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13 DISCIPLINA ATIVIDADES PARA A DISCIPLINA DE EDUCACAO , cultura

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<p>CAMILA NASCIMENTO SPIONI PAULA TURMA 2018 - 232</p><p>ARTES VISUAIS (SEGUNDA LICENCIATURA)</p><p>DISCIPLINA: EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE</p><p>ATIVIDADES PARA A DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE</p><p>LEIA O TEXTO “SOCIEDADE, COTIDIANO ESCOLAR E CULTURA (S): UMA APROXIMAÇÃO”, DE VERA MARIA FERRÃO CANDAU E RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO:</p><p>1. Explicite como a autora descreve no Brasil a origem das discussões sobre as questões multiculturais e de que forma a temática da pluralidade cultural chegou às escolas.</p><p>A questão multicultural nos últimos anos vem adquirindo cada vez maior abrangência, visibilidade e conflitividade, no âmbito internacional e local. Isso preocupa muitas sociedades. O debate é intenso nos Estados Unidos e também na Europa. Não se trata de maximizar a dimensão cultural e desvinculá-la das questões de caráter estrutural e da problemática da desigualdade e da exclusão crescentes no mundo atual, nem de considerá-la um mero subproduto desta realidade. O importante é, tendo presente a configuração político-social e ideológica do momento, não negar a especificidade da problemática cultural, sem considerá-la de modo isolado e autocentrado.</p><p>Na América Latina e, particularmente, no Brasil, a questão multicultural apresenta uma configuração própria. Nosso continente é um continente construído com uma base multicultural muito forte, onde as relações interétnicas têm sido uma constante através de toda sua história, uma história dolorosa e trágica principalmente no que diz respeito aos grupos indígenas e afrodescendentes.</p><p>A nossa formação histórica está marcada pela eliminação física do "outro" ou por sua escravização, que também é uma forma violenta de negação de sua alteridade. Os processos de negação do "outro" também se dão no plano das representações e no imaginário social. Neste sentido, o debate multicultural na América Latina coloca-nos diante desses sujeitos históricos que foram massacrados, que souberam resistir e continuam hoje afirmando suas identidades fortemente na nossa sociedade, mas numa situação de relações de poder assimétricas, de subordinação e acentuada exclusão.</p><p>No plano nacional, convém salientar que, pela primeira vez na nossa história, uma proposta educacional que emana do Ministério de Educação nacional, os Parâmetros Curriculares Nacionais, publicados em 1997 e que suscitaram grandes controvérsias quanto a sua concepção, processo de construção e estruturação interna, incorporou, entre os temas transversais, o da pluralidade cultural. Esta opção não foi pacífica e sim objeto de controvérsias, de toda uma negociação em que a pressão dos movimentos sociais se fez presente, e a reestruturação da equipe responsável, inevitável.</p><p>2. Explique as três tensões destacada pela autora presentes no mundo globalizado.</p><p>No mundo atual, a consciência de que estamos vivendo mudanças profundas que ainda não somos capazes de compreender adequadamente é cada vez mais aguda. Para muitos intelectuais e atores sociais, não estamos simplesmente vivendo uma época de mudanças significativas e aceleradas, e sim uma mudança de época. Essa realidade provoca perplexidade e suscita uma ampla produção científica e cultural, assim como um intenso e acalorado debate. Muitas são as leituras da crise global de paradigma que estamos atravessando. Cientistas políticos, sociólogos, economistas, filósofos, teólogos, psicólogos, informatas, literatos, físicos, artistas, diferentes produtores intelectuais e culturais se dedicam a analisar essa problemática.</p><p>Neste contexto, extremamente vivo e plural de discussão e busca, algumas questões podem ser identificadas como ocupando uma posição central nos debates, sendo expressão de matrizes teóricas e político-sociais diferenciadas. Entre elas podemos citar a problemática da igualdade e dos direitos humanos, em um mundo marcado por uma globalização neoliberal excludente, e as questões da diferença e do multiculturalismo, em tempos de uma mundialização1 com pretensões monoculturais.</p><p>Uma expressão dessa problemática pode ser evidenciada pela natureza do recentemente publicado Relatório do Desenvolvimento Humano 2004, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), intitulado Liberdade cultural num mundo diversificado, que associa explicitamente – pela primeira vez nos relatórios anuais publicados – as questões relativas ao desenvolvimento às culturais:</p><p>O que é novo, hoje, é a ascensão de políticas de identidade. Em contextos muito diferentes e de modos muito diversos – desde os povos indígenas da América Latina às minorias religiosas na Ásia do Sul e às minorias étnicas nos Bálcãs e em África, até os imigrantes na Europa Ocidental– as pessoas estão se mobilizando de novo em torno de velhas injustiças segundo linhas étnicas, religiosas, raciais e culturais, exigindo que sua identidade seja reconhecida, apreciada e aceite pela sociedade mais ampla. Sofrendo de discriminação e marginalização em relação a oportunidades sociais, econômicas e políticas, também exigem justiça social.</p><p>Em todo o mundo as pessoas são mais afirmativas para exigir respeito pela sua identidade cultural. Muitas vezes, o que exigem é justiça social e mais voz política. Mas não é tudo. Também exigem reconhecimento e respeito... E importam-se em saber se eles e os filhos viverão em uma sociedade diversificada ou numa sociedade em que se espera que todas as pessoas se conformem com uma única cultura dominante. A relação entre questões relativas a justiça, redistribuição, superação das desigualdades e democratização de oportunidades e as referidas ao reconhecimento de diferentes grupos culturais se faz cada vez mais estreita. Nesse sentido, a problemática dos direitos humanos, muitas vezes entendidos como direitos exclusivamente individuais e fundamentalmente civis e políticos, amplia-se e, cada vez mais, afirma-se a importância dos direitos coletivos, culturais e ambientais.</p><p>Será que estamos vivendo hoje um deslocamento de ênfase? Alguns autores talvez vão mais longe, chegando a afirmar que, nessa busca ou nessa crise de paradigma que estamos vivendo na sociedade atual, também a questão dos direitos humanos fica de alguma forma em questão e precisa ser ressignificada. Certamente todos estamos de acordo em afirmar que os direitos humanos são uma construção da modernidade e que estão profundamente impregnados com os processos, os valores, as afirmações que a modernidade propôs/propõe, legou-nos e continua instigando-nos a realizar. Vivemos imersos no seu clima político-ideológico e cultural. E, no entanto, para muitos autores essa construção está em crise no novo contexto cultural, social e econômico, marcado pela globalização, pelo impacto das novas tecnologias, pela construção de novas subjetividades e mentalidades, por esse mundo complexo que muitos autores chamam – por mais ambíguo que este termo seja – pós-modernidade.</p><p>Um elemento que me parece fundamental na questão é essa tensão, presente hoje no debate público e nas relações internacionais, entre igualdade e diferença. De maneira um pouco simplificada, é possível afirmar que toda a matriz da modernidade enfatizou a questão da igualdade. A igualdade de todos os seres humanos, independentemente das origens raciais, da nacionalidade, das opções sexuais, enfim, a igualdade é uma chave para entender toda a luta da modernidade pelos direitos humanos.</p><p>3. Quais são as dificuldades para a inserção das discussões sobre o multiculturalismo na educação?</p><p>A principal questão de termos nesse país tanta diversidade foi, e continua sendo a miscigenação, a mistura de diferentes povos, e a consequência de tudo isso é a existência de várias culturas, de pessoas com gostos e costumes diferentes. Por outro lado, quanto maior a diversidade, maior a desigualdade, pois como está explícito na citação boa parte da população veem essas diferenças como algo não aceitável, algo fora da normalidade. Por isso que se faz necessário o estudo, o conhecimento acerca desse assunto para que dessa maneira haja mais respeito de uns para com os outros e ambos percebam que</p><p>se faz importante valorizar o que o outro indivíduo é ou escolheu ser.</p><p>Iniciar esse conhecimento na infância traz ao sujeito a oportunidade de compreensão de mundo, da sua própria realidade, do conhecer a si mesmo, da sua identidade, da maneira como ele deve agir diante das adversidades apresentadas e da importância de interagir com o diferente, de se relacionar com outras pessoas, pois o mesmo precisa estar pronto no que diz respeito a questão social, pessoal e interpessoal, para assim ser um cidadão de opiniões formadas.</p><p>É na vida em comunidade que muitas vezes surge a falta de consenso e de compreensão por parte dos sujeitos, e é justamente pensando nisso que se faz importante trabalhar em cima da realidade do educando, pois o mesmo já traz consigo conhecimentos prévios e uma visão de mundo que necessita ser ampliada e compreendida, para que dessa maneira seja possível a troca de conhecimentos e para que se tenha uma melhor relação diante das diferenças.</p><p>Quando o indivíduo se conhece, se identifica, sabe e tem noção de sua identidade, ele certamente entende que sua performance está também associada a mudança do outro, pois quando o sujeito entende a mudança, ele entende também a partir de sua identidade, que todos temos nossas particularidades.</p><p>CAMILA NASCIMENTO SPIONI PAULA TURMA 2018</p><p>-</p><p>232</p><p>ARTES VISUAIS (SEGUNDA LICENCIATURA)</p><p>DISCIPLINA</p><p>:</p><p>EDUCAÇÃO,</p><p>CULTURA E SOCIEDADE</p><p>ATIVIDADES PARA A DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E</p><p>SOCIEDADE</p><p>LEIA O TEXTO “SOCIEDADE, COTIDIANO ESCOLAR E</p><p>CULTURA (S): UMA APROXIMAÇÃO”, DE VERA MARIA FERRÃO</p><p>CANDAU E RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO:</p><p>1.</p><p>Explicite como a autora descreve no Brasil a origem das</p><p>discussões sobre as questões multiculturais e de que</p><p>forma a temática da pluralidade cultural chegou às escolas.</p><p>A questão multicultural nos últimos anos vem adquirindo cada vez maior</p><p>abrangência, visibilidade e conflitividad</p><p>e, no âmbito internacional e local. Isso</p><p>preocupa muitas sociedades. O debate é intenso nos Estados Unidos e também</p><p>na Europa. Não se trata de maximizar a dimensão cultural e desvinculá</p><p>-</p><p>la das</p><p>questões de caráter estrutural e da problemática da desigualdad</p><p>e e da exclusão</p><p>crescentes no mundo atual, nem de considerá</p><p>-</p><p>la um mero subproduto desta</p><p>realidade. O importante é, tendo presente a configuração político</p><p>-</p><p>social e</p><p>ideológica do momento, não negar a especificidade da problemática cultural,</p><p>sem considerá</p><p>-</p><p>la</p><p>de modo isolado e autocentrado.</p><p>Na América Latina e, particularmente, no Brasil, a questão multicultural</p><p>apresenta uma configuração própria. Nosso continente é um continente</p><p>construído com uma base multicultural muito forte, onde as relações interétnicas</p><p>t</p><p>êm sido uma constante através de toda sua história, uma história dolorosa e</p><p>trágica principalmente no que diz respeito aos grupos indígenas e</p><p>afrodescendentes</p><p>.</p><p>CAMILA NASCIMENTO SPIONI PAULA TURMA 2018 - 232</p><p>ARTES VISUAIS (SEGUNDA LICENCIATURA)</p><p>DISCIPLINA: EDUCAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE</p><p>ATIVIDADES PARA A DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO, CULTURA E</p><p>SOCIEDADE</p><p>LEIA O TEXTO “SOCIEDADE, COTIDIANO ESCOLAR E</p><p>CULTURA (S): UMA APROXIMAÇÃO”, DE VERA MARIA FERRÃO</p><p>CANDAU E RESPONDA AS QUESTÕES ABAIXO:</p><p>1. Explicite como a autora descreve no Brasil a origem das</p><p>discussões sobre as questões multiculturais e de que</p><p>forma a temática da pluralidade cultural chegou às escolas.</p><p>A questão multicultural nos últimos anos vem adquirindo cada vez maior</p><p>abrangência, visibilidade e conflitividade, no âmbito internacional e local. Isso</p><p>preocupa muitas sociedades. O debate é intenso nos Estados Unidos e também</p><p>na Europa. Não se trata de maximizar a dimensão cultural e desvinculá-la das</p><p>questões de caráter estrutural e da problemática da desigualdade e da exclusão</p><p>crescentes no mundo atual, nem de considerá-la um mero subproduto desta</p><p>realidade. O importante é, tendo presente a configuração político-social e</p><p>ideológica do momento, não negar a especificidade da problemática cultural,</p><p>sem considerá-la de modo isolado e autocentrado.</p><p>Na América Latina e, particularmente, no Brasil, a questão multicultural</p><p>apresenta uma configuração própria. Nosso continente é um continente</p><p>construído com uma base multicultural muito forte, onde as relações interétnicas</p><p>têm sido uma constante através de toda sua história, uma história dolorosa e</p><p>trágica principalmente no que diz respeito aos grupos indígenas e</p><p>afrodescendentes.</p>

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