p>falamos de aumento de volume</p><p>com a mesma quantidade de soluto (24mg). Agora é só</p><p>aspirarmos mais 9ml de AD</p><p>completando 10ml que corresponde a 24mg. Por que</p><p>completar 10 ml?</p><p>Apenas para facilitar os cálculos:</p><p>Foi prescrito Penicilina G Potássica 35.000 UI IV, tem-se na</p><p>unidade frascos-ampolas de</p><p>10.000.000 UI. Como proceder?</p><p>Novamente, após aspirar este 1 ml, completa-se na seringa</p><p>10 ml, adicionando 9 ml de</p><p>AD; o que resulta em uma nova apresentação a ser</p><p>utilizada</p><p>Cálculo com</p><p>insulina</p><p>REGULAR (simples ou composta) ação rápida ou média -</p><p>aspecto límpida</p><p>NPH – ação lenta – aspecto leitoso</p><p>Insulina glargina (Lantus) – ação contínua</p><p>(uma única</p><p>dose a cada 24 h) – aspecto incolor</p><p>A insulina é sempre medida em unidades internacionais</p><p>(UI) ou (U).</p><p>Atualmente existem no mercado frascos de insulina</p><p>graduada em 100 UI/ml e seringas de</p><p>insulina graduadas também em 100 UI/ml.</p><p>Exemplo:</p><p>Prescrição Médica 20 UI de insulina NPH rotulado 100</p><p>UI/ml e seringa de insulina</p><p>graduada 100 UI/ml.</p><p>Resposta: Deve-se aspirar na seringa de insulina até a</p><p>demarcação de 20 UI.</p><p>Neste caso é muito tranquilo, pois tanto o frasco quanto</p><p>a seringa tem a mesma relação</p><p>unidades/ml; isto significa que o frasco tem a</p><p>apresentação 100 UI/ml e a seringa</p><p>também tem esta apresentação.</p><p>Quando se tem frascos com apresentação diferente da</p><p>graduação da seringa ou ainda</p><p>quando não existir seringa de insulina na unidade,</p><p>utiliza-se uma "fórmula". Será necessário</p><p>o uso de seringas hipodérmicas de 3 ou 5 ml.</p><p>Utilizando o mesmo exemplo de uma prescrição de 20 UI</p><p>de insulina NPH, tendo o frasco</p><p>de 100 UI/ml, mas com seringas de 3 ml</p><p>Se não houver nenhum tipo de seringa de insulina na unidade e</p><p>sendo necessário o uso de</p><p>seringa hipodérmica (3 ml-5 ml), o volume aspirado terá por</p><p>base sempre 1ml da seringa,</p><p>não importando o tamanho da seringa. Atenção: caso a</p><p>Prescrição Médica seja em valores</p><p>mínimos, não sendo possível aspirá-lo, o médico deverá ser</p><p>comunicado, pois não está</p><p>indicada a diluição da insulina devido a perda da estabilidade.</p><p>Soro</p><p>É uma solução que pode ser isotônica, hipertônica e</p><p>hipotônica e tem como finalidades:</p><p>hidratação, alimentação, curativos, solvente de medicações</p><p>(ampolas), compressa ocular,</p><p>compressas diversas, e outros.</p><p>Define-se da seguinte forma:</p><p>Solução Isotônica: a concentração é igual ou próxima a do</p><p>plasma sanguíneo.</p><p>Solução Hipertônica: a concentração é maior que a do</p><p>plasma sanguíneo.</p><p>Solução Hipotônica: a concentração é menor que a do</p><p>plasma sanguíneo.</p><p>Alguns tipos de soro mais utilizados:</p><p>Soro Glicosado 5 % e 10% (SG 5% e SG 10%)</p><p>Soro Fisiológico 0,9% (SF 0,9%)</p><p>Soro glicofisiológico (SGF)</p><p>Soro ringer com lactato ou ringer simples</p><p>Seus volumes podem variar de ampolas de 10 ml ou 20 ml e</p><p>frascos de 100 ml, 250 ml,</p><p>500 ml e 1000 ml.</p><p>Pode-se manipular de forma a aumentar ou diminuir a</p><p>concentração ou estabelecer uma</p><p>nova solução.</p><p>Para aumentar a concentração de um soro: Neste caso será</p><p>necessário descobrir de quanto</p><p>é a concentração do soro prescrito e a concentração da</p><p>solução que temos disponível na</p><p>unidade.</p><p>Vamos recordar?</p><p>Quando fala-se de SG 5% tem-se 5g —100ml</p><p>Quando fala-se de SG 10% tem-se 10g —100ml</p><p>Quando fala-se de SG 15% tem-se 15g —100ml</p><p>Quando fala-se de SF 0,9% tem-se 0,9g —100ml</p><p>1º Exemplo:</p><p>Soro prescrito SF 7,5% 500 ml</p><p>Soro que se tem disponível na unidade SF 0,9% 500</p><p>ml</p><p>Solução disponível na unidade Ampolas de NaCl 20%</p><p>10ml</p><p>3) Queremos um soro que contenha 37,5 gramas de cloreto</p><p>de sódio; como tem-se um</p><p>soro com 4,5 gramas, é preciso acrescentar 33 gramas ;(pois</p><p>37,5 g – 4,5 g =33 g</p><p>5) sabendo quantos gramas tem-se em cada ampola</p><p>Lembre-se... o frasco do soro não suporta o volume</p><p>adicional.</p><p>Para adicionar 165 ml deve-se desprezar 165 ml (!).</p><p>GOTEJAMENTO DE SOLUÇÕES LEGENDA</p><p>Vol = Volume</p><p>t = Tempo</p><p>min = Minutos</p><p>gts = gotas</p><p>mgts = microgotas</p><p>Ainda que na maioria dos Serviços essa tarefa seja</p><p>realizada por bombas de infusão,</p><p>é preciso observar que em provas, concursos e em casos de</p><p>falhas nos equipamentos</p><p>deve-se utilizar as fórmulas tradicionais com os seguintes</p><p>elementos:</p><p>● Volume a ser infundido em ml (V)</p><p>● Tempo que se leva para que a solução “corra”; podendo</p><p>ser em horas e minutos (T)</p><p>● Gotas (gts)</p><p>● Microgotas (mgts)</p><p>Então vamos demonstrá-las</p><p>Resposta: Em 30 minutos deverá correr 200 mgts/min.</p><p>Observação:</p><p>Podemos ainda encontrar enunciados de outras formas:</p><p>onde temos o volume o número</p><p>de gotas/minuto e queremos determinar o tempo.</p><p>Qual o tempo necessário para o término de uma solução?</p><p>Para descobrirmos o tempo necessário para o término de</p><p>uma solução, devemos:</p><p>Ex: Vol = 500 ml</p><p>Nº de gotas / min. = 10 gts/min.</p><p>No exemplo anterior, afirmamos que o soro será</p><p>infundido a uma velocidade de 10 gotas/min.</p><p>Utilizamos a fórmula para chegarmos ao tempo para o</p><p>término da solução:</p><p>Substituímos na fórmula os valores determinados.</p><p>Tempo = 16,6 h ou 16 h + 0,6 h (separamos 16 horas inteiras</p><p>mais 0,6 horas)</p><p>Para obtermos a fração 0,6 h e somente relembrarmos a</p><p>regra de 3.</p><p>1h – 60 min.</p><p>0,6 – x</p><p>x = 36 min.</p><p>Portanto a solução de 500 ml, infundindo a uma</p><p>velocidade de 10 gotas/min, irá terminar</p><p>em 16 horas e 36 min.</p><p>O cálculo para conhecermos o tempo necessário para o</p><p>término de uma solução que corre</p><p>em micro gotas/min. é idêntico ao de gotas/min.</p><p>NOTA</p><p>Este material foi produzido de forma resumida e ilustrada de fácil</p><p>entendimento, com base e referências em varias pesquisas, estudos e</p><p>livros científicos, e também com ajuda de inteligência artificial, buscando</p><p>sempre os melhores conteúdos atualizados para os dias de hoje!</p><p>ESPERO QUE TENHA GOSTADO DO NOSSO MATERIAL. E QUE TENHA AJUDADO A</p><p>COMPREENDER MELHOR ESSA MATÉRIA. SE CONHECE</p><p>ALGUEM QUE PRECISE DE ESTUDOS COMO ESSE, INDIQUE-NOS MAS NÃO O</p><p>COMPARTILHE POIS VOCÊ PODE ESTAR COMETENDO UM CRIME.</p><p>PARA MAIS INFORMAÇÕES DÚVIDAS ACESSE O NOSSO INSTAGRAM OU CHAME NO</p><p>SUPORTE E-MAIL OU WHATSAPP.</p><p>ENFERMAGEM</p><p>RÁPIDA</p><p>" A CHAVE PARA O SUCESSO É A</p><p>PERSISTÊNCIA DE PEQUENOS RESULTADOS</p><p>TODOS OS DIAS ".</p><p>@enfernagem_rapida enfermagemrapida@gmail.com</p>

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