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<p>Introdução ao</p><p>Melhoramento Animal</p><p>Melhoramento Animal</p><p>◼ Mudanças nas características fenotípicas</p><p>Fonte: Prof. Paulo Roberto Nogara</p><p>Objetivos</p><p>◼ Aumentar a quantidade (fenótipo)</p><p>Fonte: http://www.suinosecia.com.br/25/htmls/reproducao.html</p><p>Fonte:http://ferroada.blogspot.com/2008_10_01_archive.html Fonte:http://girbrasil.blogspot.com/2008/07/o-gir-floresta.html</p><p>Fonte:http://www.braziliancattle.com.br/?abcz/racas/index</p><p>http://www.suinosecia.com.br/25/htmls/reproducao.html</p><p>http://ferroada.blogspot.com/2008_10_01_archive.html</p><p>http://ferroada.blogspot.com/2008_10_01_archive.html</p><p>http://girbrasil.blogspot.com/2008/07/o-gir-floresta.html</p><p>http://girbrasil.blogspot.com/2008/07/o-gir-floresta.html</p><p>http://www.braziliancattle.com.br/?abcz/racas/index</p><p>http://www.braziliancattle.com.br/?abcz/racas/index</p><p>◼ Melhorar a qualidade (fenótipo)</p><p>◼ Reduzir tempo e custos</p><p>◼ Minimizar os problemas com doenças</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>P</p><p>ro</p><p>f.</p><p>P</p><p>a</p><p>u</p><p>lo</p><p>R</p><p>o</p><p>b</p><p>e</p><p>rt</p><p>o</p><p>N</p><p>o</p><p>g</p><p>a</p><p>ra</p><p>Como promover o melhoramento animal?</p><p>◼ Melhoramento ambiente (condições de criação)</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>P</p><p>ro</p><p>f.</p><p>P</p><p>a</p><p>u</p><p>lo</p><p>R</p><p>o</p><p>b</p><p>e</p><p>rt</p><p>o</p><p>N</p><p>o</p><p>g</p><p>a</p><p>ra</p><p>◼ Melhoramento</p><p>genético (genótipo)</p><p>➢ Seleção</p><p>➢ Sistemas de</p><p>acasalamento</p><p>Fonte: http://blogdadieta.com.br/2009/08/05/dieta-do-dna-nutrigenomica-ou-nutrigenetica/</p><p>http://blogdadieta.com.br/2009/08/05/dieta-do-dna-nutrigenomica-ou-nutrigenetica/</p><p>◼ O melhoramento genético e do ambiente devem</p><p>ser trabalhados simultaneamente</p><p>◼ É importante determinar a fração do fenótipo</p><p>que é devida aos efeitos dos genes e a fração</p><p>que é devida aos efeitos de ambiente</p><p>Fenótipo = Genótipo + Ambiente</p><p>O MELHORAMENTO GENÉTICO TEM POR</p><p>OBJETIVO ESCOLHER O MELHOR MATERIAL</p><p>GENÉTICO PARA MAXIMIZAR A PRODUÇÃO</p><p>NAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS EXISTENTES.</p><p>Qual o melhor animal?</p><p>GADO EUROPEU</p><p>MESTIÇO</p><p>(EUROPEU X ZEBU)</p><p>Fonte: http://cidadesaopaulo.olx.com.br/pictures/compro-bezerros-e-</p><p>bezerras-simental-holandes-gir-nelore-iid-30028557</p><p>Fonte:http://www.gadominas.com.br/comprar.php?categoria=2</p><p>http://cidadesaopaulo.olx.com.br/pictures/compro-bezerros-e-</p><p>http://www.gadominas.com.br/comprar.php?categoria=2</p><p>http://www.gadominas.com.br/comprar.php?categoria=2</p><p>Qual a melhor vaca leiteira?</p><p>◼ A que produz mais leite?</p><p>◼ A que produz mais gordura (no leite)?</p><p>◼ A que tem melhor inserção de úbere?</p><p>Melhor é um termo relativo</p><p>◼ Ambiente</p><p>◼ sistema de produção</p><p>◼ exigência de mercado</p><p>◼ mão-de-obra disponível</p><p>◼ objetivo do empreendimento</p><p>◼ característica(s) em questão e outros</p><p>Antes de definir o qual o melhor animal é</p><p>preciso responder:</p><p>◼ Para qual sistema de criação?</p><p>◼ Para que nível de produção?</p><p>◼ Quais as características de maior importância?</p><p>Qual a importância do melhoramento</p><p>genético animal?</p><p>◼ Obtenção de animais mais produtivos e</p><p>adaptados</p><p>◼ Obtenção de produtos de melhor qualidade</p><p>◼ Atender a demanda por alimentos</p><p>◼ Atender as exigências de mercado</p><p>◼ Elevar a participação do país no comércio</p><p>agropecuário nacional e internacional</p><p>Em 1956, suíno ali abatido produzia, em média, 14 kg de gordura. Com</p><p>mudanças nos hábitos alimentares, pela exigência de carne magra, houve</p><p>redução na quantidade de gordura por indivíduo abatido para 5 kg. Nas aves,</p><p>no período de 1939-69, houve redução pela metade na quantidade de</p><p>alimentos exigida para alcançar o peso ao abate de 1,8 kg. A eficiência de</p><p>conversão alimentar (kg de alimento por kg de ganho em peso), em suínos</p><p>da raça Large White, foi reduzida de 3,31 para 2,68 kg, representando</p><p>economia apreciável de 18% em doze anos de seleção. No mesmo período, a</p><p>espessura do toucinho foi reduzida de 46 mm para 41 mm e a área do</p><p>músculo longo dorsal aumentou de 26,7 cm2 para 32,4 cm2. É óbvio que</p><p>nem todo esse progresso é de natureza genética, mas é inegável que esta</p><p>foi arma importante utilizada nos programas de melhoramento das</p><p>referidas espécies.</p><p>(PEREIRA, 2008)</p><p>Profa. Mayara Costa</p><p>Melhoramento</p><p>animal</p><p>Melhorar as</p><p>características</p><p>fenotípicas</p><p>⦁ Grande parte das características zootécnicas</p><p>apresenta HERANÇA QUANTITATIVA</p><p>⦁ Este tipo de herança não pode ser estudado</p><p>da mesma maneira que as variáveis discretas</p><p>⦁ O estudo de caracteres quantitavos é feito</p><p>com base na média e na variação em torno</p><p>dela</p><p>Distribuição</p><p>Normal</p><p>(Curva de Gauss)</p><p>F</p><p>o</p><p>n</p><p>te</p><p>:</p><p>In</p><p>s</p><p>ti</p><p>tu</p><p>to</p><p>B</p><p>a</p><p>b</p><p>c</p><p>o</p><p>c</p><p>k</p><p>⦁ Classificação:</p><p>◦ Ação gênica não aditiva → o fenótipo resulta do efeito</p><p>entre os alelos de um ou dois genes (Dominâncias e Epistasia)</p><p>◦ Ação gênica aditiva → o fenótipo resulta de um pequeno</p><p>efeito somatório entre diversos alelos (poligenia)</p><p>PRINCIPAL MODO DE AÇÃO GÊNICA</p><p>DE CARACTERÍSTICAS QUANTITATIVAS</p><p>⦁ Cada gene tem sua contribuição própria,</p><p>independente dos outros genes</p><p>⦁ Não há dominância entre os alelos</p><p>⦁ O fenótipo do heterozigoto é a média do</p><p>fenótipo dos homozigotos</p><p>Esse tipo de herança gênica não condiciona</p><p>diferenças distintas entre os fenótipos da</p><p>população, produzindo muitas gradações entre os</p><p>“tipos extremos”</p><p>7</p><p>6</p><p>5</p><p>4</p><p>3</p><p>2</p><p>1</p><p>0 2100 2200</p><p>Produção de leite</p><p>(Kg/lactação)</p><p>2300 2400</p><p>N</p><p>ú</p><p>m</p><p>e</p><p>ro</p><p>d</p><p>e</p><p>in</p><p>d</p><p>iv</p><p>íd</p><p>u</p><p>o</p><p>s</p><p>EXEMPLO:</p><p>20L</p><p>10 L5 L</p><p>- Exibem variações contínuas;</p><p>- São genéticas, mas o meio influencia bastante</p><p>Alimentação</p><p>Manejo</p><p>Instalações</p><p>EXEMPLO:</p><p>MEIOGENÓTIPO FENÓTIPO</p><p>Instalações</p><p>Manejo</p><p>Alimentação</p><p>Sanidade</p><p>PRODUÇÃO</p><p>DE LEITE</p><p>HERDADO</p><p>EXEMPLO:</p><p>COR DA PELO EM HUMANOS</p><p>GENE A</p><p>Alelos Aa</p><p>GENE B</p><p>Alelos Ba</p><p>A, B= genes aditivos</p><p>a, b= não adicionam</p><p>Número de Fenótipos= número de alelos +1</p><p>EXEMPLO:</p><p>COR DA PELO EM HUMANOS</p><p>Número de Fenótipos= número de alelos + 1</p><p>4+ 1</p><p>FENÓTIPOS</p><p>4 aditivos</p><p>3 aditivos</p><p>2 aditivos</p><p>1 aditivo</p><p>0 aditivo</p><p>AABB</p><p>AaBB AABb</p><p>AaBb AAbb aaBB</p><p>Aabb aaBb</p><p>aabb</p><p>GENÓTIPOS</p><p>EXEMPLO:</p><p>COR DA PELO EM HUMANOS</p><p>Número de Fenótipos= número de alelos + 1</p><p>4+ 1</p><p>FENÓTIPOS</p><p>Proporção fenotípica pelo</p><p>triângulo de Pascal</p><p>1</p><p>1 1</p><p>1 2 1</p><p>1 3 3 1</p><p>1 4 6 4 1</p><p>1 5 10 10 5 1</p><p>1 6 15 20 15 6 1</p><p>AaBb x AaBb4 aditivos</p><p>3 aditivos</p><p>2 aditivos</p><p>1 aditivo</p><p>0 aditivo</p><p>EXEMPLO:</p><p>COR DA PELO EM HUMANOS</p><p>Número de Fenótipos= número de alelos + 1</p><p>4+ 1</p><p>FENÓTIPOS</p><p>Proporção fenotípica pelo</p><p>triângulo de Pascal</p><p>1</p><p>1 1</p><p>1 2 1</p><p>1 3 3 1</p><p>1 4 6 4 1</p><p>1 5 10 10 5 1</p><p>1 6 15 20 15 6 1</p><p>0</p><p>1</p><p>2</p><p>3</p><p>4</p><p>5</p><p>6</p><p>AaBb x AaBb4 aditivos</p><p>3 aditivos</p><p>2 aditivos</p><p>1 aditivo</p><p>0 aditivo</p><p>1</p><p>4</p><p>6</p><p>4</p><p>1</p><p>1: 4: 6: 4: 1</p><p>⦁ O valor fenotípico da F1 é sempre</p><p>intermediário aos pais, quando estes são</p><p>diferentes.</p><p>⦁ A distribuição da F2 é simétrica, originando</p><p>sempre uma curva normal</p><p>⦁ O acasalamento de</p><p>fenotipicamente superiores</p><p>indivíduos</p><p>produz</p><p>descendência também superior</p><p>⦁ A seleção dos melhores fenótipos é eficiente</p><p>em termos de melhoramento genético</p><p>Importância da ação aditiva dos genes para o</p><p>melhoramento animal:</p><p>⦁ Possibilidade de ser controlada com relativa</p><p>facilidade</p><p>SELEÇÃO</p><p>⦁ Os genes envolvidos não possuem</p><p>ação própria</p><p>⦁ Inclui os efeitos genéticos de</p><p>dominância e de epistasia</p><p>ALÉLICA (o alelo recessivo promove dominância</p><p>sobre o alelo domimante)- não há efeito aditivo</p><p>DOMINÂNCIA COMPLETA/TOTAL: Os heterozigotos são idênticos ao</p><p>homozigoto (AA)- isso pq o ( a ) promoverá dominância sobre o ( A )</p><p>OU SEJA, Aa, será igual fenotipicamento ao AA</p><p>Ex: peso ao nascer de pezerros</p><p>|------------------------------------------| AA</p><p>Aa Aa</p><p>40kg 50kg</p><p>ALÉLICA (o alelo recessivo promove dominância sobre o</p><p>alelo domimante)- não há efeito aditivo</p><p>DOMINÂNCIA INCOMPLETA/PARCIAL: Os heterozigotos são</p><p>intermediários ao homozigoto (AA ou aa)</p><p>OU SEJA, Aa, estará próximo ao homozigoto AA ou aa</p><p>Ex: peso ao nascer de pezerros</p><p>|---------------------------------|---------|</p><p>Aa Aa AA</p><p>40kg 48Kg 50kg</p><p>|--------|----------------------------------|</p><p>Aa Aa AA</p><p>40kg 42kg 50kg</p><p>ALÉLICA (o alelo recessivo promove dominância</p><p>sobre o alelo domimante)- não há efeito aditivo</p><p>SUPERDOMINÂNCIA: Os heterozigotos são</p><p>superiores ao homozigoto (AA</p><p>OU SEJA, Aa, estará após o homozigoto AA</p><p>Ex: peso ao nascer de pezerros</p><p>|---------------------------------|---------|</p><p>Aa AA Aa</p><p>40kg 50Kg 60kg</p><p>ALÉLICA (o alelo recessivo promove dominância</p><p>sobre o alelo domimante)- não há efeito aditivo</p><p>CONSEQUÊNCIAS:</p><p>• Pode ocasionar erros de seleção, pois posso selecionar indivíduos Aa pensando</p><p>que são AA. E em um cruzamento entre esses heterozigotos, podem surgir</p><p>animais inferiores</p><p>EX: Aa X Aa</p><p>25% AA 50% Aa 25% aa –chances de indivíduos fenotipicamente inferiores</p><p>Epistasia</p><p>⦁ Interação entre genes de pares alelomorfos</p><p>diferentes para condicionar um fenótipo</p><p> Epistático: gene que inibe a expressão do outro</p><p>Hipostático: gene que tem a expressão inibida</p><p>Importância da ação não-aditiva para o</p><p>melhoramento animal:</p><p>⦁ A seleção pelo fenótipo não é eficiente</p><p>⦁ Além dos tipos de ações gênicas que podem</p><p>ocorrer simultaneamente as interações</p><p>genótipo-ambiente devem ser consideradas</p><p> Utilização criteriosa das ferramentas</p><p>disponíveis no MGA</p><p>EPISTASIA RECESSIVA</p><p>O GENE EPISTÁTICO SERÁ RECESSIVO, E PARA SE EXPRESSAR PRECISA ESTAR</p><p>EM DOSE DUPLA</p><p>EX: COR DA PELAGEM EM LABRADORES</p><p>PRETO</p><p>A</p><p>MARROM</p><p>aa</p><p>AMARELO</p><p>bb – gene Epistático</p><p>GENÓTIPOS:</p><p>AABb - preto</p><p>aaBb - marrom</p><p>AaBb- preto</p><p>Aabb - amarelo</p><p>AAbb - amarelo</p><p>EPISTASIA DOMINANTE</p><p>O GENE EPISTÁTICO SERÁ DOMINANTE, E PARA SE EXPRESSAR PRECISA</p><p>APARECER APENAS UMA VEZ</p><p>EX: COR DA PELAGEM EM LABRADORES</p><p>PRETO</p><p>A</p><p>MARROM</p><p>aa</p><p>AMARELO</p><p>B – gene epistático</p><p>GENÓTIPOS:</p><p>aaBb - amarelo</p><p>AAbb - preto</p><p>Aabb - preto</p><p>AABb – amarelo</p><p>AABB- amarelo</p><p>EPISTASIA DUPLO RECESSIVA</p><p>O GENE EPISTÁTICO SERÁ RECESSIVO, E INDEPENDENTE DE ONDE APARECE,</p><p>SE EM DOSE DUPLA, IRÁ SE EXPRESSAR.</p><p>EX: COR DOS CAMUNDONGOS</p><p>MARROM</p><p>A ou B</p><p>ALBINO</p><p>aa/bb – gene Epistático</p><p>GENÓTIPOS:</p><p>aaBb - albino</p><p>AAbb - albino</p><p>Aabb - albino</p><p>AABb – marrom</p><p>AABB- marrom</p>